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Enade Exame de 2008 - PROVAS - GRADUAÇÃO - Pedagogia

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2008 19 Novembro 2008 LEIA COM ATEN O AS INSTRU ES ABAIXO. 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com as q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas sua p ercep o sobre a prova , assim distribu das: N meros das Quest es Partes Peso de cada parte Forma o Geral/M ltipla Escolha 1a8 60% Forma o Geral/Discursivas 9 e 10 40% Componente Espec fico/M ltipla Escolha 11 a 37 85 % Componente Espec fico/Discursivas 38 a 40 15 % 1a9 __ Percep o sobre a prova b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. As respostas s quest es discursivas dever o ser escritas a caneta esferogr fica de tinta preta nos espa os especificados no Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est completo e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 03 - Observe no Cart o-Resposta as instru es sobre a marca o das respostas s quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o). 04 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - onde se encontra a barra de reconhecimento para leitura tica. 05 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora e qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 06 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 07 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o 2008 2 PEDAGOGIA 2008 FORMA O GERAL QUEST O 1 O escritor Machado de Assis (1839-1908), cujo centen rio de morte est sendo celebrado no presente ano, retratou na sua obra de fic o as grandes transforma es pol ticas que aconteceram no Brasil nas ltimas d cadas do s culo XIX. O fragmento do romance Esa e Jac , a seguir transcrito, reflete o clima pol tico-social vivido naquela poca. Podia ter sido mais turbulento. Conspira o houve, decerto, mas uma barricada n o faria mal. Seja como for, venceu-se a campanha. (...) Deodoro uma bela figura. (...) Enquanto a cabe a de Paulo ia formulando essas id ias, a de Pedro ia pensando o contr rio; chamava o movimento um crime. Um crime e um disparate, al m de ingratid o; o imperador devia ter pegado os principais cabe as e mand -los executar. ASSIS, Machado de. Esa e Jac . In:_. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v. 1, cap. LXVII (Fragmento). Os personagens a seguir est o presentes no imagin rio brasileiro, como s mbolos da P tria. I II Dispon vel em: http://www.morcegolivre.vet.br/tiradentes_lj.html ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 18401900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006. p.189. III ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006. p.38. IV V LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, J lio. Debret e o Brasil: Obra Completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007. p. 78. LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, Julio. Debret e o Brasil: Obra Completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007. p. 93. Das imagens acima, as figuras referidas no fragmento do romance Esa e Jac s o (A) I e III (B) I e V (C) II e III (D) II e IV (E) II e V 3 PEDAGOGIA 2008 QUEST O 2 QUEST O 4 Quando o homem n o trata bem a natureza, a natureza n o trata bem o homem. CIDAD S DE SEGUNDA CLASSE? As melhores leis a favor das mulheres de cada pa s-membro Essa afirmativa reitera a necess ria intera o das diferentes esp cies, representadas na imagem a seguir. da Uni o Europ ia est o sendo reunidas por especialistas. O objetivo compor uma legisla o continental capaz de contemplar temas que v o da contracep o eq idade salarial, da prostitui o aposentadoria. Contudo, uma legisla o que assegure a inclus o social das cidad s deve contemplar outros temas, al m dos citados. S o dois os temas mais espec ficos para essa legisla o: (A) aborto e viol ncia dom stica. (B) cotas raciais e ass dio moral. (C) educa o moral e trabalho. (D) estupro e imigra o clandestina. (E) liberdade de express o e div rcio. QUEST O 5 A foto a seguir, da americana Margaret Bourke-White (1904-71), apresenta desempregados na fila de alimentos durante a Grande Depress o, que se iniciou em 1929. Dispon vel em: http://curiosidades.spaceblog.com.br Acesso em: 10 out. 2008. Depreende-se dessa imagem a (A) atua o do homem na clonagem de animais pr -hist ricos. (B) exclus o do homem na amea a efetiva sobreviv ncia do planeta. (C) inger ncia do homem na reprodu o de esp cies em cativeiro. (D) muta o das esp cies pela a o predat ria do homem. (E) responsabilidade do homem na manuten o da biodiversidade. QUEST O 3 A exposi o aos raios ultravioleta tipo B (UVB) causa queimaduras na pele, que podem ocasionar les es graves ao longo do tempo. Por essa raz o, recomenda-se a utiliza o de filtros solares, que deixam passar apenas uma certa fra o desses raios, indicada pelo Fator de Prote o Solar (FPS). Por exemplo, um protetor com FPS igual a 10 deixa passar apenas 1/10 (ou seja, ret m 90%) dos raios UVB. Um protetor que retenha 95% dos raios UVB possui um FPS igual a (A) 95 (B) 90 (C) 50 (D) 20 (E) 5 STRICKLAND, Carol; BOSWELL, John. A rte Comentada: d a pr -hist ria ao p s-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro [s.d.]. Al m da preocupa o com a perfeita composi o, a artista, nessa foto, revela (A) a capacidade de organiza o do operariado. (B) a esperan a de um futuro melhor para negros. (C) a possibilidade de ascens o social universal. (D) as contradi es da sociedade capitalista. (E) o consumismo de determinadas classes sociais. 4 PEDAGOGIA 2008 QUEST O 6 CENTROS URBANOS MEMBROS DO GRUPO ENERGIA-CIDADES LE MONDE Diplomatique Brasil. Atlas do Meio Ambiente, 2008. p. 82. No mapa, registra-se uma pr tica exemplar para que as cidades se tornem sustent veis de fato, favorecendo as trocas horizontais, ou seja, associando e conectando territ rios entre si, evitando desperd cios no uso de energia. Essa pr tica exemplar ap ia-se, fundamentalmente, na (A) centraliza o de decis es pol ticas. (B) atua o estrat gica em rede. (C) fragmenta o de iniciativas institucionais. (D) hierarquiza o de autonomias locais. (E) unifica o regional de impostos. QUEST O 7 Apesar do progresso verificado nos ltimos anos, o Brasil continua sendo um pa s em que h uma grande desigualdade de renda entre os cidad os. Uma forma de se constatar este fato por meio da Curva de Lorenz, que fornece, para cada valor de x entre 0 e 100, o percentual da renda total do Pa s auferido pelos x% de brasileiros de menor renda. Por exemplo, na Curva de Lorenz para 2004, apresentada ao lado, constata-se que a renda total dos 60% de menor renda representou apenas 20% da renda total. De acordo com o mesmo gr fico, o percentual da renda total correspondente aos 20% de m aior r enda foi, aproximadamente, igual a (A) 20% (B) 40% (C) 50% (D) 60% (E) 80% Dispon vel em: http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/livros/ desigualdaderendanobrasil/cap_04_avaliandoasignificancia.pdf 5 PEDAGOGIA 2008 QUEST O 8 O fil sofo alem o Friedrich Nietzsche(1844-1900), talvez o pensador moderno mais inc modo e provocativo, influenciou v rias gera es e movimentos art sticos. O Expressionismo, que teve forte influ ncia desse fil sofo, contribuiu para o pensamento contr rio ao racionalismo moderno e ao trabalho mec nico, atrav s do embate entre a raz o e a fantasia. As obras desse movimento deixam de priorizar o padr o de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida, marcada por ang stia, dor, inadequa o do artista diante da realidade. Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque art stico (A) (B) Homem idoso na poltrona Rembrandt van Rijn - Louvre, Paris Dispon vel em: http://www.allposters.com/ gallery.asp?startat=/ getposter.aspolAPNum=1350898 Figura e borboleta Milton Dacosta Dispon vel em: http://www.unesp.br/ouvidoria/ publicacoes/ed_0805.php (D) O grito - Edvard Munch - Museu Munch, Oslo Dispon vel em: http://members.cox.net/ claregerber2/The%20Scream2.jpg (E) Menino mordido por um lagarto Michelangelo Merisi (Caravaggio) - National Gallery, Londres Dispon vel em: http://vr.theatre.ntu.edu.tw/artsfile/ artists/images/Caravaggio/Caravaggio024/File1.jpg Abaporu - Tarsila do Amaral Dispon vel em: http://tarsiladoamaral.com.br/index_frame.htm 6 PEDAGOGIA (C) 2008 QUEST O 9 - DISCURSIVA DIREITOS HUMANOS EM QUEST O O car ter universalizante dos direitos do homem (...) n o da ordem do saber te rico, mas do operat rio ou pr tico: eles s o invocados para agir, desde o princ pio, em qualquer situa o dada. Fran ois JULIEN, fil sofo e soci logo. Neste ano, em que s o comemorados os 60 anos da Declara o Universal dos Direitos Humanos, novas perspectivas e concep es incorporam-se agenda p blica brasileira. Uma das novas perspectivas em foco a vis o mais integrada dos direitos econ micos, sociais, civis, pol ticos e, mais recentemente, ambientais, ou seja, trata-se da integralidade ou indivisibilidade dos direitos humanos. Dentre as novas concep es de direitos, destacam-se: a habita o como moradia digna e n o apenas como necessidade de abrigo e prote o; a seguran a como bem-estar e n o apenas como necessidade de vigil ncia e puni o; o trabalho como a o para a vida e n o apenas como necessidade de emprego e renda. Tendo em vista o exposto acima, selecione uma das concep es destacadas e esclare a por que ela representa um avan o para o exerc cio pleno da cidadania, na perspectiva da integralidade dos direitos humanos. Seu texto deve ter entre 8 e 10 linhas. (valor: 10,0 pontos) LE MONDE Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 7, fev. 2008, p. 31. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 HO UN SC RA 10 7 PEDAGOGIA 2008 Revista Veja, 20 ago. 2008. p. 72-73. QUEST O 10 - DISCURSIVA Alunos d o nota 7,1 para ensino m dio Apesar das v rias avalia es que mostram que o ensino m dio est muito aqu m do desejado, os alunos, ao analisarem a forma o que receberam, t m outro diagn stico. No question rio socioecon mico que responderam no Enem (Exame Nacional do Ensino M dio) do ano passado, eles deram para seus col gios nota m dia 7,1. Essa boa avalia o varia pouco conforme o desempenho do aluno. Entre os que foram mal no exame, a m dia de 7,2; entre aqueles que foram bem, ela fica em 7,1. GOIS, Antonio. Folha de S.Paulo, 11 jun. 2008 (Fragmento). Entre os piores tamb m em matem tica e leitura O Brasil teve o quarto pior desempenho, entre 57 pa ses e territ rios, no maior teste mundial de matem tica, o Programa Internacional de Avalia o de Alunos (Pisa) de 2006. Os estudantes brasileiros de escolas p blicas e particulares ficaram na 54a posi o, frente apenas de Tun sia, Qatar e Quirguist o. Na prova de leitura, que mede a compreens o de textos, o pa s foi o oitavo pior, entre 56 na es. Os resultados completos do Pisa 2006, que avalia jovens de 15 anos, foram anunciados ontem pela Organiza o para a Coopera o e o Desenvolvimento (OCDE), entidade que re ne pa ses adeptos da economia de mercado, a maioria do mundo desenvolvido. WEBER, Dem trio. Jornal O Globo, 5 dez. 2007, p. 14 (Fragmento). Ensino fundamental atinge meta de 2009 O aumento das m dias dos alunos, especialmente em matem tica, e a diminui o da reprova o fizeram com que, de 2005 para 2007, o pa s melhorasse os indicadores de qualidade da educa o. O avan o foi mais vis vel no ensino fundamental. No ensino m dio, praticamente n o houve melhoria. Numa escala de zero a dez, o ensino fundamental em seus anos iniciais (da primeira quarta s rie) teve nota 4,2 em 2007. Em 2005, a nota fora 3,8. Nos anos finais (quinta a oitava), a alta foi de 3,5 para 3,8. No ensino m dio, de 3,4 para 3,5. Embora tenha comemorado o aumento da nota, ela ainda foi considerada pior do que regular pelo ministro da Educa o, Fernando Haddad. GOIS, Antonio e PINHO, Angela. Folha de S.Paulo, 12 jun. 2008 (Fragmento). A partir da leitura dos fragmentos motivadores reproduzidos, redija um texto dissertativo (fundamentado em pelo menos dois argumentos), sobre o seguinte tema: A contradi o entre os resultados de avalia es oficiais e a opini o emitida pelos professores, pais e alunos sobre a educa o brasileira. No desenvolvimento do tema proposto, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua forma o. Observa es Seu texto deve ser de cunho dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema, de narra o etc.). Seu ponto de vista deve estar apoiado em pelo menos dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 10 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade padr o da L ngua Portuguesa. Seu texto n o deve conter fragmentos dos textos motivadores. (valor: 10,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 HO UN SC RA 8 PEDAGOGIA 2008 COMPONENTE ESPEC FICO QUEST O 14 A rela o entre educa o escolar e desigualdade social vem sendo estudada pela Sociologia h mais de um s culo. Diferentes autores e diversas correntes de pensamento explicam os complexos mecanismos dessa rela o. Mesmo considerando as grandes diferen as existentes entre pa ses e pocas, a escolariza o progressiva da popula o (A) vem acompanhada de um aumento das exig ncias educacionais do mercado de trabalho. (B) garante empregabilidade compat vel com o n vel de instru o. (C) proporciona acesso ao mercado de trabalho devido diminui o da competitividade. (D) est relacionada s crises econ micas e favorece o desemprego. (E) gera equanimidade entre segmentos sociais e diminui o de conflitos culturais. QUEST O 11 O Manifesto dos Pioneiros da Educa o Nova foi publicado em 1932 e assinado por 26 educadores brasileiros, entre eles An sio Teixeira, Fernando de Azevedo e Louren o Filho. Nos trechos a seguir, aparecem algumas de suas principais id ias. Mas, do direito de cada indiv duo sua educa o integral, decorre logicamente para o Estado que o reconhece e o proclama, o dever de considerar a educa o, na variedade de seus graus e manifesta es, como uma fun o social e eminentemente p blica, que ele chamado a realizar, com a coopera o de todas as institui es sociais. A consci ncia desses princ pios fundamentais da laicidade, gratuidade e obrigatoriedade, consagrados na legisla o universal, j penetrou profundamente os esp ritos, como condi es essenciais organiza o de um regime escolar, lan ado, em harmonia com os direitos do indiv duo, sobre as bases da unifica o do ensino, com todas as suas conseq ncias. QUEST O 15 A professora afirmou que a baleia um mam fero. Inconformado, Pedro argumentou: Mam fero vaca, gato, cachorro, cujos filhotes mamam. A baleia vive dentro d gua, tem nadadeiras, um peixe . A maioria dos colegas concordou com Pedro, mas todos come aram a mudar de id ia ao assistir a um filme em que apareciam baleias pequenas sendo amamentadas. Pedro come ou a perceber que morar fora d gua n o algo que defina os mam feros, e que ter rabo de peixe, nadadeiras e morar na gua n o s o caracter sticas apenas dos peixes. A aprendizagem de Pedro foi gerada, segundo a teoria piagetiana, pelo processo de (A) anula o do conhecimento anterior e substitui o deste por conte dos novos e diferentes. (B) associa o de novos conte dos queles que j faziam parte da sua estrutura cognitiva. (C) compara o entre informa es contrastantes e o refor o do conhecimento anterior. (D) desequil brio, por conflito cognitivo, e acomoda o do novo conhecimento ao anterior. (E) refor o positivo por parte da professora, dos colegas e da fam lia. Com base nesses trechos, conclui-se que, em seu contexto hist rico, o Manifesto era (A) libert rio, pois pregava o fim do Estado. (B) autorit rio, j que defendia a obrigatoriedade escolar. (C) elitista, porque pregava a dualidade do sistema de ensino. (D) inovador, pois compreendia a educa o como um direito social. (E) conservador, na medida em que entendia a educa o p blica como privil gio. QUEST O 12 Qual a contribui o da disciplina Filosofia da Educa o para a forma o do educador? (A) Atender necessidade de organiza o do pensamento com vistas a um melhor desempenho did tico-pedag gico. (B) Dominar o conhecimento historicamente produzido pela humanidade visando a uma cultura erudita. (C) Reunir informa es sobre a exist ncia humana para orientar a forma de organizar sua vida privada. (D) Contribuir para as solu es pr ticas exigidas pelo cotidiano, auxiliando na elabora o do planejamento escolar. (E) Ajudar o professor a identificar e interrogar os valores que est o subjacentes a o e s concep es do humano. QUEST O 16 O pensamento pedag gico de Paulo Freire parte de alguns princ pios que marcam, de forma clara e objetiva, o seu modo de entender o ato educativo. Considerando as caracter sticas do pensamento desse autor, analise as afirma es que se seguem. QUEST O 13 A dicotomia entre professores e especialistas marcou, ao longo da hist ria, as discuss es sobre a identidade do pedagogo. A partir dos anos 1990 uma determinada perspectiva sobre essa identidade foi fortalecida. Ela est nas Diretrizes Curriculares do Curso de Gradua o em Pedagogia/Licenciatura, promulgadas em 2006. Qual destas afirma es expressa essa concep o? (A) A doc ncia a base identit ria do pedagogo, al m da gest o escolar, de sistemas e de programas n o escolares. (B) A identidade do pedagogo se afirma por sua condi o de especialista. (C) O planejamento e a avalia o dos sistemas educacionais cabem aos administradores e a gest o escolar, aos pedagogos. (D) A investiga o educacional tarefa das universidades e sua aplica o papel dos pedagogos. (E) O pedagogo deve optar entre dedicar-se doc ncia das s ries iniciais ou gest o educacional. I - Ensinar um ato que envolve a reflex o sobre a pr pria pr tica. II - Modificar a cultura origin ria parte do processo educativo. III - Superar a consci ncia ing nua tarefa da a o educativa. IV - Educar um ato que acontece em todos os espa os da vida. V - Educar transmitir o conhecimento erudito e universalmente reconhecido. Est o de acordo com o pensamento de Paulo Freire APENAS as afirma es (A) I e II (B) II e V (C) I, III e IV (D) I, IV e V (E) I, II, III e IV 9 PEDAGOGIA 2008 QUEST O 17 QUEST O 19 Considere as descri es que se seguem. Uma professora prop e uma atividade em que as crian as devem escrever um bilhete para uma personagem. Ao longo da tarefa, a professora percorre todas as mesas, l em voz alta ou silenciosamente alguns bilhetes, comenta as adequa es e inadequa es na escrita, leva as crian as a refletirem a partir dos erros ortogr ficos e pede que os bilhetes sejam reescritos em casa. De acordo com a descri o dessa situa o, a pr tica avaliativa realizada pela professora OPOSTA a qual das concep es e seus prop sitos, apresentados no quadro abaixo? Escola X: O curr culo desenvolvido em projetos de trabalho, com integra o entre disciplinas, e os laborat rios de inform tica est o a servi o da pesquisa empreendida pelos alunos. Escola Y: H uma delimita o clara entre as disciplinas, com hor rios e espa os bem definidos para as atividades, e os recursos tecnol gicos d o suporte transmiss o de conhecimentos. Escola Z: Laborat rios de inform tica, telas digitalizadas e est dios de produ o audiovisual est o dispon veis aos professores, que s o conduzidos a desenvolver um curr culo em que os novos conhecimentos cient ficos sejam imediatamente incorporados. Concep o (A) Diagn stica Prop sito conhecer os conhecimentos j aprendidos pelas crian as. (B) Classificat ria medir erros e acertos das aprendizagens das crian as em rela o escrita. (C) Formativa acompanhar o processo individual de aprendizagem das crian as. (D) Mediadora intervir nas aprendizagens realizadas pelas crian as. (E) Investigativa conhecer os ind cios das aprendizagens realizadas pelas crian as. Qual das an lises faz uma rela o coerente entre concep es de curr culo e uso da tecnologia, segundo as correntes te ricas a que se referem? (A) As escolas X e Y adotam uma concep o de curr culo calcada no multiculturalismo, pois o tratamento dado ao uso de recursos tecnol gicos est associado diversidade. (B) Na escola X o curr culo possui uma abordagem interdisciplinar, o que favorece o car ter investigativo do uso de recursos tecnol gicos no contexto da metodologia de projetos. (C) Na escola Y a delimita o entre as disciplinas demonstra que o curr culo reflexo da pluralidade cultural contempor nea, ao passo que o modo como a tecnologia adotada remete a um modelo tecnicista. (D) Na escola Z os diversos recursos tecnol gicos usados indicam uma vis o de curr culo calcada na teoria p scr tica, pois os professores acompanham as inova es tecnol gicas. (E) As escolas Y e Z trabalham segundo uma perspectiva curricular cr tica, em que os recursos tecnol gicos s o utilizados para a forma o continuada de alunos e professores. QUEST O 20 Leia a tabela que apresenta dados do ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica Ideb. IDEB 2005, 2007 e Proje es para o BRASIL Saeb e Censo Escolar Dispon vel em: http://www.inep.gov.br. Acesso em set. 2008. QUEST O 18 Qual das afirma es faz uma an lise coerente entre os dados da tabela e os fatores do Ideb? (A) Os dados sobre aprova o escolar e as m dias totais de desempenho no Saeb e na Prova Brasil resultaram em ndices que ultrapassaram as metas para o ensino fundamental em 2007. (B) Os ndices observados no ano de 2007, mais elevados quanto maior a escolaridade, s o ferramentas para o acompanhamento das metas de qualidade do Plano de Desenvolvimento da Educa o. (C) O Ideb, que re ne, em um indicador, o fluxo escolar e as m dias de desempenho nas avalia es, foi, no total de 2007, inferior meta para o mesmo ano. (D) A supera o das metas no ensino fundamental e no ensino m dio foi um avan o, levando-se em considera o que a escala do Ideb vai de zero a seis. (E) A expectativa de avan o nas escolas estaduais inferior quela esperada para as escolas municipais, uma vez que o ndice compar vel nacionalmente. A elabora o do projeto pol tico-pedag gico um processo de consolida o da democracia e da autonomia da escola, com vistas constru o de sua identidade. uma a o intencional, com um compromisso definido coletivamente, que reflete a realidade, busca a supera o do presente e aponta as possibilidades para o futuro. O projeto pol tico-pedag gico um documento que n o se reduz dimens o did tico-pedag gica. Nesse texto, o projeto pol tico-pedag gico se constitui como (A) instrumento legitimador das a es normativas da equipe gestora. (B) desenvolvimento de a es espont neas da comunidade escolar. (C) defini o de princ pios e diretrizes que projetam o vir a ser da escola. (D) incorpora o de m ltiplas teorias pedag gicas, produzidas na contemporaneidade. (E) implementa o de estrutura organizacional visando administra o interna da escola. 10 PEDAGOGIA 2008 QUEST O 21 A racionalidade cient fica, forma dominante de pensar e de agir na Modernidade, transformou o homem e sua a o em objetos de investiga o. Passaram a ser tratados da mesma forma que as coisas e os fen menos da natureza, como objetos fixos, imut veis. O historicismo veio a se opor a essa perspectiva positivista, chamando a aten o para a dimens o hist rica da exist ncia, do mundo e da sociedade. As vertentes da pesquisa em educa o que acompanharam essa discuss o incorporaram id ias do historicismo e trouxeram para a pr tica da investiga o o pressuposto de que (A) a pesquisa educacional sup e a exist ncia de m todos previamente definidos. (B) a objetividade e a universalidade do conhecimento s o garantidas pelos m todos de pesquisa. (C) a metodologia da pesquisa determina a produ o dos conhecimentos hist rico-educacionais. (D) o conhecimento da realidade s poss vel por meio do controle do fen meno educacional. (E) o conhecimento educacional depende da compreens o dos processos s cio-hist ricos. QUEST O 22 H uma discuss o do ser professor que envolve a diferencia o entre a pedagogia do professor e a pedagogia do mestre. A fun o do professor ensinar a todos a mesma coisa e a do mestre, anunciar, a cada um, uma verdade particular, uma resposta singular e uma realiza o. Nesse sentido, o mestre o condutor do disc pulo at si mesmo, um agente de seu processo de individua o. O disc pulo confia no mestre para que o instrua e o conduza enquanto ele n o for capaz de se conduzir sozinho, entendendo que a condi o de disc pulo provis ria. Assim, a experi ncia do mestre, adquirida atrav s da pr tica e da sagacidade, , na verdade, a capacidade de discernimento dos esp ritos que, ao pressentir as possibilidades de cada um, prop e-lhes fins ao seu alcance, assim como os meios de alcan -los, atrav s da utiliza o das suas capacidades. As id ias do texto afirmam: III III IV - a confian a do disc pulo na figura do mestre; a busca de padr es nos processos de individua o; o entendimento das limita es e possibilidades de mestres e disc pulos; a percep o do mestre como condutor s verdades. De acordo com o texto, (s o) correta(s) APENAS a(s) id ia(s) (A) II (B) IV (C) I e II (D) I e III (E) I, II e III QUEST O 23 As Diretrizes Curriculares da Educa o Infantil e os Referenciais Curriculares prop em a educa o infantil como espa o de cuidar e educar. Essa concep o tamb m se estende s creches, sobre as quais afirma-se: III III IV - as creches s o lugar de prote o e de cuidados com a sa de, bem como de educa o para as crian as; o ambiente escolar da creche se constitui como espa o assistencialista s crian as; o processo educativo na creche promove o desenvolvimento afetivo, cognitivo e social; como espa o de guarda e tutela, a creche tem especial cuidado com a sa de e a higiene das crian as. S o afirma es adequadas concep o de creche, expressas nos documentos citados, APENAS (A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV QUEST O 24 Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. A tirinha de Ziraldo apresenta-nos uma situa o corriqueira. De um modo geral, tem-se a concep o de que as crian as aprender o os conhecimentos em um nico dia e de uma nica forma. Essa concep o perde o sentido quando se pensa, por exemplo, nos ciclos b sicos de alfabetiza o, pois os mesmos pressup em que a alfabetiza o (A) marcada por est gios. (B) linearmente constru da. (C) constru da em processo. (D) elaborada sem interrup es. (E) aprendida por etapas sucessivas. 11 PEDAGOGIA 2008 QUEST O 25 Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crian as oriundas de v rias regi es do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra crian a da turma chamou-lhe a aten o, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve, ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crian as perceberam que ficou muito dif cil falar e que seria imposs vel falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ningu m fala exatamente como se escreve. Essa professora sabe que (A) as rela es arbitr rias e n o perfeitas entre sons e letras s o raras. (B) as varia es dialetais de origem social e regional devem ser superadas. (C) as varia es da l ngua falada t m significados afetivos e culturais. (D) a l ngua portuguesa escrita n o fon tica. (E) a correspond ncia entre os sons da fala e a escrita fon tica invari vel. QUEST O 26 A professora In s, interessada em integrar matem tica e artes pl sticas, prop s aos seus alunos uma pesquisa da obra do artista pl stico Piet Mondrian (1872-1944), que consistiu na observa o dos quadros reproduzidos abaixo. Composi o com Vermelho, Azul e Amarelo - 1930 Composi o com Amarelo, Azul e Vermelho - 1939 Dispon vel em: http://www.artcyclopedia.com/artists/mondrian_piet.html A qual objetivo da educa o matem tica para o ensino fundamental, presente nos PCN, atende a proposta da professora, de observa o dos quadros de Mondrian? (A) Identificar formas geom tricas e reproduzi-las segundo categorias art sticas mim ticas, a fim de apurar o gosto est tico. (B) Estabelecer conex es entre temas matem ticos de diferentes campos e entre esses temas e conhecimentos de outras reas curriculares. (C) Descrever resultados com precis o e argumentar sobre suas conjecturas, estabelecendo rela es entre matem tica e linguagem oral. (D) Resolver situa es-problema para validar estrat gias e resultados, identificando os ngulos obtuso, agudo e reto entre as formas geom tricas. (E) Apurar a percep o da forma e estimular a sua cria o, por meio da coopera o, tendo em vista a solu o de problemas num ricos propostos. QUEST O 27 Observe a ilustra o abaixo. A fala do menino permite os coment rios a seguir. I - Quando o menino diz e v o quatro , utiliza-se de um mecanismo que n o reflete o valor posicional do algarismo, realizando a opera o de forma mec nica. II - Express es como e v o quatro ou desce um est o relacionadas troca que ocorre na base 10, no sistema de numera o decimal, no entendimento de sua estrutura l gico-matem tica. III - O ensino de regras destitu das de significados pode estar na origem das dificuldades apresentadas por crian as, ao tentarem utilizar os algoritmos na resolu o de problemas. IV - A compreens o do valor posicional de um algarismo favorecida quando a crian a opera com materiais concretos em que pode agrupar elementos de dez em dez ou de cem em cem, por exemplo. S o corretos os coment rios (A) I e II, apenas. (B) I e III, apenas. (C) II e III, apenas. 12 PEDAGOGIA (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 2008 QUEST O 28 QUEST O 29 Em uma Escola de Ensino Fundamental, a professora de crian as de 6 anos iniciar atividades para trabalhar o conceito de representa o, importante para a alfabetiza o geogr fica e desenvolvimento do pensamento hist rico. Considerando as situa es que contribuem para a constru o do conceito em foco, analise as atividades apresentadas a seguir. O menino que carregava gua na peneira Manoel de Barros Tenho um livro sobre guas e meninos. Gostei mais de um menino que carregava gua na peneira. A m e disse que carregar gua na peneira Era o mesmo que roubar um vento e sair correndo com ele pra mostrar aos irm os. A m e disse que era o mesmo que catar espinhos na gua O mesmo que criar peixe no bolso. I - Os alunos devem trazer de casa suas fotos em idades diferentes, orden -las cronologicamente e explicar as diferen as e semelhan as entre as imagens. II - A professora apresenta quatro fotos de uma casa em tamanhos diferentes e pede para que os alunos as recortem e as ordenem da maior para a menor. III - Os alunos observam pinturas famosas que retratam pessoas para reproduzi-las e destacar as que mais se aproximam das originais. IV - A professora solicita que as crian as preencham com cores espec ficas as figuras geom tricas previamente desenhadas por ela. As atividades que a professora deve trabalhar est o descritas APENAS em (A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV O menino era ligado em Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos. A m e reparou que o menino Gostava mais do vazio Do que do cheio. Falava que os vazios s o maiores E at infinitos. Com o tempo aquele menino Que era cismado e esquisito Porque gostava de carregar gua na peneira QUEST O 30 Estudantes de 9 anos de uma Escola de Ensino Fundamental estudam a distribui o de gua para a popula o. O professor inicia a atividade com perguntas como: Toda gua que sai da torneira boa para beber? A gua suja pode se tornar limpa? Existem casas sem gua boa para beber? As respostas s o discutidas. O professor realiza em sala atividades pr ticas como: constru o de uma maquete do sistema de distribui o de gua da cidade; experi ncia de decanta o e filtra o da gua; excurs o esta o de tratamento de gua da cidade. O trabalho ampliado para o estudo da preserva o ambiental e da situa o da gua pot vel da popula o, que n o tem acesso rede de abastecimento de gua. Refletem sobre como o poder p blico cuida da qualidade da gua e das quest es ambientais e, ainda, sobre a responsabilidade social da popula o e dos governantes. BARROS, M. de. Exerc cio de ser crian a / bordados de Ant nia Zulma Diniz, ngela Marilu e S via Dumont sobre desenhos de Dem stenes Vargas. Rio de Janeiro: Salamandra, 1999.(fragmento) A partir dessa descri o, considere as afirma es a seguir. I - As perguntas iniciais respondidas pelos alunos permitem ao professor fazer o levantamento do conhecimento pr vio dos alunos. II - A contextualiza o dos temas ocorre durante as atividades, na inser o de aspectos do cotidiano dos alunos e da popula o. III - O conhecimento cient fico desautoriza o conhecimento que os alunos trazem de suas experi ncias de vida, em rela o ao meio ambiente. IV - As crian as devem concluir que as quest es relativas ao desmatamento pr ximo aos mananciais de gua e a distribui o de gua tratada a toda a popula o s o de responsabilidade social exclusiva dos governos. O texto e os bordados inventam uma realidade m gica e uma est tica do corpo em movimento. Esses elementos expressivos mostram algumas caracter sticas de linguagem: I - possibilidades pl sticas da linguagem escrita; II - aproxima o do mundo m gico com o mundo real pela met fora da gua na peneira; III - literatura e arte visual como express es dos conhecimentos que caracterizam o mundo infanto-juvenil; IV - hegemonia dos aspectos gramaticais na cria o dos textos liter rios. S o caracter sticas de linguagem evidenciadas no texto APENAS (A) I e II (B) II e III (C) III e IV (D) I, II e III (E) II, III e IV De acordo com a descri o, s o corretas APENAS a s afirma es (A) I e II (B) I e III (C) I e IV (D) II e III (E) II e IV 13 PEDAGOGIA 2008 QUEST O 31 QUEST O 34 Os alunos da EJA chegam sala de aula com saberes constru dos a partir de suas viv ncias em todos os contextos por onde circulam familiar, profissional, de lazer ou religioso. Os professores devem trabalhar tais saberes por meio de atividades em que sejam (A) avaliados para uma compreeens o dos erros epistemol gicos. (B) integrados aos conte dos das diferentes reas do conhecimento. (C) reconstru dos em torno de par metros de corre o pr vios. (D) relativizados por serem constru dos fora do processo de escolariza o. (E) esvaziados por sua associa o ao fracasso escolar dos alunos. Uma organiza o social com foco no trabalho com crian as e adolescentes em situa o de risco est tendo problemas de evas o dos participantes do projeto de inicia o musical e profissionaliza o. Os gestores ficaram preocupados, pois o projeto conta com m sicos experientes, recursos e equipamentos adequados. Considerando os princ pios da gest o, qual o primeiro procedimento para tentar resolver o problema? (A) Disponibilizar recursos financeiros. (B) Investir na forma o docente. (C) Fazer diagn stico sobre a situa o. (D) Promover a es que envolvam a comunidade. (E) Reorganizar a gest o de pessoas. QUEST O 32 A Escola Nova Fronteira apresentava altos ndices de reprova o e de viol ncia. Na avalia o dos professores, as pr ticas pedag gicas eram individualizadas e n o havia articula o interna ou com a comunidade. A professora Clara foi eleita diretora e entendeu que os aspectos administrativos deveriam dar sustenta o aos pedag gicos. Liderou um movimento de organiza o da escola em dire o a uma institui o aut noma e democr tica. Para isso, Clara considerou alguns dos princ pios a seguir. QUEST O 35 A Escola Municipal Ma ra vem modificando as caracter sticas de sua gest o. Ampliou as liga es com a comunidade em seu entorno e fortaleceu o conselho escolar, que tem acompanhado a freq ncia e o desempenho dos alunos. Quando surgem problemas, os membros do conselho, formado por professores, alunos, pais, funcion rios e representantes da comunidade, conversam entre si, com os professores e a fam lia do aluno. Al m disso, o conselho participa das decis es pedag gicas e administrativas, inclusive no que tange ao uso dos recursos financeiros da escola, seja para obras de manuten o, para passeios educativos ou para a compra de materiais did ticos. De acordo com a regulamenta o municipal, haver novas elei es para o conselho escolar no pr ximo ano. A escola apresentada nesse texto est atuando I - A implementa o do projeto pol tico-pedag gico constr i a identidade da institui o por meio de permanente reflex o e discuss o. II - A participa o dos pais e da comunidade nas assembl ias escolares uma forma de aproximar a escola da sociedade. III - A centraliza o das a es desburocratiza os processos de gest o e de organiza o. IV - A gest o colegiada organiza o trabalho pedag gico, viabilizando a ampla participa o. S o princ pios da gest o democr tica, que devem ser considerados por essa professora APENAS (A) I e II (B) II e III (C) II e IV (D) I, II e IV (E) I, II, III e IV I - de forma equivocada, pois envolve os alunos nas decis es pedag gicas e administrativas; II - em conson ncia com as concep es democr ticas de gest o, pois redefine os membros do conselho por meio de elei es peri dicas; III - em desacordo com a LDBEN 9.394/1996, pois permite que pessoas de fora da escola interfiram em sua gest o; IV - de acordo com a LDBEN 9.394/1996, pois tem um conselho escolar atuante, com participa o comunit ria. QUEST O 33 A partir dos anos 1990 foram realizadas v rias reformas curriculares no mbito das institui es educativas, dentre elas, as propostas de reorganiza o dos anos de escolaridade em ciclos, que trouxeram mudan as significativas para a estrutura o curricular e a avalia o, com a implanta o da progress o continuada. Tais experi ncias fizeram constatar que a implementa o de novas propostas nas escolas necessita que as(os) (A) particularidades da implementa o em cada escola sejam programadas pelos n veis centrais. (B) equipes diretoras aceitem a proposta e a desenvolvam com o apoio do coordenador pedag gico. (C) a es pedag gicas e administrativas sejam modificadas de forma coletiva e participativa. (D) projetos oficiais prescrevam com clareza as a es a serem executadas. (E) programas de forma o continuada aconte am depois do processo de implementa o. Est ( o) correta(s) APENAS a(s) afirma o( es) (A) II (B) III (C) IV (D) I e III (E) II e IV 14 PEDAGOGIA 2008 QUEST O 36 QUEST O 37 Considere os depoimentos para responder quest o. O ano de 2008 foi repleto de atividades e comemora es na Escola Machado de Assis, devido ao centen rio de morte do grande escritor brasileiro. O resultado desse processo necessitava ser sistematizado e socializado. Para isso, considerou-se a possibilidade de desenvolver as seguintes atividades: I - organizar reuni es com docentes das escolas vizinhas para que os mesmos procedimentos fossem adotados pelas demais; II - publicar as produ es de alunos e professores, visando valoriza o e difus o do conhecimento; III - convidar um especialista no tema para ratificar a qualidade das produ es dos alunos e legitimar os conhecimentos constru dos; IV - realizar um per odo de culmin ncia das atividades, com exposi es, apresenta es art sticas e demonstra es para a comunidade. A(s) atividade(s) coerente(s) como uma concep o da escola como produtora de conhecimento e de viv ncias democr ticas (s o) APENAS (A) I (B) II (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV Qual das afirma es abaixo analisa corretamente um ou mais dos depoimentos desses coordenadores pedag gicos? (A) Lucas e Henrique possuem uma concep o de coordena o proveniente da pedagogia renovada, j que enfatizam um posicionamento cr tico, voltado s quest es sociais. (B) Lucas e Ely demonstram ser t cnicos normatizadores, pois seus procedimentos est o voltados manuten o da ordem e s quest es administrativas. (C) A vis o de Ely sobre coordena o pedag gica est calcada em um modelo de gest o t cnico-cient fico, pois se preocupa com o desenvolvimento profissional dos docentes. (D) A atividade proposta por Maria reflete um modelo de gest o participativa, na medida em que corresponde a uma pr tica pass vel de ser controlada em detalhes. (E) O depoimento de Henrique revela uma vis o de coordena o que privilegia a t cnica, voltada para o controle do comportamento, para o desempenho e para os resultados. 15 PEDAGOGIA 2008 QUEST O 38 - DISCURSIVA A professora, ao entrar na turma do primeiro ano do curso de forma o de professores, pediu a cada aluno que manifestasse, oralmente, o seu entendimento do que educar, do que ser professor e do que ser aluno. Todas as respostas mostravam uma compreens o simplificada da natureza de cada uma dessas atividades. Frente a esse resultado, a professora fez um planejamento de trabalho que considerasse o aprendizado de conceitos e a discuss o de significados atribu dos ao longo da hist ria da educa o a o educativa, figura do professor e do aluno. a) Explique por que importante discutir o que educar, o que ser professor e o que ser aluno. (valor: 6,0 pontos) ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ O H ______________________________________________________________________________________________________________________________ UN C ______________________________________________________________________________________________________________________________ AS R ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ b) Descreva uma estrat gia did tica que proporcione uma aprendizagem significativa de conceitos. (valor: 4,0 pontos) ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ O H ______________________________________________________________________________________________________________________________ UN C ______________________________________________________________________________________________________________________________ AS R ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ 16 PEDAGOGIA 2008 QUEST O 39 - DISCURSIVA A professora Renata, de uma turma do primeiro ano de escolaridade, leva todos os dias para a sala de aula um livro de literatura infantil e o l para os alunos. Ao terminar, pergunta qual foi a parte da hist ria que eles mais gostaram e a escreve no quadro. Em seguida, l em voz alta o trecho que escreveu, acompanhando com o dedo a leitura. Como a biblioteca da escola pequena, ela pediu a contribui o das crian as para que trouxessem livros, revistas ou jornais de suas casas. No dia seguinte ao pedido, recebeu a visita de Alice, m e de um aluno, indagando-a sobre o motivo do pedido, j que a maioria das crian as daquela turma ainda n o sabia ler. a) Apresente e explique duas justificativas pedag gicas que dever o fundamentar a resposta de Renata a Alice. (valor: 4,0 pontos) ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ HO N U ______________________________________________________________________________________________________________________________ SC A ______________________________________________________________________________________________________________________________ R ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ b) Explique a persist ncia do analfabetismo funcional, a despeito do trabalho pedag gico realizado nas escolas. (valor: 6,0 pontos) ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ O H ______________________________________________________________________________________________________________________________ UN C ______________________________________________________________________________________________________________________________ AS R ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ 17 PEDAGOGIA 2008 QUEST O 40 - DISCURSIVA Em uma reuni o do conselho escolar, os participantes definiram, como estrat gia de aproxima o entre escola e fam lias, a realiza o de visitas s casas dos alunos, a fim de conhecer de perto a realidade em que vivem. Um dos professores foi casa de Roberto, aluno que apresentava dificuldades de aprendizagem, principalmente em matem tica. L chegando, viu que se tratava de uma moradia popular, de uma fam lia que n o teve oportunidades de estudo. O professor de Roberto, por m, ficou surpreso ao saber que o menino ajudava o pai, feirante, como caixa na venda de frutas. Se ele sabia calcular valores e fazer o troco, n o havia motivos para ter dificuldades em matem tica. Ap s a visita, o professor come ou a pensar em estrat gias para desenvolver com Roberto. a) Explique a import ncia de iniciativas como a desse conselho escolar, em contexto de gest o participativa. (valor: 4,0 pontos) ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ O H ______________________________________________________________________________________________________________________________ UN C ______________________________________________________________________________________________________________________________ AS R ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ b) Descreva outra a o que favore a uma integra o maior entre escola e comunidade e argumente por que essa a o relevante. (valor: 6,0 pontos) ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ HO ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ N U ______________________________________________________________________________________________________________________________ SC RA ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ 18 PEDAGOGIA 2008 QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 1 QUEST O 6 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? (A) Sim, at excessivas. (B) Sim, em todas elas. (C) Sim, na maioria delas. (D) Sim, somente em algumas. (E) N o, em nenhuma delas. QUEST O 2 QUEST O 7 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Componente Espec fico? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. QUEST O 3 QUEST O 8 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) muito longa. (B) longa. (C) adequada. (D) curta. (E) muito curta. Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: (A) n o estudou ainda a maioria desses conte dos. (B) estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. (C) estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. (D) estudou e aprendeu muitos desses conte dos. (E) estudou e aprendeu todos esses conte dos. QUEST O 4 QUEST O 9 Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral estavam claros e objetivos? (A) Sim, todos. (B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade. (D) Poucos. (E) N o, nenhum. Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. QUEST O 5 Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? (A) Sim, todos. (B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade. (D) Poucos. (E) N o, nenhum. 19 PEDAGOGIA Enade 2008 Pedagogia Quest o Gabarito 1C 2E 3D 4A 5D 6B 7D 8C 9 Discursiva 10 Discursiva 11 D 12 E 13 A 14 A 15 D 16 C 17 B 18 C 19 B 20 A 21 E 22 D 23 B 24 C 25 C 26 B 27 E 28 D 29 A 30 A 31 B 32 D 33 C 34 C 35 E 36 E 37 D 38 Discursiva 39 Discursiva 40 Discursiva 09/11/2008

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