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Enade Exame de 2003 - PROVAS - Geografia

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S SISTEMA DE AVALIA O DA EDUCA O SUPERIOR ENC Exame Nacional de Cursos 2003 PROVA 1 Instru es 1 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com o enunciado das quest es objetivas, das quest es discursivas, e das quest es relativas s suas impress es sobre a prova, assim distribu das: Partes Quest es P ginas Peso de cada parte Quest es objetivas 01 a 40 02 a 14 50% Quest es discursivas LICENCIATURA 01 a 05 * 15 a 17 50% Quest es discursivas BACHARELADO 06 a 10 * 18 a 20 50% Impress es sobre a prova 41 a 59 CADERNO DE QUEST ES 21 * Responda as 5 quest es de Licenciatura OU as 5 quest es de Bacharelado. 2 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome na Folha de Respostas est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 3 - Ap s a confer ncia do seu nome na Folha de Respostas, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta, e imediatamente ap s, dever assinalar, tamb m no espa o pr prio, o n mero correspondente sua prova 1 2 3 ou 4 . Deixar de assinalar o gabarito implica anula o da parte objetiva da prova. 4 - Na Folha de Respostas, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es objetivas (apenas uma resposta por quest o), deve ser feita preenchendo todo o alv olo a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta, com um tra o cont nuo e denso. Exemplo: A B C D E 5 - Tenha cuidado com a Folha de Respostas, para n o a dobrar, amassar ou manchar. 6 - Esta prova individual, sendo vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 7 - Ser permitido o uso de r gua e calculadora cient fica, sem possibilidade de empr stimo durante a prova. GEOGRAFIA b) 1 Folha de Respostas destinada s respostas das quest es objetivas e de impress es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados. 8 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala a Folha de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que nenhum graduando dever retirar-se da sala antes de decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. ATEN O: Voc poder retirar o boletim com seu desempenho individual pela Internet, mediante a utiliza o de uma senha pessoal e intransfer vel, a partir de novembro. A sua senha o n mero de c digo que aparece no lado superior direito da Folha de Respostas da Prova Objetiva. Guarde bem esse n mero, que lhe permitir conhecer o seu desempenho. Caso voc n o tenha condi es de acesso Internet, solicite o boletim ao Inep no endere o: Esplanada dos Minist rios, Bloco L, Anexo II, Sala 411 - Bras lia/DF - CEP 70047-900, juntando solicita o uma fotoc pia de seu documento de identidade. 9 - Voc ter 4 (quatro) horas para responder s quest es objetivas, discursivas e de impress es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! MEC Minist rio da Educa o INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais "An sio Teixeira" DAES Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior Cons rcio Funda o Cesgranrio/Funda o Carlos Chagas 02/06/03 - 15:20 1. Aline Carollina Silvestre de Jesus, 15 anos, moradora do violento Jardim ngela, bairro da zona sul de S o Paulo, escreveu o seguinte poema sobre a guerra do Iraque: "Guerra Muitos morrem Poucos resistem morte Mas pra sobreviver nesse bombardeio Tem que ter muita sorte H muito sangue Parece at filme: "Massacre de Gangues". Algo vazio paira no ar H v rios gritos E aos poucos Ou o algu m gritar: - Ei! Venham me salvar! Mas at hoje fico na d vida: - Ser que foi a Esperan a Que tentou se imortalizar?" Foi questionada pela rep rter: Estes versos descrevem Bagd ou o pr prio bairro? Ela responde: Ambos. (Folha de S. Paulo, 30/03/2003) A partir do pensamento de Aline pode-se afirmar que (A) (B) (C) (D)) (E) 2. Milton Santos, no livro Por uma outra globaliza o (2000), considera que, muito embora o processo de globaliza o resulte numa perversa guerra entre os lugares , encontra-se em marcha uma outra globaliza o , mais humana e solid ria. Um fato recente que confirma esta id ia (A)) (B) (C) (D) (E) 3. o espa o vivido e o espa o concebido s o conceitos id nticos e, portanto, anulam-se. para a compreens o espacial suficiente considerar a singularidade dos lugares. falta cientificidade categoria lugar, da qual decorrem as confus es entre contextos diferentes. h uma correla o entre o local e o global, o particular e o geral, evidenciada por aspectos comuns. o local e o global guardam semelhan as, mas sua correla o impede a compreens o das especificidades. a realiza o simult nea e articulada de atos p blicos pela paz em v rias cidades do mundo. a a o globalizada de v rias organiza es pol ticas, como os fundamentalistas isl micos. o encontro dos chefes de Estado no F rum Econ mico Mundial, em Davos, na Su a. a prolifera o das chamadas galeras , formadas por jovens das periferias urbanas do pa s. o crescimento do investimento do Banco Mundial em programas sociais e humanit rios. Justamente em 2003, ano proclamado pela Organiza o das Na es Unidas como o Ano Internacional da gua Doce, na cidade de Santo Ant nio de P dua, conhecida como Cidade das guas, o desempregado D sio Souza Campos, que vivia da pesca e usava a gua do rio para cozinhar, lavar, tomar banho e ganhar uns trocados lavando carro na cidade, desabafa: "O rio acabou e o meu sustento tamb m." (Estado de S. Paulo, 6/4/2003). rea co ntam inad a at a s ex ta-feira (4 /4) C ata guas es Laran jal P a lm a M irace m a R io C gado Leo poldin a R IO D E JA N EIR O R ec reio Ri S a nto A nt n io d e P dua o Po m ba Tr s Irm o s 0 C am buc i P u re za Ipu ca M IN A S G ER A IS R io ul a do S P a ra b R io Pa P o rtela Itao cara S o F id lis ra 1 2 km S o Jo o do B arra ba do Su C am pos l B a rc elos (Isto , 09/04/2003) Considerando o mapa apresentado e essas informa es, pode-se afirmar que (A) o Rio Pomba faz parte da Bacia do Para ba do Sul atingida recentemente pelo vazamento de petr leo da Plataforma da Petrobr s da Bacia de Campos. (B)) o vazamento de produtos qu micos nos Rios Pomba e Para ba do Sul atingiu seriamente a flora, a fauna, as atividades pesqueira, agr cola, industrial e tur stica, principalmente no trecho mineiro e fluminense da Bacia do Para ba do Sul. (C) (D) o Rio Pomba faz parte da Bacia do Para ba do Sul e as cidades ribeirinhas foram seriamente atingidas pelas enchentes de ver o que assolaram Minas Gerais e Rio de Janeiro. (E) 2 o Rio Pomba faz parte da Bacia de Campos e as cidades ribeirinhas foram seriamente atingidas pelas enchentes de ver o que assolaram Minas Gerais e Rio de Janeiro. o Rio Pomba faz parte da Bacia de Campos atingida recentemente pelo que est sendo considerado o mais grave desastre ambiental do Brasil. MEC-GEO-03-Tipo { 02/06/03 - 15:20 4. A respeito do conceito de territ rio pode-se afirmar que (A) na produ o de sua exist ncia, a sociedade transforma o territ rio em espa o geogr fico para o exerc cio do poder e da domina o. (B)) o conceito de territ rio oriundo dos estudos de Bot nica e Zoologia, realizados pelos naturalistas do final do s culo XVIII. Este conceito era atribu do rea de dom nio de uma esp cie animal ou vegetal, como por exemplo o "territ rio das arauc rias". (C) (D) contemporaneamente, o conceito de territ rio id ntico ao de regi o, na medida em que ambos s o definidas pelo dom nio de determinadas forma es morfoclim ticas. (E) 5. o conceito de territ rio n o pode ser confundido com o de regi o, na medida em que o conceito de territ rio est ligado densidade populacional e defini o de fronteiras. o conceito de territ rio oriundo dos estudos a respeito das guerras de conquistas territoriais e dizia respeito rea de dom nio de um determinado agrupamento humano. O mapa abaixo refere-se aos conflitos de terra no Brasil. N N m e ro d e co n flito s 0 5 34 8 68 km 10 6 4 1 (Conflitos no Campo - Brasil 1997, Comiss o Pastoral da Terra.) Observando o mapa pode-se afirmar que os conflitos de terra s o (A) praticamente inexistentes em Minas Gerais, onde predomina a pequena produ o familiar. (B) mais intensos nas reas onde predomina a agricultura de subsist ncia. (C) menos intensos nas reas de moderniza o agr cola. (D) menos intensos nas reas de fronteira com S o Paulo, Paran e Mato Grosso do Sul. (E)) mais intensos nas reas onde a concentra o fundi ria maior. 6. Para a compreens o do fen meno urbano nas grandes e m dias cidades brasileiras observa-se a tend ncia de (A) as cidades deixarem de ser polinucleadas, passando a ser monoc ntricas. (B)) as reas centrais deixarem de monopolizar as atividades terci rias, dividindo a fun o comercial e de servi os com os subcentros comerciais, os eixos especializados e os shopping-centers. (C) desaparecem os subcentros comerciais hierarquizados, as reas especializadas, industriais e administrativas. (D) o n cleo central tornar-se local de com rcio varejista e de servi os para segmentos sociais de n vel de renda elevada. (E) as reas centrais, revitalizadas, passarem a ser procuradas pelo capital imobili rio para a constru o de moradias de alto padr o em loteamentos fechados. MEC-GEO-03-Tipo ~ 3 02/06/03 - 15:20 7. O mapa abaixo representa a difus o das cidades brasileiras com mais de 500.000 habitantes. A interpreta o do mapa possibilita a afirma o de que as cidades com mais de 500 mil habitantes concentram-se N 0 525 105 0 k m (Censo Demogr fico de 2000) (A)) na Regi o Sudeste, confirmando a hegemonia econ mica de S o Paulo. (B) na Regi o Sudeste, o que pode ser explicado pela expans o da cafeicultura em Minas Gerais e Esp rito Santo. (D) na Regi o Norte, que est estagnada desde a decad ncia do extrativismo mineral. (E) 8. no Nordeste, que se caracteriza pela ocupa o mais intensa nas reas irrigadas. (C) no Sul, particularmente no Rio Grande do Sul e Paran , que se beneficiou com a crise econ mica argentina. O gr fico abaixo apresenta a popula o das 20 maiores aglomera es em 1975 e em 2000. T quio C idade do M xico S o P a ulo N ov a York B o m baim (M u m bai) Los A ngeles pa ses C alcu t X a ngai B u enos A ires P e quim R io de J ane iro S e ul P a ris C airo Tian jin M o sc ou Lon dres C hica go R he in-R uhr N o rth 30.0 00.00 0 25.0 00.00 0 20.0 00.00 0 15.0 00.00 0 200 0 10.0 00.00 0 197 5 5.00 0.000 0 habitantes (Adaptado dos dados da ONU) A an lise do gr fico permite afirmar que (A) as cidades com uma maior intensidade de crescimento demogr fico s o: S o Paulo, Cidade do M xico e Buenos Aires. (B) a exemplo do que ocorre nos pa ses desenvolvidos, est diminuindo o crescimento da popula o das cidades dos chamados pa ses em desenvolvimento. (C) Paris n o se diferencia de Londres e de Nova York, em rela o ao crescimento de sua popula o. (D)) as cidades com maior crescimento populacional localizam-se sobretudo nos chamados pa ses em desenvolvimento. (E) 4 o crescimento populacional de Nova York se estabiliza, assim como o das demais cidades de pa ses desenvolvidos. MEC-GEO-03-Tipo { 02/06/03 - 15:20 9. A respeito da emigra o de sulistas que se acentua no Brasil na d cada de 1980, pode-se afirmar que este fluxo migrat rio (A) destinou-se para Minas Gerais e Esp rito Santo, onde atualmente se expande a cultura da cana. (B) contribuiu para a expans o da cultura de trigo em Rond nia. (C)) foi provocado pelo processo de concentra o da propriedade rural, gerado pela expans o da soja no sul do pa s. (D) (E) 10. contribuiu para que a regi o sul deixasse de ser a principal regi o agr cola do pa s. foi provocado pela industrializa o acelerada do Estado de S o Paulo que atraiu m o-de-obra. O desenvolvimento capitalista no Brasil tem imposto uma reordena o territorial ao campo brasileiro... Entre as pol ticas p blicas, cabe ressaltar as voltadas para a implanta o de novos p los de desenvolvimento (OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Novos caminhos da geografia, 1999). Dentre essa pol ticas, destacam-se (A) (B) (C) (D) (E)) 11. Polamaz nia, respons vel pelo estabelecimento de reas extrativistas na regi o amaz nica. Polocentro, voltada para a expans o da cultura de gr os no Mato Grosso do Sul e no Paran . Polonordeste, respons vel por investimentos para o cultivo de gr os no agreste nordestino. Polonordeste, respons vel por investimentos para irriga o da cultura de cana de a car no vale do Jequetinhonha. Polocentro, voltada para a expans o da cultura de gr os no cerrado do Brasil Central. O estudo da problem tica regional contempor nea remete reavalia o da import ncia atribu da ao desenvolvimento geograficamente desigual na g nese e na transforma o do capitalismo (SOJA, Edward. Geografias p s-modernas, 1993). Com rela o a essa problem tica pode-se afirmar que (A)) apesar da tend ncia homogeneiza o, o desenvolvimento capitalista continua sendo geograficamente desigual. (B) (C) o desenvolvimento geograficamente desigual cria mercados regionais complementares, que se tornam autosuficientes. (D) a supera o do desenvolvimento geograficamente desigual ocorre a partir da equaliza o das taxas de lucro. (E) 12. o desenvolvimento geograficamente desigual elimina as possibilidades de integra o pol tico-econ mica entre as diferentes economias regionais. a supera o do desenvolvimento geograficamente desigual s foi poss vel com a hegemonia capitalista dos Estados Unidos. O mapa abaixo refere-se s migra es entre as Grandes Regi es 1995-2000. 1 6 1 .3 62 8 0 .5 6 1 9 24 3. 09 1 7 .2 91 65 4 58 . .6 7 1 .0 80 7 98 .9 0 58 R e g i e s d e s a d a d e m ig ra n te s 7 4 19 22 7. 42 .2 .3 R e g i e s co m e n tra d a s e sa d a s s e m e lh a n te s 3 1 28 R e g i e s q u e re c e b em m ig ra n te s 47 47 .3 0 4 3 3 km .0 5 7 1. 18 0 96 20 7 .9 14 1 90 9 3 .71 0 22 3 3 .45 7 .5 7 22 .8 50 .8 59 9 24 95 7 35 .2 S a ld o m ig rat rio : d ife re n a entre o n m ero de im ig ra n te s e e m ig ra n te s S u de s te C e n tro -O e ste N o rte Sul N o rd e s te 5 9 5 .3 95 2 0 5 .5 48 3 3 .0 4 2 -5 8 5 -8 3 3 .4 0 0 (Adaptado de Censo de 2000 / IBGE e Nepo/Unicamp) De acordo com o cartograma apresentado (A) a regi o Centro-Oeste a que mais atrai imigrantes no per odo assinalado, enquanto que a regi o Sul a que mais expulsa. (B) o fluxo emigrat rio do Norte para o Nordeste maior que o imigrat rio, indicando tratar-se de emigra o de retorno. (C)) embora exista um fluxo imigrat rio para o Nordeste proveniente de todas as regi es do pa s, o saldo migrat rio dessa regi o continua negativo. (D) o fluxo imigrat rio do Sudeste para o Sul ligeiramente menor que o emigrat rio do Sul para o Sudeste, indicando tratarse de imigra o de retorno. (E) embora exista um fluxo imigrat rio para o Sudeste proveniente de outras regi es, o fluxo emigrat rio do Sudeste para as outras regi es mais expressivo. MEC-GEO-03-Tipo ~ 5 02/06/03 - 15:20 13. Tsong-go uma palavra chinesa que designa "pa s do centro". assim que os chineses chamam a China, demonstrando uma vis o de seu pa s muito diferente daquela produzida pelos pa ses europeus. A principal diferen a das vis es chinesa e europ ia, a respeito da China, que (A) os chineses est o mudando a maneira de olhar para o seu pr prio pa s porque o desenvolvimento recente da China est alterando o seu lugar no contexto internacional, uma vis o que n o reconhecida pelos europeus, que ainda consideram a China um pa s subdesenvolvido. (B) os chineses utilizam um sistema de refer ncia que considera a China o centro geod sico do planeta, o que n o ocorre com os instrumentos de navega o empregados pelos europeus, desde a expans o mar tima. (C) dada a extens o territorial da China e sua localiza o no continente asi tico, os chineses valorizam o posicionamento estrat gico do pa s, o que n o ocorre com os europeus, que sempre consideraram o car ter perif rico da China no cen rio mundial. (D)) para os chineses a China considerada o centro de uma cultura milenar, enquanto que para os europeus o pa s est localizado no extremo oriente, tendo como refer ncia hist rica a rela o com as metr poles do per odo colonial. (E) 14. depois do colapso da Uni o Sovi tica, os chineses passaram a considerar o seu pa s o centro do mundo socialista, o que est causando preocupa o para os pa ses europeus, que procuram atrair os pa ses do leste para o mundo capitalista. O uso intensivo de cont ineres est associado s mudan as nos padr es de circula o mundial e articula o cada vez maior das etapas da cadeia produtiva na economia globalizada. A conteineriza o agilizou as trocas comerciais entre diferentes pa ses, diminuindo custos PORQUE facilitou o transporte a partir da especializa o em um nico sistema modal. O segundo par grafo cont m duas afirma es. Assinale, na folha de respostas: (A) (B) (C)) (D) (E) 15. Se as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. Se as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. Se a primeira verdadeira e a segunda falsa. Se a primeira falsa e a segunda verdadeira. Se as duas s o falsas. Foram pol ticas territoriais que se concretizaram, de algum modo, entre 1930 e 1990, EXCETO (A) a constru o da rodovia Bel m-Bras lia, como a o que buscava integrar a por o setentrional do pa s. (B) a constru o da Transamaz nica, que estimulou a ocupa o da regi o, nos anos 70, principalmente, atrav s da pecu ria e da minera o. (C) a cria o da Superintend ncia de Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, que buscava desenvolver a regi o nordeste atrav s de est mulos governamentais (incentivos fiscais e investimentos diretos do Estado). (D) a constru o de Bras lia, objetivando a integra o econ mico-pol tica do territ rio nacional. (E)) a cria o do Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria INCRA, com o objetivo de financiar o deslocamento de trabalhadores rurais sem-terra das reas de conflito. 16. O conceito de regi o, al m de ser um dos mais tradicionais em geografia, foi sucessivamente alterado em sua concep o e metodologia empregadas nas v rias correntes do pensamento geogr fico. Considerando as associa es entre este conceito e as respectivas escolas do pensamento geogr fico, correto afirmar que (A) luz da concep o de desenvolvimento desigual e combinado, a Geografia Cr tica confirma a validade da utiliza o dos modelos centro-periferia das Teorias Locacionais. (B)) os pressupostos das regi es geogr ficas de Vidal de La Blache baseiam-se na natureza emp rica e concreta das regi es, e na individualidade destas ao combinarem, de forma singular, a diversidade natural e cultural. (C) (D) os princ pios de classifica o utilizados para estabelecer uma regi o, na Geografia Teor tica, podem basear-se em dois m todos: o indutivo, que divide sucessivamente o todo em partes e o dedutivo, que parte do individual e, por agrega o, chega ao todo. (E) 6 para o estabelecimento de uma regi o, a geografia tradicional alem , baseada no determinismo ambiental, desconsiderava a combina o e a intera o entre os elementos naturais. o estabelecimento de uma tipologia no processo de divis o regional, utilizado pela geografia teor tica e quantitativa, considera a contig idade espacial para definir os tipos regionais. MEC-GEO-03-Tipo { 02/06/03 - 15:20 17. Milton Santos, no livro Espa o e m todo (1997), considera que, para compreender o espa o geogr fico em sua totalidade, as categorias forma, fun o, estrutura e processo devem ser tomadas em conjunto e relacionadas entre si, porque (A)) as mudan as morfol gicas da paisagem devem ser analisadas em rela o s fun es, estruturas e processos que identificam os conte dos da a o social. Tomar as formas isoladamente pode fortalecer a coisifica o da paisagem. (B) (C) segundo uma compreens o linear e hier rquica destas categorias poss vel analisar o espa o geogr fico em sua totalidade e distinguir as concep es de paisagem, lugar, regi o e territ rio. (D) a partir do uso destas categorias podemos compreender a totalidade, desconsiderando as singularidades que comprometem a vis o de conjunto. (E) 18. a partir da compreens o destas categorias podemos afirmar que vivemos sob a gide da economia que, em todos os tempos e culturas, foi a estrutura determinante da vida social. na an lise de uma situa o s cio-espacial, processo a categoria que prevalece e, dependendo das circunst ncias, anula o efeito das demais. Para que os Estados l deres de blocos econ micos mantenham sua posi o dominante no com rcio mundial, procuram estabelecer uma hegemonia que cobi am e consideram necess ria. o caso da forma o da Uni o Europ ia (UE), da instala o da Associa o das Na es do Sudeste Asi tico (ASEAN) e da pretendida cria o da Associa o de Livre Com rcio da Am rica (ALCA), que obedecem ao princ pio (A) da subordina o do com rcio geral s pol ticas industriais locais. (B) dos acordos bilaterais resultantes do consenso dos pa ses membros. (C) do fomento da pol tica de taxa o aduaneira entre os pa ses membros. (D)) da fluidez financeira como uma necessidade no mundo globalizado. (E) 19. do fomento de pol ticas setoriais, pr prias de um mundo globalizado. Considere as afirma es. I. Em v rios momentos da hist ria, o saber geogr fico serviu como instrumento de domina o do territ rio. II. As teorias de Ratzel fundamentaram o ide rio de Seguran a Nacional do General Golbery de Couto e Silva. III. A Geografia Cr tica contribui na efetiva o de pol ticas de planejamento territorial e de controle social. Est correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C)) I e II, apenas. (D) 20. II e III, apenas. (E) I, II e III. A a o das chuvas desencadeia processos esculturadores das encostas. O primeiro processo refere-se ao impacto das gotas de chuva sobre o terreno. A cobertura vegetal atua no processo de saltita o "splash" de modo a (A) promover a infiltra o da gua no solo. (B)) atenuar o processo. (C) (D) fornecer mat ria org nica para o horizonte superficial do solo. (E) 21. reduzir as a es do escoamento superficial. regular a vaz o dos cursos d' gua. Baseando-se nas considera es da classifica o de terras em Capacidade de Uso, as matas, as culturas anuais, e as pastagens oferecem graus de prote o diferenciados face eros o dos solos. Nas mesmas condi es de solo, de declividade e de pluviosidade, uma mata, uma pastagem e um cultivo do algod o herb ceo, respectivamente, oferecer o os seguintes graus de prote o (A) baixo, m dio e alto. (B) baixo, alto e m dio. (C) m dio, alto e baixo. (D) alto, baixo e m dio. (E)) alto, m dio e baixo. MEC-GEO-03-Tipo ~ 7 02/06/03 - 15:20 22. Observe a figura abaixo. (Adaptado de Mc Knight, 1996) Pode-se afirmar que a figura representa (A) canal fluvial e terra os, com presen a de lagos, t picos de sistemas anastomosados, comuns no semi- rido brasileiro. (B) canal fluvial e terra os, incluindo-se leques aluviais, t picos de sistemas anastomosados e comuns em grande parte do territ rio brasileiro. (C)) canal fluvial e plan cie de inunda o, com presen a de lagos e diques marginais, t picos de sistemas me ndricos e comuns em grande parte do territ rio brasileiro. (D) (E) 23. canal fluvial em rochas coerentes, com presen a de lagos e diques marginais, t picos de sistemas me ndricos e comuns no semi- rido brasileiro. canal fluvial e plan cie de inunda o, do tipo anastomosado, com presen a de lagos marginais, comuns em todo o territ rio brasileiro. As cartas geomorfol gicas completas contribuem para I. defini es de tra ado de rodovias e ferrovias. II. avalia o de impactos de hidrel tricas no meio f sico. III. avalia o de vulnerabilidade do meio f sico aos movimentos de massa. Est correto o que se afirma em (A) (B) (C) (D) (E)) 24. I, apenas. III, apenas. I e II, apenas. I e III, apenas. I, II e III. O mapa abaixo refere-se distribui o de gua pot vel no mundo. O C E A N O GL A C IA L R T IC O gu a po t ve l (m 3 p er capita) Insuficiente (m enos de 1.000) O C EANO PA C F IC O O C EANO PA C F IC O O CE AN O R azo vel (de 1.000 a 1.999) Suficiente (de 2.000 a 9.999) O C EANO N D IC O Abundante (1 0.000 ou mais) AT L N T IC O 0 1800 Km (Folha de S. Paulo, 2/07/1999) Considerando o mapa e a distribui o de recursos h dricos pelo territ rio brasileiro, pode-se afirmar que (A) embora haja abund ncia de gua pot vel no Brasil, os recursos h dricos est o amea ados de extin o devido ao aumento do buraco na camada de oz nio. (B) a distribui o dos recursos h dricos no pa s homog nea, dado o clima tropical dominante. (C) a disponibilidade de gua pot vel, nos grandes centros urbanos, est cada vez mais comprometida pela falta de tecnologia de distribui o. (D)) a gua pot vel est cada vez mais distante dos grandes centros urbanos, carentes de saneamento b sico. (E) 8 a abund ncia de recursos h dricos no territ rio brasileiro afasta a possibilidade de uma crise no abastecimento de gua pot vel. MEC-GEO-03-Tipo { 02/06/03 - 15:20 25. Dentre as atividades de apropria o dos recursos naturais, a minera o pode ser considerada das mais modificadoras das formas e din mica originais das superf cies. Esses fatos podem ser exemplificados quando se observa (A)) a grande movimenta o de material aluvial, com a destrui o de terra os e leitos fluviais, para a explora o do ouro e cassiterita da Amaz nia brasileira. (B) (C) o garimpo mecanizado com escava es de t neis em rochas cristalinas, com destrui o de terra os para explora o da brita, material cujas jazidas est o, em geral, distantes de reas urbanas. (D) a grande movimenta o de material aluvial, com a destrui o de terra os e leitos fluviais para a extra o do alum nio e do mangan s na Amaz nia brasileira. (E) 26. o garimpo mecanizado com escava es de t neis em rochas cristalinas, que destr i vertentes na explora o do ouro e cassiterita no centro-oeste brasileiro. a grande movimenta o de material aluvial, com a destrui o de terra os e leitos fluviais, caracter stica da explora o de minerais residuais, tais como o ferro e o alum nio na regi o de Caraj s. Grande parte da preocupa o da comunidade cient fica nacional e internacional com o desmatamento da Amaz nia assenta-se na possibilidade de que, se realizado em larga escala, esse desmatamento poder (A) provocar uma diminui o significativa das taxas de reflex o na regi o, modificando a din mica atmosf rica global. (B) provocar modifica es nos balan os hidrol gicos locais e regionais onde a vari vel infiltra o ser aumentada, ocasionando perda de solos por eros o e assoreamento dos rios. (C)) diminuir as taxas de evapotranspira o reduzindo, com isso, o estoque de gua de uma das principais fontes de precipita o regional. (D) (E) 27. diminuir a presen a de di xido de carbono na atmosfera ampliando, com isso, o buraco da camada de oz nio e o efeito estufa. diminuir a presen a de di xido de carbono na atmosfera, alterando a composi o atmosf rica e, consequentemente, modificando os climas globais. A Teoria Geral dos Sistemas uma das refer ncias fundamentais para o estabelecimento de metodologias em estudos de Geografia F sica. Como exemplo, destacam-se os estudos de Strahler (1950,1952) e de Hack (1960), entre outros, divulgados no Brasil principalmente por Christofoletti. A Figura abaixo representa um sistema Atm o sfera Transpira o Precip ita o Verte nte In filtra o Veg eta o (A) R ios Escoam en to M ar Len o l subterr n eo morfol gico, demonstrando-se tamanho, causalidade e equil brio. (B)) em seq ncia, demonstrando-se o relacionamento entre v rios sub-sistemas. (C) de processos-respostas, demonstrando-se desequil brio entre os sub-sistemas. (D) morfol gico aberto, demonstrando-se vulnerabilidade e desequil brio. (E) de processos-respostas, demonstrando-se o tamanho das formas. MEC-GEO-03-Tipo ~ 9 02/06/03 - 15:20 ATEN O: Para responder as quest es de n meros 28 e 29 considere o gr fico abaixo. Taig a 2700 2400 2100 Pre cip ita o m m E ste p e D e se rto s S a va n a s Flo re sta s tro p ic a is S a va n a s Tem p e ra tu ra o C Tu n d ra 3000 30 1500 25 1200 20 900 15 600 10 300 5 0 0 G R A U S D E A LTE R A O 1800 6 00 - 7 0 0 N 90O tu ra t e m p e ra p r e c i p it a o 0 o L ATITU D E S + c on c re e s fe rru g in o sa s xid o s d e a lu m in io a rg ila s ro c h a s o u p ou c o a lte ra d a (Adaptado de Strakhov, 1967) 28. A partir das informa es contidas no gr fico, poss vel inferir que (A) as baixas temperaturas anuais m dias est o associadas s maiores taxas de altera o nas m dias latitudes de climas temperados. (B) as maiores temperaturas e precipita es anuais m dias est o associadas s menores taxas de altera o e podem explicar a maior presen a de afloramentos rochosos no meio intertropical. (C)) as maiores temperaturas e precipita es anuais m dias est o associadas s maiores taxas de altera o e podem explicar os espessos mantos de intemperismo presentes no meio tropical mido. (D) (E) 29. a presen a da gua, em seu estado l quido, interfere negativamente nas taxas de altera o, seja qual for a latitude. as maiores precipita es e as maiores temperaturas, combinadamente, est o associadas s menores taxas de altera o, seja qual for a latitude. O gr fico sugere que nas regi es de savanas, lim trofes s reas tropicais midas, o grau de altera o qu mica das rochas (A) alto, comprovado pela presen a de minerais de argila, fato esse relacionado s chuvas irregulares que ocorrem nessas reas. (B) baixo, comprovado pela presen a de xidos de alum nio e concre es ferruginosas, fato esse relacionado altern ncia de esta es secas e midas que ocorre nessas reas. (C) alto, comprovado pela presen a de materiais pouco alterados, fato esse relacionado altern ncia de anos chuvosos e secos que ocorre nessas reas. (D) baixo, comprovado pela presen a de materiais pouco alterados, fato esse relacionado semi-aridez que ocorre nessas reas. (E)) alto, comprovado pela presen a de argilas, dos xidos de alum nio e concre es ferruginosas, esses ltimos relacionados altern ncia de esta es secas e midas dessas reas. 30. Dois dos mais importantes conjuntos florestais tropicais do mundo encontram-se no territ rio brasileiro: a Floresta ou Mata Atl ntica e as diversas forma es florestais da Amaz nia, comumente denominadas de Floresta Amaz nica. Diversos estudos apontam caracter sticas semelhantes e diferentes entre elas, existindo interpreta es para a evolu o natural de ambas. A esse respeito, correto afirmar que elas s o semelhantes (A) apenas quanto a grupos de esp cies. Apesar disso, n o se sup e que essas florestas comunicaram-se em algum momento de suas hist rias evolutivas. (B)) quanto aos aspectos fision micos e de grupos de esp cies. As semelhan as de grupos de esp cies colaboram com a interpreta o de que ambas comunicaram-se em algum momento de suas hist rias evolutivas. (C) (D) apenas quanto aos aspectos fision micos. As diferentes condi es geomorfol gicas e hidrol gicas n o colaboram com a tese da comunica o pret rita entre elas. (E) 10 apenas quanto aos aspectos fision micos. Assim, n o se sup e que essas florestas comunicaram-se em algum momento de suas hist rias evolutivas. quanto aos aspectos fision micos e de grupos de esp cies. Al m dessas, as semelhantes condi es geomorfol gicas e hidrol gicas tamb m colaboram com a tese da comunica o pret rita entre elas. MEC-GEO-03-Tipo { 02/06/03 - 15:20 31. Observe o gr fico de classifica o textural. 90 10 80 70 20 M uito argilosa 60 Arg ila (% ) 30 w 40 y x 50 Silte (% ) 50 Arg ilosa 40 60 70 30 80 to s 20 S il M d ia a 10 90 A re nos z a 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Are ia (% ) (LEPSCH, J. F. Solos, forma o e conserva o, 1982) A tabela abaixo apresenta caracter sticas texturais do horizonte A de alguns solos do Brasil. Fa a a associa o entre os dados do gr fico e os dados da tabela e preencha a ltima coluna da tabela. Solo 1. 2. 3. 4. Areia Quartzosa Hidrom rfica (Neossolo Quartzar nico) Bruno cido (Cambissolo H plico Distr fico) Terra Roxa Estruturada (Nitossolo Vermelho) Latossolo Vermelho - Escuro (Latossolo Vermelho) Areia Grossa Fina (%) (%) 60 31 8 4 2 30 11 14 Silte (%) 6 30 14 11 Argila (%) 3 58 54 64 Classifica o Textural (Adaptado de Vieira e Vieira, 1983) A associa o correta (A)) 1-z; 2-y; 3-x; 4-w (B) (C) 1-x; 2-w; 3-y; 4-z (D) 1-w; 2-z; 3-x; 4-y (E) 32. 1-y; 2-z; 3-w; 4-x 1-x; 2-z; 3-w; 4-y A Figura ao lado um fragmento de carta topogr fica. A linha tracejada indicada pela seta, nessa carta, I. pode corresponder a limites administrativos. II. corresponde ao tra ado de linha f rrea. III. coincide com divisores de bacias hidrogr ficas. SOMENTE est correto o que se afirma em (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E)) I e III MEC-GEO-03-Tipo ~ 11 02/06/03 - 15:20 33. A lei 6.766/79 refere-se ao parcelamento do solo urbano. o Em seu artigo 3 - III determina que "n o ser permitido o parcelamento do solo em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas as exig ncias das autoridades competentes". Tabela de declividades Classe Porcentagem (%) muito fraca at 6 fraca 6 a 12 m dia 12 a 20 forte 20 a 30 muito forte acima de 30 Ross (2000) A respeito do assentamento urbano, pode-se afirmar que I. os terrenos pertencentes a classe "muito forte" est o proibidos para o assentamento urbano. II. o assentamento em terrenos que possuam declividade acima de 30% dever submeter-se a estudos do meio f sico. III. os terrenos pertencentes classe "forte" n o podem ser ocupados por loteamentos, por n o serem apropriados ao uso urbano. SOMENTE est correto o que se afirma em (A) (B)) (C) (D) (E) 34. I II I e II I e III II e III Suponha que voc tivesse que escolher uma cidade europ ia para localizar uma unidade fabril de componentes de inform tica e uma outra para localizar um escrit rio de uma empresa de servi os. Com base no mapa abaixo, a melhor escolha seria, respectivamente, C R CU LO POL AR R TIC O E ix os d e de se n vo lv im en to Londres - M il o Le H avre-M arseille H a m burgo-B erlim -P raga-Viena-Zagreb rbita de alta tecnologia D e sce ntraliza o Industrial Fluxos de capitais internacionais R e gi es industriais em de cl nio reas industriais em dese nvolvim ento reas portu rias ind ustrializadas R e gi es industriais de alta tecnologia 0 350 (L ZY, Emmanuel e NONJON, Alain. Cartes en main: la cartographie aux concours. 1999.) (A) (B) (C) (D)) (E) 12 Lisboa (Portugal) e Munique (Alemanha). S o Petersburgo (R ssia) e Roma (It lia). Atenas (Gr cia) e Barcelona (Espanha). Glasgow (Esc cia) e Paris (Fran a). Mil o (It lia) e Val ncia (Espanha). MEC-GEO-03-Tipo { 02/06/03 - 15:20 35. As caracter sticas abaixo referem-se a um tipo de proje o cartogr fica. Os meridianos e paralelos s o representados por linhas retas que se interceptam em ngulos retos. H uma deforma o de escala, diretamente proporcional ao aumento das latitudes, em que as reas dos pa ses localizados em altas latitudes tornam-se, aproximadamente, cinco vezes maior do que aqueles localizados em baixas latitudes. Muito utilizada para confec o de cartas de navega o, sendo que, em geral, as rotas ortodr micas aparecem como curvas. Em muitos livros did ticos, destinados ao ensino fundamental, utilizada inadequadamente para representar a distribui o dos pa ses subdesenvolvidos e desenvolvidos, distribui o de solos f rteis, distribui o de produ o agr cola etc. A alternativa que corresponde a esta proje o (A) Mollweide. (B) Lambert. (C)) Mercator. (D) (E) 36. Peters. UTM. Entre os documentos cartogr ficos utilizados pelos ge grafos est o as cartas de an lise (que tratam da distribui o espacial de um nico tema), as cartas experimentais (geradas da associa o de dois ou mais temas) e as cartas de s ntese (que reunem v rias cartas segundo uma meta de correla o, classifica o de padr es e tipologias). Dentre os tipos de cartas citadas abaixo, selecione a carta de an lise. (A)) Carta de uso da terra. (B) (C) Carta de aptid o ao assentamento urbano. (D) Carta de zoneamento ambiental. (E) 37. Carta de qualidade ambiental. Carta de capacidade de uso da terra. As imagens de sat lite t m sido utilizadas para o conhecimento de alguns problemas ambientais no Brasil, tais como I. desmatamento da Amaz nia. II. assoreamento de reservat rios. III. identifica o de ilhas de calor nos grandes centros urbanos. Est correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E)) I, II, e III. MEC-GEO-03-Tipo ~ 13 02/06/03 - 15:20 38. Em uma carta topogr fica, escala 1:100.000, mediu-se a dist ncia entre duas localidades (A e B) resultando em 7,2 cm. Essa mesma dist ncia, em uma fotografia a rea, foi de 12 cm. Fundamentando-se nessas mensura es, determine a escala da fotografia a rea. (A) 1:12.000 (B) 1:40.000 (C) 1:6.000 (D)) 1:60.000 (E) 39. 1:600.000 Considerando o fragmento de carta topogr fica, na escala 1:50.000, pode-se afirmar que a dist ncia, no terreno, entre os pontos C e D de (A) 6,49 km (B) 64,93 km (C) 0,385 km (D)) 3,85 km (E) 40. 38,5 km Esta quest o cont m duas afirma es. O processo de geocodifica o, no contexto de um Sistema de Informa es Geogr ficas, um procedimento muito importante PORQUE necess rio para definir a posi o dos elementos geogr ficos, referenciada a um sistema de coordenadas. Assinale, na folha de respostas: (A)) Se as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) (C) Se a primeira verdadeira e a segunda falsa. (D) Se a primeira falsa e a segunda verdadeira. (E) 14 Se as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. Se as duas s o falsas. MEC-GEO-03-Tipo { 02/06/03 - 15:20 2a PARTE QUEST ES DISCURSIVAS LICENCIATURA Quest o 01 (Adaptado de www.humortadela.com.br) A situa o ilustrada acima tem uma identifica o mais espec fica com um campo do conhecimento geogr fico. Entretanto, mais do que isso, ela evidencia imensas possibilidades para um tratamento transversal a ser desenvolvido no processo ensino-aprendizagem. a. Identifique o documento oficial que encaminha esse tipo de tratamento. (4 pontos) b. Aponte o tema transversal mais coerente com a situa o apresentada na ilustra o. (4 pontos) c. Explique as caracter sticas essenciais para seu tratamento, segundo esse documento. MEC-GEO-03-Tipo ~ (12 pontos) 15 02/06/03 - 15:20 Quest o 02 Considerando a recente guerra no Iraque, dois professores de Geografia, que ministram aulas nas s ries finais do ensino fundamental, adotaram procedimentos metodol gicos bastante diferenciados, conforme descrito abaixo. O professor Ant nio utilizando-se de um mapa, localizou a regi o e, atrav s de uma aula expositiva, abordou as poss veis raz es do conflito buscando explicitar a dimens o geogr fica/territorial presente no Oriente M dio. Realizou uma avalia o sob a forma de quest es dissertativas acerca do conte do transmitido em aula. A professora Yara tamb m utilizou um mapa localizando a guerra, por m prop s um debate entre os alunos incentivando a contraposi o de id ias acerca do mencionado conflito. A partir da , orientou os alunos na execu o de uma pesquisa, que deveria ter como aspecto central a compreens o da dimens o geogr fica/territorial do conflito e indicou poss veis fontes de consulta. A avalia o consistia na elabora o de um texto a ser apresentado e debatido. a. Indique qual a concep o de ensino/aprendizagem presente na pr tica de cada um dos professores. (10 pontos) b. Qual desses procedimentos metodol gicos mais se aproxima da concep o presente nos Par metros Curriculares Nacionais? Justifique. (10 pontos) Quest o 03 A escola p blica uma institui o social muito espec fica com uma tarefa de ensino eminentemente social que, por isso mesmo exigiria um esfor o coletivo para enfrentar com xito as suas dificuldades porque essas dificuldades s o antes institucionais que de cada professor. Mas, de fato o que se tem um conjunto de professores preparados bem ou mal, para um desempenho individualizado e que, por isso, resistem id ia de que os pr prios objetivos escolares s o s cio-culturais e que at mesmo o xito no ensino de uma disciplina isolada deve ser aferido em termos da fun o social da escola.[...] Ensinar bem, por exemplo, n o apenas ensinar eficientemente uma disciplina, mas tamb m o xito em integrar esse ensino aos ideais educativos da escola. (Jos M rio Pires Azanha, 1998) a. (10 pontos) b. 16 Como o projeto pedag gico pode atender fun o social da escola? Como, a partir do ensino de Geografia, poss vel construir um trabalho integrado na escola? (10 pontos) MEC-GEO-03-Tipo { 02/06/03 - 15:20 Quest o 04 O saber e o fazer geogr fico no ensino fundamental implica a necessidade de o professor levar em conta o aluno enquanto sujeito do conhecimento, cuja constru o constitui um processo. Guilherme, meu neto de 3 anos de idade, tem ido com freq ncia ao aeroporto, quando das viagens de seus parentes para a Europa. Tchau, tia! E esta desaparecia, entrando no avi o. No seu retorno, Guilherme ia recepcion -la: Oi, tia, tudo bem? Em outra oportunidade, outra tia tamb m foi para a Europa. Idem, idem: Tchau! Oi, tia! Um dia, provoquei-o: Guilherme, vamos para a Europa? Ele me lan ou um olhar entre assustado e receoso e me respondeu: Ai,vov , n o sei se vou ag entar ficar tanto tempo dentro do avi o!... A partir da situa o apresentada, a. De acordo com as refer ncias da psicologia da aprendizagem analise a no o de espa o da qual Guilherme portador. (10 pontos) b. O que se espera de Guilherme, ao t rmino do Ensino Fundamental, a respeito da no o de espa o? (10 pontos) Quest o 05 Pontuschka (1998) assinala: O documento b sico da Geografia constitu do pelas constru es humanas que as sociedades imprimiram sobre por es da superf cie terrestre. Para a leitura e apropria o desse documento, o ponto de partida o ato de observar e estabelecer as rela es poss veis. Dialogar com o meio fazendo quest es fundamental; algumas respostas podem ser encontradas no vis vel, mas respostas mais profundas precisam ser buscadas... Descreva uma proposta de estudo de um tema geogr fico, a ser realizado com os alunos do ensino m dio atendendo ao exposto no fragmento de texto acima. (20 pontos) MEC-GEO-03-Tipo ~ 17 02/06/03 - 15:20 2a PARTE QUEST ES DISCURSIVAS BACHARELADO Quest o 06 o Considere os princ pios gerais I, II e III do artigo 2 do Estatuto da Cidade. o Art.2 A pol tica urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das fun es sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: I. garantia do direito a cidades sustent veis, entendido como o direito terra urbana, moradia, ao saneamento ambiental, infraestrutura urbana, ao transporte e aos servi os p blicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gera es; II. gest o democr tica por meio da participa o da popula o e de associa es representativas de v rios segmentos da comunidade na formula o, execu o e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano; III. coopera o entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbaniza o, em atendimento ao interesse social (...)" (Lei Federal No 10.257, de 10 de julho de 2001) Indique e justifique uma medida que deve ser apresentada no Plano Diretor de uma grande cidade, de maneira que seja poss vel superar a no o tecnocr tica no planejamento do desenvolvimento urbano. (20 pontos) Quest o 07 O C digo Florestal, lei 4.771 de 15/09/1965 e as Resolu es CONAMA 4, de 18/09/1985, e 303, de 20/03/2002, determinam a preserva o permanente da vegeta o natural: I. no entorno de rios e nascentes. A faixa marginal, medida a partir do n vel mais alto, em proje o horizontal, com largura m nima de 30 metros para os rios (podendo chegar a 500 metros, dependendo da largura do rio), e de 50 metros ao redor das nascentes; II. nos topos de morros e montanhas, em reas delimitadas a partir da curva de n vel correspondente a dois ter os da altura m nima da eleva o em rela o base; III. em encosta, ou partes desta, com declividade superior a cem por cento ou quarenta e cinco graus na linha de maior declive. Tomando como base a legisla o citada e tendo como recurso uma carta topogr fica na escala 1:10.000, descreva um procedimento para a delimita o destas reas de preserva o permanente. (20 pontos) 18 MEC-GEO-03-Tipo { 02/06/03 - 15:20 Quest o 08 "Uma mudan a no clima implica uma mudan a na circula o geral da atmosfera, da qual o clima depende em ltima an lise. Contudo, o clima envolve n o somente a atmosfera como tamb m a hidrosfera, a biosfera, a litosfera e a criosfera. Estes s o os cinco componentes que formam o sistema clim tico. Este sistema tamb m est sujeito s influ ncias extra-terrestres, particularmente do Sol" (AYOADE, 1986). E S PA O M UD AN AS NA R A D IA O S O L A R AT M O S F E R A R A D IA O T E R R E S TR E N UVEN S IN T E R A O A R -B IO M A S S A -T E R R A H 2O , N 2, O 2, C o2, O 3 , e tc . A e ro s is P R E C IP ITA O E VA P O R IZ A O IN T E R A O A R -G E L O G ELO TROC A D E CALOR C R IO S FE R A M UD AN AS NA C O M P O S I O AT M O S F R IC A IN T E R A O G E L O O C EANO B IO M A S S A TERR A M U D A N A S N O S A S P E C T O S C O N T IN E N TA IS : O R O G R A F IA V E G E TA O , E T C . (Adaptado de AYODE, J.O., Introdu o climatologia para os tr picos, 1986) Considerando as afirma es acima, bem como a figura representativa do sistema clim tico mundial, forne a dois exemplos de causas naturais, aceitas em teorias, sobre mudan as clim ticas globais. (10 pontos) Explique a rela o causal dos exemplos fornecidos. (10 pontos) Quest o 09 Os EIAS e os RIMAs, respectivamente, Estudos de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto Ambiental, correspondem a instrumentos legais, instituidos na d cada de oitenta, dos mais importantes da Pol tica Nacional do Meio Ambiente. a. Cite 3 exemplos de interven es antr picas aos quais estes instrumentos se aplicam. (10 pontos) b. Explique a import ncia da aplica o desses instrumentos legais para o planejamento territorial. (10 pontos) MEC-GEO-03-Tipo ~ 19 02/06/03 - 15:20 Quest o 10 Observe o fragmento de carta topogr fica, na escala 1:50.000. a. b. Analise as caracter sticas morfom tricas do terreno representado na carta (declividade e amplitude topogr fica). (10 pontos) c. 20 Considerando que a curva de n vel que corresponde ao ponto B de 1500 metros e a eq idist ncia entre as curvas de 20 metros, qual o valor da curva de n vel do ponto A? (5 pontos) Desenhe a escala gr fica que corresponde escala num rica da carta. (5 pontos) MEC-GEO-03-Tipo { 02/06/03 - 15:31 46. As quest es da prova apresentam enunciados claros e objetivos? IMPRESS ES SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar e tamb m sobre o seu desempenho na prova. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o e raz o que explica o seu desempenho nos espa os pr prios (parte inferior) da Folha de Respostas. Agradecemos sua colabora o. 41. (A) (B) Sim, a maioria apresenta. (C) Sim, mas apenas cerca de metade apresenta. (D) N o, poucas apresentam. (E) Qual o ano de conclus o deste seu curso de gradua o? Sim, todas apresentam. N o, nenhuma apresenta. _________________________________________________________ (A) (B) (C) (D) (E) 2003. 2002. 2001. 2000. Outro. 47. Como voc considera as informa es fornecidas em cada quest o para a sua resolu o? (A) (B) 42. Sempre suficientes. (C) Suficientes na maioria das vezes. (D) Suficientes somente em alguns casos. (E) _________________________________________________________ Sempre excessivas. Sempre insuficientes. Qual o grau de dificuldade desta prova? (A) (B) (C) (D) (E) Muito f cil. F cil. M dio. Dif cil. Muito Dif cil. _________________________________________________________ _________________________________________________________ 48. 43. Quanto extens o, como voc considera a prova? Com que tipo de problema voc se deparou mais freq entemente ao responder a esta prova? (A) (B) Forma de abordagem do conte do diferente daquela a que estou habituado. (C) Falta de motiva o para fazer a prova. Espa o insuficiente para responder s quest es. (E) Muito longa. Longa. Adequada. Curta. Muito curta. Desconhecimento do conte do. (D) (A) (B) (C) (D) (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. _________________________________________________________ 44. Para voc , como foi o tempo destinado resolu o da prova? (A) (B) (C) (D) (E) Excessivo. Pouco mais que suficiente. Suficiente. Quase suficiente. Insuficiente. _________________________________________________________ 49. Como voc explicaria o seu desempenho nas quest es objetivas da prova? (A) N o estudei durante o curso a maioria desses conte dos. A que horas voc concluiu a prova? (B) Estudei somente alguns desses conte dos durante o curso, mas n o os aprendi bem. (A) Antes das 14h30min. (C) (B) (C) (D) (E) Aproximadamente s 14h30min. Entre 14h30min e 15h30min. Entre 15h30min e 16h30min. Entre 16h30min e 17h. Estudei a maioria desses conte dos h muito tempo e j os esqueci. (D) Estudei muitos desses conte dos durante o curso, mas nem todos aprendi bem. (E) Estudei e conhe o bem todos esses conte dos. _________________________________________________________ 45. __________________________________________________________________________________________________________________ Como voc explicaria o seu desempenho em cada quest o discursiva da prova? N meros das quest es da prova N meros dos campos correspondentes na FOLHA DE RESPOSTAS O conte do ... (A) (B) (C) (D) (E) Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 n o foi ensinado; nunca o estudei. n o foi ensinado; mas o estudei por conta pr pria. foi ensinado de forma inadequada ou superficial. foi ensinado h muito tempo e n o me lembro mais. foi ensinado com profundidade adequada e suficiente. MEC-GEO-IP 21 Exame de 2003 GABARITOS Gabarito objetivo - Geografia QUEST O PROVA 1 PROVA 2 PROVA 3 PROVA 4 1 D E A B 2 A B C D 3 B C D E 4 B C D E 5 E A B C 6 B C D E 7 A B C D 8 D E A B 9 C D E A 10 E A B C 11 A B C D 12 C D E A 13 D E A B 14 C C C C 15 E A B C 16 B C D E 17 A B C D 18 D E B C 19 C C C C 20 B C D E 21 E A B C 22 C D E A 23 E A E A 24 D E A B 25 A B C D 26 C D E A 27 B C D E 28 C D E A 29 E A B C 30 B C D E 31 A E A E 32 E A E A 33 B D B D 34 D E A B 35 C D E A 36 A B C D 37 E A E A 38 D B D B 39 D B D B 40 A A A A ENC 2003 GEOGRAFIA LICENCIATURA EM GEOGRAFIA Quest o 1 O graduando dever apresentar: a. b. O graduando deve simplesmente citar: Par metros Curriculares Nacionais (PCN's) (4 pontos) O graduando deve citar o tema transversal "Meio Ambiente" e/ou " tica e Cidadania". (4 pontos) c. Para o tratamento do tema, as seguintes caracter sticas poder o ser mencionadas: permite incorporar o cotidiano situa o em sala de aula. possibilita que os conte dos sejam abordados sob o olhar da Geografia. possibilita o tratamento interdisciplinar, integrado e coletivo. requer an lises pol ticas, hist ricas, econ micas, ecol gicas. permite articular abordagens sociedade - natureza. permite articular as escalas local e global. permite abordar a quest o da constru o da cidadania e mudan a de comportamentos/valores. permite relacionar a situa o da charge ao desenvolvimento do senso cr tico e correlacionar causas/efeitos dos fatos. (12 pontos) Quest o 2 a. Professor Ant nio: concep o assentada no bin mio transmiss o/incorpora o de conhecimentos/conte dos, sendo a incorpora o dos conte dos pelo aluno a finalidade essencial do ensino. Denomina es que se aproximem da "concep o tradicional de ensino" ser o consideradas. (5 pontos) Professora Yara: concep o assentada na perspectiva do ensino como um processo de constru o do conhecimento, sendo que o conte do se constitui como meio para o desenvolvimento de habilidades e procedimentos (como a pesquisa, a elabora o de textos, a oralidade, etc.). Denomina es que se aproximem da "concep o construtivista de ensino" ser o consideradas. (5 pontos) b. As recentes concep es acerca de como devem ser tratados os conte dos na escola fundamental colocam a necessidade de uma re-significa o dos conte dos que devem ir al m dos fatos e conceitos passando a incluir procedimentos, valores, normas e atitudes (conte dos conceituais, procedimentais e atitudinais), assim os conte dos passam a ser concebidos como meio (e n o fim) para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam usufruir e produzir os bens culturais, sociais e econ micos. Nesse sentido, o procedimento metodol gico da professora Yara se aproxima mais dessas novas concep es, pois, a partir de uma determinada tem tica (conflito no Iraque), buscou desenvolver outros procedimentos como a pesquisa, o exerc cio da oralidade, elabora o de texto, etc. (10 pontos) Quest o 3 a. O Projeto Pedag gico permite a tomada de consci ncia dos principais problemas a serem enfrentados na escola, a defini o das responsabilidades coletivas e individuais, para solucionar ou atenuar os problemas detectados, e o estabelecimento dos meios para atingir as finalidades da escola. H necessidade de um trabalho conjunto envolvendo escolacomunidade, al m da elabora o de um diagn stico para identifica o dos principais problemas a serem enfrentados na elabora o do Projeto Pedag gico. (10 pontos) 1 ENC 2003 b. GEOGRAFIA A Geografia como disciplina que busca pensar o espa o na sua totalidade, trabalhando com conceitos como natureza e sociedade, que permeiam o ensino de outras disciplinas, necessita de um esfor o interdisciplinar para que esses conceitos sejam (re) constru dos. Assim, para formar indiv duos cr ticos e ativos, capazes de compreender o mundo em que vivem e atuar de forma consciente, necess rio um trabalho integrado, j que nenhuma disciplina, isoladamente, capaz de explicar o mundo. necess rio buscar a interatividade com outras disciplinas sem perder a sua identidade e especificidade. (10 pontos) Quest o 4 a. O graduando dever desenvolver uma an lise tomando por base as teorias psicogen ticas. (10 pontos) Se o graduando referir-se a uma no o de espa o com base no concreto, a partir da observa o e da viv ncia, e desenvolver bem este tema. (6 pontos) b. O graduando dever desenvolver an lise com base na psicologia da aprendizagem. (10 pontos) Se o graduando referir-se abstra o (a capacidade de "raciocinar" em bases mais objetivas). (4 pontos) Quest o 5 As propostas de estudo poder o abranger uma ou v rias atividades articuladas coerentemente: Atividades de trabalho de campo, nas quais o aluno dialoga com a paisagem, observa, registra, entrevista pessoas e toma consci ncia das rela es que um determinado lugar tem com espa os de outras grandezas. (20 pontos) OU Estudo do meio, como m todo interdisciplinar que se utiliza de diversidade de linguagens e documentos, propiciando a produ o de novos documentos sobre determinado espa o ou fen meno espacial. (20 pontos) OU Pesquisa orientada considerando que o aluno do ensino m dio j tem possibilidade de realizar, desde que bem assessorado pelo professor. (20 pontos) BACHARELADO EM GEOGRAFIA Quest o 6 Medida: Por exemplo: possibilitar acesso moradia, por meio de cooperativas populares de habita o e mutir es de moradores para a constru o mais barata de moradias, atrav s de uma gest o democr tica e popular dos recursos e das decis es. (10 pontos) Justificativa: O Planejamento por meio do Plano Diretor deve ser um instrumento de Reforma Urbana, garantindo a fun o social da cidade e da propriedade. Deve ter um car ter redistributivo, invertendo a prioridade dos investimentos p blicos e adotando o planejamento descentralizado. Deve ainda ser um Instrumento de Gest o Pol tica da cidade no que concerne a um pacto territorial em torno dos direitos e garantias urbanas do planejamento participativo da sociedade organizada. (10 pontos) 2 ENC 2003 GEOGRAFIA Quest o 7 Os procedimentos podem ser: Delimita o da rea de influ ncia em torno dos rios e nascentes. OU C lculo da declividade. OU Determina o do ter o superior da encosta, a partir das curvas de n vel. (5 pontos) O c lculo da rea de influ ncia feito atrav s de um gabarito, que percorre os rios e circunda as nascentes. No meio digital, pode ser realizada atrav s dos comandos de gera o de buffer, e utilizado para determinar a rea de preserva o permanente ao longo dos rios (linhas) e nascentes (pontos). (15 pontos) OU A carta de declividade pode ser produzida a partir de um baco que, percorrendo as curvas de n vel, determina dist ncia entre as curvas de n vel (declividades). No meio digital, o Modelo Digital de Terreno (MDT), gerado sobre as curvas de n vel, viabiliza a produ o de uma carta de declividade. (15 pontos) OU A elabora o de uma carta hipsom trica permite que seja determinada a ter a parte superior da encosta. No meio digital, obtida a partir da reclassifica o dos dados do MDT. (15 pontos) Quest o 8 Dentre as causas naturais os graduandos podem citar: Varia es na composi o atmosf rica, como por exemplo, aumento da presen a do di xido de carbono pela queima de combust veis f sseis, implicando o efeito estufa e aumento geral das temperaturas. Outros exemplos podem ser citados quanto s altera es na composi o atmosf rica: diminui o da espessura e abrang ncia da camada de Oz nio, que implicar um aumento das taxas de radia o ultravioleta, modificando o balan o de radia o. Mudan as na distribui o das superf cies continentais e h dricas, como por exemplo, as diversas configura es continentais e oce nicas durante as eras geol gicas, modificando a forma pela qual a energia absorvida e distribu da na superf cie da Terra, ou ainda, altera o da topografia, como o surgimento de cadeias montanhosas, influenciando a insola o, os fluxos de ar e a precipita o. Outros exemplos poss veis: Mudan as na cobertura de neve e gelo, tais como aquelas provocadas pelas glacia es. Mudan as na excentricidade da rbita terrestre, na precess o dos equin cios e na obliq idade do plano da ecl ptica. Varia es na quantidade de radia o solar. Mudan as na topografia da Terra. A pontua o ser atribu da conforme segue: 0 - sem exemplos corretos. 4 pontos - "glacia es" citadas sem explica es do fen meno, mas explicitando seus efeitos clim ticos. 8 pontos - 1 exemplo correto, sem explica o. 10 pontos - 1 exemplo correto, com explica o completa. 15 pontos - 2 ou mais exemplos corretos, sem explica o. 20 pontos - 2 ou mais exemplos corretos, com, ao menos, uma explica o correta. 3 ENC 2003 GEOGRAFIA Quest o 9 a. As interven es s quais esses instrumentos se aplicam s o: Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento. Ferrovias. Obras hidr ulicas, tais como usinas hidrel tricas acima de 10 MW. Aterros sanit rios. Projetos urban sticos acima de 100 hectares. Usinas de Gera o de Eletricidade > 10 MW (hidroel trica) Complexos Agroindustriais Distritos Industriais (ind strias) Explora o de Madeira (> 100 ha) Projetos Urban sticos > 100 ha (loteamentos) Estradas de Rodagem Portos/Terminais Aeroportos Oleodutos Gasodutos Coletores-troncos/Emiss rios Linhas de Transmiss o > 250 kw Obras Hidr ulicas Irriga o Canais para Navega o e Retifica es Transposi o de Bacias Hidrogr ficas Aterros Sanit rios Extra o de Combust veis F sseis Extra o de Min rio (10 pontos) b. Esses instrumentos definem as possibilidades de altera o das propriedades f sicas, qu micas e ecol gicas do meio ambiente, resultantes das atividades humanas que, direta ou indiretamente, podem afetar: a sa de, a seguran a e o bem estar da popula o; as atividades sociais e econ micas; a biota; as condi es est ticas e sanit rias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. (10 pontos) Quest o 10 a. O valor da curva de n vel, no ponto A, de 1 180 metros. b. A curva de n vel mais baixa 880 metros, a mais alta 1 600 metros. A linha tracejada corresponde ao divisor de guas. As reas mais planas se localizam na por o centro-oeste e nordeste da carta, onde a ocupa o humana maior. As reas de maior declividade se localizam na por o sul, no entorno do Morro do Tatu, e na parte norte da figura, que corresponde vertente Serra da Candel ria, pr ximo ao interfl vio. (10 pontos) 0 c. 5 00 1 00 0 1 50 0 (5 pontos) 2 00 0 m e tros (5 pontos) 4

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