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PUC-Campinas Vestibular de 2006 - Prova Grupo III

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2. Considere as afirma es abaixo sobre o poema. L NGUA PORTUGUESA I. O poema pode ser tomado como exemplo da evid ncia Aten o: de que o t tulo n o constitui mero r tulo de uma composi o: parte que concorre para a produ o do sentido (no caso, o nico termo que nomeia o objeto que instiga a express o l rica). Para responder s quest es de n meros 1 e 2, considere a ilustra o (I) e o poema de Ilka Brunhilde Laurito (II). II. O Que, no primeiro verso, tem como referente a Vit ria I. A Vit ria de Samotr cia de Samotr cia, mencionada no t tulo do poema. III. A dupla separa o do ltimo verso em rela o aos demais (est em outra estrofe e, ainda, entre par nteses) pode ser entendida como sugest o de um afastamento ir nico: o verso constituiria um coment rio malicioso sobre a esperteza da Vit ria. Est correto o que se afirma em: (A) I, somente. (B) I e II, somente. (C) I e III, somente. (D) II e III, somente. (E) I, II e III. ________________________________________________________________ Aten o: As quest es de n meros 3 a 10 referem-se ao texto abaixo. J faz dois meses que Estev o morreu disse a mulher. Est tua que representa a deusa Vit ria, pousando na proa de um navio ( s culo II a.C.). Encontrada na ilha de Samotr cia, em 1863, foi feita para comemorar uma vit ria naval. O homem olhou-a e considerou, para si mesmo, que morrer n o era bem o termo. Quando menos se esperava, o morto ressurgia, numa palavra, num gesto, ou mesmo num sil ncio. Se eu noivasse hoje com voc , n o havia de faltar quem II. Vit ria de Samotr cia censurasse continuou ela. Teriam raz o. Dois meses! Que mulher sensata: Que tem isso? Na verdade, eu enviuvei h tr s anos. perdeu a cabe a! Desde a congest o que estou vi va. (mas ficou com as asas). (Osman Lins, Os olhos . In: Os gestos. S o Paulo: Moderna,1994, p.26) 1. No texto II, o eu po tico 3. (A) manifesta uma cr tica bastante positiva acerca do processo de cria o da escultura citada. No fragmento acima, in cio do conto, (C) o leitor entra em contato com as personagens unicamente pelo conhecimento das palavras que elas pronunciam. (B) (B) (A) o narrador revela dados que comprovam o seu acesso at ao que acontece no mais ntimo da personagem. (C) a assertiva de que Estev o morreu tem car ter metaf rico, pois a vi va afirma que enviuvou h tr s anos. compreende a escultura observada como representa o de uma atitude feminina livre e sonhadora. constr i um paradoxo: ao mesmo tempo em que critica a sensatez da mulher representada, revela admira o pelo fato de ela ter ficado com as asas. (D) faz uso da ironia: afirma julgar bom senso o que considera uma perda de ju zo e um devaneio despropositado. (D) a compreens o do que ocorre fica adiada pela grande presen a do discurso direto, que impede o conhecimento dos fatos. (E) manifesta intensa emo o por ver a est tua e depois apresenta, dissimuladamente, o que considera um defeito na representa o da figura feminina. (E) a voz que narra identificada com a da personagem feminina, a mulher, que tem de colocar o homem a par dos acontecimentos mais recentes. PUCCAMP-06-Lingua Portuguesa 3 4. correto afirmar sobre o fragmento: (A) 7. Est empregada de acordo com o uso formal a palavra grifada em: Em considerou, para si mesmo, o segmento grifado pode ser substitu do corretamente por para o pr prio . (A) Desde muito jovem que participo das decis es que envolvem a fam lia toda. (B) Em n o era bem o termo, o adv rbio bem tem o mesmo sentido que o encontrado em Sua fam lia seu maior bem . (B) A comunidade qual estou inserido sempre foi atenta aos problemas das crian as. (C) Quando menos se esperava ora o que expressa uma hip tese. (C) Foi encontrado em um local muito tranq ilo, onde pensavam que ele nunca estaria. (D) Considerado o contexto, Teriam raz o. Dois meses! est corretamente transposto para o discurso indireto assim: Ele disse que eles teriam raz o, pois fazia s dois meses que o marido morrera. (D) Esta a causa que abracei, que o xito eu pretendo ajudar a construir. (E) O compromisso assumido pela comunidade a de aprimorar seu di logo com o governo. ________________________________________________________________ (E) Em Desde a congest o que eu estou vi va, o que tem fun o id ntica exercida pelo que grifado na frase Desde que ali chegara, entendera que n o era bemvindo . 8. ________________________________________________________________ 5. (A) (B) Quando eles chegam, certamente ser o bem recebidos por todos. (E) a dupla nega o produzida pelo adv rbio n o e pelo sentido de faltar intensifica a falta referida: haveria muitos que n o censurariam. Caso eles esquecem do documento, n o ter o mais oportunidade de fazer a inscri o. (D) a forma verbal havia foi empregada no sentido de haveria , para expressar uma hip tese. urgente que as pessoas se cuidam, para que o surto da doen a n o se intensifique. (C) Considerado o per odo acima, correto afirmar: Que eles apresentem o card pio, pois os clientes est o desconfiando do c lculo. (B) Se eu noivasse hoje com voc , n o havia de faltar quem censurasse continuou ela. (A) A forma verbal grifada est empregada de acordo com a norma padr o em: Desejamos que eles sabem imediatamente o que de fato ocorreu. ________________________________________________________________ (C) a frase Ainda que eu noivasse hoje com voc , n o faltaria quem censurasse mant m o sentido do segmento Se eu noivasse hoje com voc , n o havia de faltar quem censurasse. 9. A concord ncia est totalmente de acordo com a gram tica normativa na seguinte frase: (A) (C) Precisava de aux lio e n o dispensou nenhuma das ofertas de ajuda que lhe era feita. (D) Citou dois textos de grande import ncia e mostrou que o conhecia muito bem. (E) Trata-se de instrumentos de qualidade, que merecem realmente ser apreciados. O adv rbio hoje equivale a cotidianamente . ________________________________________________________________ 6. As inquieta es do jovem ficaram mesmo muito claro quando conversou com o amigo. A forma verbal continuou expressa uma a o que ocorre com regularidade no passado. (E) O bom-gosto dos decoradores atra am mais do que as facilidades de pagamento. (B) (D) A frase que est clara e totalmente de acordo com a gram tica normativa : (A) As dificuldades do grupo social em que fa o parte realmente problem tica, pois, num universo t o preconceituoso, qualquer minoria posta margem do grupo majorit rio. (B) Seja qual for a situa o, direto ou indiretamente os pais s o chamados responsabilidade quando filhos n o correspondem com o que se espera de cada cidad o. (C) A id ia que gerou mais consenso foi a que tinha a ver com a educa o, pois todos concordam que a miss o social da escola um ve culo de transforma o. ________________________________________________________________ 10. Est empregada de acordo com a gram tica normativa a forma grifada em: (A) (E) 4 O meu envolvimento com as quest es da desigualdade racial, do acesso cultura e do direito educa o chegaram tal n vel, que comecei a pensar em me candidatar a vereador. Recorri quele velho manual, que dizem estar ultrapassado, e l est o todos os assuntos que, sob nova roupagem, aparecem em obras rec m-lan adas como se fossem novos. (B) Espero que voc continui a lutar, porque est bem pr ximo de conseguir o que deseja. (C) Quando eles virem at n s, poderemos prestar mais aten o s suas reivindica es. (D) (D) O susto foi grande, mas com o apoio de todos eles se recomporam logo. N o quest o de predizer o futuro, quest o de analisar as probabilidades reais. (E) Se o supervisor reter o projeto, n o poderei discuti-lo com voc . PUCCAMP-06-Lingua Portuguesa 13. Contribu ram para o pioneirismo dos pa ses ib ricos na expans o comercial-mar tima, os seguintes fatores: ESPEC FICAS (A) (B) centraliza o administrativa, n o participa o em guerras durante a Idade M dia e os lucros da ind stria manufatureira. (C) despotismo esclarecido, desenvolvimento da marinha de guerra e a alian a pol tica e territorial entre Espanha e Portugal. (D) descoberta da b ssola pela Escola de Sagres, monop lio de navega o no Oceano Atl ntico e o financiamento ingl s. (E) Instru es: Para responder s quest es de n meros 11 a 15 considere o texto abaixo. alian a entre burguesia comercial e monarquia, posi o geogr fica favor vel e o desenvolvimento de t cnicas de navega o. hegemonia comercial na Europa, desenvolvimento da navega o de cabotagem e o predom nio de protestantes sobre cat licos. A vida a bordo dos navios Na poca da viagem de Cabral, os principais navios eram as naus e caravelas que dependiam dos ventos e das correntes mar timas. Em m dia, percorriam 50 milhas n uticas por dia, algo em torno de 80 a 100 quil metros. A viagem de Portugal ao Brasil demorava em torno de 30 dias, caso os navios n o pegassem reas ________________________________________________________________ de calmaria. (Revista Desvendando a Hist ria. Ano Educacional. 2005, p.29) I. n.4, S o Paulo: Escala 14. Considere as afirma es abaixo. 1. 11. ano passado, matando mais de 30 pessoas e fazendo Sobre a chegada, em 1500, da esquadra portuguesa ao Brasil , terra ent o denominada Vera Cruz, correto afirmar que o navegante (A) regi o. (http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/01/050131_vietnacl.shtml, acessada em 19/10/2005) ancorou na regi o de Porto Seguro e seguiu viagem ndia, destino da expedi o comercial que comandava. (C) com que aves fossem sacrificadas em dez pa ses da acreditou ter chegado na sia, quando avistou, na semana da P scoa, o monte que batizou de Pascoal. (B) A gripe do frango se propagou rapidamente na sia no foi o primeiro a aportar na regi o do atual estado de Pernambuco, de onde enviou uma de suas caravelas relatando o feito. 2. Seguindo as tend ncias de concentra o e dispers o das empresas, e auxiliadas pelas facilidades na comunica o e nos transportes, as transnacionais instalam suas f bricas em qualquer lugar do mundo onde existam as melhores vantagens fiscais, m o-de-obra e mat riasprimas baratas. Essa tend ncia leva a uma transfer ncia (D) enviou carta a Espanha, noticiando a descoberta de um continente novo, exuberante e despovoado. de empregos dos pa ses ricos para as na es industriais emergentes, como os Tigres Asi ticos. (E) relatou em seu di rio de bordo que as terras descobertas integravam o continente americano . (Adaptado de http://www.eduquenet.net/textglobalizacao.htm) acessada em 19/10/2005) ________________________________________________________________ 12. Nos prim rdios da coloniza o portuguesa no Brasil, as condi es naturais desempenhavam papel importante, ora dificultando, ora facilitando a ocupa o do territ rio. A navega o, por exemplo, dependia dos ventos e correntes mar timas. Neste caso, o litoral nordestino apresentava uma grande vantagem j que os navios, vindos de Portugal pelo oceano Atl ntico, aproveitavam Os temas tratados nas duas afirma es a inexist ncia de furac es nesta regi o do globo, em raz o da a o de correntes mar timas frias como a Corrente do Golfo e das Can rias. (C) a constante brisa propiciada pelos ventos al sios, que sopram de leste para oeste, e a corrente sul-equatorial, que segue a mesma dire o dos ventos. (D) as mon es, ventos quentes e secos que sopram do litoral ocidental africano na dire o da costa oriental do Brasil, no per odo de dezembro a mar o. s o distintos, pois o processo de globaliza o atual principalmente financeiro, com deslocamentos de capitais em formas virtuais, auxiliados pela integra o dos sistemas financeiros mundiais atrav s da internet. (C) n o se relacionam, j que a produ o de frango em toda a regi o principalmente dom stica e serve apenas para o abastecimento local, n o entrando no processo de trocas como mat rias-primas. (D) relacionam-se parcialmente, visto que os principais vetores da gripe avi ria s o os seres humanos que, ao deslocarem-se de um pa s para o outro em busca de trabalho e em atividades comerciais, transmitem o v rus s aves. (E) relacionam-se, posto que o crescimento dos transportes e do com rcio, como parte do processo de globaliza o recente, foi maior entre os pa ses asi ticos, tamb m facilitando a propaga o de doen as como a gripe avi ria. as calmarias na zona de converg ncia intertropical, o que possibilitava a utiliza o de remos e, dessa forma, navegar contra o vento e as correntes mar timas. (B) n o se relacionam, pois a transmiss o de doen as, tanto em animais quanto em seres humanos, determinada pelas condi es sanit rias b sicas como exist ncia de tratamento de gua e esgotos. (B) (A) (A) (E) a presen a da Corrente Fria de Humboldt que, no litoral nordestino, toma dire o norte-sul, possibilitando navegar mesmo com ventos contr rios. PUCCAMP-06-Grupo III 5 15. Observe o gr fico apresentado abaixo. 17. Valores aproximados da exporta o do a car brasileiro (milh es de libras) A figura refere-se primeira ilustra o da s rie sobre a agricultura da Enciclop dia. Esta obra constituiu um resumo do pensamento (A) taylorista e cartista. (B) socialista e marxista. 3 (C) agostiniano e tomista. 2,5 (D) iluminista e fisiocrata. (E) escol stico e mon stico. M ilh es d e lib ra s 4 3,5 2 1,5 ________________________________________________________________ 1 18. Considere os itens apresentados. 0,5 1 540 1 550 1 560 1 570 1 580 1 590 1 600 1 610 1 620 1 630 1 640 1 650 1 660 1 670 1 680 1 690 1 700 I. Predom nio de pequenas e m dias propriedades com explora o familiar. (Roberto C. Simonsen. Hist ria econ mica do Brasil. S o Paulo: Nacional, 1978. p. 382-3) II. Organiza o dos produtores em cooperativas de produ o e comercializa o. III. Produ o especializada organizada em cintur es agr - Pela an lise dos dados do gr fico correto afirmar que a curva ascensional das exporta es de a car, iniciada no Brasil em 1570, atingiu o seu ponto culminante entre 1630 e 1650, coincidindo com a colas (belts). IV. A maior parte da produ o agropecu ria destina-se exporta o. (A) redu o do tr fico negreiro na regi o a ucareira. (B) divis o das terras coloniais em capitanias heredit rias. (C) intensiva concess o de sesmarias no sudeste. (D) presen a holandesa no nordeste brasileiro. (E) interioriza o da economia da regi o norte. Na atualidade, expressam as caracter sticas da agricultura europ ia SOMENTE I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV. (A) (B) (C) (D) (E) ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 16 a 20 considere a figura abaixo. ________________________________________________________________ 19. A expans o das reas de explora o agropecu ria na Europa a partir do s culo XVIII e, posteriormente, a industrializa o e urbaniza o, contribu ram para a destrui o de uma importante paisagem vegetal, a saber: (A) (B) floresta temperada com rvores que perdem as folhas sobretudo no outono-inverno. (D) estepes, vegeta o de ervas e capins em solos prop cios ao cultivo. (E) floresta tropical, localizada no sul do continente europeu. ________________________________________________________________ 20. 16. savanas constitu das por um tipo de vegeta o arbustiva e de esp cies variadas. (C) Reprodu o da primeira ilustra o da s rie sobre agricultura da Enciclop dia (1752), em que aparece a utiliza o de instrumentos agr colas, como a charrua e a semeadeira. florestas de con feras compostas, principalmente, por pinheiros. Observe o esquema apresentado. A figura, embora reproduzida no s culo XVIII, retrata o aperfei oamento das t cnicas agr colas durante a Baixa Idade M dia. Esse aperfei oamento (A) proporcionou, apesar de limitado, transforma es profundas na sociedade feudal europ ia. (C) mostrou-se incapaz de atender s necessidades de consumo das grandes cidades europ ias. P e cu ria exte nsiva E xtra o de m ad e ira No Brasil atual, o esquema representa o processo de ocupa o que vem ocorrendo na regi o (A) foi respons vel pelo desaparecimento da vida urbana e pela ruraliza o da Europa ocidental. (E) foi gradual e provocou grande modifica o nas rela es de trabalho da economia feudal europ ia. do norte do Paran . (B) do litoral sul da Bahia. (C) da Campanha Ga cha. (D) (D) 6 S o ja contribuiu, apesar de lento, para a forma o e desenvolvimento profissional dos servos. (B) Ve ge ta o o rig in al do vale do rio S o Francisco. (E) sul da Amaz nia. PUCCAMP-06-Grupo III Instru es: Para responder s quest es de n meros 21 a 25 considere o texto abaixo. 23. Na primeira d cada do s culo XIX, a Alemanha estava completamente dominada pela Fran a de Napole o. A necessidade A organiza o de um Estado Nacional unificado a que o texto se refere, iniciado na primeira d cada do s culo XIX, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento industrial da Alemanha, a ponto de, em 1900, superar a Inglaterra na produ o de a o, colocando em risco a hegemonia brit nica mundial. Sobre este fen meno pode-se afirmar que (A) a exig ncia alem de uma redivis o colonial que a favorecesse, somada s alian as pol tico-militares, levaram o mundo Primeira Guerra Mundial. (B) o neocolonialismo alem o no final do s culo XIX encontrou na ndia e na China amplos mercados para explora o e expans o do seu parque industrial. (C) os tratados econ micos assinados entre Inglaterra e Alemanha contribu ram para criarem uma situa o prop cia eclos o da Primeira Guerra Mundial. (D) a disputa econ mica alem pela conquista de mercado mundial favoreceu a expans o e consolida o da revolu o socialista no continente europeu. (E) os sucessivos conflitos entre a Alemanha e a Inglaterra impulsionaram o processo de descoloniza o dos pa ses dos continentes africanos e asi ticos. de expulsar os invasores fez brotar um esp rito nacionalista germ nico. As pesquisas hist ricas realizadas sobre o estudo da l ngua, a produ o de diversas colet neas de contos e can es populares, s o exemplos das a es tomadas para mostrar ao pr prio germ nico que ele tinha muita coisa de que se orgulhar. O fracasso da campanha napole nica na R ssia, na qual os alem es foram for ados a colaborar, criou condi es favor veis liberta o germ nica. O Congresso de Viena de 1815 deu nova fisionomia Alemanha: surge a Confedera o Alem (sob o comando da ustria), contando 35 estados e 4 cidades livres. Era o caminho para a organiza o de um Estado Nacional unificado. ________________________________________________________________ (Marcelo Ramanosk. In. Revista: Desvendando a Hist ria. Ano I n. 6, escala Educacional, 2005, p.35) 24. O esp rito nacionalista a que o texto se refere constituiu-se, no s culo XX, em um dos pontos b sicos (A) (B) (B) poca de prolifera o de revoltas populares contidas pelo poder central e a difus o dos ideais de uma sociedade socialista. desestabiliza o das monarquias absolutistas e o enfraquecimento dos ideais revolucion rios franceses de igualdade. (C) a derrota de Napole o e a consolida o dos ideais burgueses de edificar um Estado e uma sociedade liberais. (E) da ideologia comunista. do governo social-democr rtico. ________________________________________________________________ remo o dos resqu cios feudais e os entraves que impediam a afirma o de uma ordem burguesa igualit ria e fraterna. (D) do regime nazi-fascista. (E) (A) da doutrina socialista. (D) correto afirmar que a fase reacion ria instalada pelo Congresso de Viena em 1815 e expressiva at 1830 foi um breve intervalo entre a do estado neoliberal. (C) 21. difus o da ideologia comunista e a afirma o de princ pios prolet rios de construir uma sociedade igualit ria. 25. A hist ria recente da Alemanha tem demonstrado que, mesmo em momentos de crise, o pa s consegue manter sua hegemonia frente aos parceiros da Uni o Europ ia e ao restante do mundo. Sobre a conjuntura atual alem afirma-se: I. Desde a d cada de 1990, o pa s tem apresentado crescimento econ mico semelhante ao de pa ses emergentes como a ndia e a China. II. O dinamismo econ mico alem o tem atra do numeroso contingente de imigrantes e despertado na popula o local um profundo sentimento xen fobo. ________________________________________________________________ 22. Na primeira metade do s culo XIX, o per odo regencial passou para a Hist ria do Brasil como um dos mais conturbados que o Pa s conheceu. Quase toda a Na o conheceu rebeli es, sedi es e agita es contra a ordem estabelecida. Pode-se afirmar que as rebeli es regenciais III. A reunifica o alem mostrou ao mundo os problemas da economia planificada, pois a antiga parte Oriental, deficiente de infra-estrutura, abalou a economia germ nica. IV. Em termos pol ticos, as recentes elei es demons(A) impediram a restaura o dos la os coloniais defendida pelos setores conservadores do poder central. (B) refletiam os conflitos e contradi es presentes na sociedade brasileira desde a constitui o do Estado nacional. (C) aproximaram a maioria dos setores sociais na luta pelos ideais de liberdade e igualdade na sociedade brasileira. traram o descontentamento da popula o com o neoliberalismo, revelado pela vit ria de uma candidata de esquerda para governar o pa s. Est correto SOMENTE o que se afirma em (D) (E) representaram uma fase de transi o para o regime de base republicano que se instalou no pa s a partir de 1840. advogavam o refor o da autoridade imperial como nico rem dio para conter a anarquia que assolava o pa s desde 1834. PUCCAMP-06-Grupo III (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) III e IV. 7 29. Instru es: Para responder s quest es de n meros 26 a 29 considere o texto abaixo. (...) Naquele dia, o Paraguai, que h meses vinha se desen- Os pa ses que hoje formam o Mercosul apresentam grandes disparidades econ micas entre si, principalmente, quando se compara o Paraguai ao Brasil ou Argentina. Sobre esses dois ltimos, pode-se afirmar que t m em comum (A) o r pido processo de urbaniza o com a forma o de in meras metr poles que exercem influ ncia sobre extensas reas do territ rio. (B) uma fase da industrializa o, denominada de substitui o de importa es, que surgiu na primeira metade do s culo XX para produzir bens de consumo. (C) a estrutura populacional, pois nos dois pa ses o processo de transi o demogr fica teve in cio a partir da d cada de 1970. (D) a grande extra o de min rios, como o ferro e o mangan s que, exportados, representam parte consider vel das respectivas balan as comerciais. (E) a hegemonia pol tico-econ mica na Am rica Latina, pois representam as duas principais pot ncias industriais do continente. tendendo pol tica e militarmente com seus vizinhos, declarava guerra ao imp rio de D. Pedro II. Argentina e Uruguai se juntaram ao Brasil meses depois, o que faria o conflito ser conhecido tamb m como a Guerra Tr plice Alian a. Os pa ses que hoje formam o Mercosul mergulhavam naquele momento em cinco longos anos de sangue, selvageria e destrui o... (Eduardo G. Piacsek. Jornal da Hist ria. dez. 2004/jan. 2005. p. 46) 26. Entre os resultados da Guerra que o texto descreve para a queda do regime pol tico vigente no Brasil, na poca, destaca-se o fato de (A) (B) (C) (D) (E) ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 30 a 35 considere o texto abaixo. a alian a das oligarquias dominantes com os militares no conflito ter promovido a instabilidade do Imp rio brasileiro. O caf tornou poss vel a instala o das primeiras infra- o sucesso das experi ncias de parceria entre os pa ses aliados ter acelerado a emancipa o dos escravos negros. estruturas modernizantes: as estradas de ferro, uma rede urbana do a participa o da popula o camponesa e escrava no conflito constituir-se numa amea a ordem latifundi ria vigente. ampliado a partir da aboli o da escravatura. Os primeiros projetos o incentivo aos ideais patri ticos alienou o ex rcito brasileiro que se transformou num forte aliado do regime mon rquico. portu rio e numerosos outros de menor porte. caf , o porto de Santos, uma variada industrializa o para abastecimento imediato de um crescente mercado consumidor interno, para a infra-estrutura modernizante eram todos estrangeiros, fato v lido para o sistema de circula o, o sistema energ tico, o sistema (Aziz Nacib Ab Saber. S o Paulo: ensaios entreveros. S o Paulo: Edusp, 2004. p. 410) o ex rcito brasileiro ter passado a ser um foco de republicanismo e abolicionismo, dois importantes opositores do Imp rio brasileiro. 30. Contextualizando historicamente a Guerra a que o texto se refere correto afirmar que ela A escravid o conviveu com as moderniza es proporcionadas pela produ o cafeeira, como nos indica o texto, durante boa parte do s culo XIX. Cedendo s press es da campanha abolicionista, o governo brasileiro promulgou leis, antes da aboli o, que (A) se enquadra no processo de constitui o dos Estados nacionais da Am rica do Sul. (A) libertaram apenas parcelas reduzidas da popula o escrava, garantindo aos propriet rios a continuidade do regime escravista. (B) significou o in cio de uma era de expans o imperialista paraguaia na Am rica do Sul. (B) (C) se constituiu numa prova de que apenas a luta poderia superar os antagonismos no continente. aumentaram significativamente o mercado consumidor interno, medida que escravos privilegiados por essas leis tiveram direito indeniza o. (C) alforriaram todos os escravos que j viviam em situa o de liberdade, nos quilombos, e eram considerados elementos perigosos nas fazendas. (D) arruinaram milhares de fazendeiros do Vale do Para ba, ao concederem o direito aos escravos de comprarem sua pr pria alforria com a produ o de caf . (E) adiaram o fim definitivo da escravid o, uma vez que os abolicionistas se contentaram com tais medidas e cessaram as press es pela aboli o. ________________________________________________________________ 27. (D) considerada a primeira das guerras modernas realizadas no Continente Americano. (E) objetiva promover a unifica o dos pa ses numa comunidade do Cone Sul. ________________________________________________________________ 28. Na d cada de 1990, a integra o do Brasil ao mercado regional (Mercosul), formado pelos pa ses a que o texto se refere, foi uma das a es governamentais mais transparentes no sentido de (A) (B) assegurar o mercado latino-americano para o pa s. (C) enquadrar o pa s s exig ncias do com rcio mundial. (D) introduzir o pa s na comunidade econ mica europ ia. (E) 8 reduzir a depend ncia econ mica externa do pa s. integrar o pa s s transforma es do mundo capitalista. ________________________________________________________________ 31. O crescimento do mercado consumidor ap s a aboli o, a que o texto se refere, ocorreu tamb m em fun o da imigra o de trabalhadores europeus. O regime de contrata o dessa m ode-obra pelos fazendeiros de caf , que se revelou economicamente desfavor vel para os imigrantes, era designado (A) (B) (C) (D) (E) grilagem. usucapi o. servid o contratual. lei de terras. colonato. PUCCAMP-06-Grupo III 32. Dentre as primeiras infra-estruturas modernizantes instaladas pelo caf destacam-se as estradas de ferro. Ligando o planalto baixada, a S o Paulo Railway vencia a muralha formada pela Serra do Mar. Sobre essa forma de relevo s o feitas as seguintes afirma es: I. Faz parte do dom nio dos mares de morros e apresenta estruturas cristalinas pr -cambrianas, que sofrem intensos processos de intemperismo. II. A vegeta o florestal que a recobre, perene e aciculifoliada est contida nos 40% restantes ainda preservados no territ rio nacional. III. Sua posi o geogr fica entre o litoral e o planalto impede que as massas de ar midas formadas no oceano atinjam a metr pole paulista, fato que a torna menos chuvosa que outras cidades mesma dist ncia do mar. Est correto SOMENTE o que se afirma em (A) (B) II. (C) I e II. (D) I e III. (E) 33. I. II e III. O porto de Santos mant m a lideran a nacional na movimenta o de mercadorias para exporta o. E, conforme se pode observar no gr fico, as exporta es brasileiras t m sido elevadas. Exporta e s 11,0 62 11,3 46 10,635 10,206 9,8 18 9,3 28 8,9 92 9,0 56 8,9 23 9,2 51 9,1 94 9,2 02 mar abr 8,8 44 8,1 59 7,7 56 7,4 44 ju n 2004 ju l ago set out nov dez ja n fev mai ju n ju l ago set 2005 (Adaptado de Folha de S.Paulo. B3. 04/10/05) Sobre o conjunto das exporta es brasileiras, pode-se afirmar que (A) os principais produtos exportados se caracterizam pelo baixo valor agregado. (B) favorece o super vit da balan a comercial porque desestimula as importa es. (C) nossos principais compradores s o os pa ses latino-americanos. (D) os mercados asi ticos t m se fechado aos nossos produtos. (E) o d ficit de balan o comercial tem se estabilizado no per odo considerado. PUCCAMP-06-Grupo III 9 34. O mercado consumidor interno que teve momentos de grande crescimento no passado, tem crescido lentamente na atualidade. Observe a charge para responder quest o. 6LQWR PXLWR PDV QyV WHPRV TXH UHGX]LU D PDVVD VDODULDO (www.lemonde.fr. Acessado em 13/09/2005) (A) (B) Embora tardiamente, o Brasil tem procurado imitar os Tigres Asi ticos tanto no sentido de modernizar a produ o como na cria o de uma poupan a interna s custas do mercado de consumo. (C) A necessidade de aumentar a produtividade e a competitividade diminui os postos de trabalho, gerando desemprego e redu o do poder de compra. (D) A prefer ncia das grandes corpora es por novas reas industriais tem levado ao fechamento de in meras empresas que partem para pa ses onde a robotiza o j uma realidade. (E) 35. A crise socioecon mica provocada pela robotiza o afeta, principalmente, os pa ses ricos, mas tem se aproximado do Brasil, provocando redu o do consumo de sup rfluos. Apesar do atraso, o Brasil come a a fazer parte do processo de moderniza o industrial, o que tem aumentado o aparecimento do mercado informal de trabalho, principal alavanca do mercado consumidor. No Brasil, o sistema energ tico desenvolveu-se, principalmente, pela a o do Estado. Observe o consumo nacional de energia representado no gr fico a seguir. BRASIL: Consumo de energia, por fonte, em 2003 (%) D erivad os do pe tr leo E letric idade B a ga o de can a Len ha G s natural O utros (Minist rio das Minas e Energia) Da leitura do gr fico e dos conhecimentos sobre matrizes energ ticas, pode-se afirmar que (A) (B) na contra-m o do que tem ocorrido no resto do mundo, o Brasil n o tem procurado desenvolver suced neos para o petr leo e a eletricidade. (C) os recentes aumentos do pre o do barril de petr leo t m provocado s rios problemas para a economia nacional, raz o pela qual come a-se a pensar em novas fontes de energia. (D) diferente dos outros pa ses emergentes como a China e a ndia, o Brasil ainda mant m o petr leo e seus derivados como a principal fonte de energia consumida. (E) 10 apesar dos esfor os no sentido de enriquecer o ur nio e incentivar a produ o de cana-de-a car, o Pa s ainda muito dependente das importa es de petr leo, sua principal fonte de energia. embora o consumo de petr leo ainda seja alto, o Pa s tem procurado diversificar a produ o e o consumo de energia, incentivando novas fontes alternativas. PUCCAMP-06-Grupo III 38. Instru es: Para responder s quest es de n meros 36 a 42 considere o texto abaixo. Roubaram a inf ncia de nossas crian as. Observe a evolu o do trabalho infantil durante a d cada de 1990. Crian as trabalhadoras entre 10 e 14 anos A gota em m ilh es Georges Bourdoukan (...) De nossa amizade desdenharam, de nossa terra nos expulsaram. 4 3 2 1 0 Roubaram a inf ncia de nossas crian as, 1 99 2 1 99 5 1 99 9 (Pnad/IBGE) a vida de nossos jovens, e o repouso dos nossos velhos. At um muro da vergonha constru ram. Essa afirma o tem sido ouvida pelos brasileiros ao longo dos s culos, apesar de os instrumentos legais propostos pelo Estado impedirem o trabalho de crian as menores de 14 anos. Durante a d cada, o maior n mero de crian as trabalhadoras foi encontrado. Na terra do leite e do mel, semearam sangue e fel. Amigo que bebes de minha fonte, diga aos filhos de All h para n o esmorecer e nem perder a f . Diga-lhes que n o foram abandonados. (A) na agricultura, sobretudo, no Nordeste. Pois n o sou eu uma gota errante? (B) na agricultura, particularmente, no Sul. Cavalguei nuvens sobre desertos e mares, (C) no extrativismo, principalmente, no Nordeste. (D) no setor de servi os, principalmente no Sudeste. (E) na ind stria de constru o civil, particularmente, no Centro-Oeste. cruzei veredas e florestas e hoje neste regato aguardo as asas da tempestade para que minhas guas cumpram o seu destino. Pois, como reza a liberdade, toda ________________________________________________________________ tempestade come a com uma gota. 39. (Revista Caros Amigos. ano VIII, n. 95. p. 19) 36. ... diga aos filhos de All h para n o esmorecer e nem perder a f . Quando o autor escreveu o poema, os israelenses ainda ocupavam in meras reas palestinas. Observe o mapa do Estado de Israel apresentado a seguir. Os versos descrevem uma problem tica decorrente, no mundo contempor neo, da (A) (B) (C) (D) (E) Partilha Asi tica. Quest o Palestina. Guerra do Ir -Iraque. Invas o do Afeganist o. Revolu o Mao sta. 2 3 ________________________________________________________________ 37. 4 ... de nossa terra nos expulsaram... essa a fala de grande n mero de posseiros espalhados pela zona rural brasileira. Sobre esse trabalhador rural afirma-se: 1 I. A presen a dos posseiros na regi o amaz nica est relacionada, dentre outros fatores, abertura de frentes de trabalho pelo Estado, como forma de diminuir a pobreza provocada pela seca no sert o. 0 54 km II. A migra o de nordestinos exclu dos do processo de produ o foi devido, concentra o de terras e de renda na regi o de origem. Recentemente, o governo de Israel removeu todos os assentamentos da rea ...... e quatro outros da rea ......, indicadas, no mapa, respectivamente, com os n meros III. Escriv es de cart rios corruptos, grileiros e jagun os s o outros atores comuns nas reas onde se concentram posseiros. (A) (B) (C) (D) (E) IV. Regi es como o Bico do Papagaio, no Par , tornaramse conhecidas pela presen a de grande n mero de posseiros e a violenta repress o a eles. V. Data da d cada de 1990 o surgimento desse trabalhador, como conseq ncia da crise econ mica desse per odo. Est correto SOMENTE o que se afirma em (A) (B) (C) (D) (E) I, II e III. I, II e IV. I, III e V. II, III e IV. III, IV e V. PUCCAMP-06-Grupo III 1 1 1 2 3 e e e e e 2. 3. 4. 3. 4. ________________________________________________________________ 40. Os versos descrevem uma problem tica, cujas origens remontam ao per odo que se segue Primeira Guerra Mundial, e que foi desencadeada com a (A) (B) (C) (D) (E) desagrega o da Uni o Sovi tica em 1989. revolta religiosa conhecida como Intifada em 1987. assinatura dos acordos de Camp David em 1979. cria o do Estado de Israel pela ONU em 1948. eclos o da Segunda Guerra Mundial em 1939. 11 41. A possibilidade de normaliza o e de pacifica o da regi o em que ocorreu a problem tica a que os versos se referem est o associadas (A) (B) (C) (D) (E) 42. reorganiza o pol tica do Ir e do Afeganist o e dissolu o do Estado Palestino. redu o da influ ncia norte-americana no Oriente M dio e ao retorno Pol tica da Paz . retirada israelense da Faixa de Gaza e da Cisjord nia e aplica o do Mapa da Paz . expuls o dos rabes das colinas do Gol e da S ria e ao controle pol tico da ONU na regi o. elimina o das disputas diplom ticas entre rabes e israelenses e devolu o da Faixa do Sinai. ...toda a tempestade come a com uma gota. As tempestades, sobretudo as mon nicas promovem, anualmente, grandes inunda es em toda a regi o sul e sudeste da sia. Sobre essa ocorr ncia, correto afirmar que as mon es (A) s o mais comuns durante o inverno, quando massas de ar polares atingem a regi o provocando os aguaceiros. (B) resultam do forte aquecimento das guas do sul do Pac fico, regi o formadora das massas de ar equatoriais. (C) s o conseq ncias da maior incid ncia de raios solares nos oceanos o que contribui para aumentar a quantidade do vapor d gua no ar atmosf rico. (D) sofrem a influ ncia das correntes mar timas quentes que t m origem no litoral equatorial africano e cruzam o oceano ndico. (E) ocorrem, principalmente, no ver o boreal e resultam das diferen as de press o e temperatura entre o continente e o oceano. Instru es: Para responder s quest es de n meros 43 a 46 considere o fragmento do poema O Espelho. (...) Vejo-me num s tio onde me criei at os 8 anos de idade A noroeste do estado de S o Paulo Banhado pelo rio Tiet Que era de gua l mpida e corrente Estudei numa escola rural de tosca madeira A professora vinha a cavalo e um chapel o de palha na cabe a Levava marmita preparada de madrugada pela minha m e Atravessava um grande pasto As vezes corria das vacas at chegar escola Catava coquinhos e amoras no caminho da volta O entardecer da minha inf ncia era triste Silenciosa vis o do horizonte Projetando um gigantesco mundo desconhecido O p r-do-sol me trazia uma vontade de chorar sem motivo nem consolo Saudade do que ainda n o tinha vivido... Vivem em mim a inf ncia falada em japon s As ca oadas por essa fei o t o oriental Sem jamais ter ido ao Oriente E a vergonha do meu nome, que soava t o distante do original Vive em mim a adolesc ncia Trazendo mil inquieta es Sobre o futuro a desbravar Cheguei cidade de S o Paulo no in cio do ano de 1964 Para estudar no Col gio Estadual de S o Paulo, no Parque D. Pedro II Vi tanques de guerra descendo em fila a Avenida Rangel Pestana Clima de feriado, as aulas suspensas, bandeiras hasteadas o Era 1 de abril... Vi a perplexidade e o medo estampado nos rostos Mal podia adivinhar Que o dia cinzento e de fria garoa Era o an ncio de um tempo de prolongado escuro Carente de luz, de ar e de liberdade (...) (Rico Kayano. In: Revista Desvendando a Hist ria. Ano I. n. 3, S o Paulo: Escala Educacional. 2005, p.59) 43. Pode-se associar afirma o da autora de que Era o an ncio de um tempo de prolongado escuro/Carente de luz, de ar e de liberdade a instala o de um regime pol tico no Brasil caracterizado por (A) (B) (C) (D) (E) 12 forte persegui o religiosa, ufanismo, liberalismo e grande participa o popular. grande viol ncia, repress o, tortura e censura aos meios de comunica es. luta armada, preconceito racial, linha-dura e toler ncia ao livre pensamento. abertura pol tica, respeito aos direitos individuais e pol ticos e de express o. um nacionalismo exacerbado, partido nico e persegui o pol tico-ideol gica. PUCCAMP-06-Grupo III 44. Sobre o contexto hist rico que antecedeu o acontecimento descrito no texto pode-se afirmar que I. A decis o de estender o controle estatal sobre os sindicatos descontentou o operariado e impulsionou a eclos o dos movimentos dos trabalhadores nos grandes centros urbanos contra o governo Goulart. II. A radicaliza o ideol gica da pol tica de massas do governo Goulart acabou desestabilizando o Estado. III. Em nome dos imperativos da guerra fria, a conspira o interna contra o governo Goulart recebeu apoio dos Estados Unidos com recursos financeiros, press es pol tico-diplom ticas e atua o de agentes agitadores. IV. Pressionado pelas agita es pol ticas, o presidente Goulart decretou a anistia dos presos pol ticos, desagradando os setores militares. correto o que est afirmado SOMENTE em (A) (B) (C) (D) (E) 45. I e II. I e IV. II e III. I, II e IV. II, III e IV. Sobre as formas atuais de uso do rio Tiet pode-se afirmar corretamente que, (A) (B) protegido por leis ambientais r gidas, suas guas em seu baixo curso t m uso exclusivo para atividades tur sticas. (C) seu m dio e baixo curso vem sendo utilizado como hidrovia para o transporte de soja e cana-de-a car. (D) a usina hidrel trica Henri Borden, instalada pr xima sua nascente, na Serra do Mar, abastece o centro industrial de Cubat o. (E) 46. apesar da polui o, as suas guas abastecem a maioria dos munic pios da grande S o Paulo, inclusive a capital. o seu alto curso protegido por estar dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, portanto, seu uso restrito pesquisas ambientais. Estudei numa escola rural de tosca madeira. A realidade rural descrita no poema mudou nas ltimas d cadas. A participa o atual da popula o rural no conjunto da popula o brasileira (IBGE 2000) pode ser estimada em (A) menos de 20% do total. (B) menos de 5% do total. (C) 50% do total. (D) 70% do total. (E) mais de 80% do total. Instru es: Para responder s quest es de n meros 47 a 50 analise os mapas apresentados abaixo. A no s 1 94 0 A no s 1 99 0 C ap ita l fe de ra l C ap ita is d os estad os Zo na d e in flu n cia do s princip ais p los e con m ico s C en tro d e gravida de econ m ico E s pa o efetiv am e nte in teg ra do na econ om ia m un dia l G ran de eix o rod ovi rio Lig a o m a r tim a ou flu vial (Herv Thery. Retrato cartogr fico e estat stico. In: Brasil: um s culo de transforma o. S o Paulo: Cia das Letras, 2001. p. 408) PUCCAMP-06-Grupo III 13 47. A mudan a da capital federal, observada no mapa, foi anunciada pelo governo que desenvolveu um programa administrativo denominado (A) (B) Reformas de Base, que priorizava a ocupa o do centro-oeste, bem como reforma agr ria, educacional e tribut ria. (C) Sudene (Superintend ncia do Desenvolvimento do Nordeste), que visava criar um p lo industrial no entorno da nova capital. (D) Plano de Metas, que previa a constru o de uma capital planejada, est mulos industrializa o e ao desenvolvimento econ mico do pa s. (E) 48. Plano Salte, que anunciava um salto no desenvolvimento do interior do pa s, atrav s de projetos de urbaniza o e nacionaliza es de empresas. PAEG (Programa de A o Econ mica do Governo), que visava deslocar o eixo econ mico do sudeste para a regi o centro-oeste. A respeito das informa es sobre os deslocamentos populacionais na ocupa o do territ rio brasileiro entre os anos 1940 e 1990, pode-se afirmar corretamente que (A) (B) os fluxos migrat rios oriundos da regi o Nordeste destinam-se, mesmo at os dias atuais, s regi es Sudeste e Sul. (C) nas regi es Norte e Centro-Oeste, os fluxos migrat rios seguem o curso dos grandes rios, na aus ncia de eixos rodovi rios importantes. (D) apesar de sua localiza o estrat gica, no planalto central, a capital do pa s tem pouca influ ncia sobre os fluxos migrat rios para a regi o. (E) 49. a regi o Sul tem sido a mais est vel no Brasil, em termos populacionais, n o tendo contribu do com fluxos migrat rios para a ocupa o do territ rio. as regi es Sudeste e Sul foram os n cleos de sustenta o econ mica da ocupa o populacional do Centro-Oeste e Norte do Pa s. Considere as afirma es apresentadas sobre as transforma es na organiza o do territ rio brasileiro no per odo 1940-1990: I. A capital do pa s mudou do Rio de Janeiro para o Centro-Oeste, com a constru o de Bras lia, facilitando a abertura de frentes pioneiras na dire o da regi o Norte, ampliando o espa o econ mico integrado. II. O centro de gravidade econ mica mudou do interior paulista para a capital, como resultado da concentra o, no local, de institui es financeiras nacionais e internacionais. III. Como resultado dos grandes projetos minerais e agropecu rios na d cada de 1970, as zonas de influ ncia do p lo ManausBel m, na regi o Norte, ampliaram-se nos anos 1990, alcan ando partes das regi es Centro-Oeste e Nordeste. IV. A rede urbana brasileira apresenta maior equil brio nos anos 1990, evidenciado pelo fato de n o se observarem p los econ micos importantes como nos anos 1940. Est o corretas SOMENTE (A) (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) 50. I e II. III e IV. Especialistas questionam o modelo do sistema de transportes existente atualmente no Brasil, destacando o peso deste no custo final das mercadorias. Tal situa o decorre, dentre outros motivos, (A) (B) pelo repasse do aumento nos pre os dos caminh es em raz o da desregulamenta o do mercado nacional e retirada dos subs dios governamentais ao setor. (C) pelo custo crescente representado pelas ferrovias que, em situa o de abandono h muitas d cadas, consomem a maior parte das verbas governamentais. (D) pela ado o da privatiza o a partir da d cada de 1990, o que tornou as estradas fontes de lucros, diminuindo a fun o social dos transportes. (E) 14 pela m distribui o da popula o, evidenciada pela dist ncia dos centros consumidores e portos de exporta o, das reas de produ o no interior do pa s. pelo predom nio do transporte rodovi rio na interliga o das reas produtoras do interior do pa s com os centros consumidores e portos de exporta o. PUCCAMP-06-Grupo III Coordenadoria de Ingresso Discente - Processo Seletivo 2006 - Gabarito das Provas Provas Espec ficas 02/12/2005 I Vermelho II Laranja III Verde Prova Geral 03/12/2005 IV Azul V Roxo VI Marrom Preto 01 B 01 B 01 B 01 B 01 B 01 B 01 D 02 C 02 C 02 C 02 C 02 C 02 C 02 B 03 B 03 B 03 B 03 B 03 B 03 B 03 C 04 D 04 D 04 D 04 D 04 D 04 D 04 A 05 A 05 A 05 A 05 A 05 A 05 A 05 B 06 E 06 E 06 E 06 E 06 E 06 E 06 A 07 C 07 C 07 C 07 C 07 C 07 C 07 D 08 A 08 A 08 A 08 A 08 A 08 A 08 E 09 E 09 E 09 E 09 E 09 E 09 E 09 D 10 D 10 D 10 D 10 D 10 D 10 D 10 D 11 A 11 A 11 B 11 C 11 B 11 D 11 E 12 D 12 C 12 C 12 A 12 E 12 A 12 A 13 B 13 D 13 A 13 C 13 D 13 E 13 C 14 C 14 E 14 E 14 D 14 B 14 E 14 D 15 A 15 C 15 D 15 B 15 D 15 A 15 B 16 C 16 B 16 B 16 E 16 A 16 E 16 C 17 E 17 A 17 D 17 A 17 C 17 B 17 C 18 B 18 B 18 A 18 D 18 B 18 A 18 A 19 E 19 E 19 C 19 B 19 E 19 E 19 E 20 D 20 A 20 E 20 C 20 A 20 D 20 D 21 C 21 C 21 D 21 E 21 E 21 B 21 C 22 E 22 C 22 B 22 A 22 D 22 C 22 A 23 A 23 B 23 A 23 B 23 A 23 D 23 B 24 C 24 D 24 C 24 D 24 E 24 D 24 A 25 B 25 A 25 D 25 C 25 E 25 C 25 D 26 A 26 E 26 E 26 A 26 A 26 A 26 E 27 E 27 D 27 A 27 E 27 C 27 D 27 B 28 C 28 A 28 E 28 B 28 C 28 B 28 A 29 D 29 B 29 B 29 E 29 A 29 A 29 E 30 A 30 D 30 A 30 C 30 A 30 E 30 B 31 B 31 B 31 E 31 B 31 A 31 A 31 B 32 C 32 D 32 A 32 D 32 E 32 D 32 D 33 D 33 E 33 A 33 C 33 A 33 B 33 C 34 A 34 C 34 C 34 A 34 B 34 A 34 E 35 C 35 A 35 E 35 B 35 B 35 D 35 A 36 E 36 A 36 B 36 A 36 C 36 E 36 D 37 C 37 D 37 D 37 E 37 E 37 C 37 B 38 B 38 B 38 A 38 C 38 D 38 E 38 A 39 B 39 C 39 B 39 B 39 C 39 B 39 C 40 E 40 D 40 D 40 E 40 A 40 A 40 C 41 B 41 E 41 C 41 B 41 C 41 E 41 B 42 A 42 B 42 E 42 E 42 B 42 C 42 E 43 E 43 C 43 B 43 D 43 C 43 E 43 D 44 C 44 E 44 C 44 E 44 E 44 A 44 B 45 A 45 C 45 C 45 D 45 C 45 D 45 E 46 E 46 B 46 A 46 E 46 B 46 E 46 A 47 B 47 E 47 D 47 C 47 D 47 C 47 D 48 D 48 E 48 E 48 B 48 B 48 B 48 E 49 C 49 B 49 A 49 A 49 C 49 B 49 D 50 D 50 C 50 E 50 D 50 D 50 B 50 C

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