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Enade Exame de 2002 - PROVAS - Física

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PROVA Instru es 1-Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com o enunciado das quest es objetivas, das quest es discursivas, e das quest es relativas s suas impress es sobre a prova, assim distribu das: Partes Quest es P ginas 1 a 40 2 a 23 70% Quest es discursivas esp. LICENCIATURA Quest es discursivas esp. BACHARELADO 1 a 5* 24 e 25 30% 6 a 10* 26 a 28 30% 29 a 33 --- 34 CADERNO DE QUEST ES Peso de cada parte Quest es objetivas 1 --- Rascunho das quest es discursivas Impress es sobre a prova 41 a 51 * Dentre as 5 quest es propostas para licenciatura OU para bacharelado responda somente 4. Caso sejam respondidas 5 quest es, a quinta resposta n o ser corrigida. b) 1 Folha de Respostas destinada s respostas das quest es objetivas e de impress es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados. F SICA 2- Verifique se este material est em ordem e se o seu nome na Folha de Respostas est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 3- Ap s a confer ncia do seu nome na Folha de Respostas, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta, e imediatamente ap s dever assinalar, tamb m no espa o pr prio, o n mero correspondente sua prova 1 , 2 , 3 ou 4 . Deixar de assinalar o gabarito implica anula o da parte objetiva da prova. 4- Na Folha de Respostas, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es objetivas (apenas uma resposta por quest o), deve ser feita O preenchendo todo o alv olo a l pis preto n 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta, com um tra o cont nuo e denso. Exemplo: A B C D E 5- Tenha cuidado com a Folha de Respostas, para n o a dobrar, amassar ou manchar. 6- Esta prova individual, sendo vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie, ou utiliza o de calculadora. 7- Voc pode levar este Caderno de Quest es. 8- Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala a Folha de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que nenhum graduando dever retirar-se da sala antes de decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. OBS.: Caso ainda n o o tenha feito, entregue ao Respons vel pela sala as respostas ao question rio-pesquisa e as eventuais corre es dos seus dados cadastrais. Se n o tiver trazido as respostas ao question rio-pesquisa, voc poder envi -las diretamente DAES/INEP (Esplanada dos Minist rios, Bloco L - Anexo II - Bras lia, DF - CEP 70047-900). 9- Voc ter 4 (quatro) horas para responder s quest es objetivas, discursivas e de impress es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! MEC Minist rio da Educa o DAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior Cons rcio Funda o Cesgranrio/Funda o Carlos Chagas 17/05/02 - 09:12 1a PARTE 1. "A fotografia, para mim, um meio que leva a um fim, mas foi transformada na coisa mais importante. Aos poucos fuime acostumando ao turbilh o, mas isso levou tempo. H exatamente quatro semanas que n o consigo fazer uma experi ncia!" (E. SEGR ) Assim o f sico alem o Wilhelm C. R ntgen (1845 1923) queixa-se em carta a um amigo, da grande repercuss o na imprensa da sua descoberta, que revolucionou a medicina e lhe deu o primeiro Pr mio Nobel de F sica, em 1902. Trata-se da descoberta dos raios (A) beta, radia o eletromagn tica de baixa freq ncia. (B) X, feixes de el trons, tamb m conhecidos como raios cat dicos. (C)) X, radia o eletromagn tica de alta freq ncia. (D) gama, feixes de pr tons emitidos por subst ncias radiativas. (E) gama, feixes de n utrons, emitidos por subst ncias radiativas. _________________________________________________________ 2. O gr fico abaixo representa oscila es diferentes numa corda. Y A B X C D Pode-se afirmar que a oscila o (A) B e C t m a mesma freq ncia e a mesma amplitude. (B) A tem a metade da freq ncia de C e o dobro da sua amplitude. (C) B tem a mesma freq ncia de D e a metade de sua amplitude. (D) C tem a metade da amplitude de D e o dobro de sua freq ncia. (E)) A tem o dobro da freq ncia de B e a mesma amplitude. _________________________________________________________ 3. Leia o trecho abaixo. "Como sabido, a eletrodin mica de Maxwell (...) conduz (...) a assimetrias que n o parecem ser inerentes aos fen menos. Consideremos, por exemplo, as a es eletrodin micas entre um m e um condutor (...) se for m vel o m e estiver em repouso o condutor, estabelecerse- em volta do m , um campo el trico (...) que dar origem a uma corrente el trica nas regi es onde estiverem colocadas por es do condutor. Mas se o m que est em repouso e o condutor que est em movimento, ent o, embora n o se estabele a em volta do m nenhum campo el trico, h no entanto uma for a eletromotriz (...) que d lugar a correntes el tricas de grandeza e comportamento iguais s que tinham no primeiro caso (...)." (H.A. Lorentz et alii) Essa discuss o sobre as assimetrias diretamente formula o do Princ pio da (A) (B)) (C) (D) (E) 2 relaciona-se Indu o, de Faraday. Relatividade, por A. Einstein. Incerteza, por Heisenberg. Exclus o, de Pauli. M nima a o, de Lagrange. MEC-FIS-02 - PROVA ? 17/05/02 - 09:12 4. cm3 Uma esfera de alum nio de 100 e densidade 2,7 g/cm3 est pendurada num dinam metro calibrado em newtons. Logo abaixo, um recipiente contendo gua est equilibrado numa balan a por uma certa quantidade de massas-padr o. Baixa-se o dinam metro at que a esfera seja totalmente imersa na gua. Dados: g 10 m/s2 U gua 1,0 g/cm3 O valor marcado no dinam metro, em newtons, e a massa, em gramas, colocada no prato direita para que a balan a continue em equil brio s o, respectivamente, (A) (B) (C)) (D) (E) 1,0 1,7 1,7 2,7 2,7 e e e e e 170 zero 100 zero 100 _________________________________________________________ 5. Para o estudo experimental do oscilador harm nico simples, utilizou-se uma mola de constante el stica k, a qual se penduraram corpos de massas previamente aferidas. Para cada massa m colocada, o sistema foi posto a oscilar livremente. Mediu-se o per odo T de oscila o e construiu-se o gr fico T2 (s2) x m(10-3 kg) representado a seguir. 2 2 T (s ) 10 8,0 6,0 4,0 2,0 0 50 100 150 200 250 300 3 m (10 kg) Sabendo que a express o para o per odo de oscila o do m , pode-se afirmar que k a constante el stica da mola utilizada vale, em N/m, oscilador massa-mola T 2S aproximadamente, (A) (B) (C)) (D) (E) 0,040 S2 0,080 S2 0,12 S2 0,16 S2 0,20 S2 MEC-FIS-02 - PROVA ? 3 17/05/02 - 09:12 6. A dualidade onda-part cula para a luz permite afirmar que a (A) luz a soma de uma part cula e uma onda. (B)) interpreta o ondulat ria se aplica a alguns fen menos, enquanto a interpreta o corpuscular a outros. (C) interpreta o ondulat ria incompat vel com a interpreta o corpuscular. (D) luz composta de part culas superpostas em ondas. (E) luz uma part cula que se propaga ao longo de uma onda. _________________________________________________________ 7. As raias do espectro de hidrog nio podem ser obtidas pela rela o: fn n 12 onde fn n 12 1 1 2 2 n 2 n1 R representa a freq ncia da transi o do el tron de uma rbita n1 para uma rbita n2 e R a constante de Rydberg. Por outro lado, a freq ncia da luz vis vel pode ser expressa em termos de R e situa-se na faixa entre 0,13 R e 0,23 R. Considere a transi o de uma n1 rbita n2 n para uma outra rbita adjacente n 1. Para que a radia o emitida nessa transi o seja vis vel, o valor de n deve ser (A) 6 (B) 5 (C) 4 (D)) 3 (E) 2 _________________________________________________________ 8. O efeito fotoel trico contrariou as previs es te ricas da f sica cl ssica porque mostrou que a energia cin tica m xima dos el trons, emitidos por uma placa met lica iluminada, depende (A) exclusivamente da amplitude da radia o incidente. (B) da freq ncia e n o do comprimento de onda da radia o incidente. (C) da amplitude e n o do comprimento de onda da radia o incidente. (D) do comprimento de onda e n o da freq ncia da radia o incidente. (E)) da freq ncia e n o da amplitude da radia o incidente. 4 MEC-FIS-02 - PROVA ? 17/05/02 - 09:12 9. Uma experi ncia que permite determinar aproximadamente o valor da constante de Planck utiliza a curva caracter stica de leds (diodos emissores de luz). O gr fico abaixo representa a curva corrente x tens o para um diodo ideal. O diodo s come a a conduzir quando a tens o aplicada suficiente para que os el trons ganhem energia para passar da banda de val ncia para a de condu o. Ou seja, a tens o de corte Vc dada aproximadamente por Vc Eg/e, onde e a carga do el tron e Eg a separa o de energia entre a banda de condu o e a banda de val ncia do semicondutor. Acima de Vc, a corrente cresce linearmente com a tens o aplicada, de acordo com a condutividade do material. I Vc V Por outro lado, leds emitem luz quando os el trons decaem da banda de condu o para a de val ncia. No gr fico que segue mostrada a curva corrente x tens o obtida experimentalmente para o led laranja, cujo pico de emiss o ocorre para O 6,07 x 10 7m. + I(m A ) LED LAR ANJA + + 20 + + 10 + + ++ 1,2 ++ 1,4 1,6 + 1,8 2,0 V (V ) Dessa curva obt m-se que a melhor estimativa para a constante de Planck h (A) 7,6 x 10 34J (B)) 5,6 x 10 34J (C) 1,0 x 10 34J (D) Dados: 3,0 x 108 m/s 1,6 x 10 19C 6,5 x 10 34eV (E) c e 5,6 x 10 34eV MEC-FIS-02 - PROVA ? 5 17/05/02 - 09:12 10. O per odo T de revolu o de um planeta em rbita no sistema solar proporcional a R,, onde R o semi-eixo maior da rbita. A constante D pode ser obtida do gr fico que mostra log10T em fun o de log10R. Um aster ide hipot tico X est tamb m assinalado no gr fico. log 10 T P lu t o N e tu n o 2.0 U r n io S a turn o X 1.0 J p ite r M a rte Terra V nu s 0.5 1.0 1.5 log 10 R M e rc rio Pode-se afirmar que a rela o entre o semi-eixo maior de X e o da Terra vale (A)) 100,66 (B) (C) 100,50 (D) 100,34 (E) 6 100,53 100,33 MEC-FIS-02 - PROVA ? 17/05/02 - 09:12 11. A figura representa um bloco de massa m 1,0 kg apoiado sobre um plano inclinado no ponto A. N A mola tem constante el stica K 10 e est vinculada m ao bloco. O bloco solto da altura h 40 cm, com a h = 4 0 cm mola na vertical, sem deforma o. g h = 4 0 cm A B 60 cm Adotando g 10 m/s2 , pode-se afirmar que ao passar pelo ponto B a sua velocidade, em m/s, (A) 7,3 (B) 5,2 (C)) 4,4 (D) 4 2,0 (E) 3 5,0 _________________________________________________________ 12. Na figura est o representados dois recipientes, A e B, contendo gua onde flutuam dois blocos de gelo. hA hB A B No bloco de gelo, que flutua em A, est incrustada uma pequena bola de chumbo e no bloco de gelo, que flutua em B, est aprisionada uma pequena bolha de ar, ambas com o mesmo volume. O n vel da gua em rela o base dos recipientes hA em A e hB em B. Depois de algum tempo, o gelo derrete completamente em ambos os recipientes e o n vel da gua em A passa a ser hA' e em B passa a ser hB'. Desprezando a evapora o da gua e o empuxo do ar, pode-se afirmar que (A) hA' h A e h B' (B) hA' ! hA e hB' ! hB (C) hA' hA e hB' ! hB (D)) hA' hA e hB' (E) hB hB hA' ! hA e hB' hB MEC-FIS-02 - PROVA ? 7 17/05/02 - 09:12 13. Em um experimento para medir a for a magn tica, um m suspenso em um dinam metro de precis o, indicado por A na figura. Um pequeno prendedor met lico de papel preso, por um fio, a um segundo dinam metro, indicado por B. Inicialmente, o m e o prendedor de pap is s o suficientemente afastados, para que a for a de atra o magn tica possa ser desprezada, e as leituras dos dois dinam metros s o ajustadas para zero. Ent o o prendedor colocado logo abaixo do m , sem o tocar, onde permanece flutuando em equil brio. Nessa situa o, as for as medidas pelos dois dinam metros s o registradas durante um certo intervalo de tempo. O gr fico mostra o sinal SA, medido pelo dinam metro A, durante um intervalo de tempo de 15 s. As flutua es ocorrem devido a oscila es inevit veis no m . A m g prendedor de papel B SA 5 10 15 t(s) A for a registrada pelo dinam metro B ser (A)) vari vel no tempo e exatamente igual, em m dulo, medida por A. (B) (C) igual a medida pelo dinam metro A menos o peso do prendedor. (D) igual a medida pelo dinam metro A menos o peso do m e mais o peso do prendedor. (E) 8 sempre constante, igual ao peso do prendedor de pap is. nula, porque o zero do dinam metro foi previamente ajustado, longe do m , e o efeito da for a magn tica simplesmente compensar o peso do prendedor. MEC-FIS-02 - PROVA ? 17/05/02 - 09:12 14. A espira esquematizada na figura abaixo encontra-se no plano x0y e s o conhecidos: r1 0,2 m; r2 0,5 m e S T 3 . Z Y B D C 0 6 B r1 r2 A X Ao ser percorrida por uma corrente el trica, ela produz na origem do referencial dado o campo de indu o magn tica o B P0 2 o k , em unidades do SI. Nessas condi es, pode-se afirmar que a corrente na espira e seu sentido s o, respectivamente, (A) 2 A de D para C. (B)) 2 A de C para D. (C) 6 A de C para D. (D) 12 A de D para C. (E) Dado: 12 A de C para D. o B o P 0i o r d x r 4 Sr 2 _________________________________________________________ 15. Um cabo longo, de raio a 2 cm, composto de N 500 fios bastante finos, como indicado na figura. Uma corrente de 1 kA passa pelo cabo, sendo igualmente distribu da pelos fios. Dados: o o B. d P I o oo F I d xB o b P0 a 7 4S u 10 H / m A for a por unidade de comprimento que atua num fio localizado na posi o radial b 1 cm (A) 5 u 10 4 N/m (B) 4 u 10 4 N/m (C) 1 u 10 4 N/m (D) 4 u 10 2 N/m (E)) 1 u 10 2 N/m MEC-FIS-02 - PROVA ? 9 17/05/02 - 09:12 16. o o o E xB , de uma onda 0 eletromagn tica se propagando no v cuo dado por S O vetor de Poynting, o S > @ 102 cos2 10x (3 . 109 )t , P 0c em unidades do SI, e seu campo el trico oscila na dire o do eixo y. O comprimento de onda O, em metros, o m dulo do campo el trico, Eo, em volt por metro, e a dire o de o oscila o do campo magn tico, B ,s o, respectivamente, (A)) 0,2 S 10 (B) 10 10 /P0 (C) 0,2 S 10 (D) 10 10 c i j (E) 0,2 10 P 0c k k j _________________________________________________________ 17. Na figura est esquematizado um cubo de aresta d, com um de seus v rtices na origem de um sistema de coordenadas cartesianas x, y, z. As arestas do cubo s o paralelas aos eixos coordenados. Um fio retil neo r, paralelo ao eixo z, passa pelo centro geom trico do cubo e est eletrizado com densidade linear de carga O. O plano xz est carregado com densidade superficial de carga V. z r B A C 0 y d d D x Supondo que o meio seja o v cuo e sabendo que o campo eletrost tico gerado por um plano uniformemente eletrizado dado por E V 2H 0 , o fluxo do vetor campo eletrost tico resultante na face ABCD, (A) I (B) I (C) I (D)) I (E) 10 I V d2 2H0 Od2 H0 V d2 2H0 V d2 2H0 V d2 4H0 Od H0 Od 4H0 Od H0 MEC-FIS-02 - PROVA ? 17/05/02 - 09:12 18. Um fio condutor de comprimento 2,0 m constitu do de um material de condutividade V 5,0 x 107 1/(:.m). A densidade de corrente no condutor varia com o tempo, de acordo com o gr fico abaixo. 2 J ( A /m ) Dado: 10 x 106 5 ,0 x 10 o J 6 1 2 3 4 o VE t (s) A partir do gr fico, obt m-se que a intensidade do campo el trico no interior do condutor no instante t 1 s e a diferen a de potencial entre os extremos do condutor no instante t 3,5 s s o dados, em N/C e volt, respectivamente, por (A) 0,10 (B)) 0,050 (C) 0,050 (D) 0,13 (E) 20 e e e e e 0,15 0,30 13,00 0,75 3,3 _________________________________________________________ 19. Um resistor R e um capacitor C est o ligados em s rie num gerador de ondas quadradas G, isto , que introduz periodicamente, no circuito, uma tens o VT como a que est representada no gr fico. VT R G t C Com o aux lio de um oscilosc pio medem-se as tens es em G(VT), em R(VR) e em C(VC). As tens es VC e VR em fun o do tempo que ser o vistas nas telas do oscilosc pio ser o, aproximadamente, V VR VC R (A)) t t V VR V VC R C (B) t t tt V VR V VC R C (C) t t tt V VR V VC R C C (D) t t V VR V VC R C (E) MEC-FIS-02 - PROVA tt ? t 11 17/05/02 - 09:12 20. A figura representa um m em forma de paralelep pedo e algumas linhas do campo magn tico por ele gerado. Suponha que esse m possa ser cortado em duas partes, em cada um dos planos D, E, ou J, indicados na figura. D E J Logo em seguida ao corte, esses fragmentos v o se (A) repelir, sempre, para qualquer plano de corte. (B) atrair, sempre, para qualquer plano de corte. (C)) atrair quando o corte for feito no plano E e repelir quando o corte for feito nos outros dois planos. (D) (E) repelir quando o corte for feito no plano D e atrair quando o corte for feito nos outros dois planos. atrair quando o corte for feito nos planos repelir quando o corte for feito no plano J. D E e e _________________________________________________________ 21. No gr fico est o representadas, al m das curvas caracter sticas, tens o x corrente, dos bipolos A e B, cinco curvas caracter sticas de poss veis associa es entre A e B. V 5 4 3 B A 2 1 I A curva caracter stica que representa a associa o dos dois bipolos em s rie a (A) (B) (C) (D)) (E) 12 1 2 3 4 5 MEC-FIS-02 - PROVA ? 17/05/02 - 09:12 Aten o: Para responder s quest es de n meros 22 a 25 considere a experi ncia descrita abaixo. Uma forma muito eficaz de realizar uma experi ncia de demonstra o, na qual um corpo se move com velocidade constante, utilizar frenagem magn tica como representado no esquema abaixo. MC , g Mi tubo condutor Um carrinho de massa MC 90 g sobe num plano inclinado puxado por um m cil ndrico de massa Mi 60 g, que cai dentro de um tubo condutor. O cabo que puxa o carrinho passa por uma polia. O efeito do atrito pode ser completamente desprezado. O sistema posto em movimento com o m j dentro do tubo condutor. Ap s um breve per odo de acelera o, o sistema atinge uma velocidade constante v. O valor dessa velocidade pode ser facilmente alterado variando o ngulo de inclina o D da rampa. O gr fico que segue representa a for a magn tica de frenagem, Fm, em fun o da velocidade constante 10 m/s2. do conjunto. Adote g F m (N ) + 0,8 + + 0,6 + 0,4 + + + 0,2 + 0,1 0,2 0,3 v (m /s ) A figura abaixo mostra as componentes do campo magn tico do m , num sistema de coordenadas cil ndricas, centrado em seu eixo. z B Bz Br r 6 MEC-FIS-02 - PROVA ? 13 17/05/02 - 09:12 22. Estando o cabo desconectado do carrinho, o m abandonado. O gr fico que representa o movimento do m no interior do tubo v(t) (A) t v(t) (B) t v(t) (C) t v(t) (D) t v (t) (E)) t _________________________________________________________ 23. O maior valor poss vel, DMAX, do ngulo D de inclina o da rampa, para que o carrinho consiga subi-la dado por (A) Mi Mc (B) cos DMAX Mc Mi (C)) sen DMAX Mi Mc (D) sen DMAX Mc Mi (E) 14 cos DMAX tg DMAX Mi Mc MEC-FIS-02 - PROVA ? 17/05/02 - 09:12 24. A velocidade constante v do sistema, em (m/s), dada, aproximadamente, por (A)) (B) (C) (D) (E) 3 3 1 sen D 2 16 3 1 sen D 2 3 3 1 cos D 16 2 3 1 cos D 2 3 3 1 tg D 2 16 _________________________________________________________ 25. A for a magn tica de frenamento Fm que atua sobre o m , proporcional (A) somente componente BZ do campo. (B) ao produto da componente BZ pela corrente induzida no tubo na dire o T. (C) ao produto da componente Br pela corrente induzida no tubo na dire o Z. (D) somente componente Br do campo. (E)) ao produto da componente Br pela corrente induzida no tubo na dire o T. _________________________________________________________ 26. Considerando uma transforma o termodin mica em que um sistema isolado passa de um estado 1 para outro estado 2, pode-se afirmar que (A) a entropia do sistema permanece sempre constante. (B)) a varia o da energia interna do sistema n o depende do processo, mas a varia o de entropia depende. (C) todo processo quase-est tico irrevers vel. (D) o trabalho efetuado sobre o sistema n o depende do processo. (E) a varia o de entropia e a varia o da energia interna dependem do processo. _________________________________________________________ 27. Observe o gr fico. P 6p A 4p D B 2p C v 2v 3v V No estado D indicado no gr fico, a press o e a temperatura, de 2,0 moles de um g s ideal monoat mico, s o, respectivamente, 2,0 atm e 360 K. Os processos AB e CD s o isot rmicos. O g s efetua o ciclo DABCD. Sabendo que R 8,3 J/mol.K e In 3 1,1 pode-se concluir que o trabalho, em joule, efetuado pelo g s no ciclo , aproximadamente, Dado: (A) nulo. (B) 4,2 (C)) 6 500 (D) 13 000 (E) 19 000 MEC-FIS-02 - PROVA W PV ? PdV nRT 15 17/05/02 - 09:12 Aten o: Para responder s quest es de n meros 28 e 29 considere as informa es que seguem. A figura representa uma haste delgada de massa M, densidade uniforme e comprimento L 6a. A haste posta a oscilar com pequena amplitude em torno de um eixo que passa pelo ponto 0. a a 0 a a a a 28. Sabendo que para uma haste delgada s o v lidas as rela es: 2 I ML 12 e T 2S I0 Mgd onde: I: momento de in rcia em rela o ao centro da massa M: massa da haste L: comprimento da haste T: per odo de oscila o em torno do centro I0:momento de in rcia em rela o ao centro de suspens o d: dist ncia do centro de suspens o ao centro de massa g: acelera o da gravidade. Pode-se afirmar que o per odo T de oscila o dessa haste dado por: (A) S a g (B) S 3a g (C) 2S a 2g (D) 2S 2a 3g (E)) 4S a g _________________________________________________________ 29. O movimento oscilat rio dessa haste reduz-se gradativamente at extinguir-se por completo. Do ponto de vista termodin mico, esse movimento caracteriza um fen meno (A) irrevers vel, porque a energia total do sistema se conserva. (B) revers vel, porque o sistema tende sempre a voltar posi o inicial. (C) irrevers vel, porque a entropia do sistema diminui. (D) revers vel, porque o sistema tende ao equil brio. (E)) irrevers vel, porque parte da energia mec nica do sistema se transforma em calor. 16 MEC-FIS-02 - PROVA ? 17/05/02 - 09:12 30. Um estudante notou que, ao refletir a luz do sol na superf cie de um disco compacto, CD, se v em estrias radiais de v rias cores. Perguntando ao professor de F sica a raz o do fen meno, este respondeu que o CD se comporta como uma rede de difra o, devido ao grande n mero de furos muito pr ximos, na sua superf cie, e prop s ao estudante montar um experimento simples para avaliar a dist ncia d entre os furos. Para isto, ele fixou verticalmente um CD sobre uma mesa e o iluminou, praticamente perpendicularmente sua superf cie, com a luz de um ponteiro a laser. Colocando uma cartolina branca na vertical, paralela ao CD e a uma dist ncia de aproximadamente 30 cm do disco, ele observou dois pontos refletidos na folha: um praticamente na dire o do feixe incidente e outro 13 cm acima deste. Nas especifica es do ponteiro ele encontrou que o comprimento de onda do laser O 630 x 10 9m. Dado: d.sen T nO 30 cm pon tos de luz 13 cm disc o pon teiro a laser Dessas observa es, ele pode concluir que a dist ncia d entre os furos do CD , aproximadamente, (A) 6,3 u 10 6m (B) 3,1 u 10 6m (C)) 1,5 u 10 6m (D) 2,7 u 10 7m (E) 1,0 u 10 7m _________________________________________________________ 31. O ouvido humano capaz de detectar sons de intensidade at E 120 db sem sentir dor. Um alto-falante, num sal o de festas, emite uma pot ncia sonora real de 50W. Desprezando-se as perdas por absor o, a dist ncia m nima aproximada que dever se posicionar uma pessoa para escutar o som sem sentir dor , aproximadamente, (A)) 2,0 m (B) 4,0 m (C) 8,0 m (D) I0 10 12 W /m2 40 m (E) E Dado: I 10 log , onde I0 200 m MEC-FIS-02 - PROVA ? 17 17/05/02 - 09:12 32. Suponha que em uma experi ncia, um feixe de el trons passe por duas fendas, A e B, conforme mostra o esquema abaixo. P B A feixe Quando apenas a fenda A estiver aberta mede-se em P a intensidade I 100 el trons/s. Quando apenas a fenda B estiver aberta, mede-se em P a intensidade I 225 el trons/s. Quando ambas as fendas estiverem abertas, a intensidade em P, medida em el trons/s, estar contida no intervalo (A) 0dId (B) 100 d I d (C) 225 d I d (D)) 25 d I d (E) 325 d I d 100 225 325 625 550 _________________________________________________________ 33. Num interessante 'site' da INTERNET (www.pbs.org), h um programa de demonstra o que permite 'construir' um tomo utilizando as part culas elementares do modelo padr o: 'quark up' (carga 2/3), u, 'quark down' (carga 1/3), d, e el tron (spin r1/2). O esquema de constru o indicado na figura. Li R AD IOAT IVO !!! IO NIZ AD O !!! u h d ro n e 3 2 1 p n p d p e e Para adicionar um n cleon, o usu rio tem que primeiro trazer os n meros corretos de quarks u e d para a caixa denominada h dron. Uma vez constru do o n cleon, s arrast -lo para dentro do n cleo. Para adicionar um el tron basta arrast -lo para a rbita correta. Numa dada etapa de constru o, um estudante obt m o tomo de l tio (indicado na figura). No entanto, o programa o alerta com mensagens que ficam piscando as palavras IONIZADO!! e RADIOATIVO!!. Para eliminar essas mensagens, ou seja, obter um tomo neutro n o radioativo, o m nimo n mero de quarks u e d e de el trons que o estudante tem que utilizar s o, respectivamente, (A)) dois u, quatro d e um el tron na rbita 2. (B) (C) dois u, dois d e um el tron na rbita 2. (D) quatro u, dois d e um el tron na rbita 2. (E) 18 dois u, quatro d e um el tron na rbita 1. quatro u, dois d e um el tron na rbita 1. MEC-FIS-02 - PROVA ? 17/05/02 - 09:12 Aten o: Para responder s quest es de n meros 34 a 37 considere as informa es que seguem. Uma t cnica de medicina nuclear que tem atra do grande interesse a tomografia por emiss o de f tons devido ao aniquilamento de p sitrons, ou PET (sigla para o nome em ingl s 'Positron Emission Tomography'), representada no esquema. Nesta t cnica, um radionucl deo que decai emitindo p sitrons (decaimento E) injetado no paciente e funciona como um tra ador. P N N nucl deo P N PN P original PP N o p sitron perde energia por c olis es 0 decaim ento E o 0 0 N NP P N P NP P NP positr nio f orm ado : anel de detectores rea o de aniquilam ento J J Os p sitrons emitidos perdem rapidamente sua energia por colis es com a mat ria, n o se deslocando mais que 1 ou 2 mm no tecido humano. Ap s esse processo os p sitrons se combinam com el trons formando um tomo de tempo de vida curto, denominado positr nio. O positr nio sofre rapidamente uma rea o de aniquilamento na qual a energia do par el tron/p sitron convertida em radia o. O resultado mais prov vel dessa rea o a produ o de dois f tons que s o detectados num anel de detectores, em volta do paciente, utilizando a t cnica de detec o coincidente. 34. Um radionucl deo muito utilizado na t cnica PET o is topo de fl or 18 F . Na tabela abaixo s o dadas as 9 massas at micas (incluindo a massa dos el trons), em unidades de MeV/c2, de v rios is topos de oxig nio, fl or e ne nio. Elemento Z O 8 F 9 Ne 10 A 17 18 17 18 17 Massa at mica (MeV/c2) 15.834,32 16.765,82 15.837,08 16.767,48 15.851,60 Sabendo que a massa do el tron me 0,51 MeV/c2, pode-se dizer que, na emiss o do p sitron, o n cleo resultante e a energia do p sitron s o, respectivamente, (A) 17 8O e 931,94 MeV, no m ximo. (B) 17 9F e 929,48 MeV, no m ximo. (C) 17 10 Ne e 915,24 MeV, exatamente. (D)) 18 8O e 0,64 MeV, no m ximo. (E) 18 8O e 0,64 MeV, exatamente. MEC-FIS-02 - PROVA ? 19 17/05/02 - 09:12 35. Sabendo que os n veis de energia do tomo de hidrog nio 2 s o dados por En (Pe 4 / 32S 2H 0 2 ) / n2 , onde P a massa reduzida do sistema pr ton-el tron, e que os valores num ricos das constantes fornece En 13,6 eV/n2, a energia do n vel fundamental do tomo de positr nio Ps (A) 13,6 eV (B)) 6,8 eV (C) 3,4 eV (D) 1,7 eV (E) 0,8 eV _________________________________________________________ 36. Apesar da semelhan a com o tomo de hidrog nio, a estrutura hiperfina do espectro de energia do positr nio, Ps, distinta da estrutura do hidrog nio. Existem dois estados para o n vel fundamental (n 1) do positr nio: o parapositr nio (p Ps), quando os spins do el tron e do p sitron s o antiparalelos, e o ortopositr nio (o Ps), quando os spins s o paralelos. Pode-se ent o dizer que, na presen a de um campo magn tico, o estado fundamental do p Ps (A) e o do o Ps permanecem inalterados. (B) permanece inalterado e o do o Ps se subdivide em dois. (C) se subdivide em dois e o do o Ps permanece inalterado. (D)) permanece inalterado e o do o Ps se subdivide em tr s. (E) se subdivide em tr s e o do o Ps permanece inalterado. _________________________________________________________ 37. Suponha que a rea o de aniquilamento ocorra sem a influ ncia de qualquer outra part cula e que o tomo de positr nio esteja praticamente em repouso. Ent o, o considerando conserva o de momento p e de energia, E 2 (p2c 2 m0c 4 ) / 2 , pode-se dizer que, como resultado da rea o, (A)) quando s o emitidos dois f tons, eles necessariamente t m que se propagar em dire es opostas, cada um com a mesma energia, 0,51 MeV. (B) (C) a conserva o de energia e de momento n o podem ser satisfeitas simultaneamente com a emiss o de dois f tons. (D) podem ser emitidos dois ou mais f tons, desde que a soma de suas energias seja igual a 0,51 MeV. (E) 20 quando s o emitidos dois f tons, eles podem se propagar em qualquer dire o, desde que a equiparti o de energia entre eles seja adequada. pode ser emitido um nico f ton com energia E 1,02 MeV. MEC-FIS-02 - PROVA ? 17/05/02 - 09:12 38. Na figura abaixo mostrado um arranjo experimental para estudar a absor o de radia o E por diferentes materiais. Sal de KC , que dispon vel comercialmente, colocado numa pequena caixa cil ndrica, em cima de uma folha fina do material a ser estudado. Abaixo da folha colocada uma fotomultiplicadora e todo o sistema blindado em chumbo. Como em pot ssio natural h uma abund ncia relativa de 0,0118% de 40 K , que sofre decaimento E, o sal de cloreto de pot ssio fracamente radiativo. Pb KC fo lha d e A fo to m u ltip lic a d o ra A experi ncia consiste em medir a taxa de contagens, dN/dt (n mero de pulsos contados por unidade de tempo), em fun o da espessura x da folha. Como a absor o depende da densidade do material, usual expressar a espessura da folha em kg/m2. No gr fico, em que a escala vertical logar tmica e a horizontal linear, mostrado o resultado obtido para dN/dt, em fun o de x. dN dt 1,0 0,5 0,2 0,1 0,05 0,02 x 0,8 1,6 2,4 3,2 4,0 4,8 kg m 2 Sabendo que a absor o de radia o pela mat ria leva ao decaimento do n mero de part culas que atravessam uma dist ncia x dentro do meio, de acordo com a equa o N(x) N0e 2x, o coeficiente de absor o P para o alum nio, em unidades de m2/kg, , aproximadamente, (A) 0,10 Dados: (B) 0,20 (C) 0,50 e 10 0,434 log10 2 | 0,30 log10 5 | 0,70 (D)) 1,0 (E) 2,0 MEC-FIS-02 - PROVA ? 21 17/05/02 - 09:12 39. Aprisionamento por laser de tomos neutros em uma armadilha magn tica foi uma das atividades cient ficas que mais se desenvolveu nos ltimos anos. Para medir a temperatura da nuvem de tomos, se utiliza uma t cnica denominada tempo de v o. O feixe de um laser focalizado na forma de uma fatia plana a uma dist ncia 0, abaixo do centro da armadilha conforme a figura. nuvem inicial g o laser detector Quando o campo de confinamento desligado, os tomos caem sob o efeito da gravidade e atravessam o feixe de laser. Um detector lateral registra a fluoresc ncia dos tomos ao atravessar o feixe. Nos gr ficos s o mostradas poss veis formas do sinal registrado no detector em fun o do tempo, medido a partir do instante em que o campo de confinamento desligado. S S t1 t0 t 2 t1 t t0 I t2 t II S t1 t0 t2 t III Supondo que a distribui o inicial de velocidades da nuvem o f( v ) de tomos (m / 2Sk BT ) 3 frios, 2 exp( mv mais prov vel v 0 seja 2 uma / kB T ) , Maxwelliana, com velocidade 2kBT/m , onde m a massa dos tomos, pode-se dizer que a curva que representa o sinal registrado e a express o para a energia t rmica da nuvem de tomos, s o, respectivamente, a curva (A) I e kB T | mg2 ( t 2 t1 )2 8 (B)) II e k B T | mg2 ( t 2 t1 )2 8 (C) III e kBT | mg2 ( t 2 t1 )2 8 (D) e kB T | m o gt o 2 to 2 (E) 22 I II e k B T | m o gt o 2 to 2 2 2 MEC-FIS-02 - PROVA ? 17/05/02 - 09:12 40. A figura representa uma nave espacial que se move com uma grande velocidade constante o v em rela o plataforma. O1 um observador localizado no centro da nave e O2 um observador externo, localizado no centro da plataforma. Cada observador tem dois telefones celulares, um CA e um CB, junto aos seus ouvidos. A e B s o fontes de radia o eletromagn tica localizadas na extremidade da plataforma. CA CB v B A O2 CA CB Suponha que, no instante representado, s o emitidos simultaneamente um sinal do ponto A da plataforma, na freq ncia de recep o dos celulares CA, e outro sinal do ponto B da plataforma, na freq ncia de recep o dos celulares CB. De acordo com a Teoria da Relatividade Especial, pode-se afirmar que os sinais captados pelos celulares CA e CB s o simult neos para (A) ambos os observadores. (B) O1, mas para O2 o celular CA capta primeiro. (C) O1, mas para O2 o celular CB capta primeiro. (D) O2, mas para O1 o celular CA capta primeiro. (E)) O2, mas para O1 o celular CB capta primeiro. MEC-FIS-02 - PROVA ? 23 17/05/02 - 09:12 2a PARTE QUEST ES DISCURSIVAS LICENCIATURA ATEN O: Responda somente 4 das quest es propostas. Caso sejam respondidas 5 quest es, a quinta resposta n o ser corrigida. 1. O desenvolvimento e consolida o da termodin mica, no s culo XIX, trouxe muitas id ias e conclus es novas para a f sica, algumas inquietantes. S o destacados a seguir tr s f sicos dessa poca e suas id ias ou conclus es. Explique, em cada caso, que experimentos, princ pios ou leis levaram cada um desses f sicos respectiva id ia ou conclus o. a) Joule: concluiu que o calor n o uma subst ncia, mas uma forma de energia. b) Carnot: demonstrou que a perda de energia mec nica inevit vel, mesmo em sistemas ideais. c) Kelvin: previu a morte t rmica do Universo. (2,5 pontos) (2,5 pontos) (2,5 pontos) 2. Associa-se tradicionalmente o m todo cient fico formula o de leis como conseq ncia de cuidadosas observa es experimentais. O trecho que segue faz parte do trabalho inaugural de Newton sobre a teoria das cores. "Senhor, para cumprir minha promessa anterior, devo sem mais cerim nias adicionais informar-lhe que no come o do ano de 1666 ( poca em que me dedicava a polir vidros pticos de formas diferentes da Esf rica), obtive um Prisma de vidro Triangular para tentar com ele O c lebre Fen meno das cores (...) depois de um tempo dedicando-me a consider -las mais seriamente fiquei surpreso por v -las em uma forma ovalada que, de acordo com as leis da refra o, esperava que deveria ter sido circular." (Adaptado da tradu o de Cibele Celestino Silva: A teoria das cores de Newton: um estudo cr tico do livro 1 do Opticks. Disserta o de mestrado. Instituto de F sica Gleb Wataghin, Unicamp, 1996). a) b) Proponha uma atividade de ensino onde o trecho do texto original de Newton seja usado para introduzir o estudo do fen meno de dispers o da luz branca. Indique os materiais e o procedimento a serem utilizados. (2,5 pontos) c) 3. No trecho acima, destaque duas informa es que contradizem essa concep o tradicional do m todo cient fico. Justifique. (2,5 pontos) Apresente e explique outra situa o onde a Hist ria da Ci ncia pode ser utilizada de maneira an loga exposta no item b. (2,5 pontos) A figura representa um p ndulo c nico, em que o corpo P gira com movimento circular uniforme, preso por um fio a um ponto O fixo no teto de um laborat rio. O fio tem comprimento e forma um ngulo D com a vertical. O , h P a) Para pequenos valores de D tais que | h, o per odo do movimento circular uniforme descrito por P tem a mesma express o do per odo de oscila o de um p ndulo simples para pequenas oscila es: T 2S . g Qual a justificativa f sica para essa coincid ncia? (2,5 pontos) b) Na explica o da din mica do movimento do corpo P, alguns alunos estranham que quanto maior a for a resultante centr peta atuando sobre o corpo P, mais ele se afasta do centro da circunfer ncia. Como o professor pode justificar esse paradoxo? (2,5 pontos) c) Fa a o esquema de for as que atuam em P adotando um referencial localizado: I. no laborat rio; II. no ponto P. (2,5 pontos) 24 MEC-FIS-02 17/05/02 - 09:12 4. Um livro did tico define resistor como "todo condutor que tem exclusivamente a fun o de converter energia el trica em energia t rmica". Logo em seguida, o mesmo livro formula a lei de Ohm afirmando que ela v lida "mantida a temperatura do resistor" e, mais adiante, apresenta a express o da varia o da resist ncia el trica com a temperatura. a) Critique a coer ncia dessas afirma es. Elas justificam o estudo da lei de Ohm? Explique. (2,5 pontos) b) Proponha uma atividade experimental cujo objetivo seja a verifica o da lei de Ohm para um determinado resistor. Essa proposta deve: I. apresentar o esquema do circuito adequado com todos os elementos necess rios. II. descrever o procedimento e de que forma ser poss vel concluir se a lei de Ohm foi ou n o verificada. (2,5 pontos) c) Esboce o gr fico V x i (curva caracter stica) de um resistor n o hmico cuja resist ncia aumenta com a temperatura. Justifique o esbo o apresentado. (2,5 pontos) 5. O moto-perp tuo uma m quina capaz de produzir movimento na aus ncia de a es externas. Sistemas desse tipo foram muito difundidos ao longo da hist ria, em particular no final da Idade M dia e no Renascimento. A id ia b sica era construir m quinas capazes de manter-se em movimento indefinidamente ou de aument -lo continuamente. A cren a nos motos-perp tuos foi uma barreira formula o do conceito de energia e sua conserva o. Ainda hoje pode-se encontrar entre estudantes da educa o b sica e at mesmo em adultos, racioc nios intuitivos que sustentam o funcionamento de equipamentos do tipo moto-perp tuo. O esquema abaixo representa um moto-perp tuo muito difundido na Idade M dia. A partir da situa o mostrada na figura, a haste da bolinha superior colocada na vertical e levemente empurrada no sentido hor rio. Acreditava-se, com isso, que a queda subseq ente das bolinhas, depois de atingir a posi o superior, faria a roda adquirir uma determinada acelera o angular. L R a) Explique de que maneira o funcionamento desse moto-perp tuo se op e ao Princ pio de Conserva o de Energia. (2,5 pontos) b) Explique como se pode demonstrar que esse sistema n o adquire acelera o angular. (2,5 pontos) c) Escreva como poderia ser utilizada a discuss o sobre o moto-perp tuo para introduzir o Princ pio de Conserva o da Energia em sala de aula. (2,5 pontos) MEC-FIS-02 25 17/05/02 - 09:12 2a PARTE QUEST ES DISCURSIVAS BACHARELADO ATEN O: Responda somente 4 das quest es propostas. Caso sejam respondidas 5 quest es, a quinta resposta n o ser corrigida. 6. Uma massa m est presa a uma haste, de comprimento b, que tem outra extremidade articulada em A. No ponto B da haste, dist ncia c da extremidade articulada, atua uma mola de constante el stica k. Considere a massa da haste muito menor que m, e a articula o sem atrito. k Dados: L m B A T V x d/dt(wL/w q ) - wL/wq 0 c b a) Escreva a equa o de equil brio para que este se d na horizontal. (2,5 pontos) b) Escolha as coordenadas generalizadas e escreva a Lagrangeana do sistema. (2,5 pontos) c) Escreva a equa o diferencial do movimento do sistema e determine seu per odo, para pequenas oscila es, utilizando as equa es de Lagrange. (2,5 pontos) 7. Em uma regi o do espa o, onde o meio o v cuo, o vetor densidade de corrente de deslocamento dado pela rela o: o JD o Jo cos(Zt kz ) i onde Z e k s o constantes. o a) Determine a express o do vetor campo el trico E . (2,5 pontos) o b) Determine a express o do vetor campo de indu o magn tica B . (2,5 pontos) c) Responda qual deve ser a rela o entre Z e k para que as equa es de Maxwell estejam satisfeitas. (2,5 pontos) Dados: o .E U / Ho .B 0 o o o xE w B/ wt xB P o J P o H o w E / wt o 26 o o MEC-FIS-02 17/05/02 - 09:12 8. A equa o de Schr dinger para oscilador harm nico dada por 2 d2\ 1 mZ2 x\ 2m dx 2 2 E\ , onde Z a freq ncia angular cl ssica do oscilador. A solu o desta equa o, com as condi es de contorno apropriadas, 1 fornece os n veis de energia do oscilador, En (n ) Z, n 0, 1, 2, ... 2 a) Os gr ficos abaixo representam quatro fun es de onda para o oscilador harm nico. D os valores da energia associada com cada fun o de onda, ou seja, E A l \ A , EB l \B , EC l \ C e ED l \D . \A -2 -1 \B 2 ax 1 -2 -1 1 2 ax a \D \C -2 mZ -1 -2 1 2 -1 ax 1 2 ax (2,5 pontos) b) Suponha que o estado inicial de uma part cula no oscilador harm nico seja preparado de forma que sua fun o de onda seja conforme a esquematizada no gr fico abaixo. Se uma medida de energia da part cula for feita logo ap s o instante inicial, qual ser seu valor mais prov vel? Justifique sua resposta. \0 -2 -1 1 2 ax (2,5 pontos) c) A express o da fun o de onda de um estado do oscilador dada por \( x ) 2 C x e bx . Utilizando a equa o de Schr dinger, determine a express o para b e para a energia associada a este estado. (2,5 pontos) MEC-FIS-02 27 17/05/02 - 09:12 9. Considere um sistema de dois el trons, ambos com 1 . 2 1es o a) Ignorando o spin, determine os poss veis valores do n mero qu ntico L para o momento angular total L o o L1 L2 . (2,5 pontos) o b) Determine os poss veis valores do n mero qu ntico S para o momento angular total S o o S1 S2 . (2,5 pontos) c) Para cada conjunto de valores L e S, determine o conjunto de valores poss veis para o n mero qu ntico J associado o ao momento angular total J oo L S. (2,5 pontos) 10. Considere uma amostra de N tomos, cada um com spin 1 , com somente dois estados poss veis, spin para cima e spin para 2 baixo. Seja n1 o n mero de tomos no primeiro estado e n2 o n mero no segundo estado, tal que n1 n2 N. Suponha que no limite de baixa temperatura, T o 0 , todos os spins estejam alinhados num s sentido e no limite de alta temperatura, T o f, estejam todos orientados de forma aleat ria. a) Em que limite a entropia do sistema maior e em que limite a amostra se comporta como ferromagn tica? Justifique sua resposta. (2,5 pontos) k n(w), onde w o n mero de possibilidades para distribuir os b) A entropia definida em Mec nica Estat stica por S tomos entre os estados do sistema. Para o sistema considerado pode-se mostrar que S n n k n1 n 1 n2 n 2 N N Determine a entropia nos limites T o 0 (S0) e T o f (Sf). (2,5 pontos) c) Em termodin mica, a entropia definida por S satisfazer a rela o f C(T )dT T T dq . Demonstre que a capacidade calor fica do sistema tem que kN n 2 . 0 (2,5 pontos) 28 MEC-FIS-02 F SICA QUEST ES DISCURSIVAS Responda 4 dentre as 5 quest es 1, 2, 3, 4, 5 Licenciatura OU 6, 7, 8, 9, 10 Bacharelado Quest o - 29 - N O U T ILIZE E S TE E S PA O PA R A S U A R E S P O S TA F SICA QUEST ES DISCURSIVAS Responda 4 dentre as 5 quest es 1, 2, 3, 4, 5 Licenciatura OU 6, 7, 8, 9, 10 Bacharelado Quest o - 30 - N O U T ILIZE E S TE E S PA O PA R A S U A R E S P O S TA F SICA QUEST ES DISCURSIVAS Responda 4 dentre as 5 quest es 1, 2, 3, 4, 5 Licenciatura OU 6, 7, 8, 9, 10 Bacharelado Quest o - 31 - N O U T ILIZE E S TE E S PA O PA R A S U A R E S P O S TA F SICA QUEST ES DISCURSIVAS Responda 4 dentre as 5 quest es 1, 2, 3, 4, 5 Licenciatura OU 6, 7, 8, 9, 10 Bacharelado Quest o - 32 - N O U T ILIZE E S TE E S PA O PA R A S U A R E S P O S TA F SICA QUEST ES DISCURSIVAS Responda 4 dentre as 5 quest es 1, 2, 3, 4, 5 Licenciatura OU 6, 7, 8, 9, 10 Bacharelado Quest o - 33 - N O U T ILIZE E S TE E S PA O PA R A S U A R E S P O S TA 17/05/02 - 11:13 47. IMPRESS ES SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar e tamb m sobre o seu desempenho na prova. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o e raz o que explica o seu desempenho nos espa os pr prios (parte inferior) da Folha de Respostas. Agradecemos sua colabora o. Como voc considera as informa es fornecidas em cada quest o para a sua resolu o? (A) (B) (C) (D) (E) Sempre excessivas. Sempre suficientes. Suficientes na maioria das vezes. Suficientes somente em alguns casos. Sempre insuficientes. _________________________________________________________ 48. Como voc avalia a adequa o da prova aos conte dos definidos para o Prov o/2002, desse curso? Qual o ano de conclus o deste seu curso de gradua o? (A) Totalmente adequada. (A) (B) (C) (D) (E) 41. (B) Medianamente adequada. (C) Pouco adequada. (D) Totalmente inadequada. (E) Desconhe o os Prov o/2002. 2002. 2001. 2000. 1999. Outro. _________________________________________________________ 42. Qual o grau de dificuldade desta prova? (A) (B) (C) (D) (E) conte dos 49. Muito f cil. F cil. M dio. Dif cil. Muito Dif cil. o Como voc avalia a adequa o da prova para verificar as habilidades que deveriam ter sido desenvolvidas durante o curso, conforme definido para o Prov o/2002? (A) Plenamente adequada. (B) Medianamente adequada. Quanto extens o, como voc considera a prova? (C) Pouco adequada. (A) (B) (C) (D) (E) (D) Totalmente inadequada. (E) Desconhe o as Prov o/2002. Muito longa. Longa. Adequada. Curta. Muito curta. habilidades definidas para o _________________________________________________________ _________________________________________________________ 44. para _________________________________________________________ _________________________________________________________ 43. definidos 50. Para voc , como foi o tempo destinado resolu o da prova? Com que tipo de problema voc se deparou mais freq entemente ao responder a esta prova? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma de abordagem do conte do diferente daquela a que estou habituado. (C) Falta de motiva o para fazer a prova. _________________________________________________________ (D) Espa o insuficiente para responder s quest es. 45. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. (A) (B) (C) (D) (E) Excessivo. Pouco mais que suficiente. Suficiente. Quase suficiente. Insuficiente. A que horas voc concluiu a prova? (A) (B) (C) (D) (E) Antes das 14h30min. Aproximadamente s 14h30min. Entre 14h30min e 15h30min. Entre 15h30min e 16h30min. Entre 16h30min e 17h. _________________________________________________________ 51. Como voc explicaria o seu desempenho na prova? (A) N o estudei durante o curso a maioria desses conte dos. _________________________________________________________ (B) 46. As quest es da prova apresentam enunciados claros e objetivos? Estudei somente alguns desses conte dos durante o curso, mas n o os aprendi bem. (C) Estudei a maioria desses conte dos h muito tempo e j os esqueci. (D) Estudei muitos desses conte dos durante o curso, mas nem todos aprendi bem. (E) Estudei e conhe o bem todos esses conte dos. (A) (B) (C) (D) (E) 34 Sim, todas apresentam. Sim, a maioria apresenta. Sim, mas apenas cerca de metade apresenta. N o, poucas apresentam. N o, nenhuma apresenta. MEC-FIS-02 Exame de 2002 GABARITOS Gabarito objetivo - Farm cia QUEST O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 PROVA 1 A D B D C A D E B E E A B D B E C D D A C E B A E C B D B C A A D C E B B C E A PROVA 2 B E C E D B E A C A A B D E C A D E E B D A C B A D C E C D B B E D A C C D A B PROVA 3 C A D A E C A B D B B C B A D B E A A C E B D C B E D A D E C C A E B D D E B C PROVA 4 D B E B A D B C E C C D D B E C A B B D A C E D C A E B E A D D B A C E E A C D

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