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Enade Exame de 2004 - PROVAS - Enfermagem

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novembro 2004 ENADE - 2004 ENADE - 2004 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) e ste caderno com o enunciado das q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas s suas o pini es sobre a prova , assim distribu das: Partes E N F E R M A G E M N meros das Quest es Form. Geral / m lt. escolha Form. Geral / discursivas Comp. Espec fico / m lt. escolha Comp. Espec fico / discursivas Opini es sobre a prova N meros das pp. neste Caderno 3a 7 8e 9 10 a 16 17 a 21 22 1a 8 1e2 9 a 33 3a7 34 a 42 Peso de cada parte 60% 40% 60% 40% b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de opini es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A B C D E 05 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. Voc pode usar calculadora cient fica; entretanto s o vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de opini es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! 1 Funda o Cesgranrio Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP ENFERMAGEM ENADE - 2004 2 ENFERMAGEM ENADE - 2004 FORMA O GERAL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA TEXTO I O homem se tornou lobo para o homem, porque a meta do desenvolvimento industrial est concentrada num objeto e n o no ser humano. A tecnologia e a pr pria ci ncia n o respeitaram os valores ticos e, por isso, n o tiveram respeito algum para o humanismo. Para a conviv ncia. Para o sentido mesmo da exist ncia. Na pr pria pol tica, o que contou no p s-guerra foi o xito econ mico e, muito pouco, a justi a social e o cultivo da verdadeira imagem do homem. Fomos v timas da gan ncia e da m quina. Das cifras. E, assim, perdemos o sentido aut ntico da confian a, da f , do amor. As m quinas andaram por cima da plantinha sempre tenra da esperan a. E foi o caos. ARNS, Paulo Evaristo. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10. Quest o 1 De acordo com o texto, pode-se afirmar que (A) a industrializa o, embora respeite os valores ticos, n o visa ao homem. (B) a confian a, a f , a gan ncia e o amor se imp em para uma conviv ncia poss vel. (C) a pol tica do p s-guerra eliminou totalmente a esperan a entre os homens. (D) o sentido da exist ncia encontra-se instalado no xito econ mico e no conforto. (E) o desenvolvimento tecnol gico e cient fico n o respeitou o humanismo. TEXTO II Quest o 2 Quest o 3 A charge de Mill r aponta para (A) a fragilidade dos princ pios morais. (B) a defesa das convic es pol ticas. (C) a persuas o como estrat gia de convencimento. (D) o predom nio do econ mico sobre o tico. (E) o desrespeito s rela es profissionais. A charge de Mill r e o texto de Dom Paulo Evaristo Arns tratam, em comum, (A) do total desrespeito s tradi es religiosas e ticas. (B) da defesa das convic es morais diante da corrup o. (C) da nfase no xito econ mico acima de qualquer coisa. (D) da perda dos valores ticos nos tempos modernos. (E) da perda da f e da esperan a num mundo globalizado. 3 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 4 Os determinantes da globaliza o podem ser agrupados em tr s conjuntos de fatores: tecnol gicos, institucionais e sist micos. GON ALVES, Reinaldo. Globaliza o e Desnacionaliza o. S o Paulo: Paz e Terra, 1999. A ortodoxia neoliberal n o se verifica apenas no campo econ mico. Infelizmente, no campo social, tanto no mbito das id ias como no terreno das pol ticas, o neoliberalismo fez estragos ( ... ). SOARES, Laura T. O Desastre Social. Rio de Janeiro: Record, 2003. Junto com a globaliza o do grande capital, ocorre a fragmenta o do mundo do trabalho, a exclus o de grupos humanos, o abandono de continentes e regi es, a concentra o da riqueza em certas empresas e pa ses, a fragiliza o da maioria dos Estados, e assim por diante ( ... ). O primeiro passo para que o Brasil possa enfrentar esta situa o parar de mistific -la. BENJAMIM, Cesar & outros. A Op o Brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998. Diante do conte do dos textos apresentados acima, algumas quest es podem ser levantadas. 1 - A que est relacionado o conjunto de fatores de ordem tecnol gica ? 2 - Considerando que globaliza o e op o pol tica neoliberal caminharam lado a lado nos ltimos tempos, o que defendem os cr ticos do neoliberalismo? 3 - O que seria necess rio fazer para o Brasil enfrentar a situa o da globaliza o no sentido de parar de mistific -la ? A alternativa que responde corretamente s tr s quest es, em ordem, : (A) revolu o da inform tica / reforma do Estado moderno com nacionaliza o de ind strias de bens de consumo / assumir que est em curso um mercado de trabalho globalmente unificado. (B) revolu o nas telecomunica es / concentra o de investimentos no setor p blico com elimina o gradativa de subs dios nos setores da ind stria b sica / implementar pol ticas de desenvolvimento a m dio e longo prazos que estimulem a competitividade das atividades negoci veis no mercado global. (C) revolu o tecnocient fica / refor o de pol ticas sociais com presen a do Estado em setores produtivos estrat gicos / garantir n veis de bem-estar das pessoas considerando que uma parcela de atividades econ micas e de recursos inegoci vel no mercado internacional. (D) revolu o da biotecnologia / fortalecimento da base produtiva com subs dios pesquisa tecnocient fica nas transnacionais / considerar que o aumento das barreiras ao deslocamento de pessoas, o mundo do trabalho e a quest o social est o circunscritos aos espa os regionais. (E) Terceira Revolu o Industrial / aux lio do FMI com impulso para atra o de investimentos estrangeiros / compreender que o desempenho de empresas brasileiras que n o operam no mercado internacional n o decisivo para definir o grau de utiliza o do potencial produtivo, o volume de produ o a ser alcan ado, o n vel de emprego e a oferta de produtos essenciais. 4 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 5 Crime contra ndio Patax comove o pa s (...) Em mais um triste Dia do ndio , Galdino saiu noite com outros ind genas para uma confraterniza o na Funai. Ao voltar, perdeu-se nas ruas de Bras lia (...). Cansado, sentou-se num banco de parada de nibus e adormeceu. s 5 horas da manh , Galdino acordou ardendo numa grande labareda de fogo. Um grupo insuspeito de cinco jovens de classe m dia alta, entre eles um menor de idade, (...) parou o ve culo na avenida W/2 Sul e, enquanto um manteve-se ao volante, os outros quatro dirigiram-se at a avenida W/3 Sul, local onde se encontrava a v tima. Logo ap s jogar combust vel, atearam fogo no corpo. Foram flagrados por outros jovens corajosos, ocupantes de ve culos que passavam no local e prestaram socorro v tima. Os criminosos foram presos e conduzidos 1 Delegacia de Pol cia do DF onde confessaram o ato monstruoso. A , a estupefa o: os jovens queriam apenas se divertir e pensavam tratar-se de um mendigo, n o de um ndio, o homem a quem incendiaram. Levado ainda consciente para o Hospital Regional da Asa Norte HRAN, Galdino, com 95% do corpo com queimaduras de 3 grau, faleceu s 2 horas da madrugada de hoje. Conselho Indigenista Mission rio - Cimi, Bras lia-DF, 21 abr. 1997. A not cia sobre o crime contra o ndio Galdino leva a reflex es a respeito dos diferentes aspectos da forma o dos jovens. Com rela o s quest es ticas, pode-se afirmar que elas devem: (A) manifestar os ideais de diversas classes econ micas. (B) seguir as atividades permitidas aos grupos sociais. (C) fornecer solu es por meio de for a e autoridade. (D) expressar os interesses particulares da juventude. (E) estabelecer os rumos norteadores de comportamento. Quest o 6 Muitos pa ses enfrentam s rios problemas com seu elevado crescimento populacional. Em alguns destes pa ses, foi proposta (e por vezes colocada em efeito) a proibi o de as fam lias terem mais de um filho. Algumas vezes, no entanto, esta pol tica teve conseq ncias tr gicas (por exemplo, em alguns pa ses houve registros de fam lias de camponeses abandonarem suas filhas rec m-nascidas para terem uma outra chance de ter um filho do sexo masculino). Por essa raz o, outras leis menos restritivas foram consideradas. Uma delas foi: as fam lias teriam o direito a um segundo (e ltimo) filho, caso o primeiro fosse do sexo feminino. Suponha que esta ltima regra fosse seguida por todas as fam lias de um certo pa s (isto , sempre que o primeiro filho fosse do sexo feminino, fariam uma segunda e ltima tentativa para ter um menino). Suponha ainda que, em cada nascimento, sejam iguais as chances de nascer menino ou menina. Examinando os registros de nascimento, ap s alguns anos de a pol tica ter sido colocada em pr tica, seria esperado que: (A) o n mero de nascimentos de meninos fosse aproximadamente o dobro do de meninas. (B) em m dia, cada fam lia tivesse 1,25 filhos. (C) aproximadamente 25% das fam lias n o tivessem filhos do sexo masculino. (D) aproximadamente 50% dos meninos fossem filhos nicos. (E) aproximadamente 50% das fam lias tivessem um filho de cada sexo. 5 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 7 A leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade traz lembran a alguns quadros de C ndido Portinari. Portinari De um ba de folhas-de-flandres no caminho da ro a um ba que os pintores desprezaram mas que anjos v m cobrir de flores namoradeiras salta Jo o C ndido trajado de arco- ris saltam garimpeiros, m rtires da liberdade, S o Jo o da Cruz salta o galo escarlate bicando o pranto de Jeremias saltam cavalos-marinhos em fila azul e ritmada saltam orqu deas humanas, seringais, poetas de e sem culos, transfigurados saltam caprichos do nordeste nosso tempo (nele estamos crucificados e nossos olhos d o testemunho) salta uma ang stia purificada na alegria do volume justo e da cor aut ntica salta o mundo de Portinari que fica l no fundo maginando novas surpresas. ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia Editora Aguilar, 1964. p.380-381. Uma an lise cuidadosa dos quadros selecionados permite que se identifique a alus o feita a eles em trechos do poema. III II I V IV Podem ser relacionados ao poema de Drummond os seguintes quadros de Portinari: (A) I, II, III e IV. (B) I, II, III e V. (C) I, II, IV e V. (D) I, III, IV e V. 6 ENFERMAGEM (E) II, III, IV e V. ENADE - 2004 Quest o 8 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, ou seja, n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica Latina. N mero de hosts 2000 Brasil M xico 2001 2002 2003 2004 446444 876596 1644575 2237527 3163349 404873 559165 Argentina 142470 270275 918288 1107795 1333406 465359 495920 742358 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Dos tr s pa ses, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts no per odo 2000-2004 foram: (A) Brasil e M xico. (B) Brasil e Argentina. (C) Argentina e M xico. (D) Argentina e Brasil. (E) M xico e Argentina. 7 ENFERMAGEM ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 1 Leia o e-mail de Elisa enviado para sua prima que mora na It lia e observe o gr fico. Vivi durante anos alimentando os sonhos sobre o que faria ap s minha aposentadoria que deveria acontecer ainda este ano. Um deles era aceitar o convite de passar uns meses a com voc s, visto que os custos da viagem ficariam amenizados com a hospedagem oferecida e poder amos aproveitar para conviver por um per odo mais longo. Carla, imagine que completei os trinta anos de trabalho e n o posso me aposentar porque n o tenho a idade m nima para a aposentadoria. Desta forma, teremos, infelizmente, que adiar a id ia de nos encontrar no pr ximo ano. Um grande abra o, Elisa. Fonte: Brasil em n meros 1999. Rio de Janeiro. IBGE, 2000. Ainda que mudan as na din mica demogr fica n o expliquem todos os problemas dos sistemas de previd ncia social, apresente: a) uma explica o sobre a rela o existente entre o envelhecimento populacional de um pa s e a quest o da previd ncia social; (valor: 5,0 pontos) b) uma situa o, al m da eleva o da expectativa de vida, que possivelmente contribuiu para as mudan as nas regras de aposentadoria do Brasil nos ltimos anos. (valor: 5,0 pontos) 8 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 2 A Reprodu o Clonal do Ser Humano A reprodu o clonal do ser humano acha-se no rol das coisas preocupantes da ci ncia juntamente com o controle do comportamento, a engenharia gen tica, o transplante de cabe as, a poesia de computador e o crescimento irrestrito das flores pl sticas. A reprodu o clonal a mais espantosa das perspectivas, pois acarreta a elimina o do sexo, trazendo como compensa o a elimina o metaf rica da morte. Quase n o consolo saber que a nossa reprodu o clonal, id ntica a n s, continua a viver, principalmente quando essa vida incluir , mais cedo ou mais tarde, o afastamento prov vel do eu real, ent o idoso. dif cil imaginar algo parecido afei o ou ao respeito filial por um nico e solteiro n cleo; mais dif cil ainda considerar o nosso novo eu autogerado como algo que n o seja sen o um total e desolado rf o. E isso para n o mencionar o complexo relacionamento interpessoal inerente auto-educa o desde a inf ncia, ao ensino da linguagem, ao estabelecimento da disciplina e das maneiras etc. Como se sentiria voc caso se tornasse, por procura o, um incorrig vel delinq ente juvenil na idade de 55 anos? As quest es p blicas s o bvias. Quem ser selecionado e de acordo com que qualifica es? Como enfrentar os riscos da tecnologia erroneamente usada, tais como uma reprodu o clonal autodeterminada pelos ricos e poderosos, mas socialmente indesej veis, ou a reprodu o feita pelo Governo de massas d ceis e idiotas para realizarem o trabalho do mundo? Qual ser , sobre os n o-reproduzidos clonalmente, o efeito de toda essa mesmice humana? Afinal, n s nos habituamos, no decorrer de mil nios, ao permanente est mulo da singularidade; cada um de n s totalmente diverso, em sentido fundamental, de todos os bilh es. A individualidade um fato essencial da vida. A id ia da aus ncia de um eu humano, a mesmice, aterrorizante quando a gente se p e a pensar no assunto. (...) Para fazer tudo bem direitinho, com esperan as de terminar com genu na duplicata de uma s pessoa, n o h outra escolha. preciso clonar o mundo inteiro, nada menos. THOMAS, Lewis. A medusa e a lesma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p.59. Em no m ximo dez linhas, expresse a sua opini o em rela o a uma e somente uma das quest es propostas no terceiro par grafo do texto. (valor: 10,0 pontos) 9 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 11 COMPONENTE ESPEC FICO O Senhor M rio, 40 anos, solteiro, sem familiares pr ximos, trabalhador da constru o civil, sofreu um acidente de trabalho que o levou a um quadro hemorr gico. Est internado em uma unidade de cuidados intermedi rios, com diagn stico de choque hipovol mico. Na prescri o de medicamento consta infus o cont nua de noradrenalina. Diante do caso, devem ser consideradas as seguintes interven es: QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA Quest o 9 Senhora Josefina, 46 anos, operadora de telemarketing (renda familiar R$1.500,00), 2 grau completo, m e de dois filhos (Joana de 06 anos e Marcelo de 04 anos), menarca aos 13 anos, ciclo menstrual regular, faz uso de contraceptivo injet vel. Ela retornou consulta de enfermagem de seguimento com a enfermeira Gl ucia, de uma unidade de sa de, e relatou dificuldades na vida sexual com interfer ncia no casamento e presen a de um caro o na mama direita ao realizar o auto-exame. Diante do caso, s o poss veis fatores que aumentam o risco do c ncer de mama e devem ser ampliados no hist rico de enfermagem: I- controlar a infus o da droga, avaliar o acesso venoso e contatar o servi o social; II - monitorizar o padr o respirat rio e o d bito urin rio e notificar o acidente de trabalho; III - monitorizar a freq ncia card aca e a press o arterial e desenvolver a escuta terap utica; IV - avaliar o n vel de consci ncia e o padr o respirat rio e solicitar reavalia o peri dica. I- primeira gesta o tardia, menarca precoce, menopausa precoce, vida familiar; II - hist ria familiar e sa de pregressa, tabagismo, doen a mam ria benigna e vida sexual; III - exposi o radia o, menopausa tardia, menarca precoce e vida social; IV - dieta rica em gorduras, etilismo, uso prolongado de anticoncepcionais, rela o conjugal. Est o corretas somente as interven es (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) III e IV. Est o corretos apenas os fatores (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II e IV. Quest o 12 Um rapaz de 28 anos, com HIV/AIDS, v tima de acidente automobil stico, encontra-se sob observa o na unidade de emerg ncia ap s avalia o e interven o m dica para fratura de f mur direito (aparelho gessado), acompanhado de sua esposa. No registro de enfermagem consta: 10:00 - Press o arterial 150 x 100mmHg, freq ncia respirat ria 36 i.p.m., freq ncia card aca 90 b.p.m.; apresenta-se l cido, orientado no tempo e no espa o; suor profuso; rigidez corporal; pupilas dilatadas e esfor o respirat rio. Foi administrada a medica o prescrita (analg sico do tipo antiinflamat rio n oesteroidal e opi ide). Relata dor persistente . Diante do caso, devem ser consideradas as seguintes interven es: Quest o 10 Noel, 17 anos, tem diabetes mellitus, asma br nquica com quadro de tosse, chiado no peito, taquicardia e taquipn ia. Ap s consulta m dica no ambulat rio de adolescentes de um Hospital Universit rio, encaminhado, com seus pais, sala de procedimentos de enfermagem com a seguinte prescri o m dica: Fenoterol 5 gotas Soro fisiol gico 3 ml inala o 4/4 horas. I- solicitar reavalia o m dica, pois apresenta midr ase e aumento da tens o muscular, um sinal de dor aguda; II - reposicionar o paciente no leito em Posi o de Fowler modificada, pois apresenta dispn ia, um sintoma de descompensa o cardiorrespirat ria; III - investigar a temperatura e colora o da extremidade do membro inferior direito, pois sinaliza compress o nervosa pelo aparelho gessado. Metilprednisolona 250 mg IV 8/8 horas. O que o enfermeiro Pedro, preocupado com os diagn sticos associados de Noel e com os efeitos dos medicamentos, deve incluir na prescri o de enfermagem? (A) Controle da freq ncia respirat ria, da card aca e da diurese. (B) Aferi o da press o arterial, da freq ncia respirat ria e da card aca. (C) Investiga o das condi es nutricionais, sociais e econ micas. (D) Avalia o da glicemia e do n vel de conhecimento dos pais sobre a diabetes e a asma. (E) Avalia o do n vel de consci ncia, das condi es econ micas e da escolaridade dos pais. A seq ncia correta das interven es a serem adotadas : (A) I, II e III. (B) I, III e II. (C) II, I e III. (D) II, III e I. (E) III, I e II. 10 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 13 Quest o 15 O enfermeiro tem um papel essencial na recupera- Sr. Roberto, 50 anos, pai de tr s rapazes, vi vo, servidor p blico, analista de sistemas, procurou o servi o de sa de do trabalho reclamando de aperto no peito . Na consulta de enfermagem, verificou-se que ele era fumante e sedent rio, apresentava processos familiares alterados e estava insatisfeito com o seu sal rio e o excesso de peso. Diante desse diagn stico, concluiu-se que o estilo de vida do cliente era de risco para sua sa de mental e ent o elaborou-se um plano de autocuidado. O que o(a) enfermeiro(a) deve incluir nesse plano? (A) Prescrever orienta es para evitar o fumo, encaminhar para a orienta o nutricional e recomendar atividade f sica. (B) Negociar com ele pr ticas de redu o do fumo e estabelecimento de um programa de atividades f sicas e recreativas e encaminh -lo para a reeduca o alimentar. (C) Orientar para a busca do apoio dos filhos e de orienta o sexual e recomendar que fa a dieta sem sal e hipocal rica, deambule diariamente e reduza o tabagismo. (D) Recomendar que realize atividades recreativas, observe dieta hipocal rica, evite o fumo e busque relacionamentos amorosos. (E) Recomendar que realize atividades f sicas e recreativas, observe dieta para reduzir hipertens o e obesidade e busque satisfa o sexual. o e r e abilita o da sa de dos clientes com hansen ase. Assim sendo, que a es ele pode desenvolver no cuidado a essas pessoas? (A) Realizar avalia o do cliente em seus aspectos biol gicos, culturais e sociais; prescrever medicamentos normatizados e desenvolver atividades de educa o em sa de. (B) Estabelecer o diagn stico da doen a; promover a cidadania e prescrever medicamentos para essas manifesta es de doen a. (C) Gerenciar as a es da assist ncia de enfermagem; promover a cidadania e prescrever medicamentos. (D) Dar suporte psicossocial; trabalhar com os estigmas da doen a e administrar medicamentos prescritos pelo m dico. (E) Dar suporte psicossocial, cultural e biol gico; promover a cidadania e encaminhar ao m dico para o tratamento medicamentoso. Quest o 14 A viol ncia familiar infringe os direitos da crian a e do adolescente, definidos pela Constitui o Federal do Brasil (1988) e pelo Estatuto da Crian a e do Adolescente (Lei 8.069/1990). A esse respeito, que a es de interesse Quest o 16 coletivo, relacionadas preven o da viol ncia na inf n- A viol ncia vem sendo abordada como um complexo fen meno biopsicossocial e um problema de sa de p blica. O crescente interesse em profissionais da rea de sa de na investiga o deste fen meno est diretamente relacionado s s rias e profundas repercuss es para a sa de, com destaques epidemiol gicos para o aumento de casos envolvendo crian as, adolescentes, mulheres e idosos. Considerando os diferentes grupos humanos, como a viol ncia pode ser classificada? (A) Sexual, f sica e afetiva. (B) Estrutural, afetiva e sexual. (C) Estrutural, conjuntural e institucional. (D) F sica, institucional e policial. (E) Social, policial e conjuntural. cia e juventude, a enfermagem pode desenvolver? (A) Realizar atividades de preven o da viol ncia contra a crian a e adolescente e promover a es educativas. (B) Identificar grupos em situa o de vulnerabilidade aos maus tratos f sicos e emocionais, atrav s de investiga es cient ficas interdisciplinares. (C) Identificar crian as e adolescentes com sinais de maus tratos e intervir junto m e, orientando-a para forma o de v nculos. (D) Intervir sobre o despreparo dos pais para assumir a fun o materna e paterna, como fator desencadeador isolado da viol ncia familiar. (E) Desenvolver a es de promo o e consolida o de v nculos, intervindo junto fam lia e escola. 11 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 17 Quest o 19 Maria, supervisora de enfermagem da cl nica m dica, notificou a chefe de unidade Alice de que, apesar de todos os seus esfor os pessoais e profissionais, a equipe de enfermagem persistia desrespeitando a privacidade dos clientes nos procedimentos de higiene corporal, fazia os curativos com a mesma luva usada no banho e apresentava alto ndice de absente smo. Diante dessa situa o, Alice transferiu Maria para outro setor, e comunicou equipe sua decis o de proceder a uma auditoria prospectiva para avaliar se a equipe aplicava corretamente os seguintes princ pios de enfermagem: (A) prote o de danos biol gicos e pessoais do cliente, respeito autoridade, organiza o do processo de trabalho e aplica o das normas de seguran a. (B) atendimento s necessidades individuais do cliente, aplica o de normas de biosseguran a, preven o de infec o hospitalar, reconhecimento da lideran a. (C) reconhecimento da lideran a, organiza o do processo de trabalho, controle do absente smo e das normas de biosseguran a. (D) prote o de danos trabalhistas e pessoais, utiliza o de equipamentos de prote o individual e manuten o das fun es fisiol gicas do paciente. (E) respeito aos direitos do paciente hospitalizado, controle r gido da freq ncia, organiza o do processo de trabalho. Dona Marta, casada, 30 anos, em tratamento de tuberculose, descobre que est gr vida. Na consulta de enfermagem no pr -natal, relata ao enfermeiro sua preocupa o com a medica o e a gravidez, pensando que o rem dio pode causar problema para o beb . Diante disso, que interven o de enfermagem adequada situa o? (A) Encaminhar ao m dico para avaliar a medica o e o risco gestacional. (B) Proporcionar apoio emocional e monitorar o uso da medica o pelo menos nos 3 primeiros meses. (C) Substituir o esquema de tratamento por outro mais apropriado gesta o e amamenta o. (D) Orientar para observar poss veis rea es e providenciar a busca ativa. (E) Orientar sobre a medica o, pois n o existe contraindica o na gravidez, e providenciar a busca ativa. Quest o 20 Para cuidar de paciente com transtorno de humor na fase depressiva, o enfermeiro deve possuir conhecimentos para fundamentar sua tomada de decis o de modo a ajud -lo na recupera o. Que interven es de enfermagem destinam-se a um paciente nessa condi o? (A) Estabelecer uma rela o de amizade e de respeito cultura do paciente. (B) Administrar ansiol ticos, quando necess rio. (C) Estimular o paciente a verbalizar e elaborar seus sentimentos. (D) Deix -lo vontade com seus sentimentos. (E) Avaliar se est se alimentando adequadamente. Quest o 18 Dona Am lia, 72 anos, disse para o enfermeiro Lu s que a sua hipertens o arterial foi castigo divino (sic), mas que tem esperan a de ficar curada. O enfermeiro a esclareceu sobre as formas de surgimento dessa condi o e as possibilidades de tratamento terap utico que, de acordo com avalia o m dica, o servi o de sa de tem a oferecer. Reconhecendo que D. Am lia possui conhecimentos limitados sobre essa condi o, que caracter sticas das doen as cr nicas devem fundamentar a abordagem do enfermeiro? (A) Longo curso cl nico, degenera o tissular, cura e reabilita o, transmissibilidade em alguns casos. (B) Presen a de determinados microorganismos, transmissibilidade, curto curso cl nico e irreversibilidade. (C) Presen a de determinados microorganismos, transmissibilidade, longo curso cl nico e irreversibilidade. (D) Aus ncia de microorganismos no modelo epidemiol gico, n o-transmissibilidade, longo curso cl nico e irreversibilidade. (E) Aus ncia de microorganismos no modelo epidemiol gico, transmissibilidade em alguns casos, longo curso cl nico e irreversibilidade. Quest o 21 O Programa Sa de da Fam lia (PSF) requer um trabalho interdisciplinar para lidar com a complexidade da sa de. Partindo dessa premissa, a equipe b sica do programa pode ser constitu da por: III III IV V- Devem fazer parte efetivamente da equipe os profissionais indicados nos itens (A) I e III, apenas. (B) II e IV, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) I, II, III e IV, apenas. (E) I, II, III, IV e V. 12 ENFERMAGEM enfermeiro; auxiliares de enfermagem; m dico; agentes comunit rios; assistente social. ENADE - 2004 Quest o 22 Utilize o texto abaixo para responder s quest es 25 e 26. Uma senhora de 65 anos, vida sexual ativa, com antecedentes familiares de c ncer de colo de tero (m e faleceu devido a complica es metast sicas), nunca realizou o Exame de Papanicolau. Sabendo-se que tal neoplasia uma doen a de a o gradativa que se inicia com altera es neopl sicas intraepiteliais (NIC), as quais podem evoluir para um processo invasivo em um per odo m dio de 10 a 20 anos, a orienta o quanto periodicidade do exame deve ser: (A) sempre que surgir sintomalogia ginecol gica. (B) semestral, independente de sintomatologia ginecol gica. (C) em 1 ano, ap s 2 exames semestrais com resultados negativos. (D) em 2 anos, ap s 2 exames anuais com resultados negativos. (E) em 3 anos, ap s 2 exames anuais consecutivos com resultados negativos. A reorganiza o do processo de trabalho em enfermagem passa pela qualifica o da for a de trabalho, pela integra o dos profissionais e o resgate do sentido de trabalho na perspectiva interdisciplinar. Inclui, ainda, a abertura de espa os democr ticos, de discuss o e de decis o com o usu rio, visando a ampliar escutas e trocas. Quest o 25 Com que princ pios definidos pelo Sistema nico de Sa de (Lei no 8.080/90) esse texto se relaciona? (A) Garantia de acesso e acomoda o do usu rio. (B) Integralidade na assist ncia e treinamento profissional em servi o. (C) Participa o de trabalhadores e usu rios na gest o e integralidade da assist ncia. (D) Acomoda o do usu rio e treinamento profissional em servi o. (E) Gest o de qualidade total e garantia de acesso. Quest o 23 A viol ncia contra a mulher se caracteriza, incontestavelmente, como uma viol ncia de g nero, que se manifesta sob v rias formas, trazendo: III III IV V- Quest o 26 dores cr nicas e dist rbios gastrointestinais; dist rbios emocionais e mentais; gravidez indesejada e aborto; DSTs/HIV/AIDS e dist rbios sociais; doen a inflamat ria p lvica e abuso de drogas. Com base no texto acima, em que modelo de assist ncia a enfermagem deve centrar suas pr ticas cuidativas e educativas? (A) Humanista. (B) Biologicista. (C) Flexneriano (D) Tecnicista. (E) Teologicista. Quais dessas conseq ncias afetam a sa de da mulher? (A) I e III, somente. (B) I e V, somente. (C) II e IV, somente. (D) III e V, somente. (E) I, II, III, IV e V. Quest o 27 A pessoa idosa com hip xia vive com inadequada oxigena o das c lulas devido defici ncia no fornecimento ou no uso de oxig nio a n vel celular, representando uma amea a vida. Sempre que diante de uma pessoa nesta situa o, que sinais e sintomas o(a) enfermeiro(a) deve identificar prontamente? Quest o 24 O enfermeiro Maur cio, chefe do servi o de emerg ncia, foi chamado por Jos Augusto (t cnico de enfermagem) que atendeu uma cliente adulta com cefal ia, v mitos, febre alta, confus o mental e suspeita de meningite meningoc cica, e se recusava a receber a medica o prescrita, amea ando deixar o servi o, para se tratar em casa. Na situa o de conflito, Maur cio fundamentou sua tomada de decis o em dois princ pios dos cuidados em sa de (benefic ncia e n o malefic ncia). Sendo assim, que a es foram executadas? (A) Atender a vontade da cliente, liberando-a para retornar ao seu domic lio, ap s orienta o e localiza o da fam lia. (B) Aplicar a medica o prescrita, explicando cliente a necessidade de aliviar seu sofrimento e recuperar sua sa de. (C) Chamar o m dico para explicar cliente a necessidade de ela aceitar a medica o para recuperar a sa de. (D) Solicitar aux lio do psic logo para acalmar a cliente, de modo a permitir a administra o da medica o prescrita. (E) Conter a cliente no leito para impedi-la de sair do Servi o de Sa de revelia da equipe, registrando o ocorrido. I- Apreens o, aumento da press o arterial e da freq ncia card aca. II - Dor tor cica, zumbido, diminui o da capacidade de concentra o. III - Cianose, aumento da freq ncia e da profundidade dos movimentos respirat rios. IV - Desequil brio eletrol tico, crises convulsivas, diminui o do n vel de consci ncia. Est o corretos apenas os sinais e sintomas (A) I e II. (B) I e III. (C) III e IV. (D) I, II e IV. (E) I, III e IV. 13 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Considere as informa es abaixo para responder s quest es de 28 a 32. Tamires, 18 meses de idade, filha de Maria e Jonas, foi levada por seus pais consulta de enfermagem com a enfermeira Ang lica no servi o de puericultura. Nasceu com 38 semanas de gesta o, de parto normal, peso 3.200g, estatura 46 cm; Apgar 9 e 10. O calend rio vacinal est em dia. Foi amamentada exclusivamente at os 6 meses e continua em aleitamento materno complementar. Faz a refei o junto com a fam lia. Mant m indicadores de desenvolvimento compat veis com a idade. desejo da fam lia manter o aleitamento at os 2 anos. O gr fico peso-idade do Cart o da Crian a apresentado a seguir. Considerando o gr fico e as informa es acima, analise as afirma es apresentadas a seguir. Quest o 28 A enfermeira deve elogiar os pais, tendo em vista o bom ganho de peso nos cinco primeiros meses PORQUE o gr fico apresenta um tra ado ascendente predominante. A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirma es s o corretas e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o corretas e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirma es s o incorretas. (D) a primeira afirma o correta e a segunda incorreta. (E) a primeira afirma o incorreta e a segunda correta. 14 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 29 A estabiliza o do peso entre cinco e seis meses, embora represente perigo, n o afetou o ganho ponderal global do primeiro ano PORQUE a interrup o da amamenta o exclusiva e o in cio do desmame se deram aos cinco meses, portanto, dentro do per odo indicado. A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirma es s o corretas e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o corretas e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirma es s o incorretas. (D) a primeira afirma o correta e a segunda incorreta. (E) a primeira afirma o incorreta e a segunda correta. Quest o 30 A enfermeira deve advertir os pais de que o peso n o evoluiu adequadamente, como esperado para o sexo e faixa et ria, entre os percentis 10 e 97 (P10 e P97), PORQUE o gr fico apresenta tra ado est vel entre cinco e seis meses (perigo), e tra ado descendente entre 14 e 16 meses (grande perigo). A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirma es s o corretas e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o corretas e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirma es s o incorretas. (D) a primeira afirma o correta e a segunda incorreta. (E) a primeira afirma o incorreta e a segunda correta. Quest o 31 A enfermeira deve perguntar aos pais a que se deve a varia o no peso da crian a entre cinco e sete meses PORQUE a introdu o de novos alimentos no per odo de desmame a partir do 5 o m s provocou desacelera o no ganho ponderal da crian a. A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirma es s o corretas e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o corretas e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirma es s o incorretas. (D) a primeira afirma o correta e a segunda incorreta. (E) a primeira afirma o incorreta e a segunda correta. Quest o 32 At os seis meses de idade, per odo da amamenta o exclusiva, a crian a apresentou somente um problema de sa de PORQUE a fam lia compareceu com assiduidade s consultas de puericultura programadas pela unidade, o que digno de elogio. A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirma es s o corretas e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o corretas e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirma es s o incorretas. (D) a primeira afirma o correta e a segunda incorreta. (E) a primeira afirma o incorreta e a segunda correta. 15 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 33 Mariana, 14 anos, vive em uma rea sem risco para febre amarela. Foi com sua m e Unidade B sica de Sa de para vacinar-se, por recomenda o da escola. Levou consigo o seguinte cart o de vacina o: Calend rio B sico de Vacina o Nome da crian a Documento v lido em Todo Territ rio Nacional como comprovante de vacina o. N o pode ser retido. 1 m s BCG (contra formas graves de tuberculose) 1 m s VOP - SABIN (oral contra poliomielite) Campanha 6 meses DTP (contra difteria, t tano,coqueluche) 6 meses 2 meses DTP (contra difteria, t tano,coqueluche) 15 meses 4 meses DTP (contra difteria, t tano,coqueluche) 2 meses 15 meses VOP - SABIN (oral contra poliomielite) 9 meses ___ / ___ / ____ ___ / ___ / ____ ___ / ___ / ____ ___ / ___ / ____ ___ / ___ / ____ DTP - Tr plice bacteriana (contra difteria, t tano, coqueluche) 4 meses VOP - SABIN (oral contra poliomielite) 6 a 10 anos VOP - SABIN (oral contra poliomielite) 15 meses 12 meses VCS (contra sarampo monovalente) VOP - SABIN (oral contra poliomielite) Campanha SRC - Tr plice viral (contra sarampo, rub ola, caxumba) ___ / ___ / ____ 12 meses ___ / ___ / ____ ___ / ___ / ____ ___ / ___ / ____ ___ / ___ / ____ ___ / ___ / ____ ___ / ___ / ____ SR - Dupla Viral (contra sarampo, rub ola) VOP - SABIN (oral contra poliomielite) ___ / ___ / ____ ___ / ___ / ____ Que esquema vacinal a enfermeira deve recomendar para ela? (A) Aplicar a dose de refor o da DTa (difteria e t tano-duplo tipo adulto) e agendar a pr xima para 10 anos; fazer o refor o da BCG; iniciar o esquema b sico da Hep.b (prote o da hepatite B). (B) Reiniciar o esquema b sico DT (difteria e t tano-duplo tipo adulto) em dose nica e agendar o refor o para 10 anos; iniciar o esquema b sico da Hep.b (prote o da hepatite B) em tr s doses e n o vacinar para BCG. (C) Fazer o refor o de DTa (difteria e t tano-duplo tipo adulto) e da vacina de Hep.b (prote o da hepatite B) e iniciar o esquema de BCG. (D) Fazer o refor o da DTa (difteria e t tano-duplo tipo adulto) em tr s doses e refor o do BCG; iniciar o esquema b sico da Hep.b (prote o da hepatite B) em tr s doses. (E) Fazer a vacina da Hep.b (prote o da hepatite B) em dose nica; agendar para 30 dias a vacina o de BCG e agendar o retorno para o refor o da DTa (difteria e t tano-duplo tipo adulto) para os 15 anos de idade. 16 ENFERMAGEM ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 3 Na unidade de cl nica m dica, um auxiliar de enfermagem em per odo de experi ncia (treinamento) administrou um analg sico de via intramuscular por via intravenosa. O enfermeiro respons vel pela unidade tomou as provid ncias relacionadas problem tica cl nica do cliente. Com fundamento nas quatro fases do processo administrativo, que decis es devem ser tomadas? (valor: 10,0 pontos) . Continua 17 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 4 No panorama mundial, a Doen a de Alzheimer configura-se como uma importante doen a cr nico-degenerativa, levando dem ncia, perda de mem ria progressiva, aus ncia de controle urin rio e intestinal, entre outras manifesta es que comprometem a qualidade de vida dos idosos. No entanto, a vida ativa, a triagem regular de sa de, os padr es alimentares e estilo de vida podem contribuir para minimizar essas e outras complica es, com a participa o de enfermeiros e outros profissionais de sa de. A Senhora Maria Jos (68 anos), esposa do senhor Jo o (82 anos), preocupada com esta not cia, publicada em uma revista, solicitou mais informa es sobre o assunto no Grupo Educativo para Idosos da institui o que freq enta, j que percebeu mudan a de comportamento do marido semelhante descrita na reportagem. Diante desta situa o, qual a abordagem educativa a ser conduzida pelo enfermeiro? (valor: 10,0 pontos) 18 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 5 A enfermeira Marta, do Programa de Sa de da Fam lia (PSF), realizou uma visita domiciliar na zona rural e constatou que a constela o familiar era formada por cinco pessoas (um casal e tr s filhos). Observou que a comunidade rural onde vivem apresenta prec rias condi es de vida, tais como falta de saneamento b sico e de tratamento de lixo, aus ncia de aparelhos culturais e habita o insalubre. Ao avaliar o pai, Senhor Jo o (38 anos), constatou que apresentava tosse produtiva por quatro semanas, febre vespertina, perda de peso, sudorese noturna e dispn ia. Ele relatou que teve tuberculose na juventude. Com base no caso, indique duas a es em n vel individual e duas em n vel coletivo, para a assist ncia a essa fam lia, justificando a sua tomada de decis o. (valor: 10,0 pontos) . Continua 19 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 6 Menino com 01 ano e 3 meses, crescimento e desenvolvimento adequados idade, foi atendido na consulta de enfermagem de uma Unidade B sica de Sa de, levado por seus pais. O enfermeiro que os atendeu constatou, na primeira avalia o, agita o, palidez, cianose, esfor o respirat rio, obstru o nasal e abdome globoso. FR: 58 i.p.m., Tax: 38,5 C, FC: 80 b.p.m. A m e referiu que a crian a estava com dificuldades para se alimentar. Diante da situa o, que a es de enfermagem devem ser priorizadas na elabora o do plano assistencial? Justifique-as. (valor: 10,0 pontos) 20 ENFERMAGEM ENADE - 2004 Quest o 7 Joana, 15 anos, gesta III, para II (primeiro filho, com 2 anos e o outro com 7 meses), aborto I (provocado), solteira e sem parceiro fixo, veio Unidade B sica de Sa de (UBS) para inscrever-se no Programa de Planejamento Familiar. Procurou a enfermeira que a acompanhou no ltimo pr -natal, pedindo esclarecimentos quanto ao uso da camisinha. Com base no caso e considerando as dimens es sociais, pol ticas, legais e familiares, como a enfermeira pode intervir? (valor: 10,0 pontos) . Continua 21 ENFERMAGEM Exame de 2004 GABARITOS Gabarito - Enfermagem QUEST O RESPOSTA Forma o Geral 1 E 2 A 3 4 D 5 6 C E C 7 8 B A Componente espec fico 9 E 10 D 11 B 12 13 D A 14 B 15 16 B C 17 18 A D 19 20 E C 21 D 22 E 23 24 E B 25 26 C A 27 B 28 A 29 D 30 E 31 C 32 E ENADE - 2004 ENFERMAGEM PADR O DE RESPOSTA Quest o Discursiva 3 a) Planejamento: diagn stico das circunst ncias do fato, dialogando com o sujeito envolvido. Identifica o dos deficits de compet ncia profissional para administrar medicamentos. Lei do Exerc cio Profissional no 7.498/86. C digo de tica. b) Execu o: implementa o de programa educativo, baseado no di logo, na reflex o para elimina o dos deficits de compet ncia. c) Controle: acompanhamento do desempenho profissional ap s o treinamento. d) Avalia o: identifica o do potencial do profissional para mant -lo ajustado ao programa assistencial. Quest o Discursiva 4 O enfermeiro dever recomendar Sra. Maria Jos : ter cuidado alimentar; realizar atividades f sicas e recreativas; fazer monitoriza o anual de sa de; evitar auto-medica o e a polifarm cia; promover o autocuidado; sugerir a necessidade de uma avalia o m dica; promover medidas de inclus o social; grupo de apoio; envolvimento familiar (agregar outros membros da fam lia); estimula o mental e f sica; promover intera o social e familiar; estabelecer medidas compotamentais quanto mic o e intestino. Quest o Discursiva 5 Dever o ser indicadas duas dentre as seguintes a es de cuidado individual: encaminhar o Sr. Jo o, como caso suspeito de tuberculose, para exames (baciloscopia); ap s a identifica o da doen a, tratar e dispensar os medicamentos para o doente; orientar sobre o uso da medica o e poss veis rea es; criar uma rela o emp tica, terap utica e de confian a; notificar o caso de tuberculose, iniciar tratamento e acompanhar o caso atrav s da consulta de enfermagem e visita domiciliar peri dica. Justificativa: Considerando as condi es de vida, a hist ria pregressa e os sinais e sintomas do Sr. Jo o necess rio desenvolver a es individuais de enfermagem voltadas para diagn stico, tratamento e controle da tuberculose. 1 ENADE - 2004 Dever o ser indicadas duas dentre as seguintes a es de cuidado coletivo: realizar avalia o diagn stica dos problemas de sa de da fam lia e planejar as interven es de cuidados com a sa de; avaliar as condi es de higiene e nutri o da fam lia, entendendo os limites impostos pelas condi es sociais; criar uma rela o emp tica, terap utica e de confian a com o grupo familiar, de modo a respeitar os valores e a cultura da regi o; identificar os sintomas f sicos e respirat rios de todos os elementos da fam lia; convocar os comunicantes para investiga o; encaminhar casos suspeitos para exames (baciloscopia e teste tubercul nico); atualizar o cart o de vacina o das crian as e das mulheres em idade f rtil; realizar atividades de educa o em sa de, envolvendo a sociedade como um todo. Justificativa: Considerando que o Sr. Jo o um caso suspeito de tuberculose e que esta uma doen a transmiss vel, necess rio desenvolver a es de enfermagem de promo o sa de, de preven o da doen a e de diagn stico precoce junto s pessoas classificadas como comunicantes. Quest o Discursiva 6 Com base na situa o-problema, o estudante dever indicar a es priorit rias para o problema respirat rio e para a febre e a es de acompanhamento para o caso e justificar a sua indica o. 1) A a o priorit ria direcionadas para padr o respirat rio ineficaz relacionado infec o e ansiedade relacionada dificuldade respirat ria deve ser o restabelecimento do padr o respirat rio atrav s de: investiga o da causa da obstru o nasal; libera o das narinas (instila o de solu o salina para higienizar as narinas; aspira o de vias a reas com bomba manual de suc o, remo o de rolha ou res duos de secre o); manuten o da crian a em posi o ereta (Fowler ou semi-Fowler), no colo dos pais, para permitir a descompress o das v sceras abdominais sobre o m sculo diafragma; realiza o de nebuliza o com solu o salina ou gua destilada para fluidificar secre es; monitoramento da freq ncia respirat ria para an lise e avalia o das medidas implementadas; amplia o do exame f sico pela realiza o da ausculta pulmonar, posterior implementa o das medidas de urg ncia. O enfermeiro deve buscar avalia o do m dico que integra a equipe da Unidade B sica de Sa de e ampliar o hist rico de enfermagem levantando informa es sobre in cio do quadro, medicamentos em uso, acompanhamento de sa de, hist ria de sa de e doen a, hist ria familiar etc. Os pais devem ser mantidos ao lado da crian a, participando do processo de assist ncia crian a e informados sobre as medidas empreendidas, dentro de suas possibilidades e limites. Deve ser providenciado tamb m o acolhimento para a crian a e sua fam lia na Unidade B sica de Sa de (chamando-os pelo nome, sem julgamento dos pap is parentais, provendo acomoda es para ambos, assegurando um lugar tranq ilo para o atendimento). 2 ENADE - 2004 2) A a o priorit ria, direcionada para temperatura corporal elevada e deficit de volumes de l quido, ambos relacionados febre, deve ser a de implementar as seguintes medidas f sicas de redu o da febre: verificar se n o h excesso ou inadequa o da roupa em fun o da temperatura local; ap s melhora dos par metros vitais (freq ncia respirat ria e card aca), implementar medidas f sicas de controle da febre (banho e compressas em gua t pida ou morna) e medidas farmacol gicas prescritas pelo m dico ou de acordo com protocolos definidos pelos Programas de Sa de P blica; monitorar a temperatura corporal para avalia o das medidas implementadas. Juntamente com o m dico que a avaliou, tomar as providencias necess rias para a remo o da crian a e de seus pais at uma Unidade de Emerg ncia de Refer ncia para a Unidade B sica de Sa de. 3) As a es de acompanhamento direcionadas para o deficit de conhecimento paterno (sinais gerais de perigo: taquipn ia e febre e medidas de interven o imediata) devem ser: tranq ilizar os pais de que a inapet ncia alimentar da crian a resultado do quadro respirat rio e febril e que o mais importante manter a oferta de alimentos sem for ar a sua aceita o; negociar com os pais da crian a o retorno Unidade B sica de Sa de, t o logo ela seja contra-referida para acompanhamento do tratamento; informar os pais sobre a disponibilidade de insumos (medicamentos) e servi os (consulta de enfermagem, m dica, nutricional, visita domiciliar) que a Unidade pode oferecer para prosseguir com o tratamento da crian a; orient -los a manter a oferta de l quidos (suco, gua, leite, sopa), pois al m de hidratar e nutrir, ajudam na fluidifica o de secre o; elogiar os pais pela iniciativa de ter trazido a crian a Unidade de Sa de. Qualquer das justificativas abaixo considerada adequada. As a es priorit rias se justificam pela magnitude epidemiol gica da problem tica da Infec o Respirat ria Aguda (IRA) na inf ncia, e as a es de acompanhamento garantem o v nculo da fam lia Unidade B sica de Sa de mais pr xima de sua resid ncia. As a es priorit rias que incluem a fam lia (representada pelos pais) no processo de assistir, al m de salvar a vida da crian a, acalmam-na e criam uma oportunidade para desenvolver pr ticas educativas que capacitam os pais a pensar criticamente sobre o que est acontecendo e agir em outro momento semelhante antes de levar a crian a a um servi o de sa de, ou lev -lo a uma Unidade de Emerg ncia ao inv s de uma Unidade B sica de Sa de. As a es priorit rias visam a retirar a crian a do sofrimento respirat rio imediato, mas as medidas terap uticas de tratamento da doen a requerem uma investiga o diagn stica com recursos de que uma Unidade B sica de Sa de n o disp e. As a es priorit rias se justificam, pois promovem o al vio do sofrimento respirat rio da crian a pela implementa o de medidas simples que previnem danos e agravos decorrentes da hip xia cerebral, do esfor o card aco e do gasto metab lico excessivo. As a es de acompanhamento asseguram e monitoram a continuidade do tratamento da IRA ap s investiga o diagn stica. Obs.: Foi aceita tamb m a resposta de que a crian a deveria ser imediatamente encaminhada a uma Emerg ncia, n o devendo ser atendida em uma Unidade B sica de Sa de em virtude de seu estado poder ser considerado grav ssimo. 3 ENADE - 2004 Quest o Discursiva 7 Sociais: promover sa de integral; implementar educa o sexual; investigar condi es de vida (fam lia, lazer, moradia, trabalho...); desenvolver educa o em sa de; incentivar retorno s consultas subseq entes; estimular auto-cuidado; encaminhar para grupo de orienta o de adolescente. Pol ticas: informar as implica es da gravidez na adolesc ncia; orientar sobre o uso de m todos contraceptivos e planejamento familiar; (outros) esclarecer a vulnerabilidade para DST/HIV/AIDS; informar sobre a garantia de insumos dos m todos escolhidos. Legais: orientar sobre os aspectos legais que envolvem a contracep o e a gesta o na adolesc ncia. Familiares: contatar familiares; realizar visita domiciliar; envolver os familiares nas orienta es. 4

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