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Enade Exame de 2008 - PROVAS - GRADUAÇÃO - Filosofia

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FORMA O GERAL QUEST O 1 O escritor Machado de Assis (1839-1908), cujo centen rio de morte est sendo celebrado no presente ano, retratou na sua obra de fic o as grandes transforma es pol ticas que aconteceram no Brasil nas ltimas d cadas do s culo XIX. O fragmento do romance Esa e Jac , a seguir transcrito, reflete o clima pol tico-social vivido naquela poca. Podia ter sido mais turbulento. Conspira o houve, decerto, mas uma barricada n o faria mal. Seja como for, venceu-se a campanha. (...) Deodoro uma bela figura. (...) Enquanto a cabe a de Paulo ia formulando essas id ias, a de Pedro ia pensando o contr rio; chamava o movimento um crime. Um crime e um disparate, al m de ingratid o; o imperador devia ter pegado os principais cabe as e mand -los executar. ASSIS, Machado de. Esa e Jac . In : Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v. 1, cap. LXVII (Fragmento). Os personagens a seguir est o presentes no imagin rio brasileiro, como s mbolos da P tria. I II Dispon vel em: www.morcegolivre.vet.br ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006, p. 189. III ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006, p. 38. IV V LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, J lio. Debret e o Brasil: Obra completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007, p. 93. LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, J lio. Debret e o Brasil: Obra completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007, p. 78. Das imagens acima, as figuras referidas no fragmento do romance Esa e Jac s o A I e III. B I e V. C II e III. D II e IV. 1 FILOSOFIA E II e V. QUEST O 2 Quando o homem n o trata bem a natureza, a natureza n o trata bem o homem. QUEST O 4 CIDAD S DE SEGUNDA CLASSE? Essa afirmativa reitera a necess ria intera o das diferentes esp cies, representadas na imagem a seguir. As melhores leis a favor das mulheres de cada pa s-membro da Uni o Europ ia est o sendo reunidas por especialistas. O objetivo compor uma legisla o continental capaz de contemplar temas que v o da contracep o eq idade salarial, da prostitui o aposentadoria. Contudo, uma legisla o que assegure a inclus o social das cidad s deve contemplar outros temas, al m dos citados. S o dois os temas mais espec ficos para essa legisla o: A B C D E aborto e viol ncia dom stica. cotas raciais e ass dio moral. educa o moral e trabalho. estupro e imigra o clandestina. liberdade de express o e div rcio. QUEST O 5 A foto a seguir, da americana Margaret Bourke-White (1904-71), apresenta desempregados na fila de alimentos durante a Grande Depress o, que se iniciou em 1929. Dispon vel em http://curiosidades.spaceblog.com.br. Acesso em 10 out. 2008. Depreende-se dessa imagem a A atua o do homem na clonagem de animais pr -hist ricos. B exclus o do homem na amea a efetiva sobreviv ncia do planeta. C inger ncia do homem na reprodu o de esp cies em cativeiro. D muta o das esp cies pela a o predat ria do homem. E responsabilidade do homem na manuten o da biodiversidade. QUEST O 3 A exposi o aos raios ultravioleta tipo B (UVB) causa queimaduras na pele, que podem ocasionar les es graves ao longo do tempo. Por essa raz o, recomenda-se a utiliza o de filtros solares, que deixam passar apenas certa fra o desses raios, indicada pelo Fator de Prote o Solar (FPS). Por exemplo, um protetor com FPS igual a 10 deixa passar apenas 1/10 (ou seja, ret m 90%) dos raios UVB. Um protetor que retenha 95% dos raios UVB possui um FPS igual a A B C D E STRICKLAND, Carol; BOSWELL, John. Arte Comentada: da pr -hist ria ao p s-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro [s.d.]. Al m da preocupa o com a perfeita composi o, a artista, nessa foto, revela A B C D E 95. 90. 50. 20. 5. 2 FILOSOFIA a capacidade de organiza o do operariado. a esperan a de um futuro melhor para negros. a possibilidade de ascens o social universal. as contradi es da sociedade capitalista. o consumismo de determinadas classes sociais. QUEST O 6 CENTROS URBANOS MEMBROS DO GRUPO ENERGIA-CIDADES LE MONDE Diplomatique Brasil. Atlas do Meio Ambiente, 2008, p. 82. No mapa, registra-se uma pr tica exemplar para que as cidades se tornem sustent veis de fato, favorecendo as trocas horizontais, ou seja, associando e conectando territ rios entre si, evitando desperd cios no uso de energia. Essa pr tica exemplar ap ia-se, fundamentalmente, na A B C D E centraliza o de decis es pol ticas. atua o estrat gica em rede. fragmenta o de iniciativas institucionais. hierarquiza o de autonomias locais. unifica o regional de impostos. QUEST O 7 Apesar do progresso verificado nos ltimos anos, o Brasil continua sendo um pa s em que h uma grande desigualdade de renda entre os cidad os. Uma forma de se constatar este fato por meio da Curva de Lorenz, que fornece, para cada valor de x entre 0 e 100, o percentual da renda total do Pa s auferido pelos x% de brasileiros de menor renda. Por exemplo, na Curva de Lorenz para 2004, apresentada ao lado, constata-se que a renda total dos 60% de menor renda representou apenas 20% da renda total. De acordo com o mesmo gr fico, o percentual da renda total correspondente aos 20% de maior renda foi, aproximadamente, igual a Dispon vel em http://www.ipea.gov.br A B C D E 20%. 40%. 50%. 60%. 80%. 3 FILOSOFIA QUEST O 8 O fil sofo alem o Friedrich Nietzsche (1844-1900), talvez o pensador moderno mais inc modo e provocativo, influenciou v rias gera es e movimentos art sticos. O Expressionismo, que teve forte influ ncia desse fil sofo, contribuiu para o pensamento contr rio ao racionalismo moderno e ao trabalho mec nico, atrav s do embate entre a raz o e a fantasia. As obras desse movimento deixam de priorizar o padr o de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida, marcada por ang stia, dor, inadequa o do artista diante da realidade. Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque art stico A B Homem idoso na poltrona Rembrandt van Rijn Louvre, Paris. Dispon vel em: http://www.allposters.com C Figura e borboleta Milton Dacosta Dispon vel em: http://www.unesp.br D E Menino mordido por um lagarto Michelangelo Merisi (Caravaggio) National Gallery, Londres Dispon vel em: http://vr.theatre.ntu.edu.tw Abaporu Tarsila do Amaral Dispon vel em: http://tarsiladoamaral.com.br 4 FILOSOFIA O grito Edvard Munch Museu Munch, Oslo Dispon vel em: http://members.cox.net QUEST O 9 DISCURSIVA DIREITOS HUMANOS EM QUEST O O car ter universalizante dos direitos do homem (...) n o da ordem do saber te rico, mas do operat rio ou pr tico: eles s o invocados para agir, desde o princ pio, em qualquer situa o dada. Fran ois JULIEN, fil sofo e soci logo. Neste ano, em que s o comemorados os 60 anos da Declara o Universal dos Direitos Humanos, novas perspectivas e concep es incorporam-se agenda p blica brasileira. Uma das novas perspectivas em foco a vis o mais integrada dos direitos econ micos, sociais, civis, pol ticos e, mais recentemente, ambientais, ou seja, trata-se da integralidade ou indivisibilidade dos direitos humanos. Dentre as novas concep es de direitos, destacam-se: < a habita o como moradia digna e n o apenas como necessidade de abrigo e prote o; < a seguran a como bem-estar e n o apenas como necessidade de vigil ncia e puni o; < o trabalho como a o para a vida e n o apenas como necessidade de emprego e renda. Tendo em vista o exposto acima, selecione uma das concep es destacadas e esclare a por que ela representa um avan o para o exerc cio pleno da cidadania, na perspectiva da integralidade dos direitos humanos. Seu texto deve ter entre 8 e 10 linhas. (valor: 10,0 pontos) LE MONDE Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 7, fev. 2008, p. 31. RASCUNHO QUEST O 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 5 FILOSOFIA QUEST O 10 DISCURSIVA Alunos d o nota 7,1 para ensino m dio Apesar das v rias avalia es que mostram que o ensino m dio est muito aqu m do desejado, os alunos, ao analisarem a forma o que receberam, t m outro diagn stico. No question rio socioecon mico que responderam no Enem (Exame Nacional do Ensino M dio) do ano passado, eles deram para seus col gios nota m dia 7,1. Essa boa avalia o varia pouco conforme o desempenho do aluno. Entre os que foram mal no exame, a m dia de 7,2; entre aqueles que foram bem, ela fica em 7,1. GOIS, Antonio. Folha de S.Paulo, 11 jun. 2008 (Fragmento). Entre os piores tamb m em matem tica e leitura O Brasil teve o quarto pior desempenho, entre 57 pa ses e territ rios, no maior teste mundial de matem tica, o Programa Internacional de Avalia o de Alunos (Pisa) de 2006. Os estudantes brasileiros de escolas p blicas e particulares ficaram na 54.a posi o, frente apenas de Tun sia, Qatar e Quirguist o. Na prova de leitura, que mede a compreens o de textos, o pa s foi o oitavo pior, entre 56 na es. Os resultados completos do Pisa 2006, que avalia jovens de 15 anos, foram anunciados ontem pela Organiza o para a Coopera o e o Desenvolvimento (OCDE), entidade que re ne pa ses adeptos da economia de mercado, a maioria do mundo desenvolvido. Revista Veja, 20 ago. 2008, p. 72-3. WEBER, Dem trio. Jornal O Globo, 5 dez. 2007, p. 14 (Fragmento). Ensino fundamental atinge meta de 2009 O aumento das m dias dos alunos, especialmente em matem tica, e a diminui o da reprova o fizeram com que, de 2005 para 2007, o pa s melhorasse os indicadores de qualidade da educa o. O avan o foi mais vis vel no ensino fundamental. No ensino m dio, praticamente n o houve melhoria. Numa escala de zero a dez, o ensino fundamental em seus anos iniciais (da primeira quarta s rie) teve nota 4,2 em 2007. Em 2005, a nota fora 3,8. Nos anos finais (quinta a oitava), a alta foi de 3,5 para 3,8. No ensino m dio, de 3,4 para 3,5. Embora tenha comemorado o aumento da nota, ela ainda foi considerada pior do que regular pelo ministro da Educa o, Fernando Haddad. GOIS, Antonio; PINHO, Angela. Folha de S.Paulo, 12 jun. 2008 (Fragmento). A partir da leitura dos fragmentos motivadores reproduzidos, redija um texto dissertativo (fundamentado em pelo menos dois argumentos), sobre o seguinte tema: A contradi o entre os resultados de avalia es oficiais e a opini o emitida pelos professores, pais e alunos sobre a educa o brasileira. No desenvolvimento do tema proposto, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua forma o. Observa es Seu texto deve ser de cunho dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema, de narra o etc.). Seu ponto de vista deve estar apoiado em pelo menos dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 10 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade padr o da l ngua portuguesa. Seu texto n o deve conter fragmentos dos textos motivadores. (valor: 10,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 6 FILOSOFIA COMPONENTE ESPEC FICO QUEST O 11 QUEST O 13 O princ pio que de entrada estabelecemos que devia observar-se em todas as circunst ncias, quando fundamos a cidade, esse princ pio , segundo me parece, ou ele ou uma das suas formas, a justi a. Ora n s estabelecemos, segundo suponho, e repetimo-lo muitas vezes, se bem te lembras, que cada um deve ocupar-se de uma fun o na cidade, aquela para a qual a sua natureza mais adequada. Considerar um existente qualquer segundo o modo como est no Absoluto consiste aqui somente em dizer que se falou dele nessa inst ncia como de um algo , mas que no Absoluto, para o qual A=A, esse algo no entanto n o existe, pois a tudo uno. A ingenuidade do vazio no conhecimento consiste em opor esse saber uno, segundo o qual no Absoluto tudo igual, ao conhecimento que distingue e que ou j pleno ou busca a plenitude, ou ent o consiste em oferecer seu Absoluto como se fosse a noite na qual, como se costuma dizer, todas as vacas s o pretas. Plat o. A Rep blica. Funda o Calouste Gulbenkian. No trecho apresentado acima, faz-se refer ncia justi a, na concep o plat nica. Assinale a op o que cont m a proposi o verdadeira que sustenta o argumento usado por Plat o para definir e justificar tal concep o. Hegel. Fenomenologia do esp rito (pref cio). Abril Cultural. Com base no texto acima, analise as asser es a seguir. Para Hegel, a express o A=A indica que a identidade e a unidade, quando absolutas, levam ao vazio no conhecimento, porque se encontra ausente, nessa perspectiva, a diversidade estabelecida (formalmente) pelo intelecto. A A igualdade natural predisp e o ser humano para a justi a e para o bem comum. B Compartilhar tarefas e habilidades com nossos semelhantes a base natural de uma cidade justa. C A execu o da fun o pr pria uma exig ncia das conven es pol ticas como instrumentos jur dicos para a funda o das cidades. D O ato de cada um fazer o que lhe mais adequado por natureza necess rio para a forma o de uma cidade justa. E O interesse pessoal de cada um conduz naturalmente implementa o da justi a na cidade. Considerando as asser es acima, assinale a op o correta. A B C QUEST O 12 D O calor e a luz s o efeitos colaterais do fogo, e um efeito pode justamente inferir-se a partir do outro. Se, por conseguinte, nos convencermos a n s mesmos quanto natureza desta evid ncia, que nos assegura das quest es de fato, devemos indagar como chegamos ao conhecimento da causa e do efeito. Atrever-me-ei a afirmar, como uma proposi o geral, que n o admite exce o, que o conhecimento desta rela o n o , em circunst ncia alguma, obtido por racioc nios a priori, mas deriva inteiramente da experi ncia, ao descobrirmos que alguns objetos particulares se combinam constantemente uns com os outros. E QUEST O 14 Mas o que sou eu, portanto? Uma coisa que pensa. O que uma coisa que pensa? uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que n o quer, que imagina tamb m e que sente. R. Descartes. Medita es, II. Cole o Os Pensadores. Nessa passagem, Descartes trata da rela o entre o cogito e o duvidar, o conceber, o afirmar etc. O modo como a veracidade dos mencionados estados assegurada expressa-se por meio da Hume. Investiga o sobre o entendimento humano. Edi es 70. Com base no texto acima, assinale a op o correta. A A rela o causa-efeito um princ pio necess rio. B N o existem proposi es conhecidas a priori. C A rela o causa-efeito ocorre por mera combina o regular entre objetos. D Quest es de fato s o evidenciadas unicamente pelo intelecto. E O ponto de partida do conhecimento o princ pio de causalidade. A B C D E 7 FILOSOFIA As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. As duas asser es s o proposi es verdadeiras, mas a segunda n o uma justificativa correta da primeira. A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda uma proposi o verdadeira. Tanto a primeira como a segunda asser es s o proposi es falsas. investiga o dos conte dos mentais. investiga o do mundo sens vel. rela o entre o cogito e suas modalidades. investiga o da rela o entre o cogito e a realidade objetiva da id ia de Deus. investiga o da rela o entre a realidade objetiva e a realidade formal dos objetos. QUEST O 15 QUEST O 17 Uma multid o de homens transformada em uma pessoa quando representada por um s homem ou pessoa, de maneira a que tal seja feito com o consentimento de cada um dos que constituem essa multid o. Porque a unidade do representante, e n o a unidade do representado, que faz que a pessoa seja una. E o representante o portador da pessoa, e s de uma pessoa. Esta a nica maneira como poss vel entender a unidade de uma multid o. E dir-se- o mesmo do justo e do injusto, do bom e do mau e de todas as id ias: cada uma, de per si, uma, mas, devido ao fato de aparecerem em combina o com a es, corpos, e umas com as outras, cada uma delas se manifesta em toda a parte e aparenta ser m ltipla. Hobbes. Leviat . Abril Cultural. De acordo com o texto acima, analise as asser es a seguir. Segundo Hobbes, o car ter unit rio da pessoa do representante est alicer ado no consentimento de cada um dos indiv duos que faz parte de uma multid o humana porque a partir do consentimento de cada um deles que se institui a pessoa pol tica nica do Estado. Plat o, Rep blica V. 476a. Funda o Calouste Gulbenkian. A partir desse texto, assinale a op o correta. A B C D E Acerca dessas afirmativas, assinale a op o correta. A As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o proposi es verdadeiras, mas a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. D A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda uma proposi o verdadeira. E Tanto a primeira como a segunda asser es s o proposi es falsas. QUEST O 16 J antes de suas respostas quest o do ente enquanto tal, a metaf sica representou o ser. Ela expressa necessariamente o ser e, por isso mesmo, o faz constantemente. Mas a metaf sica n o leva o ser mesmo a falar, porque n o considera o ser em sua verdade e a verdade como o desvelamento e este em sua ess ncia. A ess ncia da verdade sempre aparece metaf sica apenas na forma derivada da verdade do conhecimento e da enuncia o. O desvelamento, por m, poderia ser algo mais origin rio que a verdade no sentido da veritas. Al theia talvez fosse a palavra que d o aceno ainda n o experimentado para a ess ncia impensada do esse. QUEST O 18 O homem um princ pio motor de a es; ora, a delibera o gira em torno das coisas a serem feitas pelo pr prio agente, e as a es t m em vista outra coisa que n o elas mesmas. Com efeito, o fim n o pode ser objeto de delibera o, mas apenas o meio. Arist teles. tica a Nic macos, III3, 1112b. Cole o Os Pensadores. A partir desse texto de Arist teles, assinale a op o correta. A B C D E M. Heidegger. Que metaf sica? Introdu o (1949).Cole o Os Pensadores. Considerando o trecho acima e a cr tica metaf sica de Heidegger, assinale a op o correta. A A verdade compreendida como veritas possibilita o desvelamento do ente e leva o ser mesmo a falar, respondendo quest o da verdade do ser. B O conceito de al theia responde quest o da verdade do ser ao nomear o ente, pois pensa o ser como representa o do ente enquanto ente. C A metaf sica tradicional n o leva o ser mesmo a falar, n o considerando o ser em sua verdade, concebendo a verdade em seu sentido antepredicativo. D Al theia compreendida como a verdade antepredicativa que possibilita o desvelamento do ente em seu sentido origin rio de transcendentalidade. E A diferen a estabelecida entre os conceitos de veritas e al theia puramente circunstancial, j que ambos visam responder quest o da verdade do ser. 8 FILOSOFIA Cada id ia uma, mas aparenta ser m ltipla. Cada uma das id ias em toda a parte manifesta ser uma. A es e corpos manifestam-se em combina o uns com os outros. As apar ncias combinam-se umas com as outras em toda a parte. Cada id ia m ltipla, manifestando-se em combina o em toda a parte. As a es s o os fins sobre os quais o homem delibera. O homem o fim visado por todas as delibera es. As delibera es s o sobre as a es enquanto meios. Meios e fins s o visados pelo homem, que delibera sobre as coisas a serem feitas. na delibera o entre v rios fins poss veis que o homem se mostra como princ pio motor de a es. QUEST O 19 Muitos afirmaram ... que Metrodoro tinha abolido o crit rio [de verdade] porque disse: n o sabemos nada, nem mesmo sabemos isto, que n o sabemos nada . Sexto Emp rico. Contra os professores 7.87. In: G. Giannantoni, Socratis reliquiae. A partir desse texto, assinale a op o correta. A B C D E O crit rio de verdade que n o sabemos nada. S n o sabemos nada se nem isso sabemos. Metrodoro sabia que n o sabia nada. Quem afirma que n o sabemos nada tem um crit rio de verdade. Quem afirma que sabe n o pode enganar-se. QUEST O 20 QUEST O 22 Neste ensaio, ci ncia normal significa a pesquisa firmemente baseada em uma ou mais realiza es cient ficas passadas. Essas realiza es s o reconhecidas durante algum tempo por alguma comunidade cient fica espec fica como proporcionando os fundamentos para sua pr tica posterior. (...) Suponhamos que as crises s o uma pr -condi o necess ria para a emerg ncia de novas teorias e perguntemos ent o como os cientistas respondem sua exist ncia. (...) De modo especial, a discuss o precedente indicou que consideraremos revolu es cient ficas aqueles epis dios de desenvolvimento n o cumulativo nos quais um paradigma mais antigo total ou parcialmente substitu do por um novo, incompat vel com o anterior. Se definirmos a espiritualidade como g nero de pr ticas que postulam que o sujeito, tal como ele , n o capaz de verdade, mas que a verdade, tal como ela , capaz de transfigurar e salvar o sujeito, diremos ent o que a idade moderna das rela es entre sujeito e verdade come a no dia em que postulamos que o sujeito, tal como ele , capaz de verdade, mas que a verdade, tal como ela , n o capaz de salvar o sujeito. M. Foucault. A hermen utica do sujeito. Martins Fontes. A partir do texto acima, julgue as seguintes asser es. Para Foucault, o processo de subjetiva o (constitui o do sujeito) na modernidade estabeleceu a vincula o do sujeito com a verdade de uma forma externa, T. Kuhn. A estrutura das revolu es cient ficas. Editora Perspectiva. porque a verdade foi compreendida apenas como o resultado de um procedimento de adequa o entre o pensamento (o dito) e a coisa. Tendo o texto acima como refer ncia inicial e considerando a filosofia da ci ncia de Thomas Kuhn, assinale a op o incorreta. A A assun o de um paradigma ocorre depois que o fracasso persistente na resolu o de um problema d origem a uma crise. B A atividade cient fica madura desenvolve-se por meio de fases de ci ncia normal (paradigma), crise, revolu o e novo paradigma. C A ci ncia normal o per odo em que se desenvolve uma atividade cient fica com base em um novo paradigma. D Paradigma uma concep o te rica associada a aplica es-padr o que s o objetos de consenso em uma comunidade cient fica. E As revolu es cient ficas produzem efeitos desintegradores na tradi o qual a atividade da ci ncia normal est ligada. A respeito das asser es acima, assinale a op o correta. A B C D E As duas asser es s o verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. As duas asser es s o verdadeiras, mas a segunda n o uma justificativa correta da primeira. A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda uma proposi o verdadeira. Tanto a primeira como a segunda asser es s o proposi es falsas. QUEST O 23 QUEST O 21 Princ pio dos seres (...) ele disse (que era) o ilimitado (...) Pois donde a gera o para os seres, para onde tamb m a corrup o se gera segundo o necess rio; pois concedem eles mesmos justi a e defer ncia uns aos outros pela injusti a, segundo a ordena o do tempo. (...) a solu o esta: que n s, de modo algum, admitimos que haja nomes universais quando, tendo sido destru das as suas coisas, eles j n o s o predic veis de v rios, porquanto nem s o comuns a quaisquer coisas, como o nome da rosa, quando j n o h mais rosas, o qual, entretanto, ainda ent o significativo em virtude do intelecto, embora care a de denomina o, pois, de outra sorte, n o haveria a proposi o: nenhuma rosa existe . Simpl cio. In: Physicam 24, 17: Anaximandro DK12A9. Cole o Os Pensadores. Tendo como refer ncia esse texto, analise as asser es abaixo. Pedro Abelardo. L gica para principiantes. Petr polis: Vozes. Para os seres, a corrup o se gera para o ilimitado segundo o necess rio, Considerando o trecho acima, em que Abelardo trata do problema dos universais, assinale a op o correta. porque os seres concedem justi a e defer ncia uns aos outros pela injusti a. A A partir do momento em que n o existam mais rosas, o nome universal rosa n o mais subsiste, de forma nenhuma. B A fun o significativa de um nome universal permanece, mesmo n o mais existindo a coisa real. C O que realmente existe o indiv duo (por exemplo, esta rosa); quanto ao nome universal, ele nada mais do que uma emiss o fon tica. D Se n o for mais poss vel designar uma coisa, ent o tamb m n o poss vel fornecer um conceito dela. E Mesmo antes da exist ncia de qualquer rosa, a id ia da rosa j se fazia presente, como um universal, na mente divina. Acerca dessas asser es, assinale a op o correta. A B C D E 9 FILOSOFIA As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. As duas asser es s o proposi es verdadeiras, mas a segunda n o uma justificativa correta da primeira. A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda verdadeira. Ambas as asser es s o proposi es falsas. QUEST O 24 QUEST O 26 Quando, ent o, dizemos Deus , parecemos, certamente, designar uma subst ncia, mas aquela que para al m da subst ncia; quando, por m, dizemos justo , designamos, certamente, uma qualidade, mas n o como acidente, e, sim, como aquela qualidade que subst ncia e, entretanto, para al m da subst ncia: ent o, para Deus, o que ele n o outro que o ser justo; o mesmo, para Deus, ser e ser justo. Assim, tamb m, quando se diz grande ou m ximo , parecemos designar, certamente, uma quantidade, mas aquela quantidade que a pr pria subst ncia, tal como a dissemos ser para al m da subst ncia: o mesmo, com efeito, para Deus, ser e ser grande. Sobre a sua forma (...), visto ele ser forma e uno verdadeiramente, n o h , ent o, nenhuma pluralidade. N o h d vida de que as virtudes morais podem existir sem certas virtudes intelectuais, como a sabedoria, a ci ncia e a arte; n o o podem por m sem o intelecto e a prud ncia. Assim, n o podem existir sem a prud ncia, por ser a virtude moral um h bito eletivo, isto , que torna boa a elei o. Ora, para esta ser boa se exigem duas condi es. A primeira haver a devida inten o do fim; e isto se d pela virtude moral, que inclina a pot ncia apetitiva ao bem conveniente com a raz o, que o fim devido. A segunda que nos sirvamos retamente dos meios, o que se n o pode dar sen o pela raz o, que aconselha retamente, no julgar e no ordenar, o que pertence prud ncia e s virtudes anexas... Bo cio. A Santa Trindade. S o Paulo: Martins Fontes. Considerando esse texto e a concep o de Deus em Bo cio, assinale a op o correta. A poss vel aplicar a categoria de qualidade, do mesmo modo, a Deus e ao homem. B N o havendo em Deus nenhuma pluralidade, imposs vel que ele seja, ao mesmo tempo, justo e grande. C Em Deus, ser e ser justo constitui uma unidade, por m, em tal unidade n o pode ser inclu da a grandeza. D Dada a singularidade de Deus , dele se pode dizer que h unidade entre ser, ser grande e ser justo. E Se Deus grande e m ximo , ent o, o homem s pode ser pequeno e m nimo . Tom s de Aquino. Suma Teol gica. Tendo como refer ncia esse texto e a teoria das virtudes de Tom s de Aquino, analise as asser es a seguir. Para Tom s de Aquino, h virtudes intelectuais que podem prescindir das virtudes morais, uma vez que n o possuem liga o direta com a a o, mas n o o caso da virtude intelectual da prud ncia, porque a prud ncia consiste no intelecto pr tico, fazendo com que o homem n o apenas conhe a os princ pios universais da raz o, mas tamb m leve em conta as diversas circunst ncias da vida humana. Considerando essas assertivas, assinale a op o correta. A B C QUEST O 25 D Uma a o praticada por dever deve ter o seu valor moral, n o no prop sito que com ela se quer atingir, mas na m xima que a determina; n o depende portanto da realidade do objeto da a o, mas somente do princ pio do querer segundo o qual a a o, abstraindo de todos os objetos da faculdade de desejar, foi praticada. E Kant. Fundamenta o da metaf sica dos costumes.Cole o Os Pensadores. As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. As duas asser es s o proposi es verdadeiras, mas a segunda n o uma justificativa correta da primeira. A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. A primeira asser o uma preposi o falsa, e a segunda uma proposi o verdadeira. Tanto a primeira como a segunda asser es s o proposi es falsas. QUEST O 27 Considere a seguinte frase: Se todo homem mortal e S crates homem, ent o S crates mortal. Essa frase De acordo com essa passagem, pode-se concluir que o valor da a o moral em Kant determinado A B C D pelos objetos que orientam a faculdade de desejar. por sua subordina o ao princ pio do querer em geral. pela validade objetiva dos objetos. por sua subordina o vontade subjetivamente determinada. E por sua conformidade ao dever. I II III IV V Est o certos apenas os itens A B 10 FILOSOFIA um argumento com premissas e conclus o verdadeiras. uma proposi o com antecedente e conseq ente. um argumento condicional verdadeiro. uma proposi o condicional verdadeira. um argumento categ rico verdadeiro. I e III. I e IV. C II e IV. D II e V. E III e V. QUEST O 28 QUEST O 30 O existencialista n o tem pejo em declarar que o homem ang stia. Significa isso: o homem ligado por um compromisso e que se d conta de que n o apenas aquele que escolhe ser, mas de que tamb m um legislador pronto a escolher, ao mesmo tempo que a si mesmo, a humanidade inteira, n o poderia escapar do sentimento da sua total e profunda responsabilidade . (...) se a raz o s por si n o determina suficientemente a vontade, se est ainda sujeita a condi es subjetivas (a certos m biles) que n o coincidem sempre com as objetivas; numa palavra, se a vontade n o em si plenamente conforme raz o (como acontece realmente entre os homens), ent o as a es, que objetivamente s o reconhecidas como necess rias, s o subjetivamente contingentes, e a determina o de uma tal vontade, conforme a leis objetivas, obriga o. Jean-Paul Sartre. O existencialismo um humanismo. Cole o Os Pensadores. Tendo como refer ncia esse texto, analise as asser es seguintes. Para Sartre, dando-se conta de que suas escolhas repercutem al m de si mesmo, envolvendo a humanidade inteira, o homem sente ang stia, porque tem diante de si um compromisso que vai al m de sua capacidade, pois nem mesmo suas escolhas individuais s o livres, j que as conting ncias da vida determinam sua exist ncia e sua ess ncia. Com base nas afirmativas acima, assinale a op o correta. A As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o proposi es verdadeiras, mas a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. D A primeira asser o uma preposi o falsa, e a segunda uma proposi o verdadeira. E Tanto a primeira como a segunda asser es s o proposi es falsas. Kant. Fundamenta o da metaf sica dos costumes. Cole o Os Pensadores. Segunda Se o, 12. De acordo com esse texto, correto afirmar que as inclina es A B C D E tornam a lei moral subjetiva. determinam a vontade objetivamente. fazem que a lei moral seja vivenciada como uma obriga o. possuem car ter imperativo. s o parte da natureza humana como ser racional. QUEST O 31 Considere o seguinte argumento: A esmeralda E1 verde. A esmeralda E2 verde. . . . A esmeralda En verde. Logo, a esmeralda En+1 verde. QUEST O 29 No texto a seguir, Descartes formula o preceito inicial de suas regras do m todo: O primeiro era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu n o conhecesse evidentemente como tal; isto , de evitar cuidadosamente a precipita o e a preven o, e de nada incluir em meus ju zos que n o se apresentasse t o clara e t o distintamente a meu esp rito, que eu n o tivesse nenhuma ocasi o de p -lo em d vida . Esse argumento R. Descartes. Discurso do m todo.Cole o Os Pensadores. A partir desse texto, julgue os seguintes itens. I II III IV V No conhecimento da verdade, a d vida antecede a evid ncia. No conhecimento da verdade, a evid ncia antecede a d vida. Clareza e distin o s o crit rios para o reconhecimento da verdade. Sob o ponto de vista metodol gico, o conhecimento independe do eu . O acesso verdade depende das circunst ncias ocasionais vividas pelo eu . Est o certos apenas os itens A I e II. B I e III. C D II e V. III e IV. I II III IV V Est o certos apenas os itens E IV e V. A B 11 FILOSOFIA uma dedu o, cujas premissas t m como conseq ncia uma conclus o verdadeira. uma abdu o, cuja conclus o explica aquilo que est enunciado nas premissas. uma indu o, cujas premissas podem ser verdadeiras e a conclus o pode ser falsa. um argumento cuja conclus o sempre preserva a suposta verdade das premissas. um argumento cuja conclus o n o preserva a suposta verdade das premissas. I e III. I e IV. C II e IV. D II e V. E III e V. QUEST O 32 QUEST O 34 Considere o seguinte quadro de oposi es. Considere que , , e s o, respectivamente, s mbolos para a nega o ( n o ), conjun o ( e ), disjun o ( e/ou ) e para o condicional material ( se..., ent o... ) e que e s o, respectivamente, o quantificador universal e o quantificador existencial. Considere, ainda que Px , Qx , Rx e Sx s o predicados mon dicos (ou de aridade 1) e que as f rmulas x[Px (Qx Rx)] e x (Qx Rx) s o premissas de um argumento. As conclus es dedut veis dessas premissas est o contidas nas f mulas Se X = i, isto , se X for vazio, ent o o conte do existencial das mencionadas proposi es de tipos A, E, I e O ser tal que I II III IV V as proposi es dos tipos A e E ser o verdadeiras. as proposi es dos tipos I e O ser o verdadeiras. as proposi es dos tipos I e O ser o falsas. as proposi es dos tipos A e E ser o falsas. as proposi es dos tipos A e I ser o falsas. Est o certos apenas os itens A B C D E I e III. I e IV. II e IV. II e V. III e V. I II III IV V x(Px Sx). x Px. x(Qx Qx). x (Px Sx). x(Rx Rx). Est o certos apenas os itens A B C D E I e III. I e IV. II e IV. II e V. III e V. QUEST O 35 Julgamos conhecer cientificamente cada coisa, de modo absoluto e, n o, maneira sof stica, por acidente, quando julgamos conhecer a causa pela qual a coisa , que ela a sua causa e que n o pode ser de outra maneira. Arist teles. Segundos Anal ticos, I ,2, 71b 9-12 apud Oswaldo Porchat. C i ncia e dial tica em Arist teles . QUEST O 33 Considere que , e s o, respectivamente, s mbolos para a nega o ( n o ), conjun o ( e ) e condicional material ( se..., ent o... ) e que p e q s o vari veis proposicionais. Ao se empregar os procedimentos das tabelas veritativas e, em seguida, do c lculo proposicional, pode-se concluir que a f rmula (p q) (p q) . No que concerne a esse texto teoria aristot lica da ci ncia, julgue os itens subseq entes. I II III I II III IV V uma conting ncia. uma contradi o. uma tautologia. um teorema. n o um teorema. IV V Um conhecimento qualificado como cient fico, quando h a presen a conjunta de causalidade e necessidade. A ci ncia n o explica por que as coisas acontecem, mas descreve como acontecem. A ci ncia diz respeito aos aspectos contingentes do individual. O conhecimento cient fico um tipo de saber que se estabelece por meio da demonstra o. H ci ncia do que invariante nas coisas cambiantes e nos seus modos de mudan a. Est o certos apenas os itens Est o certos apenas os itens A B C D E A B C D E I e II. I e IV. II e V. III e IV. III e V. 12 FILOSOFIA I, II e III. I, II e IV. I, IV e V. II, III e V. III, IV e V. QUEST O 36 QUEST O 37 Ao investigar se a exist ncia de Deus se imp e imediatamente intelig ncia humana, Tom s de Aquino conclui: A proposi o Deus existe, enquanto tal, evidente por si, porque nela o predicado id ntico ao sujeito. Deus seu pr prio ser (...) Mas, como n o conhecemos a ess ncia de Deus, essa proposi o n o evidente para n s, precisa ser demonstrada por meio do que mais conhecido para n s, ainda que por sua natureza seja menos conhecido, isto , pelos efeitos . Pois, para que eu seja livre, n o necess rio que eu seja indiferente na escolha de um ou de outro dos dois contr rios; mas, antes, quanto mais eu pender para um, seja porque eu conhe a evidentemente que o bom e o verdadeiro a se encontrem, seja porque Deus disponha assim o interior do meu pensamento, tanto mais livremente o escolherei e o abra arei, [...] pois, se eu conhecesse sempre claramente o que verdadeiro e o que bom, nunca estaria em dificuldade para deliberar que ju zo ou que escolha deveria fazer; e assim seria inteiramente livre sem nunca ser indiferente. Tom s de Aquino. Suma de Teologia, I, q.2, a.1. Tradu o: Editora Loyola. Descartes. Medita es. Cole o Os Pensadores. Considerando o texto acima e o tipo de abordagem de Tom s de Aquino acerca da exist ncia de Deus, julgue os itens seguintes. I II III IV V Todo homem possui um conhecimento a priori da exist ncia de Deus. A exist ncia de Deus pode ser afirmada por interm dio da reflex o sobre os fen menos deste mundo. Do predicado da proposi o Deus existe , o homem infere imediatamente a exist ncia divina. Tom s de Aquino atribui a Anselmo a tese de que a exist ncia de Deus evidente por si mesma. A prop sito da subst ncia divina, a intelig ncia humana pode conhecer o que ela . A partir desse texto, analise as asser es a seguir. A criatura humana pode errar ao fazer determinadas escolhas porque sua vontade livre se estende s coisas que n o entende. Acerca das asser es acima, assinale a op o correta. A B C Est o certos apenas os itens A I e III. B II e IV. C III e IV. D III e V. E IV e V. D E As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. As duas asser es s o proposi es verdadeiras, mas a segunda n o uma justificativa correta da primeira. A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda verdadeira. As duas asser es s o proposi es falsas. QUEST O 38 DISCURSIVA A comunidade constitu da a partir de v rios povoados a cidade definitiva, ap s atingir o ponto de uma auto-sufici ncia praticamente completa; assim, ao mesmo tempo que j tem condi es para assegurar a vida de seus membros, ela passa a existir tamb m para lhes proporcionar uma vida melhor. Arist teles. Pol tica A, 1.253. . A partir do texto acima, analise a rela o entre a g nese e a finalidade da cidade na concep o pol tica de Arist teles. (valor = 10,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 38 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 FILOSOFIA QUEST O 39 DISCURSIVA O eu penso tem que poder acompanhar todas as minhas representa es; pois, do contr rio, seria representado em mim algo que n o poderia de modo algum ser pensado, o que equivale a dizer que a representa o seria imposs vel ou, pelo menos para mim, nada seria. Portanto, todo o m ltiplo da intui o possui uma refer ncia necess ria ao eu penso, no mesmo sujeito em que este m ltiplo encontrado. Kant. Cr tica da Raz o Pura. Cole o Os Pensadores. Tendo como refer ncia o texto acima, analise a rela o entre o saber acerca do m ltiplo de representa es e a unidade da consci ncia. (valor = 10,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 39 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 QUEST O 40 DISCURSIVA Se o senhor N.N. morre, diz-se que morre o portador do nome, e n o que morre a significa o do nome. E seria absurdo falar assim, pois, se o nome deixasse de ter significado, n o haveria nenhum sentido em dizer: O senhor N.N. morreu . Wittgenstein. Investiga es Filos ficas. Cole o Os Pensadores. A passagem acima ilustra um argumento de Wittgenstein contra determinada concep o de significado. Analise o argumento em quest o, destacando < o modelo de argumento utilizado; < a tese criticada; < a cr tica realizada. (valor = 10,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 40 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 14 FILOSOFIA QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam levantar sua opini o sobre a QUEST O 5 qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios do Caderno de Respostas. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 1 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? A B C D E Sim, todos. Sim, a maioria. Apenas cerca de metade. Poucos. N o, nenhum. QUEST O 6 As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? A Muito f cil. B F cil. A B C D E C M dio. D Dif cil. E Muito dif cil. QUEST O 2 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Sim, at excessivas. Sim, em todas elas. Sim, na maioria delas. Sim, somente em algumas. N o, em nenhuma delas. QUEST O 7 Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? Componente Espec fico? A Muito f cil. A B C D E B F cil. C M dio. D Dif cil. E Muito dif cil. QUEST O 3 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi A muito longa. Desconhecimento do conte do. Forma diferente de abordagem do conte do. Espa o insuficiente para responder s quest es. Falta de motiva o para fazer a prova. N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. QUEST O 8 Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que QUEST O 4 A n o estudou ainda a maioria desses conte dos. B estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. C estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. D estudou e aprendeu muitos desses conte dos. E estudou e aprendeu todos esses conte dos. Os enunciados das quest es da prova na parte de QUEST O 9 B longa. C adequada. D curta. E muito curta. Forma o Geral estavam claros e objetivos? Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? A Sim, todos. A B C D E B Sim, a maioria. C Apenas cerca de metade. D Poucos. E N o, nenhum. 15 FILOSOFIA Menos de uma hora. Entre uma e duas horas. Entre duas e tr s horas. Entre tr s e quatro horas. Quatro horas e n o consegui terminar. Enade 2008 Filosofia Quest o Gabarito 1C 2E 3D 4A 5D 6B 7D 8C 9 Discursiva 10 Discursiva 11 D 12 C 13 C 14 C 15 D 16 D 17 A 18 C 19 B 20 C 21 B 22 A 23 A 24 D 25 B 26 A 27 C 28 C 29 B 30 C 31 E 32 A 33 D 34 B 35 C 36 B 37 A 38 Discursiva 39 Discursiva 40 Discursiva 09/11/2008

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