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Enade Exame de 2004 - PROVAS - Medicina Veterinária

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novembro 2004 ENADE - 2004 ENADE - 2004 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES M E D I C I N A V E T E R I N R I A INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) e ste caderno com o enunciado das q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas s suas o pini es sobre a prova , assim distribu das: N meros das Quest es Partes Form. Geral / m lt. escolha Form. Geral / discursivas Comp. Espec fico / m lt. escolha Comp. Espec fico / discursivas Opini es sobre a prova N meros das pp. neste Caderno 1a 8 1e 2 9 a 30 3 a 10 31 a 39 3a 7 8e 9 10 a 14 15 a 22 23 Peso de cada parte 60% 40% 50% 50% b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de opini es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A B C D E 05 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. Voc pode usar calculadora cient fica; entretanto s o vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de opini es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! 1 Funda o Cesgranrio Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 2 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 FORMA O GERAL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA TEXTO I O homem se tornou lobo para o homem, porque a meta do desenvolvimento industrial est concentrada num objeto e n o no ser humano. A tecnologia e a pr pria ci ncia n o respeitaram os valores ticos e, por isso, n o tiveram respeito algum para o humanismo. Para a conviv ncia. Para o sentido mesmo da exist ncia. Na pr pria pol tica, o que contou no p s-guerra foi o xito econ mico e, muito pouco, a justi a social e o cultivo da verdadeira imagem do homem. Fomos v timas da gan ncia e da m quina. Das cifras. E, assim, perdemos o sentido aut ntico da confian a, da f , do amor. As m quinas andaram por cima da plantinha sempre tenra da esperan a. E foi o caos. ARNS, Paulo Evaristo. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10. Quest o 1 De acordo com o texto, pode-se afirmar que (A) a industrializa o, embora respeite os valores ticos, n o visa ao homem. (B) a confian a, a f , a gan ncia e o amor se imp em para uma conviv ncia poss vel. (C) a pol tica do p s-guerra eliminou totalmente a esperan a entre os homens. (D) o sentido da exist ncia encontra-se instalado no xito econ mico e no conforto. (E) o desenvolvimento tecnol gico e cient fico n o respeitou o humanismo. TEXTO II Quest o 2 Quest o 3 A charge de Mill r aponta para (A) a fragilidade dos princ pios morais. (B) a defesa das convic es pol ticas. (C) a persuas o como estrat gia de convencimento. (D) o predom nio do econ mico sobre o tico. (E) o desrespeito s rela es profissionais. A charge de Mill r e o texto de Dom Paulo Evaristo Arns tratam, em comum, (A) do total desrespeito s tradi es religiosas e ticas. (B) da defesa das convic es morais diante da corrup o. (C) da nfase no xito econ mico acima de qualquer coisa. (D) da perda dos valores ticos nos tempos modernos. (E) da perda da f e da esperan a num mundo globalizado. 3 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 4 Os determinantes da globaliza o podem ser agrupados em tr s conjuntos de fatores: tecnol gicos, institucionais e sist micos. GON ALVES, Reinaldo. Globaliza o e Desnacionaliza o. S o Paulo: Paz e Terra, 1999. A ortodoxia neoliberal n o se verifica apenas no campo econ mico. Infelizmente, no campo social, tanto no mbito das id ias como no terreno das pol ticas, o neoliberalismo fez estragos ( ... ). SOARES, Laura T. O Desastre Social. Rio de Janeiro: Record, 2003. Junto com a globaliza o do grande capital, ocorre a fragmenta o do mundo do trabalho, a exclus o de grupos humanos, o abandono de continentes e regi es, a concentra o da riqueza em certas empresas e pa ses, a fragiliza o da maioria dos Estados, e assim por diante ( ... ). O primeiro passo para que o Brasil possa enfrentar esta situa o parar de mistific -la. BENJAMIM, Cesar & outros. A Op o Brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998. Diante do conte do dos textos apresentados acima, algumas quest es podem ser levantadas. 1 - A que est relacionado o conjunto de fatores de ordem tecnol gica ? 2 - Considerando que globaliza o e op o pol tica neoliberal caminharam lado a lado nos ltimos tempos, o que defendem os cr ticos do neoliberalismo? 3 - O que seria necess rio fazer para o Brasil enfrentar a situa o da globaliza o no sentido de parar de mistific -la ? A alternativa que responde corretamente s tr s quest es, em ordem, : (A) revolu o da inform tica / reforma do Estado moderno com nacionaliza o de ind strias de bens de consumo / assumir que est em curso um mercado de trabalho globalmente unificado. (B) revolu o nas telecomunica es / concentra o de investimentos no setor p blico com elimina o gradativa de subs dios nos setores da ind stria b sica / implementar pol ticas de desenvolvimento a m dio e longo prazos que estimulem a competitividade das atividades negoci veis no mercado global. (C) revolu o tecnocient fica / refor o de pol ticas sociais com presen a do Estado em setores produtivos estrat gicos / garantir n veis de bem-estar das pessoas considerando que uma parcela de atividades econ micas e de recursos inegoci vel no mercado internacional. (D) revolu o da biotecnologia / fortalecimento da base produtiva com subs dios pesquisa tecnocient fica nas transnacionais / considerar que o aumento das barreiras ao deslocamento de pessoas, o mundo do trabalho e a quest o social est o circunscritos aos espa os regionais. (E) Terceira Revolu o Industrial / aux lio do FMI com impulso para atra o de investimentos estrangeiros / compreender que o desempenho de empresas brasileiras que n o operam no mercado internacional n o decisivo para definir o grau de utiliza o do potencial produtivo, o volume de produ o a ser alcan ado, o n vel de emprego e a oferta de produtos essenciais. 4 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 5 Crime contra ndio Patax comove o pa s (...) Em mais um triste Dia do ndio , Galdino saiu noite com outros ind genas para uma confraterniza o na Funai. Ao voltar, perdeu-se nas ruas de Bras lia (...). Cansado, sentou-se num banco de parada de nibus e adormeceu. s 5 horas da manh , Galdino acordou ardendo numa grande labareda de fogo. Um grupo insuspeito de cinco jovens de classe m dia alta, entre eles um menor de idade, (...) parou o ve culo na avenida W/2 Sul e, enquanto um manteve-se ao volante, os outros quatro dirigiram-se at a avenida W/3 Sul, local onde se encontrava a v tima. Logo ap s jogar combust vel, atearam fogo no corpo. Foram flagrados por outros jovens corajosos, ocupantes de ve culos que passavam no local e prestaram socorro v tima. Os criminosos foram presos e conduzidos 1 Delegacia de Pol cia do DF onde confessaram o ato monstruoso. A , a estupefa o: os jovens queriam apenas se divertir e pensavam tratar-se de um mendigo, n o de um ndio, o homem a quem incendiaram. Levado ainda consciente para o Hospital Regional da Asa Norte HRAN, Galdino, com 95% do corpo com queimaduras de 3 grau, faleceu s 2 horas da madrugada de hoje. Conselho Indigenista Mission rio - Cimi, Bras lia-DF, 21 abr. 1997. A not cia sobre o crime contra o ndio Galdino leva a reflex es a respeito dos diferentes aspectos da forma o dos jovens. Com rela o s quest es ticas, pode-se afirmar que elas devem: (A) manifestar os ideais de diversas classes econ micas. (B) seguir as atividades permitidas aos grupos sociais. (C) fornecer solu es por meio de for a e autoridade. (D) expressar os interesses particulares da juventude. (E) estabelecer os rumos norteadores de comportamento. Quest o 6 Muitos pa ses enfrentam s rios problemas com seu elevado crescimento populacional. Em alguns destes pa ses, foi proposta (e por vezes colocada em efeito) a proibi o de as fam lias terem mais de um filho. Algumas vezes, no entanto, esta pol tica teve conseq ncias tr gicas (por exemplo, em alguns pa ses houve registros de fam lias de camponeses abandonarem suas filhas rec m-nascidas para terem uma outra chance de ter um filho do sexo masculino). Por essa raz o, outras leis menos restritivas foram consideradas. Uma delas foi: as fam lias teriam o direito a um segundo (e ltimo) filho, caso o primeiro fosse do sexo feminino. Suponha que esta ltima regra fosse seguida por todas as fam lias de um certo pa s (isto , sempre que o primeiro filho fosse do sexo feminino, fariam uma segunda e ltima tentativa para ter um menino). Suponha ainda que, em cada nascimento, sejam iguais as chances de nascer menino ou menina. Examinando os registros de nascimento, ap s alguns anos de a pol tica ter sido colocada em pr tica, seria esperado que: (A) o n mero de nascimentos de meninos fosse aproximadamente o dobro do de meninas. (B) em m dia, cada fam lia tivesse 1,25 filhos. (C) aproximadamente 25% das fam lias n o tivessem filhos do sexo masculino. (D) aproximadamente 50% dos meninos fossem filhos nicos. (E) aproximadamente 50% das fam lias tivessem um filho de cada sexo. 5 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 7 A leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade traz lembran a alguns quadros de C ndido Portinari. Portinari De um ba de folhas-de-flandres no caminho da ro a um ba que os pintores desprezaram mas que anjos v m cobrir de flores namoradeiras salta Jo o C ndido trajado de arco- ris saltam garimpeiros, m rtires da liberdade, S o Jo o da Cruz salta o galo escarlate bicando o pranto de Jeremias saltam cavalos-marinhos em fila azul e ritmada saltam orqu deas humanas, seringais, poetas de e sem culos, transfigurados saltam caprichos do nordeste nosso tempo (nele estamos crucificados e nossos olhos d o testemunho) salta uma ang stia purificada na alegria do volume justo e da cor aut ntica salta o mundo de Portinari que fica l no fundo maginando novas surpresas. ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia Editora Aguilar, 1964. p.380-381. Uma an lise cuidadosa dos quadros selecionados permite que se identifique a alus o feita a eles em trechos do poema. III II I V IV Podem ser relacionados ao poema de Drummond os seguintes quadros de Portinari: (A) I, II, III e IV. (B) I, II, III e V. (C) I, II, IV e V. (D) I, III, IV e V. 6 MEDICINA VETERIN RIA (E) II, III, IV e V. ENADE - 2004 Quest o 8 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, ou seja, n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica Latina. N mero de hosts 2000 Brasil M xico 2001 2002 2003 2004 446444 876596 1644575 2237527 3163349 404873 559165 Argentina 142470 270275 918288 1107795 1333406 465359 495920 742358 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Dos tr s pa ses, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts no per odo 2000-2004 foram: (A) Brasil e M xico. (B) Brasil e Argentina. (C) Argentina e M xico. (D) Argentina e Brasil. (E) M xico e Argentina. 7 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 1 Leia o e-mail de Elisa enviado para sua prima que mora na It lia e observe o gr fico. Vivi durante anos alimentando os sonhos sobre o que faria ap s minha aposentadoria que deveria acontecer ainda este ano. Um deles era aceitar o convite de passar uns meses a com voc s, visto que os custos da viagem ficariam amenizados com a hospedagem oferecida e poder amos aproveitar para conviver por um per odo mais longo. Carla, imagine que completei os trinta anos de trabalho e n o posso me aposentar porque n o tenho a idade m nima para a aposentadoria. Desta forma, teremos, infelizmente, que adiar a id ia de nos encontrar no pr ximo ano. Um grande abra o, Elisa. Fonte: Brasil em n meros 1999. Rio de Janeiro. IBGE, 2000. Ainda que mudan as na din mica demogr fica n o expliquem todos os problemas dos sistemas de previd ncia social, apresente: a) uma explica o sobre a rela o existente entre o envelhecimento populacional de um pa s e a quest o da previd ncia social; (valor: 5,0 pontos) b) uma situa o, al m da eleva o da expectativa de vida, que possivelmente contribuiu para as mudan as nas regras de aposentadoria do Brasil nos ltimos anos. (valor: 5,0 pontos) 8 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 2 A Reprodu o Clonal do Ser Humano A reprodu o clonal do ser humano acha-se no rol das coisas preocupantes da ci ncia juntamente com o controle do comportamento, a engenharia gen tica, o transplante de cabe as, a poesia de computador e o crescimento irrestrito das flores pl sticas. A reprodu o clonal a mais espantosa das perspectivas, pois acarreta a elimina o do sexo, trazendo como compensa o a elimina o metaf rica da morte. Quase n o consolo saber que a nossa reprodu o clonal, id ntica a n s, continua a viver, principalmente quando essa vida incluir , mais cedo ou mais tarde, o afastamento prov vel do eu real, ent o idoso. dif cil imaginar algo parecido afei o ou ao respeito filial por um nico e solteiro n cleo; mais dif cil ainda considerar o nosso novo eu autogerado como algo que n o seja sen o um total e desolado rf o. E isso para n o mencionar o complexo relacionamento interpessoal inerente auto-educa o desde a inf ncia, ao ensino da linguagem, ao estabelecimento da disciplina e das maneiras etc. Como se sentiria voc caso se tornasse, por procura o, um incorrig vel delinq ente juvenil na idade de 55 anos? As quest es p blicas s o bvias. Quem ser selecionado e de acordo com que qualifica es? Como enfrentar os riscos da tecnologia erroneamente usada, tais como uma reprodu o clonal autodeterminada pelos ricos e poderosos, mas socialmente indesej veis, ou a reprodu o feita pelo Governo de massas d ceis e idiotas para realizarem o trabalho do mundo? Qual ser , sobre os n o-reproduzidos clonalmente, o efeito de toda essa mesmice humana? Afinal, n s nos habituamos, no decorrer de mil nios, ao permanente est mulo da singularidade; cada um de n s totalmente diverso, em sentido fundamental, de todos os bilh es. A individualidade um fato essencial da vida. A id ia da aus ncia de um eu humano, a mesmice, aterrorizante quando a gente se p e a pensar no assunto. (...) Para fazer tudo bem direitinho, com esperan as de terminar com genu na duplicata de uma s pessoa, n o h outra escolha. preciso clonar o mundo inteiro, nada menos. THOMAS, Lewis. A medusa e a lesma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p.59. Em no m ximo dez linhas, expresse a sua opini o em rela o a uma e somente uma das quest es propostas no terceiro par grafo do texto. (valor: 10,0 pontos) 9 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 COMPONENTE ESPEC FICO Quest o 11 Em uma propriedade de ovinos da ra a Santa In s, com extensas reas de pastagens de Brachiaria decumbens, ap s as primeiras chuvas depois de longo per odo de seca, v rios animais apresentaram edema de face e necrose da pele do focinho, principalmente nos animais despigmentados. Cerca de 30% dos animais apresentaram icter cia e houve v rios bitos. necropsia observou-se les o hep tica grave, com f gado de cor amarelada. Os exames laboratoriais demonstraram aumento de bilirrubina total, aspartato amino transferase (AST) e, principalmente, gama glutamil transferase (GGT). Tendo em vista estes fatos, o M dico Veterin rio deve suspeitar de fotossensibiliza o (A) prim ria causada pela libera o de filoeritrina na corrente sang nea. (B) prim ria causada pela presen a da esporidesmina em fungos que parasitam a Brachiaria decumbens. (C) prim ria causada pela presen a da saponinas na Brachiaria decumbens. (D) hepat gena devido presen a de colangite e col ngiohepatite e refluxo de filoeritrina para a circula o sist mica. (E) hepat gena causada pela presen a de toxinas produzidas por certas bact rias ruminais. QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA Quest o 9 A displasia coxofemoral uma doen a articular transmitida hereditariamente, de car ter polig nico e multifatorial. Acomete principalmente c es de grande porte. As altera es dos componentes articulares (acet bulo, cabe a e colo de f mur, ligamento redondo e c psula articular) ocorrem durante o desenvolvimento dos animais. O diagn stico radiol gico e utiliza-se a classifica o em graus para melhor especificar as altera es: Grau A - articula es normais; Grau B - articula es pr ximas do normal; Grau C displasia leve; Grau D - displasia moderada, e Grau E displasia grave. Na radiografia de um c o com displasia coxofemoral Grau E, observa-se: (A) ngulo de Norberg de 88 , sub-luxa o, remodelamento de colo femoral, desgaste da cabe a do f mur e artrose. (B) ngulo de Norberg de 89 , espessamento do ligamento redondo, flacidez da c psula articular, sub-luxa o e artrose. (C) ngulo de Norberg de 103 , incongru ncia articular, remodelamento de colo femoral e espessamento do ligamento redondo. (D) ngulo de Norberg de 104 , espessamento do ligamento redondo e da c psula articular, incongru ncia articular e artrose. (E) ngulo de Norberg de 105 , sub-luxa o, desgaste da cabe a do f mur e espessamento do ligamento redondo. Quest o 12 Um criador de bovinos de leite de alta produ o procurou o Hospital Veterin rio informando que, logo ap s o parto, v rias vacas apresentaram tremores musculares, queda em dec bito esternal em posi o de auto-ausculta o, vindo depois a apresentar dec bito lateral e bito. Nos ltimos dias, dois animais foram tratados com gluconato de c lcio intravenoso apresentando melhora imediata, suspeitandose de hipocalcemia p s-parto. Para preven o desse quadro no per odo final da gesta o, deve-se (A) aumentar a quantidade de c lcio na dieta. (B) aumentar a quantidade de f sforo na dieta. (C) aumentar a quantidade de minerais ani nicos (enxofre) na dieta. (D) aumentar a quantidade de minerais cati nicos (pot ssio) na dieta. (E) administrar altas doses de vitamina D por via intramuscular. Quest o 10 Um felino macho de 6 anos de idade, n o castrado, branco, com 4 kg de peso, foi levado ao M dico Veterin rio por apresentar les es nodulares, erosivas, drenantes disseminadas na cabe a, membros e laterais do t rax. A propriet ria informou ao cl nico que o animal vai rua com freq ncia e tem contato com outros gatos. Relatou ainda que a doen a teve aproximadamente dois meses de evolu o e que vinha tratando o animal como se fossem ferimentos por trauma em brigas, mas com pouca resposta ao tratamento (antibi ticos, antiinflamat rios e cremes cicatrizantes). Ap s um minucioso exame f sico e citol gico, o M dico Veterin rio diagnosticou esporotricose. Com base nos dados acima, pode-se afirmar que a esporotricose (A) uma doen a provocada pela bact ria Sporothrix schenkii. (B) uma zoonose causada pelo fungo Sporothrix schenkii. (C) uma zoonose causada pelo protozo rio Sporothrix schenkii. (D) diagnosticada pelo cultivo do Sporothrix schenkii em gar sangue. (E) diagnosticada somente pelo exame histopatol gico corado pelo M todo de Gram histol gico. Quest o 13 Um potro que se alimentava exclusivamente de farelo foi diagnosticado como portador de osteodistrofia fibrosa nutricional. Sabe-se que a enfermidade comum em animais jovens, relacionada ao hiperparatireoidismo secund rio em raz o de dietas (A) pobres em c lcio e ricas em f sforo. (B) pobres em c lcio e ricas em magn sio. (C) pobres em f sforo e ricas em magn sio. (D) ricas em c lcio e pobres em magn sio. (E) ricas em c lcio e pobres em f sforo. 10 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 14 Quest o 16 Em uma propriedade para produ o de vitelos, observouse que v rios animais entre 2 e 3 meses apresentavam: p lo spero e eri ado, retardo de crescimento e emacia o. Ao exame cl nico demonstraram leve timpanismo ruminal com presen a de l quido, sugerindo indigest o por disfun o da goteira esof gica. Diante deste quadro, pode-se afirmar que tal tipo de indigest o ocorre (A) por ac mulo de leite no r men em lactentes, devido oferta precoce de concentrado. (B) por ac mulo de leite no r men em lactentes, devido oferta precoce de feno ou outro tipo de forragem. (C) por erros de manejo, sendo um deles a oferta de leite frio no balde, quando o bezerro n o teria est mulo fisiol gico da goteira esof gica. (D) em animais muito debilitados, em que a goteira esof gica n o tem for a para se contrair. (E) em bezerros lactentes, secundariamente s diarr ias bacterianas ou virais. O garrotilho uma enfermidade causada pelo Streptococcus equi, bact ria Gram positiva, que acomete eq deos jovens que vivem em aglomera o. A enfermidade pode se disseminar por v rios rg os, entre eles os pulm es, rins e f gado, apresentando, como importantes caracter sticas para o diagn stico anatomopatol gico, (A) rinite purulenta e linfadenite purulenta. (B) rinite fibrinosa e linfadenite eosinof lica. (C) rinite granulomatosa e encefalite granulomatosa. (D) encefalite purulenta e linfadenite granulomatosa. (E) encefalite eosinof lica e linfadenite eosinof lica. Quest o 17 A febre aftosa uma enfermidade causada por um picornav rus, que afeta animais de cascos fendidos (biungulados) e se espalha rapidamente, ocasionando epizootias. O Programa Nacional de Erradica o da Febre Aftosa (PNEFA), implantado a partir de 1993, prev que at o ano de 2007 o Brasil j se encontre livre dessa enfermidade. Para isto foi sendo ampliada gradativamente a condi o de rea livre com vacina o , que contempla atualmente os circuitos pecu rios Sul, Centro-Oeste e Leste e com grandes avan os nos circuitos Norte e Nordeste. Para a manuten o da condi o conquistada, necess rio que em casos de foco da doen a, se adotem medidas emergenciais de Defesa Sanit ria Animal preconizadas pela Organiza o Mundial de Sa de Animal (OIE) que incluem: (A) sacrif cio dos animais no foco; interdi o da propriedade; vacina o de bovinos e bubalinos na rea perifocal. (B) sacrif cio de animais com resultados positivos; isolamento dos suspeitos; desinfec o das instala es. (C) isolamento de animais doentes e suspeitos; vacina o dos demais; interdi o do tr nsito na rea perifocal. (D) suspens o do tr nsito interestadual; interdi o da propriedade; tratamento dos doentes. (E) vacina o de bovinos e bubalinos no foco; isolamento de animais positivos e suspeitos; desinfec o das instala es. Quest o 15 Uma vaca holandesa de rebanho leiteiro de alta produ o apresentou no p s-parto temperatura corporal de 41oC, depress o severa, corrimento vulvar purulento de odor f tido e dec bito esternal prolongado, levantando-se somente quando estimulada. O rebanho apresenta alto ndice de metrite puerperal e reten o de placenta inclusive com bito de animais. Apesar disto, o ndice de parto elevado e a taxa de aborto, baixa. Os exames de brucelose, tuberculose, tricomonose, vibriose, neosporose e leptospirose, realizados regularmente, n o foram indicativos da presen a destas doen as no rebanho. A alimenta o era base de silagem, feno, ra o comercial e sal mineral preparado na propriedade. A conduta indicada seria tomar medidas profil ticas de emerg ncia e tratar do animal doente com (A) antibi tico local, cortic ide intramuscular e gluconato de c lcio intravenoso e introduzir sal mineral comercial rico em f sforo. (B) antibi tico local, antiinflamat rio n o ester ide intramuscular e gluconato de c lcio intravenoso e introduzir sal mineral comercial rico em f sforo. (C) antibi tico local, antiinflamat rio n o ester ide intramuscular e gluconato de c lcio intravenoso e introduzir sal mineral comercial rico em vitamina E e sel nio. (D) antibi tico sist mico, antiinflamat rio n o ester ide intramuscular, gluconato de c lcio intravenoso e introduzir sal mineral comercial rico em f sforo. (E) antibi tico sist mico, antiinflamat rio n o ester ide intramuscular e gluconato de c lcio intravenoso e introduzir sal mineral comercial rico em vitamina E e sel nio. Quest o 18 Em bovinos, comum a utiliza o da ur ia como aditivo alimentar. Este composto, al m de apresentar custo reduzido, compat vel com a fisiologia digestiva desta esp cie. Ao visitar uma propriedade de bovinos, o m dico veterin rio observa que fornecida ur ia aos animais, pois para os bovinos, a ur ia (A) uma excelente fonte energ tica. (B) contribui para a quebra da celulose. (C) estimula a motilidade ruminorreticular. (D) facilita a absor o realizada pelo r mem. (E) fonte de nitrog nio para a s ntese de prote na microbiana. 11 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 19 Quest o 22 O Mormo, enfermidade de eq deos, pertencente lista B da Organiza o Mundial de Sa de Animal (OIE) e considerada extinta no Brasil, reemergiu em Pernambuco, em 1999, entre animais utilizados na cultura de cana-de-a car. A Burkholderia mallei, agente etiol gico da enfermidade, causa transtornos respirat rios e cut neos nos eq inos e uma zoonose grave, de curso quase sempre fatal. Dentre os testes laboratoriais utilizados para o diagn stico, a Legisla o Brasileira, bem como o C digo Zoossanit rio Internacional, recomendam (A) fixa o do complemento e rea o em cadeia da polimerase. (B) fixa o do complemento e teste da male na. (C) histopatologia e isolamento do agente. (D) teste da male na e isolamento do agente. (E) isolamento do agente e prova de soroaglutina o. O Brasil apresenta hoje uma posi o de destaque mundial no campo do agroneg cio, e, especialmente, na cadeia produtiva da carne. Ao mesmo tempo, o consumidor ganha papel relevante ao apresentar demandas que se referem a um processo produtivo socialmente justo, ecologicamente correto e seguro no que se refere sa de p blica. Os recentes esc ndalos envolvendo a quest o da sanidade animal, tal como a ocorr ncia da doen a da vaca louca , da influenza avi ria nos pa ses orientais e da contamina o dos alimentos pelas dioxinas, colocaram em destaque a necessidade da rastreabilidade. Assim, poss vel afirmar que a rastreabilidade (A) refere-se a uma base de dados sobre as vacina es obrigat rias no pa s. (B) uma pol tica que obriga a identifica o dos animais pelo m todo da tatuagem. (C) refere-se ao registro dos produtos finais de origem animal que entram no pa s. (D) permite o acompanhamento da vida dos animais, de todo o tr nsito, estocagem e comercializa o de seus produtos. (E) visa a acompanhar os efeitos da produ o pecu ria no meio ambiente. Quest o 20 A raiva urbana uma antropozoonose transmitida ao homem pela inocula o do v rus RNA, da fam lia Rhabdoviridae, g nero Lyssavirus, contido na saliva de animais infectados, principalmente c es e gatos. Em casos de mordeduras por c es, quando o animal agressor se apresenta aparentemente sadio, recomenda-se, dentre outras medidas (dependentes, principalmente, da gravidade da les o), observar o animal por dez dias. Essa observa o se justifica porque (A) o prazo m ximo para iniciar, com sucesso, o tratamento vacinal em pessoa agredida por um c o raivoso de dez dias. (B) o per odo de incuba o da raiva no c o de dez dias. (C) o c o raivoso elimina v rus pela saliva dez dias antes de qualquer sintoma da raiva. (D) o c o raivoso, embora possa eliminar v rus pela saliva antes dos sintomas, no per odo de dez dias estar sintom tico ou morto. (E) o c o raivoso come a a eliminar v rus pela saliva dez dias ap s ser infectado, da o risco de transmiss o. Quest o 23 Para se ter controle sobre as doen as que afetam os animais preciso quantificar a sa de nas popula es assistidas, usando-se, entre outros instrumentos, par metros de morbidade e mortalidade. No setor de patologia de uma Faculdade de Veterin ria, no ano de 2003, dos 100 diagn sticos realizados, 50 foram de cinomose, 10 de leptospirose, 20 de tuberculose, 10 de eimeriose e 10 de Doen a de Gumboro. Estas freq ncias representam (A) coeficientes de letalidade. (B) coeficientes de preval ncia. (C) coeficientes de ataque por doen a. (D) coeficientes de desenvolvimento populacional. (E) incid ncias absolutas por doen a. Quest o 21 Ao visitar uma cria o comercial de frangos de corte num dia de ver o com elevada temperatura ambiental, o M dico Veterin rio observa, j pela manh , algumas aves mortas. Nesta situa o, como uma das causas de bito, pode-se associar a morte com a elevada temperatura ambiental porque as aves (A) perdem muita gua e morrem por desidrata o. (B) fazem polipn ia, hiperventila o e morrem por alcalose respirat ria. (C) fazem hipoventila o e morrem por disfun o respirat ria. (D) fazem hipoventila o e morrem por desidrata o. (E) n o apresentam mecanismos de termorregula o e morrem por estiva o. Quest o 24 A utiliza o de cruzamentos um procedimento usual na produ o animal. Sabe-se que, quanto mais distantes geneticamente forem as ra as ou as linhagens envolvidas, maior ser o efeito da heterose, objetivo maior dos cruzamentos. Esse efeito se faz sentir, mais fortemente, naquelas caracter sticas (A) condicionadas a genes ligados ao sexo. (B) cuja herdabilidade elevada. (C) cuja sele o fenot pica pouco efetiva. (D) cujo fen tipo n o sofre a a o do meio ambiente. (E) que s o fortemente influenciadas pelos genes aditivos. 12 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 25 Quest o 27 A figura abaixo representa uma curva de crescimento de microrganismos nos alimentos em condi es favor veis para o seu desenvolvimento. Considere as contagens microbianas peri dicas e a representa o logar tmica do n mero de microrganismos vi veis por mililitro na ordenada e a unidade de tempo, na abscissa. A carne bovina refrigerada, empacotada a v cuo ou em embalagem semiperme vel, pode apresentar colora o amarronzada ou mesmo escurecida e ser rejeitada pelo consumidor devido ao seu aspecto. Este fen meno pode ser explicado pelo fato de o ferro, presente na mioglobina, se oxidar dando origem metamioglobina, que tem colora o escura. Para melhorar a aceita o destes cortes por parte do consumidor, sem, entretanto, comprometer a qualidade ou o prazo de vida comercial do produto, o respons vel t cnico de uma empresa que realiza cortes de carne bovina e os embala para posterior comercializa o deve recomendar (A) melhorar ou mesmo implantar as boas pr ticas de fabrica o e, posteriormente, de implementa o do programa de an lise de perigos e pontos cr ticos de controle (APPCC). (B) embalar a carne em bandejas de poliestireno celular r gido envolvido em pel cula perme vel e posterior congelamento a, no m nimo, 18 C. (C) embalar a carne em atmosfera modificada contendo uma mistura gasosa de oxig nio, nitrog nio e di xido de carbono e manter a cadeia de frio em, no m ximo, +7 C. (D) procurar melhorar a log stica de distribui o e aloca o dos produtos nas g ndolas de comercializa o, permitindo assim maior distribui o do frio. (E) utilizar, em concentra es adequadas, o aditivo sulfito de s dio, com o objetivo de manter a colora o atraente da carne, com posterior embalagem ass ptica com membranas perme veis. Em uma ind stria de produtos de origem animal, o controle de qualidade microbiol gico deve ser feito no sentido de (A) diminuir a contamina o inicial e aumentar, o m ximo poss vel, o tempo da fase lag (A-B), tamb m chamada fase de adapta o, a fim de ampliar o prazo de vida comercial do produto. (B) aumentar a inclina o da fase de crescimento, tamb m chamada de fase log ou fase exponencial (B-C), com o objetivo de diminuir o crescimento dos microrganismos presentes. (C) tornar o mais r pido poss vel o desencadeamento da fase de decl nio ou morte celular, abreviando, assim, a deteriora do produto. (D) evitar o prolongamento da fase estacion ria (C-D), quando a quantidade de nutrientes aumenta e h aumento da concentra o dos produtos t xicos, o que causa um aumento no crescimento bacteriano. (E) evitar a multiplica o microbiana, tentando diminuir o tempo de duplica o e, conseq entemente, aumentando a fase log (B-C) e diminuindo a fase lag (A-B). Quest o 28 Em um processo de matan a de su nos, o auxiliar de inspe o, na inspe o post-mortem, encontrou uma carca a acometida por uma infec o intensa por Cysticercus cellulosae. Assumindo o procedimento correto, este auxiliar desviou a carca a para o departamento de inspe o final para uma an lise mais criteriosa do M dico Veterin rio, sendo a ele atribu da a responsabilidade de julgamento e destino da referida carca a. O procedimento correto do M dico Veterin rio respons vel deve ser (A) a condena o total. (B) a salga do tecido muscular e fabrica o de banha com o tecido adiposo. (C) o congelamento do tecido muscular e fabrica o de banha com o tecido adiposo. (D) o aproveitamento condicional, com exce o do tecido muscular, que pode ser destinado ao consumo normal. (E) o aproveitamento de tecidos adiposos procedentes de carca as para o fabrico de banha, rejeitando-se as demais partes do animal. Quest o 26 Atualmente, a sociedade tem participado de freq entes discuss es sobre a produ o de vegetais transg nicos. Essa biot cnica permite a introdu o de novas varia es gen ticas. Al m disso, em animais, apresenta uso potencial na ind stria farmac utica e na produ o de modelos para compreens o de desenvolvimento de doen as. Em projetos de desenvolvimento de animais transg nicos, estes s o produzidos a partir da (A) transfer ncia nuclear. (B) clonagem de c lulas germinativas. (C) introdu o de um segmento g nico, composto pelo RNA. (D) introdu o em seu genoma de um DNA estranho, integrado de forma est vel e que se transmite descend ncia. (E) introdu o de uma mol cula h brida, composta por DNA e RNA, que se perpetua nos indiv duos. 13 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 29 O teste de performance um m todo de sele o em que os animais s o avaliados pelo pr prio desempenho. indicado para caracter sticas de herdabilidade alta ou moderada, onde o desempenho individual do animal indica, com relativa precis o, o seu valor gen tico. Pode ser conduzido a pasto ou em confinamento. Se voc foi contratado por um grupo de produtores de bovino de corte para orient -los na montagem de um teste de performance, deve considerar que este teste (A) tem como desvantagem alongar o intervalo entre gera es em rela o ao teste de prog nie. (B) indicado para a sele o de reprodutores quando visa melhoria das caracter sticas de carca a. (C) tem como principal desvantagem o elevado custo, quando comparado a qualquer outro m todo de sele o. (D) tem como vantagem n o haver necessidade de corre es para efeitos residuais de fazenda, idades ou outros efeitos de meio. (E) n o deve selecionar animais avaliados pelo desempenho em confinamento, se estes forem produzir prog nies que ser o criadas a pasto. Quest o 30 Mastitis is a disease triggered by different etiologic agents as bacteria, fungi, and algae, that occurs at high proportion in the Brazilian and overseas cattle populations, reaching 50% roughly. According to published research works, the occurrence of this disease is greater under pour sanitary and hygienic conditions, and dairy cattle are, usually, more susceptible than the meat producing ones. Based on that, mark the true statement. (A) A mastite bovina no Brasil epid mica devido sua alta ocorr ncia. (B) A ocorr ncia alta porque a mastite no Brasil espor dica. (C) A caracter stica leiteira em bovinos um fator de risco. (D) As condi es higi nico-sanit rias pobres favorecem a fisiologia do bere. (E) Os bovinos de corte da ra a Zebu constituem um grupo de exposi o. 14 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 3 Uma cadela mesti a de Pastor Alem o foi levada Cl nica Veterin ria apresentando perda de sangue pela vulva. A propriet ria informou que o ltimo cio da cadela havia sido h 3 meses e que o animal havia cruzado com um c o de rua, mas n o gestou. O Cl nico, ao examinar a cadela, percebeu que n o havia o edema de vulva caracter stico do estro e, sim, um tumor vaginal com aspecto de Tumor Ven reo Transmiss vel (TVT). De acordo com esse relato, descreva: a) os principais aspectos cl nicos e localiza es anat micas do TVT; (valor: 2,5 pontos) b) os meios de diagn stico dessa neoplasia; (valor: 2,5 pontos) c) os principais medicamentos indicados para o tratamento do TVT; (valor: 2,5 pontos) d) os meios de preven o dessa doen a. (valor: 2,5 pontos) . Continua 15 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 4 Uma vaca girolando (7/8 holandesa), 4 anos, parida h 2 meses, apresentou h 4 dias uma queda na produ o de leite (de 25 Kg para 6 Kg), 42 C e apatia, apetite seletivo para concentrado, recebendo ainda silagem e cama de frango. O propriet rio aplicou antibi tico, antit rmico e medicamento contra babesiose. Exame cl nico: 39,5 C, deprimida, turgor da pele diminu do, estado de nutri o m dio, tens o abdominal bem aumentada, dispn ia inspirat ria, 32 movimentos ruminais por minuto, ru do br nquico aumentado e 68 batimentos por minuto. R men com conte do diminu do e levemente compactado, motricidade e intensidade dos movimentos ruminais diminu dos. Fezes ressecadas. Prova da cernelha com presen a de gemido e da percuss o dolorosa positiva caudalmente ao ap ndice xif ide, com dor localizada. Palpa o retal com tero bem involu do e solto, rim sem ader ncias e perit nio liso. Nos exames de sangue e bioqu micos foram observados os seguintes resultados: Par metro VG (%) Hem cias x 106 mcl Hemoglobina g/dl Observado 24 7.16 9,3 Normal 24 - 46 5 - 10 8 - 15 Leuc citos x 103 mcl Segmentados Linf citos Mon citos 15 73% 20% 7% 4 - 12 15 - 45% 45 - 75% 2 - 7% Prote nas totais (g/dl) Albumina (g/dl) Globulinas (g/dl) Fibrinog nio (mg/dl) 8,5 2,5 6 800 6-8 2-4 3-5 100 - 700 Pergunta-se: a) Qual o disgn stico cl nico e fatores predisponentes de ordem fisiol gica? (valor: 6,0 pontos) b) Qual a interpreta o dos exames laboratoriais? (valor: 4,0 pontos) 16 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 5 Em um matadouro frigor fico, o exame ante-mortem, realizado somente pelo M dico Veterin rio (Fiscal Sanit rio), de fundamental import ncia para a tomada de decis o em rela o ao julgamento e destino das carca as e, s vezes, do pr prio animal, tendo em vista a preserva o da sa de humana. Em um determinado dia, durante o exame, um Fiscal Sanit rio se confrontou com diferentes situa es. Descreva as medidas que devem ser tomadas diante de cada uma das seguintes situa es: a) um bovino morto nos currais do frigor fico; (valor: 5,0 pontos) b) um bovino com uma perna fraturada. (valor: 5,0 pontos) . Continua 17 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 6 A Pol cia Rodovi ria Federal recolheu animais nas estradas, enviando-os para um Centro Municipal de Controle de Zoonoses. Ao desembarque, observou-se que um potro de, aproximadamente, 10 meses de idade apresentava-se ap tico, febril e inapetente. Exames complementares revelaram baixos valores do n mero de hem cias, hemoglobinas e hemat critos. Esse animal dever ser submetido ao exame para Anemia Infecciosa Eq ina (AIE) e, caso seja positivo, sacrificado imediatamente visando ao controle da enfermidade. Com base nessas informa es responda s quest es a seguir. a) Quais as formas de transmiss o mais comuns da AIE entre eq deos, pelas quais o potro deve ter sido contaminado? (valor: 6,0 pontos) b) A que tipo de prova, oficialmente empregada para o diagn stico dessa doen a, o animal deve ser submetido e qual a natureza da rea o que ser observada se for confirmado o diagn stico? (valor: 4,0 pontos) 18 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 7 Se um produtor tem por objetivo aumentar seu rebanho, entre outras preocupa es, ele deve estar atento aos ndices de mortalidade. Enfermidades infecciosas e parasit rias, alimenta o inadequada e doen as carenciais s o causas que influenciam diretamente esses ndices. Em cria es de bezerros, uma das maiores causas de perda a diarr ia, que pode ter v rias origens. Um agravante que esses animais, ao nascimento, ainda n o apresentam boa produ o de anticorpos. A partir dessa situa o, a) indique as duas principais medidas a serem tomadas para a prote o dos bezerros imediatamente ap s o nascimento, quando geralmente est o mais sujeitos s infec es; (valor: 5,0 pontos) b) aponte duas provid ncias necess rias para a profilaxia das verminoses. (valor: 5,0 pontos) . Continua 19 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 8 O infarto caracterizado por uma necrose de coagula o, resultado de uma obstru o da irriga o sang nea. Nos rins de um animal infartado nota-se freq entemente uma forma peculiar, em virtude de sua vasculariza o. Ao fazer uma necropsia de um su no com a les o, o M dico Veterin rio observou tamb m uma endocardite na mitral. a) Analise o quadro relatado, correlacionando as les es. (valor: 6,0 pontos) b) Qual a forma de apresenta o deste infarto? (valor: 4,0 pontos) 20 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 9 Nos programas de melhoramento gen tico e nos cat logos de touros, a cada ano, vem-se atribuindo maior import ncia utiliza o da Diferen a Esperada na Prog nie (DEP). Entre as DEP, encontram-se as relativas ao per metro testicular, que t m sido freq entemente utilizadas. Ao orientar os produtores na aquisi o de s mem de um determinado touro, que explica es o M dico Veterin rio deve fornecer sobre: a) o significado das DEP para a produ o animal; (valor: 4,0 pontos) b) a inclus o da DEP para per metro testicular nos programas de melhoramento gen tico. (valor: 6,0 pontos) . Continua 21 MEDICINA VETERIN RIA ENADE - 2004 Quest o 10 A leptospirose, doen a infecciosa, causada por serovares de Leptospira interrogans, ocasiona a morte, comumente por fal ncia renal. Diante de um surto de leptospirose, ocorrido p s-enchente em uma zona urbana, atingindo pessoas e animais, medidas profil ticas devem ser adotadas, respeitando a cadeia epidemiol gica, parte integrante da hist ria natural da doen a. Cite um procedimento profil tico para cada uma das fases, abaixo discriminadas, da cadeia de transmiss o. a) Fonte de infec o. (valor: 2,5 pontos) b) Via de elimina o. (valor: 2,5 pontos) c) Via de transmiss o. (valor: 2,5 pontos) d) Porta de entrada ou via de penetra o. (valor: 2,5 pontos) 22 MEDICINA VETERIN RIA Exame de 2004 GABARITOS Gabarito - Medicina veterin ria QUEST O RESPOSTA Forma o Geral 1 E 2 A 3 4 D 5 6 C E C 7 8 B A Componente espec fico 9 A 10 B 11 D 12 13 C A 14 C 15 16 E A 17 18 A E 19 20 B D 21 B 22 D 23 24 B C 25 26 A D 27 C 28 E 29 E 30 C ENADE - 2004 MEDICINA VETERIN RIA PADR O DE RESPOSTA Quest o Discursiva 3 a) O TVT uma tumora o multilobular, macia e fri vel, geralmente bastante hemorr gica, localizada principalmente na mucosa da vagina e do p nis. As met stases n o s o relativamente freq entes, s o raramente observadas, e podem estar localizadas nas narinas e seios nasais. b) O d iagn stico pode ser citol gico (por esfolia o, impress o ou aspirado por agulha fina e corado em pan tico r pido) ou histopatol gico (colora o por hematoxilina-eosina).Algumas vezes, quando o aspecto da neoplasia bastante caracter stico, admite-se o diagn stico cl nico. c) O tratamento feito atrav s de quimioterapia com vincristina. Na impossibilidade de usar esta droga, outras, como vimblastina, ciclofosfamida ou doxorrubicina, podem ser utilizadas. Alguns cl nicos ainda insistem no tratamento cir rgico, j em desuso. d) Para prevenir o TVT deve-se fazer um trabalho de orienta o da popula o quanto ao risco de que seus animais, ficando soltos, adquiram a tumora o pelo contato com c es vadios portadores da neoplasia. Outra forma de preven o a castra o gratuita dos animais das localidades de baixo poder socioecon mico. Quest o Discursiva 4 - ANULADA Quest o Discursiva 5 a) O bovino deve ser levado sala de necropsia e, depois de determinada a causa da morte, ser autoclavado ou incinerado. b) O m dico deve determinar o abate imediato do animal no matadouro de emerg ncia por motivos humanit rios. A carca a e os rg os deste animal ser o aproveitados condicionalmente, ou seja, poder o ser consumidos ap s sofrerem tratamento adequado, caso n o se constatem outros sintomas ou les es que denunciem a presen a de doen a infecto-contagiosa. Quest o Discursiva 6 a) A transmiss o dessa enfermidade ocorre atrav s da picada de insetos hemat fagos, principalmente aqueles que se caracterizam por apresentarem alimenta o interrompida, particularmente taban deos, musc deos e mosquitos, aumentando, devido a esta caracter stica alimentar, as chances de transmiss o de um animal para outro. O agente causal pode ser transmitido ainda mecanicamente (via iatrog nica) mediante a utiliza o de agulhas hipod rmicas e instrumental cir rgico n o esterilizado ap s o uso em animal contaminado, como tamb m pela utiliza o de freio, r deas, arreios, cabrestos, escovas e raspadeiras, dentre outros utens lios, de uso comum entre os animais, que possam causar abras es na pele ou absorver excre es corp reas. b) A prova oficialmente empregada para o diagn stico da doen a a Imunodifus o em Gel de Agar (Teste de Coggins) que uma prova de imunoprecipita o, detectanto os anticorpos precipitantes produzidos nos animais infectados. 1 ENADE - 2004 Quest o Discursiva 7 a) Fornecimento do colostro logo nas primeiras horas de vida e cuidados com o cord o umbilical (desinfec o do umbigo). b) Tratamento dos animais parasitados (aplica o de verm fugos) e manejo do meio ambiente para evitar evolu o dos ovos e das larvas e, conseq entemente, novas infesta es (drenagem de pastos baixos e alagados, rota o de pastagens, n o introduzir animais infestados em pastagens novas, n o permitir superlota o de animais, n o misturar bezerros de v rias idades nem mesmo terreno, instalar bebedouros em locais secos). Quest o Discursiva 8 a) Ocorreu a fragmenta o do trombo, da v lvula mitral, com forma o de tromboembolismo e obstru o de um ramo da art ria renal, ocasionando o infarto. b) Forma de cunha, com a base voltada para a superf cie do rg o. Quest o Discursiva 9 a) DEP significa capacidade de transmiss o de um touro, para uma determinada caracter stica, em rela o m dia da ra a, dentro de uma mesma base gen tica ou a outro referencial gen tico (ganho gen tico). b) consenso que as caracter sticas reprodutivas apresentam herdabilidades de moderadas a baixas, que n o permitem progresso gen tico por sele o fenot pica. A inclus o das DEP para per metro testicular diminui esse problema, pois apresenta correla es gen ticas favor veis com as caracter sticas que comp em a efici ncia reprodutiva das filhas e f meas aparentadas e com caracter sticas de crescimento, comparando animais contempor neos. Quest o Discursiva 10 a) Segregar, quarentenar e tratar os indiv duos doentes, portadores, comunicantes e reservat rios de leptospirose, retirando o estado de portador. b) Combate sistem tico a roedores, al m do uso de desinfec o profil tica das instala es urbana ou rural. c) Evitar o cont gio direto e indireto com as vias de elimina o e adotar medidas saneadoras de drenagem de solo e combate aos roedores. d) Adotar medidas de biosseguran a para os indiv duos sadios, protegendo-os de poss veis fontes de infec o. Adotar programas de vacina o dos animais suscet veis, al m da desinfec o sistem tica e tratamento preventivo. 2

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