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Enade Exame de 2003 - PROVAS - Farmácia

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S SISTEMA DE AVALIA O DA EDUCA O SUPERIOR ENC Exame Nacional de Cursos 2003 PROVA 1 Instru es 1 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com o enunciado das quest es discursivas, das quest es objetivas, e das quest es relativas s suas impress es sobre a prova, assim distribu das: Partes Quest es P ginas Peso de cada parte Quest es discursivas habilidade: Forma o de Farmac utico 01 a 04 02 e 03 50% Quest es discursivas habilidade: Farm cia Industrial 05 a 08 04 e 05 50% Quest es discursivas habilidade: Alimentos 09 a 12 06 e 07 50% Quest es discursivas habilidade: An lises Cl nicas 13 a 16 08 e 09 CADERNO DE QUEST ES 50% Rascunho das quest es discursivas 10 a 13 Quest es objetivas 01 a 40 14 a 23 Impress es sobre a prova 41 a 65 24 50% FARM CIA Todos os graduandos dever o responder s quest es objetivas (01 a 40) e a apenas ao conjunto das 4 quest es discursivas correspondente habilita o em que esteja inscrito. Caso contr rio, ter anulada a parte discursiva da prova. b) 1 Folha de Respostas destinada s respostas das quest es objetivas e de impress es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados. 2 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome na Folha de Respostas est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 3 - Ap s a confer ncia do seu nome na Folha de Respostas, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta, e imediatamente ap s, dever assinalar, tamb m no espa o pr prio, o n mero correspondente sua prova 1 2 3 ou 4 . Deixar de assinalar o gabarito implica anula o da parte objetiva da prova. 4 - Na Folha de Respostas, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es objetivas (apenas uma resposta por quest o), deve ser feita preenchendo todo o alv olo a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta, com um tra o cont nuo e denso. Exemplo: A B C D E 5 - Tenha cuidado com a Folha de Respostas, para n o a dobrar, amassar ou manchar. 6 - Esta prova individual, sendo vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie, ou utiliza o de calculadora. 7 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala a Folha de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que nenhum graduando dever retirar-se da sala antes de decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. ATEN O: Voc poder retirar o boletim com seu desempenho individual pela Internet, mediante a utiliza o de uma senha pessoal e intransfer vel, a partir de novembro. A sua senha o n mero de c digo que aparece no lado superior direito da Folha de Respostas da Prova Objetiva. Guarde bem esse n mero, que lhe permitir conhecer o seu desempenho. Caso voc n o tenha condi es de acesso Internet, solicite o boletim ao Inep no endere o: Esplanada dos Minist rios, Bloco L, Anexo II, Sala 411 - Bras lia/DF - CEP 70047-900, juntando solicita o uma fotoc pia de seu documento de identidade. 8 - Voc ter 4 (quatro) horas para responder s quest es discursivas, objetivas e de impress es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! MEC Minist rio da Educa o INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais "An sio Teixeira" DAES Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior Cons rcio Funda o Cesgranrio/Funda o Carlos Chagas 02/06/03 15:19 HABILITA O FORMA O DO FARMAC UTICO QUEST ES DISCURSIVAS 1 a 4 1. Em decorr ncia da comercializa o de um produto farmac utico novo, o Minist rio da Sa de constatou, em um determinado grupo populacional, rea o adversa grave n o esperada, suspendendo n o s a comercializa o como o registro do produto. a. Explique, pelo menos, 4 limita es dos ensaios cl nicos Fase III na detec o de rea es adversas graves n o esperadas. (20 pontos) b. Qual o procedimento adotado para a obten o de informa es sobre rea es adversas a medicamentos, depois da autoriza o de comercializa o de um novo f rmaco? Justifique sua resposta. 2. (5 pontos) Foi solicitado ao farmac utico o preparo da f rmula dermatol gica, abaixo descrita, contendo hidroquinona para o tratamento de melasmas (hiperpigmenta o em reas demarcadas da pele). Uso externo p/p Hidroquinona............................................................. 2,0% Metabissulfito de s dio.............................................. 0,5% cido etilenodiaminotetrac tico (EDTA).................... 0,2% gua destilada........................................................... q.s. Creme base leo/ gua q.s.p. .................................... 50 g Aplicar noite nas reas hiperpigmentadas. Dados: A hidroquinona hidrossol vel e facilmente oxidada em excipientes e ve culos farmac uticos. a. Qual a fun o de cada componente da f rmula? (5 pontos) b. Descreva e justifique a t cnica de incorpora o das quatro primeiras subst ncias da f rmula no creme base leo/ gua, segundo procedimentos farmacot cnicos adequados. (7,5 pontos) c. Qual o material de acondicionamento mais indicado para envasar o creme preparado? Justifique. (7,5 pontos) d. Mantendo-se os quatro primeiros componentes da f rmula, poss vel substituir o creme base leo/ gua pela vaselina s lida? Justifique. 2 (5 pontos) MEC-FARM-03-Tipo { 02/06/03 15:19 3. O pio constitui-se no exsudato leitoso, secado ao ar, obtido por excis o de c psulas verdes de papoula (Papaver somniferum Papaveraceae). Morfina e code na, cujas estruturas se encontram a seguir, s o os principais alcal ides componentes dessa droga. N HO O N OH m orfina O M eO OH code na a. Caracterize o pio por meio de an lise microsc pica. (5 pontos) b. Com base nas estruturas qu micas da morfina e da code na, descreva, pelo menos, um processo de separa o em meio aquoso, para esses alcal ides. Justifique-o. (5 pontos) c. Considerando-se que a morfina est vel no trato gastrointestinal e apresenta coeficiente de parti o adequado para absor o, explique a raz o de a biodisponibilidade ser 25%, quando administrada por via oral. (7,5 pontos) d. Explique como, a partir da estrutura da morfina, pode ser obtido um antagonista, a ser utilizado na revers o da depress o respirat ria. 4. (7,5 pontos) S cios farmac uticos pretendem implantar uma rede de farm cias de acordo com o seguinte projeto: Centralizar na farm cia matriz as atividades de: controlar a qualidade das mat rias-primas e materiais de embalagem utilizando-se, tamb m, de um conv nio com laborat rio habilitado; comprar especialidades farmac uticas, produtos de higiene e toucador e produtos diet ticos e distribui-las s farm cias da rede, para comercializa o; manipular f rmulas magistrais e oficinais visando ao atendimento das receitas m dicas captadas nas filiais; armazenar, por um per odo de at quinze dias, produtos magistrais e oficinais atendendo s filiais; fracionar especialidades farmac uticas prescritas para atender s necessidades dos pacientes, inclusive s contidas nas receitas m dicas captadas e encaminhadas pelas filiais; manipular f rmulas para terceiros com a finalidade de ocupar a capacidade ociosa eventual; manipular f rmulas magistrais para pacientes hospitalizados, quando excepcionalmente solicitadas pela unidade hospitalar; prestar assist ncia e aten o farmac utica, devido presen a do farmac utico em per odo de funcionamento da farm cia matriz; prestar servi os especiais de medir press o, fazer inala es e aplicar inje es. o Identifique e justifique, no m nimo, 5 aspectos deste projeto que N O est o em conformidade com a Lei n 5.991/1973; o Norma RDC 33 de 19/04/2000 e Retifica o D.O.U. de 06/06/2001 como a Resolu o n 328 de 22/07/1999. MEC-FARM-03-Tipo { (25 pontos) 3 02/06/03 15:19 HABILITA O FARM CIA INDUSTRIAL QUEST ES DISCURSIVAS 5 a 8 Em uma ind stria farmac utica pretende-se aumentar a for a centr fuga relativa (FCR) nas opera es I e II de centrifuga o. 5. Discuta as duas possibilidades apresentadas abaixo, indicando, ao menos, uma vantagem para cada op o, tendo em vista a qualidade da separa o e o rendimento na opera o de centrifuga o. I. Usar a mesma centr fuga, operando-a com maior velocidade. II. Substituir a centr fuga por uma de maior di metro, operando-a na mesma velocidade. Considere os dados relativos equa o: FCR = 2,013 n2d onde: FCR = for a centr fuga relativa n = freq ncia d = di metro Obs.: Para n e d expressos, respectivamente, em s 1 e m. (25 pontos) 6. A forma farmac utica suspens o caracteriza-se por ser um sistema heterog neo e termodinamicamente inst vel. A estabilidade f sica deste sistema par metro importante para garantir que as part culas fiquem suspensas no meio por um tempo adequado. a. Cite, pelo menos, tr s raz es para o emprego da forma farmac utica suspens o. Explique cada uma delas. (5 pontos) b. Analisando-se a figura abaixo, qual a prepara o que apresenta maior estabilidade f sica? Justifique sua escolha. (5 pontos) Fre q n cia (% ) 60 50 Legenda 40 P repara o 1 P repara o 2 P repara o 3 30 20 10 0 1 10 50 70 D i m etro ( 2 m ) 90 c. Qual a conseq ncia da adi o de carboximetilcelulose s dica na estabilidade f sica da suspens o? Por que? (5 pontos) d. Analisando-se a figura abaixo e considerando o potencial Zeta e o volume de sedimenta o, explique: d1. a a o do agente floculante. (5 pontos) d2. a influ ncia da concentra o do agente floculante. S istem a d esflo culad o S istem a floculad o (5 pontos) S istem a d esflo culad o + 0.5 0 0.25 - P o ten cia l Z eta m v (Z) Volum e de sed im e nta o (H s/H l) H s/H l Z 0 C oncen tra o cresce nte de age nte flocu lante 4 MEC-FARM-03-Tipo { 02/06/03 15:19 7. De acordo com as normas preconizadas pela ANVISA e pelas ISO, os laborat rios de controle de qualidade das diferentes reas farmac uticas devem utilizar metodologias validadas, visando garantia de Qualidade. O quadro abaixo apresenta as caracter sticas de valida o recomendadas pelas Farmacop ias, pelo FDA (Food and Drug Administration) e pelo ICH (International Conference on Harmonization) para os v rios tipos de testes: Teste para impurezas Pot ncia Testes espec ficos Limite de quantifica o Linearidade Alcance ou intervalo Robustez Atributos anal ticos Identifica o Determina o quantitativa Limite Exatid o Repetibilidade Precis o intermedi ria Especificidade Limite de detec o Adequabilidade sistema do Legenda: ( ) recomendado ( ) n o necessariamente recomendado Com base nas afirma es e nos dados apresentados: a. b. Como s o determinados os limites de detec o e de quantifica o de um m todo anal tico? (5 pontos) c. Como realizado o teste de recupera o para comprovar a exatid o do m todo anal tico? (5 pontos) d. 8. Explique o procedimento empregado para a determina o da linearidade de um m todo anal tico. (10 pontos) Como determinada a precis o de um m todo anal tico? (5 pontos) Freq entemente, no Brasil, os pre os de mercado do litro de lcool combust vel e do quilograma de a car de cana se aproximam. Na fermenta o alco lica, 1 kg de a car rende menos do que 1 L de lcool, sugerindo que a fermenta o alco lica preju zo ind stria alcooleira, especialmente nos per odos em que os pre os dos dois produtos se aproximam. Justifique a partir dos conhecimentos fundamentais do processo e do uso de produtos obtidos da fermenta o alco lica, bem como de no es b sicas de pol tica governamental, por que a produ o do lcool no Brasil lucrativa, com base nas seguintes afirma es: a. O lcool obtido a partir do caldo de cana e n o do a car. (5 pontos) b. As usinas de lcool processam centenas de toneladas de cana diariamente. (5 pontos) c. O processo de fermenta o alco lica gera lcool e muito baga o de cana, que transformado em energia. A vinha a, que um subproduto da destila o do lcool, retorna ao canavial. (5 pontos) d. O lcool pode ser vendido no mercado brasileiro por um pre o inferior ao custo de produ o. (5 pontos) e. Se a usina atingir 100% de rendimento na fermenta o alco lica, qual o volume m ximo de etanol a ser obtido, nesta fermenta o, a partir de 1 kg de a car, expresso em glicose? (5 pontos) Dados: Massas moleculares: Glicose = 180 Etanol = 46 Densidade do etanol = 0,8 g/mL MEC-FARM-03-Tipo { 5 02/06/03 15:19 HABILITA O ALIMENTOS QUEST ES DISCURSIVAS 9 a 12 9. O processo de retrograda o do amido, que limita a vida de prateleira de p es e outros produtos de confeitaria, molhos e pudins, resulta no chamado envelhecimento, tamb m, conhecido por staling. a. A partir da gelifica o do amido, explique a retrograda o e a sinerese. b. Sabendo-se que o amido formado por amilopectina e amilose, qual dessas duas mol culas mais suscet vel retrograda o? Justifique. c. (10 pontos) (5 pontos) Como seria poss vel retardar o processo de retrograda o do amido? (10 pontos) 10. A salsicha uma emuls o de carne de animais de a ougue obtida pela adi o de ingredientes, em seguida, embutida e, finalmente, submetida a cozimento. Considere a formula o representativa da salsicha: Componente (%) Carne 77,75 Toucinho 8,89 Gelo picado 10,00 Nitrito/nitrato de s dio 0,25 Condimento 1,05 Sal 1,58 Polifosfatos 0,48 a. Justifique as fun es do gelo, do nitrato/nitrito e do polifosfato na formula o de salsichas. b. Descreva as duas etapas envolvidas na transforma o da cor vermelho p rpura da mioglobina, para a cor r sea, caracter stica da salsicha. Justifique-as. 6 (15 pontos) (10 pontos) MEC-FARM-03-Tipo { 02/06/03 15:19 11. O uso crescente de leos poliinsaturados, de origem vegetal e marinha, a fortifica o de alimentos com ferro e a descontinuidade no emprego de antioxidantes sint ticos, que v m sendo substitu dos por antioxidantes naturais, propiciam a oxida o lip dica em alimentos de determinados setores das ind strias aliment cias. a. Cite, pelo menos, 3 conseq ncias da oxida o lip dica em alimentos e descreva o processo geral da autoxida o, explicando as suas fases. b. (10 pontos) Descreva os poss veis mecanismos envolvidos com a inibi o da oxida o lip dica pela a o do alfa-tocoferol, do cido asc rbico, de compostos polifen licos e do citrato de s dio. c. (10 pontos) Indique, pelo menos, 4 condi es ambientais que interferem na velocidade da oxida o lip dica. Justifique a sua resposta. (5 pontos) 12. A atividade enzim tica no leite vari vel e depende do tratamento t rmico a que o leite submetido. Algumas das enzimas presentes resistem pasteuriza o enquanto que outras n o. A atividade de certas enzimas pode ser utilizada como indicador para avaliar a efici ncia da pasteuriza o do leite, efetuada a 62 qC, por 30 minutos. Com base nessas informa es e na figura abaixo: 100 3 6 5 D (m in) 10 2 1 1.0 4 0.1 0.01 50 58 66 74 82 90 98 106 T( C ) Legenda: 1 _ Lipase 2 _ Fosfatase alcalina 3 _ C atalase 4 _ X antinoxidase 5 _ P eroxidase 6 _ Fosfatase cida Belitz, H.D.; Grosch, M. Food Chemistry. Weinheim: Springer Verlag. p. 992. Dados: Valor D tempo, em minutos, necess rio para inativar 90% da atividade enzim tica a. Explique o objetivo da pasteuriza o do leite. (10 pontos) b. Quais as enzimas que podem servir de indicadores para medir a efici ncia da pasteuriza o? Justifique. (10 pontos) c. Ap s processo de pasteuriza o do leite, a 62 GC, por 30 minutos, quais das enzimas est o ainda ativas? (5 pontos) MEC-FARM-03-Tipo { 7 02/06/03 15:19 HABILITA O AN LISES CL NICAS QUEST ES DISCURSIVAS 13 a 16 13. O Brasil continua empregando o merc rio na extra o do ouro, contaminando a atmosfera e os rios, enquanto que os pa ses desenvolvidos j adotaram rigorosas medidas restritivas ao uso desse metal. Considerando-se que o merc rio lan ado nos rios contamina os peixes: a. Qual o efeito nocivo associado ingest o constante de peixes com teor de merc rio superior a 0,5 mg/kg, sabendo-se que essa a concentra o m xima recomendada pela Organiza o Mundial da Sa de? Justifique. (5 pontos) b. Cite, pelo menos, duas t cnicas de identifica o e quantifica o que podem ser usadas na an lise do merc rio total e do metilmerc rio em peixes. (5 pontos) c. Quais os dois sistemas de qualidade empregados em laborat rios de an lises toxicol gicas para que os resultados dos ensaios apresentem maior confiabilidade? (5 pontos) d. Cite, pelo menos, 4 par metros envolvidos na padroniza o e valida o dos m todos de an lise de compostos de merc rio. (10 pontos) 14. Um laborat rio cl nico realizou exames de glicemia, urina tipo I, hemograma e velocidade de hemossedimenta o de um paciente do sexo masculino, 55 anos. Nas requisi es dos exames, o m dico informou que o paciente apresentava quadro febril, com hip tese de leucemia, a esclarecer. Os resultados obtidos para glicemia e urina tipo I encontravam-se dentro dos valores de refer ncia. Abaixo, transcreve-se o resultado do hemograma e da velocidade de hemossedimenta o. HEMOGRAMA VALOR DE REFER NCIA * 3 Eritr citos 4.500.000/mm Hemoglobina 13,0 g/dL Volume hemat crito 38% VCM 84 fL 82-92 fL HCM 28 pP 27-32 pP CHCM 34 g/dL 3 40-54% Plaquetas Leuc citos totais Contagem diferencial 14,0-17,0 g/dL 32-36 g/dL 3 200.000 - 400.000/mm 3 5.000 - 10.000/mm 800.000/mm 54.000/mm 4.600.000 - 6.200.000/mm 3 3 % % Mieloblastos 1 0 Promiel citos neutr filos 5 0 Miel citos neutr filos 10 0 Metamiel citos neutr filos 12 0 Bastonetes neutr filos 15 2-4 Segmentados neutr filos 42 54-62 Eosin filos 6 1-4 Bas filos 4 0-1 Linf citos 4 22-33 Mon citos 1 3-7 Velocidade de hemossedimenta o: 32 mm/h (M todo de Wintrobe: 6 mm/h) Observa o: Foram encontrados 2 eritroblastos ortocrom ticos/100 leuc citos. *Adulto, sexo masculino Adaptado de Williams; Wilkins. Clinical hematology. 10 ed. Considerando-se as informa es, relacione e justifique, pelo menos, 6 exames que o laborat rio poderia realizar para esclarecer o caso. 8 (25 pontos) MEC-FARM-03-Tipo { 02/06/03 15:19 15. A infec o pelo v rus da hepatite B (HBV) pode apresentar formas assintom ticas, sintom ticas e graves, como as hepatites fulminantes. A probabilidade de a doen a evoluir para o est gio de portador cr nico inversamente proporcional idade do paciente. Mencione: a. Pelo menos tr s exames de sangue, necessariamente indicativos de hepatite viral aguda, fornecendo a denomina o e a interpreta o dos resultados de cada exame. b. Os marcadores sorol gicos, especificando o tipo do marcador e a interpreta o dos resultados. 16. (10 pontos) (15 pontos) Mulher com 25 anos de idade apresentando les es na regi o genital foi a um laborat rio cl nico com requisi o m dica para a pesquisa de s filis e HPV. Descreva os m todos laboratoriais, recomendados pelo NCCLS 2002, que devem subsidiar o diagn stico para as doen as abaixo, abrangendo os itens apresentados. s filis prim ria: denomina o dos m todos; fundamentos e metodologia, com nfase na coleta e no processamento do material cl nico. (7,5 pontos) s filis secund ria: denomina o dos m todos; fundamentos e metodologia, contemplando os tipos de reagente; fatores interferentes das rea es e controle de qualidade. HPV: (10 pontos) denomina o dos m todos; fundamentos e metodologia, com nfase nos tipos de reagente, na coleta e no processamento do material cl nico. MEC-FARM-03-Tipo { (7,5 pontos) 9 FA R M C IA Q U E S T E S D IS C UR S IVA S 1 ou Q uest o 5 ou Q uest o 9 R A S C U N H O M arque com um "X " a quest o resolvida nesta p gina: Q uest o N O U TILIZE E S TE E S PA O PA R A S UA RE S P O S TA - 10 - ou Q uest o 13 FA R M C IA Q U E S T E S D IS C UR S IVA S ou Q uest o 6 ou Q uest o 10 R A S C U N H O M arque com um "X " a quest o resolvida nesta p gina: N O U TILIZE E S TE E S PA O PA R A S UA RE S P O S TA - 11 - ou Q uest o 14 FA R M C IA Q U E S T E S D IS C UR S IVA S ou Q uest o 7 ou Q uest o 11 R A S C U N H O M arque com um "X " a quest o resolvida nesta p gina: N O U TILIZE E S TE E S PA O PA R A S UA RE S P O S TA - 12 - ou Q uest o 15 FA R M C IA Q U E S T E S D IS C UR S IVA S ou Q uest o 8 ou Q uest o 12 R A S C U N H O M arque com um "X " a quest o resolvida nesta p gina: N O U TILIZE E S TE E S PA O PA R A S UA RE S P O S TA - 13 - ou Q uest o 16 02/06/03 - 15:19 1. Uma empresa ter que desenvolver, para fins diagn sticos, um produto que contenha dois corantes que, em uma nica etapa, core tanto o n cleo quanto o citoplasma celular. Baseando-se nessa premissa, a composi o desse produto dever conter (A) (B) 3. A aflatoxina B1, ao ser biotransformada pelas enzimas microssomais hep ticas, forma (A) lcoois, que se ligam aos s tios prot icos. um corante cido e outro b sico, ambos hidrof licos e n o-ioniz veis. (B)) ep xidos, que d o origem a adutos de DNA. corantes cidos, sendo um hidrof lico e outro lipof lico. (C) alde dos, que se ligam membrana prot ica. (D) cetonas, que reagem com o DNA. (E) cidos, que formam adutos em receptores enzim ticos. (C) corantes cidos, ambos lipof licos e n o-ioniz veis. (D) corantes cidos hidrof licos, ambos n o-ioniz veis. (E)) um corante cido e outro b sico, ambos ioniz veis. _________________________________________________________ _________________________________________________________ 2. O conceito, um gene uma prote na, permanece v lido, por m, tem sido ampliado em decorr ncia de estudos moleculares. Nos organismos multicelulares, embora as c lulas possuam o mesmo genoma, nem todos os genes est o ativos. O conhecimento dos processos de transmiss o, controle e express o da informa o gen tica essencial para as reas farmac utica e biotecnol gica, visando ao desenvolvimento de novas mol culas bioativas, especialmente em doen as decorrentes de altera es na express o g nica. 4. O Paraquat um herbicida n o seletivo, de contato, que apresenta grupo am nio quatern rio e estrutura bipirid nica altamente polar. Sua toxicidade, relacionada ao mecanismo bioqu mico de peroxida o lip dica em membranas celulares, devida forma o de (A) enzima super xido dismutase. (B) liga o enzim tica irrevers vel. (C)) radicais livres. cito plas m a n c le o cidos graxos. _________________________________________________________ RNAm RNAm in ativo prote na prote na ativada/ in ativad a Legenda: _ ligante _ receptor _ fator de transdu o _ fator de transcri o R N Am lip dios insaturados. (E) R N A prim rio RNAm m em b ran a cito plas m tica (D) m em b ran a n uc le ar gen e _ R N A m ensageiro 5. Com rela o aos processos de digest o e absor o dos carboidratos para atletas que ingerem habitualmente repositores energ ticos, pode-se afirmar que (A) a digest o do amido se inicia na boca pela a o da amilase salivar e prossegue no est mago pela a o da pepsina. (B) a velocidade de absor o dos carboidratos depende do comprimento do intestino e da superf cie de contato com as vilosidades, mas independe do conte do enzim tico da borda em escova. as fibras alimentares, tanto sol veis como insol veis, n o interferem na absor o da glicose. Com base nas informa es e no esquema, pode-se afirmar que (A)) a express o g nica pode ser controlada nas etapas transcricional e p s-transcricional. (B) a transcri o, envolvendo a liga o do fator de transcri o regi o codificadora do gene, a etapa final do controle da express o g nica. (C) (C) a express o g nica controlada pela constante de dissocia o RNAm RNA inativo. (D)) os polissacar deos exigem tempo maior do que os demais carboidratos para serem absorvidos. (D) a etapa p s-transcricional n o mais controlada ap s a produ o de RNAm e de seu transporte para o citoplasma. (E) (E) 14 a express o g nica n o mais controlada ap s a intera o ligante-receptor. a absor o da glicose, resultante da digest o do amido, pelas c lulas epiteliais do intestino, ocorre por difus o passiva. MEC-FARM-03-Tipo { 02/06/03 - 15:19 6. Considere que a escolha de m todos utilizados no controle de microrganismos depende do n mero de microrganismos que podem permanecer vi veis e do tipo de material a ser controlado. Os materiais: pl stico descart vel, gaze, soro e leo, respectivamente, s o esterilizados em (A) xido de etileno, calor seco, autoclave e membrana filtrante. (B) autoclave, calor seco, xido de etileno e membrana filtrante. (C) 8. xido de etileno, autoclave, calor seco e membrana filtrante. Em reas end micas, o controle dos vetores uma das principais estrat gias para a erradica o das doen as parasit rias. Doen a de Chagas, mal ria, leishmaniose e filariose s o transmitidas por hospedeiros intermedi rios cujas formas parasit rias infectantes associam-se, respectivamente, a (A)) epimastigota, esporozo to, promastigota e larva infectante. (B) epimastigota, oocisto, cerc ria e microfil ria. (C) promastigota, esporozo to, amastigota e microfil ria. autoclave, calor seco, membrana filtrante e xido de etileno. (D) tripomastigota, trofozo to, promastigota e larva infectante. (E)) xido de etileno, autoclave, membrana filtrante e calor seco. (E) epimastigota, oocisto, microfil ria e cerc ria. (D) __________________________________________________________________________________________________________________ 7. A Organiza o Mundial da Sa de estima que, mundialmente, cerca de 800 milh es de pessoas apresentam algum tipo de desnutri o. Sabe-se que h estreita associa o entre doen as infecciosas e desnutri o, sendo que esta, al m de ser considerada problema social, tamb m de sa de p blica. Diante dessa constata o, pesquisadores t m avaliado as causas envolvidas na imunodepress o devida desnutri o. As figuras abaixo representam as concentra es de imunoglobulina G e de citocina Fator de Necrose Tumoral alfa (TNFD), em crian as desnutridas e normais. 1000 IgG (m g/d L) c lulas sang neas e, aproximadamente, 1% dos pacientes que utiliza a metildopa apresenta (A) fibrin lise. (B) trombocitemia. (C) leucemia. (D) poliglobulia. (E)) hem lise. _________________________________________________________ 10. 500 250 200 Geralmente, a metildopa, anti-hipertensivo, pode, in vivo, ligar-se ou modificar a membrana citoplasm tica de IgG 750 0 9. No processo de obten o de um f rmaco por s ntese qu mica podem resultar produtos estereoisom ricos, sendo que, normalmente, apenas um is mero tem a atividade farmacol gica desejada. HO NORMAL D E S N U T R ID O G R U PO S TNF , TN F , ( 2 g/dL ) O O H3C CH3 100 H O H O H CH3 H3C 0 lovastatina NORMAL D E S N U T R ID O G R U PO S Da an lise dos dados, vale dizer que a desnutri o pode modificar Considerando a estrutura do hipocolesterol mico lovastatina, acima representada, o n mero de is meros poss veis produzidos pela s ntese desse f rmaco (A) (A)) 256 distintos aspectos funcionais dos linf citos B. (B)) distintamente as popula es celulares T e B. (B) 128 (C) aspectos funcionais dos linf citos T e da via do Complemento. (C) 64 (D) distintamente os linf citos B e a via do Complemento. (D) 16 (E) aspectos funcionais quantitativos dos linf citos T. (E) 8 MEC-FARM-03-Tipo { 15 02/06/03 - 15:19 11. O esquema abaixo representa a obten o de precursor de horm nios ester ides. A cO O O 13. Cu2 O I 20 ppb cido benz ico A c 2O HO Uma amostra padr o est sendo utilizada para testar os equipamentos e m todos de an lise de um laborat rio que pretende ser credenciado como "Laborat rio de Refer ncia". A amostra em solu o aquosa tem a seguinte composi o: interm edi rio IV A cO diosgenin a Fe2 O III 120 ppm cido asc rbico C r 2O3 II A cO Prote na O O O 0,1 ppm 20 mg/100 mL solu o 7% p/v Com base nessas informa es, A cO H (A) interm edi rio V a t cnica de absor o at mica adequada para efetuar a determina o quantitativa de todas as esp cies qu micas presentes na solu o. (B) A cO A cO para a an lise do cido asc rbico em amostras l quidas, pode-se utilizar a cromatografia em camada delgada, pelo seu baixo custo e rapidez na obten o dos resultados. acetato de 16-desidro pregneno lo na O processo envolvido (A) s ntese por biotransforma o, com rea o de oxida o em II, resultando o intermedi rio V. (B) s ntese qu mica, com rea o de redu o em III, resultando o acetato de 16-desidropregnenolona. (C) extra o qu mica, com rea o de degrada o em I, resultando o intermedi rio IV. (D) a determina o da prote na ap s digest o cida catalisada pelo sulfato de cobre realizada por espectrofotometria de fluoresc ncia. (D)) semi-s ntese qu mica, com rea o de elimina o em III, resultando o acetato de 16-desidropregnenolona. (E) a t cnica de cromatografia l quida de alta efici ncia (CLAE), por ser capaz de separar e detectar quantidades pequenas de muitas subst ncias, permite a quantifica o simult nea dos diferentes componentes da formula o. (E) (C)) antes da determina o do cobre e do ferro conveniente submeter a amostra ao processo de digest o para elimina o dos compostos org nicos, que poderiam complexar os ons met licos, interferindo no resultado da an lise. semi-s ntese por biotransforma o, com rea o de adi o em I, resultando o intermedi rio IV. __________________________________________________________________________________________________________________ 12. Tr s frascos de vidro A, B e C cont m, respectivamente, solu es aquosas de 0,001 mol de sacarose por litro, 0,001 mol de cloreto de s dio por litro e 0,001 mol de hemoglobina por litro. Ao armazenar as solu es, a 40 qC, observou-se que, em uma delas, o aparecimento de cristais de gelo foi mais demorado. Baseando-se nas propriedades descritas, pode-se afirmar que (A) os frascos A, B e C cont m, respectivamente, solu es i nica, coloidal e molecular, sendo que a solu o B sofreu o maior abaixamento criosc pico. (B)) os frascos A, B e C cont m, respectivamente, solu es molecular, i nica e coloidal, sendo que a solu o B sofreu o maior abaixamento criosc pico. 14. Considere a t cnica e os resultados obtidos na an lise de clorofila no laborat rio de controle de qualidade de uma ind stria de leos: A 20 g de sementes de soja, secas e mo das, foram adicionados 50 mL de acetona. O extrato obtido foi filtrado e protegido da luz. Uma al quota dessa solu o foi dilu da na propor o 1 : 5. Mediu-se a absorb ncia dessa solu o em espectrofot metro em comprimento de onda apropriado, obtendo-se 11,87 mg de clorofila total/L. Com base neste resultado, o teor de clorofila total, expresso em mg de pigmento/kg de semente seca, , aproximadamente: (A) (C) (D) (E) 16 como as massas s o iguais, os abaixamentos criosc picos das solu es foram iguais, sendo que a solu o A, por ser isot nica, foi a ltima a iniciar o congelamento. os frascos A, B e C cont m, respectivamente, solu es molar, i nica e isot nica, sendo que a solu o B sofreu o maior abaixamento do ponto de ebuli o. o abaixamento criosc pico independe do tipo de solu o, mas depende da sua molalidade. 11,87 (B) 14,84 (C) 29,68 (D)) 148,40 (E) 296,80 MEC-FARM-03-Tipo { 02/06/03 - 15:19 Os planos de amostragem, no controle estat stico de qualidade, s o utilizados em v rias fases do processo de manufatura para discriminar as partidas de N vel de Qualidade Aceit vel (NQA) e N vel de Qualidade Inaceit vel (NQI). O desempenho destes planos e os riscos associados amostragem est o apresentados nas Curvas Caracter sticas de Opera o Ideal, em I, e de Opera o Real, em II. 16. P o rc entagem de lotes ac eitos 30 20 10 (0 ,8 5% ) risco do p rodu to r (1 em 10) n ve l de indiferen a 40 n vel de q ualid ade a ceit vel (0 ,2 5% ) P o rce nta ge m de lotes ace ito s 50 risco do con su m idor (1 e m 1 0) 0 Z Tem po (m in) 0 ,5 1 ,0 1 ,5 II A an lise dessas informa es permite afirmar que P o rc entagem de defeitos (A) 2 ,0 o perfil X representa uma forma farmac utica com revestimento gastro-resistente, devido dissolu o total do f rmaco em meio cido. (B) % de de fe itu osos to lera dos no lo te (2 ,0 % ) 2,0 10 0 60 50 Dado: F rmaco sol vel nos valores de pH apresentados no gr fico. I 70 X p H = 7,2 Y 0 0 80 pH = 1 a 2 100 100 90 O gr fico abaixo representa os perfis X, Y e Z de dissolu o in vitro de tr s formas farmac uticas s lidas, de administra o por via oral, contendo o mesmo f rmaco. % de dissolu o do f rm aco 15. o perfil Y representa uma forma farmac utica de dissolu o imediata, que n o se desintegra em meio cido. (C)) o perfil Z representa uma forma farmac utica de libera o sustentada, devido velocidade de libera o do f rmaco ser constante. (D) 2 ,5 (E) 3 ,0 os perfis X e Y representam formas farmac uticas de dissolu o lenta, pois apresentam dissolu o do f rmaco em meio cido e neutro, respectivamente. os perfis Y e Z representam formas farmac uticas de libera o controlada, pois impedem a dissolu o do f rmaco em meio cido. P o rcentag em de de fe ito s Adaptado de Colin F. Palmer. Controle total de qualidade. S o Paulo: Edgard Blucher. p. 68. Analisando-se as Figuras I e II, pode-se afirmar que (A) I apresenta riscos ao consumidor e ao produtor, separando as partidas de NQI. (B)) II apresenta riscos ao consumidor e ao produtor, dependendo de amostra otimista ou pessimista, respectivamente. (C) I utiliza n mero reduzido de amostras, determinando o NQA e o NQI. _________________________________________________________ 17. Considere a seguinte f rmula: F rmaco A................................... 10,0 mg F rmaco B................................... 400,0 mg Corante........................................ 1,0 mg Lactose........................................ q.s.p. 1 c psula Dados: Peso m dio das c psulas vazias: 120 mg Peso m dio das c psulas preenchidas totalmente com: Lactose 620 mg F rmaco A 320 mg F rmaco B 620 mg 620 mg Corante A quantidade de lactose necess ria para preparar uma c psula e a fun o do corante na f rmula s o, respectivamente, NQI. 74,0 mg e visualizar a homogeneidade da mistura. (B) 89,0 mg e identificar a dissolu o do f rmaco A. (C) 89,0 mg e visualizar a homogeneidade da mistura. (D) (D) II realiza inspe o 100%, determinando o NQA e o (A)) 209,0 mg e visualizar a homogeneidade da mistura. (E) 74,0 mg e identificar a dissolu o do f rmaco A. (E) I corresponde inspe o por amostragem, separando as partidas de NQA. MEC-FARM-03-Tipo { 17 02/06/03 - 15:19 21. D ose F rm aco X _________________________________________________________ (A) (C) Y 4 elimina o por secre o renal e elimina o por biotransforma o hep tica. _________________________________________________________ X 2 absor o por difus o passiva e absor o por transporte ativo. (E) D ose efetiva baixa taxa de liga o s prote nas plasm ticas e alta taxa de liga o s prote nas plasm ticas. (D) Z 0 6 8 10 12 Tem po (h) Pode-se afirmar que os perfis (A) X corresponde a um comprimido convencional e Y a um medicamento de libera o repetida. (B) X corresponde a um medicamento de libera o sustentada e Z a um medicamento de libera o repetida. (C) Y corresponde a um comprimido convencional e Z a um medicamento de libera o modificada. (D)) Y e Z correspondem a medicamentos de libera o modificada. (E) X e Z correspondem a medicamentos de libera o repetida. O esquema I representa uma situa o hipot tica na qual um indiv duo est ingerindo apenas o f rmaco A. O esquema II representa a situa o na qual o mesmo indiv duo passou a ingerir concomitantemente o f rmaco B. I II F rm aco A 90% ligado s prote nas Um paciente asm tico faz uso de teofilina mantendo os sintomas da doen a sob controle, sem apresentar rea es adversas. H 4 semanas iniciou um tratamento com cimetidina e, tr s semanas ap s o in cio deste tratamento, come ou a apresentar nervosismo e epis dios de taquicardia. Nesse caso, a (A) (B) teofilina promoveu aumento do fluxo sang neo na parede intestinal, aumentando a velocidade de absor o da cimetidina e sua concentra o plasm tica. teofilina inibiu a secre o urin ria da cimetidina, diminuindo sua velocidade de elimina o, com conseq ente aumento da concentra o plasm tica. (C) F rm aco A 10% livre cimetidina passou a competir com a teofilina pelos s tios de liga o das prote nas plasm ticas, deslocando-a e aumentando sua fra o livre no plasma. (E)) cimetidina inibiu a biotransforma o da teofilina, diminuindo sua velocidade de elimina o, com conseq ente aumento da concentra o plasm tica. F rm aco B 90% ligado s prote nas F rm aco A 20% livre Pela an lise dos esquemas I e II, pode-se concluir que existe (A)) competi o entre os f rmacos A e B pela liga o s prote nas plasm ticas, com aumento da fra o livre de A no sangue, sendo A anticoagulante oral e B sulfonamida de baixo pKa. (B) antagonismo de a o do f rmaco B com o f rmaco A, sendo A anticoagulante oral e B sulfonamida de baixo pKa. (C) competi o entre os f rmacos A e B pela liga o s prote nas plasm ticas, com aumento da fra o livre de A no sangue, sendo A sulfonamida de baixo pKa e B anticoagulante oral. (D) antagonismo de a o do f rmaco B com o f rmaco A, sendo A sulfonamida e B anticoagulante oral. (E) competi o entre os f rmacos A e B pela liga o s prote nas plasm ticas, com aumento da fra o livre de A no sangue, sendo A anticoagulante oral e B sulfonamida de alto pKa. cimetidina elevou o pH g strico, aumentando a absor o e, conseq entemente, a concentra o plasm tica de teofilina. (D) F rm aco A 90% ligado s prote nas F rm aco A 80% ligado s prote nas _________________________________________________________ 18 processo de absor o n o sujeito satura o e processo de absor o sujeito satura o. (B)) processo de elimina o n o sujeito satura o e processo de elimina o sujeito satura o. D ose t xica 22. 20. D ose F rm aco Y Nas doses empregadas nesses ensaios, os compostos X e Y apresentam, respectivamente, As curvas X, Y e Z abaixo representam os perfis de concentra o plasm tica de um mesmo f rmaco incorporado em tr s diferentes formas farmac uticas, ap s a administra o em dose nica por via oral. C oncentra o plasm tica 19. No desenvolvimento de um novo f rmaco anti-hipertensivo foram obtidos os compostos X e Y, submetidos a ensaios para determina o das rela es entre dose administrada e concentra o plasm tica. Os resultados est o representados a seguir. C oncentra o plasm tica Medicamentos injet veis para administra o por via intramuscular, que cont m a associa o do horm nio fol culo estimulante e do horm nio luteinizante, s o indicados para a indu o da ovula o em pacientes com infertilidade anovulat ria. Estes horm nios, mol culas altamente hidrossol veis e inst veis em meio aquoso, t m como forma de veicula o mais adequada, para garantir sua estabilidade, a prepara o (A) est ril, na forma farmac utica solu o, empregando etanol como ve culo. (B)) extempor nea, na forma farmac utica p liofilizado, e est ril, a ser reconstitu do com gua para inje o est ril. (C) est ril, na forma farmac utica suspens o aquosa. (D) extempor nea, na forma farmac utica p liofilizado, e est ril, a ser reconstitu do com ve culo oleoso est ril. (E) est ril, na forma farmac utica solu o, empregando ve culo oleoso. C oncentra o plasm tica 18. MEC-FARM-03-Tipo { 02/06/03 - 15:19 23. Um paciente adulto internado est sendo tratado com cefuroxima, hidr xido de alum nio e diclofenaco pot ssico, todos administrados por via oral. Sabendo-se que este paciente apresenta insufici ncia renal, com depura o de creatinina inferior a 10 mL/min, sendo o valor normal da depura o de creatinina de 85 a 125 mL/min/1,73 m2, pode-se dizer que (A) (B) 25. Alguns f rmacos atuam como agonistas e podem ser classificados em: TOTAL (A) (B) aumenta a pot ncia apabloqueia o s tio de liga o rente de um agonista do agonista parcial total por a o no mesmo receptor (D)) reduz a pot ncia apaapresenta afinidade intr n- rente de um agonista seca m xima total por a o no mesmo receptor (E) as doses de cefuroxima e de hidr xido de alum nio n o devem ser administradas nos mesmos hor rios. menos potente que o n o apresenta afinidade inagonista total no mesmo tr nseca m xima receptor (C) a dose de diclofenaco pot ssico deve ser reduzida em rela o dose usual para pacientes adultos. reduz o efeito m ximo bloqueia o s tio de liga o produzido pela sua assodo agonista parcial cia o com o agonista total no mesmo receptor (C)) a dose de cefuroxima deve ser reduzida em rela o dose usual para pacientes adultos. (D) as doses de cefuroxima e de diclofenaco pot ssico n o devem ser administradas nos mesmos hor rios. (E) a dose de cefuroxima deve ser aumentada em rela o dose usual para pacientes adultos. _________________________________________________________ 24. Na antibioticoterapia freq ente a utiliza o de associa o de antibi ticos. Os gr ficos 1, 2 e 3 representam os efeitos que podem resultar da intera o entre os antibi ticos A e B. PARCIAL age em s tios do recepn o apresenta afinidade intor, diferentes do s tio de tr nseca liga o do agonista total _________________________________________________________ 26. Dentre os procedimentos farmac uticos abaixo, espec fico da farm cia hospitalar: (A) N m ero de bact rias vi veis por m L (log) dispensa o de produtos obtidos por manipula o que n o estejam dispon veis no mercado. (B) 1 orienta o aos pacientes sobre o uso correto dos medicamentos. 3 2 A A B B (C)) fracionamento de especialidades farmac uticas prescritas para o atendimento das necessidades dos pacientes. B A +B A +B (D) A +B 0 12 12 Tem po de inocula o (horas) 0 0 B A +B (E) 12 Legenda A dispensa o dos medicamentos prescritos ou substitui o pelos gen ricos correspondentes. realiza o da anamnese farmac utica para monitorar a ocorr ncia de rea es adversas. A sem antibi tico antibi tico A antibi tico B antibi ticos A +B _________________________________________________________ 27. O composto, cuja estrutura encontra-se abaixo, X H N Adaptado de Page, C., Curtes, M., Sutter, M., Walter, M., Hoffman, B. Integrated Phrmacology. 2 ed. London: Mosby, 2002. p. 113. O S N O O Tendo em vista a antibioticoterapia, a associa o racional mais eficaz representada pelo gr fico (A) 3, pois se observa sinergismo entre A e B, com efeito maior da associa o do que o dos f rmacos isoladamente. (B) 3, pois se observa sinergismo entre A e B, com as curvas de A e B e da associa o paralelas entre si. (C) 2, pois se observa sinergismo entre A e B, com efeito maior de A do que de B. (D) 1, pois se observa sinergismo entre A e B, com efeito menor da associa o do que o dos f rmacos isoladamente. HO foi obtido por modifica o molecular e corresponde penicilina com amplo espectro de a o e administrada por via oral. O grupo X, que tamb m permite a a o nas bact rias Gram-negativas e impede o ataque do anel betalact mico, em meio cido, respectivamente, (A) polar e doador de el trons, para atravessar as porinas e desativar o grupo carbonila. (B)) polar e aceptor de el trons, para atravessar as porinas e desativar o grupo carbonila. MEC-FARM-03-Tipo { polar e aceptor de el trons, para atravessar as porinas e ativar o grupo carbonila. (D) (E)) 1, pois se observa sinergismo entre A e B, com efeito maior da associa o do que o dos f rmacos isoladamente. (C) apolar e aceptor de el trons, para bloquear as porinas e desativar o grupo carbonila. (E) apolar e doador de el trons, para atravessar as porinas e desativar o grupo carbonila. 19 02/06/03 - 15:19 28. As estruturas dos compostos II obtidos a partir da 29. modifica o molecular de I encontram-se abaixo. H 2N N N N O captopril, anti-hipertensivo inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA), exemplo de planejamento de f rmaco dirigido ao s tio ativo. A figura abaixo mostra os compostos sintetizados e as respectivas atividades, expressas em IC50, at se obter o captopril. C H3 N HO N N O H N X O HO I. X = O H R = H cido f lico II. X = N H 2 R = C H 3 m etotrexa to OH N C O2 H HO O O N -succinilprolina O H 3C II. Y = N O O HS H 3C H IC 5 0 = 0,02 3 2 M captopril pela aus ncia de grupo metila em alfa carbonila, com maior intera o com s tio hidrof bico, e pela presen a de grupo sulfidrila, que melhor coordena com o zinco da enzima. (B) pela presen a tanto de grupo metila em alfa carbonila, com intera o inespec fica com s tio hidrof bico, quanto de grupo sulfidrila, que melhor coordena com o zinco da enzima. (C) pela presen a tanto de grupo metila em alfa carbonila, com intera o inespec fica com s tio hidrof bico, quanto de grupo carboxila terminal, que melhor coordena com o zinco da enzima. I. X = O ura cil II. X = S fluo ruracil Os compostos II apresentam, em comum, o mecanismo de a o de antagonismo (A) C O2 H N (A) X N H IC 5 0 = 14 80 2 M A an lise da figura permite concluir que a atividade inibidora da ECA favorecida sulfadia zin a N H O O C H3 N O HN H Adaptado de Wermuth, C.G. Strategies in the search for new lead compounds. In: ______, ed. The Practice of medicinal chemistry. London: Academia Press, 1996. p. 94-95. C O O H cid o p -am ino be nz ico S O O C O2 H N Y O H O IC 5 0 = 0,20 2 M I. Y = C O2 H N HO IC 5 0 = 22 2 M IC 5 0 = 33 0 2 M HS H2 N C O2 H O (D)) pela presen a tanto de grupo metila em alfa carbonila, que interage estereoespecificamente com s tio hidrof bico, quanto de grupo sulfidrila, que melhor coordena com o zinco da enzima. fisiol gico, por meio da aplica o do bioisosterismo (E) s aminas bi genas. pela presen a de grupo carboxila terminal, que melhor interage com o zinco da enzima, e pela aus ncia de grupo metila em alfa carbonila, que aumenta a liga o ao s tio hidrof bico. _________________________________________________________ (B) farmacol gico, por meio da aplica o da latencia o s aminas bi genas. 30. Uma das diretrizes da Pol tica Nacional de Medicamentos a ado o da Rela o Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), que (A) aos respectivos metab litos essenciais. (C) (D) re ne os medicamentos considerados b sicos e indispens veis para atender a totalidade dos problemas de sa de da popula o. (B) favorece o processo de centraliza o da gest o da sa de, uma vez que deve ser adotada integralmente em todo o territ rio nacional. farmacol gico, por meio da aplica o do bioisosteris- (C)) deve servir de base para o direcionamento da produ o farmac utica e para o desenvolvimento cient fico e tecnol gico. metab lico, por meio da aplica o da latencia o mo aos respectivos metab litos essenciais. (E)) metab lico, por meio da aplica o do bioisosterismo aos respectivos metab litos essenciais. 20 (D) deve ser continuamente atualizada, com nfase ao conjunto de medicamentos voltados assist ncia hospitalar em n veis terci rio e quatern rio. (E) cont m informa es relativas aos medicamentos, inclusive quanto sua absor o e a o no organismo. MEC-FARM-03-Tipo { 02/06/03 - 15:19 31. Um indiv duo dirige-se farm cia para adquirir comprimidos de ibuprofeno, antiinflamat rio de venda livre, com a finalidade de combater sintomas de gripe. Perguntado pelo farmac utico sobre o uso de outros medicamentos, informa que faz uso cont nuo de medicamento base de varfarina. Neste caso, o farmac utico deve orientar ao indiv duo 33. Os extratos obtidos de ra zes de Valeriana officinalis L. e de folhas de Pilocarpus microphyllus Stapt. cont m os princ pios ativos cido valer nico e pilocarpina, respectivamente. Para promover a concentra o dos princ pios ativos nestes extratos utiliza-se a parti o no sistema gua- ter et lico. Com base nas estruturas abaixo: H C H3 C H3 H 3C (A)) a n o fazer uso do ibuprofeno, pois existe a possibilidade de ocorrer hemorragia no trato gastrointestinal. O (C) a n o fazer uso do ibuprofeno e da varfarina nos mesmos hor rios, pois a segunda diminui a absor o do primeiro. cido valer nico pilocarpina Pode-se afirmar que, em pH 11, (A) (B) a pilocarpina e o cido valer nico se decomp em. a pilocarpina est mais solubilizada na fase aquosa e o cido valer nico, mais na fase et rea. (C) o cido valer nico e a pilocarpina est o mais solubilizados na fase aquosa. (D) o cido valer nico e a pilocarpina est o mais solubilizados na fase et rea. (E)) o cido valer nico est mais solubilizado na fase aquosa e a pilocarpina, mais na fase et rea. a suspender o uso de varfarina durante o tratamento com ibuprofeno, para evitar o aparecimento da s ndrome de Stevens-Johnson. (E) OH C H3 a adquirir e fazer uso de comprimidos de ranitidina, para evitar a irrita o g strica causada pelo ibuprofeno. (D) O N C H3 (B) O N a n o fazer uso do ibuprofeno, pois este medicamento pode diminuir a a o da varfarina. __________________________________________________________________________________________________________________ 32. A Organiza o Mundial da Sa de fez um alerta mundial 34. devido ocorr ncia de um surto de S ndrome Respirat ria Aguda Grave (SRAG), que uma doen a com disse- A flor de camomila [Matricaria chamomilla L. (Asteraceae)], ap s tratamento adequado, transforma-se em droga empregada para dist rbios digestivos cuja caracter stica macrosc pica apresenta (A) mina o r pida e a o infecciosa grave e alta. At mar o (B) de 2003, 150 casos, sendo que 4 deles s o bitos, foram registrados em Hong-Kong, Vietn , Tail ndia, Singapura, flor: em verticilastro e em espiga terminal curta e frouxa; c lice tubuloso, pubescente e azulada. bot o floral: pardo escuro, p talas imbricadas de forma globosa e circundadas por s palas. (C) flor: ap tala, esverdeada, masculina com recept culo convexo em pan culas e feminino com c lice gamoss palo em forma de saco. (D)) cap tulo c nico: flor marginal feminino, ligulada e branca; flor interna hermafrodita, numerosa, tubulosa e amarelada. (E) flor com p tala: el ptica, textura delicada, superf cie lisa e avermelhada, com base escura. Filipinas, Indon sia, China e Canad . Os pa ses envolvidos t m adotado diferentes procedimentos sanit rios ao controle do surto epid mico. Adaptado de www. anvisa.gov.br. Acessado em: 19/03/2003 _________________________________________________________ Tendo em vista essas informa es, o controle dessa s ndrome pode ser prejudicado 35. Tendo em vista os indicadores de toxicidade, poss vel dizer que I. DL50, dose que mata 50% dos animais de expe(A)) pelo tratamento preventivo com antibi ticos e antivirais de todos os indiv duos procedentes de reas afetadas pela doen a. (B) (C) (D) (E) rimenta o, obtida a partir de ensaios de toxicidade oral ou d rmica aguda. II. CL50, concentra o de subst ncia que pode ser ingerida em at 50% da dieta, decorrente de ensaios de toxicidade aguda. pela identifica o do agente etiol gico, visando ao desenvolvimento de m todos de diagn stico. III. IDA, concentra o de subst ncia que pode ser pela notifica o dos casos suspeitos s autoridades sanit rias nos pa ses. IV. NOEL, concentra o m xima de res duo, decor- pela desinfec o de aeronaves e embarca es que tenham transportado passageiros com suspeita da doen a. pela defini o de unidades de refer ncia para encaminhamento dos casos suspeitos. MEC-FARM-03-Tipo { ingerida diariamente, por toda a vida, sem que se observem efeitos nocivos, obtida a partir do NOEL dividido por fatores de incerteza. rente de ensaios toxicol gicos. Est o corretas APENAS as afirma es (A) (B) (C)) (D) (E) I, II e III. I, III e IV. I e III. II e IV. III e IV. 21 02/06/03 - 15:19 36. Os resultados da avalia o dos Indicadores Biol gicos de Exposi o (IBE), em trabalhadores de ind strias de baterias, indicam (A) 39. Considere a seguinte ficha de controle de estoque de uma farm cia. cido transmuc nico, devido presen a de metilisobutilcetona. Esp cie Medicamento (para cada apresenta o da especialidade farmac utica) Unidade Caixa (B)) prote nas de baixo peso molecular, devido presen a de c dmio. ENTRADA SA DA SALDO (D) cido tiotiazolidin-4-carbox lico (TTCA), devido presen a de sulfeto de carbono. _________________________________________________________ 37. Considere a Portaria 344, do Minist rio da Sa de, de o 12/05/1998, atualizada com as RDCs n 98, de 20/11/2000; o o n 178, de 17/05/2002 e n 18 de 28/01/2003, e seus anexos, que trata de produtos farmac uticos sujeitos ao regime especial de controle. O farmac utico, na farm cia p blica, deve dispensar os medicamentos base de (A)) entorpecentes (lista A1) com notifica o de receita retida na farm cia, sendo que a receita devolvida ao paciente. (B) (C) psicotr picos (lista B1) com notifica o de receita e receita, sendo que ambas s o retidas na farm cia. outros produtos sujeitos ao regime especial (lista C1) com notifica o de receita e receita, sendo que ambas s o devolvidas ao paciente. (D) Valor total R$ Q Valor unit rio R$ Valor total R$ Q Valor unit rio R$ Valor total R$ 10 10,00 100,00 10 10,00 100,00 02/09 10 15,00 150,00 10,00 15,00 03/09 5 15,00 75,00 10 + 10 20 10 + 5 15 100,00+ 150,00 250,00 100,00+ 75,00 175,00 04/09 5+ 5 10 15,00 10,00 75,00 50,00 125,00 5 10,00 50,00 05/09 15 18,00 270,00 10,00 18,00 5 18,00 90,00 5+ 15 20 5+ 10 15 50,00+ 270,00 320,00 50,00+ 180,00 230,00 Soma 35 520,00 20 290,00 15 10,00 15,00 10,00 18,00 230,00 Legenda: Q = Quantidade O m todo empregado para a avalia o dos invent rios dessa farm cia conhecido por (A) PEPS (o primeiro que entra o primeiro que sai), que valoriza o estoque e o produto vendido pelas ltimas e primeiras entradas remanescentes, respectivamente. anti-retrovirais (C4) com notifica o de receita retida na farm cia, sendo que a receita devolvida ao paciente. (E) anabolizantes (lista C5) com notifica o de receita e receita, sendo que ambas s o retidas na farm cia. _________________________________________________________ (B) PRE O ESPEC FICO, em que o controle realizado por unidade, que valoriza o estoque e o produto vendido a pre o espec fico. (C) PRE O M DIO (m dia ponderada m vel das compras), que valoriza o estoque e o produto vendido pelo pre o m dio apurado. Dentre as alternativas abaixo, aquela que trata, especificamente, do mbito profissional farmac utico : (A) (B) "disp e sobre a vigil ncia sanit ria a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmac uticos e correlatos, cosm ticos, saneantes e outros produtos e d outras provid ncias". o o (Lei n 6.360/76, Decreto n 79.094/77) "disp e sobre o controle sanit rio do com rcio de drogas, medicamentos, insumos farmac uticos e correlao tos e d outras provid ncias". (Lei n 5.991/73, o Decreto n 74.170/74) (C)) "cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de o Farm cia e d outras provid ncias". (Lei n 3.820/60, o Decreto n 85.878/81) (D) "disp e sobre as medidas de preven o e repress o ao tr fico il cito e uso indevido de subst ncias entorpecentes ou que determinam depend ncia f sica ou ps quica e d outras provid ncias". o o (Lei n 6.368/76, Decreto n 78.992/76) (D)) UEPS (o ltimo que entra o primeiro que sai), que valoriza o estoque e o produto vendido pelas primeiras e ltimas entradas remanescentes, respectivamente. "configura infra es legisla o sanit ria federal, estabelece san es respectivas e d outras provio d ncias". (Lei n 6.437/77) (E) 22 Valor unit rio R$ 2,4-hexanodiona, devido presen a de n quel. (E) 38. Q 06/09 cido delta-aminolevul nico na urina, devido presen a de merc rio. Ano 2002 01/09 (C) (E) REPOSI O (pre o corrente de mercado), que valoriza o estoque e o produto vendido pelo pre o m dio da pr xima compra. MEC-FARM-03-Tipo { 02/06/03 - 15:19 40. Analisando-se as figuras: Es peran a de vida ao nas cer (ano s) 10 0 80 60 40 20 0 50 0 10 00 15 00 20 00 25 00 US$ G asto em sa de per c apita /an o 114 pa s es selec ion ados Piola, S.F.; Vianna, S.M. Economia da sa de: conceitos e contribui o para a gest o da sa de. 3 ed. Bras lia: IPEA, 2002. Relat rio do Banco Mundial. P rob abilidade de m o rte aba ix o de 5 ano s/1 000 P ro ba bilida de d e m orte ab aixo de 5 an os/1 00 0 60 50 Jap o USA C uba S ri-lan ka B ra sil 40 30 5 8 10 25 47 G a sto pe r cap ita U S $ _ _5 8 _ _8 19 _ 42 17 59 37 24 96 77 42 8 Fo n te : (H e a lth S y s te m s : Im p ro v in g P e rfo r m a n c e , Th e W o rld H e a lth R e p o rt, 2 0 0 0 , W o rld H ea lth O rg a n iz a tio n ) 20 10 50 0 10 00 15 00 20 00 25 00 30 00 35 00 40 00 45 00 0 G as to em sa de per c apita /ano para os 5 pa s es ac im a m en cionad os US$ Pode-se afirmar que (A) o efeito do gasto per capita/ano com sa de sobre a esperan a de vida constante. (B) pa ses que t m maior gasto per capita/ano com sa de apresentam melhores indicadores de sa de. (C) a probabilidade de morte abaixo de 5 anos apresenta proporcionalidade inversa com o gasto per capita/ano com sa de. (D) a esperan a de vida ao nascer e a probabilidade de morte abaixo de 5 anos independem do gasto per capita/ano com sa de. (E)) os indicadores de sa de nem sempre melhoram medida que se aumentam os gastos per capita/ano com sa de. MEC-FARM-03-Tipo { 23 02/06/03 - 15:30 46. As quest es da prova apresentam enunciados claros e objetivos? IMPRESS ES SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar e tamb m sobre o seu desempenho na prova. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o e raz o que explica o seu desempenho nos espa os pr prios (parte inferior) da Folha de Respostas. Agradecemos sua colabora o. 41. (A) (B) Sim, a maioria apresenta. (C) Sim, mas apenas cerca de metade apresenta. (D) N o, poucas apresentam. (E) Qual o ano de conclus o deste seu curso de gradua o? Sim, todas apresentam. N o, nenhuma apresenta. _________________________________________________________ (A) (B) (C) (D) (E) 2003. 2002. 2001. 2000. Outro. 47. Como voc considera as informa es fornecidas em cada quest o para a sua resolu o? (A) Sempre excessivas. _________________________________________________________ (B) Sempre suficientes. 42. (C) Suficientes na maioria das vezes. (D) Suficientes somente em alguns casos. (E) Sempre insuficientes. Qual o grau de dificuldade desta prova? (A) (B) (C) (D) (E) Muito f cil. F cil. M dio. Dif cil. Muito Dif cil. _________________________________________________________ _________________________________________________________ 43. 48. Quanto extens o, como voc considera a prova? Com que tipo de problema voc se deparou mais freq entemente ao responder a esta prova? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma de abordagem do conte do diferente daquela a que estou habituado. (C) Falta de motiva o para fazer a prova. _________________________________________________________ (D) Espa o insuficiente para responder s quest es. 44. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. (A) (B) (C) (D) (E) Muito longa. Longa. Adequada. Curta. Muito curta. Para voc , como foi o tempo destinado resolu o da prova? _________________________________________________________ (A) (B) (C) (D) (E) Excessivo. Pouco mais que suficiente. Suficiente. Quase suficiente. Insuficiente. 49. (A) N o estudei durante o curso a maioria desses conte dos. (B) Estudei somente alguns desses conte dos durante o curso, mas n o os aprendi bem. (C) Estudei a maioria desses conte dos h muito tempo e j os esqueci. (D) Estudei muitos desses conte dos durante o curso, mas nem todos aprendi bem. (E) _________________________________________________________ 45. Como voc explicaria o seu desempenho nas quest es objetivas da prova? Estudei e conhe o bem todos esses conte dos. A que horas voc concluiu a prova? (A) (B) (C) (D) (E) Antes das 14h30min. Aproximadamente s 14h30min. Entre 14h30min e 15h30min. Entre 15h30min e 16h30min. Entre 16h30min e 17h. __________________________________________________________________________________________________________________ Como voc explicaria o seu desempenho em cada quest o discursiva da prova? N meros das quest es da prova N meros dos campos correspondentes na FOLHA DE RESPOSTAS O conte do ... (A) (B) (C) (D) (E) 24 Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11 Q12 Q13 Q14 Q15 Q16 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 n o foi ensinado; nunca o estudei. n o foi ensinado; mas o estudei por conta pr pria. foi ensinado de forma inadequada ou superficial. foi ensinado h muito tempo e n o me lembro mais. foi ensinado com profundidade adequada e suficiente. MEC-FAR-IP todas as provas Exame de 2003 GABARITOS Gabarito objetivo - Farm cia QUEST O PROVA 1 PROVA 2 PROVA 3 PROVA 4 1 E A B C 2 A B C D 3 B C D E 4 C D E A 5 D E A B 6 E A B C 7 B C D E 8 A B C D 9 E A B C 10 A E A E 11 D E A B 12 B C D E 13 C D E A 14 D B D B 15 B C D E 16 C D E A 17 A B D A 18 B C D E 19 D E A B 20 E A B C 21 B C D E 22 A B C D 23 C D E A 24 E A E A 25 D E A B 26 C D E A 27 B C D E 28 E A B C 29 D E A B 30 C D E A 31 A B C D 32 A B C D 33 E A B C 34 D E A B 35 C C C C 36 B C D E 37 A B C D 38 C D E A 39 D E A B 40 E A B C ENC 2003 FARM CIA FARM CIA FORMA O DO FARMAC UTICO Quest o 1 a. n mero restrito de pacientes. dificultando a detec o de rea es adversas menos comuns ou raras. ou pacientes com patologias concomitantes ou prov veis contra-indica es s o exclu dos do ensaio cl nico. pacientes com patologias concomitantes ou prov veis contra-indica es estar o utilizando o medicamento ap s a aprova o da comercializa o, mesmo sem informa es sobre riscos, posologia e cuidados espec ficos nestes grupos. ou dose administrada fixa e nica para todos os pacientes. na pr tica cl nica a dose administrada varia, podendo ser maior ou menor que a dose utilizada no ensaio. ou a utiliza o de outros medicamentos exclu da sempre que poss vel, reduzindo o risco de aparecimento de intera es medicamentosas. na pr tica cl nica o uso concomitante de medicamentos comum, aumentando o risco de ocorr ncia de intera es medicamentosas. ou pacientes que perten am a grupos de risco, gestantes, crian as e idosos s o exclu dos de ensaios cl nicos Fase III. pacientes que perten am a grupos de risco, gestantes, crian as e idosos estar o utilizando o medicamento ap s a aprova o da comercializa o, mesmo sem informa es sobre riscos, posologia e cuidados espec ficos nestes grupos. ou os ensaios cl nicos Fase III apresentam tempo de dura o fixo e curto. a utiliza o do medicamento na pr tica cl nica pode prolongar-se por meses ou anos, possibilitando o aparecimento de rea es adversas que se manifestam ap s exposi o prolongada ao f rmaco. ou em fun o do controle experimental ocorrem falhas por parte dos prescritores (erro de dose, intera es medicamentosas), ou por parte dos usu rios (esquecimento, erro de dose e hor rio) durante os ensaios cl nicos. na pr tica cl nica, falhas parte dos prescritores (erro de dose, intera es medicamentosas), ou por parte dos usu rios (esquecimento, erro de dose e hor rio) s o mais comuns. (20 pontos) b. Farmacovigil ncia ou estudos cl nicos fase IV ou vigil ncia p s-comercializa o ou farmacoepidemiologia ou notifica o volunt ria ou vigil ncia intensiva centrada no medicamento ou vigil ncia intensiva centrada no paciente ou estudos observacionais (coorte, caso-controle). Justificativa: detectar as rea es adversas n o observadas em estudos anteriores ou reconhecer novas rea es adversas ou detectar rea es adversas menos comuns ou melhorar a caracteriza o das rea es adversas a medicamentos. (5 pontos) Quest o 2 a. Hidroquinona: f rmaco ou princ pio ativo ou subst ncia ativa. ou duas e/ou tr s fun es corretas, incluindo a do metabissulfito de s dio ou quatro fun es corretas, incluindo a do metabissulfito de s dio ou quatro fun es corretas, incluindo a do metabissulfito de s dio Metabissulfito de s dio: agente antioxidante ou impede a oxida o. EDTA ou antioxidante: agente quelante ou antioxidante auxiliar ou quelante de ons. gua: solubilizante do f rmaco e dos adjuvantes ou solvente do f rmaco e dos adjuvantes. (5 pontos) Creme base leo/ gua: excipiente. 1 ENC 2003 b. FARM CIA Em quantidade suficiente de gua solubilizar na ordem; o metabissulfito de s dio, o EDTA e a hidroquinona. Incorporar a solu o obtida no creme base leo/ gua. Justificativa: necess rio preparar o meio redutor e depois solubilizar a hidroquinona, protegendo-a da oxida o. (7,5 pontos) Observa o: c. Considerar-se- o outras t cnicas desde que seja garantida a estabilidade do f rmaco. Potes pl sticos opacos ou bisnagas pl sticas opacas ou embalagens que impe am a passagem da luz. ou Frasco opaco de mbar Justificativa: O f rmaco fotossens vel. ou A luz acelera processos de degrada o de f rmacos por oxida o. A luz pode agir como catalisador de rea es de oxida o. (7,5 pontos) d. N o ou a vaselina um excipiente hidr fobo ou hipof lico ou oleoso ou N o. A vaselina n o permite a incorpora o de solu es aquosas. ou N o. Porque a vaselina um excipiente hidr fobo que n o permite a incorpora o de f rmacos e adjuvantes hidrossol veis nem da gua. (5 pontos) Quest o 3 a. Grumos do exsudato (l tex), contaminados por fragmentos de tecido da c psula verde, despreendidos durante a excis o com um estilete. (5 pontos) b. O processo deve ser feito em meio b sico, pois a morfina cont m uma hidroxila fen lica, ou CLAE ou HPLC que possibilita separa o de morfina e code na ou maior polaridade de morfina em rela o code na tornando-se mais sol vel em gua em sistema bif sico. que se ioniza em meio alcalino, aumentando a sua solubilidade em gua. c. (5 pontos) A morfina tem alta taxa de elimina o pr -sist mica. conjugada no f gado anteriormente absor o para a circula o sist mica. A presen a de hidroxilas na morfina leva conjuga o no f gado, sob a forma de glicuron deos, e elimina o, anterior absor o para a circula o sist mica. (7,5 pontos) d. A obten o de antagonista se faz por meio de introdu o de grupo volumoso. Esse grupo volumoso deve ser introduzido no nitrog nio piperid nico. (7,5 pontos) Quest o 4 1. A aquisi o de especialidades farmac uticas, produtos de higiene e toucador e produtos diet ticos, distribuindo s farm cias da rede para a comercializa o. Justificativa: Farm cia n o pode exercer atividade de com rcio atacadista. ou Farm cia n o pode exercer atividade de distribuidora. ou Matriz n o pode exercer atividade de distribuidora e manipula o ao mesmo tempo. No projeto dever existir uma unidade distribuidora. Lei no 5991/73 , art. 4 itens X e XVI. 2 ENC 2003 2. FARM CIA A manipula o de f rmulas oficinais e magistrais captadas nas filiais. Justificativa: vedada centraliza o total da manipula o em apenas um dos estabelecimentos. ou a atividade de manipula o deve ser exercida em cada filial da empresa. ou todas as farm cias do grupo dever o manter laborat rios de manipula o. ou vedada capta o de receita com prescri es magistrais e oficinais de estabelecimentos farmac uticos, ainda que em filiais da mesma empresa. RDC 33/00 item 5.3 e 5.3.2 das condi es gerais. 3. Armazenar por um per odo de at quinze dias, produtos magistrais e oficinais, e atender s filiais. Justificativa: Prepara o magistral aquela manipulada na farm cia, atendendo a uma prescri o m dica, que estabelece composi o, forma farmac utica, posologia e modo de usar, destinado a determinado paciente. ou Farm cia n o pode produzir medicamentos magistrais sem a prescri o m dica. ou Os medicamentos magistrais manipulados s o de uso extempor neo, com utiliza o dentro do per odo estabelecido na receita. ou Os medicamentos magistrais manipulados n o t m estudos de estabilidade, portanto, n o podem ser mantidos em estoque. RDC 33/00 item 3.16 das defini es. 4. Fracionar especialidades farmac uticas prescritas para atender aos pacientes. Justificativa: A farm cia p blica n o pode fracionar especialidades farmac uticas. ou Na farm cia p blica, os medicamentos industrializados devem ser dispensados nas suas embalagens originais. ou O fracionamento de especialidades farmac uticas em doses s pode ser realizado em hospitais. RDC 33/00 Item 5.4 das condi es gerais; RDC 328/94 item 5.4.1 das condi es gerais. 5. Manipular f rmulas para terceiros para ocupar a capacidade ociosa eventual. Justificativa: vedada a capta o de receitas m dicas com prepara es magistrais e oficinais de estabelecimentos farmac uticos, bem como intermedia o entre empresas. ou Farm cia n o pode exercer atividade de produ o industrial de medicamentos. ou N o permitido terceirizar o servi o de manipula o de f rmulas. RDC 33/00 Item 5.3.2. 3 ENC 2003 6. FARM CIA Prestar assist ncia e aten o farmac utica somente na farm cia matriz. Justificativa: A aten o e a assist ncia farmac uticas devem ser exercidas em todas as unidades farmac uticas. ou obrigat ria a presen a do profissional farmac utico em todas as farm cias, no hor rio de seu funcionamento. ou A aten o e a assist ncia farmac uticas devem ser exercidas somente pelo profissional farmac utico. ou vedada a centraliza o total da aten o e assist ncia farmac uticas (manipula o e atividades correlatas) em apenas um dos estabelecimentos. Lei 5991/ 73 art. 15 e Resolu o no 328/99 item 6.2.j. 7. Prestar servi os especiais de aferir press o e fazer inala es. Justificativa: A aferi o de press o arterial e inala o s o servi os n o previstos na legisla o sanit ria. ou A farm cia n o est autorizada a prestar servi os de aferir press o e fazer inala es. Lei 5991/73 art. 4 e 53 e Resolu o no 328 item 5.4.5 das condi es gerais. (25 pontos) Obs.: Considerar-se- o outras justificativas referentes aos aspectos do projeto que n o estejam em conformidade com a legisla o. FARM CIA HABILITA O FARM CIA INDUSTRIAL Quest o 5 Atribuindo-se diferentes valores equa o, permite-nos observar que quando se aumenta a freq ncia de rota o (n) aumenta-se muito mais a for a centr fuga do que quando se aumenta o di metro (d). Quando a opera o exige baixo efeito centr fugo utilizam-se centr fugas maiores, operando-as em baixa velocidade. Opera-se, assim, com maior rendimento. e com pior qualidade de separa o. Quando a opera o exige alto efeito centr fugo utilizam-se centr fugas menores, operando-as em alta velocidade. Opera-se, assim, com maior qualidade e com menor rendimento. (25 pontos) Quest o 6 a. O emprego da forma farmac utica suspens o justifica-se pelas raz es abaixo: insolubilidade do f rmaco (ou princ pio ativo): Quando se pretende uma forma farmac utica l quida e o f rmaco insol vel nos ve culos farmac uticos usuais, a suspens o uma alternativa. ou estabilidade do f rmaco (ou princ pio ativo): Quando as subst ncias s o quimicamente inst veis na forma de dispers o molecular (ou solu o), a suspens o pode ser uma alternativa para a prepara o desse f rmaco (princ pio ativo) na forma l quida. ou facilidade de administra o quando comparada com a forma s lida: Para alguns pacientes, a forma l quida prefer vel devido maior facilidade de degluti o. Essa uma grande vantagem na terapia para lactentes, crian as e idosos. 4 ENC 2003 FARM CIA ou maior flexibilidade de dose: Por estar na forma l quida, a suspens o pode ser administrada em v rias doses. Essa uma grande vantagem na terapia para lactentes, crian as e idosos. ou mascaramento de sabor: Certos f rmacos apresentam sabor desagrad vel quando em solu o, mas em suspens o a percep o desse sabor evitada, quando o f rmaco (princ pio ativo) est na forma insol vel. ou uma raz o correta com justificativa ou duas ou tr s raz es corretas com justificativa b. (5 pontos) A prepara o 3 dever apresentar melhor estabilidade f sica. ou A distribui o granulom trica ou homogeneidade de tamanho das part culas, favorece a estabilidade f sica da suspens o ou menor varia o no di metro das part culas. (5 pontos) c. Aumenta a viscosidade do meio ou um agente suspensor ou reduzindo a velocidade de sedimenta o das part culas ou mantendo as part culas suspensas por mais tempo ou aumentando a estabilidade f sica. (5 pontos) d. d.1 O agente floculante evita a forma o de sedimento compacto. ou O agente floculante reduz o potencial Zeta, favorecendo a aproxima o das part culas, formando uma estrutura flocular. (5 pontos) d.2 O agente floculante, ap s determinada concentra o, perde a a o. ou Uma raz o correta com justificativa. ou Duas ou tr s raz es corretas com justificativa. ou A partir de uma determinada concentra o, ocorre a invers o de carga das part culas, tornando o sistema desfloculado. (5 pontos) Quest o 7 a. A linearidade de um m todo anal tico pode ser determinada pela an lise de regress o linear, a fim de se determinar a rela o linear entre a resposta instrumental e a concentra o conhecida da subst ncia presente nas amostras em um determinado intervalo. (10 pontos) b. O limite de detec o e o limite de quantifica o podem ser determinados pela an lise de baixas concentra es do padr o. ou Os limites podem ser calculados pela rela o entre o desvio padr o m dio das determina es e a inclina o da curva de calibra o. O limite de detec o tr s vezes e o de quantifica o de 10 vezes esta rela o. ou 5 ENC 2003 FARM CIA LD = desvio padr o m dio x 3 inclina o curva padr o LQ = desvio padr o m dio x 10 inclina o curva padr o ou O limite de detec o e o limite de quantifica o s o determinados por meio da discrimina o progressiva dos valores submetidos an lise com a concomitante avalia o da capacidade de detec o e quantifica o do m todo. (5 pontos) c. O teste realizado pela adi o de quantidades conhecidas de solu o padr o s amostras em estudo. A quantidade recuperada determinada pelo m todo anal tico proposto. d. (5 pontos) A precis o de um m todo anal tico pode ser determinada pelo c lculo do desvio padr o relativo (Coeficiente de Varia o) do resultado de an lises repetidas de uma amostra. ou A precis o do m todo anal tico pode determinada pela an lise repetida de uma mesma amostra. A precis o de um m todo anal tico determinada avaliando-se a proximidade dos resultados obtidos a partir de uma s rie de an lises realizadas empregando-se a mesma metodologia. (5 pontos) Quest o 8 a. O lcool obtido a partir do caldo de cana e n o do a car j beneficiado, portanto, o a car contido no caldo mais barato. (5 pontos) b. A ind stria alcooleira produz grandes quantidades de lcool e trabalha com alto rendimento e alta produtividade. O lucro obtido por litro de produto, mesmo que seja pequeno, ainda compensador. (5 pontos) c. A energia, al m de ser produzida pela queima do baga o de cana, que supre a usina, tamb m vendida aos consumidores vizinhos. O retorno da vinha a ao canavial rep e minerais barateando o custo da produ o. (5 pontos) d. O lcool pode receber subs dios do governo podendo ser vendido por um pre o inferior. (5 pontos) e. C6H12O6 180 1 000 X 2 H6 C2O + 2 CO2 92 X 511,11 g de lcool, ou seja, 1 kg de a car rende 511,11 g de lcool. A taxa de convers o 0,511. Com d = 0,8 g/L, o volume de lcool ser 0,5111 g/0,8 g/L = 638,9 mL. (5 pontos) 6 ENC 2003 FARM CIA FARM CIA HABILITA O ALIMENTOS Quest o 9 a. Retrograda o o termo dado s transforma es que ocorrem durante o resfriamento e armazenamento de amido previamente gelatinizado. basicamente um processo de recristaliza o das mol culas de amido, que ocorre pela forte tend ncia do amido de formar liga o (ponte) de hidrog nio. ou Sinerese o fen meno de libera o de mol culas de gua, anteriormente ligadas s cadeias de amilose, que acompanha o processo da retrograda o. (10 pontos) b. A amilose (ou fra o linear do amido) a principal respons vel pela retrograda o, devido forma o de liga es intermoleculares. As ramifica es intramoleculares da amilopectina impedem ou dificultam a aproxima o das cadeias, de modo que a retrograda o, do ponto de vista quantitativo, insignificante. (5 pontos) c. Pela adi o de prote nas, pentosanas e outros polissacar deos, bem como emulsificantes, tais como mono e diacilglicer is. e hidr lise enzim tica e modifica o qu mica e armazenamento por longo tempo. (10 pontos) Obs.: Considerar-se- o outros aspectos, desde que relevantes e pertinentes ao padr o de respostas. Quest o 10 a. O gelo, fonte de gua, gera a emuls o em baixas temperaturas. O nitrito/nitrato gera a cor r sea do produto e a a o conservante, pela inibi o da atividade das bact rias. Os polifosfatos ret m a umidade no produto. b. (15 pontos) A mioglobina, vermelho p rpura, respons vel pela cor vermelha das carnes frescas transforma-se em nitrosomioglobina, originando a cor caracter stica das carnes curadas. A convers o de nitroso mioglobina em nitroso hemocromo a respons vel pela colora o r sea inerente s carnes curadas cozidas. (10 pontos) Quest o 11 a. Os cidos graxos insaturados s o subst ncias extremamente suscet veis oxida o. Os produtos da oxida o exalam odor e conferem sabor desagrad vel aos alimentos, principalmente, leite, manteiga e leos, e reduzem o seu valor nutricional. O processo de oxida o dividido didaticamente em 3 fases: Inicia o: na presen a de iniciador, os cidos graxos insaturados formam radical livre, que pode ser originado, tamb m, por dissocia o t rmica, cat lise por metal ou exposi o luz. Propaga o: os radicais livres reagem com o oxig nio produzindo per xidos. Uma rea o radicalar em cadeia resulta na forma o de hidroper xidos, que se decomp em formando novos radicais livres. T rmino: os radicais livres reagem entre si originando produtos n o-radicais. (10 pontos) 7 ENC 2003 FARM CIA b. O cido asc rbico, devido ao seu baixo potencial redutor, reage com a maior parte dos radicais livres, e atua tamb m como quelante de metais. O alfa-tocoferol mais eficaz que os demais tocofer is devido posi o orto de seus grupos met licos, tornando-o um dos melhores doadores de hidrog nio. Os compostos fen licos atuam como doadores de hidrog nio. O citrato de s dio atua como quelante de metais. (10 pontos) c. As seguintes condi es ambientais interferem na velocidade da oxida o lip dica: Temperatura: A velocidade de oxida o aumenta com a temperatura. Temperaturas altas favorecem a forma o e o desaparecimento de radicais livres. Temperaturas baixas favorecem a forma o de hidroper xidos. ou Concentra o de oxig nio: Em baixas press es de oxig nio a velocidade de oxida o lip dica diretamente proporcional press o de oxig nio. ou Catalisadores na forma de ons met licos (ferro, cobre, zinco, magn sio): Estes ons diminuem a fase de indu o e elevam a velocidade de decomposi o dos hidroper xidos. ou Superf cie de contato: Quanto maior a superf cie, maior a velocidade. ou Atividade de gua: Atividades de gua intermedi rias (0,2-0,3) reduzem a velocidade de oxida o. ou Radia es ionizantes ou A o enzim tica (lipoxigenase) (5 pontos) Obs.: Considerar-se- o outras condi es, desde que pertinentes ao padr o de resposta proposto. Quest o 12 a. A pasteuriza o do leite visa a destrui o total dos microrganismos patog nicos presentes e/ou a redu o da popula o total de microrganismos presentes. Preservando as caracter sticas organol pticas e nutritivas, e as propriedades f sico-qu micas. b. Pelo menos uma enzima. (10 pontos) ou Mais de uma enzima. ou Fosfatase alcalina e lipase. ou Enzimas muito termol beis, s o inativadas pela pasteuriza o. N o havendo mais atividade dessas duas enzimas, o processo t rmico foi suficiente para garantir a pasteuriza o e, portanto, s o utilizadas como indicadores do processo. (10 pontos) c. Pelo menos uma enzima. ou Todas as enzimas, exceto a fosfatase alcalina e a lipase. (5 pontos) 8 ENC 2003 FARM CIA FARM CIA HABILITA O AN LISES CL NICAS Quest o 13 a. Neurotoxicidade. Justificativa: O merc rio interage com enzimas que apresentam radicais sulfidrila, que interferem no S.N.C. (5 pontos) b. Pelo menos uma t cnica. Duas t cnicas. Merc rio total espectrometria de absor o at mica e ICP-MS. ou Metilmerc rio cromatografia gasosa com detector de captura eletr nica ou cromatografia l quida de alta efici ncia acoplada ao espectr metro de absor o at mica. (5 pontos) c. Pelo menos um sistema. Dois sistemas. ou ISO 17025 e BPL Boas Pr ticas de Laborat rio. d. (5 pontos) Pelo menos um par metro. ou Pelo menos dois sistemas. ou Pelo menos tr s sistemas. ou Quatro ou mais par metros. ou Limite de detec o, limite de quantifica o, linearidade, exatid o, precis o, robustez, estabilidade. (10 pontos) Obs.: Considerar-se- o outros par metros, desde que pertinentes s t cnicas de identifica o e quantifica o; padroniza o e valida o dos m todos de an lise dos compostos de merc rio. Quest o 14 1. Mielograma. Leucemia, neoplasia maligna, acomete precursores hematopo ticos presentes na medula ssea. O tecido acometido o miel ide. Para o diagn stico conclusivo necess rio examinar o tecido afetado. Mielograma informa celularidade, distribui o dos diferentes tipos celulares e eventuais altera es morfol gicas. 2. Prova citoqu mica da fosfatase alcalina leucocit ria. Na leucemia miel ide cr nica, as c lulas neutrof licas apresentam altera es funcionais, dentre as quais, aus ncia ou baixa positividade para a fosfatase alcalina leucocit ria. Em situa es inflamat rias ou infecciosas, que podem exigir diagn stico diferencial, a rea o da fosfatase alcalina leucocit ria intensamente positiva. 9 ENC 2003 3. Citogen tica para detec o da transloca o 9,22 (cromossoma Filad lfia) 4. FARM CIA Rea o da cadeia polimerase (PCR) para bcl-abl ou para as prote nas an malas. Cerca de 85% dos pacientes com leucemia miel ide cr nica apresentam a transloca o 9,22. A detec o dessa altera o cromoss mica, associada s altera es hematol gicas, contribui para o diagn stico de leucemia miel ide cr nica. 5. Determina o de folatos s ricos. Na leucemia miel ide cr nica, as concentra es s ricas de folatos est o alteradas. 6. Hemograma A persist ncia dos dados hematol gicos, associados a outras altera es cl nico-laboratoriais, pode ser indica o de processo n o infeccioso ou inflamat rio. 6 exames com e/ou sem justificativa. 5 exames com e/ou sem justificativa. 4 exames com e/ou sem justificativa. 3 exames com e/ou sem justificativa. 2 exames com e/ou sem justificativa. 1 exame com e/ou sem justificativa. (25 pontos) Quest o 15 a. Exames do Sangue Denomina o: Indicativos: ALT ou TGP: AST ou TGO e dosagem das bilirrubinas. e/ou Auxiliares, como tempo de protrombina, ALP, GGT, hemograma e glicemia. Interpreta o: Valor de ALT e AST maior ou igual a 3 vezes o valor normal do m todo utilizado indica hepatite viral. O valor pode ultrapassar em at 10 a 20 vezes os valores de refer ncia. Os n veis, isoladamente, n o est o relacionados com a gravidade da doen a, nem t m valor preditivo na evolu o e na cronicidade do quadro cl nico. As bilirrubinas, encontram-se elevadas, podendo alcan ar n veis de at 20%. ou Interpreta o dos resultados de cada exame. (10 pontos) b. Marcadores Sorol gicos: Ant geno de superf cie do HBV (HBsAg), anticorpos anti-core do HBV (anti-HBc), ant geno e da hepatite B (HbeAg), anticorpos anti-HBs, anticorpos anti-ant geno e de hepatite B (anti-Hbe). ou Pelo menos um marcador sorol gico. Interpreta o: Pelo menos um tipo de marcador sorol gico com interpreta o de resultados. ou Pelo menos dois tipos de marcadores sorol gicos com interpreta o de resultados. 10 ENC 2003 FARM CIA Total: Anti-HBc IgM aparece primeiro e decai gradativamente com o aparecimento de IgG anti-HBc que, freq entemente, persiste por toda a vida. O est gio convalescente da infec o pelo HBV indicado pela presen a de anticorpos anti-HBs. Normalmente, a presen a de anti-HBs est associada com imunidade e pode ser usado para monitorar a resposta de vacinas. Geralmente, a presen a de anti-HBe coincide com o desaparecimento de HbeAg. Em casos de infec o aguda, seu aparecimento indica a diminui o da replica o viral e a evolu o para cura. Em infec es cr nicas indica doen a assintom tica. (15 pontos) Obs.: Considerar-se- o outros m todos desde que pertinentes detec o viral e fase da infec o. Quest o 16 S filis prim ria: denomina o: microscopia de campo escuro ou imunofluoresc ncia direta (IFD). Fundamentos: O Treponema pallidum n o pode ser visualizado por t cnicas de microscopia que utilizem ilumina o ptica comum, a n o ser quando corado pela prata. A utiliza o de um condensador de campo escuro aumenta a resolu o do microsc pio, permitindo a visualiza o do treponema sem o uso de corantes. A rea o de IFD tem como fundamento a rea o espec fica de ant geno anticorpo, com a utiliza o de soro hiperimune anti-treponema marcado com isotiocianato de fluoresce na. Coleta de material: O material da les o deve ser colhido apertando-se a base da les o ap s a remo o de crostas ou p s com gaze embebida em solu o fisiol gica est ril. (7,5 pontos) S filis secund ria: Denomina o: Testes sorol gicos n o trepon micos (cardiolip dicos) e trepon micos. Fundamentos de testes sorol gicos n o trepon micos: VDRL detecta anticorpos anti-lip dicos (anticorpos n o espec ficos). um teste de flocula o, composto de cardiolipina, colesterol e lecitina. Fundamentos de testes sorol gicos trepon micos: FTA-ABS e/ou micro-hemaglutina o. O teste FTA-ABS uma t cnica de imunofluoresc ncia indireta, fundamentada na liga o de anticorpos espec ficos presentes no soro com ant genos trepon micos fixados em l mina de microscopia. A rea o ant geno/anticorpo revelada com anti-imunoglobulina humana marcada com isotiocianato de fluoresce na. ou Teste de micro-hemaglutina o uma t cnica baseada na rea o de aglutina o de eritr citos de carneiro sensibilizados com ant genos do T. pallidum pelo soro com anticorpos anti-T. pallidum. Fatores interferentes da rea o e controle de qualidade: VDRL afetado pela temperatura e umidade do ambiente e o soro deve ser dilu do para evitar o efeito da prozona. ou Testes trepon micos o soro deve ser absorvido com extrato de treponema n o patog nico (cepa de Reiter), antes de se processar a rea o. Controle de qualidade das rea es deve-se utilizar soros 11 ENC 2003 FARM CIA negativos e positivos com titula es conhecidas e para a rea o de microhemoaglutina o deve-se acrescentar eritr citos de carneiro n o sensibilizados. (10 pontos) HPV Denomina o: M todo de hibridiza o in situ ou PCR ou Papanicolaou. Metodologia e processamento do exame citol gico de Papanicolaou: Prepara es obtidas da jun o escamo-colunares ou de les es fixadas e coradas pelo m todo de Papanicolaou. Presen a de coil citos ou mudan a de c lulas pela atividade viral ou com coil citos com ou sem presen a de displasia ou discariose. e/ou Fundamentos de hibridiza o in situ: A mol cula de DNA se hibridiza com mol culas hom logas. Metodologia e processamento: Cortes histol gicos de tecido ou prepara es citol gicas s o preparados, para a hibridiza o, com sondas de DNA viral marcadas. O m todo permite a conserva o da morfologia celular e quando as sondas espec ficas de certos tipos de v rus s o empregadas, pode-se determinar o tipo de HPV que est causando a les o. e/ou Fundamentos PCR: Amplifica o de c pias da mol cula de DNA in vitro, usando-se os elementos b sicos do processo de replica o natural do DNA. Metodologia e processamento: Seq ncia de oligonucleot deos escolhida a partir de regi es conhecidas do DNA viral para amplifica o de regi es espec ficas do v rus. A rea o quando seguida de hibridiza o com sondas espec ficas de DNA ou seguida de estudo do perfil de restri o do fragmento amplificado permite a identifica o do tipo de HPV presente na les o. ou Coleta do material: raspado ou bi psia da les o. Caso o graduando responda aos itens referentes somente ao Papanicolaou. Caso o graduando responda aos itens referentes hibridiza o in situ ou ao PCR, acrescentados ou n o ao Papanicolaou. (7,5 pontos) Obs.: Considerar-se- o outros m todos, desde que pertinentes detec o do agente. 12

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