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Enade Exame de 2008 - PROVAS - GRADUAÇÃO - Física

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2008 14 Novembro 2008 LEIA COM ATEN O AS INSTRU ES ABAIXO. 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com as q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas sua p ercep o sobre a prova , assim distribu das: N meros das Quest es Partes Peso de cada parte Forma o Geral/M ltipla Escolha 1a8 60% Forma o Geral/Discursivas 9 e 10 40% Componente Espec fico - N cleo Comum/M ltipla Escolha 11 a 29 Componente Espec fico - N cleo Comum/Discursivas 30 Componente Espec fico - Bacharelado/M ltipla Escolha 31 a 38 Componente Espec fico - Bacharelado/Discursivas 39 e 40 Componente Espec fico - Licenciatura/M ltipla Escolha 41 a 48 Componente Espec fico - Licenciatura/Discursivas Quest es de M ltipla Escolha 85% 49 e 50 Percep o sobre a prova 1a9 Quest es Discursivas 15% __ b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. As respostas s quest es discursivas dever o ser escritas a caneta esferogr fica de tinta preta nos espa os especificados no Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est completo e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 03 - Observe no Cart o-Resposta as instru es sobre a marca o das respostas s quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o). 04 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - onde se encontra a barra de reconhecimento para leitura tica. 05 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora e qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 06 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 07 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o 2008 F SICA 2 2008 FORMA O GERAL QUEST O 1 O escritor Machado de Assis (1839-1908), cujo centen rio de morte est sendo celebrado no presente ano, retratou na sua obra de fic o as grandes transforma es pol ticas que aconteceram no Brasil nas ltimas d cadas do s culo XIX. O fragmento do romance Esa e Jac , a seguir transcrito, reflete o clima pol tico-social vivido naquela poca. Podia ter sido mais turbulento. Conspira o houve, decerto, mas uma barricada n o faria mal. Seja como for, venceu-se a campanha. (...) Deodoro uma bela figura. (...) Enquanto a cabe a de Paulo ia formulando essas id ias, a de Pedro ia pensando o contr rio; chamava o movimento um crime. Um crime e um disparate, al m de ingratid o; o imperador devia ter pegado os principais cabe as e mand -los executar. ASSIS, Machado de. Esa e Jac . In:_. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v. 1, cap. LXVII (Fragmento). Os personagens a seguir est o presentes no imagin rio brasileiro, como s mbolos da P tria. I II Dispon vel em: http://www.morcegolivre.vet.br/tiradentes_lj.html ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 18401900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006. p.189. III ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006. p.38. IV V LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, J lio. Debret e o Brasil: Obra Completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007. p. 78. LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, Julio. Debret e o Brasil: Obra Completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007. p. 93. Das imagens acima, as figuras referidas no fragmento do romance Esa e Jac s o (A) I e III (B) I e V (C) II e III (D) II e IV (E) II e V 3 F SICA 2008 QUEST O 2 QUEST O 4 Quando o homem n o trata bem a natureza, a natureza n o trata bem o homem. CIDAD S DE SEGUNDA CLASSE? As melhores leis a favor das mulheres de cada pa s-membro Essa afirmativa reitera a necess ria intera o das diferentes esp cies, representadas na imagem a seguir. da Uni o Europ ia est o sendo reunidas por especialistas. O objetivo compor uma legisla o continental capaz de contemplar temas que v o da contracep o eq idade salarial, da prostitui o aposentadoria. Contudo, uma legisla o que assegure a inclus o social das cidad s deve contemplar outros temas, al m dos citados. S o dois os temas mais espec ficos para essa legisla o: (A) aborto e viol ncia dom stica. (B) cotas raciais e ass dio moral. (C) educa o moral e trabalho. (D) estupro e imigra o clandestina. (E) liberdade de express o e div rcio. QUEST O 5 A foto a seguir, da americana Margaret Bourke-White (1904-71), apresenta desempregados na fila de alimentos durante a Grande Depress o, que se iniciou em 1929. Dispon vel em: http://curiosidades.spaceblog.com.br Acesso em: 10 out. 2008. Depreende-se dessa imagem a (A) atua o do homem na clonagem de animais pr -hist ricos. (B) exclus o do homem na amea a efetiva sobreviv ncia do planeta. (C) inger ncia do homem na reprodu o de esp cies em cativeiro. (D) muta o das esp cies pela a o predat ria do homem. (E) responsabilidade do homem na manuten o da biodiversidade. QUEST O 3 A exposi o aos raios ultravioleta tipo B (UVB) causa queimaduras na pele, que podem ocasionar les es graves ao longo do tempo. Por essa raz o, recomenda-se a utiliza o de filtros solares, que deixam passar apenas uma certa fra o desses raios, indicada pelo Fator de Prote o Solar (FPS). Por exemplo, um protetor com FPS igual a 10 deixa passar apenas 1/10 (ou seja, ret m 90%) dos raios UVB. Um protetor que retenha 95% dos raios UVB possui um FPS igual a (A) 95 (B) 90 (C) 50 (D) 20 (E) 5 F SICA STRICKLAND, Carol; BOSWELL, John. A rte Comentada: d a pr -hist ria ao p s-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro [s.d.]. Al m da preocupa o com a perfeita composi o, a artista, nessa foto, revela (A) a capacidade de organiza o do operariado. (B) a esperan a de um futuro melhor para negros. (C) a possibilidade de ascens o social universal. (D) as contradi es da sociedade capitalista. (E) o consumismo de determinadas classes sociais. 4 2008 QUEST O 6 CENTROS URBANOS MEMBROS DO GRUPO ENERGIA-CIDADES LE MONDE Diplomatique Brasil. Atlas do Meio Ambiente, 2008. p. 82. No mapa, registra-se uma pr tica exemplar para que as cidades se tornem sustent veis de fato, favorecendo as trocas horizontais, ou seja, associando e conectando territ rios entre si, evitando desperd cios no uso de energia. Essa pr tica exemplar ap ia-se, fundamentalmente, na (A) centraliza o de decis es pol ticas. (B) atua o estrat gica em rede. (C) fragmenta o de iniciativas institucionais. (D) hierarquiza o de autonomias locais. (E) unifica o regional de impostos. QUEST O 7 Apesar do progresso verificado nos ltimos anos, o Brasil continua sendo um pa s em que h uma grande desigualdade de renda entre os cidad os. Uma forma de se constatar este fato por meio da Curva de Lorenz, que fornece, para cada valor de x entre 0 e 100, o percentual da renda total do Pa s auferido pelos x% de brasileiros de menor renda. Por exemplo, na Curva de Lorenz para 2004, apresentada ao lado, constata-se que a renda total dos 60% de menor renda representou apenas 20% da renda total. De acordo com o mesmo gr fico, o percentual da renda total correspondente aos 20% de m aior r enda foi, aproximadamente, igual a (A) 20% (B) 40% (C) 50% (D) 60% (E) 80% Dispon vel em: http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/livros/ desigualdaderendanobrasil/cap_04_avaliandoasignificancia.pdf 5 F SICA 2008 QUEST O 8 O fil sofo alem o Friedrich Nietzsche(1844-1900), talvez o pensador moderno mais inc modo e provocativo, influenciou v rias gera es e movimentos art sticos. O Expressionismo, que teve forte influ ncia desse fil sofo, contribuiu para o pensamento contr rio ao racionalismo moderno e ao trabalho mec nico, atrav s do embate entre a raz o e a fantasia. As obras desse movimento deixam de priorizar o padr o de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida, marcada por ang stia, dor, inadequa o do artista diante da realidade. Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque art stico (A) (B) Homem idoso na poltrona Rembrandt van Rijn - Louvre, Paris Dispon vel em: http://www.allposters.com/ gallery.asp?startat=/ getposter.aspolAPNum=1350898 Figura e borboleta Milton Dacosta Dispon vel em: http://www.unesp.br/ouvidoria/ publicacoes/ed_0805.php (D) O grito - Edvard Munch - Museu Munch, Oslo Dispon vel em: http://members.cox.net/ claregerber2/The%20Scream2.jpg (E) Menino mordido por um lagarto Michelangelo Merisi (Caravaggio) - National Gallery, Londres Dispon vel em: http://vr.theatre.ntu.edu.tw/artsfile/ artists/images/Caravaggio/Caravaggio024/File1.jpg F SICA (C) Abaporu - Tarsila do Amaral Dispon vel em: http://tarsiladoamaral.com.br/index_frame.htm 6 2008 QUEST O 9 - DISCURSIVA DIREITOS HUMANOS EM QUEST O O car ter universalizante dos direitos do homem (...) n o da ordem do saber te rico, mas do operat rio ou pr tico: eles s o invocados para agir, desde o princ pio, em qualquer situa o dada. Fran ois JULIEN, fil sofo e soci logo. Neste ano, em que s o comemorados os 60 anos da Declara o Universal dos Direitos Humanos, novas perspectivas e concep es incorporam-se agenda p blica brasileira. Uma das novas perspectivas em foco a vis o mais integrada dos direitos econ micos, sociais, civis, pol ticos e, mais recentemente, ambientais, ou seja, trata-se da integralidade ou indivisibilidade dos direitos humanos. Dentre as novas concep es de direitos, destacam-se: a habita o como moradia digna e n o apenas como necessidade de abrigo e prote o; a seguran a como bem-estar e n o apenas como necessidade de vigil ncia e puni o; o trabalho como a o para a vida e n o apenas como necessidade de emprego e renda. Tendo em vista o exposto acima, selecione uma das concep es destacadas e esclare a por que ela representa um avan o para o exerc cio pleno da cidadania, na perspectiva da integralidade dos direitos humanos. Seu texto deve ter entre 8 e 10 linhas. (valor: 10,0 pontos) LE MONDE Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 7, fev. 2008, p. 31. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 HO UN SC RA 10 7 F SICA 2008 Revista Veja, 20 ago. 2008. p. 72-73. QUEST O 10 - DISCURSIVA Alunos d o nota 7,1 para ensino m dio Apesar das v rias avalia es que mostram que o ensino m dio est muito aqu m do desejado, os alunos, ao analisarem a forma o que receberam, t m outro diagn stico. No question rio socioeco-n mico que responderam no Enem (Exame Nacional do Ensino M dio) do ano passado, eles deram para seus col gios nota m dia 7,1. Essa boa avalia o varia pouco conforme o desempenho do aluno. Entre os que foram mal no exame, a m dia de 7,2; entre aqueles que foram bem, ela fica em 7,1. GOIS, Antonio. Folha de S.Paulo, 11 jun. 2008 (Fragmento). Entre os piores tamb m em matem tica e leitura O Brasil teve o quarto pior desempenho, entre 57 pa ses e territ rios, no maior teste mundial de matem tica, o Programa Internacional de Avalia o de Alunos (Pisa) de 2006. Os estudantes brasileiros de escolas p blicas e particulares ficaram na 54a posi o, frente apenas de Tun sia, Qatar e Quirguist o. Na prova de leitura, que mede a compreens o de textos, o pa s foi o oitavo pior, entre 56 na es. Os resultados completos do Pisa 2006, que avalia jovens de 15 anos, foram anunciados ontem pela Organiza o para a Coopera o e o Desenvolvimento (OCDE), entidade que re ne pa ses adeptos da economia de mercado, a maioria do mundo desenvolvido. WEBER, Dem trio. Jornal O Globo, 5 dez. 2007, p. 14 (Fragmento). Ensino fundamental atinge meta de 2009 O aumento das m dias dos alunos, especialmente em matem tica, e a diminui o da reprova o fizeram com que, de 2005 para 2007, o pa s melhorasse os indicadores de qualidade da educa o. O avan o foi mais vis vel no ensino fundamental. No ensino m dio, praticamente n o houve melhoria. Numa escala de zero a dez, o ensino fundamental em seus anos iniciais (da primeira quarta s rie) teve nota 4,2 em 2007. Em 2005, a nota fora 3,8. Nos anos finais (quinta a oitava), a alta foi de 3,5 para 3,8. No ensino m dio, de 3,4 para 3,5. Embora tenha comemorado o aumento da nota, ela ainda foi considerada pior do que regular pelo ministro da Educa o, Fernando Haddad. GOIS, Antonio e PINHO, Angela. Folha de S.Paulo, 12 jun. 2008 (Fragmento). A partir da leitura dos fragmentos motivadores reproduzidos, redija um texto dissertativo (fundamentado em pelo menos dois argumentos), sobre o seguinte tema: A contradi o entre os resultados de avalia es oficiais e a opini o emitida pelos professores, pais e alunos sobre a educa o brasileira. No desenvolvimento do tema proposto, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua forma o. Observa es Seu texto deve ser de cunho dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema, de narra o etc.). Seu ponto de vista deve estar apoiado em pelo menos dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 10 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade padr o da L ngua Portuguesa. Seu texto n o deve conter fragmentos dos textos motivadores. (valor: 10,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 F SICA HO UN SC RA 8 2008 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO COMUM QUEST O 11 No dia 19 de agosto de 2008 foi lan ado, pelo foguete russo Proton Breeze M o I4-F3, um dos maiores sat lites j constru dos, que ser utilizado para servi os de telefonia e Internet. O conjunto foguete + sat lite partiu de uma posi o vertical. Sendo a massa m do sat lite igual a 6 toneladas, a massa M do foguete igual a 690 toneladas e a velocidade de escape dos gases no foguete (vgases) igual a 1.500 m/s, qual a quantidade m nima de g s expelida por segundo (D mgases /D t) para que o foguete eleve o conjunto no instante do lan amento? (Considere g = 10 m/s2) (A) 9,3 x 103 kg/s (C) 2,3 x 103 kg/s (E) 2,2 x 104 kg/s (B) 4,6 x 103 kg/s (D) 2,3 x 102 kg/s QUEST O 12 A figura abaixo representa o movimento de uma bola, em um plano vertical, registrado com uma fonte de luz pulsada a 20 Hz. (As escalas vertical e horizontal s o iguais.) QUEST O 13 Uma brincadeira de crian a que mora perto de um riacho atravess -lo usando uma corda amarrada a uma rvore perto da margem. Dependendo da resist ncia da corda, essa travessia pode n o se concretizar. Para avaliar o perigo da travessia, pode-se usar como modelo o movimento do p ndulo, e calcular a tens o m xima que a corda pode suportar. Considerando que a corda faz, inicialmente, um ngulo de 60 o c om a vertical, qual a tens o m xima a ser suportada pela corda para que uma crian a de 30 kg atravesse o riacho? (Considere g = 10 m/s2 ) (A) 200 N (B) 300 N (C) 600 N (D) 900 N (E) 1.200 N TIPLER, P.A.; MOSCA, G. F sica para cientistas e engenheiros, V1 - Mec nica, Oscila es, Ondas, Termodin mica. Rio de Janeiro: LTC, 2006. Supondo que a acelera o da gravidade local seja igual a 10 m/s2, qual o m dulo da componente horizontal da velocidade da bola? (A) 2 m/s (B) 3 m/s (C) 4 m/s (D) 5 m/s (E) 6 m/s 9 F SICA 2008 QUEST O 14 Um disco gira livremente, com velocidade angular , em torno de um eixo vertical que passa pelo seu centro. O momento de in rcia do disco em rela o ao eixo I1. Um segundo disco, inicialmente sem rota o, colocado no mesmo eixo e cai sobre o primeiro disco, como mostra a figura. Ap s algum tempo, o atrito faz com que os dois discos girem juntos. Se o momento de in rcia do segundo disco I2, qual a velocidade angular final de rota o do conjunto? (A) (C) (B) I1 (D) I2 I1 I1 + I2 I1 (E) I +I 12 QUEST O 15 Uma jovem m e prepara o banho para o seu beb . Ela sabe que a temperatura da gua da torneira de 20 C, e que a temperatura ideal da gua para o banho de 36 C. Quantos litros de gua fervendo a m e deve misturar com a gua da torneira para obter 10 litros de gua na temperatura ideal para o banho? (A) 2,5 (B) 2,0 (C) 1,5 (D) 1,0 (E) 0,5 QUEST O 16 Cinco sensores foram utilizados para medir a temperatura de um determinado corpo. As curvas de calibra o da resist ncia el trica, em fun o da temperatura destes sensores, s o apresentadas no gr fico abaixo. (1) Germ nio (2) Vidro-Carbono (3) Platina (4) Cernox (5) Rox Analisando-se o gr fico, foram feitas as afirmativas a seguir. I - O sensor (2) s deve ser utilizado para temperaturas superiores a 20 K. II - Para temperaturas entre 1 K e 3 K apenas o sensor (5) pode ser utilizado. III - Quando a resist ncia do sensor (1) atingir o valor de cerca de 7 , o sensor (4) estar com uma resist ncia um pouco superior a 2 k . IV - O sensor (3) o nico a ser empregado para temperaturas na faixa de 20 K a 300 K. S o verdadeiras APENAS as afirma es (A) I e II (B) I e IV F SICA (C) II e III 10 (D) II e IV (E) III e IV 2008 QUEST O 17 Uma certa quantidade de um g s ideal ocupa um volume inicial Vi press o pi e temperatura Ti . O g s se expande at o volume Vf (Vf > Vi ), segundo dois processos distintos: (1) a temperatura constante e (2) adiabaticamente. Com rela o quantidade de calor Q fornecida, ao trabalho W realizado e varia o de energia interna D E de cada processo, pode-se afirmar que III III IV V- Q1 = Q2 Q1 > Q2 D E1 = D E2 D E1 < D E2 W1 > W2 S o verdadeiras APENAS as afirma es (A) I e III (B) I e IV (C) II e V (D) III e V (E) IV e V QUEST O 18 Em 1816, o escoc s Robert Stirling criou uma m quina t rmica a ar quente que podia converter em trabalho boa parte da energia liberada pela combust o externa de mat ria-prima. Numa situa o idealizada, o ar tratado como um g s ideal com calor espec fico molar Cv = 5 R/2, onde R a constante universal dos gases. A m quina idealizada por Stirling representada pelo diagrama P versus V da figura abaixo. Na etapa C D (isot rmica), a m quina interage com o reservat rio quente, e na etapa A B (tamb m isot rmica), com o reservat rio frio. O calor liberado na etapa isovolum trica D A recuperado integralmente na etapa B C, tamb m isovolum trica. S o conhecidas as temperaturas das isotermas T1 e T2, os volumes VA e VB e o n mero de moles n de ar contido na m quina. HALLIDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos de F sica, v.2, 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. Qual o rendimento do ciclo e sua varia o total de entropia? (A) 1 - (C) 1 - T2 T1 T1 T2 VA e VB ln V nR ln A VB (B) 1 - VA e0 VB (D) 1 - ln T1 T2 T1 T2 VA VB e nR ln e0 T2 VB e0 T1VA (E) 1 - ln 11 F SICA 2008 QUEST O 19 Em fins do s culo XVIII, a Academia de Ci ncias da Fran a publicou o trabalho de C.A. de Coulomb intitulado Primeira mem ria sobre a eletricidade e o magnetismo , no qual foram relatados a constru o de uma balan a de tor o e experimentos que relacionavam corpos carregados eletricamente com for as a dist ncia entre esses corpos. Posteriormente, M. Faraday concebeu um sistema de linhas invis veis que existiriam no espa o entre as cargas el tricas, contribuindo para o desenvolvimento do conceito de campo el trico. Considerando esse contexto, analise as afirma es a seguir. I - Para Coulomb, as intera es el tricas eram for as a dist ncia entre as cargas. II - As linhas invis veis de Faraday n o correspondem s linhas de for a de um campo el trico. III - O conceito de campo el trico permitiu a substitui o do conceito de a o a dist ncia. Est ( o) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) I e III QUEST O 20 Qual das equa es do eletromagnetismo apresentadas a seguir implica a n o-exist ncia de monop los magn ticos? rr (A) E = r / e 0 rr (B) B = 0 rr (C) E + r B t =0 (D) rr (E) J + r t =0 QUEST O 21 r Uma barra met lica puxada de modo a deslocar-se, com velocidade v , sobre dois trilhos paralelos e condutores, separados por uma dist ncia , como mostra a figura abaixo. r Um resistor de resist ncia el trica R conecta os dois trilhos, e um campo magn tico uniforme B atravessa, perpendicularmente, o plano do conjunto, preenchendo todo o espa o. Qual a intensidade da corrente el trica que atravessa o resistor? (A) BR v F SICA (B) Blv R (C) (D) 12 (E) R Blv 2008 QUEST O 22 Uma onda se propaga em uma corda, representada na figura abaixo em dois momentos sucessivos. O intervalo de tempo entre esses dois momentos de 0,2s. Com rela o propaga o dessa onda, foram feitas as afirmativas a seguir. I - A velocidade da onda 40 cm/s. II - A freq ncia da onda 1,25 Hz. III - As ondas est o defasadas de . IV - As ondas est o deslocadas de meio comprimento de onda. S o corretas APENAS as afirma es (A) I e II (B) I e IV (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV QUEST O 23 Em uma experi ncia de interfer ncia entre duas fendas iguais, utilizou-se um feixe de luz monocrom tica, de comprimento de onda l = 500 nm, incidindo perpendicularmente ao plano que cont m as fendas. O padr o de interfer ncia observado no anteparo, posicionado a uma dist ncia L = 1,0 m do plano das fendas, est representado na figura a seguir com a intensidade I em fun o da posi o x. Considerando-se os dados apresentados, qual a dist ncia d entre as duas fendas? (A) 1,70 cm (B) 0,85 cm (C) 1,50 mm (D) 0,30 mm (E) 0,15 mm 13 F SICA 2008 QUEST O 24 QUEST O 26 Na flauta, o tubo sonoro ressoa notas diferentes, com Sobre o Modelo At mico de B hr, s o feitas as seguintes afirma es: freq ncias diferentes, de acordo com o n mero de furos fechados pelos dedos do flautista. I - o tomo composto de um n cleo e de uma eletrosfera; II - o momento angular orbital do el tron um m ltiplo inteiro de h / 2 , onde h a Constante de Planck; III - a freq ncia da radia o eletromagn tica emitida pelo tomo varia continuamente entre os dois valores correspondentes s rbitas de maior e menor energia. Para B hr, verdadeiro SOMENTE o que se afirma em (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III Com os furos todos tampados, gerada a nota l , de 440 Hz. Abrindo alguns furos, de modo a ressoar 2/3 do tubo, a freq ncia, em hertz, ser (A) 145 (B) 293 (C) 660 (D) 880 (E) 1.000 QUEST O 27 A radia o t rmica emitida por estrelas pode ser modelada como semelhante de um corpo negro. A radi ncia espectral do corpo negro m xima para uma freq ncia ou comprimento de onda. A Lei de Wien estabelece uma rela o entre QUEST O 25 esse comprimento de onda Microondas s o ondas eletromagn ticas que, quando absorvidas pela gua, geram calor no interior do alimento por aumentar a vibra o de suas mol culas. Na porta de vidro de um forno de microondas existe uma rede met lica de prote o. A rede met lica tem orif cios de 2 mm de di metro. Durante a opera o, poss vel ver o interior do forno. No entanto, o cozinheiro est protegido da radia o microondas. A esse respeito, foram feitas as afirmativas a seguir. e a temperatura absoluta T do objeto, atrav s de uma constante determinada, experimentalmente, como igual a 2,9 x 10-3 m.K. Usando a Lei de Wien para a estrela Polar, com m x = 350 nm, qual a tem- peratura absoluta dessa estrela, em milhares de kelvins? (A) 1,7 (B) 3,9 (C) 5,7 (D) 8,3 (E) 11,0 QUEST O 28 Em rela o Teoria da Relatividade Restrita, analise as I - A radia o com comprimento de onda no infravermelho afirma es a seguir. pr ximo ( 1mm) bloqueada pela grade. II - A largura dos orif cios da ordem de grandeza do com- I - O m dulo da velocidade da luz no v cuo independente primento de onda da luz vis vel. das velocidades do observador ou da fonte. III - A rede met lica impede a transmiss o das microondas, II - A Teoria Eletromagn tica de Maxwell compat vel com mas n o impede a transmiss o da radia o vis vel, por a Teoria da Relatividade Restrita. causa da diferen a entre as freq ncias. III - As leis da F sica s o as mesmas em todos os IV - O comprimento de onda da radia o microondas maior referenciais inerciais. do que o da luz vis vel. Est correto o que se afirma em Est ( o) correta(s) APENAS a(s) afirma o( es) (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) III e IV F SICA m x (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. 14 2008 QUEST O 29 Do ponto de vista da F sica Moderna, a respeito do espectro de energias do oscilador harm nico, s o feitas as seguintes afirma es: I - o espectro de energia cont nuo; II - o espectro de energia discreto; III - em acordo com o Princ pio da Correspond ncia de Bohr, para grandes n meros q nticos a separa o de energias entre dois n veis consecutivos torna-se desprez vel quando comparada com estas energias. Est ( o) correta(s) APENAS a(s) afirma o( es) (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III HO UN SC RA HO UN SC RA 15 F SICA 2008 QUEST O 30 - DISCURSIVA Numa competi o entre estudantes de F sica de v rias institui es, um grupo projeta uma m quina t rmica hipot tica que opera entre somente dois reservat rios de calor, a temperaturas de 250 K e 400 K. Nesse projeto, a m quina hipot tica produziria, por ciclo, 75 J de trabalho, absorveria 150 J de calor da fonte quente e cederia 75 J de calor para a fonte fria. a) Verifique se essa m quina hipot tica obedece ou n o Primeira Lei da Termodin mica, justificando a sua resposta. (valor: 3,0 pontos) b) Verifique se essa m quina hipot tica obedece ou n o Segunda Lei da Termodin mica, justificando a sua resposta. (valor: 3,0 pontos) c) Considerando que o menor valor de entropia 0,1 J/K, e que o trabalho realizado por ciclo 75 J, esboce um diagrama Temperatura versus Entropia para um Ciclo de Carnot que opere entre esses dois reservat rios de calor, indicando os valores de temperaturas e entropias. (valor: 4,0 pontos) HO UN SC RA F SICA 16 2008 ATEN O! 1 - A seguir ser o apresentadas quest es de M ltipla Escolha e Discursivas espec ficas para as modalidades dos cursos de F sica, assim distribu das: N mero das Quest es Modalidade M ltipla Escolha Discursivas Bacharelado 31 a 38 39 e 40 Licenciatura 41 a 48 49 e 50 2 - Deste conjunto, voc deve responder APENAS s quest es referentes modalidade do Curso na qual voc est inscrito, ou seja, voc dever responder somente s quest es de Bacharelado ou somente s quest es de Licenciatura. 3 - Observe atentamente os n meros das quest es de M ltipla Escolha correspondentes modalidade do curso na qual voc est inscrito para assinalar corretamente no Cart o-Resposta. 4 - Indique, no espa o pr prio do Caderno de Respostas s Quest es Discursivas, a modalidade do Curso na qual voc est inscrito e os n meros das quest es a que vai responder. 17 F SICA 2008 COMPONENTE ESPEC FICO - BACHARELADO QUEST O 31 Uma dada mol cula org nica, em determinada dilui o, apresenta o espectro de absorv ncia descrito pela figura abaixo. Supondo que esta mol cula possa ser tratada como uma estrutura linear em que quatro el trons estejam aprisionados em um po o q ntico infinito, qual o valor estimado de L? As energias do po o infinito s o dadas por En = , onde m a massa do el tron e n = 1,2... . Desconsidere a intera o entre el trons e utilize mc2 = 0,51 MeV e hc = 1,2.eV. m. (A) (B) (C) (D) (E) 0,6 nm 1nm 0,6 mm 1 mm 2 mm QUEST O 32 Num dia de chuva, uma nuvem eletricamente carregada pode se descarregar produzindo rel mpagos. Uma nuvem t pica se encontra a uma altura de 5.000 m do solo, com uma diferen a de potencial de 10 milh es de volts em rela o ao solo. Em um laborat rio, uma estudante de F sica realiza uma experi ncia para medir a rigidez diel trica do ar seco usando um capacitor de placas planas e paralelas cuja dist ncia entre as placas pode ser variada. Mantendo uma diferen a de potencial constante entre as placas e iguais a 24 kV, a estudante diminui lentamente a dist ncia entre elas at que, na dist ncia de 0,8 cm, observa uma centelha no ar entre as placas. Quais s o os valores do campo el trico entre a nuvem e o solo e da rigidez diel trica do ar seco, respectivamente? (A) 2,0 kV/m e 3,0 x 106 V/m (B) 2,0 kV/m e 1,9 x 104 V/m (C) 5,0 kV/m e 3,0 x 106 V/m (D) 10 kV/m e 3,0 x 105 V/m (E) 20 kV/m e 1,9 x 106 V/m F SICA 18 2008 QUEST O 33 QUEST O 35 Quando uma onda eletromagn tica plana penetra em um meio material, a sua amplitude decai com a dist ncia de penetra o, ou seja, ela tem a sua amplitude atenuada pelo meio. A profundidade de penetra o da onda (d) a profundidade na qual a intensidade do campo foi reduzida a aproximadamente 1/3 do valor inicial. Define-se a profundidade da penetra o como: Um metal unidimensional tem um el tron de condu o por tomo a temperatura T = 0 K. O espa amento interat mico no metal D. Supondo que os el trons movem-se livremente, qual a energia de Fermi EF? d= ( h = h / 2p a Constante de Planck e m a massa do el tron) 22 22 (A) E = 2 F mws ph 8mD 2 (B) E = F (C) E = F ph 6mD 3/2 8mD 3/2 22 22 onde s a condutividade do meio; m a permeabilidade magn tica do meio; w a freq ncia angular da onda. ph (D) E = F ph 2mD 2 22 (E) E = F Para onda com freq ncia espec fica w0, a condutividade na prata sprata= 3x10 7 (mW) 1 e no mar smar= 4,0 x 10 7 (mW) 1, ph 2mD 3/2 QUEST O 36 e para ambos m = 4p x 10 7 N/A2. O LHC (Large Hadron Collider), acelerador de part culas que entrou em opera o este ano, busca uma nova F sica na escala de at 14 TeV. A principal busca pela part cula chamada Higgs, que supostamente gera as massas das part culas respons veis pela intera o nuclear fraca, como o W+ e o W . Essas part culas s o muito massivas se comparadas a outras como o pr ton e o el tron. Suas massas de repouso s o da ordem de 82 GeV. Elas ser o geradas em quantidade no LHC e com energias que podem chegar, em um experimento t pico, a 500 GeV para o W+ ou o W . Essas part culas s o muito inst veis, pois decaem rapidamente. Estima-se que suas vidas m dias sejam de 3 x 10 25 s , em seu referencial de repouso. No referencial do laborat rio (LHC), qual seria sua vida m dia, num experimento t pico? A esse respeito, analise as afirma es a seguir. I - A penetra o da onda maior na prata do que no mar. II - Para um meio condutor com condutividade constante, uma onda com menor comprimento de onda tem uma profundidade de penetra o maior do que outra onda com maior comprimento de onda. III - A uma profundidade de 2 d da superf cie, a sua amplitude ser aproximadamente 10% da amplitude original. Est o corretas SOMENTE as afirma es (A) I (B) II (C) III (D) I e III (E) II e III (Dados: 1 TeV = 103 GeV = 1012 eV 1eV = 1,6 x 10 19J) (A) (B) (C) (D) (E) QUEST O 34 9 x 10 25s 18 x 10 25s 27 x 10 25s 3 x 10 24s 18 x 10 24s QUEST O 37 O ur nio natural presente na Terra uma mistura de 238 U (99,3%) e 2 35 U (0,7%). A vida m dia do 2 38 U 4,5 bilh es de anos e a do 235U 1,0 bilh o de anos. Supondo que, na explos o de uma supernova, esses is topos tenham sido produzidos em quantidades iguais, h quanto tempo, em anos, deve ter ocorrido essa explos o? O enxofre cristalino, um s lido transparente de cor amarelo p lido por absorver apenas a luz azul e nenhuma outra cor, um isolante el trico. Qual o gap de energia do enxofre cristalino? (Considere ln(99,3/0,7) = 5) (A) 6 mil (C) 1 bilh o (E) 15 bilh es (Considere hc = 1,2 eV. m m) (A) 2,5 (B) 4,5 (C) 5,0 (D) 5,5 (E) 6,0 (B) 20 milh es (D) 6 bilh es 19 F SICA 2008 QUEST O 38 O c u azul devido ao espalhamento da luz solar pelas mol culas da atmosfera distribu das de forma inomog nea. Este espalhamento, denominado Espalhamento Rayleigh, tamb m importante em propaga o de luz em fibras pticas, varia com o inverso da quarta ( ) pot ncia do comprimento de onda 1 l 4 . Considerando essas informa es, analise as explica es dos fen menos apresentados a seguir. I - Em propaga o de luz em fibras pticas de vidro, o Espalhamento Rayleigh respons vel por uma atenua o maior da intensidade na transmiss o ptica para comprimentos de onda da luz vis vel do que para O NH CU AS R a radia o infravermelha. II - A cor avermelhada do p r do sol ocorre porque, ao entardecer, os raios solares incidem tangencialmente superf cie da Terra e as cores de maior freq ncia n o conseguem atravessar toda a extens o da atmosfera. III - A cor azul do c u ocorre porque a luz solar, ao passar pela atmosfera, sofre um espalhamento maior para as radia es de menor comprimento de onda do que para as de maior comprimento de onda. Est ( o) correta(s) a(s) explica o( es) (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. F SICA 20 2008 QUEST O 39 - DISCURSIVA R m Uma part cula de massa m desliza sem atrito em um anel de raio R. O anel gira com velocidade angular constante em torno de um eixo vertical, como mostra a figura acima. A acelera o da gravidade g. a) Encontre a lagrangiana do sistema, usando como coordenada generalizada o ngulo definido na figura. (valor: 3,0 pontos) b) Escreva a Equa o de Euler-Lagrange desse sistema. (valor: 3,0 pontos) c) Quantos pontos de equil brio (est veis ou inst veis) existem para 2 < g/R e para 2 > g/R ? (valor: 4,0 pontos) HO UN SC RA 21 F SICA 2008 QUEST O 40 - DISCURSIVA A figura abaixo mostra o espectro de absor o de vibra o-rota o de uma mol cula diat mica heteronuclear na temperatura ambiente. Para mol culas desse tipo, as energias vibracionais-rotacionais s o dadas por n onde j o n mero qu ntico rotacional e n o n mero qu ntico vibracional; I o momento de in rcia da mol cula e n a freq ncia de vibra o cl ssica da mol cula. As transi es mostradas correspondem s transi es com nfinal = 1 e ninicial = 0 (D n = 1) e (D j = 1). (Dados: h = 4,0 x 10 15 eVs; 2 = 10; massa reduzida da mol cula m = 1,5 x 10 27 kg; (0,360)2 = 0,13) a) Apresente a express o da energia das radia es absorvidas em fun o do momento de in rcia. (valor: 4,0 pontos) b) Calcule o valor num rico aproximado do momento de in rcia da mol cula. (valor: 3,0 pontos) c) Calcule o valor num rico aproximado da constante el stica da mol cula. (valor: 3,0 pontos) HO UN SC RA F SICA 22 2008 QUEST O 43 COMPONENTE ESPEC FICO - LICENCIATURA H uma variedade de possibilidades e tend ncias do uso de estrat gias de ensino frut feras para se ensinar de modo significativo e consistente. Uma abordagem construtivista a ser adotada no laborat rio did tico a que apresenta situa es experimentais destinadas a que os alunos (A) verifiquem e confirmem leis e teorias da F sica, previamente ensinadas. (B) revelem qualitativamente suas id ias pr vias. (C) exemplifiquem o uso da metodologia cient fica na produ o da ci ncia. (D) redescubram a ci ncia produzida por cientistas. (E) evitem o desenvolvimento de concep es alternativas cient fica. QUEST O 41 Para avaliar se os estudantes haviam superado concep es comuns s da teoria medieval do impetus em rela o compreens o din mica da situa o estudada, o professor prop s o problema apresentado a seguir. Uma bola de futebol lan ada verticalmente para cima, a partir do telhado de um edif cio de altura h0, com velocidade v0. Apresente uma explica o relativa ao lan amento, que leve em conta a resist ncia do ar. QUEST O 44 Qual das seguintes seria a resposta t pica de um aluno dito newtoniano ? (A) A for a com que a bola foi lan ada diminui com o tempo, at se igualar, na posi o de altura m xima, soma das for as peso e atrito com o ar. (B) A for a com que a bola foi lan ada diminui pela a o do atrito com o ar, at se igualar ao peso da bola na posi o de altura m xima. (C) As for as que agem sobre a bola ap s o lan amento agem no sentido contr rio ao movimento na subida, e a favor do movimento, na descida. (D) As for as que agem sobre a bola ap s o lan amento agem no sentido contr rio ao movimento na subida, e em ambos os sentidos, na descida. (E) As for as que agem sobre a bola ap s o lan amento agem no mesmo sentido que o movimento na subida e na descida. Os Par metros Curriculares Nacionais (PCN) redirecionaram a F sica, no Ensino M dio, para estimular, nos alunos, o interesse por conhecer o mundo f sico a partir de procedimentos para formar cidad os aut nomos intelectualmente. Considerando esse referencial, analise as seguintes abordagens presentes em materiais did ticos: I - procedimentos de pesquisa de concep es de senso comum; II - privil gio de aspectos te ricos; III - utiliza o de novo saber em sua dimens o aplicada; IV - apresenta o do conhecimento como fruto da genialidade dos cientistas. Para selecionar materiais did ticos que atendam s orienta es dos PCN para o Ensino M dio, devem ser consideradas APENAS as abordagens (A) I e III (B) I e IV (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV QUEST O 42 Hertz, no experimento em que evidenciou a exist ncia das ondas eletromagn ticas, notou que a descarga el trica no sensor era mais facilmente percebida quando este era iluminado com luz de freq ncia acima de um certo valor. A explica o de Einstein para este efeito, denominado fotoel trico, considera que (A) o aumento da intensidade da luz implica um aumento do n mero de f tons de mesma energia que incide sobre o sensor. (B) o intervalo de tempo entre a chegada da luz ao sensor e a emiss o dos el trons diferente de zero. (C) a luz se comporta como onda no momento em que ocorre o efeito. (D) a energia dos el trons que saem do sensor depende diretamente da intensidade de luz incidente. (E) a energia do f ton incidente igual energia cin tica do el tron atingido. QUEST O 45 Calor e temperatura s o conceitos estat sticos ligados s propriedades coletivas das part culas que constituem os corpos: a temperatura est ligada energia cin tica m dia das part culas e o calor, s trocas de energia entre os constituintes dos corpos. Ao utilizar em aula um termosc pio, o professor, associando discuss es hist ricas ao experimento, possibilitar que seus alunos distingam os conceitos de temperatura e calor, ao constatarem que, quando ele segura o termosc pio, o n vel do l quido (A) aumenta, caso a temperatura do professor seja superior do ambiente. (B) aumenta, caso a temperatura do professor seja igual do ambiente. (C) aumenta, para qualquer temperatura ambiente. (D) n o se altera, caso a temperatura do professor seja menor que a do ambiente. (E) diminui, caso a temperatura do professor seja maior que a do ambiente. 23 F SICA 2008 QUEST O 46 Com rela o produ o e utiliza o das Tecnologias da Informa o e da Comunica o (TIC), pode-se afirmar que: I - a TIC deve adaptar-se s necessidades de determinado projeto pol tico-pedag gico; II - a introdu o de novas TIC na educa o implica novas pr ticas pedag gicas; III - o planejamento das TIC deve permitir a reflex o dos estudantes sobre diferentes abordagens de um mesmo problema. Est ( o) correta(s) a(s) afirma o( es) (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. QUEST O 47 O desenvolvimento da a o educativa a partir da constru o de projetos pol tico-pedag gicos tornou-se uma obriga o para as escolas. Neste contexto, a F sica deve participar, aproveitando os momentos pedag gicos para trabalhar seus conte dos. Numa escola hipot tica, a realiza o de uma pe a teatral um desses momentos. Os professores de F sica resolvem trabalhar, assim, com o tema estruturador 4 dos PCN+: Som, Imagem e Informa o. O projeto da F sica trabalhar com a ilumina o do palco, sem esquecer as diretrizes do cen grafo. As caracter sticas do teatro s o: as paredes do palco, quando iluminadas com luz verde e vermelho misturadas, ficam amarelas, e o piso, quando iluminado com luz verde e azul, misturadas, fica ciano. As cores das paredes do palco e do piso, respectivamente, s o: (A) amarelo e azul. (B) amarelo e amarelo. (C) verde e magenta. (D) azul e branco. (E) branco e branco. O NH CU AS R QUEST O 48 No vocabul rio pedag gico do MEC, presente nos Par metros Curriculares Nacionais (PCN), interdisciplinaridade, contextualiza o e autonomia s o tr s pilares fundamentais da Educa o. Nessa perspectiva, procurando seguir as orienta es oficiais dos PCN, os curr culos escolares apresentam algumas das recomenda es abaixo. I - A interdisciplinaridade n o deve preceder a disciplinaridade. II - Uma refer ncia fundamental considerar o que o jovem precisa para viver em um mundo tecnol gico complexo e em transforma o. III - As disciplinas afins devem ser agrupadas em uma nica disciplina. IV - A lista de t picos dos programas n o deve ser o foco principal. Est o de acordo com as orienta es oficiais APENAS os curr culos que seguem as recomenda es (A) I e II (B) I, II e III (C) I, II e IV (D) I, III e IV (E) II, III e IV F SICA 24 2008 QUEST O 49 - DISCURSIVA Reconhecendo que os sistemas democr ticos se tornam vulner veis sem a cultura cient fica, um professor de F sica concordou com as preocupa es expressas nos Par metros Curriculares Nacionais (PCN) sobre a forma o do cidad o e com as sugest es de mudan as curriculares a serem adotadas nas escolas. Nessa perspectiva, levando em conta os aspectos contextualizadores no cotidiano e na Hist ria da Ci ncia e os aspectos epistemol gicos e metodol gicos do Ensino da F sica, descreva uma atividade a ser realizada em uma Unidade de Ensino sendo o tema estruturador Universo, Terra e Vida , para cada habilidade abaixo. a) Adquirir uma compreens o atualizada das hip teses, modelos e formas de investiga o sobre a origem e evolu o do Universo . (valor: 5,0 pontos) b) Identificar formas pelas quais os modelos explicativos do Universo influenciaram a cultura e a vida humana ao longo da hist ria da humanidade e vice-versa. (valor: 5,0 pontos) HO UN SC RA 25 F SICA 2008 QUEST O 50 - DISCURSIVA Nos circuitos das Figuras 1 e 2 abaixo, as pilhas e as l mpadas s o id nticas. Ao prever o brilho da l mpada L1 em rela o aos brilhos das l mpadas L2 e L3, nos dois circuitos, muito comum que alunos do Ensino M dio apresentem concep es alternativas s concep es cient ficas. Figura 1 Figura 2 a) A esse respeito, apresente uma concep o cient fica e uma poss vel concep o alternativa, com a justificativa que os alunos poderiam apresentar. (valor: 5,0 pontos) b) Descreva uma estrat gia de ensino contextualizada para que os alunos avancem em dire o ao conhecimento cient fico, realizando aprendizagem significativa dos conceitos de corrente el trica, resist ncia el trica, resist ncia equivalente e diferen a de potencial. Indique nessa estrat gia como o mundo vivencial dos alunos e as rela es de Ci ncia, Tecnologia e Sociedade (CT&S) podem ser considerados e os recursos metodol gicos a serem utilizados. (valor: 5,0 pontos) HO UN SC RA F SICA 26 2008 QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 1 QUEST O 6 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? (A) Sim, at excessivas. (B) Sim, em todas elas. (C) Sim, na maioria delas. (D) Sim, somente em algumas. (E) N o, em nenhuma delas. QUEST O 2 QUEST O 7 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Componente Espec fico? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. QUEST O 3 QUEST O 8 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) muito longa. (B) longa. (C) adequada. (D) curta. (E) muito curta. Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: (A) n o estudou ainda a maioria desses conte dos. (B) estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. (C) estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. (D) estudou e aprendeu muitos desses conte dos. (E) estudou e aprendeu todos esses conte dos. QUEST O 4 Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral estavam claros e objetivos? (A) Sim, todos. (B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade. (D) Poucos. (E) N o, nenhum. QUEST O 9 Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. QUEST O 5 Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? (A) Sim, todos. (B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade. (D) Poucos. (E) N o, nenhum. 27 F SICA 2008 F SICA 28 Enade 2008 F sica Quest o Gabarito 1C 2E 3D 4A 5D 6B 7D 8C 9 Discursiva 10 Discursiva 11 - B 12 - A 13 - C 14 - D 15 - B 16 - C 17 - C 18 - D 19 - E 20 - B 21 - B 22 - C 23 - D 24 - C 25 - E 26 - D 27 - D 28 - E 29 - E 30 - Discursiva Bacharelado 31 - B 32 - A 33 - D 34 - A 35 - A 36 - B 37 - D 38 - E 39 - Discursiva 40 - Discursiva 09/11/2008 Licenciatura 41 - D 42 - A 43 - B 44 - A 45 - A 46 - C 47 - E 48 - C 49 - Discursiva 50 - Discursiva

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