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Enade Exame de 2005 - PROVAS - Geografia

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ENADE - 2005 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com o enunciado das quest es de m ltipla escolha e discursivas, das partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e das quest es relativas a sua percep o sobre a prova, assim distribu das: N mero das quest es Partes G Forma o Geral / m ltipla escolha Forma o Geral / discursivas O G R A F I A 08 a 34 Componente Espec fico / discursivas 04 a 06 Percep o sobre a prova 01 a 09 55% 04 e 05 45% 06 a 16 01 a 03 Peso de cada parte 02 e 03 01 a 07 Componente Espec fico / m ltipla escolha E N mero das p ginas neste caderno 70% 17 a 19 30% 20 b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Resposta. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto n mero 2 ou caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A C D E 05 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o dobrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. S o vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o - MEC 24/10/05 - 09:55 3. FORMA O GERAL 1. Est em discuss o, na sociedade brasileira, a possibilidade de uma reforma pol tica e eleitoral. Fala-se, entre outras propostas, em financiamento p blico de campanhas, fidelidade partid ria, lista eleitoral fechada e voto distrital. Os dispositivos ligados obrigatoriedade de os candidatos fazerem declara o p blica de bens e prestarem contas dos gastos devem ser aperfei oados, os rg os p blicos de fiscaliza o e controle podem ser equipados e refor ados. No dia 10 de mar o de 2005, o Presidente de Governo da Espanha Jos Luis Rodriguez Zapatero em confer ncia sobre o terrorismo, ocorrida em Madri para lembrar os atentados do dia 11 de mar o de 2004, assinalou que os espanh is encheram as ruas em sinal de dor e solidariedade e dois dias depois encheram as urnas, mostrando assim o nico caminho para derrotar o terrorismo: a democracia. Tamb m proclamou que n o existe libi para o assassinato indiscriminado. Zapatero afirmou que n o h pol tica, nem ideologia, resist ncia ou luta no terror, s h o vazio da futilidade, a inf mia e a barb rie. Tamb m defendeu a comunidade isl mica, lembrando que n o se deve vincular esse fen meno com nenhuma civiliza o, cultura ou religi o. Por esse motivo apostou na cria o pelas Na es Unidas de uma alian a de civiliza es para que n o se continue ignorando a pobreza extrema, a exclus o social ou os Estados falidos, que constituem, segundo ele, um terreno f rtil para o terrorismo . Com base no exposto, mudan as na legisla o eleitoral poder o representar, como principal aspecto, um refor o da (A) pol tica, porque garantir o a sele o de pol ticos experientes e id neos. (B) economia, porque incentivar o gastos das empresas p blicas e privadas. (C) moralidade, porque inviabilizar o candidaturas despreparadas intelectualmente. (D) As a es terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em v rias cidades, em todos os continentes. Nesse contexto, analise a seguinte not cia: tica, porque facilitar o o combate corrup o e o est mulo transpar ncia. (E) (MANCEBO, Isabel. Madri fecha confer ncia sobre terrorismo e relembra os mortos de 11-M. (Adaptado). Dispon vel em: http://www2.rnw.nl/rnw/pt/atualidade/europa/at050311_onze demarco?Acesso em Set. 2005) A principal raz o, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais iniciativas do terror est explicitada na seguinte afirma o: cidadania, porque permitir o a amplia o do n mero de cidad os com direito ao voto. (A) mente o cidad o, em especial a juventude. O choque de civiliza es aprofunda os abismos culturais entre os pa ses. (E) O Governo Federal deve promover a inclus o digital, pois a falta de acesso s tecnologias digitais acaba por excluir social- A desigualdade social existente em alguns pa ses alimenta o terrorismo. (D) Leia e relacione os textos a seguir. A democracia permite que as organiza es terroristas se desenvolvam. (C) 2. O desejo de vingan a desencadeia atos de barb rie dos terroristas. (B) _________________________________________________________ A intoler ncia gera medo e inseguran a criando condi es para o terrorismo. _________________________________________________________ 4. (Projeto Casa Brasil de inclus o digital come a em 2004. In: MAZZA, Mariana. JB online.) (Laerte. O condom nio) Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que (A) (B) a preocupa o social preparar quadros para o dom nio da inform tica. (C) o apelo inclus o digital atrai os jovens para o universo da computa o. (D) o acesso tecnologia digital est perdido para as comunidades carentes. (E) 2 o conhecimento da tecnologia digital est democratizado no Brasil. a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidad o um exclu do social. (Laerte. O condom nio) (Dispon vel em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-condom nio.html) As duas charges de Laerte s o cr ticas a dois problemas atuais da sociedade brasileira, que podem ser identificados pela crise (A) (B) (C) (D) (E) na sa de e na seguran a p blica. na assist ncia social e na habita o. na educa o b sica e na comunica o. na previd ncia social e pelo desemprego. nos hospitais e pelas epidemias urbanas. ENADE-05-F.Geral 24/10/05 - 09:55 5. Leia trechos da carta-resposta de um cacique ind gena sugest o, feita pelo Governo do Estado da Virg nia (EUA), de que uma tribo de ndios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. (...) N s estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o cora o. Mas aqueles que s o s bios reconhecem que diferentes na es t m concep es diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores n o ficar o ofendidos ao saber que a vossa id ia de educa o n o a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ci ncia. Mas, quando eles voltaram para n s, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. N o sabiam ca ar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa l ngua muito mal. Eles eram, portanto, in teis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora n o possamos aceit -la, para mostrar a nossa gratid o concordamos que os nobres senhores de Virg nia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens. (BRAND O, Carlos Rodrigues. O que educa o. S o Paulo: Brasiliense, 1984) 7. (Colec o Roberto Marinho. Seis d cadas da arte moderna brasileira. Lisboa: Funda o Calouste Gulbenkian, 1989. p.53.) A cidade retratada na pintura de Alberto da Veiga Guignard est tematizada nos versos (A) Por entre o Beberibe, e o oceano Em uma areia s fia, e lagadi a A rela o entre os dois principais temas do texto da carta e a forma de abordagem da educa o privilegiada pelo cacique est representada por: (A) (B) (C) (D) (E) sabedoria e pol tica / educa o difusa. identidade e hist ria / educa o formal. ideologia e filosofia / educa o superior. ci ncia e escolaridade / educa o t cnica. educa o e cultura / educa o assistem tica. Jaz o Recife povoa o mesti a, Que o belga edificou mpio tirano. (MATOS, Greg rio de. Obra po tica. Ed. James Amado. Rio de Janeiro: Record, 1990. Vol. II, p. 1191.) (B) Repousemos na pedra de Ouro Preto, Repousemos no centro de Ouro Preto: _________________________________________________________ S o Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe, 6. tua sombra irm , meus membros lassos. (MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 460.) (C) Bembelel m Viva Bel m! Bel m do equatorial porto moderno integrado na Beleza eterna da paisagem (La Vanguardia, 04 dez. 2004) O referendo popular uma pr tica democr tica que vem sendo exercida em alguns pa ses, como exemplificado, na charge, pelo caso espanhol, por ocasi o da vota o sobre a aprova o ou n o da Constitui o Europ ia. Na charge, pergunta-se com destaque: Voc aprova o tratado da Constitui o Europ ia? , sendo apresentadas v rias op es, al m de haver a possibilidade de dupla marca o. Par Bembelel m Viva Bel m! (BANDEIRA, Manuel. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958. Vol. I, p. 196.) (D) Bahia, ao inv s de arranha-c us, cruzes e cruzes De bra os estendidos para os c us, A cr tica contida na charge, indica que a pr tica do referendo deve E na entrada do porto, (A) ser recomendada nas situa es em que o plebiscito j tenha ocorrido. O primeiro Cristo Redentor do Brasil! (B) apresentar uma vasta gama de op es para garantir seu car ter democr tico. (C) ser precedida de um amplo debate pr vio para o esclarecimento da popula o. (D) significar um tipo de consulta que possa inviabilizar os rumos pol ticos de uma na o. (E) ser entendida como uma estrat gia dos governos para manter o exerc cio da soberania. ENADE-05-F.Geral Antes do Farol da Barra, (LIMA, Jorge de. Poesia completa. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 211.) (E) No cimento de Bras lia se resguardam maneiras de casa antiga de fazenda, de copiar, de casa-grande de engenho, enfim, das casaronas de alma f mea. (MELO NETO, Jo o Cabral. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 343.) 3 24/10/05 - 09:55 FORMA O GERAL QUEST ES DISCURSIVAS DE 1 A 3 1. (JB ECOL GICO. JB, Ano 4, n. 41, junho 2005, p.21.) Agora vero. Deu na imprensa internacional, com base cient fica e fotos de sat lite: a continuar o ritmo atual da devasta o e a incompet ncia pol tica secular do Governo e do povo brasileiro em cont -la, a Amaz nia desaparecer em menos de 200 anos. A ltima grande floresta tropical e refrigerador natural do nico mundo onde vivemos ir virar deserto. Internacionaliza o j ! Ou n o seremos mais nada. Nem brasileiros, nem terr queos. Apenas uma lembran a vaga e infeliz de vida breve, vida louca, daqui a dois s culos. A quem possa interessar e ouvir, assinam essa declara o: todos os rios, os c us, as plantas, os animais, e os povos ndios, caboclos e universais da Floresta Amaz nica. Dia cinco de junho de 2005. Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial da Esperan a. A ltima. (CONCOLOR, Felis. Amaz nia? Internacionaliza o j ! In: JB o ecol gico. Ano 4, n 41, jun. 2005, p. 14, 15. fragmento) A tese da internacionaliza o, ainda que circunstancialmente possa at ser mencionada por pessoas preocupadas com a regi o, longe est de ser solu o para qualquer dos nossos problemas. Assim, escolher a Amaz nia para demonstrar preocupa o com o futuro da humanidade louv vel se assumido tamb m, com todas as suas conseq ncias, que o inaceit vel processo de destrui o das nossas florestas o mesmo que produz e reproduz diariamente a pobreza e a desigualdade por todo o mundo. Se assim n o for, e a prevalecer mera motiva o da propriedade , ent o seria justific vel tamb m propor devaneios como a internacionaliza o do Museu do Louvre ou, quem sabe, dos po os de petr leo ou ainda, e neste caso n o totalmente desprovido de raz o, do sistema financeiro mundial. o (JATENE, Sim o. Preconceito e pretens o. In: JB ecol gico. Ano 4, n 42, jul. 2005, p. 46, 47. fragmento) A partir das id ias presentes nos textos acima, expresse a sua opini o, fundamentada em dois argumentos sobre a melhor maneira de se preservar a maior floresta equatorial do planeta. (valor: 10,0 pontos) 4 ENADE-05-F.Geral 24/10/05 - 09:55 2. Nos dias atuais, as novas tecnologias se desenvolvem de forma acelerada e a Internet ganha papel importante na din mica do cotidiano das pessoas e da economia mundial. No entanto, as conquistas tecnol gicas, ainda que representem avan os, promovem conseq ncias amea adoras. Leia os gr ficos e a situa o-problema expressa atrav s de um di logo entre uma mulher desempregada, procura de uma vaga no mercado de trabalho, e um empregador. Acesso Internet Situa o-problema mulher: Tenho 43 anos, n o tenho curso superior completo, mas tenho certificado de conclus o de secretariado e de estenografia. empregador: Qual a abrang ncia de seu conhecimento sobre o uso de computadores? Quais as linguagens que voc domina? Voc sabe fazer uso da Internet? mulher: N o sei direito usar o computador. Sou de fam lia pobre e, como preciso participar ativamente da despesa familiar, com dois filhos e uma m e doente, n o sobra dinheiro para comprar um. empregador: Muito bem, posso, quando houver uma vaga, oferecer um trabalho de recepcionista. Para trabalho imediato, posso oferecer uma vaga de copeira para servir cafezinho aos funcion rios mais graduados. Apresente uma conclus o que pode ser extra da da an lise a. dos dois gr ficos; (valor: 5,0 pontos) b. da situa o-problema, em rela o aos gr ficos. (valor: 5,0 pontos) 3. Vilarejos que afundam devido ao derretimento da camada congelada do subsolo, uma explos o na quantidade de insetos, n meros recorde de inc ndios florestais e cada vez menos gelo esses s o alguns dos sinais mais bvios e assustadores de que o Alasca est ficando mais quente devido s mudan as clim ticas, disseram cientistas. As temperaturas atmosf ricas no Estado norte-americano aumentaram entre 2 C e 3 C nas ltimas cinco d cadas, segundo a Avalia o do Impacto do Clima no rtico, um estudo amplo realizado por pesquisadores de oito pa ses. (Folha de S. Paulo, 28 set. 2005) O aquecimento global um fen meno cada vez mais evidente devido a in meros acontecimentos como os descritos no texto e que t m afetado toda a humanidade. Apresente duas sugest es de provid ncias a serem tomadas pelos governos que tenham como objetivo minimizar o processo de aquecimento global. (valor: 10,0 pontos) ENADE-05-F.Geral 5 31/10/05 - 11:13 COMPONENTE ESPEC FICO 8. O manejo sustent vel de florestas objetiva a preserva o de seus recursos naturais, sem, no entanto, descartar as possibilidades de aproveitamento econ mico das reas florestais. As preocupa es recaem sobre a perpetua o da cobertura, a conserva o da diversidade e o desenvolvimento social. A Devasta o da Amaz nia Que o Sat lite n o V Estado Dados de Desmatamento Obtidos Por Sat lite Total de Serrarias 1 2 3 2 22 24 19 1 1 75 1993-1995 1996 (km2/Ano) Centros de Extra o de Madeira (km2/Ano) O que o Sat lite N o V rea Degradada Por Corte Seletivo de Madeira (km2/Ano) 720 0 950 830 7610 5470 3310 230 490 19610 430 0 1020 1060 6540 6130 2430 210 320 18140 120 a 210 80 a 140 290 a 500 160 a 200 4080 a 7000 3560 a 4910 1320 a 1920 80 a 140 40 a 70 9730 a 15090 25 89 20 52 708 1324 272 25 18 2533 Acre Amap Amazonas Maranh o Mato Grosso Par Rond nia Roraima Tocantins Total Fonte: Folha de S. Paulo (1999) apud LE O, R.M. (org.) A Floresta e o homem. S o Paulo: EDUSP/IPEF, 2000. p. 125. Considerando a afirma o acima e os dados da tabela poss vel constatar que o manejo sustent vel um conceito de dif cil implementa o, pois I. at mesmo os instrumentos de monitoramento podem n o oferecer informa es suficientemente precisas e no tempo necess rio para que a fiscaliza o tenha condi es de agir. II. a maior parte dos estados que aparecem com taxas decrescentes de desmatamento, no per odo considerado na tabela, j realizou o desmatamento em larga escala em per odos anteriores. III. ainda que exista um grande n mero de empresas que colocam a preserva o da natureza como meta mais importante que a da obten o de lucros, a popula o vem ignorando esse fato e continua consumindo produtos obtidos de forma predat ria. Est correto o que se afirma em (A) (B) (C) (D) (E) I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. I, II e III. Instru es: As informa es que seguem referem-se s quest es de n meros 9 a 16. Em cada uma destas quest es s o apresentadas tr s afirmativas (I, II e III). Para responder s quest es use a chave de alternativas abaixo. (A) somente a afirmativa I correta. (B) somente as afirmativas I e III s o corretas. (D) somente as afirmativas II e III s o corretas. (E) 9. somente as afirmativas I e II s o corretas. (C) as afirmativas I, II e III s o corretas. Segundo L cio Kowarick (KOWARICK, L. Escritos Urbanos. S o Paulo: Editora 34, 2000), a espolia o urbana, conceito baseado na n o acessibilidade aos servi os de consumo coletivo, fornece elementos importantes para a an lise e organiza o dos movimentos sociais. Isso porque a espolia o urbana I. permite, atrav s da coletiviza o de experi ncias vivenciadas no cotidiano e no lugar, a conscientiza o de que os movimentos populares t m um campo de atua o mais amplo do que explora o da for a de trabalho. aquele relacionado apenas luta contra a II. produz contrapoderes, ou seja, formas de controle do territ rio pelos indiv duos que se op em forma o das mais diversas redes: legais, ilegais, materiais e imateriais. III. deve ser entendida como produto hist rico, relacionada ao processo de exclus o socioespacial que restringe as possibilidades de exerc cio da cidadania. 6 ENADE-Geografia-05 31/10/05 - 11:13 10. Roberto Lobato Correa analisa o espa o geogr fico como resultado de a es acumuladas atrav s do tempo e engendradas por agentes que produzem e consomem espa o. (CORREA, R. L. O Espa o Urbano. S o Paulo: tica, 1993. p.11) Dentre estes agentes, o autor destaca os grupos sociais exclu dos. Nesse sentido, correto afirmar: I. A a o dos grupos sociais exclu dos caracteriza-se pela resist ncia e luta pela sobreviv ncia, que se traduzem na apropria o de terras urbanas localizadas, muitas vezes, em reas consideradas de risco pelos demais agentes. II. Os grupos sociais exclu dos t m, em princ pio, como op es de moradia, os corti os em reas degradadas ou perif ricas, a autoconstru o na periferia pobre e os conjuntos habitacionais produzidos pelo poder p blico. III. A a o dos grupos sociais exclu dos auxilia os promotores imobili rios, os corretores e os planejadores de vendas porque leva ao imediato aquecimento do mercado, ao diminuir a demanda por terrenos de baixo pre o. 11. A s ntese regional [...] o objetivo ltimo da tarefa do ge grafo, o nico terreno sobre o qual ele se encontra a si mesmo. Ao compreender e explicar a l gica interna de um fragmento da superf cie terrestre, o ge grafo destaca uma individualidade que n o se encontra em nenhuma outra parte. (VIDAL DE LA BLACHE, apud LENCIONI, S. Regi o e Geografia. S o Paulo: Edusp, 1999. p. 107) correto afirmar: I. A concep o vidaliana de regi o implica uma postura empirista. Na sua singularidade, a regi o concebida como uma realidade concreta e uma entidade dada e auto-evidente. II. A Geografia Regional, na tradi o de Vidal de La Blache, baseia-se numa postura objetiva do cientista que atua no gabinete. O trabalho de campo considerado de menor relev ncia para a pesquisa. III. A Geografia Regional vidaliana privilegia procedimentos funcionalistas para a elabora o de regionaliza es e rejeita a interpreta o historicista. 12. Ap s 15 anos da unifica o alem ainda persistem consider veis diferen as econ micas nas duas partes alem s. Apesar de grandes investimentos na reconstru o da economia da Alemanha Oriental, a taxa de desemprego no Leste o dobro da registrada no Oeste do pa s e as migra es para a Alemanha Ocidental continuam. At agora, os alem es do Leste s o alvo do preconceito por parte do Oeste e um de cada cinco alem es deseja um novo muro entre Leste e Oeste. Publica es recentes descrevem um cen rio desolador dos chamados "novos Estados", correspondentes ao territ rio da antiga Alemanha Oriental. " uma quest o de sinceridade dizer para as pessoas que n o poss vel criar as mesmas condi es de vida em toda a Alemanha", declarou o presidente alem o, Horst K hler, com uma resigna o surpreendente. (Fonte: dw-world.de, 01/10/05) correto afirmar: I. Depois da unifica o, muitos alem es da antiga Rep blica Federal da Alemanha reclamam sobre os grandes volumes de subs dios estatais para a economia na antiga Rep blica Democr tica. II. Existem, ainda hoje, taxas consider veis de migra o da Alemanha Ocidental para Alemanha Oriental. Os migrantes preferem experimentar as vantagens do mercado imobili rio e dos res duos de um sistema socialista. III. Uma d cada e meia ap s a reunifica o, Leste e Oeste da Alemanha ainda mant m caracter sticas diversas e est o longe de serem vistos como territ rio homog neo de um pa s. As diferen as v o desde os ndices de desemprego at prefer ncias pol ticas e tend ncias pop. ENADE-Geografia-05 7 31/10/05 - 11:13 13. Imagine-se dentro de um avi o, observando a paisagem. medida que o avi o vai subindo e, portanto, ficando mais distante, os elementos da paisagem v o se tornando menores e alguns detalhes v o desaparecendo. Por outro lado, quanto mais distante estiver o avi o maior a rea da superf cie terrestre que pode ser observada. Este aspecto pode ser verificado atrav s da representa o do Rio de Janeiro nas imagens de sat lite, que indicam: Ponte Rio-NIter i Fonte: INPE (Imagem Landsat-7 27/05/03). I. Na imagem A, de menor escala, a rea representada maior. II. Na imagem B, de maior escala, o tamanho dos objetos maior. III. A imagem B, de maior escala, fornece mais detalhes. 8 ENADE-Geografia-05 31/10/05 - 11:13 14. Considere os dados abaixo para responder quest o. Remanescentes de Quilombos no Brasil O 5 60 O O 5 O 55 50 65 O O AP RR O 70 O 0 0 O 45O AL Uni o dos Palmares 40 O 1 AM 89 PA 5O 89 MT O 65 3 SE 5 O 10 O 35 4 6 O S er ra a arrig da B Localiza o do Munic pio no Estado Localiza o do Munic pio 15 O DR 60 GO O no Estado MG 7 ES MS 20 O 20 O 40 SP O RJ 8 14 8 PR 0 25 O O 55 150 80 UNI O DOS PALMARES BA 15 82 89 AL RO O 84 PE TO 70 89 89 PB 10 O 86 RN MA PI 88 O 5O CE AC 90 89 35 2 25 O 45 8 16 1 O 818 0 1 820 2 3 8 22 4 5 8 24 6 7 8 26 8 9 8 28 10 Quil metros km SC RS 30 O 30 O 50 O 2 1 4 3 6 5 7 8 Fonte: ANJOS, R.S.A. Projeto Mapeamento dos Remanescentes de Quilombo no Brasil Vers o Preliminar. Funda o Cultural Palmares MINC, BsB DF, 1997 / Procuradoria Geral da Rep blica dos Estados do Brasil, 1998-1999 / Representa es do Movimento Negro Unificado (MNU) e Entidades Negras Representativas do Brasil, 1998-1999. Da an lise dos mapas, correto afirmar: I. A localiza o dos remanescentes de quilombos independe de caracter sticas do meio f sico, mas guarda uma t nue rela o com heran as hist ricas. II. Os mapas e as informa es s o exemplos de que a quantifica o, a cartografia e outras ferramentas anal ticas da Geografia F sica, s o instrumentos auxiliares adequados s abordagens da Geografia Cr tica. III. A cartografia, entre outras contribui es, permite dimensionar o grau de apropria o desigual de reas e recursos, al m de caracterizar a segrega o s cio-ambiental de pocas atuais e passadas. ENADE-Geografia-05 9 31/10/05 - 11:13 15. Os escorregamentos fazem parte do conjunto de processos da din mica externa que modelam a superf cie terrestre. Destacamse pelos grandes danos ao homem. Segundo dados da Defesa Civil da ONU, entre os desastres naturais, os escorregamentos t m causado milhares de mortes, situando-se abaixo apenas dos preju zos decorrentes de terremotos e inunda es. S o exemplos os recentes escorregamentos ocorridos na Guatemala, que causaram in meras v timas. Para prevenir e minimizar os efeitos desse tipo de fen meno, entre outras medidas, destacam-se os mapas de risco. Na elabora o deste tipo de mapa devem ser analisadas, entre outras, as seguintes vari veis: I. Fraturas e falhas de rochas e textura do solo. II. Declividade, comprimento e orienta o de vertentes. III. Precipita o pluviom trica e uso da terra. 16. Nos grandes centros urbanos observam-se diferen as significativas de temperatura entre as reas centrais (temperaturas mais altas) e a periferia desses centros (temperaturas mais baixas). Nas regi es metropolitanas brasileiras essa diferen a pode chegar at 10 C. As temperaturas mais altas das reas centrais formam as chamadas ilhas de calor. Este fen meno conseq ncia da alta concentra o de constru es, ruas asfaltadas, popula o e ve culos nestas reas. Medidas que contribuem para diminuir a intensidade deste fen meno s o: I. Incentivar o uso de transporte coletivo nas reas centrais e ampliar o ndice de vegeta o nestas reas. II. Ampliar as reas verdes na periferia e a verticaliza o nas reas centrais. III. Preservar as reas verdes na periferia e implantar a corredores para o transporte coletivo. 17. A Turquia e a Uni o Europ ia est o em negocia es visando a entrada daquele pa s no bloco europeu. No entanto, h ainda muito ceticismo a respeito dessa possibilidade, pois s o in meras as dificuldades para a concretiza o de tal prop sito. Dentre elas destacam-se: (A) (B) O Ir e o Iraque n o aceitam que um pa s mu ulmano possa ser abrigado no bloco de pa ses tipicamente crist os. (C) Os custos de integra o seriam muito altos, havendo necessidade de altera o na pol tica agr cola da Uni o Europ ia, al m do temor em rela o ao fato de a Turquia, pa s mu ulmano, vir a ser o mais populoso do bloco. (D) O fato de a Turquia n o ter conseguido realizar, at hoje, a revolu o secular , que separa a Igreja do Estado. (E) 18. A Turquia, por n o pertencer OTAN, fortalece os argumentos contra a entrada de um pa s mu ulmano no bloco de pa ses crist os do ocidente. O fato de os Estados Unidos serem contra, pelo temor do fortalecimento de um pa s mu ulmano, que pode criar problemas na OTAN, devido a sua posi o estrat gica. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) constitui-se como movimento social no conflito pol tico com o Estado e latifundi rios, em que o modelo agr rio dos militares, que exacerbava a problem tica social no campo, foi questionado pelos sem-terra. (SILVA, E.N. Forma o e Ide rio do MST. S o Leopoldo: Unisinos, 2004. p. 32) Nesse sentido, correto afirmar que: (A) (B) Os sem-terra questionam o modelo agr cola exportador, sem entrar no m rito da quest o da concentra o da propriedade fundi ria, j que a sua principal reivindica o a obten o de terra para agricultura familiar. (C) O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra surgiu depois que o Estado passou a investir na produ o de transg nicos, causando uma crise estrutural no setor. (D) Os sem-terra organizaram-se para pressionar o poder p blico contra o modelo agr cola que mant m a estrutura fundi ria pouco alterada. (E) 10 Os sem-terra buscam, atrav s da grilagem de terras, o acesso pequena propriedade familiar, porque se op em ao atual sistema de distribui o de terras no campo. Os sem-terra entraram em conflito com o modelo agr rio dos militares que legislaram contra o trabalho assalariado no campo. ENADE-Geografia-05 31/10/05 - 11:13 19. Considere as representa es gr ficas para responder quest o. ESCALA ESPACIAL ESCALA TEMPORAL 101 Escala logar tmica (segundos) 102 103 1 hora tremores de terra 104 105 106 1 dia mar 107 108 109 1010 1011 1012 1 ano rede cristalina mineral 1014 1015 1016 1017 1 M.a. vida humana fase de atividade vulc nica 1013 glacia es amonita ciclo dos supercontinentes idade da terra di metro da terra Mont Blanc Escala logar tmica (metros) 10-10 10-9 10-8 10-7 10-6 10-5 10-4 10-3 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 106 107 Fonte: CARON, J.M. et al. La Plan te Terre. Paris: Editions Ophreys, 1992. p. 6. Geografia recomenda-se a utiliza o de diversas escalas t mporo-espaciais, pois (A) seu objeto de estudo, a crosta terrestre, envolve uma s rie de fen menos interrelacionados e de diversas escalas. (B) seu objeto de estudo, envolvendo fatos de ordem social e natural, apresenta uma multiplicidade de rela es e de manifesta es escalares. (C) seus m todos est o voltados s escalas de detalhe, tendo em vista a nfase na escala da vida humana. (D) diminuiria a vis o unilateral que a disciplina tem adotado a partir da geografia f sica e regional. (E) incluiria uma parte importante dos m todos da Geografia F sica. ENADE-Geografia-05 11 31/10/05 - 11:13 20. Considere a figura abaixo para responder quest o. A B Escala 1:50.000 IBGE : Extrema SF-23-y-B-IV-3 N Nos Estudos de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), com rela o ao tema geomorfologia, diversos aspectos do relevo s o analisados. Vari veis morfom tricas como declividade, amplitude altim trica e comprimento de vertentes, entre outras, s o analisadas para avaliar o impacto ambiental causado por diversas interven es antr picas. Interpretando o fragmento da carta topogr fica, na escala de 1:50.000, pode-se afirmar, com rela o a essas vari veis, que a vertente do perfil A apresenta, em rela o ao perfil B: (A) (B) maior declividade, maior amplitude altim trica e menor comprimento de vertente. (C) menor declividade, maior amplitude altim trica e maior comprimento de vertente. (D) menor declividade, menor amplitude altim trica e maior comprimento de vertente. (E) 21. maior declividade, menor amplitude altim trica e maior comprimento de vertente. maior declividade, menor amplitude altim trica e menor comprimento de vertente. As seguintes afirma es constituem tratamento transversal dado ao tema meio ambiente, EXCETO: (A) (B) A problem tica ambiental implica, no mbito social, em mudan as no comportamento, na constru o de formas de pensar e agir na rela o com a natureza. (C) A quest o ambiental diz respeito sobretudo preserva o dos ambientes naturais intocados e ao controle da polui o. (D) preciso criar e aplicar formas cada vez mais sustent veis de intera o sociedade/natureza na perspectiva de buscar solu es para os problemas ambientais. (E) 12 N o existe apenas uma crise ambiental, mas uma crise civilizat ria, sendo necess ria uma profunda mudan a na concep o de mundo, de natureza, de poder. O crescimento econ mico deve estar subordinado a uma explora o racional e respons vel dos recursos naturais para garantir a vida das gera es futuras. ENADE-Geografia-05 31/10/05 - 11:13 22. ... o espa o geogr fico , em pleno sentido do termo, um produto social, porque resulta do trabalho que a sociedade organiza para alcan ar seus objetivos. (ISNARD, H. L Espace G ographique. Paris: P.U.F., 1978. p.52) Esta compreens o a respeito do espa o geogr fico apresentada pelo autor: (A) (B) op e-se da corrente de pensamento marxista, que critica a dicotomia Homem-Natureza, preocupando-se em desvendar as m scaras sociais contidas no espa o geogr fico, que revelam compromissos sociais do discurso geogr fico. (C) baseia-se no determinismo geogr fico, que considera o trabalho como categoria determinante na estrutura o do espa o geogr fico, j que atrav s dele que os homens modelam as formas espaciais. (D) baseia-se na fenomenologia, que considera espa o geogr fico como fen meno produzido pela sociedade atrav s de diferentes modos de compreens o e de elabora o da realidade. (E) 23. baseia-se na Geografia da percep o, que considera o espa o geogr fico como um conjunto de s mbolos e valores elaborados atrav s das experi ncias pessoais e coletivas. op e-se da corrente de pensamento positivista, que a partir de uma vis o empirista e naturalista, entende o espa o geogr fico considerando a dicotomia Homem-Natureza, sendo o homem apenas um dado do lugar. Leia o depoimento de um trabalhador migrante na regi o de Ribeir o Preto (SP): O meu pai tem uns 6 alqueire de terra no Vale do Jequitinhonha. Quando a chuva n o segura a planta, a gente vem para c para ganhar dinheiro e manter a vida l . Tem muitos que ficam esperando o gato ir buscar. Eu venho por minha conta e aqui vou procurar trabalho nas usinas. O pessoal fica esperando o gato porque n o tem dinheiro para pagar a passagem. O gato chega com o dinheiro e anima o pessoal, faz a cabe a da turma dizendo que em S o Paulo d para ganhar dinheiro. Para trazer o pessoal, o gato empresta um pouco de dinheiro para a viagem e adianta alguns trocados para a fam lia que fica. Os trabalhadores j chegam endividados nos alojamentos. (NOVAES, J. R.; ALVES, F. No eito da cana. Explora o do trabalho e luta por direitos na regi o de Ribeir o Preto SP, Rio de Janeiro, 2003. p.37) Considerando o depoimento apresentado, correto afirmar: (A) (B) Na migra o do norte de Minas Gerais para a regi o canavieira em S o Paulo, o gato , o intermedi rio entre patr es e trabalhadores migrantes, considerado como um elemento carregado de caracteres negativos. (C) A moderniza o e a mecaniza o da produ o canavieira implicaram uma enorme amplia o da demanda de m o-de-obra, um crescimento dos fluxos migrat rios e uma consider vel melhora das condi es de vida. (D) O combate aos gatos e ao trabalho escravo de migrantes no corte da cana no Vale do Jequitinhonha foi iniciado com a cria o do Grupo de Repress o ao Trabalho For ado (GERDRAF), que inclui o Minist rio de Trabalho, a Pol cia Federal e o Minist rio de Justi a. (E) 24. Diferentemente do trabalhador natural da regi o de Ribeir o Preto, o migrante n o um trabalhador livre. O gato compra os b ias-frias no Nordeste para vend -los aos propriet rios das usinas em S o Paulo. Os depoimentos caracterizam os processos tradicionais de coloniza o e nomadismo j estudados pela Geografia no processo de ocupa o do norte do Paran na d cada de 1940. Em uma aula de Geografia o professor discutiu com os alunos o que territ rio. Em seguida, solicitou uma pesquisa sobre os conflitos mundiais que envolvem a quest o do territ rio, indicando etapas da pesquisa, tais como: o levantamento de fontes bibliogr ficas, an lise de informa es, documentos e elabora o de um texto acerca do que foi pesquisado. Prop s aos alunos que se organizassem em grupos para a divis o de tarefas e discuss o da import ncia do trabalho colaborativo, do respeito s diferentes opini es e da necessidade da tomada de decis es coletivas. De acordo com o tratamento dado aos conte dos pelos Par metros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental, pode-se considerar que nessa aula o professor trabalhou, respectivamente, com conte dos: (A) conceituais, atitudinais e procedimentais. (B) atitudinais, procedimentais e conceituais. (C) procedimentais, conceituais e atitudinais. (D) atitudinais, conceituais e procedimentais. (E) conceituais, procedimentais e atitudinais. ENADE-Geografia-05 13 31/10/05 - 11:13 25. Considere os dados abaixo. PRODU O AUTOMOBIL STICA MUNDIAL EM ALGUNS PA SES (milh es de unidades) Pa ses Estados Unidos M xico Brasil Reino Unido It lia Alemanha R ssia ndia China Cor ia do Sul Jap o 1999 13,025 1,550 1,346 1,976 1,701 5,688 1,184 0,728 1,805 2,843 9,895 2004 11,989 1,565 2,210 1,856 1,142 5,570 1,385 1,511 5,071 3,469 10,512 Fonte: Organiza o Internacional dos Fabricantes de Ve culos Automotivos e Similares. A situa o retratada na tabela pode ser explicada: (A) (B) Pela crise do atual sistema mundial produtor de mercadorias que leva relativa desindustrializa o nas regi es centrais, assim como a convers o das regi es perif ricas pobres em novos centros de produ o, na tentativa de manter os n veis de rentabilidade do capital. (C) Pelas pol ticas de investimento das antigas regi es centrais altamente industrializadas voltadas para a diversifica o de seus parques industriais, devido grande competividade do mundo globalizado. (D) Pelos acordos feitos entre os pa ses perif ricos para diminuir custos e participar competitivamente do mercado global transnacionalizado, dominado pelas grandes empresas. (E) 26. Pelo processo de transnacionaliza o das atividades econ micas que permitiu aos pa ses perif ricos executar projetos industriais promotores do desenvolvimento auto-sustentado. Pelo desenvolvimento econ mico desigual e combinado que tende a reduzir as diferen as entre os blocos de pa ses mais ricos e mais pobres, na busca do desenvolvimento sustent vel. O conceito de Diversidade Cultural fator fundamental para a constru o contempor nea das pol ticas p blicas, especialmente nas reas da cultura e das pol ticas sociais, ( ...) o que nos coloca dois desafios. O primeiro o entendimento do conceito de Diversidade Cultural no contexto da cultura brasileira, (...). Outro desafio o de estabelecer di logos com grupos e redes culturais. (Pronunciamento do Secret rio Sergio Mamberti, na IV Confer ncia de Educa o e Cultura na C mara dos Deputados) http://www.cultura.gov.br/politicas/identidade_e_diversidade (visitado: 12/10/05) Se as culturas s o plurais, a sua leitura geogr fica tamb m o (...) as sociedades criam c digos culturais e as culturas d o a diversidade do mundo. (...) O ge grafo privilegia, assim, interpretar as representa es e as identidades que figuram no espa o, e, para uma verdadeira interpreta o das culturas, ele se respalda em uma gama de elementos referentes aos valores, s significa es e s associa es constru das por um grupo social. (ALMEIDA, M.G. de; RATTS, A. Geografia, Leituras culturais. Goi nia: Alternativa, 2003. p. 7-8) Considerando os textos apresentados, pode-se afirmar que (A) (B) a a o pol tica do governo federal, em particular do Minist rio da Cultura, n o leva em considera o os aspectos de culturas diferenciadas. Para promover uma cultura nacional objetivo da pol tica homogeneizar culturalmente o pa s. (C) a Geografia Cultural, importante rea da Geografia, leva o ge grafo a atentar para a heterogeneidade cultural do Brasil, as representa es e as identidades culturais como campo de estudo. (D) a cultura popular tornou-se tem tica para uma an lise geogr fica, apesar de n o influenciar pr ticas espaciais. (E) 14 os ge grafos, no exerc cio das suas atividades profissionais, consideram a cultura como um conjunto de cren as e valores abstratos, sem refer ncias espaciais. a Geografia Cultural analisa a dimens o econ mica e social dos territ rios nacionais e internacionais, enfatizando o estudo das aplica es de investimentos em artes. ENADE-Geografia-05 31/10/05 - 11:13 Instru es: Para responder s quest es de n meros 27 a 34 utilize a chave de alternativas abaixo. (A) (B) (C) (D) (E) 27. a asser o e a raz o est o corretas e a raz o justifica a asser o. a asser o e a raz o est o corretas, mas a raz o n o justifica a asser o. a asser o e a raz o est o erradas. a asser o est correta e a raz o est errada. a asser o est errada e a raz o est correta. Embora existam diferen as entre interdisciplinaridade e transversalidade, na pr tica pedag gica elas se aproximam PORQUE ambas consideram a necessidade de estabelecer inter-rela es entre os diferentes campos do conhecimento. 28. A vegeta o dos ambientes de mangue caracter stica de reas litor neas tropicais, periodicamente alagadas pelas guas de rios e mar s, e adaptada s condi es de salinidade. Sem os manguezais a vida dos oceanos, que a cada ano fornece ao homem duzentos milh es de toneladas de alimentos, estaria amea ada. Esse ecossistema tem uma import ncia muito grande na cadeia alimentar, pois muitos peixes e moluscos reproduzidos nesses ambientes servem de alimento para outros seres vivos que habitam os mares e oceanos. Apesar da sua import ncia, os manguezais est o entre os ecossistemas mais devastados do Brasil, PORQUE embora existam v rios programas de educa o ambiental para essas reas litor neas, n o s o utilizadas as geotecnologias no mapeamento e monitoramento desses ecossistemas, al m de n o serem protegidos pelo C digo Florestal. 29. No processo de alfabetiza o cartogr fica, recursos como o croqui e a maquete s o explorados, respectivamente, como representa o bidimensional e tridimensional. Embora, pares estereosc picos de fotografias e, recentemente, imagens de sat lite permitam a vis o tridimensional da superf cie terrestre, a maquete continua sendo um recurso material e visual poderoso PORQUE ela facilita o entendimento pelo aluno da representa o tridimensional, embora dificulte o entendimento de correla es entre o espa o f sico e o uso antr pico. 30. A interpreta o da imagem permite verificar que a regi o Sul do Brasil est sendo atingida por uma frente fria. poss vel tamb m inferir que h ocorr ncia de chuvas ao longo do deslocamento da frente e queda de temperatura. Na regi o pr -frontal, no entanto, ocorre eleva o da temperatura PORQUE o ar frio dessa massa, ao se deslocar, comprime o ar quente, provocando o aquecimento. ENADE-Geografia-05 15 31/10/05 - 11:13 31. rabes dizimam popula o negra do Sud o, atrav s de uma limpeza tnica promovida com o apoio governamental, que j matou mais de 400 mil negros e expulsou 2 milh es. (Folha de S o Paulo, 08/10/2005) Este genoc dio no Sud o por onde passa a fronteira que separa a frica rabe da frica negra tem sido eficazmente combatido pelos pa ses que comp em o Conselho de Seguran a da ONU PORQUE pa ses como Estados Unidos, China, Fran a e Inglaterra est o interessados em manter boas rela es com o governo isl mico devido s grandes reservas de petr leo existentes nesse pa s. 32. Do ponto de vista do ensino e da aprendizagem em Geografia, importante desenvolver junto aos alunos uma postura investigativa no processo de desvendamento da realidade social na sua dimens o espacial. A pesquisa uma importante estrat gia de ensino e aprendizagem PORQUE um procedimento valorizado no mundo acad mico. 33. Considere o gr fico. VAZ ES M DIAS MENSAIS NATURAIS RIO XINGU - ALTAMIRA Vaz o (m3 / s) 20.000 10.000 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Fonte: Eletronorte/CNEC (1987) Os dados do gr fico evidenciam um regime fluvial de sazonalidade marcante, caracter stico de parte importante da bacia amaz nica, apresentando grandes amplitudes anuais de vaz es. Esse fato deve ser observado quando do planejamento territorial PORQUE esse comportamento implica, dentre outros efeitos, uma grande mudan a nas formas de margens, ilhas, remansos e praias fluviais ao longo do ano, fatos relevantes, por exemplo, na constru o de pontes e portos fluviais. 34. As redes informacionais, atrav s do uso de computadores, potencializaram o processo de ensino e aprendizagem, aumentando a capacidade de tratar a informa o e transform -la em conhecimento; entretanto, tendem a consolidar as desigualdades sociais PORQUE ampliam o distanciamento cognitivo entre os que se utilizam dessa tecnologia e os que n o t m acesso a ela. 16 ENADE-Geografia-05 31/10/05 - 11:13 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 4 Texto 1 O meio local uma geografia viva, o rio pr ximo, a popula o do bairro, a fazenda vizinha. N o h locais sem interesses. O essencial entre os alunos sua vontade de melhor aprender seu cotidiano qualquer que seja ele. Nesse sentido, o estudo do meio tem papel importante nesse processo. Aquele que interroga seu meio tem necessidade de compreender como os diferentes elementos de seu ambiente est o relacionados uns com os outros. Formula hip teses e tenta verific -las, opera um verdadeiro trabalho sobre o concreto, sobre a realidade vivida, que lhe permite construir progressivamente seu pensamento em dire o abstra o. (Obra coletiva da Comiss o de Hist ria-Geografia do 2o grau do Institut Coop ratif de L cole Moderne P dagogie Freinet, Paris: Syros, 1984. Adaptado) Texto 2 necess rio formar sujeitos pensantes capazes de se apropriarem criticamente da realidade. Sujeitos que desenvolvam as capacidades b sicas do pensamento, elementos conceituais que lhes permitam mais do que saber das coisas, mais do que receber uma informa o, colocar-se ante a realidade, apropriar-se do momento hist rico para pensar criticamente essa realidade e reagir a ela. (LIB NIO, J.C. Adeus professor, adeus professora?; novas exig ncias educacionais e profiss o docente. S o Paulo: Cortez, 1998. Adaptado) a. O Texto 1 aborda o estudo do meio como metodologia do ensino de Geografia. Em que medida essa metodologia pode contemplar os aspectos levantados no Texto 2? (Valor: 5,0 pontos) b. No mbito do ensino e da aprendizagem em Geografia, descreva uma metodologia que possa dar contar dos aspectos levantados no Texto 2. (Valor: 5,0 pontos) ENADE-Geografia-05 17 31/10/05 - 11:13 Quest o 5 Considere os dados abaixo para responder quest o. Quantidade de terra removida per capita (toneladas/ano) Eu, tatu Quantidade de solo e rochas removidos per capita por sociedades avan adas antigas e modernas 40 EUA hoje 30 20 Mundo hoje (m dia) Cop n Londres (maias) 10 Pir mide de Qu ops (eg pcios) Roma Ilha de P scoa 0 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 Anos atr s Garimpeiros na Serra Pelada (Folha de S.Paulo, jun. 2004) a. Identifique e conceitue o processo geomorfol gico assunto da mat ria que envolve a foto e o gr fico. (Valor: 4,0 pontos) b. Explique porque as sociedades humanas ampliaram seu poder de remanejar solos e rochas a partir da poca evidenciada no gr fico. Utilize ao menos dois exemplos, descartando a minera o. (Valor: 6,0 pontos) 18 ENADE-Geografia-05 31/10/05 - 11:13 Quest o 6 Toda a hist ria de moderniza o acompanhada por um processo de crescente mobilidade de trabalho . Nas ltimas d cadas, a chamada era da globaliza o intensificou ainda mais os deslocamentos de popula es em escala mundial. Tamb m o Brasil se tornou um pa s com crescente volume de imigrantes, legais e ilegais, na maioria, latino-americanos e africanos. Da mesma forma, cada vez mais brasileiros emigram, principalmente, para os Estados Unidos e pa ses da Uni o Europ ia. Outrossim, numa generalizada crise do trabalho, aumenta mundialmente a rejei o aos imigrantes e, principalmente, migra o clandestina. a. Analise esse recente processo migrat rio. (Valor: 5,0 pontos) b. Analise esse fen meno no Brasil. (Valor: 5,0 pontos) ENADE-Geografia-05 19 31/10/05 - 11:15 5. QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de forma o espec fica, voc considera que: (A) Todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. (B) A maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (C) Apenas cerca da metade das quest es tinham enunciados claros e objetivos. (D) Poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (E) Nenhuma objetivos. As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. 1. Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? quest o tinha enunciados claros e _________________________________________________________ 6. Com rela o s informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es, voc considera que: (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (A) Eram todas excessivas. (D) Dif cil. (B) Eram todas suficientes. (E) Muito dif cil. (C) A maioria era suficiente. (D) Somente algumas eram suficientes. (E) Eram todas insuficientes. _________________________________________________________ 2. Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Espec fica? _________________________________________________________ (A) Muito f cil. (B) F cil. A maior dificuldade com a qual voc se deparou ao responder prova foi: (C) M dio. (A) Desconhecimento do conte do. (D) Dif cil. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (E) Muito dif cil. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D) Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. 7. _________________________________________________________ 3. Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) Muito longa. (B) Longa. (C) Adequada. (D) Curta. (A) N o estudei ainda a maioria desses conte dos. (E) Muito curta. (B) Estudei alguns desses conte dos, mas n o os aprendi. (C) Estudei a maioria desses conte dos, mas n o os aprendi. (D) Estudei e aprendi muitos desses conte dos. (E) Estudei e aprendi todos esses conte dos. _________________________________________________________ 8. Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: _________________________________________________________ 4. Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de forma o geral, voc considera que: (A) Todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. _________________________________________________________ (B) A maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. 9. Tempo gasto para concluir a prova: Apenas cerca da metade das quest es tinham enunciados claros e objetivos. (D) (E) 20 Poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. Nenhuma objetivos. quest o tinha enunciados claros (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (C) Entre duas a tr s horas. (D) (C) Entre tr s a quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. e Questionario-Percep o-Prova-Geo GEOGRAFIA Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 Gabarito D E C A E C B D C B A C E D E A C D B E C E B E B C A D D A E B A A * = Gabarito da Prova de Forma o Geral Azul = Quest es de Geografia (de 8 a 34)

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