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Enade Exame de 2007 - Provas - Biomedicina

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Novembro 2007 PROVA DE BIOMEDICINA LEIA COM ATEN O AS INSTRU ES ABAIXO 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com as quest es de m ltipla escolha e discursivas, das partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e das quest es relativas sua percep o sobre a prova, assim distribu das: Partes Forma o geral/M ltipla escolha N mero das quest es Percep o sobre a prova 5 60 % 6a 8 40 % 9 a 17 80 % 18 a 21 20 % 9 e 10 11 a 36 37 a 40 Componente espec fico/Discursivas Peso de cada parte 3a 1a 8 Forma o geral/Discursivas Componente espec fico/M ltipla escolha N mero das p ginas neste caderno 41 a 49 22 b) Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. As respostas s quest es discursivas dever o ser escritas a caneta esferogr fica de tinta preta nos espa os especificados no Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est completo e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos respons veis pela sala. Ap s a confer ncia de seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 03 - Observe, no Cart o-Resposta, as instru es sobre a marca o das respostas s quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o). 04 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o dobrar, amassar ou manchar. Esse Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - rea de reconhecimento para leitura tica. 05 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora, qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 06 - Quando terminar, entregue a um dos respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 07 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder as quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. Cons rcio Cesgranrio- FCC CESPE Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o Cidadezinha cheia de gra a... T o pequenina que at causa d ! Com seus burricos a pastar na pra a... Sua igrejinha de uma torre s ... qualquer qualquer Cidadezinha qualquer ue Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Nuvens que venham, nuvens e asas, N o param nunca nem num segundo... E fica a torre, sobre as velhas casas, Fica cismando como vasto o mundo!... Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Eu que de longe venho perdido, Sem pouso fixo (a triste sina!) Ah, quem me dera ter l nascido! Eta vida besta, meu Deus. L toda a vida poder morar! Cidadezinha... T o pequenina Que toda cabe num s olhar... ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. In: Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 23. QUINTANA, M rio. A rua dos cataventos In: Poesia completa. Org. T nia Franco Carvalhal. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006, p. 107. Ao se escolher uma ilustra o para esses poemas, qual das obras, abaixo, estaria de acordo com o tema neles dominante? Di Cavalcanti (A) Tarsila do Amaral (B) Taunay (C) Manezinho Ara jo (D) Guignard (E) 3 Enade-Biomedicina-2007 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, isto , o n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica do Sul. 2003 Brasil 2.237.527 Argentina 495.920 Col mbia 55.626 2004 2005 3.163.349 742.358 115.158 2006 2007 3.934.577 5.094.730 7.422.440 1.050.639 1.464.719 1.837.050 324.889 440.585 721.114 Fonte: IBGE (Network Wizards, 2007) Revista Isto Independente. S o Paulo: Ed. Tr s [s.d.] Dos tr s pa ses, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts, no per odo 2003 2007, foram (A) Brasil e Col mbia. (B) Brasil e Argentina. (C) Argentina e Brasil. (D) Col mbia e Brasil. (E) Col mbia e Argentina. O alerta que a gravura acima pretende transmitir refere-se a uma situa o que (A) atinge circunstancialmente os habitantes da rea rural do Pa s. (B) atinge, por sua gravidade, principalmente as crian as da rea rural. (C) preocupa no presente, com graves conseq ncias para o futuro. (D) preocupa no presente, sem possibilidade de ter conseq ncias no futuro. (E) preocupa, por sua gravidade, especialmente os que t m filhos. Leia o esquema abaixo. 1 - Coleta de plantas nativas, animais silvestres, microorganismos e fungos da floresta Amaz nica. 2 - Sa da da mercadoria do pa s, por portos e aeroportos, camuflada na bagagem de pessoas que se disfar am de turistas, pesquisadores ou religiosos. 3 - Venda dos produtos para laborat rios ou colecionadores que patenteiam as subst ncias provenientes das plantas e dos animais. 4 - Aus ncia de patente sobre esses recursos, o que deixa as comunidades ind genas e as popula es tradicionais sem os benef cios dos royalties. 5 - Preju zo para o Brasil! 3 Os ingredientes principais dos fertilizantes agr colas s o nitrog nio, f sforo e pot ssio (os dois ltimos sob a forma dos xidos P2O5 e K2O, respectivamente). As percentagens das tr s subst ncias est o geralmente presentes nos r tulos dos fertilizantes, sempre na ordem acima. Assim, um fertilizante que tem em seu r tulo a indica o 10 20 20 possui, em sua composi o, 10% de nitrog nio, 20% de xido de f sforo e 20% de xido de pot ssio. Misturando-se 50 kg de um fertilizante 10 20 10 com 50 kg de um fertilizante 20 10 10, obt m-se um fertilizante cuja composi o (A) 7,5 7,5 5. (C) 15 15 10. (E) 30 30 20. Com base na an lise das informa es acima, uma campanha publicit ria contra a pr tica do conjunto de a es apresentadas no esquema poderia utilizar a seguinte chamada: (A) Ind stria farmac utica internacional, fora! (B) Mais respeito s comunidades ind genas! (C) Pagamento de royalties suficiente! (D) Diga n o biopirataria, j ! (E) Biodiversidade, um mau neg cio? (B) 10 10 10. (D) 20 20 15. 4 Enade-Biomedicina-2007 Vamos supor que voc recebeu de um amigo de inf ncia e seu colega de escola um pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: Entre 1508 e 1512, Michelangelo pintou o teto da Capela Sistina no Vaticano, um marco da civiliza o ocidental. Revolucion ria, a obra chocou os mais conservadores, pela quantidade de corpos nus, possivelmente, resultado de seus secretos estudos de anatomia, uma vez que, no seu tempo, era necess ria a autoriza o da Igreja para a disseca o de cad veres. Recentemente, perceberam-se algumas pe as anat micas camufladas entre as cenas que comp em o teto. Alguns pesquisadores conseguiram identificar uma grande quantidade de estruturas internas da anatomia humana, que teria sido a forma velada de como o artista imortalizou a comunh o da arte com o conhecimento . Uma das cenas mais conhecidas A cria o de Ad o . Para esses pesquisadores ela representaria o c rebro num corte sagital, como se pode observar nas figuras a seguir. Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o empr stimo do seu livro de Reda o para Concurso, para fins de consulta escolar. Essa solicita o em tudo se assemelha atitude de uma pessoa que (A) comparece a um evento solene vestindo smoking completo e cartola. (B) vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, cal ando sapatos de verniz. (C) vai a uma cerim nia de posse usando um terno completo e cal ando botas. (D) freq enta um est dio de futebol usando sand lias de couro e bermudas de algod o. (E) veste terno completo e usa gravata para proferir uma confer ncia internacional. Desnutri o entre crian as quilombolas quilombolas Cerca de tr s mil meninos e meninas com at 5 anos de idade, que vivem em 60 comunidades quilombolas em 22 Estados brasileiros, foram pesados e medidos. O objetivo era conhecer a situa o nutricional dessas crian as.(...) De acordo com o estudo,11,6% dos meninos e meninas que vivem nessas comunidades est o mais baixos do que deveriam,considerandose a sua idade, ndice que mede a desnutri o. No Brasil, estima-se uma popula o de 2 milh es de quilombolas. A escolaridade materna influencia diretamente o ndice de desnutri o. Segundo a pesquisa, 8,8% dos filhos de m es com mais de quatro anos de estudo est o desnutridos. Esse indicador sobe para 13,7% entre as crian as de m es com escolaridade menor que quatro anos. A condi o econ mica tamb m determinante. Entre as crian as que vivem em fam lias da classe E (57,5% das avaliadas), a desnutri o chega a 15,6%; e cai para 5,6% no grupo que vive na classe D, na qual est o 33,4% do total das pesquisadas. Os resultados ser o incorporados pol tica de nutri o do Pa s. O Minist rio de Desenvolvimento Social prev ainda um estudo semelhante para as crian as ind genas. BAVARESCO, Rafael. UNICEF/BRZ. Boletim, ano 3, n. 8, jun. 2007. BARRETO, Gilson e OLIVEIRA, Marcelo G. de. A arte secreta de Michelangelo - Uma li o de anatomia na Capela Sistina. ARX. O boletim da UNICEF mostra a rela o da desnutri o com o n vel de escolaridade materna e a condi o econ mica da fam lia. Para resolver essa grave quest o de subnutri o infantil, algumas iniciativas s o propostas: Considerando essa hip tese, uma amplia o interpretativa dessa obra-prima de Michelangelo expressaria (A) o Criador dando a consci ncia ao ser humano, manifestada pela fun o do c rebro. (B) a separa o entre o bem e o mal, apresentada em cada se o do c rebro. (C) a evolu o do c rebro humano, apoiada na teoria darwinista. (D) a esperan a no futuro da humanidade, revelada pelo conhecimento da mente. (E) a diversidade humana, representada pelo c rebro e pela medula. I distribui o de cestas b sicas para as fam lias com crian as em risco; II programas de educa o que atendam a crian as e tamb m a jovens e adultos; III hortas comunit rias, que ofere am n o s alimenta o de qualidade, mas tamb m renda para as fam lias. Das iniciativas propostas, pode-se afirmar que (A) somente I solu o dos problemas a m dio e longo prazo. (B) somente II solu o dos problemas a curto prazo. (C) somente III solu o dos problemas a curto prazo. (D) I e II s o solu es dos problemas a curto prazo. (E) II e III s o solu es dos problemas a m dio e longo prazo. 5 Enade-Biomedicina-2007 Leia, com aten o, os textos a seguir. JB Ecol gico. Nov. 2005 Revista Veja. 12 out. 2005. Amo as rvores, as pedras, os passarinhos. Acho medonho que a gente esteja contribuindo para destruir essas coisas. Quando uma rvore cortada, ela renasce em outro lugar. Quando eu morrer, quero ir para esse lugar, onde as rvores vivem em paz. Ant nio Carlos Jobim. JB Ecol gico. Ano 4, no 41, jun. 2005, p.65. Desmatamento cai e tem baixa recorde O governo brasileiro estima que cerca de 9.600 km2 da floresta amaz nica desapareceram entre agosto de 2006 e agosto de 2007, uma rea equivalente a cerca de 6,5 cidades de S o Paulo. Se confirmada a estimativa, a partir de an lise de imagens no ano que vem, ser o menor desmatamento registrado em um ano desde o in cio do monitoramento, em 1998, representando uma redu o de cerca de 30% no ndice registrado entre 2005 e 2006. (...) Com a redu o do desmatamento entre 2004 e 2006, o Brasil deixou de emitir 410 milh es de toneladas de CO 2 (g s do efeito estufa). Tamb m evitou o corte de 600 milh es de rvores e a morte de 20 mil aves e 700 mil primatas. Essa emiss o representa quase 15% da redu o firmada pelos pa ses desenvolvidos para o per odo 2008-2012, no Protocolo de Kyoto. (...) O Brasil um dos poucos pa ses do mundo que tem a oportunidade de implementar um plano que protege a biodiversidade e, ao mesmo tempo, reduz muito rapidamente seu processo de aquecimento global. SELIGMAN, Felipe. Folha de S. Paulo - Editoria de Ci ncia, 11 ago. 2007 (Adaptado). 6 Enade-Biomedicina-2007 Soja amea a a tend ncia de queda, diz ONG Mesmo se dizendo otimista com a queda no desmatamento, Paulo Moutinho, do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amaz nia), afirma que preciso esperar a consolida o dessa tend ncia em 2008 para a comemora o definitiva . Que caiu, caiu. Mas, com a recupera o n tida do pre o das commodities, como a soja, preciso ver se essa queda acentuada vai continuar , disse o pesquisador Folha. O momento de aprofundar o combate ao desmatamento , disse Paulo Ad rio, coordenador de campanha do Greenpeace. S a queda dos pre os e a a o da Uni o n o explicam o bom resultado atual, diz Moutinho. Estados como Mato Grosso e Amazonas est o fazendo esfor os particulares. E parece que a ficha dos produtores caiu. O desmatamento, no m dio prazo, acaba encarecendo os produtos deles. GERAQUE, Eduardo. Folha de S. Paulo. Editoria de Ci ncia. 11 ago. 2007 (Adaptado) A partir da leitura dos textos motivadores, redija uma proposta, fundamentada em dois argumentos, sobre o seguinte tema: Procure utilizar os conhecimentos adquiridos, ao longo de sua forma o, sobre o tema proposto. Seu texto deve ser dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema ou de narra o). A sua proposta deve estar apoiada em, pelo menos, dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 12 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade escrita padr o da L ngua Portuguesa. Os textos motivadores n o devem ser copiados. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 7 Enade-Biomedicina-2007 Sobre o papel desempenhado pela m dia nas sociedades de regime democr tico, h v rias tend ncias de avalia o com posi es distintas. Vejamos duas delas: Posi o I A m dia encarada como um mecanismo em que grupos ou classes dominantes s o capazes de difundir id ias que promovem seus pr prios interesses e que servem, assim, para manter o status quo. Desta forma, os contornos ideol gicos da ordem hegem nica s o fixados, e se reduzem os espa os de circula o de id ias alternativas e contestadoras. Posi o II A m dia vem cumprindo seu papel de guardi da tica, protetora do decoro e do Estado de Direito. Assim, os rg os midi ticos v m prestando um grande servi o s sociedades, com neutralidade ideol gica, com fidelidade verdade factual, com esp rito cr tico e com fiscaliza o do poder onde quer que ele se manifeste. Leia o texto a seguir, sobre o papel da m dia nas sociedades democr ticas da atualidade - exemplo do jornalismo. Q uando os jornalistas s o questionados, eles respondem de fato: nenhuma press o feita sobre mim, escrevo o que quero . E isso verdade. Apenas dever amos acrescentar que, se eles assumissem posi es contr rias s normas dominantes, n o escreveriam mais seus editoriais. N o se trata de uma regra absoluta, claro. Eu mesmo sou publicado na m dia norte-americana. Os Estados Unidos n o s o um pa s totalit rio. (...) Com certo exagero, nos pa ses totalit rios, o Estado decide a linha a ser seguida e todos devem-se conformar. As sociedades democr ticas funcionam de outra forma: a linha jamais anunciada como tal; ela subliminar. Realizamos, de certa forma, uma lavagem cerebral em liberdade . Na grande m dia, mesmo os debates mais apaixonados se situam na esfera dos par metros implicitamente consentidos o que mant m na marginalidade muitos pontos de vista contr rios. Revista Le Monde Diplomatique Brasil, ago. 2007 - texto de entrevista com Noam Chomsky. Sobre o papel desempenhado pela m dia na atualidade, fa a, em no m ximo, 6 linhas, o que se pede: a) escolha entre as posi es I e II a que apresenta o ponto de vista mais pr ximo do pensamento de Noam Chomsky e explique a rela o entre o texto e a posi o escolhida; 1 2 3 4 5 6 b) apresente uma argumenta o coerente para defender seu posicionamento pessoal quanto ao fato de a m dia ser ou n o livre. 1 2 3 4 5 6 8 Enade-Biomedicina-2007 COMPONENTE ESPEC FICO QUEST O 11 Estudou-se, em uma pesquisa cl nica, o efeito de uma droga, supostamente antidiab tica, sobre a glicemia de um grupo homog neo de pacientes portadores de diabetes tipo II. Neste estudo, o maior interesse residia na compara o entre os valores de glicemia medidos, em cada paciente, em dois momentos: 1o) logo antes do in cio do tratamento com a referida droga; 2o) quatro semanas ap s tratamento ininterrupto com a droga. O valor m dio de glicemia encontrado no segundo momento foi menor em rela o ao primeiro. Na an lise dos resultados, um teste estat stico apropriado revelou que de 7% (P = 0,07) a probabilidade de que a redu o da glicemia observada ap s o tratamento seja devida ao acaso. Do ponto de vista estat stico, pode-se concluir que (A) os resultados comprovam o efeito antidiab tico da droga testada. (B) os resultados descartam qualquer efeito antidiab tico da droga testada. (C) a droga possui um efeito antidiab tico estatisticamente significativo se previamente tiver sido adotado um n vel de signific ncia (alfa) de 5%. (D) a droga possui um efeito antidiab tico estatisticamente significativo se previamente tiver sido adotado um n vel de signific ncia (alfa) de 10%. (E) o resultado do estudo inconclusivo, independentemente do n vel de signific ncia (alfa) previamente adotado. QUEST O 12 Analise a seguinte rea o qu mica: CO2 + H2O H2CO3 HCO3- + H+ Em uma atmosfera controlada pode-se modificar a concentra o de g s carb nico. Assim, pela exposi o de uma solu o contendo fenolftale na (corante indicador de pH) a um aumento de CO2 atmosf rico percebe-se claramente uma mudan a na colora o da solu o que passa de violeta para alaranjada. Essa mudan a devida (A) ao aumento do pH da solu o provocado por um aumento na concentra o de pr tons livres. (B) diminui o do pH da solu o por m sem alterar a concentra o de pr tons livres. (C) diminui o do pH da solu o provocada por aumento na concentra o de pr tons livres. (D) ao aumento do pH da solu o sem alterar a concentra o de pr tons livres. (E) ao aumento do pH da solu o provocado por redu o na concentra o de pr tons livres. QUEST O 13 Antes de comercializar um novo medicamento ou vacina, o produto dever ser submetido pesquisa cl nica que inclui as etapas pr -cl nica e cl nica. Na fase pr -cl nica s o realizados estudos para determinar os efeitos t xicos, a farmacodin mica e a farmacocin tica dessa nova subst ncia. Como deve ser avaliada a toxicidade de novos medicamentos de a o sist mica? (A) Ensaios com macacos, pois estes s o animais evolutivamente mais pr ximos aos humanos. (B) Estudos exclusivamente in vitro, pois na atualidade o uso de animais em laborat rio est proibido. (C) Ensaios exclusivamente com humanos que concordam em participar dos protocolos de pesquisa cl nica. (D) Testes in vitro que substituem com 100% de seguran a todos os ensaios de toxicidade em animais. (E) Ensaios in vivo e in vitro, sendo sugerida a utiliza o de testes em duas esp cies de animais, uma n o roedora. 9 Enade-Biomedicina-2007 QUEST O 14 V rias institui es de ensino e pesquisa utilizam animais para fins did ticos ou experimentais. A infec o de animais por microrganismos e v rus patog nicos, como modelo experimental, pode levar esses animais morte. Os animais mortos I. dever o ser armazenados em sacos pl sticos espec ficos autoclavados e/ou incinerados. II. poder o ser utilizados na alimenta o de outros animais porque, com a morte dos animais infectados, os microrganismos e v rus patog nicos tamb m se tornam invi veis. III. dever o ser congelados a 20 C por um per odo de uma semana e depois desprezados no lixo comum. O congelamento inviabiliza os microrganismos e v rus. Est correto o que se afirma em (A) I, somente. (B) II, somente. (C) I e II, somente. (D) II e III, somente. (E) I, II e III. QUEST O 15 Em exames cl nicos a t cnica de amplifica o de DNA pela rea o da polimerase em cadeia (PCR, Polymerase Chain Reaction) muito utilizada. No diagn stico de infec o de um paciente por um determinado v rus, por exemplo, a t cnica permite a amplifica o espec fica de material gen tico do v rus. A especificidade da rea o garantida (A) pela DNA polimerase do pr prio v rus, que amplifica a seq ncia do DNA viral. (B) pelos sais e nucleot deos fosforilados do tamp o empregado, que reconhecem o DNA viral. (C) pelos oligonucleot deos iniciadores, complementares seq ncia do DNA viral. (D) pelas temperaturas usadas na rea o, que permitem a amplifica o apenas do DNA viral. (E) pela colora o final da rea o, que indicar a presen a do DNA viral. QUEST O 16 Durante muito tempo verificou-se que os RNAs sintetizados nos n cleos de c lulas humanas eram maiores do que os RNAs mensageiros encontrados nos citoplasmas das c lulas. Hoje est claro que os RNAs mensageiros transcritos s o processados, gerando RNAs menores. Durante esse processamento ocorre (A) modifica o nas extremidades dos RNAs, com a retirada de xons, gerando mol culas menores formadas pelos ntrons. (B) elimina o de seq ncias internas dos RNAs, os ntrons, gerando mol culas menores formadas pelos xons. (C) modifica o das seq ncias internas, os ntrons, por nucleases codificadas pelos xons, gerando mol culas menores. (D) elimina o de seq ncias internas dos RNAs, os ntrons, que dever o se ligar aos xons posteriormente, gerando mol culas menores. (E) express o de mol culas menores, os ntrons, por meio de seq ncias promotoras conhecidas como xons. 10 Enade-Biomedicina-2007 QUEST O 17 A s ndrome respirat ria aguda severa (SARS) causada por um coronav rus, cujo genoma de RNA simples-fita e tem cerca de 30.000 bases. Tornou-se necess ria a obten o de uma t cnica r pida para diagn stico, o que p de ser feito por RT-PCR (Polymerase Chain Reaction com transcriptase reversa). Para isso, pode ser utilizado um dos genes desse v rus, como por exemplo aquele que codifica a glicoprote na S do envelope. O esquema abaixo indica seq ncias de regi es desse gene, a partir das quais foram desenhados os iniciadores I e II (16 nucleot deos indicados pelo tamanho da seta) utilizados na PCR ap s a rea o com a transcriptase reversa. iniciador - I 180 bases 5 -UUAUUUUGCUGCCACAGAGA ...... ......GACACAUACUAUGAUAUUCG-3 iniciador - II As seq ncias corretas desses iniciadores, de modo a garantir a amplifica o por PCR, s o: (A) Iniciador-I 5'-TATTTTGCTGCCACAG-3' e Iniciador-II 5'-ACATACTATGATAAAC-3' (B) Iniciador-I 5'-TATTTTGCTGCCACAG-3' e Iniciador-II 5'-TGTATGATACTATAAG-3' (C) Iniciador-I 5'-TATTTTGCTGCCACAG-3' e Iniciador-II 5'-GAATATCATAGTATGT-3' (D) Iniciador-I 5'-CTGTGGCAGCAAAATA-3' e Iniciador-II 5'-TGTATGATACTATAAG-3' (E) Iniciador-I 5'-CTGTGGCAGCAAAATA-3' e Iniciador-II 5'-ACATACTATGATATTC-3' QUEST O 18 No processo de regula o da press o arterial, pressorreceptores carot deos e a rticos detectam os n veis press ricos arteriais. Essas informa es s o transmitidas a circuitos neurais encarregados de gerar respostas destinadas a manter os n veis de press o arterial dentro de uma faixa de valores fisiol gicos. Neste processo, identifica-se a presen a do mecanismo de retroalimenta o (feedback). Trata-se de retroalimenta o (A) (B) (C) (D) (E) positiva, em que o aumento de uma vari vel leva a respostas que tendem a diminuir a mesma vari vel. negativa, em que o aumento de uma vari vel leva a respostas que tendem a aumentar a mesma vari vel. positiva, em que o aumento de uma vari vel leva a respostas que tendem a aumentar a mesma vari vel. negativa, em que a diminui o de uma vari vel leva a respostas que tendem a aumentar a mesma vari vel. positiva, em que a diminui o de uma vari vel leva a respostas que tendem a aumentar a mesma vari vel. QUEST O 19 Na gasometria arterial, al m das medidas de pH e press es parciais de g s carb nico e oxig nio, mede-se tamb m a concentra o plasm tica do on bicarbonato. O que se pode afirmar, corretamente, em rela o a este eletr lito? (A) Normalmente excretado por secre o tubular renal. (B) Em uma acidose metab lica, observa-se aumento na reabsor o renal de bicarbonato. (C) Em uma acidose respirat ria, a gasometria arterial deve revelar uma diminui o na concentra o plasm tica do on bicarbonato. (D) Ele produzido pela dissocia o de um cido forte, o cido carb nico, cuja concentra o plasm tica varia inversamente press o parcial de CO2 no sangue arterial. (E) Em uma acidose metab lica, a gasometria arterial deve revelar um aumento na concentra o plasm tica do on bicarbonato. 11 Enade-Biomedicina-2007 QUEST O 20 O gr fico abaixo ilustra o efeito de tr s f rmacos sobre a fun o contr til de um m sculo liso. A C Efeito do f rmaco (unidades arbitr rias) 6 5 4 B 3 2 1 10-10 10-9 10-8 10-7 10-6 10-5 10-4 10-3 Concentra o de f rmaco (M) Com base no gr fico, analise as proposi es abaixo. I. Os f rmacos A e C s o mais potentes do que o f rmaco B. II. A EC50 do f rmaco B menor do que as dos f rmacos A e C. III. O f rmaco B apresenta efic cia m xima menor do que os f rmacos A e C. Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) (B) (C) (D) (E) I. II. I e II. I e III. II e III. QUEST O 21 Um paciente portador de diabetes do tipo II, sob tratamento m dico, realizou os exames laboratoriais peri dicos de acompanhamento. Constatou-se uma glicemia de jejum no limite inferior da normalidade, mas os valores de glicose incorporada hemoglobina (hemoglobina glicada) revelaram-se significativamente acima do percentual recomendado. Essas observa es permitem concluir que (A) (B) (C) (D) (E) o paciente deve ter sofrido um epis dio hiperglic mico nas ltimas 24 horas. o paciente deve ter sofrido um epis dio hipoglic mico nas ltimas 24 horas. o seq estro de glicose pela hemoglobina deve estar provocando epis dios freq entes de hipoglicemia. o paciente deve ter apresentado epis dios freq entes de hiperglicemia nos ltimos 60 a 90 dias. n o h qualquer rela o entre o n vel de hemoglobina glicada e a evolu o da curva glic mica. QUEST O 22 A gera o de novas c lulas nervosas muito intensa durante o desenvolvimento embrion rio, caindo drasticamente nas fases finais da ontog nese e ap s o nascimento. No entanto, em algumas regi es do sistema nervoso, a neurog nese continua durante toda a vida, assim como os processos de morte celular por apoptose. Esses processos podem ser manipulados para melhorar a qualidade de vida de pacientes com dist rbios neurol gicos. No sistema nervoso de um indiv duo que melhora a sua condi o geral por meio de exerc cios f sico e mental, observa-se (A) (B) (C) (D) (E) aumento da apoptose e aumento da neurog nese. supress o total da apoptose e da neurog nese. redu o da apoptose e redu o da neurog nese. aumento da apoptose e redu o da neurog nese. redu o da apoptose e aumento da neurog nese. 12 Enade-Biomedicina-2007 QUEST O 23 I. Um indiv duo que sobe uma montanha de 4.000 m apresenta altera es de ventila o pulmonar, caracterizadas por aumento da freq ncia e amplitude respirat rias PORQUE II. os pressorreceptores arteriais informam o sistema nervoso sobre as condi es moment neas da press o arterial. correto afirmar que (A) (B) (C) (D) (E) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. as duas afirma es s o falsas. Instru es: Para responder s quest es de n meros 24 e 25 considere a informa o abaixo. A medida da depura o (clearance) plasm tica de creatinina um exame essencial na avalia o da fun o renal. QUEST O 24 O que quantificado pela medida da depura o plasm tica de creatinina? (A) (B) (C) (D) (E) O ritmo de secre o tubular de creatinina pelo rim. O poder de concentra o urin ria da medula renal. O ritmo de filtra o glomerular renal. O ritmo de reabsor o tubular de creatinina pelo rim. O poder de dilui o urin ria pelos segmentos distais do rim. QUEST O 25 Qual o material cl nico que deve ser coletado para a realiza o da medida da depura o plasm tica de creatinina? (A) (B) (C) (D) (E) Sangue e urina. Somente sangue. Somente urina. Fezes e sangue. Fezes e urina. QUEST O 26 O sistema de grupo sang neo Rhesus um dos mais importantes depois do sistema ABO e indicado pela presen a (Rh positivo) ou aus ncia (Rh negativo) do ant geno D. Entretanto, foram descritos eritr citos que expressam poucos ant genos D e s o designados como D fraco (ou Du). Um indiv duo portador do D fraco pode aparecer como Rh negativo em testes quando as amostras s o tipadas apenas com anti-soros contra o ant geno D. correto afirmar que (A) (B) (C) (D) (E) o D fraco expresso em outras c lulas do sistema sang neo, como linf citos e macr fagos. um indiv duo D fraco somente poder doar sangue para outro indiv duo D fraco. o D fraco n o pode ser detectado por m todos imunol gicos e sua identifica o s pode ser feita por PCR. um indiv duo D fraco, por expressar menos s tios antig nicos, poder doar sangue para indiv duos Rh negativo. o D fraco pode ser detectado com o teste da antiglobulina indireta, indicando tratar-se de um indiv duo Rh positivo. 13 Enade-Biomedicina-2007 QUEST O 27 Recentemente, foram descritos casos no norte do pa s de pacientes que contra ram a Doen a de Chagas pela ingest o de derivados de a a , sendo que alguns morreram. Curiosamente, esse n o era o padr o conhecido de cont gio pelo Trypanosoma cruzi, o que chamou a aten o das autoridades sanit rias e popula o em geral. Qual pode ter sido a causa dessas infec es? (A) (B) (C) (D) (E) O protozo rio causador dessa doen a encontra-se livre nas plantas, mas ainda n o tinha sido detectado no a a . O vetor infectado, um inseto da fam lia Triatomideae, provavelmente encontrava-se no a a que foi processado. A bact ria causadora da doen a resistente aos antibi ticos dispon veis e foi detectada no suco do a a . A Doen a de Chagas tem uma evolu o r pida, facilitando sua transmiss o pelo mosquito Anopheles. O suco de a a um alimento muito rico em nutrientes, constituindo um meio timo para multiplica o desse fungo. QUEST O 28 A resist ncia microbiana aos antibi ticos tem recebido cada vez mais a aten o do Sistema P blico de Sa de devido aos altos ndices presentes nos hospitais brasileiros. A determina o da sensibilidade de bact rias aos antimicrobianos uma das principais fun es do microbiologista cl nico. V rios tipos de exames podem ser solicitados ao laborat rio para auxiliar a escolha terap utica, a saber: I. Antibiograma de difus o em disco. II. Concentra o m nima inibit ria do antibi tico. III. Poder bactericida do soro do paciente, durante tratamento. Analise a situa o cl nica de cada um dos pacientes abaixo. 1) Paciente com osteomielite cr nica fazendo uso de antibi ticos nefrot xicos. a 2) Paciente ambulatorial, mulher jovem, com sua 1 infec o urin ria. 3) Paciente com infec o hospitalar por bact ria multirresistente. O teste laboratorial mais adequado para cada situa o cl nica : (A) (B) (C) (D) (E) I (1), I (1), I (2), I (3), I (3), II (2), II (3), II (3), II (1), II (2), III (3). III (2). III (1). III (2). III (1). QUEST O 29 A ten ase, que no ser humano provocada pelos cest ides Taenia saginata e Taenia solium, caracterizada por dor abdominal, anorexia e outras manifesta es gastrointestinais, sem provocar conseq ncias mais s rias. Esta parasitose, quando produzida por Taenia solium, pode conduzir cisticercose humana, cuja localiza o cerebral a sua manifesta o mais grave, podendo levar o indiv duo morte. Analise as proposi es abaixo. I. O ser humano adquire ten ase quando ingere carne su na crua ou parcialmente cozida, contendo cisticercos. II. Os su nos adquirem cisticercose quando ingerem ovos de Taenia solium, presentes no ambiente. III. O ser humano adquire cisticercose quando ingere carne su na crua ou parcialmente cozida, contendo cisticercos. Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) (B) (C) (D) (E) I. II. I e II. I e III. II e III. 14 Enade-Biomedicina-2007 QUEST O 30 Os marcadores imunol gicos da infec o pelo v rus da hepatite B (HBV) mais utilizados s o: ant geno de superf cie (AgHBs), anticorpos anti-Ag de superf cie (anti-HBs), anticorpos espec ficos anti-Ag do core (anti-HBc), ant genos e (AgHBe) e anticorpos espec ficos anti-Ag "e" (anti-HBe). O exame laboratorial de um indiv duo mostrou o seguinte perfil sorol gico: AgHBs (+); AgHBe ( ); anti-HBc IgM ( ); anti-HBc IgG (+); anti-HBs IgG (+). O perfil encontrado caracter stico de um indiv duo que (A) (B) (C) (D) (E) foi vacinado contra o HBV. est em fase de recupera o. est na fase prodr mica. est na fase aguda de uma infec o pelo HBV. est com alta taxa de replica o viral. QUEST O 31 Um estagi rio do laborat rio de Microbiologia Cl nica recebeu uma l mina contendo esfrega o de Escherichia coli e uma l mina contendo esfrega o de Staphylococcus aureus para serem coradas pela colora o de Gram (cristal violeta, lugol, lcool, fucsina dilu da). Ap s fixar os esfrega os pelo calor, o estagi rio realizou a colora o, por m inverteu a ordem da utiliza o dos corantes (fucsina, lcool dilu do, cristal violeta, lugol). Qual foi o resultado da colora o observado ao microsc pio para E. coli e S. aureus, respectivamente? (A) (B) (C) (D) (E) Bacilos violeta-escuro e cocos vermelho-claros. Bacilos vermelho-claros e bacilos violeta-escuro. Bacilos e cocos vermelho-claros. Bacilos e cocos violeta-escuro. Cocos vermelho-claros e cocos violeta-escuro. Instru es: Utilize a chave abaixo para responder s quest es de n meros 32 e 33 que cont m, cada uma, duas afirma es. correto afirmar que (A) (B) (C) (D) (E) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. as duas afirma es s o falsas. QUEST O 32 I. Rea o leucem ide se caracteriza pela eleva o muito acentuada dos leuc citos (mais de 30.000/mm3), mas n o confundida com leucemia PORQUE II. na leucemia ocorre a presen a de paramieloblastos ou paralinfoblastos, o que n o ocorre na rea o leucem ide. QUEST O 33 I. Para o controle do uso terap utico de anticoagulantes orais o exame mais indicado a dosagem do fibrinog nio PORQUE II. os cumar nicos s o anticoagulantes orais que agem inibindo a s ntese de fatores da coagula o dependentes de vitamina K (II, VII, IX e X), al m das prote nas C e S. 15 Enade-Biomedicina-2007 QUEST O 34 A paracoccidioidomicose a micose sist mica mais importante da Am rica Latina, sendo que 80% dos pacientes com esta micose s o diagnosticados no Brasil. O exame direto e o cultivo do material cl nico s o fundamentais para o diagn stico da doen a. A identifica o desse fungo caracterizada pela presen a de (A) leveduras e hifas no exame direto do material cl nico, crescimento de leveduras multibrotantes durante o cultivo a 37 C e fungos filamentosos temperatura ambiente. (B) hifas septadas no exame direto do material cl nico, crescimento de fungos filamentosos durante o cultivo a 37 C e leveduras multibrotantes temperatura ambiente. (C) leveduras multibrotantes no exame direto do material cl nico e crescimento de leveduras e hifas durante o cultivo a 37 C e temperatura ambiente. (D) hifas cenoc ticas e leveduras multibrotantes (n o septadas) no exame direto do material cl nico e cultura negativa nas temperaturas ambiente e a 37 C. (E) leveduras multibrotantes no exame direto do material cl nico, crescimento de leveduras durante o cultivo a 37 C e de fungos filamentosos temperatura ambiente. QUEST O 35 Concentra o relativa No gr fico abaixo est representada a evolu o de uma infec o com o v rus da hepatite B, assim como a resposta imune (anti-HBc, IgM e IgG) a essa infec o. A B C DNA viral IgG IgM Tempo ap s infec o Considerando um indiv duo doador de sangue, potencialmente ser seu sangue fonte inadvertida de contamina o. Pode-se afirmar corretamente que (A) na etapa A h risco para transmiss o do v rus, mas este pode ser detectado com m todos que identificam ant genos virais. (B) na etapa B observa-se a gera o de anticorpos de mem ria, IgM, que n o podem ser identificados em ensaios imunol gicos. (C) ensaios imunol gicos podem detectar facilmente a presen a de part culas de v rus na etapa C, sendo estes considerados de refer ncia. (D) os anticorpos gerados tardiamente ap s a infec o (IgG, etapa C) penetram no hepat cito, destruindo completamente os v rus. (E) a chamada janela imunol gica corresponde a uma etapa tardia ap s a infec o, na qual n o se podem detectar anticorpos contra o v rus da hepatite B. 16 Enade-Biomedicina-2007 QUEST O 36 Quando um teste diagn stico produz uma medida cont nua conveniente selecionar um limiar de reatividade (LR, ou cut off) para calcular a sensibilidade e especificidade do m todo. Um teste perfeito seria aquele sem falsos positivos e falsos negativos, o que na pr tica n o existe. No entanto, dependendo do objetivo do teste, devem ser utilizados LR diferentes. O gr fico abaixo apresenta a distribui o de t tulos de anticorpos relacionados a uma determinada doen a em indiv duos sadios (A) e doentes (B). Freq ncia 100% LR1 LR2 A B 10 20 40 80 160 320 640 1280 2560 T tulo de anticorpos Em bancos de sangue o melhor teste aquele que apresenta o LR 1 e em laborat rios cl nicos aquele com LR 2, porque em (A) bancos de sangue o teste precisa ter maior sensibilidade e LR1 reduz a chance de se obterem falsos positivos. (B) laborat rios cl nicos o teste precisa ter maior sensibilidade e LR2 reduz a chance de se obterem falsos negativos. (C) bancos de sangue o teste precisa ter maior sensibilidade e LR1 reduz a chance de se obterem falsos negativos. (D) laborat rios cl nicos o teste precisa ter maior especificidade e LR2 reduz a chance de se obterem falsos negativos. (E) bancos de sangue o teste precisa ter maior especificidade e LR1 reduz a chance de se obterem falsos positivos. 17 Enade-Biomedicina-2007 QUEST O 37 DISCURSIVA Experimentos com cultura de HIV (v rus da imunodefici ncia humana) em c lulas de laborat rio requerem padr es de biosseguran a elevados, objetivando a prote o do pesquisador. Por outro lado, processos de diagn stico laboratorial em bancos de sangue, apesar do risco da presen a de amostras contaminadas por HIV, n o requerem esses mesmos n veis de biosseguran a, podendo ser realizados em laborat rios de rotina. a) Al m de luvas e aventais, cite tr s equipamentos de alta prote o na manipula o de cultura de c lulas infectadas com HIV. (valor: 6,0 pontos) b) Por que h essa diferen a nos padr es de biosseguran a nas duas situa es citadas? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 C S A R 15 18 Enade-Biomedicina-2007 H N U O (valor: 4,0 pontos) QUEST O 38 DISCURSIVA Duas amostras de DNA (a e b) de diferentes proced ncias foram analisadas quanto absor o de luz ultravioleta (260 nm), em diferentes temperaturas. Os dados est o apresentados no gr fico abaixo. Absorb ncia relativa % DNA a 100 DNA b 50 Tma Tmb Temperatura A absor o relativa determinada a 260 nm e est expressa em rela o absorb ncia m xima de cada mol cula. Como pode ser visto, ocorre um aumento sigmoidal da absor o da luz UV a partir de determinada temperatura, sendo que a temperatura onde se verifica uma absorb ncia relativa de 50% conhecida como Tm (temperatura de melting, ou temperatura de fus o). Este valor de Tm muito til em v rios procedimentos que empregam a mol cula de DNA e espec fico dependendo da seq ncia da mol cula. Claramente, a mol cula DNAb tem uma Tm maior do que a mol cula DNAa. a) Que fen meno ocorre com a mol cula de DNA quando ela aquecida em solu o a temperaturas superiores a sua Tm? (valor: 4,0 pontos) b) O que se pode dizer da diferen a entre as duas seq ncias de DNA, considerando que a Tm do DNAb maior que a do DNAa? (valor: 4,0 pontos) c) Por que ocorre o aumento da absorb ncia pela mol cula de DNA em fun o da temperatura? (valor: 2,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 O H N U C S A R 15 19 Enade-Biomedicina-2007 QUEST O 39 DISCURSIVA A gl ndula adrenal (ou suprarrenal) fundamental para as respostas ao estresse por produzir diversos horm nios, tanto por suas c lulas medulares como por suas c lulas corticais. a) Qual o horm nio produzido pela parte medular da suprarrenal e como a sua produ o estimulada? (valor: 5,0 pontos) b) Cite um horm nio relacionado ao estresse produzido pela parte cortical da suprarrenal e como a sua produ o estimulada. (valor: 5,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 O H N U C S A R 15 20 Enade-Biomedicina-2007 QUEST O 40 DISCURSIVA Um paciente de 52 anos, do sexo masculino, deu entrada no ambulat rio de um hospital com queixa de febre, cansa o, tosse produtiva com expectora o de secre o e dispn ia aos esfor os. Ap s exame radiol gico, o cl nico assistente solicitou exames laboratoriais para confirmar suspeita de tuberculose pulmonar. Escarro do paciente foi coletado e encaminhado ao laborat rio. a) Como a amostra cl nica deve ser validada? (valor: 2,0 pontos) b) Quais m todos laboratoriais devem ser empregados para os diagn sticos presuntivo e de certeza? (valor: 2,0 pontos) c) Como o Minist rio da Sa de preconiza a emiss o do laudo para o exame bacteriosc pico? (valor: 2,0 pontos) d) Quais exames devem ser realizados para o diagn stico diferencial da tuberculose? Cite dois poss veis agentes etiol gicos. (valor: 4,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 O H N U C S A R 15 21 Enade-Biomedicina-2007 QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 41 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? QUEST O 46 As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? (A) (B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) (E) Muito f cil. F cil. M dio. Dif cil. Muito dif cil. QUEST O 42 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Componente Espec fico? (A) (B) (C) (D) (E) Sim, at excessivas. Sim, em todas elas. Sim, na maioria delas. Sim, somente em algumas. N o, em nenhuma delas. QUEST O 47 Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? Muito f cil. F cil. M dio. Dif cil. Muito dif cil. (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D) Falta de motiva o para fazer a prova. QUEST O 43 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. (A) (B) (C) (D) (E) QUEST O 48 Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: muito longa. longa. adequada. curta. muito curta. (A) n o estudou ainda a maioria desses conte dos. (B) estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. QUEST O 44 Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral estavam claros e objetivos? (A) (B) (C) (D) (E) (C) estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. Sim, todos. Sim, a maioria. Apenas cerca da metade. Poucos. N o, nenhum. (D) estudou e aprendeu muitos desses conte dos. (E) estudou e aprendeu todos esses conte dos. QUEST O 49 Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? QUEST O 45 Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? (A) (B) (C) (D) (E) (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. Sim, todos. Sim, a maioria. Apenas cerca da metade. Poucos. N o, nenhum. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. 22 Enade-Biomedicina-2007 GABARITO DAS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA COMPONENTE ESPEC FICO BIOMEDICINA 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 D C E A C B C D B E D E B C A E B C C B D A D E A C DISC DISC DISC DISC

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