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Enade Exame de 2005 - PROVAS - Filosofia

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FORMA O GERAL Q U ES T O 1 Q U ES T O 3 Est em discuss o, na sociedade brasileira, a possibilidade de uma reforma pol tica e eleitoral. Fala-se, entre outras propostas, em financiamento p blico de campanhas, fidelidade partid ria, lista eleitoral fechada e voto distrital. Os dispositivos ligados As a es terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em v rias cidades, em todos os continentes. Nesse contexto, analise a seguinte not cia: obrigatoriedade de os candidatos fazerem declara o p blica de bens e prestarem contas dos gastos devem ser aperfei oados, os No dia 10 de mar o de 2005, o Presidente de Governo da rg os p blicos de fiscaliza o e controle podem ser equipados Espanha, Jos Luis Rodriguez Zapatero, em confer ncia sobre o e refor ados. terrorismo, ocorrida em Madri para lembrar os atentados do dia Com base no exposto, mudan as na legisla o eleitoral poder o representar, como principal aspecto, um refor o da 11 de mar o de 2004, assinalou que os espanh is encheram as ruas em sinal de dor e solidariedade e, dois dias depois, encheram A pol tica, porque garantir o a sele o de pol ticos experientes e id neos. as urnas, mostrando, assim, o nico caminho para derrotar o terrorismo: a democracia . Tamb m proclamou que n o existe B economia, porque incentivar o gastos das empresas p blicas e privadas. C moralidade, porque inviabilizar o candidaturas despreparadas libi para o assassinato indiscriminado. Zapatero afirmou que n o h pol tica, nem ideologia, resist ncia ou luta no terror, s h o vazio da futilidade, a inf mia e a barb rie. Tamb m defendeu a intelectualmente. D tica, porque facilitar o o combate corrup o e o est mulo transpar ncia. E cidadania, porque permitir o a amplia o do n mero de cidad os com direito ao voto. comunidade isl mica, lembrando que n o se deve vincular esse fen meno com nenhuma civiliza o, cultura ou religi o. Por esse motivo, apostou na cria o pelas Na es Unidas de uma alian a de civiliza es, para que n o se continue ignorando a pobreza Q U ES T O 2 extrema, a exclus o social ou os Estados falidos, que constituem, Leia e relacione os textos a seguir. segundo ele, um terreno f rtil para o terrorismo . Isabel Mancebo. Madri fecha confer ncia sobre terrorismo e r e l e m b r a o s m o r t os d e 1 1- M . D isp o n ve l e m: ht t p ://w w w 2 . r nw . n l/ r n w /p t /a t u a lid a d e /e uro p a / a t 0 5 0 3 1 1 _ onzedemarco?Acesso em Set. 2005 (com adapta es). O Governo Federal deve promover a inclus o digital, pois a falta de acesso s tecnologias digitais acaba socialmente o por excluir cidad o, A principal raz o, indicada pelo governante espanhol, para que em haja tais iniciativas do terror est explicitada na seguinte especial a juventude. afirma o: Projeto Casa Brasil de inclus o digital come a em 2004. In: Mariana Mazza. JB online. A O desejo de vingan a desencadeia atos de barb rie dos Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que A o conhecimento da tecnologia digital est democratizado no B a preocupa o social preparar quadros para o dom nio da inform tica. C o apelo inclus o digital atrai os jovens para o universo da C A desigualdade social existente em alguns pa ses alimenta o terrorismo. D O choque de civiliza es aprofunda os abismos culturais computa o. D o acesso tecnologia digital est perdido para as comunidades carentes. E a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidad o um ENADE 2005 B A democracia permite que as organiza es terroristas se desenvolvam. Brasil. exclu do social. terroristas. entre os pa ses. E A intoler ncia gera medo e inseguran a criando condi es para o terrorismo. rea: FILOSOFIA 1 Q U ES T O 4 Laerte. O c ondom nio . Laerte. O c ondom nio . Internet: <http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-condom nio.html>. As duas charges de Laerte s o cr ticas a dois problemas atuais da sociedade brasileira, que podem ser identificados A B C D E pela pela pela pela pela crise crise crise crise crise na sa de e na seguran a p blica. na assist ncia social e na habita o. na educa o b sica e na comunica o. na previd ncia social e pelo desemprego. nos hospitais e pelas epidemias urbanas. Q U ES T O 5 Leia trechos da carta-resposta de um cacique ind gena sugest o, feita pelo governo do estado da Virg nia (EUA), de que uma tribo de ndios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. (...) N s estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o cora o. Mas aqueles que s o s bios reconhecem que diferentes na es t m concep es diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores n o ficar o ofendidos ao saber que a vossa id ia de educa o n o a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ci ncia. Mas, quando eles voltaram para n s, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. N o sabiam ca ar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa l ngua muito mal. Eles eram, portanto, in teis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora n o possamos aceit -la, para mostrar a nossa gratid o, concordamos que os nobres senhores de Virg nia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens. Carlos Rodrigues Brand o. O que educa o. S o Paulo: Brasiliense, 1984. A rela o entre os dois principais temas do texto da carta e a forma de abordagem da educa o privilegiada pelo cacique est representada por: A B C D E sabedoria e pol tica / educa o difusa. identidade e hist ria / educa o formal. ideologia e filosofia / educa o superior. ci ncia e escolaridade / educa o t cnica. educa o e cultura / educa o assistem tica. ENADE 2005 rea: FILOSOFIA 2 Q U ES T O 6 Q U ES T O 7 La Vanguardia, 4/12/2004. O referendo popular uma pr tica democr tica que vem sendo exercida em alguns pa ses, como exemplificado, na charge, pelo Colec o Roberto Marinho. Seis d cadas da arte moderna brasileira. Lisboa: Funda o Calouste Gulbenkian, 1989. p. 53. caso espanhol, por ocasi o da vota o sobre a aprova o ou A cidade retratada na pintura de Alberto da Veiga Guignard est n o da Constitui o Europ ia. Na charge, pergunta-se com tematizada nos versos destaque: Voc aprova o tratado da Constitui o Europ ia? , A sendo apresentadas v rias op es, al m de haver a Por entre o Beberibe, e o oceano Em uma areia s fia, e lagadi a Jaz o Recife povoa o mesti a, possibilidade de dupla marca o. Que o belga edificou mpio tirano. Greg rio de Matos. Obra po tica. Ed. James Amado. Rio de Janeiro: Record, v. II, 1990. p. 1.191. A c r tica c ontida na charge indica que a pr tica do referendo B deve Repousemos na pedra de Ouro Preto, Repousemos no centro de Ouro Preto: S o Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe, tua sombra irm , meus membros lassos. Murilo Mendes. Poesia completa e prosa. Org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 460. A ser recomendada nas situa es em que o plebiscito j tenha C ocorrido. B apresentar uma vasta gama de op es para garantir seu Bembelel m Viva Bel m! Bel m do Par porto moderno integrado na equatorial Beleza eterna da paisagem Bembelel m Viva Bel m! Manuel Bandeira. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, v. I, 1958, p. 196. car ter democr tico. D C ser precedida de um amplo debate pr vio para o esclarecimento da popula o. Bahia, ao inv s de arranha-c us, cruzes e cruzes De bra os estendidos para os c us, E na entrada do porto, Antes do Farol da Barra, O primeiro Cristo Redentor do Brasil! Jorge de Lima. Poesia completa. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 211. D significar um tipo de consulta que possa inviabilizar os rumos pol ticos de uma na o. E E ser entendida como uma estrat gia dos governos para No cimento de Bras lia se resguardam maneiras de casa antiga de fazenda, de copiar, de casa-grande de engenho, enfim, das casaronas de alma f mea. Jo o Cabral Melo Neto. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 343. manter o exerc cio da soberania. ENADE 2005 rea: FILOSOFIA 3 Q U ES T O 8 D IS C U R S IV A Agora vero. Deu na imprensa internacional, com base cient fica e fotos de sat lite: a continuar o ritmo atual da devasta o e a incompet ncia pol tica secular do Governo e do povo brasileiro em cont -las, a Amaz nia desaparecer em menos de 200 anos. A ltima grande floresta tropical e refrigerador natural do nico mundo onde vivemos ir virar deserto. Internacionaliza o j ! Ou n o seremos mais nada. Nem brasileiros, nem terr queos. Apenas uma lembran a vaga e infeliz de vida breve, vida louca, daqui a dois s culos. A quem possa interessar e ouvir, assinam essa declara o: todos os rios, os c us, as plantas, os animais, e os povos ndios, caboclos e universais da Floresta Amaz nica. Dia cinco de junho de 2005. Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial da Esperan a. A ltima. Feliz Concolor. Amaz nia? Internacionaliza o j ! In: JB ecol gico. Ano 4, n. 41, jun./2005, p. 14-5 (com adapta es). JB Ecol gico. JB, Ano 4, n. 41, jun./2005, p.21. A tese da internacionaliza o, ainda que circunstancialmente possa at ser mencionada por pessoas preocupadas com a regi o, longe est de ser solu o para qualquer dos nossos problemas. Assim, escolher a Amaz nia para demonstrar preocupa o com o futuro da humanidade louv vel se assumido tamb m, com todas as suas conseq ncias, que o inaceit vel processo de destrui o das nossas florestas o mesmo que produz e reproduz diariamente a pobreza e a desigualdade por todo o mundo. Se assim n o for, e a prevalecer mera motiva o da propriedade , ent o seria justific vel tamb m propor devaneios como a internacionaliza o do Museu do Louvre ou, quem sabe, dos po os de petr leo ou ainda, e neste caso n o totalmente desprovido de raz o, do sistema financeiro mundial. Sim o Jatene. Preconceito e pretens o. In: JB ecol gico. Ano 4, n. 42, jul./2005, p. 46-7 (com adapta es). A partir das id ias presentes nos textos acima, expresse a sua opini o, fundamentada em dois argumentos, sobre a melhor maneira de se preservar a maior floresta equatorial do planeta. (valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2005 rea: FILOSOFIA 4 Q U ES T O 9 D IS C U R S IV A Nos dias atuais, as novas tecnologias se desenvolvem de forma acelerada e a Internet ganha papel importante na din mica do cotidiano das pessoas e da economia mundial. No entanto, as conquistas tecnol gicas, ainda que representem avan os, promovem conseq ncias amea adoras. Leia os gr ficos e a situa o-problema expressa por meio de um di logo entre uma mulher desempregada, procura de uma vaga no mercado de trabalho, e um empregador. Situa o-problema < m ulher : Tenho 43 anos, n o tenho curso superior completo, mas tenho certificado de conclus o de Acesso Internet secretariado e de estenografia. < e mpregador : Qual a abrang ncia de seu conhecimento sobre o uso de computadores? Quais as linguagens que voc domina? Voc sabe fazer uso da Internet? < m ulher : N o sei direito usar o computador. Sou de fam lia pobre e, como preciso participar ativamente da despesa familiar, com dois filhos e uma m e doente, n o sobra dinheiro para comprar um. < e mpregador : M uito bem, posso, quando houver uma vaga, oferecer um trabalho de recepcionista. Para trabalho imediato, posso oferecer uma vaga de copeira para servir cafezinho aos funcion rios mais graduados. Apresente uma conclus o que pode ser extra da da an lise a) dos dois gr ficos; ( valor: 5,0 pontos) b) da situa o-problema, em rela o aos gr ficos. ( valor: 5,0 pontos) RASCUNHO item a) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2005 rea: FILOSOFIA 5 RASCUNHO item b) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q U E S T O 1 0 D IS C U R S IV A Vilarejos que afundam devido ao derretimento da camada congelada do subsolo, uma explos o na quantidade de insetos, n meros recorde de inc ndios florestais e cada vez menos gelo esses s o alguns dos sinais mais bvios e assustadores de que o Alasca est ficando mais quente devido s mudan as clim ticas, disseram cientistas. As temperaturas atmosf ricas no estado norte-americano aumentaram entre 2 oC e 3 oC nas ltimas cinco d cadas, segundo a Avalia o do Impacto do Clima no rtico, um estudo amplo realizado por pesquisadores de oito pa ses. Folha de S. Paulo, 28/9/2005. O aquecimento global um fen meno cada vez mais evidente devido a in meros acontecimentos que, como os descritos no texto, t m afetado toda a humanidade. Apresente duas sugest es de provid ncias a serem tomadas pelos governos que tenham como objetivo minimizar o processo de aquecimento global. ( valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2005 rea: FILOSOFIA 6 COMPONENTE ESPEC FICO Q U EST O 1 1 Q U EST O 1 3 Suponha que um jornalista econ mico tenha escrito o seguinte Nas op es abaixo, representa o condicional material coment rio: O ministro afirma que a economia vai bem, apesar (se...ent o...), representa a disjun o (ou um, ou outro, ou da crise pol tica. Mas ele n o um economista e, al m do mais, ambos) e representa a nega o (n o). Com o aux lio de tem interesse em apresentar uma imagem positiva do pa s aos ta b e la s investidores. Logo, n o verdade que a economia vai bem . ( p q ) ( q p ) e, a seguir, assinale a op o correta. Julgue os itens abaixo, relativos ao racioc nio apresentado pelo A A f rmula uma conting ncia, e q p s falsa na e x a m in e a seguinte f r m u la : 3. linha, de cima para baixo. jornalista. I v e r i ta t iv a s , B A f rmula uma tautologia, e p q s falsa na 2. linha, de cima para baixo. um exemplo de generaliza o apressada. C A f rmula uma disjun o tautol gica cujos membros s o II um argumento inv lido. ambos tautol gicos. III uma fal cia, n o um argumento. D A f rmula uma contradi o. IV um argumento a d hominem . E A f rmula mal formada. V um exemplo de apelo autoridade. Q U EST O 1 4 Considerando-se que, no c lculo de predicados, as fun es Est o certos apenas os itens proposicionais n o t m valor de verdade, uma fun o proposicional pode ser transformada em proposi o por meio de A I e III. B II e IV. I C II e V. tradu o da fun o proposicional em linguagem de primeira ordem. D III e IV. II substitui o das vari veis livres por constantes. E IV e V. III substitui o das constantes por vari veis livres. IV quantifica o das vari veis livres. Q U EST O 1 2 A partir da premissa verdade que algum p ssaro n o voa , obt m-se, por infer ncia imediata, a conclus o que se segue. falso que todo p ssaro voe V elimina o dos quantificadores universais. Est o certos apenas os itens A I e II. porque B I e III. a premissa afirma a verdade de uma proposi o particular C II e III. negativa, e a conclus o expressa que a respectiva contr ria D II e IV. falsa, o que est de acordo com as leis do quadro de oposi es. E III e V. Q U EST O 1 5 Considerando as leis do quadro de oposi o entre proposi es categ ricas e as infer ncias imediatas autorizadas por esse quadro, assinale a op o correta a respeito dessas asser es. A As duas asser es s o verdadeiras, sendo a segunda uma justificativa da primeira. B As duas asser es s o verdadeiras, e a segunda n o justificativa da primeira. Considerando-se conhecimentos de l gica e de hist ria da filosofia, analise os itens seguintes. (i) Todos os m dicos s o mortais. (ii) Plat o, autor da Rep blica, mortal. (iii) Plat o um m dico. correto afirmar que o item (iii), no contexto acima, C A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda, uma proposi o falsa. A uma proposi o falsa. D A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda, uma C um argumento v lido. proposi o verdadeira. E Tanto a primeira asser o quanto a segunda s o proposi es falsas. ENADE 2005 B um argumento silog stico. D uma proposi o inv lida. E um sofisma. rea: FILOSOFIA 7 Q U EST O 1 6 Q U EST O 1 7 Que responda esse honrado homem que n o acredita que Pois o que diz Dem crito? Que existem subst ncias em n mero infinito que se chamam tomos, porque eles n o podem se dividir (...); impass veis, que se movem dispersas aqui e ali, no vazio infinito; e quando elas se aproximam uma das outras, ou se associam e combinam, de tais associa es um aparece gua, o outro o fogo, o outro rvore, o outro homem (...). Plutarco. Contra Colotes. algo seja belo em si, nem exista nenhuma id ia de um belo em si, sempre id ntica a si mesma, mas que reconhece muitas coisas belas esse amante dos espet culos que n o aceita que lhe digam que o belo um s , e o justo, e do mesmo modo as outras realidades. Ora, dentre estas coisas, diremos que, das muitas que s o belas, acaso haver alguma que n o pare a feia? E das justas, uma que n o pare a injusta? E, das santas, uma que n o pare a mpia? N o, for oso que as mesmas coisas pare am belas e feias, tal como as outras de que falas. Plat o. Rep blica. ( com adapta es). Leucipo de El ia (...) aprendeu filosofia diretamente de Parm nides, mas n o adotou o pensamento de Parm nides e de Xen fanes sobre as coisas existentes, e seguiu, ao contr rio, pareceme, um caminho oposto. Pois enquanto os dois faziam do todo um ser um, im vel, n o-engendrado e limitado, e concordavam em pensar que n o era necess rio especular sobre o n o-ser , Leucipo C om base nesse texto de Plat o, analise as asser es a seguir. As coisas parecem ser o que s o e o seu contr rio porque as muitas coisas s o id nticas a si mesmas. Assinale a op o correta a respeito dessa afirma o. formulou a hip tese de que os tomos s o os elementos ilimitados e sempre em movimento (...). Ele diz que a subst ncia dos tomos (...) o ser, e que ela se desloca no vazio, que ele chamava n o-ser (...). Simpl cio. Coment rio sobre a f sica de Arist teles. Tendo como base a doutrina de Parm nides de El ia e as doxografias de Plutarco e de Simpl cio sobre Leucipo e A As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o proposi es verdadeiras, mas a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. D A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda verdadeira. E As duas asser es s o proposi es falsas. Q U EST O 1 8 Demos ao homem de bem e ao mau o poder de fazerem o Dem crito, julgue os itens a seguir. I Para Leucipo e Dem crito, os tomos podem explicar o devir dos corpos sens veis. II Os tomos devem sofrer altera o para poder explicar o devir que quiserem. Sigamo-los e vejamos aonde a paix o os vai conduzir. Vamos surpreender o homem de bem avan ando na mesma estrada que o outro, conduzido pelo desejo de ter cada vez mais, desejo que qualquer natureza segue como um bem, mas que a lei constrange pela for a ao respeito pela igualdade. Plat o. Rep blica. dos corpos sens veis. III Se os tomos s o infinitos em n mero e sendo o vazio T endo como refer ncia o texto acima, analise as asser es abaixo. tamb m infinito, ent o, segundo essa concep o, o universo infinito. IV Para Parm nides, o n o-ser o vazio, o nada. O homem de bem n o faz o mesmo que o mau porque a lei constrange pela for a o homem de bem a seguir a igualdade. V Para Leucipo, o vazio tamb m ser. Acerca desse enunciado, assinale a op o correta. Est o certos apenas os itens A I e II. B I e III. C II e III. D III e IV. E IV e V. ENADE 2005 A As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o proposi es verdadeiras, mas a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. D A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda verdadeira. E As duas asser es s o proposi es falsas. rea: FILOSOFIA 8 Q U EST O 1 9 Q U EST O 2 1 Assim, a virtude uma disposi o para agir de uma maneira deliberada, consistindo numa mediania relativa a n s, a qual racionalmente determinada e como a determinaria o homem prudente. Mas uma mediania entre dois v cios, um pelo excesso, outro pela falta. O nosso conhecimento natural tem origem nos sentidos. Portanto, a alma n o conhece as coisas corp reas por imagens que est o naturalmente dentro dela. Arist teles. tica a Nic maco. O intelecto humano, unido ao corpo, tem como objeto a Com base no trecho acima, julgue as seguintes conclus es eq ididade ou natureza existente na mat ria corp rea e, por tais formuladas. naturezas, ascende do conhecimento das coisas sens veis a um certo I conhecimento das coisas invis veis. A virtude uma mediania. II A mediania um v cio entre dois v cios. Tom s de Aquino. Suma Teol gica I. III O homem prudente determina racionalmente a virtude. IV Os v cios s o excessos ou faltas. V O homem prudente n o reconhece o v cio. Em cada uma das op es a seguir, h duas asser es ligadas pela Est o certas apenas as conclus es palavra p orque . Assinale a op o em que as duas asser es s o verdadeiras, sendo a segunda uma justificativa correta da A I, III e IV. primeira. B I, IV e V. C II, III e IV. D II, III e V. A O ser humano n o conhece nada que esteja acima do alcance E II, IV e V. dos sentidos Q U EST O 2 0 Pirro afirmava que nada nobre nem vergonhoso, justo ou injusto; e que, da mesma maneira, nada existe do ponto de vista da verdade; que os homens agem apenas segundo a lei e o costume, nada sendo mais isto do que aquilo. Ele levou uma vida de acordo com esta doutrina, nada procurando evitar e n o se desviando do que quer que fosse, suportando tudo, carro as, por exemplo, precip cios, c es, nada porque nosso conhecimento se inicia a partir dos sentidos. B O ser humano conhece a Deus tal como conhece uma coisa sens vel porque deixando ao arb trio dos sentidos. Di genes La rcio. Vidas e senten as dos fil sofos ilustres. n osso conhecimento abrange tanto as coisas sens veis como as n o-sens veis. Com base nesse texto, julgue as conclus es propostas nos itens a seguir. C O ser humano s pode ter um conhecimento imperfeito de Deus I Pirro foi um cr tico do relativismo moral. II Os homens agem apenas segundo a lei e o costume. porque III Pirro n o se desviava de nada, porque nada mais isto que o espec fico de nosso conhecimento partir das coisas aquilo. IV Pirro levou uma vida de acordo com o arb trio dos sentidos. V Pirro achava que nada existe do ponto de vista da verdade. Est o certos apenas os itens sens veis. D O ser humano pode conhecer todas as coisas sens veis porque possu mos id ias inatas delas em nossa intelig ncia. A I, II e IV. B I, III e V. C I, IV e V. E O conhecimento do ser humano parte das coisas sens veis porque D II, III e IV. E II, III e V. ENADE 2005 sua natureza a de um animal racional. rea: FILOSOFIA 9 Q U EST O 2 2 Q U EST O 2 3 O nome singular tomado como tudo aquilo que um [Coloca o da quest o]: Parece que h uma insan vel contradi o na afirma o de que, de uma parte, Deus conhece antecipadamente nico e n o muitos, e n o destinado a ser signo de muitas coisas. E, tomando singular assim, nenhum universal singular, porque todas as coisas e de que, de outra, subsiste alguma possibilidade de escolha pela nossa liberdade. De fato, se Deus (...), antecipadamente, conhece, desde a eternidade, n o somente as qualquer universal destinado a ser signo de muitas coisas e a es humanas, mas tamb m os des gnios e vontades, n o existe, destinado a ser predicado de muitas coisas. O universal uma ent o, liberdade de decis o, porque n o pode existir algum outro inten o da alma, destinada a ser predicado de muitas coisas. Pois todo universal, segundo todos, predic vel de muitas coisas; mas somente a inten o da alma ou o signo voluntariamente institu do destinado a ser predicado, e n o subst ncia alguma; logo, somente a inten o da alma ou o signo voluntariamente institu do fato ou algum outro querer, a n o ser aquele do qual a divina provid ncia, imune a todo erro, j tenha tomado conhecimento antecipadamente. Se as coisas podem orientar-se de modo diverso do previsto, n o haver presci ncia segura do futuro, mas, antes, uma opini o incerta, coisa que mpio atribuir a Deus. [Encaminhamento de resposta]: (...) Se admiss vel um confronto entre o presente divino e o presente humano, como os humanos v em certas coisas em seu presente temporal, assim Deus v todas universal. as coisas em seu presente eterno. Portanto, esse conhecimento Guilherme de Ockham. L gica dos termos (com adapta es). divino n o muda a natureza e as propriedades das coisas, e as v ante si mesmo tais como um dia existir o no tempo. Ele n o confunde as caracter sticas distintivas das coisas, mas, com a vis o Com base no texto acima, julgue os itens seguintes. de unidade de sua mente divina, distingue as que acontecer o necessariamente e as que acontecer o sem necessidade. Assim, portanto, o olhar divino, distinguindo todas as coisas, n o perturba I O nome singular uma realidade extramental, que n o em nada a qualidade das coisas mesmas que, com rela o a ele s o presentes, enquanto, com rela o s condi es de temporalidade, signo de muitos. s o futuras. II inten o da alma o desejo que algu m tem de fazer o bem ou o mal. Severino Bo cio. Consolatio Philosophiae (com adapta es). Considerando o texto acima, julgue os pr ximos itens. III O universal s existe na mente, n o nas coisas. IV O universal algo que possui um certo tipo de exist ncia nas coisas. certo que, se Deus conhece antecipadamente o futuro, ent o o homem n o livre. II certo que, se o homem livre, ent o Deus n o conhece o V O indiv duo participa do universal, pois diz-se que S crates homem e que Plat o tamb m homem. I futuro. III Se as coisas pudessem acontecer de modo diferente daquele como Deus as conhece, ent o Ele teria opini o e n o, ci ncia. IV Deus e o homem conhecem as coisas da mesma maneira e, por isso, n o h presci ncia divina. Est o certos apenas os itens V Na eternidade divina, todas as coisas s o presentes, tamb m aquelas que haver o de acontecer no tempo futuro. A I e III. Est o certos apenas os itens B I e V. C II e IV. D II e V. E III e IV. ENADE 2005 A I e III. B I e IV. C II e IV. D II e V. E III e V. rea: FILOSOFIA 10 Q U EST O 2 4 Q U EST O 2 6 Nada pode, de modo algum, manchar a alma, a n o ser aquilo que procede da pr pria alma, isto , o consentimento, pois s nele h maldade. N o h maldade nem no desejo que o precede nem na a o que a ele segue. (...) Deus leva em conta n o as coisas que fazemos, mas o nimo com que s o feitas, e o m rito e o louvor de quem age consistem n o na a o, mas na inten o. Pedro Abelardo. Scito te ipsum (ed. M.Dal Pr ) (com adapta es). D e acordo com o texto acima, julgue os itens a seguir. desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer id ias; como ela ser suprida? De onde prov m este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os I A maldade encontra-se nas a es que s o feitas. II A inten o a chave de compreens o da bondade ou maldade dos atos. III Decidir-se a matar algu m n o maldade; o mal matar algu m de fato. IV Bondade ou maldade dos atos ou omiss es medem-se pela inten o, n o pelo resultado. V Deus julga os homens n o pelas a es, mas pela inten o com que elas s o realizadas. materiais da raz o e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experi ncia. John Locke. Ensaio acerca do entendimento humano ( com adapta es). Tendo como refer ncia o texto acima, analise as asser es Est o certos apenas os itens A B C D E A mente , como dissemos, um papel em branco, I e II. I e IV. II e III. I, III e IV. II, IV e V. a seguir. Para Locke, Q U EST O 2 5 A segunda via (para demonstrar a exist ncia de Deus) procede da natureza da causa eficiente. Pois descobrimos que h certa ordem das causas eficientes nos seres sens veis; por m, n o concebemos, nem poss vel que uma coisa seja causa eficiente de si pr pria, pois seria anterior a si mesma: o que n o pode ser. Mas imposs vel, nas causas eficientes, proceder-se at o infinito; pois, em todas as causas eficientes ordenadas, a primeira causa da m dia e esta, da ltima, sejam as m dias muitas ou uma s . E como, removida a causa, fica removido o efeito, se, nas causas eficientes, n o houver primeira, n o haver m dia nem ltima. Procedendo-se ao infinito, n o haver primeira causa eficiente, nem efeito ltimo, nem causas eficientes m dias, o que evidentemente falso. Logo, necess rio admitir uma causa eficiente primeira, qual todos d o o nome de Deus. Tom s de Aquino. Suma Teol gica I. a mente uma tabula rasa e n o cont m nada inscrito antes de qualquer contato do homem com a experi ncia porque todo o material da mente constitu do exclusivamente de id ias. Considerando as afirmativas acima, assinale a op o correta. Com base no texto acima, julgue os itens que se seguem. I II III IV V Desenvolve-se um argumento semelhante ao proposto por Santo Anselmo. Articula-se um argumento cosmol gico, que parte da constata o da rela o causal entre os seres. Nega-se qualquer possibilidade de se demonstrar a exist ncia de Deus, porque ningu m o viu at hoje. evidente o cunho aristot lico do argumento utilizado: partir dos dados dos sentidos, apelar para causas ordenadas. Nas causas ordenadas, n o se pode proceder ao infinito, devendo-se parar em uma causa primeira, que n o causada. segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o proposi es verdadeiras, mas a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda falsa. Est o certos apenas os itens A B C D E A As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a D A primeira asser o uma proposi o falsa, e a I e II. I e IV. II e III. I, III e V. II, IV e V. segunda uma proposi o verdadeira. E Tanto a primeira como a segunda asser es s o proposi es falsas. ENADE 2005 rea: FILOSOFIA 11 Q U EST O 2 7 Q U EST O 2 8 Se queremos denominar a receptividade de nossa mente a receber representa es na medida em que afetada de algum modo, de sensibilidade, a faculdade de produzir ela mesma representa es, ou a espontaneidade do conhecimento , contrariamente, o entendimento. (...) Sem sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento nenhum seria pensado. Pensamentos sem conte do s o vazios, intui es sem conceitos s o cegas. Examinando com aten o o que eu era, e vendo que podia supor que n o tinha corpo algum e que n o havia qualquer mundo, ou qualquer lugar onde eu existisse, mas que nem por isso podia supor que n o existia; e que, ao contr rio, pelo fato mesmo de eu pensar em duvidar da Immanuel Kant. Cr tica da Raz o Pura. verdade das outras coisas seguia-se mui evidente e mui certamente que eu existia; ao passo que, se apenas houvesse A partir do texto acima, analise as asser es abaixo. cessado de pensar, embora tudo o mais que alguma vez pensar, e que, para ser, n o necessita de nenhum lugar, nem Para Kant, pensamentos sem conte do s o vazios, intui es sem conceitos s o cegas porque faz-se necess ria, para que ocorra conhecimento, a s ntese das intui es com os conceitos. depende de qualquer coisa material. A prop sito dessas assertivas, assinale a op o correta. imaginar fosse verdadeiro, j n o teria qualquer raz o de crer que eu tivesse existido, compreendi por a que era uma subst ncia cuja ess ncia ou natureza consiste apenas no Ren Descartes. Discurso do m todo. A As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o proposi es verdadeiras, mas a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. D A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda uma proposi o verdadeira. E Tanto a primeira como a segunda asser es s o proposi es falsas. Eu ou pessoa n o corresponde a nenhuma impress o, consistindo naquilo a que todas as nossas v rias impress es e id ias est o supostamente referidas. Se alguma impress o der origem id ia de eu, esta impress o deve permanecer invariavelmente a mesma, durante toda a dura o de nossas vidas, uma vez que se sup e que o eu existia desta maneira. Q U EST O 2 9 Mas n o h nenhuma impress o constante e invari vel. A s a es de pensar que s t m a mente humana como causa dor e o prazer, a tristeza e a alegria, as paix es e as sensa es chamamos de voli es. A mente humana, enquanto concebida como causa suficiente para produzir tais a es, chamada vontade. (...) Deve-se notar que, embora a alma humana seja determinada pelas coisas exteriores para afirmar ou negar, n o determinada a ponto de ser constrangida por elas, mas permanece livre, pois nenhuma coisa tem a capacidade de destruir a ess ncia dela. sucedem-se umas s outras, e nunca existem todas ao mesmo tempo. N o pode ser, portanto, de nenhuma destas impress es, nem de nenhuma outra, que nossa id ia de eu derivada e, conseq entemente, essa id ia n o existe. David Hume. Investiga o sobre o entendimento humano. Considerando os trechos acima, assinale a op o incorreta . Baruch Espinosa. Pensamentos metaf sicos ( com adapta es). N o apenas nos fen menos semelhantes ao seu, entre os homens e os animais, que reencontramos como ess ncia ntima esta mesma vontade. (...) Pode-se v -la na for a que faz crescer e vegetar a planta e cristalizar o mineral; na como o que ocorre no contato de dois metais heterog neos (...) e at mesmo na gravidade que age com tanto poder sobre toda mat ria e que atrai a pedra para a Terra assim com a Terra para o Sol. Arthur Schopenhauer. O mundo como vontade e representa o ( com adapta es). A O eu cartesiano independe da mat ria, e sua certeza constitui-se pelo pr prio pensamento. B A d vida, para Descartes, deve constituir-se como puro pensamento, a qual, metodologicamente, levar ao cogito . C O pensamento, para Descartes, algo que existe por si, Tendo em vista os textos acima, julgue os itens subseq entes. I II III IV V Os dois autores defendem uma mesma fundamenta o da vontade. Para Schopenhauer, a vontade pode ter um car ter irracional. Mente e vontade s o subst ncias distintas, segundo Espinosa. A vontade livre, segundo Espinosa. A vontade inexor vel e se manifesta na Natureza, segundo Schopenhauer. da ser uma subst ncia. D A cr tica de Hume denominada identidade pessoal tem como base sua doutrina empirista, estendida aqui mente. E Embora por caminhos diferentes, os dois autores chegam mesma conclus o sobre a identidade do eu . ENADE 2005 Est o certos apenas os itens A B C D E I, II e III. I, IV e V. II, III e IV. II, IV e V. III, IV e V. rea: FILOSOFIA 12 Q U EST O 3 0 Q U EST O 3 1 Uma vez encontrado um primeiro paradigma com o qual conceber a Natureza, j n o se pode mais falar em pesquisa sem qualquer paradigma. Rejeitar um paradigma sem simultaneamente substitu -lo por outro rejeitar a pr pria ci ncia. O resultado final de uma seq ncia de tais sele es revolucion rias, separadas por per odos de pesquisa normal, o conjunto de instrumentos notavelmente ajustados que chamamos de Se todos os homens s o, como se tem dito, livres, iguais e independentes por natureza, ningu m pode ser retirado deste estado e se sujeitar ao poder pol tico de outro sem o seu pr prio consentimento. A nica maneira pela qual algu m se despoja de sua liberdade natural e se coloca dentro das limita es da sociedade civil atrav s de acordo com outros homens para se associarem e se unirem em uma comunidade para uma vida confort vel, segura e pac fica uns com os outros, desfrutando com seguran a de suas propriedades e melhor protegidos contra aqueles que n o s o daquela comunidade. J. Locke. Segundo tratado sobre o governo civil. conhecimento cient fico. Est gios sucessivos desse processo de desenvolvimento s o marcados por um aumento de articula o e especializa o do saber cient fico. Todo esse processo pode ter ocorrido, como no caso da evolu o biol gica, sem o benef cio de um objetivo preestabelecido, De acordo com o texto acima, I II sem uma verdade cient fica permanentemente fixada, da qual cada III est gio do desenvolvimento cient fico seria um exemplar mais IV aprimorado. V Thomas Kuhn. A Estrutura das Revolu es Cient ficas. Tendo o texto acima como refer ncia e considerando a filosofia da ci ncia de Thomas Kuhn, julgue os itens que se seguem. I Para Kuhn, os paradigmas, em grande medida, governam algum est gio das ci ncias. os homens s o coagidos por sua natureza a se reunir em sociedade. h um momento real em que os homens entram em entendimento e criam a sociedade civil. a sociedade civil tem como fim a promo o de uma vida confort vel e segura. a sociedade civil imp e a submiss o do indiv duo ao poder do Estado. em estado de natureza, os homens s o considerados livres e iguais. Est o certos apenas os itens A B C D E I e II. I e IV. II e III. III e V. IV e V. Q U EST O 3 2 II Em per odos de ci ncia normal, a ci ncia pode dispensar os paradigmas. III Identifica-se, no segundo par grafo, uma defini o kuhniana (...) Verdadeiro e falso o que os homens dizem; e na linguagem os homens est o de acordo. N o um acordo sobre as opini es, mas sobre o modo de vida. L. Wittgenstein. Investiga es filos ficas, 241 (com adapta es). de conhecimento cient fico. IV Kuhn sugere um modelo evolucionista para descrever a din mica do saber cient fico; isso n o incompat vel com alguma no o de progresso nas ci ncias. V O modelo evolucionista adotado por Kuhn contradit rio, D e acordo com o texto acima, analise as seguintes asser es. Na linguagem, os homens est o de acordo porque a linguagem concerne apenas verdade e falsidade dos enunciados. pois, se n o h uma verdade fixada, n o pode haver ci ncia. Acerca dessas afirmativas, assinale a op o correta. Est o certos apenas os itens A I, II e IV. B I, II e V. C I, III e IV. D II, III e IV. E III, IV e V. ENADE 2005 A As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o proposi es verdadeiras, mas a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. D A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda uma proposi o verdadeira. E Tanto a primeira como a segunda asser es s o proposi es falsas. rea: FILOSOFIA 13 Q U EST O 3 3 Q U EST O 3 5 Ao argumentar a favor de sua tica do Discurso, Apel e Em sua obra filos fica, Foucault desenvolve uma genealogia Habermas confrontam o c tico moral com o que chamam uma contradi o performativa. Segundo os autores, o interlocutor c tico que procurar defender sua perspectiva perante os demais j estar comprometendo-se com os princ pios da tica do das rela es humanas de forma a evidenciar mecanismos de poder que permaneceram margem da hist ria oficial da humanidade. De discurso. acordo com essa perspectiva, o ser humano n o ser capaz de Com base na afirma o acima, julgue os itens subseq entes, a respeito dos princ pios da tica do discurso. mudar a sociedade enquanto n o puder interferir nos mecanismos de poder que atuam margem do Estado, na microestrutura das I S o pressupostos de todo e qualquer discurso. rela es sociais. II Exprimem regras sem nticas da linguagem. III Exprimem pressupostos do discurso de fundamenta o racional. IV Tipificam uma forma de ceticismo moral. V Tornam poss vel o estabelecimento de uma situa o de fala D e acordo com o texto acima, analise as asser es a seguir. ideal. H formas de opress o que n o podem ser subsumidas aos Est o certos apenas os itens mecanismos de coer o do aparelho do Estado A I e II. B II e III. porque C III e IV. D III e V. s h no mundo real microrrela es de poder. E IV e V. Q U EST O 3 4 Uma das mais famosas frases de Sartre estamos condenados A respeito dessas asser es, assinale a op o correta. liberdade . De acordo com o dito sartriano, I A As duas asser es s o verdadeiras, e a segunda uma o ser humano fruto do acaso. justificativa correta da primeira. II n o se pode fugir necessidade de deliberar sobre as pr prias B As duas asser es s o verdadeiras, mas a segunda n o uma a es. III n o se pode agir livremente. IV no universo do humano est a medida das a es e da responsabilidade do homem. V o homem o lobo do homem. justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. Est o certos apenas os itens D A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda A I e II. B I e III. C I e IV. D II e IV. E IV e V. ENADE 2005 uma proposi o verdadeira. E Tanto a primeira como a segunda asser es s o proposi es falsas. rea: FILOSOFIA 14 Q U E S T O 3 6 D IS C U R S IV A O que Bertrand Russell afirma da matem tica, em Misticismo e L gica "uma disciplina na qual n o sabemos do que falamos, nem se o que dizemos verdade" seria particularmente aplic vel l gica formal. Considerando esse ponto de vista, estabele a a distin o entre verdade e validade e suas respectivas aplica es. ( valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Q U E S T O 3 7 D IS C U R S IV A O ato, ent o, o fato de uma coisa existir na realidade e n o da maneira pela qual dizemos que ela existe em pot ncia (...). Com efeito, o ato tomado ora como movimento relativamente pot ncia, ora como a subst ncia relativamente a alguma mat ria. Arist teles, Metaf sica. Considerando a cita o anterior, disserte sobre as rela es entre os conceitos de ato, pot ncia, movimento e mat ria na filosofia de Arist teles. ( valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ENADE 2005 rea: FILOSOFIA 15 Q U E S T O 3 8 D IS C U R S IV A Quem duvida que vive, recorda, compreende, quer, pensa, sabe e julga? Pois, se duvida, vive; se duvida de onde vem sua d vida, recorda; se duvida, compreende que est duvidando; se duvida, quer estar certo; se duvida, pensa; se duvida, sabe que n o sabe; se duvida, julga que n o conv m consentir temerariamente. E embora se possa duvidar de muitas coisas, dessas n o se pode duvidar, porque, se n o existissem, de nada se poderia duvidar. Santo Agostinho. Tratado sobre a Trindade. Relacione esse texto de Agostinho com a afirma o dos c ticos de seu tempo, os quais diziam que n s n o temos certeza de coisa alguma. ( 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q U E S T O 3 9 D IS C U R S IV A Uma a o praticada por dever tem o seu valor moral, n o no prop sito que com ela se quer atingir, mas na m xima que a determina; ela n o depende, portanto, da realidade do objeto da a o, mas somente do princ pio do querer segundo o qual a a o, abstraindo-se de todos os objetos da faculdade de desejar, foi praticada. I. Kant. Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes (com adapta es). C om base no fragmento de texto acima, analise as rela es entre vontade, liberdade e agir moral em Kant. ( valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2005 rea: FILOSOFIA 16 Q U E S T O 4 0 D IS C U R S IV A Caracterizamos a concep o cient fica do mundo essencialmente mediante duas determina es. Em primeiro lugar, ela empirista e positivista: h apenas conhecimento emp rico, baseado no imediatamente dado. Com isso se delimita o conte do da ci ncia leg tima. Em segundo lugar, a concep o cient fica do mundo se caracteriza pela aplica o de um m todo determinado, o da an lise l gica. (...) Todos os partid rios da concep o cient fica do mundo est o de acordo na recusa metaf sica. (...) Os enunciados da metaf sica (...) s o destitu dos de sentido, porque n o verific veis e sem conte do f tico . Hans Hahn, Otto Neurath e Rudolf Carnap. A concep o cient fica do mundo O C rculo de Viena. N o exigirei que um sistema cient fico seja suscet vel de ser dado como v lido, de uma vez por todas, em sentido positivo; exigirei, por m, que sua forma l gica seja tal que se torne poss vel valid -lo atrav s de recurso de provas emp ricas, em sentido negativo: deve ser poss vel refutar, pela experi ncia, um sistema cient fico emp rico . Karl Popper. A l gica da pesquisa cient fica. Com base nos textos acima, na filosofia do empirismo l gico particularmente de Rudolf Carnap e na filosofia da ci ncia de Karl Popper, comente sobre as rela es entre metaf sica e ci ncia, nos dois autores. ( valor: 10,0 pontos) RASCUNHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ENADE 2005 rea: FILOSOFIA 17 Q UESTION RIO D E P ERCEP O S OBRE A P ROVA As quest es a seguir visam obter a sua opini o a respeito da qualidade e da adequa o da prova que voc acabou de realizar. Escolha, em cada um a delas, a op o que m elhor reflete a sua opini o. Use os espa os reservados na folha de respostas para as suas m arca es. Agradecem os a sua colabora o. 1 Q ual o grau de dificuldade da prova na parte de form a o geral? A F cil. C das quest es foram suficientes para resolv -las? Muito f cil. B 6 A s inform a es/instru es fornecidas nos enunciados A Sim, at excessivamente. M dio. B Sim, em todas elas. D Dif cil. C Sim, na maioria delas. E Muito dif cil. D Sim, somente em algumas. E N o, em nenhuma delas. 2 Q ual o grau de dificuldade da prova na parte de form a o espec fica? 7 Q ual a m aior dificuldade com que voc se deparou ao A Muito f cil. B F cil. C M dio. A Desconhecimento do conte do. D Dif cil. B Forma diferente de abordagem do conte do. E Muito dif cil. C Espa o insuficiente para responder s quest es. D Falta de motiva o para fazer a prova. E N o tive dificuldade para responder prova. 3 Q uanto extens o, em rela o ao tem po destinado resolu o, como voc considera a prova? A Muito longa. B Longa. C Adequada. D Curta. E responder a prova? Muito curta. 8 C onsiderando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que A n o estudou ainda a maioria dos conte dos avaliados. B estudou apenas alguns dos conte dos avaliados, mas n o os aprendeu. 4 O s enunciados das quest es da prova na parte de form a o geral estavam claros e objetivos? A Sim, todos. B Sim, a maioria. C Apenas cerca da metade. D Poucos. E C estudou a maioria dos conte dos avaliados, mas n o os N o, nenhum. aprendeu. D estudou e aprendeu muitos dos conte dos avaliados. E estudou e aprendeu todos os conte dos avaliados. 9 E m quanto tem po voc concluiu a prova? 5 O s enunciados das quest es da prova na parte de form a o espec fica estavam claros e objetivos? A Menos de uma hora. A Sim, todos. B Entre uma e duas horas. B Sim, a maioria. C Entre duas e tr s horas. C Apenas cerca da metade. Poucos. D D Entre tr s e quatro horas. E N o, nenhum. E Usei as quatro horas e n o consegui ter FILOSOFIA D E C A E C B 1 2 3 4 5 6 7 8, 9 e 10 31 B C B D A B C A A E C A E E E B E A D C D 32 ANULADA 33 D D C 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 34 35 36, 37, 38, 39 e 40

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