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PUC-Campinas Vestibular de 2009 - Específica - Azul (Direito)

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3. L NGUA PORTUGUESA 1. Todos os domingos tu sais cedo- observou a mulher com azedume. Verbetes Transpondo a frase acima para o discurso indireto, observado sempre o contexto, a forma correta : Inf ncia. A vida em tecnicolor. Velhice. A vida em preto e branco. (A) Observou a mulher com azedume que: Todos os domingos voc sai cedo, Samuel . (B) A mulher observou a Samuel, com azedume, que todos os domingos ele sa a cedo. (C) A mulher, com azedume, observou a Samuel que todos os domingos ele queria sair cedo. (D) Foi com azedume que a mulher observou a Samuel: Por que todos os domingos tu sais cedo? (E) (M rio Quintana) Todos os domingos sais cedo, Samuel, foi o que observou a mulher com azedume. Sobre a composi o acima, correto afirmar: (A) organiza-se como um dicion rio, em que cada verbete que respeita a ordem alfab tica e totalmente independente dos seus vizinhos apresenta ao leitor a acep o de uma palavra. (B) intitula-se como Verbetes, termo t cnico de um dicion rio, enciclop dia ou gloss rio, mas nada cont m, al m disso, que remeta a algum desses tipos de obras. (C) define palavras, mas, diferentemente do que ocorre num dicion rio, s apresenta seus sentidos denotativos. (D) constitui a express o de um modo particular de perceber a vida, elaborada com linguagem que sugere o desejo de formular sinteticamente um conceito, aberto, por m, subjetividade do leitor. (E) ________________________________________________________________ 4. vale-se de imagens para produzir uma defini o da vida, de tal modo organizada l xica e sintaticamente, que equivale a uma metalinguagem precisa, orientadora do falante nos sentidos previstos na l ngua. A afirma o correta : (A) (linhas 2 e 3) Em lavou-se e vestiu-se, o se pronome apassivador. (B) (linha 4) Em preparando e bocejando, somente uma das formas nominais expressa uma a o em curso. (C) (linha 6) Em Embora jovem, tinha a fronte calva, entende-se corretamente que o segmento destacado equivale a embora tivesse apar ncia jovem . (D) (linha 7) A conjun o mas introduz afirma o que, considerada a id ia anterior (tinha a fronte calva), n o seria esperada. (E) (linhas 7 e 8) Em embora rec m-feita, a conjun o poderia ser substitu da pelo adv rbio sempre , sem que fossem alterados o sentido e a corre o originais. ________________________________________________________________ Aten o: Para responder s quest es de n meros 2 a 5 considere o texto abaixo. s sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para o banheiro, fez a barba e lavou-se. Vestiu-se rapidamente e sem ru do. Estava na cozinha, preparando sandu ches, quando a mulher apareceu, bocejando. Vais sair de novo, Samuel? Fez que sim com a cabe a. Embora jovem, tinha a fronte calva; mas as sobrancelhas eram espessas, a barba, embora rec m-feita, deixava ainda no rosto uma sombra azulada. O conjunto era uma m scara escura. Todos os domingos tu sais cedo observou a mulher com azedume. (Moacyr Scliar, Pausa , em Contos reunidos. S o Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 313) ________________________________________________________________ 5. 2. correto afirmar que, no fragmento acima, (A) quando o narrador d a informa o de que Samuel agia rapidamente, j havia sugerido ao leitor essa ligeireza, ao valer-se de seq ncia de ora es curtas, com verbos de a o, para contar sobre a personagem. A alternativa que apresenta afirma o correta : (A) O acento gr fico em s sete horas est empregado em conformidade com a norma culta, assim como o est em Atreveu-se dar uma opini o que sabia inoportuna . (B) O sufixo presente em despertador exprime id ia de agente, instrumento da a o , assim como ocorre com o sufixo formador de acalorado . (B) o leitor encontra uma oposi o entre o perfil de Samuel desenhado pelas a es que pratica e a descri o que o narrador, com sua pr pria voz, faz da personagem. (C) a mulher referida se apresenta como uma inc gnita, pois nada mais no contexto o espa o em que Samuel circula, o modo como se dirige a ela, por exemplo- d pontos de refer ncia ao leitor para saber de quem se trata. (C) O sentido metaf rico de m scara escura se constr i pela plena identifica o dessa express o com uma sombra azulada. (D) observada a rela o entre as personagens, o leitor s tem acesso ao estado de esp rito da mulher, nada sendo representado ou sugerido sobre o de Samuel. (D) A flex o de rec m-feita se realizou considerada a mesma norma gramatical que determina o emprego da forma guarda-roupas . (E) as indica es de tempo que o narrador oferece criam a sugest o de que o azedume da mulher totalmente infundado, ou resultado de alguma situa o ainda n o apresentada. (E) Em tu sais cedo, se a forma de tratamento fosse v s , a forma verbal deveria receber acento gr fico, para que a corre o gramatical se mantivesse. PUCCAMP-09-L ngua Portuguesa 3 Aten o: Para responder s quest es de n meros 6 e 7 considere o texto abaixo. 8. Um movimento geral de virtualiza o afeta hoje n o A frase em que a concord ncia est totalmente em conformidade com a norma culta escrita : (A) H muitos textos que tratam desse tema, mas existe, pelo que notei, muitas controv rsias entre os autores. (B) A lista de convidados oficiais era longa e s come ou a serem apresentados depois que o embaixador chegou. (C) Vi que n o coube naquela caixa todas os apetrechos escolhidos, mas eles prometeram substitu -la para acomod -los com mais seguran a. (D) As pe as de encaixe que comp e o desenho talvez n o sejam f cil de encontrar, mas ao final do trabalho o painel bem bonito. (E) As mudan as de h bito que ultimamente se notam sugerem que em futuro pr ximo a revis o das normas jur dicas ser inevit vel e urgente. apenas a informa o e a comunica o mas tamb m os corpos, o funcionamento econ mico, os quadros coletivos da sensibilidade ou o exerc cio da intelig ncia. A virtualiza o atinge mesmo as modalidades do estar junto, a constitui o do n s : comunidades virtuais, empresas virtuais, democracia virtual... Embora a digitaliza o das mensagens e a extens o do ciberespa o desempenhem um papel capital na muta o em curso, trata-se de uma onda de fundo que ultrapassa amplamente a informatiza o. (Pierre L vy. O que o virtual? Trad. Paulo Neves. S o Paulo: Ed. 34, 1996. p. 11) 6. Compreende-se, corretamente, que o autor do fragmento acima, (A) ao dizer n o apenas (linhas 1 e 2), tem como pressuposto que a maioria das pessoas v o universo virtual como exclusivamente associado informa o e comunica o. (B) ao empregar mesmo (linha 4), o faz com o mesmo sentido observado em Recebeu-o com desconfian a no primeiro dia, e nos dois dias subseq entes sucedeu o mesmo . (D) ao usar conjuntamente os dois-pontos (linha 5) e as retic ncias (linha 6), equivocou-se: anunciou uma explica o e a apresentou de modo ineficaz, pelas omiss es indicadas. A frase em que o elemento destacado est empregado em conformidade com a norma culta escrita : ao usar as aspas em n s (linha 5), o faz para imprimir palavra um tom ir nico. (E) 9. ao utilizar a conjun o ou (linha 3), indica que a enumera o realizada feita sob a id ia de exclus o: os termos s o incompat veis entre si. (C) ________________________________________________________________ (A) A vers o do rapaz convincente, mas as autoridades n o cr m que ele esteja falando a verdade. (B) Se ele, por acaso, depor novamente, prov vel que certas quest es fiquem mais esclarecidas. (C) Ele constr i uma casinha de cachorro t o bem feita, que d ind cios de vir a ser um excelente construtor. (D) Os guardas-comidas dos refeit rios eram abastecidos igualmente, mas os dos rapazes ficavam vazios muito antes dos das meninas. (E) Eram verdadeiras obras-prima as esculturas realizadas com areia, por isso lamentava-se quando ru am. ________________________________________________________________ 7. Embora a digitaliza o das mensagens e a extens o do ciberespa o desempenhem um papel capital na muta o em curso, trata-se de uma onda de fundo que ultrapassa amplamente a informatiza o. A frase que, redigida de maneira clara e correta, traduz as id ias do per odo acima : (A) (B) (C) A digitaliza o das mensagens e a extens o do ciberespa o constituem um papel de eixo nas transforma es ocorridas, entretanto uma onda de fundo indo al m da informatiza o. 10. A frase em que a reg ncia est totalmente em conformidade com a norma culta escrita : (A) A pessoa que deixei os documentos ainda n o teve tempo de encaminh -los a voc . Tanto a digitaliza o das mensagens e a extens o do ciberespa o t m papel importante, mas na muta o em curso uma onda fundamental al m da informatiza o pura e simples. (B) Escorado ao batente, esperava o momento de informar o atendente que haviam pulado o n mero da sua senha. Na muta o em curso, a digitaliza o das mensagens e a extens o do ciberespa o t m papel central, mas constituem uma onda de fundo que excede amplamente a informatiza o. (C) incompreens vel por qualquer leitor uma letra t o descuidada, mas nada impede de que ele refa a seu texto. (D) Perseverar com essa atividade um verdadeiro desatino, mas ele t o ganancioso por luxo, que s circular em ambiente refinado j lhe basta. (E) Est hospitalizado, mas preciso remov -lo de onde est para um lugar mais pr ximo, para que possamos acompanhar-lhe a recupera o. (D) No processo de mutabilidade atualmente, h uma onda fundamental que, transpondo e muito, a informatiza o, feita da digitaliza o das mensagens e da extens o do ciberespa o que desempenham excelente papel nisso. (E) 4 ________________________________________________________________ Nas altera es observ veis, h uma onda ampla ultrapassando a informatiza o, e nela o papel prescind vel da digitaliza o das mensagens e a extens o do ciberespa o tamb m. PUCCAMP-09-L ngua Portuguesa ESPEC FICAS Instru es: Para responder s quest es de n meros 11 e 12 considere o texto abaixo. Para os gregos o cio tinha uma conota o estritamente f sica: "trabalho" era tudo aquilo que fazia suar, com exce o do esporte. Quem trabalhava, isto , suava, ou era um escravo ou era um cidad o de segunda classe. As atividades n o f sicas (a pol tica, o estudo, a poesia, a filosofia) eram "ociosas", ou seja, express es mentais, dignas somente dos cidad os de primeira classe. (Domenico De Masi. O cio criativo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. p. 14-15) 11. No per odo cl ssico da hist ria grega, os homens livres que gozavam do direito cidadania, em Atenas, eram necessariamente (A) (B) (C) (D) (E) 12. eup tridas e membros da Bul . metecos e propriet rios de terras. senhores de escravos e grandes agricultores. mercadores e aristocratas. filhos de pais atenienses e maiores de 18 anos. A vida contemplativa, valorizada entre os gregos, deu margem ao prest gio de express es como cio com dignidade ou para o agrado das musas . A ado o desses valores cl ssicos, idealizados como compromisso da arte com a pr pria arte, representou-se, entre n s, (A) (B) (C) (D) (E) nos serm es do Padre Antonio Vieira. na poesia dos rcades ilustrados. nas s tiras de Greg rio de Matos. na poesia condoreira de Castro Alves. nos contos de Machado de Assis. Instru es: Para responder s quest es de n meros 13 e 14 considere o texto abaixo. O medievalista Marc Bloch, em seu livro A Sociedade Feudal, assim descreveu a investidura: Eis dois homens frente a frente: um que quer servir; o outro que aceita, ou deseja ser chefe. O primeiro une as m os e, assim juntas, coloca-as nas m os do segundo: claro s mbolo de submiss o, cujo sentido, por vezes, era acentuado pela genuflex o. Ao mesmo tempo, a personagem que oferece as m os pronuncia algumas palavras, muito breves, pelas quais se reconhece o homem de quem est na sua frente. Depois, chefe e subordinado beijam-se na boca: s mbolo de acordo e amizade. Eram estes (...) os gestos que serviam para estabelecer um dos v nculos mais fortes que a poca feudal conheceu. 13. Assinale a figura que representa uma das fases da cerim nia que servia para estabelecer o v nculo a que o texto se refere. (A) (B) (Gilberto Cotrim. Hist ria e consci ncia do mundo. S o Paulo: Saraiva, 2001. p. 164 e 166) (C) (D) (Cl udio Vicentino e Gianpaolo Dorigo. Hist ria para o ensino m dio. Hist ria Geral e do Brasil. S o Paulo: Scipione, 2001. p. 112 e 123) PUCCAMP-Direito (E) (Luiz Koshiba. Hist ria. Origens, estruturas e processos. S o Paulo: Atual, 2000. p. 156) 5 14. A rela o de poder entre chefe e subordinado, existente no sistema feudal, n o deixou de se representar no Brasil, como ocorria entre os grandes propriet rios e os que viviam trabalhando sob suas ordens. Tal fen meno retratado, por exemplo, 17. Com base nos ideais a que o texto faz refer ncia e no conhecimento hist rico, assinale a alternativa correta. A obra de catequese jesu ta ao criar postos de pesca, feitorias e estabelecimentos militares no litoral contribuiu para a ocupa o de vasta rea territorial, garantindo o dom nio portugu s e empurrando as fronteiras territoriais brasileiras. (D) na fic o de Cyro dos Anjos, sobretudo em O amanuense Belmiro. Os jesu tas ao difundir o cristianismo entre os silv colas, visando preservar seus h bitos, costumes e valores, impediram a destrui o da cultura ind gena em todo o territ rio dominado pela metr pole portuguesa na Am rica do Sul. (C) no romance Menino de engenho, de Jos Lins do Rego. (C) (B) A a o da Companhia de Jesus, funcionando apenas como institui o religiosa subordinada coroa portuguesa, inviabilizou os conflitos com os colonos e acabou com as rebeli es dos ind genas resistentes ao cristianismo no Brasil. Os jesu tas ao agenciar a assimila o dos ndios civiliza o crist e congreg -los pacificamente em suas miss es favoreceram a destribaliza o dos nativos e facilitaram a obra de expans o e do dom nio portugu s no Brasil. nos textos da dramaturgia de Nelson Rodrigues e Pl nio Marcos. (B) Os jesu tas, embora tivessem um papel significativo na col nia, com a obra de catequese dos silv colas, praticamente n o contribu ram para a expans o e consolida o dos dom nios portugueses na Am rica do Sul. (E) (A) (A) (D) nos poemas centrais do livro Libertinagem, de Manuel Bandeira. (E) nas cr nicas de Rubem Braga e Paulo Mendes Campos. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 15 a 17 considere o texto abaixo. A cr nica hist rica e informativa que se intensifica em Portugal no momento das grandes navega es, conquistas e descobertas ultramarinas, testemunhando a aventura geogr fica dos portugueses, os seus ideais de expans o da cristandade, ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 18 a 21 considere o texto abaixo. assume um sentido pico e human stico que se estende ao Brasil e logo adquire entre n s algumas caracter sticas peculiares. curiosidade geogr fica e humana e ao desejo de conquista e Sob a perspectiva hist rica, o que faz Cl udio Manuel da dom nio correspondem, inicialmente, o deslumbramento diante da Costa um homem de seu tempo a n tida identifica o com a terra paisagem ex tica e exuberante (...) assim como os ideais de natal (...). Revela-se nele o dilaceramento interior do intelectual que catequese, atestados pela literatura informativa e pedag gica dos v com olhos cr ticos a paisagem natal, como nestes versos de um jesu tas (...). soneto seu: (Antonio Candido e Jos Aderaldo Castello. Presen a da literatura brasileira I. 6. ed. S. Paulo: Difel, 1974. p. 11) Destes penhascos fez a natureza O ber o, em que nasci: oh quem cuidara Que entre penhas t o duras se criara 15. Uma alma terna, um peito sem dureza. Depreende-se desse trecho que, no in cio da nossa coloniza o, a literatura produzida no Brasil restringiu-se (A) (Sonia Salom o Kh de. Apresenta o a Cl udio Manuel da Costa. Rio de Janeiro: Agir, Nossos Cl ssicos, 1983. p. 15) a descri es da nova terra e propaga o do cristianismo. (B) a relatos de viagem de interesse meramente geogr fico. (C) propaga o dos valores morais da Contra-Reforma. (D) prec ria forma o de comunidades de leitores. (E) 18. veicula o de tra os estil sticos do Barroco. (A) (A) revelavam o desejo dos conquistadores em se livrar da interfer ncia da Igreja. (B) expressavam o sentimento humanit rio, nico m vel da expans o portuguesa. (C) traduziam as regras de sociabilidade impostas pelos padr es religiosos europeus. o sentimento nacionalista, que caracterizou as primeiras produ es do nosso romantismo. (C) o sentimento nativista, que se propagou entre escritores brasileiros do per odo neo-cl ssico. (D) o ressentimento dos intelectuais brasileiros, por conta de seu desprest gio na ordem cultural do Primeiro Reinado. (E) Os ideais de expans o e catequese a que o texto se refere o interesse em exaltar a natureza nativa, vista como s mbolo da pujan a da cultura nacional. (B) ________________________________________________________________ 16. Salienta-se, no trecho acima, a melancolia dos nossos pr -rom nticos, influenciados pela derrota dos movimentos libert rios na Europa do s culo XVIII. ________________________________________________________________ 19. Nos versos citados no trecho acima, o poeta Cl udio Manuel da Costa expressa a (E) 6 encarnavam o esp rito da Reforma Cat lica frente expans o do protestantismo. manifestavam a mudan a de paradigma nos dogmas defendidos pelo catolicismo. solidez que sua linguagem po tica empresta paisagem evanescente. (B) (D) (A) ternura que lhe inspiram as caracter sticas de seu ber o natal. (C) influ ncia que sua poesia exerce sobre seus compatriotas. (D) oposi o entre seu temperamento e a natureza local. (E) homologia entre a natureza local e seus sentimentos. PUCCAMP-Direito 20. 23. O conhecimento hist rico sobre o s culo XVIII permite associar a forma de olhar do poeta a que o texto se refere ao dos pensadores O som da m sica a que o texto faz refer ncia constitui-se em um dos s mbolos de uma Revolu o, no s culo XVIII, que (A) (D) instaurou um governo prolet rio e revolucion rio e constitui-se na primeira experi ncia hist rica de governo oper rio. contou com ampla participa o popular na luta contra o conservadorismo pol tico das monarquias absolutistas. anarquistas, que consideravam a autogest o a melhor forma de organiza o pol tica de uma sociedade. (E) permitiu a destrui o das rela es de produ o feudais e a instaura o de uma sociedade burguesa e capitalista. (E) iluministas, que consideravam a raz o indispens vel ao estudo dos fen menos naturais e sociais. favoreceu a implanta o da primeira democracia liberal burguesa e a forma o de um regime pol tico constitucional. (C) marxistas, que defendiam a apropria o coletiva dos meios de produ o para o bem de toda sociedade. (C) (B) socialistas, que propunham uma sociedade governada por um conselho de s bios e artistas renomados. (B) possibilitou a forma o de uma massa numerosa de pessoas desprovidas de qualquer meio pr prio de subsist ncia. (D) (A) epicuristas, que sustentavam que a felicidade humana consistia apenas na busca e obten o do prazer. ________________________________________________________________ 21. O poeta influenciado pela Revolu o Americana, participou da Inconfid ncia Mineira, especialmente no que diz respeito constru o do edif cio jur dico projetado para o regime politico a ser implantado em Minas Gerais, no final do s culo XVIII. Nas propostas dos dois movimentos pode-se destacar a (A) luta pela independ ncia, a instala o de um governo republicano e o adiamento da discuss o sobre a escravid o. (C) conquista de liberdade pol tico-adminstrativa, a instala o do regime presidencialista e a aboli o da escravid o. O projeto republicano baseado nas id ias dos fil sofos a que o texto se refere teve ampla aceita o dentro do ex rcito brasileiro. Na esfera pol tica, o ide rio positivista sustentava demoli o do sistema colonial, a instala o do sistema federalista e a extin o imediata do trabalho escravo. (D) 24. elimina o do pacto colonial, a instala o de uma monarquia constitucional e a aboli o gradativa da escravid o. (B) ________________________________________________________________ (B) maior do que nunca. O positivismo de Auguste Comte a ideologia inspiradora da nossa Rep blica instalada ao som da Marseillaise. cultura pr pria, manifesta-se cada vez mais a recusa da imita o pura e simples da Fran a. (Leyla Perrone Mois s. Vira e mexe nacionalismo, p. 62) a id ia de um regime fundado na vontade geral e com a participa o popular na administra o p blica . Instru es: Para responder s quest es de n meros 25 a 27 considere o texto abaixo. O meu fito na vida foi apossar-me das terras de S. Bernardo, construir esta casa, plantar algod o, mamona, levantar a serraria e o descaro ador, introduzir nestas brenhas a pomicultura e a avicultura, adquirir um rebanho bovino regular. (...) Ocupado com esses empreendimentos, n o alcancei a Entretanto, na medida em que essa mesma elite persiste em seu des gnio de consolidar a na o brasileira e de dar a esta uma a defesa do princ pio da liberdade p blica de decidir coletivamente os destinos pol ticos da na o. ________________________________________________________________ No fim do s culo XIX, a influ ncia francesa sobre os intelectuais, e em todos os dom nios da vida cotidiana das elites, a defesa de um sistema de livre competi o e liberdades individuais e a separa o dos tr s poderes. (E) ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 22 a 24 considere o texto abaixo. o princ pio de que o poder p blico deve se transformar em um mero acess rio ao poder privado. (D) luta pela autonomia pol tica, a instala o de um governo parlamentarista e a extin o do sistema escravista. a id ia de um governo forte, excessivamente centralizado, uma verdadeira ditadura republicana . (C) (E) (A) ci ncia de Jo o Nogueira nem as tolices de Gondim. As pessoas que me lerem ter o, pois, a bondade de traduzir isto em linguagem liter ria, se quiserem. Se n o quiserem, pouco se perde. N o pretendo bancar escritor. (Graciliano Ramos. S o Bernardo. 12. ed. S. Paulo: Martins, 1970) 22. O positivismo, o cientificismo e o determinismo s o correntes de pensamento que exerceram um papel preponderante 25. Nesse trecho do romance S o Bernardo, Paulo Hon rio (A) nos poemas picos de Santa Rita Dur o e Bas lio da Gama. (A) revela as ambi es materiais que alimenta em rela o ao seu futuro como pr spero propriet rio. (B) nos romances rom nticos de Jos de Alencar e Bernardo Guimar es. (B) p e em d vida a capacidade que ter o os leitores para entender sua biografia, que encomendou a amigos. (C) na fic o naturalista de Alu sio Azevedo e Adolfo Caminha. (C) explica por que desistiu de publicar a hist ria em que revelaria lances dram ticos de sua vida. (D) na forma o do sentimento nacionalista dos pr rom nticos. (D) encara a dificuldade que encontra em conciliar sua forma o pessoal com a fun o de narrador. (E) na forma o do sentimento nativista dos escritores barrocos. (E) acredita que os leitores de sua autobiografia saber o reconhecer a sofistica o liter ria que a caracteriza. PUCCAMP-Direito 7 26. 30. O romance S o Bernardo integra um importante e bem caracter stico momento da nossa literatura, no qual tamb m despontam os romances Entre outras raz es, a import ncia de Os sert es deve-se ao fato de que essa obra-prima, (A) Grande sert o: veredas, de Guimar es Rosa, e Lavoura arcaica, de Raduan Nassar. (A) influenciada pelo modernismo de 22, inaugura nossa fic o regionalista. (B) Memorial de Aires, de Machado de Assis, e Casa de pens o, de Alu sio Azevedo. (B) motivada pela campanha republicana, d for a ideologia patri tica. (C) Macuna ma, de M rio de Andrade, e Mem rias sentimentais de Jo o Miramar, de Oswald de Andrade. (C) inspirada pela Aboli o, analisa os reflexos desta em nossa literatura. (D) Hora da estrela, de Clarice Lispector, e Quarup, de Antonio Callado. (D) (E) Fogo morto, de Jos Lins do Rego, e Jubiab , de Jorge Amado. datada do pr -modernismo, revela profundas tens es da realidade nacional. (E) impulsionada pelo misticismo simbolista, enaltece o ________________________________________________________________ fanatismo religioso. 27. A cultura algodoeira, apesar de ter sido importante para ________________________________________________________________ algumas reas desde o per odo colonial, tornou-se uma atividade economicamente expressiva a partir da metade do s culo XIX, depois de 1863-1865, devido a (A) Guerra de Secess o dos Estados Unidos, que provocou uma crise na produ o norte-americana, possibilitando a amplia o do mercado consumidor para a produ o brasileira. (B) Primeira Guerra Mundial, que impulsionou a decad ncia de reas produtoras europ ias, ocasionando o desenvolvimento dessa cultura no interior dos estados do Nordeste brasileiro. (C) 31. Crise Econ mica Mundial de 1929, que reduziu a produ o nos estados sulinos norte-americanos, propiciando a competi o pelo mercado externo dos produtores brasileiros. (D) (E) (A) o t rmino da subordina o pol tica e da depend ncia econ mica da regi o aos grandes propriet rios de terras e ao governo federal. (B) o fim do regime republicano, que promovia uma luta fratricida entre os que nada possu am e os possuidores de grandes riquezas. (C) a garantia de ascens o social e econ mica para uma popula o miser vel que se sentia espoliada e marginalizada pelo poder central. (D) a esperan a de uma vida livre da opress o dos coron is e o local onde se mesclavam pr ticas religiosas e coletivismo na explora o da terra. (E) Segunda Guerra Mundial, que estimulou o crescimento industrial do Centro-Sul, favorecendo o desenvolvimento da produ o para os mercados interno e externo, no interior baiano. Guerra Fria, que ampliou os mercados consumidores europeus e norte-americanos, incentivando o surgimento de novas reas produtoras nos estados de S o Paulo e Minas Gerais. A resist ncia a que o texto faz refer ncia pode ser associada ao fato de Canudos representar para essa comunidade a solu o de problemas sociais gerados pela inexist ncia de uma pol tica de estado que atendesse s necessidades b sicas do povo. ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 32 a 35 considere o texto abaixo. Instru es: Para responder s quest es de n meros 28 a 31 considere o texto abaixo. Fechemos este livro. A aboli o dos escravos, a imigra o maci a de trabalhadores europeus, o progresso tecnol gico dos transportes e Canudos n o se rendeu. Exemplo nico em toda a Hist ria, resistiu at ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precis o integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando ca ram seus ltimos defensores, que todos morreram. (...) Forremo-nos tarefa de descrever seus ltimos momentos. Nem poder amos faz -lo. Esta p gina, imaginamo-la sempre profundamente emocionante e tr gica; mas cerramo-la vacilante e sem brilhos. comunica es contam-se entre as causas determinantes de uma (Euclides da Cunha. Os sert es. 2. ed. Rio de Janeiro: F. Alves; Bras lia, INL, 1979. p. 4070) (Adaptado de Haroldo de Campos. Uma po tica da radicalidade . In Oswald Andrade. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira / MEC, 1972. p. xiii/xiv) 28. nova economia em germina o. Evidentemente que estes processos haveriam de repercutir, sob a forma de conflito, na linguagem dessa sociedade em transforma o (...). Os esfor os de atualiza o da linguagem liter ria levados a cabo pelo Modernismo de 22 haveriam de repercutir, mais do que em qualquer outra, na obra de Oswald de Andrade. No trecho acima, Euclides da Cunha faz refer ncias expl citas (A) (B) (C) (D) (E) ao significado pol tico do epis dio em quest o. ao car ter propriamente ficcional de sua narrativa. a determinados limites de sua narra o. admira o que nutre pelos vitoriosos no combate. s qualidades tr gicas alcan adas pela narrativa. 32. Entre os esfor os de atualiza o da linguagem liter ria levados a cabo pelo Modernismo de 22 destacam-se os que se aplicam (A) ao culto rigoroso das formas fixas e reabilita o dos ideais cl ssicos. (B) exalta o da ret rica nacionalista e ao rep dio ao experimentalismo. acentua o car ter puramente imaginativo da mat ria narrada. (C) (B) sublinha a natureza hist rico-documental da mat ria narrada. valoriza o da arte pela arte e ao rep dio s vanguardas europ ias. (D) (C) revela a busca de uma objetiva impessoalidade. aos exerc cios da versifica o e apologia da po tica simbolista. (D) determina o g nero fant stico da narrativa. (E) (E) traduz a perspectiva pessoal de quem narra. valoriza o da linguagem informal e cr tica da literatura conservadora. ________________________________________________________________ 29. Express es como forremo-nos e imaginamo-la indicam tratarse de uma narra o que (A) 8 PUCCAMP-Direito 33. Instru es: Para responder s quest es de n meros 36 a 38 considere o poema abaixo. Considere as seguintes afirma es sobre o movimento modernista de 22: Malogro I. Os efeitos da Semana de Arte Moderna fizeram-se sentir sobretudo na literatura, pois as demais artes resistiram assimila o de novas linguagens. Primo Z Ant nio chefe pol tico liberal foi tudo em Minas II. A linguagem irreverente de Monteiro Lobato foi ins- advogado piradora para os prosadores do per odo, que viram no autor de Urup s um exemplo de renova o art stica e cr tica ideol gica. jornalista inspetor de instru o juiz de paz III. Na poesia, Oswald de Andrade posicionou-se como um suplente de juiz municipal cr tico severo da tradi o ret rica e da historiografia oficial do Brasil. (...) Quando Sua Majestade o despachou governador do Est correto SOMENTE o que se afirma em Rio Grande do Norte (A) (B) (C) (D) (E) I. II. III. I e II. II e III. onde nunca pusera os p s proclamou-se levianamente a Rep blica. Natal n o conheceu um grande administrador. Meu primo n o cumpriu seu destino. ________________________________________________________________ 34. (Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa. Rio: Aguilar, 2002. p. 897) correto relacionar os acontecimentos a que o texto se refere e que promoveram mudan as na economia brasileira, (A) (B) 36. elimina o da presen a brit nica no com rcio de produtos industrializados em raz o dos conflitos gerados pela decreta o do Bill Aberdeen. disputa entre as pot ncias industrializadas europ ias pelo dom nio do com rcio das na es latinas americanas na Guerra dos Trinta Anos. (C) (D) (E) (A) II. III. Inconformismo de setores pol ticos ligados aos grupos econ micos estrangeiros, por verem enfraquecida sua influ ncia no governo da Rep blica. IV. A crise de 1929, que afetou as exporta es de caf , acentuou os descontentamentos contra o regime vigente, incapacitado para resolver os problemas que surgiram no setor cafeeiro. S o corretas SOMENTE (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e IV. II e III. II e IV. III e IV. PUCCAMP-Direito mem ria pessoal, pela qual busca explicar a base psicol gica de sua timidez. ________________________________________________________________ 37. Considerando-se o contexto, o verso proclamou-se levianamente a Rep blica exp e uma caracter stica que se costuma atribuir aos brasileiros: (A) prestigiar exageradamente os acontecimentos hist ricos. (B) repudiar de forma violenta as mais s lidas institui es. (C) aceitar de bom grado todo e qualquer recuo conservador. (D) aderir prontamente a lutas pol ticas por grandes transforma es. (E) s agita es promovidas por tenentes e oper rios o governo federal respondeu com a promulga o da Lei Celerada que estabelecia censura imprensa e restri o do direito de reuni o. As medidas restritivas imigra o adotadas pelo governo federal para atenuar o problema de desemprego causado pela crise de 1929, descontentaram a oligarquia cafeeira do oeste paulista. mem ria familiar, qual se liga sempre com intensa como o e lirismo. (E) As transforma es ocorridas na sociedade brasileira, na d cada de 1920, impulsionaram tamb m a queda do poder das oligarquias rurais, criando condi es para a Revolu o de 1930. Sobre os fatores dessa Revolu o, analise os itens abaixo. I. mem ria pessoal, na qual se apoiou para dar vaz o s confiss es l ricas mais dram ticas. (D) ________________________________________________________________ 35. historiografia brasileira, da qual se valeu como base para a cria o dos poemas de Pau-Brasil. (C) profunda transforma o por que passou o capitalismo mundial e que se convencionou chamar de Segunda Revolu o Industrial. mem ria familiar, explorando com humor e ironia os fatos mais curiosos e pitorescos. (B) ao desenvolvimento do capitalismo monopolista nos pa ses industrializados, que impulsionou o crescimento dos pa ses do Terceiro Mundo. ao enfraquecimento dos pa ses imperialistas devido o desgaste provocado pela conquista de autonomia dos pa ses da Am rica Latina. Esses versos mostram que Carlos Drummond de Andrade, entre outros caminhos percorridos em sua poesia, interessouse em percorrer a trilha da considerar o interesse coletivo menos importante que o pessoal. ________________________________________________________________ 38. A proclama o da Rep blica a que o poema faz refer ncia, foi (A) m rito dos militares, que pretendiam instaurar um governo democr tico, descentralizado e anti-olig rquico, com apoio da classe m dia brasileira. (B) realizada pelos setores abolicionistas, que apoiaram a Marinha de Guerra que havia sido criada para lutar na Guerra do Paraguai e se voltara contra Pedro II. (C) resultado do desgaste gradual da monarquia e do fortalecimento do movimento republicano, apoiado por boa parte das elites, da Igreja e do Ex rcito. (D) planejada pelos Partidos Republicanos Paulista e Mineiro, e apoiada por parte da Fam lia Real que n o reconhecia o herdeiro de Pedro II como sucessor ao trono. (E) fruto da baixa popularidade do imperador, que motivou levantes populares contra a monarquia em todo o pa s, provocando a expuls o da Fam lia Real. 9 Instru es: Para responder s quest es de n meros 39 a 41 considere o poema abaixo. Instru es: Para responder s quest es de n meros 42 e 43 considere o texto abaixo. Aqui jaz Rosa Luxemburgo Jo o Ant nio observador que percorre a cidade, a ingrata e Judia da Pol nia bem-amada, sempre abra ado ao seu rancor . (...) Porque o adulto Vanguarda dos oper rios alem es de hoje v com os olhos do mais l cido desengano o que restou de Morta por ordem sua bo mia pobre e rica de adolescente. dos opressores. Oprimidos enterrai as vossas desaven as! O tr nsito das grandes art rias deslocou para longe os (Bertold Brecht. Epit fio para Rosa Luxemburgo. Trad. Apud Adhemar Marques. Pelos caminhos da Hist ria. Curitiba: Editora Positivo, 2006. p.451) humildes que viviam em bairros pr ximos do Centro. Hoje uma nsia deambulat ria empurra o homem solit rio e faz dele uma 39. A express o Oprimidos / enterrai as vossas desaven as tem, no contexto do poema, o sentido de uma espec fica conclama o pol tica, que tamb m se encontra nos poemas (A) andar. E andar. de A rosa do povo, em que Carlos Drummond de Andrade d vaz o a ideais socialistas. (B) sombra errante pelas ruas da cidade que j n o sua: experimentais de Haroldo de Campos e Augusto de Campos, concebidos e apresentados como um salto participante . (C) Osasco, Lapa, Vila Ipojuca, gua Branca, Perdizes, Barra Funda (...). Roteiro este, com alguma varia o para as beiradas das esta es de ferro, dos cantos da Luz, dos escondidos reunidos no livro de estr ia A cinza das horas, de Manuel Bandeira, no qual o poeta se volta contra a morte. (D) mais caracter sticos de poetas da gera o de 45, em sua rea o contra alguns princ pios modernistas. (E) de Santa Ifig nia.... mais provocadores e irreverentes do Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade. a procura sedenta de um passado que se tenta reconquistar no espa o de coordenadas ainda presentes mas vazias. (Alfredo Bosi, Um bo mio entre duas cidades . Literatura e resist ncia. S. Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 239) ________________________________________________________________ 40. A te rica marxista em quest o tornou-se uma autora referencial e foi considerada uma hero na para revolucion rios e adeptos do socialismo em diversos contextos, inclusive na Am rica Latina. Em rela o experi ncia cubana, pode-se afirmar que a revolu o (A) derivou da a o do Partido Comunista de Cuba, que empreendeu guerrilha camponesa com apoio militar da Uni o Sovi tica. (B) 42. Para o cr tico Alfredo Bosi, a prosa de Jo o Ant nio caracter stica de narrador que (A) carrega consigo a sensa o de um esvaziamento sem resgate poss vel. resultou na ado o do regime socialista, ap s ter ocorrido a derrubada do ditador Fulg ncio Batista e de Cuba ter sofrido san es econ micas. (B) logra reviver no presente a vivacidade das emo es passadas. (C) mesclou o marxismo com o mao smo e desenvolveu um modelo te rico pr prio, a partir da a o e da lideran a carism tica de Fidel Castro. (C) observa com a indiferen a da modernidade o fim de uma poca feliz. (D) (D) foi planejada por Ernesto Che Guevara, que defendia, a a o de vanguardas revolucion rias e elaborou um manual marxista de estrat gias de combate. analisa seu passado de derrotas luz das conquistas presentes. (E) transita entre a vida rural idealizada e as viol ncias da metr pole. (E) provocou a chamada Crise dos M sseis, ao ser oficialmente divulgado ao mundo que Cuba auxiliaria a expans o do socialismo na Am rica Latina. ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 41. Os ltimos versos do poema podem ser relacionados ao processo revolucion rio sovi tico mais especificamente, (A) (B) ao questionamento do plano econ mico apresentado por Stalin, denominado NEP. (D) s discord ncias em torno da "Revolu o Permanente" e do "Socialismo num s pa s". (E) competi o entre os principais sovietes durante a guerra contra o czar Nicolau I. Pode-se afirmar que o processo de mudan as que o texto descreve, no Brasil, (A) tem origem no crescimento da atividade algodoeira para a ind stria t xtil. (B) resultado do crescimento de uma economia voltada para a exporta o. (C) est intimamente atrelado migra o da popula o das cidades para o campo. (D) resultado da decad ncia da economia cafeeira no in cio do s culo XX. (E) est intimamente industrial no pa s. s diverg ncias entre trotskistas e leninistas durante a Revolu o Democr tico-Burguesa. (C) 10 rivalidade entre o ex rcito branco e o ex rcito vermelho, que resultou no Domingo Sangrento. 43. relacionado ao desenvolvimento PUCCAMP-Direito Instru es: Para responder s quest es de n meros 44 a 46 considere o poema abaixo. 44. Nesses versos de Jo o Cabral, o enterro de um trabalhador do eito I. narrado, alternadamente, por Severino e seus amigos, que celebram o rito f nebre dirigindo-se uns aos outros. ASSISTE AO ENTERRO DE UM TRABALHADOR DE EITO E OUVE O QUE DIZEM DO MORTO OS AMIGOS QUE O LEVARAM AO CEMIT RIO. II. serve ao relato das desventuras da vida de um sertanejo que nunca teve sua terra. Essa cova em que est s, III. proporciona a proje o de um futuro melhor para os que sobreviverem tr gica condi o da vida sertaneja. com palmos medida, Est correto o que se afirma SOMENTE em a conta menor (A) (B) (C) (D) (E) que tiraste em vida. de bom tamanho, nem largo nem fundo, a parte que te cabe deste latif ndio. I. II. III. I e II. II e III. ________________________________________________________________ 45. H , nesses versos, uma mescla de amargura e cruel humor, obtida, entre outros recursos, N o cova grande, (A) pela explora o dos sentidos da palavra terra. cova medida, (B) pela fala seca dos nordestinos, carente de efeitos sonoros. a terra que querias (C) pelas insinua es de que o morto n o se aplicava no trabalho. (D) pela comicidade vingativa de quem invejava o morto. (E) pela ironia de ter sido o morto um benefici rio do latif ndio. ver dividida. uma cova grande para teu pouco defunto, ________________________________________________________________ que estavas no mundo. A situa o do lavrador que relatada no poema poderia ser comparada a de muitos sem-terra e descamisados , termos que foram amplamente difundidos atrav s dos meios de comunica o de massa como parte dos discursos, respectivamente, uma cova grande (A) de Lu s In cio Lula da Silva, um dos fundadores do PT, nos anos setenta, e da campanha de divulga o dos avan os sociais da Constitui o de 1988. (B) de pol ticos, l deres e artistas que participaram da campanha Diretas J , e dos manifestos pela campanha da Fome Zero, organizada por Betinho. (C) de movimentos sociais por reforma agr ria, a partir dos anos oitenta, e da propaganda pol tica do governo de Fernando Collor de Mello, na d cada seguinte. (D) de ONG s que defendem o meio-ambiente no Brasil, desde os anos oitenta, e dos pronunciamentos, em cadeia nacional, do presidente Jos Sarney. (E) dos partidos de esquerda minorit rios, desde os anos setenta, e das Igrejas Evang licas detentoras de canais de televis o, a partir da d cada seguinte. mas estar s mais ancho 46. para teu defunto parco, por m mais que no mundo te sentir s largo. uma cova grande para tua carne pouca, mas a terra dada n o se abre a boca. Viver s, e para sempre, na terra que aqui aforas: e ter s enfim tua ro a. A ficar s para sempre, livre do sol e da chuva, criando tuas sa vas. Agora trabalhar s s para ti, n o a meias, como antes em terra alheia. Trabalhar s uma terra ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 47 a 50 considere o texto abaixo. Quando eu era mo o os patr es eram ruins, carrascos, n o consideravam a gente e trabalh vamos de gra a. Nunca pensei que viesse um Get lio Vargas proteger os trabalhadores. Quando em 31 de mar o de 1964 derrubaram o presidente Jango n o gostei, porque as coisas encareceram muito. S anda alegre os que v o assistir futebol. O povo anda triste. S bado, domingo, leio jornal que o barbeiro traz: fico conversando com os outros velhinhos e assim vai passando o tempo. Mas eu n o gosto de passar esse tempo. (Ecl a Bosi. Mem ria e sociedade Lembran as de velhos. [Depoimento oral, colhido do Sr. Ariosto]. S. Paulo: T.A. Queiroz, 1979) da qual, al m de senhor, ser s homem de eito e trator. Trabalhando nessa terra, 47. Nesse trecho, o autor do depoimento colhido se mostra interessado em (A) analisar objetivamente epis dios marcantes da nossa hist ria recente. ser s semente, adubo, colheita. (B) mostrar que a vida pessoal n o sofre influ ncia de fatos pol ticos. Trabalhar s numa terra (C) associar elementos positivos de duas revolu es do s culo XX. (D) lamentar o saldo negativo dos acontecimentos hist ricos testemunhados. (E) mesclar elementos factuais da hist ria social com impress es pessoais. tu sozinho tudo empreitas: que tamb m te abriga e te veste: embora com o brim do Nordeste. (Jo o Cabral de Melo Neto. Morte e Vida Severina e outros poemas em voz alta. 23. ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1987. p. 87-88) PUCCAMP-Direito 11 48. A id ia de que o l der e o Estado poderiam proteger os trabalhadores foi bastante disseminada durante o fascismo e contribuiu para ampliar a ades o das massas a essa ideologia. Assinale a proposi o que cont m outros fatores que contribu ram para o surgimento e a aprova o popular do fascismo na It lia. (A) (B) Identifica o cultural entre as popula es italianas e alem s, que favoreceu a implanta o, pela Alemanha, do Partido Nazi-fascista na It lia. Nacionalismo frustrado em raz o dos resultados da I Guerra e descontetamento geral decorrente de grave crise econ mica vigente. (C) Dificuldades no funcionamento do governo anterior devido crise do presidencialismo, s fortes disputas partid rias e s diverg ncias regionais. (D) Expans o do marxismo na It lia, favorecendo a propaga o do ide rio radical presente nos discursos extremistas de Mussolini. (E) Enfraquecimento do catolicismo por parte da popula o italiana em contraposi o ao crescimento do individualismo e do liberalismo. ________________________________________________________________ 49. A respeito do ltimo governo de Get lio Vargas, pode-se afirmar que foi marcado por (A) alinhamento pol tico a partidos de esquerda e a cria o do plano SALTE, na perspectiva do nacionaldesenvolvimentismo. (B) controle dos meios de comunica o, atrav s do DIP, e forte intervencionismo estatal na economia. (C) corporativismo, falta de liberdade partid ria e o n oalinhamento do Brasil aos Estados Unidos. (D) controle de remessa de lucros para o estrangeiro e aumento da press o da oposi o por sua ren ncia. (E) propaganda populista, cria o de grandes empresas nacionais e promulga o da CLT, Consolida o das Leis do Trabalho. ________________________________________________________________ 50. Segundo as impress es do narrador, ap s a derrubada do governo Jango, as coisas encareceram muito. O momento mais cr tico para a popula o brasileira, em termos econ micos, durante o regime militar, ocorreu (A) (B) no auge dos Anos de Chumbo, com a crise das grandes metal rgicas e o fechamento de sindicatos. (C) em meados dos anos 70, com o fim do chamado Milagre Econ mico e a volta da infla o. (D) no come o dos anos 80, com os resultados das amplas estatiza es na economia. (E) 12 no final dos anos 60, com o fracasso do Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento. no in cio do regime, com os efeitos do Paeg, Plano de A o Econ mica do Governo. PUCCAMP-Direito Coordenadoria de Ingresso Discente - Processo Seletivo 2009 - Gabarito das Provas Azul 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 Prova Espec fica Prova Geral 28/11/2008 29/11/2008 Direito Vermelha - Medicina Preta D 1 D 1 D A 2 A 2 B B 3 B 3 E D 4 D 4 C E 5 E 5 B A 6 A 6 C C 7 C 7 D E 8 E 8 A C 9 C 9 C E 10 E 10 B E 11 B 11 A B 12 B 12 E A 13 C 13 A B 14 C 14 C A 15 D 15 D D 16 E 16 C E 17 A 17 B C 18 C 18 A D 19 A 19 E C 20 E 20 D B 21 C 21 C C 22 B 22 B C 23 D 23 E A 24 B 24 E D 25 A 25 B E 26 C 26 D A 27 A 27 A C 28 D 28 E E 29 C 29 C D 30 A 30 D D 31 E 31 B E 32 D 32 D C 33 A 33 A D 34 D 34 B B 35 B 35 E A 36 C 36 A E 37 E 37 D C 38 E 38 C A 39 D 39 B B 40 E 40 C D 41 C 41 A A 42 B 42 E E 43 D 43 B B 44 B 44 A A 45 E 45 D 46 47 48 49 50 C E B D C 46 47 48 49 50 D D B A E 46 47 48 49 50 E B C A E

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