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Enade Exame de 2004 - PROVAS - Serviço Social

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novembro 2004 ENADE - 2004 ENADE - 2004 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES INSTRU ES 01 S E R V I O - Voc est recebendo o seguinte material: a) e ste caderno com o enunciado das q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas s suas o pini es sobre a prova , assim distribu das: Partes N meros das Quest es Form. Geral / m lt. escolha Form. Geral / discursivas Comp. Espec fico / m lt. escolha Comp. Espec fico / discursivas Opini es sobre a prova N meros das pp. neste Caderno 1a 8 2a 6 7e 8 9 a 13 14 15 1e2 9 a 36 3e4 37 a 45 Peso de cada parte 60% 40% 80% 20% b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de opini es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 02 Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - S O C I A L - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A B C D E 05 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. Voc pode usar calculadora cient fica; entretanto s o vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de opini es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! 1 Funda o Cesgranrio Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP SERVI O SOCIAL ENADE - 2004 FORMA O GERAL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA TEXTO I O homem se tornou lobo para o homem, porque a meta do desenvolvimento industrial est concentrada num objeto e n o no ser humano. A tecnologia e a pr pria ci ncia n o respeitaram os valores ticos e, por isso, n o tiveram respeito algum para o humanismo. Para a conviv ncia. Para o sentido mesmo da exist ncia. Na pr pria pol tica, o que contou no p s-guerra foi o xito econ mico e, muito pouco, a justi a social e o cultivo da verdadeira imagem do homem. Fomos v timas da gan ncia e da m quina. Das cifras. E, assim, perdemos o sentido aut ntico da confian a, da f , do amor. As m quinas andaram por cima da plantinha sempre tenra da esperan a. E foi o caos. ARNS, Paulo Evaristo. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10. Quest o 1 De acordo com o texto, pode-se afirmar que (A) a industrializa o, embora respeite os valores ticos, n o visa ao homem. (B) a confian a, a f , a gan ncia e o amor se imp em para uma conviv ncia poss vel. (C) a pol tica do p s-guerra eliminou totalmente a esperan a entre os homens. (D) o sentido da exist ncia encontra-se instalado no xito econ mico e no conforto. (E) o desenvolvimento tecnol gico e cient fico n o respeitou o humanismo. TEXTO II Quest o 2 Quest o 3 A charge de Mill r aponta para (A) a fragilidade dos princ pios morais. (B) a defesa das convic es pol ticas. (C) a persuas o como estrat gia de convencimento. (D) o predom nio do econ mico sobre o tico. (E) o desrespeito s rela es profissionais. A charge de Mill r e o texto de Dom Paulo Evaristo Arns tratam, em comum, (A) do total desrespeito s tradi es religiosas e ticas. (B) da defesa das convic es morais diante da corrup o. (C) da nfase no xito econ mico acima de qualquer coisa. (D) da perda dos valores ticos nos tempos modernos. (E) da perda da f e da esperan a num mundo globalizado. 2 SERVI O SOCIAL ENADE - 2004 Quest o 4 Os determinantes da globaliza o podem ser agrupados em tr s conjuntos de fatores: tecnol gicos, institucionais e sist micos. GON ALVES, Reinaldo. Globaliza o e Desnacionaliza o. S o Paulo: Paz e Terra, 1999. A ortodoxia neoliberal n o se verifica apenas no campo econ mico. Infelizmente, no campo social, tanto no mbito das id ias como no terreno das pol ticas, o neoliberalismo fez estragos ( ... ). SOARES, Laura T. O Desastre Social. Rio de Janeiro: Record, 2003. Junto com a globaliza o do grande capital, ocorre a fragmenta o do mundo do trabalho, a exclus o de grupos humanos, o abandono de continentes e regi es, a concentra o da riqueza em certas empresas e pa ses, a fragiliza o da maioria dos Estados, e assim por diante ( ... ). O primeiro passo para que o Brasil possa enfrentar esta situa o parar de mistific -la. BENJAMIM, Cesar & outros. A Op o Brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998. Diante do conte do dos textos apresentados acima, algumas quest es podem ser levantadas. 1 - A que est relacionado o conjunto de fatores de ordem tecnol gica ? 2 - Considerando que globaliza o e op o pol tica neoliberal caminharam lado a lado nos ltimos tempos, o que defendem os cr ticos do neoliberalismo? 3 - O que seria necess rio fazer para o Brasil enfrentar a situa o da globaliza o no sentido de parar de mistific -la ? A alternativa que responde corretamente s tr s quest es, em ordem, : (A) revolu o da inform tica / reforma do Estado moderno com nacionaliza o de ind strias de bens de consumo / assumir que est em curso um mercado de trabalho globalmente unificado. (B) revolu o nas telecomunica es / concentra o de investimentos no setor p blico com elimina o gradativa de subs dios nos setores da ind stria b sica / implementar pol ticas de desenvolvimento a m dio e longo prazos que estimulem a competitividade das atividades negoci veis no mercado global. (C) revolu o tecnocient fica / refor o de pol ticas sociais com presen a do Estado em setores produtivos estrat gicos / garantir n veis de bem-estar das pessoas considerando que uma parcela de atividades econ micas e de recursos inegoci vel no mercado internacional. (D) revolu o da biotecnologia / fortalecimento da base produtiva com subs dios pesquisa tecnocient fica nas transnacionais / considerar que o aumento das barreiras ao deslocamento de pessoas, o mundo do trabalho e a quest o social est o circunscritos aos espa os regionais. (E) Terceira Revolu o Industrial / aux lio do FMI com impulso para atra o de investimentos estrangeiros / compreender que o desempenho de empresas brasileiras que n o operam no mercado internacional n o decisivo para definir o grau de utiliza o do potencial produtivo, o volume de produ o a ser alcan ado, o n vel de emprego e a oferta de produtos essenciais. 3 SERVI O SOCIAL ENADE - 2004 Quest o 5 Crime contra ndio Patax comove o pa s (...) Em mais um triste Dia do ndio , Galdino saiu noite com outros ind genas para uma confraterniza o na Funai. Ao voltar, perdeu-se nas ruas de Bras lia (...). Cansado, sentou-se num banco de parada de nibus e adormeceu. s 5 horas da manh , Galdino acordou ardendo numa grande labareda de fogo. Um grupo insuspeito de cinco jovens de classe m dia alta, entre eles um menor de idade, (...) parou o ve culo na avenida W/2 Sul e, enquanto um manteve-se ao volante, os outros quatro dirigiram-se at a avenida W/3 Sul, local onde se encontrava a v tima. Logo ap s jogar combust vel, atearam fogo no corpo. Foram flagrados por outros jovens corajosos, ocupantes de ve culos que passavam no local e prestaram socorro v tima. Os criminosos foram presos e conduzidos 1 Delegacia de Pol cia do DF onde confessaram o ato monstruoso. A , a estupefa o: os jovens queriam apenas se divertir e pensavam tratar-se de um mendigo, n o de um ndio, o homem a quem incendiaram. Levado ainda consciente para o Hospital Regional da Asa Norte HRAN, Galdino, com 95% do corpo com queimaduras de 3 grau, faleceu s 2 horas da madrugada de hoje. Conselho Indigenista Mission rio - Cimi, Bras lia-DF, 21 abr. 1997. A not cia sobre o crime contra o ndio Galdino leva a reflex es a respeito dos diferentes aspectos da forma o dos jovens. Com rela o s quest es ticas, pode-se afirmar que elas devem: (A) manifestar os ideais de diversas classes econ micas. (B) seguir as atividades permitidas aos grupos sociais. (C) fornecer solu es por meio de for a e autoridade. (D) expressar os interesses particulares da juventude. (E) estabelecer os rumos norteadores de comportamento. Quest o 6 Muitos pa ses enfrentam s rios problemas com seu elevado crescimento populacional. Em alguns destes pa ses, foi proposta (e por vezes colocada em efeito) a proibi o de as fam lias terem mais de um filho. Algumas vezes, no entanto, esta pol tica teve conseq ncias tr gicas (por exemplo, em alguns pa ses houve registros de fam lias de camponeses abandonarem suas filhas rec m-nascidas para terem uma outra chance de ter um filho do sexo masculino). Por essa raz o, outras leis menos restritivas foram consideradas. Uma delas foi: as fam lias teriam o direito a um segundo (e ltimo) filho, caso o primeiro fosse do sexo feminino. Suponha que esta ltima regra fosse seguida por todas as fam lias de um certo pa s (isto , sempre que o primeiro filho fosse do sexo feminino, fariam uma segunda e ltima tentativa para ter um menino). Suponha ainda que, em cada nascimento, sejam iguais as chances de nascer menino ou menina. Examinando os registros de nascimento, ap s alguns anos de a pol tica ter sido colocada em pr tica, seria esperado que: (A) o n mero de nascimentos de meninos fosse aproximadamente o dobro do de meninas. (B) em m dia, cada fam lia tivesse 1,25 filhos. (C) aproximadamente 25% das fam lias n o tivessem filhos do sexo masculino. (D) aproximadamente 50% dos meninos fossem filhos nicos. (E) aproximadamente 50% das fam lias tivessem um filho de cada sexo. 4 SERVI O SOCIAL ENADE - 2004 Quest o 7 A leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade traz lembran a alguns quadros de C ndido Portinari. Portinari De um ba de folhas-de-flandres no caminho da ro a um ba que os pintores desprezaram mas que anjos v m cobrir de flores namoradeiras salta Jo o C ndido trajado de arco- ris saltam garimpeiros, m rtires da liberdade, S o Jo o da Cruz salta o galo escarlate bicando o pranto de Jeremias saltam cavalos-marinhos em fila azul e ritmada saltam orqu deas humanas, seringais, poetas de e sem culos, transfigurados saltam caprichos do nordeste nosso tempo (nele estamos crucificados e nossos olhos d o testemunho) salta uma ang stia purificada na alegria do volume justo e da cor aut ntica salta o mundo de Portinari que fica l no fundo maginando novas surpresas. ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia Editora Aguilar, 1964. p.380-381. Uma an lise cuidadosa dos quadros selecionados permite que se identifique a alus o feita a eles em trechos do poema. III II I V IV Podem ser relacionados ao poema de Drummond os seguintes quadros de Portinari: (A) I, II, III e IV. (B) I, II, III e V. (C) I, II, IV e V. (D) I, III, IV e V. (E) II, III, IV e V. 5 SERVI O SOCIAL ENADE - 2004 Quest o 8 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, ou seja, n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica Latina. N mero de hosts 2000 Brasil M xico 2001 2002 2003 2004 446444 876596 1644575 2237527 3163349 404873 559165 Argentina 142470 270275 918288 1107795 1333406 465359 495920 742358 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Dos tr s pa ses, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts no per odo 2000-2004 foram: (A) Brasil e M xico. (B) Brasil e Argentina. (C) Argentina e M xico. (D) Argentina e Brasil. (E) M xico e Argentina. 6 SERVI O SOCIAL ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 1 Leia o e-mail de Elisa enviado para sua prima que mora na It lia e observe o gr fico. Vivi durante anos alimentando os sonhos sobre o que faria ap s minha aposentadoria que deveria acontecer ainda este ano. Um deles era aceitar o convite de passar uns meses a com voc s, visto que os custos da viagem ficariam amenizados com a hospedagem oferecida e poder amos aproveitar para conviver por um per odo mais longo. Carla, imagine que completei os trinta anos de trabalho e n o posso me aposentar porque n o tenho a idade m nima para a aposentadoria. Desta forma, teremos, infelizmente, que adiar a id ia de nos encontrar no pr ximo ano. Um grande abra o, Elisa. Fonte: Brasil em n meros 1999. Rio de Janeiro. IBGE, 2000. Ainda que mudan as na din mica demogr fica n o expliquem todos os problemas dos sistemas de previd ncia social, apresente: a) uma explica o sobre a rela o existente entre o envelhecimento populacional de um pa s e a quest o da previd ncia social; (valor: 5,0 pontos) b) uma situa o, al m da eleva o da expectativa de vida, que possivelmente contribuiu para as mudan as nas regras de aposentadoria do Brasil nos ltimos anos. (valor: 5,0 pontos) 7 SERVI O SOCIAL ENADE - 2004 Quest o 2 A Reprodu o Clonal do Ser Humano A reprodu o clonal do ser humano acha-se no rol das coisas preocupantes da ci ncia juntamente com o controle do comportamento, a engenharia gen tica, o transplante de cabe as, a poesia de computador e o crescimento irrestrito das flores pl sticas. A reprodu o clonal a mais espantosa das perspectivas, pois acarreta a elimina o do sexo, trazendo como compensa o a elimina o metaf rica da morte. Quase n o consolo saber que a nossa reprodu o clonal, id ntica a n s, continua a viver, principalmente quando essa vida incluir , mais cedo ou mais tarde, o afastamento prov vel do eu real, ent o idoso. dif cil imaginar algo parecido afei o ou ao respeito filial por um nico e solteiro n cleo; mais dif cil ainda considerar o nosso novo eu autogerado como algo que n o seja sen o um total e desolado rf o. E isso para n o mencionar o complexo relacionamento interpessoal inerente auto-educa o desde a inf ncia, ao ensino da linguagem, ao estabelecimento da disciplina e das maneiras etc. Como se sentiria voc caso se tornasse, por procura o, um incorrig vel delinq ente juvenil na idade de 55 anos? As quest es p blicas s o bvias. Quem ser selecionado e de acordo com que qualifica es? Como enfrentar os riscos da tecnologia erroneamente usada, tais como uma reprodu o clonal autodeterminada pelos ricos e poderosos, mas socialmente indesej veis, ou a reprodu o feita pelo Governo de massas d ceis e idiotas para realizarem o trabalho do mundo? Qual ser , sobre os n o-reproduzidos clonalmente, o efeito de toda essa mesmice humana? Afinal, n s nos habituamos, no decorrer de mil nios, ao permanente est mulo da singularidade; cada um de n s totalmente diverso, em sentido fundamental, de todos os bilh es. A individualidade um fato essencial da vida. A id ia da aus ncia de um eu humano, a mesmice, aterrorizante quando a gente se p e a pensar no assunto. (...) Para fazer tudo bem direitinho, com esperan as de terminar com genu na duplicata de uma s pessoa, n o h outra escolha. preciso clonar o mundo inteiro, nada menos. THOMAS, Lewis. A medusa e a lesma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p.59. Em no m ximo dez linhas, expresse a sua opini o em rela o a uma e somente uma das quest es propostas no terceiro par grafo do texto. (valor: 10,0 pontos) 8 SERVI O SOCIAL ENADE - 2004 Quest o 11 COMPONENTE ESPEC FICO O Servi o Social institucionaliza-se na sociedade capitalista como a o interventiva de cunho socioeducativo, inscrita no campo pol tico-ideol gico, executando pol ticas sociais p blicas e privadas, respondendo a interesses contradit rios das classes sociais, que est o em luta permanente. Nessa rela o com as pol ticas sociais, os processos interventivos do Servi o Social configuram-se como (A) servi os neutros, objetivando o bem comum. (B) mecanismos auxiliares no repasse de bens e servi os direcionados reprodu o do trabalhador. (C) instrumentos a servi o da classe dominante. (D) instrumentos a servi o das classes subalternas. (E) instrumentos de uma profiss o respons vel pela transforma o da sociedade. QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA Quest o 9 Do ponto de vista das institui es empregadoras do assistente social, o conjunto de estrat gias profissionais tem como objetivo ltimo legitimar e reproduzir a institui o e a sociedade de classes da qual ela faz parte. Todavia, a relativa autonomia dos profissionais e seus compromissos tico-pol ticos com os usu rios dos servi os institucionais lhes permitem desenvolver uma pr tica profissional (A) cr tica, em face das demandas e limites institucionais, valorizando os interesses dos usu rios e sustentando a constru o coletiva de respostas s suas demandas. (B) neutra, objetivando evitar a presen a e o acirramento das contradi es sociais. (C) legitimadora da pol tica institucional, atrav s da imposi o de suas normas e da defesa de seus objetivos e interesses. (D) conservadora, atuando de modo a enquadrar demandas dos usu rios nos limites institucionais e defendendo os interesses dominantes na institui o. (E) voluntarista, desconsiderando as contradi es sociais e institucionais. Quest o 12 Considere e analise as afirma es abaixo, sobre a quest o social como eixo estruturante do Servi o Social. I- O Servi o Social se constitui como profiss o enquanto mecanismo institucional utilizado pelo Estado para dar respostas s express es da quest o social, via pol ticas sociais. II - Os assistentes sociais interv m nas mais variadas formas de express o da quest o social, tais como os indiv duos as experimentam nas rela es de trabalho, na fam lia, na sa de e em outras esferas da vida social. III - A quest o social constitui-se exclusivamente de um conjunto de problemas de indiv duos e grupos usu rios dos servi os prestados pelo Estado, via pol ticas sociais. IV - O reconhecimento de um conjunto de problemas vinculados s modernas condi es de trabalho urbano constitui o fundamento da quest o social. Quest o 10 O Servi o Social uma profiss o de car ter interventivo. Isso quer dizer que, na sua pr tica profissional, os assistentes sociais n o se limitam a conhecer as necessidades dos demandantes de seus servi os, mas tamb m agem para enfrent -las, atrav s dos seguintes meios: estrat gias (ado o de procedimentos para se alcan ar um fim); procedimentos (sucess o de atos e opera es); instrumentos (recursos auxiliares das t cnicas) e t cnicas operativas (maneira especializada de agir). A utiliza o desses meios busca permitir (A) institui o em que o assistente social trabalha equipar-se para melhor oferecer condi es de atendimento s necessidades de seus usu rios. (B) ao assistente social conceber e fornecer solu es t cnicas s necessidades apresentadas pelos demandantes de seus servi os. (C) ao assistente social e aos demandantes de seus servi os identificar e decidir sobre as respostas pr ticas para suas necessidades. (D) aos demandantes dos servi os do assistente social descobrir e providenciar respostas pr ticas para suas necessidades. (E) aos usu rios das institui es em que o assistente social trabalha identificar melhor e demandar respostas institucionais para as suas necessidades. Somente correto o que se afirma em (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II e IV. Quest o 13 Capacita o e fortalecimento de lideran as; apoio sistem tico no encaminhamento de a es imediatas; assessoramento na condu o de processos de luta por conquistas, garantia de direitos e melhoria de condi es de vida; assessoramento na participa o coletiva de sujeitos envolvidos em din micas decis rias - este conjunto de processos interventivos operacionalizado por assistentes sociais junto (A) fam lia. (B) ao universo de organiza es da sociedade civil. (C) s organiza es populares. (D) aos gestores de pol ticas estatais. (E) aos partidos pol ticos. 9 SERVI O SOCIAL ENADE - 2004 Quest o 14 Quest o 17 A Constitui o Federal Brasileira vigente, promulgada em 1988, cont m v rios dispositivos que representam avan os democr ticos no campo das pol ticas sociais. No entanto, a promulga o desta Constitui o ocorreu numa fase hist rica do desenvolvimento capitalista em que as pol ticas sociais p blicas sofreram restri es, sob a gide da ideologia denominada (A) socialista. (B) neoliberal. (C) neocorporativa. (D) terceira via. (E) social-democrata. O Benef cio de Presta o Continuada (BPC), previsto na Constitui o Federal vigente e regulamentado pela lei n o 8 742/93 (Lei Org nica da Assist ncia Social - LOAS), consiste no repasse pelo governo federal de um sal rio m nimo mensal pessoa portadora de defici ncia e ao idoso com 65 anos ou mais, que comprovem n o possuir meios de prover a sua manuten o e nem t -la provida por sua fam lia. O acesso a este benef cio, de cuja revis o o assistente social participa, passa por um processo de an lise regido pelo princ pio da (A) eq idade, visando a corrigir a desigual distribui o de renda no pa s por meio de crit rios redistributivos. (B) universalidade, visando a estender um direito social espec fico s camadas pobres da popula o, por meios de crit rios distributivos. (C) igualdade de oportunidades, visando a colocar disposi o de todos condi es de melhoria de vida, por meio de crit rios includentes. (D) igualdade substantiva, visando a retirar da pobreza cidad os socialmente vulner veis, por meio de crit rios integradores. (E) seletividade, visando a atender cidad os em estado de pobreza absoluta, por meio de crit rios focalizadores. Quest o 15 A cl ssica concep o de cidadania social considera direito do cidad o e dever do Estado o trabalho, a moradia, a educa o, a sa de, a cultura e a seguran a social, bem como a garantia p blica de condi es m nimas de vida para todos. Com base nessa concep o, conclui-se que os direitos sociais (A) s o distintos dos direitos individuais, exigindo, diferen a destes, o compromisso social do Estado e a media o de pol ticas p blicas na satisfa o de necessidades coletivas. (B) s o um desdobramento dos direitos civis, constituindo um refor o autonomia do cidad o de ir e vir, de pensamento e f , bem como de firmar contratos e exigir prote o social particular. (C) s o uma extens o dos direitos pol ticos, com vista a garantir ao cidad o a participa o no poder pol tico, na defini o de pol ticas p blicas e na escolha de seus governantes. (D) baseiam-se no princ pio da liberdade, tendo em vista o fortalecimento da capacidade de escolha e de decis o do cidad o na provis o de seu bem-estar. (E) baseiam-se no princ pio do empoderamento, que requer aus ncia de coa es e, conseq entemente, inexist ncia de dom nio de uns sobre outros ou de um poder que constranja o cidad o. Quest o 18 No marco do que se tem denominado de teoria social cr tica, a quest o social (A) produzida pela inefic cia de m todos de gest o social. (B) constitutiva do desenvolvimento do capitalismo, pois ela n o se suprime se este se conserva. (C) uma disfun o ou amea a ordem e coes o social. (D) uma situa o natural, resultante de conflitos individuais que expressam o desejo da igualdade social. (E) uma express o que nasce para designar o fen meno do pauperismo na primeira d cada do s culo XX. Quest o 16 Quest o 19 O Estatuto da Crian a e do Adolescente (ECA), de julho de 1990, a lei que regulamenta o Art. 227 da Constitui o Federal vigente e expressa, em suas disposi es preliminares, uma doutrina que reconhece a crian a e o adolescente como cidad os, prev uma pol tica para a inf ncia e a adolesc ncia - com a cria o de Conselhos de Direitos e Conselhos Tutelares - e garante crian a a mais absoluta prioridade no acesso s pol ticas sociais. Essa a doutrina da (A) assist ncia incondicional. (B) garantia de direitos fundamentais. (C) prote o integral. (D) responsabilidade p blica. (E) promo o social. A interlocu o do Servi o Social brasileiro com a tradi o te rica cuja origem se encontra na obra de Karl Marx (A) iniciou-se com o surgimento das primeiras escolas superiores para a forma o de profissionais. (B) foi estimulada pela influ ncia que os cientistas sociais funcionalistas exerceram sobre os assistentes sociais. (C) n o se desenvolveu durante os vinte anos (1964-1984). em que o pa s esteve submetido a um regime ditatorial. (D) consolidou-se na produ o te rica divulgada nacionalmente a partir da d cada de 80. (E) est vinculada ao fortalecimento das tend ncias profissionais de caracter sticas p s-modernas. 10 SERVI O SOCIAL ENADE - 2004 Quest o 20 Quest o 24 O processo de profissionaliza o e institucionaliza o do Servi o Social no Brasil, no s c. XX, teve uma rela o direta e articulada com (A) o movimento cat lico integrista das d cadas de 20 e 30. (B) o movimento sindical durante o primeiro governo de Get lio Vargas (1930-1945). (C) o movimento de inten o de ruptura com o conservadorismo, na d cada de 70, no Brasil. (D) o per odo de Reconceitua o na Am rica Latina, pr prio da d cada de 70. (E) a expans o das grandes institui es socioassistenciais estatais, paraestatais e aut rquicas, que surgem no final do Estado Novo. As proposi es mais recentes de flexibiliza o das rela es de trabalho (A) atendem as demandas da maioria das organiza es dos trabalhadores. (B) colidem com direitos sociais conquistados historicamente. (C) s o pr prias do modelo fordista de controle da for a de trabalho. (D) encontram fortes resist ncias nos meios empresariais. (E) chocam-se com as exig ncias do processo da globaliza o neoliberal. Quest o 25 Para melhor orientar o usu rio, o assistente social deve conhecer as m ltiplas media es que permeiam a sua atua o profissional. Para isso, deve embasar a sua interven o em processos investigativos que assegurem e qualifiquem a formula o de estrat gias e t ticas de a o. Entre outras formas, tal embasamento se torna poss vel atrav s (A) da administra o de benef cios. (B) da visita domiciliar. (C) da forma o de grupos de discuss o te rica. (D) do levantamento/identifica o dos recursos dispon veis. (E) dos projetos de extens o. Quest o 21 Sob a autocracia burguesa (a ditadura de 1964/1984), o Servi o Social brasileiro explicitou, pela primeira vez, a perspectiva da inten o de ruptura com o conservadorismo. O marco desse processo ficou conhecido como (A) M todo B.H. . (B) M todo Psicossocial. (C) M todo Fenomenol gico. (D) M todo Funcionalista. (E) M todo Positivista. Quest o 22 Quest o 26 A prote o social registrou um enorme avan o com a Constitui o Federal promulgada em 1988, que introduziu o conceito de seguridade social. O trip da Seguridade Social envolve, al m das pol ticas sociais de sa de, as de (A) educa o e esporte. (B) educa o e assist ncia social. (C) previd ncia social e assist ncia social. (D) previd ncia social e cultura. (E) previd ncia social e meio ambiente. O processo de sistematiza o das a es profissionais qualifica o trabalho do assistente social na medida em que possibilita (A) a constru o de modelos cl nicos de interven o. (B) a manuten o do controle sobre os usu rios. (C) a defini o do objeto institucional. (D) a reconstru o ideal dos processos objetivos. (E) o aperfei oamento dos saberes institucionais. Quest o 23 Quest o 27 O Conselho de Sa de e a Confer ncia de Sa de s o espa os de participa o pol tica garantidos formalmente por meio da Lei no 8142/90. Para os assistentes sociais, em particular, estes espa os (A) fortalecem a amplia o da burocracia estatal. (B) fortalecem o processo de efetiva o do controle social. (C) fortalecem as representa es dos empres rios da rea. (D) reduzem as representa es dos usu rios dos servi os de sa de. (E) reduzem as possibilidades de universaliza o dos direitos sociais. No mbito da reflex o te rico-filos fica e da normatiza o tica, as conquistas te ricas do Servi o Social realizadas no processo de renova o profissional dos ltimos 30 anos tiveram sua express o pioneira (A) na Lei de Regulamenta o da Profiss o. (B) nas Diretrizes Curriculares de 1996. (C) no C digo de tica de 1993. (D) no Curr culo M nimo de 1982. (E) no C digo de tica de 1975. 11 SERVI O SOCIAL ENADE - 2004 Quest o 28 Quest o 30 Analise as afirmativas que se seguem, sobre as particularidades do movimento hist rico da sociedade brasileira. Analise as afirmativas que se seguem, relativas ao desenvolvimento hist rico da sociedade brasileira. I- I- II - III - IV V- O processo da revolu o burguesa, no Brasil, n o se operou segundo o padr o cl ssico (franc s). No Brasil, identificam-se conjunturas em que o Estado promoveu direitos sociais como forma de legitimar a restri o de direitos pol ticos. No segundo ter o do s culo XX, o Estado brasileiro implementou a cidadania regulada , ou seja, aquela que confere direitos a partir da inser o s cio-ocupacional. No Brasil, o direito constitucional assist ncia social foi garantido pelo Estado Novo. O per odo 1964/1984 assinalou, no Brasil, um ciclo de fortes restri es aos direitos sociais. II - III IV - V- Est o corretas apenas as afirmativas (A) I e III. (B) I, II e III. (C) I, II e IV. (D) I, IV e V. (E) I, II, III e V. Est o corretas apenas as afirmativas (A) I e IV. (B) I e V. (C) II e IV. (D) IV e V. (E) I, IV e V. Quest o 29 Quest o 31 Analise as afirmativas que se seguem, sobre a constitui o do Estado de Bem-Estar Social e o desenvolvimento sociopol tico brasileiro. I- II - III - IV - V- Analise as afirmativas que se seguem, referentes s particularidades hist ricas da sociedade brasileira. I- A crise do Estado de Bem Estar-Social est associada, segundo a maioria dos estudiosos, s transforma es ocorrentes no padr o de acumula o capitalista. H conex es hist ricas entre o Estado de Bem-Estar Social, a consolida o de direitos sociais e o desenvolvimento do Servi o Social. Existem claros v nculos entre a constitui o do Estado de Bem-Estar Social e a presen a de um movimento oper rio forte e organizado. No Brasil, at hoje, n o se constituiu um sistema de garantias sociais similar ao Estado de Bem-Estar Social de tipo europeu (n rdico ou meridional). O sistema de seguridade social inscrito na Constitui o Brasileira promulgada em 1988 aponta na dire o de um Estado de Bem-Estar Social. II - III - IV - V- Est o corretas as afirmativas (A) I e II, apenas. (B) I, II e IV, apenas. (C) I, II e V, apenas. (D) I, IV e V, apenas. (E) I, II, III, IV e V. O desenvolvimento do capitalismo no Brasil se processou sem transforma es que erradicassem rela es econ mico-sociais pr -capitalistas. No per odo de 1930 a 1980, a sociedade brasileira se industrializou e urbanizou, registrando not vel mobilidade social. Uma das principais caracter sticas da sociedade brasileira, de 1930 a 1980, foi um expressivo crescimento econ mico, acompanhado da redu o da desigualdade social. No per odo posterior a 1980, a economia brasileira, porque n o experimentou processos de reestrutura o produtiva, vem contribuindo para o agravamento da quest o social. A an lise da hist ria brasileira demonstra que os per odos de crescimento econ mico s o aqueles em que mais se reduzem as express es da quest o social. Est o corretas apenas as afirmativas (A) I e II. (B) II e III. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV. 12 SERVI O SOCIAL A rela o Estado/sociedade civil expressou, no Brasil do s culo XX, a hegemonia pol tica conquistada pela burguesia comercial. O processo de transforma o social de que marco a Revolu o de 1930 assinalou a completa liquida o do poder pol tico dos grandes propriet rios fundi rios. Com o fim da Rep blica Velha (1930), o proletariado brasileiro conquistou direitos pol ticos. Durante a Rep blica Velha (1889-1930), a institucionaliza o de direitos sociais foi corporativa e seletiva. Ao fim do ciclo ditatorial de 1964/1984, a sociedade civil brasileira emergiu com as organiza es das classes subalternas mais fortalecidas. ENADE - 2004 Quest o 32 Quest o 34 O assistente social, ao se deparar com conflitos de interesses, deve, de acordo com o atual C digo de tica, em seus Princ pios Fundamentais, posicionar-se em favor da democracia, da cidadania, da eq idade, da justi a social, dos direitos humanos e da liberdade como valor tico central. Neste quadro, o assistente social deve optar por um projeto profissional vinculado constru o de (A) uma sociedade liberal e democr tica, sem qualquer tipo de discrimina o. (B) uma sociedade burguesa renovada, plural, livre de qualquer tipo de opress o. (C) uma sociedade democr tica, por m conservando as diferen as econ micas, pol ticas e culturais. (D) uma nova ordem societ ria, sem domina o-explora o de classe, g nero e etnia. (E) um novo projeto social-democrata. No processo de redemocratiza o da sociedade brasileira, vis vel j na segunda metade da d cada de 70, surgiram ou se revitalizaram movimentos que demandavam desde direitos sociais (como eram os casos das associa es de moradores das regi es metropolitanas) at direitos de car ter sociocultural (reivindicados por movimentos de negros e de mulheres). Tais movimentos foram designados, na literatura especializada, predominantemente, pela express o (A) dessindicaliza o dos movimentos sociais. (B) p s-movimentos sociais. (C) pr -movimentos sociais. (D) novos movimentos sociais. (E) movimentos sociais reconceituados. Quest o 35 Uma das inova es da Constitui o Federal vigente foi transformar o munic pio em ente federado aut nomo, com poderes para legislar sobre assuntos de interesse local, instituir e arrecadar tributos, organizar e prestar servi os p blicos municipais. Esta inova o faz parte do desenho de um novo pacto federativo no Brasil, visando a (A) fortalecer o poder do governo central. (B) desconcentrar o poder decis rio da Uni o para os estados. (C) descentralizar o poder historicamente concentrado na esfera federal. (D) transferir para o munic pio responsabilidades definidas pela esfera federal. (E) instituir uma desconcentra o secund ria de poderes no mbito dos munic pios. Quest o 33 A partir da Constitui o Federal vigente, promulgada em 1988, a participa o popular e o controle social passaram a ser tratados como constitutivos da constru o de pol ticas p blicas. Nas diversas reas em que atua o assistente social, especialmente nos organismos estatais, nos n veis federal, estadual e municipal, tem-se como refer ncia pol tico-institucional os Conselhos de Direitos e de Pol ticas ou Conselhos de Gest o Setorial nos campos da assist ncia, sa de, crian a e adolescente, dentre outros. Tais conselhos, que foram e s o fundamentais para a participa o democr tica dos movimentos sociais, no caso da Sa de e da Assist ncia, se organizam a partir de que diretrizes? (A) Representa o majorit ria da sociedade civil e car ter deliberativo em face da elabora o e fiscaliza o das pol ticas. (B) Representa o majorit ria do governo e car ter executor das pol ticas. (C) Paridade entre governo e sociedade civil e car ter consultivo em face da elabora o de pol ticas e deliberativo em face da fiscaliza o das mesmas. (D) Paridade entre governo e sociedade civil e car ter consultivo em face da elabora o e fiscaliza o das pol ticas. (E) Paridade entre governo e sociedade civil e car ter deliberativo em face da elabora o e fiscaliza o das pol ticas. Quest o 36 O trabalho do assistente social exige permanente aprimoramento intelectual para garantir fundamenta o te ricopr tica presta o de servi os aos usu rios. A ado o de uma postura investigativa permite identificar as necessidades sociais concretas dos usu rios, subjacentes quelas demandas espont neas. Para o conhecimento de tais necessidades podem ser utilizados os seguintes instrumentos e t cnicas: (A) o saber institucional, a aplica o de din micas de grupo e a entrevista. (B) o trabalho comunit rio, os pareceres sociais e a linguagem institucional. (C) o atendimento no plant o, a observa o participante e o perfil do pr prio assistente social. (D) as visitas domiciliares, os laudos e per cias e os organogramas das institui es. (E) as estat sticas de triagem, os relat rios das institui es e as entrevistas com usu rios. 13 SERVI O SOCIAL ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 3 O desenvolvimento do capitalismo nas tr s ltimas d cadas teve fortes impactos no mundo do trabalho , agravando a quest o social. Indique o fen meno mais vis vel dentre esses impactos e tr s desafios postos por ele ao Servi o Social. (valor: 10,0 pontos) Quest o 4 No estudo sistem tico da vida social, correntes do Servi o Social se t m apoiado na perspectiva dial tica da totalidade como recurso anal tico. Para o conhecimento das rela es sociais, quais os quatro ganhos decorrentes desta op o te ricometodol gica? (valor: 10,0 pontos) 14 SERVI O SOCIAL Exame de 2004 GABARITOS Gabarito - Servi o social QUEST O RESPOSTA Forma o Geral 1 E 2 A 3 4 D C 5 6 E C 7 B 8 A Componente espec fico 9 A 10 11 C B 12 13 A C 14 B 15 16 A C 17 E 18 B 19 20 D E 21 22 A C 23 24 B B 25 26 D D 27 C 28 B 29 E 30 31 D A 32 D 33 E 34 D 35 C E 36 ENADE - 2004 SERVI O SOCIAL PADR O DE RESPOSTA Quest o Discursiva 3 A resposta a esta quest o discursiva deve contemplar o desemprego como o fen meno mais vis vel resultante daqueles impactos, que vem acompanhado da precariza o das rela es de trabalho (fragiliza o dos v nculos empregat cios, perdas salariais, instabilidade e inseguran a no/do trabalho) e do enfraquecimento das organiza es pol ticas dos trabalhadores. Dentre os desafios a serem explicitados, devem ser pontuados tr s dos seguintes: articula o da a o profissional do Servi o Social com os movimentos e lutas das classes trabalhadoras; enfrentamento das express es da quest o social numa perspectiva de totalidade; conhecimento e atualiza o dos elementos da cr tica da economia pol tica; pesquisa das condi es de vida do conjunto das classes trabalhadoras com o processo de desenvolvimento capitalista. Quest o Discursiva 4 Dentre os ganhos abaixo relacionados, dever o ser indicados apenas 4. A resposta a esta quest o discursiva deve contemplar a perspectiva dial tica da totalidade, pressupondo a no o de historicidade e a contradi o da din mica das rela es sociais; a express o da concreticidade do objeto como ponto de partida da an lise; a apreens o das rela es sociais no universo da produ o e da reprodu o sociais, articulando as dimens es da singularidade, da particularidade e da universalidade. Deve assinalar, sobretudo, a complexidade das rela es sociais e a sua irredutibilidade a rela es un vocas de causalidade. Deve, tamb m, real ar que esta op o te rico-metodol gica permitiu, no Servi o Social, superar as an lises sociais de cunho positivista e funcionalista. A resposta poder indicar quest es concretas presentes no movimento da sociedade, que se relacionem com as categorias essenciais supracitadas. Ser o consideradas tamb m como ganho as respostas que apontarem os avan os da profiss o decorrentes daquelas categorias. 1

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