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Enade Exame de 2002 - PROVAS - Economia

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PROVA 1 CADERNO DE QUEST ES Instru es 1- Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com o enunciado das quest es discursivas, das quest es objetivas, e das quest es relativas s suas impress es sobre a prova, assim distribu das: Partes Nos das Quest es Nos das pp. neste Caderno Peso de cada parte Objetiva 1 a 50 3 a 10 60% Discursiva 1a8 11 e 12 40% Impress es sobre a prova 51 a 61 13 b) 01 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um CART O destinado s respostas das quest es objetivas e de impress es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. ECONOMIA 2 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no CART O-RESPOSTA est correto. Caso contr rio, notifique IMEDIATAMENTE a um dos Respons veis pela sala. 3 - Ap s a confer ncia do seu nome no CART O-RESPOSTA, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta, e imediatamente ap s dever assinalar, tamb m no espa o pr prio, o n mero correspondente a sua prova ( 1 , 2 , 3 ou 4 ). Deixar de assinalar esse n mero implica anula o da parte objetiva da prova. 4 - No CART O-RESPOSTA, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es objetivas (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve com um tra o cont nuo e denso, a l pis preto n 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta . A LEITORA TICA sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A B C D E 5 - Tenha cuidado com o CART O-RESPOSTA, para n o o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. Este CART O SOMENTE poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens-superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. 6 - Esta prova individual, sendo vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es, ou utiliza o de calculadora. 7 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o CART ORESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que nenhum graduando dever retirar-se da sala antes de decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 8 - Voc pode levar este CADERNO DE QUEST ES. OBS.: Caso ainda n o o tenha feito, entregue ao Respons vel pela sala o cart o com as respostas ao question rio-pesquisa e as eventuais corre es dos seus dados cadastrais. Se n o tiver trazido as respostas ao question rio-pesquisa, voc poder envi -las diretamente DAES/INEP (Esplanada dos Minist rios, Bloco L - Anexo II - Bras lia, DF - CEP 70047-900). 9 - VOC TER 04 (QUATRO) HORAS PARA RESPONDER S QUEST ES DISCURSIVAS, OBJETIVAS E DE IMPRESS ES SOBRE A PROVA. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! MEC Minist rio da Educa o PROV O 2002 DAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais PROVA 1 Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior Cons rcio Funda o Cesgranrio/Funda o Carlos Chagas ECONOMIA 1 ECONOMIA 2 PROVA 1 PROV O 2002 QUEST ES OBJETIVAS ANTES DE MARCAR SUAS RESPOSTAS, ASSINALE, NO ESPA O PR PRIO DO CART O-RESPOSTA, O N MERO DO SEU GABARITO. 1 5 No equil brio de longo prazo, n o havendo barreiras entrada ou sa da de firmas no mercado, o lucro econ mico ser (A) zero. (B) positivo. (C) negativo. (D) crescente. (E) decrescente. 2 Ainda que seja um dos modelos mais utilizados na teoria econ mica, o mercado perfeitamente competitivo n o encontrado no mundo real. N o obstante, Hal R. Varian, em seu livro Microeconomia: Princ pios B sicos, ressalta que A economia avan a com base no desenvolvimento de modelos de fen menos sociais. Por modelo entendemos uma representa o simplificada da realidade (...) o que permite ao economista concentrar-se nas caracter sticas essenciais da realidade econ mica que procura compreender. Assim, na constru o do mercado de competi o perfeita est o presentes os seguintes elementos: I firmas que maximizam lucros; II grande n mero de firmas; III produtos iguais; IV elevados custos irrecuper veis. Est o corretos apenas: (A) I e IV. (B) II e III. (C) I, II e III. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. 6 $ 3 4 Uma s rie de eventos no fim de 1973 revolucionou a ind stria do petr leo mundial. Em alguns meses, os 13 membros da Organiza o dos Pa ses Exportadores de Petr leo (OPEP) mais que quadruplicaram o pre o em d lares do petr leo bruto, de US$ 2,59 para US$ 11,65 o barril. Os pa ses exportadores de petr leo ficaram ricos (...) quase que da noite para o dia [pois a receita auferida com a exporta o de petr leo aumentou consideravelmente], ... LINDERT, Peter H., I nternational Economics . 9th edition. 1991. Irwin. pp. 234-235 Com base no texto acima, correto supor que, no curto prazo, a elasticidade-pre o da demanda por petr leo (A) menor do que 1 (el stica). (B) maior do que 1 (inel stica). (C) 1 (unit ria). (D) positiva. (E) infinita. PROVA 1 A 30 B 12 C 10 0 Suponha tr s bens normais X, Y e Z. Os bens X e Y s o substitutos, enquanto Y e Z s o complementares. Considerando tudo mais constante, um aumento do pre o de X provocar redu o na quantidade demandada de (A) X e tamb m redu o na de Y. (B) X e tamb m redu o na de Z. (C) X e aumento na de Z. (D) Y e aumento na de X. (E) Y e aumento na de Z. PROV O 2002 Considere uma consumidora racional, ou seja, cujas rela es de prefer ncias sejam completas e transitivas. H quatro cestas de bens: A, B, C e D, todas com o mesmo pre o. Ao ser confrontada com as cestas A e B, a consumidora escolheu a cesta A. Ao ser confrontada com as cestas C e D, escolheu a cesta D. Ao ser confrontada com as cestas B e C, escolheu a cesta B. Com base nessas informa es, pode-se concluir que a consumidora considera a cesta (A) A prefer vel C. (B) A prefer vel D. (C) B indiferente D. (D) D indiferente A. (E) D prefer vel B. 100 Custo vari vel m dio Custo fixo m dio q 500 O gr fico acima apresenta as curvas de custo vari vel m dio e de custo fixo m dio de uma firma. Considerando as informa es apresentadas, a quantidade de produto que proporciona o menor custo total m dio (A) menor que 100. (B) igual a 100. (C) maior que 100, por m menor que 500. (D) igual a 500. (E) maior que 500. 7 O monop lio natural caracterizado pela exist ncia de (A) demanda totalmente inel stica. (B) demanda infinitamente el stica. (C) retornos decrescentes escala. (D) custo marginal maior que o custo m dio. (E) elevados custos fixos e baixos custos marginais. 8 O mercado de competi o monopol stica (ou imperfeita) composto por um grande n mero de firmas e apresenta livre entrada e sa da. No entanto, os produtos s o diferenciados, o que confere a cada firma um certo poder de monop lio, ou seja, tais firmas t m curvas de demanda negativamente inclinadas. Assim, no equil brio de longo prazo, as firmas (A) produzem acima da quantidade tima de Pareto. (B) auferem lucro econ mico positivo. (C) igualam o pre o ao custo marginal. (D) operam a um custo m dio maior do que o custo m dio m nimo. (E) cobram um pre o abaixo do custo m dio. ECONOMIA 3 9 13 O filme Uma Mente Brilhante, ganhador do Oscar de melhor filme de 2001, baseado na vida de John Nash, laureado com o pr mio Nobel em Economia por sua contribui o no campo da teoria dos jogos. O equil brio que leva seu nome Equil brio de Nash definido como aquele onde (A) as estrat gias s o escolhidas de forma determinista. (B) as estrat gias de cada jogador s o as melhores respostas s estrat gias de seus advers rios. (C) os jogadores cooperam com o intuito de obterem o melhor resultado. (D) os jogadores escolhem suas estrat gias dominantes. (E) os jogadores escolhem suas estrat gias independentes das a es de cada um. 10 Suponha que, dada a combina o de insumos atualmente empregada por uma firma maximizadora de lucros, a taxa marginal de substitui o t cnica de trabalho por capital ( K/ L) seja 3. Considerando que os pre os correntes do capital e do trabalho s o R$7,00 e R$15,00, respectivamente, a firma est empregando (A) muito capital e pouco trabalho. (B) muito capital e muito trabalho. (C) pouco capital e pouco trabalho. (D) pouco capital e muito trabalho. (E) quantidades adequadas de capital e trabalho. O balan o de pagamentos do Brasil, em 2001, apresentou saldo positivo, enquanto o deficit em transa es correntes foi bastante elevado, podendo-se afirmar, ent o, que (A) o deficit na conta de capitais foi inferior, em valor absoluto, ao deficit em conta corrente. (B) o Brasil obteve um superavit na balan a de servi os, em 2001. (C) o Pa s registrou deficit na balan a comercial. (D) o saldo da conta de capitais foi positivo e superou, em valor absoluto, o saldo das transa es correntes. (E) o saldo das transfer ncias unilaterais do Brasil foi zero. 14 No modelo cl ssico, conhecida a fun o macroecon mica de produ o de curto prazo e em situa o de perfeita flexibilidade dos sal rios reais, o que acontecer com o n vel geral de pre os e com a renda de equil brio, respectivamente, se houver uma eleva o no n vel de demanda agregada? N vel geral de pre os (A) (B) (C) (D) (E) 11 O Conselho Administrativo de Defesa Econ mica (Cade), do Minist rio da Justi a, fechou acordo ontem com a Nestl suspendendo temporariamente a compra da Garoto. A multinacional assumiu o compromisso de que cumprir algumas determina es at que a opera o seja totalmente analisada pela entidade, ... Jornal Valor Econ mico, 28/3/2002 O principal objetivo do Conselho Administrativo de Defesa Econ mica (Cade) promover um ambiente competitivo na economia. A busca por tal objetivo justificada pelo Primeiro Teorema Fundamental da Teoria do Bem-Estar Social para o qual (A) o poder de monop lio reduz a efici ncia na utiliza o dos recursos. (B) o excedente do consumidor vale mais do que o excedente do produtor. (C) o excedente do produtor menor no mercado competitivo. (D) todo equil brio de mercado competitivo Pareto timo. (E) todo equil brio Pareto timo pode ser atingido por um equil - Renda de equil brio eleva eleva reduz eleva n o afetada 15 Suponha que uma economia possa ser representada pelo modelo Keynesiano simples e que se encontre em uma situa o de hiato inflacion rio. A pol tica fiscal recomendada, nesse caso, seria (A) contracionista, com conseq ente redu o do n vel de pre os e da renda real. (B) contracionista, com conseq ente redu o do n vel de pre os e eleva o da renda real. (C) contracionista, com conseq ente eleva o do n vel de pre os e redu o da renda real. (D) expansionista, com conseq ente redu o do n vel de pre os e eleva o da renda real. (E) expansionista, com conseq ente eleva o do n vel de pre os e da renda real. 16 brio de mercado. 12 Se ao Produto Interno Bruto a custo de fatores forem somados os impostos indiretos e subtra dos os subs dios, obter-se- o (A) Produto Interno L quido a custo de fatores. (B) Produto Interno L quido a pre os de mercado. (C) Produto Interno Bruto a pre os de mercado. (D) Produto Nacional L quido a custo de fatores. (E) Produto Nacional Bruto a pre os de mercado. ECONOMIA n o afetado reduz reduz eleva eleva 4 No modelo IS/LM para uma economia fechada, quais s o as conseq ncias, sobre a taxa de juros e a renda, respectivamente, da compra de t tulos pelo Banco Central, tudo o mais permanecendo constante? Taxa de juros (A) (B) (C) (D) (E) redu o redu o eleva o eleva o eleva o Renda contra o expans o contra o expans o sem altera o PROVA 1 PROV O 2002 20 17 Partindo de uma situa o de equil brio interno e externo (ponto E no gr fico abaixo), considere uma economia que opere sob mobilidade imperfeita de capitais e em regime de c mbio flex vel. Considere a equa o kaleckiana de renda I + Ck + Cw = Y = W + L , r onde I o investimento, Ck, o consumo dos capitalistas, Cw , o consumo dos trabalhadores, Y, a renda nacional, W, a massa de sal rios e L, o total dos lucros, e suponha que Cw = W. A express o de Kalecki "os capitalistas ganham o que gastam, e os trabalhadores gastam o que ganham" significa que, de acordo com a equa o acima, os lucros (A) determinam somente o consumo capitalista. (B) determinam o investimento e o consumo capitalista. (C) s o determinados somente pelo investimento. (D) s o determinados somente pelo consumo capitalista. (E) s o determinados pelo investimento e pelo consumo capitalista. 18 Considere a seguinte express o do multiplicador banc rio: m= 1 1 d (1 r) , onde m o multiplicador banc rio, d, a raz o dep sitos vista nos bancos comerciais/meios de pagamento, e r, a raz o reservas/dep sitos vista nos bancos comerciais. A partir dessa express o, poss vel afirmar, em rela o ao multiplicador banc rio, que: I ser reduzido, caso o p blico passe a reter consigo, na forma de papel moeda, uma parcela maior de seus meios de pagamento; II ser elevado, caso os bancos comerciais aumentem seus dep sitos volunt rios junto ao Banco Central; III s er elevado, caso o Banco Central reduza o valor do dep sito compuls rio. Est ( o) correta(s) apenas a(s) afirma o( es) (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III. BP LM E IS y Neste caso, at a economia encontrar uma nova situa o de equil brio interno e externo, uma pol tica fiscal expansionista ter como conseq ncia: Deslocamento da Curva IS (A) (B) (C) (D) (E) Z= (N) Receitas Necess rias e Esperadas N vel de Renda Real para a direita para a direita para a direita para a esquerda nenhum para a esquerda nenhum nenhum para a direita para a direita aumenta para a direita nenhum diminui para a direita aumenta aumenta diminui diminui aumenta 21 Gazeta Mercantil,13/03/2001 Como ressaltado no trecho acima, j se previa, no primeiro trimestre do ano passado, o surgimento da crise energ tica que afetou a economia brasileira. Naquele momento, ainda n o se podiam antecipar, com exatid o, os custos econ micos do racionamento energ tico. No entanto, tendo como base o modelo da Curva de Philips, era poss vel prever, se n o a intensidade, pelo menos a dire o dos efeitos. Suponha que para a nossa economia vigore uma Curva de Phillips. Atingida por um racionamento de energia el trica, seguido por um choque tarif rio, espera-se que, tudo o mais constante, observemos a seguinte seq ncia de eventos econ micos: Deslocamento da Curva de Phillips (A) (B) (C) (D) (E) Taxa de Infla o para a direita para a direita nenhum para a esquerda para a esquerda eleva o redu o eleva o redu o eleva o 22 D=f(N) E N O ponto E, nesse gr fico, batizado por Keynes como ponto de demanda efetiva, aquele no qual, igualadas as vendas esperadas e realizadas, as expectativas dos empres rios seriam (A) satisfeitas, havendo uma eleva o n o planejada de estoques. (B) satisfeitas, havendo uma redu o n o planejada de estoques. (C) satisfeitas, n o havendo varia o n o planejada de estoques. (D) frustradas, havendo uma redu o n o planejada de estoques. (E) frustradas, n o havendo varia o n o planejada de estoques. PROV O 2002 Deslocamento da Curva BP cada vez mais prov vel a decreta o de programas federais de conten o do uso da energia em 2001, o que vai atrapalhar o processo de reativa o da economia. 19 As receitas necess rias para os empres rios ofertarem certa quantidade de emprego e as receitas por eles esperadas ao faz -lo, ambas desenhadas no gr fico abaixo, podem ser representadas pelas fun es Z = (N) e D = f(N), respectivamente, onde N o n mero de empregos oferecidos. Deslocamento da Curva LM PROVA 1 Suponha uma economia na qual as firmas operam em concorr ncia imperfeita e s o capazes de fixar pre os. Segundo os novos-keynesianos, se, para cada empresa, os custos associados a mudan as de pre os (custos de menu) s o superiores aos benef cios que elas obt m individualmente com altera es de pre os, poss vel afirmar que, em resposta a uma eleva o do n vel de demanda, (A) os custos de menu s o ignorados pelas firmas, n o afetando os n veis de produ o e emprego. (B) os pre os aumentam bem como os n veis de produ o e emprego. (C) os pre os aumentam, mas os n veis de produ o e emprego n o variam. (D) os pre os n o variam, mas os n veis de produ o e emprego aumentam. (E) os pre os n o variam, nem os n veis de produ o e emprego. ECONOMIA 5 26 23 Qual das transa es entre residentes e n o residentes no pa s listadas abaixo deve ser registrada na conta de transa es correntes do balan o de pagamento? (A) Financiamento de importa es. (B) Entrada de investimento direto. (C) Amortiza o de d vida externa. (D) Pagamento de juros de d vida externa. (E) Empr stimo de curto prazo. 24 O governo do presidente George W. Bush anunciou ontem novas barreiras importa o de a o para ajudar a siderurgia dos Estados Unidos a superar uma crise que j levou, nos ltimos anos, 34 empresas concordata. Jornal Gazeta Mercantil, 06/03/2002 O governo norte-americano justificou a imposi o de salvaguardas s importa es de a o com um argumento similar ao utilizado pelos defensores da prote o s ind strias nascentes, embora as sider rgicas dos Estados Unidos estejam entre as mais velhas do mundo. Os fatores abaixo s o apontados como argumentos a favor da prote o ind stria nascente. I N o-exist ncia de um mercado de capitais dom stico desenvolvido para prover um volume de financiamento suficiente para investimentos. II Baixo n vel inicial de produ o conjugado com a exist ncia de economias escala. III Baixo n vel tecnol gico das empresas novas em compara o com as j estabelecidas. IV Elevado sal rio dos trabalhadores dom sticos em rela o aos rendimentos dos trabalhadores estrangeiros. afirmar que o regime de c mbio flex vel resulta em maior (A) disciplina dos pre os dom sticos. (B) autonomia pol tica monet ria. (C) certeza quanto evolu o da taxa de c mbio. (D) vulnerabilidade da economia a choques externos. (E) poder de compra para os residentes do pa s. 27 Considere uma fun o de lucro (.) dada pela express o (q) = R(q) C(q) , onde q a quantidade que a firma escolhe produzir, R(.) a fun o de receita total, e C(.), a fun o de custo total. As express es R (.) e R (.) representam, respectivamente, a primeira e a segunda derivadas da fun o receita, e as express es C (.) e C (.), a primeira e a segunda derivadas da fun o custo. A firma maximiza o lucro ao escolher . produzir a quantidade ( q ) se . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (A) R (q) > C (q) e R (q) = C (q) . (B) R (q) > C (q) e R (q) < C (q) . (C) R (q) = C (q) e R (q) = C (q) . (D) R (q) = C (q) e R (q) < C (q) . S o corretos apenas os fatores: (A) I e IV. (B) II e III. (C) I, II e III. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. (E) R (q) < C (q) e R (q) = C (q) . 28 Um modelo macroecon mico simples consiste de tr s equa es: 25 Em 1817, David Ricardo publicou seu livro Princ pios de Economia Pol tica e Tributa o, onde apresenta a teoria das vantagens comparativas. De acordo com ela, o com rcio internacional pode ser ben fico para dois pa ses, mesmo quando um deles mais eficiente na produ o de todos os bens. Para isso, basta que cada pa s se especialize e exporte os bens para os quais possua vantagem comparativa. Suponha, de acordo com a teoria cl ssica do com rcio internacional, dois pa ses (A e B) que produzem dois produtos (X e Y), usando apenas um fator de produ o (trabalho). As produtividades m dias do trabalho (constantes na produ o de ambos os bens e em ambos os pa ses) s o apresentadas na tabela abaixo. Produtividade do trabalho Produtos X Y Pa ses B A 1 2 2 3 Nesse contexto, correto afirmar que o pa s A dever (A) exportar o bem X e importar o bem Y. (B) exportar o bem Y e importar o bem X. (C) exportar tanto o bem X como o bem Y. (D) importar tanto o bem X como o bem Y. (E) n o comerciar com o pa s B. ECONOMIA Na compara o entre os regimes de c mbio fixo e flex vel, correto 6 Equa o de Consumo: C = 0 + Y + T 1 2 Equa o de Investimento: I = 0 + 1Y + 2K Identidade da Renda: Y = C + I + G Nessas equa es, C o consumo, Y, a renda, T, os impostos, I, o investimento, K, o estoque de capital e G, os gastos do governo. Esse modelo poderia ser escrito em forma matricial como: 1 0 1 0 1 1 1 C 0 + 2 T 1 I = 0 + 2K 1 Y G x A k Uma condi o necess ria para que esse modelo possua uma solu o nica que a matriz A (A) seja sim trica. (B) seja diagonal. (C) seja n o invers vel. (D) seja idempotente. (E) tenha determinante diferente de zero. PROVA 1 PROV O 2002 32 29 A evolu o do PIB de uma economia descrita por um n mero ndice de base 1998 = 100, conforme tabela abaixo. Ano ndice de PIB 1998 1999 2000 2001 100 105 112 118 Considere o seguinte sistema de equa es simult neas que descreve o equil brio entre oferta e demanda no mercado de um produto: d Q t = 0 + 1Pt + 2 y t + 3rt + u1t Se desej ssemos expressar essa s rie na base 2001 = 100, dever amos realizar as seguintes opera es: (A) (B) (C) (D) 100 118 100 118 100 100 118 100 (E) 118 100 100; 118; 118; 100; 118; 105 100; 118 105 118 105 105 118 105 118 105 112; 112; 100; 112; 112 118 112 118 112 112 118 112 118 112 100; 105; 105; 100; 105; 118 118 118 118 118 118 118 118 118 118 d 100 100 100 100 33 100 Ci = 0 + 1yi + ui ; i = 1,..., 800 , onde C o consumo do indiv duo, y, a renda, e u, um termo aleat rio. O Teste de White apontou a presen a de heterocedasticidade nos res duos estimados desse modelo. Com base nesse resultado, o que ocorrer com rela o ao vi s das estimativas dos par metros 0 e 1, e seus respectivos desvios-padr o D.P. ( 0) e D.P. ( 1)? 0 D.P.( 0) 1 D.P.( 1) Viesado Viesado Viesado N o viesado N o viesado Viesado N o viesado N o viesado Viesado Viesado N o viesado Viesado N o viesado Viesado N o viesado Viesado N o viesado N o viesado Viesado Viesado 31 Uma pesquisa foi feita oferecendo a um grupo de consumidores a oportunidade de comprar 4 ou 5 unidades de um produto, aos pre os de R$3,00 ou R$4,00. O resultado das escolhas, em termos de freq ncias relativas, mostrado na tabela abaixo. Pre o 4 5 R$3,00 R$4,00 0,3 0,4 0,1 0,2 Portanto, 40% dos consumidores demandariam 4 unidades ao pre o de R$3,00, 30% demandariam 4 unidades ao pre o de R$ 4,00, e assim por diante. Assumindo que essas freq ncias relativas s o boas representa es das probabilidades conjuntas das vari veis Pre o e Quantidade, se tiv ssemos certeza de que o pre o dispon vel em um per odo fosse R$3,00, a probabilidade condicional de um consumidor demandar 5 unidades a esse pre o seria (A) 1/5 (B) 1/3 (C) 2/5 (D) 2/3 (E) 3/4 PROV O 2002 PROVA 1 , onde Qd a quantidade demandada, Qo, a quantidade ofertada, P, o pre o, y, a renda real, r, a taxa de juros real, u1 e u2, termos aleat rios. Nesse modelo, as equa es de demanda e oferta s o, respectivamente, (A) perfeitamente identificada e superidentificada. (B) perfeitamente identificada e subidentificada. (C) subidentificada e perfeitamente identificada. (D) subidentificada e superidentificada. (E) superidentificada e subidentificada. 30 Quantidade Demandada o Qt = Qt A partir das informa es de uma pesquisa com 800 indiv duos, um pesquisador estima, por m nimos quadrados ordin rios, os par metros do modelo (A) (B) (C) (D) (E) o Q t = 0 + 1Pt + u 2t No contexto do modelo de regress o linear com dados de s ries temporais, um problema conhecido o de regress es esp rias , onde a associa o entre vari veis pode ocorrer de forma puramente num rica, sem significado econ mico. No conjunto de estat sticas normalmente reportadas para a estima o de modelos de regress o linear simples, est o a estat stica t, usada para testar a signific ncia do par metro estimado, a estat stica R2 (coeficiente de correla o m ltipla), e a estat stica DW (Durbin-Watson), que testa a presen a de auto-correla o dos res duos do modelo. Nesse contexto, s o sinais de presen a de regress o esp ria (" " significa "tendendo a"): 2 (A) t 0, R 0, DW 1 2 (B) t 0, R 1, DW 1 2 (C) t 0, R 1, DW 2 2 (D) t , R 0, DW 1 2 (E) t , R 1, DW 0 34 A solu o do modelo de crescimento de Harrod-Domar descreve a trajet ria do produto de uma economia atrav s da equa o diferencial dY dt s Y = 0 v , onde Y o produto, t, o tempo, s, a propens o marginal a poupar, e v, a rela o incremental capital-produto. Sendo Y0 o valor inicial do produto, a solu o dessa equa o (A) Yt = sY0 + tv (B) Yt = Y0 + vte (C) Yt = Y0 e s (s/v)t (D) Yt = tY0 + s (E) Yt = tY0 + e v (s/v) ECONOMIA 7 35 40 O per odo 1870-1914 foi marcado, entre outras coisas, pelo primeiro grande movimento de capitais internacionais de longo prazo. Entre outras caracter sticas desse per odo inclui-se (A) o aumento dos custos de transporte mar timo. (B) o incremento dos fluxos internacionais de com rcio. (C) o crescimento ininterrupto das economias centrais. (D) a redu o dos fluxos migrat rios a partir da Europa. (E) a queda nos investimentos ingleses na Am rica do Sul. 36 O per odo do chamado ciclo do ouro , no s c. XVIII, apresentou importantes conseq ncias na forma o do Brasil Col nia, entre as quais pode ser citada: (A) maior integra o entre as diversas regi es da col nia. (B) ru na da economia a ucareira. (C) revers o dos fluxos migrat rios portugueses para o Brasil. (D) intensifica o da busca das chamadas drogas do sert o . (E) queda da arrecada o de impostos. 37 Os v rios planos de estabiliza o, lan ados ao longo das d cadas de 80 e 90, no Brasil, inclu ram diversas medidas de combate infla o, dentre as quais se destacam: I no Plano Cruzado: o tabelamento de pre os; II no Plano Collor: o bloqueio dos dep sitos banc rios; III no Plano Real: o congelamento das tarifas p blicas. Dentre as medidas acima, (s o) correta(s), apenas (A) a I. (B) a II. (C) a III. (D) a I e a II. (E) a I e a III. 38 A express o Revolu o Industrial originou-se do t tulo de livro hom nimo, de autoria do historiador ingl s T. S. Ashton, e serve para designar um conjunto de mudan as sobretudo econ micas operadas na Europa ocidental a partir de meados do s c. XVIII. A Revolu o Industrial inglesa, inaugurando a era industrial, ocorreu em meio a um dos fen menos abaixo. Qual? (A) Maior n mero de empregados no setor manufatureiro do que na agricultura. (B) Eleva o abrupta da produtividade industrial. (C) Aumento da produtividade agr cola. (D) Decl nio da popula o economicamente ativa. (E) Melhoria da distribui o de renda. 39 Entre 1950 e 1973, a economia internacional experimentou um per odo de boom, caracterizado por (A) crescimento sustentado da produtividade do trabalho nos pa ses centrais. (B) crescimento das exporta es globais em ritmo inferior ao crescimento do PIB mundial. (C) eleva o continuada dos termos de troca das exporta es dos pa ses em desenvolvimento. (D) redu o dos fluxos de investimento externo direto para os pa ses em desenvolvimento. (E) n veis nunca antes alcan ados de migra o em dire o aos EUA. ECONOMIA 8 Com rela o crise monet rio-financeira ocorrida no Brasil, em 1889/91, conhecida como Encilhamento, correto afirmar que (A) provocou forte aprecia o do mil-r is e eleva o das importa es. (B) promoveu forte eleva o da taxa de juros de curto prazo. (C) decorreu de expans o credit cia em apoio incipiente pol tica de substitui o de importa es. (D) foi provocada pelo monop lio de emiss o de moeda exercido pelo Banco do Brasil. (E) foi um dos determinantes do Funding Loan de 1898, que imp s severas medidas de saneamento fiscal e monet rio. 41 O Programa de A o Econ mica do Governo (Paeg), elaborado sob a coordena o de Roberto Campos, foi divulgado no final de 1964 e inclu a como objetivos principais a retomada do crescimento econ mico, a conten o progressiva da infla o, a redu o dos desn veis setoriais e regionais de renda, a expans o da oferta de empregos e o equil brio do balan o de pagamentos . Com rela o ao Paeg, correto afirmar que (A) aboliu a corre o monet ria e reduziu a carga tribut ria da economia. (B) recomendou a privatiza o dos bancos estatais, atendendo, assim, aos desejos dos grupos econ micos identificados com o novo regime. (C) constituiu tentativa de estabiliza o heterodoxa, tendo como um dos pilares o congelamento das tarifas p blicas. (D) identificou como principais causas para a a infla o o deficit p blico e o aumento dos sal rios acima da produtividade. (E) fracassou como pol tica de estabiliza o, haja vista a disparada da infla o em 1965. 42 Como as importa es eram pagas pela coletividade em seu conjunto, os empres rios exportadores estavam na realidade logrando socializar as perdas que os mecanismos econ micos tendiam a concentrar em seus lucros. FURTADO, Celso. Forma o Econ mica do Brasil. SP: Companhia Editora Nacional, 1970, p. 165 A socializa o de perdas a que se refere Furtado tinha como principal elemento: (A) maior taxa o dos bens de consumo n o dur veis a fim de financiar os esquemas de reten o de safra. (B) eleva o das receitas, em mil-r is, dos exportadores de caf , decorrente da desvaloriza o cambial. (C) queda da arrecada o dos impostos de importa o do tipo ad valorem. (D) barateamento do pre o dos bens de capital atrav s de subs dios governamentais. (E) pol tica monet ria pr -c clica, em detrimento das camadas urbanas emergentes. 43 Ao formular o princ pio da demanda efetiva, Keynes se posiciona em sintonia com uma linha de argumenta o na teoria econ mica que tem como antecessores: (A) James Mill e Jean Baptiste Say. (B) Adam Smith e David Ricardo. (C) Thomas Malthus e John Hobson. (D) John Stuart Mill e Alfred Marshall. (E) Carl Menger e Arthur Pigou. PROVA 1 PROV O 2002 46 44 O problema (...) portanto o seguinte: dada certa t cnica de produ o e dado o sistema de prefer ncia dos agentes econ micos, determinar a quantidade de bens produzidos e trocados e n o apenas os pre os aos quais estas trocas t m lugar, na configura o (...) em que se realizam simultaneamente as posi es de equil brio para as quais tendem respectivamente os v rios agentes econ micos. NAPOLEONI, C. O Pensamento Econ mico do S culo XX. RJ: Paz e Terra, 1979, p. 14 A que autor e teoria correponde o problema acima enunciado por Napoleoni? (A) Irving Fisher, e sua teoria das taxas de juros. (B) Adam Smith, e sua teoria do pre o natural. (C) Leon Walras, e sua teoria do equil brio geral. (D) Piero Sraffa, e sua teoria dos pre os de produ o. (E) Stanley Jevons, e sua teoria da utilidade marginal. 45 Na obra A Grande Transforma o, cuja principal tese vem sendo rediscutida nos dias de hoje, Karl Polanyi postula uma rela o entre grau de desregulamenta o dos mercados (D) e grau de instabilidade econ mica (I), que pode ser representada graficamente como: D (A) I D (B) I Segundo a teoria da acumula o do capital de Marx, n o basta que o capital se apodere do processo de trabalho, e apenas alongue sua dura o. O capital tem de ... revolucionar as condi es t cnicas e sociais do processo de trabalho, portanto o pr prio modo de produ o, a fim de aumentar a for a produtiva do trabalho,[e] mediante o aumento da for a produtiva do trabalho reduzir o valor da for a de trabalho e, assim, encurtar parte da jornada de trabalho necess ria para a reprodu o deste valor. MARX, Karl. O Capital. SP: Abril Cultural. 1984, p. 251 Na passagem acima, Marx identifica uma das caracter sticas centrais do modo de produ o capitalista. Indique-a. (A) Eleva o constante da mais-valia absoluta decorrente do prolongamento da jornada de trabalho. (B) Tend ncia pauperiza o absoluta da classe trabalhadora por efeito da introdu o de progresso t cnico. (C) Redu o progressiva na taxa de lucro, decorrente da modifica o cont nua dos processos produtivos. (D) Redu o progressiva da import ncia da mais-valia relativa devido introdu o de m quinas. (E) Redu o do tempo de trabalho socialmente necess rio para a produ o, atrav s da introdu o de progresso t cnico. 47 No debate acerca da rela o entre curvas de custos, curvas de oferta e estruturas de mercado na teoria neocl ssica, que atravessou as d cadas de 20 e 30 do s culo passado, Jacob Viner prop s o chamado Teorema do Envelope para explicar o formato em U da curva de custo m dio de longo prazo da firma, de maneira que o modelo de concorr ncia perfeita fosse preservado como empiricamente relevante. A proposi o de Viner, que se tornou a explica o padr o nos livros-texto, atribui o ramo ascendente da referida curva a (A) queda na produtividade do trabalho. (B) eleva o nos custos financeiros associados ao processo produtivo. (C) eleva o na rela o capital/produto na proximidade do pleno emprego. (D) inefici ncias de natureza gerencial. (E) inefici ncias na introdu o de progresso t cnico. 48 A tend ncia natural dos lucros, portanto, diminuir, pois, com o desenvolvimento da sociedade e da riqueza, a quantidade adicional de alimentos requerida se obt m com o sacrif cio de mais e mais trabalho . D (C) I D (D) I D (E) RICARDO, D. Princ pios de Economia Pol tica e Tributa o. Cole o Os Pensadores. SP: Abril Cultural. 1982, p. 97 A formula o acima sintetiza a teoria de Ricardo sobre a tend ncia queda na taxa de lucro, que exerceu uma profunda influ ncia na economia pol tica cl ssica. Tal concep o tem na sua base (A) a produtividade f sica decrescente da agricultura medida que a economia se desenvolve. (B) a eleva o da composi o org nica do capital no setor prim rio da economia brit nica no s culo XIX. (C) a concorr ncia predat ria na agricultura brit nica por efeito da aboli o das leis restritivas importa o de cereais. (D) o poder de barganha crescente da classe trabalhadora para definir a taxa de sal rio real. (E) os reflexos, na agricultura, da lei dos rendimentos decrescentes na atividade manufatureira. I PROV O 2002 PROVA 1 ECONOMIA 9 49 Dentre os desenvolvimentos recentes do pensamento econ mico a partir da revolu o keynesiana, destacam-se as abordagens Novo-cl ssica e Novo-keynesiana. O quadro abaixo sintetiza duas das caracter sticas dessas abordagens. 2 1 3 4 Estrutura de Concorr ncia Concorr ncia Concorr ncia Concorr ncia monopol stica mercado t pica perfeita monopol stica perfeita Status da Neutra Neutra moeda no N o neutra N o neutra curto prazo Indique o par de caracter sticas que corresponde, respectivamente, s duas abordagens. (A) (B) (C) (D) (E) Novo Cl ssica Novo Keynesiana 1 3 1 4 2 3 3 2 4 1 50 Quando analisamos a Hist ria do Pensamento Econ mico sob uma tica metodol gica, um dos argumentos mais influentes aquele associado a Imre Lakatos, o qual, em linhas gerais, afirma que (A) o Pensamento Econ mico desenvolve-se basicamente de modo indutivo. (B) a melhor op o para avalia o da consist ncia dos Programas de Pesquisa no pensamento econ mico est contida na teoria do individualismo metodol gico. (C) a melhor op o para avalia o da consist ncia dos Programas de Pesquisa no pensamento econ mico est contida na teoria do instrumentalismo metodol gico. (D) as avalia es cient ficas devem-se concentrar nos Programas de Pesquisa, que s o constitu dos basicamente de um n cleo central e um cinto protetor. (E) as teorias econ micas evoluem atrav s de rupturas revolucion rias em seus Programas de Pesquisa, maneira da F sica. ECONOMIA 10 PROVA 1 PROV O 2002 QUEST ES DISCURSIVAS De cada uma das reas de conte do apresentadas abaixo (Teoria Econ mica, M todos Quantitativos, Hist ria Econ mica e Cultura Econ mica), voc dever escolher uma quest o para responder. Voc responder , portanto, a um total de quatro quest es discursivas, todas pertencentes a reas de conte do diferentes. TEORIA ECON MICA 1 No artigo Briga de Grand es (Carta Capital, n 184, 10/04/2002), o jornalista Guilherme Kujawski aborda a crise entre os s cios da BCP, empresa que opera a telefonia m vel em S o Paulo e outros estados. Em determinada passagem destaca: Desde o come o, o Grupo Safra defende a r pida rentabilidade do neg cio, enquanto a BellSouth opta pela amplia o e domina o do mercado, ainda que isso sacrifique, de cara, a lucratividade. Dessa cita o entende-se que existe uma poss vel oposi o no curto prazo entre a estrat gia de maximiza o de lucros e a de amplia o da participa o no mercado. Com base nessa id ia, a) mencione e explique uma raz o pela qual pode haver tal incompatibilidade a curto prazo; (valor: 2,0 pontos) b) indique duas raz es que podem levar op o de maximiza o de vendas no curto prazo; (valor: 3,0 pontos) c) descreva um motivo pelo qual, no longo prazo, as metas podem ser compat veis. (valor: 5,0 pontos) 2 Al m de possuir uma grande d vida externa, o Brasil tem registrado, nos ltimos anos, elevados deficits na conta de transa es correntes do balan o de pagamentos. Por essas raz es, eleva es das taxas internacionais de juros s o sempre recebidas com grande preocupa o pelos economistas e analistas econ micos. Descreva as duas raz es dessa preocupa o, identificando as repercuss es de eventuais eleva es das taxas internacionais de juros sobre a conta corrente e sobre a conta de capital do balan o de pagamentos brasileiro. (valor: 10,0 pontos) M TODOS QUANTITATIVOS 3 A vari vel macroecon mica x assume valores no intervalo [0,1]. Determinada autoridade recebe a incumb ncia de manter, atrav s da pol tica econ mica, durante certo per odo de tempo, o valor dessa vari vel o mais pr ximo poss vel de x = x0 (0, 1). Na aus ncia de mecanismos de incentivo, existe a possibilidade de que a autoridade n o se empenhe na obten o dessa meta. Pensando nesse problema, um economista prop e criar, atrav s de uma fun o cont nua f(x), um crit rio para recompensar a autoridade por seu desempenho. Quanto maior for o valor de f'(x), maior o benef cio da autoridade. a) f compat vel com o objetivo do economista se f'(x) > 0, para x [0, x0) e f'(x) < 0, para x (x0, 1]? Justifique sua resposta. (valor: 6,0 pontos) b) As condi es f'(x0) = 0 e f''(x0) < 0 bastam para f ser compat vel com o objetivo proposto? Justifique sua resposta. (valor: 4,0 pontos) 4 Uma rede de postos de gasolina afirma que, em seus estabelecimentos, n o se vende gasolina adulterada. Sabe-se que, de acordo com os padr es de qualidade, a gasolina n o pode conter mais de 240ml de lcool por litro. O rg o de fiscaliza o colheu 25 medi es do produto nos postos dessa rede, obtendo a partir delas uma m dia de 240,75ml lcool/litro. Admitindo que a quantidade de lcool presente na gasolina tem uma distribui o normal com desvio-padr o de 2,5ml/litro, responda s perguntas a seguir. a) Que procedimento estat stico verificaria se a afirma o da rede de postos verdadeira? Descreva-o. (valor: 5,0 pontos) b) Utilizando esse procedimento, analise, com n vel de signific ncia de 5% (valor cr tico de 1,65), se a gasolina ou n o adulterada. (valor: 5,0 pontos) PROV O 2002 PROVA 1 ECONOMIA 11 HIST RIA ECON MICA 5 Em sua mensagem ao Congresso dos Estados Unidos da Am rica, em 4 de dezembro de 1928, o ent o presidente desse pa s, Calvin Coolidge, disse: Nenhum congresso dos Estados Unidos j reunido, ao examinar o Estado da Uni o, encontrou uma perspectiva mais agrad vel do que a de hoje (....) O pa s pode encarar o presente com satisfa o e prever o futuro com otimismo. a) Mostrou-se essa previs o correta? Descreva como foi o desempenho da economia dos EUA e dos principais pa ses capitalistas no in cio da d cada de 30, dando especial nfase evolu o dos n veis de atividade, emprego e pre os. (valor: 6,0 pontos) b) Cite e explique as duas principais caracter sticas da evolu o do com rcio internacional naquele per odo. (valor: 2,0 pontos) c) Mencione e explique as principais mudan as em termos do papel do Estado e de pol ticas p blicas associadas a esse per odo. (valor: 2,0 pontos) 6 Comentando o Plano de Metas, Luiz Orenstein e Antonio Carlos Sochaczewski, em seu artigo Democracia com desenvolvimento: 19561961 (In: ABREU, Marcelo Paiva de (org.). A Ordem do progresso: cem anos de pol tica econ mica republicana, 1889-1989.), afirmam O Governo Kubitschek caracterizou-se pelo integral comprometimento do setor p blico com uma expl cita pol tica de desenvolvimento. Os diagn sticos e proje es da economia brasileira, empreendidas de forma sistem tica desde o final da Segunda Guerra Mundial, desembocaram na formula o do Plano de Metas que constituiu o mais completo e coerente conjunto de investimentos at ent o planejados na economia brasileira. a) Mencione tr s resultados obtidos em decorr ncia da implementa o do Plano e explique seu impacto subseq ente na estrutura da economia brasileira. (valor: 6,0 pontos) b) Analise o desempenho da economia brasileira nesse per odo no tocante ao crescimento e evolu o da infla o. (valor: 4,0 pontos) CULTURA ECON MICA 7 A revoga o, entre os anos de 1846 e 1848, das leis restritivas da importa o de cereais e dos Atos de Navega o foi muito mais do que um marco na hist ria da Inglaterra. Iniciou um per odo de prosperidade nas rela es econ micas internacionais e definiu um dos pilares da hegemonia mundial brit nica, at a primeira guerra mundial. Do ponto de vista da Economia do Desenvolvimento, a afirmativa acima pode ser justificada a partir de v rios ngulos que se complementam. Explique-a atrav s do seu impacto a) na composi o da cesta de consumo dos trabalhadores ingleses; (valor: 3,0 pontos) b) na ind stria inglesa; (valor: 3,0 pontos) c) nas oportunidades econ micas criadas para os pa ses com fortes rela es comerciais com a Inglaterra. (valor: 4,0 pontos) 8 Um dos economistas mais perceptivos no tratamento da rela o entre progresso tecnol gico e din mica capitalista foi Joseph Schumpeter, para quem O aspecto essencial a captar que, ao tratar do capitalismo, estamos tratando de um processo evolutivo (...) Um processo de muta o industrial que incessantemente revoluciona a estrutura econ mica a partir de dentro (...) todos os elementos da estrat gia empresarial s adquirem sua verdadeira significa o contra o pano de fundo desse processo, e dentro da situa o por ele criada. Devem ser vistos sob o vento perene da destrui o criativa. SCHUMPETER, J. Capitalismo, Socialismo e Democracia. RJ: Zahar. 1984, p. 112-113 A cita o acima introduz o conceito de Destrui o Criativa na obra de Schumpeter. Tal conceito vem sendo retomado de forma intensa nos ltimos anos, como ponto de partida para a an lise dos impactos da revolu o tecnol gica em curso nas estruturas das economias mais avan adas. Tendo em mente o trecho citado, a) explique a rela o entre o conceito de Destrui o Criativa e o impacto da introdu o de novas tecnologias na organiza o e na (valor: 6,0 pontos) competitividade empresarial; b) identifique e explique duas implica es da revolu o tecnol gica em curso (centrada na microeletr nica, nas tecnologias de informa o e na biotecnologia) sobre o processo concorrencial onde as empresas est o inseridas. (valor: 4,0 pontos) ECONOMIA 12 PROVA 1 PROV O 2002 IMPRESS ES SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar e tamb m sobre o seu desempenho na prova. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o e raz o que explica o seu desempenho nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. 51 Qual o ano de conclus o deste seu curso de gradua o? (A) 2002. (B) 2001. (C) 2000. (D) 1999. (E) Outro. 57 Como voc considera as informa es fornecidas em cada quest o para a sua resolu o? (A) Sempre excessivas. (B) Sempre suficientes. (C) Suficientes na maioria das vezes. (D) Suficientes somente em alguns casos. (E) Sempre insuficientes. 58 Como voc avalia a adequa o da prova aos conte dos definidos para o Prov o/2002 desse curso? (A) Totalmente adequada. (B) Medianamente adequada. (C) Pouco adequada. (D) Totalmente inadequada. (E) Desconhe o os conte dos definidos para o Prov o/2002. 59 52 Qual o grau de dificuldade desta prova? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. 53 Quanto extens o, como voc considera a prova? (A) Muito longa. (B) Longa. (C) Adequada. (D) Curta. (E) Muito curta. 54 Para voc , como foi o tempo destinado resolu o da prova? (A) Excessivo. (B) Pouco mais que suficiente. (C) Suficiente. (D) Quase suficiente. (E) Insuficiente. 55 A que horas voc concluiu a prova? (A) Antes das 14.30 horas. (B) Aproximadamente s 14.30 horas. (C) Entre 14.30 e 15.30 horas. (D) Entre 15.30 e 16.30 horas. (E) Entre 16.30 e 17 horas. Como voc avalia a adequa o da prova para verificar as habilidades que deveriam ter sido desenvolvidas durante o curso, conforme definido para o Prov o/2002? (A) Plenamente adequada. (B) Medianamente adequada. (C) Pouco adequada. (D) Totalmente inadequada. (E) Desconhe o as habilidades definidas para o Prov o/2002. 60 Com que tipo de problema voc se deparou mais freq entemente ao responder a esta prova? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma de abordagem do conte do diferente daquela a que estou habituado. (C) Falta de motiva o para fazer a prova. (D) Espa o insuficiente para responder s quest es. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. 61 Como voc explicaria o seu desempenho na prova? (A) N o estudei durante o curso a maioria desses conte dos. (B) Estudei somente alguns desses conte dos durante o curso, mas n o os aprendi bem. (C) Estudei a maioria desses conte dos h muito tempo e j os esqueci. (D) Estudei muitos desses conte dos durante o curso, mas nem todos aprendi bem. (E) Estudei e conhe o bem todos esses conte dos. 56 As quest es da prova apresentam enunciados claros e objetivos? (A) Sim, todas apresentam. (B) Sim, a maioria apresenta. (C) Sim, mas apenas cerca de metade apresenta. (D) N o, poucas apresentam. (E) N o, nenhuma apresenta. PROV O 2002 PROVA 1 ECONOMIA 13 Exame de 2002 GABARITOS Gabarito objetivo - Economia Quest o Prova 1 Prova 2 Prova 3 Prova 4 01 A C E C 02 C C C C 03 C A A E 04 B D C A 05 A B E D 06 E E A A 07 E C D B 08 D A B E 09 B D A E 10 A B C D 11 D E B A 12 C A D B 13 D C E A 14 E D B C 15 A B E C 16 B D A E 17 E A C D 18 E E E E 19 C B D A 20 B A C D 21 A E D B 22 D C E B 23 D A B E 24 C C C C 25 A B D C 26 B E A D 27 D E C B 28 E A E A 29 A D B E 30 E B A D 31 B D D B 32 D C E A 33 E A B D 34 C B A E 35 B C D A 36 A E C B 37 D D D D 38 C A B E 39 A B E C 40 E D C A 41 D C A B 42 B E D C 43 C A E D 44 C D B E 45 A B D C 46 E C A B 47 D E C A 48 E A B C 49 B D E B 50 D A E C

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