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Enade Exame de 2005 - PROVAS - História

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ENADE - 2005 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com o enunciado das quest es de m ltipla escolha e discursivas, das partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e das quest es relativas a sua percep o sobre a prova, assim distribu das: N mero das quest es Partes Forma o Geral / m ltipla escolha H Forma o Geral / discursivas S T R I A 04 e 05 01 a 03 Componente Espec fico / m ltipla escolha 12 a 14 04 a 09 Percep o sobre a prova 01 a 09 45% 70% 06 a 11 08 a 31 Peso de cada parte 55% 02 e 03 01 a 07 Componente Espec fico / discursivas I N mero das p ginas neste caderno 30% 15 b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Resposta. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto n mero 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sensivel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A C D E 05 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o dobrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. S o vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o - MEC 24/10/05 - 09:55 3. FORMA O GERAL 1. Est em discuss o, na sociedade brasileira, a possibilidade de uma reforma pol tica e eleitoral. Fala-se, entre outras propostas, em financiamento p blico de campanhas, fidelidade partid ria, lista eleitoral fechada e voto distrital. Os dispositivos ligados obrigatoriedade de os candidatos fazerem declara o p blica de bens e prestarem contas dos gastos devem ser aperfei oados, os rg os p blicos de fiscaliza o e controle podem ser equipados e refor ados. No dia 10 de mar o de 2005, o Presidente de Governo da Espanha Jos Luis Rodriguez Zapatero em confer ncia sobre o terrorismo, ocorrida em Madri para lembrar os atentados do dia 11 de mar o de 2004, assinalou que os espanh is encheram as ruas em sinal de dor e solidariedade e dois dias depois encheram as urnas, mostrando assim o nico caminho para derrotar o terrorismo: a democracia. Tamb m proclamou que n o existe libi para o assassinato indiscriminado. Zapatero afirmou que n o h pol tica, nem ideologia, resist ncia ou luta no terror, s h o vazio da futilidade, a inf mia e a barb rie. Tamb m defendeu a comunidade isl mica, lembrando que n o se deve vincular esse fen meno com nenhuma civiliza o, cultura ou religi o. Por esse motivo apostou na cria o pelas Na es Unidas de uma alian a de civiliza es para que n o se continue ignorando a pobreza extrema, a exclus o social ou os Estados falidos, que constituem, segundo ele, um terreno f rtil para o terrorismo . Com base no exposto, mudan as na legisla o eleitoral poder o representar, como principal aspecto, um refor o da (A) pol tica, porque garantir o a sele o de pol ticos experientes e id neos. (B) economia, porque incentivar o gastos das empresas p blicas e privadas. (C) moralidade, porque inviabilizar o candidaturas despreparadas intelectualmente. (D) As a es terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em v rias cidades, em todos os continentes. Nesse contexto, analise a seguinte not cia: tica, porque facilitar o o combate corrup o e o est mulo transpar ncia. (E) (MANCEBO, Isabel. Madri fecha confer ncia sobre terrorismo e relembra os mortos de 11-M. (Adaptado). Dispon vel em: http://www2.rnw.nl/rnw/pt/atualidade/europa/at050311_onze demarco?Acesso em Set. 2005) A principal raz o, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais iniciativas do terror est explicitada na seguinte afirma o: cidadania, porque permitir o a amplia o do n mero de cidad os com direito ao voto. (A) mente o cidad o, em especial a juventude. O choque de civiliza es aprofunda os abismos culturais entre os pa ses. (E) O Governo Federal deve promover a inclus o digital, pois a falta de acesso s tecnologias digitais acaba por excluir social- A desigualdade social existente em alguns pa ses alimenta o terrorismo. (D) Leia e relacione os textos a seguir. A democracia permite que as organiza es terroristas se desenvolvam. (C) 2. O desejo de vingan a desencadeia atos de barb rie dos terroristas. (B) _________________________________________________________ A intoler ncia gera medo e inseguran a criando condi es para o terrorismo. _________________________________________________________ 4. (Projeto Casa Brasil de inclus o digital come a em 2004. In: MAZZA, Mariana. JB online.) (Laerte. O condom nio) Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que (A) (B) a preocupa o social preparar quadros para o dom nio da inform tica. (C) o apelo inclus o digital atrai os jovens para o universo da computa o. (D) o acesso tecnologia digital est perdido para as comunidades carentes. (E) 2 o conhecimento da tecnologia digital est democratizado no Brasil. a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidad o um exclu do social. (Laerte. O condom nio) (Dispon vel em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-condom nio.html) As duas charges de Laerte s o cr ticas a dois problemas atuais da sociedade brasileira, que podem ser identificados pela crise (A) (B) (C) (D) (E) na sa de e na seguran a p blica. na assist ncia social e na habita o. na educa o b sica e na comunica o. na previd ncia social e pelo desemprego. nos hospitais e pelas epidemias urbanas. ENADE-05-F.Geral 24/10/05 - 09:55 5. Leia trechos da carta-resposta de um cacique ind gena sugest o, feita pelo Governo do Estado da Virg nia (EUA), de que uma tribo de ndios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. (...) N s estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o cora o. Mas aqueles que s o s bios reconhecem que diferentes na es t m concep es diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores n o ficar o ofendidos ao saber que a vossa id ia de educa o n o a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ci ncia. Mas, quando eles voltaram para n s, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. N o sabiam ca ar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa l ngua muito mal. Eles eram, portanto, in teis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora n o possamos aceit -la, para mostrar a nossa gratid o concordamos que os nobres senhores de Virg nia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens. (BRAND O, Carlos Rodrigues. O que educa o. S o Paulo: Brasiliense, 1984) 7. (Colec o Roberto Marinho. Seis d cadas da arte moderna brasileira. Lisboa: Funda o Calouste Gulbenkian, 1989. p.53.) A cidade retratada na pintura de Alberto da Veiga Guignard est tematizada nos versos (A) Por entre o Beberibe, e o oceano Em uma areia s fia, e lagadi a A rela o entre os dois principais temas do texto da carta e a forma de abordagem da educa o privilegiada pelo cacique est representada por: (A) (B) (C) (D) (E) sabedoria e pol tica / educa o difusa. identidade e hist ria / educa o formal. ideologia e filosofia / educa o superior. ci ncia e escolaridade / educa o t cnica. educa o e cultura / educa o assistem tica. Jaz o Recife povoa o mesti a, Que o belga edificou mpio tirano. (MATOS, Greg rio de. Obra po tica. Ed. James Amado. Rio de Janeiro: Record, 1990. Vol. II, p. 1191.) (B) Repousemos na pedra de Ouro Preto, Repousemos no centro de Ouro Preto: _________________________________________________________ S o Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe, 6. tua sombra irm , meus membros lassos. (MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 460.) (C) Bembelel m Viva Bel m! Bel m do equatorial porto moderno integrado na Beleza eterna da paisagem (La Vanguardia, 04 dez. 2004) O referendo popular uma pr tica democr tica que vem sendo exercida em alguns pa ses, como exemplificado, na charge, pelo caso espanhol, por ocasi o da vota o sobre a aprova o ou n o da Constitui o Europ ia. Na charge, pergunta-se com destaque: Voc aprova o tratado da Constitui o Europ ia? , sendo apresentadas v rias op es, al m de haver a possibilidade de dupla marca o. Par Bembelel m Viva Bel m! (BANDEIRA, Manuel. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958. Vol. I, p. 196.) (D) Bahia, ao inv s de arranha-c us, cruzes e cruzes De bra os estendidos para os c us, A cr tica contida na charge, indica que a pr tica do referendo deve E na entrada do porto, (A) ser recomendada nas situa es em que o plebiscito j tenha ocorrido. O primeiro Cristo Redentor do Brasil! (B) apresentar uma vasta gama de op es para garantir seu car ter democr tico. (C) ser precedida de um amplo debate pr vio para o esclarecimento da popula o. (D) significar um tipo de consulta que possa inviabilizar os rumos pol ticos de uma na o. (E) ser entendida como uma estrat gia dos governos para manter o exerc cio da soberania. ENADE-05-F.Geral Antes do Farol da Barra, (LIMA, Jorge de. Poesia completa. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 211.) (E) No cimento de Bras lia se resguardam maneiras de casa antiga de fazenda, de copiar, de casa-grande de engenho, enfim, das casaronas de alma f mea. (MELO NETO, Jo o Cabral. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 343.) 3 24/10/05 - 09:55 FORMA O GERAL QUEST ES DISCURSIVAS DE 1 A 3 1. (JB ECOL GICO. JB, Ano 4, n. 41, junho 2005, p.21.) Agora vero. Deu na imprensa internacional, com base cient fica e fotos de sat lite: a continuar o ritmo atual da devasta o e a incompet ncia pol tica secular do Governo e do povo brasileiro em cont -la, a Amaz nia desaparecer em menos de 200 anos. A ltima grande floresta tropical e refrigerador natural do nico mundo onde vivemos ir virar deserto. Internacionaliza o j ! Ou n o seremos mais nada. Nem brasileiros, nem terr queos. Apenas uma lembran a vaga e infeliz de vida breve, vida louca, daqui a dois s culos. A quem possa interessar e ouvir, assinam essa declara o: todos os rios, os c us, as plantas, os animais, e os povos ndios, caboclos e universais da Floresta Amaz nica. Dia cinco de junho de 2005. Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial da Esperan a. A ltima. (CONCOLOR, Felis. Amaz nia? Internacionaliza o j ! In: JB o ecol gico. Ano 4, n 41, jun. 2005, p. 14, 15. fragmento) A tese da internacionaliza o, ainda que circunstancialmente possa at ser mencionada por pessoas preocupadas com a regi o, longe est de ser solu o para qualquer dos nossos problemas. Assim, escolher a Amaz nia para demonstrar preocupa o com o futuro da humanidade louv vel se assumido tamb m, com todas as suas conseq ncias, que o inaceit vel processo de destrui o das nossas florestas o mesmo que produz e reproduz diariamente a pobreza e a desigualdade por todo o mundo. Se assim n o for, e a prevalecer mera motiva o da propriedade , ent o seria justific vel tamb m propor devaneios como a internacionaliza o do Museu do Louvre ou, quem sabe, dos po os de petr leo ou ainda, e neste caso n o totalmente desprovido de raz o, do sistema financeiro mundial. o (JATENE, Sim o. Preconceito e pretens o. In: JB ecol gico. Ano 4, n 42, jul. 2005, p. 46, 47. fragmento) A partir das id ias presentes nos textos acima, expresse a sua opini o, fundamentada em dois argumentos sobre a melhor maneira de se preservar a maior floresta equatorial do planeta. (valor: 10,0 pontos) 4 ENADE-05-F.Geral 24/10/05 - 09:55 2. Nos dias atuais, as novas tecnologias se desenvolvem de forma acelerada e a Internet ganha papel importante na din mica do cotidiano das pessoas e da economia mundial. No entanto, as conquistas tecnol gicas, ainda que representem avan os, promovem conseq ncias amea adoras. Leia os gr ficos e a situa o-problema expressa atrav s de um di logo entre uma mulher desempregada, procura de uma vaga no mercado de trabalho, e um empregador. Acesso Internet Situa o-problema mulher: Tenho 43 anos, n o tenho curso superior completo, mas tenho certificado de conclus o de secretariado e de estenografia. empregador: Qual a abrang ncia de seu conhecimento sobre o uso de computadores? Quais as linguagens que voc domina? Voc sabe fazer uso da Internet? mulher: N o sei direito usar o computador. Sou de fam lia pobre e, como preciso participar ativamente da despesa familiar, com dois filhos e uma m e doente, n o sobra dinheiro para comprar um. empregador: Muito bem, posso, quando houver uma vaga, oferecer um trabalho de recepcionista. Para trabalho imediato, posso oferecer uma vaga de copeira para servir cafezinho aos funcion rios mais graduados. Apresente uma conclus o que pode ser extra da da an lise a. dos dois gr ficos; (valor: 5,0 pontos) b. da situa o-problema, em rela o aos gr ficos. (valor: 5,0 pontos) 3. Vilarejos que afundam devido ao derretimento da camada congelada do subsolo, uma explos o na quantidade de insetos, n meros recorde de inc ndios florestais e cada vez menos gelo esses s o alguns dos sinais mais bvios e assustadores de que o Alasca est ficando mais quente devido s mudan as clim ticas, disseram cientistas. As temperaturas atmosf ricas no Estado norte-americano aumentaram entre 2 C e 3 C nas ltimas cinco d cadas, segundo a Avalia o do Impacto do Clima no rtico, um estudo amplo realizado por pesquisadores de oito pa ses. (Folha de S. Paulo, 28 set. 2005) O aquecimento global um fen meno cada vez mais evidente devido a in meros acontecimentos como os descritos no texto e que t m afetado toda a humanidade. Apresente duas sugest es de provid ncias a serem tomadas pelos governos que tenham como objetivo minimizar o processo de aquecimento global. (valor: 10,0 pontos) ENADE-05-F.Geral 5 31/10/05 - 11:19 10. COMPONENTE ESPEC FICO 8. No Egito antigo, o nome empregado para designar o escultor era aquele que mant m vivo PORQUE E a de Queir s, numa carta endere ada ao historiador portugu s Oliveira Martins, formulou o seguinte coment rio sobre o livro A vida de Nun lvares, personagem hist rico da Revolu o de Avis [1383-1385]: as manifesta es art sticas visavam deleitar e alegrar a exist ncia cotidiana da nobreza, do fara e de seus familiares. ... n o me agradam muito certas minud ncias do detalhe pl stico, como a nota o dos gestos, etc. Como os sabes tu? Que documento tens para dizer que a Rainha, num Considerando o texto apresentado, pode-se afirmar que a (A) (B) (A) que apresentava uma sucess o inveross mil dos acontecimentos, deixando imprecisos os v nculos entre os epis dios. (D) 11. voltada para detalhes da realidade, esquecendo fatos significativos do processo de revolu o social. (C) baseada na an lise indutiva, implicando o uso de poucas conclus es e de raras generaliza es conceituais. (E) Chegamos terra dos Ciclopes, homens soberbos e sem leis, que, confiando nos deuses imortais, n o plantam nem lavram; entre os quais tudo nasce, sem que a terra tenha recebido semente nem cultura [...] N o t m assembl ias que julguem ou deliberem, nem leis [...] e cada um dita a lei a seus filhos e mulheres, sem se preocuparem uns com os outros. (Homero. Odiss ia) O texto elaborado na Gr cia antiga observava na exist ncia daqueles Ciclopes estranhos (A) uma indiferen a para com a religi o polite sta e uma extrema afabilidade nas rela es familiares. (C) a proemin ncia de um individualismo guerreiro e um descompromisso para com as a es coletivas. (D) uma aus ncia de regras comuns de conviv ncia e de um espa o coletivo de delibera o pol tica. (E) Havia aprendido sem esfor o o ingl s, o franc s, o portu- uma sofistica o de costumes e de comportamentos ainda n o conspurcados pela vida da Polis. (B) caracterizada por uma vis o pessimista da hist ria portuguesa, desacreditando qualquer projeto de mudan a social. _________________________________________________________ 9. asser o e a raz o est o corretas, mas a raz o n o explica a asser o. _________________________________________________________ que se descolava da base comprobat ria, referindose a fatos sem correspond ncia testemunhal. (B) asser o est incorreta e a raz o est certa. (E) O que o romancista E a reprovava no historiador Martins era o emprego de uma narrativa asser o est correta e a raz o est incorreta. (D) (E a de Queir s. Correspond ncia) asser o e a raz o est o incorretas. (C) certo momento, cobriu de beijos o Andeiro, ou que o Mestre passou pensativamente a m o pela face? Estavas l ? Viste? Esses tra os, penso eu, n o d o mais intensidade de vida, e criam uma vaga desconfian a. asser o e a raz o est o corretas, e a raz o explica a asser o. uma possibilidade de expans o da democracia e de instala o de col nias fora da Gr cia. gu s, o latim. Suspeito, contudo, que n o era muito capaz de pensar. Pensar esquecer diferen as, generalizar, abstrair. No mundo abarrotado de Funes n o havia sen o detalhes, quase imediatos. ( Funes, o memorioso , in Fic es de Jorge Luis Borges) De acordo com o texto, pode-se inferir que o of cio do historiador deve: I. Valer-se das interpreta es ao inv s dos fatos. II. Selecionar os fatos mais significativos para a pes- _________________________________________________________ 12. No mundo atual, a rep blica o regime pol tico predominante. Como se sabe, sua origem remonta antig idade cl ssica. Em Roma, nos primeiros s culos de vida republicana, predominavam, do ponto de vista econ mico, social e pol tico, respectivamente, (A) a agricultura baseada no trabalho livre, a luta entre patr cios e plebeus e um poder aberto participa o dos cidad os. (B) a agricultura baseada no trabalho escravo, os patr cios e um poder fechado participa o das classes subalternas. (C) o pastoreio baseado no trabalho compuls rio, os plebeus e um poder olig rquico exercido por ricos comerciantes. (D) a manufatura baseada no trabalho servil, uma luta de classes generalizada e um poder restrito aos propriet rios rurais. (E) o com rcio baseado no trabalho aut nomo, o entendimento entre as classes e um poder exercido por ditadores eleitos. quisa. III. Desconsiderar o maior n mero de informa es poss veis. IV. Associar as informa es buscando uma interpreta o. Est o corretas as afirmativas: (A) (B) (C) (D) (E) 6 III e IV, apenas. I e II, apenas. I e IV, apenas. II e III, apenas. II e IV, apenas. ENADE-Historia-05 31/10/05 - 11:19 13. O dom nio do Isl sobre vastas regi es (Oriente M dio, Norte da frica, Pen nsula Ib rica) colocou-o em contato com patrim nios culturais diversos e teve caracter sticas muito peculiares quando comparado com o que se passava no Ocidente crist o. Leia os itens abaixo a respeito da civiliza o mu ulmana. 15. A diferen a entre o Renascimento e a Idade M dia n o foi uma diferen a produzida por adi o, mas por subtra o. O Renascimento, tal qual nos foi descrito, n o foi a Idade M dia mais o homem, mas a Idade M dia menos Deus, e o que houve a de tr gico, foi que, ao perder I. Num per odo em que poucos no Ocidente sabiam ler, o Isl herdava e transmitia o patrim nio cultural da Gr cia antiga. Deus, o Renascimento perdeu o pr prio homem. (Etienne Gilson, em 1932) II. Na Espanha mu ulmana, os cultos religiosos crist os e judaicos podiam ser praticados livremente. A frase revela que o autor pretende III. O esplendor da cultura mu ulmana estendeu-se arte da reprodu o antropom rfica de imagens na pintura e na escultura. (A) recuperar a vis o rom ntica do s culo XIX sobre a Idade M dia, a primeira a formular a id ia de uma ruptura entre os dois per odos. (B) reabilitar a Idade M dia, a expensas do Renascimento, mostrando uma superioridade espiritual da primeira sobre o segundo. (C) repudiar a vis o dominante, segundo a qual a Idade M dia n o havia sido capaz de produzir uma filosofia pr pria. (D) retomar a concep o Iluminista do s culo XVIII, quando, pela primeira vez, a Idade M dia passa a ser vista em p de igualdade com o Renascimento. (E) reavaliar as duas pocas hist ricas, numa perspectiva que nega a tradicional ruptura entre ambas. IV. A ocupa o do mar Mediterr neo pelos rabes nos s culos VIII e IX contribuiu para dinamizar o com rcio entre a Europa e a sia Menor. Destas afirma es est o corretas (A) I, II, III e IV. (B) I e II, apenas. (C) III e IV, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I e IV, apenas. _________________________________________________________ _________________________________________________________ 14. N o sou eu capaz de ver a luz do sol e dos astros em toda parte? De meditar onde quer que seja sobre as mais nobres verdades, sem que para isso tenha de apresentarme perante o povo e a cidade de forma ingl ria e mesmo 16. As reformas religiosas ocorridas na Europa no s culo XVI, a protestante e a cat lica, procuraram responder e apaziguar a ang stia sentida pelos fi is quanto salva o da alma. O que distinguia os dois movimentos reformadores a respeito da quest o da salva o? ignominiosa? Nem sequer o p o h de me faltar! (A) O protestantismo formulou a teoria da justifica o pelos atos e o catolicismo reafirmou a cren a no poder das indulg ncias papais. (B) O catolicismo pregou a necessidade da vida mon stica para o crist o e o protestantismo elaborou a doutrina da salva o pela mortifica o do corpo. (C) O protestantismo considerava a Igreja necess ria na rela o do fiel com Deus e o catolicismo incorporou o princ pio da livre interpreta o da B blia. (D) O catolicismo reconheceu que o pecado n o era empecilho salva o e o protestantismo uniu gra a divina e acumula o de capital. (E) (Dante Alighieri, 1265-1321) O protestantismo postulou o princ pio da salva o pela f na palavra divina e o catolicismo sustentou a efic cia de sacramentos como a confiss o. Essa afirma o do autor (A) afirmava o particularismo da Idade M dia, em forma altamente po tica. (B) contrariava o senso comum medieval que ignorava o sentido de p tria. (C) expressava o cosmopolitismo que seria t pico do Renascimento e do Iluminismo. (D) formulava um ponto de vista dominante entre os nobres da Idade M dia. (E) retomava a vis o t pica da Polis grega em sua poca cl ssica. ENADE-Historia-05 7 31/10/05 - 11:19 Instru es: As quest es de n meros 17 e 18 est o articuladas e referem-se a textos de Al xis de Tocqueville. 17. 19. Quem quisesse julgar o governo da poca pelas suas leis cairia nos erros mais rid culos. Encontro, na data de 1757, uma declara o do rei anunciando a condena o morte de todos aqueles que escreveram ou imprimiram escritos contr rios religi o ou ordem estabelecida. A mesma Os governos, tendo perdido seus equil brios, acham-se assustados, intimidados e confusos com os gritos da classe intermedi ria da sociedade, que, colocada entre os reis e seus s ditos, quebra o cetro dos monarcas e usurpa o grito do povo. (Metternich ao czar Alexandre I, em 1856) penalidade ser aplicada ao livreiro que os vende e ao comerciante que os divulga. Ter amos voltado ao s culo de S o Domingos? Absolutamente! Estamos na poca de Voltaire. O texto acima (A) mostra os esfor os do chanceler austr aco em convencer o imperador russo da necessidade de fazer concess es ao socialismo. (B) expressa o fracasso pol tico do Congresso de Viena ao tentar impor Europa o chamado princ pio da legitimidade. (C) demonstra que o autor estava consciente da for a do princ pio das nacionalidades que iria marcar o cen rio pol tico nos anos vindouros. id ias iluministas, o absolutismo era coisa do passado, n o havendo mais censura imprensa e repress o s manifesta es pol ticas. (D) revela a dificuldade de conter a ascens o da burguesia gra as Revolu o Pol tica na Fran a e Revolu o Industrial na Inglaterra. III. No Antigo Regime franc s, tal como ainda ocorre (E) indica a despreocupa o da Monarquia absolutista austr aca com a quest o pol tica posta na ordem do dia a partir da Revolu o francesa. (O Antigo Regime e a Revolu o, 1856) Considere, agora, as afirma es abaixo. I. A religi o e a ordem estabelecida, s quais o texto se refere s o, respectivamente, o catolicismo e o absolutismo; a men o ao s culo de S o Domingos, por sua vez, evoca a Inquisi o Medieval. II. Na poca de Voltaire, em que predominavam as no Brasil, as leis nem sempre eram cumpridas, pois se o fossem, os iluministas n o teriam tido espa o p blico para sua atividade. _________________________________________________________ IV. Ao colocar a figura e a poca de S o Domingos, lado a lado com a de Voltaire, o autor do texto est valorizando dois momentos de grande efervesc ncia cultural, o materialismo e o iluminismo. 20. Em sala de aula, o professor l para seus alunos uma passagem de um manual franc s de Hist ria, do curso secund rio, que explicava o dom nio da Fran a sobre as popula es do norte da frica: Destas afirmativas est o corretas A Fran a deseja que as crian as rabes sejam t o bem (A) I e II, apenas. instru das quanto as crian as francesas. Isso prova que a (B) I e III, apenas. Fran a boa e generosa com os povos que ela subme- (C) II e III, apenas. teu. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. _________________________________________________________ 18. Quem n o teve a oportunidade de observar o funcionamento da administra o do Antigo Regime, atrav s da leitura dos documentos secretos que deixou, n o pode ter uma id ia do desprezo que a lei acaba despertando at mesmo no esp rito daqueles que a aplicavam, quando n o h mais nem assembl ias pol ticas nem jornais para frear (Petit Lavisse, 1884) Da leitura e discuss o sobre o texto, o professor p de concluir, com seus alunos, que, nas escolas francesas, havia apresenta o e difus o da coloniza o como (A) imposi o militar da ra a branca sobre os povos negros do mundo. (B) dom nio dos pa ses industrializados sobre regi es fornecedoras de mat rias-primas. (C) miss o crist de evangeliza o das popula es mu ulmanas do Magreb. (D) esfor o de expans o da rede privada do ensino franc s para outros continentes. (E) atividade em prol dos dominados porque movida por objetivos civilizacionais. a atividade caprichosa e o humor arbitr rio e vol vel dos ministros e de seus assessores. (O Antigo Regime e a Revolu o, 1856) Este texto, em compara o com o anterior, representa (A) (B) um desmentido. (C) um complemento. (D) uma incoer ncia. (E) 8 uma oposi o. uma fundamenta o. ENADE-Historia-05 31/10/05 - 11:19 21. 23. Bento XVI foi eleito dentro de uma linha de continuidade com o pontificado anterior. Acredita-se que dificilmente far mudan as r pidas e decisivas para enfrentar quest es atualmente pendentes na Igreja cat lica, tais como (A) (B) No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional, a coloniza o dos tr picos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, mais complexa que a antiga feitoria, mas sempre com o mesmo car ter que ela, destinada a explorar os recursos naturais de um territ rio virgem em o controle da natalidade por meio de anticoncepcionais, o sacerd cio das mulheres e o casamento dos padres. proveito do com rcio europeu. este o verdadeiro sentido da coloniza o tropical, de que o Brasil uma das resultantes... . a rela o do clero com os Estados laicos, a posi o em face guerra do Iraque e o combate ao terrorismo. (Caio Prado Junior, Hist ria Econ mica do Brasil, 1945) Considere, agora, as afirma es abaixo: (C) a limita o das prerrogativas dos bispos, a posi o em face do comunismo e a quest o do ecumenismo. (D) a presen a da filosofia pag na teologia crist , o estudo em semin rios e o uso lit rgico do latim. niza o dos tr picos, supunha pr ticas agr colas e comerciais. (E) a aboli o de alguns dogmas cat licos, a democratiza o das comunidades de base e a proibi o da Opus Dei . II. A coloniza o do Brasil estava relacionada a um I. A antiga feitoria portuguesa na ndia, como a colo- amplo sistema comercial internacional. _________________________________________________________ 22. III. A coloniza o do Brasil foi o resultado das determina es francesas e inglesas relativas ao com rcio internacional. No s culo passado, houve dois momentos distintos em que duas concep es antit ticas de pol tica econ mica se impuseram, quase como um consenso: nos anos 1930, a id ia de que a salva o ou futuro da sociedade estava no Estado; e, a partir dos anos 1980, a id ia, contr ria, de que a salva o ou futuro da sociedade est no mercado. IV. A produ o a ucareira no Nordeste Brasileiro fazia parte de uma empresa comercial com liga es internacionais. S o corretas as afirma es I. A primeira concep o est associada crise do capitalismo, planifica o econ mica socialista e ao chamado keynesianismo. (A) I e IV, apenas. II. A primeira deveu sua popularidade aos xitos da (B) II e III, apenas. (C) III e IV, apenas. (D) I e III, apenas. (E) II e IV, apenas. Rep blica de Weimar, na Alemanha, e da Frente Popular, na Fran a. III. A segunda deve sua popularidade aos xitos alcan ados pela economia chinesa, no Oriente, e alem , no Ocidente. IV. A segunda concep o est associada ao colapso do socialismo, crise da social-democracia e globaliza o. Est o corretas as afirma es (A) _________________________________________________________ 24. Desde o s culo XVI, as Bandeiras marcaram o per odo colonial brasileiro. Partiam da Capitania de S o Vicente, mais especialmente de Porto Feliz, s margens do rio Tiet , rumo ao interior desconhecido pelos portugueses. Al m da prospec o de metais preciosos, as Bandeiras tinham como objetivo central I e II, apenas. (A) (B) (B) o desenvolvimento da cultura da cana-de-a car pelas capitanias. a organiza o da explora o da pecu ria nos pampas. (C) a prea o de ind genas para o trabalho compuls rio. II e III, apenas. (C) III e IV, apenas. (D) I e IV, apenas. (D) a conten o do expansionismo espanhol na regi o platina. (E) II e IV, apenas. (E) o in cio da extra o do l tex na Amaz nia. ENADE-Historia-05 9 31/10/05 - 11:19 25. Considere as pinturas abaixo. 26. O navio apita funebremente. Come a a manobra para a sa da. Entoemos a Internacional , grita um do grupo. E rodeados de passageiros, curiosos de conhecer as personagens esquisitas pelas quais o navio esperou tantas horas, o grupo de deportados rompe com o canto da Internacional e com essas estrofes vigorosas e impressionantes que o Benevente levanta ferro e deixa com lentid o a ba a de Guanabara ... . (Everardo Dias, 1920) Este texto refere-se deporta o de (A) imigrantes japoneses considerados doentes. (B) judeus pertencentes ao movimento sionista. (C) imigrantes russos adeptos da Revolu o Bolchevique. (D) militantes estrangeiros do movimento oper rio. (E) brasileiros participantes da Revolta da Chibata. _________________________________________________________ 27. Com rela o s lutas pela independ ncia nas Am ricas portuguesa e espanhola, as quais, apesar de visarem os mesmos objetivos, apresentaram um desenrolar em que se verificaram semelhan as e diferen as importantes, correto afirmar que (A) Rugendas, ao pintar telas como as acima, expressava concep es e pretendia alcan ar objetivos de ordem individual. Respondia tamb m a determinadas demandas pr prias de sua poca. Pode-se concluir que o pintor visava representar (A) (B) a imagem ex tica dos tr picos pela qual havia curiosidade na Europa. (D) a transforma o do mundo arcaico no nascente mundo moderno. os comerciantes e os grandes propriet rios de terra colocaram-se firmemente ao lado da metr pole. (C) a evidencia da neutralidade da Igreja diante da independ ncia reside na aus ncia de participa o de padres nas lutas. (D) a aboli o da escravid o negra era proposta comum e apenas n o se efetivou imediatamente no Brasil. (E) a participa o popular foi mais intensa nas col nias espanholas como, por exemplo, no M xico. a imagem de nativos destinados ao exterm nio e desapari o. (E) (B) ndios e negros como objeto de pesquisa de antrop logos e historiadores europeus. (C) 10 a ess ncia do car ter nacional brasileiro marcado pela barb rie. a longa guerra nas duas Am ricas foi financiada essencialmente por capitalistas brit nicos. ENADE-Historia-05 31/10/05 - 11:19 28. A ditadura militar perdurou por 21 anos. Sucederam-se no poder cinco presidentes eleitos indiretamente pelo Congresso Nacional ou pelo Col gio Eleitoral, todos marechais ou generais de Ex rcito. Isto ocorreu 30. Moderniza o e modernidade est o associadas, na Am rica Latina, entre 1870 e 1914, (A) expans o dos corti os, ampla participa o pol tica, incentivo s pr ticas cat licas. houve uma delega o popular, atrav s de um plebiscito, que entregou aos militares plenos poderes para governar. (B) aos direitos da mulher, projeto de reforma agr ria, refor o das tradi es populares. Considerando o texto apresentado, pode-se afirmar que a (C) limita o dos investimentos externos, avan os da medicina p blica, poesia gauchesca. (D) aos direitos ind genas, combate a doen as end micas, apoio oficial pintura hist rica. (E) s reformas urbanas, constru o de estradas de ferro, expans o da produ o escrita. PORQUE (A) asser o est correta e a raz o est incorreta. (B) asser o e a raz o est o corretas. (C) asser o e a raz o est o incorretas, e a raz o explica a asser o. _________________________________________________________ 31. Numa manh clara de setembro de 1976, Orlando Letelier, influente ex-embaixador chileno em Washington, (D) asser o est incorreta e a raz o est correta. jazia morto e mutilado em Sheridan Circle na Embassy Row, em Washington, com o seu carro despeda ado por (E) asser o e a raz o est o corretas embora a asser o n o explique a raz o. _________________________________________________________ 29. A explora o da m o-de-obra ind gena na Am rica de coloniza o espanhola tem acontecido desde o per odo colonial at recentemente. Como exemplo, citemos a institui o da mita pelo vice-rei do Peru, Francisco de Toledo. Sobre ela, poss vel afirmar que uma bomba acionada por controle remoto. Apenas alguns meses antes, os esquadr es da morte na Argentina tinham seq estrado e executado um ex-presidente da Bol via e dois dos l deres pol ticos mais preminentes do Uruguai. (John Dinges) (A) n o havia diferen a entre a mita e o trabalho escravo, pois em ambos o trabalhador era transformado em mercadoria. O texto faz refer ncia (A) (B) (B) (C) Alian a para o Progresso, criada pelo Estados Unidos em 1961, como um instrumento para combater o avan o do comunismo na Am rica Latina. Opera o Condor, que eliminou dezenas de opositores das ditaduras militares da Am rica do Sul. (C) aos Corpos da Paz formados pelos Estados Unidos para atuar na Am rica Latina. (D) Opera o Panamericana, criada em 1959, para combater o tr fico de drogas no continente americano. (E) a o policial patrocinada pela Comunidade das Na es Sul-americanas contra os crimes de lavagem de dinheiro. foi uma presta o de servi os controlada pelos encomenderos e dominante na maior parte da Am rica de coloniza o espanhola. estava relacionada, em Potosi, presta o de servi os pelos ndios que n o tinham, por lei, qualquer direito. (D) constitu a-se na presta o de servi o tempor rio nas minas de Potosi por ndios que viviam em regi es pr ximas e delimitadas. (E) permaneceu vigente at o in cio do s culo XX e s foi extinta ap s uma longa e bem sucedida revolta comandada por lideran as ind genas. ENADE-Historia-05 11 31/10/05 - 11:19 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 4 Os historiadores est o condenados a reescrever continuamente a Hist ria. Quando, com rela o a um determinado tema e/ou per odo hist rico, imp e-se uma nova abordagem, um novo paradigma se constitui at ser, por sua vez, contestado por outro, e assim sucessivamente. a. Comente a afirma o acima. (valor:5,0 pontos) b. Exemplifique com a hist ria e a historiografia do Brasil. (valor: 5,0 pontos) Quest o 5 Leia e compare os textos abaixo, escritos na primeira metade do s culo XVI: A experi ncia nos faz viver sem engano das abus es e f bulas que alguns dos antigos cosm grafos escreveram acerca da descri o da terra e do mar os quais disseram que toda terra que jaz debaixo do c rculo equinocial [equador] era inabit vel pela grande quentura do ar e isto, achamos falso e pelo contr rio [...] nesta terra h muita habita o de gente os quais s o negros que em nenhuma parte do mundo pode mais haver... . (Duarte Pacheco Pereira. Esmeraldo de situ orbis) Carta do gigante Garg ntua para o seu filho Pantagruel: ... revisite os livros dos m dicos gregos, rabes e latinos [...] e por freq entes anatomias [experimentos anat micos] adquira perfeito conhecimento do outro mundo que o homem... . (Rabelais. Pantagruel) a. Comparando os excertos acima, identifique a concep o de conhecimento comum a ambos. (valor: 5,0 pontos) b. Em que medida as concep es culturais dos dois autores significaram uma ruptura com o conjunto de conhecimentos predominante na Idade M dia europ ia? (valor: 5,0 pontos) 12 ENADE-Historia-05 31/10/05 - 11:19 Quest o 6 J se observou que a Reforma Religiosa, no s culo XVI, a Revolu o Francesa, no s culo XVIII, e a Revolu o Russa, no s culo XX, provocaram verdadeiras fraturas ideol gicas entre indiv duos e entre povos. Com efeito, nos conflitos e guerras resultantes desses fen menos, v em-se indiv duos e povos que n o se conheciam unirem-se por simpatias in ditas e, em contrapartida, indiv duos e povos aparentados dividirem-se por dios igualmente in ditos. a. Caracterize essa divis o ideol gica no s culo XX. (valor: 6,0 pontos) b. Compare essa divis o ideol gica com a da Reforma Religiosa ou com a da Revolu o Francesa, ressaltando suas semelhan as e diferen as. (valor: 4,0 pontos) Quest o 7 Chegamos, destarte, suprema degrada o de retrogradar, dando, de novo, um sentido hist rico s oligarquias locais e outorgando-lhes nova fun o pol tica e social, que est o a exercer nos estados com o mais afoito desembara o; e essa nova fun o vem a ser a consci ncia geralmente espalhada da impossibilidade de deitar por terra uma oligarquia sem que se levante outra. (S lvio Romero. Discurso de recep o, na Academia Brasileira de Letras, por ocasi o da posse de Euclides da Cunha, em 1906) a. Situe, na hist ria pol tica do Brasil, o momento deste discurso. (valor: 4,0 pontos) b. Analise este per odo a partir das informa es apresentadas pelo autor. (valor: 6,0 pontos) ENADE-Historia_05 13 31/10/05 - 11:19 Quest o 8 CHILE AR N A CHRISTO - TIO SAM G EN T I BO S. SALVADOR B C U BA L V IA RASIL PA N AM - Venham a mim as criancinhas! Esta caricatura publicada na Revista do Brasil, em 1917, mostra Tio Sam, com a apar ncia de Cristo, chamando a si as criancinhas/na es latino-americanas. a. Explique a pol tica externa dos Estados Unidos com rela o Am rica Latina, nas duas primeiras d cadas do s culo XX, motivo da charge. (valor: 5,0 pontos) b. Apresente e comente um exemplo da pol tica norte-americana sobre a Am rica Latina nos dias atuais. (valor: 5,0 pontos) Quest o 9 N o podemos ficar indiferentes ao que acontece em nenhuma parte do mundo. Uma vit ria de qualquer pa s contra o imperialismo uma vit ria nossa, do mesmo modo que uma derrota de qualquer pa s [em face do imperialismo] uma derrota para (Ernesto Che Guevara. 1965) todos n s. a. Quando e em que situa o o autor acabou morto? (valor: 5,0 pontos) b. Al m da Am rica Latina, onde e como se manifestava, naquele momento, a luta antiimperialista? (valor: 5,0 pontos) 14 ENADE-Historia-05 31/10/05 - 11:20 5. QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de forma o espec fica, voc considera que: (A) Todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. (B) A maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (C) Apenas cerca da metade das quest es tinham enunciados claros e objetivos. (D) Poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (E) Nenhuma objetivos. As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. 1. Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? quest o tinha enunciados claros e _________________________________________________________ 6. Com rela o s informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es, voc considera que: (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (A) Eram todas excessivas. (D) Dif cil. (B) Eram todas suficientes. (E) Muito dif cil. (C) A maioria era suficiente. (D) Somente algumas eram suficientes. (E) Eram todas insuficientes. _________________________________________________________ 2. Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Espec fica? _________________________________________________________ (A) Muito f cil. (B) F cil. A maior dificuldade com a qual voc se deparou ao responder prova foi: (C) M dio. (A) Desconhecimento do conte do. (D) Dif cil. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (E) Muito dif cil. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D) Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. 7. _________________________________________________________ 3. Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) Muito longa. (B) Longa. (C) Adequada. (D) Curta. (A) N o, estudei ainda a maioria desses conte dos. (E) Muito curta. (B) Estudei alguns desses conte dos, mas n o os aprendi. (C) Estudei a maioria desses conte dos, mas n o os aprendi. (D) Estudei e aprendi muitos desses conte dos. (E) Estudei e aprendi todos esses conte dos. _________________________________________________________ 8. Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: _________________________________________________________ 4. Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de forma o geral, voc considera que: (A) Todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. _________________________________________________________ (B) A maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. 9. Tempo gasto para concluir a prova: Apenas cerca da metade das quest es tinham enunciados claros e objetivos. (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (D) Poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (C) Entre duas a tr s horas. (D) Entre tr s a quatro horas. (E) Nenhuma objetivos. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. (C) quest o Quest. Percep.-Prova-His. tinha enunciados claros e 15 HIST RIA Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Gabarito D E C A E C B A E C D A B C B E B C D E A D E C C D E A D E B * = Gabarito da Prova de Forma o Geral Azul = Quest es de Hist ria (de 8 a 31)

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Elisa Almeida

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