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Enade Exame de 2006 - PROVAS - Psicologia

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Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior LEIA COM ATEN O AS INSTRU ES ABAIXO 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com as quest es de m ltipla escolha e discursivas, das partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e das quest es relativas sua percep o sobre a prova, assim distribu das: Partes Forma o geral/M ltipla escolha N mero das quest es 11 a 36 37 a 40 Percep o sobre a prova 41 a 49 5 60 % 6e 7 40 % 8 a 17 9 e 10 Componente espec fico/Discursivas Peso de cada parte 2a 1a 8 Forma o geral/Discursivas Componente espec fico/M ltipla escolha N mero das p ginas neste caderno 80 % 17 a 19 20 % 20 b) Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. As respostas s quest es discursivas dever o ser escritas a caneta esferogr fica de tinta preta nos espa os especificados no Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est completo e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos respons veis pela sala. Ap s a confer ncia de seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 03 - Observe, no Cart o-Resposta, as instru es sobre a marca o das respostas s quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o). 04 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o dobrar, amassar ou manchar. Esse Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - rea de reconhecimento para leitura tica. 05 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora, qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 06 - Quando terminar, entregue a um dos respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 07 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder as quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. Cons rcio Cesgranrio- FCC CESPE Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o FORMA O GERAL QUEST O 2 QUEST O 1 INDICADORES DE FRACASSO ESCOLAR NO BRASIL Jos Pancetti O tema que domina os fragmentos po ticos abaixo o mar. Identifique, entre eles, aquele que mais se aproxima do quadro de Pancetti. (A) Os homens e as mulheres adormecidos na praia que nuvens procuram agarrar? (MELO NETO, Jo o Cabral de. Marinha. Os melhores poemas. S o Paulo: Global, 1985. p. 14.) (B) Um barco singra o peito rosado do mar. A manh sacode as ondas e os coqueiros. (ESP NOLA, Adriano. Pesca. Beira-sol. Rio de Janeiro: TopBooks, 1997. p. 13.) (C) Na melancolia de teus olhos Eu sinto a noite se inclinar E ou o as cantigas antigas Do mar. (Dispon vel em http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0173/aberto/fala_exclusivo.pdf) (MORAES, Vin cius de. Mar. Antologia Observando os dados fornecidos no quadro, percebe-se po tica. 25 ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1984. p. 93.) (A) um avan o nos ndices gerais da educa o no Pa s, gra- (D) E olhamos a ilha assinalada pelo gosto de abril que o mar trazia e galgamos nosso sono sobre a areia num barco s de vento e maresia. as ao investimento aplicado nas escolas. (B) um crescimento do Ensino M dio, com ndices superiores aos de pa ses com desenvolvimento semelhante. (SECCHIN, Ant nio Carlos. A ilha. Todos os ventos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. p. 148.) (C) um aumento da evas o escolar, devido necessidade de inser o profissional no mercado de trabalho. (E) As ondas v m deitar-se no estertor da praia larga... No vento a vir do mar ouvem-se avisos naufragados... Cabe as coroadas de algas magras e de estrados... Gargantas engolindo grossos goles de gua amarga... (D) um incremento do tempo m dio de forma o, sustentado pelo ndice de aprova o no Ensino Fundamental. (E) uma melhoria na qualifica o da for a de trabalho, incen- (BUENO, Alexei. Maresia. Poesia reunida. Rio tivada pelo aumento da escolaridade m dia. de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. p. 19.) 2 QUEST O 5 QUEST O 3 Samba do Approach Venha provar meu brunch Saiba que eu tenho approach Na hora do lunch Eu ando de ferryboat Eu tenho savoir-faire Meu temperamento light Minha casa hi-tech Toda hora rola um insight J fui f do Jethro Tull Hoje me amarro no Slash Minha vida agora cool Meu passado que foi trash Jornal do Brasil, 3 ago. 2005. Tendo em vista a constru o da id ia de na o no Brasil, o argumento da personagem expressa (A) a afirma o da identidade regional. (B) a fragiliza o do multiculturalismo global. (C) o ressurgimento do fundamentalismo local. (D) o esfacelamento da unidade do territ rio nacional. (E) o fortalecimento do separatismo estadual. Fica ligada no link Que eu vou confessar, my love Depois do d cimo drink S um bom e velho engov Eu tirei o meu green card E fui pra Miami Beach Posso n o ser pop star Mas j sou um nouveau riche QUEST O 4 A forma o da consci ncia tica, baseada na promo o dos valores ticos, envolve a identifica o de alguns conceitos como: consci ncia moral , senso moral , ju zo de fato e ju zo de valor . A esse respeito, leia os quadros a seguir. Eu tenho sex-appeal Saca s meu background Veloz como Damon Hill Tenaz como Fittipaldi N o dispenso um happy end Quero jogar no dream team De dia um macho man E de noite uma drag queen. (Zeca Baleiro) I - (...) Assim, nenhum verbo importado defectivo ou simplesmente irregular, e todos s o da primeira conjuga o e se conjugam como os verbos regulares da classe. (POSSENTI, S rio. Revista L ngua. Ano I, n.3, 2006.) II - O estrangeirismo lexical v lido quando h incorpora o de informa o nova, que n o existia em portugu s. (SECCHIN, Antonio Carlos. Revista L ngua, Ano I, n.3, 2006.) III - O problema do empr stimo ling stico n o se resolve com atitudes reacion rias, com estabelecer barreiras ou cord es de isolamento entrada de palavras e express es de outros idiomas. Resolve-se com o dinamismo cultural, com o g nio inventivo do povo. Povo que n o forja cultura dispensa-se de criar palavras com energia irradiadora e tem de conformar-se, queiram ou n o queiram os seus gram ticos, condi o de mero usu rio de cria es alheias. Qual afirmativa e respectiva raz o fazem uma associa o mais adequada com a situa o apresentada? (A) Afirmativa 1- porque o senso moral se manifesta como conseq ncia da consci ncia moral , que revela sentimentos associados s situa es da vida. (B) Afirmativa 1- porque o senso moral pressup e um ju zo de fato , que um ato normativo enunciador de normas segundo crit rios de correto e incorreto. (C) Afirmativa 1- porque o senso moral revela a indigna o diante de fatos que julgamos ter feito errado provocando sofrimento alheio. (D) Afirmativa 2- porque a consci ncia moral se manifesta na capacidade de deliberar diante de alternativas poss veis que s o avaliadas segundo valores ticos. (E) Afirmativa 2- porque a consci ncia moral indica um ju zo de valor que define o que as coisas s o, como s o e por que s o. (CUNHA, Celso. A l ngua portuguesa e a realidade brasileira. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1972.) IV - Para cada palavra estrangeira que adotamos, deixa-se de criar ou desaparece uma j existente. (PILLA, da Heloisa. Os neologismos do portugu s e a face social da l ngua. Porto Alegre: AGE, 2002.) O Samba do Approach, de autoria do maranhense Zeca Baleiro, ironiza a mania brasileira de ter especial apego a palavras e a modismos estrangeiros. As assertivas que se confirmam na letra da m sica s o, apenas, (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 3 QUEST O 6 A legisla o de tr nsito brasileira considera que o condutor de um ve culo est dirigindo alcoolizado quando o teor alco lico de seu sangue excede 0,6 gramas de lcool por litro de sangue. O gr fico abaixo mostra o processo de absor o e elimina o do lcool quando um indiv duo bebe, em um curto espa o de tempo, de 1 a 4 latas de cerveja. Considere as afirmativas a seguir. lcool no Sangue (g/litro) 1,0 I - O lcool absorvido pelo organismo muito mais lentamente do que eliminado. II - Uma pessoa que v dirigir imediatamente ap s a ingest o da bebida pode consumir, no m ximo, duas latas de cerveja. III - Se uma pessoa toma rapidamente quatro latas de cerveja, o lcool contido na bebida s completamente eliminado ap s se passarem cerca de 7 horas da ingest o. 0,9 1 lata 2 latas 3 latas 4 latas 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 Est ( o) correta(s) a(s) afirmativa(s) (A) II, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 0,2 0,1 0 0 1 2 3 4 5 Tempo (horas) 6 7 8 (Fonte: National Health Institute, Estados Unidos) QUEST O 7 A tabela abaixo mostra como se distribui o tipo de ocupa o dos jovens de 16 a 24 anos que trabalham em 5 Regi es Metropolitanas e no Distrito Federal. (Fonte: Conv nio DIEESE / Seade, MTE / FAT e conv nios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elabora o: DIEESE) Nota: (1) A amostra n o comporta a desagrega o para esta categoria. Das regi es estudadas, aquela que apresenta o maior percentual de jovens sem carteira assinada, dentre os jovens que s o assalariados do setor privado, (A) Belo Horizonte. (B) Distrito Federal. (C) Recife. (D) Salvador. (E) S o Paulo. 4 QUEST O 8 Observe as composi es a seguir. Q UEST O D E PON TUA O Todo m undo aceit a que ao hom em cabe pont uar a pr pria vida: que viva em pont o de exclam a o ( dizem : t em alm a dionis aca) ; viva em pont o de int erroga o ( foi filosofia, ora poesia) ; viva equilibrando- se ent re v rgulas e sem pont ua o ( na pol t ica) : o hom em s n o aceit a do hom em que use a s pont ua o fat al: que use, na frase que ele vive o inevit vel pont o final. (MELO NETO, Jo o Cabral de. Museu de tudo e depois. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.) (CAULOS. S d i quando eu respiro. Porto Alegre: L & PM, 2001.) Os dois textos acima relacionam a vida a sinais de pontua o, utilizando estes como met foras do comportamento do ser humano e das suas atitudes. A exata correspond ncia entre a estrofe da poesia e o quadro do texto Uma Biografia (A) a primeira estrofe e o quarto quadro. (B) a segunda estrofe e o terceiro quadro. (C) a segunda estrofe e o quarto quadro. (D) a segunda estrofe e o quinto quadro. (E) a terceira estrofe e o quinto quadro. 5 QUEST O 9 - DISCURSIVA Sobre a implanta o de pol ticas afirmativas relacionadas ado o de sistemas de cotas por meio de Projetos de Lei em tramita o no Congresso Nacional, leia os dois textos a seguir. Texto I Representantes do Movimento Negro Socialista entregaram ontem no Congresso um manifesto contra a vota o dos projetos que prop em o estabelecimento de cotas para negros em Universidades Federais e a cria o do Estatuto de Igualdade Racial. As duas propostas est o prontas para serem votadas na C mara, mas o movimento quer que os projetos sejam retirados da pauta. (...) Entre os integrantes do movimento estava a professora titular de Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Yvonne Maggie. preciso fazer o debate. Por isso ter vindo aqui j foi um avan o , disse. (Folha de S.Paulo Cotidiano, 30 jun. 2006 com adapta o.) Texto II Desde a ltima quinta-feira, quando um grupo de intelectuais entregou ao Congresso Nacional um manifesto contr rio ado o de cotas raciais no Brasil, a pol mica foi reacesa. (...) O diretor executivo da Educa o e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Raimundo dos Santos, acredita que hoje o quadro do pa s injusto com os negros e defende a ado o do sistema de cotas. (Ag ncia Estado-Brasil, 03 jul. 2006.) Ampliando ainda mais o debate sobre todas essas pol ticas afirmativas, h tamb m os que adotam a posi o de que o crit rio para cotas nas Universidades P blicas n o deva ser restritivo, mas que considere tamb m a condi o social dos candidatos ao ingresso. Analisando a pol mica sobre o sistema de cotas raciais , identifique, no atual debate social, a) um argumento coerente utilizado por aqueles que o criticam; b) um argumento coerente utilizado por aqueles que o defendem. Item a) 1 2 HO N 3 4 CU S 5 6 7 RA 8 Item b) 1 2 HO N 3 4 CU S 5 6 7 RA 8 6 (valor: 5,0 pontos) (valor: 5,0 pontos) QUEST O 10 - DISCURSIVA Leia com aten o os textos abaixo. Duas das feridas do Brasil de hoje, sobretudo nos grandes centros urbanos, s o a banalidade do crime e a viol ncia praticada no tr nsito. Ao se clamar por solu o, surge a pergunta: de quem a responsabilidade? S o cerca de 50 mil brasileiros assassinados a cada ano, n mero muito superior ao de civis mortos em pa ses atravessados por guerras. Por que se mata tanto? Por que os governantes n o se sensibilizam e s no discurso tratam a seguran a como prioridade? Por que recorrer a chav es como endurecer as leis, quando j existe legisla o contra a impunidade? Por que deixar tantos jovens morrerem, tantas m es chorarem a falta dos filhos? Diante de uma trag dia urbana, qualquer rea o das pessoas diretamente envolvidas permitida. Podem sofrer, revoltar-se, chorar, n o fazer nada. Cabe a quem est de fora a atitude. Cabe sociedade perceber que o drama que naquela hora de tr s ou cinco fam lias , na verdade, de todos n s. E a n s n o reservado o direito da omiss o. N o podemos seguir vendo a vida dos nossos jovens escorrer pelas m os. N o podemos achar que evoluir aceitar crian as de 11 anos consumindo bebidas alco licas e, mais tarde, juntando esse h bito ao de dirigir, sem a menor no o de responsabilidade. (...) Queremos di logo com nossos meninos. Queremos campanhas que os alertem. Queremos leis que os protejam. Queremos mant -los no mundo para o qual os trouxemos. Queremos e precisamos ficar vivos para que eles fiquem vivos. (O Globo. Caderno Especial. 2 set. 2006.) (O Dia, Caderno Especial, Rio de Janeiro, 10 set. 2006.) Com base nas id ias contidas nos textos acima, responda seguinte pergunta, fundamentando o seu ponto de vista com argumentos. Como o Brasil pode enfrentar a viol ncia social e a viol ncia no tr nsito? (valor: 10,0 pontos) Observa es: Seu texto deve ser dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema ou de narra o). O seu ponto de vista deve estar apoiado em argumentos. Seu texto deve ser redigido na modalidade escrita padr o da L ngua Portuguesa. O texto deve ter entre 8 e 12 linhas. 7 COMPONENTE ESPEC FICO QUEST O 11 O nascimento da Psicologia cient fica na Europa e no Brasil deu-se (A) na primeira metade do s culo XVII, quando da publica o do Novum Organum de Bacon. (B) na segunda metade do s culo XVIII, quando da publica o do Discurso do M todo de Descartes. (C) na primeira metade do s culo XIX, quando da cria o do primeiro laborat rio de Psicologia Experimental por Wundt. (D) na segunda metade do s culo XIX, quando da cria o da primeira escala m trica de intelig ncia na Fran a e sua introdu o por Binet no Brasil. (E) na segunda metade do s culo XIX l e na primeira metade do s culo XX aqui, quando se criou o primeiro laborat rio de psicologia experimental. QUEST O 12 O conhecimento produzido pela Psicologia na atualidade originou: I - uma extens o dos campos e dos m todos de atua o do psic logo que o est levando a uma perda da identidade profissional. II - alternativas psicoterap uticas que est o levando o psic logo de volta a seu lugar ideal de trabalho: o consult rio. III - novos conhecimentos sobre grupos e institui es que ampliam as possibilidades de a o do psic logo para al m da cl nica. correto APENAS o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. QUEST O 13 Na perspectiva epistemol gica hist rico-cr tica, a epistemologia positivista (A) identifica o objeto de estudo das Ci ncias Humanas com o objeto de estudo das Ci ncias Naturais, sem fazer a mesma identifica o do m todo de estudo. (B) identifica o m todo de estudo das Ci ncias Humanas com o m todo de estudo das Ci ncias Naturais, sem realizar a mesma identifica o do objeto de estudo. (C) introduz o estudo dos seres humanos numa hist ria natural evolucionista que o isenta de posi es pol ticoideol gicas. (D) identifica o objeto e o m todo de estudo das Ci ncias Humanas com o objeto e o m todo das Ci ncias Naturais. (E) introduz o estudo dos seres humanos em moldes experimentais que o distancia de concep es filos ficas vagas. 8 QUEST O 14 Na g nese e no desenvolvimento do psiquismo humano, o processo de significa o destaca-se posto que, via atividade em contextos sociais espec ficos, o que apropriado pelo sujeito vem a ser n o a realidade em si, mas o que esta significa tanto para os sujeitos em rela o quanto para cada um em particular. Nesse sentido, ressalta-se que esse movimento de apropria o das significa es n o se d de maneira passiva nem direta, pois o sujeito reelabora, imprime sentidos privados ao significado compartilhado na cultura e nesse processo apropria-se do signo em sua fun o de significa o, observando o seu duplo referencial sem ntico. (ZANELLA, A. V.; Andrada, E. G. C. Processos de significa o no brincar: problematizando a constitui o do sujeito. Psicol. estud., Dez 2002, vol.7, n. 2, p. 127 133) De acordo com a abordagem em que se fundamenta o texto acima, pode-se afirmar que: (A) a aceita o incondicional das significa es individuais por parte do meio leva a um desenvolvimento congruente da pessoa. (B) a linguagem, com as fun es de interc mbio cultural e pensamento generalizante, o sistema de media o das rela es que orienta o desenvolvimento humano. (C) o livre fluxo da viv ncia pessoal depende de um equil brio entre as significa es individuais e culturais, permitindo a atualiza o da tend ncia auto-regula o do self. (D) a empatia mais significativa do que a atividade em contextos culturais espec ficos para a incorpora o individual de significa es culturais por meio de um processo de elabora o. (E) significa es oriundas de contextos culturais espec ficos podem solapar a apropria o da realidade em si por parte de sujeitos. QUEST O 15 S o feitas duas afirma es abaixo. Resultados de pesquisa, baseados em procedimentos de observa o e mensura o mais precisos, mostram que a vis o tradicionalmente mantida pelo senso comum subestima o beb rec m-nascido. PORQUE Este demonstra estar preparado para a vincula o afetiva e intera o social, o que evidencia na imita o de express es faciais. Pode-se afirmar que (A) (B) (C) (D) (E) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. as duas afirma es s o falsas. QUEST O 16 O rigor psicom trico de um instrumento de medida avaliado por alguns destes crit rios: I - Profissionais treinados apresentam grau de concord ncia satisfat rio quanto pontua o de suas vari veis. II - Os dados normativos de uma determinada popula o podem ser extrapolados a outras popula es, utilizando-se coeficientes representativos. III - As estimativas do grau de fidedignidade indicam que ele fornece informa es precisas, isto , que os resultados t m vari ncia de erro m nima, sendo pr ximos dos valores reais. IV - A validade se correlaciona positivamente com a probabilidade de oferecer predi es longitudinais. correto APENAS o que se afirma em: (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV. 9 QUEST O 17 Um psic logo pesquisador exp s um de seus pacientes com quadro cl nico depressivo a um novo tratamento. Registrou a freq ncia com que ocorriam os comportamentos depressivos em tr s momentos: antes de iniciar o tratamento, durante e ap s interromp -lo. O gr fico abaixo representa hipoteticamente os resultados obtidos. P r -Tra t. Tra tam en to C o m po rtam ento s D e pre ssivo s 3 00 P s-Trat. 2 50 2 00 1 50 1 00 50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 11 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 D ia s de Trata m en to A partir desses resultados, o tratamento aplicado mostra-se: I - seguramente eficaz, pois a redu o constante dos comportamentos depressivos ao longo do tratamento clara e inequ voca. II - possivelmente eficaz, pois a redu o dos comportamentos depressivos j ocorria antes mesmo do seu in cio. III - provavelmente eficaz, pois os comportamentos depressivos reduziram-se durante o tratamento. IV - certamente eficaz, pois os comportamentos mantiveram-se baixos mesmo ap s a sua interrup o. correto APENAS o que se afirma em: (A) I. (B) III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II e IV. QUEST O 18 Considerando-se dados da literatura que mostram correla es positivas entre obesidade infantil e aspectos psicol gicos, tais como depress o, ansiedade e d ficits de compet ncia social, correto afirmar: (A) obesidade infantil em alto grau pode predizer elevados graus de depress o ou ansiedade. (B) depress o, ansiedade e d ficits de compet ncia social s o aspectos psicol gicos de natureza semelhante. (C) compet ncia social desenvolve-se apenas ap s a inf ncia, quando passa a caracterizar o obeso adulto. (D) ansiedade a causa da obesidade infantil porque a ingest o de alimentos, nesse caso, deixa de ser determinada pela saciedade. (E) quadros depressivos acompanhados de falta de apetite diminuem a obesidade infantil. 10 QUEST O 19 A mem ria e as emo es s o estudadas tanto por t cnicas psicol gicas como atrav s da neuroci ncia. A partir de estudos realizados nos ltimos anos e relatados em revistas cient ficas especializadas, pode-se concluir que: (A) eventos desagrad veis s o melhor lembrados do que eventos agrad veis, pois representam traumas rememorados obsessivamente. (B) as lembran as de intensa emocionalidade, agrad veis ou desagrad veis, s o melhor lembradas do que lembran as neutras. (C) a emo o e a mem ria n o se relacionam, pois s o controladas por regi es diferentes do c rebro. (D) eventos desagrad veis levam forma o de falsas mem rias. (E) a mem ria depende mais da repeti o dos eventos, ou da freq ncia de sua evoca o, do que de seu conte do afetivo. QUEST O 20 Estudos antropol gicos indicaram que em alguns grupos culturais n o ocorre o per odo da adolesc ncia. Isto significa que (A) tamb m n o ocorre a puberdade, que necessariamente um fen meno cultural. (B) os indiv duos desse grupo est o em atraso em rela o aos de outros grupos culturais, j que a adolesc ncia um fen meno universal. (C) os crit rios de defini o da adolesc ncia podem variar em fun o do grupo cultural, gerando distintas transi es da inf ncia para a vida adulta. (D) os diferentes h bitos culturais interferem na adolesc ncia, mais do que na puberdade. (E) nos grupos em que n o ocorre o per odo da adolesc ncia, os indiv duos n o ultrapassam a inf ncia. QUEST O 21 De acordo com a perspectiva construtivista, o desenvolvimento cognitivo da crian a est ligado intera o social e aos afetos, desde o nascimento at a vida adulta. Considerando a afirma o acima, pode-se concluir que (A) a pobreza cognitiva leva a dificuldades de intera o social e impede a constru o de esquemas afetivos. (B) o desenvolvimento cognitivo segue junto com o desenvolvimento social e afetivo, em rela es de correspond ncia ou altern ncia. (C) a qualidade cognitiva conseq ncia do tipo de intera o social e das emo es, que n o a afetam retroativamente. (D) a qualidade do desenvolvimento cognitivo na inf ncia ser transformada na idade adulta, nada restando no adulto do que foi adquirido na inf ncia. (E) o desenvolvimento cognitivo na idade adulta faz com que o indiv duo fique imperme vel interfer ncia do mundo social e das emo es. QUEST O 22 Paulo, banc rio, 21 anos, procura um servi o de sa de mental, encaminhado pelo m dico do banco. Na entrevista de triagem, relata que, em seu trabalho, os colegas est o sempre olhando para ele, fazendo coment rios jocosos a seu respeito, o que ele percebe pelo jeito como eles olham e d o risadas s vezes. N o sabe o porqu desta atitude deles, pois antes eram amigos e at costumavam sair todos juntos. Suspeita que, talvez, tenha sido pelas mensagens que andou recebendo pelos jornais e pelo r dio. Eram mensagens cifradas a respeito de sua pessoa que s ele conseguia entender. Outro dia, no banco, estava tentando ouvir a not cia no r dio, mas ningu m conseguia ouvir nada. A foi levado ao m dico do banco que achou que ele estaria estressado e o encaminhou para este hospital. Se voc estivesse fazendo essa entrevista de triagem, qual seria a hip tese diagn stica e o encaminhamento mais coerente, de acordo com os crit rios propostos pelo DSM IV? (A) (B) (C) (D) (E) Transtorno de personalidade borderline e psicoterapia individual. Transtorno depressivo maior recorrente e interna o psiqui trica. Transtorno obsessivo-compulsivo e psican lise. Transtorno psic tico e avalia o psiqui trica. Transtorno narcisista de personalidade e psicoterapia em grupo. 11 QUEST O 23 Caracterizado por quadros de agita o, impulsividade e dificuldade de concentra o, o transtorno do d ficit de aten o, nos ltimos dez anos, ganhou maior aten o de m dicos, psic logos e pedagogos porque se passou a creditar a esse dist rbio boa parte dos casos de mau desempenho escolar... Pais acusam escolas de rotular suas crian as de hiperativas indiscriminadamente, antes mesmo de obter um diagn stico m dico, por falta de paci ncia dos professores para lidar com crian as irrequietas. (Revista Veja, outubro 2004). O texto permite afirmar que: (A) com o desenvolvimento das pesquisas novos transtornos t m sido identificados, o que permite refinamento nos diagn sticos. (B) a descoberta de novos diagn sticos estimula a pesquisa de medicamentos mais eficazes. (C) os professores t m sido treinados para realizar diagn stico precoce do transtorno do d ficit de aten o, o que pode trazer muitos benef cios para os alunos. (D) o mau desempenho escolar causado pelo transtorno do d ficit de aten o. (E) observa-se uma nfase na medicaliza o da educa o, ao se classificarem como patologia aspectos da singularidade do indiv duo. QUEST O 24 Uma das dimens es atuais da realidade brasileira a quest o da inclus o no mercado de trabalho de pessoas com o o defici ncia, segundo a lei n 8.213/91 (Decreto Lei n 3298/99) que tem trazido tona situa es de conv vio com a diferen a, bem como epis dios de viol ncia e segrega o contra aqueles percebidos como diferentes. A partir do texto s o feitas duas afirma es: O mecanismo de a o do preconceito estabelece uma diferencia o e uma desvaloriza o social entre as pessoas, e os estere tipos tendem a homogeneizar os grupos percebidos como diferentes. PORQUE O estabelecimento de cotas para pessoas com defici ncia pode refor ar a discrimina o. Pode-se afirmar que (A) (B) (C) (D) (E) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. as duas afirma es s o falsas. QUEST O 25 Segundo o psic logo social e soci logo franc s Sergei Moscovici, a representa o social uma produ o coletiva que tem como uma de suas dimens es a atitude ou orienta o geral de grupos em rela o ao objeto da representa o. O historiador ingl s Eric Hobsbawm, por sua vez, afirma: o racismo, al m de conveniente enquanto legitima o da domina o do branco sobre indiv duos de cor e de ricos sobre pobres, um mecanismo atrav s do qual uma sociedade fundamentalmente desigual, mas baseada numa ideologia fundamentalmente igualit ria, racionaliza as suas desigualdades. Para isso, a ci ncia, o trunfo do liberalismo, veio para provar que os homens n o s o iguais. Nesse contexto, o preconceito racial e a viol ncia que o acompanha (A) s o predominantemente manifesta o da l gica que rege as rela es sociais em sociedades profundamente desiguais e hierarquizadas. (B) s o manifesta es de uma natural divis o social do trabalho em sociedades complexas, que requer a classifica o das pessoas segundo suas aptid es naturais. (C) s o inevit veis, pois a esp cie humana biologicamente agressiva e sempre haver grupos violentos em rela o a algum objeto de representa o coletiva. (D) n o pertencem ao mbito das representa es sociais, pois decorrem de uma rea o natural da esp cie humana de medo diante do que diferente. (E) n o pertencem ao mbito das rela es de poder, pois s o desencadeados pelos pr prios negros, que se encontram em est gios pouco evolu dos de civiliza o e cultura. 12 QUEST O 26 A psican lise n o tem nenhum motivo para ter medo do formid vel avan o atual da neuroci ncia. Ela o espera com impaci ncia, na medida em que esses novos dados nos servir o como novas portas de entrada em nosso modelo necessariamente multifatorial de qualquer situa o psicopatol gica. (Serge Lebovici) I - Do ponto de vista da neuroci ncia, a frase de Lebovici n o verdadeira, na medida em que a psicopatologia n o multifatorial, mas determinada exclusivamente pela biologia. II - Do ponto de vista da psican lise, a frase de Lebovici n o verdadeira, porque o avan o da neuroci ncia poder provocar o fim da psican lise. III - Na atualidade, h psicanalistas e neurocientistas trabalhando em conjunto por acreditarem na colabora o das pesquisas nessas reas. IV - Do ponto de vista da psican lise, n o h converg ncia poss vel entre a pesquisa psicanal tica e a da neuroci ncia porque ambas partem de pressupostos te rico-epistemol gicos absolutamente diversos. correto APENAS o que se afirma em: (A) I e II. (B) I e IV. (C) III. (D) IV. (E) III e IV. QUEST O 27 Considere o gr fico e as afirma es abaixo. P R -T E S T E 8 P S -T E S T E 7 M d ia 6 5 4 3 2 1 0 F ilm e n o v io le n to F ilm e v io le n to S exo fem inino F ilm e n o v io le n to F ilm e v io le n to S exo m asc ulino M d ia s d o s c o m p o rta m en to s a g re ss iv o s e m c rian as , a n te s e ap s a s s is tire m a film e s co m e s e m v io l n cia . Adaptado de: Gomide, P.I.C. (2000). A Influ ncia de filmes violentos em comportamento agressivo de crian as e adolescentes. Psicologia: Reflex o e Cr tica. 13,1,127 141 Os dados do gr fico permitem afirmar que I - de acordo com a perspectiva cognitivo-comportamental, a observa o de comportamentos agressivos em filmes violentos n o propiciou a aprendizagem vicariante para as meninas porque elas n o t m repert rio comportamental de confronto. II - de acordo com a perspectiva cognitivista, ocorreu aprendizagem de comportamentos agressivos, pois as crian as estudadas formaram um esquema apropriado situa o a partir da observa o do filme. III - existe uma correla o negativa, estatisticamente significativa, no comportamento agressivo de crian as do sexo masculino, em fun o de assistirem a filmes violentos. IV - as condi es necess rias para a ocorr ncia da aprendizagem vicariante est o presentes quando a crian a observa o modelo se comportando e percebe as conseq ncias que o ambiente fornece para aquele comportamento. correto APENAS o que se afirma em: (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e III. I e IV. II e III. II e IV. 13 QUEST O 28 Um profissional contratado por uma organiza o para trabalhar em sua rea de forma o, mas a gest o da mesma demite alguns funcion rios das mais variadas especialidades para redu o de custos e n o faz substitui es. Em v rias situa es, esse profissional se v obrigado a realizar atividades, muitas das quais extremamente espec ficas e que requisitam compet ncias t cnicas muito particulares, para as quais n o est preparado. Embora discorde dessa situa o, n o reclama porque, apesar de sofrer com a possibilidade de erros e falhas cruciais para o funcionamento e para a produ o organizacional, necessita do emprego e v valorizado o discurso da multifuncionalidade pela gest o organizacional. Como podemos explicar a situa o acima descrita? (A) A necessidade do aumento da produtividade nas organiza es gerou a flexibiliza o do trabalho, rompendo com as identidades e pap is profissionais definidos. (B) Cada vez mais a sociedade exige uma forma o profissional generalista e uma constru o identit ria h brida, refor ando a criatividade humana. (C) A flexibiliza o do trabalho possibilitou uma evolu o psicossocial significativa ao romper com as identidades profissionais definidas extremamente estruturantes para os indiv duos. (D) As fronteiras profissionais est o cada vez mais t nues, assim como os pa ses n o t m mais identidade nacional pr pria, em fun o do processo homogeneizante da globaliza o, o que desestruturante para os indiv duos. (E) A globaliza o produz processos de socializa o geradores de personalidades e identidades simult neas m ltiplas, que s o uma evolu o psicossocial significativa. QUEST O 29 Em rela o loucura, considere as afirma es abaixo. I - A concep o da loucura universal, mesmo em contextos culturais diversos como no sul da frica ou no Norte dos Estados Unidos, o que mais uma prova da universalidade explicativa dos fen menos psicol gicos. II - A loucura n o seria necessariamente uma entidade pass vel de ser definida em si mesma, pois a marca da cultura atravessa qualquer fen meno humano. III - Loucura, psicose e doen a mental s o concep es coincidentes, apenas advindas de campos do saber distintos. IV - Para afirmar sobre pessoas oriundas de contextos distintos, a Psicologia deve privilegiar estudos interculturais acerca da loucura. correto APENAS o que se afirma em: (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV. QUEST O 30 Um paciente portador de rara doen a autoss mica recessiva denominada Urbach-Wiethe. A am gdala dele encontrase largamente danificada em cada um dos hemisf rios cerebrais, mas n o h les es detect veis no hipocampo ou no neoc rtex temporal. N o demonstra defici ncias motora ou sensorial significativas, d ficits de intelig ncia, mem ria ou linguagem. No entanto, exposto situa o em que deve escolher uma dentre uma s rie de fotografias de express es faciais de emo o, capaz de identificar tristeza, desgosto e felicidade, mas n o medo. Com base nas informa es acima, correto afirmar que este caso (A) demonstra que o hipocampo, mas n o a am gdala, exerce papel relevante para a experi ncia do medo em humanos. (B) sugere o importante papel das emo es em fun es complexas do enc falo, tais como reconhecimento, identifica o e decis o. (C) torna claro que o sistema l mbico respons vel pelas fun es cognitivas superiores que envolvem processos de escolha. (D) constitui a base para a classifica o das emo es em n veis que se correlacionam com diferentes mecanismos neurofisiol gicos. (E) comprova que a emo o exerce grande influ ncia sobre as faculdades cognitivas ligadas mem ria, mas n o linguagem. 14 QUEST O 31 A busca de compreens o dos determinantes do comportamento instiga, h anos, os psic logos e alimenta um antigo debate em torno da quest o inato vs. aprendido (nature vs. nurture). Com rela o a esse debate, estudos que relacionam medidas de intelig ncia em g meos mostram que os coeficientes de correla o entre g meos monozig ticos s o claramente mais elevados do que entre os g meos dizig ticos, sobretudo na vida adulta. Esses resultados s o coerentes com a afirma o: (A) (B) (C) (D) (E) o ambiente neutraliza o papel da hereditariedade na determina o da intelig ncia. as medidas de intelig ncia em g meos monozig ticos distanciam-se na vida adulta. a determina o gen tica desvincula-se da hist ria de vida, ao tratar de intelig ncia. as medidas de intelig ncia em g meos dizig ticos mant m-se pr ximas na vida adulta. a determina o gen tica exerce um evidente e mensur vel papel na intelig ncia. QUEST O 32 Foi realizado na Secretaria Municipal de Sa de de Ribeir o Preto (SP), um levantamento preliminar dos psic logos que atuavam tanto em Centros de Sa de como em outros servi os p blicos, oferecidos comunidade dessa cidade. O levantamento dos casos de crian as e adolescentes encaminhados aos psic logos permitiu verificar que a maior parte deles apresenta queixas relacionadas a quest es escolares (69%), confirmando que a atua o dos psic logos nos servi os p blicos de sa de est voltada para a resolu o de problemas enfrentados na rea da educa o. A tabela detalha as principais queixas escolares que motivaram os encaminhamentos, relatadas pelos psic logos. Freq ncia e porcentagem das queixas escolares que motivam o encaminhamento de crian as ao atendimento psicol gico Queixas escolares que motivam o encaminhamento das crian as N* %** Problemas de aprendizagem crian as que n o acompanham o ritmo da sala de aula, n o aprendem, t m lentid o para aprender, dificuldade na alfabetiza o, falta de aten o e de concentra o, problemas psicomotores 20 31 Problemas de comportamentos indisciplina, agressividade ou hiperatividade 19 30 Problemas emocionais inadapta o, fobia escolar, experi ncias negativas na escola, problemas de relacionamento com a professora ou com outras crian as, inseguran a ou timidez 11 18 Outros relacionados a quest es escolares problema de fala, gagueira, problemas familiares, separa o dos pais, drogas em casa ou doen as dos pais 8 13 Defici ncia Mental 3 5 Encaminhamento para a classe especial 2 3 Total 63 100 * N mero de vezes que cada queixa apontada pelos psic logos. ** Porcentagem sobre o total das queixas mencionadas pelo grupo. A partir dos dados apresentados e do seu conhecimento sobre Psicologia, conclui-se que: (A) a escola recorre com muita freq ncia ao psic logo com queixas referentes a situa es que l ocorrem e as causas atribu das por este profissional s dificuldades escolares corrobora a id ia de que o problema est no aluno. (B) a fun o pol tico-social da escola referida como tendo muita import ncia nas queixas escolares que motivam encaminhamento de crian a para atendimento psicol gico. (C) problemas emocionais s o sub-valorizados nos encaminhamentos para atendimento psicol gico e est o na base de problemas de aprendizagem e de comportamento. (D) a capacita o do corpo docente sub-valorizada pelos psic logos e o fator mais importante na supera o dos problemas de aprendizagem e comportamento. (E) Psicoterapia com orienta o aos pais a maneira mais indicada de tratamento a queixas escolares, uma vez que enfoca a din mica mental e familiar do aluno, maiores causas dos seus problemas. 15 QUEST O 33 A Psicologia Organizacional e do Trabalho, com seus mais de 100 anos de atua o, tem procurado se desenvolver e acompanhar as transforma es do mundo social, do mundo do trabalho, das organiza es e da pr pria Psicologia, mas tem enfrentado, principalmente, problemas ticos e pol ticos, que se misturam e se interpenetram, impossibilitando, muitas vezes, o exerc cio pleno das atividades do psic logo organizacional e do trabalho. Esse exerc cio fica prejudicado pela (A) tentativa inadequada de transformar o campo das estrat gias e pol ticas organizacionais, antes exclusivas da c pula diretiva, em uma rea de an lise e interven o da Psicologia Organizacional e do Trabalho. (B) falta de desenvolvimento t cnico e de neutralidade cient fica na atua o do psic logo organizacional e do trabalho. (C) utiliza o indiscriminada de pesquisa como instrumento de a o do psic logo organizacional e do trabalho. (D) dificuldade em auxiliar no aumento da produtividade das organiza es atrav s de suas a es sobre os funcion rios. (E) falta de reconhecimento das implica es pol ticas do papel do psic logo organizacional e do trabalho, aceita o dessa tarefa e desenvolvimento de estrat gias que levem em conta essa situa o. QUEST O 34 A es voltadas para a promo o de sa de t m sido fundamentadas em estrat gias que enfatizam a transforma o das condi es de vida e de trabalho subjacentes aos problemas de sa de. S o consideradas essenciais, portanto, a es e pol ticas intersetoriais que envolvam educa o, habita o, saneamento, transporte, lazer, etc. Nesse contexto de implementa o de pol ticas p blicas de sa de, a psicologia v -se diante de exig ncias como: I - a constitui o de uma rea t cnico-normativa que pode contribuir para o aperfei oamento do novo modelo biom dico. II - a constitui o de uma especialidade que vai integrar uma equipe multiprofissional que busca, fundamentalmente, conhecer melhor o funcionamento das doen as e encontrar mecanismos para o controle das mesmas. III - um campo te rico e pr tico que trata das quest es psicol gicas com enfoque mais social e coletivo e que exige a incorpora o de outros saberes para compor a produ o do cuidado com a sa de. IV - um campo te rico e pr tico que se volta para a filia o hist rica das id ias e para o confronto de interesses que integram pol ticas, projetos e saberes, inclusive os da pr pria psicologia. correto APENAS o que se afirma em (A) (B) (C) (D) (E) I e II. II e III. III e IV. II e IV. I, III e IV. QUEST O 35 Situa o: casal rec m-divorciado n o consegue entrar em acordo com rela o guarda dos filhos, um menino de 5 anos e uma menina de 3 anos. A m e quer permanecer com os dois filhos com visitas e fins de semana alternados com o pai, mas este quer a guarda das crian as, com o mesmo sistema de visitas e fins de semana alternados, pois julga a m e negligente com rela o s crian as. Esta acredita que isto se deva ao ressentimento dele por ela ter solicitado a separa o. V rias conversas foram tentadas e n o foi poss vel chegar a um acordo. O juiz solicita a interven o de um psic logo. O psicodiagn stico que inclu sse entrevistas e m todos projetivos poderia ser mais til, neste caso, para (A) (B) (C) (D) (E) tra ar um perfil de personalidade da m e das crian as que permitisse confirmar ou descartar sua neglig ncia. avaliar a capacidade dos pais de lidar com fatores de sobrecarga emocional. tra ar um perfil de personalidade do pai mostrando a possibilidade ou o impedimento para cuidar de crian as. definir presen a de transtornos depressivos, associados aos comportamentos descritos. relacionar a influ ncia de dist rbios do pensamento sobre a percep o da realidade. 16 QUEST O 36 As estrat gias grupais t m sido amplamente utilizadas na pr tica profissional do psic logo nas mais variadas reas e contextos de atua o (educa o, sa de e trabalho), nem sempre acompanhadas de uma teoria que sustente a pr tica. S o condi es indispens veis para o trabalho grupal: (A) a avalia o da compatibilidade entre as metas e a estrat gia utilizada, independentemente do contexto. (B) a avalia o da compatibilidade entre as metas, a estrat gia utilizada e as condi es de sua utiliza o, independentemente do contexto. (C) a an lise do contexto, a estrat gia utilizada e a necessidade dos coordenadores. (D) a verifica o da compatibilidade entre os objetivos da estrat gia utilizada, as necessidades dos participantes do grupo e as condi es do contexto no qual ela est ocorrendo. (E) a verifica o da compatibilidade entre os objetivos da estrat gia utilizada, as necessidades dos coordenadores do grupo e as condi es do contexto no qual ela est ocorrendo. QUEST O 37 DISCURSIVA Situa o: Psic logo indicado pelo juiz da Vara de Fam lia para realizar per cia psicol gica, a fim de trazer elementos que contribuam para a decis o do juiz, no seguinte caso: Trata-se de um casal, ambos profissionais de n vel superior, a m e com 34 anos e o pai com 38, divorciados h tr s anos e atualmente em lit gio. O pai solicita mudan a da guarda da filha de 9 anos, atualmente com a m e, pois queixase de que a filha n o tem comparecido s visitas quinzenais de fins de semana e que ele quer acompanhar o desenvolvimento da filha e ter a chance de contribuir em sua educa o e forma o. Acredita que a menina n o compare a s visitas por influ ncia da m e, que pretende afast -lo do conv vio com sua filha. Acha que uma crian a de 9 anos muito pequena para decidir sobre isso e solicita interven o da justi a. A m e relata que seu ex-marido sempre foi violento, que a filha tem muito medo do pai e n o manifesta vontade em v -lo nas visitas quinzenais. Acredita que o pai solicite a guarda neste momento apenas movido por interesses financeiros, para n o ter que pagar pens o aliment cia e tamb m por querer atorment -la. Pede justi a que a vontade da filha seja respeitada. (valor: 5,0 pontos) a) O que seria esperado da atua o do psic logo? b) Relacione pontos que voc considera importantes, explicitando os aspectos ticos envolvidos. (valor: 5,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 R A C S 17 U N H O QUEST O 38 DISCURSIVA Segundo dados das Na es Unidas (2003), as distribui es percentuais da popula o brasileira ao longo dos anos, por diferentes faixas et rias, seriam: Faixa Et ria (anos) 0 14 15 59 60+ 1950 41,6 53,6 4,9 1975 40,3 53,7 6,0 2000 28,8 63,4 7,8 2025 22,3 62,5 15,2 2050 19,9 56,5 23,6 A partir dos dados apresentados na tabela acima: a) apresente um problema de pesquisa que se justifique e que tenha como foco os aspectos psicol gicos ligados ao processo de envelhecimento. Na sua resposta, identifique claramente os fatores a serem estudados. (valor: 6,0 pontos) b) explicite o tipo de pesquisa proposto, justificando-o. (valor: 2,0 pontos) c) apresente, em linhas gerais, o planejamento metodol gico da sua pesquisa. (valor: 2,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 QUEST O 39 DISCURSIVA R A C S U N H O Considere a seguinte situa o: Voc um psic logo que trabalha em um organiza o n o-governamental que lhe d liberdade para propor diversas formas de atua o psicol gica. Essa institui o conta com recursos para a montagem de uma equipe com profissionais de outras especialidades. Dada a car ncia de recursos dos dispositivos de sa de da regi o, diversas fam lias s o encaminhadas para a ONG em quest o, com queixas referentes ao abuso de ingest o de bebidas alco licas por parte dos pais e queixas escolares relacionadas aos filhos. Uma parcela significativa desses pais trabalha em uma grande empresa, que apresenta problemas de produtividade. Um alto percentual das crian as freq enta a mesma escola. Escolha o mbito organizacional ou o mbito educacional para planejar sua interven o. a) Explicite e justifique seu planejamento. (valor: 3,0 pontos) b) Mencione a quais profissionais voc recorreria para a montagem da sua equipe e respectivas fun es. (valor: 3,0 pontos) c) Destaque a especificidade do seu trabalho como psic logo. (valor: 4,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 R A C S 18 U N H O QUEST O 40 DISCURSIVA Os pais de Ana procuram um psic logo cl nico com a seguinte queixa: Ana tem 10 anos de idade, muito t mida e retra da, principalmente na escola e no clube onde faz esportes; n o consegue ter amigos e evita as situa es de maior exposi o na classe, bem como as competi es no clube. Em casa extremamente cordata, boazinha, n o d trabalho, a n o ser o fato de que em algumas noites acorda e diz ter pesadelos. A m e por vezes acha que Ana tem muito medo do pai, que uma pessoa muito r gida. Na escola boa aluna, faz todas as li es, tira boas notas, mas participa pouco em classe. Ana foi adotada com 10 dias de vida. O casal n o podia ter filhos e procurou uma associa o religiosa para ajud -los e a ado o seguiu todos os tr mites legais. O outro filho, de 9 anos, tamb m foi adotado. Ambas as crian as sabem que foram adotadas. Nas entrevistas, a m e deixa claro que se preocupa muito com Ana, principalmente porque agora j est ficando mais mocinha e notou que em seu ltimo anivers rio, quando indagada sobre que presente gostaria de ganhar, Ana respondeu que n o queria nada, pois seus pais j faziam muito por ela. Al m disso, observa que Ana evita tomar sol e insiste em usar filtro solar 30. Conversando com Ana sobre o porqu desta necessidade, percebeu que esta se considera muito morena em rela o aos pais (s o loiros e o irm o loiro) e por esta raz o tamb m gostaria de que Ana fosse ajudada. O pai compareceu s entrevistas embora tenha deixado claro n o acreditar em psicoterapia, mas aceita que seja feita uma avalia o em fun o das preocupa es da m e. De acordo com a sua abordagem preferencial (Comportamental, Psicodin mica ou Existencial-humanista), responda s seguintes quest es, levando em conta a constela o familiar, al m da condi o de ado o, que possam estar relacionadas com o desenvolvimento de Ana. a) necess rio que Ana seja atendida por um psic logo? (valor: 2,5 pontos) b) Que hip teses diagn sticas podem ser levantadas? (valor: 2,5 pontos) c) Qual a proposta de avalia o e/ou tratamento? (valor: 2,5 pontos) d) Abordar aspectos pertinentes situa o (valor: 2,5 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 R A C S 19 U N H O QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 41 QUEST O 46 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? (A) Sim, at excessivas. (B) Sim, em todas elas. (C) Sim, na maioria delas. (D) Sim, somente em algumas. (E) N o, em nenhuma delas. QUEST O 42 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Componente Espec fico? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. QUEST O 47 Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. QUEST O 43 (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) muito longa. (B) longa. (C) adequada. (D) curta. (E) muito curta. (D) Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. QUEST O 48 Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: QUEST O 44 (A) n o estudou ainda a maioria desses conte dos. Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral estavam claros e objetivos? (A) Sim, todos. (B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade. (D) Poucos. (E) N o, nenhum. (B) estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. (C) estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. (D) estudou e aprendeu muitos desses conte dos. (E) estudou e aprendeu todos esses conte dos. QUEST O 45 QUEST O 49 Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? (A) Sim, todos. (B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade. (D) Poucos. (E) N o, nenhum. Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. 20 GABARITO DAS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA PSICOLOGIA 1 E 2 B 3 A 4 D 5 C 6 D 7 C 8 E 9 DISCURSIVA 10 DISCURSIVA 11 E 12 C 13 D 14 B 15 A 16 B 17 D 18 A 19 E 20 C 21 B 22 D 23 E 24 B 25 A 26 C 27 C 28 A 29 D 30 B 31 E 32 A 33 E 34 C 35 B 36 D 37 DISCURSIVA 38 DISCURSIVA 39 DISCURSIVA 40 DISCURSIVA

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