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PUC-RJ Vestibular de 2009 - Prova 2 - Grupo 1

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GRUPO 1 2o DIA Outubro / 2008 PUC - RIO VESTIBULAR 2009 PROVAS OBJETIVAS DE GEOGRAFIA E HIST RIA PROVAS DISCURSIVAS DE F SICA, MATEM TICA E QU MICA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES ABAIXO. 01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com o enunciado das 10 quest es objetivas de GEOGRAFIA, das 10 quest es objetivas de HIST RIA e das 3 quest es discursivas de F SICA, 4 quest es discursivas de MATEM TICA e 3 quest es discursivas de QU MICA, sem repeti o ou falha; b) 1 Caderno de Respostas, contendo espa o para desenvolvimento das respostas s quest es discursivas de F SICA, MATEM TICA E QU MICA, al m de um CART O-RESPOSTA, com seu nome e n mero de inscri o, destinado s respostas das quest es objetivas formuladas nas provas de GEOGRAFIA e HIST RIA. 02 - Verifique se este material est em ordem, se o seu nome e n mero de inscri o conferem com os que aparecem nos CART ES. Caso contr rio, notifique IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Ap s a confer ncia, o candidato dever assinar no espa o pr prio de cada CART O, preferivelmente a caneta esferogr fica de tinta na cor preta. 04 - No CART O-RESPOSTA, a marca o das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita preenchendo todo o espa o do c rculo, a l pis preto no 2 ou caneta esferogr fica de tinta na cor preta, com um tra o cont nuo e denso. A LEITORA TICA utilizada na leitura do CART O-RESPOSTA sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A 05 - C D E Tenha muito cuidado com os CART ES, para n o os DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR . Os mesmos SOMENTE poder o ser substitu dos caso estejam danificados em suas margens superiores e/ou inferiores BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. 06 - Para cada uma das quest es objetivas s o apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marca o em mais de uma alternativa anula a quest o, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As quest es s o identificadas pelo n mero que se situa acima de seu enunciado. 08 - SER ELIMINADO do Concurso Vestibular o candidato que: a) se utilizar, durante a realiza o das provas, de m quinas e/ou rel gios de calcular, bem como de r dios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer esp cie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Quest es e/ou o Caderno de Respostas (com o CART O-RESPOSTA); c) n o assinar a Lista de Presen a e/ou os CART ES. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CART O-RESPOSTA. Os rascunhos nos Cadernos de Quest es e de Respostas N O SER O LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUEST ES, O CADERNO DE RESPOSTAS (com o CART O-RESPOSTA) E ASSINE A LISTA DE PRESEN A. 11 - O TEMPO DISPON VEL PARA ESTAS PROVAS DE QUEST ES OBJETIVAS E DISCURSIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS. BOAS PROVAS! PUC - RIO 2009 GEOGRAFIA 1 www.clubemundo.com.br Somos o nico pa s da Terra cujas fronteiras n o s o divis es geogr ficas nem pol ticas, mas vogais e consoantes. Nosso pa s come a onde se fala basco e termina onde n o se fala mais. Uma vez que o basco n o tem rela o com qualquer l ngua conhecida, isso cria fronteiras melhores que as impostas pelos governos. (Pescador basco, 1959). Em rela o ao fragmento territorial e trecho acima selecionado, CORRETO afirmar que: (A) o desejo separatista do povo basco tem as suas ra zes no processo de regionaliza o europ ia, desde o fim da 2 Guerra Mundial, j que os seus principais l deres n o confiavam, devido ao forte nacionalismo e import ncia do seu patrim nio lingu stico milenar, no modelo de forma o de uma comunidade europ ia sob influ ncia inglesa. (B) as quest es de ordem tnico-cultural se colocam, em tempos modernos, como a grande heran a milenar do povo basco. No s culo XX, esse povo (republicano e nacionalista) criou a organiza o ETA ( P tria Basca e Liberdade ) para pressionar, politicamente, os governos espanh is. Somente a partir da segunda metade dos anos de 1960 essa organiza o passou luta armada contra o Estado espanhol. (C) os bascos franceses s o mais radicais do que os da Espanha, j que os primeiros s o altamente articulados com as c lulas terroristas dos movimentos isl micos de resist ncia, respons veis pelos dist rbios sociais nos sub rbios parisienses no ano de 2005. (D) durante o longo per odo da ditadura do general Francisco Franco (1939-1975), as autonomias culturais e ling sticas regionais espanholas foram permitidas. Contudo os bascos espanh is, apoiados pelos republicanos, socialistas e anarquistas da Catalunha, lutaram contra o regime autorit rio em vig ncia na Pen nsula Ib rica. (E) com o retorno da democracia Espanha (1982), a organiza o ETA tendeu a ganhar apoio popular, pois a sociedade civil em reorganiza o passou a considerar o debate pol tico como nica forma de atua o das organiza es sociais em busca da autonomia pol tica exigida pelos bascos e demais autonomicistas da Pen nsula Ib rica, como os da Catalunha. GRUPO 1 - 2o DIA 2 PUC - RIO 2009 2 Considerando-se que esta foto de sat lite mostra o trecho final do Rio Para ba do Sul desaguando no litoral do estado do Rio de Janeiro (Oceano Atl ntico), marque, abaixo, a nica op o INCORRETA. NASA, 2006 (A) (B) (C) (D) (E) O trecho selecionado do rio o que est mais montante do seu curso. O Rio Para ba do Sul desemboca no litoral da Regi o Norte Fluminense. O trecho selecionado do rio o que est mais jusante do seu curso. O trecho selecionado mostra o estu rio do rio. O trecho selecionado do rio mostra a sua foz. 3 A crise ambiental oce nica resultado de uma s rie de fatores, dentre eles o desaparecimento da vida marinha. Nesse sentido, surgem zonas mortas , uma das contribui es para a extin o dos ecossistemas marinhos. Assinale a nica alternativa CORRETA para as origens e causas das zonas mortas. (A) A contamina o das guas litor neas pelo excesso de chorume (f sforo e oxig nio) contido nos dep sitos de lixo litor neos. (B) As zonas mortas concentram-se, principalmente, nos litorais do Atl ntico e do Pac fico dos EUA; dos pa ses africanos; do litoral ant rtico e dos pa ses banhados pelo Mar de Aral, isto , onde as atividades industriais e agr colas s o mais marcantes. (C) Nos ltimos cinq enta anos, a popula o mundial dobrou, enquanto o consumo de frutos do mar aumentou cinco vezes. A natureza n o est conseguindo repor os estoques pesqueiros al m da capacidade de recupera o das popula es. (D) Essas zonas s o causadas pela redu o do oxig nio decorrente da decomposi o de algas, que proliferam devido aos res duos org nicos, ao f sforo e ao nitrog nio despejados no mar pelas atividades industriais e agr colas. (E) Uma zona morta surge quando a concentra o de nitrog nio insuficiente para a manuten o da vida, exceto pela presen a de algumas bact rias. 3 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2009 4 O Pol gono das Secas www.ibge.gov.br [...] Trata-se de uma divis o regional efetuada em termos pol tico-administrativos e n o corresponde zona semi- rida, pois apresenta diferentes zonas geogr ficas com distintos ndices de aridez, indo desde reas com caracter sticas estritamente de seca, com paisagem t pica de semideserto a reas com balan o h drico positivo [...] (grifo nosso) (http://www.codevasf.gov.br/osvales/vale-do-sao-francisco/poligono-das-secas) De acordo com o fragmento e a figura acima, marque a nica op o que apresenta uma justificativa VERDADEIRA para incorpora o de reas com balan o h drico positivo nessa regi o de planejamento. (A) A necessidade de destrui o de barragens e a udes em reas onde chova ao longo do ano para suprir outras onde as precipita es s o inferiores a 200 mil metros. (B) A ameniza o pelo poder p blico local do problema da falta d gua com a redistribui o, via carros pipas, desse recurso, que restrito a poucas pessoas dessa regi o. (C) A compra de votos pela esfera federal para a elei o dos representantes locais, substituindo-se as pr ticas assistencialistas regionais dos velhos coron is. (D) A constru o de reservat rios e a udes que substituam as bombas hidr ulicas usadas como moeda de troca na transfer ncia de recursos p blicos para os governos regionais. (E) A captura de recursos p blicos provenientes do governo federal pelas oligarquias nordestinas, especialmente as sertanejas, que conjugam seu poder delimita o da rea de atua o dos rg os de combate s secas. GRUPO 1 - 2o DIA 4 PUC - RIO 2009 5 Revista Veja. 11/08/08 Os confrontos armados na regi o do C ucaso s o resultado de anos de disputas e desentendimentos, que ultrapassam a pr pria Eur sia. Assinale a nica alternativa que apresenta uma explica o INCORRETA sobre os conflitos na regi o. (A) O ditador Josef St lin decidiu transformar, em 1922, o territ rio da Oss tia do Sul em Regi o Aut noma da Rep blica Socialista Sovi tica da Ge rgia. A medida colocou parte dos ossetas, grupo etnicamente ligado R ssia, dentro do dom nio territorial georgiano. (B) Apesar de o territ rio georgiano n o possuir grandes reservas de petr leo e g s natural, ele abriga importantes dutos que abastecem as economias da Europa Ocidental com hidrocarbonetos, fato que amplia a a o russa contra as for as de emancipa o. (C) A participa o dos pa ses da regi o do C ucaso na Uni o Europ ia contraria os interesses do governo russo, que n o mede esfor os em convencer esses pa ses a fazerem parte da Organiza o Xangai de Coopera o (SCO). (D) A inten o do governo georgiano em juntar-se OTAN, alian a militar do Ocidente, pode ser considerada um desagravo ao governo russo, o que leva os EUA a agirem mais diretamente na resolu o dos atuais conflitos na regi o. (E) A posi o estrat gica do territ rio georgiano est na rota dos dutos projetados para conduzir g s e leo do Turcomenist o e do Azerbaij o (pa ses pr -Moscou) at o litoral mediterr neo torna a a o militar russa mais intensa e imediata na rea. 5 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2009 6 Em rela o charge apresentada, marque a nica resposta INCORRETA com rela o tem tica do BIODIESEL. www.biodieselbr.com (A) A produ o das mat rias-primas (etanol e leo de soja) importantes para a gera o de biodiesel uma tradi o na economia brasileira. Tal fato exp e, internacionalmente, o pa s e o coloca como carro-chefe na discuss o geopol tica em torno dos caminhos a serem tomados pelos investidores mundiais, a partir da poss vel substitui o dos combust veis f sseis pelos que geram energias limpas . (B) Devido extens o territorial do Brasil e exist ncia de reas de fronteiras agr colas, ainda h possibilidades de incorpora o de novos espa os produtivos, em larga escala, para o cultivo de mat rias-primas voltadas para a gera o de biodiesel, o que gera forte interesse internacional. (C) A geopol tica energ tica do mundo mudou, no s culo XXI, com a ado o, pelas pot ncias centrais e emergentes, do discurso ambiental nos seus projetos de gest o. Segundo elas, o cultivo agr cola voltado para a gera o de biodiesel uma necessidade para as agendas de prote o ambiental no mundo, que precisa de combust veis limpos , o que torna o Brasil um importante pa s para a produ o e exporta o de biodiesel. (D) O Brasil, com muita tradi o na produ o e uso de biodiesel em escala industrial, faz com que os olhos do mundo se voltem para si devido possibilidade de substitui o, com intuito de moderniza o rural, dos cultivos voltados para a alimenta o b sica por outros destinados gera o de biocombust veis. (E) A import ncia geopol tica do Brasil foi revigorada, desde o in cio deste s culo, devido redescoberta do potencial do pa s em fornecer, na atualidade, aos mercados internacionais, mat rias-primas geradoras do biodiesel ( leos e gorduras), que s o mais baratas do que o pre o do barril de petr leo e seus derivados. GRUPO 1 - 2o DIA 6 PUC - RIO 2009 7 Adaptado de DAGNINO. A rela o Pesquisa-Produ o: em busca de um enfoque alternativo. UNICAMP, 2002. O esquema acima selecionado sintetiza, em linhas gerais, como se d a rela o Pesquisa-Produ o tecnol gica na Am rica Latina e entre essa regi o e os pa ses centrais, na atualidade. Considerando-se que as iniciais RH significam Recursos Humanos e que P&D s o Pesquisa e Desenvolvimento , marque a nica op o INCORRETA em rela o interpreta o do esquema. (A) A fuga de c rebros dos pa ses latino-americanos para os pa ses centrais s amplia a car ncia de quadros humanos qualificados e especializados na Am rica Latina. Tal situa o obriga os investidores dos pa ses centrais a optarem pelo uso da tecnologia produzida na regi o perif rica. (B) As estrat gias tecnol gicas de ponta que definem as metodologias mais atuais do saber fazer ci ncia se localizam nos pa ses centrais, submetendo a Am rica Latina e demais regi es perif ricas do planeta aos padr es de racioc nio e organiza o das pesquisas mais avan adas, em muitos setores. (C) A interroga o (?) presente na parte Am rica Latina do esquema est diretamente relacionada car ncia de um circuito estrutural fundamental para a autonomiza o da regi o em termos da liga o pesquisa-produ o: o circuito da educa o b sica, t cnica e cient fica na composi o dos RHs dos pa ses. (D) Na concep o e opera o das tecnologias v em-se os graus diferenciados de qualifica o nos dois grupos de pa ses. Enquanto que nos pa ses centrais produz-se a racionalidade tecnol gica, na Am rica Latina aprende-se a usar essa mesma racionalidade de maneira pouco aut noma. (E) A pirataria de patentes e produtos na Am rica Latina pode ser uma conseq ncia do atraso imposto tanto pela depend ncia gerada pelos pa ses centrais regi o quanto pela falta de investimentos sociais (educa o em todos os n veis) dos Estados nacionais latino-americanos, tornando a produ o de P&D na regi o incapaz de promover a autonomia econ mico-produtiva de suas sociedades. 7 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2009 8 http://solposto.multiply.com/photos/album/1/RIO_DE_JANEIRO_-_FOTOS_AEREAS Levando-se em considera o que, no dia em que esta foto foi tirada, o Sol se p s exatamente atr s da est tua do Cristo Redentor, podemos AFIRMAR que: (A) o P o de A car est situado ao norte da parte frontal da est tua do Cristo Redentor. (B) o bra o direito do Cristo Redentor est apontando para a dire o sul. (C) o leste est na dire o da parte de tr s da est tua do Cristo Redentor. (D) a enseada de Botafogo est ao sul da parte frontal da est tua do Cristo Redentor. (E) o bra o esquerdo do Cristo Redentor est apontando para a dire o oeste. GRUPO 1 - 2o DIA 8 PUC - RIO 2009 9 Cada vez mais o espa o produzido por novos setores de atividades econ micas como a do turismo, e desse modo praias, montanhas e campos entram no circuito da troca, apropriadas, privativamente, como reas de lazer para quem pode fazer uso delas. (CARLOS, Ana Fani Alessandri, 1999). Palm Islands e The World http://earthobservatory.nasa.gov/Newsroom/NewImages/images.php3?img_id=17435 A imagem acima localiza ilhas artificiais no Golfo P rsico, em Dubai, Emirados rabes Unidos, onde se encontram alguns complexos tur sticos. A partir das informa es acima, assinale a alternativa INCORRETA. (A) A ind stria do turismo, na fase atual do desenvolvimento do capitalismo, cria espa os muitas vezes desvinculados de identidades locais. (B) O desenvolvimento da ind stria do turismo na era da globaliza o deixa em evid ncia a divis o social do lazer. (C) A constru o dos grandes complexos hoteleiros em Dubai, no Golfo P rsico, est condicionada sua localiza o estrat gica em rela o rota de escoamento da produ o petrol fera do Oriente M dio. (D) A expans o do turismo, nos moldes dos megaprojetos hoteleiros em escala internacional, foi beneficiada pelo desenvolvimento dos transportes e das telecomunica es. (E) Os grandes complexos hoteleiros em Dubai criam novas possibilidades de lazer inacess veis para a maioria da popula o dos Emirados rabes Unidos e pa ses vizinhos. 9 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2009 10 Na trigonometria plana (ou Euclidiana), a dist ncia mais curta entre dois pontos uma reta. Generalizando para geometrias n o planas, a dist ncia mais curta entre dois pontos uma geod sia e, em geral, n o uma reta. No caso particular da geometria esf rica, as geod sias s o segmentos de grandes c rculos. (LIMA NETO, Gast o Bierrenbach. Astronomia de Posi o. In http://www.astro.iag.usp.br/~gastao/astroposicao.html). http://www.astro.iag.usp.br/~gastao/AstroPosicao/Curso2008.pdf Com base nas informa es acima e nas possibilidades de representa o do globo terrestre, indique a alternativa INCORRETA. (A) Todas as possibilidades de proje o de uma esfera no plano (planisf rio) ir o deformar as dimens es reais da esfera. (B) A geometria euclidiana n o representa a melhor op o para medirmos as dist ncias reais. (C) A geometria n o plana representa a melhor op o para medirmos as dist ncias reais. (D) As medidas realizadas atrav s das geod sias sempre indicar o dist ncias maiores do que aquelas feitas sobre a representa o no plano. (E) A geometria plana representa a melhor op o para medirmos as dist ncias reais, conforme indicado no mapa acima. GRUPO 1 - 2o DIA 10 PUC - RIO 2009 HIST RIA 11 Sobre as caracter sticas da sociedade escravista colonial da Am rica portuguesa est o corretas as afirma es abaixo, EXCE O de uma. Indique-a. (A) O in cio do processo de coloniza o na Am rica portuguesa foi marcado pela utiliza o dos ndios - denominados negros da terra - como m o-de-obra. (B) Na Am rica portuguesa, ocorreu o predom nio da utiliza o da m o-de-obra escrava africana seja em reas ligadas agro-exporta o, como o nordeste a ucareiro a partir do final do s culo XVI, seja na regi o mineradora a partir do s culo XVIII. (C) A partir do s culo XVI, com a introdu o da m o-de-obra escrava africana, a escravid o ind gena acabou por completo em todas as regi es da Am rica portuguesa. (D) Em algumas regi es da Am rica portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus escravos pudessem realizar uma lavoura de subsist ncia dentro dos latif ndios agroexportadores, o que os historiadores denominam de brecha camponesa . (E) Nas cidades coloniais da Am rica portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo mercadorias como doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como escravos de ganho . 12 A partir da observa o da pintura de Tarsila do Amaral e de seus conhecimentos sobre a conjuntura hist rica das d cadas de 1920-30 no Brasil, EXAMINE as afirmativas a seguir: (Oper rios, 1933, pintada por Tarsila do Amaral.) I - Na tela Oper rios, Tarsila do Amaral criticou a situa o dos trabalhadores urbanos no Brasil da poca, representando-os com uma express o facial semelhante, indicativa de cansa o e monotonia. II - Na pintura de Tarsila do Amaral, a paisagem da f brica ao fundo e os trabalhadores de diferentes origens tnicas, no primeiro plano, representam o crescimento industrial e urbano do Brasil ao longo da d cada de 20. III - No ano de 1922, especificamente, a cria o do Partido Comunista, a atua o do movimento tenentista e a Semana de Arte Moderna sinalizaram mudan as no panorama pol tico e cultural brasileiro. IV - Ao assumir o poder em 1930, Get lio Vargas atenderia algumas das reivindica es dos trabalhadores urbanos ao instituir a jornada de 8 horas no com rcio e na ind stria, a carteira de trabalho, a lei de f rias e a regulamenta o do trabalho da mulher e do menor. ASSINALE a alternativa correta. (A) Somente as afirmativas I e II est o corretas. (B) Somente as afirmativas I e III est o corretas. (C) Somente as afirmativas I, II e III est o corretas. (D) Somente as afirmativas II, III e IV est o corretas. (E) Todas as afirmativas est o corretas. 11 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2009 13 Sobre o processo de abertura pol tica, iniciado no governo do general Ernesto Geisel (1974-1979), ANALISE as afirmativas abaixo. I - O processo de abertura pol tica foi marcado por avan os e recuos, sendo o chamado Pacote de Abril um conjunto de medidas que representou um passo atr s na liberaliza o do regime. II - A liberaliza o do regime militar ocorreu na pr tica de forma tranq ila, sem que o governo enfrentasse a oposi o de grupos que fossem contr rios ao projeto de abertura pol tica lenta, gradual e segura . III - O Congresso aprovou o fim do AI-5, o fim da censura pr via e o restabelecimento do habeas corpus para crimes pol ticos consolidando-se, deste modo, a liberaliza o do regime. IV - Ao longo do governo Geisel, os grupos de oposi o voltaram a se mobilizar, destacando-se o movimento estudantil e o movimento oper rio, com a greve de S o Bernardo. ASSINALE a alternativa correta. (A) Somente as afirmativas I e II est o corretas. (C) Somente as afirmativas I, II e III est o corretas. (E) Todas as afirmativas est o corretas. (B) Somente as afirmativas I e III est o corretas. (D) Somente as afirmativas I, III e IV est o corretas. 14 Publicada em 1884, a charge de ngelo Agostini registra de modo cr tico o significado da Lei do Ventre Livre (1871) no contexto da sociedade do Brasil Imperial. Com base nas informa es contidas no documento e no seu conhecimento acerca do processo emancipacionista, ASSINALE a nica op o que N O apresenta uma caracter stica correta. (A) Dentre os argumentos defendidos pelos propagandistas abolicionistas a partir de 1880, destaca-se a valoriza o da Lei de 1871 vista como um significativo passo em dire o ao desejado fim da escravid o no Brasil. (B) Na pr tica, a Lei do Ventre Livre pouco significou uma vez que os filhos de escravos nascidos livres continuaram a prestar servi os para os senhores, mantendo-se os la os de depend ncia pessoal. (C) A Lei do Ventre Livre foi aprovada numa conjuntura marcada pela atua o do movimento emancipacionista que defendia a necessidade de se realizarem reformas da institui o escravista. (D) Os propriet rios de terras e escravos das reas cafeicultoras n o foram favor veis Lei de 1871, uma vez que essa significou a limita o da autoridade do senhor sobre o destino do pec lio escravo. (E) A Lei do Ventre Livre significou a interven o do Estado Imperial nas rela es entre senhores e escravos e o reconhecimento legal das lutas dos escravos pela liberdade. GRUPO 1 - 2o DIA 12 PUC - RIO 2009 15 A candidatura de Barack Obama presid ncia dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, neste ano de 2008, provocou novos debates sobre a quest o racial na sociedade norte-americana. Um dos mais importantes marcos hist ricos na luta dos negros pelo reconhecimento de seus direitos foi o Movimento por Direitos Civis ocorrido nos anos 1950 e 1960. Das afirmativas abaixo, quais apresentam afirmativas corretas sobre este Movimento? I - O Movimento pelos direitos civis teve como um de seus mais importantes l deres o pastor Martin Luther King, cuja luta inspirava-se na desobedi ncia civil , uma forma de resist ncia pac fica cujo pioneiro foi o nacionalista indiano Mahatma Gandhi. II - As mobiliza es atingiram seu pice em agosto de 1963, quando uma passeata, conhecida como Marcha de Washington, trouxe at a capital milhares de manifestantes para ouvir Luther King em seu famoso discurso Eu tenho um sonho. III - A rea o ao Movimento na sociedade norte-americana foi extremamente positiva, incluindo pol ticos e a grande maioria da popula o branca dos estados do sul que pela primeira vez n o reagiram com viol ncia s reivindica es dos militantes. IV - Pressionado por ativistas e simpatizantes do movimento e preocupado com os efeitos negativos da quest o racial na opini o mundial, o Congresso aprovou entre 1964 e 1967, durante o governo de Lyndon Johnson, v rios atos legislativos, proibindo discrimina o no emprego, nos servi os p blicos e nas elei es. ASSINALE a alternativa correta. (A) Somente as afirmativas II, IV est o corretas. (C) Somente as afirmativas I e IV est o corretas. (E) Todas as afirmativas est o corretas. (B) Somente as afirmativas I, II, IV est o corretas. (D) Somente as afirmativas I, III e IV est o corretas. 16 Sobre os movimentos de independ ncia ocorridos na Am rica inglesa, em 1776, e na Am rica hisp nica nas primeiras d cadas do s culo XIX, est o corretas as alternativas, EXCE O de uma. Indique-a. (A) Em meados do s culo XVIII, nas treze col nias inglesas, os colonos americanos reagiram contra as leis impostas pelo Parlamento brit nico e organizaram-se para defender a sua autonomia pol tico-administrativa, a liberdade de com rcio e a igualdade de direitos entre os habitantes do Reino e das col nias. (B) Em 1776, as col nias inglesas votaram a Declara o de Independ ncia, que defendia princ pios fundamentais do Iluminismo como a igualdade, o direito liberdade e a institui o de governos fundados no consentimento dos governados. (C) Os movimentos de independ ncia na Am rica hisp nica est o diretamente relacionados invas o napole nica da Espanha em 1808 e deposi o do rei Fernando VII, que resultaram no estabelecimento de juntas de governos locais na Am rica, iniciando um intenso e amplo per odo revolucion rio. (D) Assim como ocorreu com as treze col nias inglesas, todas as col nias espanholas na Am rica tornaram-se independentes ao mesmo tempo, apesar de n o terem mantido a unidade territorial existente e terem se dividido em v rios estados nacionais independentes. (E) A revolu o de independ ncia das treze col nias inglesas e tamb m os ideais iluministas deposit rios de novos princ pios de organiza o pol tica e social, contr rios monarquia, ao direito divino dos reis e a favor da soberania popular, tiveram uma enorme influ ncia nos movimentos de independ ncia da Am rica hisp nica. 17 Leia, com aten o, os textos abaixo. Documento 1: Defendi por quarenta anos o mesmo princ pio: liberdade em cada coisa, na religi o, na filosofia, na literatura, na ind stria, na pol tica; e por liberdade entendo o triunfo da individualidade, seja sobre a autoridade que gostaria de governar de forma desp tica, seja sobre as massas que reclamam o direito de sujeitar a minoria maioria. Documento 2: Detesto a comunh o, porque a nega o da liberdade e porque n o concebo a humanidade sem liberdade. N o sou comunista, porque o comunismo concentra e engole, em benef cio do Estado, todas as for as da sociedade; porque conduz inevitavelmente concep o da propriedade nas m os do Estado, enquanto eu proponho (...) a extin o definitiva do princ pio mesmo da autoridade e tutela, pr prios do Estado, o qual, com o pretexto de moralizar e civilizar os homens, conseguiu (...) somente escraviz -los, persegui-los e corromp -los. Nos documentos acima, est o expressas duas vis es da realidade social elaboradas no s culo XIX representativas das id ias: (A) do liberalismo e do socialismo ut pico. (B) da doutrina social da Igreja e do socialismo cient fico. (C) do socialismo ut pico e do anarquismo. (D) do liberalismo e do anarquismo. (E) da doutrina social da Igreja e do socialismo ut pico. 13 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2009 18 A caricatura abaixo representa de forma sat rica a expans o imperialista na sia por parte dos Estados Unidos (tio Sam), da Gr Bretanha (le o), da Fran a (galo), da Alemanha ( guia imperial germ nica) e da R ssia (urso siberiano). Com base em seus conhecimentos e a partir da imagem, poss vel afirmar que ela se refere: (A) disputa pela Cor ia, na primeira guerra sino-japonesa (1894/95) e na guerra entre Jap o e o Imp rio Russo (1905). (B) divis o de parte da China em reas de influ ncia europ ia, bem como reivindica o americana de tamb m se beneficiar com a abertura dos portos chineses. (C) Revolta dos Cipaios, sufocada pelas pot ncias europ ias e pelo Jap o no s culo XIX, de modo a abrir caminho para a penetra o imperialista na China. (D) imposi o de tratados desiguais China (como o Tratado de Nanquim) por meio de amea a de bombardeio por parte do navio US Mississipi do Comodoro Perry (1853), com o objetivo de for ar a abertura dos portos daquele pa s. (E) for a expedicion ria de v rias na es que sufoca o levante dos Boxers (1900/1901), derruba o governo Manchu e estabelece uma Rep blica. 19 O Estado de Israel, que completou 60 anos em maio deste ano, teve suas fronteiras definidas a partir de v rias guerras com pa ses vizinhos. A esse respeito, avalie as afirmativas abaixo: I - O plano de Partilha da ONU (Resolu o 181) de 1947 previa a retirada das tropas do Imp rio russo, a cria o de um Estado judaico e de um Estado independente rabe-palestino na regi o da Palestina. II - Os rabes rejeitaram o plano de partilha da Palestina aprovado pela Assembl ia Geral das Na es Unidas e atacaram o rec m-formado Estado de Israel em 1948: era o come o dos conflitos rabe-israelenses e do dilema dos refugiados palestinos. III - A vit ria israelense na Guerra dos Seis Dias (1967) permitiu a ocupa o de quase toda a Palestina, isto , do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjord nia, de Jerusal m e o do Iraque. IV - A partir de 1987, a popula o civil palestina come ou a s rie de levantes (Intifada) contra a ocupa o israelense usando paus, pedras e atentados. ASSINALE a alternativa correta. (A) Somente as afirmativas I e III est o corretas. (C) Somente as afirmativas II e IV est o corretas. (E) Somente as afirmativas III e IV est o corretas. GRUPO 1 - 2o DIA (B) Somente as afirmativas I e II est o corretas. (D) Somente as afirmativas II e III est o corretas. 14 PUC - RIO 2009 20 As novas id ias propostas pelos jovens que participavam do movimento de 68 podem ser caracterizadas por frases emblem ticas que eram comunicadas atrav s de picha es, faixas, cartazes. Leia algumas das frases criadas pelos estudantes na poca: Sejam realistas, exijam o imposs vel! N s somos todos judeus alem es Os limites impostos ao prazer excitam o prazer de viver sem limites Fa o o amor, n o fa o a guerra Professores, sois t o velhos quanto a vossa cultura, o vosso modernismo nada mais que a moderniza o da pol cia, a cultura est em migalhas Fontes: A Sociedade do Espet culo (Guy Debord) e Internacional Situacionista (colet nea de textos publicados em Maio de 1968) Assinale a alternativa que N O est diretamente relacionada s frases citadas. (A) Os movimentos de 68 protestaram contra o racismo, reivindicando a constitui o de uma sociedade multirracial. (B) A d cada de 60 tornou-se a d cada da agita o dos estudantes, cujas armas eram as picha es e as ocupa es das universidades questionando as rela es de poder dentro e fora das salas de aula. (C) As reivindica es de 68 inclu am tamb m a liberta o dos costumes sexuais, possibilitada inclusive pela descoberta de novos m todos anticoncepcionais (p lula). (D) 68 mudou profundamente as rela es entre ra as, sexos e gera es, ajudando a afirmar id ias como a das liberdades civis democr ticas, a dos direitos das minorias e a da igualdade entre homens e mulheres, brancos e negros e heterossexuais e homossexuais. (E) O movimento de 68 foi marcado por slogans que defendiam a contracultura e a causa ambientalista, tendo como objetivo contestar a cultura oficial para impor novos princ pios de autoridade. 15 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2009 PROVA DISCURSIVA F SICA Quest o no 1 Um brinquedo de parque de divers es consiste (veja as figuras abaixo) de um eixo vertical girante, duas cabines e um suporte para os cabos que ligam o eixo s cabines. O suporte uma forte barra horizontal de a o, de L = 8,0 m de comprimento, colocada de modo sim trico para poder sustentar as cabines. Cada cabo mede d = 10 m. L d repouso repouso Quando as pessoas entram nas cabines, o eixo se p e a girar e as cabines se inclinam formando um ngulo com a vertical. O movimento das cabines circular uniforme, ambos de raio R. Considere a massa total da cabine e passageiro como M = 1000 kg. d movimento movimento Suponha que = 30o. Considere g = 10 m/s2 para a acelera o gravitacional e despreze todos os efeitos de resist ncia do ar. a) Desenhe na figura acima o raio R de rota o, para a trajet ria da cabine do lado direito, e calcule seu valor. b) Desenhe na figura acima as for as agindo sobre a cabine do lado esquerdo. Qual a dire o e o sentido da for a resultante FR sobre esta cabine? c) Sabendo que as for as verticais sobre a cabine se cancelam, calcule a tens o no cabo que sustenta a cabine. d) Qual o valor da for a centr peta agindo sobre a cabine? (valor: 4,0 pontos) GRUPO 1 - 2o DIA 16 PUC - RIO 2009 Quest o no 2 Uma m quina t rmica que pode ter uma efici ncia extremamente alta a M quina de Stirling. Este tipo de m quina f cil de construir, de modo que alguns modelos simples podem ser feitos at com latas vazias de alimentos. Nessas m quinas, o g s (que pode ser aproximado como um g s ideal) passa por um ciclo (desenhado no gr fico press o versus volume abaixo). Esse ciclo consiste de dois processos isot rmicos e dois processos a volume constante (isoc ricos). p A 3patm B patm D C 2V0 V0 V a) Dados os processos AB, BC, CD e DA, indique quais s o isot rmicos e quais s o isoc ricos. b) Calcule as press es em B e em C, como fun o da press o atmosf rica patm. c) Calcule a raz o entre as temperaturas TA / TC. (valor: 3,0 pontos) Quest o no 3 Montaremos um circuito el trico como na figura. Quatro resistores (R1 = 8,0 k , R2 = 8,0 k , R3 = 4,0 k , R4 = 4,0 k ,) est o ligados por condutores sem resist ncia a uma bateria de V = 24 V. Os interruptores I1 e I2 podem estar abertos (A) ou fechados (F). Calcule a corrente que passa por R4 (resistor 4) para os casos em que (I1,I2) s o: Y R3 R4 I1 Y V YY R2 R1 I2 a) (A,A) b) (F,A) c) (F,F) (valor: 3,0 pontos) 17 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2009 PROVA DISCURSIVA MATEM TICA Quest o no 1 Jogamos tr s dados comuns e somamos os pontos. a) Qual a probabilidade de que o total seja igual a 18? b) Qual a probabilidade de que o total seja maior ou igual a 16? c) Qual a probabilidade de que o total seja exatamente igual a 11? (valor: 2,5 pontos) Quest o no 2 2 a) Determine para que valores reais de x a desigualdade x + 5x + 6 2x + 16 verdadeira. b) Encontre n meros reais b e c tais que: 2 x + bx + c 2x + 3 4 x 7 (valor: 2,5 pontos) Quest o no 3 Um cilindro reto de base circular de raio r e altura h inscrito numa esfera de raio 5. r h 5 a) Encontre a altura do cilindro quando r = 3. b) Calcule a rea total do cilindro quando r = 3. c) Escreva a rea total do cilindro como fun o de r. (valor: 2,5 pontos) Quest o no 4 Considere o cubo de madeira de v rtices: (1,1,1), (1,1,-1), (1,-1,1), (1,-1,-1), (-1,1,1), (-1,1,-1), (-1,-1,1) e (-1,-1,-1). a) O cubo cortado pelos planos y = x e z = y. Quantas partes s o obtidas? b) O cubo cortado pelos planos y = x, z = y e z = x. Quantas partes s o obtidas? c) Fa a um esbo o de uma das partes do cubo obtida no item b. Indique os v rtices e calcule o volume da parte. (valor: 2,5 pontos) GRUPO 1 - 2o DIA 18 PUC - RIO 2009 PROVA DISCURSIVA QU MICA Quest o no 1 A am nia (NH3) usada na produ o de fertilizantes nitrogenados, na fabrica o de explosivos e de pl sticos. Na ind stria, a am nia pode ser obtida a partir de seus elementos constituintes, por um processo denominado Processo de Haber (rea o abaixo), em homenagem ao qu mico alem o Fritz Haber que desenvolveu esse m todo de s ntese em altas press es. N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g) D Ho = -92,2 KJ mol-1 a 25 C a) A decomposi o da am nia um processo endot rmico? Justifique. b) Calcule o valor de D Ho, a 25 C, quando s o produzidos 0,340 g de am nia. c) O que ocorre ao equil brio quando se retira NH3 durante a sua produ o no Processo Haber? (valor: 3,0 pontos) Quest o no 2 Conhecendo-se as semi-rea es da pilha seca (Pilha de Leclanch ) e seus respectivos potenciais padr es de redu o: Zn2+(aq) + 2e- Zn(s) E0 = -0,76 V 2NH4+(aq) + 2MnO2(s) + 2e- Mn2O3(s) + H2O(`) + 2NH3(aq) E0 = +0,74 V fa a o que se pede. a) Escreva a equa o da semi-rea o que ocorre no anodo da pilha. b) Escreva a equa o da rea o global da pilha seca e calcule a sua diferen a de potencial ( E0). c) Considerando a estequiometria da rea o global da pilha, calcule a quantidade m xima, em grama, de Mn2O3 que pode ser obtida a partir de 0,04 mol de MnO2. (valor: 3,0 pontos) 19 GRUPO 1 - 2o DIA PUC - RIO 2009 Quest o no 3 A tecnologia mais comumente empregada na produ o industrial de cido sulf rico o processo de contato, que envolve tr s etapas: I) obten o do di xido de enxofre (SO2) a partir do enxofre como mat ria prima. 2S(s) + 2O2(g) 2SO2(g) + calor II) convers o catal tica do di xido de enxofre em tri xido de enxofre (SO3) 2SO2(g) + O2(g) 2SO3(g) + calor III) rea o do tri xido de enxofre com a gua produzindo o cido sulf rico 2SO3 (g) + 2H2O(`) 2H2SO4(aq) + calor Fa a o que se pede. a) Utilizando como mat ria-prima 500 kg de enxofre, com 90% de pureza, calcule a quantidade m xima de SO2, em quilograma, que pode ser obtida. b) Escreva a express o da constante de equil brio, em fun o das press es parciais, KP, para a rea o de convers o do di xido de enxofre em tri xido de enxofre. c) A eleva o da press o do meio reacional na convers o do di xido de enxofre em tri xido de enxofre perturba o equil brio e desloca a rea o? Em que dire o? d) O cido sulf rico, assim obtido, possui densidade igual a 1,8 g mL-1 e cont m 90% peso por peso de H2SO4. Calcule a concentra o de H2SO4 em g L-1. (valor: 4,0 pontos) GRUPO 1 - 2o DIA 20 5 6 7 4 3 2 1 HIDROG NIO L TIO S DIO POT SSIO RUB DIO C SIO FR NCIO H Li 3 1,0079 IIA 226,03 Ra 88 137,33 Ba 56 87,62 Sr 38 40,078(4) Ca 20 24,305 Mg 12 9,0122 Be 4 2 ESC NDIO 7 6 Ac-Lr 89 a 103 Massa at mica relativa. A incerteza no ltimo d gito 1, exceto quando indicado entre par nteses. Massa At mica S mbolo 57 a 71 88,906 Y 39 44,956 IVB 261 Rf 104 178,49(2) Hf 72 91,224(2) Zr 40 47,867 Ti 22 4 VB 262 Db 105 180,95 Ta 73 92,906 Nb 41 50,942 V 23 5 57 58 140,12 Ce 227,03 Ac 89 232,04 Th 90 S rie dos Actin dios 138,91 La VIB 231,04 Pa 91 140,91 Pr 59 Sg 106 183,84 W 74 95,94 Mo 42 51,996 Cr 24 6 25 238,03 U 92 144,24(3) Nd 60 Bh 107 186,21 Re 75 98,906 Tc 43 54,938 Mn VIIB 7 VIII Pm 237,05 Np 93 146,92 61 Hs 108 190,23(3) Os 76 101,07(2) Ru 44 55,845(2) Fe 26 8 VIII 239,05 Pu 94 150,36(3) Sm 62 Mt 109 192,22 Ir 77 102,91 Rh 45 58,933 Co 27 9 VIII Eu 241,06 Am 95 151,96 63 Uun 110 195,08(3) Pt 78 106,42 Pd 46 58,693 Ni 28 10 IB Gd 244,06 Cm 96 157,25(3) 64 Uuu 111 196,97 Au 79 107,87 Ag 47 63,546(3) Cu 29 11 IIB 249,08 Bk 97 158,93 Tb 65 Uub 112 200,59(2) Hg 80 112,41 Cd 48 65,39(2) Zn 30 12 Com massas at micas referidas ao is topo 12 do carbono B 5 13 IIIA 252,08 Cf 98 162,50(3) Dy 66 204,38 Tl 81 114,82 In 49 69,723 Ga 31 26,982 Al 13 10,811(5) CLASSIFICA O PERI DICA DOS ELEMENTOS S rie dos Lantan dios IIIB Sc 21 3 La-Lu N mero At mico 223,02 Fr 87 132,91 Cs 55 85,468 Rb 37 39,098 K 19 22,990 Na 11 6,941(2) NOME DO ELEMENTO BER LIO MAGN SIO C LCIO ESTR NCIO B RIO R DIO IA LANT NIO ACT NIO 1 C RIO T RIO TRIO TIT NIO ZIRC NIO H FNIO RUTHERF RDIO VAN DIO NI BIO T NTALO D BNIO CR MIO MOLIBD NIO TUNGST NIO SEAB RGIO PRASEOD MIO PROTACT NIO MANGAN S TECN CIO R NIO B HRIO NEOD MIO UR NIO FERRO RUT NIO SMIO HASSIO PROM CIO NET NIO COBALTO R DIO IR DIO MEITN RIO SAM RIO PLUT NIO N QUEL PAL DIO PLATINA UNUNILIO EUR PIO AMER CIO COBRE PRATA OURO UNUN NIO GADOL NIO C RIO ZINCO C DMIO MERC RIO UN NBIO T RBIO BERQU LIO BORO ALUM NIO G LIO NDIO T LIO DISPR SIO CALIF RNIO CARBONO SIL CIO GERM NIO ESTANHO CHUMBO H LMIO EINST INIO IVA Ho 252,08 Es 99 164,93 67 207,2 Pb 82 118,71 Sn 50 72,61(2) Ge 32 28,086 Si 14 12,011 C 6 14 NITROG NIO F SFORO ARS NIO ANTIM NIO BISMUTO RBIO F RMIO VA 257,10 Fm 100 167,26(3) Er 68 208,98 Bi 83 121,76 Sb 51 74,922 As 33 30,974 P 15 14,007 N 7 15 OXIG NIO ENXOFRE SEL NIO TEL RIO POL NIO T LIO MENDEL VIO VIA 258,10 Md 101 168,93 Tm 69 209,98 Po 84 127,60(3) Te 52 78,96(3) Se 34 32,066(6) S 16 15,999 O 8 16 FL OR CLORO BROMO 259,10 No 102 173,04(3) Yb 70 209,99 At 85 126,90 I 53 79,904 Br 35 35,453 Cl 17 18,998 F 9 VIIA 17 H LIO NE NIO ARG NIO CRIPT NIO XEN NIO RAD NIO LUT CIO IODO ASTATO IT RBIO NOB LIO 21 LAUR NCIO 1 262,11 Lr 103 174,97 Lu 71 222,02 Rn 86 131,29(2) Xe 54 83,80 Kr 36 39,948 Ar 18 20,180 Ne 10 4,0026 He 2 VIIIA 18 PUC - RIO 2009 GRUPO 1 - 2o DIA VESTIBULAR 2009 GABARITOS E COMENT RIOS GRUPO 1 (2 DIA - 24/10/08) - GEOGRAFIA (OBJETIVA) - HIST RIA (OBJETIVA) - F SICA (DISCURSIVA) - MATEM TICA (DISCURSIVA) - QU MICA (DISCURSIVA) VESTIBULAR PUC-Rio 2009 GEOGRAFIA OBJETIVA GRUPO 1 1) Resposta: (B) as quest es de ordem tnico-cultural se colocam, em tempos modernos, como a grande heran a milenar do povo basco. No s culo XX, esse povo (republicano e nacionalista) criou a organiza o ETA ( P tria Basca e Liberdade ) para pressionar, pol ticamente, os governos espanh is. Somente a partir da segunda metade dos anos de 1960 que essa organiza o passou luta armada contra o Estado espanhol. Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), os bascos lutaram junto com republicanos, socialistas e anarquistas contra o general Francisco Franco, o l der nacionalista (que apoiava a monarquia) implementador de uma sangrenta ditadura vital cia, at 1975, ano de sua morte. Em repres lia a o contr ria dos bascos, o general acabou com a relativa autonomia pol tica daquele pa s (obtida com um Estatuto reconhecido, constitucionalmente, em 1936), proibindo o uso da l ngua basca, seus costumes, tradi es e bandeira, o que alimentou ainda mais o nacionalismo daquele povo. Dessa insatisfa o, foram criadas organiza es terroristas que defendiam a cria o de um Estado independente. O mais famoso desses grupos, a ETA (sigla de Euskadi Ta Askatasuna ou P tria Basca e Liberdade), apareceu em 1959. Ao longo das ltimas cinco d cadas, os terroristas organizaram atentados contra o governo central espanhol (uma monarquia parlamentar apoiada, desde os anos de 1930, pela ditadura franquista) em nome da independ ncia da prov ncia. Uma pequena tr gua na luta aconteceu em 1978, com a promulga o de uma nova Constitui o espanhola que favorecia a autonomia do Pa s Basco. Desde 1980, os bascos contam com um Parlamento pr prio, mas ainda n o t m territ rio independente, o que alimenta os remanescentes da ETA a prosseguirem com atentados em defesa da autonomia total da regi o. 2) Resposta: (A) O trecho selecionado do rio o que est mais montante do seu curso. A montante de um rio todo ponto referencial ou se o de rio que se situa antes de um ponto referencial qualquer de um curso de gua. Sendo assim, a foz de um rio o seu ponto mais jusante e a sua nascente o ponto mais montante. A montante do rio Para ba do Sul situa-se na Serra da Bocaina, no estado de S o Paulo, a 1.120km de dist ncia da sua foz, em Atafona, no litoral norte do territ rio fluminense, que um estu rio, j que desagua no mar (Oceano Atl ntico). 3) Resposta: (D) Essas zonas s o causadas pela redu o do oxig nio decorrente da decomposi o de algas, que proliferam devido aos res duos org nicos, ao f sforo e ao nitrog nio despejados no mar pelas atividades industriais e agr colas. Uma zona morta definida pela diminui o dr stica de oxig nio na gua devido eutrofica o (eutrofiza o), isto , decomposi o das algas por bact rias que causam um elevado consumo de oxig nio, constatando-se o desaparecimento da maior parte da vida marinha. 4) Resposta: (E) A captura dos recursos p blicos provenientes do governo federal pelas oligarquias nordestinas, especialmente as sertanejas, que conjugam seu poder delimita o da rea de atua o dos rg os de combate s secas. A rea demarcada como Pol gono das Secas constitui-se em uma regi o especial de pol ticas p blicas. Dessa forma, justifica-se a incorpora o de reas de balan o h drico positivo ao desejo de representantes pol ticos locais nordestinos (exemplificados pelas hist ricas oligarquias ainda fortemente presentes na estrutura burocr tica dos poderes locais), de influenciarem as transfer ncias de recursos p blicos, revertendo para o seu patrim nio privado o que deveria ser de todos. 5) Resposta: (C) A participa o dos pa ses da regi o do C ucaso na Uni o Europ ia contraria os interesses do governo russo, que n o mede esfor os em convencer esses pa ses a fazerem parte da Organiza o Xangai de Coopera o (SCO). Os pa ses na regi o em an lise n o fazem parte da Uni o Europ ia, fundamentalmente, pela dif cil transi o para a economia de mercado, devido ao endividamento externo elevado e pela forte instabilidade pol tica, desde o fim da URSS, em 1991. 2 6) Resposta: (D) O Brasil, com muita tradi o na produ o e uso de biodiesel em escala industrial, faz com que os olhos do mundo se voltem para si devido possibilidade de substitui o, com intuito de moderniza o rural, dos cultivos voltados para a alimenta o b sica por outros destinados gera o de biocombust veis. Apesar de o Brasil ter uma importante tradi o no cultivo de cana-de-a car (produto agr cola gerador do lcool etanol, uma das mat rias-primas para a produ o do biodiesel) e soja, o pa s n o tem tradi o no uso do biodiesel em escala industrial e dom stica, considerando-se que a maior parte da popula o e produ o industrial nacional se localiza nos grandes aglomerados urbano-metropolitanos do pa s - onde o consumo energ tico baseado em termoel tricas e hidroel tricas. Apesar de ter expressivas produ es de amendoim, algod o, dend , girassol, oliva e milho, (gr os fornecedores dos cidos graxos fundamentais para a produ o de biodiesel), o consumo na escala urbano-industrial insignificante considerando-se a produ o energ tica nacional. 7) Resposta: (A) A fuga de c rebros dos pa ses latino-americanos para os pa ses centrais s amplia o quadro de car ncia de quadros humanos qualificados e especializados nos pa ses da Am rica Latina. Tal situa o obriga os investidores dos pa ses centrais, na Am rica Latina, a optar pelo uso da tecnologia produzida na regi o perif rica. Um dos principais fatores geradores da depend ncia tecnol gica da Am rica Latina dos Pa ses Centrais exatamente a submiss o das reas perif ricas a um padr o produtivo e tecnol gico baseado em um sistema otimizado de patentes e marcas diversas, definido e regularizado (padr o ISO, por exemplo) nas/pelas reas centrais. Como o padr o global de consumo ditado por agentes hegem nicos e amplamente divulgado pela m dia de massa, as periferias mundiais ficam obrigadas a importar as tecnologias dos pa ses de ponta para que tenham condi es de participar do grupo de pa ses consumidores de padr es e produtos que caracterizam o que passou a chamar de modernidade. 8) Resposta: (B) O bra o direito do Cristo Redentor est apontando para a dire o sul. Se o Sol se p s atr s da est tua do Cristo Redentor, esta dire o representa o ponto cardeal oeste. Sendo assim, a parte dianteira da est tua est voltada para a dire o leste, o seu bra o esquerdo para o norte e o bra o direito para o sul. 9) Resposta: (C) A constru o dos grandes complexos hoteleiros em Dubai, no Golfo P rsico, est condicionada sua localiza o estrat gica em rela o rota de escoamento da produ o petrol fera do Oriente M dio. Esta alternativa a nica que n o est correta, pois o fluxo do turismo internacional n o est vinculado rota de escoamento da produ o petrol fera, que realizada por navios cargueiros (e n o por navios de passageiros). 10) Resposta: (E) A geometria plana representa a melhor op o para medirmos as dist ncias reais, conforme indicado no mapa acima. As medidas realizadas sobre o globo terrestre devem levar em considera o a geometria n o plana (geometria esf rica). Ao utilizarmos a geometria plana sobre o globo terrestre, a dist ncia mais curta entre dois pontos seria uma reta que n o corresponderia s medidas reais, j que, na esfera, esta dist ncia obrigatoriamente seria representada por uma curva. 3 VESTIBULAR PUC-Rio 2009 HIST RIA OBJETIVA GRUPO 1 11) Resposta: (C) A partir do s culo XVI, com a introdu o da m o-de-obra escrava africana, a escravid o ind gena acabou por completo em todas as regi es da Am rica portuguesa. A afirmativa n o est correta, pois mesmo ap s a introdu o da m o-de-obra escrava africana na Am rica portuguesa a partir do s culo XVI a escravid o ind gena continuou existindo, sobretudo para o Norte. Exemplo disto foram os constantes conflitos entre os colonos e os mission rios da Companhia de Jesus em torno da quest o da escraviza o dos ndios, que acabou tornando-se um dos motivos da Revolta de Beckman, ocorrida em1684, no Maranh o. 12) Resposta: (E) Todas as afirmativas est o corretas. 13) Resposta: (D) Somente as afirmativas I, III e IV est o corretas. A afirmativa II est incorreta porque no contexto da liberaliza o do regime o governo Geisel enfrentou a oposi o da chamada linha dura militar, que procurou desestabilizar o processo de abertura lenta, gradual e segura . A direita militar ainda atuaria durante o governo do general Figueiredo por meio de a es terroristas, das quais ganham destaque a explos o de carta-bomba na OAB em 1980 e a explos o de bomba no Riocentro em 1981. 14) Resposta: (A) Dentre os argumentos defendidos pelos propagandistas abolicionistas a partir de 1880, destaca-se a valoriza o da Lei de 1871 vista como um significativo passo em dire o ao desejado fim da escravid o no Brasil. A afirmativa est incorreta porque em 1880 os propagandistas abolicionistas n o valorizaram a Lei de 1871 em seus argumentos. Pelo contr rio, ao defenderem a aboli o imediata da escravid o no Brasil criticavam o lento ritmo da emancipa o previsto pela Lei do Ventre Livre. 15) Resposta: (B) Somente as afirmativas I, II, IV est o corretas. A afirmativa III est incorreta, pois a rea o ao Movimento na sociedade norte-americana n o foi unanimemente positiva j que alguns pol ticos e parte da popula o branca dos estados do sul reagiram com grande viol ncia s reivindica es dos militantes. 16) Resposta: (D) Assim como ocorreu com as treze col nias inglesas, todas as col nias espanholas na Am rica tornaram-se independentes ao mesmo tempo, apesar de n o terem mantido a unidade territorial existente e terem se dividido em v rios estados nacionais independentes. A afirmativa est incorreta, pois as col nias espanholas na Am rica tornaram-se independentes em momentos diferenciados do processo. 17) Resposta: (D) do liberalismo e do anarquismo. O primeiro documento (trecho de um discurso de Benjamin Constant) representativo do liberalismo pol tico da primeira metade do s culo XIX, conforme o comprova a nfase na defesa das liberdades individuais em oposi o tanto restaura o mon rquica ( a autoridade que gostaria de governar de forma desp tica ) quanto aos projetos mais democr ticos ( as massas que reclamam o direito de sujeitar a minoria maioria ). N o pode ser confundido com a doutrina social da Igreja pois tamb m advoga a liberdade religiosa, tampouco com o socialismo ut pico j que esta corrente olha para o indiv duo e as aptid es individuais apenas em fun o da comunidade, opondo-se ao triunfo liberal do individualismo. O segundo documento um trecho do discurso proferido por Mikhail Bakunin no Congresso da Associa o Internacional dos Trabalhadores (Su a, 1868) e um manifesto dos valores do anarquismo: a nega o de todo princ pio de autoridade, aqui exemplificado pela oposi o ao Estado, e a oposi o a todo tipo de coer o ou ordem hier rquica impostas, consideradas corrosivas para a liberdade humana. Esse trecho n o poderia ser confundido com o socialismo cient fico pois o autor expressa diretamente a sua oposi o ao comunismo, tampouco com o socialismo ut pico que n o almejava eliminar uma autoridade estatal central e sim reform -la. 18) Resposta: (B) divis o de parte da China em reas de influ ncia europ ia, bem como reivindica o americana de tamb m se beneficiar com a abertura dos portos chineses. 4 A op o (B) est correta, refere-se penetra o imperialista na China, na segunda metade do s culo XIX, e especifica o tipo de dom nio imperialista ali desenvolvido reas de influ ncia e imposi o de abertura de portos obtida pelos EUA. As demais op es est o erradas, pois: A op o (A) menciona dois conflitos aos quais a imagem n o faz refer ncia, j que nela n o est representada a pot ncia japonesa, protagonista das guerras citadas; a op o (C) est errada pois a Revolta dos Cipaios ocorreu a partir de 1857 na ndia, contra a ocupa o brit nica e sua repress o esteve a cargo dos ex rcitos ingleses; a op o (D) est errada ao apontar como causa dos tratados desiguais impostos China a amea a de bombardeio do Comodoro Perry, fato este que ocorreu na Ba a de T quio e contribuiu derrubada do xogunato no Jap o; a op o (E) est errada pois foi a Revolu o Chinesa que causou a derrubada da dinastia Manchu em 1911 e n o o levante dos Boxers. 19) Resposta: (C) Somente as afirmativas II e IV est o corretas. A afirmativa I est errada, pois em 1947 a regi o da Palestina estava sob mandato brit nico e n o russo, muito menos imperial, j que a Revolu o Russa j havia derrubado o imp rio czarista em outubro de 1917. A Gr Bretanha e a Fran a, argumentando uma pretensa superioridade moral - baseada na aplica o da democracia e do liberalismo - e necessitando garantir o seu acesso ao petr leo desmembraram o Imp rio Turco-Otomano e procederam partilha do Oriente M dio, ap s a I Guerra Mundial (Tratado de S vres de 1920). A afirmativa III est duplamente errada, por incluir o Iraque entre os territ rios ocupados pelo Estado de Israel ap s a vit ria na Guerra dos Seis Dias; por citar o Iraque como se fosse parte da regi o da Palestina. 20) Resposta: (E) O movimento de 68 foi marcado por slogans que defendiam a contracultura e a causa ambientalista, tendo como objetivo contestar a cultura oficial para impor novos princ pios de autoridade. Todas as alternativas caracterizam corretamente o movimento de 68, fazendo refer ncia, inclusive, aos slogans citados, com exce o da alternativa (E) que identifica como um dos objetivos daquele movimento a imposi o de novos princ pios de autoridade. Ao contr rio, a juventude revolucion ria negava a autoridade em qualquer de suas formas: a autoridade dos professores, dos pais, dos governantes, dos mais velhos, dos chefes. Era um questionamento do princ pio de autoridade e de todas as ideologias que o legitimassem. 5 VESTIBULAR PUC-Rio 2009 F SICA DISCURSIVA GRUPO 1 QUEST O 1 a) O valor do raio R dado por R = L/2 + d sen = 8 /2 + 10 0,5 = 4 + 5 = 9 m. b) A dire o da for a resultante FR horizontal, no sentido do eixo de sustenta o. c) Temos que T cos Mg = 0 T = Mg / cos 30o = 1000 10 / 0,866 = 1,15 104 N. d) A for a centr peta a componente horizontal de T, portanto: FR = T sen = 1,15 104 0,5 = 5,77 103 N. QUEST O 2 a) Os processos isoc ricos s o BC e DA. Os processos isot rmicos s o, portanto, AB e CD. b) Como TB = T A e TC = TD, temos que pB VB = pA VA pB 2V0 = 3patm V0 pB = 3patm / 2, e pC VC = pD VD pC 2V0 = patm V0 pC = patm / 2. c) Temos TA / TC = TA / TD = pA VA / pD VD = 3patm V0 / patm V0 = 3. QUEST O 3 a) Quando os dois interruptores est o abertos, temos apenas um circuito em s rie dos resistores R3 e R4 e a b ateria: i4 = i3 = V /( R3 + R4) = 24 / (4 + 4) 10 3 = 3,0 mA. b) Se apenas o interruptor I1 est fechado, temos paralelo de R2 e R4 em s rie com R3: a resist ncia equivalente de R2 e R4 de 1/R = 1/4 + 1/8 = 3/8 R = 8/3 = 2,7 k . A resist ncia total neste caso ser : Rtot = R + R3 = 8/3 + 4 = 20/3 = 6,7 k . A corrente passando no resistor 3 ser i3 = V /Rtot = 24 V / (20/3) k = 3,6 mA. Isso corresponde a uma queda de tens o R3 i3 = (4,0 k ) (3,6 mA) = 14,4 V que deve ser subtra da de 24 V dando uma tens o de 9,6 V no resistor R4. Assim temos i4 = 9,6 V / 4 k = 2,4 mA. c) Este caso similar ao anterior exceto que agora R1, R2 e R4 est o em paralelo, e a resist ncia equivalente agora de 1/R = 1/8 + 1/8 + 1/4 = 1/2 R = 2,0 k . A resist ncia total neste caso ser : Rtot = R + R3 = 2 + 4 = 6,0 k . A corrente passando no resistor 3 ser i3 = V /Rtot = 24 V / 6 k = 4,0 mA. Isso agora corresponde a uma queda de tens o R3 i3 = (4,0 k ) (4,0 mA) = 16 V que deve ser subtra da de 24 V dando uma tens o de 8 V no resistor R4. Assim, temos i4 = 8 V / 4 k = 2,0 mA. 6 VESTIBULAR PUC-Rio 2009 MATEM TICA DISCURSIVA GRUPO 1 QUEST O 1 a) S h uma possibilidade de a soma ser 18: (6,6,6). Logo a probabilidade 1 . 216 b) As possibilidades de somar 16,17 ou 18 s o: (4,6,6), (6,4,6), (6,6,4), (6,5,5), (5,6,5), (5,5,6), (5,6,6), (6,5,6), (6,6,5) e (6,6,6). Logo a probabilidade 10 5 . , ou seja, 216 108 c) Para contar as possibilidades de soma 11, observe que os dois primeiros dados devem somar entre 5 e 10 (e a o terceiro fica determinado). As possibilidades v lidas est o indicadas no diagrama abaixo: H 27 possibilidades, donde a probabilidade 27 1 =. 216 8 QUEST O 2 2 2 a) x + 5 x + 6 2 x + 13 x + 3 x 10 0 ( x + 5)( x 2) 0 5 x 2 . 2 b) 4 x 7 x 11x + 28 0. Assim b 2 = 11 e c 3 = 28, ou seja , b = 9, c = 31 QUEST O 3 2 h 2 h 2 2 2 a) r + ( ) = 25 ( ) = 25 9 h = 8. 2 b) rea = 2 r + 2 rh = 18 + 48 = 66 2 2 c) rea = 2 r + 2 rh = 2 r + 4 r h 25 r 2 (pois, r 2 + ( ) 2 = 25) 2 7 QUEST O 4 a) Tem quatro partes: dois tetraedros e duas pir mides de base quadrada. Os tetraedros s o caracterizados por: x y z (com v rtices (-1, -1, -1), (-1, -1, 1), (-1, 1, 1) e (1, 1, 1)). x y z (com v rtices (-1, -1, -1), (1, -1, -1), (1, 1, -1) e (1, 1, 1)). As pir mides s o caracterizadas por: x y e z y (com base o quadrado (1, 1, 1), (1, 1, -1), (-1, 1, -1) e (-1, 1, 1) e v rtice (-1, -1, -1)). x y e z y (com base o quadrado (1, -1, 1), (1, -1, -1), (-1, -1, -1) e (-1, -1, 1) e v rtice (1, 1, 1)). b) Tem 6 partes, todas tetraedros: x y x z y x y z z x z y z , v rtices (-1, -1, -1), (-1, -1, 1), (-1, 1, 1) e (1, 1, 1). y , v rtices (-1, -1, -1), (-1, 1, -1), (-1, 1, 1) e (1, 1, 1). z , v rtices (-1, -1, -1), (-1, -1, 1), (1, -1, 1) e (1, 1, 1). x , v rtices (-1, -1, -1), (1, -1, -1), (1, -1, 1) e (1, 1, 1). y , v rtices (-1, -1, -1), (-1, 1, -1), (1, 1, -1) e (1, 1, 1). x , v rtices (-1, -1, -1), (1, -1, -1), (1, 1, -1) e (1, 1, 1). Note que os tr s planos se interceptam na reta x = y = z. 8 c) A base de cada tetraedro um tri ngulo ret ngulo de catetos 2 e 2 ( rea 2). A altura igual a 2. Assim, cada tetraedro tem volume 1 4 base altura = . 3 3 9 VESTIBULAR PUC-Rio 2009 QU MICA DISCURSIVA GRUPO 1 QUEST O 1 o a) Sim. A rea o de forma o de am nia exot rmica ( H < 0), logo, a rea o inversa, que a de o decomposi o, endot rmica ( H > 0). b) MM (NH3) = 17,0 g mol 17 g 0,340 g -1 1 mol x x = 0,020 mol Quando 2 mol de NH3 s o produzidos, -92,2 KJ de calor s o liberados; logo, quando 0,02 mol s o produzidos o calor liberado ser igual a 0,922 KJ. c) Pelo principio de Le Chatelier, a rea o desloca no sentido de formar mais NH3. QUEST O 2 a) No anodo, ocorre a rea o de oxida o do zinco, ou seja, Zn(s) 2+ - Zn (aq) + 2e . b) Para se obter a equa o da rea o global, a 1 equa o deve ser invertida por causa de seu valor menor de 2+ potencial padr o de redu o (Zn(s) Zn (aq) + 2e ). Ap s a invers o, basta somar as duas semi-rea es para se obter a rea o global: + 2+ 0 2NH4 (aq) + 2MnO2(s) + Zn(s) Mn2O3(s) + H2O(l) + 2NH3(aq) + Zn (aq). Assim, E = +0,76 + (+0,74) = 1,50 V. c) Pela estequiometria da rea o, 2 x 0,04 mol de MnO2 geram 1 x 0,02 mol de Mn2O3. Essa quantidade em mol -1 equivale a 3,16 g (MM Mn2O3 x 0,02 mol = 158 g mol x 0,02 mol = 3,16 g). QUEST O 3 a) 2S(s) + 2O2(g) 2SO2(g) 2x32g 450 kg 2x64g m m = 900 kg b) KP = pSO 3 2 2 pSO 2 .pO 2 c) 2SO2(g) + O2(g) 2V 1V 2SO3(g) 2V O aumento de press o desloca a rea o no sentido do menor volume; ou seja, no sentido do SO3 d) 1,8 g solu o cido sulf rico ------------ 1 mL x ----------- 1000 mL ou 1 L x = 1800 g Em 100 g cido sulf rico ------ 90 g H2SO4 Em 1800 g (1 L) ---------------- x x = 1620 g Resposta: 1620 g L -1 10

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