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PUC-RJ Vestibular de 2010 - Prova 2 - Grupo 1

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GRUPO 1 2o DIA Outubro / 2009 PUC - RIO VESTIBULAR 2010 PROVAS OBJETIVAS DE GEOGRAFIA E HIST RIA PROVAS DISCURSIVAS DE F SICA, MATEM TICA E QU MICA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES ABAIXO. 01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com o enunciado das 10 quest es objetivas de GEOGRAFIA, das 10 quest es objetivas de HIST RIA e das 3 quest es discursivas de F SICA, 4 quest es discursivas de MATEM TICA e 3 quest es discursivas de QU MICA, sem repeti o ou falha; b) 1 Caderno de Respostas, contendo espa o para desenvolvimento das respostas s quest es discursivas de F SICA, MATEM TICA E QU MICA, al m de um CART O-RESPOSTA, com seu nome e n mero de inscri o, destinado s respostas das quest es objetivas formuladas nas provas de GEOGRAFIA e HIST RIA. 02 - Verifique se este material est em ordem, se o seu nome e n mero de inscri o conferem com os que aparecem nos CART ES. Caso contr rio, notifique IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Ap s a confer ncia, o candidato dever assinar no espa o pr prio de cada CART O, preferivelmente a caneta esferogr fica de tinta na cor preta. 04 - No CART O-RESPOSTA, a marca o das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita preenchendo todo o espa o do c rculo, a l pis preto no 2 ou caneta esferogr fica de tinta na cor preta, com um tra o cont nuo e denso. A LEITORA TICA utilizada na leitura do CART O-RESPOSTA sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A C D E 05 - Tenha muito cuidado com os CART ES, para n o os DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR . Os mesmos SOMENTE poder o ser substitu dos caso estejam danificados em suas margens superiores e/ou inferiores BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. 06 - Para cada uma das quest es objetivas s o apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marca o em mais de uma alternativa anula a quest o, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As quest es s o identificadas pelo n mero que se situa acima de seu enunciado. 08 - SER ELIMINADO do Concurso Vestibular o candidato que: a) se utilizar, durante a realiza o das provas, de m quinas e/ou rel gios de calcular, bem como de r dios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer esp cie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Quest es e/ou o Caderno de Respostas (com o CART O-RESPOSTA); c) n o assinar a Lista de Presen a e/ou os CART ES. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CART O-RESPOSTA. Os rascunhos nos Cadernos de Quest es e de Respostas N O SER O LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUEST ES, O CADERNO DE RESPOSTAS (com o CART O-RESPOSTA) E ASSINE A LISTA DE PRESEN A. 11 - O TEMPO DISPON VEL PARA ESTAS PROVAS DE QUEST ES OBJETIVAS E DISCURSIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS. NOTA: Em conformidade com a legisla o em vigor, que determina a obrigatoriedade do uso das novas regras de ortografia apenas a partir de 31 de dezembro de 2012, o candidato poder optar por utilizar uma das duas normas atualmente vigentes. BOAS PROVAS! 6 5 4 3 2 1 HIDROG NIO L TIO S DIO POT SSIO RUB DIO C SIO FR NCIO 7 H Li 3 1,0079 IIA 226,03 Ra 88 137,33 Ba 56 87,62 Sr 38 40,078(4) Ca 20 24,305 Mg 12 9,0122 Be 4 2 ESC NDIO 7 6 Ac-Lr 89 a 103 Massa at mica relativa. A incerteza no ltimo d gito 1, exceto quando indicado entre par nteses. Massa At mica S mbolo 57 a 71 88,906 Y 39 44,956 IVB 261 Rf 104 178,49(2) Hf 72 91,224(2) Zr 40 47,867 Ti 22 4 VB 262 Db 105 180,95 Ta 73 92,906 Nb 41 50,942 V 23 5 57 58 140,12 Ce 227,03 Ac 89 232,04 Th 90 S rie dos Actin dios 138,91 La VIB 231,04 Pa 91 140,91 Pr 59 Sg 106 183,84 W 74 95,94 Mo 42 51,996 Cr 24 6 VIIB 238,03 U 92 144,24(3) Nd 60 Bh 107 186,21 Re 75 98,906 Tc 43 54,938 Mn 25 7 VIII Pm 237,05 Np 93 146,92 61 Hs 108 190,23(3) Os 76 101,07(2) Ru 44 55,845(2) Fe 26 8 VIII 239,05 Pu 94 150,36(3) Sm 62 Mt 109 192,22 Ir 77 102,91 Rh 45 58,933 Co 27 9 VIII IB 107,87 Ag 47 63,546(3) Cu 29 11 Eu 241,06 Am 95 151,96 63 Uun 110 195,08(3) Gd 244,06 Cm 96 157,25(3) 64 Uuu 111 196,97 Au 78 Pt 79 106,42 Pd 46 58,693 Ni 28 10 IIB 249,08 Bk 97 158,93 Tb 65 Uub 112 200,59(2) Hg 80 112,41 Cd 48 65,39(2) Zn 30 12 Com massas at micas referidas ao is topo 12 do carbono B 5 13 IIIA 252,08 Cf 98 162,50(3) Dy 66 204,38 Tl 81 114,82 In 49 69,723 Ga 31 26,982 Al 13 10,811(5) CLASSIFICA O PERI DICA DOS ELEMENTOS S rie dos Lantan dios IIIB Sc 21 3 La-Lu N mero At mico 223,02 Fr 87 132,91 Cs 55 85,468 Rb 37 39,098 K 19 22,990 Na 11 6,941(2) NOME DO ELEMENTO BER LIO MAGN SIO C LCIO ESTR NCIO B RIO R DIO IA LANT NIO ACT NIO 1 C RIO T RIO TRIO TIT NIO ZIRC NIO H FNIO RUTHERF RDIO VAN DIO NI BIO T NTALO D BNIO CR MIO MOLIBD NIO TUNGST NIO SEAB RGIO PRASEOD MIO PROTACT NIO MANGAN S TECN CIO R NIO B HRIO NEOD MIO UR NIO FERRO RUT NIO SMIO HASSIO PROM CIO NET NIO COBALTO R DIO IR DIO MEITN RIO SAM RIO PLUT NIO N QUEL PAL DIO PLATINA UNUNILIO EUR PIO AMER CIO COBRE PRATA OURO UNUN NIO GADOL NIO C RIO ZINCO C DMIO MERC RIO UN NBIO T RBIO BERQU LIO BORO ALUM NIO G LIO NDIO T LIO DISPR SIO CALIF RNIO CARBONO SIL CIO GERM NIO ESTANHO CHUMBO H LMIO EINST INIO IVA Ho 252,08 Es 99 164,93 67 207,2 Pb 82 118,71 Sn 50 72,61(2) Ge 32 28,086 Si 14 12,011 C 6 14 NITROG NIO F SFORO ARS NIO ANTIM NIO BISMUTO RBIO F RMIO VA 257,10 Fm 100 167,26(3) Er 68 208,98 Bi 83 121,76 Sb 51 74,922 As 33 30,974 P 15 14,007 N 7 15 OXIG NIO ENXOFRE SEL NIO TEL RIO POL NIO T LIO MENDEL VIO VIA 9 126,90 I 53 79,904 Br 35 35,453 Cl 17 18,998 F VIIA 17 258,10 Md 101 168,93 Tm 69 209,98 259,10 No 102 173,04(3) Yb 70 209,99 At 84 Po 85 127,60(3) Te 52 78,96(3) Se 34 32,066(6) S 16 15,999 O 8 16 FL OR CLORO H LIO NE NIO ARG NIO CRIPT NIO XEN NIO RAD NIO BROMO IODO ASTATO IT RBIO NOB LIO 2 LUT CIO GRUPO 1 - 2o DIA LAUR NCIO 1 262,11 Lr 103 174,97 Lu 71 222,02 Rn 86 131,29(2) Xe 54 83,80 Kr 36 39,948 Ar 18 20,180 Ne 10 4,0026 He 2 VIIIA 18 PUC - RIO 2010 PUC - RIO 2010 GEOGRAFIA 3 A partir de uma nova Constitui o, promulgada em 1997, a frica do Sul vem passando por profundas mudan as. O pa s viveu d cadas sob o regime do Apartheid, o qual pode ser revelado no mapa a seguir pela presen a dos bantust es destinados, segundo essa ideologia, a conceder um pa s a cada etnia. 1 www.politicalcartoons.com Um problema ambiental e seu efeito sobre a Terra, diretamente relacionados charge, est o corretamente apresentados na op o: (A) A destrui o da camada de oz nio pelo despejo de res duos de CFC nos mares, rios e lagos promove a contamina o das guas, a perda da biodiversidade e altera es na din mica das massas de ar. (B) O ac mulo de enxofre e metano pela fertiliza o dos solos e a expans o das queimadas contaminam os len is fre ticos, provocando a altera o do ecossistema de rios, lagos e mares e a destrui o de florestas. (C) A intensifica o do efeito estufa, decorrente da queima de combust veis f sseis pelas ind strias, resulta em efeitos sobre a din mica das chuvas e dos ventos, al m de alterar os n veis dos oceanos e extinguir esp cies. (D) A forma o de ilhas de calor, como decorr ncia do ac mulo de energia nas superf cies impermeabilizadas, reduz os efeitos da radia o solar sobre a superf cie terrestre e aumenta gradativamente a umidade relativa do ar. (E) O aumento no uso de produtos qu micos destinados a melhorar a produtividade da agricultura resulta na contamina o do solo, polui o dos mananciais de gua e altera o da cadeia alimentar de pragas e predadores. A representa o cartogr fica apresentada indica que os mapas s o: (A) c pias fi is da realidade, informando sobre processos e fen menos com precis o. (B) transcri es de fotografias a reas, reproduzindo o espa o revelado nas imagens. (C) reprodu es da realidade, apresentando isen o de influ ncias ideol gicas ou pol ticas. (D) abstra es da realidade, podendo revelar as ideologias de um grupo ou de uma poca. (E) documentos oficiais, fornecendo informa es detalhadas sobre o governo. 4 O ndice de Exclus o Social, criado em 2002, sintetiza a situa o de cada munic pio brasileiro no que se refere renda familiar, taxa de emprego, desigualdade de renda, taxa de alfabetiza o e de escolariza o, porcentagem de jovens e n mero de homic dios. Entre as regi es brasileiras, foi identificada uma grande desigualdade: o Norte e o Nordeste s o caracterizados como selvas de exclus o , enquanto o Centro Sul abriga os acampamentos de inclus o e novas formas de exclus o social . 2 Agentes econ micos e Estados t m a clara tend ncia em afirmar que turismo sin nimo de setor econ mico e utilizam, de maneira abusiva, a express o ind stria do turismo . Esta vis o bastante limitante do fen meno do turismo, pois: (A) sobrevaloriza o seu aspecto econ mico em detrimento da sua for a social. (B) reduz essa din mica sua capacidade de organizar o deslocamento de grupos. (C) considera o desenvolvimento do com rcio e servi os pouco importante. (D) desconhece que seus setores indiretos hoje s o os que mais produzem empregos indiretos. (E) desqualifica as atividades industriais como geradoras de emprego. Essas novas formas de exclus o encontradas no Centro Sul, t picas das grandes cidades, podem ser identificadas, principalmente, por (A) inser o prec ria no mercado de trabalho, viol ncia urbana, segrega o socioespacial. (B) baixos n veis de renda, prec ria escolariza o e elevadas taxas de migra o campo-cidade. (C) reduzidos graus de consumo, limitada oferta de bens culturais e desestrutura o do emprego formal. (D) eleva o das taxas de mortalidade, evas o de pessoal qualificado e redu o da desigualdade. (E) ingresso da mulher no mercado de trabalho, redu o da renda da classe m dia, segrega o racial. 3 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2010 5 Em maio de 2008, Paul Krueger, um Sem Teto , foi preso pela pol cia de Atlantic City acusado de dar golpes em mulheres inscritas em um site de relacionamento. Segundo a promotora da cidade: Um mendigo com um laptop consegue um tremendo acesso ao mundo exterior . Charles Pitt, morador das ruas de S o Francisco, possui perfis nos sites MySpace, Facebook e Twitter, al m de comandar o f rum SF Homeless, que possui 140 membros. Nele os participantes podem ser alertados sobre encontros para moradias p blicas, dentre outras informa es. Para Pitt, Voc n o precisa de uma TV. Voc n o precisa de um r dio. Voc n o precisa nem mesmo de um jornal. Mas voc precisa da internet . As reportagens ilustram uma importante caracter stica do mundo atual apresentada na op o: (A) Amplia o da inclus o social, consequ ncia do desinteresse das classes mais pobres pelas novas tecnologias da informa o. (B) Redu o das desigualdades sociais, possibilitada pelo acesso irrestrito s novas tecnologias de comunica o em todas as partes do mundo. (C) Expans o dos fluxos materiais, resultado da consolida o das redes mundiais de produ o que garantem o acesso s redes globais de informa o. (D) Consolida o de velhas redes sociais, acess veis a todos e plenamente no mundo gra as rapidez na troca de informa es em escala planet ria. (E) Aumento das possibilidades de interatividade com o mundo, resultado da facilita o do acesso informa o e da intensifica o dos fluxos imateriais. 6 (...) Liberalismo, o Neo, bateu porta da quitinete onde morava o Estado M nimo e sua numerosa fam lia. O Estado M nimo diga-se de passagem j fora o m ximo no passado, requisitado por todos, vivia confortavelmente em uma cobertura duplex no edif cio Keynes. A partir dos anos 1980, seu prest gio come ou a declinar diante da campanha orquestrada pelo Liberalismo que avan ou no seu patrim nio e privatizou suas empresas sob o pretexto de que ele, Estado, n o entendia nada de economia, cobrava altos impostos e impedia a maximiza o dos seus lucros. Empobrecendo, o Estado teve que se mudar para um apartamento menor e depois para outro menor ainda e hoje vive em uma modesta unidade no conjunto habitacional Milton Friedmam. (...) NOVAES, Carlos Eduardo, Liberalismo e Estado M nimo , 01/mar./2009, Jornal do Brasil. A op o que apresenta exemplos, no Brasil, que confirmam a explica o contida no trecho da cr nica : (A) privatiza o de bancos, aumento das barreiras alfandeg rias, aplica o dos Planos Quinquenais. (B) desestatiza o de empresas, desregulamenta o da economia, cria o de Ag ncias Reguladoras. (C) redu o da concentra o do poder administrativo federal, redu o das taxas de juros, cria o dos rg os de Planejamento Regional. (D) amplia o da esfera de atua o das secretarias de governo, reforma fiscal, implementa o de Programas de Desenvolvimento Nacional. (E) nacionaliza o de empresas, redu o das tarifas alfandeg rias, implementa o dos Programas Nacionais de Desenvolvimento. GRUPO 1 - 2o DIA 4 PUC - RIO 2010 7 9 O relat rio bianual de Desenvolvimento Humano (2007/2008), lan ado pelo PNUD, teve como t tulo Combater as Altera es Clim ticas: solidariedade humana num mundo dividido , indicando o caminho a ser trilhado pelos pa ses para a promo o do desenvolvimento humano. Sobre o relat rio, correto afirmar que: (A) o desenvolvimento tem que ser combatido nas sociedades globais para que sejam revertidas as crises humanit rias a que os povos est o submetidos na atualidade. (B) os aspectos ambientais ganham for a nas pol ticas para o desenvolvimento humano, ligando-se a qualidade de vida nas sociedades preserva o da natureza. (C) as quest es ambientais perderam o foco para o desenvolvimento da qualidade de vida, desde o fim da geopol tica da Guerra Fria e o advento da Globaliza o. (D) as mudan as clim ticas globais foram reduzidas e hoje, na atual Ordem Mundial, as sociedades t m a chance de promover o bem estar em seus pa ses. (E) a revers o da crise ambiental da atualidade poder transformar as problem ticas sociais, j que as altera es clim ticas s o a raiz de toda desigualdade. Um rio a corrente l quida da concentra o do len ol de gua num vale. As sinuosidades descritas por ele, formando, por vezes, amplos semic rculos em zonas de terrenos planos ou em outros cujo vale se acha profundamente escavado s o chamadas de: (A) cursos. (B) bordas. (C) margens. (D) estu rios. (E) meandros. 8 10 H diversas interpreta es sobre as melhorias das condi es de vida frente a alguns dados populacionais. Todavia, a conclus o adequada para o indicador demogr fico apresentado na charge a de que ele: (A) atrapalha as pol ticas sociais de Estado por ser um dado estat stico. (B) desconsidera as condi es ambientais em que as pessoas vivem. (C) sugere, apenas, melhorias nas condi es de vida devido imprecis o dos dados. (D) oculta os interesses particulares de agentes econ micos internacionais. (E) reduz a mobiliza o social contra os problemas de sa de dos mais pobres. Os estudos regionais no Brasil e no mundo ganham for a nos dias atuais, assim como a delimita o de regi es diversas para estrat gias diferentes de gest o dos territ rios. Em rela o ao conjunto espacial destacado no mapa pela cor mais escura, afirma-se que ele se refere : (A) Baixada Fluminense, regi o conurbada ao munic pio carioca. (B) Regi o do CONLESTE, cons cio municipal em forma o no RJ. (C) Costa do Sol, litoral da Ba a de Guanabara. (D) Bacia da Ba a de Guanabara, que envolve munic pios diversos. (E) Regi o Metropolitana do Rio de Janeiro, definida em 1975. 5 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2010 HIST RIA 11 Para o progresso do armamento mar timo e da navega o, que sob a boa provid ncia e prote o divina interessam tanto prosperidade, seguran a e ao poderio deste reino [...], nenhuma mercadoria ser importada ou exportada dos pa ses, ilhas, planta es ou territ rios pertencentes Sua Majestade, ou em possess o de Sua Majestade, na sia, Am rica e frica, noutros navios sen o nos que [...] pertencem a s ditos ingleses [...] e que s o comandados por um capit o ingl s e tripulados por uma equipagem com tr s quartos de ingleses [...], nenhum estrangeiro [...] poder exercer o of cio de mercador ou corretor num dos lugares supracitados, sob pena de confisco de todos os seus bens e mercadorias [...] . Segundo Ato de Navega o de 1660. In: Pierre Deyon. O mercantilismo. S o Paulo: Perspectiva, 1973, p. 94-95. Por meio do Ato de Navega o de 1660, o governo ingl s: (A) estabelecia que todas as mercadorias comercializadas por qualquer pa s europeu fossem transportadas por navios ingleses. (B) monopolizava seu pr prio com rcio e impulsionava a ind stria naval inglesa, aumentando ainda mais a presen a da Inglaterra nos mares do mundo. (C) enfrentava a poderosa Fran a retirando-lhe a posi o privilegiada de intermedi ria comercial em n vel mundial. (D) desenvolvia a sua marinha, incentivava a ind stria, expandia o Imp rio, abrindo novos mercados internacionais ao seu excedente agr cola. (E) protegia os produtos ingleses, mat rias-primas e manufaturados, que deveriam ter sua sa da dificultada, de modo a gerar ac mulo de metais preciosos no Reino ingl s. 12 Sobre as comunidades negras de africanos e afrodescendentes no Brasil, durante o per odo colonial, est o corretas as afirma es abaixo, EXCE O de uma. Indique-a. (A) Na Am rica Portuguesa, os africanos e seus descendentes n o conseguiam construir la os de parentesco, uma vez que, na situa o de cativeiro, podiam ser vendidos para outro senhor. (B) Na sociedade colonial, havia diferencia o social no interior da pr pria comunidade negra, uma vez que os africanos e afrodescendentes poderiam ser escravos, forros ou livres. (C) Os africanos que chegavam Am rica Portuguesa buscavam, na situa o de cativeiro, se aproximar daqueles que tinham vindo da mesma regi o de origem da frica, praticantes de tradi es semelhantes. (D) Na Am rica Portuguesa, as irmandades constitu ram um espa o onde os africanos e seus descendentes puderam recriar uma identidade e instituir formas de solidariedade, principalmente em face da morte e da doen a. (E) As rela es entre africanos e crioulos eram conflituosas, pois os ltimos, por terem nascido no Brasil, recebiam dos seus senhores um tratamento diferenciado daquele dispensado aos africanos. 13 O voto direto e universal, s mbolo da democracia e da igualdade pol tica, foi institu do na Fran a em 1848, fruto de experi ncias e reflex es anteriores que propiciaram sua conquista e sua posterior afirma o, no decorrer do s culo XX. Sobre as experi ncias modernas e contempor neas que contribu ram para a conquista e afirma o do sufr gio universal, CORRETO afirmar que: (A) na Revolu o Gloriosa, inaugurou-se a Era dos Direitos, abrindo caminho para a elei o do legislativo, com o voto censit rio, masculino e feminino, para a C mara dos Comuns. (B) na Revolu o Americana, o ideal democr tico foi aplicado na Constitui o de 1787, exemplificado pela aboli o da escravid o e pela ado o do sufr gio universal e da elei o direta. (C) na Revolu o Francesa, a doutrina da soberania popular foi aplicada pelo governo jacobino a partir de 1793, garantindo o sufr gio universal masculino e a defesa da liberdade de express o e de oposi o. (D) na Am rica Latina, ap s as revolu es de independ ncia, a elite criolla preocupou-se em constituir estados nacionais e em integrar as classes populares na participa o pol tica. (E) no Brasil republicano, em 1932, foi institu do o C digo Eleitoral Brasileiro, considerando eleitor o cidad o maior de 21 anos, implantando-se, assim, o sufr gio universal sem distin o de sexo. GRUPO 1 - 2o DIA 6 PUC - RIO 2010 14 15 Observe os gr ficos abaixo sobre o movimento migrat rio para os Estados Unidos entre as d cadas de 1820 e 1860. Emigra o para os Estados Unidos, 1820 --1860 Emigra o para os Estados Unidos, 1820 1860 450 427.833 400 371.603 369.980 350 Milhares 300 250 200.877 200 150 153.640 114.371 100 84.066 50 8.385 1820 23.322 1830 1840 1850 1860 Secretaria do Censo Americano, Historical Statistics of the United States, Colonial Times to 1970, Edi o do Bicenten rio, Washington, D.C., 1975. Composi o da Imigra o, 1840 - 1860 Composi o da Imigra o, 1840-1860 Fotografia de Milit o Augusto de Azevedo, S o Paulo, 1879. In: O Olhar Europeu o negro na iconografia brasileira do s culo XIX. S o Paulo, 1994. Irlandeses Alem es Ingleses Porcentagem 60 Considere a escravid o no Brasil na segunda metade do s culo XIX, observe a fotografia acima e EXAMINE as afirmativas a seguir. 50 40 30 20 I A imagem retrata um casal de negros livres ou libertos uma vez que esses aparecem com sapatos, item indicativo de liberdade. II A imagem evidencia a apropria o por parte dos negros de comportamentos da classe senhorial branca, como estrat gia para se afastar dos estigmas da escravid o. III Imagens de escravos, como essa, eram produzidas pelos fot grafos da poca, dentro e fora de seus ateli s, revelando o interesse no registro dos costumes e dos tipos humanos. IV Nos lbuns de retratos da classe senhorial era comum aparecer fotos de seus escravos, como um meio de difundir uma imagem de poder e riqueza. 10 1840 1845 1850 1855 1860 Secretaria do Censo Americano, Statistical Abstract the United States, 1982-83 , 13a edi o, Washington, D.C., 1982. CORRETO afirmar que: (A) durante as d cadas de 1840 e 1850, o fluxo de imigrantes cresceu substancialmente, sendo a maior parte deles origin ria da Inglaterra e Alemanha. (B) ap s a guerra contra o M xico (1846-1848), houve decr scimo da imigra o, em fun o da limita o do acesso aos novos territ rios anexados. (C) o surto de industrializa o, ocorrido nas d cadas de 1840 e 1850, aumentou a oferta de empregos na ind stria, atraindo uma multid o de emigrantes europeus. (D) os atrativos oferecidos aos imigrantes ingleses entre as d cadas de 1840-1860 justificam a sua maior porcentagem na composi o da imigra o. (E) as d cadas de menor entrada de imigrantes nos Estados Unidos correspondem ao per odo de apogeu da expans o para o Oeste. Assinale a alternativa correta: (A) Somente as afirmativas I e II est o corretas. (B) Somente as afirmativas I, II e III est o corretas. (C) Somente as afirmativas III e IV est o corretas. (D) Somente as afirmativas I, III e IV est o corretas. (E) Todas as afirmativas est o corretas. 7 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2010 16 A charge abaixo retrata o P nico de 1873 , a grave depress o econ mica desencadeada pela fal ncia de uma financeira da Filad lfia, seguida pela quebra de muitos bancos e empresas, pelo desemprego de um milh o de trabalhadores e pela diminui o geral dos sal rios. Essa onda recessiva atingiu a economia americana e depois os outros pa ses industrializados, no final do s culo XIX. Alguns ingredientes da crise de 1873 s o os mesmos da atual crise financeira e econ mica mundial. A respeito dessa compara o, CONSIDERE as seguintes afirma es. I II III IV P nico, como um oficial sanit rio, varre o lixo de Wall Street. New York Daily Graphic, 29/09/1873. Em 1873, prevaleceu a convic o de evitar a interven o do Estado na economia, pois a crise serviria para limpar o mercado de empresas ineficientes; hoje os governos adotam medidas intervencionistas para superar a crise e minimizar seus efeitos sociais. A estagna o econ mica, o desemprego e a emerg ncia de novos pa ses como pot ncias industriais (Alemanha no final do s culo XIX; China hoje) s o semelhan as entre os dois cen rios de crise, em setembro de 1873 e em setembro de 2008. Nas duas situa es, as sa das para a estagna o foram o incentivo a uma pol tica de expans o e de anexa o territorial de novos mercados externos, al m da concentra o monopolista de capital, com trustes e cart is. Em ambos os casos, a crise est relacionada falta de confian a nas institui es financeiras e ao progressivo cont gio internacional, n o deixando nenhum pa s inserido no sistema de com rcio global imune aos seus efeitos. Assinale a alternativa correta: (A) Somente as afirmativas I e IV est o corretas. (B) Somente as afirmativas I e III est o corretas. (C) Somente as afirmativas II e III est o corretas. (D) Somente as afirmativas I, II e IV est o corretas. (E) Somente as afirmativas II, III e IV est o corretas. 17 (...) Preciso de v s, trabalhadores do Brasil, meus amigos, meus companheiros de uma longa jornada (...). Preciso de vossa uni o; preciso que vos organizeis solidamente em sindicatos, preciso que formeis um bloco forte e coeso ao lado do governo (...). Preciso de vossa uni o para lutar contra os sabotadores, para que eu n o fique prisioneiro dos interesses dos especuladores e dos gananciosos, em preju zo dos interesses do povo. Get lio Vargas, no Est dio Vasco da Gama, 01/05/1951. Considere o segundo governo de Get lio Vargas (1951-1954), o trecho acima e EXAMINE as afirmativas: I II III IV Vargas se dirige aos trabalhadores do Brasil , urbanos e rurais, benefici rios da legisla o trabalhista implantada durante o seu primeiro governo. O tom de apelo para que os trabalhadores se unissem ao lado do governo evidencia a busca pelo apoio popular frente oposi o de setores militares e do empresariado brasileiro ligado ao capital internacional. Sobre a uni o dos trabalhadores para lutar contra os sabotadores , Vargas est fazendo alus o aos comunistas, que pretendiam assumir o poder no Brasil naquela poca. Ainda que se apresente como garantidor dos interesses do povo , defendendo a amplia o da legisla o trabalhista, Vargas enfrenta reivindica es dos trabalhadores, ent o atingidos pela alta do custo de vida. Assinale a alternativa correta: (A) Somente as afirmativas I e III est o corretas. (B) Somente as afirmativas I, II e III est o corretas. (C) Somente as afirmativas II e IV est o corretas. (D) Somente as afirmativas I, III e IV est o corretas. (E) Todas as afirmativas est o corretas. GRUPO 1 - 2o DIA 8 PUC - RIO 2010 18 Popula o Economicamente Ativa ocupada por ramo de atividade: 1940-1995 (%) 70 60 50 40 30 20 10 0 1940 1950 1960 Servi os 1970 Ind stria 1980 1990 1995 Agropecu ria Fonte: IBGE Tendo como refer ncia o gr fico acima, CORRETO afirmar que: (A) na d cada de 1950, o crescimento de empregos na ind stria relaciona-se pol tica do governo de Juscelino Kubitschek, que estimulou esse setor da economia restringindo a entrada do capital internacional. (B) no in cio da d cada de 1970, o grande crescimento econ mico possibilitou que as atividades da ind stria e de servi os ampliassem a gera o de empregos, com frequentes reajustes do sal rio-m nimo. (C) nas d cadas de 1970-1990, apesar de a popula o trabalhadora se dirigir para ocupa es no setor industrial e de servi os, a economia brasileira manteve suas caracter sticas seculares, ou seja, continuou marcadamente agr cola. (D) na d cada de 1980, a diminui o do n mero de pessoas ocupadas na atividade industrial esteve associada recess o econ mica, infla o e ao desemprego, vividos pelos brasileiros naquele per odo. (E) entre 1970-1990, o decr scimo de pessoas ocupadas no setor agr cola explica-se pela situa o do trabalhador rural, dificultada pela aus ncia de legisla o trabalhista e pela queda da oferta de empregos. 19 Um levantamento realizado pelo Instituto de Estudos Cubanos e Cubano-Americanos (ICCA) da Universidade de Miami mostra que 95% dos cubanos nos EUA a maior comunidade cubana fora da ilha, com 1,5 milh o de imigrantes e o dobro disso em descendentes diretos aplaudem a nova abordagem do governo de Barack Obama para Cuba, mas se op em ao fim do embargo econ mico, pois acham que a san o uma arma de negocia o para mudan as democr ticas na ilha . Adaptado de Uma ilha povoada pela crise , O Globo, 9/8/2009. EXAMINE as seguintes afirma es. I II III IV Cuba foi exclu da da OEA na Confer ncia de Punta del Este, em janeiro de 1962, e readmitida em 2009, ap s a elei o de Barack Obama nos EUA. Diante da crise econ mica dos anos 1992 e 1993, o governo cubano permitiu a entrada de capitais privados e liberou a forma o de sindicatos independentes. Cuba esteve pr xima do colapso econ mico com o fim da ajuda sovi tica, recuperando-se, na atualidade, gra as expans o do turismo e da exporta o de a car. O embargo econ mico imposto pelos EUA a Cuba, a partir de 1960, contribuiu para que o governo cubano se aproximasse do bloco socialista, liderado pela URSS. Assinale a alternativa correta: (A) Somente as afirmativas I e II est o corretas. (B) Somente as afirmativas I e IV est o corretas. (C) Somente as afirmativas II e III est o corretas. (D) Somente as afirmativas II e IV est o corretas. (E) Somente as afirmativas III e IV est o corretas. 9 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2010 20 A partir da observa o dos mapas abaixo sobre a Descoloniza o no Sudeste Asi tico e na frica, entre 1945 e 1990, CORRETO afirmar que: Fonte: O s culo XX. Volume III. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 2000. (A) na d cada de 1960, observou-se um decl nio dos processos de independ ncia na frica e na sia provocado pelo acirramento da Guerra Fria envolvendo as pot ncias colonizadoras. (B) a sia precedeu a frica no processo de descoloniza o, devido ao fato de os grandes imp rios ali existentes terem mantido suas tradi es pol ticas e culturais e resistido ao processo de moderniza o capitalista iniciado com o Imperialismo. (C) o processo de descoloniza o da maior parte dos territ rios da frica e do Sudeste Asi tico ocorreu na d cada de 1950 devido influ ncia das resolu es tomadas na Confer ncia de Bandung, em 1955. (D) na d cada de 1970, ocorreram na frica os ltimos movimentos de independ ncia nas regi es colonizadas pelos portugueses, fato relacionado ascens o da ditadura de Salazar em Portugal. (E) o processo de descoloniza o da frica e da sia ganhou for a a partir do final da 2a Guerra Mundial, momento de decl nio pol tico da Europa e de crescimento das aspira es de independ ncia dos povos dominados. GRUPO 1 - 2o DIA 10 PUC - RIO 2010 PROVA DISCURSIVA F SICA Quest o no 1 Alberto (A) desafiou seu colega Cabral (C) para uma competi o de cabo-de-guerra, de uma maneira especial, mostrada na figura. Alberto segurou no peda o de corda que passava ao redor da polia enquanto que Cabral segurou no peda o atado ao centro da polia. Apesar de mais forte, Cabral n o conseguiu puxar Alberto, que lentamente foi arrastando o seu advers rio at ganhar o jogo. Sabendo que a for a com que Alberto puxa a corda de 200 N e que a polia n o tem massa nem atritos: a) especifique a tens o na corda que Alberto est segurando; C b) desenhe as for as que agem sobre a polia, fazendo um diagrama de corpo livre; A c) calcule a for a exercida pelo Cabral sobre a corda que ele puxava; d) considerando que Cabral foi puxado por 2,0 m para frente, indique quanto Alberto andou para tr s. (valor: 4,0 pontos) Quest o no 2 Em um laborat rio de eletromagnetismo, uma aluna se prepara para realizar um experimento com resistores. Ela observa um arranjo montado em sua bancada como na figura abaixo. Os resistores t m resist ncias R = 10 k ; 2R = 20 k ; e 3R = 30 k . Ela tem que colocar um quarto resistor de resist ncia 4 R = 40 k , encaixando-o em dois dos tr s terminais (A, B ou C). 2R a) Calcule a corrente e a pot ncia dissipada no circuito quando ela escolhe A e B. A B b) Indique o valor da corrente se ela escolher B e C. R V=9V C c) Calcule a corrente e a pot ncia dissipada no caso de escolher A e C. (valor: 3,0 pontos) 3R Co n t i nu a 11 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2010 Quest o no 3 Um motor contendo 0,5 mol de um g s ideal com p0 = 150 kPa e V0 = 8,3 litros funciona de acordo com o ciclo mostrado na figura abaixo. O percurso de A a B isoc rico. Entre os pontos B e C a press o diminui linearmente com o volume. Entre C e A o percurso isob rico. Considerando que as capacidades de calor molar do g s s o cv = 10,0 J/mol K (a volume constante); cp= 15,0 J/mol K (a press o constante), e a constante dos gases R = 8,3 J/mol K. Determine: a) o trabalho realizado pelo motor durante a etapa AB do processo; P 3p0 B b) as temperaturas nos pontos A, B e C; c) o calor absorvido durante as etapas AB e CA. p0 A (valor: 3,0 pontos) C V0 GRUPO 1 - 2o DIA 2V0 V 12 PUC - RIO 2010 PROVA DISCURSIVA MATEM TICA Quest o no 1 O polin mio p(x) = x3 - 2x2 - 5x + d, divis vel por (x - 2). a) Determine d. b) Calcule as ra zes de p(x) = 10. (valor: 2,5 pontos) Quest o no 2 Considere a fun o real g(x) = x4 - 40x2 + 144 e a fun o real (x) = x(x - 4) (x + 4). a) Para quais valores de x temos (x) < 0? b) Para quais valores de x temos g(x) < 0? c) Para quais valores de x temos (x) . g(x) > 0? (valor: 2,5 pontos) Co n t i nu a 13 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2010 Quest o no 3 Um octaedro um poliedro regular cujas faces s o oito tri ngulos equil teros, conforme indicado na figura. Para um octaedro de aresta a: a) Qual a sua rea total? b) Qual o seu volume? c) Qual a dist ncia entre duas faces opostas? (valor: 2,5 pontos) GRUPO 1 - 2o DIA 14 PUC - RIO 2010 Quest o no 4 O diagrama abaixo mostra uma sala do jogo Os Labirintos da Simetria. Isaac, o her i do jogo, entra na sala por um port o no extremo esquerdo da sala e precisa sair pelo port o que est no extremo direito da sala e que inicialmente est fechado. Corrente de ar ENTRADA Isaac Corrente de ar SA DA Cristais No corredor entre os dois port es h sete cristais, cada um com uma cor do arco ris: Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, ndigo e Violeta. A cada partida as posi es dos cristais s o sorteadas, com igual probabilidade para cada uma das ordens poss veis. Para que o port o de sa da se abra, Isaac precisa tocar os sete cristais exatamente na ordem acima. Na sala h uma corrente de ar da esquerda para a direita. Assim, Isaac pode mover-se facilmente da esquerda para a direita, mas para mover-se da direita para a esquerda ele precisa acionar as suas H lices M gicas. Cada vez que ele aciona as H lices ele gasta uma carga. Para tocar um cristal, Isaac deve desligar as H lices e se depois de tocar um cristal ele precisar se mover novamente para a esquerda ele precisar gastar outra carga. Assim, por exemplo, se num jogo a posi o dos cristais for: Amarelo - Laranja - ndigo - Verde - Violeta - Vermelho Azul ent o Isaac chegar gratuitamente ao cristal Vermelho, gastar uma carga para voltar at Laranja e uma segunda para voltar at Amarelo. Depois disso ele se mover gratuitamente at Verde e da at Azul. Isaac gastar uma terceira carga para voltar at ndigo e depois se mover gratuitamente at Violeta e de l para o port o de sa da, finalmente aberto. Neste exemplo, para passar pela sala, Isaac gastou tr s cargas. Considerando agora uma sala com cristais em posi es sorteadas, responda: a) Qual a probabilidade de que Isaac possa passar pela sala sem gastar nenhuma carga? b) Qual a probabilidade de que Isaac passe pela sala gastando uma carga para ir de Vermelho at Laranja e depois n o precise gastar mais nenhuma outra carga? c) Qual a probabilidade de que Isaac precise gastar exatamente uma carga para passar pela sala? (valor: 2,5 pontos) Co n t i nu a 15 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2010 PROVA DISCURSIVA QU MICA Quest o no 1 O elemento s dio um metal alcalino que possui um is topo est vel, o 23Na. Um de seus compostos mais importantes o hidr xido de s dio, que pode ser produzido pela rea o do s dio met lico com a gua, como indicado a seguir: Com rela o ao elemento s dio, fa a o que se pede: a) Escreva a quantidade de el trons no subn vel mais energ tico do Na. b) Calcule a energia, na forma de calor, produzida pela rea o completa de 1,0 g de Na com 1000,0 mL de gua (densidade da gua igual a 1,0 g mL 1). c) Calcule o n mero de el trons do on 23Na+. (valor: 3,0 pontos) Quest o no 2 O propofol (Diprivan ) um anest sico geral intravenoso que ganhou notoriedade nos ltimos meses ap s uma quantidade letal ter sido encontrada no corpo do cantor Michael Jackson. Michael tinha problemas para dormir e utilizava sedativos com frequ ncia. O propofol (ver figura) pode provocar parada card aca se for utilizado de forma abusiva. a) D a nomenclatura IUPAC para o propofol. b) O propofol uma subst ncia arom tica, ao contr rio do cicloexanol. Qual das duas subst ncias apresenta maior acidez relativa? Justifique. c) O propofol pode ser sintetizado pela rea o entre o fenol e o propeno, na presen a de fen xido de alum nio, como catalisador, a 240 C. Nessa rea o, os coeficientes estequiom tricos do fenol, propeno e propofol s o, respectivamente, 1, 2 e 1. Calcule a massa de fenol necess ria, em gramas, para se obter 1 mol do anest sico, sabendo que o rendimento dessa rea o 47%. Mostre os c lculos. (valor: 3,0 pontos) GRUPO 1 - 2o DIA 16 PUC - RIO 2010 Quest o no 3 Volumetria de neutraliza o uma t cnica de an lise em que se titula um cido com uma base, ou vice-versa, em geral, na presen a de um corante org nico (indicador). Pode-se, por exemplo, determinar o teor de cido etan ico, vulgarmente conhecido como cido ac tico, no vinagre, usando uma solu o padr o (concentra o conhecida) de uma base forte, como NaOH ou KOH. Bureta (solu o padr o de KOH) 20 30 40 50 Erlenmeyer (vinagre) 75 100 ml 25 Considere a an lise de uma amostra de vinagre pesando 4,00 g. O cido ac tico contido nessa amostra foi neutralizado por 20,0 mL de solu o 0,100 mol L 1 de KOH. O cido ac tico (HC2H3O2) um cido monopr tico fraco que se ioniza em gua de acordo com a equa o simplificada abaixo. Com base nessas informa es, fa a o que se pede: a) Escreva a express o da constante de ioniza o (Ka) do cido ac tico em fun o das concentra es das esp cies qu micas em quantidade de mat ria. b) Calcule a massa de cido ac tico na amostra de vinagre. c) Escreva o n mero de liga es pi na mol cula de cido etanoico. d) O KOH uma base forte. Quando o KOH dissolvido em gua, ele se dissocia totalmente nos seus ons. Calcule o valor do pH de uma solu o 0,100 mol L 1 de KOH. (valor: 4,0 pontos) 17 GRUPO 1 - 2o DIA ABCDEDB B F A BB A B B FA BEB C B B BC ED CDD B B BF B# FA $B BB !A B B B% # B " B A B B VESTIBULAR PUC-Rio 2010 GABARITO - GEOGRAFIA OBJETIVA GRUPO 1 1) Resposta: (C) A intensifica o do efeito estufa, decorrente da queima de combust veis f sseis pelas ind strias, resulta em efeitos sobre a din mica das chuvas e dos ventos, al m de alterar os n veis dos oceanos e extinguir esp cies. A emiss o de g s carb nico e de g s metano pelas ind strias, ve culos e queimadas resulta na eleva o da concentra o de gases estufa na atmosfera impedindo a libera o de parte do calor das radia es solares para fora da atmosfera. A eleva o da temperatura decorrente desse fen meno promove a intensifica o do efeito estufa com efeitos sobre a manuten o do equil brio vital do planeta. 2) Resposta: (A) sobrevaloriza o seu aspecto econ mico em detrimento da sua for a social. O homem o sujeito do fen meno tur stico e a dimens o espacial a base para a sua compreens o. Como ponto principal, o turismo tem que ser compreendido como um fen meno socioespacial, onde o homem (sozinho ou em grupo), motivado por vari veis diversas, decide utilizar o seu tempo liberado do trabalho para deslocar-se a outros lugares distintos do seu lugar de vida cotidiana (seu entorno habitual). Ali ele permanecer temporariamente, desenvolvendo atividades distintas daquelas do seu tempo de trabalho obrigado, para depois retornar a sua rotina di ria. Para possibilitar a concretiza o dessa necessidade subjetiva do homem, tem-se ent o a implementa o de toda uma s rie de equipamentos, servi os e infraestrutura direcionada a facilitar aqueles deslocamentos, tornando-os mais seguros e confort veis. 3) Resposta: (D) abstra es da realidade, podendo revelar as ideologias de um grupo ou de uma poca. Os mapas produzidos historicamente expressam as ideologias ou culturas de uma sociedade em determinado momento. Um bom exemplo o mapa publicado em 1904 pelo ge grafo Halford John Makinder, o qual representa uma abordagem geoestrat gica da organiza o mundial pautada na premissa: quem dominar o cora o terrestre dominar a ilha mundo , quem dominar a ilha mundo dominar o mundo . 4) Resposta: (A) inser o prec ria no mercado de trabalho, viol ncia urbana, segrega o socioespacial. A velha exclus o social - baixos n veis de renda e escolaridade, especialmente entre migrantes, analfabetos, mulheres, fam lias numerosas e popula o negra - caracter stica das regi es Norte e Nordeste. Enquanto a regi o Centro Sul, marcada pretensamente pela condi o de inclus o, apresenta com mais freq ncia novas formas de exclus o social, que est o relacionadas inser o prec ria no mercado de trabalho e ao desemprego, apresentando ainda como subprodutos a viol ncia urbana e a vulnerabilidade juvenil, atingindo, principalmente, jovens com elevada escolaridade, pessoas com mais de quarenta anos e homens n o negros. 5) Resposta: (E) Aumento das possibilidades de interatividade com o mundo, resultado da facilita o do acesso informa o e da intensifica o dos fluxos imateriais. O aumento das possibilidades de interatividade uma caracter stica emblem tica do processo de globaliza o. Os avan os nos sistemas de telefonia, comunica o por sat lites e, principalmente, a difus o da Internet, levaram a um maior volume e rapidez na transmiss o de informa es em escala planet ria. O acesso rede limitado, contudo, queles que t m acesso aos meios f sicos necess rios ao seu funcionamento, ampliando as possibilidades de forma o de novas redes sociais. 6) Resposta: (B) desestatiza o de empresas, desregulamenta o da economia, cria o de Ag ncias Reguladoras. A aplica o da pol tica neoliberal no Brasil seguiu um receitu rio conhecido pelo nome de Consenso de Washington (reforma fiscal, abertura comercial, corte de sal rios e redu o da m quina estatal). Os pa ses perif ricos deveriam adotar pol ticas de abertura de mercados e de redu o do Estado. A partir do final da d cada de 1990, o Brasil reduziu barreiras importa o, privatizou empresas, substituiu as ag ncias de planejamento regional por ag ncias reguladoras dentre outras medidas associadas ao projeto neoliberal. 7) Resposta: (B) os aspectos ambientais ganham for a nas pol ticas para o desenvolvimento humano, ligando-se a qualidade de vida nas sociedades preserva o da natureza. As quest es ambientais foram deixadas de lado pelas ag ncias internacionais e pela pr pria ONU at o final da d cada de 1980. Hoje, por m, elas s o centrais nas discuss es em torno do desenvolvimento humano. Com foco na problem tica clim tica da atualidade, os redatores do relat rio destacam que, al m das pol ticas sociais destinadas equipara o socioecon mica e pol tica de classes sociais, g neros, ra as, castas... nas sociedades do planeta, a solidariedade nas/entre as sociedades se estenda s quest es de ordem clim tica 2 como a gera o alternativa de energia, a redu o da destrui o de florestas ou o fim do lan amento de gases poluentes na atmosfera para a promo o do desenvolvimento humano. 8) Resposta: (C) sugere, apenas, melhorias nas condi es de vida devido imprecis o dos dados. A esperan a de vida ao nascer, tamb m conhecida como expectativa de vida ao nascer , o n mero m dio de anos de vida esperados para um rec m nascido, mantido o padr o de mortalidade existente na popula o residente em determinado espa o geogr fico, no ano considerado. O n mero obtido deve ser interpretado, entre as demais possibilidades, como apenas uma sugest o de que houve a melhoria das condi es de vida e de sa de da popula o. Dentre as possibilidades de seus usos, este indicador deveria subsidiar processos de planejamento, gest o e avalia o de pol ticas de sa de e de previd ncia social, entre outras. O indicador tem limita es significativas como imprecis es da base de dados utilizada para o c lculo do indicador, relacionadas coleta de dados demogr ficos ou metodologia empregada para elaborar estimativas e proje es populacionais. (Adaptado de IBGE: Censo Demogr fico, Contagem da Popula o, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios (Pnad), estimativas e proje es demogr ficas, 2005). 9) Resposta: (E) meandros. Meandros s o curvas acentuadas de um rio que corre em seu vale e que muda de forma e posi o com as varia es de maior ou menor energia e carga fluviais durante as v rias esta es do ano. (Adaptado de Novo Dicion rio Geol gico-Geomorfol gico, 1997; http://www.unb.br/ig/ gloss rio/verbete/meandro.htm) 10) Resposta: (D) Bacia da Ba a de Guanabara, que envolve munic pios diversos. A Bacia da Ba a de Guanabara formada por reas de 16 munic pios que tamb m comp em parte da Regi o Metropolitana do Rio de Janeiro. Nem todos os munic pios est o inteiramente contidos dentro da Bacia como o caso da cidade do Rio de Janeiro e Niter i, por exemplo. B 3 VESTIBULAR PUC-Rio 2010 GABARITO - HIST RIA OBJETIVA GRUPO 1 11) Resposta: (B) monopolizava seu pr prio com rcio e impulsionava a ind stria naval inglesa, aumentando ainda mais a presen a da Inglaterra nos mares do mundo. A afirmativa (A) est incorreta, pois o Ato de Navega o estabelecia regras para as mercadorias comercializadas com a Inglaterra; A afirmativa (C) est incorreta, pois o enfrentamento militar foi com a Holanda, e n o com a Fran a; A afirmativa (D) est incorreta, pois o Ato de Navega o promoveu a abertura de mercados aos produtos manufaturados ingleses; A afirmativa (E) est incorreta, pois estimulava e n o dificultava a exporta o dos manufaturados ingleses. 12) Resposta: (A) Na Am rica Portuguesa, os africanos e seus descendentes n o conseguiam construir la os de parentesco, uma vez que, na situa o do cativeiro, podiam ser vendidos para outro senhor. A afirmativa est incorreta uma vez que a constitui o de la os de parentesco foi uma forma pela qual a comunidade negra conseguiu se estruturar na Am rica Portuguesa. Mesmo sob a condi o do cativeiro, os africanos conseguiram construir arranjos matrimoniais e constituir fam lias. Mesmo que estivessem sujeitos invas o sexual do senhor, ou a interrup o da rela o decorrente da venda de um dos parceiros pelo senhor. Era comum n o s africanos se unirem a africanos, como crioulos com crioulos, mas tamb m livres e escravos. 13) Resposta: (E) no Brasil republicano, em 1932, foi institu do o C digo Eleitoral Brasileiro, considerando eleitor o cidad o maior de 21 anos, implantando-se, assim, o sufr gio universal sem distin o de sexo. A afirmativa (A) est incorreta, pois o voto feminino s foi obtido parcialmente em 1918 (para mulheres acima de 30 anos) e a paridade de voto com os homens, 21 anos, foi uma conquista de 1928. A afirmativa (B) est incorreta, pois a aboli o da escravatura nos Estados Unidos se deu atrav s da chamada Emancipation Proclamation, promulgada em 1 de janeiro de 1863, pelo presidente Abraham Lincoln. A afirmativa (C) est incorreta, pois O Terror foi um per odo da Revolu o Francesa compreendido entre maio de 1793 (queda dos girondinos) e julho de 1794 (pris o de Robespierre, ex-l der dos Jacobinos). Durante esse per odo, as garantias civis foram suspensas, e o governo revolucion rio perseguiu e eliminou seus advers rios. A afirmativa (D) est incorreta, pois, na primeira metade do s culo XIX, o direito ao voto tendia a obedecer ao crit rio censit rio, garantindo a participa o pol tica para as elites fundi rias e para os grandes comerciantes exportadores. Apenas na primeira metade do s culo XX, o voto masculino universal come ou a ser adotado: em 1930, na Argentina; democracia com voto restrito ap s 1932 no Chile; amplia o do direito ao voto em 1936, na Col mbia, e direito masculino ao sufr gio em 1913, na Costa Rica. 14) Resposta: (A) Somente as afirmativas I e II est o corretas. As afirmativas III e IV est o incorretas uma vez que o homem e a mulher que aparecem na fotografia n o eram escravos. A fotografia mostra um casal de negros livres ou libertos, uma vez que esses aparecem com sapatos, item indicativo de liberdade. 15) Resposta: (C) o surto de industrializa o, ocorrido nas d cadas de 1840 e 1850, aumentou a oferta de empregos na ind stria, atraindo uma multid o de emigrantes europeus. A alternativa (A) est incorreta porque a maior parte dos imigrantes chegados aos Estados Unidos nas d cadas de 1840 e 1850 era de irlandeses. A alternativa (B) est incorreta porque ap s a Guerra contra o M xico h aumento da imigra o, bem como n o houve limita o de acesso aos novos territ rios. A alternativa (D) est incorreta porque os imigrantes ingleses n o constitu ram a maior porcentagem na composi o de imigrantes nas d cadas de 1840-1860. A alternativa (E) est incorreta porque o per odo da expans o para o Oeste foi, ao contr rio, o de maior entrada de imigrantes nos EUA. 16) Resposta: (D) Somente as afirmativas I, II e IV est o corretas. A nica alternativa que cont m erros a III No fim do s culo XIX, sobreveio a primeira Grande Depress o (1873 - 1896), que fortaleceu as empresas pela centraliza o e concentra o do capital. A crise obrigou as empresas a reorganizar a produ o; o capitalismo entrou em nova fase, a fase monopolista caracterizada por 4 forte concentra o dos capitais; fus o do capital banc rio com o capital industrial; exporta o de capitais, que supera a exporta o de mercadorias; surgimento de monop lios internacionais que partilham o mundo entre si. Apenas no s culo XIX, esse processo foi acompanhado pela expans o imperialista na sia e na frica, como instrumento para garantir a exporta o de capitais e facilitar movimentos migrat rios da metr pole em dire o s col nias. 17) Resposta: (C) Somente as afirmativas II e IV est o corretas. A afirmativa I est incorreta, pois, durante o governo de Get lio Vargas, a legisla o trabalhista contemplou apenas os trabalhadores urbanos, n o vigorando entre os rurais. A afirmativa III est incorreta porque a passagem do documento Preciso de vossa uni o para lutar contra os sabotadores, para que eu n o fique prisioneiro dos interesses dos especuladores e dos gananciosos -, faz alus o aos interesses dos setores ligados ao capital internacional que faziam cr ticas ao projeto nacionalista do governo de Get lio Vargas, e n o a uma poss vel amea a comunista. 18) Resposta: (D) na d cada de 1980, a diminui o do n mero de pessoas ocupadas na atividade industrial esteve associada recess o econ mica, infla o e ao desemprego, vividos pelos brasileiros naquele per odo. A afirmativa (A) est incorreta, pois o governo de Juscelino Kubitschek estimulou o setor industrial com a entrada do capital internacional na economia. A afirmativa (B) est incorreta porque durante a d cada de 70 os governos militares procuraram manter os sal rios dos trabalhadores baixos, sem reajustes, reprimindo com viol ncia as manifesta es dos trabalhadores por melhores sal rios. A afirmativa (C) est incorreta, pois o aumento da produ o industrial a partir dos anos 1950 indica uma transforma o das caracter sticas da economia brasileira, na qual a import ncia estrat gica do setor agr cola diminuiu. A afirmativa (E) est incorreta, pois foi justamente durante este per odo que ocorreu a expans o dos direitos sociais aos trabalhadores rurais, de que exemplo a cria o em 1971 do Fundo de Assist ncia Rural (Funrural). 19) Resposta: (B) Somente as afirmativas I e IV est o corretas. As afirma es I e IV est o corretas; a afirma o II est incorreta porque o governo cubano n o liberou a forma o de sindicatos independentes a partir da crise dos anos 1990; a afirma o III est incorreta porque n o houve a recupera o da economia cubana na atualidade a partir do incremento das exporta es de a car. 20) Resposta: (E) o processo de descoloniza o da frica e da sia ganhou for a a partir do final da 2 Guerra Mundial, momento de decl nio pol tico da Europa e de crescimento das aspira es de independ ncia dos povos dominados. A afirmativa (A) est incorreta porque na d cada de 1960 n o houve nem o decl nio dos processos de independ ncia, nem um acirramento da Guerra Fria. A afirmativa (B) est incorreta porque nem todos os imp rios asi ticos, caso do Jap o com a Revolu o Meiji, resistiram ao processo de moderniza o capitalista. A afirmativa (C) est incorreta porque o processo de descoloniza o da maior parte dos territ rios da frica e do sudeste asi tico n o ocorreu na d cada de 1950, nem as resolu es da Confer ncia de Bandung tiveram uma influ ncia t o imediata neste processo. A afirmativa (D) est incorreta porque, ao contr rio, a ditadura de Salazar derrubada na d cada de 1970. 5 VESTIBULAR PUC-Rio 2010 GABARITO - F SICA DISCURSIVA GRUPO 1 Quest o 1 a) A tens o na corda corresponde for a que faz o Alberto: T = 200 N. T b) FC T c) A polia est sendo arrastada quase estaticamente, ou seja, em equil brio. Portanto, FC = 2FA FC = 400 N. Isto pode ser visto de outro modo, dado que a massa da polia mp = 0 : FC - 2T = F C - 2F A = m p a p = 0 FC = 2FA = 400N. Na pr tica, o valor da for a exercida por Cabral ligeiramente menor que 400 N, devido s massas finitas de polias e cordas reais;. d) A polia se move de uma dist ncia d = 2,0 m, a mesma percorrida pelo Cabral, correspondente metade da corda desenrolada pelo Alberto. Portanto, a dist ncia que Alberto se move o dobro daquela do Cabral: 4,0 m. Quest o 2 a) Para AB, temos um circuito tipo s rie com resist ncia total RT = 2R + 4R + R + 3R = 10 R = 100 k . -5 Portanto I = V/RT = 9 V/100 k = 9 10 A. 2 A pot ncia dissipada ser P = RT I = 105 (9 10-5)2 = 0,81 10-3 W = 0,81 mW. b) Ligando BC, o circuito n o fecha, n o passa corrente e a pot ncia dissipada nula. c) Ligando AC, temos RT = 2R + 4R + 3R = 9 R = 90 k . Portanto I = V/RT = 9 V/90 k = 1,0 10-4 A. 2 4 -4 2 -3 A pot ncia dissipada ser P = RT I = 9 x 10 (1 10 ) = 0,9 10 W = 0,9 mW. Quest o 3 a) Entre os pontos A e B, o trabalho W AB = 0 pois o processo isoc rico. b) A temperatura pode ser determinada usando-se a equa o de estado para um g s ideal onde PV=nRT. Ent o T = PV/nR. Logo, TA = 300K, TB = 900K e TC = 600K. c) Entre A e B, o calor dado por QAB = ncv(TB-TA) = 3000J. J o calor entra C e A dado por QCA = ncp(TA-TC) = -2250J. 6 VESTIBULAR PUC-Rio 2010 GABARITO - MATEM TICA DISCURSIVA GRUPOS 1 Quest o 1 a) p (2) = 0, logo 23 2.22 -5.2 + d = 0 b) x3 - 2x2 - 5x + 10 = 10 d = 10. x3 -2x2 -5x = 0 x (x2 -2x -5) = 0 x = 0 ou x = Quest o 2 a) Observando o gr fico de f(x): 2 24 = 1 6 2 Temos f ( x ) < 0 em x < 4 ou 0 < x < 4 Poder amos tamb m analisar os sinais das fun es x e (x - 4)(x + 4). g(x) = x 4 40 x 2 + 144 da seguinte maneira : g(x) = (x 2 36 )(x 2 4 ) Logo temos: g(x) < 0 para 6 < x < 2 ou 2 < x < 6. b) Podemos escrever a fun o c) Usando os itens a e b, podemos concluir que: f ( x ) g ( x ) > 0 para: - 6 < x < - 4 ou - 2 < x < 0 ou 2 < x < 4 ou x > 6 Quest o 3 a) rea total igual rea de 8 tri ngulos eq il teros de altura igual ao ap tema da pir mide que vale g= 3 a 2 . Logo At = 8 a2 3 = 2 3a 2 . 4 b) Volume do octraedro = 2 volume da pir mide. Assim temos que a altura da pir mide vale: ( lembrando que a/2 o ap tema da base da pir mide). a h+ 2 2 2 = g2 h2 + a2 a2 3 = 4 4 h= 2 a 2 . Logo o volume do octraedro vale: 1 a 2 a3 2 2 a2 = V= 3 2 3 7 c) Sejam A, B, C e D conforme a figura: A e D s o centros de faces opostas, B o ponto m dio de uma aresta e C um v rtice do octaedro. A dist ncia pedida AD. O quadril tero ABCD um trap zio ret ngulo. Suas bases AB e CD medem: 3 3 , respectivamente. ea 6 3 3 2 2 2 O lado BC mede a . Assim, por Pit goras, AD + (CD - AB) = BC 2 a 2 AD + 3a 2 36 = 3a 2 4 AD = a6 . 3 Quest o 4 a) Isto s ocorrer se os cristais estiverem na ordem Vermelho - Laranja - Amarelo - Verde - Azul - ndigo - Violeta A probabilidade de isso ocorrer 1/7! = 1/5040. b) Isto ocorrer se as cores Laranja - Amarelo - Verde - Azul - ndigo - Violeta aparecerem nesta ordem da esquerda para a direita, com Vermelho em qualquer posi o exceto na primeira. H , assim, 6 configura es poss veis e a probabilidade pedida 6/7! = 1/840. c) Para formar uma configura o deste tipo, devemos primeiro selecionar um conjunto de posi es (h 2^7 = 128 maneiras de fazer isso). Primeiro preenchemos as posi es do conjunto da esquerda para a direita com as cores na ordem em que Isaac deve toc -las e depois preenchemos as posi es no complemento do conjunto. Isto s *n o* funcionar se as posi es do conjunto estiverem todas esquerda das posi es do complemento (pois neste caso Isaac n o gastaria nenhuma carga), ou seja, para os 8 conjuntos {}, {1}, {1,2}, {1,2,3}, ..., {1,2,3,4,5,6,7}. Assim h 128 - 8 = 120 configura es poss veis, e a probabilidade pedida 120/7! = 1/42. 8 VESTIBULAR PUC-Rio 2010 GABARITO - QU MICA DISCURSIVA GRUPO 1 Quest o 1 a) Com 11 el trons, tem-se: 1s2, 2s2, 2p6, 3s1, onde verifica-se a configura o final s1 caracter stica dos metais alcalinos. Portanto, 1 el tron. b) Tem-se 1 g de s dio, ou seja 0,043 mol e 1000 g de gua (1000 mL x 1 g mL-1), ou seja 55,5 mol. Com isso, fica claro que o s dio o reagente limitante e que determinar o calor liberado na rea o. Aplicando uma rela o de propor o direta, se 1 mol de s dio reagido libera 165 kJ, 0,043 mol liberaria 7,1 kJ. c) O on 23Na+ possui 10 el trons (pois o s dio perdeu um el tron para formar o c tion). Quest o 2 a) 2,6-diisopropilfenol. No caso de benzenos trissubstitu dos, utilizam-se n meros na indica o das posi es dos substituintes. Ao carbono que sustenta a hidroxila, grupo de maior prioridade, atribu do o n mero 1. Neste caso, benzeno + hidroxila formam o nome base do composto: fenol. Assim, os demais substituintes, dois grupos isopropila, est o localizados nas posi es 2 e 6. b) O propofol apresenta maior acidez relativa. Os fen is s o, via de regra, muito mais cidos do que os alco is de estrutura relacionada (como o cicloexanol). O principal motivo para isto que, nos fen is, as bases conjugadas (fen xidos ou fenolatos) s o estabilizadas por resson ncia. c) Resposta: 200 g de fenol. Pela estequiometria da rea o, para a s ntese de 1 mol de propofol seria necess rio utilizar exatamente 1 mol de fenol. Entretanto, como o rendimento deste processo de 47%, uma quantidade maior de reagente ter de ser usada. Atrav s de uma regra de tr s simples, chega-se ao valor de 2,13 mol de fenol para se produzir 1 mol do anest sico. Como a massa molar do fenol de 94,0 g mol-1, a massa de fenol necess ria ser de, aproximadamente, 200 g. Quest o 3 a) Ka = [H+] [C2H3O2-] / [HC2H3O2] b) HC2H3O2(aq) + KOH(aq) H2O(l) + KC2H3O2(aq) 1 mol reage com 1 mol n mmols de KOH = 20,0 x 0,100 = 2,00 mmol n mmols de HC2H3O2 = 2,00 mmol massa de HC2H3O2 = 2,00 mmol x 60,0 mg mmol-1 = 120 mg ou 0,12g c) 1, que corresponde dupla liga o presente no grupo carboxila. d) [OH-] 10-1 mol L-1 pOH = 1 pH = 13 9

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