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Enade Exame de 2008 - PROVAS - GRADUAÇÃO - Química

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2008 20 Novembro 2008 LEIA COM ATEN O AS INSTRU ES ABAIXO. 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com as q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas sua p ercep o sobre a prova , assim distribu das: N meros das Quest es Partes Peso de cada parte Forma o Geral/M ltipla Escolha 1a8 60% Forma o Geral/Discursivas 9 e 10 40% 11 a 34 Componente Espec fico/Conte dos Gerais/M ltipla Escolha Componente Espec fico/ Conte dos Espec ficos Bacharel/M ltipla Escolha Bacharel/Discursivas Qu mico com Atribui es Tecnol gicas/M ltipla Escolha Qu mico com Atribui es Tecnol gicas/Discursivas Licenciado/M ltipla Escolha Licenciado/Discursivas 35 38 41 44 47 50 a a a a a a 37 40 43 46 49 52 1a9 Percep o sobre a prova Quest es de M ltipla Escolha 85% Quest es Discursivas 15% __ b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. As respostas s quest es discursivas dever o ser escritas a caneta esferogr fica de tinta preta nos espa os especificados no Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est completo e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 03 - Observe no Cart o-Resposta as instru es sobre a marca o das respostas s quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o). 04 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - onde se encontra a barra de reconhecimento para leitura tica. 05 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora e qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 06 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 07 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o 2008 2 QU MICA 2008 FORMA O GERAL QUEST O 1 O escritor Machado de Assis (1839-1908), cujo centen rio de morte est sendo celebrado no presente ano, retratou na sua obra de fic o as grandes transforma es pol ticas que aconteceram no Brasil nas ltimas d cadas do s culo XIX. O fragmento do romance Esa e Jac , a seguir transcrito, reflete o clima pol tico-social vivido naquela poca. Podia ter sido mais turbulento. Conspira o houve, decerto, mas uma barricada n o faria mal. Seja como for, venceu-se a campanha. (...) Deodoro uma bela figura. (...) Enquanto a cabe a de Paulo ia formulando essas id ias, a de Pedro ia pensando o contr rio; chamava o movimento um crime. Um crime e um disparate, al m de ingratid o; o imperador devia ter pegado os principais cabe as e mand -los executar. ASSIS, Machado de. Esa e Jac . In:_. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v. 1, cap. LXVII (Fragmento). Os personagens a seguir est o presentes no imagin rio brasileiro, como s mbolos da P tria. I II Dispon vel em: http://www.morcegolivre.vet.br/tiradentes_lj.html ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 18401900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006. p.189. III ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006. p.38. IV V LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, J lio. Debret e o Brasil: Obra Completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007. p. 78. LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, Julio. Debret e o Brasil: Obra Completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007. p. 93. Das imagens acima, as figuras referidas no fragmento do romance Esa e Jac s o (A) I e III (B) I e V (C) II e III (D) II e IV (E) II e V 3 QU MICA 2008 QUEST O 2 QUEST O 4 Quando o homem n o trata bem a natureza, a natureza n o trata bem o homem. CIDAD S DE SEGUNDA CLASSE? As melhores leis a favor das mulheres de cada pa s-membro Essa afirmativa reitera a necess ria intera o das diferentes esp cies, representadas na imagem a seguir. da Uni o Europ ia est o sendo reunidas por especialistas. O objetivo compor uma legisla o continental capaz de contemplar temas que v o da contracep o eq idade salarial, da prostitui o aposentadoria. Contudo, uma legisla o que assegure a inclus o social das cidad s deve contemplar outros temas, al m dos citados. S o dois os temas mais espec ficos para essa legisla o: (A) aborto e viol ncia dom stica. (B) cotas raciais e ass dio moral. (C) educa o moral e trabalho. (D) estupro e imigra o clandestina. (E) liberdade de express o e div rcio. QUEST O 5 A foto a seguir, da americana Margaret Bourke-White (1904-71), apresenta desempregados na fila de alimentos durante a Grande Depress o, que se iniciou em 1929. Dispon vel em: http://curiosidades.spaceblog.com.br Acesso em: 10 out. 2008. Depreende-se dessa imagem a (A) atua o do homem na clonagem de animais pr -hist ricos. (B) exclus o do homem na amea a efetiva sobreviv ncia do planeta. (C) inger ncia do homem na reprodu o de esp cies em cativeiro. (D) muta o das esp cies pela a o predat ria do homem. (E) responsabilidade do homem na manuten o da biodiversidade. QUEST O 3 A exposi o aos raios ultravioleta tipo B (UVB) causa queimaduras na pele, que podem ocasionar les es graves ao longo do tempo. Por essa raz o, recomenda-se a utiliza o de filtros solares, que deixam passar apenas uma certa fra o desses raios, indicada pelo Fator de Prote o Solar (FPS). Por exemplo, um protetor com FPS igual a 10 deixa passar apenas 1/10 (ou seja, ret m 90%) dos raios UVB. Um protetor que retenha 95% dos raios UVB possui um FPS igual a (A) 95 (B) 90 (C) 50 (D) 20 (E) 5 STRICKLAND, Carol; BOSWELL, John. A rte Comentada: d a pr -hist ria ao p s-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro [s.d.]. Al m da preocupa o com a perfeita composi o, a artista, nessa foto, revela (A) a capacidade de organiza o do operariado. (B) a esperan a de um futuro melhor para negros. (C) a possibilidade de ascens o social universal. (D) as contradi es da sociedade capitalista. (E) o consumismo de determinadas classes sociais. 4 QU MICA 2008 QUEST O 6 CENTROS URBANOS MEMBROS DO GRUPO ENERGIA-CIDADES LE MONDE Diplomatique Brasil. Atlas do Meio Ambiente, 2008. p. 82. No mapa, registra-se uma pr tica exemplar para que as cidades se tornem sustent veis de fato, favorecendo as trocas horizontais, ou seja, associando e conectando territ rios entre si, evitando desperd cios no uso de energia. Essa pr tica exemplar ap ia-se, fundamentalmente, na (A) centraliza o de decis es pol ticas. (B) atua o estrat gica em rede. (C) fragmenta o de iniciativas institucionais. (D) hierarquiza o de autonomias locais. (E) unifica o regional de impostos. QUEST O 7 Apesar do progresso verificado nos ltimos anos, o Brasil continua sendo um pa s em que h uma grande desigualdade de renda entre os cidad os. Uma forma de se constatar este fato por meio da Curva de Lorenz, que fornece, para cada valor de x entre 0 e 100, o percentual da renda total do Pa s auferido pelos x% de brasileiros de menor renda. Por exemplo, na Curva de Lorenz para 2004, apresentada ao lado, constata-se que a renda total dos 60% de menor renda representou apenas 20% da renda total. De acordo com o mesmo gr fico, o percentual da renda total correspondente aos 20% de m aior r enda foi, aproximadamente, igual a (A) 20% (B) 40% (C) 50% (D) 60% (E) 80% Dispon vel em: http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/livros/ desigualdaderendanobrasil/cap_04_avaliandoasignificancia.pdf 5 QU MICA 2008 QUEST O 8 O fil sofo alem o Friedrich Nietzsche(1844-1900), talvez o pensador moderno mais inc modo e provocativo, influenciou v rias gera es e movimentos art sticos. O Expressionismo, que teve forte influ ncia desse fil sofo, contribuiu para o pensamento contr rio ao racionalismo moderno e ao trabalho mec nico, atrav s do embate entre a raz o e a fantasia. As obras desse movimento deixam de priorizar o padr o de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida, marcada por ang stia, dor, inadequa o do artista diante da realidade. Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque art stico (A) (B) Homem idoso na poltrona Rembrandt van Rijn - Louvre, Paris Dispon vel em: http://www.allposters.com/ gallery.asp?startat=/ getposter.aspolAPNum=1350898 Figura e borboleta Milton Dacosta Dispon vel em: http://www.unesp.br/ouvidoria/ publicacoes/ed_0805.php (D) O grito - Edvard Munch - Museu Munch, Oslo Dispon vel em: http://members.cox.net/ claregerber2/The%20Scream2.jpg (E) Menino mordido por um lagarto Michelangelo Merisi (Caravaggio) - National Gallery, Londres Dispon vel em: http://vr.theatre.ntu.edu.tw/artsfile/ artists/images/Caravaggio/Caravaggio024/File1.jpg Abaporu - Tarsila do Amaral Dispon vel em: http://tarsiladoamaral.com.br/index_frame.htm 6 QU MICA (C) 2008 QUEST O 9 - DISCURSIVA DIREITOS HUMANOS EM QUEST O O car ter universalizante dos direitos do homem (...) n o da ordem do saber te rico, mas do operat rio ou pr tico: eles s o invocados para agir, desde o princ pio, em qualquer situa o dada. Fran ois JULIEN, fil sofo e soci logo. Neste ano, em que s o comemorados os 60 anos da Declara o Universal dos Direitos Humanos, novas perspectivas e concep es incorporam-se agenda p blica brasileira. Uma das novas perspectivas em foco a vis o mais integrada dos direitos econ micos, sociais, civis, pol ticos e, mais recentemente, ambientais, ou seja, trata-se da integralidade ou indivisibilidade dos direitos humanos. Dentre as novas concep es de direitos, destacam-se: a habita o como moradia digna e n o apenas como necessidade de abrigo e prote o; a seguran a como bem-estar e n o apenas como necessidade de vigil ncia e puni o; o trabalho como a o para a vida e n o apenas como necessidade de emprego e renda. Tendo em vista o exposto acima, selecione uma das concep es destacadas e esclare a por que ela representa um avan o para o exerc cio pleno da cidadania, na perspectiva da integralidade dos direitos humanos. Seu texto deve ter entre 8 e 10 linhas. (valor: 10,0 pontos) LE MONDE Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 7, fev. 2008, p. 31. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 HO N CU AS R 10 7 QU MICA 2008 Revista Veja, 20 ago. 2008. p. 72-73. QUEST O 10 - DISCURSIVA Alunos d o nota 7,1 para ensino m dio Apesar das v rias avalia es que mostram que o ensino m dio est muito aqu m do desejado, os alunos, ao analisarem a forma o que receberam, t m outro diagn stico. No question rio socioecon mico que responderam no Enem (Exame Nacional do Ensino M dio) do ano passado, eles deram para seus col gios nota m dia 7,1. Essa boa avalia o varia pouco conforme o desempenho do aluno. Entre os que foram mal no exame, a m dia de 7,2; entre aqueles que foram bem, ela fica em 7,1. GOIS, Antonio. Folha de S.Paulo, 11 jun. 2008 (Fragmento). Entre os piores tamb m em matem tica e leitura O Brasil teve o quarto pior desempenho, entre 57 pa ses e territ rios, no maior teste mundial de matem tica, o Programa Internacional de Avalia o de Alunos (Pisa) de 2006. Os estudantes brasileiros de escolas p blicas e particulares ficaram na 54a posi o, frente apenas de Tun sia, Qatar e Quirguist o. Na prova de leitura, que mede a compreens o de textos, o pa s foi o oitavo pior, entre 56 na es. Os resultados completos do Pisa 2006, que avalia jovens de 15 anos, foram anunciados ontem pela Organiza o para a Coopera o e o Desenvolvimento (OCDE), entidade que re ne pa ses adeptos da economia de mercado, a maioria do mundo desenvolvido. WEBER, Dem trio. Jornal O Globo, 5 dez. 2007, p. 14 (Fragmento). Ensino fundamental atinge meta de 2009 O aumento das m dias dos alunos, especialmente em matem tica, e a diminui o da reprova o fizeram com que, de 2005 para 2007, o pa s melhorasse os indicadores de qualidade da educa o. O avan o foi mais vis vel no ensino fundamental. No ensino m dio, praticamente n o houve melhoria. Numa escala de zero a dez, o ensino fundamental em seus anos iniciais (da primeira quarta s rie) teve nota 4,2 em 2007. Em 2005, a nota fora 3,8. Nos anos finais (quinta a oitava), a alta foi de 3,5 para 3,8. No ensino m dio, de 3,4 para 3,5. Embora tenha comemorado o aumento da nota, ela ainda foi considerada pior do que regular pelo ministro da Educa o, Fernando Haddad. GOIS, Antonio e PINHO, Angela. Folha de S.Paulo, 12 jun. 2008 (Fragmento). A partir da leitura dos fragmentos motivadores reproduzidos, redija um texto dissertativo (fundamentado em pelo menos dois argumentos), sobre o seguinte tema: A contradi o entre os resultados de avalia es oficiais e a opini o emitida pelos professores, pais e alunos sobre a educa o brasileira. No desenvolvimento do tema proposto, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua forma o. Observa es Seu texto deve ser de cunho dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema, de narra o etc.). Seu ponto de vista deve estar apoiado em pelo menos dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 10 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade padr o da L ngua Portuguesa. Seu texto n o deve conter fragmentos dos textos motivadores. (valor: 10,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 HO UN SC RA 8 QU MICA 2008 COMPONENTE ESPEC FICO / CONTE DOS GERAIS QUEST O 13 V rias esp cies at micas ou moleculares podem ser respons veis pela redu o da camada de oz nio na estratosfera. A f igura abaixo representa a evolu o de algumas esp cies encontradas na estratosfera, acima do rtico, durante o inverno e a primavera, bem como algumas das rea es que ocorrem nesse sistema. QUEST O 11 O on complexo [Co(en)2Cl2]+, no qual en representa o ligante etilenodiamino, possui dois is meros geom tricos (cis/trans) e um par de enanti meros (d , ). Quando tratado com solu o dilu da de NaOH, o diclorocomplexo sofre hidr lise alcalina, convertendo-se no hidroxocomplexo [Co(en)2Cl(OH)]+. Quantos is meros geom tricos (cis/trans) e quantos pares de enanti meros (d , ) podem existir para o hidroxocomplexo? No de is meros geom tricos (cis/trans) No de pares de enanti meros (d , ) (A) 2 1 (B) 3 1 (C) 3 2 (D) 4 1 (E) 4 2 HCl + ClONO2 Cl2 + HNO3 Cl2 luz solar 2Cl HNO3 luz solar NO2 + OH ClO + NO2 ClONO2 QUEST O 12 CH4 + Cl HCl + CH3 2ClO luz solar 2Cl + O2 To prepare the Cr (VI) oxoanion, chromite ore, FeCr2O4, which contains Fe (II) and Cr (III), is dissolved in molten potassium hydroxide and oxidized with atmospheric oxygen. In this process, the iron and chromium, respectively, are converted to FeO42 and CrO42 , so chromium reaches its maximum oxidation state (equal to the group number) but iron does not. Dissolution in water followed by filtration leads to a solution of the two oxoanions. The ions can be separated by taking advantage of the greater oxidizing power of Fe (VI) relative to that of Cr (VI) in acidic solution. Acidification leads to the reduction of FeO42 and the conversion of CrO42 to dichromate Cr2O72 ; the latter conversion is a simple acid-base reaction, and not redox reaction. BAIRD, C.; CANN, M. Environmental Chemistry. New York: W. H. Freeman and Company, 2005. p.44. (com adapta o) Qual das esp cies abaixo respons vel pela etapa de destrui o do O3, segundo o mecanismo apresentado na figura? (A) NO (B) Cl (C) O (D) ClO (E) Cl2O2 QUEST O 14 Antibi ticos antif ngicos foram produzidos a partir de quatro cepas distintas de microrganismos da microbiota brasileira, tendo sido isolados derivados que apresentam estruturas contendo desde macrociclos tetra nicos (ciclos com quatro duplas conjugadas) at macrociclos hepta nicos. Ap s cultivo dos microrganismos em meios de cultura apropriados, procedeu-se extra o com metanol, e os filtrados (FI a FIV) foram analisados por espectrometria na regi o do ultravioleta-vis vel, fornecendo os seguintes m ximos de absor o: SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. Inorganic Chemistry. Oxford: Oxford University Press, 1996. A partir da interpreta o do texto, conclui-se que (A) os oxo nions FeO42 e CrO42 podem ser separados por filtra o. (B) o ferro se reduz, quando o cromo atinge seu n mero de oxida o m ximo. (C) o maior poder oxidante do FeO42 leva oxida o do cromo, em solu o cida. (D) uma solu o contendo o oxo nion FeO42 n o est vel em meio cido. (E) um oxo nion de Cr (VI) utilizado para preparar a cromita por dissolu o em KOH e oxida o com ar atmosf rico. F I: 291, 304 e 308 nm F II: 340, 358 e 380 nm F III: 317, 331 e 350 nm F IV: 363, 382 e 405 nm Sabendo-se que cada cepa produz um nico tipo de macrociclo, a associa o entre o filtrado e o tipo de macrociclo ocorre na rela o: (A) FI tetra nico; FIII penta nico. (B) FI hepta nico; FIII hexa nico. (C) FI hexa nico; FIV hepta nico. (D) FII penta nico; FIII hexa nico. (E) FII tetra nico; FIV penta nico. 9 QU MICA 2008 QUEST O 15 QUEST O 17 Cada vez mais busca-se desenvolver novos processos para obten o de metais de modo a minimizar o consumo de energia, viabilizar a explora o econ mica de min rios com baixos teores de metal e evitar maiores problemas ambientais decorrentes da produ o de SO2. Atualmente, min rios de cobre - calcopirita (CuFeS2), calcocita (Cu2S) - com baixos teores desse metal n o s o extra dos pela t cnica convencional de calcina o seguida de redu o com carv o (pirometalurgia). Emprega-se o processo hidrometal rgico de lixivia o, que consiste no uso de uma solu o aquosa capaz de dissolver o composto que cont m o metal a ser extra do. Ap s a lixivia o do min rio com solu o dilu da de cido sulf rico, cobre met lico precipitado pela redu o dos ons Cu2+ com raspas de ferro. Considere os seguintes min rios e seus principais constituintes (escritos entre parent ses): galena (PbS) wurtizita (ZnS) pirita (FeS2) pirolusita (MnO2) bauxita (Al2O3. xH2O) A clora o de tolueno pode gerar produtos distintos em fun o das condi es reacionais. Abaixo s o apresentados dois espectros de RMN de hidrog nio correspondentes aos produtos isolados de duas rea es de clora o de tolueno. Desconsiderando as impurezas que possam estar presentes, qual dos metais citados pode ser obtido pelo processo de lixivia o cida seguida de redu o com raspas de ferro? Dados: (A) Fe (B) Zn QUEST O 16 (C) Pb (D) Mn (E) Al Analisando os espectros de RMN dos produtos obtidos, conclui-se que o 1 A determina o do teor de ClO em amostras comerciais de alvejantes base de hipoclorito de s dio pode ser feita por titulometria de oxida o-redu o, utilizando um m todo indireto, conduzido em meio cido e baseado na seguinte rea o: 2 S2O32 S4O62 + (Observa o: a tabela com as faixas caracter sticas de deslocamento qu mico encontra-se ao final deste caderno.) (A) simpleto na regi o de 7,4 ppm no espectro de RMN de 1 H do produto P1 corresponde aos hidrog nios do anel arom tico monossubstitu do. (B) simpleto na regi o de 4,5 ppm indica que o produto P1 foi obtido via mecanismo de substitui o eletrof lica. (C) espectro de RMN de 1H do produto P2 indica que ele foi obtido por clora o em presen a de luz ultravioleta. (D) produto P1 pode ser isolado do meio reacional por extra o com solu o aquosa de NaOH. (E) produto P2 foi obtido via mecanismo de substitui o nucleof lica arom tica. 2e Para proceder a essa an lise, necess ria a utiliza o dos reagentes abaixo, EXCETO (A) Solu o padr o de tiossulfato de s dio. (B) Solu o padr o de iodo. (C) Solu o de cido ac tico glacial. (D) Iodeto de pot ssio. (E) Suspens o de amido rec m-preparada. 10 QU MICA 2008 QUEST O 18 QUEST O 19 Um movimento ecol gico preocupado com as condi es da A est via um ado ante obtido da planta Stevia rebaudiana, que cresce naturalmente no Brasil. A partir da est via podese obter o esteviol, segundo a rea o abaixo, na qual G representa uma unidade de glicose. gua de um rio situado em uma rea de grande aglomera o urbana resolve fazer uma campanha para conscientizar a popula o a utilizar detergentes em p com parcim nia. Para tal, encomenda a uma empresa que analise o teor de f sforo em amostras de detergentes em p de tr s fabricantes da regi o, os quais cont m tripolifosfato de s dio, Na5P3O10, utilizado para promover o abrandamento da dureza das guas. O teor de f sforo no detergente em p foi determinado por gravimetria. O m todo consiste em tratar a amostra com excesso de molibdato de am nio, precipitando o f sforo na forma de (NH4)3PMo12O40. O precipitado lavado e livre de interferentes dissolvido em solu o de NH 3 (aq) e Ap s a rea o, a mistura reacional foi neutralizada. Qual dos m todos abaixo indicado para recuperar o esteviol do meio reacional? (A) Destila o fracionada (B) Extra o com acetato de etila (C) Precipita o com carbonato de s dio (D) Cromatografia gasosa de alta resolu o (E) Cromatografia em camada delgada utilizando s lica como adsorvente reprecipitado como MgNH4PO4. 6 H2O, que, sob calcina o, se converte em pirofosfato de magn sio, Mg 2 P 2 O 7 (s). A an lise em triplicata forneceu os seguintes resultados: QUEST O 20 Uma fonte de radia o estelar na faixa de comprimento de onda do vis vel emite radia o como um corpo negro perfeito. A sua radia o avaliada por tr s observadores distintos: (X) observa diretamente a radia o emitida e (Y) observa a radia o transmitida atrav s de uma massa de g s interestelar fria. O terceiro observador, (Z), analisa a radia o emitida pela mesma massa de g s. Com base nos relatos dos observadores, foram feitas as seguintes afirma es: Sabendo que a Resolu o do CONAMA estabelece o valor de 4,80% como limite m ximo de f sforo no produto, o(s) fabricante(s) que forneceu(ram) amostra(s) em conformida- I - o espectro da radia o observada por (X) possui linhas e bandas caracter sticas da fonte; II - o espectro observado por (Y) apresenta linhas escuras sobre um cont nuo multicolorido; III - os espectros observados por (Y) e (Z) dependem da natureza do g s; IV - transi es eletr nicas s o respons veis pelas linhas brilhantes no espectro observado por (Z). de com esta Resolu o (s o) APENAS S o corretas APENAS as afirma es (A) I e II (B) I e IV (C) III e IV (D) I, II e III (E) II, III e IV (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III 11 QU MICA 2008 QUEST O 21 QUEST O 24 A reabsor o uma caracter stica desejada para uma biocer mica em alguns tipos de implantes sseos, em que o processo de dissolu o concomitante com o de precipita o. Quando a biocer mica a hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)2 a velocidade de reabsor o aumenta com o aumento da rea superficial, com o decr scimo da cristalinidade e com a substitui o parcial de ons fosfato por ons carbonato e de ons Ca2+ por ons Sr2+. Existe uma estreita rela o entre as propriedades do biomaterial e seu m todo de prepara o. Considere as afirma es a seguir, feitas a respeito da depend ncia da capacidade de reabsor o de uma hidroxiapatita com vari veis experimentais de sua prepara o por precipita o em meio aquoso. A 700 oC e 1 atm, a constante de equil brio para a rea o C(s,graf) + H2O (g) CO (g) + H2 (g) igual a 1,6. Nessas condi es, ao atingir o equil brio, qual a fra o molar aproximada de hidrog nio na fase gasosa? (A) 0,12 (B) 0,26 (C) 0,33 (D) 0,44 (E) 0,55 QUEST O 25 O Processo Haber-Bosch para produ o de am nia se baseia na redu o catal tica do N 2 p elo H 2 s ob altas I - Depende do tamanho das part culas e, portanto, depende da temperatura em que conduzida a rea o. II - Depende da porosidade do material e, portanto, depende da temperatura de sinteriza o. III - Independe da composi o qu mica do material e, portanto, ons c lcio e fosfato podem ser substitu dos. press es. Uma das altera es introduzidas no Processo Haber-Bosch foi a utiliza o do CH 4 c omo fonte de H 2 . A rea o catalisada entre CH4 e vapor d gua gera H2, CO e CO2. Depois das etapas de purifica o, tra os de CO, Est ( o) correta(s) a(s) afirma o( es) (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. que poderiam envenenar o catalisador base de ferro, s o retirados sobre um catalisador de Ni, que leva o CO a CH4 em presen a de H 2. A lei de velocidade dessa rea o : QUEST O 22 , onde Pi press o parcial, k Para tomos hidrogen ides, a quantiza o dos n veis de energia dada por: a velocidade espec fica e b uma constante positiva. , onde Z o n mero A respeito desse sistema, foram feitas as seguintes afirma es: at mico, e a carga do el tron, n o n mero qu ntico principal e ao o Raio de Bohr. Sabendo-se que, na presen a de um campo magn tico externo, o diagrama de energia de tomos hidrogen ides sofre altera o, qual a degeneresc ncia m xima observada no n vel n=3, nessa condi o? (A) 0 (B) 1 (C) 3 (D) 9 (E) 12 I - a forma o da am nia a partir dos reagentes em seus estados padr es um processo espont neo; II - na forma o da am nia, o aumento da temperatura desloca o equil brio na dire o dos produtos; III - a rea o de convers o de CO em metano de primeira ordem com rela o ao CO; IV - na convers o de CO em metano, o aumento da concentra o de H2 acelera a rea o. QUEST O 23 A determina o de cloretos sol veis pode ser feita por gravimetria, precipitando-se AgCl (s) pela adi o de excesso de solu o de AgNO3. Para quantificar a massa de AgCl, torna-se necess rio promover a coagula o do sistema coloidal formado. Qual das a es listadas abaixo contribui para desestabilizar o AgCl coloidal, permitindo realizar a an lise gravim trica? (A) Adicionar um eletr lito ao sistema. (B) Adicionar um agente nucleador ao meio. (C) Adicionar a solu o de AgNO3 rapidamente ao meio. (D) Resfriar o sistema ap s a adi o da solu o de AgNO3. (E) Manter o sistema em repouso durante a adi o da solu o de AgNO3. S o corretas APENAS as afirma es (A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV 12 QU MICA 2008 QUEST O 26 Concentra o As lipases s o enzimas capazes de catalisar a rea o de bio-transforma o dos tri steres de glicerol presentes nos leos vegetais com lcool et lico, produzindo mono steres de etanol, o biodiesel brasileiro . Abaixo apresentado um gr fico qualitativo da varia o da c o n c e n t r a o c o m o t e m p o d e r e a o , o b t i d o na bio-transesterifica o do triexadecanoato de glicerila com etanol, catalisada por lipase. 1 3 5 2 4 0 Tempo Sobre o comportamento dessa rea o e sua curva cin tica, foram feitas as seguintes afirmativas: III III IV - as curvas 1, 2, 3 e 4 representam as varia es das concentra es dos produtos formados ao longo da rea o; a curva 5 representa a varia o da concentra o do tri ster de glicerol com o tempo de rea o; a curva 4 representa a varia o da concentra o do glicerol formado na rea o; a curva 1 representa a varia o da concentra o de hexadecanoato de etila com o tempo de rea o. Est o corretas APENAS as afirmativas (A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV QUEST O 27 A C lula de Weston, representada abaixo, foi usada durante muitos anos como padr o de potencial devido reprodutibilidade do valor de seu potencial (1,0180 V a 25 oC). A nota o dessa pilha dada por: Analisando as informa es a respeito da C lula de Weston, conclui-se que 8 8 (A) a rea o an dica : Cd(Hg) + SO2- (aq) + H2O( ) CdSO4 H2O(s) + 2e4 3 3 (B) a rea o cat dica : (C) o potencial da pilha n o afetado pela retirada de qualquer quantidade de carga da c lula. (D) o fluxo de el trons parte do eletrodo de Hg para o eletrodo de Cd(Hg) pelo circuito externo. (E) o catodo formado pelo am lgama de c dmio. 13 QU MICA 2008 QUEST O 30 Certa m quina t rmica, que opera segundo o Ciclo de Carnot, recebe 40 kJ de calor da fonte quente. As etapas do ciclo, todas elas revers veis, est o representadas no gr fico abaixo. Derivados halogenados s o bons substratos para a prepara o de teres, em laborat rio, atrav s de rea o com reagentes nucleof licos fortes como o met xido de s dio. A velocidade dessas rea es pode ser drasticamente aumentada pela escolha apropriada do solvente. Considere os substratos 3-bromo-3-metil-hexano e brometo de metila. Qual o tipo de mecanismo e o solvente adequado para a rea o desses substratos halogenados com o met xido de s dio? Press o QUEST O 28 I II T1 IV III T2 (Dado: DMSO corresponde a (CH3)2S?O) Volume Etapa I II isot rmica a temperatura T1 = 1.000 K Etapa II III adiab tica desde 1.000 K at 200 K Etapa III IV isot rmica a temperatura T2 = 200 K Etapa IV I adiab tica desde 200 K at 1.000 K 3-bromo-3-metil-hexano brometo de metila (Dado: , onde Mecanismo Solvente SN1 hexano SN2 hexano SN1 hexano SN1 metanol SN2 DMSO SN1 metanol SN2 metanol SN2 hexano QUEST O 31 Recentemente, a imprensa internacional divulgou informa o relacionada contamina o de leite em p com melamina, cuja estrutura est representada abaixo. QUEST O 29 A figura abaixo representa o diagrama de fases do sistema gua, nitrato de chumbo e nitrato de s dio, a 25 oC e 1 atm. A adultera o do leite tinha como objetivo simular n veis de prote nas mais altos do que os que realmente existiam no leite. As prote nas mais abundantes do leite s o as case nas (fosfoprote nas de massa molecular da ordem de 18 a 25 kDa). Analisando o diagrama, conclui-se que (A) o sistema representado pelo ponto O uma solu o saturada em Pb(NO3)2. (B) o ponto P representa uma solu o duplamente saturada em Pb(NO3)2 e NaNO3. (C) o ponto S representa o hidrato formado entre o NaNO3 e a gua. (D) o Pb(NO3)2 mais sol vel em gua do que o NaNO3. (E) a adi o de Pb(NO3)2 a solu es aquosas de NaNO3 aumenta a solubilidade do NaNO3 em gua. Comparando a estrutura da melamina com a da case na, conclui-se que ambas (A) possuem liga es pept dicas. (B) geram amino cidos por hidr lise. (C) formam pol meros de condensa o com o formalde do. (D) apresentam o mesmo teor de nitrog nio. (E) podem ser analisadas por cromatografia gasosa. 14 QU MICA DMSO (E) (A) 40 (B) 20 (C) 0 (D) - 20 (E) - 40 SN2 (D) temperatura da fonte fria e T1 a temperatura da fonte quente.) DMSO (C) o rendimento do ciclo, T2 a SN1 (B) IV? Solvente (A) Qual a varia o de entropia, em J/K, na etapa III Mecanismo 2008 QUEST O 32 QUEST O 34 O arsenieto de g lio um material semicondutor usado na fabrica o de diodos emissores de luz, dispositivos que transformam energia el trica em radia o eletromagn tica. O arsenieto de g lio pode ser dopado com outros elementos, gerando semicondutividade do tipo n (forma o de n vel doador de el trons) e/ou semicondutividade do tipo p (forma o de n vel receptor de el trons). O semicondutor tem uma c lula unit ria do tipo apresentado na figura abaixo. Os resultados de an lises de amostras de 100 mL de gua, recolhidas, ao longo de tr s meses, de um c rrego urbano, evidenciaram a presen a de, em m dia, 3,2 mg de mat ria org nica (na forma de glicose C6H12O6 cuja massa molar 180 g/mol). Autoridades e membros da comunidade local se reuniram para discutir a respeito da qualidade da gua do rio. Cinco participantes da reuni o emitiram os seguintes pareceres: P1: A qualidade da gua do rio boa. H oxig nio na gua suficiente para degradar toda a mat ria org nica e manter a vida aqu tica. P2: A qualidade da gua do rio ainda boa, uma vez que cerca de tr s quartos da mat ria org nica podem ser decompostos. P3: Nas condi es atuais, no m ximo, 50% da mat ria org nica podem ser decompostos, e a manuten o da vida aqu tica fica comprometida. P4: A qualidade da gua tornou-se inadequada para sustentar a vida aqu tica e, nas atuais condi es, apenas cerca de 25% da mat ria org nica podem ser decompostos. P5: A quantidade de mat ria org nica precisa ser reduzida a, aproximadamente, 2% dos n veis atuais para poder sustentar a vida aqu tica. Analisando a estrutura cristalina do arsenieto de g lio e sabendo-se que o s tio de As foi dopado por Se, a f rmula do arsenieto de g lio e o tipo de semicondutor formado ap s a dopagem s o, respectivamente, Um Qu mico foi chamado a opinar sobre a veracidade dos pareceres. Para tal, levou em considera o que: a concentra o m nima de O2 na gua para sustentar a vida aqu tica de 5 ppm, temperatura m dia de 20 oC; a solubilidade do oxig nio em rios depende de v rios fatores, mas para c lculos mais simples pode ser considerada igual solubilidade do O2 em gua, que de 9 ppm, a 20 oC e 1atm. QUEST O 33 Analisando os dados, o Qu mico recomendou o Parecer (A) P1 (B) P2 (C) P3 (D) P4 (E) P5 A produ o de madeira pl stica ou comp sito de pl sticomadeira pode ser feita a partir de res duos pl sticos reciclados. J pode ser encontrado no mercado nacional um produto resultante da mistura de polietileno de alta densidade (PEAD) com serragem de madeira, pigmentos e plastificante. A respeito da an lise espectrosc pica da madeira pl stica e de suas mat rias-primas, foram feitas as seguintes afirmativas: I - o espectro de infravermelho do PEAD apresenta bandas de estiramento na regi o de 1.700 cm-1; II - o espectro de RMN de 13C em solu o do PEAD apresenta sinais na regi o de 120-145 ppm; III - o espectro de infravermelho da madeira pl stica pode ser obtido sob a forma de filme, solubilizando a amostra em um solvente apolar; IV - o espectro de infravermelho da madeira pl stica apresenta bandas na regi o de 3.400 cm-1, provenientes da celulose, e banda na regi o de 1.450 cm-1, proveniente do polietileno. Est ( o) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) (Observa o: as tabelas com as faixas caracter sticas de absor o no infravermelho e deslocamento qu mico de te caderno.) (A) I (B) IV (C) I e III 13 C encontram-se ao final des- (D) II e III (E) II e IV 15 QU MICA 2008 ATEN O! 1 - A seguir ser o apresentadas quest es de M ltipla Escolha relativas ao Conte dos Profissionalizantes Espec ficos dos cursos do Qu mica, assim distribu das: Conte dos Profissionalizantes Espec ficos N mero das Quest es M ltipla Escolha 35 a 37 41 a 43 47 a 49 Bacharel Qu mico com Atribui es Tecnol gicas Licenciado Discursivas 38 a 40 44 a 46 50 a 52 2 - Deste conjunto, voc dever responder APENAS s quest es referentes modalidade do Curso na qual voc est inscrito ou pela qual pretende optar, ou seja, voc dever responder somente s quest es da modalidade Bacharel ou s quest es da modalidade Qu mico com Atribui es Tecnol gicas ou s quest es da modalidade Licenciado. 3 - Observe atentamente os n meros das quest es de M ltipla Escolha correspondentes modalidade do curso na qual voc est inscrito ou pela qual pretende optar para assinalar no Cart o-Resposta. 4 - Assinale no Caderno de Respostas das Quest es Discursivas a modalidade do Curso na qual voc est inscrito ou pela qual pretende optar e indique, no local pr prio, os n meros das quest es correspondentes. 16 QU MICA 2008 COMPONENTE ESPEC FICO / CONTE DOS ESPEC FICOS / BACHAREL QUEST O 37 Os tensoativos possuem uma por o hidrof lica e outra lipof lica e, quando dissolvidos em concentra es superiores concentra o micelar cr tica, formam micelas, que podem ser normais ou reversas, conforme a representa o abaixo. QUEST O 35 A bioqu mica experimentou um grande avan o no s culo XX, gra as ao desenvolvimento de m todos de an lise como a eletroforese, a ultracentrifuga o e a espectrometria de massas, que permitiram separar, purificar e caracterizar biomol culas. A respeito desses m todos, s o feitas as seguintes afirma es: I - a desvantagem da eletroforese em gel, em rela o ultracentrifuga o, consiste na necessidade de inativar as biomol culas; II - na an lise de espectrometria de massas por eletrospray, necess rio que as biomol culas sejam dissolvidas em solventes de baixa volatilidade; III - a t cnica de ultracentrifuga o permite separar uma mistura de biomol culas a partir das suas diferen as de massas; IV - a eletroforese em gel permite separar biomol culas neutras em fun o da habilidade diferenciada das mesmas em se difundirem atrav s do gel sob a a o de um campo el trico. Micela normal Quanto s propriedades das micelas formadas pelo hexadecanoato de s dio em gua, correto afirmar que sua (A) estrutura, com uma cabe a polar e uma cauda apolar, caracter stica da micela reversa. (B) forma o leva ao aumento da tens o superficial na interface ar- gua. (C) forma o termodinamicamente desfavor vel por serem as micelas agregados de mol culas com contribui o entr pica positiva. (D) superf cie encontra-se carregada positivamente e, por isso, as micelas permanecem dispersas na fase aquosa. (E) estabilidade governada por For as de Van der Waals e pelas for as entre as duplas camadas el tricas das part culas, segundo a teoria DLVO. Est ( o) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) (A) I (B) II (C) I e III (D) I e IV (E) II e IV QUEST O 36 Considere as curvas da an lise termogravim trica (TGA) obtidas para quatro pol meros: polietileno (PE), polipropileno (PP), politetrafluoretileno (PTFE) e policloreto de vinila (PVC), apresentadas na figura abaixo. 0 PE Massa(%) 20 Micela reversa PTFE 40 PVC 60 80 PP 100 0 200 400 o Temperatura( C) 600 STUART, B. Polymer Analysis. Chichester: John Wiley & Sons, 2002. p. 203. (adaptado) Com base na an lise do gr fico, foram feitas as seguintes afirmativas: I - o PTFE termorr gido, pois apresenta a maior temperatura de decomposi o; II - o PTFE se decomp e em temperatura maior que o PE, pois a energia da liga o C-F maior que a energia da liga o C-H; III - a cadeia ramificada do PP contribui para maior temperatura de decomposi o em rela o temperatura de decomposi o do PE; IV - o patamar observado na curva do PVC deve-se libera o de HCl, sendo este fato uma preocupa o no seu processo de reciclagem. Est o corretas APENAS as afirmativas (A) I e II (B) I e IV (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV 17 QU MICA 2008 QUEST O 38 - DISCURSIVA Lewis Carroll, em sua segunda obra-prima Alice no Pa s dos Espelhos (1872), narra, no primeiro cap tulo, o di logo da personagem Alice com a sua gatinha Mimi: E, se n o se corrigir j e j , eu a atiro para dentro da Casa do Espelho. [...] uma sala igual nossa, s que as coisas est o todas invertidas [...] . E l lhe dariam seu leite? Quem sabe se o leite do Espelho n o bom para beber ... CARROLL, L. Alice no Pa s dos Espelhos. S o Paulo: Martin Claret, 2007. p. 19. a) As prote nas do leite da Casa do Espelho poderiam servir de alimento para Mimi? Justifique a sua resposta. (valor: 3,0 pontos) R SC A U HO N b) Sabendo que a lactose [4-O-( -D-galactopiranosil)- -D-glicopiranose] um dissacar deo, estabele a uma metodologia para a separa o da lactose do mundo real e da Casa do Espelho por HPLC, incluindo a escolha da coluna, da fase m vel e do detector. (valor: 4,0 pontos) S RA C NH U O c) Sabendo-se que para o cido l tico (CH3-CHOH-COOH), presente no leite, os espectros de RMN apresentam deslocamentos qu micos em, aproximadamente, 1,3 ppm e 4,1 ppm (para 1H) e 22 ppm, 72 ppm e 185 ppm (para 13C), esboce o espectro bidimensional 1H x 13C do cido l tico. (valor: 3,0 pontos) R C AS U 18 QU MICA HO N 2008 QUEST O 39 - DISCURSIVA Para minimizar a a o de enzimas proteol ticas na quebra de liga es pept dicas, como no caso do tripept deo imunorregulador Imreg (tirosil-glicil-glicina), presente no plasma sangu neo, foram sintetizados compostos tio-an logos do Imreg. Tio-Imreg a) Explique por que o comprimento da liga o tiocarbon lica maior que o da liga o carbon lica. R SC A U (valor: 3,0 pontos) HO N b) Por que a substitui o do tomo de oxig nio por enxofre na liga o CZ (Z = O ou S) favorece o car ter de dupla na liga o pept dica? (valor: 4,0 pontos) R C AS U HO N c) Com base nas formas dos diagramas de contorno dos orbitais moleculares do Tio-Imreg de (I) menor energia e (II) maior energia, compare a contribui o relativa dos orbitais at micos para esses n veis de energia apresentados. (valor: 3,0 pontos) En=1 = 2483 eV En=82 = 8,35 eV (I) R C AS U HO N ( II) 19 QU MICA 2008 QUEST O 40 - DISCURSIVA O craqueamento do petr leo uma das principais aplica es das ze litas, que s o s lidos macromoleculares cujas estruturas s o baseadas em unidades tetra dricas do tipo TO4, onde T = Si ou Al ou P, e c tions intersticiais como metais alcalinos e alcalinos terrosos. A micropolaridade da cavidade numa ze lita associada ao campo el trico fornecido pelos c tions. a) Sabendo que a quebra do octano em compostos de cadeias menores favorecida pelo aumento do gradiente do campo el trico na cavidade da ze lita, identifique qual dos seguintes c tions K+, Na+ e Mg2+ mais efetivo para esse processo. Justifique. (valor: 3,0 pontos) R SC A U HO N b) Explique por que a mol cula de N2 torna-se ativa no infravermelho ao ser adsorvida numa ze lita. R C AS U (valor: 4,0 pontos) HO N c) Em algumas ze litas, a adsor o do eteno leva a um deslocamento para o vermelho na transi o . Utilize o modelo mec nico-qu ntico da part cula na caixa para prever o que ocorre com o comprimento da liga o C=C do eteno quando adsorvido na ze lita. (valor: 3,0 pontos) (Dado: DE = (2n + 1)h2 8mL2 , onde DE a diferen a de energia entre o estado n e n+1, h a Constante de Planck, m a massa do el tron e L a largura da caixa.) R C AS U HO N 20 QU MICA 2008 COMPONENTE ESPEC FICO / CONTE DOS ESPEC FICOS / QU MICO COM ATRIBUI ES TECNOL GICAS QUEST O 41 Transfer ncia de calor um fen meno importante em diversos processos industriais. Considere as seguintes afirma es relativas a um processo em que uma mistura de ar e vapor de gua aquecida, passando atrav s de um trocador de calor duplo tubular que opera na configura o em contra-corrente. I - A umidade absoluta permanece constante, enquanto a umidade relativa e a temperatura de bulbo mido diminuem durante o processo. II - O valor do coeficiente global de troca t rmica associado a este processo cresce com o aumento da velocidade do fluido. III - A taxa de calor trocado depende da viscosidade e da massa espec fica dos fluidos envolvidos no processo. IV - As trocas t rmicas ser o intensificadas pela introdu o de irregularidades na superf cie do s lido, pois estas intensificam a turbul ncia do escoamento. V - Nesse processo existe apenas transfer ncia de calor por condu o. Para o processo apresentado est o corretas APENAS as afirmativas (A) I, II e III (B) I, II e IV (C) I, IV e V (D) II, III e IV (E) III, IV e V QUEST O 42 O oxig nio o receptor final de el trons na respira o celular. Muitos sistemas enzim ticos de c lulas requerem, para funcionar, um meio extremamente redutor, isto , um baixo potencial de redu o. Outros requerem condi es oxidantes, isto , um potencial de redu o elevado. Na figura est o representados, de modo esquem tico, os microorganismos quanto sua demanda de oxig nio. Todos os tubos de ensaio est o abertos para a atmosfera e os microorganismos est o representados pelos pontos pretos. Considere os processos biotecnol gicos a seguir. Processo X produ o de acetona a partir do Clostridium acetobutylicum (anaer bio). Processo Y produ o de tetraciclina a partir de Streptomyces aureofaciens (aer bio). Processo Z produ o de dextrana a partir de Leuconostoc mesenteroides (anaer bio facultativo). P Q R S T A partir da an lise da figura, os tubos de ensaio que representam o comportamento dos microorganismos adequados para os processos X, Y e Z s o, respectivamente, (A) P, R e S (B) P, R e T (C) Q, P e R (D) Q, R e T (E) T, P e R QUEST O 43 A instala o de uma planta qu mica requer uma an lise de riscos cuidadosa. As instala es s o classificadas de acordo com o ndice de risco. O conhecimento de conceitos relacionados an lise de riscos importante para que a avalia o seja realizada adequadamente. Dentro deste contexto, como se define risco social? (A) Probabilidade de que um equipamento ou sistema opere com sucesso por um per odo de tempo especificado e sob condi es de opera o definidas. (B) N mero de mortes esperadas por ano em decorr ncia de acidentes com origem na instala o/atividade, usualmente expresso em mortes/ano. (C) Todo acontecimento n o desejado que pode vir a resultar em danos f sicos, les es, doen a, morte, agress es ao meio ambiente, preju zos na produ o, etc. (D) Medida dos preju zos econ micos e/ou danos ao meio ambiente ou mortes/danos de pessoas, tanto em termos de probabilidade como de magnitude. (E) Freq ncia anual esperada de morte devido a acidentes com origem em uma instala o para uma pessoa situada em um determinado ponto nas proximidades da mesma. 21 QU MICA 2008 QUEST O 44 - DISCURSIVA O tolueno um composto org nico vol til (VOC) normalmente encontrado em guas residuais provenientes de plantas industriais ou da limpeza de tanques de armazenamento de gasolina. Na planta de arom ticos de uma ind stria petroqu mica gerado um efluente aquoso que cont m tolueno em baixa concentra o. Para recuperar o tolueno desse efluente, foi utilizado o processo de adsor o em fase l quida, em leito fixo, com carv o ativado granular. a) Qual o fen meno de transporte mais importante no processo de adsor o? R UN ASC (valor: 2,0 pontos) HO b) Cite tr s caracter sticas importantes do carv o ativado e descreva um procedimento de laborat rio para escolher o melhor carv o entre tr s fornecedores, considerando a utiliza o de um espectrofot metro de UV-vis vel. (valor: 4,0 pontos) RA NH SCU O c) A adsor o em leito fixo um processo em estado n o estacion rio. A figura abaixo representa esse modo de opera o de forma esquem tica e gr fica, na qual se indica a concentra o de adsorvato no efluente da coluna em fun o do tempo de processo. Alimenta o CAi Alimenta o CAi Alimenta o CAi Alimenta o CAi CA2 CA3 CA4 Regi o 1 Regi o 2 CA1 4 CA4 Concentra o de adsorvato na sa da da coluna CAi CA1 0 0 CA3 CA2 t1 t2 3 t3 t4 Tempo Analisando a figura e o gr fico acima, explique o que significa: 1) a regi o 1 2) a regi o 2 3) o ponto 3 R UN ASC 4) o ponto 4 (valor: 4,0 pontos) 22 QU MICA HO 2008 QUEST O 45 - DISCURSIVA A quest o do lixo urbano um problema inerente sociedade atual. Numa cidade onde realizada a coleta seletiva, o chamado lixo seco constitu do por 45% de papel e papel o, 15% de tecidos e refugos de jardim, 6% de latas e metais ferrosos leves, 4% de pe as grandes de ferro e a o, 7% de vidros, 5% de alum nio e metais n o ferrosos, 10% de material n o adub vel como borracha e cimento e 8% de pl sticos. Em vista dessa composi o, considera-se que: (1) o vidro, as pe as grandes de ferro e a o, o alum nio e os metais n o ferrosos, os pl sticos e o papel/papel o sejam pass veis de reaproveitamento; (2) o material remanescente seja mo do e reduzido a part culas menores que 1 polegada de di metro e misturado com lama do tratamento de esgoto dom stico. A lama fornece bact rias e nitrog nio, que ajudar o na forma o de um composto vegetal. Ap s seis dias de repouso, a mistura pulverizada e seca. O produto obtido tem textura e valor compar veis turfa vegetal. a) Apresente duas vantagens, sob o ponto de vista do impacto social, decorrentes da implanta o de uma Usina de Reciclagem de Lixo que recebe 200 t/dia de res duos e cria cerca de 60 postos de trabalho direto na etapa de triagem. Justifique. (valor: 3,0 pontos) R C AS U HO N b) Cite tr s orienta es relativas higiene e seguran a do trabalho que devem ser fornecidas aos trabalhadores que fazem a triagem do lixo. (valor: 3,0 pontos) RA CU S HO N c) Com base nas informa es fornecidas, construa um fluxograma para a implanta o de uma Usina de Reciclagem de Lixo. Considere que a lama do tratamento de esgotos, constitu da por 5% de s lidos, enriquecida at 30% de s lidos, antes de ser misturada ao material remanescente. (valor: 4,0 pontos) RA CU S HO N 23 QU MICA 2008 QUEST O 46 - DISCURSIVA Considere as duas rotas a seguir para a produ o de cido ac tico. Rota I - Produ o aer bia de cido ac tico a partir de etanol por bact rias ac ticas. Rota II - cido ac tico obtido pela carbonila o do metanol (cat lise homog nea). a) Escreva as rea es qu micas envolvidas em cada uma das rotas de produ o de cido ac tico apresentadas. (valor: 3,0 pontos) R C AS U HO N b) Considere a produ o aer bia de cido ac tico em um reator que cont m 30 L de solu o de etanol com concentra o 9,2 g.L-1. Uma linhagem de Acetobacter aceti foi adicionada ao meio e este foi vigorosamente agitado. Ap s algum tempo, restavam 2 g.L-1 de etanol e haviam sido produzidos 6 g.L-1 de cido ac tico. Qual a convers o de etanol a cido ac tico nessa condi o de cultivo? (valor: 4,0 pontos) R C AS U HO N c) Compare o processo da Rota I com os processos X e Y da Rota II, apresentados abaixo, abordando uma vantagem e uma desvantagem de cada um deles. (valor: 3,0 pontos) Convers o e condi es de opera o para dois processos comerciais de produ o de cido ac tico por carbonila o Processo Convers o (mol%) T (K) P (bar) X 90 (CH3OH) e 90 (CO) 455 515 500 Y 99 (CH3OH) e 90 (CO) 425 475 30 60 RA CU S 24 QU MICA HO N 2008 COMPONENTE ESPEC FICO / CONTE DOS ESPEC FICOS / LICENCIADO QUEST O 49 O documento Orienta es Curriculares Nacionais (BRASIL, MEC, 2006) foi constru do a partir de avan os oriundos dos Par metros Curriculares Nacionais para o Ensino M dio (PCNEM) e das Orienta es Educacionais Complementares aos Par metros Curriculares Nacionais (PCN+). A esse respeito, considere as afirma es a seguir. QUEST O 47 Os modelos at micos geralmente s o apresentados de forma seq encial, sem a devida discuss o da ci ncia como uma constru o humana, passando-se a impress o de que um modelo at mico simplesmente sucedeu o outro, ou ainda, que o modelo mais moderno substituiu plenamente o anterior. Qual a vis o de ci ncia do professor que trabalha em sala de aula dessa maneira? (A) Moderna (B) Consensual (C) Falsificacionista (D) Positivista (E) Bachelardiana I - O documento deixa claro que necess rio treinar o estudante em rela o ao conte do, possibilitando que o mesmo se prepare para diversos exames de sele o, que incluem concursos e vestibulares, como meio de inclus o social do estudante. II - O documento prop e conhecimentos qu micos de base comum, mas permite a inclus o de outros conhecimentos de acordo com a realidade e o projeto pedag gico de cada escola, levando em considera o particularidades culturais, sociais e econ micas de cada regi o. III - O documento ressalta que a ci ncia deve ser apresentada ao aluno como uma constru o humana, hist rica, com implica es e limita es, e enfatiza a import ncia da experimenta o como promotora de aprendizado capaz de articular os saberes te ricos e pr ticos. QUEST O 48 Leia as propostas de experimento em laborat rio descritas a seguir. Experimento 1 Colocam-se em uma bancada de laborat rio diversos materiais, tais como peda os de madeira, pregos, bolas de isopor, pap is, rolhas. A seguir, solicita-se aos alunos que determinem a densidade desses materiais a partir da seguinte informa o fornecida pelo professor: d = m/v. O professor acompanha o desenvolvimento do trabalho, dirimindo d vidas, e, ao t rmino da atividade, discute com os alunos os resultados obtidos para cada um dos materiais. Experimento 2 O professor explicita aos seus alunos alguns conceitos relativos solubilidade de sais, explicando quais s o sol veis e quais s o insol veis. A seguir, leva-os para o laborat rio e solicita aos alunos que fa am o experimento, seguindo o roteiro que lhes foi dado, no qual est o relacionadas as v rias solu es que devem ser misturadas. Ao final da aula, os alunos devem indicar quais misturas levam precipita o de um sal e qual o tipo de sal formado, de acordo com o que foi visto em sala de aula. Experimento 3 O professor v na revista Qu mica Nova na Escola dois experimentos muito interessantes: um que apresenta cromatografia de papel, utilizando tinta de caneta, e outro, por meio de oxida o dos metais, possibilita a grava o de v rias figuras sobre telas de pintura perme veis. Monta os dois experimentos em sala de aula, executa-os para que os alunos possam ver, e pede para que eles anotem, discutam os resultados e respondam ao question rio ap s a explica o do funcionamento dos experimentos. De que forma foram explorados os experimentos descritos acima? (A) (B) (C) (D) (E) Investigativa Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 Experimentos 1 e 2 Experimentos 1 e 3 Em rela o ao que se prop e nas Orienta es Curriculares Nacionais, est o corretas APENAS as afirmativas (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III Demonstrativo-ilustrativa Experimentos 2 e 3 Experimentos 1 e 3 Experimentos 1 e 2 Experimento 3 Experimento 2 25 QU MICA 2008 QUEST O 50 - DISCURSIVA Os estudos na rea de ensino de Qu mica mostram que o professor, em sua pr xis, enfatiza mais alguns t picos ou conceitos em detrimento de outros, seja pela falta de experi ncia, seja pela sua maior familiaridade com aquele t pico. Os crit rios de sele o e organiza o de conte dos de Qu mica do professor tendem a seguir a estrutura do livro did tico convencional, n o existindo uma nica forma de organiza o e sele o. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino M dio e as Orienta es Curriculares Nacionais enfatizam a utiliza o da contextualiza o e da possibilidade da interdisciplinaridade, sem que haja uma linearidade, t o comum nos curr culos escolares. Apresentam, tamb m, uma forte recomenda o para que se forme n o s um estudante, mas um cidad o ciente e consciente de seus deveres e direitos, que possa agir de forma cr tica frente aos v rios problemas da sociedade. a) O que diferencia uma abordagem conceitual contextualizada de uma abordagem conceitual interdisciplinar? (valor: 3,0 pontos) S RA C NH U O b) Apresente dois exemplos de abordagem do conceito de equil brio qu mico: um, de forma contextualizada e outro, de forma interdisciplinar. (valor: 4,0 pontos) S RA C NH U O c) Na perspectiva do ensino de Qu mica voltado para a forma o do cidad o e das rela es ci ncia-tecnologia-sociedadeambiente, descreva uma forma de introdu o do conceito de cido, em uma aula. (valor: 3,0 pontos) R SC A U 26 QU MICA HO N 2008 QUEST O 51 - DISCURSIVA Segundo Mortimer et al., as formas de abordagem do conhecimento qu mico e o modo como elas se relacionam podem ser representados pela figura abaixo. Fenomenol gico Representacional Te rico MORTIMER, E. F.; MACHADO, A. H.; ROMANELLI, L. I. A proposta curricular de Qu mica [...]. Qu mica Novaonline, v. 23, n. 2, 2000. Dispon vel em: http://quimicanova.sbq.org.br/qn/qnd/2000/vol23n2/V23_n2_(21).pdf As Orienta es Curriculares Nacionais apresentam sugest es de temas e conceitos a serem trabalhados no ensino m dio, como os que s o apresentados no Quadro a seguir. Conhecimentos Qu micos, Habilidades, Valores de Base Comum Transforma es - Compreens o da rela o entre energia el trica produzida e consumida na transforma o qu mica e os processos de oxida o e redu o; - Compreens o dos processos de oxida o e redu o a partir das id ias de estrutura da mat ria; - Subst ncia Compreens o da maior estabilidade de tomos de certos elementos qu micos e da maior interatividade de outros, em fun o da configura o eletr nica; Compreens o das liga es qu micas como resultantes das intera es eletrost ticas que associam tomos e mol culas para dar s mol culas resultantes maior estabilidade; Compreens o da energia envolvida na forma o e na quebra de liga es qu micas; Aplica o de id ias sobre arranjos at micos e moleculares para compreender a forma o de cadeias, liga es, fun es org nicas e isomeria; Identifica o das estruturas qu micas dos hidrocarbonetos, alco is, alde dos, cetonas, cidos carbox licos, steres, carboidratos, lip deos e prote nas; Reconhecimento da associa o entre nomenclatura de subst ncias com a organiza o de seus constituintes; Identifica o da natureza das radia es alfa, beta e gama; Relacionamento do n mero de n utrons e pr tons com massa isot pica e com sua eventual instabilidade; Tradu o da linguagem simb lica da Qu mica, compreendendo seu significado em termos microsc picos. BRASIL, Minist rio da Educa o. Orienta es Curriculares Nacionais, 2006. a) D um exemplo para cada um dos aspectos (te rico, fenomenol gico e representacional) relacionados na figura, utilizando conceitos qu micos apresentados no Quadro. (valor: 3,0 pontos) S RA C H UN O b) Das tr s formas de abordagens apresentadas, qual delas, geralmente, encontrada em menor n mero na maioria dos livros did ticos e nos curr culos tradicionais? Justifique sua resposta. (valor: 3,0 pontos) S RA C H UN O c) Descreva uma atividade experimental que contemple as formas de abordagem do conhecimento qu mico, inter-relacionadas, utilizando um dos conceitos presentes no Quadro. (valor: 4,0 pontos) R C AS U HO N 27 QU MICA 2008 QUEST O 52 - DISCURSIVA Segundo Gaston Bachelard, epistem logo franc s, um dos aspectos que dificultam o ensino e a aprendizagem est relacionado com a presen a do que ele chama de obst culos epistemol gicos. Pesquisadores em ensino de Qu mica t m identificado tais obst culos nas rela es dial gicas entre o professor e o aluno e tamb m nos livros did ticos. Com base nisso, considere que os trechos a seguir foram hipoteticamente retirados de livros did ticos de n vel m dio de ensino. Trecho 1 O fl or o elemento qu mico mais eletronegativo do grupo 17. Por ser o mais eletronegativo, sente mais necessidade de atrair a nuvem eletr nica para si. Trecho 2 Para facilitar o conceito de orbital, imagine a h lice de um avi o rodando em alta velocidade. O espa o delimitado pela h lice chamado de orbital e o el tron se localiza no espa o delimitado pelo giro da h lice. Trecho 3 O cido carb nico ioniza-se, liberando um H+ para o meio, podendo reagir com ons Na+, formando o sal cido bicarbonato de s dio. Considerando cada um dos trechos e as id ias de Bachelard, a) identifique o obst culo (animista, realista ou substancialista) contido em cada trecho; S RA C NH U O b) explique cada um dos obst culos identificados relativos aos respectivos trechos; R C AS U C H UN 28 QU MICA (valor: 3,0 pontos) HO N c) reescreva cada trecho de modo que tais obst culos n o estejam mais presentes. S RA (valor: 3,0 pontos) O (valor: 4,0 pontos) 2008 29 QU MICA 5 6 7 4 3 2 1 HIDROG NIO L TIO S DIO POT SSIO RUB DIO C SIO FR NCIO Li 3 1,0079 H IA IIA 226,03 Ra 88 137,33 Ba 56 87,62 Sr 38 40,078(4) Ca 20 24,305 Mg 12 9,0122 Be 4 2 ESC NDIO 7 6 Ac-Lr 89 a 103 Massa at mica relativa. A incerteza no ltimo d gito 1, exceto quando indicado entre par nteses. Massa At mica S mbolo 57 a 71 88,906 Y 39 44,956 IVB 261 Rf 104 178,49(2) Hf 72 91,224(2) Zr 40 47,867 Ti 22 4 VB 262 Db 105 180,95 Ta 73 92,906 Nb 41 50,942 V 23 5 57 58 140,12 Ce 227,03 Ac 89 232,04 Th 90 S rie dos Actin dios 138,91 La VIB 231,04 Pa 91 140,91 Pr 59 Sg 106 183,84 W 74 95,94 Mo 42 51,996 Cr 24 6 238,03 U 92 144,24(3) Nd 60 Bh 107 186,21 Re 75 98,906 Tc 43 54,938 Mn 25 VIIB 7 VIII 237,05 Np 93 146,92 Pm 61 Hs 108 190,23(3) Os 76 101,07(2) Ru 44 55,845(2) Fe 26 8 VIII 239,05 Pu 94 150,36(3) Sm 62 Mt 109 192,22 Ir 77 102,91 Rh 45 58,933 Co 27 9 VIII 241,06 Am 95 151,96 Eu 63 Uun 110 195,08(3) Pt 78 106,42 Pd 46 58,693 Ni 28 10 IB Gd 244,06 Cm 96 157,25(3) 64 Uuu 111 196,97 Au 79 107,87 Ag 47 63,546(3) Cu 29 11 IIB 249,08 Bk 97 158,93 Tb 65 Uub 112 200,59(2) Hg 80 112,41 Cd 48 65,39(2) Zn 30 12 Com massas at micas referidas ao is topo 12 do carbono B 5 13 IIIA 252,08 Cf 98 162,50(3) Dy 66 204,38 Tl 81 114,82 In 49 69,723 Ga 31 26,982 Al 13 10,811(5) CLASSIFICA O PERI DICA DOS ELEMENTOS S rie dos Lantan dios IIIB Sc 21 3 La-Lu N mero At mico 223,02 Fr 87 132,91 Cs 55 85,468 Rb 37 39,098 K 19 22,990 Na 11 6,941(2) NOME DO ELEMENTO BER LIO MAGN SIO C LCIO ESTR NCIO B RIO R DIO 1 LANT NIO ACT NIO 1 C RIO T RIO TRIO TIT NIO ZIRC NIO H FNIO RUTHERF RDIO VAN DIO NI BIO T NTALO D BNIO CR MIO MOLIBD NIO TUNGST NIO SEAB RGIO PRASEOD MIO PROTACT NIO MANGAN S TECN CIO R NIO B HRIO NEOD MIO UR NIO FERRO RUT NIO SMIO HASSIO PROM CIO NET NIO COBALTO R DIO IR DIO MEITN RIO SAM RIO PLUT NIO N QUEL PAL DIO PLATINA UNUNILIO EUR PIO AMER CIO COBRE PRATA OURO UNUN NIO GADOL NIO C RIO ZINCO C DMIO MERC RIO UN NBIO T RBIO BERQU LIO BORO ALUM NIO G LIO NDIO T LIO DISPR SIO CALIF RNIO CARBONO SIL CIO GERM NIO ESTANHO CHUMBO H LMIO EINST INIO IVA Ho 252,08 Es 99 164,93 67 207,2 Pb 82 118,71 Sn 50 72,61(2) Ge 32 28,086 Si 14 12,011 C 6 14 NITROG NIO F SFORO ARS NIO ANTIM NIO BISMUTO RBIO F RMIO VA 257,10 Fm 100 167,26(3) Er 68 208,98 Bi 83 121,76 Sb 51 74,922 As 33 30,974 P 15 14,007 N 7 15 OXIG NIO ENXOFRE SEL NIO TEL RIO POL NIO T LIO MENDEL VIO VIA 258,10 Md 101 168,93 Tm 69 209,98 Po 84 127,60(3) Te 52 78,96(3) Se 34 32,066(6) S 16 15,999 O 8 16 FL OR CLORO BROMO VIIA 259,10 No 102 173,04(3) Yb 70 209,99 At 85 126,90 I 53 79,904 Br 35 35,453 Cl 17 18,998 F 9 17 H LIO NE NIO ARG NIO CRIPT NIO XEN NIO RAD NIO LUT CIO IODO ASTATO IT RBIO NOB LIO 30 LAUR NCIO QU MICA 262,11 Lr 103 174,97 Lu 71 222,02 Rn 86 131,29(2) Xe 54 83,80 Kr 36 39,948 Ar 18 20,180 Ne 10 4,0026 He 2 VIIIA 18 2008 2008 QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 1 QUEST O 6 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? (A) Sim, at excessivas. (B) Sim, em todas elas. (C) Sim, na maioria delas. (D) Sim, somente em algumas. (E) N o, em nenhuma delas. QUEST O 2 QUEST O 7 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Componente Espec fico? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. QUEST O 3 QUEST O 8 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) muito longa. (B) longa. (C) adequada. (D) curta. (E) muito curta. Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: (A) n o estudou ainda a maioria desses conte dos. (B) estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. (C) estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. (D) estudou e aprendeu muitos desses conte dos. (E) estudou e aprendeu todos esses conte dos. QUEST O 4 Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral estavam claros e objetivos? (A) Sim, todos. (B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade. (D) Poucos. (E) N o, nenhum. QUEST O 9 Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. QUEST O 5 Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? (A) Sim, todos. (B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade. (D) Poucos. (E) N o, nenhum. 31 QU MICA 2008 32 QU MICA Enade 2008 Qu mica Quest o Gabarito 1C 2E 3D 4A 5D 6B 7D 8C 9 Discursiva 10 Discursiva 11 C 12 D 13 B 14 A 15 C 16 B 17 A 18 E 19 B 20 E 21 B 22 C 23 A 24 D 25 B 26 E 27 A 28 E 29 B 30 A 31 C 32 A 33 B 34 D 35 C 36 D 37 E 38 Discursiva 39 Discursiva 40 Discursiva 41 D 09/11/2008 42 C 43 B 44 Discursiva 45 Discursiva 46 Discursiva 47 D 48 A 49 E 50 Discursiva 51 Discursiva 52 Discursiva

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