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PUC-RJ Vestibular de 2011 - Prova 2 - Grupo 5

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GRUPO 5 2o DIA TARDE Outubro / 2010 PUC - RIO VESTIBULAR 201 1 PROVAS OBJETIVAS DE F SICA, HIST RIA E QU MICA PROVAS DISCURSIVAS DE BIOLOGIA E GEOGRAFIA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES ABAIXO. 01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material: a) e ste Caderno, com o enunciado das 10 quest es objetivas de F SICA , das 10 quest es objetivas de H IST RIA , d as 10 quest es objetivas de Q U MICA e d as 3 quest es discursivas de B IOLOGIA e 3 quest es discursivas de GEOGRAFIA, sem repeti o ou falha; b) 1 Caderno de Respostas, contendo espa o para desenvolvimento das respostas s quest es discursivas de BIOLOGIA e GEOGRAFIA, al m de um CART O-RESPOSTA, com seu nome e n mero de inscri o, destinado s respostas das quest es objetivas formuladas nas provas de F SICA , HIST RIA e QU MICA. 02 - Verifique se este material est em ordem, se o seu nome e n mero de inscri o conferem com os que aparecem nos CART ES. Caso contr rio, notifique IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Ap s a confer ncia, o candidato dever assinar no espa o pr prio de cada CART O, preferivelmente a caneta esferogr fica de tinta na cor preta. 04 - No CART O-RESPOSTA, a marca o das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita preenchendo todo o espa o do c rculo, a l pis preto no 2 ou caneta esferogr fica de tinta na cor preta, com um tra o cont nuo e denso. A LEITORA TICA utilizada na leitura do CART O-RESPOSTA sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A 05 - C D E Tenha muito cuidado com os CART ES , para n o os DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR . Os mesmos SOMENTE p oder o ser substitu dos caso estejam danificados em suas margens superiores e/ou inferiores BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. 06 - Para cada uma das quest es objetivas s o apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marca o em mais de uma alternativa anula a quest o, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As quest es s o identificadas pelo n mero que se situa acima de seu enunciado. 08 - SER ELIMINADO do Concurso Vestibular o candidato que: a) se utilizar, durante a realiza o das provas, de m quinas e/ou rel gios de calcular, bem como de r dios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer esp cie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo este Caderno de Quest es e/ou o Caderno de Respostas (com o CART O-RESPOSTA); c) n o assinar a Lista de Presen a e/ou os CART ES. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CART O-RESPOSTA. Os rascunhos nos Cadernos de Quest es e de Respostas N O SER O LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal este CADERNO DE QUEST ES, O CADERNO DE RESPOSTAS (com o CART O-RESPOSTA) e ASSINE a LISTA DE PRESEN A. 11 - O TEMPO DISPON VEL PARA ESTAS PROVAS DE QUEST ES OBJETIVAS E DISCURSIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS. NOTA: Em conformidade com a legisla o em vigor, que determina a obrigatoriedade do uso das novas regras de ortografia apenas a partir de 31 de dezembro de 2012, o candidato poder optar por utilizar uma das duas normas atualmente vigentes. BOAS PROVAS! 6 5 4 3 2 1 HIDROG NIO L TIO S DIO POT SSIO RUB DIO C SIO FR NCIO 7 Li 3 1,0079 H IIA 226,03 Ra 88 137,33 Ba 56 87,62 Sr 38 40,078(4) Ca 20 24,305 Mg 12 9,0122 Be 4 2 ESC NDIO 7 6 Ac-Lr 89 a 103 Massa at mica relativa. A incerteza no ltimo d gito 1, exceto quando indicado entre par nteses. Massa At mica S mbolo 57 a 71 88,906 Y 39 44,956 IVB 261 Rf 104 178,49(2) Hf 72 91,224(2) Zr 40 47,867 Ti 22 4 VB 262 Db 105 180,95 Ta 73 92,906 Nb 41 50,942 V 23 5 57 58 140,12 Ce 227,03 Ac 89 232,04 Th 90 S rie dos Actin dios 138,91 La VIB 231,04 Pa 91 140,91 Pr 59 Sg 106 183,84 W 74 95,94 Mo 42 51,996 Cr 24 6 25 238,03 U 92 144,24(3) Nd 60 Bh 107 186,21 Re 75 98,906 Tc 43 54,938 Mn VIIB 7 VIII Pm 237,05 Np 93 146,92 61 Hs 108 190,23(3) Os 76 101,07(2) Ru 44 55,845(2) Fe 26 8 VIII 239,05 Pu 94 150,36(3) Sm 62 Mt 109 192,22 Ir 77 102,91 Rh 45 58,933 Co 27 9 VIII IB 107,87 Ag 47 63,546(3) Cu 29 11 Eu 241,06 Am 95 151,96 63 Uun 110 195,08(3) Gd 244,06 Cm 96 157,25(3) 64 Uuu 111 196,97 Au 78 Pt 79 106,42 Pd 46 58,693 Ni 28 10 IIB IIIA 114,82 In 49 69,723 Ga 31 26,982 Al 13 10,811(5) B 5 13 249,08 Bk 97 158,93 Tb 65 Uub 112 200,59(2) 252,08 Cf 98 162,50(3) Dy 66 204,38 Tl 80 Hg 81 112,41 Cd 48 65,39(2) Zn 30 12 Com massas at micas referidas ao is topo 12 do carbono CLASSIFICA O PERI DICA DOS ELEMENTOS S rie dos Lantan dios IIIB Sc 21 3 La-Lu N mero At mico 223,02 Fr 87 132,91 Cs 55 85,468 Rb 37 39,098 K 19 22,990 Na 11 6,941(2) NOME DO ELEMENTO BER LIO MAGN SIO C LCIO ESTR NCIO B RIO R DIO IA LANT NIO ACT NIO 1 C RIO T RIO TRIO TIT NIO ZIRC NIO H FNIO RUTHERF RDIO VAN DIO NI BIO T NTALO D BNIO CR MIO MOLIBD NIO TUNGST NIO MANGAN S TECN CIO R NIO B HRIO NEOD MIO UR NIO FERRO RUT NIO SMIO HASSIO PROM CIO NET NIO COBALTO R DIO IR DIO MEITN RIO SAM RIO PLUT NIO N QUEL PAL DIO PLATINA UNUNILIO EUR PIO AMER CIO COBRE PRATA OURO UNUN NIO GADOL NIO C RIO ZINCO C DMIO MERC RIO UN NBIO T RBIO BERQU LIO BORO ALUM NIO G LIO NDIO T LIO DISPR SIO CALIF RNIO CARBONO SIL CIO IVA Ho 252,08 Es 99 164,93 67 207,2 Pb 82 118,71 Sn 50 72,61(2) Ge 32 28,086 Si 14 12,011 C 6 14 NITROG NIO F SFORO ARS NIO ANTIM NIO GERM NIO ESTANHO CHUMBO H LMIO EINST INIO SEAB RGIO PRASEOD MIO PROTACT NIO VA VIA 126,90 I 53 79,904 Br 35 35,453 Cl 17 18,998 F 9 VIIA 17 257,10 Fm 100 167,26(3) Er 68 208,98 258,10 Md 101 168,93 Tm 69 209,98 Po 259,10 No 102 173,04(3) Yb 70 209,99 At 84 83 Bi 85 127,60(3) Te 52 78,96(3) Se 34 32,066(6) S 16 15,999 O 8 16 121,76 Sb 51 74,922 As 33 30,974 P 15 14,007 N 7 15 T LIO MENDEL VIO BISMUTO RBIO F RMIO OXIG NIO ENXOFRE SEL NIO TEL RIO POL NIO FL OR CLORO H LIO NE NIO ARG NIO CRIPT NIO XEN NIO RAD NIO BROMO IODO ASTATO IT RBIO NOB LIO 2 LUT CIO 2o DIA - GRUPO 5 LAUR NCIO 1 262,11 Lr 103 174,97 Lu 71 222,02 Rn 86 131,29(2) Xe 54 83,80 Kr 36 39,948 Ar 18 20,180 Ne 10 4,0026 He 2 VIIIA 18 PUC - RIO 2011 PUC - RIO 2011 F SICA 4 1 Duas massas se movendo sobre a mesma linha reta e em sentidos opostos se chocam e ficam grudadas entre si ap s a colis o. Antes da colis o, as massas e velocidades respectivas s o m 1 = 4 ,0 kg; m 2 = 2 ,0 kg; v 1 = 5 ,0 m/s; v2 = -10,0 m/s. A velocidade final em m/s do sistema das massas grudadas : (A) 5,0. (B) 0,0. (C) 15,0. (D) -10,0. (E) - 7,5. Dois blocos de um mesmo material s o colocados sobre uma base im vel como mostra a figura. O bloco A, de massa MA = 10,0 kg, est preso base por uma cola, enquanto o bloco B, de massa MB = 5,0 kg, est livre sobre o bloco A. Sabendo que o coeficiente de atrito cin tico entre os blocos = 0,1 e considerando g = 10,0 m/s2, o valor do trabalho C 2 (em Joules) realizado pela for a de atrito quando o bloco B Um objeto lan ado verticalmente para cima a partir do solo. Sua velocidade descrita no gr fico abaixo. se move sobre o bloco A por uma dist ncia de 1m : (A) - 0,5. (B) - 1,0. 50 (C) - 5,0. 40 (D) - 10,0. Velocidade (m/s) 30 (E) - 50,0. 20 10 5 0 Uma quantidade de g s diat mico ( = 1,4 = 7/5) sofre g uma expans o adiab tica, onde vale P V = c onstante. Se Vf / Vi = 4 2 , qual a raz o entre as temperaturas final e inicial Tf / Ti? (A) 0,1. (B) 0,2. (C) 0,3. (D) 0,4. (E) 0,5. -10 -20 -30 -40 0 2 4 6 Tempo (s) 8 10 A altura m xima atingida pelo objeto em metros : (A) 115. (B) 120. (C) 125. (D) 130. (E) 135. 6 Um bloco de metal tem uma massa M = 1,0 kg e calor espec fico c = 0,2 cal/g C, e uma quantidade de gua, cA = 1,0 cal/ g C, de massa m= 200 g, a uma temperatura TA = 20 colocada em um calor metro junto com o bloco C, que est a uma temperatura TB. Qual deve ser a temperatura TB m nima em graus Celsius do bloco de modo que, ao chegar ao equil brio, alguma quantidade de gua possa ter evaporado? (A) 20. (B) 180. (C) 200. (D) 18. (E) 360. 3 Um objeto arremessado do solo, verticalmente para cima, com uma velocidade v1 = 10,0 m/s. Ap s um intervalo de tempo t = 1,00 s, um segundo objeto tamb m arremessado do mesmo ponto que o primeiro, verticalmente para cima e com a mesma velocidade v2 = 10,0 m/s. Indique a altura em metros (m) do ponto onde ocorrer a colis o entre os objetos. Considere g = 10,0 m/s2. (A) 1,00. (B) 4,00. (C) 3,75. (D) 0,00. (E) 10,0. 3 2o DIA - GRUPO 5 PUC - RIO 2011 10 7 -6 Uma carga Q1 = 1,0 10 C est fixa no ponto x = 0. No instante t = 0 s, em x = 1,0 m se encontra uma carga Q2 = 2 Q1, em repouso, por m livre para se mover. Considere que o eixo x a linha que une as duas cargas. Dado que a constante ke = 9,0 109 N m2/C2, indique a for a em Newtons na dire o x que a carga Q2 faz sobre a carga Q1. (A) 18,0 10-3. (B) 4,5 10-3. (C) 9,0 10-3. (D) -18,0 10-3. (E) -9,0 10-3. R1 A No circuito apresentado na figura, onde o amper metro A mede uma corrente I = 1,0 A, R1 = 4,0 , R2 = 0,5 e R3 = 1,0 , a diferen a de potencial aplicada pela bateria em Volts : (A) 9. (B) 10. (C) 11. (D) 12. (E) 13. 8 0 45 90 135 180 225 270 315 360 X (mm) Uma onda eletromagn tica se propaga no v cuo como mostra a figura acima. Sabendo que c = 3,0 108 m/s, indique a frequ ncia desta onda eletromagn tica em 109 Hertz (GHz). (A) 1,7. (B) 2,4. (C) 3,4. (D) 4,7. (E) 5,4. 9 Em um espelho c ncavo esf rico de raio R, a imagem formada ser : (A) real e invertida. (B) real e direta. (C) virtual e invertidal. (D) virtual e direta. (E) nenhuma das respostas anteriores. 2o DIA - GRUPO 5 R3 R2 4 PUC - RIO 2011 HIST RIA 11 Meu falecido pai, de mem ria aben oada, fez todo esfor o para que eu pudesse alcan ar excel ncia mental e t cnica. O fruto dos meus estudos e trabalhos alcan ou o seu desejo mais querido. Mas voc pode perceber que, para a educa o, as condi es n o eram favor veis como s o hoje. Nem eu tive professores t o capazes como voc . N s ainda est vamos na idade das trevas. (...) Agora, pela gra a de Deus, a luz e a dignidade foram restitu das s letras e eu vivi para v -lo. Hoje as antigas ci ncias est o restauradas (...). As l nguas restitu das: o grego (...); o hebraico e o latim (...). Hoje o mundo est repleto de homens s bios (...). Mas lembre-se disso, a sabedoria de nada lhe servir se voc n o amar e temer a deus (...). Seu pai, Gargantua. Fran ois Rabelais, Carta de Gargantua a Pantagruel, 1532 S o caracter sticas do humanismo renascentista indicadas nesse texto, EXCETO: (A) a cr tica Idade M dia, percebida como per odo de trevas. (B) a valoriza o de uma educa o laica e a abertura das bibliotecas mon sticas. (C) o desejo de renovar a f crist mediante a tradu o e circula o dos textos sagrados. (D) a retomada do patrim nio cultural e liter rio da Antiguidade Cl ssica. (E) o otimismo em rela o aos avan os humanos no campo da educa o. 12 Depois de esfolado, toma-o um homem e corta-lhes as pernas, acima dos joelhos, e os bra os, junto ao corpo. V m ent o as quatro mulheres, apanham os quatro peda os, comem com eles em torno das cabanas, fazendo grande alarido, em sinal de alegria . Hans Staden, 1557 E s o t o cru is e bestiais, que assim matam aos que nunca lhes fizeram mal, cl rigos, frades, mulheres (...). Sujeitando-se o gentio (...), ter o os homens escravos leg timos, tomados em guerras justas . Padre Manoel da N brega, 1558 Fui a outra aldeia de 150 casas e fiz ajuntar os mo os (...). Achei alguns aqui mui h beis e de tal capacidade que bem ensinados e doutrinados podiam fazer muito fruto, para o que temos necessidade de um col gio nesta Bahia para ensinar os filhos dos ndios . Padre Azpicuelta Navarro, 1551 Sobre as concep es dos colonizadores europeus acerca das popula es ind genas com as quais se depararam na Am rica, examine as afirmativas abaixo: I II III IV - A cria o de escolas e os aldeamentos mission rios preparavam os ndios para viver em Portugal. O canibalismo, ao lado do incesto e da nudez, demonstrava a sua falta de humanidade. Os costumes demon acos e a irreligiosidade justificavam a sua escraviza o. A vida desregrada e os costumes ex ticos justificavam o exterm nio dos nativos em guerras justas. Assinale a alternativa CORRETA. (A) Somente I e II s o corretas. (B) Somente III e IV s o corretas. (C) Somente I e IV s o corretas. (D) Somente II e III s o corretas. (E) Somente I e III s o corretas. 5 2o DIA - GRUPO 5 PUC - RIO 2011 13 Observe o gr fico das tend ncias econ micas de alguns pa ses europeus (1500-1700): CIPOLLA, Carlo M. Hist ria econ mica da Europa pr -industrial. Lisboa: Ed. 70, 2000, p. 278. Sobre as causas dessas tend ncias, CORRETO afirmar que: (A) a prata americana deu Espanha do s culo XVI um poder de compra que acabou provocando o desenvolvimento manufatureiro holand s e ingl s no s culo seguinte. (B) as guerras religiosas incentivaram a produ o de armas e permitiram o crescimento econ mico dos principados luteranos da Europa central, em meados do s culo XVI. (C) o afluxo dos tesouros americanos permitiu Espanha ter um per odo de enriquecimento e expans o no s culo XVII. (D) a estreita rela o entre com rcio externo e setor manufatureiro e a manuten o da uni o com a Espanha foram as bases do milagre holand s do s culo XVII. (E) o controle dos mares, as grandes reservas de carv o e o uso de energia a vapor para mecanizar a produ o manufatureira explicam a expans o constante da economia inglesa entre 1550 e 1700. 14 Historicamente, a incorpora o de novos espa os economia mundial tem levado decad ncia dos eixos econ micos tradicionais e ao surgimento de novos polos econ micos e de poder. At o s culo XV o Mediterr neo era o centro das sociedades ocidentais, em seguida a hegemonia passou para o eixo Atl ntico, que atualmente est sob a amea a de um eixo emergente na bacia do Oceano Pac fico . Adaptado de PIRES, M. Cordeiro. O deslocamento do eixo econ mico mundial in Revista PUC VIVA, 32, 2008. Sobre esses processos, N O CORRETO afirmar que: (A) o deslocamento do eixo comercial para o Oceano Atl ntico relacionou-se s Grandes Navega es e Coloniza o da Am rica, pelos europeus. (B) no s culo XIX, a abertura do Canal de Suez permitiu um acesso mais r pido ao Pac fico e a emerg ncia de novos pa ses industrializados, como a Cor ia do Sul e Cingapura, entre outros. (C) entre os s culos XVI e XIX, a navega o atl ntica conectou a frica Europa e Am rica, permitindo acesso s riquezas do Oriente e a captura de milh es de africanos. (D) o crescimento econ mico da Cor ia do Sul, da China e ndia colaborou para o incremento de rela es comerciais na Bacia do Pac fico. (E) no s culo XX, a hegemonia econ mica norte-americana suplantou a hegemonia europ ia, reafirmando o Oceano Atl ntico como principal cen rio do com rcio mundial. 2o DIA - GRUPO 5 6 PUC - RIO 2011 15 17 No contexto da Independ ncia do Brasil, os dirigentes pol ticos, atentos ao processo de fragmenta o dos Vice-Reinados da Am rica espanhola em v rias na es independentes, preocuparam-se com a manuten o da unidade pol tica e territorial da ex-col nia portuguesa na Am rica. As estrat gias para manter a unidade pol tica e territorial do Brasil, nesse contexto, foram: A gravura abaixo foi difundida pelos revolucion rios franceses das barricadas de 1848 e simbolizava a sua principal reivindica o. I - A cria o do Poder Moderador, de atribui o exclusiva do imperador, possibilitando a dissolu o da Assembl ia Geral e a nomea o de cargos no poder judici rio. II - A institui o, na Constitui o de 1824, do unitarismo, restringindo as propostas de descentraliza o da administra o estatal. III - A repress o militar dos revoltosos da Confedera o do Equador, da Farroupilha e da Balaiada, adeptos de propostas separatistas e/ou federalistas. IV - A flexibiliza o das rela es escravistas para evitar movimentos de fragmenta o, insuflados por quilombolas e seguidores da Revolu o do Haiti. Assinale a alternativa CORRETA. (A) Somente as afirmativas I e II s o corretas. (B) Somente as afirmativas III e IV s o corretas. (C) Somente as afirmativas I, II e III s o corretas. (D) Somente a afirmativa II, III e IV s o corretas. (E) Todas as afirmativas s o corretas. 16 A prote o aos interesses dos oper rios deve ser completa. A conquista de oito horas de trabalho, o aperfei oamento e a amplia o das leis de f rias, dos sal rios m nimos, a prote o das mulheres e dos menores, todo esse novo mundo moral que se levanta, nos nossos dias, em amparo do proletariado, deve ser contemplado pela nossa legisla o, para que n o se continue a ofender os brios morais dos nossos trabalhadores com a alega o de que o problema social no Brasil um caso de pol cia . Fran a 1848 - O voto ou o fuzil, gravura de M. -L. Bosredon (B.N., Paris). http://www.histoire-image.org Considerando a gravura e o debate pol tico no qual se insere, CORRETO afirmar que: (A) a urna eleitoral representa o sufr gio universal defendido pela burguesia liberal que reconhecia o papel das classes trabalhadoras nas guerras anti-absolutistas. (B) a amplia o do voto apresentada como uma conquista dos setores militares positivistas, id ia refor ada pela presen a simult nea da urna e do fuzil. (C) a defesa do sufr gio universal era um meio de os liberais franceses restaurarem a ordem social ap s as agita es da Revolu o de 1789, como indica a deposi o das armas. (D) os democratas eram a favor da soberania popular e a identificavam com o voto universal, masculino e feminino, tal como o demonstra a imagem. (E) a Rep blica e a revolu o social eram reivindica es de socialistas, democratas e trabalhadores urbanos, como ilustrado pelo acesso ao voto por parte de um oper rio. Manifesto de Lindolpho Collor, apresentado na Conven o da Alian a Liberal, em 1929. O Manifesto de Lindolpho Collor: - Denuncia a repress o policial ao movimento dos trabalhadores, durante a Primeira Rep blica. II - Demonstra que as leis trabalhistas no Brasil, assim como a organiza o dos sindicatos, foram uma cria o do Governo Vargas. III - Defende a amplia o da cidadania para os trabalhadores, atrav s da institui o de leis sociais. IV - Explicita o atraso brasileiro em compara o ao dos pa ses europeus e norte-americanos, onde j haviam sido implantadas as referidas leis trabalhistas. I Assinale a alternativa CORRETA. (A) Somente as afirmativas I e II s o corretas. (B) Somente as afirmativas III e IV s o corretas. (C) Somente as afirmativas I e III s o corretas. (D) Somente as afirmativas II e IV s o corretas. (E) Somente as afirmativas I e IV s o corretas. 7 2o DIA - GRUPO 5 PUC - RIO 2011 18 Observe o gr fico da evolu o do pre o do petr leo entre 1950 e 1981: ENDERS, A.; FERREIRA, M.; e FRANCO, R. (coords.). Hist ria em curso: da Antiguidade Globaliza o. S o Paulo: Ed. do Brasil; Rio de Janeiro: Funda o Get lio Vargas, 2008, p. 351. As varia es do pre o do petr leo abalaram profundamente a economia mundial nas d cadas de 1970 e 1980 e repercutiram no Brasil. Considerando os efeitos desta crise na economia brasileira, analise as afirma es abaixo: I - A despeito da recess o econ mica mundial ap s o primeiro choque do petr leo, em 1973, o governo Geisel (1974-1979) decidiu sustentar o crescimento econ mico brasileiro com forte investimento estatal. II - Depois do segundo choque do petr leo, em 1979, o governo Figueiredo (1979-1985) n o teve mais condi es de sustentar o crescimento econ mico e o pa s iniciou a d cada de 1980 com forte tend ncia recessiva. III - Para contornar a alta dos pre os do petr leo, que dificultava a importa o desse produto, o governo Geisel investiu na energia nuclear, na energia hidrel trica e no Pr - lcool. IV - A d cada de 1980 no Brasil, a chamada d cada perdida, iniciou-se com a queda acentuada do PIB, durante o ltimo governo militar, e se encerrou com o fen meno da hiperinfla o, durante o governo Sarney. Assinale a alternativa CORRETA. (A) Somente as afirmativas I e II s o corretas. (B) Somente as afirmativas I e III s o corretas. (C) Somente as afirmativas I, II e III s o corretas. (D) Somente as afirmativas II, III e IV s o corretas. (E) Todas as afirmativas s o corretas. 19 O caminho para a revolu o pela longa guerra de guerrilha foi descoberto um tanto tardiamente pelos revolucion rios sociais do s culo XX (...). A pr pria palavra guerrilha n o fazia parte do vocabul rio marxista at depois da revolu o Cubana de 1959". HOBSBAWM, E.J., Era dos Extremos: o breve s culo XX - 1914-1991. S o Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 83. A guerrilha liderada por Fidel Castro e Che Guevara foi fundamental para a vit ria da revolu o em Cuba em 1959 e inspirou outros grupos, como o Sendero Luminoso e o Movimento Revolucion rio Tupac-Amaru no Peru e as For as Armadas Revolucion rias da Col mbia (FARC). S o caracter sticas dessa modalidade de conflito, EXCETO: (A) a luta contra as for as armadas regulares do Estado. (B) a motiva o ideol gica ou de resist ncia a uma ocupa o considerada ileg tima. (C) a filia o s id ias e programas de a o da esquerda revolucion ria. (D) a separa o entre combatentes e sociedade civil, cujo engajamento na guerrilha evitado. (E) a finalidade essencialmente pol tica dos movimentos armados. 2o DIA - GRUPO 5 8 PUC - RIO 2011 20 RASCUNHO Democracia foi palavra de ordem da oposi o pol tica ao regime militar brasileiro (1964-1985). Como express o da consolida o da ordem democr tica, diversas a es e institui es foram implementadas no Brasil, ap s 1985. Sobre estas, N O CORRETO afirmar que: (A) a privatiza o de diversas empresas estatais, entre elas a Companhia Sider rgica Nacional, foi parte da reforma do Estado. (B) as elei es diretas para presidente mobilizaram milh es de pessoas, no movimento das Diretas J , e foram implementadas em 1989. (C) a Constitui o de 1988 aprovou a liberdade de organiza o partid ria e sindical e ampliou a cidadania pol tica para os analfabetos e maiores de 16 anos. (D) o impeachment se apresentou como novo instrumento pol tico e foi utilizado para retirar o mandato do Presidente Collor, em 1992. (E) o or amento participativo foi praticado em v rios munic pios brasileiros visando a ampliar a participa o popular nas decis es sobre os usos das verbas p blicas. 9 2o DIA - GRUPO 5 PUC - RIO 2011 QU MICA 23 Sobre o sistema gasoso no equil brio indicado abaixo, assinale a alternativa correta. 21 Aditivos alimentares s o subst ncias capazes de conservar, real ar o sabor ou melhorar a apar ncia dos alimentos. Na figura abaixo est o representados alguns aditivos. 2NOCl(g) 2NO(g) + Cl2(g) (A) A express o da constante de equil brio para a rea o K =[NO] x [Cl2] / [NOCl]. (B) O aumento da press o do sistema pela diminui o do volume do reator implicaria no deslocamento da rea o na dire o dos produtos de modo a se atingir nova situa o de equil brio. (C) Se a rea o na dire o da forma o dos produtos exot rmica, a combina o de NO e Cl2 para formar NOCl ocorreria mais efetivamente se a rea o absorvesse calor da vizinhan a. (D) Numa situa o de equil brio qu mico, a rea o acabou, pois n o h mais forma o de produtos e de subst ncias reagentes. (E) A retirada do produto Cl2 do sistema acarretaria a forma o de mais mol culas de NOCl. 24 Em rela o s subst ncias inorg nicas, incorreto afirmar que: (A) NaOH uma base de Arrhenius porque em meio aquoso ocorre a libera o de ons OH , e NH3 uma base de Lewis porque possui um par de el trons n o ligantes, dispon vel para intera o. (B) Na rea o de HNO3(aq) com NaOH(aq), os n meros de oxida o do hidrog nio e do oxig nio n o se alteram. (C) Na subst ncia simples cloro (Cl2) encontra-se liga o covalente. (D) Os xidos NO2 e SO3 presentes na atmosfera favorecem a eleva o do pH da gua da chuva. (E) O cloreto de s dio (NaCl) um exemplo de subst ncia i nica. Sobre essas estruturas, assinale a alternativa correta. (A) BHT menos sol vel em gua do que o glutamato monoss dico. (B) BHA e BHT s o is meros funcionais. (C) Entre as fun es org nicas presentes nas representa es acima, identifica-se a presen a de cido carbox lico, amina, fenol e ster. (D) O cido s rbico mais polar que o glutamato monoss dico. (E) cido s rbico e glutamato monoss dico t m a mesma quantidade de tomos de hidrog nio, e ambos possuem is meros pticos. 22 25 Etano, eteno, etino e propino s o hidrocarbonetos obtidos atrav s do refino ou craqueamento do petr leo. Os hidrocarbonetos servem como ponto de partida para a obten o de muitos produtos, como, por exemplo, os pl sticos. Em rela o aos hidrocarbonetos citados, assinale a alternativa correta. (A) O tipo de hibrida o existente no eteno sp3 e no etino sp. (B) Na mol cula do etino, existe uma dupla liga o. (C) Na rea o de hidrata o do eteno, o produto formado um lcool. (D) As liga es sigma existentes no eteno s o mais f ceis de serem quebradas do que a liga o pi, pois est o presentes em maior quantidade. (E) O propino possui menor peso molecular quando comparado com etano e eteno. 2o DIA - GRUPO 5 O processo industrial de obten o da soda barrilha, conhecido como Processo Solvay , tem, em sua ltima etapa, a convers o, por aquecimento, de bicarbonato de s dio em carbonato de s dio: 2 NaHCO3(s) Na2CO3(s) + CO2(g) + H2O(l) Admitindo que, nessa etapa, 420 kg de bicarbonato de s dio originaram 212 kg de carbonato de s dio, correto afirmar que o valor mais pr ximo do rendimento percentual dessa rea o : (A) 50% (B) 60% (C) 70% (D) 80% (E) 90% 10 PUC - RIO 2011 Para responder a Quest o 26 e a Quest o 27, utilize o enunciado abaixo: 27 Quem fez o experimento mostrado na figura, mediu a diferen a de potencial das tr s pilhas ligadas em s rie e o valor acusado no volt metro foi 2,35 V. Antes, foram medidas as diferen as de potenciais da pilha 1 e da pilha 2, tendo-se encontrado os valores 0,54 V e 1,16 V, respectivamente. Esqueceu-se de medir a diferen a de potencial gerado na pilha 3. Com esses dados, correto afirmar que, nesse experimento, o valor que mais se aproxima da diferen a de potencial da pilha 3 : (A) 0,64 V (B) 0,98 V (C) 1,43 V (D) 1,70 V (E) 1,82 V Aparelhos, como r dios port teis, alimentados com pilha s funcionam porque as pilhas s o geradoras de eletricidade, e o uso de mais de uma pilha, em s rie, resulta na soma de suas voltagens. Considere as tr s pilhas abaixo, ligadas em s rie: 2,35 V - + + + Pilha 2 Pilha 1 Pilha 3 O enunciado a seguir deve ser usado para responder a Quest o 28 e a Quest o 29. Pilha 1: meia pilha de Ag/Ag+ unida a meia pilha de Cu/Cu2+. Rea o: Cu(s) + 2 Ag+(aq) Duas solu es aquosas, uma de nitrato de prata e outra de cloreto de s dio, s o misturadas formando um produto s lido (cloreto de prata) de acordo com a rea o indicada abaixo. No processo, misturou-se 100 mL de solu o 0,50 mol L 1 de AgNO3 e 200 mL de solu o 0,10 mol L 1 de NaCl. Cu2+(aq) + 2 Ag(s) Pilha 2: meia pilha de Cu/Cu2+ unida a meia pilha de Zn/Zn2+. Rea o: Zn2+(aq) + Cu(s) Zn(s) + Cu2+(aq) NaCl(aq) + AgNO3(aq) 2+ Pilha 3: meia pilha de Cu/Cu NaNO3(aq) + AgCl(s) 2+ unida a meia pilha de Pb/Pb . 28 Rea o: 2+ Pb(s) + Cu (aq) Pb 2+ (aq) Indique a alternativa que mais se aproxima da quantidade m xima de AgCl formada na rea o. (A) 0,9 g (B) 1,2 g (C) 1,9 g (D) 2,9 g (E) 3,2 g + Cu(s) 26 Considerando os fen menos de oxida o e de redu o descritos nas equa es i nicas das 3 pilhas e, ainda, que essas rea es ocorrem com transfer ncia de el trons e de maneira espont nea, assinale a op o incorreta. 29 (A) Os el trons circulam pelos fios ligados ao volt metro. Levando em conta o comportamento de esp cies qu micas que atuam como ons espectadores na rea o (Na+ e NO3 ), indique a op o que mais se aproxima da concentra o do on Na+ na solu o resultante da mistura reacional. (A) 0,010 mol L 1 (B) 0,025 mol L 1 (C) 0,052 mol L 1 (D) 0,059 mol L 1 (E) 0,067 mol L 1 (B) ons circulam pela ponte salina (tubo de vidro contendo solu o saturada de um sal como o KNO3) que liga as meia-pilhas de cada sistema. (C) Cobre catodo nas pilhas 2 e 3. (D) O potencial de redu o do cobre maior do que o potencial de redu o do chumbo e da prata. (E) Cobre anodo na pilha 1. 11 2o DIA - GRUPO 5 PUC - RIO 2011 30 Considere o conceito cido-base de Bronsted e Lowry e o Princ pio de Le Chatelier para interpretar como atuam as solu es reguladoras de pH, vulgarmente conhecidas como solu es tamp o. Considere, ainda, que uma solu o tamp o foi preparada com a mistura de solu es aquosas de NaH2PO4 e de Na2HPO4 ambas contendo a mesma quantidade de soluto, em mol. Estabeleceu-se, ent o, o seguinte equil brio: H2PO4 (aq) H3O+(aq) + HPO42 + H2O(l) (aq) A seguir, a essa solu o tamp o adicionaram-se diversos volumes de solu es aquosas de NaOH e de HCl: mL NaOH pH 0 6,76 1 6,77 10 6,84 20 6,93 30 7,01 40 7,11 50 7,21 mL HCI pH 0 6,76 1 6,74 10 6,65 20 6,54 30 6,44 40 6,33 50 6,21 Assinale a alternativa correta: (A) Na rea o em equil brio, o H3O+ e HPO42 s o os cidos do sistema em equil brio. (B) Com a adi o de NaOH, a esp cie OH reage com o HPO42 , e o equil brio deslocado para a esquerda. (C) Na adi o de HCl, h consumo de HPO42 e deslocamento do equil brio para o lado oposto. (D) A adi o de HCl promove o consumo de H2PO4 com o equil brio deslocado para a direita. (E) Nas solu es tamp o, o pH n o muda quer se adicione um cido forte ou uma base forte. 2o DIA - GRUPO 5 12 PUC - RIO 2011 PROVA DISCURSIVA BIOLOGIA Quest o no 1 (valor: 3,0 pontos) O stress tem sido apontado como respons vel por boa parte das doen as que afligem o homem moderno. Agora, entra na lista de mazelas mais um (e terr vel) efeito colateral: o stress engorda. E n o apenas porque o estressado costuma atirar-se avidamente sobre uma torta de chocolate. Num processo perverso, a v tima pode engordar mesmo com a boca fechada. O processo corre a sua revelia, porque a tens o cont nua faz o organismo liberar, em maior quantidade, dois horm nios respons veis pela obesidade a adrenalina e a cortisona. Quanto mais tens o, maior o risco de engordar. Pior. Esse tipo de obesidade invariavelmente desencadeia doen as como diabetes, hipertens o arterial, infarto e derrame. Revista Isto , 15/08/2010 Considerando as doen as cardiovasculares destacadas na mat ria jornal stica: a) esquematize as circula es sist mica e pulmonar nos seres humanos indicando os principais componentes e os tipos de sangue em cada um deles; b) explique como ocorre o infarto do mioc rdio. Quest o no 2 (valor: 3,0 pontos) Um inc ndio de grandes propor es levou p nico popula o da Zona Sul do Rio no s bado noite. Segundo informa es divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, o fogo que lambeu uma rea de prote o ambiental no morro pr ximo a Rua Sacop e ao Parque da Catacumba, na Lagoa, Zona Sul do Rio, foi causado por um bal o. As chamas se alastraram rapidamente devido baixa umidade relativa do ar, aos ventos fortes e vegeta o seca. Jornal O Globo, 20/06/2010 A altera o do ambiente florestal pelo fogo estabelece condi es para que ocorra um processo de sucess o ecol gica. Tomando este fato como exemplo: a) defina sucess o ecol gica e caracterize seus tipos; b) indique os resultados esperados durante o processo de sucess o em rela o biomassa, diversidade de esp cies e teias alimentares. Quest o no 3 (valor: 4,0 pontos) A produtividade da canola aumenta expressivamente com a poliniza o feita pela abelha Apis mellifera a mais comum das Am ricas. Mas a esp cie enfrenta s ria amea a no continente. de amplo conhecimento que o desmatamento, o uso inadequado de pesticidas em atividades agr colas e o aquecimento global t m feito v timas entre os insetos, com destaque para as abelhas, cujas col nias t m diminu do significativamente. Considerando-se que os insetos e as abelhas de modo especial s o os principais agentes de poliniza o de 90% das plantas do planeta que produzem frutos, a constata o de que est o diminuindo no m nimo preocupante, embora artigo da revista brit nica The Economist afirme que essa redu o n o procede. Ci ncia Hoje, 17/07/2010 Considerando os conceitos ecol gicos de rela es tr ficas e intera o entre organismos, discorra, a partir da quest o apresentada, as diferentes rela es entre organismos encontradas na natureza, exemplificando cada uma destas rela es. 13 2o DIA - GRUPO 5 PUC - RIO 2011 PROVA DISCURSIVA GEOGRAFIA Quest o no 1 (valor: 3,0 pontos) Bandeira do Estado do Rio de Janeiro Fonte: Site da ALERJ, 2010. O estado do Rio de Janeiro atual o resultado de uma engenharia geopol tica que marcou a vida pol tico-administrativa do Brasil nos ltimos 50 anos e, mais especificamente, a dos habitantes do Rio de Janeiro. A partir da afirma o acima, a) identifique DUAS novas configura es pol tico-territoriais no espa o brasileiro relacionadas com a transfer ncia da capital do Brasil para Bras lia em 1960. b) descreva sucintamente a transforma o pol tico-territorial ocorrida no Sudeste brasileiro com a fus o dos estados da Guanabara e Rio de Janeiro, em 1975. 2o DIA - GRUPO 5 14 PUC - RIO 2011 Quest o no 2 (valor: 3,0 pontos) DESERTOS: Dom nios que cobrem 2/9 da superf cie continental da Terra Fonte: google.imagens.com.br Compreende-se hoje que os desertos s o dom nios morfoclim ticos fundamentais para o equil brio ecol gico do planeta. a) Explique a tend ncia s altas amplitudes t rmicas di rias nesses ambientes. b) Justifique como a baixa pluviosidade m dia nos desertos impede que os seus solos sejam bem desenvolvidos para a agricultura. 15 2o DIA - GRUPO 5 PUC - RIO 2011 Quest o no 3 (valor: 4,0 pontos) CONTRA O V U ISL MICO FRAN A PRO BE USO DA BURCA (14/10/2009) CIGANOS EXPULSOS DA FRAN A SER O 950 DENTRO DE UMA SEMANA (25/08/2010) Fontes: Google.imagens.com.br e Vera Monteiro/Ag ncias A partir das imagens das reportagens selecionadas, responda o que se pede: a) Explique o que XENOFOBIA e como ela afeta a pluralidade cultural no espa o europeu. b) Indique UMA CAUSA CULTURAL da proibi o do uso do v u isl mico e UMA CAUSA ECON MICA da expuls o dos ciganos pelo atual governo franc s. 2o DIA - GRUPO 5 16 PUC - RIO 2011 RASCUNHO 17 2o DIA - GRUPO 5 AB CDEE FA AB FB B C A E ED CDED !"#$% &"!'()"$ * +, -"#$ ./*'"0$! "1213"$ * F*13)$4"$ "!#,)!"0$! VESTIBULAR PUC-Rio 2011 GABARITO F SICA OBJETIVA GRUPO 5 1) Resposta: (B) 0,0. Este um exemplo de uma colis o completamente inel stica. S o momento linear conservado. Assim temos m1 v1 + m2 v2 = 4,0 5,0 + 2,0 (-10) = 0. Como o momento ap s a colis o dado por (m1 + m2) vf = 0 vf = 0. 2) Resposta: (C) 125. No gr fico, podemos observar que a velocidade inicial do lan amento foi de 50m/s. Como o lan amento foi vertical, o objeto est sujeito acelera o gravitacional. Do gr fico tiramos tamb m que a altura m ximo atingida em t = 5s quando v = 0. Logo, das equa es de movimento podemos calcular a altura m xima atingida como hmax = h0 + v0 t + a t2/2. Logo, hmax = 0 + 50 5 + (-10) (5) 2/2 = 250 -125 = 125 m. 3) Resposta: (C) 3,75. As equa es de movimento s o: y1 = 10 t 5t2 e y2 = 10 (t 1) 5(t - 1)2 . A colis o ocorre quando y = y1 = y2 t = 1,5 s y = 15/4 = 3,75 m. 4) Resposta: (C) -5,0. O trabalho realizado pelas for as de atrito dado por W = - CMBg x = -0,1 5,0 10 1 = -5,0 J. 5) Resposta: (E) 0,5. No processo adiab tico, temos pf Vf / pi Vi = 1 pf /pi (Vf / Vi ) = pf /pi (4 2)7/5 = 1 pf /pi = 1/ (8 2) . Como pf Vf / pi Vi = Tf / Ti temos Tf / Ti = 4 2 /(8 2) = 0,5. 6) Resposta: (B) 180. A temperatura m nima corresponde temperatura necess ria para levar a gua a 100 oC. Qualquer valor maior far com que alguma quantidade de gua se evapore. Assim: 1000 0,2 (TB 100 ) = 200 1,0 (100 20) TB = 180 oC. 7) Resposta: (D) -18,0 10-3. A componente da for a na dire o x dada por - Ke Q2/r2 = -18,0 10-3 N. 8) Resposta: (A) 1,7. A velocidade de uma onda eletromagn tica em qualquer meio dada por v = f. No v cuo v = c, o comprimento de onda pode ser medido na figura e vale = 180 mm ou 180 10-3 m. Logo, a frequ ncia desta onda eletromagn tica dada por 1,666 10 9 Hz 1,7 GHz. 9) QUEST O ANULADA 10) Resposta: (E) 13. A corrente em R2 ser o dobro daquela em R3 pois ambas est o submetidas ao mesmo potencial, que V3 = R3I = 1 V. Assim a corrente R1 ser de 3 A, e a tens o em R1 ser R1I = 12 V. Portanto a voltagem V = 12 + 1 = 13 V. VESTIBULAR PUC-Rio 2011 GABARITO HSIT RIA OBJETIVA GRUPO 5 11) Resposta: (B) a valoriza o de uma educa o laica e a abertura das bibliotecas mon sticas. Todas as demais afirmativas representam caracter sticas da cultura humanista e est o relacionadas ao texto citado, com exce o da refer ncia abertura das bibliotecas mon sticas , processo que se realizou em parte com as reformas religiosas (s culo XVI), em parte em decorr ncia das revolu es liberais (s culos XVIII e XIX) que contestavam o monop lio da educa o pela Igreja e ordens religiosas, expulsando o clero refrat rio e apropriando-se de suas preciosas bibliotecas. 12) Resposta: (D) Somente II e III s o corretas. A afirmativa I est incorreta, pois as escolas e os aldeamentos mission rios procuravam cristianizar e civilizar os ndios, buscando uma melhor conviv ncia entre colonizadores e nativos na Am rica. A afirmativa IV est incorreta, pois, segundo o Padre Manoel da N brega, as guerras justas conduzidas contra os ndios bravos e hostis tinham por finalidade a escraviza o leg tima dos ind genas resistentes ao bom governo das almas por parte da Igreja ou ao dom nio da Coroa, n o defendia, portanto, o exterm nio da popula o ind gena. 13) Resposta: (A) a prata americana deu Espanha do s culo XVI um poder de compra que acabou provocando o desenvolvimento manufatureiro holand s e ingl s no s culo seguinte. (B) n o ocorreu um crescimento econ mico nos principados luteranos em meados do s culo XVI, mas apenas ap s a Paz de Westf lia (1648), quando o sistema de Estados europeus se afirma e cessam as grandes guerras religiosas em solo europeu; (C) a Espanha, como mostra o gr fico, viveu um per odo de depress o econ mica no s culo XVII em fun o da diminui o da extra o da prata na Am rica e da dissolu o da Uni o Ib rica; (D) o milagre holand s se afirma paralelamente ao levante contra a tutela da Espanha; (E) a mecaniza o da produ o manufatureira e o uso de energia a vapor ser o pr -condi es do desenvolvimento industrial ap s 1700, enquanto a expans o econ mica desse per odo se deve aos Atos de Navega o e ao fortalecimento da Inglaterra perante a Holanda e a Fran a. 14) Resposta: (B) no s culo XIX, a abertura do Canal de Suez permitiu um acesso mais r pido ao Pac fico e a emerg ncia de novos pa ses industrializados, como a Cor ia do Sul e Cingapura, entre outros. A afirmativa est incorreta, pois a emerg ncia da Cor ia do Sul e de Cingapura, entre outros pa ses industrializados, ocorreu em fins do s culo XX. 15) Resposta: (C) Somente as afirmativas I, II e III s o corretas. A afirmativa IV est incorreta, pois no contexto da Independ ncia do Brasil, as rela es escravistas foram mantidas e refor adas. 16) Resposta: (C) Somente as afirmativas I e III s o corretas. A afirmativa II est incorreta, pois a organiza o dos sindicatos no Brasil iniciou-se no s culo XIX. Ainda que o governo Vargas tenha sido um marco relevante para a implanta o das leis trabalhistas, algumas foram implantadas na Primeira Rep blica. A afirmativa IV est incorreta, pois o Manifesto n o compara o contexto brasileiro aos demais pa ses, assim como a legisla o trabalhista no Brasil n o foi implantada posteriormente ( atraso ) aos pa ses europeus e norte-americano. 17) Resposta: (E) a Rep blica e a revolu o social eram reivindica es de socialistas, democratas e trabalhadores urbanos, como ilustrado pelo acesso ao voto por parte de um oper rio. (A) a burguesia liberal n o defendia o sufr gio universal (programa dos democratas), mas o voto censit rio; (B) a gravura mostra a amplia o do voto como conquista dos trabalhadores, retratando um oper rio (com seu avental de trabalho) depondo um fuzil ap s a participa o nas barricadas de 1848, junto aos setores democratas e socialistas; (C) a restaura o da ordem ocorreria, na tica dos liberais, pela garantia propriedade privada e pelo controle das organiza es oper rias, inclusive impedindo os trabalhadores n o propriet rios de votarem e decretando as greves ilegais; (D) os democratas eram a favor do voto universal, mas n o defendiam a participa o pol tica das mulheres. 18) Resposta: (E) Todas as afirmativas s o corretas. Todas as afirmativas s o corretas. 19) Resposta: (D) a separa o entre combatentes e sociedade civil, cujo engajamento na guerrilha evitado. Todas as demais alternativas expressam corretamente caracter sticas da guerra de guerrilha - hoje tamb m chamada de guerra assim trica -, com exce o da separa o entre combatentes e sociedade civil . Na guerrilha nem sempre os combatentes s o soldados de uniforme, tampouco ocupam posi es fixas, estando muitas vezes camuflados entre a popula o urbana e rural, agindo como informantes, organizando o suprimento de armas, v veres e recursos, participando de a es de combate. O conjunto desses fatores torna imposs vel distinguir o civil do combatente. 20) Resposta: (A) a privatiza o de diversas empresas estatais, entre elas a Companhia Sider rgica Nacional, foi parte da reforma do Estado. A afirmativa est incorreta. A privatiza o das empresas estatais, entre elas a CSN, em 1993, n o est relacionada consolida o da ordem democr tica. VESTIBULAR PUC-Rio 2011 GABARITO QU MICA OBJETIVA GRUPO 5 21) Resposta: (A) BHT menos sol vel em gua do que o glutamato monoss dico. Alternativa correta letra (a), BHT menos sol vel em gua porque menos polar; o glutamato por ser um composto i nico tem maior afinidade por gua. A letra (b) est errada porque n o s o is meros, suas f rmulas moleculares s o diferentes. A letra (c) est errada porque n o existe ster e sim um ter no BHA. A letra (d) est errada porque o cido s rbico menos polar que o glutamato, mesma justificativa da letra (a). A letra (e) est errada porque o cido s rbico n o tem carbono quiral, logo n o possui isomeria ptica. 22) Resposta: (C) Na rea o de hidrata o do eteno, o produto formado um lcool. Alternativa correta letra (c), pois a hidrata o de um alceno produz um lcool. A letra (a) est errada porque a hidrida o do eteno sp2. A letra (b) est errada porque no etino existe tripla liga o. A letra (d) est errada porque a liga o (sigma) mais dif cil de ser quebrada. A letra (e) est errada porque o propino tem maior peso molecular, pois ele tem um carbono a mais. 23) Resposta: (C) Se a rea o na dire o da forma o dos produtos exot rmica, a combina o de NO e Cl2 para formar NOCl ocorreria mais efetivamente se a rea o absorvesse calor da vizinhan a. A alternativa (c) a correta. A alternativa (a) est errada, K = [NO]2 x [Cl2] / [NOCl]2. A alternativa (b) est errada, pois o aumento da press o for aria a rea o a deslocar na dire o do menor quantidade de mols de gases, de modo a tentar compensar o efeito (a press o proporcional quantidade de mol culas de gases no sistema). Assim, a rea o deslocaria para a dire o do reagente. A alternativa (d) est errada, pois numa situa o de equil brio qu mico, as rea es nas dire es direta e inversa continuam a ocorrer, por m em velocidades iguais, o que n o produz modifica o l quida na concentra o (ou press o parcial) de produtos e de subst ncias reagentes A alternativa (e) est errada, pois a retirada do produto Cl2 do sistema for aria a decomposi o mol culas de NOCl. 24) Resposta: (D) Os xidos NO2 e SO3 presentes na atmosfera favorecem a eleva o do pH da gua da chuva. A letra (d) est errada porque estes xidos quando reagem com gua formam cidos, e por isso, o pH da gua da chuva deve diminuir. 25) Resposta: (D) 80 % Resolu o: 2 NaHCO3(s) Na2CO3(s) 2 mol ------- 1 mol 2 x 84 g ------- 106 g 420 kg ------x x = 265 kg Rendimento % = (212 kg / 265 kg) x 100 = 80% 26) Resposta: (D) O potencial de redu o do cobre maior do que o potencial de redu o do chumbo e da prata. A op o (d) a incorreta, pois na pilha 3 o Cu2+ sofre redu o (tem maior potencial de redu o do que o chumbo) e na pilha 1 a esp cie Cu sofre oxida o (tem menor potencial de redu o do que a prata). 27) Resposta: (A) 0,64 V A op o (a) a correta. Sendo a diferen a de potencial das tr s pilhas em s rie igual soma das diferen as de potencial de cada pilha, tem-se: 2,35 = 1,16 + 0,54 + diferen as de potencial da pilha prata/cobre diferen a de potencial da pilha prata/cobre = 2,35 (1,16 + 0,54) = 0,65 V. Valor aproximado = 0,64 V 28) Resposta: (D) 2,9 g A alternativa (d) est correta. O reagente limitante o AgNO3 (0,020 mol), logo ir se formar 0,020 mol de AgCl, o que equivale a aproximadamente 2,9 g. 29) Resposta: (E) 0,067 mol L-1 A a lternativa (e) est correta. A quantidade de ons Na + 0 ,02 mol (0,10 mol L -1 x 0 ,200 L) e o volume da solu o resultante da mistura 0,3 L; logo, a concentra o de Na + 0 ,02 mol/0,3 L = 0,067 mol L -1 . 30) Resposta: (C) Na adi o de HCl, h consumo de HPO42- e deslocamento do equil brio para o lado oposto. A alternativa (c) est correta a) H2PO4- e HPO42- s o o cido e a base conjugados de um sistema e H3O+ e H2O s o o cido e a base conjugados do outro sistema. b) Na adi o de NaOH, o OH- reage com H3O+, e o equil brio deslocado para a esquerda. d) Na adi o de HCl, este reage com HPO42-, e o equil brio deslocado para a esquerda. e) Nas solu es tamp o, o pH varia muito pouco quer se adicione um cido forte ou uma base forte. VESTIBULAR PUC-Rio 2011 GABARITO BIOLOGIA DISCURSIVA GRUPO 5 Quest o 1 a) A circula o sist mica, tamb m chamada grande circula o, aquela que transporta sangue rico em oxig nio para os tecidos e traz o sangue pobre em oxig nio para o cora o. O sangue rico em oxig nio sai do ventr culo esquerdo pela aorta que se ramifica pelo corpo. As ramifica es tornam-se cada vez menores e de menor calibre e formam os capilares sangu neos e as arter olas. O sangue oxigenado transforma-se em sangue pobre em oxig nio e rico em g s carb nico. As ramifica es dos capilares v o se unir e formar vasos cada vez maiores, at constituirem as v nulas e veias. O sangue desoxigenado recolhido por duas grandes veias que o lan am no trio direito, s o elas: a veia cava superior que recolhe o sangue das regi es acima do cora o - como bra os, pesco o e cabe a - e a veia cava inferior, que recolhe o sangue do resto do corpo. O sangue rico em g s carb nico passa do trio direito para o ventr culo direito sendo bombardeado para as art rias pulmonares que o transportam para os pulm es. Nos pulm es ocorre a hematose: o sangue dos capilares perde g s carb nico, recebe oxig nio dos alv olos pulmonares o qual transformado em sangue rico em oxig nio. Este sangue volta ent o ao cora o pelas veias pulmonares, e ao entrar no trio esquerdo recome a o circuito. A esta circula o que leva sangue pobre em oxig nio para os pulm es e devolve sangue rico em oxig nio para o cora o denomina-se pequena circula o ou circula o pulmonar. b) O infarto uma les o do m sculo card aco, a partir da redu o do suprimento sangu neo, provocada pelo estreitamento ou obstru o das art rias coronarianas que nutrem o cora o ou um dos seus ramos. O entupimento da art ria resulta em isquemia e o tecido deixa de receber sangue, oxig nio e nutrientes. Pode ocorrer morte do tecido se a rea for muito grande provocando infarto, morte s bita ou fal ncia cr nica do cora o, e neste caso tornando o paciente com insufici ncia card aca limitado em sua qualidade de vida. A angina do peito uma dor que resulta geralmente da obstru o intermitente do fluxo sang neo. Como a doen a um processo din mico e cont nuo, a placa de ateroma (gordura) se rompe, ativando a coagula o do sangue no local e formando o trombo que pode obstruir totalmente as art rias coron rias (infarto) ou de modo intermitente (angina inst vel). De angina inst vel para o infarto o tempo pode ser curto. Quest o 2 a) A sucess o ecol gica um processo biol gico din mico, ao longo de um espa o de tempo, onde uma sequ ncia de mudan as estruturais e funcionais ocorre nas comunidades, de modo que uma comunidade substitu da por outra, come ando pelo estabelecimento de uma comunidade pioneira at fase clim xica. Denomina-se sucess o prim ria aquela que ocorre em regi es est reis, ou seja, sem vida. Ela encontrada em rochas expostas ap s recuo de geleiras, terrenos recobertos por lavas vulc nicas ou em dunas de areia, por exemplo. A sucess o secund ria, por sua vez, aquela que ocorre em locais j habitados, cujo equil brio foi perturbado por alguma mudan a provocada por agentes naturais como chuvas e ventos, p. ex ou pelo ser humano, antropiza o. b) Ao longo da sucess o ecol gica, observa-se um aumento progressivo da diversidade de esp cies, pois novos organismos chegam, novos nichos s o explorados e as teias alimentares tornam-se mais complexas. A biomassa total aumenta ao longo da sucess o e se estabiliza na fase clim xica, principalmente a biomassa n o-fotossint tica como madeira e quitina, p.ex, bem como ac mulo de partes subterr neas em lugar de a reas. A produtividade prim ria bruta aumenta ao longo da sucess o, mas o consumo de mat ria org nica na comunidade tamb m se eleva, em decorr ncia da respira o. Por isto, a produtividade prim ria l quida tende a se estabilizar. Nos ecossistemas terrestres a raz o entre produtividade prim ria liquida e biomassa diminui ao longo da sucess o. Isto decorre do fato de as plantas herb ceas, ao longo da sucess o, de crescimento r pido e com poucos tecidos que n o fazem fotoss ntese, como os tecidos de sustenta o, serem substitu das por plantas maiores, de crescimento mais lento e com mais tecidos n o fotossintetizantes. Com isto, a biomassa aumenta mais do que a produtividade, e a rela o produtividade/biomassa diminui. Quest o 3 Diferentes estudos desenvolvidos nas regi es tropicais t m apontado a diversidade de intera es entre organismos como um dos respons veis pela ampla diversidade biol gica encontrada nessas regi es. Assim, a partir de uma rela o harm nica - que se d atrav s do processo da poliniza o - entre inseto e planta (entomofilia), pode-se entender como processos circunscritos no mbito da vida silvestre podem auxiliar a compreender processos que interferem no dia-a-dia das popula es humanas e na economia global. As rela es entre indiv duos, de um modo geral, s o inicialmente classificadas como harm nicas (+) e desarm nicas (-). As rela es harm nicas caracterizam-se por ocorrerem entre organismos da mesma esp cie ou n o, onde pelo menos um deles beneficiado, sem que isto cause preju zo ao outro. Dentre estas se encontram: Indiv duos da mesma esp cie 1. Col nias = os indiv duos encontram-se vinculados fisicamente formando um conjunto funcional integrado; pode ocorrer divis o de trabalho, ou n o, entre as partes que constituem a col nia. Podem ser isomorfas (quando todos os indiv duos apresentam a mesma estrutura morfol gica, podendo, portanto, executar as mesmas fun es) ou heteromorfas (quando os indiv duos apresentam atributos morfol gicos restritos a fun o que desempenham na col nia). O melhor exemplo de col nia isomorfa a dos recifes de corais. Um dos melhores exemplos para ilustrar col nias heteromorfas a caravela, que apresenta indiv duos adaptados para flutua o e nata o, para pesca e defesa, para nutri o e para reprodu o. Sociedade = diferentemente das col nias, os indiv duos encontram-se fisicamente livres. Caracteriza2. se pela presen a de divis o de trabalho, como bem ilustram formigas, abelhas e cupins. As sociedades podem ser isomorfas (quando os indiv duos apresentam as mesmas formas, ou seja, a forma n o influencia na fun o, por isso qualquer indiv duo pode realizar qualquer fun o na sociedade), como nas sociedades humanas, ou heteromorfas (quando os indiv duos possuem a forma diferenciada, portanto adaptadas para suas respectivas fun es), como nos formigueiros, colm ias e termiteiros. Indiv duos de esp cies diferentes: 3. Mutualismo = uma rela o obrigat ria que envolve benef cio m tuo, cuja associa o obrigat ria para a sobreviv ncia de ambas as esp cies. Os l quens ilustram esta associa o onde os fungos abrigam as algas e por elas s o alimentados, assim como as micorrizas ( associa es onde fungos, incapazes de sobreviverem sem esta associa o, ficam associados ao c rtex da raiz de plantas angiospermas para absorver sais minerais e auxiliar na decomposi o de subst ncias org nicas, o que impede o comprometimento do desenvolvimento da planta) 4. Protocoopera o = uma rela o n o obrigat ria que envolve benef cio m tuo visto que as esp cies podem viver independentemente, sem preju zo para nenhuma das partes. Uma boa ilustra o est na rela o entre boi e o anu-preto, onde comum, enquanto os bois pastam, os p ssaros, sobre seus dorsos, como se estivessem pastando tamb m, alimentam-se de pequenos parasitas (carrapatos) fixados ao mam fero. A rela o ben fica para ambos: o boi se livra do parasita e o anu-preto se alimenta. 5. Comensalismo = apenas uma das esp cies se beneficia, sem, no entanto, prejudicar ou beneficiar a outra esp cie envolvida. Ex: o tubar o e o peixe-r mora ( reconhecidamente o maior predador dos mares e, portanto, no pice da cadeia alimentar, o tubar o tem o peixe-r mora preso ao seu ventre, atrav s de uma ventosa, se alimentando dos restos da presa do grande predador); o urubu em rela o ao homem tamb m um bom exemplo, pois o primeiro alimenta-se dos restos (lixo) deixados pelo segundo. Em ambos os exemplos tanto o r mula como o urubu se beneficiam da rela o, enquanto para o tubar o e os homens totalmente neutra. 6. Inquilinismo = apenas uma esp cie se beneficia, sem preju zo para a outra. As brom lias que abrigam pererecas em seus tanques d gua e as orqu deas que crescem sobre os troncos das rvores s o bons exemplos. As rela es desarm nicas se caracterizam pela ocorr ncia de preju zo sempre de uma esp cie, em decorr ncia da a o da outra com a qual se relaciona. Dentre estas se encontram: 7. Competi o = rela o na qual indiv duos de uma mesma esp cie, ou de esp cies diferentes, disputam os mesmos recursos, sejam eles: alimento, espa o, luminosidade, etc. Abelhas e besouros pelo n ctar das flores; P ssaros e primatas na demarca o de territ rios e plantas no interior e borda das florestas 8. Canibalismo = rela o entre indiv duos da mesma esp cie, onde um animal mata o outro da sua pr pria esp cie para se alimentar. A aranha vi va-negra e a f mea do louva-a-deus, cujas f meas devoram os machos ap s a c pula, s o exemplos de canibalismo. 9. Parasitismo = rela o entre indiv duos de esp cies diferentes, onde a esp cie que se beneficia (parasita) sempre prejudica a outra (hospedeiro). Os parasitas podem viver sobre (ectoparasitas) ou dentro (endoparasitas) do corpo do hospedeiro. Piolhos, pulgas e carrapatos em seres humanos ilustram os ectoparasitas enquanto que lombrigas e bernes os endoparasitas. 10. Predatismo = rela o entre indiv duos de esp cies diferentes, onde uma esp cie animal mata outra, de esp cie diferente, para se alimentar. Gavi es e cobras; on as e novilhos; gafanhotos e plantas ilustram esta intera o. 11. Amensalismo = nesta intera o, uma das esp cies, que nem se beneficia e nem se prejudica, elimina subst ncias que inibem o crescimento ou a reprodu o de outra. A fauna marinha inibida por dinoflagelados, quando ocorrem as mar s vermelhas e as subst ncias eliminadas pelas ra zes do eucalipto que impedem a germina o de sementes que crescem a sua volta ilustram esta rela o. 12. Neutralismo = nesta intera o as duas esp cies envolvidas s o independentes e nenhuma delas tem influ ncia sobre a outra. uma rela o extremamente rara na natureza e at mesmo questionada a sua exist ncia por alguns cientistas j que as esp cies sempre t m algum efeito umas sobre as outras. VESTIBULAR PUC-Rio 2011 GABARITO GEOGRAFIA DISCURSIVA GRUPO 5 Quest o 1 a) Com a constru o de Bras lia, foi definido (1) um novo Distrito Federal no Planalto Central brasileiro, e o antigo Distrito Federal, (2) a cidade do Rio de Janeiro e o seu munic pio, foram elevados categoria de unidade da federa o, tornando-se o estado da Guanabara (1960-1975). b) Com a fus o dos antigos estados da Guanabara e Rio de Janeiro, em 1975, a cidade/munic pio do Rio de Janeiro perdeu a sua condi o de unidade federativa (n o era mais um estado da federa o) e passou a ter uma nova posi o pol tico-administrativa: ser a capital do atual estado do Rio de Janeiro. Quest o 2 a) Como s o ambientes que conservam baixa umidade no ar devido escassez de guas superficiais e cobertura vegetal, os desertos perdem a maior parte da energia que entra no sistema durante o dia (atrav s da insola o) durante a noite, quando n o h mais radia o solar. A sa da sem reten es da energia provoca uma queda acentuada de temperatura, afetando a amplitude m dia di ria do ambiente. b) A baixa pluviosidade m dia reduz a decomposi o qu mica das rochas, tornando os solos do deserto arenosos e pedregosos (j que sofrem mais decomposi o f sica), o que afetar a forma o dos seus horizontes e sua qualidade para o desenvolvimento da agricultura. Quest o 3 (COMENT RIO ALTERADO) a) A xenofobia a avers o ao que vem de fora , ao estrangeiro , aos h bitos e costumes n o locais , e que provocam separatismos, convuls es sociais e, muitas vezes, guerra.. A xenofobia no espa o europeu, que laico em sua constitui o social e pol tica, contraproducente j que n o corresponde aos ideais de pluralidade e conviv ncia aos quais as sociedades europ ias, notadamente as ocidentais, se basearam desde meados do s culo XX. (Adaptado de www.klikeduca o.com.br). b) Dentre as causas culturais de proibi o do uso da burca naquele pa s, s o aceitas as seguintes interpreta es: 1) redimensionar a vida pol tica e participa o social das mulheres isl micas na sociedade francesa, para que elas lutem por igualdade de direitos de g nero junto aos homens de sua comunidade pr xima; 2) revalorizar os costumes ocidentais na popula o migrante com o objetivo de refor ar a condi o de sociedade laica e liberal dos franceses, sobre a qual o pa s construiu a sua identidade no mundo, desde o s culo XVIII; 3) refor ar a identidade de cada pessoa a partir da concep o de que todos s o seres livres para serem o que s o e que a oculta o da face e do corpo s o situa es de encarceramento, pris o e isolamento em uma sociedade de iguais ; 4) controlar o terrorismo internacional, j que terroristas podem se valer da oculta o da identidade de quem usa a burca para ampliar a sua rede de atentados; Dentre os interesses econ micos do mesmo governo para expulsar os ciganos do pa s, ser o aceitos os seguintes argumentos: 1) reduzir os gastos sociais com migrantes ilegais em um Estado fortemente endividado, notadamente ap s a crise econ mica iniciada em 2008; 2) diminuir o n mero de casos de viol ncia no pa s (principalmente a a o dos narcotraficantes e grupos mafiosos do leste europeu), que v m crescendo, assustadoramente, e que j afetam os investimentos econ micos na Fran a e o turismo; 3) ampliar o acesso ao trabalho menos qualificado do franc s de baixa renda afetado pela redu o do emprego desde a crise de 2008 e que compete agora com os imigrantes pelo acesso aos postos de trabalho menos remunerados da economia francesa.

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Bruna Barduco

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