Popular ▼   ResFinder  

Enade Exame de 2008 - PROVAS - GRADUAÇÃO - Engenharia - grupo VII

38 páginas, 88 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

FORMA O GERAL QUEST O 1 O escritor Machado de Assis (1839-1908), cujo centen rio de morte est sendo celebrado no presente ano, retratou na sua obra de fic o as grandes transforma es pol ticas que aconteceram no Brasil nas ltimas d cadas do s culo XIX. O fragmento do romance Esa e Jac , a seguir transcrito, reflete o clima pol tico-social vivido naquela poca. Podia ter sido mais turbulento. Conspira o houve, decerto, mas uma barricada n o faria mal. Seja como for, venceu-se a campanha. (...) Deodoro uma bela figura. (...) Enquanto a cabe a de Paulo ia formulando essas id ias, a de Pedro ia pensando o contr rio; chamava o movimento um crime. Um crime e um disparate, al m de ingratid o; o imperador devia ter pegado os principais cabe as e mand -los executar. ASSIS, Machado de. Esa e Jac . In : Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v. 1, cap. LXVII (Fragmento). Os personagens a seguir est o presentes no imagin rio brasileiro, como s mbolos da P tria. I II Dispon vel em: www.morcegolivre.vet.br ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006, p. 189. III ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006, p. 38. IV V LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, J lio. Debret e o Brasil: Obra completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007, p. 93. LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, J lio. Debret e o Brasil: Obra completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007, p. 78. Das imagens acima, as figuras referidas no fragmento do romance Esa e Jac s o A I e III. B I e V. C II e III. D II e IV. 1 ENGENHARIA VII E II e V. QUEST O 2 Quando o homem n o trata bem a natureza, a natureza n o trata bem o homem. QUEST O 4 CIDAD S DE SEGUNDA CLASSE? Essa afirmativa reitera a necess ria intera o das diferentes esp cies, representadas na imagem a seguir. As melhores leis a favor das mulheres de cada pa s-membro da Uni o Europ ia est o sendo reunidas por especialistas. O objetivo compor uma legisla o continental capaz de contemplar temas que v o da contracep o eq idade salarial, da prostitui o aposentadoria. Contudo, uma legisla o que assegure a inclus o social das cidad s deve contemplar outros temas, al m dos citados. S o dois os temas mais espec ficos para essa legisla o: A B C D E aborto e viol ncia dom stica. cotas raciais e ass dio moral. educa o moral e trabalho. estupro e imigra o clandestina. liberdade de express o e div rcio. QUEST O 5 A foto a seguir, da americana Margaret Bourke-White (1904-71), apresenta desempregados na fila de alimentos durante a Grande Depress o, que se iniciou em 1929. Dispon vel em http://curiosidades.spaceblog.com.br. Acesso em 10 out. 2008. Depreende-se dessa imagem a A atua o do homem na clonagem de animais pr -hist ricos. B exclus o do homem na amea a efetiva sobreviv ncia do planeta. C inger ncia do homem na reprodu o de esp cies em cativeiro. D muta o das esp cies pela a o predat ria do homem. E responsabilidade do homem na manuten o da biodiversidade. QUEST O 3 A exposi o aos raios ultravioleta tipo B (UVB) causa queimaduras na pele, que podem ocasionar les es graves ao longo do tempo. Por essa raz o, recomenda-se a utiliza o de filtros solares, que deixam passar apenas certa fra o desses raios, indicada pelo Fator de Prote o Solar (FPS). Por exemplo, um protetor com FPS igual a 10 deixa passar apenas 1/10 (ou seja, ret m 90%) dos raios UVB. Um protetor que retenha 95% dos raios UVB possui um FPS igual a A B C D E STRICKLAND, Carol; BOSWELL, John. Arte Comentada: da pr -hist ria ao p s-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro [s.d.]. Al m da preocupa o com a perfeita composi o, a artista, nessa foto, revela A B C D E 95. 90. 50. 20. 5. 2 ENGENHARIA VII a capacidade de organiza o do operariado. a esperan a de um futuro melhor para negros. a possibilidade de ascens o social universal. as contradi es da sociedade capitalista. o consumismo de determinadas classes sociais. QUEST O 6 CENTROS URBANOS MEMBROS DO GRUPO ENERGIA-CIDADES LE MONDE Diplomatique Brasil. Atlas do Meio Ambiente, 2008, p. 82. No mapa, registra-se uma pr tica exemplar para que as cidades se tornem sustent veis de fato, favorecendo as trocas horizontais, ou seja, associando e conectando territ rios entre si, evitando desperd cios no uso de energia. Essa pr tica exemplar ap ia-se, fundamentalmente, na A B C D E centraliza o de decis es pol ticas. atua o estrat gica em rede. fragmenta o de iniciativas institucionais. hierarquiza o de autonomias locais. unifica o regional de impostos. QUEST O 7 Apesar do progresso verificado nos ltimos anos, o Brasil continua sendo um pa s em que h uma grande desigualdade de renda entre os cidad os. Uma forma de se constatar este fato por meio da Curva de Lorenz, que fornece, para cada valor de x entre 0 e 100, o percentual da renda total do Pa s auferido pelos x% de brasileiros de menor renda. Por exemplo, na Curva de Lorenz para 2004, apresentada ao lado, constata-se que a renda total dos 60% de menor renda representou apenas 20% da renda total. De acordo com o mesmo gr fico, o percentual da renda total correspondente aos 20% de maior renda foi, aproximadamente, igual a Dispon vel em http://www.ipea.gov.br A B C D E 20%. 40%. 50%. 60%. 80%. 3 ENGENHARIA VII QUEST O 8 O fil sofo alem o Friedrich Nietzsche (1844-1900), talvez o pensador moderno mais inc modo e provocativo, influenciou v rias gera es e movimentos art sticos. O Expressionismo, que teve forte influ ncia desse fil sofo, contribuiu para o pensamento contr rio ao racionalismo moderno e ao trabalho mec nico, atrav s do embate entre a raz o e a fantasia. As obras desse movimento deixam de priorizar o padr o de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida, marcada por ang stia, dor, inadequa o do artista diante da realidade. Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque art stico A B Homem idoso na poltrona Rembrandt van Rijn Louvre, Paris. Dispon vel em: http://www.allposters.com C Figura e borboleta Milton Dacosta Dispon vel em: http://www.unesp.br D E Menino mordido por um lagarto Michelangelo Merisi (Caravaggio) National Gallery, Londres Dispon vel em: http://vr.theatre.ntu.edu.tw Abaporu Tarsila do Amaral Dispon vel em: http://tarsiladoamaral.com.br 4 ENGENHARIA VII O grito Edvard Munch Museu Munch, Oslo Dispon vel em: http://members.cox.net QUEST O 9 DISCURSIVA DIREITOS HUMANOS EM QUEST O O car ter universalizante dos direitos do homem (...) n o da ordem do saber te rico, mas do operat rio ou pr tico: eles s o invocados para agir, desde o princ pio, em qualquer situa o dada. Fran ois JULIEN, fil sofo e soci logo. Neste ano, em que s o comemorados os 60 anos da Declara o Universal dos Direitos Humanos, novas perspectivas e concep es incorporam-se agenda p blica brasileira. Uma das novas perspectivas em foco a vis o mais integrada dos direitos econ micos, sociais, civis, pol ticos e, mais recentemente, ambientais, ou seja, trata-se da integralidade ou indivisibilidade dos direitos humanos. Dentre as novas concep es de direitos, destacam-se: < a habita o como moradia digna e n o apenas como necessidade de abrigo e prote o; < a seguran a como bem-estar e n o apenas como necessidade de vigil ncia e puni o; < o trabalho como a o para a vida e n o apenas como necessidade de emprego e renda. Tendo em vista o exposto acima, selecione uma das concep es destacadas e esclare a por que ela representa um avan o para o exerc cio pleno da cidadania, na perspectiva da integralidade dos direitos humanos. Seu texto deve ter entre 8 e 10 linhas. (valor: 10,0 pontos) LE MONDE Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 7, fev. 2008, p. 31. RASCUNHO QUEST O 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 5 ENGENHARIA VII QUEST O 10 DISCURSIVA Alunos d o nota 7,1 para ensino m dio Apesar das v rias avalia es que mostram que o ensino m dio est muito aqu m do desejado, os alunos, ao analisarem a forma o que receberam, t m outro diagn stico. No question rio socioecon mico que responderam no Enem (Exame Nacional do Ensino M dio) do ano passado, eles deram para seus col gios nota m dia 7,1. Essa boa avalia o varia pouco conforme o desempenho do aluno. Entre os que foram mal no exame, a m dia de 7,2; entre aqueles que foram bem, ela fica em 7,1. GOIS, Antonio. Folha de S.Paulo, 11 jun. 2008 (Fragmento). Entre os piores tamb m em matem tica e leitura O Brasil teve o quarto pior desempenho, entre 57 pa ses e territ rios, no maior teste mundial de matem tica, o Programa Internacional de Avalia o de Alunos (Pisa) de 2006. Os estudantes brasileiros de escolas p blicas e particulares ficaram na 54.a posi o, frente apenas de Tun sia, Qatar e Quirguist o. Na prova de leitura, que mede a compreens o de textos, o pa s foi o oitavo pior, entre 56 na es. Os resultados completos do Pisa 2006, que avalia jovens de 15 anos, foram anunciados ontem pela Organiza o para a Coopera o e o Desenvolvimento (OCDE), entidade que re ne pa ses adeptos da economia de mercado, a maioria do mundo desenvolvido. Revista Veja, 20 ago. 2008, p. 72-3. WEBER, Dem trio. Jornal O Globo, 5 dez. 2007, p. 14 (Fragmento). Ensino fundamental atinge meta de 2009 O aumento das m dias dos alunos, especialmente em matem tica, e a diminui o da reprova o fizeram com que, de 2005 para 2007, o pa s melhorasse os indicadores de qualidade da educa o. O avan o foi mais vis vel no ensino fundamental. No ensino m dio, praticamente n o houve melhoria. Numa escala de zero a dez, o ensino fundamental em seus anos iniciais (da primeira quarta s rie) teve nota 4,2 em 2007. Em 2005, a nota fora 3,8. Nos anos finais (quinta a oitava), a alta foi de 3,5 para 3,8. No ensino m dio, de 3,4 para 3,5. Embora tenha comemorado o aumento da nota, ela ainda foi considerada pior do que regular pelo ministro da Educa o, Fernando Haddad. GOIS, Antonio; PINHO, Angela. Folha de S.Paulo, 12 jun. 2008 (Fragmento). A partir da leitura dos fragmentos motivadores reproduzidos, redija um texto dissertativo (fundamentado em pelo menos dois argumentos), sobre o seguinte tema: A contradi o entre os resultados de avalia es oficiais e a opini o emitida pelos professores, pais e alunos sobre a educa o brasileira. No desenvolvimento do tema proposto, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua forma o. Observa es Seu texto deve ser de cunho dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema, de narra o etc.). Seu ponto de vista deve estar apoiado em pelo menos dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 10 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade padr o da l ngua portuguesa. Seu texto n o deve conter fragmentos dos textos motivadores. (valor: 10,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 6 ENGENHARIA VII CONHECIMENTOS B SICOS (COMUM AOS GRUPOS DE I A VII DE ENGENHARIA) QUEST O 11 QUEST O 12 Na linguagem da representa o gr fica, s o utilizados recursos variados, que v o dos tra os a m o livre s imagens resultantes de modelos tridimensionais (3D) em computador. Nas reas t cnicas, a comunica o por imagens se d , principalmente, por meio de desenhos em que se empregam linhas, tra ados, t cnicas e m todos precisos e claramente definidos. o chamado desenho t cnico. As figuras abaixo mostram uma perspectiva t cnica de um objeto e tr s de suas vistas ortogr ficas, desenhadas de acordo com a norma brasileira NBR 10067. O gerente da divis o de carros da Pontiac, nos Estados Unidos da Am rica, recebeu uma curiosa carta de reclama o de um cliente: "(...) Eu posso parecer louco, mas o fato que n s temos uma tradi o em nossa fam lia, que a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este h bito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir compr lo. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro n o funciona. Se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente." Apesar das piadas, um engenheiro da empresa foi encarregado de atender reclama o. Repetiu a exata rotina com o reclamante e constatou que, de fato, o carro s n o funcionava quando se comprava sorvete de baunilha. Depois de duas semanas de investiga o, o engenheiro descobriu que, quando escolhia sorvete de baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque esse tipo de sorvete estava bem na frente da loja. Examinando o carro, fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito menor no caso do sorvete de baunilha, os vapores na tubula o de alimenta o de combust vel n o se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instant nea. A partir desse epis dio, a Pontiac mudou o sistema de alimenta o de combust vel, introduzindo altera o em todos os modelos a partir da linha 99. G F E D C A B Internet: <newsworlds.wordpress.com> (com adapta es). Suponha que o engenheiro tenha utilizado as seguintes etapas na solu o do problema: I fazer testes e ensaios para confirmar quais s o as vari veis relevantes; II constatar a natureza sistem tica do problema; III criar hip teses sobre poss veis vari veis significativas; IV propor altera es no sistema em estudo. Analisando essas figuras, conclui-se que A foi empregado, nas vistas ortogr ficas, o m todo de proje o chamado 3. diedro, no qual a vista inferior desenhada abaixo da vista frontal, e a vista lateral direita desenhada direita da vista frontal. B foi desenhada, al m das vistas ortogr ficas, uma perspectiva isom trica, que permite uma boa visualiza o do objeto. C as faces A e B s o as faces frontais do objeto, de acordo com o posicionamento das vistas. D a linha tracejada no desenho das vistas indica a exist ncia de uma aresta invis vel, que n o aparece na perspectiva. E a perspectiva e as tr s vistas apresentadas s o insuficientes para se determinar que a face oposta D vertical. Considerando que as etapas I, II e III n o est o listadas na ordem em que devem ocorrer, qual o ordenamento correto dessas tr s etapas? A I, III, II B II, I, III C II, III, I D III, I, II E III, II, I 7 ENGENHARIA VII QUEST O 14 Texto para as quest es 13 e 14 As figuras do texto podem ser utilizadas para se explicar o hor rio de ver o. De fato, durante o ver o no hemisf rio sul, a dura o do dia maior que a dura o da noite. O Operador Nacional do Sistema (ONS) relatou que, no ver o de 2007 para 2008, houve uma redu o da carga m xima da regi o Sul do Brasil da ordem de 4% e uma redu o do consumo de energia da ordem de 1%. Considerando essas informa es, correto afirmar que As duas figuras abaixo mostram uma representa o da Terra iluminada pelo Sol. As duas figuras correspondem ao 1. dia do ver o no hemisf rio sul. A primeira foi obtida s 9 h da manh com rela o ao meridiano de Greenwich (GMT Greenwich Mean Time). A segunda imagem foi obtida tr s horas depois, ou seja, ao meio-dia (GMT). As imagens podem ser usadas para se determinar o hor rio do amanhecer e do p r-do-sol em qualquer cidade do mundo. Nas figuras, foi introduzido um sistema de coordenadas cartesianas, no qual a linha do Equador representada pelo eixo dos x (dado em graus) e o meridiano de Greenwich, pelo eixo dos y (tamb m dado em graus), de modo que y = +90 no p lo norte e y = !90 no p lo sul. A as maiores vantagens econ micas do hor rio de ver o ocorrem nos pa ses cortados pela linha do Equador, onde os dias de ver o t m aproximadamente a mesma dura o que os dias de inverno. B os ganhos econ micos proporcionados pelo hor rio de ver o s o menores nos pa ses do hemisf rio norte porque, naquela regi o, o n mero de horas dos dias de ver o inferior ao do hemisf rio sul. C o Sol, durante o hor rio de ver o no Brasil, nasce mais cedo, sendo reduzido o consumo de energia no per odo matinal, o que acarreta significativa economia de energia para o pa s. D os dados do ONS apontam para uma redu o de cerca de 5% da conta mensal de eletricidade dos consumidores da regi o Sul do Brasil durante o hor rio de ver o. E o Sol, no ver o, nasce aproximadamente no mesmo momento em Natal RN e em Porto Alegre RS; no entanto, ele se p e primeiro na regi o Nordeste, o que motiva a aplica o do hor rio de ver o nos estados do sul do Brasil. y x nove horas da manh (GMT) QUEST O 15 y AINDA ACHA QUE FOI UMA COMPRA IN TIL? x Laerte. Brasil. Almanaque de cultura popular. Ano 10, jul./2008, n. 111, p. 34 (com adapta es). meio-dia (GMT) Paralelamente mensagem jocosa, existe, na charge acima, outra mensagem subjacente, que remete ao fen meno conhecido como Internet: <www.fourmilab.ch/cgi-bin/Earth> (com adapta es). QUEST O 13 Considere que t seja o tempo, em horas, de modo que t = 0 corresponda ao meio-dia (GMT). Escolha a op o que descreve o modelo mais preciso do deslocamento da curva que separa a rea iluminada da regi o de sombra na Terra, no dia representado nas figuras. A efeito estufa, observado a partir da Revolu o Industrial, o qual corresponde ao aumento da temperatura global da Terra. B aquecimento global, que pode causar secas, inunda es, furac es, desertifica o e eleva o dos n veis dos oceanos. C escurecimento global, que causado pela presen a, na atmosfera, de material particulado oriundo da polui o. D mudan a sazonal no trajeto das correntes marinhas, que altera o ciclo migrat rio dos ping ins. E aumento do buraco na camada de oz nio, causado pela presen a, na estratosfera, de gases utilizados em sistemas de refrigera o. A y = 75 cos(x + 15 t) B y = 75 sen(x 24 t) C y = 75 sen(x + 15 t) D y = 90 cos(x + 24 t) E y = 90 sen(x 24 t) 8 ENGENHARIA VII QUEST O 16 RASCUNHO Um chuveiro el trico de uma resid ncia alimentada com tens o de 220 V opera em duas posi es: inverno (4.400 W) e ver o (2.200 W). Considere que a carga desse chuveiro el trico seja representada por uma resist ncia pura. Sabendo que a pot ncia em uma carga igual ao produto da tens o pela corrente (P = V I), que a rela o entre tens o e corrente em uma carga resistiva igual ao pr prio valor da resist ncia (R = V/I) e que a energia em uma carga de pot ncia constante dada pelo produto da pot ncia pelo tempo (E = P t), conclui-se que A adequado o uso de um disjuntor de 15 A para proteger o circuito desse chuveiro. B a resist ncia do chuveiro na posi o inverno maior que a resist ncia na posi o ver o. C a quantidade de energia gasta em um banho de 10 minutos independe da posi o da chave do chuveiro: inverno ou ver o. D a pot ncia do chuveiro na posi o inverno, se ele fosse instalado em uma resid ncia alimentada em 110 V, seria de 1.100 W. E a pot ncia independe do valor da resist ncia, visto que dada pelo produto da tens o pela corrente. QUEST O 17 Ap s a constru o de uma barragem, detectou-se a presen a de uma camada perme vel de espessura uniforme igual a 20 m e que se estende ao longo de toda a barragem, cuja se o transversal est ilustrada abaixo. Essa camada provoca, por infiltra o, a perda de volume de gua armazenada. 1.200 m m 20 camada perme vel 1.000 m 0m R = 50 Sabe-se que, sob condi es de fluxo laminar, a velocidade de fluxo aparente da gua atrav s de um meio poroso pode ser calculada pela lei de Darcy, que estabelece que essa velocidade igual ao produto do coeficiente de permeabilidade do meio pelo gradiente hidr ulico perda de carga hidr ulica por unidade de comprimento percorrida pelo fluido, ou seja, h . A vaz o de gua atrav s do meio o produto da velocidade l de fluxo pela rea da se o atravessada pela gua, normal dire o do fluxo. Suponha que o coeficiente de permeabilidade da camada perme vel seja igual a 10!4 m/s, que ocorram perdas de carga hidr ulica somente no trecho percorrido pela gua dentro dessa camada e que a barragem e as demais camadas presentes sejam imperme veis. Sob essas condi es, a vaz o (Q) por unidade de comprimento ao longo da extens o da barragem, que perdida por infiltra o atrav s da camada perme vel, satisfaz seguinte condi o: A B C D E Q < 10!5 m3/s/m. 10!5 m3/s/m < Q 10!4 m3/s/m. 10!4 m3/s/m < Q 10!3 m3/s/m. 10!3 m3/s/m < Q 10!2 m3/s/m. Q > 10!2 m3/s/m. 9 ENGENHARIA VII QUEST O 18 QUEST O 19 Alguns tipos de balan a utilizam, em seu funcionamento, a rela o entre o peso P e a deforma o el stica * que ele provoca em uma mola de constante el stica K, ou seja, P=K * (lei de Hooke). Ao se colocar certa mercadoria no prato de uma balan a desse tipo, a deforma o * n o ocorre instantaneamente. Existe um movimento transiente que depende de outro par metro: o n vel de amortecimento no mecanismo da balan a, dado pelo par metro adimensional ., denominado fator de amortecimento. O movimento transiente, a partir do instante em que a mercadoria colocada no prato da balan a, pode ser descrito por 3 equa es diferentes (e tem comportamentos diferentes), conforme o valor de .. Para em que , Os gr ficos abaixo apresentam informa es sobre a rea plantada e a produtividade das lavouras brasileiras de soja com rela o s safras de 2000 a 2007. A SEMENTE DO AGRONEG CIO Com o crescimento desta d cada, o Brasil passou a responder por 27% do mercado global de soja. Um em cada cinco d lares exportados pelo agroneg cio vem do complexo soja. A rea plantada cresceu 54%, metade da lavoura de gr os do pa s . A figura abaixo exemplifica o gr fico da fun o quando . = 0,1. 23 (t) (em milh es 18,5 de hectares) 16,4 13,6 14 2 P/K P/K 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 Para 3,5 4 2000 t 21,5 22 21 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 cujo gr fico est As lavouras brasileiras tornaram-se as mais produtivas do mundo ilustrado a seguir. (t) (em quilogramas por hectare) P/K 2.700 2.800 2.800 2.500 0,5 P/K 2.400 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 2.500 2.300 2.200 t 2000 Para em que . A figura abaixo exemplifica o gr fico da fun o quando . = 2. 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 A prote na do campo. In: Veja, 23/7/2008, p. 79 e Minist rio da Agricultura, Pecu ria e Abastecimento (com adapta es). Considere que as taxas de varia o de 2006 para (t) P/K 2007, observadas nos dois gr ficos, se mantenham para o per odo de 2007 a 2008. Nessa situa o, a 0,5 P/K produ o total de soja na safra brasileira de 2008 seria, em milh es de toneladas, 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 t Com base nessas informa es, conclui-se que a balan a indica o valor da massa mais rapidamente quando A B C D E . < 0. . = 0. 0 < . < 1. . = 1. . > 1. B maior ou igual a 58,8 e menor que 60. C maior ou igual a 60 e menor que 61. D maior ou igual a 61 e menor que 62. E maior ou igual a 62. 10 ENGENHARIA VII A menor que 58,8. QUEST O 20 Pseudoc digo uma forma gen rica de se escrever um algoritmo, da forma mais detalhada poss vel, utilizando-se uma linguagem simples, nativa a quem o escreve, de modo a ser entendida sem necessidade de se conhecer a sintaxe de uma linguagem de programa o espec fica. Apresenta-se abaixo o pseudoc digo de um algoritmo capaz de resolver equa es diferenciais da forma , freq entemente encontrada em problemas de modelagem em engenharia. LER (T1); LER (T2); LER (N); SE ((T2 > T1) E (N > 0)) ENT O H (T2 T1) / N; Xi x(T1); PARA (i 0) ENQUANTO (i < N) FAZ K H g(Xi); Xi Xi + K; VISUALIZAR (T1 + i H, Xi); i i + 1; FIM PARA FIM SE Uma forma equivalente, e algumas vezes complementar, ao pseudoc digo, utilizada para se representar um algoritmo o diagrama de fluxos (fluxograma). Que fluxograma representa, de modo mais preciso, o pseudoc digo descrito acima? A B C D In cio In cio T1 T2 N T1 T2 N In cio In cio In cio T1 T2 N T1 T2 N T1 T2 N T2>T 1 E N>0 N T2>T1 E N>0 S i<N i<N i<N N Fim N T 2> T1 E N >0 S H =(T2 -T1) /N i =0 X i=x( T1) K =H*g (Xi) H =( T2 -T 1) /N i =0 X i= x( T1 ) N i<N S Fim N S Fim H=(T 2- T1 )/ N i=0 Xi=x (T 1) S S K=H*g(Xi) Fim H =( T2 -T 1) /N i =0 X i= x( T1 ) N T 2> T1 E N >0 S S Fim H = (T 2 - T 1 ) / N i= 0 X i =x ( T 1 ) N T2 >T 1 E N> 0 N E K= H* g( Xi ) N i<N S K =H *g (X i) S Fim Fim Xi= Xi +K K =H *g (X i) X i= Xi +K T 1+i* H Xi T 1+ i* H Xi i =i +1 i =i +1 Xi =X i+ K X i=Xi+K X i=Xi +K T 1+ i* H Xi i=i+1 T1 +i *H Xi T 1+ i*H Xi i= i+ 1 11 ENGENHARIA VII N 1 A seguir ser o apresentadas quest es de M ltipla Escolha e Discursivas espec ficas para as modalidades dos cursos de Engenharia - Grupo VII, assim distribu das: Modalidade Engenharia Ambiental Engenharia de Minas Engenharia de Petr leo Engenharia Industrial Madeireira Engenharia N mero das quest es M ltipla Escolha Discursiva 36 e 37 38 a 40 41 e 42 43 a 45 46 e 47 48 a 50 51 e 52 53 a 55 56 e 57 58 a 60 2 Deste conjunto, voc deve responder APENAS s quest es referentes modalidade do curso na qual voc est inscrito. 3 Observe atentamente os n meros das quest es correspondentes modalidade do curso na qual voc est inscrito para preencher corretamente o Caderno de Respostas. COMPONENTE ESPEC FICO (COMUNS AOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA DO GRUPO VII) QUEST O 21 QUEST O 23 Considere que a dire o de uma empresa tenha solicitado CIPA para preparar um programa que estabelecesse metodologias de a o e garantisse a preserva o da sa de e integridade dos seus trabalhadores frente aos riscos a que est o expostos no ambiente de trabalho. Nessa situa o, correto afirmar que a empresa solicitou um programa de Com base na norma NR-15, julgue os itens a seguir, relativos a limite de toler ncia, valor m ximo permitido e fornecimento de equipamento de prote o individual (EPI). Os ricos existentes no ambiente de trabalho podem ser corretamente divididos em tr s grupos: de periculosidade, de insalubridade e mec nicos. II Os ricos ambientais podem ser corretamente agrupados em agentes qu micos e mec nicos. III Os danos sa de do trabalhador relacionam-se natureza, concentra o ou intensidade do risco a que se exp e e ao tempo de exposi o. Limite de toler ncia a concentra o ou intensidade m xima ou m nima, relacionada ao tempo de exposi o ao agente e sua natureza, que n o causar dano sa de do trabalhador, durante a sua vida laboral. No caso desse tipo de exposi o, o EPI adequado deve ser fornecido pelo empregador. II Define-se limite de toler ncia como a concentra o m xima relacionada ao tempo de exposi o ao agente e sua natureza, que n o causar dano sa de do trabalhador, durante a sua vida laboral. O tempo de exposi o superior a 1,0. III Limite de toler ncia a concentra o ou intensidade m xima ou m nima, relacionada ao tempo de exposi o ao agente e sua natureza, que n o causar dano sa de do trabalhador durante a sua vida laboral. IV Limite de exposi o a concentra o m xima relacionada ao tempo de exposi o ao agente e sua natureza, que n o causar dano sa de do trabalhador durante a sua vida laboral. O tempo de exposi o inferior a 1,0 e o EPI, no caso desse tipo de exposi o, adquirido pelo empregado. Assinale a op o correta. Est o certos apenas os itens A B C D E A B C D E A B C D E preven o de riscos de acidentes. preven o de riscos ambientais. avalia o dos riscos ambientais. prote o de riscos de acidentes. identifica o de riscos de acidentes. QUEST O 22 Em qualquer atividade profissional, o trabalhador est exposto a situa es de riscos que podem trazer conseq ncias irrevers veis para a sua sa de. Julgue os itens a seguir, acerca dos riscos ambientais aos quais os trabalhadores est o expostos. I Apenas um item est certo. Apenas os itens I e II est o certos. Apenas os itens I e III est o certos. Apenas os itens II e III est o certos. Todos os itens est o certos. 12 ENGENHARIA VII I I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV. QUEST O 24 QUEST O 26 O material de constru o ideal aquele capaz de, com poucas deforma es, resistir a tens es elevadas. A respeito das propriedades dos materiais de constru o, assinale a op o incorreta. Os pl sticos podem ser definidos como materiais org nicos que cont m mol culas de elevado peso molecular (entre 104 g/mol e 107 g/mol) e que, sob press o e temperaturas moderadamente elevadas, podem ser modelados na forma desejada. No que se refere natureza e s propriedades dos pol meros s lidos, assinale a op o correta. A Tens o uma medida da densidade de for a, sendo definida como for a por unidade de rea (N/m2). B O m dulo de elasticidade a rela o entre a tens o aplicada e a deforma o el stica que ela produz. C Maleabilidade a capacidade do material de se deformar quando submetido a esfor o de tra o. D A dureza, em linhas gerais, definida como a capacidade de o material resistir abras o superficial. E A tenacidade a medida da energia necess ria para fraturar um corpo-de-prova. A B QUEST O 25 tens o Os componentes estruturais devem, na maior parte dos casos, ser projetados de forma que n o sejam deformados pelas tens es envolvidas durante o servi o. Nos ensaios de materiais, al m de analisar as fraturas ocorridas nos corpos-de-prova, os diagramas do tipo carga versus deforma o, como os apresentados na figura a seguir, fornecem importantes informa es a respeito do comportamento dos materiais. (i) C D E el stica A presen a de ramifica es laterais nas mol culas de alguns pol meros resulta geralmente na diminui o de resist ncia e da dureza desses pol meros. As for as que agem entre tomos individuais no interior de uma mol cula de um pol mero s o do tipo secund ria, enquanto que aquelas que agem entre mol culas adjacentes s o do tipo de val ncia prim ria. As for as secund rias s o muito fortes e dificultam a separa o das mol culas em um pol mero. A resist ncia dos pol meros depende, em grande parte, das liga es covalentes no interior das cadeias de mol culas. Quando um pol mero se cristaliza livremente na aus ncia de quaisquer for as externas, os cristalitos formados t m uma orienta o bem definida. deforma o QUEST O 27 cone ta a (ii) 45 tens o pl stica el stica deforma o Higgis. Propriedades e estruturas dos materiais em engenharia. Difel, 1982, p.357 (com adapta es). Considerando a figura acima, que mostra tipos de fratura nos materiais, julgue os itens a seguir. I O material na situa o (i) fr gil, o que indicado pela fratura e pela exist ncia da regi o pl stica no diagrama tens o versus deforma o. II Materiais fr geis s o aqueles nos quais ocorre fratura ap s qualquer deforma o pl stica apreci vel. III A situa o (ii) exemplifica um caso t pico de ocorr ncia de material d til, com o diagrama tens o versus deforma o evidenciando as fases el stica e pl stica. IV Fraturas fr geis ocorrem tipicamente em materiais como ferro fundido, vidro e concreto. A modelagem ambiental tem um papel fundamental na an lise e na previs o do comportamento futuro dos ecossistemas. Nesse sentido, duas ferramentas muito utilizadas s o os sistemas de informa es geogr ficas (SIG) e as t cnicas de sensoriamento remoto (TSR). A respeito desses instrumentos de modelagem, julgue os itens subseq entes. I Os SIG permitem integrar informa es disponibilizadas em formatos diferentes, como o vetorial e o matricial. II As TSR possibilitam a elabora o de mapas tem ticos a partir do processamento de imagens hiperespectrais de radar. III Os SIG e as TSR destinam-se ao processamento de informa es espacialmente referenciadas. Assinale a op o correta. Est o certos apenas os itens A B C D E A B C D E I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV. 13 ENGENHARIA VII Apenas um item est certo. Apenas os itens I e II est o certos. Apenas os itens I e III est o certos. Apenas os itens II e III est o certos. Todos os itens est o certos. QUEST O 28 QUEST O 29 A execu o de um empreendimento (constru o de Em um processo de manejo sustent vel dos um aterro sanit rio, reparo de uma rodovia etc.) res duos geralmente composta de uma ampla gama de atividades, s lidos de uma cidade, realizou-se o levantamento dos impactos ambientais potenciais. Na cada uma podendo demandar m ltiplos insumos. A curva tabela que se segue, apresentam-se alguns desses ABC, embasada no princ pio de Pareto, pode ser utilizada impactos. para identificar a estrat gia de controle do projeto. A figura a seguir mostra a curva ABC de uma obra hipot tica, cuja execu o requer 25 itens de insumo. impacto I 100 de ca ambas estacion rias (comunit rias) Emiss o de poeira na rea do aterro em fun o do 90 80 custo acumulado (%) descri o do impacto ambiental potencial Gera o de ru do e levantamento de poeira na coleta 70 II tr nsito, descarga, espalhamento e compacta o dos III 60 res duos Gera o de odores provenientes de aterro sanit rio Contamina o das guas subterr neas e(ou) 50 40 30 IV 20 superficiais por lixivia o do aterro sanit rio Degrada o da vegeta o devido contamina o com 10 0 0 5 10 15 20 itens V 25 gases emitidos do aterro C. Kimmer. Planejamento, or amento e controle de projetos e obras. Editora LTC, 1997. p. 125. M. dias et al. Manual de impactos ambientais. Ed. Banco do Nordeste. 1999, p. 244. Com base nas informa es apresentadas, assinale a Com base nessas informa es, assinale a op o que op o correta. apresenta medida adequada para atenuar esses impactos. A Os itens de insumo 1 e 2 s o os de maior import ncia A e requerem tratamento especial por parte do gerenciamento da obra, em termos Para o impacto I, abandono do uso de ca ambas comunit rias e coloca o do lixo, acondicionado em de acompanhamento e controle. sacos pl sticos, diretamente na rua ou cal ada. B A execu o da obra considerada at pica porque a B quantidade de itens de insumo inclu dos em cada uma Para o impacto II, estabelecer zona de amortecimento dos impactos (cortina vegetal), com a pavimenta o das tr s classes diferente. dos acessos e umedecimento das ruas internas do C A identifica o das classes torna-se mais simples aterro. quando a rela o de itens de insumo muito extensa C e a varia o percentual do custo relativo entre esses itens muito pequena. com menor densidade populacional. D A taxa de varia o temporal do custo acumulado D sempre positiva. Para o impacto IV, rebaixar o n vel do len ol fre tico por meio de bombeamento. E Os itens de insumo de 14 a 25, utilizados na fase E final da obra, merecem aten o detalhada, por Para o impacto V, retirada preventiva da vegeta o, antes do in cio da opera o do aterro. representarem 10% do custo total da obra. 14 ENGENHARIA VII Para o impacto III, transfer ncia do aterro para rea QUEST O 30 O modelo de gest o econ mica (GECON) um modelo para o gerenciamento de organiza es por resultados econ micos foi desenvolvido com base em levantamentos e estudos das necessidades da gest o. O princ pio b sico da gest o a clara defini o do modelo a adotar e a integra o deste com os modelos de decis o, informa o e mensura o. Uma poss vel decis o a tomar est relacionada com o volume de bens a produzir. pre o de venda II I quantidade vendida Considerando as informa es e a figura acima, que corresponde a uma situa o hipot tica, assinale a op o correta. A B C D A curva I corresponde ao caso de venda el stica em situa o de concorr ncia. A curva II representa o caso t pico de venda de um produto de consumo sup rfluo. O lucro da venda correspondente curva I apresenta taxa decrescente com a quantidade vendida. O ponto de interse o das duas curvas representa o ponto de equil brio de vendas em caso de situa o de concorr ncia perfeita. E A diferen a de pre o entre as duas curvas corresponde ao custo marginal de produ o. QUEST O 31 QUEST O 32 Entre outras potencialidades, sistemas de informa o geogr fica (SIG) permitem referenciar espacialmente o cadastro de uma organiza o. Por exemplo, uma consulta ao banco de dados da organiza o pode permitir o reconhecimento do local em que determinado equipamento foi alocado. O registro pode estar vinculado hora da aloca o, pessoa que o recebeu, ao respons vel pelo equipamento, entre outras informa es cadastrais. Acerca desse assunto, assinale a op o correta. Sistemas de administra o da produ o permitem apoiar a tomada de decis es, tanto t ticas quanto operacionais. Usualmente, esses sistemas est o voltados solu o de quest es log sticas associadas defini o de o que produzir, quanto e quando produzir e comprar, al m de com que recursos produzir, para que sejam atingidos os objetivos estrat gicos da organiza o. Entre as eventuais atividades gerenciais que podem ser apoiadas por sistemas de administra o da produ o, inclui-se I A Se o cadastro da organiza o for atualizado por meio do SIG, pode-se identificar para qual destino determinado equipamento foi removido. B Se o profissional respons vel pelo equipamento for transferido, o equipamento n o poder mais ser localizado. C O hor rio em que se efetuou a vincula o do equipamento a um agente patrimonial n o tem relev ncia para a defini o de responsabilidades. D Por meio do SIG, poss vel consultar, em tempo real, o n mero de horas de utiliza o do equipamento, mesmo que haja diversos operadores. E Todos os equipamentos devem estar, no cadastro, referenciados por coordenadas geogr ficas do sistema universal transversa mercator (UTM). 15 ENGENHARIA VII planejar os materiais a comprar (quantidade e tempo certos). II planejar n veis apropriados de estoques (mat riaprima, semi-acabados e acabados). III identificar o estado (estoque, horas utilizadas, situa o funcional, entre outros) dos recursos (m quinas, materiais, pessoas etc.). IV integrar a produ o a outras fun es/setores da empresa. Assinale a op o correta. A B C D E Apenas dois itens est o certos. Apenas os itens I, II e III est o certos. Apenas os itens I, III e IV est o certos. Apenas os itens II, III e IV est o certos. Todos os itens est o certos. QUEST O 33 QUEST O 34 Em 1824 um jovem engenheiro franc s chamado Sadi Carnot concebeu uma m quina t rmica ideal, cujo rendimento era calculado por: B C 3m 50 kN 36 A O guindaste representado na figura acima exerce uma for a de 50 kN por interm dio do cabo flex vel. Com em que 0 o rendimento de Carnot (grandeza adimensional); Tf a temperatura do dep sito do calor n o aproveitado (fonte fria), em kelvin, K; e Tq a temperatura da fonte de calor (fonte quente), em K. Com base no conceito de m quina t rmica ideal, assinale a op o correta. A rela o ao momento provocado por essa for a no ponto A, julgue os pr ximos itens. B I C O momento no ponto A, provocado pela for a de 50 kN, pode ser calculado pelo produto da for a aplicada pelo comprimento do bra o do D guincho (3 m). II O momento no ponto A pode ser obtido E considerando-se as proje es ortogonais da for a de 50 kN relativamente ao sistema de eixos xOy, esquematizadas na figura abaixo. B Fx = 50 x 103 sin 36 C 36 3m 36 Fy = 50 x 103 cos 36 50 kN III O momento de uma for a em rela o a um ponto pode ser obtido somando-se os momentos das proje es em rela o ao ponto em an lise. Assinale a op o correta. A Apenas um item est certo. B Apenas os itens I e II est o certos. C Apenas os itens I e III est o certos. D Apenas os itens II e III est o certos. E Todos os itens est o certos. QUEST O 35 Recentemente, no Brasil, muita aten o vem sendo dada a produ o de biodiesel. A produ o de biocombust veis, seja de biomassa s lida, como lenha ou carv o vegetal, ou l quidos, como o bio-etanol produzidos de cana-de-a car, leo de dend ou biodiesel produzido pela esterifica o de leos vegetais com metanol ou etanol, pode ter v rias justificativas econ micas, sociais e ambientais. As vantagens ambientais do uso de biocombust veis l quidos para ve culos v m de duas poss veis fontes. Acerca dessas vantagens, julgue os itens a seguir. I A poss vel mitiga o das emiss es de gases ou part culas pelos ve culos que s o diretamente prejudiciais sa de humana ou ao meio ambiente, como mon xido de carbono, hidrocarbonetos e xidos de enxofre e nitrog nio. II A mitiga o das emiss es dos gases do chamado efeito estufa, principalmente o di xido de carbono (CO2). III A possibilidade de captar recursos internacionais por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) ou Clean Development Mechanism (CDM) do Acordo de Quioto, ou do mercado internacional de cr ditos de carbono. Assinale a op o correta. A B C D E 16 ENGENHARIA VII imposs vel obter-se um rendimento de 100% para uma m quina t rmica, visto que n o se pode atingir o zero absoluto de temperaturas. A temperatura m dia dos poss veis dep sitos de calor, embora seja aproximadamente 27 C, n o imp e limita o fundamental ao rendimento de Carnot. poss vel obter-se um rendimento de 100% para uma m quina t rmica, visto que se pode atingir o zero absoluto de temperaturas. A diminui o do rendimento, ao aumentar Tf, explica porque um avi o tem menor dificuldade para al ar v o em um dia especialmente quente. Em virtude da Segunda Lei da Termodin mica, evit vel que se perca algo de calor em toda m quina t rmica. Apenas um item est certo. Apenas os itens I e II est o certos. Apenas os itens I e III est o certos. Apenas os itens II e III est o certos. Todos os itens est o certos. As quest es de 36 a 40, a seguir, s o espec ficas para os estudantes do curso de ENGENHARIA AMBIENTAL QUEST O 36 (IV) (III) As cartas sin ticas s o representa es gr ficas de algumas condi es meteorol gicas da atmosfera. Com base nessas cartas s o feitas as previs es do tempo. Com refer ncia s informa es apresentadas na figura ao lado, que mostra uma carta sin tica de determinada regi o, assinale a op o correta. 1016 mb 1024 mb (II) 8 102 1032 mb (I) 101 6 A A regi o indicada por (I) corresponde a um centro de alta press o. B A linha indicada por (II) corresponde a uma frente quente. C A regi o indicada por (III) uma zona de circula o anti-cicl nica. D A linha indicada por (IV) indica uma linha de instabilidade. E A linha indicada por (V) corresponde a uma frente de tempestade tropical. (V) O. Siqueira. Esta o Meteorol gica Digital On Line. Ed. Minist rio de Ci ncia e Tecnologia, 2001, p. 22 (com adapta es). temperatura ( C) (I) altura (km) altura (km) altura (km) QUEST O 37 temperatura ( C) (II) temperatura ( C) (III) Como parte do processo de monitoramento ambiental de um grande centro urbano, foi obtido o perfil t rmico vertical da atmosfera em locais diferentes da cidade, representados nas figuras (I), (II) e (III) acima. Com base nessas informa es, assinale a op o correta. A As condi es t rmicas observadas no local (I) indicam que as condi es atmosf ricas s o favor veis dispers o dos poluentes presentes na atmosfera. B O perfil t rmico do local (II) indica a passagem de uma frente quente pelo local, dificultando a dispers o dos poluentes presentes na atmosfera. C O perfil t rmico registrado no local (III) mostra a exist ncia de uma invers o t rmica, respons vel pela ocorr ncia do efeito estufa. D O perfil t rmico do local (I) mostra a exist ncia de um gradiente t rmico positivo, aproximadamente constante e igual a 3 oC/km. E Nos locais (II) e (III), se constata uma estratifica o t rmica horizontal da atmosfera. 17 ENGENHARIA VII QUEST O 38 DISCURSIVA Nos ltimos anos, a utiliza o de processos biotecnol gicos para a recupera o de reas degradadas tem ganhado impulso significativo. Um caso espec fico o emprego do processo de biorremedia o para a recupera o de reas polu das como, por exemplo, os solos dos aterros sanit rios. Tendo como refer ncia inicial as informa es acima, fa a o que se pede a seguir. A Defina biorremedia o. (valor: 4,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 38 - A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B Explique o princ pio de funcionamento da t cnica de biorremedia o. (valor: 6,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 38 - B 1 2 3 4 5 6 7 8 18 ENGENHARIA VII QUEST O 39 DISCURSIVA A legisla o ambiental vigente no pa s visa a preserva o, melhoria e recupera o da qualidade ambiental prop cia vida e, para tanto, contempla como principal instrumento de controle ambiental o licenciamento ambiental. Considerando essas informa es, fa a o que se pede a seguir. A Defina licenciamento ambiental. (valor: 4,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 39 - A 1 2 3 4 5 6 7 8 B Cite e descreva sucintamente os diversos tipos de licen as ambientais, considerando abordagem no mbito federal. (valor: 6,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 39 - B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 19 ENGENHARIA VII QUEST O 40 DISCURSIVA O tratamento dos res duos s lidos consiste basicamente de uma s rie de procedimentos destinados a reduzir a quantidade ou o potencial poluidor desses res duos. Entre as diversas op es de tratamento dispon veis, inclui-se a compostagem. A partir das informa es dadas, fa a o que se pede a seguir. (valor: 2,0 pontos) A Defina compostagem. RASCUNHO QUEST O 40 - A 1 2 3 4 5 6 (valor: 4,0 pontos) B Descreva, sucintamente, os tipos de compostagem. RASCUNHO QUEST O 40 - B 1 2 3 4 5 6 7 8 C Descreva, sucintamente, as caracter sticas e a poss vel utiliza o do composto org nico produzido pela compostagem (valor: 4,0 pontos) de lixo domiciliar. RASCUNHO QUEST O 40 - C 1 2 3 4 5 6 7 8 20 ENGENHARIA VII As quest es de 41 a 45, a seguir, s o espec ficas para os estudantes do curso de ENGENHARIA DE MINAS QUEST O 42 QUEST O 41 Drenagem cida de mina (DAM), uma conseq ncia natural da atividade de lavra de dep sitos minerais met licos Com rela o pesquisa mineral por aberturas subterr neas, julgue os itens a seguir. e carv o contendo sulfetos, cria condi es para a oxida o dos sulfetos, com conseq ente forma o de cido sulf rico, I As vias de acesso por aberturas subterr neas (po os verticais, planos inclinados, t neis ou combina o de abaixamento do pH e lixivia o de metais. De modo geral, dois ou mais dessas modalidades), empregadas na drenagem cida ocorre na rea da cava, em aberturas explora o de um corpo mineralizado, s o id nticas subterr neas, nas pilhas de est ril e na praia de rejeitos. A quelas que se empregam na fase de lavra rea o global apresentada a seguir. subterr nea, apresentando, inclusive, dimens es id nticas s vias usualmente abertas na fase de lavra. 2 4FeS2(s) + 15O2(g) + 14H2O(R) ] 4Fe(OH)3(s) + 8SO4!(aq) + 16H+(aq) II Independentemente da g nese da jazida e da profundidade final do corpo mineralizado, sempre Com base nas informa es acima, assinale a op o aconselh vel que se executem alguns trabalhos de incorreta. explora o por aberturas subterr neas, para melhor conhecimento do comportamento do corpo e da A Um dos m todos ativos de tratamento da DAM se d distribui o dos teores de min rio, antes de se decidir pela capta o do efluente cido e adi o de cal para aumento do pH e precipita o dos metais na forma de pelo investimento de se abrir uma mina. III Na fase de explora o mineral de um dep sito mineral complexos. por aberturas subterr neas, quando se adotam planos B Est ril contendo sulfetos tem sido misturado com inclinados como vias de acesso, eles devem ser est reis oxidados em uma nica pilha de forma a abertos, preferencialmente, na lapa, de modo que o corpo mineralizado fique exposto no teto do inclinado. neutralizar a gera o da DAM. C A manuten o de rejeitos submersos na barragem de Assinale a op o correta. rejeitos eficiente na inibi o da DAM. D Cavas e aberturas subterr neas t m sido mantidas E Pilhas de est reis contendo sulfetos devem ser A Apenas um item est certo. B inundadas para inibir a gera o de DAM. Apenas os itens I e II est o certos. C Apenas os itens I e III est o certos. impermeabilizadas para minimizar a entrada de oxig nio D Apenas os itens II e III est o certos. e gua de forma a inibir a gera o de DAM. E Todos os itens est o certos. 21 ENGENHARIA VII QUEST O 43 DISCURSIVA Determinado corpo de min rio apresenta as seguintes caracter sticas: min rio de zinco (esfalerita), hospedado em dolomito, com teor de 4% de Zn, espessura de 4,5 m a 35 m, largura de 15 m a 200 m, com mergulho de 35 para Este, resist ncia da rocha do teto de 130 MPa e do corpo de min rio de 200 Mpa, com profundidade 300 m a 550 m abaixo da superf cie. Para lavra desse corpo de min rio, o m todo mais adequado o de C maras e Pilares (Room and Pillar). Com base nessas informa es, fa a o que se pede a seguir. A Justifique porque o m todo C maras e Pilares o mais indicado para a lavra. (valor: 4,0 pontos) Rascunho Quest o 43 - A 1 2 3 4 5 B Explique porque o m todo Corte e Enchimento (Cut and Fill) n o adequado na situa o mencionada. (valor: 3,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 43 - B 1 2 3 4 5 C Explique porque o abatimento por blocos (block caving) n o adequado na situa o mencionada. (valor: 3,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 43 - C 1 2 3 4 5 22 ENGENHARIA VII QUEST O 44 DISCURSIVA custos minera o Em muitas minas subterr neas, o dep sito mineral lavrado em n veis espa ados em dist ncias regulares. Os custos de desenvolvimento e de explota o de um dep sito mineral vem a ser muito importante na tomada de decis o. Diversos s o os fatores que afetam esses custos. A figura abaixo, que representa a determina o do intervalo timo entre n veis para uma mina multin veis hipot tica, prov um exemplo das fun es associadas a an lise do intervalo timo entre n veis. custos explota o custos desenvolvimento intervalo entre n veis Considerando as informa es e a figura acima, fa a o que se pede a seguir. A Liste alguns dos fatores que afetam os custos de desenvolvimento e explota o. (valor: 2,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 44 - A 1 2 3 4 B Explique como se d a an lise do intervalo timo entre os n veis considerando-se os custos de desenvolvimento e de explota o. (valor: 4,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 44 - B 1 2 3 4 5 C Reproduza a figura acima e esboce a curva do custo global e o ponto de intervalo timo entre n veis. (valor: 4,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 44 - C 23 ENGENHARIA VII QUEST O 45 DISCURSIVA Na flota o, processo de separa o utilizado para separar part culas s lidas de um meio, exploram-se as diferen as nas caracter sticas de superf cie entre as v rias esp cies de minerais presentes. O m todo trata misturas heterog neas de part culas suspensas em fase aquosa (polpas). Os fundamentos das t cnicas que exploram caracter sticas de superf cie incluem f sico-qu mica das interfaces, qu mica de superf cie e qu mica das interfaces. Considerando essas informa es, responda as perguntas a seguir. A No que se baseia o princ pio da seletividade, no processo de flota o? (valor: 4,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 45 - A 1 2 3 4 5 B Nos sistemas de flota o, qual fase caracterizada como polar e qual fase , comumente, apolar? (valor: 6,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 45 - B 1 2 3 4 5 24 ENGENHARIA VII As quest es de 46 a 50, a seguir, s o espec ficas para os estudantes do curso de ENGENHARIA DE PETR LEO QUEST O 46 QUEST O 47 Na figura acima, est o indicados, pelos n meros 1 a 7, os Uma sonda de perfura o, conforme apresentada na figura acima, composta de alguns equipamentos tais como bloco principais componentes de um po o equipado. Assinale a op o que apresenta a correta associa o entre o componente indicado e o seu nome. de coroamento, catarina, kelly, mesa rotativa e swivel. A seq ncia correta de disposi o desses equipamentos da A base ao topo da torre 1 local canhoneado, 2 revestimento, 3 cimenta o, 4 parede do po o, 5 coluna de produ o, 6 espa o anular e 7 reservat rio A bloco de coroamento, swivel, mesa rotativa, kelly e B 1 espa o anular, 2 revestimento, 3 cimenta o, 4 parede do po o, 5 reservat rio, 6 coluna de catarina. produ o e 7 local canhoneado B kelly, catarina, bloco de coroamento, mesa rotativa e C swivel. cimenta o, 4 coluna de produ o, 5 local canhoneado, 6 espa o anular e 7 reservat rio C mesa rotativa, kelly, swivel, catarina e bloco de D coroamento. rotativa. canhoneado, 6 espa o anular e 7 reservat rio E E swivel, bloco de coroamento, kelly, catarina e mesa 1 coluna de produ o, 2 revestimento, 3 cimenta o, 4 parede do po o, 5 local D catarina, bloco de coroamento, kelly, swivel e mesa 1 coluna de produ o, 2 parede do po o, 3 revestimento, 4 cimenta o, 5 local canhoneado, 6 espa o anular e 7 reservat rio rotativa. 25 ENGENHARIA VII 1 parede do po o, 2 revestimento, 3 QUEST O 48 DISCURSIVA Plataforma Reportagens recentes t m divulgado as descobertas pela Petrobras de campos petrol feros gigantes, armazenados na camada "pr -sal". Oceano Os especialistas estimam que as reservas apenas no campo camada 1 Riser 2 mil metros de Tupy, na costa paulista, podem alcan ar at 100 bilh es de barris de petr leo. Segundo a Ag ncia Nacional de Petr leo (ANP), as reservas brasileiras hoje camada 2 n o passam de 14 bilh es. A figura ao lado mostra um corte transversal das diversas camadas do submarino. 3 mil metros 4 mil metros leito camada 3 Tendo como refer ncia inicial essas informa es, fa a o que se pede a seguir. (valor: 4,0 pontos) A Explique o que significa "pr -sal". RASCUNHO QUEST O 48 - A 1 2 3 4 5 6 7 8 B Comente os principais desafios a serem vencidos nas etapas de perfura o, completa o, eleva o e transporte do (valor: 6,0 pontos) leo do po o superf cie. RASCUNHO QUEST O 48 - B 1 2 3 4 5 6 7 8 26 ENGENHARIA VII QUEST O 49 DISCURSIVA Na ind stria de petr leo, os m todos de prospec o mais utilizados s o os s smicos. Com esses m todos, pode-se obter informa es com alto grau de efici ncia da sub-superf cie terrestre e(ou) marinha. Considerando as afirma es acima, fa a o que se pede a seguir. (valor: 2,0 pontos) A Explique em que se baseiam os m todos s smicos. RASCUNHO QUEST O 49 - A 1 2 3 4 5 B Indique as informa es que podem ser obtidas pelo m todo de prospec o citado e qual a sua utilidade para a ind stria do petr leo, particularmente, no que concerne s reservas de petr leo. (valor: 3,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 49 - B 1 2 3 4 5 C Explique como s o captadas as informa es, no m todo s smico, identificando os equipamentos utilizados. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 49 - C 1 2 3 4 5 27 ENGENHARIA VII QUEST O 50 DISCURSIVA Na produ o de hidrocarbonetos, do po o at a esta o de tratamento, observam-se as seguintes etapas: produ o, separa o e transporte. A respeito dessas etapas, fa a o que se pede a seguir. A Explique quais s o os sistemas de eleva o que podem ser utilizados na etapa de produ o e especifique as condi es para que possa ser aplicado. (valor: 3,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 50 - A 1 2 3 4 5 B Explique qual a finalidade do processamento dos fluidos e quais s o os tipos de separadores utilizados no (valor: 3,0 pontos) processamento prim rio. RASCUNHO QUEST O 50 - B 1 2 3 4 5 C Ap s o processamento prim rio dos fluidos, explique para onde deve ser encaminhado e como pode ser transportado (valor: 4,0 pontos) cada um dos produtos obtidos. RASCUNHO QUEST O 50 - C 1 2 3 4 5 28 ENGENHARIA VII As quest es de 51 a 55, a seguir, s o espec ficas para os estudantes do curso de ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA QUEST O 51 QUEST O 52 O estudo das liga es de pe as de madeira tem import ncia no uso da madeira para fins construtivos. Com rela o aos principais tipos de liga es utilizadas na A B solidariza o C Nas figuras A, B e C acima, observa-se a arquitetura de de pe as de madeira, assinale a op o correta. pontoa es que permitem a passagem de l quidos, c lula a c lula, no interior da madeira. Considerando essas figuras, A julgue os itens a seguir. I As liga es coladas caracterizam-se por baixa rigidez, o que permite a uni o de pe as com grandes deforma es sob a o de cargas elevadas. Em A, a pontoa o aureolada e o t rus est em posi o normal, o que permite uma f cil circula o de B As liga es pregadas s o caracterizadas por l quidos entre c lulas. proporcionarem elevada rigidez aos membros por II Em B, a pontoa o tipo guarnecida, o que dificulta a elas unidas, quando sob a o de cargas elevadas. circula o de l quidos entre as c lulas. III Em B, a pontoa o do tipo aspirada, em que o t rus C Os conectores met licos, mais usuais na forma de obstrui a sua abertura, dificultando a circula o de an is, n o possuem grande efic cia na transmiss o l quidos. de esfor os. IV Em C, o margo na regi o central da figura constitu do por um adensamento de fibrilas de celulose. D Entre outras vantagens, as liga es cavilhadas n o sofrem oxida o, s o de baixo custo e de grande Est o certos apenas os itens valor est tico. A I e II. E B I e III. O uso de pe as entalhadas e encaixadas como meio de liga o , hoje em dia, muito comum face C II e III. D II e IV. grande disponibilidade de m o-de-obra especializada E III e IV. para execu o desse tipo de liga o. 29 ENGENHARIA VII QUEST O 53 DISCURSIVA QUEST O 54 DISCURSIVA As gimnospermas possuem uma estrutura anat mica mais simples e menos especializada do que as angiospermas. A madeira pode ser definida como um comp sito Com rela o estrutura anat mica desses dois grupos de um pol mero de origem fen lica com polissacar deos. plantas produtoras de madeira, responda as perguntas a seguir. org nico, constitu do primariamente pela associa o de A respeito desses constituintes, fa a o que se pede a seguir. A Qual o principal elemento anat mico das gimnospermas, seu percentual de ocorr ncia e suas fun es? (valor: 5,0 pontos) A Cite e descreva cada um dos constituintes polissacar deos. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 53 - A RASCUNHO QUEST O 54 - A 1 2 1 3 2 4 3 5 4 6 5 7 6 8 7 9 8 10 9 10 B Qual o elemento anat mico capaz de diferenciar a madeira desses dois grupos de plantas e qual a sua fun o no lenho? B Cite e descreva o constituinte polifen lico. (valor: 5,0 pontos) (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 53 - B RASCUNHO QUEST O 54 - B 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 30 ENGENHARIA VII QUEST O 55 DISCURSIVA 2 1h kgf/cm 10 2h 3h 9 8 PRESS O 7 6 5 4 3 2 V CUO 1 0 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.76 1 2 3 4 5 1. Carregamento do cilindro. 2. V cuo inicial. 3. Enchimento do cilindro com o produto. 4. Press o. 6 7 8 5. Esvaziamento do cilindro. 6. V cuo final. 7. Retorno press o atmosf rica. 8. Descarga do cilindro. Deon. Manual de preserva o das madeiras em clima tropical. ITTO S rie T cnica 3, 1989 p. 56. A durabilidade da madeira pode ser aumentada por meio de sua preserva o por processos industriais, caracterizados pela introdu o de subst ncias preservantes com a utiliza o de press es elevadas. A figura acima exemplifica graficamente as etapas envolvidas no processo Bethell e, relativo ao tratamento de madeira. A respeito dessas etapas, responda as perguntas a seguir. (valor: 5,0 pontos) A Qual a fun o do v cuo inicial? RASCUNHO QUEST O 55 - A 1 2 3 4 5 (valor: 5,0 pontos) B Qual a fun o do v cuo final? RASCUNHO QUEST O 55 - B 1 2 3 4 5 31 ENGENHARIA VII As quest es de 56 a 60, a seguir, s o espec ficas para os estudantes do curso de ENGENHARIA QUEST O 56 QUEST O 57 Considere que a velocidade de queda v(t) de um objeto, desde uma altura suficientemente grande, seja representada, em fun o do tempo t, pela equa o A B h1 t v(t) = 53,39(1!e!0,18355 ). A partir dessa equa o, pode-se construir a tabela a seguir. h2 h3 t(s) 0 v(m/s) 0,00 2 16,40 4 27,77 6 diagrama de press es 35,64 A figura acima mostra um reservat rio de fundo horizontal, 8 correta. 47,49 4 submersa. Com base nessas informa es, assinale a op o 44,87 12 por A e B, no qual h uma esfera de di metro conhecido, 41,10 10 em repouso, que cont m dois fluidos imisc veis, identificados 53,39 Com base nessa situa o, julgue os itens seguintes. A O fluido B possui densidade relativa igual ou menor I O objeto acelera desde o in cio da queda e atinge velocidade terminal entre 47,49 m/s e 53,39 m/s. que a do fluido A . B O empuxo que os fluidos exercem sobre a esfera depende das alturas h1 e h2 . II Entre 6 e 8 segundos, a acelera o do objeto menor do que entre 4 e 6 segundos. III A velocidade terminal atingida em raz o do equil brio C A press o exercida pelos fluidos sobre uma das paredes entre a for a da gravidade e a resist ncia do ar. verticais est corretamente representada pelo diagrama Assinale a op o correta. de press es na figura. D A press o em um ponto localizado na interface dos A Apenas um item est certo. fluidos igual ao produto do peso espec fico do fluido B Apenas os itens I e II est o certos. A pela altura h1". C Apenas os itens I e III est o certos. D Apenas os itens II e III est o certos. E Todos os itens est o certos. E A press o sobre o fundo do recipiente maior no centro do que nas proximidades das paredes verticais. 32 ENGENHARIA VII QUEST O 58 DISCURSIVA Em termos gerais, uma subst ncia pode ser considerada cristalina quando as part culas que a constituem est o dispostas segundo uma rede tridimensional bem definida e que se repete ao longo de uma grande dist ncia. Considerando o texto apresentado acima como motivador, fa a o que se pede a seguir. A Descreva a natureza das for as que mant m juntas as unidades que constituem os cristais. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 58 - A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B Exemplifique subst ncias cristalinas, citando pelo menos tr s dessas subst ncias. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 58 - B 1 2 3 4 5 33 ENGENHARIA VII QUEST O 59 DISCURSIVA Para a aloca o de obras civis, realiza-se usualmente levantamentos topogr ficos. Acerca desses levantamentos, fa a o que se pede a seguir. A Descreva, sucintamente, como se efetua o levantamento plani-altim trico de uma poligonal fechada. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 59 - A 1 2 3 4 5 B Descreva pelo menos um modo pelo qual se pode efetuar a corre o dos erros. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 59 - B 1 2 3 4 5 QUEST O 60 DISCURSIVA Considerando uma figura plana qualquer, de forma irregular, indique um procedimento que permita a identifica o do (valor: 10,0 pontos) centro de gravidade dessa figura. RASCUNHO QUEST O 60 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 34 ENGENHARIA VII QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam levantar sua opini o sobre a QUEST O 5 qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios do Caderno de Respostas. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 1 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? Sim, todos. Sim, a maioria. Apenas cerca de metade. Poucos. N o, nenhum. QUEST O 6 As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? A Muito f cil. B F cil. A B C D E C M dio. D Dif cil. E Muito dif cil. QUEST O 2 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Sim, at excessivas. Sim, em todas elas. Sim, na maioria delas. Sim, somente em algumas. N o, em nenhuma delas. QUEST O 7 Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? Componente Espec fico? A Muito f cil. A B C D E B F cil. C M dio. D Dif cil. E Muito dif cil. QUEST O 3 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo Desconhecimento do conte do. Forma diferente de abordagem do conte do. Espa o insuficiente para responder s quest es. Falta de motiva o para fazer a prova. N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. QUEST O 8 Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que total, voc considera que a prova foi A muito longa. A n o estudou ainda a maioria desses conte dos. B estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. C estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. D estudou e aprendeu muitos desses conte dos. E estudou e aprendeu todos esses conte dos. B longa. C adequada. D curta. E muito curta. QUEST O 4 Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral estavam claros e objetivos? QUEST O 9 Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? A Sim, todos. A B C D E B Sim, a maioria. C Apenas cerca de metade. D Poucos. E N o, nenhum. 35 ENGENHARIA VII A B C D E Menos de uma hora. Entre uma e duas horas. Entre duas e tr s horas. Entre tr s e quatro horas. Quatro horas e n o consegui terminar. Enade 2008 Engenharia grupo VII Quest o Gabarito 1C 2E 3D 4A 5D 6B 7D 8C 9 Discursiva 10 Discursiva 11 B 12 C 13 A 14 E 15 B 16 D 17 C 18 D 19 E 20 A 21 B 22 C 23 B 24 C 25 E 26 D 27 C 28 A 29 B 30 C 31 A 32 E 33 E 34 A 35 B 36 A 37 A 38 Discursiva 39 Discursiva 40 Discursiva 41 B 09/11/2008 42 C 43 Discursiva 44 Discursiva 45 Discursiva 46 C 47 D 48 Discursiva 49 Discursiva 50 Discursiva 51 B 52 D 53 Discursiva

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : enade provas, enade provas anteriores, enade provas 2009, enade provas e gabaritos, vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat