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Enade Exame de 2005 - PROVAS - Engenharia - Grupo IV

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FORMA O GERAL Q U ES T O 1 Q U ES T O 3 Est em discuss o, na sociedade brasileira, a possibilidade de uma reforma pol tica e eleitoral. Fala-se, entre outras propostas, em financiamento p blico de campanhas, fidelidade partid ria, lista eleitoral fechada e voto distrital. Os dispositivos ligados obrigatoriedade de os candidatos fazerem declara o p blica de bens e prestarem contas dos gastos devem ser aperfei oados, os rg os p blicos de fiscaliza o e controle podem ser equipados e refor ados. Com base no exposto, mudan as na legisla o eleitoral poder o representar, como principal aspecto, um refor o da As a es terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em v rias cidades, em todos os continentes. Nesse contexto, analise a seguinte not cia: No dia 10 de mar o de 2005, o Presidente de Governo da Espanha, Jos Luis Rodriguez Zapatero, em confer ncia sobre o terrorismo, ocorrida em Madri para lembrar os atentados do dia 11 de mar o de 2004, assinalou que os espanh is encheram as ruas em sinal de dor e solidariedade e, dois dias depois, encheram A pol tica, porque garantir o a sele o de pol ticos experientes e id neos. B economia, porque incentivar o gastos das empresas p blicas as urnas, mostrando, assim, o nico caminho para derrotar o terrorismo: a democracia . Tamb m proclamou que n o existe libi para o assassinato indiscriminado. Zapatero afirmou que n o e privadas. C moralidade, porque inviabilizar o candidaturas despreparadas intelectualmente. h pol tica, nem ideologia, resist ncia ou luta no terror, s h o vazio da futilidade, a inf mia e a barb rie. Tamb m defendeu a D tica, porque facilitar o o combate corrup o e o est mulo transpar ncia. E cidadania, porque permitir o a amplia o do n mero de comunidade isl mica, lembrando que n o se deve vincular esse fen meno com nenhuma civiliza o, cultura ou religi o. Por esse motivo, apostou na cria o pelas Na es Unidas de uma alian a de cidad os com direito ao voto. civiliza es, para que n o se continue ignorando a pobreza Q U ES T O 2 extrema, a exclus o social ou os Estados falidos, que constituem, Leia e relacione os textos a seguir. segundo ele, um terreno f rtil para o terrorismo . Isabel Mancebo. Madri fecha confer ncia sobre terrorismo e relemb ra o s m o rt o s d e 1 1 - M . D is p o n v e l e m: ht t p ://w w w 2 . r nw . n l/r n w /p t/a t u a lid a d e /e u ro p a / a t 0 5 0 3 1 1 _ onzedemarco?Acesso em Set. 2005 (com adapta es). O Governo Federal deve promover a inclus o digital, pois a falta de acesso s tecnologias digitais acaba por excluir socialmente o cidad o, em especial a juventude. A principal raz o, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais iniciativas do terror est explicitada na seguinte afirma o: Projeto Casa Brasil de inclus o digital come a em 2004. In: Mariana Mazza. JB online. A O desejo de vingan a desencadeia atos de barb rie dos Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que terroristas. B A democracia permite que as organiza es terroristas se A o conhecimento da tecnologia digital est democratizado no Brasil. B a preocupa o social preparar quadros para o dom nio da inform tica. computa o. D o acesso tecnologia digital est perdido para as comunidades carentes. E a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidad o um ENADE 2005 C A desigualdade social existente em alguns pa ses alimenta o terrorismo. C o apelo inclus o digital atrai os jovens para o universo da exclu do social. desenvolvam. D O choque de civiliza es aprofunda os abismos culturais entre os pa ses. E A intoler ncia gera medo e inseguran a criando condi es para o terrorismo. rea: ENGENHARIA Grupo IV 1 Q U ES T O 4 Laerte. O c ondom nio . Laerte. O c ondom nio . Internet: <http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-condom nio.html>. As duas charges de Laerte s o cr ticas a dois problemas atuais da sociedade brasileira, que podem ser identificados A pela crise na sa de e na seguran a p blica. B pela crise na assist ncia social e na habita o. C pela crise na educa o b sica e na comunica o. D pela crise na previd ncia social e pelo desemprego. E pela crise nos hospitais e pelas epidemias urbanas. Q U ES T O 5 Leia trechos da carta-resposta de um cacique ind gena sugest o, feita pelo governo do estado da Virg nia (EUA), de que uma tribo de ndios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. (...) N s estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o cora o. Mas aqueles que s o s bios reconhecem que diferentes na es t m concep es diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores n o ficar o ofendidos ao saber que a vossa id ia de educa o n o a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ci ncia. Mas, quando eles voltaram para n s, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. N o sabiam ca ar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa l ngua muito mal. Eles eram, portanto, in teis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora n o possamos aceit -la, para mostrar a nossa gratid o, concordamos que os nobres senhores de Virg nia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens. Carlos Rodrigues Brand o. O que educa o. S o Paulo: Brasiliense, 1984. A rela o entre os dois principais temas do texto da carta e a forma de abordagem da educa o privilegiada pelo cacique est representada por: A sabedoria e pol tica / educa o difusa. B identidade e hist ria / educa o formal. C ideologia e filosofia / educa o superior. D ci ncia e escolaridade / educa o t cnica. E educa o e cultura / educa o assistem tica. ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 2 Q U ES T O 6 Q U ES T O 7 La Vanguardia, 4/12/2004. O referendo popular uma pr tica democr tica que vem sendo exercida em alguns pa ses, como exemplificado, na charge, pelo caso espanhol, por ocasi o da vota o sobre a aprova o ou Colec o Roberto Marinho. Seis d cadas da arte moderna brasileira. Lisboa: Funda o Calouste Gulbenkian, 1989. p. 53. n o da Constitui o Europ ia. Na charge, pergunta-se com A cidade retratada na pintura de Alberto da Veiga Guignard est destaque: Voc aprova o tratado da Constitui o Europ ia? , tematizada nos versos sendo A apresentadas v rias op es, al m de haver a possibilidade de dupla marca o. Por entre o Beberibe, e o oceano Em uma areia s fia, e lagadi a Jaz o Recife povoa o mesti a, Que o belga edificou mpio tirano. Greg rio de Matos. Obra po tica. Ed. James Amado. Rio de Janeiro: Record, v. II, 1990. p. 1.191. A c r tica c ontida na charge indica que a pr tica do referendo B deve Repousemos na pedra de Ouro Preto, Repousemos no centro de Ouro Preto: S o Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe, tua sombra irm , meus membros lassos. Murilo Mendes. Poesia completa e prosa. Org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 460. A ser recomendada nas situa es em que o plebiscito j tenha C ocorrido. B apresentar uma vasta gama de op es para garantir seu Bembelel m Viva Bel m! Bel m do Par porto moderno integrado na equatorial Beleza eterna da paisagem Bembelel m Viva Bel m! Manuel Bandeira. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, v. I, 1958, p. 196. car ter democr tico. C ser precedida de um amplo debate pr vio para o D esclarecimento da popula o. Bahia, ao inv s de arranha-c us, cruzes e cruzes De bra os estendidos para os c us, E na entrada do porto, Antes do Farol da Barra, O primeiro Cristo Redentor do Brasil! D significar um tipo de consulta que possa inviabilizar os rumos pol ticos de uma na o. Jorge de Lima. Poesia completa. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 211. E E ser entendida como uma estrat gia dos governos para No cimento de Bras lia se resguardam maneiras de casa antiga de fazenda, de copiar, de casa-grande de engenho, enfim, das casaronas de alma f mea. Jo o Cabral Melo Neto. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 343. manter o exerc cio da soberania. ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 3 Q U ES T O 8 D IS C U R S IV A Agora vero. Deu na imprensa internacional, com base cient fica e fotos de sat lite: a continuar o ritmo atual da devasta o e a incompet ncia pol tica secular do Governo e do povo brasileiro em cont -las, a Amaz nia desaparecer em menos de 200 anos. A ltima grande floresta tropical e refrigerador natural do nico mundo onde vivemos ir virar deserto. Internacionaliza o j ! Ou n o seremos mais nada. Nem brasileiros, nem terr queos. Apenas uma lembran a vaga e infeliz de vida breve, vida louca, daqui a dois s culos. A quem possa interessar e ouvir, assinam essa declara o: todos os rios, os c us, as plantas, os animais, e os povos ndios, caboclos e universais da Floresta Amaz nica. Dia cinco de junho de 2005. Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial da Esperan a. A ltima. Felis Concolor. Amaz nia? Internacionaliza o j ! In: JB ecol gico. Ano 4, n. 41, jun./2005, p. 14-5 (com adapta es). JB Ecol gico. JB, Ano 4, n. 41, jun./2005, p.21. A tese da internacionaliza o, ainda que circunstancialmente possa at ser mencionada por pessoas preocupadas com a regi o, longe est de ser solu o para qualquer dos nossos problemas. Assim, escolher a Amaz nia para demonstrar preocupa o com o futuro da humanidade louv vel se assumido tamb m, com todas as suas conseq ncias, que o inaceit vel processo de destrui o das nossas florestas o mesmo que produz e reproduz diariamente a pobreza e a desigualdade por todo o mundo. Se assim n o for, e a prevalecer mera motiva o da propriedade , ent o seria justific vel tamb m propor devaneios como a internacionaliza o do Museu do Louvre ou, quem sabe, dos po os de petr leo ou ainda, e neste caso n o totalmente desprovido de raz o, do sistema financeiro mundial. Sim o Jatene. Preconceito e pretens o. In: JB ecol gico. Ano 4, n. 42, jul./2005, p. 46-7 (com adapta es). A partir das id ias presentes nos textos acima, expresse a sua opini o, fundamentada em dois argumentos, sobre a melhor maneira de se preservar a maior floresta equatorial do planeta. (valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 4 Q U ES T O 9 D IS C U R S IV A Nos dias atuais, as novas tecnologias se desenvolvem de forma acelerada e a Internet ganha papel importante na din mica do cotidiano das pessoas e da economia mundial. No entanto, as conquistas tecnol gicas, ainda que representem avan os, promovem conseq ncias amea adoras. Leia os gr ficos e a situa o-problema expressa por meio de um di logo entre uma mulher desempregada, procura de uma vaga no mercado de trabalho, e um empregador. Situa o-problema < m ulher : Tenho 43 anos, n o tenho curso superior completo, mas tenho certificado de conclus o de Acesso Internet secretariado e de estenografia. < e mpregador : Qual a abrang ncia de seu conhecimento sobre o uso de computadores? Quais as linguagens que voc domina? Voc sabe fazer uso da Internet? < m ulher : N o sei direito usar o computador. Sou de fam lia pobre e, como preciso participar ativamente da despesa familiar, com dois filhos e uma m e doente, n o sobra dinheiro para comprar um. < e mpregador : Muito bem, posso, quando houver uma vaga, oferecer um trabalho de recepcionista. Para trabalho imediato, posso oferecer uma vaga de copeira para servir cafezinho aos funcion rios mais graduados. Apresente uma conclus o que pode ser extra da da an lise a) dos dois gr ficos; ( valor: 5,0 pontos) b) da situa o-problema, em rela o aos gr ficos. ( valor: 5,0 pontos) RASCUNHO item a) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 5 RASCUNHO item b) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q U E S T O 1 0 D IS C U R S IV A Vilarejos que afundam devido ao derretimento da camada congelada do subsolo, uma explos o na quantidade de insetos, n meros recorde de inc ndios florestais e cada vez menos gelo esses s o alguns dos sinais mais bvios e assustadores de que o Alasca est ficando mais quente devido s mudan as clim ticas, disseram cientistas. As temperaturas atmosf ricas no estado norte-americano aumentaram entre 2 oC e 3 oC nas ltimas cinco d cadas, segundo a Avalia o do Impacto do Clima no rtico, um estudo amplo realizado por pesquisadores de oito pa ses. Folha de S. Paulo, 28/9/2005. O aquecimento global um fen meno cada vez mais evidente devido a in meros acontecimentos que, como os descritos no texto, t m afetado toda a humanidade. Apresente duas sugest es de provid ncias a serem tomadas pelos governos que tenham como objetivo minimizar o processo de aquecimento global. ( valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 6 CONTE DOS B SICOS (COMUNS AOS GRUPOS DE I A VII DE ENGENHARIA) Q U EST O 1 1 Q U EST O 1 3 O g s oz nio (O3) e os clorofluorcarbonos (CFCs) s o exemplos da dificuldade de se classificar uma subst ncia como poluente, pois podem trazer benef cios ou preju zos sociedade e aos seres vivos. O oz nio, nas camadas mais baixas da atmosfera, t xico, mas, na estratosfera, absorve radia o ultravioleta (UV) proveniente do Sol, evitando os efeitos nocivos do excesso dessa radia o nos seres vivos. Os CFCs apresentam baixa toxicidade e s o inertes na baixa atmosfera. Entretanto, quando atingem a estratosfera, s o decompostos pela radia o UV, liberando tomos e compostos que destroem mol culas de oz nio, sendo, portanto, considerados os principais respons veis pela destrui o do oz nio na estratosfera. O supercomputador T-Rex (Tiranossauro Rex) e o software Harpia s o as mais novas armas da Receita Federal do Brasil para combater a sonega o fiscal. Esse hardware, que realiza 2.860 milh es de instru es por segundo, capaz de cruzar informa es, com rapidez e precis o, de um n mero de contribuintes equivalente ao de contribuintes do Brasil, dos EUA e da Alemanha juntos. O novo software vai permitir que, a partir de t cnicas de intelig ncia artificial, sejam identificadas opera es de risco para o fisco. A novidade do sistema a capacidade que ele ter de aprender com o comportamento dos contribuintes e, com isso, detectar irregularidades. Folha de S.Paulo, p. B1, 16/10/2005 (com adapta es). De acordo com as id ias do texto acima, A os CFCs s o nocivos ao seres vivos, pois impedem a incid ncia da radia o ultravioleta na superf cie terrestre. B a camada de oz nio respons vel pela maior incid ncia da radia o ultravioleta na superf cie terrestre. C o oz nio e os CFCs s o os principais respons veis pelas mudan as clim ticas observadas nos ltimos anos. D a camada de oz nio na estratosfera tem sido recuperada devido s intera es da radia o ultravioleta com os CFCs. E a camada de oz nio protege os seres vivos do excesso de radia o ultravioleta e pode ser destru da pela a o dos CFCs na estratosfera. Q U EST O 1 2 Considerando o texto acima, assinale a op o correta, relativa a inform tica. A A capacidade do T-Rex equivalente de 2.860 computadores pessoais de 1 GB de mem ria RAM, desde que suas capacidades possam ser adicionadas. B Para cruzar informa es, com rapidez e precis o , o T-Rex poder usar a Internet, que constitui meio inviol vel de transmiss o de informa o entre bancos de dados. C poss vel que a capacidade de aprender com o comportamento dos contribuintes , mencionada no texto, seja decorrente do uso de redes neurais como ferramenta de intelig ncia artificial. D Embora os computadores sejam indispens veis a diversos ramos da engenharia, o est gio atual do desenvolvimento de sistemas operacionais restringe o uso de redes de computadores a grandes empresas. E O sistema de informa o descrito no texto deve ter sido desenvolvido em Linux ou Unix, que constituem linguagens de programa o avan adas usadas na implementa o de sistemas de informa o complexos. R A SC U N H O Sydney Harris. In: Arthur W. Wiggins e C. M. Wynn. As 5 maiores id ias da ci ncia (com adapta es). De acordo com a fala do personagem na charge acima, A meio ambiente e produ o industrial s o fatores igualmente relevantes na discuss o sobre tica e desenvolvimento. B a defesa da tica sobrep e-se ao poder industrial, representado, na discuss o, por Joana. C os estragos na camada de oz nio t m retardado a implementa o de tecnologias voltadas para o desenvolvimento sustent vel. D a camada de oz nio amea a a ind stria dos CFCs porque o g s O 3 reage com o cloro prejudicando a forma o dos CFCs. E o discurso em defesa da tica na utiliza o de tecnologias estimula o avan o industrial. ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 7 Texto para as quest es 14 e 15 . Q U EST O 1 5 A energia anual produzida na usina de Itaipu da ordem de 90.000 GW h. Considere que o custo aproximado para a constru o dessa usina tenha sido de 30 bilh es de reais e que o capital esteja sendo remunerado taxa de juros de 10% ao ano. Nessas condi es, a parcela do custo da energia produzida referente remunera o anual do capital deve ser A inferior a R$ 10 por MW h. B superior a R$ 10 e inferior a R$ 30 por MW h. C superior a R$ 30 e inferior a R$ 50 por MW h. D superior a R$ 50 e inferior a R$ 100 por MW h. E superior a R$ 100 por MW h. R A SC U N H O Internet: <http://www.itaipu.gov.br>. A f igura acima ilustra um corte longitudinal da regi o mais profunda do reservat rio da usina hidrel trica de Itaipu e sua localiza o no Rio Paran . Q U EST O 1 4 A partir das informa es acima, julgue os itens a seguir. I Considerando-se o sistema x O y inserido na figura, correto afirmar que a fun o , para e y em metros, constitui um modelo adequado para o corte longitudinal do fundo do reservat rio ilustrado. II Sabendo-se que a superf cie da l mina d gua do reservat rio da usina tem rea igual a 1.350 km 2, conclui-se que a capacidade desse reservat rio inferior a 270 km 3. III Considerando-se que o reservat rio tenha largura constante e que a for a total exercida pela gua sobre a barragem da usina seja produzida por uma press o hidrost tica que cresce linearmente com a profundidade, conclui-se que a varia o do m dulo dessa for a total uma fun o quadr tica do n vel do reservat rio. Assinale a op o correta. A Apenas um item est certo. B Apenas os itens I e II est o certos. C Apenas os itens I e III est o certos. D Apenas os itens II e III est o certos. E Todos os itens est o certos. ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 8 Texto para as quest es 16 e 17 . Q U EST O 1 7 Para estimar a taxa de evapora o de gua no reservat rio, na A taxa de evapora o de gua em um reservat rio depende 24. a semana, considere que a umidade relativa do ar seja da condi o clim tica. Em um modelo simplificado, essa taxa, E , aproximada pelo valor m dio dos dados da figura I e que a pode ser descrita por velocidade do vento seja aproximada por uma fun o peri dica, com per odo igual a 6 semanas, obtida a partir dos dados da , figura II. Qual das op es abaixo melhor estima essa taxa na em que " u ma constante, v a v elocidade do vento, em m/s, e 24. semana? UR a u midade relativa do ar, em porcentagem. Nas figuras I e II abaixo, s o apresentados dados clim ticos em determinado A 3" reservat rio de gua, em 12 semanas de observa o. B 80 " C 210 " D 480 " E 1.080 " Q U EST O 1 8 No mecanismo ilustrado na figura acima, uma placa met lica gira Figura I em torno de um eixo devido aplica o de uma for a F , que provoca o aparecimento de um torque. Com rela o a esse mecanismo e sabendo que o momento de in rcia de massa definido pela integral Ir 2 dm , em que r a d ist ncia do eixo ao elemento de massa d m , julgue os itens seguintes. I Quanto menor for o valor da dist ncia d , maior dever ser a for a F n ecess ria para vencer o atrito no eixo. II O momento de in rcia de massa da placa met lica independe do valor da dist ncia d . III O tempo necess rio para se girar a placa do ponto ponto Figura II ao independe do torque. Assinale a op o correta. Q U EST O 1 6 As informa es acima permitem concluir que a taxa de evapora o de gua no reservat rio, nas 12 semanas observadas, foi maior na semana A Apenas um item est certo. B Apenas os itens I e II est o certos. C Apenas os itens I e III est o certos. D Apenas os itens II e III est o certos. A 1. ENADE 2005 B 4. C 6. D 9. E 12. E Todos os itens est o certos. rea: ENGENHARIA Grupo IV 9 Texto para as quest es 19 e 20 . Q U EST O 2 0 Diversos sistemas f sicos amortecidos encontrados em engenharia podem ter seu comportamento expresso por meio de equa es diferenciais ordin rias n o-homog neas de segunda ordem. A resolu o desse tipo de equa o envolve a obten o da resposta y h( t) da equa o diferencial homog nea associada, que expressa o comportamento do sistema livre de excita es externas, e a obten o de uma solu o particular y p( t) da equa o n o-homog nea. A soma de y p( t) e y h( t) fornece a solu o geral da equa o n o-homog nea. A resposta livre permite identificar a freq ncia das oscila es amortecidas ( f ) e a constante de amortecimento ( k ) do sistema. Considere que a resposta livre de um sistema seja dada pela fun o Considere que y p( t) = 5sen(100 t) seja a solu o particular da equa o diferencial que representa o comportamento din mico do sistema cuja resposta livre est apresentada no texto. Assinale a op o que melhor esbo a o gr fico da resposta completa do referido sistema, ap s transcorrido um minuto ( t > 6 0 s). A y h( t) = 5 e !kt c os(2 Bf t), cujo gr fico est ilustrado na figura a seguir. B Q U EST O 1 9 C A freq ncia das oscila es amortecidas do sistema cuja resposta livre est apresentada no texto igual a A 0,1 Hz. B 0,15 Hz. C B r ad/s. D 10 rad/s. E 10 Hz. R A SC U N H O D E ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 10 CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES ESPEC FICOS (COMUNS A TODOS OS ESTUDANTES DO GRUPO IV DE ENGENHARIA) Texto para as quest es de 21 a 25. Q U EST O 2 2 O Brasil se destaca por possuir o maior percentual de energia renov vel na matriz energ tica (acima de 40%). Cabe ressaltar a perspectiva concreta de ampliar ainda mais esse A fermenta o alco lica, usada para a produ o de etanol a partir de glicose, pode ser realizada pela a o catal tica de enzimas conhecidas como zimases. Como na maioria dos processos catal ticos enzim ticos, a cin tica dessa rea o pode ser descrita pela equa o de Michaelis-Menten: percentual em curto prazo, com o aumento da participa o de biocombust veis. O maior programa de uso de biocombust veis em n vel mundial foi o PRO- LCOOL, criado em 1975 com o intuito de encontrar uma alternativa energ tica ao petr leo. , em que v a v elocidade da rea o, [P] e [E] s o, respectivamente, as concentra es do produto e da enzima, e k u ma constante cujo valor pode ser calculado pela express o . Nesta express o, k b e k m s o as constantes Desde ent o, diversas usinas foram instaladas no pa s para a produ o de lcool et lico a partir da fermenta o de a cares, conforme a equa o I abaixo, n o-balanceada. cin ticas da rea o e [S] a concentra o do substrato. Considerando essas informa es, bem como aquelas do texto, assinale a op o correta, acerca de fermenta o alco lica. Atualmente, o Brasil se prepara para introduzir um novo combust vel em sua matriz energ tica: o biod sel. Este pode ser obtido pela rea o de transesterifica o de leos vegetais ou esterifica o de cidos graxos com etanol, de acordo com as equa es abaixo, n o-balanceadas. A Microrganismos produtores de zimases s o prefer veis a enzimas puras para esse tipo de aplica o, porque eles acarretam menores custos produ o de etanol. B De acordo com a equa o de Michaelis-Menten, a velocidade da enzim lise varia linearmente com a concentra o do substrato no meio. C medida que a concentra o de glicose diminui, a velocidade da rea o se aproxima de um valor constante. D As zimases afetam a constante de equil brio da rea o de transforma o de glicose em lcool. E A velocidade da rea o independe da temperatura. Q U EST O 2 3 Na fabrica o de biod sel, um dos catalisadores usuais o et xido de s dio, preparado a partir de etanol e hidr xido de s dio, conforme a equa o abaixo. (III) Q U EST O 2 1 Considerando a rea o de forma o do et xido de s dio e as informa es do texto, assinale a op o incorreta . A rea o de transesterifica o do leo de soja com etanol utilizando-se et xido de s dio como catalisador homog neo empregada para obten o de biod sel. Em uma rea o t pica realizada em processo batelada, a 80 C e sob agita o, obt m-se, em 2 horas de rea o, convers es de 95% a 100%. Considerando essas informa es, bem como aquelas fornecidas no texto, a configura o de planta industrial mais adequada para a produ o de 24 m 3/dia de biod sel, admitindo-se um rendimento de 100%, aquela com reator do tipo A tubular, encamisado, com tempo de resid ncia de 1 h. B tanque agitado, encamisado, com capacidade de 2 m 3. C tanque cont nuo agitado, encamisado, com capacidade de 4 m 3. D leito fixo, encamisado, com capacidade de 4 m 3. E tanque agitado, encamisado, com capacidade de 3 m 3. Q U EST O 2 4 A A rea o (III) envolve uma rea o de neutraliza o cido-base. B A presen a de gua nas mat rias-primas indesej vel, pois diminui a concentra o de catalisador no reator. C A passagem de um fluido refrigerante na camisa do reator ocasiona a diminui o da concentra o de hidr xido de s dio. D Ap s atingido o equil brio, cessam as rea es nos sentidos direto e inverso. E poss vel incrementar a concentra o de catalisador no reator, utilizando excesso de etanol. ENADE 2005 Considere a rea o de fermenta o da glicose apresentada no texto. Considere tamb m que a corrente de entrada em um fermentador possui apenas glicose como fonte de carbono. Nessa situa o, se o rendimento global da rea o for de 50%, a rela o entre a massa de carbono na corrente de entrada e a massa de carbono no etanol produzido ser de A B C D E 1 1 2 3 6 : : : : : 3 6 1 1 1 rea: ENGENHARIA Grupo IV 11 Q U EST O 2 5 Q U EST O 2 7 Na prepara o de et xido de s dio em regime batelada, ilustrada na figura ao lado, etanol e hidr xido de s dio s o agitados adiabaticamente at atingirem o equil brio, como evidenciado na equa o (III). N esse caso, obt m-se os produtos dissolvidos em etanol hidratado, a uma temperatura, em m dia, 40 C superior temperatura inicial dos reagentes. Considerando ainda as informa es do texto, assinale a op o correta, acerca do processo acima descrito. A A densidade da mistura constante ao longo do tempo de rea o. B A energia total dos reagentes inferior energia contida na corrente de sa da. C A rea o endot rmica, uma vez que a varia o de entalpia menor que zero. D A temperatura superior dos produtos indica que sua energia total superior dos reagentes. E Quanto maior for a agita o do reator, maior ser a varia o de entalpia da rea o. Q U EST O 2 6 Determinar o di metro de tubula es tarefa comum do engenheiro, fundamentada na mec nica dos fluidos. Nessa tarefa, tr s situa es s o poss veis: I a tubula o n o fator determinante no dimensionamento de bombas ou compressores, como ocorre no escoamento por gravidade; II a queda de press o na tubula o determina toda ou parte da carga de bombas ou compressores, como na transfer ncia de gua para um reservat rio superior; III a queda de press o contribui para a eleva o de tanques ou torres, como ocorre na transfer ncia de fluidos aquecidos. Considerando as tr s situa es mencionadas acima, assinale a op o correta. A Para o transporte de l quidos, deve-se escolher, em qualquer uma das situa es, sempre a tubula o de menor di metro, desde que n o se exceda o limite de velocidade recomendado que de 3,0 m/s. B Em todos os casos, o crit rio de sele o deve ter como base a an lise econ mica, escolhendo-se o di metro que minimize a soma dos custos de tubula o e de bombeamento. C Apesar de ser poss vel estimar o di metro da tubula o por meio de programas de simula o, a dificuldade de correlacionar o fator de atrito com os par metros do sistema de bombeamento torna imperativa a consulta ao gr fico de Moody. D Para a situa o I, h uma decis o simples e direta quanto ao di metro da tubula o, embora o c lculo exija a aplica o de m todo iterativo. E A possibilidade de cavita o na tubula o deve ser considerada em todos os casos, uma vez que esse fen meno pode levar ao desgaste acelerado do sistema de bombeamento. ENADE 2005 Em uma ind stria de panifica o, a massa de bolo colocada em formas retangulares de alum nio e levada para assar em fornos cont nuos a 185 C, com aquecimento somente na base inferior do forno e ventila o for ada. Nesse sistema de assamento, a transfer ncia de calor A ocorre principalmente por radia o das ondas de calor geradas pelas paredes das formas de alum nio. B realizada por convec o insignificante, pois n o h agita o da massa do bolo durante o assamento. C ocorre principalmente por condu o pelo material das formas e pela convec o do ar no forno. D realizada pelo ar quente em movimento insignificante, porque a fonte de aquecimento est na base inferior do forno. E ocorre principalmente pelo contato direto da massa do bolo com a fonte de calor. Q U EST O 2 8 Uma rota alternativa para a produ o industrial de lcool combust vel envolve amido de mandioca como mat ria-prima. O protocolo geral de produ o dessa rota pode ser resumido na seguinte seq ncia de etapas: a) aquecimento do amido a temperaturas na faixa de 100 oC a 175 C; b) resfriamento lento at temperaturas na faixa de 60 oC a 90 oC; c) adi o de "-amilase bacteriana extremof lica; d) ajuste do pH; e) adi o de "-amilase e pululanase; f) resfriamento a 30 oC; g) adi o da levedura S accharomyces cerevisae ; h) manuten o do processo fermentativo at que a concentra o de lcool seja igual a 10%. Cada uma dessas etapas deve ser associada a um dos coment rios identificados abaixo por n meros de 1 a 8. 1) A levedura S accharomyces cerevisae c onverte glicose em etanol. 2) O aquecimento solubiliza o amido em suspens o. 3) Condi es de pH na faixa de 4 a 5 favorecem a a o de "-amilases e pululanases. 4) Enzimas catalisam a hidr lise de liga es glicos dicas "-1,4 e "-1,6. 5) O resfriamento lento evita a solidifica o do amido. 6) A levedura S accharomyces cerevisae n o tolera concentra es de etanol maiores que 10%. 7) O metabolismo da levedura S accharomyces cerevisae favorecido em temperaturas abaixo de 35 oC. 8) Em temperaturas elevadas, a "-amilase bacteriana extremof lica catalisa a hidr lise de liga es "-1,4 no amido solubilizado. Assinale a op o que apresenta a seq ncia correta de coment rios associados, respectivamente, seq ncia de etapas do processo industrial identificadas de a a h . A B C D E 7, 5, 2, 2, 4, 1, 2, 5, 5, 7, 6, 3, 8, 8, 2, rea: ENGENHARIA Grupo IV 5, 8, 3, 4, 6, 2, 4, 4, 7, 1, 3, 7, 7, 1, 3, 8, 1, 1, 3, 5, 4 6 6 6 8 12 Q U EST O 2 9 tipo de mat riaprima Q U EST O 3 1 custo da mat riaprima (US$ por tonelada) teor de leo (%) ganho com a comercializa o de co-produtos (US$ por tonelada) soja 400 20 350 mamona 1.000 50 100 A tabela acima mostra dados relacionados produ o de biod sel a partir de duas esp cies oleaginosas. Considerando que o biod sel seja produzido por transesterifica o com 100% de rendimento, e admitindo-se que os custos operacionais e de venda do biod sel sejam, para ambos os tipos de mat ria-prima, de US$ 0,10 por quilograma, correto afirmar que A o teor de leo na mamona o fator que torna essa mat ria-prima mais lucrativa que a soja na produ o e na comercializa o de biod sel e seus co-produtos. B o leo de mamona economicamente mais vi vel que o de soja na produ o de biod sel. C o ganho obtido com o farelo de mamona mais significativo para a viabilidade econ mica do processo que o ganho obtido com o farelo de soja. D o biod sel de leo de soja tem forte apelo social uma vez que esta, ao contr rio da mamona, uma cultura que emprega muita m o-de-obra. E a produ o a partir de leo de soja s vi vel se o pre o de venda do biod sel for superior a US$ 0,35 por quilograma. Q U EST O 3 0 Para uma mistura gasosa bin ria A+B, o fluxo molar do componente A na dire o z ( N A, mol A s !1 A m 2) pode ser calculado pela express o . N essa equa o, o primeiro termo do lado direito do sinal de igualdade representa a contribui o da transfer ncia de massa por difus o (molecular e turbulenta), e o segundo, o fluxo convectivo total em rela o a um ponto estacion rio. No caso de contradifus o equimolar, N A = !N B. Assim, a equa o pode ser simplificada para N A = k N( c A1 c A2), sendo k N o c oeficiente de transfer ncia de massa c c experimental. Para difus o de A atrav s de B estagnante, n o difundindo, N B = 0 . Nesse contexto, assinale a op o incorreta . A Os coeficientes de transfer ncia de massa para contradifus o equimolar e atrav s de B estagnante s o diferentes na equa o N A = k N( c A1 c A2). c B As equa es de transfer ncia de massa para gases e l quidos s o as mesmas, expressando-se os coeficientes em unidades apropriadas para cada caso. C O coeficiente de transfer ncia de massa a partir de um s lido pouco sol vel pode ser determinado submetendo-se esse material a um fluxo de solvente por determinado per odo de tempo, medindo-se a massa perdida e aplicando-se a equa o simplificada de N A. D A velocidade de agita o, ou de escoamento, tem pouco efeito sobre o coeficiente de transfer ncia de massa, o que justifica o fato de n o haver par metros relacionados a ela nas equa es apresentadas. E No caso de acidente ambiental localizado que envolva contamina o em um ponto das margens de um lago com res duo s lido, o conhecimento do equil brio de solubilidade um dos elementos necess rios para avalia o do impacto ambiental. ENADE 2005 Uma ind stria processa ra zes de mandioca para fabrica o de amido (polvilho doce). Animado com o aumento da demanda, o propriet rio resolve adquirir centr fugas modernas para a separa o do polvilho da suspens o, em substitui o ao tradicional processo de sedimenta o em tanques. A cerca dessa situa o, assinale a op o correta. A A moderniza o de equipamentos imprescind vel para a melhora da qualidade do polvilho. B A a o da for a centr fuga sobre as part culas diminui o efeito da diferen a de densidade sobre a efici ncia da separa o. C Apesar da demora na obten o do produto, a separa o lenta por sedimenta o permite a obten o de polvilho mais puro. D A maior velocidade de separa o obtida pelo processo de centrifuga o o nico crit rio que compensa o custo elevado dos equipamentos. E Essa substitui o, que assegura mais efici ncia e capacidade de produ o, indicada para produ o em larga escala. Q U EST O 3 2 A opera o de secagem de sementes deve ser cuidadosamente planejada para garantir a manuten o da viabilidade das mesmas. Considere um lote de sementes de arroz com umidade inicial de 22%, que deve ser reduzida a cerca de 13%, em temperaturas ao redor de 50 oC. sabido que essas sementes n o podem ser submetidas a temperaturas muito elevadas por longos per odos de tempo. C om refer ncia a essa situa o, assinale a op o correta. A A secagem pode ser feita com ar ambiente n o aquecido, for ando-se o fluxo de ar atrav s das sementes para aumentar a taxa de secagem. B O emprego de ar aquecido a temperatura acima de 50 oC reduz a viabilidade das sementes. C A umidade de equil brio da semente com o ar n o tem efeito sobre as condi es de secagem. D poss vel atender s condi es descritas utilizando-se ar a 60 oC, com temperatura de bulbo mido de 45 oC. E A vaz o do ar pode controlar a temperatura da semente abaixo de 50 oC, independentemente da temperatura e da umidade do ar empregado. R A SC U N H O rea: ENGENHARIA Grupo IV 13 Q U EST O 3 3 Q U EST O 3 4 A filtra o em meio poroso utilizada para reter part culas Como colaborador de uma empresa de projetos, suspensas em uma solu o. Por meio da equa o para queda de voc foi chamado para avaliar a emiss o de um efluente press o em leitos porosos associada ao balan o de massas, pode-se gasoso. A empresa tem como subproduto uma corrente chegar equa o geral , em que A a rea gasosa que cont m vapor de acetona. Esse g s tratado em uma coluna de recheio, o que resulta em uma solu o aquosa de acetona e uma corrente gasosa, de acordo do filtro, : a v iscosidade do l quido, " a r esist ncia espec fica da com os dados apresentados na figura abaixo, que mostra as linhas de opera o e de equil brio da torre de torta, V , o volume do filtrado, c s a c oncentra o de s lidos e R m, a absor o. Em raz o da pol tica de redu o de emiss o de resist ncia do meio filtrante. poluentes, o teor de acetona no g s deve ser reduzido, Suponha que voc , como colaborador de uma empresa, tenha pelo menos, metade. sido convidado a acompanhar o ensaio de filtra o de uma suspens o de cristais, feito por um t cnico da empresa fornecedora de filtros. O t cnico utiliza um dispositivo em formato de funil, com a parte mais larga fechada por tecido filtrante. Liga a sa da do funil a um kitasato e submete o sistema a v cuo. Depois disso, imerge o funil na suspens o de cristais, sob agita o, e espera determinado tempo, observando o vacu metro. Passado um per odo cronometrado, retira o funil da suspens o, mede a espessura e pesa o s lido, assim como o volume de l quido do coletado. O t cnico repete essa opera o algumas vezes. Com base na situa o apresentada e acerca de processos de filtra o, julgue os itens a seguir. I O t cnico realizou procedimento-padr o exclusivo do fornecedor de filtros, sem rela o com a equa o geral de filtra o apresentada no texto. II Segundo o procedimento adotado, correto concluir que o t cnico realizou uma filtra o a vaz o constante, que pode ser Considerando que os subscritos 1 e 2 correspondem base e ao topo da coluna, respectivamente, assinale a op o correta, acerca dessa situa o hipot tica. representada por !)P = K vV + C . III A partir dos dados coletados e das propriedades do fluido, A Uma poss vel solu o para o problema aumentar a altura poss vel calcular os par metros " e R m, utilizados para da torre de recheio, mantendo-se as vaz es, o que dimensionar os principais tipos de filtro. implicaria mudan as m nimas em outros pontos do IV Um tipo de filtra o de interesse industrial a centr fuga, em que a diferen a de press o gerada pela for a centr fuga. Nesse caso, mesmo sendo a torta incompress vel, devem-se realizar experimentos espec ficos para avaliar " e R m, uma vez que a rea de escoamento e a acelera o variam com a dist ncia do centro do eixo. processo. B poss vel reduzir a concentra o de acetona no g s at o teor solicitado, aumentando a vaz o de gua na coluna, sem modificar sua altura, considerando que esta tenha capacidade para isso. C Uma alternativa poss vel para reduzir o teor de acetona no Est o certos apenas os itens g s consiste em aquecer levemente a gua de lavagem, o que modifica a linha de equil brio em favor de absor o. A I e II. D A acetona, na forma de vapor e nas baixas concentra es B I e III. consideradas, n o representa risco ambiental ou sa de C II e III. humana. D II e IV. E III e IV. ENADE 2005 E Qualquer solu o adotada resultar em mudan as significativas na concentra o da gua de lavagem. rea: ENGENHARIA Grupo IV 14 Q U EST O 3 5 Figura I F luxograma b sico de extra o com fluido supercr tico. F igura II D iagrama press o-entalpia do di xido de carbono. Quando submetidos a temperatura e press o acima de seus valores cr ticos, os fluidos s o chamados supercr ticos. Um processo t pico com fluido supercr tico est esquematizado na figura I acima. Separa es com fluidos supercr ticos t m sido usadas comercialmente em alimentos e produtos farmac uticos. Um exemplo cl ssico a descafeina o do caf usando-se CO 2 supercr tico como solvente. Com base nessas informa es e no diagrama press o-entalpia para o di xido de carbono mostrado na figura II, assinale a op o correta. A O processo de extra o com CO 2 supercr tico explora as vantagens das propriedades do fluido, mas sofre restri es devido gera o de res duos em maior escala do que nos processos convencionais de extra o. B O volume espec fico do CO 2 no ponto cr tico de aproximadamente 0,002 m 3/kg. C O ponto P no diagrama press o-entalpia representa CO 2 no estado supercr tico. D Acima da temperatura cr tica, um g s pode ser liquefeito pelo aumento de press o. E press o de 1 atm e temperatura de 20 C, o CO 2 um g s, n o um vapor. ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 15 1. A seguir s o apresentadas quest es objetivas e discursivas relativas ao N cleo de Conte dos Profissionalizantes Espec ficos de cada curso do Grupo IV, distribu das do seguinte modo: N MERO DAS QUEST ES CURSO OBJETIVAS DISCURSIVAS Engenharia Industrial Qu mica e Engenharia Qu mica 36 e 37 38 a 40 Engenharia Bioqu mica e Engenharia de Biotecnologia 41 e 42 43 a 45 Engenharia de Alimentos 46 e 47 48 a 50 Engenharia T xtil 51 e 52 53 a 55 2. Voc deve responder apenas s 5 quest es referentes ao curso em que voc est inscrito. 3. Assinale no Caderno de Respostas das quest es discursivas, no local apropriado, os n meros das quest es discursivas correspondentes ao curso em que voc est inscrito. ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 16 As quest es de 36 a 40, a seguir, s o espec ficas para os estudantes de ENGENHARIA INDUSTRIAL QU MICA e ENGENHARIA QU MICA Q U EST O 3 6 Q U EST O 3 7 H muitos anos o homem tem desenvolvido e aperfei oado processos para convers o entre calor e trabalho. Entre os mais destacados exemplos, podem ser citadas as m quinas a vapor e as m quinas frigor ficas, com as quais foi poss vel desenvolver motores a vapor, usinas termel tricas e refrigeradores. Acerca de calor e Uma das rotas mais usuais para a produ o de biod sel a rota alcalina. O et xido de s dio, um dos catalisadores mais empregados, preparado a partir de etanol e hidr xido de s dio, conforme representado abaixo. trabalho, assinale a op o correta. C H 3CH 2OH+NaOH A Em uma m quina frigor fica, transfere-se calor de ! + CH 3CH 2O Na + H 2O uma fonte fria para uma fonte quente, o que viola o primeiro princ pio da termodin mica. B Em uma m quina frigor fica, o calor retirado de uma fonte fria utilizando-se um fluido com baixo ponto de ebuli o. A figura ao lado apresenta o diagrama de equil brio de fases para o sistema etanol- gua. A partir dessas informa es, assinale a op o incorreta . C A troca de calor por radia o entre uma superf cie aquecida em contato com um fluido resfriado ocorre por meio do transporte de energia entre mol culas adjacentes. D O trabalho de expans o e o calor s o as nicas formas poss veis de fazer a energia interna de um sistema variar. E Uma m quina t rmica um dispositivo que permite convers o cont nua de trabalho em calor, em transforma es c clicas e sucessivas. A Parte de excesso de etanol da rea o citada pode ser recuperada por destila o, como etanol hidratado. B Segundo o diagrama de equil brio mostrado na figura, o sistema etanol gua forma aze tropo de m nimo. C A destila o do excesso de etanol mido produz somente etanol hidratado, uma vez que o sistema forma aze tropo. D Pode-se recuperar o etanol anidro adsorvendo-se a gua em um material secante, com posterior filtra o. E O etanol anidro pode ser obtido por destila o, deslocando-se o ponto de azeotropia por meio do controle da press o na coluna. Texto para as quest es 38 e 39. O desenvolvimento da tecnologia de separa o por membranas tem proporcionado o aparecimento de alternativas nos processos industriais, atendendo aspectos econ micos, human sticos e ambientais. De acordo com o tamanho do material retido, o processo classificado como microfiltra o (MF, part culas em suspens o), ultrafiltra o (UF, macromol culas), nanofiltra o (NF, a cares e sais bivalentes) e osmose reversa (OR, sais monovalentes). Em todos os casos, a gua flui atrav s da membrana, carregando o material n o-retido e formando o permeato. Um caso t pico da aplica o de tecnologia de membranas o processamento de leite. Esse produto uma suspens o de part culas (prote na e gordura) em solu o de prote nas sol veis, sais e lactose. No processo convencional, 100 kg de leite resultam em 10-15 kg de queijo e 85-90 kg de soro, que cont m part culas de gordura e case na e tratado como res duo. Q U E S T O 3 8 D IS C U R S IV A Com base na situa o descrita no texto, sugira um processo de separa o por membranas: a) para o leite, indicando a composi o do permeato e do retido; ( valor: 5,0 pontos) b ) para o soro de leite proveniente do processo convencional, utilizando-se pelo menos tr s m todos em seq ncia. ( valor: 5,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 17 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Q U E S T O 3 9 D IS C U R S IV A Com base na situa o descrita no texto, responda s seguintes quest es. a) Que aspectos devem ser analisados em rela o ao mercado de novos produtos, para se avaliar a viabilidade econ mica da implanta o do uso de membranas, em compara o com o processo tradicional, que resulta em apenas queijo e soro? (valor: 7,5 pontos) b ) Do ponto de vista ambiental, quais s o as vantagens da osmose reversa, considerando seu efeito sobre o volume de res duos e o consumo de energia? Justifique. ( valor: 2,5 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 18 Q U E S T O 4 0 D IS C U R S IV A Um dos m todos mais simples de secagem realizado em estufa com circula o for ada, sendo o ar aquecido pelas paredes. Considerando-se a secagem de um material s lido em bandeja, as transfer ncias de calor e massa podem ser representadas como na figura ao lado. Tendo como base uma unidade de rea, os fluxos de calor e de massa podem ser representados por q c = h c( T ! T s), q K = U K( T ! T s), q R = h R( T R ! T s) e N A = k y( M B/M A)( H s ! H ), em que M B a m assa molar m dia do ar (B), M A a massa molar da gua (A) e N A r epresenta o fluxo molar. Com base nessas informa es, fa a o que se pede nos itens a seguir. a) Apresente a equa o que relaciona o fluxo total de calor com a quantidade de gua evaporada, relativamente s vari veis apresentadas na figura e s propriedades da gua. ( valor: 5,0 pontos) RASCUNHO b) Em uma simula o de secagem com ar a 65,6 C e temperatura de bulbo mido T w = 2 8,5 C, a taxa de secagem foi R = 4 ,91 kg A h !1 Am !2, sendo T s = 3 2,2 C. Para um aumento em cada par metro, na tabela ao lado, indique a varia o correspondente em R e T s c om o s mbolo 8, se houver aumento; com o s mbolo 9, se houver diminui o; ou com o s mbolo =, se n o houver altera o. ( valor: 2,0 pontos) Observa o: Reproduza a tabela ao lado no Caderno de Respostas das quest es discursivas. par metro R Ts 8 TR 8v 8T 8H 8 zs c) Considerando que a umidade na estufa pode ser controlada pela vaz o de entrada (e sa da) do ar, relacione essa vaz o com a taxa de secagem e consumo de energia, sugerindo as condi es que definem o ponto timo de opera o. ( valor: 3,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 19 As quest es de 41 a 45, a seguir, s o espec ficas para os estudantes de ENGENHARIA BIOQU MICA e ENGENHARIA DE BIOTECNOLOGIA Texto para as quest es 41 e 42 . Q U EST O 4 1 O gr fico abaixo representa o crescimento de dois organismos em fun o do tempo de cultivo em meio de cultura que cont m celulose, um pol mero de glicose, como nica fonte de carbono. A linha s lida representa o crescimento do fungo filamentoso Aspergillus fumigatus e a linha tracejada, o da levedura Saccharomyces cerevisae. Se o meio de cultura contiver glicose, em lugar de celulose, a curva de crescimento de ambos os microrganismos ir assemelhar-se linha s lida do gr fico acima. O texto permite concluir que A B C D E nenhum dos microrganismos citados celulol tico. A. fumigatus p roduz enzimas celulol ticas. S. cerevisae p roduz celulases apenas em presen a de glicose. a celulose n o utilizada por fungos como fonte de carbono. a levedura n o assimila glicose do meio. Q U EST O 4 2 Considerando as informa es apresentadas no texto, assinale a op o que caracteriza corretamente os segmentos da curva s lida no que se refere ao metabolismo das c lulas presentes na cultura. A O segmento A representa a fase logar tmica de crescimento em condi o de falta de nutrientes no meio. B O segmento B representa o per odo em que as c lulas apresentam metabolismo ativo e taxa de divis o celular maior que a taxa de mortalidade. C O segmento C representa a fase de adapta o do microrganismo ao meio de crescimento, etapa em que n o ocorre divis o celular. D O segmento D representa a fase de crescimento em que todas as c lulas do microrganismo s o metabolicamente vi veis. E Ap s a fase logar tmica, n o ocorre mais desacelera o do metabolismo. Q U E S T O 4 3 D IS C U R S IV A Prote nas s o biomol culas funcionais ou estruturais constitu das por unidades b sicas. Acerca desses pol meros, descreva sucintamente: a) a estrutura das unidades b sicas; ( valor: 2,0 pontos) b) as estruturas prim ria, secund ria, terci ria e quatern ria das prote nas. ( valor: 8,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 20 16 17 18 19 20 Q U E S T O 4 4 D IS C U R S IV A Enzimas s o prote nas funcionais, denominadas catalisadores biol gicos, que podem ser utilizadas para viabilizar ou otimizar processos de interesse industrial. O gr fico ao lado mostra a varia o de energia livre de Gibbs em fun o do andamento de uma rea o metab lica, em que S representa o reagente ou o substrato e P, o produto. Considerando os aspectos termodin micos das rea es de cat lise, descreva, de forma sucinta, o mecanismo b sico que possibilita que as enzimas aumentem significativamente a velocidade das rea es metab licas. ( valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 21 Q U E S T O 4 5 D IS C U R S IV A $-D-galactosidases, enzimas que catalisam a hidr lise de liga es galactos dicas $-1,4, s o teis na ind stria de latic nios, pois reduzem os teores de lactose no leite. O gene da $-galactosidase da archae hipertermof lica Pyrococcus woesei, cuja curva de crescimento apresenta temperaturas timas acima de 60 C, foi introduzido, com sucesso, em c lulas da bact ria mesof lica Escherichia coli, cuja temperatura tima de crescimento pr xima de 37 C. A $-galactosidase recombinante produzida pela E. coli conservou suas caracter sticas hipertermof licas, ou seja, temperatura tima de 93 C e baixa atividade em temperaturas menores que 60 C. Considerando a influ ncia da temperatura na produ o e na atividade das enzimas, proponha um protocolo com pelo menos tr s etapas para produ o e uso da enzima recombinante, com o objetivo de se reduzir o teor de lactose no leite. Mencione a temperatura de cada etapa do processo. ( valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 22 As quest es de 46 a 50, a seguir, s o espec ficas para os estudantes de ENGENHARIA DE ALIMENTOS Q U EST O 4 6 Q U EST O 4 7 Uma f brica de alimentos processa palmito de pupunha para a produ o de conservas. No controle de qualidade, s o identificados alguns defeitos, sendo comum Desempacotar suas compras e perceber que voc comprou p o mofado, morangos estragados ou leite azedo observar-se o escurecimento indesej vel, decorrente de oxida o do produto, e o estufamento da lata, decorrente de contamina o por microrganismos produtores de gases. est para se tornar coisa do passado, gra as recente tecnologia de embalagens ativas. Enquanto a embalagem convencional atua simplesmente como uma barreira que protege o alimento, as embalagens ativas podem fazer muito mais. Alguns materiais interagem com o produto para melhor -lo, de algum modo, ou para oferecer ao consumidor melhor informa o sobre o estado em que o produto se encontra. Wrappers smarten up to protect food, In: New Technologies, Printed Edition, 25/4/2004 (com adapta es). No contexto da tecnologia descrita no texto acima, que tipo de embalagem j se encontra dispon vel no mercado? A Embalagem biodegrad vel, que pode ser descartada em Fluxograma das etapas de processamento do palmito. I nt e r n e t : < h t t p : / / s is t e ma s d e p r o d u c a o . c np t ia . embr ap a. br / F o n t e s HT ML/ P upunha/ P almit o P upunheir a/ defeit o s. ht m> . Considerando o fluxograma de processamento mostrado na figura acima, as etapas que devem ser monitoradas para prevenir o qualquer ambiente e, portanto, ecologicamente correta. B Embalagem capaz de transferir gradativamente para o alimento agentes que evitam a prolifera o microbiana. C Filme de polietileno colorido, que interfere na percep o da escurecimento do produto e o estufamento da lata s o, cor dos alimentos e deixa os produtos mais atraentes. respectivamente, D Envolt rio pl stico que agride seletivamente v rus e bact rias A corte e classifica o e tratamento t rmico. B preparo da salmoura cida e teste de veda o. patog nicas e pode aumentar a seguran a alimentar. C armazenamento refrigerado e adi o de salmoura. D recep o da mat ria-prima e rotulagem. E limpeza e envase. ENADE 2005 E Envolt rio pl stico que transfere o oxig nio do ar para dentro das embalagens e mant m os alimentos mais frescos. rea: ENGENHARIA Grupo IV 23 Q U E S T O 4 8 D IS C U R S IV A Os princ pios gerais da Codex Alimentarius Comission para higiene de alimentos definem APPCC como um sistema que permite identificar, avaliar e controlar os riscos/perigos significativos para a seguran a alimentar. O mesmo documento define risco (hazard) como qualquer agente de natureza biol gica, qu mica ou f sica com potencial para causar efeitos adversos sa de humana. No contexto da garantia de qualidade, o sistema APPCC, considerado pelas ind strias abordagem-padr o para se garantir a seguran a dos alimentos, tem sido adotado por diversos pa ses, inclusive pelo Brasil. Entretanto, a aten o aos princ pios de higiene, s defini es e aos objetivos do sistema APPCC n o s o suficientes para se garantirem alimentos seguros. Especialistas s o un nimes em afirmar que essencial aplicar inequivocamente tais princ pios em toda a cadeia alimentar. Considerando o assunto abordado no texto, apresente as classes de riscos para alimentos, fornecendo no m nimo quatro exemplos de cada classe. ( valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 24 Q U E S T O 4 9 D IS C U R S IV A Em uma ind stria de processamento de leite, um teste de swab evidenciou a presen a de mes filos aer bios no tanque de a o inox utilizado para resfriamento. A contagem desses organismos resultou em 90 UFC/cm2. Limpeza e sanitiza o deficientes foram citadas como poss veis causas dessa situa o. Considerando a composi o do produto manipulado e o tipo de superf cie em contato com o alimento, descreva a seq ncia de opera es de limpeza e higieniza o a ser utilizada para solucionar o problema observado, incluindo os tipos de detergentes e(ou) sanitizantes recomendados. ( valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 seq ncia de opera es produto, se necess rio 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 25 Q U E S T O 5 0 D IS C U R S IV A O conceito de cadeia produtiva na agroind stria refere-se ao conjunto de atividades mec nicas e intelectuais pelas quais determinados recursos naturais s o adequados, transformados e transferidos em ciclos de produ o, distribui o e comercializa o. Por exemplo, a cadeia produtiva do tomate voltada exclusivamente para a fabrica o de extrato, k etchup e m olho refogado pode ser representada, em linhas gerais, pelo diagrama abaixo. Considerando apenas os setores integrantes do diagrama acima, indique os dois principais meios de conserva o aplicados na etapa de transforma o dos produtos citados e compare a distribui o dos produtos da cadeia produtiva apresentada com a de tomate in natura . ( valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 26 As quest es de 51 a 55, a seguir, s o espec ficas para os estudantes de ENGENHARIA T XTIL Q U EST O 5 1 R A SC U N H O Fibras t xteis s o classificadas conforme a sua origem e sua composi o qu mica. A respeito desse assunto, assinale a op o correta. A L e rami s o fibras proteicas, enquanto algod o uma fibra celul sica. B Viscose, modal e liocel s o fibras artificiais compostas pelo pol mero celulose. C Acetato e elastano s o fibras sint ticas, a primeira com celulose acetilada na composi o e a segunda com pelo menos 85% de poliuretano. D Fibras de carbono e de amianto s o fibras naturais com alta resist ncia temperatura. E Mohair e angor s o fibras proteicas de origem vegetal, enquanto as fibras acr licas, contendo pelo menos 85% de acrilonitrila em massa, s o sint ticas. Q U EST O 5 2 Na prepara o de uma pasta de estampar, com pigmentos para tecidos de algod o 100%, a formula o mais adequada deve atender aos seguintes requisitos: baixo impacto ambiental, boa solidez fric o, boa nitidez da estampa e estabilidade da pasta. A tabela seguinte apresenta cinco formula es I, II, III, IV e V de pastas de estampas, em que os ingredientes s o expressos em g/kg. ingredientes formula o I II III IV V 0 0 7-10 7-10 0 emulgador n o-i nico 5-8 1 0-3 0-3 0-3 ligante 80 0 80 0 80 0 0 0 espessante sint tico solvente org nico ur ia 650-700 650-700 10-25 10-25 0-10 0-10 0-10 (NH4 )2HPO4 5-8 5-8 0 0 0 moderador de fluxo 0-3 0-3 0-3 0-3 0-3 amaciante 0-5 0-5 5-20 5-20 5-20 0 0 2-3 2-3 2-3 antiespumante gua at 1.000 at 1.000 at 1.000 at 1.000 at 1.000 Considerando as informa es do texto e da tabela acima, assinale a op o que indica a formula o mais adequada aos requisitos exigidos. AI B II C III D IV EV ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 27 Q U E S T O 5 3 D IS C U R S IV A Uma empresa t xtil disp e de duas instala es para produzir fios de algod o: open-end (OE) e fia o tradicional de anel (ring-spun; RS). Um cliente encomendou um fio de Ne60 para tecido tafet (tela) usado na camisaria com gramatura baixa (80 g/m ) e um fio de Ne25 para sarja com gramatura de 450 g/m para a fabrica o de cal as. Considerando a situa o hipot tica descrita acima, a) descreva as vantagens e as desvantagens de cada processo de fia o e dos fios resultantes. ( valor: 5,0 pontos) b) escolha um processo de fabrica o para cada fio encomendado. Justifique sua escolha. ( valor: 5,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 28 Q U E S T O 5 4 D IS C U R S IV A Um lote de 500 m de um tecido plano de 100% de algod o, com 1,80 m de largura e 350 g/m de gramatura ser tingido em processo semicont nuo em foulard com 3% de sobrepeso material (s.p.m.) de corante em banho nico (all-in). Para preparar adequadamente o banho de tingimento, os oper rios, com base em experi ncias anteriores com o foulard e o tipo de tecido, consideram que o tecido, depois da passagem pelo foulard nas condi es do processo press o e velocidade do foulard constantes , pesaria 598,5 kg. Com base nessa situa o hipot tica, a) determine o p ick-up d esse tecido nas condi es do processo. ( valor: 3,0 pontos) b) calcule, e m g/L , a concentra o do corante no banho e o volume, e m L , de banho necess rios para tingir todo o tecido. Considere que o foulard d esperdi a 20 litros de banho. ( valor: 3,0 pontos) c) determine o p ick-up e fetivo, se o tecido vindo de uma lavagem anterior entra mido com peso de 540 kg. Nesse caso, indique a concentra o de corante no banho para atingir a intensidade da cor desejada, se o fator de troca F i gual a 0,7. ( valor: 4,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 29 Q U E S T O 5 5 D IS C U R S IV A Trezentos quilogramas de tecido de malha tubular de fio com 100% de poli ster (164 dtex 48 f) dever o ser tingidos em corda por esgotamento com uma tricromia de corantes de mol culas grandes. A partir das informa es acima, a) descreva resumidamente as condi es de tingimento, incluindo, necessariamente, pH, temperatura, tempo aproximado, auxiliares essenciais, m quina de tingimento e rela o de banho. ( valor: 5,0 pontos) b) comente sobre os problemas de solidez fric o e suas poss veis causas. ( valor: 5,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo IV 30 Q UESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es a seguir visam obter a sua opini o a respeito da qualidade e da adequa o da prova que voc acabou de realizar. Escolha, em cada um a delas, a op o que m elhor reflete a sua opini o. Use os espa os reservados na folha de respostas para as suas m arca es. Agradecem os a sua colabora o. 1 Q ual o grau de dificuldade da prova na parte de 6 form a o geral? As inform a es/instru es fornecidas nos enunciados das quest es foram suficientes para resolv -las? A Muito f cil. A Sim, at excessivamente. B F cil. B Sim, em todas elas. C M dio. D Dif cil. E Muito dif cil. 2 C Sim, na maioria delas. D Sim, somente em algumas. E N o, em nenhuma delas. Qual o grau de dificuldade da prova na parte de form a o espec fica? A Muito f cil. 7 Qual a m aior dificuldade com que voc se deparou ao B F cil. responder a prova? C M dio. A Desconhecimento do conte do. D Dif cil. B Forma diferente de abordagem do conte do. E Muito dif cil. C Espa o insuficiente para responder s quest es. 3 Quanto extens o, em rela o ao tem po destinado D Falta de motiva o para fazer a prova. resolu o, com o voc considera a prova? E N o tive dificuldade para responder prova. A Muito longa. B Longa. C Adequada. 8 Considerando apenas as quest es objetivas da prova, D Curta. voc percebeu que E Muito curta. A n o estudou ainda a maioria dos conte dos avaliados. B estudou apenas alguns dos conte dos avaliados, mas n o 4 Os enunciados das quest es da prova na parte de os aprendeu. form a o geral estavam claros e objetivos? C estudou a maioria dos conte dos avaliados, mas n o os A Sim, todos. B Sim, a maioria. aprendeu. C Apenas cerca da metade. D estudou e aprendeu muitos dos conte dos avaliados. D Poucos. E estudou e aprendeu todos os conte dos avaliados. E N o, nenhum. 5 Os enunciados das quest es da prova na parte de form a o espec fica estavam claros e objetivos? A Sim, todos. 9 Em quanto tem po voc concluiu a prova? A Menos de uma hora. B Entre uma e duas horas. B Sim, a maioria. C Apenas cerca da metade. C Entre duas e tr s horas. D Poucos. D Entre tr s e quatro horas. E N o, nenhum. E Usei as quatro horas e n o consegui terminar. D E C A E C B 1 2 3 4 5 6 7 2 3 4 5 6 7 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38, 39 e 40 TO S 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 41 42 43, 44 e 45 EN G .T X T IL AL IM EN 2 3 4 5 6 7 2 3 4 5 6 7 8, 9 e 10 E A C D C D B B E A D A E D B D C C E D E D E B B A B 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48, 49 e 50 D E C A E C B 1 8, 9 e 10 E A C D C D B B E A D A E D B D C C E D E D E B B B B 11 D E C A E C B 1 8, 9 e 10 E A C D C D B B E A D A E D B D C C E D E D E B B B C 11 D E C A E C B 1 8, 9 e 10 EN G .D E EN G .B IO Q U EN G .I ND .Q U M M IC A IC A E E EN G EN G .D E .Q U M IC A BI O TE CN O LO G IA ENGENHARIA - GRUPO IV E A C D C D B B E A D A E D B D C C E D E D E B B B C 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 51 52 53, 54 e 55

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