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Enade Exame de 2005 - PROVAS - Química

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QU MICA ENADE - 2005 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES novembro 2005 ENADE - 2005 INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) e ste caderno com o enunciado das q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas sua p ercep o sobre a prova , assim distribu das: N meros das Quest es Partes Forma o Geral/M ltipla Escolha N meros das pp. neste caderno Peso de cada parte 2a5 55 % 6e7 45 % 8 a 17 60 % 18 40 % 1a7 1a3 Forma o Geral/Discursivas 8 a 27 Componente Espec fico/Conte dos Gerais/M ltipla Escolha Componente Espec fico/Conte dos Gerais/Discursivas 4e5 Bacharel 28 a 31 Componente Espec fico/Conte dos Espec fi- Qu mico com atribui es cos/M ltipla Escolha 32 a 35 tecnol gicas 36 a 39 Licenciado 25 e 26 31 e 32 60 % 6a9 22 a 24 10 a 13 14 a 17 Bacharel Componente Espec fico/Conte dos Espec fi- Qu mico com atribui es cos/Discursivas tecnol gicas Licenciado Percep o sobre a prova 20 e 21 27 a 30 33 e 34 40 % 35 40 a 48 b)1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - A p s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A E C D 05 - T enha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora e qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! 1 Funda o Cesgranrio Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o QU MICA ENADE - 2005 FORMA O GERAL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 1 a 7 1 Est em discuss o, na sociedade brasileira, a possibilidade de uma reforma pol tica e eleitoral. Fala-se, entre outras propostas, em financiamento p blico de campanhas, fidelidade partid ria, lista eleitoral fechada e voto distrital. Os dispositivos ligados obrigatoriedade de os candidatos fazerem declara o p blica de bens e prestarem contas dos gastos devem ser aperfei oados, os rg os p blicos de fiscaliza o e controle podem ser equipados e refor ados. Com base no exposto, mudan as na legisla o eleitoral poder o representar, como principal aspecto, um refor o da (A) pol tica, porque garantir o a sele o de pol ticos experientes e id neos. (B) economia, porque incentivar o gastos das empresas p blicas e privadas. (C) moralidade, porque inviabilizar o candidaturas despreparadas intelectualmente. (D) tica, porque facilitar o o combate corrup o e o est mulo transpar ncia. (E) cidadania, porque permitir o a amplia o do n mero de cidad os com direito ao voto. 2 Leia e relacione os textos a seguir. O Governo Federal deve promover a inclus o digital, pois a falta de acesso s tecnologias digitais acaba por excluir socialmente o cidad o, em especial a juventude. (Projeto Casa Brasil de inclus o digital come a em 2004. In: MAZZA, Mariana. JB online.) Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que (A) o conhecimento da tecnologia digital est democratizado no Brasil. (B) a preocupa o social preparar quadros para o dom nio da inform tica. (C) o apelo inclus o digital atrai os jovens para o universo da computa o. (D) o acesso tecnologia digital est perdido para as comunidades carentes. (E) a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidad o um exclu do social. 2 QU MICA ENADE - 2005 3 As a es terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em v rias cidades, em todos os continentes. Nesse contexto, analise a seguinte not cia: No dia 10 de mar o de 2005, o Presidente de Governo da Espanha Jos Luis Rodriguez Zapatero em confer ncia sobre o terrorismo, ocorrida em Madri para lembrar os atentados do dia 11 de mar o de 2004, assinalou que os espanh is encheram as ruas em sinal de dor e solidariedade e dois dias depois encheram as urnas, mostrando assim o nico caminho para derrotar o terrorismo: a democracia. Tamb m proclamou que n o existe libi para o assassinato indiscriminado. Zapatero afirmou que n o h pol tica, nem ideologia, resist ncia ou luta no terror, s h o vazio da futilidade, a inf mia e a barb rie. Tamb m defendeu a comunidade isl mica, lembrando que n o se deve vincular esse fen meno com nenhuma civiliza o, cultura ou religi o. Por esse motivo apostou na cria o pelas Na es Unidas de uma alian a de civiliza es para que n o se continue ignorando a pobreza extrema, a exclus o social ou os Estados falidos, que constituem, segundo ele, um terreno f rtil para o terrorismo . (MANCEBO, Isabel. Madri fecha confer ncia sobre terrorismo e relembra os mortos de 11-M. (Adaptado). Dispon vel em: http://www2.rnw.nl/rnw/pt/atualidade/europa/at050311_onzedemarco?Acesso em Set. 2005) A principal raz o, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais iniciativas do terror est explicitada na seguinte afirma o: (A) O desejo de vingan a desencadeia atos de barb rie dos terroristas. (B) A democracia permite que as organiza es terroristas se desenvolvam. (C) A desigualdade social existente em alguns pa ses alimenta o terrorismo. (D) O choque de civiliza es aprofunda os abismos culturais entre os pa ses. (E) A intoler ncia gera medo e inseguran a criando condi es para o terrorismo. 4 (Laerte. O condom nio) (Laerte. O condom nio) (Dispon vel em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-condom nio.html) As duas charges de Laerte s o cr ticas a dois problemas atuais da sociedade brasileira, que podem ser identificados pela crise (A) na sa de e na seguran a p blica. (B) na assist ncia social e na habita o. (C) na educa o b sica e na comunica o. (D) na previd ncia social e pelo desemprego. (E) nos hospitais e pelas epidemias urbanas. 3 QU MICA ENADE - 2005 5 Leia trechos da carta-resposta de um cacique ind gena sugest o, feita pelo Governo do Estado da Virg nia (EUA), de que uma tribo de ndios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. (...) N s estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o cora o. Mas aqueles que s o s bios reconhecem que diferentes na es t m concep es diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores n o ficar o ofendidos ao saber que a vossa id ia de educa o n o a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ci ncia. Mas, quando eles voltaram para n s, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. N o sabiam ca ar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa l ngua muito mal. Eles eram, portanto, in teis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora n o possamos aceit -la, para mostrar a nossa gratid o concordamos que os nobres senhores de Virg nia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens. (BRAND O, Carlos Rodrigues. O que educa o. S o Paulo: Brasiliense, 1984) A rela o entre os dois principais temas do texto da carta e a forma de abordagem da educa o privilegiada pelo cacique est representada por: (A) sabedoria e pol tica / educa o difusa. (B) identidade e hist ria / educa o formal. (C) ideologia e filosofia / educa o superior. (D) ci ncia e escolaridade / educa o t cnica. (E) educa o e cultura / educa o assistem tica. 6 POSTALES GLOBALES APRUEBA USTED, EL TRATADO DE LA CONSTITUCI N EUROPEA? ? ABSTENCI N ACTIVA ABSTENCI N PASIVA S , PERO NO VOTO EN BLANCO NO, PERO S MARQUE CON UNA CRUZ UN M XIMO DE DOS CASILLAS (La Vanguardia, 04 dez. 2004) O referendo popular uma pr tica democr tica que vem sendo exercida em alguns pa ses, como exemplificado, na charge, pelo caso espanhol, por ocasi o da vota o sobre a aprova o ou n o da Constitui o Europ ia. Na charge, pergunta-se com destaque: Voc aprova o tratado da Constitui o Europ ia? , sendo apresentadas v rias op es, al m de haver a possibilidade de dupla marca o. A cr tica contida na charge indica que a pr tica do referendo deve (A) ser recomendada nas situa es em que o plebiscito j tenha ocorrido. (B) apresentar uma vasta gama de op es para garantir seu car ter democr tico. (C) ser precedida de um amplo debate pr vio para o esclarecimento da popula o. (D) significar um tipo de consulta que possa inviabilizar os rumos pol ticos de uma na o. (E) ser entendida como uma estrat gia dos governos para manter o exerc cio da soberania. 4 QU MICA ENADE - 2005 7 (Colec o Roberto Marinho. Seis d cadas da arte moderna brasileira. Lisboa: Funda o Calouste Gulbenkian, 1989. p.53.) A cidade retratada na pintura de Alberto da Veiga Guignard est tematizada nos versos (A) Por entre o Beberibe, e o oceano Em uma areia s fia, e lagadi a Jaz o Recife povoa o mesti a, Que o belga edificou mpio tirano. (MATOS, Greg rio de. Obra po tica. Ed. James Amado. Rio de Janeiro: Record, 1990. Vol. II, p. 1191.) (B) Repousemos na pedra de Ouro Preto, Repousemos no centro de Ouro Preto: S o Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe, tua sombra irm , meus membros lassos. (MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 460.) (C) Bembelel m Viva Bel m! Bel m do Par porto moderno integrado na equatorial Beleza eterna da paisagem Bembelel m Viva Bel m! (BANDEIRA, Manuel. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958. Vol. I, p. 196.) (D) Bahia, ao inv s de arranha-c us, cruzes e cruzes De bra os estendidos para os c us, E na entrada do porto, Antes do Farol da Barra, O primeiro Cristo Redentor do Brasil! (LIMA, Jorge de. Poesia completa. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 211.) (E) No cimento de Bras lia se resguardam maneiras de casa antiga de fazenda, de copiar, de casa-grande de engenho, enfim, das casaronas de alma f mea. (MELO NETO, Jo o Cabral. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 343.) 5 QU MICA ENADE - 2005 FORMA O GERAL QUEST ES DISCURSIVAS de 1 a 3 1 (JB ECOL GICO. JB, Ano 4, n. 41, junho 2005, p.21.) Agora vero. Deu na imprensa internacional, com base cient fica e fotos de sat lite: a continuar o ritmo atual da devasta o e a incompet ncia pol tica secular do Governo e do povo brasileiro em cont -la, a Amaz nia desaparecer em menos de 200 anos. A ltima grande floresta tropical e refrigerador natural do nico mundo onde vivemos ir virar deserto. A tese da internacionaliza o, ainda que circunstancialmente possa at ser mencionada por pessoas preocupadas com a regi o, longe est de ser solu o para qualquer dos nossos problemas. Assim, escolher a Amaz nia para demonstrar preocupa o com o futuro da humanidade louv vel se assumido tamb m, com todas as suas conseq ncias, que o inaceit vel processo de destrui o das nossas florestas o mesmo que produz e reproduz diariamente a pobreza e a desigualdade por todo o mundo. Se assim n o for, e a prevalecer mera motiva o da propriedade , ent o seria justific vel tamb m propor devaneios como a internacionaliza o do Museu do Louvre ou, quem sabe, dos po os de petr leo ou ainda, e neste caso n o totalmente desprovido de raz o, do sistema financeiro mundial. Internacionaliza o j ! Ou n o seremos mais nada. Nem brasileiros, nem terr queos. Apenas uma lembran a vaga e infeliz de vida breve, vida louca, daqui a dois s culos. A quem possa interessar e ouvir, assinam essa declara o: todos os rios, os c us, as plantas, os animais, e os povos ndios, caboclos e universais da Floresta Amaz nica. Dia cinco de junho de 2005. Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial da Esperan a. A ltima. (JATENE, Sim o. Preconceito e pretens o. In: JB ecol gico. Ano 4, no 42, jul. 2005, p. 46, 47. fragmento) (CONCOLOR, Felis. Amaz nia? Internacionaliza o j ! In: JB ecol gico. Ano 4, no 41, jun. 2005, p. 14, 15. fragmento) A partir das id ias presentes nos textos acima, expresse a sua opini o, fundamentada em dois argumentos sobre a melhor maneira de se preservar a maior floresta equatorial do planeta. (m ximo de 10 linhas) (valor: 10,0 pontos) 6 QU MICA ENADE - 2005 2 Nos dias atuais, as novas tecnologias se desenvolvem de forma acelerada e a Internet ganha papel importante na din mica do cotidiano das pessoas e da economia mundial. No entanto, as conquistas tecnol gicas, ainda que representem avan os, promovem conseq ncias amea adoras. Leia os gr ficos e a situa o-problema expressa atrav s de um di logo entre uma mulher desempregada, procura de uma vaga no mercado de trabalho, e um empregador. Situa o-problema Acesso Internet Total de internautas, em milh es (2004) 200 185 mulher: Tenho 43 anos, n o tenho curso superior completo, mas tenho certificado de conclus o de secretariado e de estenografia. 150 100 100 78 50 22,3 10 0 Estados Unidos 20 China 30 Jap o 100 Brasil Internautas a cada 10 habitantes (2003) 10 9 8 7 6,7 6 5 6 10 Isl ndia 20 Cor ia do Sul mulher: N o sei direito usar o computador. Sou de fam lia pobre e, como preciso participar ativamente da despesa familiar, com dois filhos e uma m e doente, n o sobra dinheiro para comprar um. 5,7 4 3 2 1 0 empregador: Qual a abrang ncia de seu conhecimento sobre o uso de computadores? Quais as linguagens que voc domina? Voc sabe fazer uso da Internet? 30 Su cia 0,8 760 Brasil empregador: Muito bem, posso, quando houver uma vaga, oferecer um trabalho de recepcionista. Para trabalho imediato, posso oferecer uma vaga de copeira para servir cafezinho aos funcion rios mais graduados. (Computer Industry Almanac e Uni o Internacional de Telecomunica es UIT) Apresente uma conclus o que pode ser extra da da an lise a) dos dois gr ficos; (valor: 5,0 pontos) b) da situa o-problema, em rela o aos gr ficos. (valor: 5,0 pontos) 3 Vilarejos que afundam devido ao derretimento da camada congelada do subsolo, uma explos o na quantidade de insetos, n meros recorde de inc ndios florestais e cada vez menos gelo esses s o alguns dos sinais mais bvios e assustadores de que o Alasca est ficando mais quente devido s mudan as clim ticas, disseram cientistas. As temperaturas atmosf ricas no Estado norte-americano aumentaram entre 2 oC e 3 oC nas ltimas cinco d cadas, segundo a Avalia o do Impacto do Clima no rtico, um estudo amplo realizado por pesquisadores de oito pa ses. (Folha de S. Paulo, 28 set. 2005) O aquecimento global um fen meno cada vez mais evidente devido a in meros acontecimentos como os descritos no texto e que t m afetado toda a humanidade. Apresente duas sugest es de provid ncias a serem tomadas pelos governos que tenham como objetivo minimizar o processo de aquecimento global. (valor: 10,0 pontos) 7 QU MICA ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO / CONTE DOS GERAIS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 8 a 27 8 O di xido de enxofre, SO2, e o diclorodifluorometano, CF2Cl2, s o poluentes da atmosfera. Sobre a estrutura e as propriedades destes compostos, afirma-se: I - O SO2 pode ser descrito por um h brido de resson ncia de duas estruturas de Lewis. II - A geometria do SO2 linear e a do CF2Cl2 tetra drica. III - Em fase condensada, as for as respons veis pelas liga es entre as mol culas, em ambas as esp cies, s o for as de London. IV - Os modos normais de vibra o no SO2 s o: o estiramento sim trico, o estiramento assim trico e a deforma o angular no plano. S o corretas apenas as afirma es: (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 9 Os carbonatos de metais alcalinos e alcalino-terrosos podem ser obtidos a partir de seus xidos, conforme a equa o abaixo: MxO(s) + CO2(g) MxCO3(s), para M = Na, K, Ca e Mg O diagrama a seguir apresenta os valores da energia de Gibbs padr o, em fun o da temperatura. G , para a forma o de alguns destes carbonatos, r 150 MgCO3 100 CaCO3 50 -50 Na2CO3 -100 -150 K2CO3 r -1 G (KJ mol ) 0 -200 -250 -300 fus o do carbonato -350 -400 0 250 500 750 1000 temperatura ( C) (MAIA & OS RIO. Qu m. Nova, 26(4), 2003) Com base neste diagrama, correto afirmar que (A) a entropia de forma o dos carbonatos constante. (B) a entropia de forma o dos carbonatos positiva. (C) a forma o dos carbonatos favorecida pelo aumento de temperatura. (D) o carbonato de c lcio se decomp e espontaneamente acima de 400 C. (E) os carbonatos de metais alcalinos s o mais inst veis que os de metais alcalino-terrosos. 8 QU MICA ENADE - 2005 10 O oz nio tem grande import ncia nos processos que ocorrem na troposfera. Um mecanismo proposto para a sua decomposi o na atmosfera, na aus ncia de poluentes, apresentado a seguir. O3 k1 k 1 O + O3 O2 + O (etapa 1) k2 (etapa 2) O2 + O2 Considerando que a etapa lenta do processo a 2, qual a rela o de depend ncia existente entre a velocidade de decomposi o do oz nio e as concentra es das esp cies envolvidas? (A) A velocidade n o depende da concentra o de O2. (B) A velocidade diretamente proporcional concentra o de O2. (C) A velocidade diretamente proporcional concentra o de O3. (D) A velocidade inversamente proporcional concentra o de O2. (E) A velocidade inversamente proporcional concentra o de O3. 11 A pilha formada pelos eletrodos que comp em a bateria de chumbo utilizada em autom veis representada por: Pb(s)| PbSO4(s) | H+(aq), HSO4 (aq) | PbO2(s) | PbSO4(s) | Pb(s) (E = 2 V) Em rela o a esta pilha, considere as afirma es a seguir. III III IV - Os eletrodos s o de metal/metal insol vel em contato com solu o de ons do metal. A rea o an dica Pb(s) + HSO4 (aq) PbSO4(s) + H+(aq) + 2e . Trata-se de uma pilha prim ria, pois pode ser recarregada. O Pb contido em baterias gastas n o pode ser reciclado devido presen a de H2SO4. S o corretas apenas as afirma es: (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) III e IV. (E) I, II e IV. 12 Disp e-se de cada um dos l quidos listados a seguir: III III IV V- gua cido sulf rico concentrado Benzeno Etanol Tolueno Ao misturar volumes iguais de dois desses l quidos, qual o par que forma uma solu o cujo volume final mais se aproxima da soma dos volumes individuais dos l quidos misturados? (A) I e II. (B) I e III. (C) II e IV. (D) III e IV. (E) III e V. 9 QU MICA ENADE - 2005 13 Na figura abaixo, est representada a c lula unit ria do rutilo (TiO2). Ti O Quais s o os n meros de coordena o (N.C.) dos ons Ti4+ e O2 na c lula unit ria apresentada? (A) (B) (C) (D) (E) N.C. do Ti 6 3 2 2 1 4+ N.C. do O 3 6 2 1 2 2 14 Res duos s lidos resultam de atividades de origem industrial ou dom stica, podendo incluir lodos provenientes de sistemas de tratamento de gua e outros, gerados em equipamentos e instala es de controle de polui o. Eles podem ser classificados em: Classe I: Res duos perigosos - aqueles que, em fun o das suas caracter sticas (inflamabilidade, patogenicidade, reatividade, toxicidade, corrosividade), podem apresentar risco sa de p blica ou ao meio ambiente, quando manuseados, ou dispostos, de maneira inadequada. Classe II: Res duos n o-inertes - aqueles que n o se enquadram nas classifica es de res duos classe I ou classe III, mas podem ter caracter sticas tais como: combustibilidade e biodegradabilidade. Classe III: Res duos inertes - aqueles que, quando submetidos a teste de solubilidade, n o t m nenhum de seus constituintes solubilizados em concentra es superiores aos padr es de potabilidade da gua, exceto quanto cor, turbidez e ao sabor. Um qu mico foi convidado para realizar uma palestra a respeito de descarte de res duos s lidos, tendo sido indagado sobre a classifica o dos seguintes rejeitos: - fragmentos de tubula o de PVC; - baga o de cana-de-a car; - lama de tanque de galvanoplastia. Qual deveria ter sido a resposta? (A) Res duo inerte (Classe III), res duo n o-inerte (Classe II) e res duo perigoso (Classe I), respectivamente. (B) Res duo inerte (Classe III), res duo inerte (Classe III) e res duo n o-inerte (Classe II), respectivamente. (C) Res duo perigoso (Classe I), res duo n o-inerte (Classe II) e res duo n o-inerte (Classe II), respectivamente. (D) Res duo n o-inerte (Classe II), res duo perigoso (Classe I) e res duo inerte (Classe III), respectivamente. (E) Res duo n o-inerte (Classe II), res duo inerte (Classe III) e res duo perigoso (Classe I), respectivamente. 10 QU MICA ENADE - 2005 15 A cafe na, que um alcal ide presente nas folhas de ch preto, pode ser isolada atrav s de um processo que envolve duas extra es. Na primeira etapa, as folhas de ch preto s o extra das com solu o aquosa de Na2CO3, com o objetivo de hidrolisar o conjugado cafe na-tanino presente no substrato. Nesta rea o, o tanino pass vel de hidr lise gera glicose e sal de cido g lico. Na segunda etapa, feita uma extra o l quido-l quido do meio reacional com diclorometano. Abaixo est o apresentadas as esp cies de interesse. + O COO Na H CH2OH O N HO H N H H HO OH N OH HO N O OH H OH cafe na glicose sal do cido g lico C2 Dados: K= C , onde K = coeficiente de parti o 1 C1 = concentra o do soluto em gua C2 = concentra o do soluto em CH2Cl2 A respeito dos processos de extra o descritos acima, tem-se que (A) a extra o s lido-l quido deve ser efetuada a frio, de modo a evitar a decomposi o da cafe na. (B) a extra o com diclorometano remove a cafe na e o sal de cido g lico. (C) o Na2CO3 favorece a transfer ncia da glicose para a fase org nica, atrav s de um processo de salting out. (D) a cafe na extra da para a fase org nica sob a forma protonada. (E) o coeficiente de distribui o da cafe na no sistema gua-diclorometano maior que 1. 16 A qualidade da gua bruta, extra da de guas superficiais ou subterr neas, varia amplamente, assim como tamb m variam os tipos e as quantidades de poluentes nela contidos. Um dos processos de tratamento para obten o de gua pot vel est esquematizado na figura abaixo. Sais de Al ou Fe Fosfato Am nia e fluoreto Consumidor +2 Ca Ar Cl2 ou oz nio ou ClO2 gua Part culas em suspens o (Adaptado de BAIRD, C. Environmental Chemistry. Nova York: W. H. Freeman and Company, 1999, p. 466) Analisando a figura, pode-se concluir que a fun o do on fosfato no processo consiste em (A) remover a dureza da gua. (B) promover a biorremedia o da gua. (C) precipitar col ides presentes na gua. (D) eliminar microorganismos patog nicos. (E) remover gases dissolvidos respons veis pelo odor da gua. 11 QU MICA ENADE - 2005 17 Uma ind stria necessita estocar solu o de cloreto de n quel 1mol/L, a 25 oC, e disp e dos tanques X, Y, Z e W, relacionados a seguir. Tanque X: constru do em ferro e revestido internamente com borracha a base de ebonite. Tanque Y: constru do em a o inoxid vel tipo 304 (liga: ferro 74%, cromo 18%, n quel 8%). Tanque Z: constru do em ferro galvanizado. Tanque W: constru do em ferro revestido com estanho eletrodepositado. Dados: Ni+2 / Ni0 Zn+2 / Zn0 Fe+2 / Fe0 Sn+2 / Sn0 Cr+3 / Cr0 E0 = 0,25 V E0 = 0,76 V E0 = 0,44 V E0 = 0,14 V E0 = 0,74 V Dentre esses tanques, quais s o adequados para estocar a solu o em quest o? (A) X e Z (B) X e W (C) Y e Z (D) Y e W (E) Z e W 18 O alum nio o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre depois do oxig nio e do sil cio. Tem grande aplica o industrial, sendo utilizado na fabrica o de recipientes, embalagens, na constru o civil e na ind stria aeroespacial, entre outros usos. Com rela o s propriedades do alum nio, pode-se afirmar que: III III IV - forma o on Al3+ que paramagn tico; seu on Al3+ tem forte efeito polarizante; pode ser obtido pela eletr lise gnea da bauxita; seus haletos agem como cidos de Lewis. S o corretas apenas as afirma es: (A) II e IV. (B) III e IV. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV. 19 Researchers in Minnesota have shown that olefins can be produced from vegetable-oil-derived biodiesel using methods that are more environmentally friendly than conventional methods. The researchers have shown that soy-based biodiesel can be oxidized to valuable olefins efficiently and fairly selectively. The reaction is conducted in an autothermal catalytic reactor, in which heat is supplied by oxidation reactions, not by external heaters. To carry out the oxidation process, the Minnesota group uses an automotive fuel injector to spray droplets of biodiesel, which consists of methyl oleate, methyl linoleate, and related compounds, onto the walls of the reactor where the droplets vaporize. A mixture of the organic material and air is then passed over a catalyst that contains a few percent of rhodium and cerium supported on alumina. By adjusting the ratio of biodiesel to oxygen (C/O) in the feed stream, the team is able to control the oxidation process and reactor conditions, such as catalyst temperature, and thereby tune the product distribution. For example, at a C/O ratio of roughly 1.3, the reaction yields about 25% ethylene and smaller concentrations of propylene, 1-butene, and 1-pentene. In contrast, at a C/O ratio of 0.9, the product stream consists mainly of hydrogen and CO. The researchers report that at all C/O ratios, the process yields less than 13% CO2 (an unwanted product). They add that the catalyst remains stable and resists deactivation by carbon buildup even under extreme conditions. (Adapted from Chemical and Engeneering News, 83(1),10, 2005) De acordo com o texto acima, poss vel concluir: (A) A transforma o do biodiesel em olefinas se passa na aus ncia de calor. (B) Combust veis automotivos foram utilizados na produ o de biodiesel. (C) A umidade do ar desativa o catalisador de r dio e c rio suportado em alum nio. (D) A composi o final da mistura de olefinas dependente da propor o biodiesel/oxig nio usada como material de partida. (E) Ao aumentar a propor o de biodiesel em rela o ao oxig nio, o produto da rea o consiste basicamente de hidrog nio e CO. 12 QU MICA ENADE - 2005 20 Uma mistura dos compostos X e Y, mostrados abaixo, foi analisada por cromatografia gasosa de alta resolu o com detec o por ioniza o em chama, utilizando uma coluna de fase estacion ria polar. NC (X) NH2 H2N CN (Y) (Y) (X) O cromatograma mostrado a seguir foi obtido nas seguintes condi es experimentais: Solvente - temperatura do injetor: 250 oC - temperatura do detetor: 280 oC - temperatura inicial do forno: 50 oC - temperatura final do forno: 250 oC - taxa de aquecimento do forno: 5 oC/min 0 5 15 (min) 20 10 Considerando os resultados do experimento descrito, pode-se afirmar que: III III IV - Y corresponde ao composto que apresenta maior tempo de reten o; para melhorar a resolu o da separa o, devem ser aumentadas as temperaturas do injetor e detetor; o aumento da taxa de aquecimento do forno deve aumentar a resolu o; a diminui o do tamanho da coluna dever piorar a resolu o. S o corretas apenas as afirma es: (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 21 Rea es de forma o de hidrazonas s o usualmente empregadas na caracteriza o de alde dos e cetonas. A acetona e a acetofenona, cujas carbonilas absorvem no infravermelho em 1 715 cm 1 e 1 685 cm 1, respectivamente, reagem com 2,4-dinitrofenil-hidrazina, conforme o esquema abaixo. Com rela o s rea es de forma o das hidrazonas, pode-se afirmar que NO2 O O2N NO2 O2N N NH2 H I - as rea es se processam segundo um mecanismo de substitui o nucleof lica; II - a acetofenona reage mais rapidamente do que a acetona; III - a conjuga o do anel arom tico com a carbonila na acetofenona acarreta a diminui o da densidade eletr nica da liga o C=O. NN H NO2 O O2N NN H (S o) correta(s) apenas a(s) afirma o( es): (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III. 13 QU MICA ENADE - 2005 22 Nas tabelas abaixo s o mostrados os pontos de ebuli o de algumas subst ncias puras e a composi o de seus aze tropos. o Subst ncia pura Ponto de ebuli o normal ( C) acetona 56 clorof rmio 61 metanol 65 tolueno 111 o Aze tropos (sistema bin rio X Y) Composi o (% em massa) Ponto de ebuli o ( C) acetona-clorof rmio 20,0% acetona, 80,0% clorof rmio 64,7 tolueno-metanol 27,6% tolueno, 72,4% metanol 63,7 Analise os diagramas de fase I a IV indicados a seguir. II I T T T IV III T X 100% Y 100% X 100% Y 100% X 100% T T T X 100% Y 100% T Y 100% As destila es azeotr picas dos sistemas bin rios acetona-clorof rmio e tolueno-metanol est o representadas, respectivamente, pelos diagramas: (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) III e IV. 14 QU MICA ENADE - 2005 23 O poli( lcool vin lico) utilizado como espessante em lo es e xampus preparado atrav s da polimeriza o do acetalde do. PORQUE O lcool vin lico ocorre em equil brio tautom rico com o acetalde do, sendo que este ltimo a esp cie encontrada em maior propor o. Em rela o s afirma es acima, conclui-se que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (D) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. (E) as duas afirma es s o falsas. 24 Considere a redu o apresentada no esquema abaixo. H1 OH O H1 NaBH4 + OH CH3OH A distin o entre os lcoois isom ricos cis e trans pode ser feita atrav s da resson ncia magn tica nuclear de hidrog nio (RMN de 1H). O espectro da mistura mostrou, al m de outros assinalamentos, os sinais apresentados no espectro abaixo. tripleto de tripleto = 3,48 ppm J 13 Hz quinteto = 4,03 ppm J 3 Hz 4,1 4,0 3,9 3,8 3,7 3,6 3,5 3,4 Considere as estruturas dos is meros e a Correla o de Karplus, que determina que os valores de (J) est o relacionados ao ngulo de diedro dos tomos de hidrog nio presentes em carbonos vizinhos em sistemas com restri o conformacional. Sabendo que ngulos de diedro de aproximadamente 60o correspondem a constantes de acoplamento pequenas (1-7 Hz) e que os de aproximadamente 180o est o relacionados a constantes de acoplamento elevadas (8-14 Hz), avalie as afirma es a seguir. I - O sinal a 3,48 ppm corresponde ao is mero trans, porque neste caso H1 acopla com 2 tomos de hidrog nio a 180o e com 2 tomos de hidrog nio a 600, gerando um tripleto de tripleto. II - O sinal a 4,03 ppm corresponde ao is mero cis, porque neste caso H1 acopla com 4 tomos de hidrog nio a 60o, gerando um quinteto. III - A propor o dos is meros cis/trans n o pode ser obtida pela an lise de RMN de 1H. (S o) correta(s) apenas a(s) afirma o( es): (A) I. (B) II. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III. 15 QU MICA ENADE - 2005 25 Qual a solubilidade do carbonato de c lcio, em mol.L 1, presente em uma solu o aquosa de CaCl2 cuja concentra o de 0,2 mol.L 1? Dados: Kps do CaCO3 = 8,7x10 9 (A) (B) (C) (D) (E) 8,7 x 10 9 8,7 x 10 8 4,4 x 10 8 1,8 x 10 9 1,8 x 10 8 26 A densidade dos fluidos supercr ticos da mesma ordem de grandeza da densidade dos l quidos, enquanto que sua viscosidade e difusibilidade s o maiores que a dos gases, por m menores que a dos l quidos. bastante promissora a substitui o de solventes org nicos por CO2 supercr tico em extra es. O ponto triplo no diagrama de fases do CO2, bem como sua regi o supercr tica, s o apresentados no diagrama mostrado a seguir. Fluido Supercr tico P / atm Pc 73 S lido L quido G s Tc 31 T / C Considerando as informa es contidas no diagrama de fases do CO2, analise as afirma es abaixo. III III IV - As fases s lida, l quida e gasosa encontram-se em equil brio no ponto triplo. As fases l quida e gasosa encontram-se em equil brio na regi o supercr tica. Em temperaturas acima de 31 oC, n o ser poss vel liquefazer o CO2 supercr tico por compress o. Em press es acima de 73 atm, o CO2 s ser encontrado no estado s lido. S o corretas apenas as afirma es: (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II e IV. 16 QU MICA ENADE - 2005 27 Toda a energia consumida pelos sistemas biol gicos vem da energia solar, atrav s do processo da fotoss ntese. Nas plantas, a primeira etapa da fotoss ntese a absor o de luz pelas chamadas clorofila-a (C-a) e clorofila-b (C-b), que s o derivados com anel porfir nico coordenado ao on Mg2+ (Fig. 1). Os espectros de absor o de (C-a) e de (C-b) s o apresentados na Fig. 2. As mol culas de clorofila podem ser excitadas, absorvendo f tons na regi o do vis vel, providenciando, assim, a energia necess ria para iniciar uma cadeia de rea es qu micas que levar produ o de a cares a partir de di xido de carbono e gua. H 2 C=CH R1= R1 H3C CH 3 O Clorofila-b C H CH 2 CH 3 N Clorofila-a N Mg N N H3C CH 3 H CH 2 H H CH 2 C=O O CO OCH 3 O R2 CH 3 R2= CH 2 CH=C CH 3 CH 2 (CH 2 CH 2 CH CH 3 CH 2 ) 2 CH 2 CH 2 C H CH 3 -1 Coeficiente de absor o (L.mol .cm ) Figura 1 -1 C-b C-a 10 5 C-a C-b 400 500 600 700 Comprimento de onda(nm) Figura 2 Analisando a estrutura da clorofila e o processo da fotoss ntese, conclui-se que (A) as clorofilas s o fotorreceptores pouco eficientes devido seq ncia de liga es simples e duplas alternadas. (B) a cor verde das plantas deve-se fraca absor o de f tons na regi o entre 500 nm e 600 nm. (C) a parte central da clorofila, onde se encontra o on Mg+2, exibe geometria tetra drica. (D) o oxig nio molecular produzido na fotoss ntese prov m da rea o entre as mol culas de carboidratos. (E) o derivado porfir nico um ligante monodentado, pois se complexa com um nico on Mg2+. 17 QU MICA ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO / CONTE DOS GERAIS QUEST ES DISCURSIVAS 4 e 5 4 importante relacionar a estrutura molecular com propriedades observ veis de um sistema. H dois modelos principais para descrever a estrutura eletr nica em sistemas moleculares: a teoria da liga o de val ncia (LV) e a teoria dos orbitais moleculares (OM). A primeira uma extens o da teoria de Lewis, levando-se em conta os seguintes princ pios da mec nica qu ntica: os orbitais at micos contendo el trons desemparelhados se superp em e os el trons emparelham-se, formando as liga es. A segunda uma extens o do princ pio da estrutura o: os el trons ocupam os orbitais moleculares em ordem crescente de energia, obedecendo ao princ pio da exclus o de Pauli e regra de Hund da m xima multiplicidade. a) Descreva a forma o da mol cula de O2 pela teoria LV, indicando que multiplicidade (singleto ou tripleto) este modelo prev para esta mol cula. (valor: 3,0 pontos) b) Como a teoria OM descreve a mol cula de O2? Que multiplicidade esse modelo prev ? (valor: 3,0 pontos) c) Sabe-se que a mol cula de O2 paramagn tica e que n o absorve na regi o do infravermelho. Explique estas duas propriedades. (valor: 4,0 pontos) Dados: Considere o eixo z como o eixo da liga o. Ordenamento dos OM por ordem crescente de energia 1s < u *1s < g 2s < u *2s < g 2p z < u 2p x = u 2p y < g g *2p x = g *2p y < u *2p z < . .. 5 O cido sulf rico um l quido denso e incolor de grande import ncia na ind stria e no laborat rio. um dos produtos qu micos mais fabricados e consumidos no mundo e a sua produ o tem sido utilizada para avaliar a for a da atividade industrial de um pa s. Cerca de dois ter os de sua produ o s o usados na ind stria de fertilizantes para a prepara o de superfosfatos. a) Cite outras tr s aplica es do cido sulf rico na ind stria. (valor: 3,0 pontos) b) Para orientar os funcion rios de uma ind stria sobre os cuidados com o manuseio do cido sulf rico concentrado, foram feitas as recomenda es a seguir. Ao diluir o cido, deve-se verter a gua lentamente sobre o cido. Ao eliminar efluentes residuais, o cido deve ser previamente neutralizado. Armazenar o cido longe de cloratos e cromatos. Evitar o contato com metais. Indique se essas recomenda es est o corretas, justificando cada uma delas. (valor: 4,0 pontos) c) O tratamento de uma rocha fosf tica com cido sulf rico produz uma mistura de sulfato e fosfatos denominada superfosfato. Escreva uma equa o qu mica balanceada para este processo. (valor: 3,0 pontos) 18 QU MICA ENADE - 2005 ATEN O! 1 - A seguir ser o apresentadas quest es de M ltipla Escolha e Discursivas relativas aos Conte dos Profissionalizantes Espec ficos dos cursos de Qu mica, assim distribu das: N mero das Quest es Conte dos Profissionalizantes Espec ficos M ltipla Escolha Discursivas Bacharel 28 a 31 6a9 Qu mico com Atribui es Tecnol gicas 32 a 35 10 a 13 Licenciado 36 a 39 14 a 17 2 - Deste conjunto, voc deve responder APENAS s quest es referentes modalidade do Curso para a qual voc est inscrito. 3 - Observe atentamente os n meros das quest es de M ltipla Escolha correspondentes modalidade do curso para a qual voc est inscrito para assinalar no Cart o-Resposta. 4 - Assinale no Caderno de Respostas das Quest es Discursivas a modalidade do Curso para a qual voc est inscrito e indique, no local pr prio, os n meros das quest es correspondentes. 19 QU MICA ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO / CONTE DOS ESPEC FICOS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 28 a 31 - BACHAREL 28 Um qu mico necessita desenvolver um m todo para quantificar o amino cido leucina presente em amostras de plasma, utilizando a cromatografia gasosa de alta resolu o acoplada espectrometria de massas (CG-EM) com ioniza o por impacto de el trons. Para isto, foi obtido o espectro de massas da leucina mostrado abaixo, utilizando o sistema CG-EM. 100 NH2 Intensidade relativa 80 COOH 60 Leucina 40 20 0 25 50 75 100 125 m/z A respeito da an lise efetuada para o desenvolvimento do m todo de quantifica o da leucina, foram feitas as seguintes afirma es: +; NH2 II a an lise foi efetuada com varredura linear por ser uma t cnica mais sens vel que o monitoramento seletivo de ons; I o pico base da leucina corresponde ao on III para validar este m todo de an lise, devem ser determinados o limite de detec o e a faixa de linearidade, dentre outros par metros; IV no espectro de massas da leucina, o pico do on molecular apresenta m/z = 86. (S o) correta(s) apenas a(s) afirma o( es): (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e III. (E) II e IV. 29 Considere as afirma es abaixo, a respeito dos m todos anal ticos. I - Os picos associados s transi es eletr nicas na espectroscopia de absor o at mica s o, em geral, mais largos que os picos na espectroscopia molecular devido aus ncia de liga o qu mica e, portanto, de movimentos de rota o e vibra o molecular. II - A separa o de duas amostras distintas de hidrocarbonetos arom ticos por cromatografia l quida de alta efici ncia (HPLC) deve ser realizada em uma coluna de fase normal. III - O tempo de aquisi o do espectro de Carbono-13 (RMN-13C) maior que o tempo de aquisi o do espectro de Hidrog nio-1 (RMN-1H), pois al m do 13C ocorrer na natureza em menor abund ncia , sua sensibilidade relativa tamb m menor que a do 1H. (S o) correta(s) apenas a(s) afirma o( es): (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e III. 20 QU MICA (E) II e III. ENADE - 2005 30 Muitas cores que se observam na vegeta o s o devidas a transi es eletr nicas em sistemas de el trons conjugados. O prot tipo destes sistemas a mol cula de butadieno. Os quatro orbitais moleculares desta mol cula (em ordem crescente de energia) podem ser descritos qualitativamente por = = 2 3= 4= 1 + + 1 1 2 + 2 - 21 12+ 3 + 3 - 3 - + 3 4 4 4 4 onde cada i um orbital at mico 2p centrado em cada tomo de carbono i. Considere as afirma es abaixo, a respeito da estrutura eletr nica do butadieno. I - O orbital II - O orbital 1 4 o de maior superposi o entre os orbitais at micos. o de menor superposi o entre os orbitais at micos. III - H dois el trons no orbital 1 e dois el trons no orbital 2 . IV - O orbital 2 o orbital molecular ocupado de mais alta energia (HOMO). V - O orbital 3 o orbital molecular desocupado de mais baixa energia (LUMO). S o corretas as afirma es (A) I e II, apenas. (B) I, II e III, apenas. (C) III, IV e V, apenas. (D) I, II, IV e V, apenas. (E) I, II, III, IV e V. 31 O gr fico a seguir representa modelos de comportamento da tens o superficial concentra o. de solu es aquosas em fun o da I (N.m-1) II III IV -1 Concentra o (mol.L ) Que curvas representam a varia o de s dio, respectivamente? (A) I e II (B) I e III (C) I e IV (D) II e III (E) II e IV com o aumento da concentra o de solu es de cloreto de s dio e dodecilsulfato de 21 QU MICA ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO / CONTE DOS ESPEC FICOS QUEST ES DISCURSIVAS de 6 a 9 - BACHAREL 6 Os par metros f sico-qu micos massa molar (M), coeficiente de parti o n-butanol- gua (LogP), varia o de entalpia de combust o ( combH), calor de forma o ( f H), momento de dipolo el trico (Dip), n mero de n veis eletr nicos preenchidos (NNEP), energia de ioniza o (EI), volume de van der Waals (vdW), superf cie acess vel ao solvente total (Stot), superf cie acess vel a solventes hidrof bicos (Sphob), superf cie acess vel a solventes hidrof licos (Sphil), foram avaliados para as bases pur nicas Guanina (G) e Adenina (A) e para as bases pirimid nicas Citosina (C), Timina (T) e Uracila (U), e encontram-se listados abaixo. combH M Base fH Dip vdW EI 1 LogP A 113,13 0,44 -4,9 257,88 5,125 25 9,500 (g.mol ) 1 (kcal.mol ) (kcal.mol 1) (Debye) NNEP (eV) Stot Sphob Sphil 1 3 2 (cm .mol ) ( ) 104,25 271 2 2 ( ) ( ) 163 108 C 111,10 -0,68 -5,1 -50,50 5,565 21 9,528 87,50 250 141 108 G 151,13 -0,35 -1,0 38,70 5,236 28 8,845 110,25 288 147 142 T 126,11 0,05 -8,2 -301,30 4,080 24 9,782 101,25 272 163 109 U 112,09 -0,40 -7,8 -268,60 4,129 21 9,939 87,38 250 137 113 NH2 N O NH2 N N N NH N Adenina H3C NH NH N Guanina NH O Citosina O O NH2 NH NH NH Timina O NH O Uracila PC2 (26,1% de vari ncia) Em fun o do grande n mero de dados, foi realizada uma An lise de Componentes Principais (ACP) utilizando dados autoescalonados. A figura abaixo apresenta o gr fico dos escores da primeira e da segunda componentes principais, PC1 e PC2, com suas correspondentes vari ncias. 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 -0.5 -1.0 -1.5 -2.0 -2.5 A partir do gr fico dos escores de PC1 versus PC2 e das estruturas das bases nitrogenadas, responda s perguntas abaixo. A T a) Que informa o PC1 traz? (valor: 3,0 pontos) U b) Sabendo que no DNA ocorrem as bases A, C, G e T, como poss vel identificar os pares de bases complementares no gr fico apresentado? (valor: 3,0 pontos) G C -3 -2 -1 0 1 2 3 PC1 (57,9% de vari ncia) 4 5 c) Por que, nesta an lise, os dados devem ser autoescalonados? (valor: 4,0 pontos) 22 QU MICA ENADE - 2005 7 Diferencial de Temperatura O m todo de an lise t rmica diferencial (ATD) foi aplicado para a an lise do oxalato de c lcio monohidratado, CaC2O4.H2O, na presen a de oxig nio, numa taxa de aquecimento de 8oC/minuto. O termograma diferencial apresentado na figura a seguir: II 0 III I 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Temperatura da amostra ( oC) a) Identifique as transforma es exot rmicas e endot rmicas neste gr fico. (valor: 2,0 pontos) b) A que transforma o est associado o pico I apresentado no gr fico? (valor: 2,0 pontos) c) Que grandeza termodin mica pode ser calculada a partir da integra o da rea de cada um desses picos? (valor: 2,0 pontos) d) Considerando que um dos produtos formados na transforma o associada ao pico II o CaCO3, escreva as equa es qu micas correspondentes s rea es associadas aos picos II e III. (valor: 4,0 pontos) 8 Uma mistura de prote nas pode ser separada em fun o de suas massas atrav s da t cnica de eletroforese em gel (em geral, gel de poliacrilamida), em condi es de desnatura o, utilizando-se uma solu o de dodecilsulfato de s dio (H3C (CH2)10 CH2OSO3 Na+, SDS sodium dodecyl sulfate) e 2-mercaptoetanol (ou 2-tioetanol, HOCH2 CH2SH). Este ltimo agente visa redu o das liga es dissulfetos entre cadeias de polipept deos da mesma prote na e/ou de prote nas diferentes da mistura. Por outro lado, os nions dodecilsulfato se ligam na propor o de um nion para cada dois res duos de amino cido, conferindo um car ter negativo s prote nas desnaturadas. a) Qual o grupo funcional gerado pela redu o das liga es dissulfetos? (valor: 2,0 pontos) b) Explique o princ pio da separa o de prote nas por eletroforese. (valor: 4,0 pontos) c) Qual a import ncia da forma o do complexo prote na- nion dodecilsulfato para esta separa o? (valor: 4,0 pontos) 23 QU MICA ENADE - 2005 9 A astaxantina um composto caroten ide respons vel pela cor do salm o. Em alguns crust ceos, como a lagosta e os camar es, ela encontra-se envolta em uma prote na presente em suas carapa as. Quando esses crust ceos s o fervidos, a cadeia prot ica se desnatura, liberando a astaxantina e conferindo uma cor rosa aos mesmos. A mol cula do caroteno possui uma estrutura similar da astaxantina, sendo o caroteno o respons vel pela cor laranja de cenouras, mangas e caquis. Astaxantina O OH HO O Caroteno a) Dentre os compostos, qual apresentar uma transi o eletr nica n *? Justifique a sua resposta. (valor: 3,0 pontos) b) Que tipo de transi o eletr nica respons vel pelas cores observadas nesses compostos? (valor: 3,0 pontos) c) Qual a rela o entre as estruturas e as cores apresentadas por estes compostos? Justifique a sua resposta com base na teoria dos orbitais moleculares. (valor: 4,0 pontos) Dados complementares 580 nm 620 nm laranja 800 nm vermelho amarelo 400 nm violeta verde 560 nm azul 430 nm 490 nm 24 QU MICA ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO / CONTE DOS ESPEC FICOS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 32 a 35 QU MICO COM ATRIBUI ES TECNOL GICAS 32 A globaliza o dos neg cios, a internacionaliza o dos padr es de qualidade ambiental, a conscientiza o crescente dos atuais consumidores e a dissemina o da educa o ambiental nas escolas permitem antever que a exig ncia futura em rela o preserva o do meio ambiente dever intensificar-se. A evolu o do processo de conscientiza o acerca do problema ambiental seguiu o percurso apresentado no quadro abaixo. Evolu o do processo de conscientiza o ambiental I II III IV Pol ticas end-of-pipe O tema das tecnologias limpas O tema dos produtos limpos O tema do consumo limpo Considere as seguintes a es relacionadas preserva o do meio-ambiente: 1 2 3 4 5 6 7 - interfer ncia nos processos produtivos que geram polui o; tratamento da polui o; redesenho dos produtos; reorienta o para novos comportamentos sociais; neutraliza o dos efeitos ambientais negativos gerados pelas atividades produtivas; tratamento e/ou reutiliza o de correntes de processo geradas nas atividades produtivas; procura consciente por produtos e servi os que motivem a exist ncia de processos discutidos pela tica da conscientiza o ambiental; 8 - desenvolvimento de produtos sustent veis. Correlacionando as fases da evolu o do processo de conscientiza o ambiental I, II, III e IV com as a es listadas, tem-se: (A) I-1-6; II-4-5; III-3-7; IV-2-8. (B) I-2-5; II-1-6; III-3-8; IV-4-7. (C) I-2-7; II-3-5; III-1-6; IV-4-8. (D) I-3-7; II-2-8; III-4-5; IV-1-6. (E) I-4-8; II-2-6; III-1-7; IV-3-5. 33 Grande parte dos processos qu micos industriais envolve opera es nas quais o material transferido de uma fase (gasosa, l quida ou s lida) para outra. Estas opera es em m ltiplas fases incluem processos de separa o e purifica o de misturas. Considere as seguintes separa es: remo o de di xido de enxofre a partir de uma corrente de gases de combust o; recupera o de metanol a partir de uma solu o aquosa. A respeito destes processos foram feitas as afirma es abaixo. I - Os gases da combust o podem passar por uma coluna de absor o ou lavador de gases, onde o SO2 capturado ou dissolvido pelo l quido. II - O principal fen meno envolvido no processo de absor o do SO2 a transfer ncia de quantidade de movimento. III - O metanol pode ser separado por destila o, por apresentar uma press o de vapor menor que a da gua. IV - Os fen menos envolvidos em um processo de destila o s o a transfer ncia de calor e a transfer ncia de massa. S o corretas apenas as afirma es: (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e IV. (D) III e IV. (E) I, II e III. 25 QU MICA ENADE - 2005 34 Em muitos bioprocessos, a presen a de microorganismos estranhos, genericamente chamados de contaminantes, pode levar a preju zos consider veis. O grau de elimina o de contaminantes varia de acordo com o objetivo a ser alcan ado em cada caso. As seguintes defini es s o utilizadas para identificar os mais variados n veis de elimina o de contaminantes: I - processo que destr i ou inativa todas as formas de vida presentes em um determinado material, atrav s de agentes f sicos; II - processo que objetiva a elimina o dos microorganismos patog nicos presentes, envolvendo normalmente o uso de um agente qu mico, temperatura ambiente ou moderada; III - conjunto de medidas adotadas para evitar a entrada de microorganismos em local que n o os contenha. Como s o denominados, respectivamente, os n veis I, II e III? (A) Desinfe o, esteriliza o e assepsia. (B) Desinfe o, assepsia e esteriliza o. (C) Esteriliza o, assepsia e desinfe o. (D) Esteriliza o, desinfe o e assepsia. (E) Assepsia, desinfe o e esteriliza o. 35 Uma mistura bin ria contendo 50% molar de A e 50% molar de B separada por destila o em flash a 300 K e 1 atm. Considere o diagrama de equil brio de fases desta mistura a 1 atm, mostrado abaixo. 325 320 Temperatura (K) 315 310 305 300 295 290 285 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 Fra o molar de A na fase l quida e na fase vapor Quais s o as fra es molares de A na corrente l quida e na corrente vapor (xA e yA, respectivamente) e qual a raz o entre a taxa da corrente de vapor e a taxa da corrente de alimenta o (V/F)? xA yA V/F (A) 0,8 0,3 2,5 (B) 0,8 0,2 0,2 (C) 0,5 0,5 2,5 (D) 0,3 0,8 0,4 (E) 0,2 0,8 0,4 26 QU MICA ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO / CONTE DOS ESPEC FICOS QUEST ES DISCURSIVAS de 10 a 13 - QU MICO COM ATRIBUI ES TECNOL GICAS 10 A tend ncia atual de mercado exige que as empresas estabele am e mantenham um sistema de gest o ambiental. Para isto, deve-se estar ciente das caracter sticas relacionadas unidade produtiva, levando-se em conta aspectos de risco ambiental e a capacidade de gerenciamento global da unidade (recursos financeiros, de pessoal e tecnologias dispon veis). A figura abaixo apresenta o fluxograma de um processo ou de uma atividade para identifica o dos aspectos ambientais. Sa da Entrada Mat ria-prima Insumos Atividade ou Processo Produtos acabados Res duos Considere que as atividades desenvolvidas em um posto de gasolina s o: 1) lavagem de ve culos; 2) recebimento, estocagem e fornecimento de inflam veis. Com base nestas informa es, resolva os itens a seguir. a) Identifique dois componentes de entrada e dois de sa da para cada atividade desenvolvida. (valor: 2 pontos) b) Identifique dois impactos ambientais que podem surgir de cada uma das atividades desenvolvidas. (valor: 2 pontos) c) Na etapa do projeto de um sistema de gest o ambiental, um plano de a o come a a ser delineado e os riscos ambientais podem ser reduzidos. Suponha que a atividade lavagem de ve culos foi considerada cr tica do ponto de vista ambiental. Cite dois processos que poderiam ser adotados para minimizar o risco ambiental desta atividade. (valor: 3 pontos) d) Construa um diagrama de blocos simplificado para um dos processos citados no item (c). (valor: 3 pontos) 27 QU MICA ENADE - 2005 11 A prote o contra inc ndios come a nas medidas que a empresa e todos que nela trabalham tomam para evitar o aparecimento do fogo. Existem tamb m outras importantes medidas que t m a finalidade de combat -lo logo no in cio, evitando que se alastre. a) Sabendo que a inflamabilidade de uma subst ncia pode ser avaliada pelo seu ponto de fulgor, ponto de combust o e ponto de igni o, defina cada uma dessas propriedades. (valor: 2,5 pontos) b) Com o intuito de impedir a propaga o do calor, um anteparo corta-fogo, de vidro duplo, est colocado entre uma fornalha e o interior de um pavilh o industrial. O anteparo constitu do por duas placas de vidro verticais separadas por um espa o atrav s do qual pode circular ar ambiente. A figura apresenta todos os processos de transfer ncia de calor associados ao anteparo corta-fogo (q1, q2, q3, q4, q5, q6, q7, q8 e q9). Considerando que q1, q3 e q9 representam formas distintas de transfer ncia de calor, identifique-as. (valor: 2,5 pontos) q 1 q q 2 q q 6 q 3 q 8 q q 7 4 fornalha 5 ar 9 amplia o do c rculo c) Considere um processo exot rmico. Cite dois par metros a serem determinados para se efetuar o aumento da escala de produ o (scale up de processo) da fase de bancada para a escala piloto, de modo a evitar riscos de acidentes decorrentes do descontrole de temperatura. (valor: 2,0 pontos) d) O quadro apresenta a classifica o dos inc ndios e uma lista de subst ncias utilizadas em extintores port teis. Usando as qualifica es: Excelente ou Bom ou N o serve, preencha o quadro abaixo. (valor: 3,0 pontos) Classes de Inc ndios Extintores Tipo A Madeira, papel e tecidos em geral Tipo B L quidos e gases inflam veis CO 2 P Qu mico Espuma gua 28 QU MICA Tipo C Equipamentos el tricos com carga Tipo D Metais inflam veis ENADE - 2005 12 O objetivo principal da biotecnologia a obten o de produtos metab licos teis por meio do processamento biol gico. Denominam-se processos fermentativos os processos biol gicos que t m aplica o industrial. Em geral, um processo fermentativo envolve v rias etapas at a obten o do produto final. Estas etapas compreendem: desenvolvimento do in culo, esteriliza o do meio de cultura, formula o do meio de cultura, tratamento de efluentes, extra o e purifica o dos produtos e promo o do crescimento da popula o de c lulas no biorreator. a) Ordene as etapas apresentadas acima de modo que a seq ncia represente corretamente um processo fermentativo. (valor: 3,0 pontos) b) Cite duas medidas que poderiam ser adotadas para aumentar a efici ncia de um processo fermentativo. (valor: 3,0 pontos) O estudo cin tico de um processo fermentativo consiste, inicialmente, na an lise da evolu o dos valores de concentra o de um ou mais componentes do sistema. Em um cultivo descont nuo s o observadas diferentes fases na curva de crescimento celular. Estas fases s o bem vis veis quando se desenha o gr fico semilogar tmico da concentra o de c lulas vi veis versus tempo, conforme mostrado na figura abaixo. ln (conc. c lulas vi veis) III IV II I tempo Curva de crescimento em reator batelada c) Identifique e descreva cada uma das fases assinaladas na curva de crescimento celular. (valor: 4,0 pontos) 29 QU MICA ENADE - 2005 13 Em sistemas de refrigera o ou de gera o de vapor, devem ser consideradas as possibilidades de corros o dos equipamentos. As perdas econ micas decorrentes da corros o podem representar milh es de reais. Um qu mico industrial foi solicitado a identificar poss veis causas de corros o e propor solu es para os problemas identificados no sistema de refrigera o da ind stria. a) Cite duas conseq ncias da corros o que caracterizam perdas econ micas. (valor: 3,0 pontos) b) Cite duas a es que servem para identificar se est ou n o ocorrendo corros o no sistema de refrigera o da ind stria. (valor: 3,0 pontos) c) Uma tubula o de ferro galvanizado, com di metro interno de 10 cm e comprimento de 1 m, apresenta s rios problemas de corros o. A gua est escoando com velocidade de 10 m/s e o fator de atrito foi estimado em 0,22. Considerando que o fator de atrito do tubo novo, com as mesmas especifica es que o tubo corro do, igual a 0,08, determine a raz o entre a perda de carga do tubo corro do e a perda de carga do tubo novo. (valor: 4,0 pontos) Dados: 2 hl = f L V D2 onde: hl V f L D = perda de carga = velocidade de escoamento = fator de atrito = comprimento do tubo = di metro do tubo 30 QU MICA ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO / CONTE DOS ESPEC FICOS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 36 a 39 - LICENCIADO 36 A utiliza o da f rmula para a concentra o molar, C = n/V (onde C = concentra o molar; n = quantidade de mat ria e V = volume da solu o), n o implica a aprendizagem do conceito de concentra o molar. PORQUE A aprendizagem do conceito de concentra o molar envolve sua aplica o a diferentes fen menos, a compreens o de sua rela o com objetos do mundo f sico e de sua rela o com outros conceitos qu micos. Analisando essas afirma es, conclui-se que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (D) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. (E) as duas afirma es s o falsas. 37 O texto a seguir trata da classifica o peri dica dos elementos, proposta por D. I. Mendeleiev (1869). Embora a Tabela de Mendeleiev tivesse algumas imperfei es bvias, a periodicidade das propriedades e a tend ncia de agrupar elementos semelhantes s o evidentes. Ela tamb m incorporava diversos princ pios que contribu ram para a aceita o da lei peri dica: a listagem seguindo massas at micas crescentes, a separa o entre o hidrog nio e os elementos imediatamente seguintes, os espa os vazios para elementos desconhecidos, e a incerteza em rela o localiza o dos elementos mais pesados. Alguns elementos pareciam estar fora do lugar quando colocados estritamente em ordem crescente de massas at micas. Isto pareceu a Mendeleiev ser decorrente de erros na determina o das massas at micas: por isso, ele deixou de aderir estritamente ao aumento das massas at micas. Assim, ele colocou o ouro depois do smio, do ndio e da platina e determina es posteriores das massas at micas demonstraram que isso estava correto. Outras invers es, por m, n o foram corrigidas por meio de melhorias nos m todos de determina o de massas at micas, e somente foram explicadas pelo trabalho de Moseley a respeito dos n meros at micos em 1913. Entretanto, o maior insight de Mendeleiev est em seu artigo de 1871 a respeito dos espa os vazios na tabela peri dica. A partir de suas posi es na tabela, ele deduziu as propriedades desses elementos e de seus compostos. Essas previs es foram verificadas de maneira espetacular durante as duas d cadas seguintes, com a descoberta de tr s elementos: g lio, esc ndio e germ nio. (Traduzido e adaptado de: IHDE, A. J. The Development of Modern Chemistry. Nova York: Dover, 1984, p. 245, 247 248.) Considerando o que abordado nesse texto e que o trabalho de Mendeleiev pode ser usado didaticamente para discutir alguns aspectos da qu mica e da atividade cient fica, pode-se concluir que (A) a proposi o da lei peri dica por Mendeleiev um exemplo de descoberta acidental. (B) Mendeleiev n o poderia ter descoberto a lei peri dica sem um conhecimento pr vio da distribui o eletr nica em n veis e sub-n veis de energia. (C) a imprecis o das previs es de Mendeleiev acerca das propriedades do g lio e do esc ndio gerou descr dito em rela o lei peri dica, somente superado ap s o trabalho de Moseley. (D) a lei peri dica foi deduzida por Mendeleiev a partir de suas especula es te ricas a respeito do n cleo at mico; as propriedades observ veis dos elementos serviram para comprov -la. (E) os cientistas s vezes atribuem ao erro experimental as evid ncias que contrariam suas hip teses, assim como fez Mendeleiev, ao justificar a mudan a de posi o de alguns elementos em sua tabela. 31 QU MICA ENADE - 2005 38 O texto a seguir apresenta a abordagem do ensino de Qu mica nos Par metros Curriculares Nacionais para o Ensino M dio (PCNEM). De acordo com os Par metros Curriculares Nacionais para o Ensino M dio (PCNEM), entre os objetivos do ensino de Ci ncias da Natureza est o de permitir ao aluno compreender as ci ncias como constru es humanas, entendendo como elas se desenvolvem por acumula o, continuidade ou ruptura de paradigmas, e relacionando o desenvolvimento cient fico com a transforma o na sociedade. No caso espec fico da qu mica: O aprendizado de Qu mica pelos alunos de Ensino M dio implica que eles compreendam as transforma es qu micas que ocorrem no mundo f sico de forma abrangente e integrada e assim possam julgar com fundamentos as informa es advindas da tradi o cultural, da m dia e da pr pria escola e tomar decis es autonomamente, enquanto indiv duos e cidad os. Esse aprendizado deve possibilitar ao aluno a compreens o tanto dos processos qu micos em si quanto da constru o de um conhecimento cient fico em estreita rela o com as aplica es tecnol gicas e suas implica es ambientais, sociais, pol ticas e econ micas. (Adaptado de: MEC, Par metros Curriculares Nacionais para o Ensino M dio. Bras lia, 1999, p. 30-31 e 96.) Pode-se concluir que, de acordo com os PCNEM, o ensino da qu mica no n vel m dio deve priorizar (A) o formalismo matem tico indispens vel compreens o das teorias qu micas mais modernas. (B) a reprodu o do modo de trabalhar dos cientistas em geral e dos qu micos em particular. (C) a memoriza o de nomes e f rmulas qu micas que o aluno poder encontrar em sua vida profissional. (D) a capacita o do aluno para o exerc cio de uma atividade profissional em laborat rio. (E) a capacita o do aluno para dar significa o aos fatos do cotidiano e do sistema produtivo, sob o ponto de vista qu mico. 39 Em uma avalia o ao final de uma aula sobre gases ideais, um professor prop s diferentes quest es: 1a) Dados os valores de press o (P), volume (V), e temperatura (T), os alunos deveriam calcular a massa do g s X, cuja massa molar M. 2 1 2a) Os alunos deveriam explicar por que, para uma massa fixa de um g s, P V1 = P V2 . T T 2 1 3a) Os alunos deveriam propor um experimento para determinar as densidades relativas de dois gases. Considerando as habilidades cognitivas envolvidas nessa avalia o, foram feitas as seguintes afirma es: I as tr s quest es avaliam apenas a habilidade de memoriza o do conte do (P.V = n.R.T) por parte do aluno; II das tr s quest es, a 3a a que avalia as habilidades cognitivas no n vel mais simples, pois envolve um referencial concreto (um experimento); III os alunos podem acertar o c lculo da 1a quest o sem compreender, de fato, as rela es entre P, V e T no g s ideal: basta que substituam os valores corretamente na f rmula e fa am as contas. (S o) correta(s) apenas a(s) afirma o( es): (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 32 QU MICA ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO / CONTE DOS ESPEC FICOS QUEST ES DISCURSIVAS de 14 a 17 - LICENCIADO 14 Considere tr s livros paradid ticos que abordam t picos da hist ria da Qu mica sob diferentes pontos de vista. Livro 1: abordagem biogr fica (foco na vida e no trabalho de qu micos c lebres). Livro 2: abordagem tem tica (foco em um determinado assunto ou conceito e seu desenvolvimento ao longo da hist ria). Livro 3: abordagem cronol gica (reuni o de grande n mero de fatos sobre qu micos, suas descobertas e suas teorias, apresentados em ordem cronol gica). Explique como cada um desses livros pode ser utilizado em um curso de Qu mica para o Ensino M dio, destacando um aspecto importante que o aluno deve aprender a partir da abordagem: a) biogr fica (valor: 3,0 pontos) b) tem tica (valor: 3,0 pontos) c) cronol gica (valor: 4,0 pontos) 15 Esta quest o se refere a dois trechos extra dos de: PITOMBO, L. R. M. e MARCONDES, M. E. R. , Qu mica Programa para o Aperfei oamento de Professores da Rede Estadual de Ensino. S o Paulo: FDE, 1992. Trecho 1 Pesquisadores e professores h tempos detectaram pontos de estrangulamento que ou diminuem a rapidez ou estacionam o processo da real assimila o do conhecimento qu mico. Um desses pontos o alto grau de abstra o de que se necessita quando se tenta explicar, no n vel microsc pico, os eventos observados em escala macrosc pica. H , ainda, os seguintes pontos: exig ncia da memoriza o indiscriminada, falta de experimentos que auxiliem na constru o dos conceitos, dissocia o absoluta da qu mica real e, finalmente, omiss o quase que completa em rela o evolu o das id ias atrav s dos tempos. interessante notar que muitos desses gargalos aparecem nos livros-texto, sendo raros aqueles que nos ltimos anos tentam eliminar esses estrangulamentos. Trecho 2 Em um curr culo com nfase construtivista, o trabalho de laborat rio pode servir de ponte entre o que o aluno j sabe e o novo conhecimento a ser constru do. As atividades experimentais devem ser desenvolvidas de forma a possibilitar ao aluno o teste de suas pr prias id ias, provendo dados que possam desafiar e contradizer essas id ias. Dessa forma, podese estar causando um desequil brio cognitivo, o qual poder levar s mudan as conceituais desejadas. Considerando os aspectos apontados pelos autores no trecho 2, a respeito das atividades experimentais em laborat rio, explique como seria poss vel lidar com os seguintes problemas apontados no trecho 1: a) alto grau de abstra o dos modelos microsc picos (valor: 3,0 pontos) b) exig ncia da memoriza o indiscriminada (valor: 3,0 pontos) c) dissocia o absoluta da qu mica real (valor: 4,0 pontos) 33 QU MICA ENADE - 2005 16 Leia o texto a seguir, que trata do ensino de Qu mica nas escolas. A repeti o acr tica de f rmulas did ticas, que d o resultado, acaba por criar uma qu mica escolar que se distancia cada vez mais da ci ncia qu mica e de suas aplica es na sociedade. Essa qu mica escolar se alimenta principalmente da tradi o, o que explica, por exemplo, que se encontrem conceitos e sistemas de classifica o semelhantes em livros de 1830 e nos atuais. Um exemplo a classifica o das rea es (ou equa es?) qu micas em dupla troca, simples troca ou deslocamento, etc. Esse sistema se baseia no dualismo eletroqu mico de Berzelius (1812), que propunha que as subst ncias resultavam da combina o entre pares de esp cies em que uma eletricamente positiva e a outra, negativa. As rea es de dupla troca (AB + CD = AD + CB) e de deslocamento (AB + C = CB + A) ocorreriam porque um radical mais eletropositivo deslocaria o radical menos eletropositivo. J a partir da teoria de dissocia o eletroqu mica de Arrhenius (1883), as rea es em meio aquoso n o poderiam mais ser pensadas como dupla troca ou deslocamento, j que todas as esp cies em solu o estariam dissociadas... MACHADO, A. H. et al., Pressupostos Gerais e Objetivos da Proposta Curricular de Qu mica. Belo Horizonte: Secretaria da Educa o do Estado de Minas Gerais, p. 10 11. Considerando a concep o de ensino subjacente neste texto, apresente: a) uma justificativa de natureza pedag gica para n o introduzir a classifica o de rea es em simples troca / dupla troca no ensino de qu mica. (valor: 3,0 pontos) b) uma justificativa de natureza cient fica, com base na teoria de Arrhenius, para n o introduzir a classifica o de rea es em simples troca / dupla troca no ensino de qu mica. (valor: 3,0 pontos) c) uma atividade pr tica, fundamentada no conceito de condutividade el trica de solu es, que permita a um aluno do ensino m dio justificar, sem recorrer a trocas ou deslocamentos , a transforma o que ocorre quando se misturam solu es aquosas de Pb(NO3)2 e KI. (valor: 4,0 pontos) 17 Em livros-texto para o ensino m dio, observa-se que o conceito de pH pode ser interpretado e representado em diferentes n veis. - Em n vel simb lico-matem tico, pode-se represent -lo pela equa o: pH = log [H+]. - Em n vel microsc pico, de acordo com um modelo de part culas, pode-se represent -lo em termos dos ons H+ e OH . - Em n vel macrosc pico, pode-se fazer uma demonstra o utilizando indicadores cido-base. a) Ao classificar esses tr s n veis do conceito de pH, seguindo do n vel mais concreto para o mais abstrato, em qual seq ncia eles apareceriam? (valor: 2,0 pontos) b) Elabore uma explica o, acess vel a um estudante do ensino m dio, que mostre como os tr s n veis do conceito de pH est o articulados entre si. (valor:4,0 pontos) c) Considere a seguinte quest o: Qual o pH da solu o resultante da mistura entre 20,0 mL de solu o de HCl 0,5 mol.L 1 e 10,0 mL de solu o de NaOH 0,8 mol.L 1 ? A qual ou quais dos tr s n veis do conceito de pH o aluno precisar recorrer para resolver essa quest o? Justifique sua resposta. (valor: 4,0 pontos) 34 QU MICA ENADE - 2005 QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. 40 45 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Com rela o s informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es, voc considera que: (A) eram todas excessivas. (B) eram todas suficientes. (C) a maioria era suficiente. (D) somente algumas eram suficientes. (E) eram todas insuficientes. 41 46 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Espec fica? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D) Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. 42 47 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) muito longa. (B) longa. (C) adequada. (D) curta. (E) muito curta. Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: (A) n o estudei ainda a maioria desses conte dos. (B) estudei alguns desses conte dos, mas n o os aprendi. (C) estudei a maioria desses conte dos, mas n o os aprendi. (D) estudei e aprendi muitos desses conte dos. (E) estudei e aprendi todos esses conte dos. 43 48 Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de Forma o Geral, voc considera que: (A) todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. (B) a maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (C) apenas cerca da metade das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (D) poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (E) nenhuma quest o tinha enunciados claros e objetivos. Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. 44 Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de Forma o Espec fica, voc considera que: (A) todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. (B) a maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (C) apenas cerca da metade das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (D) poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (E) nenhuma quest o tinha enunciados claros e objetivos. 35 QU MICA 6 7 5 4 3 2 1 HIDROG NIO L TIO S DIO POT SSIO RUB DIO C SIO FR NCIO Li 3 1,0079 H IIA 226,03 Ra 88 137,33 Ba 56 87,62 Sr 38 40,078(4) Ca 20 24,305 Mg 12 9,0122 Be 4 2 ESC NDIO 7 6 Ac-Lr 89 a 103 Massa at mica relativa. A incerteza no ltimo d gito 1, exceto quando indicado entre par nteses. Massa At mica S mbolo 57 a 71 88,906 Y 39 44,956 IVB 261 Rf 104 178,49(2) Hf 72 91,224(2) Zr 40 47,867 Ti 22 4 VB 262 Db 105 180,95 Ta 73 92,906 Nb 41 50,942 V 23 5 57 58 140,12 Ce 227,03 Ac 89 232,04 Th 90 S rie dos Actin dios 138,91 La VIB 231,04 Pa 91 140,91 Pr 59 Sg 106 183,84 W 74 95,94 Mo 42 51,996 Cr 24 6 25 238,03 U 92 144,24(3) Nd 60 Bh 107 186,21 Re 75 98,906 Tc 43 54,938 Mn VIIB 7 VIII Pm 237,05 Np 93 146,92 61 Hs 108 190,23(3) Os 76 101,07(2) Ru 44 55,845(2) Fe 26 8 VIII 239,05 Pu 94 150,36(3) Sm 62 Mt 109 192,22 Ir 77 102,91 Rh 45 58,933 Co 27 9 VIII IB 107,87 Ag 47 63,546(3) Cu 29 11 Eu 241,06 Am 95 151,96 63 Uun 110 195,08(3) Gd 244,06 Cm 96 157,25(3) 64 Uuu 111 196,97 Au 78 Pt 79 106,42 Pd 46 58,693 Ni 28 10 IIB 249,08 Bk 97 158,93 Tb 65 Uub 112 200,59(2) Hg 80 112,41 Cd 48 65,39(2) Zn 30 12 Com massas at micas referidas ao is topo 12 do carbono B 5 13 IIIA 252,08 Cf 98 162,50(3) Dy 66 204,38 Tl 81 114,82 In 49 69,723 Ga 31 26,982 Al 13 10,811(5) CLASSIFICA O PERI DICA DOS ELEMENTOS S rie dos Lantan dios IIIB Sc 21 3 La-Lu N mero At mico 223,02 Fr 87 132,91 Cs 55 85,468 Rb 37 39,098 K 19 22,990 Na 11 6,941(2) NOME DO ELEMENTO BER LIO MAGN SIO C LCIO ESTR NCIO B RIO R DIO IA LANT NIO ACT NIO 1 C RIO T RIO TRIO TIT NIO ZIRC NIO H FNIO RUTHERF RDIO VAN DIO NI BIO T NTALO D BNIO CR MIO MOLIBD NIO TUNGST NIO SEAB RGIO PRASEOD MIO PROTACT NIO MANGAN S TECN CIO R NIO B HRIO NEOD MIO UR NIO FERRO RUT NIO SMIO HASSIO PROM CIO NET NIO COBALTO R DIO IR DIO MEITN RIO SAM RIO PLUT NIO N QUEL PAL DIO PLATINA UNUNILIO EUR PIO AMER CIO COBRE PRATA OURO UNUN NIO GADOL NIO C RIO ZINCO C DMIO MERC RIO UN NBIO T RBIO BERQU LIO BORO ALUM NIO G LIO NDIO T LIO DISPR SIO CALIF RNIO CARBONO SIL CIO GERM NIO ESTANHO CHUMBO H LMIO EINST INIO IVA Ho 252,08 Es 99 164,93 67 207,2 Pb 82 118,71 Sn 50 72,61(2) Ge 32 28,086 Si 14 12,011 C 6 14 NITROG NIO F SFORO ARS NIO ANTIM NIO BISMUTO RBIO F RMIO VA 257,10 Fm 100 167,26(3) Er 68 208,98 Bi 83 121,76 Sb 51 74,922 As 33 30,974 P 15 14,007 N 7 15 OXIG NIO ENXOFRE SEL NIO TEL RIO POL NIO T LIO MENDEL VIO VIA 126,90 I 53 79,904 Br 35 35,453 Cl 17 18,998 F 9 VIIA 17 258,10 Md 101 168,93 Tm 69 209,98 259,10 No 102 173,04(3) Yb 70 209,99 At 84 Po 85 127,60(3) Te 52 78,96(3) Se 34 32,066(6) S 16 15,999 O 8 16 FL OR CLORO BROMO IODO ASTATO IT RBIO NOB LIO H LIO NE NIO ARG NIO CRIPT NIO XEN NIO RAD NIO LUT CIO QU MICA 36 LAUR NCIO 1 262,11 Lr 103 174,97 Lu 71 222,02 Rn 86 131,29(2) Xe 54 83,80 Kr 36 39,948 Ar 18 20,180 Ne 10 4,0026 He 2 VIIIA 18 ENADE - 2005 GABARITO DAS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA COMPONENTE ESPEC FICO QU MICA CONTE DOS GERAIS 1 D 2 E 3 C 4 A 5 E 6 C 7 B 8 B 9 A 10 D 11 A 12 E 13 A 14 A 15 E 16 A 17 B 18 E 19 D 20 B 21 C 22 C 23 D 24 C 25 C 26 B 27 B CONTE DOS ESPEC FICOS - BACHAREL 28 D 29 C 30 E 31 C CONTE DOS ESPEC FICOS - QU MICO COM ATRIBUI ES TECNOL GICAS 32 B 33 B 34 D 35 D CONTE DOS ESPEC FICOS - LICENCIADO 36 A 37 E 38 E 39 C

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