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Enade Exame de 2003 - PROVAS - Pedagogia

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PROVA 1 CADERNO DE QUEST ES Instru es 1- Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com o enunciado das 50 (cinq enta) quest es objetivas, das quais voc dever responder a 30 (trinta) comuns e a 10 (dez) espec ficas; das 5 (cinco) quest es discursivas, das quais voc dever responder a 2 (duas), sua escolha; e das quest es relativas s suas impress es sobre a prova, assim distribu das: Nos das Quest es Nos das pp. neste Caderno Partes Objetiva comum Objetiva espec fica para DOC NCIA Objetiva espec fica para GEST O ESCOLAR Discursiva Impress es sobre a prova Valor de cada parte 1 a 30 3a8 31 a 40 9 e 10 60% 41 a 50 1a5 51 a 59 11 e 12 13 a 15 16 40% PEDAGOGIA b) 01 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es objetivas e de impress es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 2 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 3 - A p s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta e, imediatamente ap s, dever assinalar, tamb m no espa o pr prio, o n mero correspondente a sua prova ( 1 , 2 , 3 ou 4 ). Deixar de assinalar esse n mero implica anula o da parte objetiva da prova. 4 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es objetivas (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve com um tra o cont nuo e denso, a l pis preto n 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A B C D E 5 - Tenha cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o dobrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens-superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 6 - N o permitida a consulta a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 7 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que nenhum graduando dever retirar-se da sala antes de decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. Ap s esse prazo, voc poder sair e levar este Caderno de Quest es. ATEN O: Voc poder retirar o boletim com seu desempenho individual pela Internet, mediante a utiliza o de uma senha pessoal e intransfer vel, a partir de novembro. A sua senha o n mero de c digo que aparece no lado superior direito do Cart o-Resposta. Guarde bem esse n mero, que lhe permitir conhecer o seu desempenho. Caso voc n o tenha condi es de acesso Internet, solicite o boletim ao INEP no endere o: Esplanada dos Minist rios, Bloco L, Anexo II, Sala 411 - Bras lia/DF - CEP 70047-900, juntando solicita o uma fotoc pia de seu documento de identidade. 8 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es objetivas, discursivas e de impress es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! MEC INEP DAES Minist rio da Educa o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais "An sio Teixeira" Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior ENC 2003 PROVA 1 Cons rcio Funda o Cesgranrio/Funda o Carlos Chagas PEDAGOGIA 1 ATEN O ! Esta prova consta de tr s partes: a primeira parte, contendo 30 quest es de m ltipla escolha (numeradas de 1 a 30), comum a todos os graduandos; a segunda parte apresenta dois conjuntos de quest es de m ltipla escolha, dos quais voc dever responder a apenas um, de acordo com a sua prefer ncia. As quest es numeradas de 31 a 40 t m uma abordagem espec fica para a Doc ncia, enquanto as numeradas de 41 a 50 s o voltadas para a rea de Gest o Escolar e de outros Espa os Educativos; a terceira parte composta de 5 quest es discursivas, dentre as quais voc dever escolher 2 quaisquer para responder. PEDAGOGIA 2 PROVA 1 ENC 2003 PRIMEIRA PARTE QUEST ES COMUNS A TODOS OS GRADUANDOS ANTES DE MARCAR SUAS RESPOSTAS, ASSINALE, NO ESPA O PR PRIO DO CART O-RESPOSTA, O N MERO DO SEU GABARITO. 1 4 A guerra na B snia e no Afeganist o, os constantes conflitos entre palestinos e israelenses, o atentado terrorista de 11 de setembro nos EUA e, mais recentemente, a guerra no Iraque s o alguns dos acontecimentos que refor am a import ncia e a necessidade de uma cultura de toler ncia e de conviv ncia pac fica entre diferentes. Na reflex o sobre as possibilidades da cria o dessa cultura, um dos conceitos centrais, que parte do pressuposto de que toda cren a s tem significa o e validade no interior de seu pr prio contexto, o de (A) etnocentrismo. (B) ambientalismo. A Sociologia voltada para o estudo do Curr culo, que afirma que o conhecimento transformado em conte do curricular n o pode mais ser visto como algo independente de uma determinada constitui o social e hist rica, compreende o curr culo como (A) um artefato t cnico que privilegia os recursos metodol gicos utilizados pelo professor no processo de ensino-aprendizagem. (B) um artefato neutro que organiza as rela es que se estabelecem na escola e no meio social. (C) um espa o de rela es de poder onde circulam vis es sociais particulares e interessadas. (D) a sele o, a organiza o e a integra o das disciplinas e dos conte dos a serem transmitidos na escola. (E) a organiza o do espa o escolar e dos conte dos para preparar a crian a para a vida em sociedade. (C) discrimina o cultural. 5 (D) relativismo cultural. (E) racionalismo cultural. 2 Entre os anos 60 e 70, a reprodu o social e cultural dominou amplamente a produ o de pesquisas e os debates da Sociologia da Educa o. Hoje, a quest o continua presente, apesar das cr ticas que essa abordagem recebeu por buscar compreender a organiza o e o funcionamento social da escola enfatizando apenas uma de suas dimens es. Entre aqueles que recusaram o determinismo social e econ mico r gido em rela o organiza o e ao funcionamento da escola incluem-se os seguidores das Teorias (A) da Resist ncia. (B) da Produ o. (C) da Reprodu o. (D) da Depend ncia. ESCLARECIMENTO a sa da do homem de sua menoridade, da qual ele pr prio culpado. A menoridade a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a dire o de outro indiv duo. O homem o pr prio culpado dessa menoridade se a causa dela n o se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decis o e coragem de servir-se de si mesmo sem a dire o de outrem. KANT, Immanuel. Textos Seletos. Trad.: Raimundo Vier e Floriano de Sousa Fernandes. Petr polis: Vozes, 1985, p. 100. Essa declara o program tica de Immanuel Kant sobre o esclarecimento, que exige para sua efetiva o somente a liberdade de express o em p blico, recebeu as mais variadas cr ticas. Cr tica 1: A mudan a do homem, sua emancipa o, n o depende simplesmente de um esclarecimento de indiv duos, de altera o de pensamentos, de declara es em p blico, mas de uma a o coletiva e revolucion ria que mude a estrutura social. Cr tica 2: (E) do Capital Humano. 3 Os elementos caracter sticos de um curr culo em rede, quanto forma de elabor -lo e ao conhecimento constru do, respectivamente, s o: Elabora o do curr culo por especialistas dos diversos (A) componentes curriculares, partilhada pela equipe de professores em reuni es sistem ticas. a partir das rela es entre os ato- (B) res da pr tica social no cotidiano e Constru o do conhecimento a partir dos valores humanos, respeitando as especificidades das ci ncias. de express es das culturas vividas. na sala de aula. Sem negar a contribui o de Kant para o processo de emancipa o da humanidade, ela est sendo considerada insuficiente hoje, em face das formas modernas de manipula o do espa o p blico nos meios de comunica o de massa e na ind stria cultural. Cr tica 3: O programa de esclarecimento de Kant sup e um sujeito aut nomo, produtor e avaliador independente de ju zos universais. A vida atual demonstra que o suposto sujeito universal est perdendo sua subst ncia, o que deixa a humanidade sem condi es de encontrar solu es comuns para todos. As fontes dessas cr ticas s o: pelos professores de cada disciplie pela equipe t cnica, a partir (C) na estudos te ricos dos quais os de conte dos s o selecionados. das pr ticas interdisciplinares vivenciadas pelos alunos. pela comunidade escolar, cole- dos conte dos oficiais de ensino. de experi n(D) tivamente, a partir bem sucedicias pedag gicas ENC 2003 da epistemologia das ci ncias. PROVA 1 (A) Cr tica 1 Cr tica 2 Cr tica 3 (B) das, vividas no ano anterior. por equipes interdisciplinares que trazem da sala de aula as ex(E) press es de subjetividade e das culturas a serem discutidas. Teoria cr tica ou Escola Pensamento p s-moderno Pensamento marxista de Frankfurt (Foucault, Deleuze, (Marx, Engels) (Horkheimer, Marcuse, Lyotard, Derrida) Adorno, Habermas) Cr tica 2 Cr tica 1 Cr tica 3 (C) Cr tica 2 Cr tica 3 Cr tica 1 (D) Cr tica 3 Cr tica 1 Cr tica 2 (E) Cr tica 3 Cr tica 2 Cr tica 1 PEDAGOGIA 3 9 6 Uma das pol ticas p blicas em discuss o na rea da Educa o refere-se implanta o, no curr culo escolar, do estudo sobre a cultura afro-brasileira como forma de reconhecer sua import ncia na cultura nacional. Com isso, pretende-se tamb m (A) garantir o acesso de todos cultura hegem nica, a fim de promover uma ampla ascens o social. (B) promover uma conviv ncia harmoniosa entre integrantes das diferentes ra as que comp em a na o brasileira. (C) evidenciar as diferen as entre as v rias culturas, a fim de promover uma complementa o, quando necess ria. (D) reconhecer a diversidade cultural no curr culo expl cito e no curr culo oculto, para proporcionar prioridade s culturas majorit rias. (E) preservar as diferen as culturais, incluindo-as no curr culo de forma representativa e dial gica. 7 As teorias pedag gicas de Johann Herbart, John Dewey e Paulo Freire apresentam tr s abordagens educacionais pr prias da modernidade, no Ocidente, entre os s culos XIX e XX. Tendo em vista as concep es pedag gicas de seus respectivos autores, constituem caracter sticas dessas tr s teorias: HERBART DEWEY O intelecto o propulsor Conte dos e quest es (A) dos interesses e devem emergir da comotiva es no processo munidade, a fim de serem transformados em de aprendizagem. situa es-problema. FREIRE O professor, por sua milit ncia, a figura central no processo de ensino e de aprendizagem. (B) conceitos morais e inte- vida e n o uma prepalectuais, expostos de for- O conhecimento problematizado,tendoem vista uma a o pol tica para a solu o dos problemas. A crian a deve ser compreendida a partir de seu (C) universo cognitivo, e n o segundo o do adulto. O ensino deve estar voltado para a constru o da democracia. A educa o banc ria torna-se fundamental diante da crise financeira em uma sociedade opressora. O principal objetivo da A perspectiva positivista intelectual. aprendizagem na escola nova . O ensino deve partir de Educa o a pr pria ra o para a vida. ma l gica. (D) educa o desenvolver a fundamentaasconcep es autonomia moral e sobre o ensino e a O aluno deve se apropriar Todos os processos (E) de um esquema de intrapsicol gicos t m orisolu es de problemas. gem interpsicol gica. O di logo entre educando e educador deve ser verticalizado e pautado nas palavras geradoras. Teoria, m todo e pr tica devem ser compreendidos integradamente para que o saber seja emancipador. 8 As crian as que usam aparelhos eletro-eletr nicos logo adquirem compet ncia no seu uso, o que pode n o ocorrer com os adultos, mesmo quando instru dos a esse respeito. Tal fato pode ser explicado por meio da concep o, a respeito do desenvolvimento da mente humana, que advoga (A) a dificuldade da aprendizagem fora do per odo cr tico de aperfei oamento dessa capacidade, a fase pr -operat ria. (B) a ntima liga o do desenvolvimento com as caracter sticas e processos hist rico-culturais do ambiente em que ocorre. (C) a independ ncia do processo de aquisi o de conhecimentos e habilidades em rela o aos processos de ensino. (D) a import ncia do treinamento das habilidades psicomotoras para o crescimento intelectual. (E) o papel preponderante da a o guiada, quando comparado ao da repeti o e memoriza o na aprendizagem. PEDAGOGIA 4 Em uma abordagem vygotskiana de ensino, indispens vel (A) partir de conte do organizado de forma a ser facilmente compreendido pelos alunos e, posteriormente, propor exerc cios complexos, que dever o ser realizados de maneira independente. (B) solicitar aos alunos que pesquisem sobre o conte do a ser enfocado nos livros did ticos e escrevam trabalhos que ser o apresentados e avaliados a partir de sua riqueza te rica. (C) usar filmes que ilustrem os temas a serem abordados, de modo que os alunos possam construir conhecimentos teis, por meio de experi ncias concretas e relacionadas a esses temas. (D) apresentar o conte do a ser ensinado por meio de textos que contenham seus principais conceitos, exemplos claros dos mesmos e exerc cios que exijam sua aplica o adequada. (E) investigar os conceitos cotidianos dos alunos acerca do conte do que se quer ensinar, introduzir os conceitos cient ficos a ele relacionados e promover a intera o entre esses dois tipos de conceitos. 10 Numa escola de Ensino Fundamental, em encontros destinados forma o continuada, um grupo de professores, durante o estudo de tr s matrizes epistemol gicas de avalia o objetivista, subjetivista e interacionista elaborou as cinco afirmativas a seguir para orientar o debate. I II III IV V Na subjetivista, a avalia o est voltada para a descri o das habilidades e interesses do aluno, valorizando-se a autoavalia o. Na objetivista, a avalia o est interessada em classificar quem aprende ou n o os pr -requisitos de cada s rie escolar. Na interacionista, a avalia o est preocupada em dar subs dios ao professor e ao aluno para novas a es pedag gicas. Nas tr s matrizes, a intencionalidade da avalia o estabelecida independentemente da natureza da rela o entre sujeito e objeto do conhecimento. Nas tr s matrizes, os dados utilizados pela avalia o s o interpretados e usados da mesma forma no processo de ensinar e aprender. S o corretas, apenas: (A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C) I, III e IV. (D) II, IV e V. (E) III, IV e V. 11 Novos paradigmas em Did tica concebem projetos de trabalho de forma diferente daquela adotada tradicionalmente pelo movimento escolanovista. Nessa nova vis o, os projetos de trabalho (A) caracterizam um m todo que prev uma seq ncia de passos bem definidos a serem seguidos. (B) representam uma pr tica pedag gica que valoriza o conhecimento cient fico pr prio de cada disciplina. (C) organizam de forma diferente o trabalho escolar, renovando e dinamizando o curr culo. (D) estruturam os conte dos em torno de centros de interesse, rompendo, assim, a estrutura disciplinar. (E) baseiam-se em unidades de trabalho e no uso intensivo de recursos did ticos. PROVA 1 ENC 2003 12 14 O Manifesto dos Pioneiros da Educa o Nova , lan ado em 1932 por educadores comprometidos com um movimento de renova o da educa o brasileira, al m de defender uma educa o p blica, gratuita, laica e obrigat ria, apresentava como caracter stica inovadora para a poca (A) o tratamento da educa o como um problema social. (B) a proposta de unifica o do ensino superior. (C) a defesa da centraliza o e universaliza o do ensino. (D) a adequa o da educa o nova ordem pol tica. (E) a nfase numa educa o liberal e democr tica. 13 Na contracapa da primeira edi o (1762) do Em lio, de Jean Jacques Rousseau, reproduzida abaixo, encontra-se uma ilustra o do artista Charles Joseph Dominique Eisen (1720-1778) que mostra T sis, uma deusa da mitologia grega, mergulhando seu filho Aquiles nas guas do rio Estige para proporcionar-lhe invulnerabilidade. Relacionando teorias pedag gicas e suas respectivas concep es de educa o, pode-se afirmar, corretamente, que (A) o inatismo considera que a educa o deve adaptar-se natureza biol gica e psicol gica da crian a, que j tem prontas, independentes da experi ncia, as tend ncias relativas a seu desenvolvimento, que s precisam ser trazidas tona. (B) o culturalismo v a educa o como um processo imanente do desenvolvimento humano cujo resultado a adapta o do indiv duo ao meio social, buscando desenvolvimento provocado por interesses do organismo. (C) o ambientalismo concebe a educa o como processo pelo qual o ser humano tem seu desenvolvimento motor e ps quico em contraposi o com o ambiente, implicando a transforma o de regras e valores sociais. (D) o pragmatismo compreende que a finalidade da educa o buscar o fim ltimo da vida, que regenerar o ser humano de suas tend ncias destrutivas, preparando-o para a forma o de um car ter incorrupt vel. (E) o interacionismo toma a educa o como organiza o de situa es estimuladoras pelas quais pode-se controlar o comportamento humano, sem que formas de racioc nio, fantasias e desejos precisem ser considerados. 15 A imagem faz alus o posi o de Rousseau de (A) submeter os educandos a ritos de inicia o de religi es naturais, que os fortale am f sica, emocional, mental e espiritualmente, conforme pr ticas freq entes no romantismo franc s. (B) valorizar a mitologia, especialmente a grega, como elemento central da forma o tica e c vica da juventude, o que marca o elo que Rousseau tem com o neo-humanismo. (C) protestar contra a tortura de crian as, t o freq ente na sua poca, fazendo com que Rousseau, de certa forma e por causa disso, possa ser considerado precursor do Estatuto da Crian a e do Adolescente. (D) fazer do Em lio um guerreiro do bem, de acordo com o grande dolo Aquiles, apenas substituindo os ideais ticos da Gr cia arcaica pelos direitos humanos. (E) robustecer os corpos das crian as para torn -las resistentes diante dos infort nios das esta es do ano, do clima, da fome e da sede. ENC 2003 PROVA 1 Al m de dar contribui es teoria da aprendizagem e metodologia de ensino, Johann Heinrich Pestalozzi desenvolveu uma teoria de educa o segundo a qual (A) a educa o escolar tem como tarefa fundamental a supera o das diferen as entre as classes sociais atrav s da educa o unit ria, para tornar a sociedade humana. (B) a educa o escolar precisa se diferenciar da familiar, visto que atitudes maternas ou paternas desviam as crian as do objetivo da escola: humanizar o educando via aquisi o das t cnicas culturais. (C) a finalidade da educa o n o pode ser vista como o desenvolvimento integral do ser humano, o que um equ voco herdado do Humanismo Cl ssico, que negligencia a forma o profissional na escola. (D) a finalidade da educa o escolar a humaniza o do homem, o desenvolvimento pleno e perfeito de todas as capacidades humanas que abrangem fundamentalmente o esp rito, o cora o e a m o. (E) as qualidades humanas do educando precisam ser desenvolvidas na escola, de forma definitiva, antes de se ensinar uma atividade pr tica e profissional. 16 Ao ingressar no Ensino Fundamental, uma crian a voltou a chupar o polegar e a apresentar um comportamento introspectivo que est prejudicando sua participa o em aula. Para entender o que est acontecendo com o aluno e auxili -lo, s o teis as id ias de Freud acerca (A) da luta do ego contra o superego, que implica regress o. (B) da supremacia da boca como zona a ser estimulada ao enfrentar a realidade. (C) das fases bucal, anal e sexual, que perturbam a escolariza o. (D) dos mecanismos de substitui o da raiva pela auto-agress o. (E) dos mecanismos de defesa que protegem o ego contra a ansiedade. PEDAGOGIA 5 17 21 Ao adicionar 12 a 18, F bio encontrou 210. Olhando o resultado obtido por Marco, igual a 30, F bio resolveu corrigir o colega, pois tinha certeza de que fizera a adi o corretamente: Marco, oito mais dois dez; um mais um dois! Em resposta, Marco disse que F bio se enganara, porque o resultado n o poderia ser maior do que 100. F bio ficou perturbado com esse epis dio que ilustra (A) o conflito afetivo, relacionado teoria comportamentalista. (B) o conflito cognitivo, relacionado teoria da equilibra o. (C) o processo de contradi o e acomoda o secund rias. (D) a facilidade com que se pode interferir nos processos cognitivos infantis. (E) a indu o cognitiva, relacionada teoria do conflito. Considere o texto abaixo para responder s quest es 18 e 19. Um professor selecionou um tema que sabia ser do interesse de seus alunos para com eles realizar um novo estudo. 18 Que procedimento did tico deve ser inicialmente adotado, se o professor quer desenvolver uma pr tica pedag gica que estimule, de forma adequada, a curiosidade e a investiga o? (A) Levantamento de conhecimentos pr vios dos alunos. (B) Exposi o oral do tema principal pelo professor. (C) Leitura dos conceitos b sicos no livro did tico. (D) Coleta de informa es pelos alunos em diferentes fontes. (E) Registro e cataloga o de dados fundamentais sobre o tema. 19 Ap s conclu do o estudo do tema selecionado, o professor avaliou que a aprendizagem tinha sido realizada com sucesso, al m de ter havido interesse e participa o entusiasmada dos alunos, entre outras raz es, pelo fato de que esteve presente, na situa o descrita, o aspecto (A) sociorganizacional, ou seja, a aprendizagem foi facilitada pelos crit rios de organiza o das turmas, que consideravam o desempenho escolar. (B) sociocomunicacional, isto , o entrosamento entre alunos e funcion rios favoreceu uma rela o harmoniosa em sala de aula. (C) socioemocional, referente s rela es interpessoais entre professor e alunos e s normas disciplinares indispens veis ao trabalho docente. (D) sociocognitivo, relativo boa forma de constru o dos conhecimentos escolares por professor e alunos. (E) sociopol tico, relativo ao grau de conscientiza o envolvido necessariamente no trabalho educativo. 20 Os professores de uma escola p blica, ap s terem tomado conhecimento de in meros problemas que a comunidade do entorno da institui o enfrenta, os quais interferem no trabalho realizado em seu interior, resolveram, por meio de uma pesquisa, aprofundar o conhecimento sobre a comunidade e, ao mesmo tempo, engajarse em suas atividades. Para atingir esses objetivos, os professores dever o realizar uma (A) pesquisa hist rica. (B) pesquisa bibliogr fica. (C) pesquisa documental. (D) pesquisa etnogr fica. (E) pesquisa-a o. PEDAGOGIA 6 Uma gest o educacional de base democr tica, participativa e com qualidade social pode ser caracterizada como aquela que (A) proporciona treinamento de pessoal para a compet ncia e valoriza as formas eficientes de competi o. (B) busca efic cia na gest o dos meios, incentiva o planejamento e prestigia o controle de resultados. (C) promove s lida forma o b sica e oferece igualdade de oportunidades no acesso educa o. (D) oferece educa o para a cidadania e desloca as fun es do Estado para a comunidade. (E) favorece solu es de alcance imediato e prioriza o desempenho econ mico. 22 A equipe de uma escola p blica prop s-se a elaborar o projeto pedag gico da institui o com as seguintes caracter sticas: I participa o de todos os atores envolvidos na comunidade escolar; II express o da cultura local; III manifesta o de um conjunto de princ pios e pr ticas visando nova realidade; IV determina o de objetivos e formas de avalia o do plano. Quais das caracter sticas acima um projeto pedag gico de gest o democr tica e participativa deve, necessariamente, apresentar? (A) I e II. (B) III e IV. (C) I, II e III. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. 23 Um aluno rec m-chegado 5 s rie, assustado com a quantidade de aulas diferentes, questionou um dos professores sobre essa diversidade. O professor argumentou que L ngua Portuguesa, Artes, Educa o F sica e L ngua Estrangeira eram importantes na aquisi o de ferramentas para a comunica o oral, escrita, pl stica e corporal; Matem tica e Ci ncias, para a aquisi o do conhecimento cient fico; Hist ria e Geografia, para entender o homem na rela o com o espa o e o tempo. A partir da resposta dada pelo professor, conclui-se que sua concep o de curr culo centrada (A) na disciplinariza o, trabalhando com saberes compartimentados. (B) na disciplinariza o e na interdisciplinaridade, prevendo a articula o dos saberes hist ricos. (C) na disciplinariza o e na transdisciplinaridade, propondo a integra o das diversas ci ncias. (D) nas reas de estudo, refor ando a epistemologia dos conhecimentos do senso comum. (E) nas reas de estudo e na transdisciplinaridade, pretendendo superar a contradi o entre saber e realidade circundante. PROVA 1 ENC 2003 27 24 Considerada a a o mais influente da Contra-Reforma, a educa o jesu tica, que predominou no Brasil por mais de 200 anos, estabeleceu um sistema completo de regras, denominado Ratio Studiorum. Qual dos enunciados abaixo corresponde ao esp rito desse documento? (A) A educa o feminina tinha de seguir as mesmas regras da masculina no que diz respeito ao curr culo, metodologia, s normas de disciplina, etc., acrescentando-se, apenas, ensinamentos de trabalhos de agulha e prendas dom sticas. (B) A preocupa o priorit ria dos jesu tas era adaptar o curso de estudos aos interesses intelectuais dos alunos da poca, respeitando as diferen as culturais e regionais. (C) O curr culo dos col gios era fundamentalmente uma sagaz combina o das sete artes liberais com o estudo de autores cl ssicos gregos, romanos e do Iluminismo franc s. (D) O esp rito crist o que norteava a Ratio Studiorum prescrevia um sistema de coopera o e de m tua ajuda entre os alunos, abdicando-se de todas as formas de competi o. (E) Os professores eram treinados com a m xima precis o para transmitir os conte dos e aplicar os m todos de instru o de modo uniforme, visando a garantir a efici ncia e a universaliza o do sistema educacional jesu tico. 25 A Lei 9.394/96, das Diretrizes e Bases da Educa o Nacional, determina, em seu artigo 67, a valoriza o dos profissionais da educa o , assegurando-lhes, inclusive, nos termos dos Estatutos e dos Planos de Carreira do Magist rio P blico, (A) piso salarial profissional, de acordo com a varia o progressiva do sal rio-m nimo nacional. (B) aperfei oamento profissional continuado, com licenciamento remunerado para esse fim. (C) per odo reservado a estudos, planejamento e avalia o, fora do hor rio normal de trabalho. (D) progress o funcional, baseada prioritariamente na experi ncia e no tempo efetivo de servi o. (E) prioridade na transfer ncia, levando em conta a necessidade de realoca o de m o-de-obra. MARX, K.; ENGELS, F. A Ideologia Alem . S o Paulo: HUCITEC, 1986, p.12. De acordo com o enunciado nessa tese, (A) n o s o as circunst ncias e a educa o que determinam o homem, pois os homens est o inseridos num desenvolvimento hist rico-dial tico das bases econ micas da sociedade que os determinam. (B) para mudar as circunst ncias e a educa o, preciso dividir a sociedade em duas partes, uma formada pelos intelectuais org nicos que lideram o processo revolucion rio e outra, que inclui a classe trabalhadora. (C) pensar a mudan a significa n o dissociar a mudan a das circunst ncias da mudan a do homem, ou seja, a educa o significa alterar a si pr prio na pr tica transformadora. (D) a mudan a das circunst ncias e da educa o exige, em primeiro lugar, a educa o dos educadores, pois somente educadores treinados e capacitados na doutrina marxista podem revolucionar o esp rito da juventude. (E) o dilema do homem consiste na impossibilidade de ser verdadeiramente mudado, pois os educadores s o infalivelmente v timas da mesma educa o e das mesmas circunst ncias s quais os educandos s o submetidos. 28 26 A implanta o do FUNDEF (Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio) buscou promover a I descentraliza o or ament ria, evidenciando o papel do Distrito Federal na subvincula o or ament ria; II complementa o do custo-aluno pela Uni o, exercendo fun o redistributiva em Estados em que o Fundo n o suficiente; III exist ncia de Conselhos para o acompanhamento e controle social sobre a reparti o, a transfer ncia e a amplia o dos Fundos; IV remunera o de profissionais do ensino com 60% dos recursos. Est o corretos, apenas, os itens (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. ENC 2003 Marx, em uma de suas teses, critica a vis o que os materialistas anteriores a ele tinham dos fatores que influenciam a forma o do homem: A doutrina materialista segundo a qual os homens s o produtos das circunst ncias e da educa o e, portanto, segundo a qual os homens transformados s o produtos de outras circunst ncias e de uma educa o modificada, esquece que s o precisamente os homens que transformam as circunst ncias e que o pr prio educador deve ser educado. Por isso, essa doutrina chega, necessariamente, a dividir a sociedade em duas partes, uma das quais colocada acima da sociedade (...). A coincid ncia da modifica o das circunst ncias com a atividade humana ou altera o de si pr prio s pode ser apreendida e compreendida racionalmente como pr xis revolucion ria. PROVA 1 O professor Luciano, preocupado em incorporar tecnologias de informa o e comunica o ao planejamento e pr tica de suas atividades did ticas, resolveu criar um grupo de discuss o pela Internet, atividade que acabou por se consolidar como importante instrumento complementar em rela o ao cotidiano das aulas. A iniciativa desse professor demonstra que (A) a a o docente, no universo das novas tecnologias, independe de mudan as de percep o acerca do que significa ensinar e aprender. (B) a inform tica redefiniu o processo de constru o coletiva do conhecimento e de sua transmiss o, enfatizando a dimens o da capacidade individual. (C) as novas tecnologias requerem muito mais mudan as metodol gicas do que novas vis es da rela o ensinoaprendizagem. (D) o papel do professor se orienta mais para uma nova forma de fazer a educa o mediada pelas tecnologias do que pelo an ncio das informa es. (E) os novos recursos tecnol gicos refor am o papel educativo do professor e sua condi o de fonte de informa o. PEDAGOGIA 7 29 Uma das estrat gias que v m sendo apontadas como necess rias expans o de programas educacionais, em todos os n veis de ensino, a Educa o a Dist ncia. A vantagem essencial dessa modalidade de ensino (A) a suplanta o de barreiras espa o-temporais pelo uso do correio eletr nico. (B) a aplica o de tecnologias de ponta em dimens o nacional. (C) a administra o do tempo pelos educadores atrav s do uso adequado das ferramentas tecnol gicas. (D) o alcance por pessoas de diferentes lugares onde n o h acesso a institui es de ensino. (E) o uso de materiais modernos, garantindo a qualidade da aprendizagem. 30 No S timo Livro do di logo A Rep blica , Plat o define o que entende por educa o: S crates (...) a educa o n o como certas pessoas acreditam. Cr em poder infundi-la na alma que n o a possui como quem d vis o aos cegos. Glauco De fato, assim cr em. S crates Ora, nosso argumento mostra que a faculdade de aprender e o rg o destinado a esse uso residem na alma de cada um e que, assim como os olhos s podem sair das trevas para a luz acompanhados de todo o corpo, tamb m a faculdade da intelig ncia s pode apartar-se do mundo do devir por meio de um movimento de toda a alma at que esteja em condi o de contemplar o ser e o que o mais brilhante do ser, ou seja, aquilo a que chamamos Bem. N o assim? Glauco Sim. S crates Por conseguinte, toda a arte consiste em efetuar essa convers o da maneira mais simples e mais eficaz . PLAT O. A Rep blica: Livro VII. Trad.: Elza Moreira Marcelina. Bras lia: Editora Universidade de Bras lia, 1985, p. 52. A partir desse di logo, conclui-se que (A) Plat o concorda com a vis o dos sofistas considerados na poca as mais conceituadas autoridades em quest es pedag gicas segundo a qual educar significa inculcar um saber na alma. (B) conhecer, para Plat o, significa voltar-se para o seu pr prio interior e lembrar-se de um saber que a alma adquiriu antes da sua exist ncia no mundo vis vel. (C) educa o como convers o significa, para Plat o, abdicar da vida mundana, voltar-se para a luz e assumir uma posi o firme de f , no caso, a cren a nos deuses de Atenas. (D) para ativar a intelig ncia, Plat o indica um treinamento para enxergar e assimilar, com a alma inteira, os fen menos naturais, a fim de defini-los e classific -los em taxionomias perfeitas. (E) para que a alma esteja apta a contemplar o ser na sua forma mais perfeita, Plat o defende a id ia de que o corpo humano precisa sair das trevas para a luz, ou seja, satisfazer plenamente seus apelos e desejos, principalmente os da beleza. PEDAGOGIA 8 PROVA 1 ENC 2003 SEGUNDA PARTE QUEST ES QUE TRATAM DE CONTE DOS ESPEC FICOS PARA DOC NCIA Considere o texto abaixo para responder s quest es 31 e 32. Em uma situa o de produ o de textos espont neos, Larissa fez uma lista de miniaturas que possu a em sua cole o. LISITA SAPU MACALI PULUTU MOTU BOLANADIGUDI FAQINA VOGETI Lista Sapo Magali Pluto Moto Bolinha de gude Vaquinha Foguete 34 31 Uma an lise do texto de Larissa permite ao professor observar que a crian a reflete sobre o sistema de escrita e se apega a algumas regras que infere dos usos da l ngua. Considerando-se que, numa vis o construtivista, o "erro" de ortografia relacionase com as hip teses que a crian a levanta sobre a escrita, podese afirmar que Larissa I imagina que as s labas estabelecem-se sempre na base de consoante/vogal; II observa a entona o do falante e usa, na escrita, os mesmos crit rios de segmenta o da fala; III disl xica e por isso troca o v pelo f e o g pelo c; IV ainda n o consegue perceber que o sistema da l ngua alfab tico; V escreve u em vez de o em moto e Pluto, pois fala [u] e n o [o], imitando, na escrita, a fala. Est o corretas, apenas, as afirma es (A) I e V. (B) II e III. (C) II e IV. (D) I, II e V. (E) I, III e IV. 32 Um professor que conhece o funcionamento da escrita, da leitura e da fala e sabe o que acontece durante o processo de alfabetiza o capaz de analisar erros de ortografia e atuar como mediador no processo de constru o das regras do sistema de escrita pelo aprendiz. Ao criar e conduzir situa es de aprendizagem, o professor de alunos que tenham os mesmos "erros" de Larissa deve propor (A) situa es em que eles percebam visualmente que as letras t m maneiras convencionais de serem grafadas e que tais conven es t m de ser respeitadas. (B) exerc cios orais que levem os aprendizes a perceber diferen as sonoras entre pares de consoantes e a associar essas diferen as s diferen as gr ficas correspondentes. (C) atividades de compara o do oral com o escrito, em que os alunos entendam que falamos errado, mas temos de escrever certo. (D) atividades que promovam o dom nio das regras ortogr ficas, a fim de permitir sua futura aplica o em situa es nas quais forem necess rias. (E) c pias de palavras isoladas ou de pequenos textos, ditados di rios e situa es de treino ortogr fico intensivo, a fim de permitir a memoriza o da grafia das palavras. ENC 2003 33 Um grupo de crian as de uma turma de Educa o Infantil est aprendendo a pular corda. A professora conta alto at tr s antes de mover a corda. Essa atividade desenvolve nas crian as (A) a coordena o motora fina e a concentra o. (B) a aten o e o racioc nio temporal. (C) a no o de espa o e a coordena o motora fina. (D) o conhecimento l gico e o conhecimento f sico. (E) a psicomotricidade e o conhecimento l gico. PROVA 1 Uma professora das s ries iniciais est trabalhando com seus alunos "fontes hist ricas iconogr ficas", na perspectiva da Hist ria Cultural. Um procedimento metodol gico que corresponde diretamente a essa abordagem historiogr fica (A) visita a um museu para ilustrar a veracidade da vers o da hist ria local apresentada no livro did tico. (B) visita C mara Municipal para entrevistas com vereadores sobre as dificuldades dos moradores da comunidade. (C) an lise e discuss o de um quadro ilustrativo da inaugura o de uma parte do munic pio, em 1925. (D) corre o de exerc cios de um cap tulo do livro para padronizar as interpreta es das figuras nele contidas. (E) semin rio para exposi o de relatos de pessoas idosas sobre a vida na comunidade h dez anos. 35 Numa escola de Ensino Fundamental, dois professores trabalham, de maneira diferente, o conte do "Localiza o no espa o geogr fico", atrav s dos pontos cardeais. O professor A problematiza o tema utilizando o espa o onde os alunos se encontram. Apresenta uma planta simplificada com orienta o do Norte e alguns pontos assinalados, para que os alunos elaborem orienta es para um pedestre ir de um lugar a outro. O professor B pede aos alunos que leiam o texto do livro did tico e respondam s quest es nele propostas. Pede a um dos alunos para ler, em voz alta, suas respostas, analisando-as com a participa o da turma, de modo a chegarem a um padr o de resposta. Comparando-se a forma de trabalho dos dois professores, conclui-se que (A) o professor A estimula o desenvolvimento do racioc nio geogr fico constru do por v rias media es, considerando a viv ncia cotidiana da crian a. (B) o professor A orienta as crian as na aquisi o, por ensaio e erro, dos conte dos pertinentes no o em estudo. (C) o professor B d o verdadeiro valor ao uso do livro did tico como recurso pedag gico. (D) o professor B faz uma abordagem interdisciplinar, ao promover a leitura oral, ao mesmo tempo em que desenvolve conceitos geogr ficos. (E) ambos t m a mesma concep o de ensino de geografia, embora utilizem metodologias diferentes. PEDAGOGIA 9 36 Atualmente, a maioria dos educadores acredita que a aprendizagem da Matem tica est diretamente relacionada compreens o de sistemas. Isto porque o aluno torna-se capaz de gerar novos fatos n o ensinados pelo professor, ao compreender o sistema l gico-matem tico a eles relacionado. De acordo com esse princ pio, uma a o adequada ao ensinar Matem tica (A) introduzir, desde as s ries iniciais, o uso de algoritmos para a realiza o das quatro opera es, de modo que o aluno logo domine tais procedimentos de c lculo. (B) incentivar o aluno a usar sempre f rmulas de geometria (Teoremas de Pit goras, rea de figuras planas, volume de s lidos, por exemplo), para agilizar a resolu o de problemas de maior complexidade. (C) utilizar com freq ncia exerc cios de fixa o ao trabalhar determinados conte dos (por exemplo, resolu o de equa es do 2o grau). (D) partir de situa es que levem o aluno a observar a varia o entre grandezas e a estabelecer rela es entre elas, para que se torne capaz de construir estrat gias de solu o para problemas de proporcionalidade. (E) utilizar formas l dicas (por exemplo, m sicas e jogos) para o aluno aprender mais facilmente a tabuada, o que o ajudar na realiza o de c lculos com n meros maiores. 37 Em aulas de Ci ncias, no Ensino Fundamental, alguns professores trabalham com a realiza o de experimentos, de maneira a incentivar a atitude investigativa dos estudantes, estimulando-os a perceber o conhecimento cient fico como busca de resposta para problemas, utilizando-se do confronto de id ias com os fatos observados, sujeito a interpreta es, a modifica es, a avan os e a influ ncias do conte do sociopol tico-cultural. Para esses professores, o experimento (A) o que identifica a Ci ncia, pela for a que tem a comprova o dos resultados. (B) uma oportunidade pedag gica para o professor valorizar e confirmar as verdades cient ficas inquestion veis. (C) atividade instrumental na constru o da vis o cr tica dos resultados nele alcan ados. (D) forma universal e conservada ao longo do tempo para se chegar produ o do conhecimento. (E) a maneira de validar a Ci ncia, atrav s da busca de resultados exatos. 38 Um equ voco facilmente identificado nas escolas de educa o b sica a classifica o da arte como componente curricular secund rio e at mesmo dispens vel, apesar de a LDB 9.394/96 estabelecer a obrigatoriedade de seu ensino. Tal equ voco injustific vel porque significa (A) desprezar atividades importantes para a confec o de objetos utilit rios e de adorno, negando ao aluno o direito a uma educa o refinada. (B) deixar de incentivar o treinamento para a forma o de artistas e para a produ o de obras de arte nas diversas modalidades de express o est tica. (C) abrir m o de uma express o cultural fundamental para a compreens o do ser humano, que educa a percep o e os sentimentos e desenvolve a consci ncia est tica. (D) rejeitar o desenvolvimento das habilidades manuais e a aquisi o de t cnicas art sticas por parte do educando. (E) suprimir momentos de lazer, indispens veis para que os alunos possam aliviar a tens o provocada pelo estudo das outras disciplinas. PEDAGOGIA 10 39 Visando a dar mais sentido aos saberes espec ficos das disciplinas e a estabelecer rela es entre eles, foram propostos, pelos Par metros Curriculares Nacionais, os Temas Transversais. Quanto s diretrizes sobre a incorpora o desses Temas ao cotidiano pedag gico da escola, verifica-se que (A) com o Tema Transversal Cidadania, dever o ser introduzidos, junto aos alunos, os princ pios de dignidade da pessoa humana, igualdade de direitos, participa o e co-responsabilidade pela vida social. (B) o Tema Transversal tica deve contemplar quatro eixos de trabalho: Respeito M tuo, Justi a, Di logo e Solidariedade, tendo como refer ncia fundamental o princ pio da profissionaliza o. (C) a grade curricular dever estabelecer uma rea espec fica para os Temas Transversais, possibilitando, dessa forma, sua efetiva integra o pr tica pedag gica. (D) a transversalidade e a interdisciplinaridade dever o ser trabalhadas paralelamente, de tal forma que os Temas Transversais n o interfiram com as especificidades disciplinares, sempre prevalentes na pr tica pedag gica. (E) os crit rios para elei o dos Temas Transversais levam em conta a abrang ncia nacional dos Par metros Curriculares, sem preju zo da possibilidade e da necessidade da inclus o de outros temas relevantes para a realidade local. 40 Ana, professora de Ensino M dio, est empenhada em agir como mediadora das pr ticas de leitura de seus alunos, buscando contribuir para que se tornem leitores competentes, sens veis e cr ticos. Para isso, tem criado estrat gias diferenciadas que permitem a participa o dos alunos no processo de constru o de sentidos do texto. Uma estrat gia adequada para a consecu o dos objetivos de Ana (A) promover experi ncias de linguagem com variados g neros de textos, explorando, com pertin ncia, os recursos ling sticos, visuais, gr ficos, est ticos e intertextuais. (B) realizar, bimestralmente, uma avalia o para aferir os conhecimentos liter rios dos alunos e distribuir tarefas diversificadas, em fun o do rendimento obtido. (C) solicitar que os alunos fa am, a cada leitura, uma ficha dos textos que leram, indicando conflito gerador, personagens principais, local onde se passa a hist ria, tempo, etc. (D) propor que, mensalmente, todos os alunos leiam um livro de literatura selecionado de uma lista elaborada pelo grupo de professores de Portugu s da escola. (E) apresentar, primeiro, as escolas liter rias (Classicismo, Barroco, Modernismo, etc), usando diferentes recursos e destacando as principais caracter sticas e autores representativos. PROVA 1 ENC 2003 QUEST ES QUE TRATAM DE CONTE DOS ESPEC FICOS PARA GEST O ESCOLAR E DE OUTROS ESPA OS EDUCATIVOS 41 Contra a opini o de v rios colegas que insistem na necessidade de se atualizar a proposta de ensino da l ngua portuguesa com a mudan a do livro did tico, uma professora defende sua manuten o, argumentando que ele aborda os conte dos de forma adequada e tem boa aceita o por parte dos alunos e de suas fam lias. Diante da situa o descrita, que remete a conflitos do cotidiano e heterogeneidade dos sujeitos envolvidos no processo de gest o educacional, e diante do desejo de articular mudan a e de promover inova o, a equipe pedag gica da escola dever (A) marcar uma entrevista com a professora, recriminando sua atitude refrat ria mudan a do livro e lembrando-a, tamb m, da import ncia de um pensamento homog neo na equipe. (B) observar a atua o do grupo de professores de l ngua portuguesa e deixar que este se autoconduza, sem nenhuma interfer ncia. (C) aprofundar a discuss o sobre o livro, buscando coer ncia com os princ pios norteadores do projeto pedag gico elaborado com a participa o desse grupo. (D) apoiar a mudan a do livro e a iniciativa do grupo, substituindo a professora citada por outra mais sintonizada com as discuss es atuais sobre o ensino da l ngua. (E) discutir com o grupo as opini es e os argumentos apresentados, levando-o a concordar com a manuten o do livro. 42 Numa escola, a coordena o pedag gica realiza reuni es cujo objetivo a mudan a do paradigma curricular tradicional para um curr culo mais integrado, adotando-se um enfoque te rico-pr tico. Como decorr ncia dessa vis o, a equipe respons vel decidiu, acertadamente, promover (A) palestra sobre auto-estima e relato de experi ncia de professores com alunos que obtiveram resultados insatisfat rios em testes e provas. (B) leitura de texto de uma revista pedag gica sobre t cnicas de ensino e compara o com os planos dos professores. (C) discuss o sobre os conselhos de classe e elabora o de interven es para alunos com dificuldades de aprendizagem. (D) mostra de experi ncias did tico-pedag gicas interdisciplinares e reorganiza o dos planos de ensino. (E) minicursos de educa o a dist ncia sobre modelos curriculares e transposi o de um deles para o planejamento da escola. 45 O diretor de uma escola contratou um consultor, especialista na reda o de regimentos e projetos pedag gicos, para a elabora o do projeto de sua escola. Esta pr tica n o condiz com a LDB 9.394/96 porque (A) a legisla o pro be a elabora o de documentos da escola por assessores sem v nculos profissionais com a mesma. (B) a reda o do projeto uma atividade de cunho burocr tico que s adquire sentido quando sai do papel para a pr tica. (C) a elabora o do projeto pedag gico atribui o exclusiva dos docentes que atuam na unidade escolar, que s o incentivados a participar. (D) o projeto pedag gico deve ser constru do a partir de uma base comum nacional, onde est o previstas as diretrizes gerais de uma educa o para todos. (E) a iniciativa contradiz a gest o democr tica, a autonomia institucional, a participa o dos profissionais da escola e dos membros da comunidade. 46 Os estudos sobre concep es de organiza o e gest o feitos no Brasil identificam tr s vertentes principais: a t cnico-cient fica, a autogestion ria e a democr tico-participativa, a respeito das quais correto afirmar que Empenhada em implementar uma gest o democr tica e participativa bem como a produ o coletiva de conhecimento pedag gico, a diretora de uma escola (A) convoca reuni es com pais, alunos, professores e funcion rios para expressarem suas insatisfa es e receberem as normas de funcionamento da escola. (B) organiza grupos de estudos para os pais sobre regras na educa o familiar, ressaltando o papel regulador da fam lia no comportamento dos filhos. (C) valoriza a produ o coletiva e interdisciplinar do material did tico-pedag gico, atendendo s demandas do contexto sociocultural da escola. (D) estimula as reuni es de professores de diversas reas, indicando previamente a pauta de discuss o. (E) realiza semin rios com a comunidade para debate das concep es de ensino, sob orienta o de profissional por ela cuidadosamente selecionado. PROVA 1 T CNICO-CIENT FICA AUTOGESTION RIA DEMOCR TICOPARTICIPATIVA Valoriza as rela es Pratica a autogest o 43 ENC 2003 44 Nos debates educacionais sobre a gest o na escola p blica e suas diversas modalidades, um tema freq ente diz respeito ao papel a ser desempenhado pelo Estado. Nessa perspectiva, a gest o em uma vis o sociocr tica caracterizada como (A) a a o do Estado com vistas ao enquadramento das escolas p blicas nas perspectivas e demandas do mercado. (B) a pr tica dos princ pios de autonomia e de participa o, sem que o Estado fique desobrigado de suas responsabilidades. (C) a diminui o paulatina das responsabilidades do Estado junto escola, que passa a ter ampla liberdade nas esferas pedag gica e administrativa. (D) o planejamento, a organiza o e a avalia o dos servi os educacionais pela escola, liberando o Estado de suas responsabilidades. (E) o funcionamento da escola a partir das determina es oriundas das ag ncias gestoras mantidas pelo Estado. (A) humanas e a promo- atrav s da atua o de Acentua muito mais uma gest o da participa o do que a gest o autorit ria. Caracteriza-se pela Enfatiza os procedimencomunica o fluida e tos burocr ticos que con- Abre oportunidades para que todos avaliem e sejam avaliados. o do pessoal do- supervisores e coordenadores. cente. (B) aberta entre os membros trolam as atividades. da escola. Estabelece a altern ncia Promove a amplia o do Prescinde de uma dire o centralizada, substitu da pela participa o igualit ria. Enfatiza a hierarquia de cargos e fun es para a efici ncia na presta o de servi os. Acentua a discuss o p blica em uma rela o org nica entre dire o e pessoal da escola. (C) no poder atrav s de exerc cio da autoridade e do poder. elei es democr ticas. (D) Tem por base a responsabilidade coletiva, com participa o direta dos membros da institui o. Baseia-se na defini o Rejeita normas e meca- (E) clara e racional de obje- nismos de controle. tivos normatizados. Preocupa-se com a qualidade total, usando o processo democr tico como ve culo para atingir os fins. PEDAGOGIA 11 47 50 Insatisfeito com a condu o do projeto pedag gico de uma escola, um grupo de pais de alunos pleiteou mais espa o para discuss es acerca das pr ticas adotadas, sem, no entanto, encontrar receptividade por parte da dire o. Considerando-se um modelo de gest o democr tica, a atitude da dire o foi (A) inadequada, pois os pais devem encaminhar suas reclama es aos rg os governamentais competentes. (B) inadequada, pois n o corresponde s pr ticas de coresponsabiliza o e de articula o escola/comunidade. (C) inadequada, pois o multiculturalismo confere aos pais o direito de questionar a dignidade profissional dos professores. (D) adequada, pois a co-responsabilidade dos pais se refere a acompanhar o desempenho acad mico dos filhos. (E) adequada, pois n o se pode p r em d vida o espa o espec fico e aut nomo dos profissionais da escola. 48 Interessada em adotar uma pr tica de avalia o institucional continuada e transformadora, uma equipe de profissionais de uma escola optou pela corrente progressista em avalia o, que a considera como parte do processo de transforma o e aperfei oamento. Segundo tal corrente, a avalia o institucional (A) fruto da ades o volunt ria; realiza avalia o total e coletiva da escola; respeita as individualidades institucionais. (B) est empenhada em premiar m rito individual; busca um entendimento comum de conceitos do projeto pedag gico; exp e os pontos fracos. (C) melhora a qualidade por meio da estrutura o de um ranking entre escolas; exp e resultados para dom nio p blico; prop e reflex o sobre a pr tica. (D) estabelece a competi o necess ria; estimula a divulga o de gr ficos de desempenho; usa a metodologia que garante unidade de informa es. (E) proporciona hierarquiza es em todos os segmentos; incentiva a auto-avalia o; tem finalidade classificat ria. A maioria dos alunos de uma turma de Ensino Supletivo trabalha, durante a tarde, no com rcio do bairro. Como, s sextas-feiras, as lojas fecham mais tarde, muitos n o conseguem chegar aula dentro do hor rio. Mesmo considerando que, em raz o das normas da institui o, tolerado atraso de at 15 minutos, esses alunos correm o risco de ser reprovados por falta. Procurada pela professora da turma, a Coordenadora Pedag gica da escola precisa apresentar, para o problema, uma solu o que n o prejudique o processo de ensino-aprendizagem. Um aspecto indissoci vel das pr ticas de organiza o e gest o da escola e que dever ser considerado para a solu o do problema refere-se cultura (A) de massas. (B) profissional. (C) erudita. (D) dominante. (E) organizacional. 49 A gest o democr tica enfatizada pela Constitui o Federal e consolidada na Lei 9.394/96 (LDB), tornando o Princ pio da Autonomia n o uma recomenda o, mas determina o legal, a qual, ali s, deve ser uma pr tica constru da no cotidiano escolar. Fazer da escola p blica uma institui o aut noma justifica-se principalmente por (A) ser pressuposto tico da tarefa educativa, visando forma o de sujeitos independentes e garantia da eq idade no processo de aprendizagem. (B) evitar a cultura do desperd cio de recursos e promover a melhor utiliza o dos elementos dispon veis com vistas ao fortalecimento do poder de decis o dos gestores. (C) consolidar as prerrogativas legais, visando a que a escola seja gerida segundo a id ia de autogoverno, com independ ncia diante de rg os governamentais. (D) promover a melhoria do sistema quanto racionalidade administrativa nos recursos humanos, evitando a duplica o de fins. (E) proporcionar um espa o democr tico de discuss o para favorecer interesses corporativos que naturalmente fazem parte da pr tica docente. PEDAGOGIA 12 PROVA 1 ENC 2003 TERCEIRA PARTE QUEST ES DISCURSIVAS A seguir, s o apresentadas cinco quest es discursivas. As duas primeiras envolvem conte dos espec ficos para a Doc ncia e as duas seguintes, conte dos espec ficos para Gest o Escolar e de outros Espa os Educativos. A ltima trata de Cultura Geral. Dessas cinco quest es, voc dever responder a apenas duas, sua escolha. Se voc responder a uma quantidade maior de quest es, s as duas primeiras respostas ser o corrigidas. N o esque a de indicar, no Caderno de Respostas, os n meros das quest es que voc escolheu. QUEST ES QUE TRATAM DE CONTE DOS ESPEC FICOS PARA DOC NCIA 1 N o se trata de condenar a escola ou a rela o desta com a leitura. Leitura e escola (...) est o em constante intera o. Logo, tal rela o n o apenas inevit vel, antes pode ser fecunda e estimulante. N o a escola que mata a leitura, mas o excesso de didatismo, a burocracia do ensino acoplado a regras preestabelecidas, as normas r gidas e castradoras. Em suma, o uso inadequado de textos fragmentados, deslocados, manipulados levaria subordina o do leitor ao jugo escolar. PAULINO, Gra a et al. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001, p.28-9. a) Identifique as tr s id ias defendidas no texto acerca da rela o entre escola e leitura. (valor: 6,0 pontos) b) A partir do texto, apresente e descreva duas pr ticas de sala de aula que podem tornar fecunda e estimulante a rela o escola/leitura. (valor: 14,0 pontos) 2 Preocupada com a fun o social da escrita, uma professora da 1 s rie do Ensino Fundamental fez a seguinte proposta a seus alunos logo que eles voltaram s aulas: Escrevam um texto sobre suas f rias. Um dos alunos escreveu: MINHAS F RIAS FOI UMA DROGA E EU N O TENHO NADA PARA CONTAR E O MEU CACHORO MOREU. FIM a) Indique duas caracter sticas que devem estar contidas numa proposta de trabalho que objetive evidenciar a fun o social da escrita, justificando essa indica o. (valor: 10,0 pontos) b) Analisando o texto produzido pelo aluno, indique se a proposta feita pela professora permitiu a avalia o dessa fun o da escrita, explicando por qu . ENC 2003 (valor: 10,0 pontos) PROVA 1 PEDAGOGIA 13 QUEST ES QUE TRATAM DE CONTE DOS ESPEC FICOS PARA GEST O ESCOLAR E DE OUTROS ESPA OS EDUCATIVOS 3 Os tempos de guerra, de viol ncia e de intoler ncia na conviv ncia com o outro caracterizam a necessidade de uma educa o que enfatize os direitos humanos e a promo o da igualdade com respeito pelas diferen as. Tendo isso em conta, a) descreva duas situa es em que a equipe de gest o escolar tenha atuado de forma compat vel com essa vis o educacional oportunizando a promo o da igualdade e o respeito pelas diferen as; (valor: 10,0 pontos) b) indique as caracter sticas que deve ter uma escola que desenvolva essa proposta de educa o, no que se refere aos seguintes componentes do processo educativo: organiza o e gest o do trabalho educativo; processo decis rio; projeto pedag gico; curr culo; din mica institucional. (valor: 10,0 pontos) 4 O princ pio educativo que determinou o projeto pedag gico da educa o escolar para atender a demandas da organiza o do trabalho de base taylorista/fordista, ainda dominante em nossas escolas, deu origem s tend ncias pedag gicas conservadoras em todas as suas modalidades, as quais, embora privilegiassem ora a racionalidade formal, ora a racionalidade t cnica, sempre se fundaram na divis o entre pensamento e a o. KUENZER, A. Z. A mudan a no mundo do trabalho e a educa o: novos desafios para a gest o. In: FERREIRA, N. S. C. (org.) Gest o democr tica da educa o: atuais tend ncias, novos desafios. S o Paulo: Cortez, 1998, p. 34/35. Quando a autora faz refer ncia organiza o do trabalho de base taylorista/fordista , ela est -se reportando a uma concep o de gest o ainda presente na administra o de muitos tipos de institui es, inclusive a escola. a) Explique a concep o de administra o de "base taylorista/fordista a que a autora se refere. (valor: 10,0 pontos) b) Caracterize, por meio de um exemplo, a forma de gest o escolar que se relaciona com essa concep o. (valor: 10,0 pontos) PEDAGOGIA 14 PROVA 1 ENC 2003 QUEST O DE CULTURA GERAL 5 No filme brasileiro Central do Brasil , de Walter Salles Jr., a personagem interpretada por Fernanda Montenegro, uma professora aposentada, ganha a vida escrevendo cartas pelos transeuntes e explorando a boa f dos que lhe pagam, defronte esta o ferrovi ria que d nome pel cula. a) Tendo em vista a narrativa apresentada no filme, que situa o de natureza pedag gica e social evidenciada e de que maneira ela pode ser relacionada com a situa o atual da Educa o no Brasil? (valor: 10,0 pontos) b) De que forma manifesta es art sticas, como a obra citada, podem servir ao professor no cotidiano educacional? D dois exemplos relacionados ao filme que mostrem como essa obra cinematogr fica pode ser utilizada como instrumento did tico em uma turma de 7 ou 8 s ries do Ensino Fundamental. ENC 2003 PROVA 1 (valor: 10,0 pontos) PEDAGOGIA 15 IMPRESS ES SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar e tamb m sobre o seu desempenho na prova. Assinale, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta, as alternativas correspondentes sua opini o e raz o que explica o seu desempenho. Agradecemos sua colabora o. 51 Qual o ano de conclus o deste seu curso de gradua o? (A) 2003. (B) 2002. (C) 2001. (D) 2000. (E) Outro. 52 Qual o grau de dificuldade desta prova? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. 53 Quanto extens o, como voc considera a prova? (A) Muito longa. (B) Longa. (C) Adequada. (D) Curta. (E) Muito curta. 54 Para voc , como foi o tempo destinado resolu o da prova? (A) Excessivo. (B) Pouco mais que suficiente. (C) Suficiente. (D) Quase suficiente. (E) Insuficiente. PEDAGOGIA 16 55 A que horas voc concluiu a prova? (A) Antes das 14 h 30 min. (B) Aproximadamente s 14 h 30 min. (C) Entre 14 h 30 min e 15 h 30 min. (D) Entre 15 h 30 min e 16 h 30 min. (E) Entre 16 h 30 min e 17 h. 56 As quest es da prova apresentam enunciados claros e objetivos? (A) Sim, todas apresentam. (B) Sim, a maioria apresenta. (C) Sim, mas apenas cerca de metade apresenta. (D) N o, poucas apresentam. (E) N o, nenhuma apresenta. 57 Como voc considera as informa es fornecidas em cada quest o para a sua resolu o? (A) Sempre excessivas. (B) Sempre suficientes. (C) Suficientes na maioria das vezes. (D) Suficientes somente em alguns casos. (E) Sempre insuficientes. 58 Com que tipo de problema voc se deparou mais freq entemente ao responder a esta prova? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma de abordagem do conte do diferente daquela a que estou habituado. (C) Falta de motiva o para fazer a prova. (D) Espa o insuficiente para responder s quest es. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. 59 Como voc explicaria o seu desempenho nas quest es da prova, de um modo geral? (A) N o estudei durante o curso a maioria desses conte dos. (B) Estudei somente alguns desses conte dos durante o curso, mas n o os aprendi bem. (C) Estudei a maioria desses conte dos h muito tempo e j os esqueci. (D) Estudei muitos desses conte dos durante o curso, mas nem todos aprendi bem. (E) Estudei e conhe o bem todos esses conte dos. PROVA 1 ENC 2003 Exame de 2003 GABARITOS Gabarito objetivo - Pedagogia Quest o Prova 1 Prova 2 Prova 3 Prova 4 01 D C E B 02 A D B C 03 B A C E 04 C E A D 05 D D D D 06 E B C A 07 B A E C 08 B C D A 09 E D A B 10 A A A A 11 C E B D 12 A B C E 13 E C D B 14 A B E C 15 D E C B 16 E D A C 17 B A D C 18 A C B E 19 D B E A 20 E C A D 21 C E B D 22 C C C C 23 A B C E 24 E A D B 25 B D E A 26 E E E E 27 C B A D 28 D A B C 29 D C B A 30 B D C E 31 D D D D 32 B A E D 33 B E A C 34 C E D A 35 A B C E 36 D C B E 37 C D A B 38 C A B D 39 E A C B 40 A B D C 41 C E D B 42 D A B C 43 C E A B 44 B C D A 45 E B C D 46 D B E C 47 B D A E 48 E A B D 49 A C D B 50 A B C E ENC 2003 PEDAGOGIA Quest o 1 Padr o de Resposta Esperado a) O graduando dever identificar as seguintes id ias: pode ser saud vel a rela o entre escola e leitura; as pr ticas inadequadas de leitura levam os alunos a n o gostar de ler; atitudes menos controladoras, menos did ticas, menos r gidas podem contribuir para formar o leitor. (valor: 6,0 pontos) b) Devem ser indicadas pr ticas que n o enquadrem o leitor num modelo formatado e nico. Atividades como fichamento de livro, realiza o de provas e outras atividades pr -estabelecidas n o contribuem para a forma o do leitor. Por outro lado, debates, j ris simulados, teatro, discuss o com o autor e reconstru o do texto em outras m dias s o exemplos de atividades que possibilitam ao aluno construir a diversidade de sentidos que uma obra liter ria permite, bem como a explora o da multiplicidade dos sentidos e dos recursos est ticos nela contidos. O graduando deve ser capaz de descrever as pr ticas que indicou. Por exemplo: apresentar o j ri simulado, explicando como essa din mica poderia ser montada em sala de aula, utilizando o texto como objeto do "julgamento"; ou, ainda, como poderia ser levada a efeito a teatraliza o de um texto, explicando de que maneira essa pr tica pode ser conduzida em benef cio de uma melhor compreens o das potencialidades pedag gicas e did ticas nela existentes, tendo em conta a rela o entre a escola e a forma o do p blico leitor. Nessa mesma linha, poder o ser descritas as pr ticas de discuss o com o autor, de reconstru o do texto em outras m dias bem como outras similares eventualmente indicadas pelo respondente. (valor: 14,0 pontos) Quest o 2 Padr o de Resposta Esperado a) Uma proposta de trabalho baseada na fun o social da escrita deve levar o aluno a recriar, no mbito da escola, uma situa o concreta de comunica o. Para isso, deve ser indicado o g nero do texto, delimitado o objetivo, definidos os leitores e fixado o suporte em que o texto deve circular. Justificativa: Considerar a escrita como ato social pressup e que se considere que quem escreve, escreve para um leitor determinado, com objetivos espec ficos em uma dada situa o de comunica o. Nos usos concretos da escrita, os textos n o se delimitam apenas por sua estrutura. Ningu m abre um jornal, por exemplo, e encontra uma narra o ou uma disserta o, mas encontra g neros espec ficos como not cias, artigos, reportagens. O aluno deve escrever acerca de um assunto sobre o qual tenha o que dizer. Pode at escrever sobre as f rias, desde que essa atividade seja planejada com uma fun o social e ele tenha o que dizer efetivamente a um outro que se interessa pelo que ele diz. N o vale escrever apenas para ser corrigido. Resumindo, foram aceitas as respostas que apresentassem as seguintes id ias b sicas, no que se refere s caracter sticas de uma proposta de trabalho: clareza de objetivos, envolvendo a delimita o do g nero, tipo do texto e do leitor a quem se destina o texto; funcionalidade do texto no ato de comunica o; motiva o do aluno. (valor: 10,0 pontos) b) O texto produzido pelo aluno mostra que a proposta da professora foi falha porque n o considerou que os textos funcionam socialmente e que, para escrever, h uma s rie de opera es cognitivas que os alunos utilizam simultaneamente e preciso desenvolver estrat gias para lidar com elas. Trata-se de um tema sobre o qual o aluno pode n o ter nada a dizer ou n o querer dizer por motivos pessoais. Assim, a aus ncia das condi es adequadas fez com que a tarefa de escrever constitu sse um problema de dif cil solu o para o aluno, pois a atividade foi mal definida. No entanto, tendo em vista a s rie em que o aluno se encontra, o material produzido consegue estabelecer a comunica o com o nico leitor do texto (a professora), considerando a express o do sentimento, das emo es revolta, tristeza, decep o reveladas atrav s das palavras do aluno. Apesar de apresentar falhas em seu comando, a proposta permite uma avalia o parcial da fun o social da escrita, j que, dentro dos recursos ling sticos do repert rio discente, configurou-se um ato de comunica o. Como resultado da atividade, dever haver uma reorganiza o do trabalho docente. Em s ntese, foram aceitas as respostas que apresentassem as seguintes id ias b sicas, no que se refere possibilidade de avalia o da fun o social da escrita no texto produzido pelo aluno: a partir de uma proposta inadequada s rie e com falhas relativas ao comando e aos objetivos pretendidos, a avalia o fica comprometida. Entretanto, do ponto de vista da comunica o, o texto conseguiu estabelecer uma ponte entre escritor e leitor, fun o b sica da escrita, al m de ter funcionado como um meio de express o de sentimentos e emo es do aluno. (valor: 10,0 pontos) 1 ENC 2003 PEDAGOGIA Quest o 3 Padr o de Resposta Esperado a) Espera-se que o respondente descreva situa es de gest o escolar que d em nfase aos direitos humanos e ao respeito pelas diferen as. Assim, nas atividades de gest o descritas devem estar presentes: experi ncias sistem ticas de intera o com pessoas de diferentes proveni ncias sociais, tnicas, religiosas e culturais; a es que levem ao questionamento de compreens es t citas relativas padroniza o de comportamentos discriminat rios em rela o ao diferente, presentes no processo educativo; a es que favore am a inser o e a participa o dos grupos sociais e tnicos alijados da sociedade marcada pela competitividade, pela globaliza o, pelas pol ticas neoliberais, visando conquista da cidadania, dos direitos e da participa o na vida e nos processos decis rios. (valor: 10,0 pontos) b) Uma escola voltada para uma educa o que enfatiza os direitos humanos e visa a promover a igualdade e o respeito pelas diferen as deve apresentar as seguintes caracter sticas: quanto organiza o e gest o do trabalho educativo garantia de uma gest o democr tica, possibilitando processos de tomada de decis o comprometidos com a melhoria da qualidade do ensino, por meio da melhor compreens o do funcionamento da escola e dos que nela trabalham e estudam; quanto ao processo decis rio favorecimento de processos orientados para a capacidade de influir nas decis es, nos projetos coletivos, seja no n vel individual, seja no n vel coletivo. No n vel individual, desenvolver a pessoa para ser sujeito de sua vida e ator social. No n vel coletivo, trabalhar com grupos sociais minorit rios, discriminados, marginalizados, favorecendo sua organiza o e participa o ativa na sociedade civil; quanto ao projeto pedag gico concretiza o das inten es educativas previstas no projeto, visando a participa o como pr tica formativa e como processo organizacional, nos aspectos: pedag gico, curricular e metodol gico, nos quais professores, alunos e usu rios da escola compartilhem (institucionalmente) certos processos de gest o e de tomada de decis o; quanto ao curr culo condi es que favore am a elabora o de um curr culo que contemple as necessidades dos diferentes, de modo a contribuir para a diminui o das desigualdades que ferem os direitos humanos; quanto din mica institucional altera o do modelo educacional e das pr ticas pedag gicas infiltradas na vis o cultural hegem nica e monocultural, que estabelece rela es paternalistas, de superioridade e de inferioridade, de desrespeito e de preconceitos, de modo a garantir a inclus o, a conviv ncia entre diferen as e a promover a coopera o, a avalia o permanente e a forma o continuada. (valor: 10,0 pontos) Quest o 4 Padr o de Resposta Esperado a) A concep o a que a autora se refere tem como paradigma a organiza o em unidades fabris que concentram grande n mero de trabalhadores distribu dos em uma estrutura verticalizada que se desdobra em v rios n veis operacionais, intermedi rios (de supervis o) e de planejamento e gest o cuja finalidade a produ o em massa de artigos homog neos para atender a demandas pouco diversificadas. Tal estrutura corresponde a uma divis o social e t cnica do trabalho marcada pela clara defini o de fronteiras entre as a es intelectuais e instrumentais, em decorr ncia de rela es de classe bem definidas que determinam as fun es a serem exercidas por dirigentes e trabalhadores no mundo da produ o. Assim, a organiza o da produ o feita em linha, dividindo-se o processo produtivo em pequenas partes, onde os tempos e movimentos s o padronizados e rigorosamente controlados por inspetores de qualidade e as a es de planejamento s o separadas da produ o. (valor: 10,0 pontos) b) Pode ser apresentado um dos seguintes exemplos: uma escola cujo dirigente exige a organiza o do espa o escolar de forma rigidamente hierarquizada, separando planejamento e a o, permitindo a distin o entre quem concebe e quem executa as a es. Neste sentido, n o dif cil encontrar escolas em que, por determina o do diretor, uma equipe pedag gica define, revelia dos professores, os conte dos que ser o trabalhados nas salas de aula; uma pr tica de gest o que concede ao professor exclusividade na escolha dos procedimentos e dos conte dos a serem trabalhados nas salas de aula, por considerar que este trabalho de car ter intelectual e, por isso, s pode ser realizado por intelectuais ; uma dire o de escola que, na constru o do projeto pedag gico, reserva equipe pedag gica a concep o do projeto e aos membros da comunidade (pais, alunos, representantes de movimentos sociais), apenas as a es que visam execu o do que foi concebido. (valor: 10,0 pontos) Observa o: poss vel considerar qualquer outro exemplo de gest o escolar que, de algum modo, evidencie a separa o entre concep o/planejamento e a o/execu o. 2 ENC 2003 PEDAGOGIA Quest o 5 Padr o de Resposta Esperado: a) A resposta dever necessariamente mencionar que a situa o de uma professora aposentada que escreve cartas pelos analfabetos revela uma quadro muito comum na realidade brasileira. De um lado, a situa o do professor de baixa qualifica o e remunera o profissional, buscando formas de subsist ncia; de outro, em conjunto, o analfabetismo e o letramento, a popula o migrante, a marginaliza o e a exclus o social, o preconceito e a discrimina o social, entre outros. Dever ser abordado ainda algum dos seguintes aspectos: o conceito de alfabetiza o como a o cultural e de educa o como pr tica de liberdade; o letramento e o poder a ele inerente na constru o da identidade e da cidadania; a reflex o sobre as rela es entre sujeito e cultura, os distintos cen rios regionais brasileiros, a transversalidade das diferen as de classe, g nero, ra a e gera o, levando necessidade de pol ticas e pr ticas educativas mais igualit rias; a reflex o sobre as poss veis causas da migra o interna brasileira e suas conseq ncias, como o preconceito, a discrimina o social, a exclus o, o desemprego, o fracasso, o medo e a solid o; a necessidade de uma educa o que fale de solidariedade, da import ncia de se perceber o outro, do afeto e da tica, em prol da dignidade, da cidadania e da esperan a. (valor: 10,0 pontos) Observa o: Outras possibilidades de respostas semelhantes poder o ser consideradas. b) O cinema, como manifesta o art stica, pode muito bem servir ao professor no cotidiano da sua pr tica pedag gica, na sala de aula e fora dela, na medida em que traz a realidade para ser refletida, discutida, vivenciada. Diferentes possibilidades podem ser reveladas, mostrando o que acontece em outros lugares, com outras pessoas, na rua, na cidade, no interior do Brasil, fora dele e no mundo. Criase a oportunidade de aplica o de conceitos te ricos a experi ncias vividas do cotidiano, evidenciando uma cultura experienciada como espa o educativo. Em se tratando de obra cinematogr fica, vale destacar, principalmente, a manifesta o de diferentes linguagens: imagens, sons, trilhas sonoras, textos, uso de luz e cor, que constituem recursos e focos de aten o para diferentes representa es do cotidiano. O professor deve estimular a capacidade de observa o dos seus alunos para que identifiquem a trama desenvolvida no filme, os cen rios, os sujeitos envolvidos e seus relacionamentos com o contexto cultural. Deve chamar a aten o, tamb m, fazendo-os perceber que um filme capaz de despertar sentimentos, tais como os de inquieta o, de satisfa o, de indigna o, entre outros, frente a problemas sociais abordados. A partir da , deve buscar associar essas impress es a objetivos claros de aprendizagem e de reflex o consistente. Como exemplos de situa es que podem ser criadas e analisadas pelo professor, temos os seguintes: L ngua Portuguesa: os alunos se re nem para estudar diferentes discursos; destacar a import ncia da fic o e do registro documental como formas de linguagens; examinar textos de jornais e revistas e produzir textos que tratem de temas semelhantes aos do filme. Artes: os alunos s o levados a observar a import ncia da fotografia como linguagem art stica; a discutir o poder das imagens para revelar sentimentos; a produzir textos n o verbais; a valorizar a arte brasileira; a comparar diferentes tipos de m sica (em especial, a nordestina, com a de outras regi es do pa s), de dan a e de outras manifesta es art sticas. Geografia e Hist ria: os alunos s o incentivados a observar diferentes cen rios; a realizar trabalhos de compara o da paisagem nordestina com a do local onde residem; a estudar a hist ria das regi es brasileiras, destacando a terra seca do Nordeste, o fen meno da migra o e o da faveliza o , a organizar grupos de discuss o sobre quest es como a venda de crian as por fam lias pobres, o trabalho de menores, a solid o dos migrantes, a falta de solidariedade do povo, as diferen as de desenvolvimento regional, o analfabetismo no Brasil e outros semelhantes. (valor: 10,0 pontos) Observa o: Poder o ser dados exemplos semelhantes relacionados a outros conte dos e experi ncias. 3

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