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Enade Exame de 2003 - PROVAS - História

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S SISTEMA DE AVALIA O DA EDUCA O SUPERIOR ENC Exame Nacional de Cursos 2003 PROVA 1 Instru es 1 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com o enunciado das quest es objetivas, das quest es discursivas, e das quest es relativas s suas impress es sobre a prova, assim distribu das: Partes Quest es P ginas Peso de cada parte Quest es objetivas 01 a 40 02 a 07 50% Quest es discursivas e Rascunho 01 a 05 08 a 10 50% Impress es sobre a prova 41 a 54 CADERNO DE QUEST ES 11 b) 1 Folha de Respostas destinada s respostas das quest es objetivas e de impress es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados. 2 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome na Folha de Respostas est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. HIST RIA 3 - Ap s a confer ncia do seu nome na Folha de Respostas, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta, e imediatamente ap s, dever assinalar, tamb m no espa o pr prio, o n mero correspondente sua prova 1 2 3 ou 4 . Deixar de assinalar o gabarito implica anula o da parte objetiva da prova. 4 - Na Folha de Respostas, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es objetivas (apenas uma resposta por quest o), deve ser feita preenchendo todo o alv olo a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta, com um tra o cont nuo e denso. Exemplo: A B C D E 5 - Tenha cuidado com a Folha de Respostas, para n o a dobrar, amassar ou manchar. 6 - Esta prova individual, sendo vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie, ou utiliza o de calculadora. 7 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala a Folha de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que nenhum graduando dever retirar-se da sala antes de decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. ATEN O: Voc poder retirar o boletim com seu desempenho individual pela Internet, mediante a utiliza o de uma senha pessoal e intransfer vel, a partir de novembro. A sua senha o n mero de c digo que aparece no lado superior direito da Folha de Respostas da Prova Objetiva. Guarde bem esse n mero, que lhe permitir conhecer o seu desempenho. Caso voc n o tenha condi es de acesso Internet, solicite o boletim ao Inep no endere o: Esplanada dos Minist rios, Bloco L, Anexo II, Sala 411 - Bras lia/DF - CEP 70047-900, juntando solicita o uma fotoc pia de seu documento de identidade. 8 - Voc ter 4 (quatro) horas para responder s quest es objetivas, discursivas e de impress es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! MEC Minist rio da Educa o INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais "An sio Teixeira" DAES Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior Cons rcio Funda o Cesgranrio/Funda o Carlos Chagas 02/06/03 - 15:21 1. 3. Na Antig idade, antes mesmo de Roma conquistar a Gr cia, no fim do per odo republicano, a cultura grega j havia come ado a dominar Roma. Durante o per odo imperial, esse processo foi (A) abandonado, pois Roma adotou uma pol tica de importa o cultural seletiva, para servir aos fins imperiais. (B) perdido, porque Roma come ou a ser influenciada pela cultura do Egito, da Mesopot mia e da P rsia. (C) rejeitado, pois o imperialismo romano visava homogeneidade cultural. (D) interrompido, pois os gregos, sentindo-se expropriados, recusaram-se a servir de modelo para Roma. (E)) intensificado, a ponto de, em certos ramos da arte, Roma adotar a cultura grega como modelo. _________________________________________________________ 4. (Angeli, F.S.P. 21/03/2003) A charge acima refere-se hist ria da Mesopot mia, desde a Antig idade, e pode ser lida como o (A) avan o gradual dos aspectos de uma religi o fetichista, voltada para o culto dos animais, projetando a regi o num foco de desestabiliza o do Sudeste asi tico. (B) movimento da evolu o cultural da regi o que, come ando no passado de maneira imperfeita, alcan a, na contemporaneidade, alto grau de sofistica o tecnol gica. Este documento do s culo XII expressa o desejo (A)) dos Papas controlarem o poder imperial. (C)) surgimento da escrita, da cer mica, das artes, da astronomia, culminado com a instaura o de regime ditatorial e do dom nio militar e cultural estrangeiro. (D) (E) (B) "Mas a preocupa o do futuro atormenta-me menos pelos Troianos... que por ti, quando um Aqueu de cota de bronze te levar consigo, chorosa, arrancando-te a luz da liberdade. Talvez ent o, em Argos, te as para uma outra; talvez leves a gua da fonte... sofrendo mil constrangimentos porque um destino brutal pesar sobre ti." Essa fala do troiano Heitor a sua mulher (Il ada, VI) pode ser tomada como prova de que, no mundo hom rico, da Igreja e do Imp rio dividirem o poder universal. (D) dos Papas diminu rem o poder dos bispos. (E) dos Imperadores enfraquecerem o poder dos reis. _________________________________________________________ _________________________________________________________ 2. dos Imperadores confiscarem o poder pontif cio. (C) atraso econ mico e a viol ncia da hist ria de um territ rio rido, submetido a um sol inclemente que impossibilita a evolu o de animais de grande porte. r pido desenvolvimento de um espa o geogr fico, favorecido, da Antig idade aos dias atuais, pela presen a de s bios e sacerdotes. "Do mesmo modo que Deus, criador do universo, colocou no firmamento dois grandes astros, o maior para iluminar o dia e o menor a noite, assim tamb m, no espa o universal (...), estabeleceu dois poderes supremos, a autoridade dos pont fices e a do poder real, para que estejam frente das almas o maior, e dos corpos o menor, comparados, respectivamente, ao dia e noite." 5. Suger de Saint-Dennis ampliou, no s culo XII, a sua Igreja abacial, guiando-se por uma certa teologia da luz, expressa nos seguintes termos, pelo historiador Georges Duby: "Luz absoluta, Deus est mais ou menos velado em cada criatura, consoante ela mais ou menos refrat ria sua ilumina o, mas cada criatura o desvenda sua medida, pois liberta, diante de quem a observar com amor, a parte de luz que tem em si." (A)) s mulheres, de qualquer condi o, cuja comunidade era derrotada na guerra, estava reservada a escravid o. Essa concep o divina da luz manifesta-se nas catedrais g ticas da Idade M dia (B) as mulheres eram tratadas com mais respeito e sensibilidade do que viria a acontecer a seguir nos per odos arcaico e cl ssico. (A) por meio da decora o dos interiores com mosaicos trabalhados maneira oriental. (C) os vencedores, na guerra, poupavam a vida dos guerreiros derrotados em troca da escraviza o do restante da popula o. (B) com a utiliza o de velas acesas durante as cerim nias consagradas Paix o de Cristo. (C) por meio do culto do Deus Sol que se expande e ilumina os objetos e a mat ria em geral. (D) (E) 2 os troianos, ao contr rio dos gregos, estavam mais preocupados com o seu bem estar particular do que com o coletivo. os homens, tanto gregos quanto troianos, temiam as guerras porque, para os perdedores, elas significavam a morte. (D)) devido utiliza o de arcos ogivais e externos, permitindo a instala o de vitrais. (E) com as ab badas semicirculares, suspensas e decoradas no centro do templo. MEC-HIST-03-Tipo { 02/06/03 - 15:21 6. 9. Sobre a historiografia da segunda metade do s culo XX, que trata da crise feudal da Europa ocidental nos s culos finais da Idade M dia, pode-se afirmar que h (A) (A)) foram facilitadas pelas divis es internas existentes nas sociedades pr -colombianas. (B) tiveram sucesso porque encontraram na Am rica popula es n mades. (C) tinham objetivos religiosos que independiam de raz es pol ticas. (D) tornaram-se poss veis devido superioridade num rica dos ex rcitos espanh is. (E) arrasaram por completo as culturas da Am rica pr colombiana. unidade de pontos de vista, j que os historiadores atribuem sua causa principal a um fator externo, a peste negra. (B) pluralidade t o grande de pontos de vista que imposs vel agrupar alguns historiadores em torno de uma posi o. (C)) marxistas que a explicam pela superexplora o da for a de trabalho e historiadores neo-malthusianos, pela superpopula o. (D) (E) diverg ncias em torno da pr pria exist ncia da crise, pois h historiadores que a consideram fruto da imagina o da poca. _________________________________________________________ 10. debates em torno da natureza da crise, pois h historiadores que consideram que ela acabou por consolidar o feudalismo. _________________________________________________________ 7. os evangelizadores eram esp ritos modernos que rompiam com a Antig idade cl ssica. (B)) a convers o dos ndios era objetivo que vinha antes da preserva o de suas culturas. (C) a destrui o das culturas pr -hisp nicas era o objetivo principal da coloniza o. (D) a catequese era invi vel porque os mission rios ignoravam as l nguas ind genas. (E) a destrui o do mundo ind gena se justificava porque os mission rios eram incultos. (J. Burckhardt. A Cultura do Renascimento na It lia, 1860) Os contempor neos de Dante Alighieri julgavam que os movimentos dos astros eram irregulares e el pticos. (B)) os planetas giravam em torno da Terra. (C) os planetas estavam submetidos a uma for a m tua de atra o. (D) _________________________________________________________ 11. o conhecimento do centro do universo escapava sabedoria humana. (E) os astros eram corpos im veis no universo. _________________________________________________________ 8. Em Os Lus adas (1572) um Velho "de aspecto venerando", presenciando na praia do Restelo a partida, para as ndias, das caravelas de Vasco da Gama, assim se expressou: "Deixas criar s portas o inimigo, Por ires buscar outro de t o longe, Por quem se despovoe o Reino antigo, Se enfraque a e se vai deitando a longe..." (L. V. de Cam es. Os Lus adas, 1579) O texto de Cam es permite concluir que (A) a expans o mar tima, no entender do Velho, comprovava a valentia e a generosidade do povo portugu s, capaz de abandonar o Reino para combater inimigos distantes. (B) a popula o portuguesa da poca das viagens mar timas opunha-se expans o, temendo um ataque militar dos inimigos, vizinhos de Portugal. (C) segundo as palavras do Velho, com a expans o mar tima o Reino, al m de se fortalecer internamente, estendia-se para novos e long nquos territ rios. (D) o poeta escreve estes versos em um momento de grande desenvolvimento do Reino portugu s, propiciado pela expans o mar tima e pela explora o comercial do Oriente. (E)) as palavras do Velho, criticando a imprud ncia dos navegadores, contrap em as exig ncias impostas pela expans o mar tima exig idade de recursos dispon veis no Reino. MEC-HIST-03-Tipo { sabido que, nos primeiros dec nios da a o catequ tica na Am rica, enorme quantidade de templos e dolos foi destru da. Comentando esses epis dios, o erudito espanhol Joaqu n Garcia Icazbalceta escreveu, na segunda metade do s culo XIX, que "os mission rios n o eram antiqu rios". Com isso, queria dizer que (A) "Hoje em dia n o faltam livros e li es; cada crian a sabe que a terra gira em torno do sol, o que Dante ignorava..." (A) Sobre a conquista do M xico por Hernan Cort s (1519-1521) e a do Peru por Francisco Pizarro (1532) pode-se dizer que A partir das ltimas d cadas do s culo XX, abriu-se uma pol mica na historiografia brasileira sobre o sentido da coloniza o. Ela pode ser resumida como (A) fruto da influ ncia da historiografia dos Annales no Brasil. (B) decorr ncia da tese que atribui ao campesinato maior import ncia que escravid o. (C) constata o de que o com rcio colonial n o gerou riquezas se comparado explora o aur fera. (D) rea o a interpreta es imperialistas da hist ria colonial. (E)) nfase maior nos processos de acumula o interna e menor nos de acumula o externa. _________________________________________________________ 12. K. Marx definiu a monarquia absolutista, em 1852, como "uma arma poderosa para a burguesia nascente em suas lutas contra o feudalismo"; F. Engels, em 1884, como um poder que se "mantinha em equil brio entre a nobreza e a burguesia"; e C. Hill, em 1953, como "uma forma de monarquia feudal diferente...mas [na qual] a classe dominante permaneceu a mesma." As cita es exemplificam (A) o acerto da interpreta o sustentada por Marx e o equ voco das interpreta es propostas por Engels e por Hill. (B)) a inexist ncia, em Hist ria, de uma interpreta o nica, mesmo no interior de uma s corrente de pensamento como o marxismo. (C) o dogmatismo do materialismo hist rico e, em conseq ncia, sua superioridade diante do idealismo. (D) a flexibilidade do marxismo e, em conseq ncia, sua inferioridade sobre todas as demais correntes historiogr ficas. (E) a equival ncia de todas as interpreta es, dentro e fora do marxismo, por se revelarem incapazes de estabelecer um consenso. 3 02/06/03 - 15:21 13. "...os antigos, tendo muita gente de quem aprender e a quem imitar, tinham menos dificuldades para chegar ao conhecimento [das] supremas artes que para n s hoje s o extremamente penosas." 16. Referindo-se ao surto algodoeiro do s culo XVIII, Caio Prado Jr. afirmou, numa frase conhecida, que o algod o "apesar de branco, tornar preto o Maranh o". Ela expressa a id ia de que (L. B. Alberti, Da pintura, 1436) (A) a paisagem maranhense foi alterada, colorindo-se de negro por ser esta a cor do algodoeiro antes de se abrir o fruto. Alberti expressa, no texto, um ponto de vista caracter stico do Renascimento italiano, o qual (B) a produ o do algod o foi uma atividade na vida econ mica da regi o que somente trouxe o atraso. (C) para imitar o norte dos Estados Unidos, o Maranh o utilizava m o-de-obra escrava nas planta es de algod o. (D) enquanto no resto do Brasil utilizava-se a m o-deobra livre, o Maranh o, regi o perif rica, recorria aos escravos. (A) nega sua poca a capacidade de produzir obras de arte significativas e belas. (B) condena como erro a observa o espet culo da natureza pelos artistas. (C) entende a produ o art stica como um produto espont neo do esp rito humano. exata do (E)) n o era poss vel, no mundo colonial, a produ o em larga escala sem o recurso escravid o. _________________________________________________________ 17. (D)) toma a cultura cl ssica como refer ncia para o entendimento de sua poca. costume dizer que o processo de independ ncia na Am rica Latina deveu muito a Napole o Bonaparte. Tal afirma o se baseia na id ia de que, por (A) (E) _________________________________________________________ 14. (B) expans o mar timo-comercial europ ia Independ ncia dos pa ses africanos. e (D) suas medidas econ micas, Napole o obrigou o Brasil a se alinhar com a Fran a contra a alian a Portugal/Inglaterra. (E) suas reformas jur dicas, Napole o inspirou todas as na es jovens, que passaram a abolir a escravid o. a Reforma Anglicana e a Revolu o Francesa. _________________________________________________________ 18. (C)) Revolu o Industrial e a Independ ncia dos Estados Unidos. (D) (A) ao recrutamento e funcionamento clandestino das duas organiza es. (C) _________________________________________________________ inconsist ncia ideol gica e program tica dos dois movimentos. (B) Revolu o Gloriosa e a Independ ncia da Esc cia. Sem o Antigo Regime franc s (com suas m ltiplas tens es e contradi es) n o existiria Revolu o Francesa, mas sem esta ltima tamb m n o existiria Antigo Regime. Essa afirma o, aparentemente paradoxal, chama a aten o para a Jacobinos, com a Revolu o Francesa, e comunistas, com a Revolu o Russa, surgiram nos mais diversos lugares do mundo. Pode-se associar esse fen meno expans o imperialista e a Independ ncia da Irlanda. (E) 15. suas convic es revolucion rias, Napole o exportou o liberalismo para todas as regi es onde havia reis. (C)) sua pol tica expansionista, Napole o alterou o equil brio na Pen nsula Ib rica, acirrando as contradi es entre metr poles e col nias. As obras: Investiga o sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Na es, de Adam Smith, e Senso Comum, de Thomas Paine, ambas de 1776, podem ser relacionadas com a (A) sua origem burguesa e estilo pol tico, Napole o deu o exemplo da rebeli o a v rios povos do mundo. (B) considera o seu tempo como, culturalmente, uma continua o da Idade M dia. aos contextos internacionais recess es econ micas. marcados por (D)) ao universalismo das ideologias de que ambos eram portadores. (E) pol tica anti-revolucion ria das pot ncias da poca. _________________________________________________________ (A)) necessidade de distinguir o Antigo Regime como realidade e como representa o. 19. A Cabanagem, segundo o historiador Caio Prado J nior, "um dos mais, se n o o mais not vel movimento popular do Brasil". (B) Com base nesta afirma o, pode-se concluir que o movimento dos Cabanos, ocorrido no per odo regencial, foi o impossibilidade de a Revolu o Francesa romper ideologicamente com o Antigo Regime. (C) peculiaridade de ter sido o Antigo Regime a primeira poca na hist ria a se autodenominar. (D) proposta da Revolu o Francesa de destruir apenas os aspectos negativos do Antigo Regime. (A)) que por mais tempo manteve o poder sob dom nio das camadas populares. 4 validade da tese historiogr fica que nega a pr pria exist ncia do Antigo Regime. que mais amea ou a manuten o da monarquia devido enf tica defesa do regime republicano. (C) (E) (B) mais radical devido ado o de uma constitui o liberal influenciada pela Revolu o Francesa. (D) mais resistente na defesa intransigente independ ncia em rela o a Portugal. (E) mais longo, extendendo-se at 1845, quando um tratado de paz p s fim rebeli o. da MEC-HIST-03-Tipo { 02/06/03 - 15:21 20. "O direito de voto dos cidad os dos Estados Unidos n o poder ser negado ou cerceado nem pelos Estados Unidos nem por qualquer Estado, por motivo de ra a, cor ou pr vio estado de servid o." 23. "O grande movimento democr tico da Revolu o Francesa; as agita es parlamentares inglesas, o esp rito liberal das institui es que regem a Rep blica Americana, tudo (Constitui o dos Estados Unidos da Am rica, Emenda XV) isto exerceu e exerce sobre os nossos dirigentes, A resposta preponderante da popula o branca norteamericana a essa emenda, que reconhecia direitos pol ticos iguais aos negros, foi, por cerca de um s culo em termos gerais, de pol ticos, (A) (B)) (C) (D) (E) legisladores, publicistas, uma fasc nio inelut vel, perdem a no o objetiva do Brasil real fascina o magn tica, que lhes daltoniza completamente a vis o nacional dos problemas brasileiros. Sob esse racismo disfar ado. discrimina o expl cita. toler ncia indiferente. assimila o imediata. integra o acelerada. e criam para uso deles um Brasil artificial, e peregrino, um Brasil de manifesto aduaneiro, made in Europa..." (Oliveira Vianna. Popula es Meridionais do Brasil, 1920) _________________________________________________________ 21. estadistas, Texto I - "Os homens que combatem e morrem pela It lia [romana] nada recebem al m do ar e da luz... Eles combatem e morrem para manter outros homens na prosperidade e no luxo [...] chamados senhores do mundo, n o possuem um peda o sequer de terra que lhes perten a por tradi o familiar." O trecho acima formula uma cr tica severa (A) incultura dos estadistas nativos. (B)) subservi ncia cultural das elites brasileiras. (Tib rio Graco, s c. II a.C., segundo Plutarco) (C) ao car ter radical do pensamento social brasileiro. Texto II - "...o ativo e viscoso grupo de oportunistas cr nicos da hist ria brasileira que agem em benef cio pr prio desde a aprova o da Lei de Terras, em 1850. S o os que vivem de se apropriar do que p blico e alheio, ocupando, demarcando e documentando terras que n o lhes pertencem..." (D) ao atraso econ mico e social do pa s. (E) s ditaduras e aos regimes brasileiros de exce o. _________________________________________________________ 24. (Jos de Souza Martins, em 15/04/2003) Os textos I e II (A) lamentam o propriedade. desaparecimento da pequena (B) defendem a introdu o da propriedade coletiva da terra. (C) condenam o emprego do trabalho compuls rio no campo. O caf e a borracha, dois dos principais produtos de exporta o do Brasil durante a Primeira Rep blica (1889-1930), estiveram ligados importantes deslocamentos de for a de trabalho, um externo e outro interno, que vieram respectivamente da (A) sia e da regi o nordeste. (B) Europa e da regi o centro-oeste. (C) sia e da regi o norte. (D)) denunciam a propriedade obtida por meios n o leg timos. (D) sia e da regi o centro-oeste. (E) (E)) Europa e da regi o nordeste. criticam o reformismo como solu o para o problema do latif ndio. _________________________________________________________ _________________________________________________________ 22. Das cinco afirma es abaixo sobre as principais conseq ncias da Guerra do Paraguai (1864-1870), apenas duas est o corretas. I. Para o Brasil, a guerra trouxe grandes vantagens, pois o pa s perdeu poucos soldados e os gastos militares foram financiados com a poupan a interna. II. No final do conflito, o pa s estava com sua situa o 25. A Revolu o Russa de 1917 ocorreu durante a primeira Guerra Mundial. O esfor o de guerra favoreceu, em certa medida, o desencadeamento do movimento revolucion rio, porque, para compensar a inferioridade militar russa em face dos ex rcitos alem es, o governo czarista (A) suspendeu o pagamento das d vidas com a Inglaterra e com a Fran a, visando ao investimento de capital na ind stria. (B) decretou a liberta o das nacionalidades dominadas, procurando atra -las para a causa da guerra. financeira agravada pelos sucessivos empr stimos contra dos na Inglaterra. III. O Brasil ampliou seu territ rio, incorporando a prov ncia paraguaia do Mato Grosso ao territ rio nacional. IV. A maior parte das despesas militares dos pa ses aliados foi bancada pelo Brasil. V. Por raz es de ordem racial, o ex rcito brasileiro (C)) orientou a economia para a produ o b lica, provocando uma alta nos pre os de mercadorias de consumo popular. n o convocou para a guerra soldados negros. As afirma es corretas s o as indicadas em (A) (B) (C)) (D) (E) I e III. I e V. II e IV. II e V. III e IV. MEC-HIST-03-Tipo { (D) procurou ampliar a sua base social de sustenta o interna, concedendo direitos pol ticos aos camponeses e s mulheres. (E) cedeu parte substancial do seu territ rio ao Imp rio alem o, concentrando as suas for as contra a ustria-Hungria. 5 02/06/03 - 15:21 26. "Assim nasceu um novo conceito de 'tempo', um 'tempo f sico' que se afastava do antigo conceito, relativamente mais unit rio e centrado no homem. Esse procedimento foi concomitante a uma mudan a correspondente no conceito de natureza. Aos poucos, 'a natureza' tornou-se para os homens uma rede aut noma de acontecimentos, mec nica e bem ordenada embora desprovida de objetivo: ela obedecia a 'leis'." 30. (A)) da retra o geral no com rcio internacional provocada pelos efeitos da crise de 1929 e pela guerra mundial. (N. Elias, Sobre o Tempo, 1984) (B) da estatiza o das ind strias de bens de consumo popular, endividadas com o governo federal. (D) de instala es de empresas estrangeiras de grande porte no Brasil, favorecidas pela regulariza o do trabalho. (E) grego antigo. crist o medieval. humanista-renascentista. cient fico moderno. contempor neo-atual. da defesa do pre o do caf pelo Estado, o que garantia a entrada de moedas estrangeiras no pa s. (C) O autor est se referindo a uma concep o de tempo e de natureza elaborada pelo pensamento (A) (B) (C) (D)) (E) O processo brasileiro de industrializa o consistiu, em certos momentos, na substitui o de importa es. Ocorria uma substitui o de mercadorias industrializadas importadas por produtos fabricados no Brasil. Entre 1930 e 1945, este mecanismo de substitui o foi, sobretudo, o resultado da aplica o de capitais estrangeiros, por meio de empr stimos a juros reduzidos para os empres rios nacionais. _________________________________________________________ 27. Guernica, tela pintada por Pablo Picasso, em 1937, tornou-se um s mbolo (A) de resist ncia dos pa ses pobres domina o estrangeira e das revolu es socialistas. (B) do formalismo art stico no s culo XX e da est tica futurista. (C) do combate ao imperialismo e da luta contra a explora o capitalista. (D) _________________________________________________________ do movimento de emancipa o dos povos e da resist ncia francesa ao nazismo. 31. (A) Em junho de 1940, o presidente Get lio Vargas fez o seguinte discurso: "Os pa ses vigorosos, aptos vida, necessitam seguir o rumo das suas aspira es, em vez de se deterem na contempla o do que se desmorona e tomba em ru na. preciso, portanto, compreender a nossa poca e remover o entulho das id ias mortas e dos ideais est reis". O presidente Vargas estava se referindo, no campo do pensamento pol tico, a uma conjuntura marcada (A) (B) de um ex rcito interamericano. (D)) da auto-determina o dos pa ses da Am rica Latina. (E) do pluripartidarismo da Revolu o Mexicana. _________________________________________________________ 32. Na Confer ncia de Punta del Este (Uruguai), em agosto de 1961, realizada ap s a fracassada invas o de Cuba, foi formalizada a cria o (A) pela expans o do liberalismo e o dom nio da maior parte da Europa ocidental pelas for as alem s. pela consolida o do socialismo na China e o controle da sia pelas for as japonesas. pela progress o do anarquismo na Espanha e o dom nio da Europa oriental pelas for as sovi ticas. (D)) pelo avan o do nazi-fascismo no mundo ocidental e o controle da maior parte da Europa ocidental pelas for as alem s. (E) pelo crescimento das ditaduras militares conservadoras na Am rica Latina e o dom nio da sia pelas for as japonesas. da pol tica da Nova Fronteira. (C) _________________________________________________________ das rela es diplom ticas com a Argentina. (B) (E)) da den ncia da viol ncia do fascismo e do movimento "franquista" na Espanha. 28. A "Pol tica da Boa Vizinhan a" estabeleceu novos princ pios nas rela es diplom ticas entre a Am rica Latina e os Estados Unidos, nos anos 1930-1940. Uma das suas caracter sticas, dentre outras, foi o reconhecimento, pelos Estados Unidos, do Plano Marshall, proposto por Franklin Roosevelt. (B)) da Alian a para o Progresso, proposta por John Kennedy. (C) da Organiza o dos Estados Americanos, proposta por Lyndon Johnson. (D) da Associa o Latino-Americana de Livre Com rcio, proposta por Jimmy Carter. (E) do Pacto Andino, proposto por Richard Nixon. (C) _________________________________________________________ o _________________________________________________________ Sobre a Emenda Constitucional n 4, de 2 de setembro de 1961, que, em meio a uma crise pol tica, estabeleceu o Parlamentarismo, pode-se afirmar que 29. (A) buscou restabelecer o parlamentarismo imperial que vigorou at 15 de novembro de 1889. (B) abriu caminho para o golpe militar que destituiu da presid ncia Get lio Vargas. "Estivemos na guerra, vimos tanto sangue, sentimos o cheiro dos cad veres, mas agora o que n s queremos um pouco de relaxamento, o ritmo suave da vida brasileira, com que sonhamos na It lia." (Boris Schnaidermann. Guerra em Surdina, 1995) O texto acima faz refer ncia a o da For a Expedicion ria Brasileira na Europa durante a (A) (B)) (C) (D) (E) 6 Expans o Napole nica. Segunda Guerra Mundial. Primeira Guerra Mundial. Guerra Civil Espanhola. Unifica o Italiana. 33. (C)) foi uma solu o para garantir a posse de Jo o Gourlart na presid ncia da Rep blica. (D) levou reestrutura o do sistema partid rio e do sistema eleitoral, para adequ -los s novas condi es pol ticas. (E) significou a manuten o do regime que por mais tempo vigorou na Rep blica brasileira. MEC-HIST-03-Tipo { 02/06/03 - 15:21 34. 38. "(...) e nuvens,/l no mata-borr o do c u,/chupavam manchas torturadas/ - que sufoco!/(...) Meu Brasil/que sonha/com a volta do irm o do Henfil/com tanta gente que partiu/num rabo de foguete. Chora/a nossa p tria m e gentil,/choram Marias e Clarisses/no solo do Brasil." A letra da m sica "O b bado e o equilibrista" de Jo o Bosco e Aldir Blanc, parte dela transcrita acima, possui uma linguagem pr pria para Essa tend ncia deve-se (A)) cria o de um contexto hist rico in dito, depois da a 2 Guerra Mundial, no qual a Europa n o figura mais como centro geopol tico do mundo. (A)) escapar censura da ditadura militar de 1964. (B) denunciar as torturas do Estado Novo de 1937. (C) lamentar os mortos na Revolu o Constitucionalista de 1932. (D) homenagear os exilados no governo Juscelino Kubitschek (1956-1961). (E) lembrar os revolucion rios da Coluna Prestes de 1927. (B) (A) altera o na legisla o trabalhista, em especial no controle dos sindicatos pelo Estado. (B) (C) cria o de dois partidos pol ticos pelo governo, a ARENA e o MDB. institui o da censura comunica o de massa. pr via 39. nos meios de _________________________________________________________ 36. ruptura introduzida nos grandes paradigmas historiogr ficos com a descoberta da teoria da relatividade, a qual abriu caminho ao relativismo cultural. _________________________________________________________ (D)) mudan a no crit rio de forma o do Col gio Eleitoral que elegeria o presidente da Rep blica em 1979. (E) penetra o do positivismo na historiografia, que gerou uma nova sensibilidade para com o mundo conquistado e explorado pelos europeus. (E) promulga o do Ato Institucional 5. continuidade da tradi o historiogr fica que na Europa remonta ao Renascimento e que se caracteriza pela pr tica da autocr tica permanente. (D) O chamado "Pacote de Abril", imposto pelo presidente Ernesto Geisel, pouco ap s o fechamento do Congresso Nacional e que, paradoxalmente, criou as condi es para desencadear o processo de "abertura democr tica", levou tamb m iniciativa da chamada "Escola dos Annales" para proporcionar aos historiadores da Europa uma nova consci ncia de sua pr tica intelectual. (C) _________________________________________________________ 35. Na d cada de 1950, nota-se, na historiografia, a tend ncia a criticar e questionar tanto a vis o tradicional da hist ria quanto a periodiza o decorrente dessa mesma vis o, baseada na triparti o Idade Antiga, Medieval e Moderna. No s culo XX, a cidade de Sarajevo, nos Balc s, foi palco de dois importantes acontecimentos: Em A Pol tica como voca o (1919), Max Weber afirma que "Sociologicamente o Estado n o se deixa definir a n o ser pelo espec fico meio que lhe peculiar [isto ] o uso da coa o f sica... o monop lio do uso leg timo da viol ncia f sica". Para Weber, o Estado n o pode ser definido pelos seus fins, porque cada Estado (e s o muitos seja no tempo seja no espa o) pode perseguir e privilegiar os objetivos mais diversos. Para chegar a essa defini o o autor, al m da Sociologia e da Pol tica, valeuse, fundamentalmente, (A) do Direito. (A) a cria o do mercado comum dos pa ses socialistas e a primeira reuni o dos pa ses n o-alinhados. (B) da Antropologia. (B) a Guerra da Maced nia e a cria o da Rep blica Federal da S rvia-Montenegro. (C) da Economia. (C) o nascimento da Iugosl via e a guerra de Kosovo. (D) da Filosofia. (D) a primeira reuni o dos pa ses n o-alinhados e a guerra da Eslov nia. (E)) o assassinato do arquiduque austr aco Francisco Ferdinando e a guerra da B snia. (E)) da Hist ria. _________________________________________________________ _________________________________________________________ 37. "... a forma mais frut fera de derrotar o passado aquela qual eu chamo 'aula de hist ria', termo que uso para indicar tudo desde dar ao cidad o individual o direito de ler sua ficha policial secreta at a abertura dos arquivos a estudiosos e jornalistas, incluindo tamb m a cria o de uma Comiss o de Verdade, p blica, abrangente e oficial como as que foram criadas no Chile e na frica do Sul." (Timothy Garton Ash, em 10/04/2003) Segundo o texto, imp e-se derrotar o passado quando um pa s precisa (A) incorporar os exclu dos sociedade de consumo. (B) trocar de governo, ainda que por vias constitucionais. (C)) superar os traumas de um regime repressivo e desumano. (D) reorganizar a economia para alcan ar o desenvolvimento. (E) 40. "A hist ria, na verdade, testemunha dos tempos, luz da verdade, vida da mem ria, mestra da vida, mensageira da Antig idade, com que palavra, a n o ser a do orador, ser confiada eternidade." (C cero, De Oratore, II, 35-6) O texto expressa a vis o de Hist ria que foi (A) criticada no Renascimento pelos humanistas. (B)) dominante no Ocidente at o s culo XIX. (C) contr ria da historiografia grega cl ssica. (D) superada pela historiografia romana cl ssica. (E) incorporada pelo empirismo e pelo marxismo. mudar de um modelo neoliberal para um socialista. MEC-HIST-03-Tipo { 7 02/06/03 - 15:21 a 2 Parte Quest o 1 "Os homens que est o hoje um pouco para c ou um pouco para l dos cinq enta anos aprenderam a refletir e a se interessar pelo Brasil sobretudo em termos de passado e em fun o de tr s livros: Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre; Ra zes do Brasil, de S rgio Buarque de Holanda; Forma o do Brasil Contempor neo, de Caio Prado Jr. S o esses os livros que podemos considerar chaves, os que parecem exprimir a mentalidade ligada ao sopro de radicalismo intelectual e an lise social que eclodiu depois da Revolu o de 1930 e n o foi, apesar de tudo, abafado pelo Estado Novo." (Antonio Candido, O significado de Ra zes do Brasil, 1967) a. Por que as obras citadas pelo autor s o importantes? (10 pontos) b. No seu entender, qual outra obra importante (anterior ou posterior s citadas) para se explicar o Brasil? Justifique sua escolha. (10 pontos) Quest o 2 Entre 1630 e 1654, os holandeses ocuparam o Nordeste do Brasil. a. Com base na conjuntura pol tica e econ mica da Europa, explique por que isto aconteceu. b. Com base na hist ria da regi o, explique como foram expulsos. 8 (10 pontos) (10 pontos) MEC-HIST-03-Tipo { 02/06/03 - 15:21 Quest o 3 Em v rios pa ses hispano-americanos, como o M xico, o Peru e o Paraguai, a popula o fala mais de uma l ngua. a. Compare essa realidade com a do Brasil. (10 pontos) b. Cite, pelo menos, duas raz es, com base na Hist ria, para a exist ncia desse pluriling ismo. (10 pontos) Quest o 4 Leia o texto abaixo: "Somos da Am rica e queremos ser americanos. A nossa forma de governo , em sua ess ncia e em sua pr tica, antin mica e hostil ao direito e aos interesses dos Estados americanos. A perman ncia desta forma tem de ser for osamente, al m da origem da opress o no interior, a fonte perp tua da hostilidade e das guerras com os povos que nos rodeiam". (Manifesto Republicano de 3 de dezembro de 1870) a. O que significa "somos da Am rica e queremos ser americanos"? (10 pontos) b. Qual era a forma de governo adotada no Brasil, e por que, segundo o texto, era uma "fonte perp tua da hostilidade e das guerras com os povos que nos rodeiam"? MEC-HIST-03-Tipo { (10 pontos) 9 02/06/03 - 15:21 Quest o 5 Os historiadores nunca chegaram a um acordo sobre a parte que cabe, ou o peso a ser atribu do, a cada uma das duas heran as, a romana e a b rbaro-germ nica, na composi o do feudalismo; mas eles nunca deixaram de demonstrar que a instaura o da ordem feudal na Europa ocidental foi o resultado preciso de uma fus o daquelas duas heran as. No que diz respeito estrutura e funcionamento do feudalismo, explique: a. (10 pontos) b. 10 como a servid o se originou da heran a romana. como as rela es feudo-vass licas se originaram da heran a b rbaro-germ nica. (10 pontos) MEC-HIST-03-Tipo { 02/06/03 - 15:32 46. As quest es da prova apresentam enunciados claros e objetivos? IMPRESS ES SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar e tamb m sobre o seu desempenho na prova. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o e raz o que explica o seu desempenho nos espa os pr prios (parte inferior) da Folha de Respostas. Agradecemos sua colabora o. 41. (A) (B) Sim, a maioria apresenta. (C) Sim, mas apenas cerca de metade apresenta. (D) N o, poucas apresentam. (E) Qual o ano de conclus o deste seu curso de gradua o? Sim, todas apresentam. N o, nenhuma apresenta. _________________________________________________________ (A) (B) (C) (D) (E) 2003. 2002. 2001. 2000. Outro. 47. Como voc considera as informa es fornecidas em cada quest o para a sua resolu o? (A) (B) 42. Sempre suficientes. (C) Suficientes na maioria das vezes. (D) Suficientes somente em alguns casos. (E) _________________________________________________________ Sempre excessivas. Sempre insuficientes. Qual o grau de dificuldade desta prova? (A) (B) (C) (D) (E) Muito f cil. F cil. M dio. Dif cil. Muito Dif cil. _________________________________________________________ _________________________________________________________ 48. 43. Quanto extens o, como voc considera a prova? Com que tipo de problema voc se deparou mais freq entemente ao responder a esta prova? (A) (B) Forma de abordagem do conte do diferente daquela a que estou habituado. (C) Falta de motiva o para fazer a prova. Espa o insuficiente para responder s quest es. (E) Muito longa. Longa. Adequada. Curta. Muito curta. Desconhecimento do conte do. (D) (A) (B) (C) (D) (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. _________________________________________________________ 44. Para voc , como foi o tempo destinado resolu o da prova? (A) (B) (C) (D) (E) Excessivo. Pouco mais que suficiente. Suficiente. Quase suficiente. Insuficiente. _________________________________________________________ 49. Como voc explicaria o seu desempenho nas quest es objetivas da prova? (A) N o estudei durante o curso a maioria desses conte dos. A que horas voc concluiu a prova? (B) Estudei somente alguns desses conte dos durante o curso, mas n o os aprendi bem. (A) Antes das 14h30min. (C) (B) (C) (D) (E) Aproximadamente s 14h30min. Entre 14h30min e 15h30min. Entre 15h30min e 16h30min. Entre 16h30min e 17h. Estudei a maioria desses conte dos h muito tempo e j os esqueci. (D) Estudei muitos desses conte dos durante o curso, mas nem todos aprendi bem. (E) Estudei e conhe o bem todos esses conte dos. _________________________________________________________ 45. __________________________________________________________________________________________________________________ Como voc explicaria o seu desempenho em cada quest o discursiva da prova? N meros das quest es da prova N meros dos campos correspondentes na FOLHA DE RESPOSTAS O conte do ... (A) (B) (C) (D) (E) Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 50 51 52 53 54 n o foi ensinado; nunca o estudei. n o foi ensinado; mas o estudei por conta pr pria. foi ensinado de forma inadequada ou superficial. foi ensinado h muito tempo e n o me lembro mais. foi ensinado com profundidade adequada e suficiente. MEC-HIS-IP 11 Exame de 2003 GABARITOS Gabarito objetivo - Hist ria QUEST O PROVA 1 PROVA 2 PROVA 3 PROVA 4 1 C D E A 2 A B C D 3 E A B C 4 A B C D 5 D E A B 6 C D E A 7 B C D E 8 E A B C 9 A B C D 10 B C D E 11 E A B C 12 B C D E 13 D E A B 14 C D E A 15 A B C D 16 E A B C 17 C D E A 18 D E A B 19 A B C D 20 B C D E 21 D E A B 22 C C C C 23 B C D E 24 E A B C 25 C D E A 26 D E A B 27 E A B C 28 D E A B 29 B C D E 30 A B C D 31 D E A B 32 B C D E 33 C D E A 34 A B C D 35 D E A B 36 E A B C 37 C D E A 38 A B C D 39 E A B C 40 B C D E ENC 2003 HIST RIA Quest o 1 a. Justificar a import ncia das obras citadas. Devido ao car ter inovador das obras citadas, para a interpreta o da sociedade brasileira, que traz fontes hist ricas, m todos e pressupostos te ricos renovadores. As interpreta es do passado, baseadas nas no es de hierarquia racial, de determinismo geogr fico e de evolu o hist rica foram superadas, ganhando relevo vida cotidiana, bem como as diversidades culturais, formas de urbaniza o e determina es econ micas e materiais, na explica o da forma o social brasileira. Indica o de dois a tr s elementos solicitados (fontes hist ricas, m todos e pressupostos te ricos) ou apenas dois elementos, mas de forma que apresentem um desenvolvimento. Indica o de tr s elementos solicitados (fontes, m todos e pressupostos te ricos) ou apenas dois elementos, mas, de forma que apresente um desenvolvimento. (10 pontos) b. Citar uma obra de igual caracter stica das apresentadas e justificar a escolha. A resposta deve considerar: nome da obra, respectiva autoria, e a import ncia da mesma para a an lise da sociedade brasileira. Indica o de uma obra e respectiva autoria, desde que reconhecida em termos de import ncia historiogr fica. Demonstra o, tamb m, da import ncia da obra e/ou respectivo autor. (10 pontos) Quest o 2 a. Explicar a ocupa o do Nordeste pelos holandeses. Os Pa ses Baixos haviam se tornado parte do Imp rio espanhol com a ascens o de Carlos V ao trono em 1516. Em 1580, dois anos ap s a morte do rei dom Sebasti o, em Alcacer-Quibir, Filipe II, neto de D. Manuel e filho de Carlos V, anexa Portugal e todo seu Imp rio coroa espanhola. Os Pa ses Baixos tornaram-se protestantes e desenvolveram movimento de independ ncia ante a domina o da Espanha cat lica (1568-1648). Seu poderio econ mico crescente se traduziu na cria o da primeira Companhia de Com rcio, que decide invadir o nordeste do Brasil para controlar a produ o do a car, g nero de grande rentabilidade no com rcio europeu (1624-26 Bahia; 163054 Pernambuco). Ajustes (p s-corre o amostral): A Holanda (ou seja, a Rep blica das Prov ncias Unidas, resultante da Revolta dos Pa ses Baixos contra o dom nio espanhol), pot ncia financeira e comercial, parceira de Portugal nos neg cios do a car, cria a Companhia do Com rcio das ndias Ocidentais para se estabelecer no Nordeste brasileiro para assim preservar seus interesses, os quais, com a Uni o das Coroas Ib ricas, a Espanha n o queria mais assegurar. Refer ncia Uni o Ib rica e inimizade entre Holanda e Espanha. Refer ncia ao poder comercial da Holanda e seu envolvimento e interesses no a car do (10 pontos) Nordeste. b. Explicar como os holandeses foram expulsos. Ap s anos de conviv ncia, os produtores de a car decidem tomar as r deas do processo de expuls o dos holandeses, castigados, por um lado, pela desorganiza o da produ o a ucareira decorrente da guerra e, por outro, descontentes com os insucessos militares das for as hispanoportuguesas enviadas para a col nia. Lan am m o de t ticas de combate aut ctones, notadamente a guerra de emboscada praticada pelos ind genas (guerra bras lica). O sucesso da expuls o, verificada a partir de dentro (nordeste), e n o a partir de fora (Portugal-Espanha) dar aos colonos moeda de troca importante em novas negocia es pol ticas com a metr pole. 1 ENC 2003 HIST RIA Ajustes (p s-corre o amostral): O dom nio holand s no Nordeste, depois da sa da do Conde Maur cio de Nassau, respons vel pelo seu estabelecimento, tornou-se indesej vel tanto para Portugal (o qual recupera sua independ ncia do dom nio espanhol em 1640), quanto para os produtores do a car do Nordeste, endividados com os holandeses; com o apoio de Portugal, mas iniciativa dos locais que combinam t ticas de guerrilha e ampla mobiliza o social, os holandeses s o derrotados e expulsos do Brasil. Retirada de Maur cio de Nassau e fim da Uni o Ib rica. Dificuldades econ micas dos produtores de a car, identifica o dos contendores e estrat gias de luta. (10 pontos) Quest o 3 a. Comparar o ling ismo de v rios pa ses hisp nicos com o do Brasil. Desde o per odo colonial, a l ngua europ ia predominantemente falada no Brasil , sobretudo, o portugu s, excetuando-se a regi o de S o Paulo, quando, no per odo da Uni o das Coroas Ib ricas (1580-1640), parece ter havido um biling ismo. Falaram-se, contudo, v rias l nguas ind genas, que foram, no que respeita s do tronco tupi, normatizadas pelos jesu tas sob uma l ngua franca, o nhangatu. Este variou de regi o para regi o havendo, basicamente, o que se falou na Amaz nia e o que se falou nas regi es mais sulinas. Ajustes (p s-corre o amostral): Durante o per odo colonial, a l ngua europ ia falada no Brasil foi, sobretudo, o portugu s. Contudo, v rias l nguas ind genas eram faladas, como o tupi (a l ngua geral normatizada pelos jesu tas). De forma diferente, na Am rica Espanhola, imperava o plurilinguismo, como o guarani, no Paraguai, o nahua, no M xico, e o quechua, no Peru-Bol via. Refer ncia a qualquer uma das l nguas (tupi, guarani, nahua, quechua, aimara etc.). Refer ncia comparativa a mais de uma das l nguas acima mencionadas. (10 pontos) b. Citar pelo menos duas raz es para o pluriling ismo. No bojo das leis do Diret rio dos ndios, a pol tica pombalina aboliu o t nue pluriling ismo existente na Am rica portuguesa, e o Estado tomou as r deas de um processo de uniformiza o ling stica. A situa o da Am rica espanhola foi radicalmente distinta, pois, a coloniza o se fez em regi es de grande diversidade tnica e cultural. Eram muitas as l nguas faladas tanto no M xico quanto no Peru. Os mission rios enviados para catequizar os ndios logo se tornaram versados nessas l nguas. Catecismos e gram ticas foram escritos pelos mission rios nessas v rias l nguas necess rias prega o. Na Am rica espanhola nenhuma pol tica oficial conseguiu eclipsar o pluriling ismo que vigora at hoje. Ajustes (p s-corre o amostral): Na Am rica portuguesa, o Estado tomou as r deas de um processo de uniformiza o ling stica, ao passo que, na Am rica espanhola, isto n o foi poss vel, pois, a coloniza o se fez em regi es de grande diversidade tnica e cultural. Os mission rios enviados para catequizar os ndios logo se tornaram versados nessas l nguas. Assim, na Am rica espanhola, nenhuma pol tica oficial conseguiu eclipsar o pluriling ismo que vigora at hoje. Refer ncia centraliza o pol tica da Am rica portuguesa levando ao monoling ismo. Refer ncia diversidade e, sobretudo, densidade (demogr fica e cultural) das civiliza es ind genas existentes na Am rica espanhola. (10 pontos) 2 ENC 2003 HIST RIA Quest o 4 a. Significado "somos da Am rica e queremos ser americanos". Os republicanos brasileiros identificavam a Rep blica com o continente americano. Para eles, a monarquia era exclusiva da Europa e s mbolo do despotismo. Querer ser americano significava adotar o regime republicano, tal qual os outros pa ses da Am rica. Excetuando as breves experi ncias no M xico, o Brasil era a nica monarquia do continente. Identifica o do regime republicano com o mundo americano. Refer ncia especificidade da situa o brasileira. b. (10 pontos) Forma de governo vigente no Brasil em 1870. Em 1870 vigorava o regime mon rquico permanecendo at 1889. Os republicanos acusavam a monarquia como causadora das guerras contra o Uruguai, Argentina e, principalmente, contra o Paraguai (1864-1870). Indica o da forma de governo mon rquico ou imperial. Indica o das guerras da Bacia do Prata. (10 pontos) Quest o 5 a. Explicar a origem da servid o. O trabalho servil e o senhorio, que constituem os elementos fundamentais da economia feudal s o, ambos, institui es de origem romana. Eles derivam do colonato, ou colonus, e do fundus, ou villa. A partir do s culo III, com a crise estrutural que atinge o modo de produ o escravista, surgem e passam a se tornar dominantes grandes dom nios agr colas, quase aut rquicos, trabalhados por camponeses dependentes de um senhor. Estes colonos s o tanto antigos escravos romanos, quanto antigos germanos que perderam sua liberdade. Refer ncia ao colonato (transforma o dos antigos escravos dos grandes latif ndios em produtores dependentes, servos). Refer ncia constitui o das vilas, grandes dom nios aut rquicos no campo, que recebiam os que fugiam das cidades em busca de emprego e seguran a. (10 pontos) b. Explicar origem das rela es feudo-vass licas. A vassalagem, que est na base das rela es e v nculos de poder que se estabelecem entre todos os senhores ou nobres, deriva, sobretudo, do comitatus germ nico, que se origina do costume b rbaro que levava todos os jovens, quando se tornavam aptos guerra, a se vincularem a algum l der guerreiro, que estabelecia, entre ambos, em car ter quase sagrado, la os permanentes de camaradagem e fidelidade. Refer ncia ao comitatus (companheirismo e la os de fidelidade entre guerreiros) Refer ncia aos v nculos de depend ncia (entre nobres e/ou entre pessoas sem posses com um nobre) criada a partir do recebimento de algum benef cio. Vale dizer, sobretudo, o direito de usufruir de alguma propriedade. (10 pontos) 3

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