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PUC-RJ Vestibular de 2010 - Prova 2 - Grupo 4

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GRUPO 4 2o DIA Outubro / 2009 PUC - RIO VESTIBULAR 2010 PROVAS OBJETIVAS DE F SICA E QU MICA PROVAS DISCURSIVAS DE GEOGRAFIA, HIST RIA E MATEM TICA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES ABAIXO. 01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com o enunciado das 10 quest es objetivas de F SICA, das 10 quest es objetivas de QU MICA e das 3 quest es discursivas de GEOGRAFIA, 3 quest es discursivas de HIST RIA e 4 quest es discursivas de MATEM TICA , sem repeti o ou falha; b) 1 Caderno de Respostas, contendo espa o para desenvolvimento das respostas s quest es discursivas de GEOGRAFIA, HIST RIA E MATEM TICA, al m de um CART O-RESPOSTA, com seu nome e n mero de inscri o, destinado s respostas das quest es objetivas formuladas nas provas de F SICA e QU MICA. 02 - Verifique se este material est em ordem, se o seu nome e n mero de inscri o conferem com os que aparecem nos CART ES. Caso contr rio, notifique IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Ap s a confer ncia, o candidato dever assinar no espa o pr prio de cada CART O, preferivelmente a caneta esferogr fica de tinta na cor preta. 04 - No CART O-RESPOSTA, a marca o das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita preenchendo todo o espa o do c rculo, a l pis preto no 2 ou caneta esferogr fica de tinta na cor preta, com um tra o cont nuo e denso. A LEITORA TICA utilizada na leitura do CART O-RESPOSTA sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A 05 - C D E Tenha muito cuidado com os CART ES, para n o os DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. Os mesmos SOMENTE poder o ser substitu dos caso estejam danificados em suas margens superiores e/ou inferiores BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. 06 - Para cada uma das quest es objetivas s o apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marca o em mais de uma alternativa anula a quest o, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As quest es s o identificadas pelo n mero que se situa acima de seu enunciado. 08 - SER ELIMINADO do Concurso Vestibular o candidato que: a) se utilizar, durante a realiza o das provas, de m quinas e/ou rel gios de calcular, bem como de r dios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer esp cie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Quest es e/ou o Caderno de Respostas (com o CART O-RESPOSTA); c) n o assinar a Lista de Presen a e/ou os CART ES. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CART O-RESPOSTA. Os rascunhos nos Cadernos de Quest es e de Respostas N O SER O LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUEST ES, O CADERNO DE RESPOSTAS (com o CART O-RESPOSTA) E ASSINE A LISTA DE PRESEN A. 11 - O TEMPO DISPON VEL PARA ESTAS PROVAS DE QUEST ES OBJETIVAS E DISCURSIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS. NOTA: Em conformidade com a legisla o em vigor, que determina a obrigatoriedade do uso das novas regras de ortografia apenas a partir de 31 de dezembro de 2012, o candidato poder optar por utilizar uma das duas normas atualmente vigentes. BOAS PROVAS! 6 5 4 3 2 1 HIDROG NIO L TIO S DIO POT SSIO RUB DIO C SIO FR NCIO 7 H Li 3 1,0079 IIA 226,03 Ra 88 137,33 Ba 56 87,62 Sr 38 40,078(4) Ca 20 24,305 Mg 12 9,0122 Be 4 2 ESC NDIO 7 6 Ac-Lr 89 a 103 Massa at mica relativa. A incerteza no ltimo d gito 1, exceto quando indicado entre par nteses. Massa At mica S mbolo 57 a 71 88,906 Y 39 44,956 IVB 261 Rf 104 178,49(2) Hf 72 91,224(2) Zr 40 47,867 Ti 22 4 VB 262 Db 105 180,95 Ta 73 92,906 Nb 41 50,942 V 23 5 57 58 140,12 Ce 227,03 Ac 89 232,04 Th 90 S rie dos Actin dios 138,91 La VIB 231,04 Pa 91 140,91 Pr 59 Sg 106 183,84 W 74 95,94 Mo 42 51,996 Cr 24 6 VIIB 238,03 U 92 144,24(3) Nd 60 Bh 107 186,21 Re 75 98,906 Tc 43 54,938 Mn 25 7 VIII Pm 237,05 Np 93 146,92 61 Hs 108 190,23(3) Os 76 101,07(2) Ru 44 55,845(2) Fe 26 8 VIII 239,05 Pu 94 150,36(3) Sm 62 Mt 109 192,22 Ir 77 102,91 Rh 45 58,933 Co 27 9 VIII IB 107,87 Ag 47 63,546(3) Cu 29 11 Eu 241,06 Am 95 151,96 63 Uun 110 195,08(3) Gd 244,06 Cm 96 157,25(3) 64 Uuu 111 196,97 Au 78 Pt 79 106,42 Pd 46 58,693 Ni 28 10 IIB 249,08 Bk 97 158,93 Tb 65 Uub 112 200,59(2) Hg 80 112,41 Cd 48 65,39(2) Zn 30 12 Com massas at micas referidas ao is topo 12 do carbono B 5 13 IIIA 252,08 Cf 98 162,50(3) Dy 66 204,38 Tl 81 114,82 In 49 69,723 Ga 31 26,982 Al 13 10,811(5) CLASSIFICA O PERI DICA DOS ELEMENTOS S rie dos Lantan dios IIIB Sc 21 3 La-Lu N mero At mico 223,02 Fr 87 132,91 Cs 55 85,468 Rb 37 39,098 K 19 22,990 Na 11 6,941(2) NOME DO ELEMENTO BER LIO MAGN SIO C LCIO ESTR NCIO B RIO R DIO IA LANT NIO ACT NIO 1 C RIO T RIO TRIO TIT NIO ZIRC NIO H FNIO RUTHERF RDIO VAN DIO NI BIO T NTALO D BNIO CR MIO MOLIBD NIO TUNGST NIO SEAB RGIO PRASEOD MIO PROTACT NIO MANGAN S TECN CIO R NIO B HRIO NEOD MIO UR NIO FERRO RUT NIO SMIO HASSIO PROM CIO NET NIO COBALTO R DIO IR DIO MEITN RIO SAM RIO PLUT NIO N QUEL PAL DIO PLATINA UNUNILIO EUR PIO AMER CIO COBRE PRATA OURO UNUN NIO GADOL NIO C RIO ZINCO C DMIO MERC RIO UN NBIO T RBIO BERQU LIO BORO ALUM NIO G LIO NDIO T LIO DISPR SIO CALIF RNIO CARBONO SIL CIO GERM NIO ESTANHO CHUMBO H LMIO EINST INIO IVA Ho 252,08 Es 99 164,93 67 207,2 Pb 82 118,71 Sn 50 72,61(2) Ge 32 28,086 Si 14 12,011 C 6 14 NITROG NIO F SFORO ARS NIO ANTIM NIO BISMUTO RBIO F RMIO VA 257,10 Fm 100 167,26(3) Er 68 208,98 Bi 83 121,76 Sb 51 74,922 As 33 30,974 P 15 14,007 N 7 15 OXIG NIO ENXOFRE SEL NIO TEL RIO POL NIO T LIO MENDEL VIO VIA 9 126,90 I 53 79,904 Br 35 35,453 Cl 17 18,998 F VIIA 17 258,10 Md 101 168,93 Tm 69 209,98 259,10 No 102 173,04(3) Yb 70 209,99 At 84 Po 85 127,60(3) Te 52 78,96(3) Se 34 32,066(6) S 16 15,999 O 8 16 FL OR CLORO H LIO NE NIO ARG NIO CRIPT NIO XEN NIO RAD NIO BROMO IODO ASTATO IT RBIO NOB LIO 2 LUT CIO GRUPO 4 - 2o DIA LAUR NCIO 1 262,11 Lr 103 174,97 Lu 71 222,02 Rn 86 131,29(2) Xe 54 83,80 Kr 36 39,948 Ar 18 20,180 Ne 10 4,0026 He 2 VIIIA 18 PUC - RIO 2010 PUC - RIO 2010 F SICA 5 Um avi o utilizado na ponte a rea entre Rio e S o Paulo capaz de voar horizontalmente com uma carga m xima de 62.823,0 kg. Sabendo que a rea somada de suas asas de 105,4 m2 correto afirmar que a diferen a de press o nas asas da aeronave, que promove a sustenta o durante o voo, de: (Considere g = 10,0 m/s2) (A) 2.980,2 Pa. (B) 5.960,4 Pa. (C) 6.282,3 Pa. (D) 11.920,8 Pa. (E) 12.564,6 Pa. 1 Os vencedores da prova de 100 m rasos s o chamados de homem/mulher mais r pidos do mundo. Em geral, ap s o disparo e acelerando de maneira constante, um bom corredor atinge a velocidade m xima de 12,0 m/s a 36,0 m do ponto de partida. Esta velocidade mantida por 3,0s. A partir deste ponto o corredor desacelera tamb m de maneira constante com a = 0,5 m/s2 completando a prova em aproximadamente 10s. correto afirmar que a acelera o nos primeiros 36,0 m, a dist ncia percorrida nos 3,0s seguintes e a velocidade final do corredor ao cruzar a linha de chegada s o, respectivamente: (A) 2,0 m/s2 ; 36,0 m; 10,8 m/s. (B) 2,0 m/s2 ; 38,0 m; 21,6 m/s. (C) 2,0 m/s2 ; 72,0 m; 32,4 m/s. (D) 4,0 m/s2 ; 36,0 m; 10,8 m/s. (E) 4,0 m/s2 ; 38,0 m; 21,6 m/s. 6 Um cubo de gelo dentro de um copo com gua resfria o seu conte do. Se o cubo tem 10 g e o copo com gua tem 200 ml e suas respectivas temperaturas iniciais s o 0 Co e 24 Co, quantos cubos de gelo devem ser colocados para baixar a temperatura da gua para 20 Co? (Considere que o calor espec fico da gua ca = 1,0 cal/(g Co), o calor latente de fus o do gelo L = 80 cal/g, e = 1 g/ml) (A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5 2 Um super atleta de salto em dist ncia realiza o seu salto procurando atingir o maior alcance poss vel. Se ele se lan a ao ar com uma velocidade cujo m dulo 10 m/s, e fazendo um ngulo de 45o em rela o a horizontal, correto afirmar que o alcance atingido pelo atleta no salto de: (Considere g = 10 m/s2) (A) 2 m. (B) 4 m. (C) 6 m. (D) 8 m. (E) 10 m. 7 Seja um mol de um g s ideal a uma temperatura de 400 K e press o atmosf rica po. Esse g s passa por uma expans o isob rica at dobrar seu volume. Em seguida, esse g s passa por uma compress o isot rmica at chegar metade de seu volume original. Qual a press o ao final dos dois processos? (A) 0,5 po (B) 1,0 po (C) 2,0 po (D) 4,0 po (E) 10,0 po 3 O tempo entre observarmos um raio e escutarmos o som emitido por ele pode ser utilizado para determinar a dist ncia entre o observador e a posi o onde caiu o raio. Se levarmos 3s para escutar o rel mpago correto afirmar que o raio caiu a: (Considere a velocidade do som no ar como 340 m/s) (A) 340 m. (B) 680 m. (C) 1.020 m. (D) 1.360 m. (E) 1.700 m. 8 Os chuveiros el tricos de tr s temperaturas s o muito utilizados no Brasil. Para instalarmos um chuveiro necess rio escolher a pot ncia do chuveiro e a tens o que iremos utilizar na nossa instala o el trica. Desta forma, se instalarmos um chuveiro de 4.500 W utilizando a tens o de 220 V, n s podemos utilizar um disjuntor que aguente a passagem de 21 A. Se quisermos ligar outro chuveiro de pot ncia de 4.500 W em uma rede de tens o de 110 V, qual dever ser o disjuntor escolhido? (A) 21 A (B) 25 A (C) 45 A (D) 35 A (E) 40 A 4 O Cristo Redentor, localizado no Corcovado, encontra-se a 710 m do n vel no mar e pesa 1.140 ton. Considerando-se g = 10 m/s2 correto afirmar que o trabalho total realizado para levar todo o material que comp e a est tua at o topo do Corcovado foi de, no m nimo: (A) 114.000 kJ (B) 505.875 kJ (C) 1.010.750 kJ (D) 2.023.500 kJ (E) 8.094.000 kJ 3 GRUPO 4 - 2o DIA PUC - RIO 2010 QU MICA 9 Calcule a resist ncia do circuito formado por 10 resistores de 10 k , colocados todos em paralelo entre si, e em s rie com 2 resistores de 2 k , colocados em paralelo. (A) 1 k (B) 2 k (C) 5 k (D) 7 k (E) 9 k Para responder s quest es 11 e 12, utilize as seguintes informa es: De acordo com a teoria de Arrhenius, cido a subst ncia que, em meio aquoso, libera ons H+, e base a subst ncia que, em meio aquoso, libera ons OH . A rea o de um cido com uma base conhecida como rea o de neutraliza o por causa da neutraliza o da esp cie H+ pela esp cie OH , ou vice-versa, formando gua no estado l quido. Esse fen meno pode ser representado de maneira simplificada pela equa o 10 O que acontece com a for a entre duas cargas el tricas (+Q) e ( q) colocadas a uma dist ncia (d) se mudarmos a carga (+ Q) por (+ 4Q), a carga ( q) por (+3q) e a dist ncia (d) por (2d)? (A) Mant m seu m dulo e passa a ser atrativa. (B) Mant m seu m dulo e passa a ser repulsiva. (C) Tem seu m dulo dobrado e passa a ser repulsiva. (D) Tem seu m dulo triplicado e passa a ser repulsiva. (E) Tem seu m dulo triplicado e passa a ser atrativa. H+(aq) + OH (aq) H2O(l) 11 Na rea o de neutraliza o do hidr xido de s dio com cido clor drico em solu o aquosa, os ons espectadores s o: (A) Na+ e H+ (B) Na+ e Cl + (C) H e Cl (D) H+ e OH (E) Na+ e OH 12 RASCUNHO Na rea o de neutraliza o de 40 mL de solu o 1,5 mol L 1 de hidr xido de s dio com 60 mL de solu o 1,0 mol L 1 de cido clor drico, CORRETO afirmar que a concentra o em quantidade de mat ria (mol L 1) de Na+ nos 100 mL resultantes da mistura das solu es igual a: (A) 0,2 (B) 0,4 (C) 0,6 (D) 0,8 (E) 1,2 13 Considere as seguintes informa es: I De acordo com o Princ pio de Le Chatelier, se um sistema em equil brio submetido a uma perturba o, o sistema muda para aliviar os efeitos da perturba o. II O on am nio (NH4+), em meio aquoso, um cido fraco que reage parcialmente com gua formando NH3 e H3O+. NH3(aq) + H3O+(aq) NH4+(aq) + H2O(l) III Cloreto de am nio um sal muito sol vel que, dissolvido em gua, dissocia-se completamente em seus ons. NH4Cl(aq) NH4+(aq) + Cl (aq) A uma solu o aquosa, contendo ons am nio, adicionamse cristais de cloreto de am nio que se dissolvem no meio. Ap s adi o do sal ao meio original (solu o aquosa contendo ons am nio), INCORRETO afirmar que: (A) a concentra o de H3O+ aumenta. (B) a concentra o de NH3 aumenta. (C) o equil brio da rea o do on am nio com a gua n o afetado pela adi o de NH4Cl. (D) o pH diminui. (E) o pOH aumenta. GRUPO 4 - 2o DIA 4 PUC - RIO 2010 14 17 O elemento f sforo n o ocorre livre na natureza, sendo encontrado comumente como rocha fosf tica. Esta rocha constitu da principalmente por Ca3(PO4)2. O f sforo puro (P4) pode ser obtido a partir desta mat ria-prima por redu o com carbono, em forno el trico, a 1500 C (representa o abaixo). O produto comercial vendido sob o nome de cido sulf rico apresenta 98%, em massa, de H2SO4 e um l quido incolor 2Ca3(PO4)2(s) +6SiO2(s)+ 10C(s) e oleoso, de ponto de ebuli o elevado (340 C). A etapa cr tica na produ o do cido sulf rico a oxida o de SO2 a SO3, a qual, mesmo sendo favor vel termodinamicamente ( H = 100 kJ mol 1), lenta na aus ncia de um catalisador. P4(g)+6CaSiO3(s) + 10CO(g); Nos dias de hoje, pent xido de van dio (V2O5) utilizado para este fim: Ho = 3,1 x 103 kJ Calcule a energia, na forma de calor (kJ), necess ria para o processamento de 500 kg de mat ria-prima contendo 80% de Ca3(PO4)2. (A) 2,0 x 106 (B) 5,0 x 106 (C) 1,0 x 106 (D) 5,0 x 103 (E) 2,0 x 103 SO2(g) + O2(g) V2O5 SO3(g) A respeito da rea o acima, INCORRETO afirmar que: (A) a oxida o do di xido de enxofre uma rea o exot rmica. (B) a presen a de V2O5 diminui ainda mais o valor de H , favorecendo a rea o. (C) o aumento da concentra o de SO2 no reator levar a um aumento da velocidade de produ o do tri xido de enxofre. (D) o aumento da concentra o de O2 no reator levar a um aumento da velocidade de produ o do tri xido de enxofre. (E) no processo, cada tomo de enxofre transfere dois el trons para o oxig nio. 15 A despeito dos s rios problemas ambientais, o merc rio ainda muito utilizado nos garimpos devido sua singular capacidade de dissolver o ouro, formando com ele um am lgama. Em muitos garimpos, o ouro se encontra na forma de part culas dispersas na lama, ou terra, dificultando assim a sua extra o. Nestes casos, adiciona-se merc rio bateia, forma-se o am lgama (que n o se mistura com a lama) e, em seguida, feita a sua separa o. Ap s separado da lama, o am lgama aquecido com um ma arico at a completa evapora o do merc rio, restando assim apenas o ouro. Sobre a tem tica apresentada, INCORRETO afirmar que: (A) o merc rio um metal l quido a 25 C e 1 atm de press o. (B) a diferen a nas temperaturas de ebuli o aproveitada para separar o merc rio do ouro, j que estes n o formam mistura eut tica. (C) merc rio e ouro formam um sistema heterog neo. (D) a separa o do sistema am lgama-lama constitui um processo f sico. (E) os vapores de merc rio eliminados durante a ltima etapa da extra o podem contaminar os garimpeiros e tamb m os ecossistemas em torno do garimpo. 18 O colesterol d origem testosterona, um horm nio ligado ao desenvolvimento sexual, e ao estradiol, que regula as fun es sexuais (ver figuras). OH OH H H H H H O H HO Testosterona Estradiol 16 A gasolina um produto obtido a partir do refinamento do petr leo. Octano e isooctano (2,2,4-trimetilpentano) s o dois importantes constituintes da gasolina. Assinale a op o que apresenta a afirmativa INCORRETA. (A) Octano e isooctano s o hidrocarbonetos. (B) Octano e isooctano apresentam oito tomos de carbono na estrutura das suas mol culas. (C) Octano e isooctano s o is meros de cadeia. (D) Octano e isooctano seriam os comburentes na queima da gasolina. (E) A mol cula de isooctano n o tem carbono quiral. Sobre essas subst ncias, CORRETO afirmar que: (A) o estradiol e a testosterona n o possuem carbono assim trico. (B) a testosterona uma subst ncia arom tica. (C) ambas as subst ncias possuem carbonos com hibridiza o sp. (D) em ambas as subst ncias, pode-se identificar duplas liga es conjugadas. (E) as duas subst ncias possuem grupo carbonila. 5 GRUPO 4 - 2o DIA PUC - RIO 2010 19 RASCUNHO Considere a seguinte sequ ncia de reatividade dos elementos, na qual a facilidade relativa de perda de el trons aumenta da esquerda para direita: Cu < Pb < Cd < Zn. Assinale a op o que apresenta a afirmativa CORRETA. (A) O Cu o metal mais nobre, isto , ele facilmente oxidado pelos ons Pb2+, Zn2+ ou Cd2+. (B) A rea o entre Zn2+ e Cu n o ocorre espontaneamente. (C) Em uma pilha formada por uma semic lula de Zn/Zn2+ e uma semic lula Cd/Cd 2+, os el trons migram da semic lula de Cd/Cd2+ para a de Zn/Zn2+. (D) Todos os quatro metais da sequ ncia est o localizados nas s ries de transi o da tabela peri dica. (E) O Zn2+ possui maior potencial de redu o que os ons Pb2+, Cu2+ e Cd2+. 20 A massa de um tomo pode ser calculada a partir do n mero de massa do tomo e da constante de Avogadro (6,02 x 1023 mol 1). Assinale a alternativa que indica a massa aproximada de um tomo de 56Fe, em gramas. (A) 1,8 x 10 19 (B) 2,2 x 10 20 (C) 3,2 x 10 21 (D) 5,5 x 10 22 (E) 9,3 x 10 23 GRUPO 4 - 2o DIA 6 PUC - RIO 2010 PROVA DISCURSIVA GEOGRAFIA Quest o no 1 O crescimento da popula o mundial vem sendo, h muito tempo, objeto de preocupa o de especialistas. Leia atentamente as reportagens e observe o gr fico a seguir. Reportagem 1: A primeira coisa que Shi Youxun, cinco anos, faz ao chegar em casa do jardim de inf ncia ligar o computador [...] Ele escolhe entre dezenas de programas que o ensinam sobre ci ncia, testam seus conhecimentos de matem tica [...] N s queremos que ele aprenda duas ou tr s l nguas e, no futuro, iniciaremos o menino na m sica e na arte. , revela seu av [...] com quem o menino fica para que os pais possam trabalhar. Com seus quatro av s e dois pais para cuidar dele [...] Shi Youxun o membro do que ficou conhecido como fam lia uma boca, seis-bolsos , um resultado da pol tica do filho nico iniciada 24 anos atr s. O primeiro grupo de filhos nicos, especialmente os meninos, ficou conhecido como pequenos imperadores por causa da aten o e luxos despejados sobre ele. China Daily, 05 nov. 2003. Reportagem 2: O governo de Xangai, China, est orientando casais formados por homens e mulheres que s o filhos nicos a terem dois filhos [...] a primeira vez em d cadas que autoridades estimulam o nascimento de beb s, desde que a pol tica do filho nico foi implantada, no fim dos anos 1970 [...] Dados divulgados pela ag ncia estatal [...] indicam que as fam lias com apenas um filho representam 97% do total da cidade de 19 milh es de habitantes... Jornal do Brasil, 24 jul. 2009 China - taxa m dia de crescimento demogr fico (%) 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 05 20 -2 00 20 -2 00 01 5 0 -2 95 19 19 90 -1 -1 99 00 5 0 99 5 85 19 80 -1 98 19 -1 98 0 5 75 19 19 70 -1 -1 65 19 -1 60 97 97 5 96 0 96 19 -1 55 19 0 0 Dispon vel em: http://esa.un.org/unup Contando atualmente com cerca de 1,3 bilh es de habitantes, a China se revela como um interessante exemplo das tend ncias demogr ficas mundiais. a) Com refer ncia reportagem 1 e aos dados apresentados no gr fico, justifique a ado o da pol tica do filho nico, na China, no final da d cada de 1970. b) Apresente duas preocupa es econ micas do governo chin s para a mudan a na pol tica populacional apresentada na reportagem 2. (valor: 3,0 pontos) 7 GRUPO 4 - 2o DIA PUC - RIO 2010 Quest o no 2 Os problemas com a infraestrutura de transportes s o apontados como um dos principais respons veis pelo elevado custo das mercadorias fabricadas no Brasil, com participa o diferenciada de acordo com o meio de transporte utilizado (quadro abaixo). Custo do transporte (tonelada/km) Hidrovia US$ 1 Ferrovia US$ 4 Rodovia US$ 8 Minist rio dos Transportes, 2008. Para a Ag ncia Nacional de Transporte Terrestre, a utiliza o do transporte multimodal de cargas (duas ou mais modalidades de transporte, do recebimento da carga na origem at seu destino final) uma solu o para esses problemas. a) Com base na composi o da matriz de transportes no Brasil, explique uma raz o pol tica para a elevada participa o dos transportes no custo final dos produtos. b) Apresente uma vantagem do transporte rodovi rio sobre o ferrovi rio que justificaria a op o pela multimodalidade. (valor: 4,0 pontos) GRUPO 4 - 2o DIA 8 PUC - RIO 2010 Quest o no 3 O extrativismo da madeira no Brasil representa cerca de 4% do PIB nacional, concentrado principalmente no sul da Bahia, no Paran e na Amaz nia. De acordo com o C digo Florestal Brasileiro, as florestas da Amaz nia s podem ser exploradas atrav s de planos de manejo, um conjunto de t cnicas que permite colher as rvores de grande porte protegendo as rvores menores que ser o extra das futuramente. O cartograma a seguir representa o fluxo de comercializa o das madeiras amaz nicas. Atlas do Brasil, 2005. a) A partir das informa es apresentadas no cartograma, indique e justifique o destino principal da madeira amaz nica. b) Apresente uma vantagem do uso de madeira proveniente de manejo florestal para a atividade industrial. (valor: 3,0 pontos) Co n t i nu a 9 GRUPO 4 - 2o DIA PUC - RIO 2010 PROVA DISCURSIVA HIST RIA Quest o no 1 Alexis de Tocqueville, nobre franc s que viajou pelos Estados Unidos e relatou suas impress es em seu livro A democracia na Am rica, de 1835, assim se referiu sociedade norte-americana: Os colonos americanos exerciam, desde o in cio, direitos de soberania. Nomeavam os seus magistrados, conclu am a paz, declaravam a guerra, promulgavam as leis, como se sua fidelidade s fosse devida a Deus. (...) Nas leis da Nova Inglaterra encontramos o germe e o desenvolvimento da independ ncia local que a mola da liberdade americana de nossos dias. Alexis de Tocqueville. A democracia na Am rica . Leis e Costumes. Livro I. S o Paulo: Martins Fontes, 2001, p.73. a) IDENTIFIQUE uma caracter stica da coloniza o inglesa na Am rica possibilitadora do desenvolvimento da independ ncia local dos colonos. b) EXPLIQUE uma motiva o para a Declara o da Independ ncia dos colonos americanos, na d cada de 1770. (valor: 4,0 pontos) Quest o no 2 Analise o discurso de Ant nio Conselheiro, em Canudos, em 1890: (...) a rep blica o ludibrio [zombaria ou desprezo] da tirania para os fi is (...) e por mais ignorante que seja o homem, conhece que impotente o poder humano para acabar com a obra de Deus (...). O presidente da rep blica, por m, movido pela incredulidade que tem atra do sobre ele toda sorte de ilus es, entende que pode governar o Brasil como se fora um monarca legitimamente constitu do por Deus; tanta injusti a os cat licos contemplam amargurados. Pr dica Sobre a rep blica Apud Jacqueline Hermann. Religi o e Pol tica no Alvorecer da Rep blica In: O Brasil Republicano. Volume 1. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 2006, p. 147-148. a) INDIQUE a cr tica central que o documento apresenta ao governo republicano. b) IDENTIFIQUE um grupo social e sua principal motiva o para se fixar em Canudos. (valor: 3,0 pontos) GRUPO 4 - 2o DIA 10 PUC - RIO 2010 Quest o no 3 Enquanto um povo se uniu em 1989 sobre as ru nas de um muro que ia de Dresden a Berlim, outros muros s o levantados na atualidade para separar os homens, tornando-os estrangeiros, inimigos. Observe as imagens e fa a o que se pede a seguir. Fig. 2 Muro-veda o que separa a cidade de Nogales (M xico) da de Sonora (EUA) Fig.1 Constru o do muro de Berlim em 1961 a) CARACTERIZE o contexto hist rico em que foi constru do o muro de Berlim. b) IDENTIFIQUE dois aspectos relativos s tens es vividas na fronteira entre Estados Unidos e M xico, na atualidade. (valor: 3,0 pontos) Co n t i nu a 11 GRUPO 4 - 2o DIA PUC - RIO 2010 PROVA DISCURSIVA MATEM TICA Quest o no 1 Considere as fun es reais: g(x) = x2 + 1 e (x) = ax + b. a) Sabendo que (1) = -1 e (0) = 2 encontre a e b. b) Para quais valores de x temos (x) . g(x) = 0 ? c) Para quais valores de x temos (x) = g(x) ? (valor: 2,5 pontos) Quest o no 2 Seja ABC um tri ngulo equil tero e seja D um ponto tal que CD = AD. O ngulo BCD mede 90 graus. a) Determine o ngulo DAC . b) Calcule a raz o AC/BD. (valor: 2,5 pontos) GRUPO 4 - 2o DIA 12 PUC - RIO 2010 Quest o no 3 Maria e Joana trabalham juntas em uma gr fica e em julho de 2008 ganhavam R$ 2.000,00 por m s. Maria recebeu um aumento de 10% em agosto de 2008, outro aumento de 10% em janeiro de 2009 e um terceiro aumento de 10% em julho de 2009. a) Quanto Maria ganha agora? b) Joana teve um aumento de x% em julho de 2008 e um de 25% em julho de 2009 e hoje ela ganha o mesmo sal rio que Maria. Determine x. (valor: 2,5 pontos) ` Quest o no 4 Considere o lan amento de tr s dados comuns. a) Qual a probabilidade de que a soma dos valores sorteados seja igual a 5? b) Qual a probabilidade de que os tr s n meros sorteados sejam diferentes? (valor: 2,5 pontos) 13 GRUPO 4 - 2o DIA ABCDEDB B F A BB A B B FA B BCB B BC ED CDD B B B! BF B B" ! FA $B% B # &A BB B B A B B VESTIBULAR PUC-Rio 2010 GABARITO F SICA OBJETIVA GRUPO 4 1) Resposta: (A) 2,0 m/s2; 36,0 m; 10,8 m/s. A acelera o do corredor durante os primeiros 36 m da prova dada por v2 = vo2 + 2 (a s) logo, a = v2/ (2 s) = 2,0 m/s2. A dist ncia percorrida nos 3s seguintes dada por s = so+ vot. Como a velocidade constante neste per odo, temos que s-so=vot=36 m. J a velocidade final do corredor na linha de chegada dada por vf2=vo2+ 2 (a s). Como a dist ncia at a linha de chegada de 28 m, a acelera o de -0,5 m/s2 temos que a velocidade final de vf2 = 116 m2/s2 e vf = 10,8 m/s. 2) Resposta: (E) 10 m. O tempo de perman ncia do saltador no ar dado por t = 2vo sen( )/g = 21/2 s. Logo, o alcance do salto seria espetacular atingindo a dist ncia de x=vocos( ) t = 10 m. 3) Resposta: (C) 1.020 m. Podemos calcular a dist ncia do raio ao observador por x = vsom t = 1020 m. 4) Resposta: (E) 8.094.000 kJ. O trabalho independente do caminho percorrido e igual a W=mgh. Logo, o trabalho total m nimo realizado para se levar todas as partes e materiais que comp em a est tua foi de W = 8.094.000 kJ. 5) Resposta: (B) 5.960,4 Pa. A press o (P) dada pela raz o entre a for a (Far) realizada pelo ar nas asas do avi o e a rea (A) das asas do avi o. Para que o avi o voe mantendo sua altutide constante, a for a realizada pelo ar nas asas deve ser igual for a peso do mesmo. Logo, P = mg/A = 5.960,4 Pa. 6) Resposta: (A) 1 Para fundir o gelo, necessitamos de Q = L m = 800 Cal. Neste caso, a mudan a na temperatura da gua dada por Q = m ca t ent o t = Q/ (m ca) = 4 Co. Logo, com apenas um nico cubo de gelo, somos capazes de baixar a temperatura de um copo t pico de gua em 4 Co. Ap s algum tempo a temperatura final de equil brio ser de 19 C 7) Resposta: (D) 4,0 po A p constante, quando V 2V temos T V/2 temos po 4,0 po. 2T = 800 K. Quando T constante pV constante e se 2V 8) Resposta: (C) 45A A pot ncia de qualquer dispositivo hmico dada por P = V I. Logo, se a tens o da rede el trica utilizada de 110 V, a corrente que passar pela rede el trica ser de I = P/V = 41 A, logo, o disjuntor a ser escolhido dever ser o de 45 A. 9) Resposta: (B) 2 k A resist ncia de resistores em s rie dada por 1/Req = 1/R1 + 1/R2 + ...+1/R10 . Como todos os resistores em paralelo s o iguais, temos que 1/Req = 10/R logo Req = 10 k /10 = 1 k . Somando esta resist ncia equivalente aos dois resistores de 2 k em paralelo, Req = 2 k /2 = 1 k , temos que a resist ncia final Rfinal = 1 k + 1 k = 2 k . 2 10) Resposta: (D) Tem seu m dulo triplicado e passa a ser repulsiva. A for a el trica entre duas cargas pontuais dada pela rela o F = k q1q2/d2 = k (+Q) (-q)/d2 = -kQq/d2. Ao alterarmos as cargas e a dist ncia entre elas, a for a fica agora k (+4Q) (+3q)/(2d)2 = +3 kQq/d2. Logo, o m dulo da for a triplicado e passa a ser repulsiva como nos indica seu sinal (+). 3 VESTIBULAR PUC-Rio 2010 GABARITO QU MICA - OBJETIVA GRUPO 4 11) Resposta: (B) Na+ e ClA op o (B) correta, pois Na+ e Cl- n o participam da rea o, s o ons espectadores. H+ e OH- participam da rea o e aparecem nas outras op es. 12) Resposta: (C) 0,6 [Na+] = (40 mL x 1,5 mol L-1) /100 mL = 0,6 mol L-1 13) Resposta: (C) o equil brio da rea o do on am nio com a gua n o afetado pela adi o de NH4Cl. O on comum NH4+ do NH4Cl perturba o sistema em equil brio NH4+ + H2O NH3 + H3O+ deslocando a + rea o para a direita, o que aumenta a concentra o de NH3 e H3O diminui o pH e aumenta o pOH . 6 14) Resposta: (A) 2,0 x 10 Meia tonelada de rocha fosf tica contendo 80% de Ca3(PO4)2 possui, em massa, 400 kg de fosfato de c lcio. Isto corresponde a 1289 mol de Ca3(PO4)2. Pela equa o, o processamento de 2 mol de Ca3(PO4)2 requer 3,1 3 x 10 kJ de energia e, assim, o processamento de 1289 mol de Ca3(PO4)2 demandar , aproximadamente, uma 6 energia igual a 2 milh es (2,0 x 10 ) de kJ. 15) Resposta: (C) merc rio e ouro formam um sistema heterog neo. A alternativa incorreta a (C), pois como foi dito no enunciado, merc rio e ouro formam um am lgama, isto , um tipo de solu o (sistema homog neo). 16) Resposta: (D) Octano e isooctano seriam os comburentes na queima da gasolina. Na queima da gasolina octano e isooctano s o combust veis. 17) Resposta: (B) a presen a de V2O5 diminui ainda mais o valor de H , favorecendo a rea o. A alternativa incorreta a (B), pois um catalisador n o capaz de alterar o valor da entalpia-padr o de uma rea o. O aumento na velocidade deve-se ao fato que, na presen a do catalisador, existe a possibilidade de um mecanismo alternativo com menor energia de ativa o. 18) Resposta: (D) em ambas as subst ncias, pode-se identificar duplas liga es conjugadas. A alternativa correta a (D) A alternativa (A) incorreta, pois ambos os horm nios possuem v rios carbonos assim tricos. A alternativa (B) incorreta, pois a testosterona n o subst ncia arom tica. A alternativa (C) incorreta, pois em nenhuma das estruturas se observa carbono com hibridiza o sp. A alternativa (E) incorreta, pois no estradiol n o se encontra o grupo -C=O. 19) Resposta: (B) A rea o entre Zn2+(aq) e Cu(s) n o ocorre espontaneamente. A alternativa (A) incorreta, pois o Cu mais nobre que os outros metais da escala, logo ele n o oxidado 2+ 2+ 2+ quando esse metal mergulhado em solu es de Pb , Zn ou Cd . A alternativa (C) incorreta, pois o Zn perde el trons mais facilmente que o Cd, logo o fluxo de el trons se origina na semic lula de Zn/Zn2+. A alternativa (D) incorreta, pois o Pb n o metal da s rie de transi o. A alternativa (E) incorreta, pois o Zn possui o maior potencial de oxida o (maior facilidade para perder el trons) que Pb, Cu e Cd. 20) Resposta: (E) 9,3 x 10-23 1 mol de 56Fe tem Massa Molar igual a 56 g mol-1, ou seja, 6,02 x 1023 tomos de 56Fe tem 56 g de massa. -23 23 Assim, aplicando a propor o, 1 tomo de Fe possui 9,3 x 10 g (1 tomo x 56 g / 6,02 x 10 tomos). 4 VESTIBULAR PUC-Rio 2010 GABARITO GEOGRAFIA - DISCURSIVA GRUPO 4 Quest o 1 a) A pol tica do filho nico adotada pelo governo chin s, em 1978, reflete uma a o de controle de natalidade, cujo principal objetivo era reduzir as taxas de crescimento demogr fico da popula o chinesa, evitando seus efeitos como, por exemplo, gastos p blicos com sa de, transporte, educa o, habita o, presta o de servi os b sicos, etc. b) A redu o das taxas de crescimento vegetativo, apresentada no gr fico, revela que a popula o chinesa est seguindo a tend ncia mundial registrada h d cadas nos pa ses mais desenvolvidos, expressando a transi o demogr fica, em que h a passagem da caracteriza o de um pa s tipicamente jovem para um pa s que registra um processo de envelhecimento da popula o. Como poss veis conseq ncias para essa altera o, podem ser citados os problemas relativos escassez de m o de obra no futuro e a crescente press o sobre os sistemas de sa de e previd ncia. Quest o 2 a) No Brasil, a elevada participa o dos transportes na composi o final do custo dos produtos pode ser relacionada, dentre outros fatores, prioridade dada ao modal rodovi rio que, com custos mais elevados, responde por mais da metade do transporte de cargas no Brasil. b) O transporte multimodal, articulando rodovias, ferrovias, hidrovias e portos, se apresenta, atualmente, como a melhor op o para o transporte de mercadorias, pois conjuga as vantagens dos diferentes modais e agiliza o transporte de mercadorias no pa s. Apesar de comportar um volume menor de carga a um custo mais elevado, o transporte rodovi rio mais vantajoso para as dist ncias menores, pois permite levar uma mercadoria ao local exato de origem e destino de cargas com mais rapidez e mais efic cia. J o transporte ferrovi rio alcan a longas dist ncias a custos mais baixos, mas muito menos flex vel do que o rodovi rio no que se refere ao acesso aos pontos de origem e destino das cargas. Quest o 3 a) O principal destino da madeira em toras extra da da regi o o mercado interno, principalmente as regi es Sul e Sudeste do pa s, com destaque para S o Paulo e Paran onde se concentra a ind stria moveleira do pa s. b) A ado o do manejo florestal preserva o ciclo de reprodu o da floresta, garantindo a produ o cont nua de madeira ao longo dos anos. 5 VESTIBULAR PUC-Rio 2010 GABARITO HIST RIA - DISCURSIVA GRUPO 4 Quest o 1 a) O candidato poder identificar uma entre as seguintes caracter sticas da coloniza o inglesa na Am rica: - os pr prios colonos nomeavam seus magistrados, podiam declarar guerra, concluir tratados de paz e promulgar leis que dissessem respeito s quest es locais; - o fato de comunidades inteiras migrarem para o Novo Mundo fugindo de persegui es religiosas ou de condi es miser veis de vida, buscando construir um novo lar, colaborou para que os colonos desenvolvessem um esp rito de autonomia em rela o Inglaterra; - a autonomia local esteve mais presente nas col nias origin rias de companhias de com rcio, como Massachussets, nas quais o governador e a Assembl ia eram eleitos pelos colonos e os funcion rios eram nomeados pela autoridade popular; contudo, mesmo as col nias reais, como Ge rgia ou Virginia, e as de propriet rios, como Maryland ou Pensilv nia, evolu ram para a cria o de Assembl ias compostas e eleitas por representantes de homens livres; a isto se denomina tradi o do self-government ou autogoverno. b) O candidato poder explicar uma entre as seguintes motiva es: - a independ ncia das Treze Col nias da Inglaterra, em 1776, est relacionada primeiramente vit ria que os colonos norte-americanos tiveram sobre os franceses em territ rio americano durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763). A vit ria na guerra tornou o apoio da metr pole dispens vel, uma vez que o perigo franc s havia sido eliminado e, portanto, a presen a de tropas inglesas em solo americano parecia cada vez mais inc moda; - logo ap s a guerra, a Coroa impediu qualquer povoamento das ricas terras dos Apalaches ao Mississipi que os colonos haviam conquistado dos franceses, reservando-as para si; - a Coroa imp s aos colonos o pagamento dos custos da guerra e, para isso, prop s ao Parlamento uma s rie de medidas que restaurariam o regime de monop lio e permitiriam a cobran a de novas taxas. O sistema de exclusivo desde muito se deteriorara nas col nias inglesas, e a volta efetiva a uma aplica o estrita deste estatuto trazia em si a ru na de toda uma classe de comerciantes, armadores e marinheiros que tinham baseado sua fortuna no com rcio com as Antilhas francesas e espanholas. A subsequente aprova o e imposi o pelo Parlamento ingl s de uma s rie de leis (a Lei do Selo, a Lei do Ch , as Leis Intoler veis, por exemplo), sem consultar as Assembl ias coloniais, veio a alterar profundamente as rela es entre a metr pole e as col nias. As novas taxas, al m de onerarem os colonos, tocavam em um ponto de direito cuja discuss o vai ocupar um lugar cada vez maior no desacordo entre as partes. A quest o que se colocava se o governo ingl s tinha o direito de cobrar esses impostos envolvia o grande princ pio constitucional ingl s: nada de imposi es novas sem o consentimento dos representantes, que remetia Magna Carta. As col nias da Am rica, ao se rebelarem contra essas atitudes e ao invocarem o respeito a esse princ pio, n o o faziam somente por influ ncia das id ias iluministas em voga na poca, mas colocavam em pr tica todo um conjunto de tradi es pol ticas brit nicas apreendidas na pr pria experi ncia colonial. Quest o 2 a) O candidato dever mencionar como cr tica central do documento a ideia de que a Rep blica era um tipo de governo que n o respeitava as leis de Deus, representando, assim, a tirania para os fi is . O presidente movido por sua incredulidade , realizava uma s rie de injusti a aos cat licos , de que s o exemplos a institui o do casamento civil e as elei es, que, segundo o Conselheiro, seriam manifesta es do Anticristo. Para Ant nio Conselheiro, o leg timo poder emanava da vontade divina, explicando-se, assim, a sua defesa pela volta do regime mon rquico no Brasil. b) O candidato poder identificar um dos seguintes grupos sociais: sertanejos pobres, ex-escravos e ind genas. A principal motiva o que levou essas pessoas a seguirem Ant nio Conselheiro e a se fixarem em Canudos era a situa o dif cil de suas vidas. Uma popula o pobre, sem terra (em decorr ncia da injusta situa o fundi ria do pa s), desassistida pelo governo. Os moradores de Canudos acreditavam que, ap s o Ju zo Final, viveriam um momento de justi a e prosperidade. Quest o 3 a) O muro de Berlim foi constru do no ano de 1961, no contexto da Guerra Fria, caracterizada pela bipolariza o pol tica, ideol gica e militar entre os blocos socialista e capitalista, liderados pela URSS e pelos EUA respectivamente. Ap s um primeiro momento de tens o envolvendo a Alemanha, em 1948, com o 6 bloqueio terrestre imposto pelo governo sovi tico cidade de Berlim, foram institu das no ano seguinte as duas Alemanhas, a ocidental Rep blica Federal da Alemanha e a oriental Rep blica Democr tica Alem . Em agosto de 1961, foi constru do o Muro de Berlim, que separou concretamente os dois lados da cidade (incrustada na parte sovi tica) e se tornou s mbolo da separa o alem e da Guerra Fria. b) O candidato poder identificar dois entre os seguintes aspectos: - atra dos pelas possibilidades de trabalho e enriquecimento nos EUA, milhares de pessoas tentam cruzar a fronteira dos EUA com o M xico (muitas f bricas norte-americanas, conhecidas como maquiladoras , instalaram-se nos ltimos anos na fronteira com o objetivo de utilizar a m o-de-obra barata oferecida pelos mexicanos que se concentram no norte do pa s); estes imigrantes ao cruzar a fronteira podem enfrentar in meros problemas como pris es, conflitos com fazendeiros, fome ou afogamento. - a popula o de imigrantes sem documenta o que mora e trabalha nos Estados Unidos vem crescendo, regularmente, desde a Reforma de Imigra o e o Ato de Controle (IRCA) de 1986; esta legisla o gerou um maior controle nas fronteiras e a imposi o de penalidades contra aqueles que empregam pessoas sem documenta o. - com o refor o da fronteira californiana, a tens o maior encontra-se atualmente na fronteira do Arizona, para onde os imigrantes mexicanos passaram a ir devido ao menor controle; na falta de policiamento desta fronteira, os fazendeiros da regi o assumiram este papel, provocando o aumento da viol ncia e das tens es. ao longo desta fronteira que existe um muro intercalado com trechos de arame farpado controlado pela guarda da fronteira norte-americana e por sistemas eletr nicos, com o objetivo de impedir a entrada de imigrantes ilegais nos EUA. Em 2006, foi aprovada a amplia o desse muro, o que tem gerado protestos por parte de organiza es n o governamentais e de defensores dos direitos humanos. - a fronteira tamb m um lugar de tens o devido ao tr fico de drogas e armas. - As diferen as culturais e lingu sticas tamb m provocam o aumento de tens es tnicas e culturais na fronteira. 7 VESTIBULAR PUC-Rio 2010 GABARITO - MATEM TICA DISCURSIVA GRUPO 4 Quest o 1 a) 1.a + b = - 1 e a.0 + b = 2, assim a = -3 e b = 2. b) f (x).g (x) c) f (x) = g (x) 2 ( 3x + 2)( x + 1) = 0 x = 2/3. 3x + 2 = x2 + 1 x +3 x - 1 = 0 2 x1 = 3 + 13 3 13 ou x2 = . 2 2 Quest o 2 a) Por constru o, o ngulo ACB mede 60 graus e o ngulo BCD mede 90 graus. Logo, o ngulo DAC mede 30 graus. b) BD = 3 3 AC + AC 2 6 AC 3 . = BD 2 3 Quest o 3 a) 1o aumento: 2000+10% x 2000 = 2200 reais. o 2 aumento: 2200 + 10% x 2200 = 2420 reais. o 3 aumento: 2420 + 10% x 2420 = 2662 reais. O sal rio de Jo o R$2662,00 reais. b) 2000 + 20 x + 0,25(2000 + 20 x ) =2662, logo x = 6,48. Quest o 4 Temos no lan amento de tr s dados 63 possibilidades. a) O evento ter soma 5, tem casos : (1,2,2), (2,2,1) ,(1,2,1),(1,1,3),(1,3,1) e (3,1,1) ent o, P = b) O evento ter todos os n meros diferentes, vale 6 5 4. Logo, P = 6 1 =. 216 36 6.5.4 5 =. 216 9 8

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