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Enade Exame de 2003 - PROVAS - Arquitetura e Urbanismo

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PROVA 1 Instru es 1- Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com o enunciado das quest es objetivas, das quest es discursivas, e das quest es relativas s suas impress es sobre a prova, assim distribu das: Nos das Quest es Nos das pp. neste Caderno Peso de cada parte Objetiva 1 a 40 2 a 21 70% Discursiva 1a3 22 e 23 30% Impress es sobre a prova 41 a 52 24 ARQUITETURA E URBANISMO Partes CADERNO DE QUEST ES b) 01 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es objetivas e de impress es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 2 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 3 - A p s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta e, imediatamente ap s, dever assinalar, tamb m no espa o pr prio, o n mero correspondente a sua prova ( 1 , 2 , 3 ou 4 ). Deixar de assinalar esse n mero implica anula o da parte objetiva da prova. 4 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es objetivas (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve com um tra o cont nuo e denso, a l pis preto n 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A B C D E 5 - Tenha cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o dobrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens-superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 6 - Esta prova individual. Voc pode usar calculadora cient fica; entretanto s o vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 7 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que nenhum graduando dever retirar-se da sala antes de decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. Ap s esse prazo, voc poder sair e levar este Caderno de Quest es. ATEN O: Voc poder retirar o boletim com seu desempenho individual pela Internet, mediante a utiliza o de uma senha pessoal e intransfer vel, a partir de novembro. A sua senha o n mero de c digo que aparece no lado superior direito do Cart o-Resposta. Guarde bem esse n mero, que lhe permitir conhecer o seu desempenho. Caso voc n o tenha condi es de acesso Internet, solicite o boletim ao INEP no endere o: Esplanada dos Minist rios, Bloco L, Anexo II, Sala 411 - Bras lia/DF - CEP 70047-900, juntando solicita o uma fotoc pia de seu documento de identidade. 8 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es objetivas, discursivas e de impress es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! MEC INEP DAES Minist rio da Educa o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais "An sio Teixeira" Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior ENC 2003 PROVA 1 Cons rcio Funda o E URBANISMO ARQUITETURACesgranrio/Funda o Carlos Chagas 1 QUEST ES OBJETIVAS ANTES DE MARCAR SUAS RESPOSTAS, ASSINALE, NO ESPA O PR PRIO DO CART O-RESPOSTA, O N MERO DO SEU GABARITO. 1 O Barroco teve um grande impacto na forma urbana das cidades europ ias. Das figuras abaixo, indique a que representa uma realiza o desse per odo. (A) (B) (C) (D) (E) ARQUITETURA E URBANISMO 2 PROVA 1 ENC 2003 2 Os colonizadores espanh is utilizaram, no s culo XVI, na forma o das cidades coloniais das Am ricas, um modelo espacial urbano que favorecia o crescimento indeterminado da cidade e, paralelamente, garantia maior controle da propriedade fundi ria. O tra ado da malha urbana era caracterizado por ruas (A) adaptadas s condi es geomorfol gicas do s tio. (B) sinuosas, margeando quadras com lotes estreitos e profundos. (C) retil neas, envolvendo quadras ou quarteir es de formato regular. (D) perif ricas, interligando as reas residenciais e comerciais. (E) em sistema radial, a partir de um n cleo c vico central. 3 As galerias de uso exclusivo para pedestres, interligando uma ou mais ruas, despontaram, no s culo XIX, nas grandes cidades europ ias, como locais apropriados para instala o de lojas destinadas ao com rcio varejista. O conceito destas galerias exige, necessariamente, (A) ambientes espelhados e bem iluminados. (B) perfeita integra o com o espa o p blico. (C) espa os descobertos para circula o de pedestres. (D) lojas com usos assemelhados. (E) locais para atividades de lazer e recrea o. 4 Observe o diagrama a seguir. Os tr s m s Cidade Afastamento da natureza Isolamento das multid es Dist ncia do trabalho Alugu is e pre os altos Jornada excessiva de trabalho Nevoeiros e secas Ar pestilento e c u sombrio Corti os e bares Oportunidades sociais Locais de entretenimento Altos sal rios monet rios Oportunidades de emprego Ex rcito de desempregados Drenagem custosa Ruas bem iluminadas Edif cios palacianos Campo Falta de vida social Desemprego Matas Jornada longa sal rios baixos Falta de drenagem Falta de entretenimento Falta de esp rito p blico Casas superlotadas Beleza da natureza Terra ociosa Bosques, campinas, florestas Ar fresco alugu is baixos Abund ncia de gua Sol brilhante Car ncia de reformas Aldeias desertas Cidade-campo Beleza da natureza Campos e parques de f cil acesso Alugu is baixos Pre os baixos Oportunidades para entretenimento Ar e gua puros Resid ncias e jardins espl ndidos Liberdade Oportunidades sociais Muito o que fazer Nenhuma explora o Afluxo de capital Boa drenagem Aus ncia de fuma a e de corti os Coopera o Esse diagrama ilustra as rela es cidade-campo almejadas pela concep o de urbanismo conhecida como (A) O falanst rio, de Charles Fourier. (B) A cidade jardim, de Ebenezer Howard. (C) A cidade ideal, de Robert Owen. (D) A cidade da diversidade, de John Ruskin. (E) A cidade industrial, de Tony Garnier. ENC 2003 PROVA 1 ARQUITETURA E URBANISMO 3 5 A cria o de cidades-capitais recebe particular nfase no Brasil a partir da Rep blica. Dentre essas cidades, criadas entre o final do s culo XIX e a metade do s culo XX, Goi nia, inicialmente concebida por At lio Correia Lima, em 1933, para uma popula o de 50.000 habitantes, pode ser tomada como uma refer ncia nesse processo. Sobre ela e a partir da figura ao lado, correto afirmar que (A) o seu tra ado revela a compacta o de tecido caracter stica da cidade medieval. (B) o plano foi claramente inspirado nos princ pios formais estabelecidos por Le Corbusier em seu Plan Voisin de Paris. (C) a utiliza o de eixo perspectivo e monumental, composto por tr s avenidas confluentes, remete s experi ncias de Le N tre em Versailles e L Enfant em Washington. (D) a organiza o do tra ado desconsidera a articula o entre o espa o urbano e o espa o rural circundante. (E) a organiza o do tra ado atribui pouca import ncia s reas verdes e aos aspectos ambientais. 6 O jardim residencial como conhecido hoje nem sempre existiu, j que nos tempos coloniais era adotado o padr o luso-brasileiro de configura o do lote, sem recuos frontais e laterais e com extensos quintais aos fundos. O jardim residencial ganha import ncia urbana a partir (A) dos projetos de Barry Parker para os bairros jardins de S o Paulo. (B) dos projetos de Roberto Burle Marx para as resid ncias de Ol vio Gomes e Odete Monteiro. (C) dos projetos de Oscar Niemeyer que preconizam a inser o do edif cio em generosos jardins. (D) dos palacetes constru dos na Avenida Paulista, em S o Paulo, no in cio do s culo XX. (E) das mudan as na forma de ocupa o do lote pelas elites em cidades como Salvador, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e S o Paulo durante o s culo XIX. 7 O Museu de Arte de S o Paulo (MASP), projeto de Lina Bo Bardi (1957-68), e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, projeto de Affonso Eduardo Reidy (1953), est o entre os mais importantes exemplares da arquitetura brasileira de todos os tempos. Museu de Arte de S o Paulo (MASP), Lina Bo Bardi, 1957-68 Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), Affonso Eduardo Reidy, 1953 A respeito da solu o estrutural, do espa o resultante e suas rela es com o entorno imediato desses pr dios, correto afirmar que (A) a estrutura principal, em ambos os edif cios, externa e os pavimentos s o suspensos a partir dela (totalmente, no MASP, parcialmente, no MAM). (B) a integra o com os parques circundantes caracter stica comum aos dois projetos. (C) a situa o recuada dos pavimentos superiores do MAM facilita a entrada do sol no interior do pr dio. (D) a disposi o transversal da estrutura do MASP d ao espa o sob o edif cio maior transpar ncia do que a obtida pela disposi o longitudinal da estrutura do MAM. (E) a disposi o da estrutura do edif cio do MASP, comparada do MAM, a mais l gica em termos t cnicos e econ micos. ARQUITETURA E URBANISMO 4 PROVA 1 ENC 2003 8 O primeiro grande parque p blico das Am ricas surgiu nos Estados Unidos, na segunda metade do s culo XIX, em um projeto de Frederic L. Olmsted e C. Vaux, na cidade de Nova York. No Brasil, o primeiro parque p blico especialmente constru do para tal fim foi o Campo de Santana, no Rio de Janeiro, concebido por A. Glaziou e inaugurado em 1873. Entretanto, somente no s culo XX a id ia de parque se tornou importante com as novas demandas urban sticas, incorporando novos programas de uso, especialmente os voltados s atividades recreativas. O primeiro parque constru do no Brasil que adotou tais preceitos foi o Parque (A) da Reden o ou Farroupilha, em Porto Alegre. (B) do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. (C) Rodrigues Alves, em Bel m. (D) 13 de Maio, em Recife. (E) D. Pedro II, em S o Paulo. 9 Indique, dentre os desenhos abaixo, o que corresponde a um espa o urbano estruturado de acordo com os preceitos do Modernismo Funcionalista. (A) (B) (C) (D) (E) ENC 2003 PROVA 1 ARQUITETURA E URBANISMO 5 10 No urbanismo funcionalista, a forma deriva de aspectos envolvendo caracter sticas de efici ncia. A extremada exig ncia ditada pelos requisitos de funcionalidade e de utilidade acabou caracterizando um resultado que contribuiu para a r pida obsolesc ncia desse modelo. Um dos aspectos que acelerou essa obsolesc ncia foi (A) a inexist ncia de reas verdes. (B) a presen a da rua-corredor. (C) a separa o espacial das fun es urbanas. (D) a alta densidade populacional. (E) o sistema de transporte vi rio. 11 Em virtude da crise do modelo funcionalista, desenvolveram-se, particularmente desde a segunda metade do s culo XX, outras formas de conceber os princ pios a partir dos quais se deveria intervir na cidade. Dentre elas, podem ser destacadas as proposi es I - de Gordon Cullen, ferrenho defensor de um nova paisagem mec nica e racional, constitu da por elementos m veis e pass veis de extens o; II - de Kevin Lynch, que desenvolve m todo para an lise da imagem da cidade cujos principais elementos s o as vias, os limites, os bairros, os cruzamentos e os marcos referenciais; III - do Team X, que defendia a elabora o de forma espec fica de habitat para cada situa o particular; IV - de Colin Rowe, que rejeitava as grandes vis es ut picas, propondo uma cidade-colagem com v rias utopias em miniatura. S o corretas as proposi es (A) I, II e III, apenas. (B) I, II e IV, apenas. (C) I, III e IV, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 12 Segundo defini o contida na Carta Internacional Sobre Conserva o e Restaura o de Monumentos e S tios , mais conhecida como a Carta de Veneza (ICOMOS / 1964), uma restaura o tem como objetivo conservar e revelar os valores est ticos e hist ricos do monumento e fundamenta-se no respeito ao material original e aos documentos aut nticos.(...) Todo trabalho complementar reconhecido como indispens vel, por raz es est ticas ou t cnicas, destacar-se- da composi o arquitet nica e dever ostentar a marca do nosso tempo. (art.9 ). Coerentemente com o objetivo de restaura o definido pela Carta, (A) deve-se, sempre que poss vel, manter preservada a mem ria da poca em que a obra foi realizada, atrav s de interven es obedecendo ao estilo arquitet nico original. (B) deve-se impedir, nos s tios hist ricos preservados, qualquer inser o de constru es novas em estilo diferenciado do conjunto das edifica es existentes. (C) para viabilizar economicamente a ocupa o de um conjunto hist rico de edifica es residenciais, poder ser tolerada a descaracteriza o das fachadas em benef cio de uma nova imagem para o conjunto. (D) quando for necess rio introduzir novos elementos num monumento arquitet nico preservado, estes dever o integrar-se harmoniosamente ao conjunto, distinguindo-se, todavia, das partes originais, evitando-se criar uma falsa apar ncia. (E) quando as t cnicas tradicionais utilizadas na constru o de um edif cio hist rico se mostrarem inadequadas para a sua recupera o, o poder p blico fica liberado para autorizar a demoli o do bem preservado. 13 Sobre o processo de urbaniza o brasileiro, correto afirmar que (A) os n cleos urbanos estabelecidos nos primeiros s culos da coloniza o brasileira situavam-se predominantemente no litoral e desenvolviam atividades manufatureiras e administrativas. (B) o chamado crescimento perif rico das grandes cidades brasileiras fen meno observado a partir dos anos 40/50 do s culo XX. (C) o ltimo censo da FIBGE mostra claramente a tend ncia ao aumento acelerado do ritmo de crescimento das metr poles e a estagna o do ritmo de crescimento das cidades de porte m dio. (D) uma das caracter sticas recentes das grandes cidades brasileiras o quase desaparecimento da segrega o espacial entre popula es de n veis de renda diferenciados. (E) uma das caracter sticas da cidade brasileira atual sua total autonomia em rela o s outras cidades da rede urbana regional que ela comp e. ARQUITETURA E URBANISMO 6 PROVA 1 ENC 2003 14 No estudo da espacialidade moderna, costuma-se estabelecer uma linha de evolu o que se inicia com as casas da plan cie de Frank Lloyd Wright (final do s culo XIX), passando pelo neoplasticismo do grupo De Stijl, no in cio da d cada de 20, culminando com o Pavilh o Alem o, constru do por Mies van der Rohe para a Feira Internacional de Barcelona, em 1929. Casa W. E. Martin, Frank Lloyd Wright, Oak Park, 1903 Casa Schroeder, Gerrit Rietveld, Utrecht, 1924 Pavilh o Alem o, Exposi o Universal de Barcelona, Mies van der Rohe, 1929 Observando as tr s figuras, conclui-se que (A) Wright contribuiu com essa evolu o da espacialidade moderna pelas solu es estruturais de sua arquitetura. (B) uma caracter stica comum aos tr s modos de projetar sua elementaridade volum trica: sua apar ncia global sempre monol tica. (C) a espacialidade moderna caracterizada pela clara delimita o das diferentes unidades espaciais que comp em os edif cios. (D) o neoplasticismo prop e uma arquitetura anti-c bica, resultante de uma articula o de planos que podem assumir os pap is de paredes, muros, coberturas, pisos, etc, organizados centrifugamente a partir de um n cleo central. (E) o espa o contido entre os planos do solo e do teto no Pavilh o de Barcelona caracteriza-se por sua extens o horizontal, sendo esse espa o cortado por planos verticais que impedem a sua rela o com o exterior. 15 V rios foram os programas e experi ncias que, no Brasil e na Am rica Latina, se utilizaram dos princ pios do Movimento Moderno na constru o do espa o. Entre eles, podemos citar as experi ncias de I - conjuntos habitacionais, a exemplo de Cumbica, de Vilanova Artigas; II - constru o de cidades empresariais, a exemplo da Vila Serra do Navio, de Oswaldo Bratke; III - constru o de centros industriais, a exemplo do Centro Industrial de Aratu, de S rgio Bernardes; IV - constru o de cidades universit rias, a exemplo da Ciudad Universitaria de Caracas, de Carlos Raul Villanueva. S o corretas as experi ncias (A) I, II e III, apenas. (B) I, II e IV, apenas. (C) I, III e IV, apenas, (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. ENC 2003 PROVA 1 ARQUITETURA E URBANISMO 7 Considere o texto e as ilustra es abaixo e responda s quest es 16 e 17 Em 1915, Le Corbusier criou o famoso esquema Dom-ino, consistindo em uma malha estrutural homog nea e lajes planas superpostas, o que determinava a independ ncia entre estrutura, subdivis es e fechamento. Esse esquema provou ser extremamente f rtil, sendo a base sobre a qual se desenvolveu a arquitetura moderna em v rias partes do mundo, inclusive no Brasil. Le Corbusier, Esquema Dom-ino, 1915. Perspectiva e possibilidades em planta 16 Observe o edif cio da Faculdade de Arquitetura e da Reitoria da UFRJ (1955-57), de autoria de Jorge Machado Moreira, ilustrado a seguir. Considerando esse edif cio como refer ncia gen rica de aplica o do esquema Dom-ino, constata-se que (A) as paredes externas mant m o car ter maci o que a fachada tradicional implicava. (B) a estrutura de pilares e lajes impede a cria o de espa os com p s-direitos duplos ou triplos. (C) os edif cios que empregam o esquema Dom-ino sempre se caracterizam por volumetrias compactas ou monol ticas. (D) o sistema oferece grande flexibilidade, n o limitando a composi o volum trica das edifica es que o adotam. (E) o estabelecimento de contrastes com formas livres se torna imposs vel, devido regularidade da malha estrutural. 17 Observe, abaixo, duas fotos da maquete do projeto de Rem Koolhaas para o concurso da Biblioteca P blica de Paris (1989). Considere as afirma es abaixo, relacionando a organiza o espacial e volum trica deste projeto com o esquema Dom-ino. I - Trata-se de um desenvolvimento do esquema Dom-ino em que se suprimem as lajes cont nuas. II - A variedade da organiza o espacial interior claramente expressa no exterior. III - N o h coincid ncia entre os sistemas estrutural, espacial e de subdivis o/fechamento. IV - A composi o se caracteriza pela r gida hierarquia da organiza o dos espa os. As afirma es corretas s o apenas: (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. ARQUITETURA E URBANISMO (D) II e IV. 8 (E) III e IV. PROVA 1 ENC 2003 18 Na F brica de Papel, em M ntova (1961-1962), o arquiteto Pier Luigi Nervi vence um v o de 160 metros entre os pilares, com 43 metros de balan o para cada lado, criando uma cobertura de 249 x 30 metros, suspensa por tirantes cuja fun o era abrigar uma grande m quina cont nua de produ o de papel, conforme visto na figura abaixo. Em rela o ao carregamento suportado pelos pilares, qual dos gr ficos de momento fletor correto? (A) (B) (C) (D) (E) 19 A partir da segunda metade do s culo XX, foi constru da, no Pa s, uma grande quantidade de conjuntos habitacionais verticais, como o de Carapicu ba - SP, como resposta do poder p blico s car ncias de habita o popular. A maioria foi concebida e implementada dentro de princ pios urban sticos de origem funcionalista, que se mostraram ineficazes na constitui o de lugares urbanos. Esta experi ncia urban stica tem como caracter stica(s) (A) excessiva padroniza o de solu es habitacionais, espa os livres abundantes e descontextualizados, pouca flexibilidade das habita es, distanciamento por vezes excessivo dos locais de trabalho. (B) excelente quantidade de espa os livres, que compensam o tamanho diminuto das habita es, em geral muito bem concebidos e tratados. (C) projeto de habita es em geral correto, bem dimensionado, mas espa os livres pobremente hierarquizados, que s serviram para estacionamento de ve culos. (D) arquitetura de qualidade, distanciamento dos centros de trabalho, reas livres desestruturadas e de f cil invas o pela popula o de moradores interna e externa e um plantio de grama como tratamento m nimo do espa o aberto. (E) integra o total na malha urbana, permitindo aos seus moradores uma identidade com o entorno e suas vizinhan as. ENC 2003 PROVA 1 ARQUITETURA E URBANISMO 9 20 Inserida numa regi o de acelerado desenvolvimento de atividades tur sticas, a cidade de , com 45.000 habitantes e rec m-emancipada, tem as seguintes caracter sticas: - fundada ainda no per odo colonial, conserva belo exemplar tombado de Igreja em sua rea central, com amplo espa o aberto n o urbanizado guisa de pra a, sua frente, ambos de propriedade da Igreja Cat lica; - crescimento populacional acelerado por migra o inter-regional, a partir dos anos 90; - aumento acentuado de reas de habita o degradada, sobretudo em rea de prote o de mananciais; - proposta de implanta o de grande empreendimento tur stico em sua rea rural; - valoriza o do pre o da terra e especula o crescente com os terrenos vazios. Considerando os princ pios de pol tica urbana estabelecidos constitucionalmente, e para fazer frente a esses problemas, a Prefeitura, dentre outras iniciativas, deve (A) exigir o imediato parcelamento do terreno em frente Igreja, atrav s de instrumento de urbaniza o compuls ria, para combater a especula o com terrenos vazios. (B) estimular o crescimento de reas de habita o em condom nios fechados, buscando, assim, aumentar o grau de sociabilidade urbana e evitar o aumento da viol ncia. (C) desenvolver pol tica que iniba a entrada de migrantes na cidade, visando a preservar o conjunto hist rico tombado. (D) elaborar diretrizes de a o que garantam a fun o social da propriedade e o crescimento ambientalmente n o predat rio nas reas de habita o de baixa renda. (E) elaborar Plano Diretor assim que a cidade atingir 50.000 habitantes, patamar demogr fico m nimo estabelecido legalmente para a utiliza o desse instrumento. 21 A Vila Santa Joaquina, bairro origin rio da primeira expans o da cidade de Nova F , em meados dos anos 30, tem cerca de 16.000 habitantes, dos quais 2.400 pessoas na faixa et ria da terceira idade. Considerando apenas a rea residencial, ela apresenta densidade bruta de ocupa o de 333 hab/ha, e l quida, de 695 hab/ha. A Vila Santa Clara, com hist ria semelhante de Santa Joaquina, tem 58.400 habitantes, dos quais 4.800 de terceira idade. Tamb m considerando apenas a rea residencial, ela apresenta densidade bruta de ocupa o de 151 hab/ha, e l quida, de 204 hab/ha. Em ambos os bairros, o uso n o residencial praticamente inexiste. Em cada bairro, foi fundada uma ONG, que est elaborando projeto para constru o de um "Centro de Conviv ncia, Trabalho e Lazer para Pessoas da Terceira Idade", com o m dulo de terreno de 0,5 ha para cada 1.200 pessoas dessa faixa et ria. A partir desses dados, poss vel inferir que encontrar reas para a constru o do "Centro de Conviv ncia, Trabalho e Lazer para Pessoas da Terceira Idade" (A) apresenta a mesma dificuldade nos dois bairros, dado que a quantidade de reas n o edificadas em ambos os casos a mesma. (B) mais simples na Vila Santa Joaquina, dado que ela apresenta maior quantidade de reas n o edificadas que a Vila Santa Clara e a metade da demanda. (C) mais simples na Vila Santa Clara, dado que ela possui o qu druplo de reas n o edificadas em rela o Vila Santa Joaquina e apenas o dobro da demanda. (D) exigir , na Vila Santa Joaquina, rea superior s reas n o edificadas ali existentes. (E) exigir , na Vila Santa Clara, rea superior s reas n o edificadas ali existentes. 22 Uma cidade est buscando melhorar seu mobili rio urbano e, para tanto, lan ou concurso para construir sanit rios p blicos, pontos de nibus e bancas de jornais. No edital do concurso, vem explicitado que os equipamentos devem ser modulares e conjug veis, de forma a se poder atender a necessidades distintas nas diversas reas da cidade, sendo as seguintes as reas m nimas necess rias a cada m dulo: Sanit rios Pontos de nibus Bancas (A) 0,50m2 4,50m2 9,00m2 (B) 1,50m2 9,00m2 6,00m2 (C) 3,00m 2 2 18,00m 24,00m2 (D) 4,50m2 15,00m2 30,00m2 (E) 6,00m2 3,00m2 1,50m2 23 Muito se fala sobre os ndices de espa os livres e reas verdes, como objetivos a serem alcan ados para a melhoria das condi es de habitabilidade da cidade contempor nea. Quanto a esses espa os, existe um ndice ideal a ser adotado? (A) Sim, de 12 m2 por habitante, ndice v lido para qualquer cidade do mundo de acordo com a ONU. (B) Sim, de 12 m2, mas deve estar concentrado em reas de matas e bosques, como acontece no Rio de Janeiro e Curitiba. (C) Sim, de 16% de espa os livres distribu dos eq itativamente por todo o espa o urbano, como estabelecido pela ONU. (D) Sim, deve ser superior a 30% da rea urbana, como os existentes nas cidades de Maring e Curitiba, s mbolos brasileiros de qualidade ambiental. (E) N o, pois o ndice depende de uma avalia o de potenciais, demandas e necessidades de cada aglomerado urbano e de suas reas de expans o. ARQUITETURA E URBANISMO 10 PROVA 1 ENC 2003 24 O Minist rio das Cidades, atrav s de suas Secretarias de Habita o e de Programas Urbanos, desenvolveu um programa de regulariza o fundi ria e de constru o de novas habita es, seguindo os princ pios estabelecidos pelo Estatuto da Cidade. Uma cidade de 250.000 habitantes se candidatou ao programa, buscando equacionar os problemas de uma antiga rea, invadida sem oposi o h cerca de 10 anos. No momento atual, a ocupa o irregular de baix ssima renda, com cerca de 3.500 habitantes, extremamente densa e com lotes que n o atendem ao estabelecido pela legisla o municipal. Considerando os instrumentos legais existentes para enfrentar essa situa o, a Prefeitura (A) n o pode se candidatar ao programa, uma vez que os lotes est o abaixo do estabelecido pela legisla o municipal. (B) pode desenvolver projeto de constru o de novas habita es, sendo obrigat rio prever, para cada fam lia, rea m nima constru da n o inferior a 150 m2. (C) pode estabelecer uma Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), que reconhece legalmente um padr o urban stico pr prio para a ocupa o, respeitadas as outras condi es de preserva o. (D) est impossibilitada de regularizar a propriedade do solo, visto que o instrumento de usucapi o n o pode ser utilizado nesse caso. (E) deve relocar o conjunto de moradores na rea rural do munic pio, buscando aumentar a sua qualidade de vida. 25 O conceito de rea verde deve ser cuidadosamente estabelecido de modo que seja til, de fato, na cria o de instrumentos de planejamento urbano e paisag stico. Assim, rea verde definida como (A) todo espa o livre vegetado, destinado conserva o de bosques e matas no contexto urbano. (B) todo espa o livre urbano que contenha vegeta o, seja ele pra a, parque, quintal, entre outros. (C) todos os jardins e parques urbanos. (D) todas as reas urbanas destinadas recrea o. (E) todas as reas destinadas conserva o, preserva o ou recrea o. 26 A seguir, encontram-se a planta de um edif cio de aulas na Universidade de Alicante, Espanha, de autoria de Javier Garcia-Solera (19982000), e o corte do Audit rio de Benidorm, Espanha, de Federico Soriano e Dolores Palacios (1997). Universidade de Alicante, Javier Garcia - Solera,1998-2000. Planta de salas de aula Audit rio de Benidorm, Federico Soriano e Dolores Palacios, 1997. Corte Os dois desenhos exemplificam um aspecto da arquitetura contempor nea: o uso de estruturas formais seriadas, compostas por faixas paralelas. Analisando os desenhos, pode-se afirmar que (A) ao adotar essa estrutura formal, obrigat rio que todas as faixas tenham a mesma altura. (B) as faixas paralelas devem ser separadas por um espa o aberto garantindo ventila o m xima. (C) o paralelismo das faixas principais deve tamb m ser mantido nas subdivis es internas. (D) edif cios com essa configura o t m altura limitada a quatro pavimentos por motivos est ticos. (E) essa estrat gia compositiva intrinsecamente n o hier rquica, mas uma varia o da regularidade dominante pode enfatizar algum elemento do programa. ENC 2003 PROVA 1 ARQUITETURA E URBANISMO 11 27 O corte um elemento de grande import ncia no desenvolvimento da tridimensionalidade de um projeto arquitet nico, pois fornece informa es diferentes daquelas presentes na planta, e fundamental para a compreens o da espacialidade da edifica o. A ilustra o abaixo um corte esquem tico do Museu de Belas Artes de Castell n (1997-2001), Espanha, de autoria do escrit rio Mansilla+Tu on. Do ponto de vista da quantidade de informa o que um corte pode fornecer, verifica-se que (A) a entrada ao museu se d por um grande vest bulo situado no subsolo, a partir do qual se ascende aos demais sal es. (B) a sequ ncia ascendente de espa os de p -direito duplo pode permitir uma expans o visual diagonal. (C) a hierarquia da planta se expressa com clareza na organiza o do corte. (D) os espa os superiores s o iluminados por clarab ias prism ticas que sobressaem em rela o ao n vel da cobertura. (E) os espa os de p -direito duplo s o fluidos e iluminados apenas indiretamente pelas clarab ias. 28 As figuras abaixo representam padr es de ocupa o de quadras das cidades brasileiras. X Y Z Observando-as, correto afirmar que: (A) o modelo X possibilita uma homogeneidade urbana adapt vel a qualquer situa o geogr fica, podendo os ed ficios variar de altura at 30 andares. (B) o modelo X totalmente inadequado realidade urbana brasileira, pois de dif cil adapta o ao nosso clima tropical. (C) o modelo Y, embora de origem europ ia, muito difundido no Brasil porque garante a privacidade dos seus moradores. (D) os modelos Y e Z permitem excelente insola o e ventila o e, gra as aos seus grandes jardins, favorecem o contato social. (E) os modelos Y e Z seguem os mesmos principios urban sticos, sendo que a constitui o de espa os de qualidade depende de regulamenta o especifica. ARQUITETURA E URBANISMO 12 PROVA 1 ENC 2003 29 Um edif cio-garagem dotado de duas rampas circulares ( raio interno = 5,50 metros) independentes para subida e descida de ve culos. A diferen a de n vel a ser vencida entre cada pavimento de 3,45 metros e a inclina o obrigat ria e constante em toda a extens o da rampa de 20%. Qual das figuras abaixo apresenta o percurso correto para a rampa, levando-se em conta os dados apresentados? (A) (B) (C) R R (D) (E) R R R 30 Play Ground A figura abaixo mostra uma situa o urban stica bastante comum de ser encontrada nas cidades brasileiras de m dio e grande porte. Fachada A A Piscina Lote C Lote A Lote B 30 m N Analisando a figura, conclui-se que (A) o pr dio situado no lote B nunca recebe sol na fachada A, o que ben fico, pois evita raios solares prejudiciais sa de. (B) o playground est bem disposto, pois permanece na sombra, o que adequado para as crian as e idosos. (C) as rvores existentes no lote A prejudicam a manuten o da piscina e das reas comuns do lote B. (D) a implanta o dos edif cios situados no lote C preserva as qualidades ambientais dos espa os livres do lote B, assegurando-lhes adequada prote o em termos de insola o. (E) a piscina est bem disposta em termos de insola o, na medida em que recebe insola o plena durante o dia. 31 Ao projetar um edif cio alto e isolado no centro de uma quadra com amplos jardins, o arquiteto decidiu instalar um quebra-sol fixo, com placas de alum nio, para proteger a fachada da incid ncia dos raios no per odo da tarde. Considerando-se que a fachada est voltada para OESTE, o posicionamento correto para instala o das placas em rela o ao plano da fachada a coloca o (A) vertical e ortogonal fachada. (B) vertical e inclinada a 30 na dire o NO. (C) vertical e inclinada a 45 na dire o SO. (D) horizontal e ortogonal fachada. (E) horizontal com inclina o para baixo de 30 . ENC 2003 PROVA 1 ARQUITETURA E URBANISMO 13 32 Observe abaixo as plantas e cortes de quatro edif cios contempor neos n o residenciais, caracterizados por grande incid ncia de servi os mec nicos e pela exig ncia de flexibilidade. Observando-se tais edif cios, constata-se que (A) a concentra o dos servi os e das circula es verticais em n cleos compactos importante para a cria o de lajes livres de obst culos. (B) a coloca o dos servi os na periferia da planta uma alternativa que prejudica a efici ncia e a flexibilidade. (C) as altera es futuras s o dificultadas pela concentra o dos servi os e das circula es verticais em n cleos compactos. (D) os servi os devem estar agrupados em um n cleo nico, interiorizado ou perif rico. (E) os n cleos de servi o e circula o vertical devem estar colocados na periferia da planta. ARQUITETURA E URBANISMO 14 PROVA 1 ENC 2003 33 Juntas de dilata o s o os vazios nas estruturas - por vezes preenchidos por materiais ou dispositivos el sticos - que permitem que estas trabalhem. Observe os exemplos abaixo. 1A Viga de cobertura 2A Nervuras e lajes-calhas apoiadas na viga de cobertura Laje apoiada na viga principal Viga Principal Tiradentes Laje pendurada na viga principal 3A 4A Esquema Estrutural 5A Edif cio A: MASP, S o Paulo, Lina Bo Bardi, 1957-1968 40.0m 1B Edif cio B: Pal cio do Trabalho, Turim, It lia, Pier Luigi Nervi com colabora o de Antonio Nervi, 1960 Planta de cobertura 2B 1B 3B 2C 3C M.W. 382,84 4,77 79 m 1,5% M.W. 381,24 1C 55,97 1C Edif cio C: Ponte de Arve, Vessy-Geneva. Roberto Maillart, 1836 Nesses exemplos, as juntas de dilata o estrutural corretas s o, respectivamente, (A) 2 A, 1 B, 3 C ENC 2003 (B) 3 A, 2 B, 2 C PROVA 1 (C) 4 A, 2 B, 1 C (D) 5 A, 1 B, 3 C (E) 5 A, 2 B, 3 C ARQUITETURA E URBANISMO 15 34 Observe a resid ncia apresentada a seguir. 4 3 12 5 0 1 2 3 5 10 7.5 12.5m Resid ncia Itaipava. Rio de Janeiro. Jos Zanine Caldas. Diante da solu o estrutural est vel proposta e considerando como carregamento o peso pr prio da tesoura e o peso pr prio do telhado (ter as, caibros, ripas e telhas), identifique a que esfor os internos est o submetidas as pe as de 1 a 5. pe a 1 pe a 2 pe a 3 pe a 4 pe a 5 tra o tra o compress o flex o flexo-compress o (B) flexo-tra o compress o flex o tra o compress o (C) compress o compress o tor o tra o flex o (D) tra o tra o flex o compress o flex o (E) compress o compress o tor o compress o tra o (A) 35 Em se tratando de funda es, correto afirmar que (A) a totalidade das tens es de uma funda o no solo se d imediatamente abaixo das funda es, sejam elas rasas ou profundas. (B) a funda o ideal para descarregar cargas pontuais no solo a sapata corrida. (C) uma funda o pode invadir o limite da divisa, pelo fato de o subsolo n o ser pass vel de propriedade fundi ria. (D) nas regi es onde existem terremotos, os edif cios devem fazer uso de funda es profundas, onde existe solo firme. (E) nas regi es de solo mole, adota-se a solu o de compensar o peso do solo escavado com o peso da edifica o. ARQUITETURA E URBANISMO 16 PROVA 1 ENC 2003 36 Qual a solu o correta e mais econ mica para se instalar um sistema de aquecimento de gua em uma resid ncia unifamiliar, utilizando pain is coletores de energia solar e um reservat rio-t rmico para armazenamento da gua aquecida (boiler)? (A) Coletor (B) Boiler Coletor Boiler Boiler (C) Coletor (D) Boiler Coletor (E) Boiler Coletor ENC 2003 PROVA 1 ARQUITETURA E URBANISMO 17 37 Uma grande rea deserta beira-mar ser ocupada de modo a servir como n cleo tur stico. A cobertura vegetal da rea predominantemente composta por vegeta o nativa - mata atl ntica, manguezais e vegeta o de restinga. A esse respeito, analise os esquemas abaixo. Legenda Manguezal Rio Areia Mar Situa o original Caso 1 I- Malha xadrez Caso 2 II - Cul de sac Caso 3 Resorts III Jardins IV - Caso 4 Resid ncias em grandes lotes LAGO Lago Jardins Caso 5 Hotel isolado Vila adensada: Pr dios Hot is Casas V- Quais dos esquemas representam solu es que levam em considera o e aproveitam adequadamente a paisagem e a din mica ecol gica preexistente? (A) I e III. (B) III e V. (C) IV e V. (D) I, II e IV. (E) III, IV e V. ARQUITETURA E URBANISMO 18 PROVA 1 ENC 2003 38 Observe, a seguir, quatro exemplos de composi o subtrativa: (I) Loja Forma, Paulo Mendes da Rocha, S o Paulo, 1997; (II) Museu de Arte, Houston, Rafael Moneo, 1992-2000; (III) Via o F rrea do RS, Affonso E. Reidy, 1944; (IV) Ass. de Moageiros, Le Corbusier, Ahmedabad, 1954 II I III IV Analisando-se os quatro exemplos do ponto de vista das caracter sticas da composi o subtrativa, conclui-se que (A) a compacidade da forma comprometida por qualquer adi o ao prisma b sico, por menor que seja. (B) a composi o subtrativa uma inven o da arquitetura moderna e, por isso, a presen a da planta livre obrigat ria. (C) a composi o subtrativa exige que o processo projetual inicie sempre pela subdivis o de um paralelep pedo. (D) a composi o subtrativa parte do uso de volumes elementares, podendo receber adi es e subtra es que n o comprometam a percep o da sua elementaridade. (E) as formas compactas e a hierarquia espacial s o duas caracter sticas que nunca coexistem na composi o subtrativa. ENC 2003 PROVA 1 ARQUITETURA E URBANISMO 19 39 Observe as ilustra es abaixo, extra das da obra de Oscar Niemeyer: (I) Biblioteca P blica, Belo Horizonte, 1955; (II) Minist rio das Rela es Exteriores, Argel, 1970; (III) Projeto para a L bia, s.d.; (IV) Memorial da Am rica Latina, 1988. I II III IV Analisando as figuras, conclui-se, a respeito das caracter sticas fundamentais da composi o aditiva, que (A) tr s o n mero m nimo de elementos para que uma composi o possa ser considerada aditiva. (B) a dist ncia entre os componentes um aspecto fundamental para se determinar se uma composi o aditiva. (C) a simetria e a regularidade s o aspectos essenciais de toda composi o aditiva. (D) a composi o aditiva til para abordar programas muito grandes, pois permite a amplia o da escala da massa edificada. (E) os elementos curvos s o aspectos essenciais de toda composi o aditiva. ARQUITETURA E URBANISMO 20 PROVA 1 ENC 2003 40 Em 1998, foi realizado um concurso internacional para a amplia o do cemit rio de Veneza, na ilha de San Michele in Isola. O diagrama que acompanha os projetos mostra a planta atual do cemit rio, assim como as reas destinadas 1 fase, em terreno existente, e 2 fase, em terreno a ser aterrado. Diagrama Geral 1 fase: servi os 2 fase: Amplia o: Per metro alter vel PRIMEIRO PR MIO: DAVID CHIPPERFIELD TERCEIRO PR MIO: CARLOS FERRATER SEGUNDO PR MIO: ENRIC MIRALLES QUARTO PR MIO: GIORGIO LOMBARDI QUINTO PR MIO: ANT NIO MONESTIROLI Sobre as cinco propostas premiadas, certo afirmar que (A) as tr s ltimas s o as nicas que adotaram uma solu o sistem tica para o aterro, sendo sua forma determinada por uma regra que estabelece a organiza o e subdivis o espacial a partir da repeti o de um m dulo. (B) a configura o do aterro, no projeto colocado em segundo lugar, segue o tra ado geom trico existente. (C) o segundo e o quarto pr mios t m em comum a organiza o do aterro por meio de faixas paralelas, o que sugere a possibilidade de f cil expans o. (D) o primeiro e o quinto pr mios prop em edif cios organizados em torno de p tios, sendo que no primeiro predomina a extrovers o, e no quinto, a introvers o. (E) o projeto classificado em quinto lugar considera o s tio como sagrado, dada sua hist ria, e respeitando a tradi o. ENC 2003 PROVA 1 ARQUITETURA E URBANISMO 21 QUEST ES DISCURSIVAS 1 Analise o papel atual dos computadores na arquitetura e no urbanismo, apresentando dois aspectos positivos e dois negativos do seu uso. (valor: 10,0 pontos) 2 At recentemente, era comum atribuir-se arquitetura moderna um funcionalismo radical que conecta fun o (programa) e forma numa rela o r gida de causa e efeito. Hoje, entende-se um programa arquitet nico mais como uma rela o de a es humanas que sugerem a constru o de situa es elementares do que como algo que possa determinar diretamente a forma. O programa de um projeto um material estruturado sobre o qual a a o projetual estabelece uma ordem espacial que mant m estreita vincula o com o programa, e o transcende. A resolu o de um programa em termos formais a ess ncia da arquitetura moderna. A partir dessas id ias, analise os projetos da Biblioteca da Faculdade de Hist ria, Universidade de Cambridge, obra de James Stirling e James Gowan (1964-67), e da Biblioteca Philips-Exeter, New Hampshire, EUA, obra de Louis Kahn (1967-72), descrevendo sua estrutura formal: volumetria e rela es entre organiza o espacial e programa, especificamente no que se refere acomoda o das atividades de leitura, armazenagem dos livros e controle. 1- Balc o Biblioteca Philips-Exeter, Exeter, New Hampshire, EUA, Louis Kahn, corte e planta tipo ( n mero 5: balc o de controle) Biblioteca da Faculdade de Hist ria, Universidade de Cambridge, James Stirling e James Gowan, axonom trica e planta principal (n mero 1: balc o de controle) Biblioteca Philips-Exeter, Exeter,New Hampshire, EUA, Louis Kahn ARQUITETURA E URBANISMO 22 PROVA 1 ENC 2003 3 Observe a planta e a foto a seguir. Terreno para o Centro Cultural. Vista a rea. Situa o: terreno triangular situado em frente ao mar, ao lado da desembocadura de um rio, medindo aproximadamente 125m no lado da rua. Programa a ser resolvido para o terreno triangular: centro cultural cujos elementos principais s o um audit rio para 500 pessoas, sal o de exposi es, salas para cursos e estacionamentos, com os respectivos espa os de apoio. Contexto: urbanismo tradicional em que predominam quarteir es totalmente ocupados por edif cios residenciais de altura homog nea (oito pavimentos: t rreo + seis pavimentos + cobertura). Constru es convencionais em alvenaria de tijolos e pedra. Acidentes geogr ficos importantes, no sentido de quem olha para o mar: direita, uma montanha com import ncia hist rica; em frente, esquerda, uma ilha de grande qualidade paisag stica. Problema: propor em termos esquem ticos uma solu o volum trica para o centro cultural a qual estabele a, ao mesmo tempo, um di logo com o entorno e seja suficientemente contrastante para enfatizar seu car ter de edif cio p blico de import ncia coletiva, ou seja, afirmando sua monumentalidade. Com o aux lio de croquis, indicar a distribui o do programa, alturas, acessos, materiais, etc. ENC 2003 PROVA 1 ARQUITETURA E URBANISMO 23 IMPRESS ES SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar e tamb m sobre o seu desempenho na prova. Assinale, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta, as alternativas correspondentes sua opini o e raz o que explica o seu desempenho. Agradecemos sua colabora o. 41 Qual o ano de conclus o deste seu curso de gradua o? (A) 2003. (B) 2002. (C) 2001. (D) 2000. (E) Outro. 42 Qual o grau de dificuldade desta prova? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. 45 A que horas voc concluiu a prova? (A) Antes das 14 h 30 min. (B) Aproximadamente s 14 h 30 min. (C) Entre 14 h 30 min e 15 h 30 min. (D) Entre 15 h 30 min e 16 h 30 min. (E) Entre 16 h 30 min e 17 h. 46 As quest es da prova apresentam enunciados claros e objetivos? (A) Sim, todas apresentam. (B) Sim, a maioria apresenta. (C) Sim, mas apenas cerca de metade apresenta. (D) N o, poucas apresentam. (E) N o, nenhuma apresenta. 47 Como voc considera as informa es fornecidas em cada quest o para a sua resolu o? (A) Sempre excessivas. (B) Sempre suficientes. (C) Suficientes na maioria das vezes. (D) Suficientes somente em alguns casos. (E) Sempre insuficientes. 48 43 Quanto extens o, como voc considera a prova? (A) Muito longa. (B) Longa. (C) Adequada. (D) Curta. (E) Muito curta. 44 Para voc , como foi o tempo destinado resolu o da prova? (A) Excessivo. (B) Pouco mais que suficiente. (C) Suficiente. (D) Quase suficiente. (E) Insuficiente. Com que tipo de problema voc se deparou mais freq entemente ao responder a esta prova? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma de abordagem do conte do diferente daquela a que estou habituado. (C) Falta de motiva o para fazer a prova. (D) Espa o insuficiente para responder s quest es. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. 49 Como voc explicaria o seu desempenho nas quest es objetivas da prova? (A) N o estudei durante o curso a maioria desses conte dos. (B) Estudei somente alguns desses conte dos durante o curso, mas n o os aprendi bem. (C) Estudei a maioria desses conte dos h muito tempo e j os esqueci. (D) Estudei muitos desses conte dos durante o curso, mas nem todos aprendi bem. (E) Estudei e conhe o bem todos esses conte dos. Como voc explicaria o seu desempenho em cada quest o discursiva da prova? N meros das quest es da prova. N meros dos campos correspondentes no CART O-RESPOSTA. O conte do ... (A) n o foi ensinado; nunca o estudei. (B) n o foi ensinado; mas o estudei por conta pr pria. (C) foi ensinado de forma inadequada ou superficial. (D) foi ensinado h muito tempo e n o me lembro mais. (E) foi ensinado com profundidade adequada e suficiente. ARQUITETURA E URBANISMO 24 Q1 50 Q2 51 Q3 52 PROVA 1 ENC 2003 Exame de 2003 GABARITOS Gabarito objetivo - Arquitetura e urbanismo Quest o Prova 1 Prova 2 Prova 3 Prova 4 01 A C B E 02 C A D B 03 B D E A 04 B E C D 05 C E B A 06 E D A B 07 A B E C 08 B A D E 09 A C B D 10 C D A B 11 D D D D 12 D B C A 13 B E A C 14 D C E B 15 E E E E 16 D A C E 17 D D D D 18 E B D A 19 A E B C 20 D A C B 21 C B A D 22 B D B D 23 E C C A 24 C A E B 25 B E A C 26 E C D A 27 D B A E 28 E D B A 29 E A D C 30 C A E D 31 C E A B 32 A B C E 33 A A E E 34 B C D A 35 E D B C 36 B E C D 37 E E E E 38 D B A C 39 B C D A 40 A D E B ENC 2003 ARQUITETURA E URBANISMO Quest o 1 Padr o de Resposta Esperado O papel atual dos computadores na arquitetura e no urbanismo , principalmente, o de um instrumento de solu o de representa es gr ficas e, concomitantemente, de c lculos e quantifica o de reas e volumes. A favor do uso dos computadores podem ser citados: a redu o do tempo de desenho; a maior precis o do desenho; a capacidade de transportar os desenhos rapidamente, via internet; a capacidade de simular acuradamente realidades, inclusive com anima o; a maior facilidade de compatibilizar o projeto arquitet nico ou urban stico com os projetos complementares (estrutura, infra-estrutura, instala es, etc.); a diminui o de erros na execu o da obra; a maior facilidade na comunica o da id ia e do projeto junto ao cliente e aos "leigos"; a maior facilidade na corre o dos erros ou na realiza o de altera es pontuais do projeto; e a maior praticidade na armazenagem dos projetos. Contra o uso dos computadores podem ser apontados: a perda da no o de escala por parte do executante do desenho; a perda da vis o geral do todo devido ao tamanho das telas; a perda da habilidade de desenhar a m o livre (e da parcela de "trabalho art stico" do profissional),que um instrumento fundamental tanto na apreens o dos espa os existentes quanto na compreens o do espa o proposto;a perda da visualiza o "2D" simult nea, que influencia substancialmente no desenvolvimento de melhores proposi es projetuais e de suas resolu es; a c pia de solu es - tipo de um projeto para outro sem levar em conta especificidades; facilita a padroniza o e a "pasteuriza o" da arquitetura e o urbanismo; o nivelamento dos profissionais em fun o do dom nio da ferramenta; contribui para o aumento de problemas ligados quest o do pl gio e da autoria. (valor: 10,0 pontos) Quest o 2 Padr o de Resposta Esperado Biblioteca da Faculdade de Hist ria da Universidade de Cambridge Trata-se de uma organiza o essencialmente radial-conc ntrica. Volumetricamente, o edif cio consiste em um corpo vertical em forma de L , onde est o situados os volumes da sala de leitura e da zona de armazenagem de livros e, no lado oposto, espa os de apoio. Em planta, destaca-se a rea de leitura, com sua forma de quarto de oct gono. Nesse espa o, as mesas de leitura est o dispostas concentricamente, enquanto as estantes est o dispostas radialmente na sua periferia. O controle feito a partir de um balc o situado no centro do arco que rege a disposi o das mesas e estantes, o que proporciona total visibilidade (n mero 1 em planta). Em torno do sal o de leitura h os demais espa os de apoio da biblioteca. Biblioteca Philips-Exeter De modo resumido, trata-se de um volume c bico de planta quadrada com cantos chanfrados e com um trio iluminado zenitalmente no seu centro. Em planta, as v rias atividades est o dispostas de modo conc ntrico. As reas de leitura est o localizadas junto fachada externa e borda do trio. As estantes, os servi os e os elementos de circula o vertical ocupam a faixa mais interna. O controle da biblioteca feito em um balc o situado numa das laterais. (valor: 10,0 pontos) 1 ENC 2003 ARQUITETURA E URBANISMO Quest o 3 Padr o de Resposta Esperado Considerando que a solu o para obter uma integra o total com o entorno seria propor um edif cio cont nuo, que tivesse uma altura parecida com a dos edif cios vizinhos e ocupasse todo o terreno triangular, podem ser consideradas corretas v rias solu es que fujam desse padr o e garantam o di logo, mas tamb m o contraste desejados. A solicita o de uma proposta que ao mesmo tempo dialogue e contraste com o entorno elimina a possibilidade de considerar correta qualquer forma bizarra que se diferencie imediatamente do entorno. O examinador deve preocupar-se com tr s itens: a representa o gr fica da proposta, como o estudante resolve o problema do di logo com o entorno e do contraste com o mesmo. Representa o Gr fica A representa o gr fica deve expressar com clareza a solu o formal do problema. O estudante dever utilizar-se de croqui, de plantas e cortes e/ou de perspectivas que permitam a compreens o das solu es dadas quest o da implanta o e das rela es compositivas e volum tricas do centro cultural com o entorno, demonstrando, ainda, dom nio de propor es e escalas. Para que resposta sejam atribu dos 4,0 pontos, preciso que o estudante, respeitando os procedimentos acima mencionados, expresse a solu o, de forma intelig vel, atrav s de: 1. plantas e cortes; ou 2. planta e perspectiva; ou 3. perspectivas. Ser o atribu dos 2,0 pontos quando a representa o gr fica n o for sufuciente para a compreens o da proposta, mas o graduando demonstrar, no desenvolvimento gr fico da solu o, dom nio das propor es e escalas. Um di logo com esse entorno pode ser estabelecido por um dos seguintes meios: 1. criando uma base de pouca altura que assuma a configura o do terreno, sobre a qual seriam dispostos outros elementos da proposta; 2. criando um corpo linear paralelo rua e aos edif cios existentes, de altura similar a eles, o qual serviria de refer ncia para outros volumes, de qualquer altura, situados do lado do mar; 3. criando uma composi o heterog nea, de v rios elementos iguais ou diferentes, que assuma de modo mais ou menos expl cito a configura o do terreno; 4. mantendo a maior parte do novo edif cio com uma altura similar ao entorno. Rela es de contraste podem ser obtidas das seguintes maneiras: 1. criando uma composi o n o monol tica em que as partes (volumes) sejam claramente identific veis; 2. utilizando ngulos diferentes aos que predominam no entorno para a solu o de algumas das partes da composi o; 3. orientando uma ou mais das partes do conjunto segundo ngulos que sejam divergentes da ortogonalidade do entorno; 4. fazendo com que pelo menos um dos volumes integrantes da proposta seja bem mais alto do que o entorno; 5. pela utiliza o significativa de materiais diferentes aos utilizados no entorno (metal, concreto, vidro, etc) (valor: 10,0 pontos) 2

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