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PUC-Campinas Vestibular de 2005 - Prova Grupo IV

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1. L NGUA PORTUGUESA A nica afirma o correta a respeito de I e II : Os dois textos tratam do mesmo assunto, mas o autor de II, por considerar inconsistente uma id ia exposta pelo autor de I, apresenta, como contraparte, a id ia que julga correta. (B) Aten o: (A) Em II, o autor resume o Texto I, tratando objetivamente das principais id ias desenvolvidas no artigo em que se defende a ordem democr tica. (C) Em II, o autor utiliza o recurso do elogio inicial para, em seguida, manifestar suas discord ncias com rela o s id ias do autor de I, considerado democr tico e tico. (D) I e II tratam diferentemente da a o popular: o artigo As quest es de n meros 1 a 4 referem-se aos Textos I e II. Texto I As elei es s o momento oportuno para tomarmos posi o diante da situa o que vive o povo. O Brasil, apesar de ser uma das maiores economias do mundo, est numa das piores coloca es explicita a tarefa do eleitor das classes mais carentes; o outro texto defende a participa o em campanha nacional. nos ndices de desenvolvimento humano, com grandes popula es vivendo na mis ria. A exist ncia de milh es de empobrecidos a (E) nega o radical da ordem democr tica. A situa o em que vivem os pobres crit rio para medir a bondade, a justi a, a moralidade, enfim, a efetiva o da ordem democr tica. Os pobres s o os ju zes Convicto do acerto especialmente de uma das id ias lan adas em I, o autor de II prop e id ia que considera complementar da outra, por acreditar que est nela implicada. ________________________________________________________________ 2. da vida democr tica de uma na o. Na ilustra o que acompanha o Texto II, que retoma e comenta o Texto I, o gesto das personagens contribui para a express o da seguinte id ia: (A) A exist ncia de milh es de empobrecidos a nega o radical da ordem democr tica. (C) Os pobres s o os ju zes da vida democr tica de uma na o. (D) Primoroso o artigo de dom Geraldo Majella Agnelo de ontem. (E) Texto II O Brasil est numa das piores coloca es nos ndices de desenvolvimento humano, com grandes popula es vivendo na mis ria. (B) (Fragmento de Tarefa do eleitor , Geraldo Majella Agnelo, em Tend ncias/Debates, Folha de S.Paulo, 3/10/2004, p. A3) ... a todo governante (cumpre o dever evang lico) de agir como servo dos mais desvalidos dentre os cidad os. ________________________________________________________________ 3. Com rela o ao Texto I, correto afirmar: (A) Na frase inicial, o emprego da primeira pessoa do plural denota que o emissor busca tratar do assunto na sua generalidade, sem precisar as circunst ncias. (B) A ora o introduzida por apesar de expressa no o de causa. (C) O prefixo que aparece em empobrecidos traduz a mesma id ia do prefixo notado em enfraquecer . (D) O emprego de enfim indica que a ordem democr tica vista, no contexto, como algo que efetivamente orienta as a es humanas. (E) De acordo com a gram tica normativa, tanto o substantivo plural ju zes quanto sua forma no singular devem receber o acento gr fico. Primoroso o artigo de dom Geraldo Majella Agnelo de ontem ( Tarefa do eleitor , Tend ncias/Debates, p. A3). Sua afirma o impec vel de que os pobres s o os ju zes da ________________________________________________________________ vida democr tica de uma na o assinala, como contrapartida, o 4. Considerado o Texto II, correto afirmar: dever evang lico que incumbe a todo governante de agir como (A) O enunciado inicial Primoroso o artigo de dom Geraldo Majella Agnelo de ontem exemplo de frase nominal. (B) Em os pobres s o os ju zes da vida democr tica de uma na o , as aspas foram usadas para dar relevo express o, n o sendo, portanto, de uso obrigat rio. (C) Em ju zes da vida democr tica de uma na o, o segmento grifado pode ser substitu do, sem preju zo do sentido original, por nacional . (D) Em que incumbe, o pronome refere-se express o a vida democr tica de uma na o. (E) Em incumbe a todo governante, poderia ocorrer o acento gr fico indicativo da crase, pois, ali, seu uso seria optativo, segundo a gram tica normativa. servo dos mais desvalidos dentre os cidad os (Lucas, 6;20 e Mateus, 20; 25 a 28). A Campanha Nacional em Defesa da Rep blica e da Democracia, lan ada pela Ordem dos Advogados do Brasil, buscar inspirar-se nessa grande verdade tica e espiritual. (F bio Konder Comparato, presidente da Comiss o de Defesa da Rep blica e da Democracia da OAB federal, em Painel do leitor, Folha de S.Paulo, 4/10/2004, p. A3) PUCCAMP-05-Lingua Portuguesa 3 Aten o: As quest es de n meros 5 e 6 referem-se ao texto abaixo. 7. Est empregada de acordo com a gram tica normativa a forma grifada em: (A) (B) Ela n o agiria daquela maneira se lhe cabesse outra alternativa. (C) Uma boa rela o entre pais e filhos n o se constroe com imposi es. (D) Do comportamento do pai s vezes adv m um certo comportamento do filho. (E) Berenice n o gostava de ir ao cinema, de modo que o pai a O pai se entretia com qualquer tipo de filme. Muitos pais cr m que o que agrad vel para eles agrad vel tamb m para os filhos. levava for a. (...) Por fim, aprendeu a se proteger. Ia ao cinema, sim. Mas antes que o filme come asse, corria ao banheiro, colocava cera nos ouvidos. Voltava ao lugar, e mal as luzes se apagavam cerrava firmemente os olhos, mantendo-os assim durante toda a sess o. O pai, encantado com o filme, de nada se apercebia; tudo o que fazia era perguntar a opini o de Berenice, que respondia, numa voz neutra mas firme: Gostei. Gostei muito. ________________________________________________________________ 8. Era de outro filme que estava falando, naturalmente. Um A concord ncia est totalmente de acordo com a gram tica normativa na seguinte frase: (A) O gosto do pai pelo cinema, aliado ao desejo de companhia, determinavam o programa semanal da fam lia. (B) As pessoas buscam, quase sempre, ser fiel quilo que lhe d prazer, mas nem sempre a frustra o evit vel. (C) Depois de tentativas v , a menina achou que mudan as se faziam necess rio para evitar atritos in teis. filme que o pai nunca veria. (Moacyr Scliar. Filme . In: Contos reunidos. S o Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 121-2) 5. No fragmento acima, (A) a personagem-protagonista, rememorando o passado, conta os h bitos do pai que a for aram a atitudes de dissimula o. (D) O relacionamento entre os seres humanos, cada vez mais, e mais rapidamente, est o sofrendo reformula es, o que ben fico se for feito com lucidez. (B) o narrador, deixando entrever sua opini o quando diz naturalmente, relata o que se passava com a menina e o pai. (E) Deve haver muitas situa es mal-resolvidas entre familiares, mas certamente existem sempre mais solu es que problemas. (C) o narrador inicia seu relato apresentando a es habituais das personagens e, depois, conta um epis dio espec fico em que os dois estiveram envolvidos. ________________________________________________________________ 9. A frase que est clara e totalmente correta de acordo com a gram tica normativa : O conjunto das id ias, por mais disparatadas que sejam, deve ser sempre avaliado, pois do que nos parece ca tico, nos primeiros momentos, podem surgir grandes revela es. Algumas experi ncias deve-se mais a quest es econ micas, de controle, do que qualquer outra quest o possivelmente. (D) Certos comportamentos que uma pessoa tem reproduzse em raz o de tend ncias inatas, como tamb m por aquelas adquiridas. (E) Se basearam as palavras dele, na confer ncia de ontem, mais em fun o do que ele j escreveu do que necessariamente sobre o que ele vem refletindo atualmente. a personagem Berenice apresentada, inicialmente, pela palavra do narrador, e depois ela vista diretamente em suas a es, acompanhadas passo a passo pelo leitor. ________________________________________________________________ 6. Algumas situa es desagrad veis podem ser atribu das principalmente a atitudes autorit rias dos outros que propriamente a falta de oportunidades da vida. (C) em que se misturam a narra o e a descri o, surge tamb m trecho dissertativo, resultado do recorte feito pelo narrador para desenvolver id ias sobre a rela o entre pai e filha. (E) (A) (B) (D) O pai, encantado com o filme, de nada se apercebia; tudo o que fazia era perguntar a opini o de Berenice, que respondia, numa voz neutra mas firme: Gostei. Gostei muito. Considere as afirma es sobre o fragmento acima. I. O verbo perguntar tem dois complementos: o objeto direto (a opini o) e o indireto (Berenice). II. Para que n o haja preju zo do sentido original, o ponto-e-v rgula s poder ser substitu do por entretanto . ________________________________________________________________ 10. A frase em que o segmento grifado est empregado de acordo com a gram tica normativa : (A) Enviei os convites n o somente a ele, como tamb m aos tios. (B) Encontrou o idoso perambulando pela rua e resolveu levar-lhe a um posto policial. (C) Soube que ela perdera o nibus, porisso tentou adiantar o seu servi o. (D) Queria saber porque eu n o o avisara antes, j que ele fatalmente saberia do ocorrido. (E) Ficou bem claro de que eles n o dispunham de recursos para viagem t o dispendiosa. III. Nota-se a correta transposi o do discurso direto visto no fragmento para o discurso indireto em: ... que respondia, numa voz neutra mas firme, que tinha gostado, que tinha gostado muito . Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) (B) (C) (D) (E) 4 I. II. III. I e II. I e III. PUCCAMP-05-Lingua Portuguesa Aten o: ESPEC FICAS Aten o: As quest es de n meros 11 a 13 referem-se aos versos que seguem. As quest es de n meros 14 a 17 referem-se ao texto abaixo. (...) a pr -hist ria das nossas letras interessa como reflexo da vis o do mundo e da linguagem que nos legaram os primeiros observadores do pa s. gra as a essas tomadas diretas da Erro de portugu s paisagem, do ndio e dos grupos sociais nascentes, que captamos as condi es primitivas de uma cultura que s mais tarde poderia Quando o portugu s chegou contar com o fen meno da palavra-arte. Debaixo duma bruta chuva (Alfredo Bosi. Hist ria concisa da Literatura Brasileira. S. Paulo: Cultrix, 1970, p. 15) Vestiu o ndio Que pena! Fosse uma manh de sol 14. O per odo caracterizado, no trecho acima, como a pr -hist ria das nossas letras, representa-se sobretudo em textos O ndio tinha despido (A) dramat rgicos, nos quais se encenam os anseios de uma emancipa o. (D) marcados por uma preocupa o eminentemente descritiva. (E) 11. marcados por uma preocupa o narrativa, de tom pico. (C) (Oswald de Andrade. Poesias reunidas. 2. ed. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 1972) dissertativos, que argumentam a favor do processo colonial. (B) O portugu s po ticos, nos quais a natureza idealizada segundo os padr es cl ssicos. Os versos descrevem um momento hist rico ligado (A) Expans o Mar tima Europ ia. (B) Revolu o Industrial Inglesa. (C) Crise do Antigo Regime. (D) Guerra dos Cem Anos. (E) Partilha Afro-Asi tica. ________________________________________________________________ 15. (A) (B) (C) (D) (E) ________________________________________________________________ 12. Vieram somar-se aos primeiros observadores do pa s, de que trata o texto, mission rios jesu tas, como Anchieta e Manuel da N brega, aqui chegados para Sobre o contexto hist rico em que se insere o fen meno que os versos identificam correto afirmar que promover a convers o do gentio. instituir o nosso sistema liter rio. disseminar as id ias da Reforma. assimilar elementos do imagin rio ind gena. fundar nossas primeiras Academias. ________________________________________________________________ (A) a descoberta de metais preciosos favoreceu o estabelecimento das primeiras rela es econ micas entre portugueses e ind genas. (B) a agressividade demonstrada pelos nativos despertou o interesse metropolitano pela ocupa o efetiva das novas terras. (C) a conquista da Am rica pelos portugueses contribuiu para o crescimento demogr fico da popula o ind gena no Brasil. (D) no chamado per odo pr -colonial, o plantio e a explora o do pau-brasil incentivaram o tr fico africano. (E) apesar de ter tomado posse da terra em nome do rei de Portugal, o interesse da monarquia estava voltado para o Oriente. 16. As caracter sticas dos primeiros n cleos de ocupa o no Brasil, dos quais emergiram os mencionados grupos sociais nascentes, revelam o tipo de coloniza o empreendida por Portugal e predominante na Am rica Latina, denominado pela historiografia de (A) (B) (C) (D) (E) coloniza o estatal. colonialismo religioso. coloniza o de explora o. neocolonialismo. coloniza o de povoamento. ________________________________________________________________ 17. Dentre os muitos observadores do pa s, que se dedicaram a fazer tomadas diretas da paisagem, do ndio e dos grupos sociais nascentes, temos artistas holandeses como Frans Post e Albert Eckhout. Tais artistas vieram ao Brasil, no s culo XVII, em fun o da 13. Nesse poema, Oswald de Andrade, sem perder o humor, lamenta uma conseq ncia hist rica da chegada dos colonizadores ao Brasil. Outra refer ncia bem-humorada a essa mesma conseq ncia hist rica est na seguinte frase de um dos manifestos do poeta: (A) as prociss es sa ram do bojo das f bricas. (B) uma perspectiva de outra ordem que a visual. (D) todas as meninas prendadas. Virtuoses de piano de manivela. (B) administra o pombalina, que valorizou a produ o art stica e cient fica desenvolvida por estrangeiros, no Brasil, exercendo o chamado despotismo esclarecido . (C) chamada Miss o Francesa, que foi constitu da por artistas e cientistas de v rias nacionalidades, encarregados de registrar a geografia, as ra as, a flora e a fauna brasileiras. (D) Companhia das ndias Ocidentais, que se empenhou em avaliar economicamente a riqueza natural brasileira, para atender aos interesses comerciais da Coroa Portuguesa. administra o nassauviana, que procurou desenvolver a vida cultural da Nova Holanda , patrocinando a vinda e a produ o de artistas, cientistas, escritores e te logos. contra o gabinetismo, a palmilha o dos climas. (E) Companhia de Jesus, que estimulou a difus o de obras art sticas que retratavam a beleza do Brasil, a fim de desmistificar a id ia de selvageria associada natureza e ao ind gena. citando Virg lio para os tupiniquins. O bacharel. (C) (A) (E) ________________________________________________________________ PUCCAMP-05-IV-Direito-Psicologia 5 Aten o: As quest es de n meros 18 e 19 referem-se ao texto abaixo. 21. Na Samarra, ali s, Manuelz o conduzira o in cio de tudo, havia quatro anos, desde quando Federico Freyre gostou do rinc o e ali adquiriu seus mil e mil alqueires de terra asselvajada. Te (A) 18. Considere as seguintes observa es sobre a linguagem desse texto, considerando o contexto: os monarquistas escravocratas e os republicanos abolicionistas, tal como se desenvolve em O Quinze. (B) a for a do coronelismo conservador e a dos pol ticos modernos e arrojados, tal como se narra em S o Bernardo. (C) a cultura do homem do litoral, mais aberta, e a do homem do sert o, mais conservadora, tal como surge em Menino de engenho. (D) o mandonismo dos grandes fazendeiros e a a o dos grupos de jagun os, tal como se narra em Grande sert o: veredas. (E) entrego, Manuelz o, isto te deixo em m o, por desbravar! E enviou o gado. Manuelz o: sua m o grande. Sua porfia. Pois ele sempre at ali usara um viver sem pique nem pouso fazendo outros sert es, comboiando boiadas, produzindo retiros provis rios, onde por pouquinho prazo se demorava sabendo as poeiras do mundo, como se navega. Mas, na Samarra, ia mas era firmar um estabelecimento maior. Sensato se alegrara. Mordeu no ser. Arreuniu homens e veio, conforme acostumado. (Guimar es Rosa. Manuelz o) A par do contraste entre casa-grande e senzala, comum a todas as regi es dependentes do trabalho escravo, a zona a ucareira do Nordeste viveu tamb m o contraste entre o modo de produ o arcaico do engenho e o mais moderno da usina, tal como se narra em Fogo morto. ________________________________________________________________ 22. O texto refere-se a um per odo da evolu o hist rica brasileira em que (A) o poder pol tico do senhor de engenho era assegurado pela monarquia portuguesa atrav s da sua designa o para os mais altos cargos da administra o colonial. (B) a sociedade brasileira caracterizava-se pelas rela es de cordialidade entre senhores e escravos, forjando os princ pios essenciais da democracia racial no pa s. (C) o universo social, marcado por uma r gida estratifica o, limitava o desenvolvimento dos demais segmentos da popula o situados entre a camada senhorial e os escravos. (D) a ado o de formas de trabalho compuls rio no litoral brasileiro constituiu uma adapta o dos tradicionais institutos de servid o e vassalagem s reas coloniais. (E) I. A frase Manuelz o: sua m o grande alude ao com- as dificuldades de adapta o s reas coloniais levaram os europeus a organizar uma sociedade com m nima diferencia o entre os seus v rios segmentos. portamento violento que caracteriza a personagem. II. A express o como se navega est empregada metaforicamente. III. A frase Mordeu no ser expressa a contrariedade com que a personagem encarou seus novos encargos. Est correto SOMENTE o que se afirma em (A) (B) (C) (D) (E) I. II. III. I e II. II e III. ________________________________________________________________ 19. A atividade econ mica qual Manuelz o se dedicava, descrita no texto, contribuiu em grande parte, no Brasil colonial, para (A) o povoamento das regi es Centro-Oeste e Sul. (B) a decad ncia dos engenhos na prov ncia de Minas Gerais. (D) a comercializa o das drogas do sert o na regi o Norte. (E) o estabelecimento de pequenas propriedades no sert o nordestino. Aten o: As quest es de n meros 23 e 24 referem-se ao texto abaixo. o surgimento do bandeirantismo no Sudeste. (C) ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ Aten o: As quest es de n meros 20 a 22 referem-se ao texto abaixo. (...) era o Leonardo Pataca. Chamavam assim a uma rotunda e gord ssima personagem de cabelos brancos e car o avermelhado, que era o decano da corpora o, o mais antigo dos meirinhos(*) que viviam nesse tempo. (...) Fora Leonardo algibebe(**) em Lisboa, sua p tria; aborreceu-se por m do neg cio, e viera ao Brasil. Aqui chegando, n o se sabe por prote o de quem, alcan ou o emprego de que o vemos empossado, e que exercia, como dissemos, desde tempos remotos. ( *) meirinho = funcion rio da justi a. Em sua obra, se acentuam os contrastes de requinte e fartura das casas-grandes com a promiscuidade e a mis ria das senzalas, a sensualidade desenfreada e a subservi ncia dos homens do eito. Mas h tamb m o homem e a paisagem. Certamente a observa o se concentra na zona a ucareira do Nordeste, rica de tradi es que datam do s culo XVI, no momento em que se decomp e (**) algibebe = vendedor de roupas baratas; mascate. (Manuel Antonio de Almeida. Mem rias de um sargento de mil cias. Rio de Janeiro: Livros T cnicos e Cient ficos, 1978, p. 6) 23. Considere as seguintes afirma es: I. A personagem referida nesse trecho o protagonista essa estrutura tradicional por for a de uma nova ordem econ mica. (Antonio Candido & Jos Aderaldo Castello. Presen a da Literatura Brasileira Modernismo. 6.ed. Rio de Janeiro/S o Paulo: Difel, 1977). do romance. II. O trecho faz refer ncia ao sistema de favor, ao compadrismo, que integrava as rela es sociais da poca. III. A caracteriza o f sica de Leonardo Pataca obedece ao 20. Quando ocorre uma express o liter ria comprometida com a realidade que acima se descreve, os textos ficcionais que resultam desse compromisso t m como principal tra o o (A) (B) (C) (D) (E) 6 nacionalismo. universalismo. intimismo. regionalismo. cosmopolitismo. modelo do her i rom ntico. Em rela o ao texto, est correto o que se afirma SOMENTE em (A) (B) (C) (D) (E) I. II. III. I e II. II e III. PUCCAMP-05-IV-Direito-Psicologia 24. Leonardo Pataca uma personagem que viveu nos tempos do rei e obteve emprego por meio da prote o de algu m, pr tica que integra a pol tica exercida por D. Jo o VI ap s 1808. S o medidas tomadas durante a administra o joanina: 27. No contexto hist rico a que o texto se refere pode-se afirmar que a a o de Pombal no Brasil foi ao mesmo tempo conservadora e modernizante, pois (C) (D) a moderniza o da capital e o Golpe da Maioridade, que garantiu a sucess o de D. Pedro I ao trono. (E) reafirmava a fun o da economia colonial como complementar de Portugal, mas extinguia o exclusivismo comercial. conciliava os ideais liberais da alian a franco-espanhola com princ pios absolutistas da alian a anglo-portuguesa. provocava altera es importantes no perfil colonial brasileiro, com pol ticas baseadas na descentraliza o. a extin o do tr fico negreiro, imposta pela Inglaterra em 1810, e a cria o do Banco do Brasil. (D) procurava restaurar a plenitude do regime absolutista com certas influ ncias do liberalismo europeu. (C) a Abertura dos Portos e o Tratado de Com rcio e Navega o com a Inglaterra. mesclava uma exacerbada pr tica absolutista e mercantilista com acentuadas influ ncias do iluminismo. (B) a eleva o do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarve e a decreta o de Guerra ao Paraguai. (B) (A) (E) (A) o saneamento dos gastos da Corte e o crescimento das exporta es e do setor industrial. ________________________________________________________________ Aten o: As quest es de n meros 25 a 29 referem-se ao texto abaixo. O nosso foi um S culo das Luzes dominantemente beato, escol stico, inquisitorial; mas elas se manifestaram nas concep es e no esfor o reformador de certos intelectuais e administradores, ________________________________________________________________ 28. enquadrados pelo despotismo relativamente esclarecido de Pombal. Ao Brasil, dentre as v rias medidas adotadas pelo Marqu s de Pombal, foi particularmente importante Seja qual for o ju zo sobre este, a sua a o foi decisiva e ben fica (A) a autoriza o do livre-com rcio entre o Brasil e as demais na es aliadas, que mudou o equil brio das rela es col nia-metr pole a favor da col nia e de sua autonomia. (B) o decreto que suspendeu a proibi o de atividades industriais na col nia e a isen o tarif ria para as importa es de mat rias-primas necess rias s manufaturas. (C) o decreto que autorizou a abertura de um Jardim Bot nico no Rio de Janeiro, para apoiar o trabalho de naturalistas brasileiros ou estrangeiros na pesquisa da flora na col nia. (D) a cria o do centro de estudos t cnicos e cient ficos destinado prepara o de pessoal especializado para atuar nas reas de engenharia, artilharia, geografia e topografia. (E) para o Brasil, favorecendo atitudes mentais evolu das, que a mudan a da sede do governo-geral de Salvador para o Rio de Janeiro por raz es econ micas e estrat gicas, ligadas crescente import ncia do centro-sul da col nia. incrementariam o desejo de saber, a ado o de novos pontos de vista na literatura e na ci ncia, certa rea o contra a tirania intelectual do clero e, finalmente, o nativismo. (Antonio Candido. Forma o da Literatura Brasileira. S o Paulo: Martins, v. 1, 1959) 25. A referida ado o de novos pontos de vista na literatura pode ser comprovada quando se considera que (A) Cl udio Manuel da Costa combina elementos idealizantes da poesia arc dica com aspectos da r stica paisagem local. (B) Greg rio de Matos escreveu in meros poemas l ricos, de car ter religioso e amoroso, sem qualquer influ ncia dos poetas barrocos europeus. (C) Jos de Alencar se dedica tanto a romances hist ricos, ambientados no per odo colonial, quanto a narrativas desenvolvidas no universo burgu s de sua poca. (D) Antonio Vieira problematizava com freq ncia, em seus serm es, aspectos morais e religiosos da severa domina o colonial. (E) Gon alves Dias, em mais de um momento, valeu-se de sua for a po tica para a exalta o de elementos t picos da cultura ind gena. ________________________________________________________________ 26. ________________________________________________________________ 29. O decl nio da economia mineradora brasileira, no final do s culo a que o texto se refere, coincidiu com profundas mudan as ocorridas na sociedade europ ia e nas rela es entre metr poles e suas col nias. No plano pol tico, Deve-se entender por nativismo, no Brasil, (A) o conjunto de valores culturais dos nativos com que se defrontaram os primeiros colonizadores da terra rec mdescoberta. (A) caracterizou-se isso pela tentativa de restaura o do Antigo Regime pela Santa Alian a. (B) o sentimento e a consci ncia de apego realidade e aos valores locais da col nia, que antecederam e propiciaram o desejo de emancipa o pol tica. (B) aprofundou-se a crise econ mica dos reinos ib ricos com a Guerra da Restaura o. (C) o conjunto de obras, liter rias ou n o, que se empenharam na consolida o da independ ncia pol tica rec m-conquistada. (C) intensificou-se a crise do regime absolutista, culminando com a Revolu o Francesa. (D) a tend ncia documental dos escritos produzidos com a finalidade de bem inventariar tudo o que era pr prio natureza das novas terras. (D) incentivou-se a luta pela participa o popular, culminando com a Revolu o Gloriosa. (E) a caracter stica comum s obras liter rias que se preocuparam em provar a superioridade da cultura rural em rela o urbana. (E) estimularam-se os ideais nacionalistas radicais, provocando a Independ ncia da Am rica. PUCCAMP-05-IV-Direito-Psicologia 7 Aten o: As quest es de n meros 30 a 33 referem-se ao texto abaixo. 33. O texto menciona a carta de alforria , que podia ser conquistada pelos pr prios escravos no Brasil, quando estes (A) abdicavam de suas pr ticas culturais e juravam fidelidade Coroa e Igreja. (B) provavam ascend ncia nobre ou status pol tico em suas sociedades de origem. (C) rebelavam-se e eram classificados como insubordinados ou forros . (D) tornavam-se escravos de ganho , obtendo do Estado uma liberdade condicional. (E) pagavam um determinado valor equivalente a sua liberdade ou manumiss o . No dia seguinte Fabiano voltou cidade, mas ao fechar o neg cio notou que as opera es de Sinha Vit ria, como de costume, diferiam das do patr o. Reclamou e obteve a explica o habitual: a diferen a era proveniente de juros. N o se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. N o se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de m o beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de ________________________________________________________________ Aten o: alforria! As quest es de n meros 34 a 38 referem-se ao texto abaixo. (Graciliano Ramos, Vidas secas) A raz o mais profunda do Naturalismo foi a experi ncia pol tica da gera o de 1848: o fracasso da revolu o, a repress o, 30. Nesse trecho do cap tulo Contas , de Vidas secas, Fabiano se mostra a ascens o de Lu s Napole o uma torva experi ncia que obrigou os escritores a uma concentra o nos fatos, a um enfrentamento (A) surpreendentemente revoltado, pois em nenhuma outra passagem da novela h nele desejo de reagir contra quem o oprime. (B) como algu m que se sente um bicho, para quem toda viol ncia humana equivalente s viol ncias da natureza. (E) (Franklin de Oliveira. Literatura e Civiliza o. Rio de Janeiro: Difel/INL, 1978, p. 74) perturbado e indeciso entre os c lculos dos juros feitos pelo patr o e aqueles feitos pela mulher. (D) no plano tico, solidariedade social e ao ativismo pol tico. francamente indignado, mas, na seq ncia, mais uma vez n o encontrar palavras e for as para enfrentar quem o oprime. (C) com a realidade, mais rigorosa objetividade, no plano art stico, e, irritado e desconfiado, mas, na seq ncia, ter certeza da trapa a e acabar por se impor diante do patr o. 34. exemplo do plano art stico caracterizado no contexto desse trecho o que se l em: (A) Eles olhavam um para o outro como os passarinhos ouvidos de repente a cantar, as rvores p -ante-p , as nuvens desconcertadas: como do assoprado das cinzas a espendi o das brasas. (B) Nunca se deve fazer pouco dos conhecimentos de uma autoridade, por mais bo al que ela se apresente. Ainda mais se for do interior. A podemos entrar por um cano que n o acaba mais. (C) Mas, nesse instante, o senhor Justino, o administrador, sem poder mais suportar as c ibras que lhe dava a posi o for ada por ele mantida, conseguiu levantar-se, para chegar at junto da parede, onde tentou apoiar-se. (D) O mesmo vulto et reo que se erguera diante de mim na noite precedente sobre os degraus do Pal cio ali permanecia minha frente, com sua caprichosa sombra de melancolia. (E) Ao restituir poder denotativo ou intensificador a prov rbios esvaziados de sentido, esse escritor, profundo conhecedor de v rias l nguas, parece ter-se deixado influenciar por idiomas como o alem o ou o russo, em que os sufixos de deriva o conservam vigorosa atua o. ________________________________________________________________ 31. Um dos mais freq entes recursos do narrador de Vidas secas a utiliza o do discurso indireto livre, no qual a voz do narrador e a da personagem parecem se confundir. exemplo desse tipo de discurso a frase (A) (B) (C) (D) (E) Estava direito aquilo? Reclamou e obteve a explica o habitual. N o se descobriu o erro. ... a diferen a era proveniente de juros. ... ao fechar o neg cio notou ... ________________________________________________________________ 32. Em outra passagem de Vidas secas, Fabiano assim descrito: (...) tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos. Tendo em vista essa descri o, a frase havia um erro no papel do branco (A) ________________________________________________________________ 35. O s culo XIX, no qual est inserida a gera o a que o texto se refere, teve como um dos seus eixos a um lapso do autor, j que o tipo racial do patr o n o diferente do de Fabiano. (A) luta pela aboli o de resqu cios medievais e pelo fortalecimento do capitalismo em forma o. demonstra que Fabiano se serve da ironia para tentar desqualificar o patr o. (B) luta pela igualdade, pela amplia o dos direitos de cidadania e pela sociedade democr tica. (C) s se justifica pelo desejo que tem Fabiano de ser tratado como um igual. (C) descoberta da liberdade como valor fundamental da sociedade liberal e dos ideais absolutistas. (D) justifica-se quando associada s express es era bruto e trabalhar como negro. (D) transforma o do Estado em importante agente econ mico, com pr tica da pol tica mercantilista. (E) prova que o patr o se valia de fatores raciais para se impor diante do caboclo. (E) vit ria das revolu es socialistas e a amplia o do confronto entre o capitalismo e o comunismo. (B) 8 PUCCAMP-05-IV-Direito-Psicologia 36. No contexto hist rico da gera o de 1848, a Fran a tornou-se o palco inicial e de expans o de revoltas em toda a Europa que enfraqueceram definitivamente os movimentos Aten o: As quest es de n meros 39 a 42 referem-se ao poema abaixo. Quinze de novembro (A) liberais, que ganhavam for a pol tica com a restaura o dos Estados Absolutistas. (B) socialistas, que pregavam o fim da propriedade privada e da sociedade sem classes. (C) Deodoro todo nos trinques Bate na porta de D o Pedro Segundo. Seu imperador, d o fora que n s queremos tomar conta desta bugiganga. Mande vir os m sicos. nacionalistas, que procuravam enfraquecer a pol tica intervencionista da Santa Alian a. (D) conservadores, que procuravam restaurar o Antigo Regime desde o Congresso de Viena. (E) O imperador bocejando responde: Pois n o meus filhos n o se vexem me deixem cal ar as chinelas podem entrar vontade: s pe o que n o me bulam nas obras completas de [Victor Hugo . anarquistas, que defendiam o fim do poder pol tico e o dom nio superior do ideal humanista. ________________________________________________________________ 37. (Murilo Mendes. Hist ria do Brasil. Poemas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 169) Considere os itens abaixo. I. O Manifesto Comunista insistia que a finalidade imedia- 39. ta dos comunistas era p r fim domina o burguesa, mesmo em sua vers o civilizada , liberal, e levar o proletariado conquista do poder pol tico. (A) cadeadas e vencidas em um per odo m nimo de tempo. Por m, contribu ram para o fim da pol tica tradicional das monarquias na Europa ocidental, que acreditavam na Teoria do Direito Divino. em A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade. (C) em poemas de Pau-Brasil, de Oswald de Andrade. (D) no Romanceiro da Inconfid ncia, de Cec lia Meireles. (E) medidas, que tinham por objetivo conter o avan o das id ias liberais disseminadas durante a expans o napole nica, bem como restaurar a situa o vigente antes da Revolu o Burguesa. em A inven o de Orfeu, de Jorge de Lima. (B) II. Nesse ano foram tomadas, na Europa, diversas III. As revolu es da Primavera dos Povos foram desen- Nesses versos, o tratamento hist rico, o estilo da linguagem e o tom de s tira s o elementos que tamb m se encontram em passagens de Morte e vida severina, de Jo o Cabral de Melo Neto. ________________________________________________________________ 40. O efeito de humor desses versos resulta, sobretudo, (A) da manuten o do tratamento cerimonioso dentro de uma situa o c mica. (B) da imita o da linguagem infantil numa situa o cerimoniosa. (C) da explora o simult nea de m ltiplos n veis de discurso. (D) da disparidade entre a gravidade do fato evocado e o registro coloquial. (E) das alus es ir nicas duvidosa qualidade da literatura estrangeira. IV. O Haiti, influenciado pelos ideais liberais dos movimentos revolucion rios dessa d cada, tornou-se o primeiro pa s latino-americano a se constituir como na o negra independente, ap s a revolta dos escravos. Sobre os acontecimentos que marcaram o ano a que o texto se refere correto SOMENTE o que est afirmado em (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e III. I e IV. II e III II e IV. ________________________________________________________________ 41. Considere os itens abaixo. I. A guerra mostrou as contradi es do Imp rio brasileiro: a escravid o come ou a ser questionada com grande intensidade. ________________________________________________________________ II. Com a guerra, o Ex rcito brasileiro, ao se fortalecer, to38. Deflagrada em Pernambuco no ano a que o texto se refere, a Revolu o Praieira se insere no contexto revolucion rio do s culo XIX e ao mesmo tempo representa uma das ltimas manifesta es de rebeldia ao governo imperial. O n cleo urbano que aderiu ao movimento, sob a lideran a de Borges da Fonseca, pretendia a mou consci ncia de seu poder, recusando as lideran as civis que ocupavam as pastas militares. III. A guerra abalou os fundamentos do Imp rio. O decl nio da monarquia foi concomitante guerra e as cr ticas atingiram seu ponto vital, a escravid o. IV. A guerra contribuiu para o decl nio do tradicional (A) antecipa o da maioridade de D. Pedro, a extin o do voto censit rio e a descentraliza o do poder pol tico. (B) ado o do sistema federalista, a introdu o do ensino prim rio gratuito e a coletiviza o da propriedade privada. (C) restaura o do Conselho de Estado, a limita o do poder do rei e a institui o do parlamentarismo. (D) aboli o da escravatura, a autonomia das prov ncias e a cria o do Partido Republicano Regional. (E) extin o do Poder Moderador, a proclama o da rep blica e a institui o do sufr gio universal. PUCCAMP-05-IV-Direito-Psicologia modelo econ mico agroexportador e como conseq ncia para o isolamento da monarquia. V. Ap s a guerra a monarquia conheceu uma relativa instabilidade pol tica provocada pela luta partid ria entre liberais e conservadores. O fen meno descrito no poema pode-se associar a Guerra do Paraguai. Sobre o assunto correto SOMENTE o que est afirmado em (A) (B) (C) (D) (E) I, II e III. I, III e V. I, IV e V. II, III e IV. II, IV e V. 9 42. O epis dio mencionado no poema inaugura a rep blica brasileira, cujo tra o mais marcante, at 1930, se encontra no fato de que (A) (B) (C) (D) (E) 45. o federalismo retirou do sudeste a posi o de hegemonia nacional, alterando o jogo de for as que beneficiava a oligarquia. (A) Revolta do Contestado, movimento messi nico que mobilizou a popula o miser vel, revoltada contra o governo republicano vigente. a preocupa o do Estado voltou-se para o investimento em infra-estrutura, incentivando o crescimento do setor manufatureiro. (B) Revolta da Vacina, movimento de massa que eclodiu ap s a demoli o de moradias populares e da a o autorit ria de agentes sanit rios. o governo provis rio diminuiu o poder dos Estados e fechou o Legislativo, centralizando quase todos os poderes. (C) Quebra-Quilos, movimento encabe ado pela popula o desalojada, que depredou edif cios p blicos e destruiu mans es e palacetes. (D) Revolta da Chibata, movimento protagonizado pela popula o negra, principal v tima da segrega o social intensificada pela reforma. (E) Noite das Garrafadas, movimento insurrecional militar que, durante a reforma, organizou um motim popular para depor o presidente. as transforma es pol ticas ocorridas no per odo abalaram profundamente a estrutura socioecon mica do pa s. a pol tica esteve inteiramente dominada pela oligarquia cafeeira, em cujo nome e interesse o poder era exercido. ________________________________________________________________ Aten o: A reforma mencionada no texto, empreendida por Pereira Passos, e que contribuiu para o processo de faveliza o da ent o capital brasileira, teve como uma de suas principais conseq ncias uma grande rea o popular conhecida como As quest es de n meros 43 a 45 referem-se ao texto abaixo. Os representantes do atraso e do progresso aparecem como ________________________________________________________________ Aten o: As quest es de n meros 46 a 48 referem-se ao texto abaixo. faces da mesma moeda em Os sert es e em outro livro da poca, O Bota-Abaixo, de Jos Vieira. Euclides tra a o perfil de O homem cospe no ch o. Ele est b bedo mas Ant nio Conselheiro no par grafo Como se faz um monstro : E surgia na Baldu no o empurra com for a e ele se estatela no cimento. Depois Bahia o anacoreta sombrio, cabelos crescidos at aos ombros, o negro limpa as m os e come a a pensar no motivo por que este barba fulgurante; homem insulta assim os negros. A greve de condutores de monstruoso, dentro de um h bito azul de brim americano ; Vieira bondes, dos oper rios das oficinas de for a e luz, da Companhia parece retom -lo na caracteriza o do prefeito Pereira Passos: Ali telef nica. Tem at muito espanhol entre eles, muito branco mais estava ele o monstro. Trajava um simples palet azul, cal a de alvo que aquele. Mas todo pobre agora j virou negro, o que lhe listras, chap u de feltro. Alto, a barba branca espontada, as explica Jubiab . inculta e longa; face escaveirada; olhar (Jorge Amado. Jubiab ) sobrancelhas espessas sombreando-lhe os olhos pequenos . Sem se ocupar da popula o despejada, a reforma de campanha de Canudos: a faveliza o. Os veteranos da guerra, ao O trecho acima faz lembrar que o autor, al m de escrever romances ambientados na regi o que viveu o ciclo econ mico do cacau, tamb m escreveu romances nos quais se reinstalar no Rio de Janeiro, deram ao morro da Provid ncia o (A) lhe interessou aprofundar a an lise mais intimista de personagens psicologicamente conflituosas. (B) se apegou ao princ pio cientificista segundo o qual a ra a e a hereditariedade s o determinantes na forma o do car ter individual. (Ricardo Oiticica. Nossa Hist ria. Euclides incr vel ) (C) h uma idealiza o de personagens populares, exaltadas pela espontaneidade e liberdade com que liberam seus instintos. A frase Os representantes do atraso e do progresso aparecem como faces da mesma moeda indica que, para Euclides da Cunha, s o antag nicas e complementares as a es dos (D) a for a do coronelismo emperra, no pr prio espa o urbano, o desenvolvimento de um sistema pol tico moderno. (E) uma motiva o socialista o leva a expor e analisar as tens es de classe de que participam suas personagens. Pereira Passos tornou sistem tico um processo que deve o nome 46. nome do seu local de acampamento nos sert es: o morro da Favela, tamb m mencionado por Euclides como o lugar de onde um capuchinho amaldi oou Conselheiro, abrindo caminho para a invas o. 43. (A) (B) (C) (D) (E) jagun os e as dos fan ticos. cangaceiros e as do governo. sertanejos revoltosos e as do poder da Rep blica. soldados amotinados e as dos oficiais do Ex rcito. retirantes e as dos propriet rios. ________________________________________________________________ 47. A frase Mas todo pobre agora virou negro, que serve de argumento a Jubiab , sugere, no contexto dado, que ________________________________________________________________ 44. Se de fato, como sup e o texto, Jos Vieira valeu-se de uma descri o do Conselheiro, feita por Euclides da Cunha, para, a partir dela, criar a de Pereira Passos, pode-se afirmar que Vieira explorou o recurso estil stico da (A) (B) (C) (D) (E) 10 ant tese. met fora. ambig idade. par dia. sinon mia. (A) os negros libertos se equipararam aos brancos. (B) os grevistas s o, em sua maioria, negros. (C) na condi o de pobreza, j n o se distinguem brancos e negros. (D) agora os brancos que s o os escravos. (E) os trabalhadores negros s o mais pobres que os brancos. PUCCAMP-05-IV-Direito-Psicologia 48. A greve mencionada tem rela o com o processo de organiza o da classe oper ria que ocorreu no Brasil durante as primeiras d cadas do s culo XX. A presen a de muito espanhol e de outros estrangeiros nesse processo, implicou (A) a responsabiliza o dos negros pela insubordina o do operariado, uma vez que ex-escravos costumavam ser menos disciplinados que europeus e freq entemente organizavam as greves. (B) a pauperiza o dos trabalhadores brasileiros, considerados menos experientes e, por isso, remunerados com sal rios inferiores aos dos imigrantes europeus. (C) o crescimento de sindicatos influenciados pelo franquismo e pelo fascismo, predominantes no movimento oper rio e respons veis pela funda o do partido integralista. (D) o contato dos oper rios brasileiros com id ias socialistas e anarquistas, disseminadas em jornais e mobiliza es grevistas, que impulsionaram o surgimento de sindicatos. (E) a moderniza o da ind stria nacional e do setor de servi os, promovida pelo governo ao importar m o-deobra especializada para melhorar a qualidade de vida da popula o. ________________________________________________________________ Aten o: As quest es de n meros 49 e 50 referem-se ao texto abaixo. A express o crime contra a humanidade tem um duplo sentido. Designa um crime t o abomin vel que a humanidade inteira ferida pela crueldade dos atos. Mas designa tamb m e talvez sobretudo um crime contra a id ia de humanidade, ou seja, contra a id ia de que, al m ou aqu m de nossas diferen as religiosas, nacionais etc., somos semelhantes membros de uma mesma esp cie. Perseguir, exterminar uma popula o por sua diferen a significa negar a exist ncia da comunidade dos humanos, quebrar um pressuposto que talvez seja a melhor conquista de nossa cultura. (Contardo Calligaris. Terra de ningu m. S. Paulo: Publifolha, 2004) 49. Um crime contra a humanidade que perdurou e se caracterizou pela mais profunda das viol ncias foi a escravid o, que encontrou em Castro Alves um advers rio de peso, como mostram seus poemas marcados (A) pelo tom orat rio e pela ret rica inflamada. (B) por uma linguagem sens vel e insinuante. (C) pela s tira combativa e pelas teses naturalistas. (D) pelo romantismo t pico da primeira gera o. (E) pelo desencanto e pela melancolia de sua gera o. ________________________________________________________________ 50. Na poca Contempor nea, constitui-se em exemplo de crimes a que o texto se refere a (A) Intifada palestina no Oriente M dio. (B) Opera o Tempestade no Deserto. (C) experi ncia nazista na Alemanha. (D) ascens o do anarquismo na Espanha. (E) repress o Comuna de Paris. PUCCAMP-05-IV-Direito-Psicologia 11 Coordenadoria de Ingresso Discente - Processo Seletivo 2005 - Gabarito das Provas Provas Espec ficas 26/11/2004 I Vermelha II Laranja III Verde Prova Geral 27/11/2004 IV Azul V Roxa VI Marrom Preta 01 E 01 E 01 E 01 E 01 E 01 E 01 E 02 C 02 C 02 C 02 C 02 C 02 C 02 D 03 C 03 C 03 C 03 C 03 C 03 C 03 B 04 A 04 A 04 A 04 A 04 A 04 A 04 A 05 B 05 B 05 B 05 B 05 B 05 B 05 C 06 C 06 C 06 C 06 C 06 C 06 C 06 A 07 D 07 D 07 D 07 D 07 D 07 D 07 E 08 E 08 E 08 E 08 E 08 E 08 E 08 B 09 B 09 B 09 B 09 B 09 B 09 B 09 D 10 A 10 A 10 A 10 A 10 A 10 A 10 E 11 E 11 B 11 E 11 A 11 B 11 D 11 A 12 A 12 E 12 C 12 E 12 E 12 B 12 C 13 C 13 C 13 A 13 B 13 A 13 D 13 D 14 D 14 E 14 D 14 D 14 B 14 E 14 A 15 E 15 A 15 C 15 A 15 E 15 A 15 B 16 B 16 D 16 B 16 C 16 A 16 E 16 C 17 A 17 C 17 E 17 E 17 E 17 A 17 E 18 C 18 B 18 A 18 B 18 C 18 C 18 D 19 D 19 E 19 C 19 A 19 A 19 A 19 A 20 B 20 A 20 D 20 D 20 B 20 E 20 E 21 E 21 D 21 E 21 E 21 B 21 A 21 C 22 A 22 C 22 A 22 C 22 C 22 B 22 B 23 C 23 E 23 C 23 B 23 D 23 C 23 A 24 D 24 C 24 B 24 B 24 B 24 D 24 C 25 B 25 D 25 D 25 A 25 A 25 A 25 D 26 A 26 B 26 D 26 B 26 A 26 A 26 D 27 C 27 D 27 B 27 A 27 E 27 E 27 A 28 C 28 C 28 C 28 E 28 C 28 B 28 E 29 A 29 E 29 E 29 C 29 E 29 E 29 B 30 D 30 B 30 D 30 B 30 D 30 B 30 C 31 E 31 C 31 E 31 A 31 C 31 E 31 A 32 A 32 A 32 B 32 D 32 B 32 A 32 C 33 C 33 D 33 D 33 E 33 E 33 D 33 A 34 B 34 B 34 A 34 C 34 C 34 C 34 D 35 E 35 C 35 E 35 B 35 A 35 B 35 B 36 B 36 E 36 D 36 D 36 D 36 C 36 E 37 D 37 A 37 B 37 B 37 C 37 D 37 B 38 B 38 E 38 C 38 E 38 C 38 E 38 D 39 A 39 A 39 A 39 C 39 A 39 D 39 E 40 D 40 B 40 C 40 D 40 C 40 D 40 D 41 D 41 A 41 E 41 A 41 D 41 B 41 D 42 E 42 C 42 A 42 E 42 E 42 A 42 C 43 E 43 D 43 D 43 C 43 C 43 E 43 B 44 A 44 C 44 E 44 D 44 D 44 B 44 E 45 A 45 D 45 A 45 B 45 A 45 C 45 E 46 C 46 A 46 B 46 E 46 D 46 C 46 A 47 B 47 B 47 A 47 C 47 B 47 A 47 C 48 E 48 E 48 D 48 D 48 D 48 D 48 B 49 A 49 A 49 C 49 A 49 A 49 B 49 D 50 E 50 D 50 B 50 C 50 E 50 C 50 B

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