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PUC-Campinas Vestibular de 2007 - Prova Grupo IV

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3. L NGUA PORTUGUESA Aten o: Para responder s quest es de n meros 1 a 5, considere a ilustra o I e o texto verbal II. O diabo que voc , quando n o joga bem, recorre s palavras, que n o s o bem sua especialidade. No seu contexto, a express o grifada produz uma dissimula o expressiva do mesmo tipo da que se nota em: I (A) J pedi um milh o de vezes que abaixe esse som! (B) Acusaram-no de ter-se acanhado diante do desafiante ao t tulo; sua modera o ser sua ru na. (C) N o houve quem n o estourasse de rir no espet culo do humorista. (D) Vozes agudas, amedrontadoras ou apenas brincalhonas, provocavam sustos na crian ada. (E) Acho que ele simp tico. N o, minto, acho que bel ssimo e super interessante. ________________________________________________________________ II Como que foi, Ronaldo? Voc , eterno injusti ado, v tima da crueldade do mundo, declara, alto e bom som, que n o tem obriga o de jogar bem todas as vezes? Tem, Ronaldo, tem. O diabo que voc , quando n o joga bem, recorre s palavras, que n o s o bem sua especialidade. Voc j imaginou se um escritor, quando fosse criticado pelo que escreve, corresse pra dentro do campo e gritasse pra galera: Deixa essa que eu chuto! ? Voc s vezes ultimamente quase sempre n o consegue jogar bem. Deveria se sentir t o constrangido quanto goleiro que engole p nalti. Pois, pelo que ganha, voc tem a obriga o de jogar sempre bem. Te digo, garot o, eu, med ocre artista pl stico, se ganhasse o que voc ganha, ficaria profundamente envergonhado se n o pintasse uma Capela Sistina por semana. 4. (A) (D) (E) 5. Canta cada p ssaro conforme o bico que tem. Considerado o texto verbal, correto afirmar: (A) em bom som, o ant nimo de bom mal . (B) em quando fosse criticado pelo que escreve e foi consertado pelo encanador , as palavras grifadas introduzem termos que exercem a mesma fun o sint tica. (C) em Deixa essa que eu chuto! ? a pontua o busca intensificar o entusiasmo do grito, por isso, o ponto de interroga o pode ser substitu do, sem preju zo desse efeito, por outro ponto de exclama o. (D) a frase coloquial Te digo, garot o, observado o contexto, est correta e adequadamente transposta para o padr o formal assim: Digo-lhe, sinceramente, rapaz . (E) garot o e med ocre artista pl stico exercem a mesma fun o sint tica. I e II est o associados para permitir que Mill r, sob a apar ncia de uma repreens o, sustente a necessidade de o esportista ser bem remunerado para defender a sele o. (D) (E) I e II constituem discursos ir nicos de que Mill r se vale para manifestar sua efetiva ades o ao comportamento do jogador. Mill r representa, em I, o modo como os cr ticos do jogador o imaginam, concep o que tenta desmontar, de maneira bem-humorada, em II. ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 2. Para bom entendedor, meia palavra basta. ________________________________________________________________ Mill r representa, em I, o argumento usado em II para mostrar que o jogador tem a necessidade moral de atuar bem. (C) A m erva depressa nasce e tarde envelhece. I constitui uma caricatura do que o jogador j foi, recurso de Mill r para mostrar, em II, que as perdas financeiras foram provocadas pelo mau desempenho do atleta. (B) Amarra-se o burro vontade do dono. (C) correto afirmar que (A) Por fora, bela viola, por dentro, p o bolorento. (B) (Mill r, Revista Veja, 28/06/2006) 1. A refer ncia situa o imagin ria (de um escritor) foi feita para evidenciar a id ia que poderia ser expressa, no contexto, pelo seguinte prov rbio: No texto verbal, (A) o emprego de uma v rgula depois da palavra goleiro, em Deveria se sentir t o constrangido quanto goleiro que engole p nalti, n o altera o sentido original da frase. 6. Ainda que dispusesse de pouco tempo, conseguiu esclarecer as d vidas dos produtores. A alternativa em que se nota o mesmo tipo de rela o que as ora es acima mant m entre si : (A) Como pretendessem viajar no ver o, fizeram suas reservas com bastante anteced ncia. (B) s o marcas de oralidade tanto o emprego de O diabo que e pra galera, quanto o de se n o pintasse. (B) (C) o autor se assume como med ocre artista pl stico por reconhecer sua incapacidade de realizar uma obra altura da Capela Sistina. Todos sairiam ganhando caso algumas cl usulas do contrato. (C) o recurso a outro tipo de fonte gr fica, inclusive associado a sublinha, sinaliza que a escrita n o traduz, por si s , a tonalidade afetiva demarcada pela entoa o. Nunca o viu pessoalmente, apesar de todo dia falar com ele ao telefone. (D) At hoje os cajueiros d o tantos frutos que todos se admiram. (E) Sempre que desejaram, foram recebidos no gabinete do reitor. (D) (E) a compara o entre o jogador e um escritor foi estabelecida para evidenciar que toda profiss o tem seus altos e baixos. PUCCAMP-07- L ngua Portuguesa pudessem alterar 3 7. A forma verbal empregada para indicar que uma a o futura estar consumada antes de outra igualmente futura est assinalada em: ESPEC FICAS (A) Quando voc chegar l , na ter a-feira, j terei falado com ela sobre o caso. (B) Sei que um assunto desagrad vel, mas temos de resolver isso urgentemente. (C) Ele conhece bem o projeto, h -de defender bem sua import ncia. (D) (E) Instru es: Para responder s quest es de n meros 11 a 15 considere o texto abaixo. A poesia fugiu dos livros, agora est nos jornais. Os telegramas de Moscou repetem Homero. Tenho certeza de que voc sempre honrar nossos acordos. Mas Homero velho. Os telegramas cantam um mundo novo que n s, na escurid o, ignor vamos. Ele resolveu descansar e o irm o ir substitu -lo na loja. ________________________________________________________________ Podemos encontr -lo em ti, cidade destru da, 8. O segmento grifado est empregado de acordo com a norma padr o em: (A) Na paz de tuas ruas mortas mas n o conformadas, No teu arquejo de vida mais forte que o estouro das bombas, N o correto que ela s insinui que houve erro; deve apont -lo. (B) (Carlos Drummond de Andrade, versos do poema Carta a Stalingrado . Obra completa. 2 ed.Rio de Janeiro: Aguilar, 1967) O advogado requereu revis o do processo assim que soube do caso. (C) Na tua fria vontade de resistir. Problemas tnicos-sociais que n o faltam na Am rica Latina. (D) No contexto em que se apresenta, o verso A poesia fugiu dos livros, agora est nos jornais deve ser compreendido como Daqui h poucos dias saberemos o resultado do exame. (E) 11. Respondeu delicadamente quem fez a pergunta em tom agressivo. (A) (B) 9. (A) (B) Foram apresentadas opini es divergentes umas contra as outras. (C) Diz que nunca acreditou a nada, a nenhum deus; mesmo descrente por tudo. (D) A decis o do chefe escandalizou-lhe, porque sua opini o, eminentemente t cnica, n o foi considerada. consci ncia de que a poesia de vanguarda se banalizou. (E) Programas sofisticados permitem prever os efeitos da epidemia sobre os habitantes da regi o. indigna o diante dos novos compromissos assumidos pela poesia. (D) A reg ncia est totalmente de acordo com a gram tica na seguinte frase: j bilo pela perdida solenidade da poesia. (C) ________________________________________________________________ manifesta o por um maior rigor est tico da linguagem po tica. convic o de um radical deslocamento da fun o da poesia. ________________________________________________________________ 12. Nesses versos, a representa o do destinat rio da "Carta a Stalingrado" se d em (B) Homero velho. (C) Os telegramas de Moscou. cidade destru da. (E) Esclareceu-o que o defeito permitia a devolu o do produto frente empresa respons vel. nos jornais. (D) (E) (A) A poesia (...) dos livros. ________________________________________________________________ 10. A frase que est clara e totalmente de acordo com a norma padr o : (A) (B) Em trabalhos que envolve lideran a, importante ouvir o grupo para tomar decis o ou deixar que este o fa am. As pr ticas pedag gicas em que se baseiam esse trabalho doscente t m sido reveladoras de que nem sempre se pode evitar desvios do projeto que iniciou. (C) As oportunidades de acesso pesquisa de ponta muito pequena para quem n o disp em de tempo e recursos financeiros m ltiplos. (D) Quando fui jovem, contribu a espontaneamente para a comunidade, por m, com o amadurecimento, fez-me compreender que sempre necess rio um projeto. (E) 4 Desde seu primeiro experimento se passaram dezesseis meses, ao longo dos quais ele consolidou seu perfil de homem cuja a o constr i o xito. ________________________________________________________________ 13. No contexto desses versos, a afirma o Na paz de tuas ruas mortas mas n o conformadas designa a (A) definitiva derrota de um projeto ut pico. (B) percep o de uma sacrificada resist ncia. (C) celebra o de uma ideologia totalit ria. (D) consolida o da estabilidade econ mica. (E) vitoriosa caminhada da arte de vanguarda. PUCCAMP-07- L ngua Portuguesa/Grupo IV 14. A hist ria da Gr cia Antiga se estende por quase dois mil nios. Os historiadores costumam dividi-la em cinco per odos distintos. Entre eles, o per odo Hom rico (s culos XII-VIII a.C.). Nesse per odo da hist ria da Gr cia, I. duas sociedades, a mic nica e a cretense, estabeleceram-se na pen nsula Balc nica e desenvolveram a metalurgia do bronze, adotaram o sistema de escrita dos fen cios e aperfei oaram a arte de navegar. II. as tradi es orais e os costumes dos povos da Gr cia Antiga, ap s a invas o d ria, foram reunidos na Il ada e na Odiss ia, que se constitu ram em importantes fontes de conhecimento do passado dessa civiliza o. III. a principal organiza o social dos gregos passou a ser o genos, cujos membros estavam envolvidos nas atividades agr colas das terras comuns. Essa situa o propiciava uma certa igualdade social. IV. as cidades-estado Esparta e Atenas conquistaram toda a pen nsula Balc nica provocando a fuga das popula es locais para as ilhas do Mar Egeu e a expans o da cultura grega na regi o. Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) 15. I e II. III e IV. Considere o texto e a foto. Tropas sovi ticas numa trincheira de Stalingrado (hoje Volgogrado) (Antonio Pedro Liz nias de Souza Lima. Hist ria da civiliza o ocidental. S o Paulo: FTD, 2005. p. 440) O texto e a foto associam-se a um momento da Segunda Guerra Mundial. Com base na situa o descrita pelo autor do texto, na foto e no conhecimento hist rico correto afirmar que Stalingrado, (A) defendida rua por rua, resistiu invas o das tropas alem es e marcou o in cio da derrota da Alemanha na guerra. (B) disputada rua por rua, foi respons vel pela eclos o da guerra e marcou a entrada dos Estados Unidos no conflito. (C) destru da e humilhada, provocou grande insatisfa o e gerou profundo esp rito revanchista no ex rcito alem o. (D) fortalecida e resistente, demonstrou sua supremacia militar na guerra e bloqueou o expansionismo russo na Europa. (E) amea ada e invadida, foi um verdadeiro laborat rio de experi ncia militar nazista e marcou o in cio do conflito mundial. PUCCAMP-07-Grupo IV 5 Instru es: Para responder s quest es de n meros 16 a 18 considere o texto abaixo. A certa altura do romance Senhora, o narrador diz que muitos admiradores rendiam vassalagem a Aur lia, a bela protagonista. Render vassalagem uma express o que vem da Idade M dia feudal, quando os senhores de terras contratavam vassalos para defend las, os quais eram obrigados a prestar um juramento de fidelidade ao patr o. Esse v nculo, transposto para a l rica trovadoresca, criou a rela o de subservi ncia do homem mulher, ele, uma esp cie de vassalo perdidamente enamorado da Dama sempre inacess vel. (Adaptado de L nia M rcia Mongelli, Roteiro de leitura , em Iracema, de Jos de Alencar. S o Paulo: FTD, 1992. p. 261) 16. As afirma es desse texto cr tico ajudam a compreender que, (A) (B) num romance rom ntico, as qualidades da mulher se confundem com as da natureza tropical. (C) numa narrativa regionalista, a mulher assume uma posi o de mando e de lideran a familiar. (D) num romance naturalista, a personagem feminina principal exemplifica como ningu m a tese do determinismo biol gico. (E) 17. num romance rom ntico, a figura da mulher pode surgir envolvida numa aura de idealismo. na fic o de car ter hist rico e documental, as personagens femininas ilustram a grandeza do sacrif cio pessoal. A influ ncia dos valores da Idade M dia feudal ocorre tamb m em outros romances do autor de Senhora, tal como se pode observar na an lise, por exemplo, da (A) (B) forma de representa o dos protagonistas de A m o e a luva. (C) descri o dos cen rios em que se desenvolve a a o de Helena. (D) forma de representa o das personagens centrais de O guarani. (E) 18. constitui o da personagem do mesti o, em O mulato. conversa o que se trava entre as personagens de Noite na taverna. Na rela o entre vassalos e senhores, durante o Feudalismo, cabia a esses ltimos (A) transferir aos vassalos as presta es servis por meio da cerim nia da investidura. (B) prestar servi o militar aos vassalos e acatar as suas decis es na administra o do feudo ou em situa o de guerra. (C) encaminhar os vassalos s universidades e determinar casamentos, uma vez que herdariam seus feudos. (D) cobrar impostos a seus vassalos na forma de corv ia, talha ou banalidades, em troca de permitir-lhes viver em suas terras. (E) treinar os vassalos para que se tornassem cavaleiros e acatassem as determina es do Papa acima de quaisquer outras. Instru es: Para responder s quest es de n meros 19 a 21 considere o texto abaixo. Contaram-me que, no fundo do sert o de Goi s, numa localidade de cujo nome n o estou certo, mas acho que Porangatu, que fica perto do rio de Ouro e da serra de Santa Luzia, ao sul da serra Azul mas tamb m pode ser Urua u, junto do rio das Almas e da serra de Passa Tr s (minha mem ria trai oeira e fraca; eu esque o os nomes das vilas e a fisionomia dos irm os; esque o os mandamentos e as cartas e at a amada que amei com paix o) mas me contaram que em Goi s, nessa povoa o de poucas almas, (...) tem coisa bela e espantosa um grande sino de ouro. (Rubem Braga. O sino de ouro . Os melhores contos de Rubem Braga. Sele o de Davi Arrigucci Jr. S o Paulo: Global, 1985. p. 131) 19. Essa cr nica est numa colet nea intitulada Os melhores contos de Rubem Braga. Com certa liberdade, pode-se considerar que seja conto uma cr nica orientada basicamente pela disposi o de narrar, de que exemplo o segmento: (A) (B) esque o os nomes das vilas. (C) esque o os mandamentos e as cartas. (D) contaram-me que no fundo do sert o de Goi s. (E) 6 de cujo nome n o estou certo. mas tamb m pode ser Urua u, junto do rio das Almas. PUCCAMP-07-Grupo IV Aten o: Considere o mapa apresentado abaixo para responder s quest es de n meros 20 e 21. A economia e o territ rio no s culo XVIII Algod o Ouro e diamantes Drogas do sert o Cana-de-a car Pecu ria Limite dos estados atuais 0 Cidades e vilas 500 Km (Herv Thery. Atlas do Brasil disparidades e din micas do territ rio. S o Paulo: Edusp, 2005. p. 39) 20. A coisa bela e espantosa mencionada no texto est associada expans o da atividade econ mica que, de acordo com o mapa, (A) (B) (C) (D) (E) 21. ocupou reas mais extensas que a pecu ria e as drogas do sert o. incidiu nas regi es sudeste, centro-oeste e nordeste. ocorreu de forma independente da expans o do tropeirismo. se desenvolveu gra as aos esfor os dos jesu tas. contribuiu para a internaliza o do povoamento. As vilas que se formaram de maneira semelhante ao surgimento da povoa o de poucas almas citada pelo autor, proliferaram, no per odo colonial, em decorr ncia da atua o (A) dos holandeses, que se instalaram em regi es distantes e despovoadas para produzir e contrabandear o a car. (B) da Coroa Portuguesa, ao empreender uma campanha de funda o de vilas pr ximas a grandes rios, para intimidar invas es estrangeiras. (C) dos bandeirantes paulistas, a partir do momento em que se instaura a atividade mineradora. (D) dos senhores de engenho, ao assumirem a responsabilidade pelo desenvolvimento dos primeiros n cleos urbanos no interior. (E) dos comerciantes e tropeiros, que mandaram construir estalagens e pousos antes de darem in cio a suas rotas, a fim de viabilizar as longas jornadas. Instru es: Para responder s quest es de n meros 22 e 23 considere o texto abaixo. Para compreender o verdadeiro milagre liter rio que foi a poesia negra de Castro Alves, lembremos, mais uma vez, o que se disse do indianismo sentimento de compensa o para um povo mesti o, de hist ria curta, gra as glorifica o do aut ctene, j celebrado por escritores europeus e bastante afastado da vida corrente para suportar a deforma o do ideal. O negro, pelo contr rio, era a realidade degradante, sem categoria de arte, sem lenda her ica. (Antonio Candido. Forma o da Literatura Brasileira. S o Paulo: Martins, 1971. 2.v, p. 275) 22. O cr tico considera que a poesia negra de Castro Alves constituiu um verdadeiro milagre liter rio porque (A) (B) (C) (D) (E) a figura do ndio j havia atendido exig ncia de se considerar a mesti agem como um fator positivo para a cultura nacional. a figura do escravo n o estava associada a idealiza es e a conven es liter rias que a tornassem her ica. a figura do mesti o n o se representara, em outras literaturas, com um prest gio equivalente ao do ndio. a figura do escravo j fora amplamente celebrada em outras literaturas, sobretudo as europ ias. os tipos populares, sobretudo os das camadas sociais mais baixas, j haviam sido representados exaust o no in cio do s culo XIX. PUCCAMP-07-Grupo IV 7 23. Para escapar da realidade degradante mencionada no texto, muitos escravos que conseguiam fugir constitu am quilombos, dentre os quais o Quilombo dos Palmares, no s culo XVII, tor-nou-se c lebre devido aos seguintes fatores: 25. No per odo do Iluminismo, o cientificismo era valorizado pelos pensadores europeus que (A) criticavam o uso de m todos e a no o de experimentalismo como formas de compreens o dos fen menos e leis da Natureza. (B) defendiam a raz o como o instrumento para se chegar ao conhecimento, em contraposi o s explica es teol gicas. (C) questionavam os m todos dedutivos e indutivos, e afirmavam que as verdades inatas eram as nicas certezas poss veis sobre o Universo. primeiro l der, Zambi, que se tornou um modelo de organiza o seguido por diversos outros quilombos. (D) acreditavam que as ci ncias j haviam atingido o patamar m ximo de desenvolvimento, e suas descobertas eram verdades absolutas. IV. O desaparecimento inexplic vel de Zumbi, que reinou (E) buscavam provas cient ficas que confirmassem os dogmas religiosos e contribu ssem para refor ar o poder da Igreja Cat lica. I. A capacidade de resist ncia que demonstraram seus habitantes, apesar dos diversos ataques empreendidos pelo bandeirante Domingos Jorge Velho. II. A grande rea de influ ncia e o n mero de habitantes desse quilombo, que se tornou um forte p lo de agricultura e com rcio, agregando fazendas e povoados. III. O sistema igualit rio e auto-suficiente institu do pelo por mais de quarenta anos em Palmares, e sua consagra o como her i nacional no ano da aboli o. ________________________________________________________________ Est o corretas SOMENTE Instru es: Para responder s quest es de n meros 26 e 27 considere o excerto a seguir. (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. Ah! Se D. Jos II (D) III e IV. p e a coroa na testa! (E) I, II e IV. Uns poucos de americanos, Por umas praias desertas, j libertaram seu povo ________________________________________________________________ Da prepotente Inglaterra! Instru es: Para responder s quest es de n meros 24 e 25 considere o texto abaixo. Washington.Jefferson.Franklin. (Palpita a noite repleta de fantasmas, de press gios...) O relato naturalista se define n o j como simples, mas E as id ias. como aut ntico invent rio da realidade, como registro minucioso e sistem tico da experi ncia factual. Mas o invent rio se pretende Doces inven es da Arc dia! cient fico j que o determinismo causalista inerente ao cien- Delicada primavera: tificismo. Da ser o romance naturalista uma narrativa de tese : Pastoras, sonetos, liras uma narrativa que comprova o encadeamento causal dos aconte- entre as ame as austeras cimentos, mostrando a sua depend ncia de fatores biol gicos ou de mais impostos e taxas" ecol gicos. (Cec lia Meireles. "Romance XXI ou das Id ias" do Romanceiro da Inconfid ncia. Apud Os melhores poemas de Cec lia Meireles. S o Paulo: Global, 1985. p. 125) (Jos Guilherme Merquior. De Anchieta a Euclides. Breve hist ria da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1977) 24. O determinismo causalista a que se refere o texto est claramente presente em romances como 26. A independ ncia dos EUA influenciou a Inconfid ncia Mineira, pois (A) (A) foi a primeira independ ncia de uma col nia nas Am ricas, reconhecida por ter garantido leis progressistas como a aboli o da escravatura, em toda Na o. (B) Quincas Borba e Dom Casmurro, em que as narrativas constituem e exemplificam a tese da import ncia da hereditariedade biol gica. (B) adaptou com xito os princ pios iluministas presentes na Revolu o Francesa para uma realidade colonial que era comum a todo o continente. (C) O Ateneu e Memorial de Aires, voltados ambos para a idealiza o da inf ncia e para a condena o da vida adulta. (C) consolidou a hegemonia dos Estados Unidos no continente, estabelecendo a Doutrina Monroe que orientou esse e os demais movimentos independentistas. (D) Senhora e Iracema, nos quais se vincula a imagem da fragilidade feminina vis o preconceituosa dos homens. (D) resultou de um processo bem-sucedido de emancipa o colonial, servindo de modelo e est mulo para os movimentos de independ ncia. (E) 8 Os sert es e Mem rias p stumas de Br s Cubas, nos quais fatos hist ricos nacionais determinam o sentido de hist rias individuais. Casa de pens o e O corti o, nos quais o meio social atua como elemento decisivo para a compreens o do comportamento das personagens. (E) consolidou os ideais republicanos no territ rio nacional de forma pac fica, apresentando uma alternativa de estrat gia para os movimentos sul-americanos. PUCCAMP-07-Grupo IV 27. Nesses versos do Romanceiro da Inconfid ncia, Cec lia Meireles faz uma refer ncia direta (A) 29. Considere a charge. conven o rom ntica, pela qual a Natureza encarna as mais intensas paix es humanas. (B) . a elementos tem ticos e recursos estil sticos t picos do Simbolismo, recuperados no per odo modernista. (C) . a elementos convencionais do bucolismo cl ssico, de presen a significativa na poesia brasileira do s culo XVIII. (Miguel Paiva e Lilia Moritz Schwarcz. Da Col nia ao Imp rio. S o Paulo: Brasiliense, 1995. p. 71) (D) (E) a tra os caracter sticos do estilo barroco, como a reitera o sistem tica de ant teses e paradoxos. A charge expressa alguns aspectos hist ricos sobre o processo de independ ncia do Brasil. Identifique as afirma es que contenham id ias relacionadas corretamente ao di logo destacado pelo autor da charge. literatura de informa o que, no in cio do per odo colonial, relatava as possibilidades de explora o econ mica da nova terra. I. As cortes portuguesas institu ram medidas pol ticas visando restaurar antigos monop lios. ________________________________________________________________ II. As cortes portuguesas eram liberais por isso votaram Instru es: Para responder s quest es de n meros 28 a 32 considere o texto abaixo. medidas favor veis emancipa o das col nias. III. As classes dominantes brasileiras estavam inquietas com a condu o do processo de emancipa o da col nia. A marcha das utopias IV. As classes dominantes brasileiras posicionaram-se contra a transfer ncia pol tica de poderes da metr pole para a col nia. n o era esta a independ ncia que eu sonhava n o era esta a rep blica que eu sonhava Est o corretas SOMENTE n o era este o socialismo que eu sonhava (A) (B) 28. O efeito de humor desse poema provocado, sobretudo, (A) pelo fato de que o poeta lan a m o de muitas repeti es, o que j constitui por si mesmo um procedimento humor stico. (B) pelo contraste estabelecido entre a s rie independ ncia/rep blica/socialismo, de um lado, e o termo final, apocalipse. (C) II e III. (D) II e IV. (E) (Jos Paulo Paes. Um por todos poesia reunida. S o Paulo: Brasiliense, 1986. p. 40) I e IV. (C) n o era este o apocalipse que eu sonhava I e III. I, II, III. ________________________________________________________________ pelo fato de que nenhum dos termos utilizados pelo poeta admite qualquer associa o com utopia. 30. Na Roma Antiga, os plebeus tinham uma participa o nfima na vida pol tica. Por isso, nos trezentos anos seguintes cria o da Rep blica, eles lutaram insistentemente pela amplia o de seus direitos. Um dos resultados dessas lutas foi a conquista do tribunato da plebe, cujos tribunos podiam (E) pela quebra do paralelismo sint tico na passagem de um verso para outro. PUCCAMP-07-Grupo IV convocar o Senado para a discuss o e aprova o de leis econ micas, que fossem favor veis s necessidades dos plebeus. (C) pela impropriedade dos sentidos, em todas as ocorr ncias, atribu dos ao verbo sonhar. aprovar, com o apoio da plebe, leis, cassando o mandato de senadores que contrariassem os interesses dos plebeus. (B) (D) (A) reunir a Assembl ia da Plebe e fazer votar o plebiscito, que tinha o valor de lei para os plebeus. (D) depor o presidente da Rep blica, caso ele n o fizesse cumprir as leis que davam amparo social plebe. (E) fechar o Senado, quando houvesse a aprova o de leis retirando dos plebeus o direito propriedade da terra. 9 31. Considere a charge. Instru es: Para responder s quest es de n meros 33 a 35 considere o texto abaixo. Quinze de novembro Deodoro todo nos trinques bate na porta de D o Pedro Segundo. Seu imperador, d o fora que n s queremos tomar conta desta bugiganga. Mande vir os m sicos. O imperador bocejando responde Pois n o meus filhos n o se vexem me deixem cal ar as chinelas podem entrar vontade: s pe o que n o me bulam nas obras completas de [Victor Hugo. (Murilo Mendes, Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 87) (Carlos Eduardo Novaes e C sar Lobo. Hist ria do Brasil para principiantes. S o Paulo: tica, 1998. p. 193) 33. Durante a hist ria da Rep blica, o Brasil teve v rias Constitui es. A charge apresenta caracter sticas de uma dessas Constitui es que foi promulgada (A) (B) Considere as seguintes afirma es: I. Por vezes, no Modernismo, a hist ria oficial revisitada num poema em tom de blague, de cr tica impiedosa, expondo sua inten o piad stica. durante as mobiliza es armadas feitas pelos constituintes paulistas. II. O verso livre modernista tende aos ritmos variados da prosa, com freq ncia valendo-se de tra os da oralidade popular. algumas semanas ap s o Golpe de Estado que deu in cio ao Estado Novo. III. Assim como ocorreu com Cec lia Meireles, alguns poe- (C) ap s a revolu o de 1930, momento em que Get lio Vargas tomou o poder. tas do per odo modernista exploraram recursos em nada identific veis com as ousadias po ticas de Oswald de Andrade e Mario de Andrade. (D) no contexto hist rico em que os regentes negociavam o fim das rebeli es no pa s. O poema de Murilo Mendes exemplifica SOMENTE o que se afirma em (E) logo ap s o ato formal da declara o do t rmino do sistema pol tico imperial. (A) (B) (C) (D) (E) ________________________________________________________________ 32. Analise o texto. I. II. III. I e II. II e III. ________________________________________________________________ A Perestroika uma necessidade urgente que surgiu da profundidade dos processos de desenvolvimento em nossa 34. sociedade socialista. Esta encontra-se pronta para ser mudada e h muito tempo que anseia por mudan as. Qualquer demora (A) (B) (C) (D) (E) para implantar a Perestroika (...) constituiria um terreno f rtil para uma grave crise social, econ mica e pol tica. (Mikhail Gorbachev. Perestroika. S o Paulo: Best Seller, 1987. p. 15) Deodoro todo nos trinques / mande vir os m sicos. bocejando responde / me deixem cal ar as chinelas. d o fora / pois n o meus filhos. d o fora / tomar conta desta bugiganga. Deodoro todo nos trinques / me deixem cal ar as chinelas. ________________________________________________________________ 35. Na d cada de 1980, Mikhail Gorbachev assume o governo sovi tico com a convic o de fazer o socialismo de seus sonhos. Nesse sentido, prop s a realiza o de reformas no sistema socialista vigente. Gorbachev refere-se, no texto, a uma dessas reformas que tinha como objetivo Murilo Mendes vale-se, em seu poema, de um jocoso contraste entre a formalidade e a informalidade da situa o retratada, contraste presente na rela o entre as express es O processo pol tico que resultou na proclama o da Rep blica, momento hist rico sugerido no poema, provocou ampliar o dom nio do Estado sovi tico no setor econ mico, como forma de garantir a distribui o de renda. (B) estatizar as principais empresas estrangeiras, visando evitar a fuga de capitais para pa ses capitalistas. (C) conceder liberdade de imprensa e de opini o, afrouxando o controle da burocracia estatal sobre o povo. (D) 10 dinamizar e modernizar a economia sovi tica, revitalizando-a com capitais e novas tecnologias. (B) a revolta popular que exigia a independ ncia do Brasil, uma nova constitui o e um governo comprometido com o lema ordem e progresso . (C) o golpe militar que derrubou o Imp rio e determinou a conseq ente expuls o do Brasil de D. Pedro II e sua fam lia. (D) a aboli o da escravid o, primeira medida tomada pelo governo republicano, defensor do positivismo e da democracia. a transi o gradual do poder do imperador aos militares republicanos, ao estabelecerem a chamada pol tica do caf -com-leite. aumentar os investimentos na produ o b lica, a fim de preparar a URSS para eventual confronto com os EUA. (E) a abdica o do trono, por parte de D. Pedro II, em favor do Marechal Deodoro, devido sua sa de prec ria e sua idade avan ada. (E) (A) (A) PUCCAMP-07-Grupo IV 39. Instru es: Para responder s quest es de n meros 36 a 39 considere o poema abaixo. Nunca esperei muita coisa, digo a Vossas Senhorias. O que me fez retirar A pouca diferen a que o retirante alega existir entre as v rias regi es que percorre, indica o predom nio da explora o do homem do campo no Brasil, de longa data, e sua baixa expectativa de vida. Alguns fatores hist ricos, anteriores por m ainda vigentes no per odo republicano, se encontram na origem dessa situa o, tais como (A) o mandonismo local e a predomin ncia do latif ndio na zona rural. (B) o messianismo e as guerras separatistas originadas em Pernambuco. (C) as Ligas Camponesas e o fracasso das a es da SUDENE. (D) o banditismo disseminado pelo canga o e as revoltas regenciais. (E) a pr tica da grilagem e o n o cumprimento do Estatuto da Terra. n o foi a grande cobi a: o que apenas busquei foi defender minha vida de tal velhice que chega antes de se inteirar trinta; se na serra vivi vinte, se alcancei tal medida, o que pensei, retirando, foi estend -la um pouco ainda. Mas n o senti a diferen a ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 40 a 42 considere o texto abaixo. entre o Agreste e a Caatinga, e entre a Caatinga e a Mata a diferen a a mais m nima. A a o da obra de Guimar es Rosa decorre nos Gerais do (Jo o Cabral de Melo Neto Morte e vida severina. Poesia completa 1940-1980. Porto: Imprensa Nacional / Casa da moeda, 1986) Sert o brasileiro, esp cie de terra de ningu m, marginal civiliza o moderna. todo um mundo geogr fico e humano que n s desconhecemos, onde se tornam naturalmente poss veis certas Nesse fragmento, representa-se o momento em que o retirante experi ncias extremas. Por exemplo, regress es a formas feudais (A) 36. n rdicas, das can es de gesta e das epop ias antigas. (...) de sociedade, e portanto aventuras maneira das sagas se d conta de que sua viagem uma extens o de experi ncias j sofridas. (B) se queixa das bem diferentes vicissitudes de cada regi o que percorreu. (C) encontra raz es para fortalecer suas expectativas de um futuro melhor. (D) vislumbra melhoria de vida na regi o de que se est avizinhando. (E) ( scar Lopes. Novos mundos . Em Jo o Guimar es Rosa, Sagarana. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1971) confessa que est pagando o pre o de suas ambi es desmedidas. 40. O autor desse texto cr tico destaca, na obra de Guimar es Rosa, (A) (B) (D) Encontram-se, nesse trecho, os seguintes recursos de linguagem po tica, muito freq entes na poesia de Jo o Cabral de Melo Neto: (A) medida b sica da redondilha menor, em versos brancos. (D) versos de m trica id ntica ou pr xima, com rimas assonantes. (E) versos alexandrinos, com rimas alternadas. o experimentalismo radical da linguagem, inspirado nos regionalistas do s culo XIX. medida b sica do decass labo, em versos assonantes. (C) a cria o de um universo fabuloso, que poss vel associar aos g neros do pico e do her ico. versos livres, sem explora o de efeitos sonoros. (B) a singeleza com que o ficcionista trata os aspectos tipicamente regionais do sert o brasileiro. (E) 37. o aspecto r stico da linguagem, que nos transporta para o mais primitivo dos mundos. (C) ________________________________________________________________ a impress o de retorno, no tempo, a um muito bem demarcado espa o geogr fico e social. ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 41. Pode-se considerar a Revolta de Canudos uma das mencionadas experi ncias extremas ocorridas no Sert o brasileiro, no per odo republicano. Seu l der, o cearense Antonio Conselheiro, que reuniu em torno de si cerca de 30 mil pessoas, pregava a (A) foi defender minha vida. (D) mas n o senti a diferen a. cria o de um novo pa s, resultante da emancipa o do Nordeste, cuja capital seria o Arraial de Canudos. (D) monarquia por ele idealizada, profecias sobre a virada do s culo e a legitimidade de sua comunidade. separa o do Estado e da Igreja, um novo governo republicano e maior justi a social no campo. se na serra vivi antes. (E) forma o de outras comunidades no Sert o, como parte de uma luta messi nica pelo socialismo. o que apenas busquei. (C) (B) digo a Vossas Senhorias. (B) reforma agr ria, o reconhecimento do casamento civil e a institucionaliza o da democracia no Brasil. (E) O poeta comp s Morte e vida severina sob a forma de um auto, ou seja, de um texto destinado a uma encena o teatral. No fragmento, o verso que indica essa destina o (A) (C) 38. PUCCAMP-07-Grupo IV 11 42. Durante a fase das chamadas democracias populistas (19451964), foi aprovado um conjunto de leis voltado para os trabalhadores do campo, que se denominou 44. Na letra dessa can o, recursos expressivos como os verificados em pera oper rio, cora cora o e engrenagente podem ser associados (C) a procedimentos formais muito presentes na poesia concreta. ao coloquialismo fluente conquistado pela l rica de Manuel Bandeira. (D) linguagem eleg aca dos primeiros poemas de Vin cius de Moraes. (E) Estatuto do Trabalhador Rural. a solu es estil sticas valorizadas pelos poetas neocl ssicos. (B) Consolida o das Leis do Trabalho. (B) (A) (C) (A) aos tra os ret ricos dos poetas mais representativos da gera o de 45. Reformas de Base. (D) Reforma Agr ria. (E) Plano Nacional de Desenvolvimento. ________________________________________________________________ Instru es: Considere a letra da can o Linha de Montagem, de Chico Buarque e Novelli para responder s quest es de n meros 43 e 44. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 45 e 46 considere o texto abaixo. Linha linha de montagem A cor e a coragem No conto Teoria do medalh o, Machado de Assis coloca Cora cora o em cena um pai que orienta o filho para que este se torne, com Abec abeced rio aplica o e m todo, um medalh o , isto , uma figura importante pera oper rio e reconhecida por todos. Eis um trecho dessa orienta o: - Podes pertencer a qualquer partido, liberal ou conser- P no p do ch o (...) vador, republicano ou ultramontano, com a cl usula nica de Na m o, o ferro e a ferragem n o ligar nenhuma id ia especial a esses voc bulos (...) O elo, a montagem do motor - Se for ao parlamento, posso ocupar a tribuna? E a gente dessa engrenagente - Podes e deves; um modo de convocar a aten o Dessa engrenagente p blica. Dessa engrenagente (Machado de Assis Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. v. II, p. 294) Dessa engrenagente sai maior (...) Gente que conhece a prensa A brasa da fornalha 45. O guincho do esmeril Gente que carrega a tralha Pelo fato de se tratar de um texto no qual predomina a exposi o de id ias, tal como o ilustra o trecho acima, correto afirmar que o conto Teoria do medalh o (A) exemplo de uma t pica narra o em primeira pessoa. (B) exemplo de uma t pica narra o em terceira pessoa. (C) desenvolve-se como um longo discurso indireto. (D) n o privilegia o discurso propriamente narrativo. (E) alterna a narra o na primeira com a terceira pessoa. Ai, essa tralha imensa, Chamada Brasil (...) (Chico Buarque & Novelli. Linha de montagem. Compacto Show 1o de maio, Philips, 1980) 43. O in cio da utiliza o da linha de montagem nos processos de produ o industrial ocorreu junto com outras transforma es, dentre as quais pode-se citar (A) a mecaniza o da produ o, a especializa o e a aliena o resultantes de uma nova divis o do trabalho. ________________________________________________________________ 46. (B) a explos o demogr fica nos centros urbanos e o surgimento do movimento oper rio no come o do s culo XX. A possibilidade de filia o a um partido e o direito liberdade de express o s o prerrogativas da democracia e nem sempre vigoraram, no Brasil. Houve completa extin o de partidos e o emprego de medidas de cerceamento da liberdade de express o durante (C) o aumento da produ o e o descobrimento de t cnicas para o aproveitamento do ferro e de outros metais pesados. (A) a Rep blica Velha. (B) o II Imp rio. (C) o Regime Militar. (D) o I Imp rio. (E) o Estado Novo. (D) (E) 12 o uso de novas formas de energia, como a eletricidade e o motor a explos o, e as facilidades geradas pela implementa o de ferrovias. a extens o da alfabetiza o s classes oper rias e a cria o de parques industriais nos pa ses do chamado Terceiro Mundo . PUCCAMP-07-Grupo IV Instru es: Para responder s quest es de n meros 49 e 50 considere o texto abaixo. Instru es: Para responder s quest es de n meros 47 e 48 considere a pintura Central do Brasil de Tarsila do Amaral. Tomar um rumo Agora, ao Chico Bento, como nico recurso, s restava arribar. Sem legume, sem servi o, sem meios de nenhuma esp cie, n o havia de ficar morrendo de fome, enquanto a seca durasse. Depois, o mundo grande e no Amazonas sempre h borracha... Alta noite, na camarinha fechada que uma lamparina moribunda alumiava mal, combinou com a mulher o plano de partida. Ela ouvia chorando, enxugando na varanda encarnada da rede, os olhos cegos de l grimas. Chico Bento, na confian a do seu sonho, procurou anim -la, contando-lhe os mil casos de retirantes enriquecidos no Norte. A voz lenta e cansada vibrava, erguia-se, parecia outra, 47. A ingenuidade e primitivismo das formas e dos elementos dessa pintura permitem associar seu estilo de representa o pl stica ao estilo po tico (A) (B) (C) (D) abarcando projetos e ambi es. E a imagina o esperan osa aplanava as estradas dif ceis, esquecia saudades, fome e do Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade, em que o autor assume uma dic o imitativa do mundo infantil. ang stias, penetrava na sombra verde do Amazonas, vencia a da poesia que Carlos Drummond de Andrade escreveu na d cada de 50, quando proclama que se cansou de ser moderno. vencedor. natureza bruta, dominava as feras e as visagens, fazia dele rico e (Rachel de Queiroz. O quinze) do livro de estr ia de Manuel Bandeira, ainda muito marcado por influ ncias parnasianas e simbolistas. 49. da obra prima de Jorge de Lima, Inven o de Orfeu, em que se arma um intrincado painel de temas e formas da hist ria cultural. Entre os v rios recursos estil sticos presentes no texto, podese identificar a figura da personifica o em (A) os olhos cegos de l grimas. (B) s restava arribar. Sobre o processo de industrializa o no Brasil, correto afirmar que (C) na camarinha fechada. I. O capital proveniente das exporta es de caf favo- (D) lamparina moribunda. (E) retirantes enriquecidos. (E) de Ferreira Gullar, sobretudo nos poemas em que se centraliza energicamente a den ncia das desigualdades sociais. ________________________________________________________________ 48. receu a amplia o do mercado interno e alimentou o crescimento urbano, principalmente no Sudeste, que se tornou o principal centro socioecon mico do pa s. II. Ocorreu ap s a substitui o oficial da m o-de-obra escrava pelo trabalho assalariado dos imigrantes, o que possibilitou a circula o de capital e o aumento do consumo interno. III. Desencadeou a implementa o de servi os urbanos como ilumina o das ruas, bondes, ferrovias, bem como o surgimento de novos tipos de profissionais. ________________________________________________________________ 50. Durante o regime militar brasileiro, o governo implementou em regi es pouco industrializadas do pa s, como a regi o Norte, obras de grande porte, em setores como minera o e energia, que foram apelidadas, pela oposi o, de "obras fara nicas". Dentre essas "obras fara nicas", pode-se citar (A) a Companhia Sider rgica Nacional e a Refinaria de Paul nia. (B) a usina de Itaipu e a transposi o do Rio S o Francisco. (C) o projeto Caraj s e a rodovia Transamaz nica. (D) a Eletrobr s e o Porto de Santos. (E) A Opera o Bandeirante e o projeto SIVAM. IV. Ocasionou a invers o do eixo econ mico do pa s e a decad ncia da agricultura brasileira, que n o resistiu ao protecionismo estatal conferido a esse setor. Est o corretas SOMENTE (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV. PUCCAMP-07-Grupo IV 13 Coordenadoria de Ingresso Discente - Processo Seletivo 2007 - Gabarito das Provas Provas Espec ficas 01/12/2006 I Vermelho II Laranja III Verde Prova Geral 02/12/2006 IV Azul V Roxo VI Marrom Preto 01 B 01 B 01 B 01 B 01 B 01 B 01 C 02 D 02 D 02 D 02 D 02 D 02 D 02 A 03 B 03 B 03 B 03 B 03 B 03 B 03 E 04 E 04 E 04 E 04 E 04 E 04 E 04 C 05 D 05 D 05 D 05 D 05 D 05 D 05 B 06 C 06 C 06 C 06 C 06 C 06 C 06 D 07 A 07 A 07 A 07 A 07 A 07 A 07 E 08 B 08 B 08 B 08 B 08 B 08 B 08 B 09 A 09 A 09 A 09 A 09 A 09 A 09 A 10 E 10 E 10 E 10 E 10 E 10 E 10 D 11 B 11 C 11 A 11 E 11 A 11 D 11 C 12 D 12 E 12 C 12 D 12 A 12 A 12 A 13 B 13 A 13 E 13 B 13 D 13 C 13 E 14 B 14 D 14 B 14 C 14 E 14 B 14 D 15 A 15 E 15 D 15 A 15 E 15 E 15 E 16 E 16 C 16 A 16 A 16 D 16 A 16 E 17 E 17 B 17 C 17 D 17 C 17 D 17 D 18 B 18 A 18 B 18 A 18 B 18 E 18 C 19 D 19 C 19 E 19 D 19 A 19 C 19 A 20 A 20 E 20 D 20 E 20 C 20 A 20 B 21 D 21 D 21 E 21 C 21 A 21 E 21 A 22 C 22 B 22 C 22 B 22 C 22 B 22 E 23 A 23 E 23 E 23 A 23 E 23 E 23 D 24 C 24 D 24 A 24 E 24 D 24 A 24 B 25 D 25 B 25 D 25 B 25 E 25 E 25 C 26 A 26 E 26 D 26 D 26 B 26 E 26 B 27 A 27 A 27 A 27 C 27 A 27 C 27 C 28 E 28 A 28 B 28 B 28 B 28 D 28 A 29 C 29 E 29 D 29 A 29 D 29 B 29 C 30 A 30 B 30 E 30 C 30 E 30 C 30 E 31 E 31 C 31 C 31 E 31 C 31 B 31 D 32 C 32 D 32 A 32 E 32 D 32 A 32 C 33 C 33 B 33 B 33 D 33 A 33 C 33 B 34 D 34 D 34 A 34 E 34 D 34 E 34 A 35 E 35 C 35 B 35 C 35 A 35 B 35 B 36 A 36 D 36 C 36 A 36 B 36 C 36 E 37 C 37 C 37 B 37 D 37 E 37 D 37 B 38 B 38 B 38 E 38 A 38 A 38 D 38 D 39 D 39 E 39 D 39 A 39 B 39 E 39 A 40 B 40 A 40 A 40 D 40 C 40 B 40 E 41 E 41 B 41 B 41 D 41 C 41 A 41 A 42 B 42 C 42 C 42 B 42 B 42 D 42 D 43 C 43 A 43 E 43 A 43 A 43 E 43 C 44 D 44 B 44 C 44 B 44 B 44 A 44 D 45 C 45 D 45 E 45 D 45 D 45 E 45 C 46 A 46 B 46 B 46 E 46 E 46 A 46 D 47 B 47 A 47 A 47 A 47 A 47 B 47 B 48 E 48 C 48 C 48 B 48 B 48 D 48 D 49 E 49 D 49 D 49 D 49 B 49 C 49 A sr* 50 A 50 B 50 C 50 C 50 B 50 C 50

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