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Enade Exame de 2004 - PROVAS - Farmácia

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novembro 2004 ENADE - 2004 ENADE - 2004 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) e ste caderno com o enunciado das q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas s suas o pini es sobre a prova , assim distribu das: Partes F A R M C I A N meros das Quest es Form. Geral / m lt. escolha Form. Geral / discursivas Comp. Espec fico / m lt. escolha Comp. Espec fico / discursivas Opini es sobre a prova N meros das pp. neste Caderno 1a 8 1e2 9 a 34 3a6 35 a 43 3a 7 8e 9 11 a 17 18 a 21 22 Peso de cada parte 60% 40% 60% 40% b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de opini es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A B C D E 05 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. Voc pode usar calculadora cient fica; entretanto s o vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de opini es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! 1 Funda o Cesgranrio Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP FARM CIA ENADE - 2004 2 FARM CIA ENADE - 2004 FORMA O GERAL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA TEXTO I O homem se tornou lobo para o homem, porque a meta do desenvolvimento industrial est concentrada num objeto e n o no ser humano. A tecnologia e a pr pria ci ncia n o respeitaram os valores ticos e, por isso, n o tiveram respeito algum para o humanismo. Para a conviv ncia. Para o sentido mesmo da exist ncia. Na pr pria pol tica, o que contou no p s-guerra foi o xito econ mico e, muito pouco, a justi a social e o cultivo da verdadeira imagem do homem. Fomos v timas da gan ncia e da m quina. Das cifras. E, assim, perdemos o sentido aut ntico da confian a, da f , do amor. As m quinas andaram por cima da plantinha sempre tenra da esperan a. E foi o caos. ARNS, Paulo Evaristo. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10. Quest o 1 De acordo com o texto, pode-se afirmar que (A) a industrializa o, embora respeite os valores ticos, n o visa ao homem. (B) a confian a, a f , a gan ncia e o amor se imp em para uma conviv ncia poss vel. (C) a pol tica do p s-guerra eliminou totalmente a esperan a entre os homens. (D) o sentido da exist ncia encontra-se instalado no xito econ mico e no conforto. (E) o desenvolvimento tecnol gico e cient fico n o respeitou o humanismo. TEXTO II Quest o 2 Quest o 3 A charge de Mill r aponta para (A) a fragilidade dos princ pios morais. (B) a defesa das convic es pol ticas. (C) a persuas o como estrat gia de convencimento. (D) o predom nio do econ mico sobre o tico. (E) o desrespeito s rela es profissionais. A charge de Mill r e o texto de Dom Paulo Evaristo Arns tratam, em comum, (A) do total desrespeito s tradi es religiosas e ticas. (B) da defesa das convic es morais diante da corrup o. (C) da nfase no xito econ mico acima de qualquer coisa. (D) da perda dos valores ticos nos tempos modernos. (E) da perda da f e da esperan a num mundo globalizado. 3 FARM CIA ENADE - 2004 Quest o 4 Os determinantes da globaliza o podem ser agrupados em tr s conjuntos de fatores: tecnol gicos, institucionais e sist micos. GON ALVES, Reinaldo. Globaliza o e Desnacionaliza o. S o Paulo: Paz e Terra, 1999. A ortodoxia neoliberal n o se verifica apenas no campo econ mico. Infelizmente, no campo social, tanto no mbito das id ias como no terreno das pol ticas, o neoliberalismo fez estragos ( ... ). SOARES, Laura T. O Desastre Social. Rio de Janeiro: Record, 2003. Junto com a globaliza o do grande capital, ocorre a fragmenta o do mundo do trabalho, a exclus o de grupos humanos, o abandono de continentes e regi es, a concentra o da riqueza em certas empresas e pa ses, a fragiliza o da maioria dos Estados, e assim por diante ( ... ). O primeiro passo para que o Brasil possa enfrentar esta situa o parar de mistific -la. BENJAMIM, Cesar & outros. A Op o Brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998. Diante do conte do dos textos apresentados acima, algumas quest es podem ser levantadas. 1 - A que est relacionado o conjunto de fatores de ordem tecnol gica ? 2 - Considerando que globaliza o e op o pol tica neoliberal caminharam lado a lado nos ltimos tempos, o que defendem os cr ticos do neoliberalismo? 3 - O que seria necess rio fazer para o Brasil enfrentar a situa o da globaliza o no sentido de parar de mistific -la ? A alternativa que responde corretamente s tr s quest es, em ordem, : (A) revolu o da inform tica / reforma do Estado moderno com nacionaliza o de ind strias de bens de consumo / assumir que est em curso um mercado de trabalho globalmente unificado. (B) revolu o nas telecomunica es / concentra o de investimentos no setor p blico com elimina o gradativa de subs dios nos setores da ind stria b sica / implementar pol ticas de desenvolvimento a m dio e longo prazos que estimulem a competitividade das atividades negoci veis no mercado global. (C) revolu o tecnocient fica / refor o de pol ticas sociais com presen a do Estado em setores produtivos estrat gicos / garantir n veis de bem-estar das pessoas considerando que uma parcela de atividades econ micas e de recursos inegoci vel no mercado internacional. (D) revolu o da biotecnologia / fortalecimento da base produtiva com subs dios pesquisa tecnocient fica nas transnacionais / considerar que o aumento das barreiras ao deslocamento de pessoas, o mundo do trabalho e a quest o social est o circunscritos aos espa os regionais. (E) Terceira Revolu o Industrial / aux lio do FMI com impulso para atra o de investimentos estrangeiros / compreender que o desempenho de empresas brasileiras que n o operam no mercado internacional n o decisivo para definir o grau de utiliza o do potencial produtivo, o volume de produ o a ser alcan ado, o n vel de emprego e a oferta de produtos essenciais. 4 FARM CIA ENADE - 2004 Quest o 5 Crime contra ndio Patax comove o pa s (...) Em mais um triste Dia do ndio , Galdino saiu noite com outros ind genas para uma confraterniza o na Funai. Ao voltar, perdeu-se nas ruas de Bras lia (...). Cansado, sentou-se num banco de parada de nibus e adormeceu. s 5 horas da manh , Galdino acordou ardendo numa grande labareda de fogo. Um grupo insuspeito de cinco jovens de classe m dia alta, entre eles um menor de idade, (...) parou o ve culo na avenida W/2 Sul e, enquanto um manteve-se ao volante, os outros quatro dirigiram-se at a avenida W/3 Sul, local onde se encontrava a v tima. Logo ap s jogar combust vel, atearam fogo no corpo. Foram flagrados por outros jovens corajosos, ocupantes de ve culos que passavam no local e prestaram socorro v tima. Os criminosos foram presos e conduzidos 1 Delegacia de Pol cia do DF onde confessaram o ato monstruoso. A , a estupefa o: os jovens queriam apenas se divertir e pensavam tratar-se de um mendigo, n o de um ndio, o homem a quem incendiaram. Levado ainda consciente para o Hospital Regional da Asa Norte HRAN, Galdino, com 95% do corpo com queimaduras de 3 grau, faleceu s 2 horas da madrugada de hoje. Conselho Indigenista Mission rio - Cimi, Bras lia-DF, 21 abr. 1997. A not cia sobre o crime contra o ndio Galdino leva a reflex es a respeito dos diferentes aspectos da forma o dos jovens. Com rela o s quest es ticas, pode-se afirmar que elas devem: (A) manifestar os ideais de diversas classes econ micas. (B) seguir as atividades permitidas aos grupos sociais. (C) fornecer solu es por meio de for a e autoridade. (D) expressar os interesses particulares da juventude. (E) estabelecer os rumos norteadores de comportamento. Quest o 6 Muitos pa ses enfrentam s rios problemas com seu elevado crescimento populacional. Em alguns destes pa ses, foi proposta (e por vezes colocada em efeito) a proibi o de as fam lias terem mais de um filho. Algumas vezes, no entanto, esta pol tica teve conseq ncias tr gicas (por exemplo, em alguns pa ses houve registros de fam lias de camponeses abandonarem suas filhas rec m-nascidas para terem uma outra chance de ter um filho do sexo masculino). Por essa raz o, outras leis menos restritivas foram consideradas. Uma delas foi: as fam lias teriam o direito a um segundo (e ltimo) filho, caso o primeiro fosse do sexo feminino. Suponha que esta ltima regra fosse seguida por todas as fam lias de um certo pa s (isto , sempre que o primeiro filho fosse do sexo feminino, fariam uma segunda e ltima tentativa para ter um menino). Suponha ainda que, em cada nascimento, sejam iguais as chances de nascer menino ou menina. Examinando os registros de nascimento, ap s alguns anos de a pol tica ter sido colocada em pr tica, seria esperado que: (A) o n mero de nascimentos de meninos fosse aproximadamente o dobro do de meninas. (B) em m dia, cada fam lia tivesse 1,25 filhos. (C) aproximadamente 25% das fam lias n o tivessem filhos do sexo masculino. (D) aproximadamente 50% dos meninos fossem filhos nicos. (E) aproximadamente 50% das fam lias tivessem um filho de cada sexo. 5 FARM CIA ENADE - 2004 Quest o 7 A leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade traz lembran a alguns quadros de C ndido Portinari. Portinari De um ba de folhas-de-flandres no caminho da ro a um ba que os pintores desprezaram mas que anjos v m cobrir de flores namoradeiras salta Jo o C ndido trajado de arco- ris saltam garimpeiros, m rtires da liberdade, S o Jo o da Cruz salta o galo escarlate bicando o pranto de Jeremias saltam cavalos-marinhos em fila azul e ritmada saltam orqu deas humanas, seringais, poetas de e sem culos, transfigurados saltam caprichos do nordeste nosso tempo (nele estamos crucificados e nossos olhos d o testemunho) salta uma ang stia purificada na alegria do volume justo e da cor aut ntica salta o mundo de Portinari que fica l no fundo maginando novas surpresas. ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia Editora Aguilar, 1964. p.380-381. Uma an lise cuidadosa dos quadros selecionados permite que se identifique a alus o feita a eles em trechos do poema. III II I V IV Podem ser relacionados ao poema de Drummond os seguintes quadros de Portinari: (A) I, II, III e IV. (B) I, II, III e V. (C) I, II, IV e V. (D) I, III, IV e V. 6 FARM CIA (E) II, III, IV e V. ENADE - 2004 Quest o 8 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, ou seja, n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica Latina. N mero de hosts 2000 Brasil M xico 2001 2002 2003 2004 446444 876596 1644575 2237527 3163349 404873 559165 Argentina 142470 270275 918288 1107795 1333406 465359 495920 742358 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Dos tr s pa ses, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts no per odo 2000-2004 foram: (A) Brasil e M xico. (B) Brasil e Argentina. (C) Argentina e M xico. (D) Argentina e Brasil. (E) M xico e Argentina. 7 FARM CIA ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 1 Leia o e-mail de Elisa enviado para sua prima que mora na It lia e observe o gr fico. Vivi durante anos alimentando os sonhos sobre o que faria ap s minha aposentadoria que deveria acontecer ainda este ano. Um deles era aceitar o convite de passar uns meses a com voc s, visto que os custos da viagem ficariam amenizados com a hospedagem oferecida e poder amos aproveitar para conviver por um per odo mais longo. Carla, imagine que completei os trinta anos de trabalho e n o posso me aposentar porque n o tenho a idade m nima para a aposentadoria. Desta forma, teremos, infelizmente, que adiar a id ia de nos encontrar no pr ximo ano. Um grande abra o, Elisa. Fonte: Brasil em n meros 1999. Rio de Janeiro. IBGE, 2000. Ainda que mudan as na din mica demogr fica n o expliquem todos os problemas dos sistemas de previd ncia social, apresente: a) uma explica o sobre a rela o existente entre o envelhecimento populacional de um pa s e a quest o da previd ncia social; (valor: 5,0 pontos) b) uma situa o, al m da eleva o da expectativa de vida, que possivelmente contribuiu para as mudan as nas regras de aposentadoria do Brasil nos ltimos anos. (valor: 5,0 pontos) 8 FARM CIA ENADE - 2004 Quest o 2 A Reprodu o Clonal do Ser Humano A reprodu o clonal do ser humano acha-se no rol das coisas preocupantes da ci ncia juntamente com o controle do comportamento, a engenharia gen tica, o transplante de cabe as, a poesia de computador e o crescimento irrestrito das flores pl sticas. A reprodu o clonal a mais espantosa das perspectivas, pois acarreta a elimina o do sexo, trazendo como compensa o a elimina o metaf rica da morte. Quase n o consolo saber que a nossa reprodu o clonal, id ntica a n s, continua a viver, principalmente quando essa vida incluir , mais cedo ou mais tarde, o afastamento prov vel do eu real, ent o idoso. dif cil imaginar algo parecido afei o ou ao respeito filial por um nico e solteiro n cleo; mais dif cil ainda considerar o nosso novo eu autogerado como algo que n o seja sen o um total e desolado rf o. E isso para n o mencionar o complexo relacionamento interpessoal inerente auto-educa o desde a inf ncia, ao ensino da linguagem, ao estabelecimento da disciplina e das maneiras etc. Como se sentiria voc caso se tornasse, por procura o, um incorrig vel delinq ente juvenil na idade de 55 anos? As quest es p blicas s o bvias. Quem ser selecionado e de acordo com que qualifica es? Como enfrentar os riscos da tecnologia erroneamente usada, tais como uma reprodu o clonal autodeterminada pelos ricos e poderosos, mas socialmente indesej veis, ou a reprodu o feita pelo Governo de massas d ceis e idiotas para realizarem o trabalho do mundo? Qual ser , sobre os n o-reproduzidos clonalmente, o efeito de toda essa mesmice humana? Afinal, n s nos habituamos, no decorrer de mil nios, ao permanente est mulo da singularidade; cada um de n s totalmente diverso, em sentido fundamental, de todos os bilh es. A individualidade um fato essencial da vida. A id ia da aus ncia de um eu humano, a mesmice, aterrorizante quando a gente se p e a pensar no assunto. (...) Para fazer tudo bem direitinho, com esperan as de terminar com genu na duplicata de uma s pessoa, n o h outra escolha. preciso clonar o mundo inteiro, nada menos. THOMAS, Lewis. A medusa e a lesma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p.59. Em no m ximo dez linhas, expresse a sua opini o em rela o a uma e somente uma das quest es propostas no terceiro par grafo do texto. (valor: 10,0 pontos) 9 FARM CIA FARM CIA Per odo 1 Ti Sc Ca Ra 226,0 Fr (223) (227) Ac La 138,9 89 ** Ta * (261) Fe 55,85 ** 6 192,2 109 Ir 102,9 77 Pa Th 231,0 91 90 232,0 140,9 140,1 U 47 (243) Pu Np (247) 96 157,3 64 Gd Am Cm 95 Eu 63 94 (244) 197,0 Au 107,9 79 Zn 200,6 Hg 112,4 80 Cd 48 65,38 30 IIB (12) 14 204,4 Tl 114,8 81 In 49 Ga 69,72 26,98 31 Al F Bk (247) 97 158,9 Tb 65 Cf (251) 98 162,5 66 Dy P Es (252) 99 164,9 Ho 67 Pb 207,2 118,7 82 50 Sn 72,59 Ge (257) Fm 100 167,3 Er 68 209,0 Bi 121,8 83 Sb 51 As 74,92 30,97 33 28,09 32 Si 15 Cl 17 35,45 35 (259) 102 173,0 Yb 70 (210) At 126,9 85 I 53 Md No (258) 101 168,9 Tm 69 (210) Po 127,6 84 52 Te 79,90 Se 78,96 Br 32,06 34 S 16 19,00 O 16,00 N 14,01 C 12,01 B 10,81 13 Elementos de Transi o Interna 195,1 Pt 106,4 78 Ag 46 93 237,0 Cu 63,55 29 IB (11) Pd 150,4 92 238,0 Ni 58,7 28 152,0 (145) Pm 62 61 Sm (265) Nd 144,2 60 59 Pr 58 Ce (266) 190,2 108 Os 101,1 76 Rh 58,93 45 Co 27 (9) 9 8 VIA (16) VIIA (17) 7 VA (15) 6 IVA (14) 5 IIIA (13) Lr (260) 103 175,0 Lu 71 (222) Rn 131,3 86 Xe 54 Kr 83,80 39,95 36 Ar 18 20,18 Ne 4,003 10 2 He (18) Gases Nobres 23 -1 -1 (s) = estado s lido (l) = estado l quido (g) = estado gasoso (aq) = meio aquoso M = molar D H = varia o de entalpia L = litro R = 0,082 atm L K mol NA = 6,02 x 10 7 (262) 186,2 107 Re 98,91 75 44 Ru 43 Tc (263) (262) 183,9 106 W 95,94 74 42 Mo Mn 26 (8) 54,94 25 VIIB (7) VIII (10) Massas at micas baseiam-se no Carbono-12. N meros entre par nteses representam as massas dos is topos mais est veis ou mais conhecidos dos elementos radioativos Unq Unp Unh Uns Uno Une 180,9 105 178,5 104 S rie dos Actin dios CONVEN ES 92,91 73 Hf 91,22 72 S rie dos Lantan dios Ba 137,3 88 Cs 132,9 87 6 88,91 57 * 41 Nb 40 Zr 39 Y 38 Sr 37 Rb 10 7 Cr 52,00 V 50,94 85,47 55 5 VIB (6) 24 47,90 39,10 22,99 Na 11 Elementos de Transi o 23 44,96 22 21 VB (5) 40,08 K 19 24,31 20 Mg 12 11 87,62 56 4 IVB (4) Massa At mica N mero At mico S mbolo IIIB (3) Be 9,012 4 IIA (2) 6,941 Li 1,008 3 H 3 Na 22,99 2 1 IA (1) Grupo Tabela Peri dica dos Elementos ENADE - 2004 ENADE - 2004 Quest o 11 COMPONENTE ESPEC FICO O DNA formado por quatro bases distintas T, A, C, G havendo o pareamento dessas quatro bases na parte central do biopol mero. Considerando que a seq ncia de cada tr s bases forma um c don que pode resultar em um amino cido, quantos amino cidos diferentes poderiam ser codificados por essas quatro bases? (A) 12 (B) 27 (C) 64 (D) 81 (E) 336 QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA Quest o 9 CH3 CH3 O Quest o 12 CH3 CH3 O Os benzodiazep nicos s o f rmacos depressores do sistema nervoso central. Existem representantes desta classe que podem ser utilizados como anticonvulsivantes, anest sicos, hipn ticos e ansiol ticos. Uma das etapas da s ntese cl ssica de benzodiazep nicos envolve a rea o de anilinas substitu das com cloreto de -cloroacetila, conforme o esquema abaixo. 7 vitamina K2 A vitamina K, representada acima, um importante cofator para enzimas que carboxilam res duos glutamatos em prote nas. Os res duos -carboxiglutamatos gerados em estruturas proteicas s o potenciais quelantes para Ca2+ e est o envolvidos no processo de coagula o sang nea. Diante do exposto, a que categoria pertence a vitamina K2? (A) cido nucleico. (B) cido graxo. (C) ter arom tico. (D) Fosfolip deos. (E) 1,4-naftoquinona. NHCH3 Cl N CH3 O N Cl ? CH3 N Cl Cl I O Cl O II O O CO2H Cl Cl III OH NHCH3 NHCH3 Cl Cl paracetamol Cl o produto principal formado nesta etapa : Est o representadas abaixo as estruturas qu micas do paracetamol e do cido acetilsalic lico, f rmacos utilizados como analg sicos. H Cl solvente (sem catalisador) Quest o 10 O O IV O Analisando os produtos acima, podemos afirmar que o produto principal formado nessa etapa (A) o produto I, formado por uma rea o de substitui o nucleof lica em carbono sp3. (B) o produto II, formado por uma rea o de substitui o nucleof lica em carbono sp2. (C) o produto III, formado por uma rea o de substitui o eletrof lica arom tica (Acila o de Friedel-Crafts). (D) o produto IV, que is mero de III, por m deve predominar porque o grupo amino orto-orientador. (E) uma mistura dos produtos III e IV. cido acetilsalic lico Quando estas subst ncias s o submetidas s condi es de hidr lise, espera-se que (A) ambas tenham a mesma reatividade. (B) o paracetamol seja mais reativo. (C) o cido acetilsalic lico seja mais reativo. (D) ocorra substitui o eletrof lica arom tica. (E) n o haja rea o de hidr lise. 11 FARM CIA ENADE - 2004 Quest o 13 Quest o 14 O metotrexato utilizado como quimioter pico e atua como um forte inibidor da enzima diidrofolato redutase, a qual converte diidrofolato (DHF) em tetraidrofolato (THF), um cofator essencial na bioss ntese da desoxitimidina monofosfato (dTMP), um precursor na bioss ntese do DNA. As tabelas abaixo apresentam o coeficiente de mortalidade em menores de 5 anos por doen as diarr icas e por infec o respirat ria aguda, por Regi o do Brasil, entre os anos de 1994 e 1999*. OH N H N N H N H2N N Doen a CO2 O Ano 1994 1995 1996 1997 1998 1999 CO2 N H didrofolato (DHF) NADPH NADP+ Doen a Respirat ria Aguda CO2 O H N N H2N N H N H N N H N N H N N CO2 N H Regi o Regi o Sul Sudeste 10,8 10,8 10,7 10,5 9,5 9,0 7,6 7,7 8,2 7,9 6,4 7,0 Regi o CentroOeste 9,1 8,1 7,5 7,1 6,1 5,8 Total 9,6 9,4 8,0 6,9 7,1 6,4 A partir dos dados apresentados e das caracter sticas das v rias regi es brasileiras, conclui-se que (A) as mortes por infec o respirat ria no Sul e Sudeste podem ser atribu das n o-resolubilidade dos problemas nos sistemas de sa de, onde a demanda maior que a oferta. (B) as mortes devido a doen as diarr icas s o bem mais numerosas nas Regi es Norte e Nordeste e est o relacionadas com a m distribui o de renda, desnutri o e condi es ambientais inadequadas. (C) as Regi es Sul e Sudeste, em compara o com Norte e Nordeste, apresentam maiores problemas de saneamento b sico e piores condi es de vida, em decorr ncia da crescente aglomera o urbana, o que se reflete diretamente nos coeficientes apresentados. (D) as Regi es Norte e Nordeste, em compara o com Sul e Sudeste, t m menos casos de morte por infec o respirat ria aguda, j que existe um maior controle dos n veis de polui o do ar. (E) existe uma tend ncia no decr scimo dos dois coeficientes, no tempo, evidenciando melhora na qualidade de vida das fam lias, com melhor distribui o da renda e crescimento organizado das cidades. CO2 metotrexato As c lulas cancerosas, estando em um estado de divis o celular mais acentuado, s o mais sens veis defici ncia da dTMP. Assim, o metotrexato, quando aplicado na dose apropriada, causa a morte das c lulas cancerosas. Analisando-se o esquema acima e a estrutura do metotrexato, podemos concluir que (A) o sistema aminopteridina do metotrexato reduzido pela enzima diidrofolato redutase, gerando um composto inativo. (B) o metotrexato apresenta caracter sticas estruturais muito semelhantes s do diidrofolato, atuando como um ativador competitivo da diidrofolato redutase. (C) o metotrexato complexa-se irreversivelmente com o cofator NADPH, impedindo a a o do diidrofolato redutase. (D) o diidrofolato redutase incapaz de reduzir o sistema aminopteridina devido a seu car ter arom tico. (E) os sistemas arom ticos, como os piraz nicos, s o bastante inst veis, facilitando a redu o pelo DHFR. 12 FARM CIA Regi o Regi o Norte Nordeste 8,2 8,0 8,1 8,5 6,3 7,2 5,7 5,9 6,3 5,9 5,8 6,8 www.datasus.gov.br citado por Rouquayrol e Almeida Filho, 2003 * coeficiente por 100.000 hab. CO2 O H2N 1994 1995 1996 1997 1998 1999 tetraidrofolato (THF) OH N Regi o Regi o Regi o CentroSudeste Sul Oeste Total 9,2 6,1 6,9 7,7 8,3 5,4 5,8 6,8 6,9 4,5 4,6 6,2 5,7 3,2 3,8 5,2 6,8 3,3 4,2 5,0 5,5 2,7 3,2 4,2 www.datasus.gov.br citado por Rouquayrol e Almeida Filho, 2003 * coeficiente por 100.000 hab. didrofolato redubtase (DHFR) OH Regi o Regi o Norte Nordeste 10,2 13,9 9,2 13,0 7,8 10,9 7,1 9,3 7,6 11,9 5,3 9,7 Diarr ica Aguda ENADE - 2004 Quest o 15 Quest o 17 A Constitui o de 1988 incorporou mudan as no papel do Estado e alterou profundamente o arcabou o jur dicoinstitucional do sistema p blico de sa de, criando novas rela es entre diferentes esferas do governo, novos pap is do setor, dando origem, enfim, ao Sistema nico de Sa de. A assist ncia farmac utica, dentre outras atribui es, visa sele o das op es farmac uticas mais eficientes, considerando a rela o custo/benef cio e o uso racional dos medicamentos, ao vincular este custo com seguran a, efic cia e qualidade das diferentes terapias medicamentosas aplicadas na pr tica cl nica. Tais objetivos, que se referem pol tica de medicamentos a ser adotada no sistema p blico de sa de, caracterizam a (A) farmacoepidemiologia. (B) farmacoeconomia. (C) farmacovigil ncia. (D) farm cia cl nica. (E) vigil ncia epidemiol gica. Carvalho, B.G., Martin, G.B., Cordoni-J nior, L. A organiza o do sistema de sa de no Brasil. In: Andrade, S.M., Soares, D.A. e Cordoni-J nior, L. (Org.). Bases da Sa de Coletiva. Londrina: Ed. UEL, 2001. p.40. Com rela o ao Sistema nico de Sa de (SUS), qual das assertivas abaixo est correta? (A) A participa o da comunidade no SUS est regulamentada pela Lei 8142/90, que assegura a exist ncia de inst ncias colegiadas como confer ncias e conselhos de sa de nas esferas federal e estadual. (B) As a es b sicas de assist ncia sa de se limitam oferta de consulta m dica em cl nica geral e em ginecologia/obstetr cia, al m de atendimento de enfermagem e odontologia. (C) As necessidades b sicas de sa de, no que diz respeito s demandas sanit rias (saneamento b sico, desenvolvimento nutricional, vacina o), est o sendo bem atendidas pelo SUS, o que resolve boa parte dos problemas de sa de existentes. (D) O modelo de aten o sa de implementado busca a integralidade, mas sofre da desarticula o entre a es de promo o, preven o, cura e reabilita o. (E) O acesso da popula o aos medicamentos essenciais distribu dos no SUS tem proporcionado mudan as importantes no perfil de morbimortalidade no pa s. Quest o 18 Assinale a op o que apresenta a classifica o das subst ncias abaixo, de acordo com o Minist rio da Sa de, quanto s indica es na desinfec o e ou esteriliza o de artigos ou superf cies. FormalGlutaralde do a 2% de do a 8% (A) antiss ptico esterilizante qu mico (B) esterilizan- esterilizante te qu mico qu mico (C) esterilizan- desinfetante te qu mico (D) esterilizan- desinfetante te qu mico (E) esterilizan- esterilizante te qu mico qu mico Quest o 16 Constituem responsabilidades e atribui es do farmac utico, de acordo com a legisla o vigente: I - substituir o medicamento prescrito pelo medicamento gen rico correspondente, em qualquer situa o, desde que solicitado pelo consumidor; II - fracionar medicamentos no estabelecimento farmac utico, quando solicitado pelos consumidores, preservando a qualidade e efic cia originais dos produtos; III - supervisionar a dispensa o e assegurar as condi es adequadas de conserva o dos medicamentos; IV - informar de forma clara e compreensiva ao paciente o benef cio do tratamento e o modo correto de administra o dos medicamentos, alertando para poss veis rea es adversas. Est o corretas apenas as responsabilidades (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. lcool ioda- Hipoclorito de do a 0,5% s dio a 2% desinfetante antiss ptico antiss ptico desinfetante esterilizante desinfetante qu mico desinfetante esterilizante qu mico esterilizante antiss ptico qu mico Quest o 19 Considere as afirma es a seguir sobre a regulamenta o da dispensa o de medicamentos nos servi os p blicos e privados. I - Os analg sicos, os antipir ticos e os antibi ticos administrados por via oral est o entre os medicamentos considerados de venda livre. II - Os benzodiazep nicos e os anorex genos est o entre os medicamentos com venda sob prescri o m dica e reten o da receita. III - O uso de medicamento contendo a subst ncia misoprostol fica restrito a estabelecimentos hospitalares. IV - As subst ncias retin icas podem ser vendidas sem a apresenta o de receita m dica. Est o corretas somente as afirma es (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 13 FARM CIA ENADE - 2004 Quest o 20 Quest o 22 A RDC n.17/ANVISA de 12 de janeiro de 2001, que disp e sobre registro de medicamentos fitoter picos, define o conceito de fitoter picos e medicamentos como se segue. O uso do cido acetilsalic lico contra-indicado no tratamento da dengue PORQUE o AAS pode ocasionar dengue hemorr gica em indiv duo j infectado anteriormente. A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirma es s o falsas. (D) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (E) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. Medicamento produto farmac utico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profil tica, curativa, paliativa ou para fins de diagn stico. Fitoter pico medicamento obtido empregando-se exclusivamente mat rias-primas ativas vegetais. caracterizado pelo conhecimento da efic cia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e const ncia da sua qualidade. N o se considera medicamento fitoter pico aquele que, na sua composi o, inclua subst ncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associa es destas com extratos vegetais. Quest o 23 O tratamento do complexo Ten ase-Cisticercose em que s o observados casos graves de neurocisticercose, caracterizados por hidrocefalia, meningite e dem ncia, entre outros, pode ser feito com praziquantel PORQUE o praziquantel um f rmaco de amplo espectro que aumenta a permeabilidade da membrana celular do helminto ao c lcio, o que ocasiona contra o da musculatura, paralisia e morte do verme. A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirma es s o falsas. (D) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (E) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. De acordo com os conceitos acima e a legisla o vigente, pode(m) ser considerado(s) como medicamento(s) fitoter pico(s) apenas (A) Tintura de pr polis. (B) Ch de erva-cidreira (Melissa oficinalis) em saquinhos. (C)Pomada preparada com ur ia e tintura de camomila (Matricaria chamomilla). (D) Comprimidos de ginseng (Panax ginseng) e cafe na. (E) C psulas do p mo do das cascas de c scara-sagrada (Rhamnus purshiana). Quest o 21 Analise as afirmativas sobre Terapia Nutricional Parenteral abaixo. I - A nutri o parenteral pode ser administrada por via venosa central utilizando-se as veias subcl via, cava superior e jugular interna. II - Incompatibilidades qu micas podem ser observadas na nutri o parenteral quando s o aditivadas na mesma seringa o fosfato de pot ssio com o gluconato de c lcio para formar sal insol vel. III - A nutri o parenteral recomendada aos pacientes hospitalizados por ser de f cil acesso quando administrada por sonda nasog strica. IV - A adi o de solu o de amino cidos na nutri o parenteral altera o pH da mistura e diminui a estabilidade da emuls o lip dica. Quest o 24 Como divulgado recentemente pela m dia (O Globo, 28/09/2004), o governo brit nico informou que alguns pa ses, entre eles o Brasil, importaram hemoderivados na d cada de 90 que poderiam ter sido contaminados com componentes obtidos de doadores diagnosticados com a nova variante da Doen a de Creutzfeldt-Jakob. Essa doen a infecciosa um grande problema de sa de no Reino Unido e parece ter sido originada pelo consumo de carne bovina de animais diagnosticados com encefalopatia espongiforme bovina (mal da vaca louca). Qual o agente infeccioso respons vel por encefalopatias espongiformes transm ssiveis, como a Doen a de Creutzfeldt-Jakob? (A) Retrov rus. (B) Nemat ide. (C) Fosfolip dios. (D) Prote na alterada. (E) Bact ria anaer bica. Est o corretas apenas as afirmativas (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I, II e III. (E) I, II, III e IV. 14 FARM CIA ENADE - 2004 Quest o 25 Quest o 27 O gerente do programa de assist ncia farmac utica de um determinado munic pio brasileiro, desejando iniciar o planejamento de medicamentos para o programa de sa de mental, levantou os seguintes dados: a popula o do munic pio, segundo dados do DATASUS relativos a 2003, de 97.948 habitantes; h 1,5% de preval ncia das doen as mentais na rea; o munic pio conta com 4 unidades de sa de respons veis pelo acompanhamento dos doentes de sa de mental, sendo que o n mero total de pacientes cadastrados no programa at o momento de 1300 pessoas; 20% dos pacientes cadastrados utilizam o medicamento fenobarbital 100mg, 2 vezes ao dia; 40% utilizam o medicamento fenito na 100mg, 3 vezes ao dia, associado carbamazepina 200mg, 2 vezes ao dia; 20% utilizam o medicamento clonazepam 0,5 mg, 3 vezes ao dia; o restante utiliza o medicamento cido valpr ico 500mg, 2 vezes ao dia. Numa proposta de programa o dos medicamentos para um per odo de 12 meses, quais as quantidades de comprimidos dos medicamentos deste programa a serem adquiridas? cido CarbamaClonazepan valpr ico Fenobarbital Fenilo na zepina (A) 15 600 23 400 46 800 31 200 15 600 (B) 26 000 23 400 15 600 46 800 31 200 (C) 26 000 26 000 52 000 26 000 26 000 (D) 187 200 561 600 187 200 280 800 374 400 (E) 187 200 561 600 374 400 280 800 187 200 O paciente JIF, 45 anos, hipertenso que utiliza furosemida regularmente (um diur tico de al a), necessita realizar terapia de reposi o de pot ssio. Foi a uma farm cia de manipula o e solicitou o aviamento da f rmula apresentada na seguinte prescri o m dica: KCl........................................6% Xarope Simples qsp..............100 ml Tomar 7,5 ml/dose, 2 x/dia, durante 10 dias, seguido de nova avalia o m dica. De acordo com os dados acima, quantos mEq de K+ o paciente estar ingerindo por dose do xarope e quantos mEq de K+ ter ingerido ao t rmino do tratamento, respectivamente? (Dados: Peso At mico K = 39,10 Cl = 35,50) (A) 5,02 e 100,4 (B) 7,65 e 153,0 (C) 6,03 e 120,6 (D) 4,55 e 91,0 (E) 5,55 e 111,0 Quest o 28 O farmac utico hospitalar recebeu a prescri o contendo os seguintes medicamentos: espironolactona, captopril e penicilina, para a administra o de 8 em 8 horas. No aviamento da prescri o, o farmac utico observou algumas poss veis intera es medicamentosas, que poderiam ocasionar rea es adversas graves no paciente. De forma a otimizar a farmacoterapia, o farmac utico deve alertar o m dico de que (A) a administra o de espironolactona e captopril deve ser evitada porque, sendo o captopril um inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA), pode reduzir os n veis de aldosterona, levando reten o de pot ssio. (B) a administra o de penicilina concomitante espironolactona deve ser evitada porque, al m de interferir na dosagem plasm tica da penicilina, ocasiona nefro e hepatotoxicidade. (C) a administra o da penicilina dever ocorrer em intervalos maiores em rela o ao captopril e espironolactona, para que n o haja risco de intera es medicamentosas no paciente. (D) o captropil deve ser administrado isoladamente ou em associa o com diur ticos poupadores de pot ssio, como os diur ticos tiaz dicos e inibidores da ECA. (E) o uso concomitante da espironolactona e do captropil pode produzir grande diminui o nos n veis s ricos de pot ssio, cloreto e s dio, quando comparados monoterapia. Quest o 26 Os hemoderivados s o prote nas extra das do plasma humano por processos f sico-qu micos industrializados e utilizados como medicamentos. Sobre o assunto, considere as afirma es abaixo. I - A coleta do sangue e produ o dos hemoderivados ocorre nos v rios hemocentros do pa s. II - A bolsa de sangue coletada passa por testagem visando a identificar doen as como hepatite B/C, HTLV I/II, s filis e Doen a de Chagas. III - A sele o do plasma a ser fracionado obedece a crit rios como o de congelamento at 12 horas, entre 10 C e 0 C, ap s a coleta de sangue. IV - A partir do plasma podem ser obtidos: concentrados de fator VIII e IX, complexo protromb nico, imunoglobulinas e albumina. S o corretas somente as afirma es (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 15 FARM CIA ENADE - 2004 Quest o 29 Quest o 31 A senhora M., 65 anos, procurou um estabelecimento farmac utico reclamando de dor de cabe a e solicitando um medicamento para aliviar a dor. Ao ser questionada pelo farmac utico, ela relatou que suas veias pulsavam na cabe a , e informou que seu m dico orientou-a a evitar bebidas alco licas, j que ela fazia uso de medicamentos para o tratamento de depress o. Na investiga o realizada pelo farmac utico constatou-se que, ao participar de uma reuni o social, a senhora M. ingeriu cerveja sem lcool e sentiu-se mal. A press o arterial da senhora M. foi aferida na ocasi o e encontravase no valor de 190/100 mmHg. Para o tratamento da depress o foi-lhe prescrito pelo m dico tranilcipromida, em substitui o aos medicamentos de primeira escolha. Tendo em vista as informa es acima, o farmac utico deve (A) contactar o m dico da senhora M. solicitando a prescri o de um anti-hipertensivo e orient -la a interromper o tratamento com antidepressivo. (B) suspeitar que a senhora M. teve uma rea o caracter stica de intera o entre medicamento e alimento e encaminh -la ao servi o de sa de. (C) sugerir que a senhora M. tome um analg sico n o opi ide e repouse. (D) sugerir que a senhora M. repouse para diminuir a sintomatologia da cefal ia, efeito esperado para certos antidepressivos. (E) informar ao m dico da senhora M. que a tranilcipromida apresentou efeitos colaterais inesperados e solicitar a substitui o do antidepressivo. Considere a f rmula da emuls o apresentada abaixo. Componente Quantidade EHL (Equl brio hidr filo-lip filo) leo vegetal A lcool cet lico Cera de abelha Propilparabeno Mistura de agentes emulsionantes Glicerina Metilparabeno gua dest. q.s.p. 12 13 10 4g 0,1g 100g EHL dos agentes emulsionantes dispon veis EHL Agente emulsivo 15 X 8 Y Que tipo de emuls o est sendo trabalhada (O/A ou A/O) e qual a quantidade, em g, dos agentes emulsivos X e Y, necess ria para estabilizar a emuls o acima? (A) (B) (C) (D) (E) Quest o 30 Emuls o O/A O/A O/A A/O A/O X 3,35g 3,00g 2,75g 4,25g 2,50g Y 2,65g 3,00g 3,25g 1,75g 5,50g Quest o 32 A gua o mais importante dos solventes farmac uticos. Para ser utilizada nas formula es injet veis, podem ser adotados diferentes m todos de purifica o e produ o, a partir dos quais se obt m gua com diferentes graus de pureza. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo. I - A gua deionizada obtida por troca i nica, n o sendo est ril, e, portanto, n o devendo ser utilizada na prepara o de injet veis. II - A gua destilada est ril e pode ser utilizada na manipula o de medicamentos injet veis. III - A gua est ril para inje o isenta de pirog nios e n o pode conter nenhum agente antimicrobiano. IV - A gua bacteriost tica para inje o est ril e pode conter um ou mais agentes antimicrobianos. Pacientes diagnosticados com Diabetes Mellitus do tipo 1 utilizam o horm nio insulina para controlar a glicemia. Esse controle fundamental para a sobreviv ncia desses pacientes que, ap s o diagn stico, passam a utiliz -la durante toda sua vida. Existem insulinas comercialmente dispon veis de v rias esp cies, como as insulinas bovina, su na e humana. Em rela o insulina, afirma-se que: I - a insulina comercial pode ser sintetizada por rea es pept dicas seguidas de purifica o do produto final; II - as de origem bovina ou su na podem ser purificadas do f gado desses animais; III - a humana obtida utilizando-se t cnicas de DNA recombinante em que o gene da proinsulina inserido em E. coli ou em leveduras; IV - as de origem animal apresentam maior antigenicidade quando comparadas com a insulina humana. Est o corretas apenas as afirma es (A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C) I, III e IV. (D) II, III e IV. (E) I, II, III e IV. Est o corretas apenas as afirma es (A) I e IV. (B) II e III. (C) II e IV. (D) III e IV. (E) I, II e III. 16 FARM CIA 15g 7g 8g 0,1g 6g ENADE - 2004 Quest o 33 A toxina botul nica um dos mais potentes venenos conhecidos. Um de seus sorotipos (tipo A) vem sendo utilizado com sucesso no tratamento de certos espasmos musculares e de hiperidrose, al m de ter uso cosm tico, segundo a m dia. Alguns dos efeitos indesejados da aplica o local da toxina botul nica s o: dificuldade em falar e engolir (disfagia), secura na boca e garganta, ptose e vis o alterada. Esses sintomas podem ser observados tamb m no botulismo devido ingest o de alimentos contaminados com toxina botul nica. No botulismo, os sintomas acima s o acrescidos de fraqueza muscular generalizada, podendo ocorrer paralisia muscular do tipo fl cida, al m de reten o urin ria e hipotens o sem taquicardia reflexa. Em rela o aos sintomas acima, a toxina botul nica (A) inativa a transmiss o sin ptica em g nglios simp tico e parassimp tico, mas n o impede a transmiss o na jun o neuromuscular esquel tica. (B) altera a fun o do sistema nervoso aut nomo ao inibir a atividade da colinesterase. (C) impede a recapta o de noradrenalina, prevalecendo, conseq entemente, a es simp ticas em v rios rg os. (D) impede a transmiss o nervosa neuromuscular, mas n o altera o sistema parassimp tico, apenas o sistema simp tico. (E) impede a exocitose de ves culas sin pticas em termina es sin pticas que liberam acetilcolina na periferia. Quest o 34 Um grupo de pesquisadores estudou a preval ncia de hipertens o arterial na popula o de maiores de 40 anos de um munic pio. Foi aplicado um question rio com perguntas fechadas sobre: caracter sticas demogr ficas, socioecon micas e de h bitos de vida. Foram tamb m realizadas medidas de press o arterial, de peso e de altura. Al m da avalia o da preval ncia de hipertens o arterial, procedeu-se an lise da associa o das vari veis investigadas com a presen a da hipertens o arterial referida. Os resultados est o na tabela abaixo. OBESOS (IMC > 30 Kg/m2) SIM N O TOTAL HIPERTENSOS SIM N O 78 82 236 871 314 953 TOTAL 160 1107 1267 MEDRONHO,R. et al. Epidemiologia. S.P.: Atheneu, 2003 (adapta o) A partir deste estudo, que medida pode ser calculada para a avalia o da associa o entre obesidade ( ndice de massa corporal maior do que 30 Kg/m2) e presen a de hipertens o? (A) Raz o de Chances. (B) Risco Relativo. (C) Risco Absoluto. (D) Risco Absoluto Populacional. (E) % de Risco Absoluto Populacional. . Continua 17 FARM CIA ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 3 Uma determinada crian a vinha sofrendo com epis dios repetidos de diarr ia que, apesar de tratados, a tinham deixado debilitada. No ltimo epis dio, ela faleceu, embora tenha sido devidamente medicada. Era de uma fam lia muito pobre, com pai doente e a m e trabalhando fora v rios dias por semana. A alimenta o b sica da crian a era o leite fornecido na mamadeira. O leite era preparado (com adi o de farin ceos e a car) no in cio do dia e deixado em uma panela. Ap s cada mamada, a sobra do leite da mamadeira era misturada com o restante que estava na panela e apenas era levemente esquentado antes da nova mamada. N o havia geladeira na casa. VASCONCELOS, Eymard Mour o. Educa o popular como instrumento de reorienta o das estrat gias de controle das doen as infecciosas e parasit rias. Cadernos de Sa de P blica 1998, 14, Sup. 2: 39-57. (adaptado) a) Apresente uma raz o que explique porque o tratamento falhou. (valor: 2,0 pontos) b) Identifique dois fatores que podem ter contribu do para o agravamento do quadro cl nico da crian a. (valor: 4,0 pontos) c) Indique dois procedimentos que a equipe de sa de poderia ter usado para modificar essa situa o. (valor: 4,0 pontos) 18 FARM CIA ENADE - 2004 Quest o 4 Algumas muta es gen ticas podem conferir vantagens adaptativas a certos indiv duos em certas popula es. Um caso em quest o a anemia falciforme. Esta uma doen a causada por uma altera o de um amino cido da cadeia beta da hemoglobina (substitui o de um res duo glutamato por valina, resultando na hemoglobina S, ou HbS). Indiv duos homozigotos apresentam sintomas severos para esta doen a, enquanto heterozigotos (40% de hemoglobina S) levam uma vida quase normal. Heterozigotos para anemia falciforme, quando em reas end micas de mal ria, apresentam uma vantagem adaptativa por serem mais resistentes a essa parasitose. Considere alguns aspectos relevantes dessa doen a: I a resid ncia do plasm dio no interior dos eritr citos causa uma queda no valor do pH do meio intracelular em torno de 0,4 unidades; II a diminui o do valor de pH altera a afinidade da hemoglobina por O2 de acordo com a equa o: Hb + O2 HbO2 + H+ (Efeito Bohr); III a hemoglobina S polimeriza quando na forma desoxiemoglobina; IV as altera es morfol gicas nos eritr citos reduzem seu tempo de vida m dio na circula o; V a polimeriza o da hemoglobina S pode levar lise de eritr citos; VI a press o parcial de O2 (pO2) no pulm o (press o arterial) equivale a ~100 torr, e a pO2 nos tecidos equivale a ~30 torr (press o venosa). Considerando essas informa es, responda s quest es a seguir. a) Qual a rela o entre as press es parciais de oxig nio, arteriais e venosas, e a propor o entre oxi e desoxiemoglobina? (valor: 4,0 pontos) b) Correlacione os aspectos de varia es de pH com a polimeriza o da hemoglobina S. (valor: 4,0 pontos) c) Por que indiv duos heterozigotos para a anemia falciforme apresentam maior resist ncia mal ria? (valor: 2,0 pontos) . Continua 19 FARM CIA ENADE - 2004 Quest o 5 O cido fosf rico e seus derivados t m aplica o na forma o de solu es tamp o, desativantes de metais catalisadores de processos de auto-oxida o e na conserva o de v rios produtos provenientes da ind stria aliment cia. Em meio aquoso, o cido fosf rico se dissocia, apresentando os seguintes valores de pKa: pK1 = 2,15; pK2 = 6,82 e pK3 = 12,38 (lembre-se que pKas indicam valores de pH onde um cido alcan a sua meia-dissocia o). As equa es abaixo mostram as estruturas dos compostos correspondentes s tr s dissocia es do cido fosf rico, com as respectivas constantes de dissocia o. O HO O OH P OH H2O HO K = 7,08 x 10 3 M A OH O HO O P H2O HO K = 1,51 x 10 7 M B O P O O P H3O (equa o I) H3O (equa o II) B O OH HO O P O C O O H2O C O K = 4,17 x 10 13 M P O O H3O (equa o III) D a) Tendo em vista os valores de pKa acima, indique qual das esp cies (A, B, C, ou D) seria a principal em pH fisiol gico (~ 7,0), justificando sua resposta. (valor: 2,0 pontos) b) Considerando-se ainda os valores de pKa, notam-se varia es crescentes nos valores de pKa entre as equa es I, II e III, o que pode ser qualitativamente entendido como uma resist ncia do cido fosf rico a novas dissocia es, ap s a primeira dissocia o (equa o I). Qual a raz o dessas varia es crescentes nos valores de pKa? (valor: 3,0 pontos) c) A composi o formal de uma solu o tamp o 0,12 mol/L de K2HPO4 mais 0,08 mol/L de KH2PO4. Utilizando a Equa o de Henderson-Hasselbach, apresentada abaixo, e considerando os valores de constante de dissocia o e pKas fornecidos acima, calcule o pH desta solu o. A pH = pKa + log [HA ] Equa o de Henderson-Hasselbach 20 FARM CIA (valor: 5,0 pontos) ENADE - 2004 Quest o 6 A paciente M.A.R., 71 anos, portadora de problemas card acos e hipertens o arterial sist mica, foi a uma drogaria comprar medicamentos prescritos por seu m dico. Posteriormente, sua vizinha, que tinha as mesmas doen as, lhe cedeu mais alguns medicamentos, al m dos que M.A.R. estava tomando. Ap s alguns dias, M.A.R. notou modifica es na diurese e problemas gastrointestinais. Retornou ao seu m dico, que suspendeu os medicamentos sugeridos pela vizinha e, al m de solicitar exames laboratoriais para avaliar a fun o renal, refor ou a necessidade de a paciente seguir adequadamente a prescri o e de pedir orienta es ao farmac utico da drogaria sobre a ingest o e aquisi o de medicamentos gen ricos. a) Explique uma altera o farmacocin tica que ocorreu em M.A. R. (valor: 4,0 pontos) b) Aponte uma conseq ncia da polifarmacoterapia em pacientes idosos como M.A.R. (valor: 3,0 pontos) c) Indique uma estrat gia que pode ser adotada para minimizar a problem tica da automedica o em idosos. (valor: 3,0 pontos) . Continua 21 FARM CIA Exame de 2004 GABARITOS Gabarito - Farm cia QUEST O RESPOSTA Forma o Geral 1 E 2 A 3 4 D C 5 6 E C 7 8 B 9 E 10 11 C C 12 13 B D 14 B 15 16 D E 17 18 B 19 20 C E 21 22 A D 23 24 A D 25 E 26 D 27 28 C A 29 B 30 C 31 A A Componente espec fico B 32 D 33 E A 34 ENADE - 2004 FARM CIA PADR O DE RESPOSTA Quest o Discursiva 3 A diarr ia infantil est relacionada com a pobreza, a m distribui o de renda, a precariedade das condi es de saneamento a que s o submetidas as classes populares e a baixa qualidade das escolas freq entadas pelos pais. As doen as infecciosas e parasit rias fazem parte da rotina di ria das fam lias das classes populares brasileiras. A diarr ia uma doen a infecciosa que tem car ter extremamente repetitivo. As interven es est o centradas na administra o de solu es de reidrata o oral, na utiliza o ou n o de antibi ticos e no manejo da alimenta o. Objetivo da an lise de caso: despertar no profissional o conhecimento cr tico das determina es sociais e ambientais da diarr ia. As freq entes manifesta es de diarr ia na crian a eram conseq ncias de problemas mais profundos na vida familiar. a) O atendimento m dico primou pela cura da doen a, mas n o levou em considera o: a condi o socioecon mica da fam lia; aspectos da alimenta o da crian a (preparo, manuseio); condi es de higiene dos indiv duos e do ambiente em que vivem; saneamento b sico da regi o (aspectos socioecon mico, cultural e ambiental. A simples prescri o de medicamentos, sem um continuado cuidado e acompanhamento familiar, teve poucas repercuss es na situa o de sa de da crian a. b) Fatores que podem ser citados: - Educa o: baixo n vel educacional; - Higiene (prepara o/manipula o do alimento): lavagem da mamadeira e das m os; o leve aquecimento do leite: eleva o da temperatura para algo pr ximo temperatura ideal de multiplica o bacteriana; ingest o pela crian a por via oral, de grandes quantidades de bact rias patog nicas; - Condi es de armazenamento do alimento preparado: fora da geladeira, exposto a fatores f sicos e biol gicos; - Infec es ent ricas: constituem fatores precipitantes e agravantes da desnutri o, e esta, por sua vez, influi na patogenia de processos diarr icos; - Intoler ncia lactose. c) Procedimentos da equipe de sa de: - amplia o e aperfei oamento do Programa Sa de da fam lia; - maior di logo com a comunidade: estimular a comunidade a identificar e discutir seus problemas, o que favorece a mobiliza o social (processo participativo); - visitas s fam lias em risco (pai e filho doentes): di logo com a fam lia para melhor entendimento do processo sa de-doen a; - incorpora o no servi o p blico da metodologia da educa o popular (este m todo instrumento importante para a constru o e amplia o da participa o popular no gerenciamento e reorienta o das pol ticas p blicas); - a es de educa o em sa de: enfoques sobre higiene pessoal, domiciliar, do meio ambiente, alimentar e a conscientiza o da popula o sobre as causas estruturais da diarr ia, com uso de linguagem simples e clara; - ajuda comunidade na luta pelo saneamento b sico; - Investiga o de uma poss vel intoler ncia lactose. 1 ENADE - 2004 Quest o Discursiva 4 a) Nos pulm es, com a press o parcial de oxig nio em torno de 100 torr (press o arterial), o equil brio Hb + O2 HbO2 + H+ encontra-se deslocado para a oxiemoglobina (HbO2). Nos tecidos, por sua vez, quando a press o parcial de oxig nio cai a cerca de 30 torr (press o venosa), o equil brio encontra-se deslocado para a esquerda, favorecendo a forma o da desoxiemoglobina, Hb. b) No caso da anemia falciforme, com o meio celular em um pH mas cido, por 0,4 unidades, o equil brio Hb + O2 HbO2 + H+ favorece maior dissocia o da oxiemoglobina (HbO2), com a conseq ente produ o de mais desoxiemoglobina (HbS), que polimeriza formando filamentos.Portanto, o pH celular mais baixo favorece a polimeriza o da HbS, devido a sua maior concentra o no meio. c) Os eritr citos infectados, apresentam-se deformados, em forma de foice e devido presen a das fibrilas de HbS, s o retirados da circula o ou sofrem lise. Essa remo o/lise preferencial de eritr citos infectados acarreta uma acentuada elimina o do parasito do organismo, conferindo ao indiv duo heterozigoto para a anemia falciforme maior resist ncia mal ria. 2 ENADE - 2004 Quest o Discursiva 5 a) Em pH 7 ter ocorrido a segunda dissocia o do cido fosf rico (meia-dissocia o a pH igual a 6, 82). Portanto, em pH igual a 7, as esp cies predominantes no meio s o as letras B e C. b) pKa entre a primeira e a segunda meia-dissocia o do cido fosf rico de 4,67 unidades e o pKa entre a segunda e a terceira meia-dissocia o de 5,56 unidades. Na medida em que ocorrem as dissocia es do cido fosf rico, cria-se um ac mulo de cargas negativas no derivado fosfato, exigindo uma camada maior de solvata o dos nions pela gua. A esp cie B tem somente uma carga negativa; a esp cie C tem duas cargas negativas; enquanto que a esp cie D tem tr s cargas negativas. Portanto, em aspectos qualitativos, h maior resist ncia gera o da segunda e terceira cargas negativas no composto. PO41 traduzida pela necessidade Esta "resist ncia" a dissocia es posteriores forma o do nion H 2 de valores de pH cada vez maiores (mais b sicos) para se promover a completa dissocia o do cido fosf rico (a terceira meia-dissocia o do cido fosf rico s ocorre em pH 12,38). c) Um tamp o formado pela associa o de um cido e sua base conjugada. c.1) Para o sal cido KH2PO4 teremos: KH2PO4 K+ + H+ + HPO42 H+ + PO43 Ka = 1,51 x 10 7 Ka = 4,17 x 10 13 0,08 mols/L Devido ao baix ssimo valor para a constante de dissocia o do HPO42 , esta dissocia o n o considerada no c lculo. As concentra es de H + e HPO42 , geradas no primeiro equil brio, tamb m s o baixas (10 7). Portanto, praticamente todo o H2PO41 colocado no meio (o cido neste caso) permanece n o dissociado e a concentra o de HA pode ser considerada como sendo a concentra o inicial de 0,08 mols/L. Observe tamb m que n o h acr scimos na concentra o da base conjugada HPO42 c.2) Para o sal K2HPO4 temos a seguinte dissocia o em meio aquoso: 2K+ + HPO42 H+ + PO43 K2HPO4 0,12 M Ka = 4,17 x 10 13 Como indicado em c.1, as concentra es de [H + ] e [PO 4 ] 3 , geradas a partir de HPO 4 2 , podem ser negligenciadas ( cido muito fraco). Portanto, a dissolu o de K 2 HPO 4 n o meio gera a b ase c onjugada (HPO 4 2 ) do cido H 2 PO 4 1 e sua concentra o pode ser considerada como 0,12 M. c.3) O pKa a ser utilizado aquele relativo dissocia o: KH2PO4 K+ + H+ + HPO42 ou seja, pKa = 6,82 c.4) Fazendo as substitui es na F rmula de Henderson-Hasselbach, teremos: 0,12M pH = 6,82 + log 0, 08M pH = 6,82 + log 1,5 pH = 6,99 ou 7,0 3 ENADE - 2004 Quest o Discursiva 6 a) Uma importante altera o farmacocin tica que ocorre em pessoas com idade avan ada a diminui o da elimina o renal da droga. Essa mudan a resulta em um decl nio relacionado idade tanto da taxa de filtra o glomerular como da fun o tubular, podendo ocasionar uma excre o diminu da em pacientes idosos. A depura o renal alterada leva, principalmente, a duas conseq ncias clinicamente relevantes: aumento da meia-vida dos f rmacos e aumento dos n veis s ricos destes f rmacos, o que requer um ajuste/diminui o de dose, especialmente nos f rmacos com ndices terap uticos mais estreitos (ex. digoxina, cimetidina, aminoglicos deos), que podem ocasionar efeitos colaterais nos idosos. b) A utiliza o de m ltiplos f rmacos, no tratamento do paciente idoso, ou seja, a polifarmacoterapia, traz como conseq ncias: - n mero crescente de rea es adversas e intera es medicamentosas; - efeitos letais em casos extremos; - aumento na frequ ncia e perman ncia das hospitaliza es, o que aumenta os custos econ micos. c) Uma das estrat gias para minimizar a problem tica da automedica o em idosos a promo o de atividades educativas, desenvolvidas atrav s de programas espec ficos pelo Minist rio da Sa de, OPAS, Universidades, Secretarias de Sa de Estaduais e Municipais e organiza es n o governamentais. Outra estrat gica, que tamb m pode ser desenvolvida por essas institui es a realiza o de atividades destinadas capacita o dos profissionais, de estudantes da rea de sa de e de membros da comunidade. 4

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