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Enade Exame de 2002 - PROVAS - História

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PROVA 1 CADERNO DE QUEST ES Instru es 1-Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com o enunciado das quest es objetivas, das quest es discursivas, e das quest es relativas s suas impress es sobre a prova, assim distribu das: Partes P ginas Quest es Peso de cada parte Quest es objetivas 1 a 40 2a8 50% Quest es discursivas e Rascunho 1a5 9 a 11 50% 41 a 51 12 Impress es sobre a prova b) 1 Folha de Respostas destinada s respostas das quest es objetivas e de impress es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados. HIST RIA 2- Verifique se este material est em ordem e se o seu nome na Folha de Respostas est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 3- Ap s a confer ncia do seu nome na Folha de Respostas, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta, e imediatamente ap s dever assinalar, tamb m no espa o pr prio, o n mero correspondente sua prova 1 , 2 , 3 ou 4 . Deixar de assinalar o gabarito implica anula o da parte objetiva da prova. 4- Na Folha de Respostas, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es objetivas (apenas uma resposta por quest o), deve ser feita O preenchendo todo o alv olo a l pis preto n 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta, com um tra o cont nuo e denso. Exemplo: A B C D E 5- Tenha cuidado com a Folha de Respostas, para n o a dobrar, amassar ou manchar. 6- Esta prova individual, sendo vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es, ou utiliza o de calculadora. 7- Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala a Folha de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que nenhum graduando dever retirar-se da sala antes de decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 8- Voc pode levar este Caderno de Quest es. OBS.: Caso ainda n o o tenha feito, entregue ao Respons vel pela sala as respostas ao question rio-pesquisa e as eventuais corre es dos seus dados cadastrais. Se n o tiver trazido as respostas ao question rio-pesquisa, voc poder envi -las diretamente DAES/INEP (Esplanada dos Minist rios, Bloco L - Anexo II - Bras lia, DF - CEP 70047-900). 9- Voc ter 4 (quatro) horas para responder s quest es objetivas, discursivas e de impress es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! MEC Minist rio da Educa o DAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior Cons rcio Funda o Cesgranrio/Funda o Carlos Chagas 28/05/02 - 10:48 1. "...chegando terra desses homens, [os cartagineses] desembarcam suas mercadorias, depositam-nas bem arrumadas ao longo da praia e reembarcam em suas naus depois de acender fogueiras para fazer fuma a... os habitantes da regi o v m para a beira-mar, depositam l o ouro que oferecem em troca das mercadorias e se afastam at uma certa dist ncia; [os cartagineses] voltam 3. (A) direto, adquirido durante a Idade M dia, gra as ao estabelecimento de territ rios crist os decorrentes das primeiras Cruzadas, no Oriente. (E)) indireto, mediado pela civiliza o greco-romana que incorporou em seu desenvolvimento muitas das realiza es do Oriente. _________________________________________________________ 4. na falta de um acordo final entre as partes, os mais fortes acabariam por se apoderar dos bens dos mais fracos. O historiador Henri Pirenne formulou, na primeira metade do s culo passado, uma tese, que se tornou pol mica e c lebre, segundo a qual houve um descompasso de tr s s culos entre o fim do Imp rio Romano do Ocidente, no s culo V, e o in cio da Idade M dia, no s culo VIII. Isto porque (A) a separa o entre os dois ramos do cristianismo, gerando no Ocidente a Igreja cat lica e no Oriente a ortodoxa, demorou tr s s culos para se efetivar. (C) trata-se de uma descri o at pica dado que o com rcio, tal como descrito no texto, exige um conhecimento pr vio entre as partes. a tradi o pol tica de reconhecer o Imperador do Ocidente como nico poder universal, mantida pelos primeiros reis b rbaros, s foi interrompida com Carlos Magno. (B) trata-se de uma descri o t pica do que se chama de escambo, que beneficia os vendedores ao inv s dos compradores. (C) restrito, porque, apesar do Oriente ter sido o ber o das civiliza es, sua dist ncia espacial e temporal impediu que influenciasse o Ocidente. (D) O texto sustenta que (B) tardio, realizando-se somente a partir do final do s culo XIX, quando o Ocidente passou a dominar o Oriente. (C) (Her doto, Hist ria IV) (A) determinante, pois sem a contribui o do pensamento filos fico do Oriente, o Ocidente n o poderia ter iniciado seu desenvolvimento. (B) a desembarcar e examinam o ouro; se este lhes parece eq ivaler s mercadorias, eles o levam e v o embora; se n o o acham eq ivalente, reembarcam em suas naus e ficam esperando; os nativos se aproximam novamente e adicionam mais ouro ao que j haviam deixado, at [os cartagineses] ficarem satisfeitos; nenhuma das partes frauda a outra; nem [os cartagineses] tocam no ouro antes dele ter atingido um valor eq ivalente ao das mercadorias, nem os nativos tocam nas mercadorias antes de os primeiros terem apanhado o ouro." Para a Civiliza o Ocidental, o legado das antigas civiliza es do Egito e da Mesopot mia foi o ciclo das invas es b rbaras, que alterou radicalmente as condi es de vida do Ocidente, a come ar pela crise do Baixo Imp rio, s teve fim no s culo VIII. (D)) o com rcio envolve confian a entre vendedores e compradores e beneficia a ambas as partes. (E) a troca de mercadorias n o basta para constituir com rcio pois este exige a presen a do Estado. (D)) o com rcio internacional, que ligava a Europa ao Oriente, foi interrompido com o fechamento do Mediterr neo em decorr ncia da domina o rabe-mu ulmana. _________________________________________________________ 2. "Em palavras que ainda n o perderam a sua for a depois de 2.500 anos [Hecateu] proclamou na introdu o a uma de suas obras as Genealogias: 'Eu Hecateu direi o que (E) acredito ser a verdade; as hist rias dos gregos s o muitas e s o rid culas'... Em pelo menos um caso Hecateu registra a tradi o e ent o comenta: 'Rid culo inacredit vel e, no entanto, isto o que dizem'." e (apud Arnaldo Momigliano, 1962) a pequena propriedade, base da economia e da prosperidade inicial dos reinos b rbaros, deixar de ser dominante no s culo VIII, com o in cio do feudalismo. _________________________________________________________ 5. "Na Idade M dia, os dois lados da consci ncia humana aquele voltado para o interior e o outro, para o exterior jaziam ou semiadormecidos ou semidespertos, Essas afirma es expressam um pensamento sob um v u comum. V u tecido de f , ilus o e preconceitos infantis, atrav s do qual o mundo e a hist ria eram vistos com tonalidades estranhas. O homem s estava consciente de si pr prio como membro de uma ra a, de um povo, de (A) comum, que existe na cultura grega e outras da antig idade, possuidoras de uma vis o m tica do passado. (B) in dito, que somente ser retomado na poca do Iluminismo, quando tem in cio o conhecimento cient fico do passado. um partido, de uma fam lia ou corpora o somente (C)) cr tico, que ser cultivado pela cultura grega e gra as ao qual se p de desenvolver uma certa vis o hist rica. (Jacob Burckhardt, 1860) (D) (E) 2 racional, que impedir a cultura greco-romana de desenvolver um conhecimento hist rico do passado. dial tico, que ser recuperado pelo materialismo hist rico, permitindo uma vis o cient fica do passado. atrav s de alguma categoria coletiva." O quadro descrito no texto come ou a ser modificado na (A)) (B) (C) (D) (E) It lia, com o Renascimento. Alemanha, com a Reforma. Pen nsula Ib rica, com os descobrimentos. Fran a, com o absolutismo. Inglaterra, com o liberalismo. MEC-HIST-02 - PROVA ? 28/05/02 - 10:48 6. "Na verdade, eu n o me envergonho do evangelho: ele for a de Deus para a salva o de todo aquele que cr , em primeiro lugar do judeu, mas tamb m do grego. Porque nele a justi a de Deus se revela da f para a f , conforme est escrito: o justo viver da f ." 9. (Paulo, Ep stola aos Romanos, 1, 16-17) Pode-se deduzir do trecho acima que Paulo (A) considerava que a palavra divina devia ser anunciada aos judeus, preparando o retorno do povo eleito terra santa por meio do sentimento comum de f . (B) pregava na Palestina politicamente dominada, julgando necess rio que o crist o imitasse a Cristo martirizado, para que pudesse ser justificado pela gra a divina. (C) (Lawrence Stone, 1981) Esses revolucion rios acabaram quase sem exce o (A) considerava essencial a cria o de uma institui o crist hierarquizada que propagasse o princ pio da interpreta o coletiva da B blia. (E) (C) 10. raspa-se-lhe a cabe a. Mais tarde, ele a oitado; e no fim do s culo, a ltima palavra da repress o faz dele um condenado." os arquitetos renascentistas se sujeitarem a exames p blicos, enquanto os medievais eram contratados por irmandades religiosas. O trecho (extra do de Civiliza o Material, Economia e Capitalismo, de Fernand Braudel) refere-se a um processo hist rico que, em termos gerais, Michel Foucault chamou de (C)) a arquitetura renascentista levar em conta a propor o do corpo humano, transgredida pela monumentalidade g tica. (D) (A)) (B) (C) (D) (E) a arquitetura medieval assentar-se em textos do evangelho e a renascentista em textos do direito romano. (E) "No s culo XVI, trata-se ou alimenta-se o mendigo forasteiro antes de expuls -lo. No in cio do s culo XVII, os arquitetos medievais considerarem o adorno como contr rio contri o, princ pio negado pelos arquitetos renascentistas que defendiam o direito ao luxo. (B) vitoriosos, pois sobreviveram s v rias formas de repress o. _________________________________________________________ O historiador da arte Erwin Panofsky embasa sua afirma o no fato de (A) marginalizados porque foram perdendo poder de atra o sobre as massas urbanas e camponesas. (E) _________________________________________________________ tolerados por seu car ter minorit rio e id ias vision rias. (D) pregava a palavra de Cristo tamb m aos gentios, opondo-se aproxima o da Igreja com o Imp rio romano e considerando a imin ncia do advento do tempo da felicidade. "A arquitetura medieval prega a humildade crist ; a arquitetura cl ssica e renascentista proclama a dignidade do homem." integrados s Igrejas protestantes mais radicais. (B)) esmagados pelos poderes e igrejas constitu das. (D)) exercia seu apostolado no universo cultural helen stico e teve influ ncia destacada na reforma luterana do s culo XVI. 7. "Em toda a Europa [entre 1520 e 1580], o tecido social, pol tico e intelectual dilacerou-se, e atrav s das fissuras apareceu uma legi o de novos revolucion rios sociais e religiosos... obcecados por bizarras doutrinas teol gicas... [e] que se reuniam para pregar e praticar o pacifismo, a comunidade dos bens e da produ o, a igualdade dos sexos, a aboli o das distin es de classe..." os arquitetos medievais serem aristot licos enquanto os arquitetos renascentistas eram plat nicos. grande fechamento. nascimento da cl nica. microf sica do poder. vontade de saber. processo civilizador. __________________________________________________________________________________________________________________ 8. Na Utopia, Thomas Morus ironizou que um n mero cada vez maior de pessoas era levado ao roubo por causa dos carneiros, "pl cidas criaturas que antes exigiam t o pouco alimento, mas que agora, aparentemente, desenvolveram um apetite t o feroz que se transformaram em devoradores de homens". 11. "... for ar a situa o e criar irremedi veis fatos consumados, empurrando para a frente os burgueses a pontap s no traseiro desferidos por um grupo de homens extremamente en rgicos e resolutos... [ ] caracter stica de toda grande Revolu o." (Antonio Gramsci, 1934-35) Thomas Morus se referia (A) crise da agricultura inglesa, que diminuiu as pastagens e prejudicou os rebanhos. (B) introdu o de ra as de carneiros mais robustos e vorazes. (C) cria o de leis sobre a pobreza e de institui es de trabalho for ado (workhouses). (D) ao que Marx chamou depois de constitui o do capital industrial. (E)) ao processo de "cercamento" e de expropria o dos pequenos produtores. MEC-HIST-02 - PROVA ? Nas revolu es inglesa, de 1640, e francesa, de 1789, esta caracter stica foi exercida, respectivamente, pelos (A) (B) (C) (D) (E)) niveladores e sans-culottes. puritanos e girondinos. cavadores e enraivecidos. cavaleiros e termidorianos. cabe as redondas e jacobinos. 3 28/05/02 - 10:48 12. ndia, China e Jap o sempre foram ou por causa de seu territ rio e popula o, ou por causa de sua economia e cultura os tr s pa ses mais importantes do Oriente. Dos tr s, somente a primeira caiu sob domina o direta do Ocidente, tendo sido col nia por mais de dois s culos. Essa diferen a se explica porque a ndia 15. (A) (A)) carecia de unidade pol tica e foi conquistada antes do acirramento da competi o entre as pot ncias imperialistas. (B) pagou o pre o de ter sido a primeira rea a ser cobi ada pelo Ocidente, come ando como col nia da mais antiga pot ncia mar tima, Portugal. (D) possu a um territ rio cuja ocupa o era imprescind vel para o Ocidente poder estabelecer sua domina o nos oceanos ndico e Pac fico. (E) (C) (D) mobilizava os diversos movimentos art sticos e culturais no sentido da oposi o ao centralismo pol tico sovi tico. (E) caiu sob dom nio brit nico como resultado de um acordo pol tico que deu R ssia o Ir e o Afeganist o e Fran a todo o norte da frica. reivindicava a reprodu o art stica de temas camponeses, do folclore e do antigo artesanato da R ssia. denunciava a aus ncia de teor revolucion rio e de solidariedade pol tica nas massas camponesas e oper rias. _________________________________________________________ 13. Comparando-se a escravid o antiga, em Roma, com a moderna, na Am rica, vale dizer que (A) na antiga e na moderna os escravos eram provenientes sempre das mesmas reas de captura, variando o tr fico, terrestre na antiga, mar timo na moderna. (C) _________________________________________________________ entre a antiga e a moderna n o havia diferen as b sicas, a n o ser o fato de que na antiga somente os b rbaros podiam ser escravizados e na moderna apenas os negros. (B) t o grandes e numerosas eram as diferen as entre a antiga e a moderna que nem a origem da palavra a mesma: escravo vem de eslavo e n o do latim servo. (D)) na antiga, a escravid o tornou-se invi vel com o fim das conquistas; na moderna, somente quando o tr fico foi suprimido. (E) considerava a produ o art stica desnecess ria para a forma o da consci ncia revolucion ria da classe oper ria. (B)) vinculava o teor pol tico e o engajamento revolucion rio de uma imagem pict rica ao seu grau de realismo e de narratividade. seguia a cultura da resist ncia passiva, ou n o-viol ncia, a qual, antes de servir, com Ghandi, Independ ncia, serviu ocupa o estrangeira. (C) As vanguardas russas, enfraquecidas no dec nio de 1920, foram duramente combatidas no dec nio seguinte pelo realismo socialista, que na moderna, n o havia escravos instru dos e nem ex-escravos por terem comprado sua liberdade; na antiga, as duas coisas eram muito comuns. 16. O pensador e escritor italiano Umberto Ecco, nascido em 1932, relembra uma experi ncia vivida durante o fascismo e a guerra mundial: "Na manh de 27 de julho de 1943 disseram-me que, segundo as not cias radiof nicas, o fascismo tinha ca do e Mussolini tinha sido preso. Quando a minha m e me mandou rua comprar o jornal, vi que os jornais no quiosque tinham t tulos diferentes. Mais: depois de ler as manchetes, percebi que cada jornal dizia coisas diferentes. Comprei um, ao acaso, e li uma mensagem na primeira p gina assinada por alguns partidos pol ticos..." (suplemento do P blico, Lisboa, 21/10/95) _________________________________________________________ 14. As revolu es de 1848 na Europa apresentaram conte dos diversos derivados, naturalmente, das condi es hist ricas particulares. Com rela o a essas varia es correto afirmar que O que parece justificar o espanto do jovem, face s novidades do 27/07/43, foi o fato que (A) na Gr cia, a revolu o contou com o apoio da R ssia na luta pela independ ncia; na Pr ssia, o movimento aproximou o nacionalismo dos Junkers do Parlamento Social. (A)) eram desconhecidos, durante o regime fascista, o pluripartidarismo e as liberdades de express o e de associa o pol tica. (B) na R ssia, na Pol nia e na Pr ssia a revolu o combateu o absolutismo; na B lgica, as agita es populares de artes os e art fices reivindicaram a tradi o jacobina. (B) o fascismo, ao contr rio do liberalismo, era caracterizado por uma coer ncia ideol gica, program tica e pol tica. (C) na Inglaterra, o movimento oper rio retomou as propostas ludistas e socialistas ut picas; na Fran a, as associa es oper rias elaboraram um programa socialista marxista. (C) o fascismo, como arauto do tradicionalismo, rejeitava os tra os da modernidade capitalista como a tecnologia e a imprensa escrita. (D) em Portugal e Espanha a revolu o propiciou um clima de reformas religiosas e culturais; nos pa ses b lticos, aboliu as antigas obriga es feudais. (D) a Segunda Guerra Mundial havia terminado para os italianos e, com a expuls o dos nazistas, a It lia recuperava a liberdade de imprensa. (E) as controv rsias ideol gicas e pol ticas eram toleradas pelo regime desde que n o se estendessem grande imprensa escrita. (E)) na It lia, na Hungria e na Alemanha o movimento teve um acentuado car ter nacionalista; na Fran a, o movimento popular postulou o princ pio do direito ao trabalho. 4 MEC-HIST-02 - PROVA ? 28/05/02 - 10:48 17. 20. J se observou que "Sharon age no Oriente M dio como Bush age na cena internacional. Ele sabe que Israel a maior pot ncia militar da regi o e baseia toda a sua pol tica nesse fato". Considerando essa constata o, vale dizer que (A) (A) a pol tica unilateral e de for a de Sharon recebe cobertura da pol tica de Bush porque o presidente norte-americano est interessado em acabar com a ONU. (D) (C) (E) parte da pol tica bourb nica de reconquistar terras perdidas para Portugal ap s o Tratado de Madrid. (D) precau o ante a eclos o de revoltas nativistas ao sul. (E) as a es de Sharon e de Bush s o mais uma demonstra o de que em pol tica internacional impera a lei de tali o, olho por olho, dente por dente. as outras pot ncias regionais do Oriente M dio, como o Ir e o Egito, s n o agem da mesma maneira que Sharon e Bush porque n o t m apoio popular. necessidade de controlar uma regi o cada vez mais amea ada pelo crescimento das miss es jesu ticas. _________________________________________________________ 21. "Por volta de 1860, os Estados Unidos possu am tr s formas totalmente diferentes de sociedade, em diferentes partes do pa s: o Sul, com a cultura do algod o; o Oeste, terra de agricultores livres; e o Nordeste, em r pido processo de industrializa o." o comportamento pol tico unilateral e de for a de Sharon e Bush, embora reprovado pela opini o p blica, conta com o apoio da China, R ssia e Uni o europ ia. _________________________________________________________ 18. (Barrington Moore Jr. As origens sociais da ditadura e da democracia, 1967) No s culo XVI, a cren a de que a cidade era condi o necess ria vida civilizada tinha forte embasamento te rico, seja no pensamento antigo (Arist teles), seja no medieval (Santo Agostinho). Conforme o historiador ingl s Anthony Pagden, o fato de os conquistadores encontrarem cidades na Mesoam rica e no altiplano andino foi elemento decisivo para (A) (B) Segundo o autor, na Guerra de Secess o, um ano depois, (A)) o Oeste e o Nordeste por possu rem os mesmos valores e interesses juntaram-se para derrotar militar e politicamente o Sul e acabar com a escravid o. mostrar aos europeus que as civiliza es pr -colombianas eram superiores grega. (B) o Sul e o Oeste, interessados na cria o de novos estados agr colas, aliaram-se, mas n o conseguiram derrotar o Nordeste, indiferente escravid o. (C) o Nordeste, apesar de isolado no plano interno e externo, venceu porque possu a mais riqueza e tradi o militar do que o Sul agr cola e escravista. (D) o Nordeste e o Oeste, por serem mais fortes e rivais um do outro, obrigaram o Sul a se envolver no conflito e a extinguir a escravid o. (E) o Sul, apesar de vencer no aspecto militar, por ser minorit rio na federa o, foi derrotado politicamente e obrigado a abolir a escravid o. relativizar a concep o aristot lica de servid o natural e justificar o tr fico negreiro. (C)) consolidar a id ia da unidade do g nero humano. (D) provar que os ndios brasileiros eram inferiores aos astecas e incas. (E) resposta espanhola ocupa o portuguesa da col nia do Sacramento. (B)) elemento de um novo equil brio regional da atividade econ mica no imp rio espanhol. (B)) os Estados Unidos s o o nico poder capaz de deter Sharon, mas com a extin o da Uni o Sovi tica n o h um nico poder capaz de deter Bush. (C) A cria o do Vice-Reino do Prata, em 1776, deve ser entendida como postular a superioridade dos nauas, construtores de cidades, sobre os maias, origin rios de um universo agr cola. _________________________________________________________ 19. "O desenvolvimento da educa o superior foi um aspecto essencial de uma pol tica geral de tratar os vassalos do novo reino em p de igualdade com os da Pen nsula Ib rica." _________________________________________________________ Essa afirma o refere-se Depois da Independ ncia dos Estados Unidos, que se constituiu no primeiro epis dio pol tico na hist ria das Am ricas a repercutir com intensidade e dura o em praticamente todo o continente, dois outros epis dios pol ticos tiveram, nos dois s culos seguintes (XIX e XX), alcance semelhante. Foram eles: (A)) a uma especificidade do Imp rio espanhol, onde foram fundadas universidades desde o s culo XVI. (A) a proclama o da Rep blica no Brasil e o populismo peronista. (B) a guerra do Paraguai e a queda de Trujillo na Rep blica Dominicana. (Jacques Lafaye, Am rica Latina Colonial II, org. L. Bethell) (B) (C) a uma peculiaridade do reinado de D. Jo o III, que criou os bolsistas do reino mas n o foi seguido por seus sucessores. ao germe das revoltas nativistas do espanhol no s culo XVIII. Imp rio (D) ao empenho reformista dos Bourbons no in cio do s culo XVIII. (E) iniciativa jesu tica de criar col gios em toda a Am rica. MEC-HIST-02 - PROVA ? 22. (C)) a Rep blica negra do Haiti e a Revolu o cubana. (D) o porfiriato mexicano e a Revolu o sandinista. (E) a independ ncia da Grande Col mbia e o socialismo chileno. 5 28/05/02 - 10:48 23. "Sarmiento (em 1856) prefere acreditar que est em 25. Buenos Aires e que nem o errante espectro do comunismo nem o autoritarismo conservador e plebiscit rio t m solu es v lidas a oferecer a um Rio da Prata que "O programa nacional de socorro aos desempregados atingiu o auge em 1935 com a cria o da Works Progress Administration (...) O objetivo da WPA era proporcionar trabalho diretamente aos desempregados (...) Mais da metade do total das despesas da WPA foi feita em obras p blicas. (...) S em 1942 tornou-se poss vel liquidar a ag ncia." (R. Robertson. Hist ria da economia americana) enfrenta problemas muito distintos da Fran a p s-revolucion ria." O programa acima fez parte do conjunto de medidas implementadas durante o New Deal que visava de fato (T.H. Donghi. Una Naci n para el desierto argentino) (A) garantir a altern ncia na pol tica interna norte-americana, tradicionalmente controlada por economistas keynesianos. (B) proteger o mercado de m o-de-obra americana da concorr ncia representada pela imigra o, o que se tornou poss vel com leis severas. (C) refor ar a pol tica liberal proposta pelos republicanos, diminuindo progressivamente, a inger ncia estatal nos assuntos econ micos. (D) incorporar a experi ncia de planejamento econ mico do socialismo, com a finalidade de desenvolver a ind stria b lica. De acordo com o texto, Domingos Sarmiento, em sua famosa obra Facundo, reivindicava (A) (B) (C) um projeto estatal de educa o p blica, visando equiparar a popula o nativa cultura de imigrantes formados pelo socialismo. a tradi o pol tica platina, centrada num autoritarismo aut ctone e "caudilhesco", contr rio ao jacobinismo revolucion rio. as semelhan as hist ricas hispano-americanas, capazes de protegerem as na es do subcontinente da influ ncia do absolutismo europeu. (E)) combater as conseq ncias sociais provocadas pela crise econ mica e que apenas foram contornadas com o esfor o de guerra. _________________________________________________________ 26. (D)) a particularidade da hist ria argentina, contraposta alternativa apresentada pelos acontecimentos revolucion rios europeus. Referindo-se s primeiras d cadas que seguiram a chegada da frota de Cabral costa americana, Capistrano de Abreu considerou que, ent o, n o se podia saber se o Brasil seria mair (franc s) ou per (portugu s). Isto porque Portugal e Fran a lutavam pela hegemonia na Europa. (C) o progresso argentino, o avan o da civiliza o no territ rio platino, para que o pa s pudesse incorporar os conte dos da pol tica europ ia. os tupinamb s da costa achavam-se sublevados. (B) (E) (A) a catequese ainda n o come ara. _________________________________________________________ 24. (D)) ainda n o se consolidara a coloniza o portuguesa da nova terra. Comparando-se as realiza es de L zaro C rdenas, no M xico, com as de Get lio Vargas, no Brasil, vale dizer que (E) a posse portuguesa instrumentos legais. n o fora garantida por _________________________________________________________ (A) no Brasil, a divis o dos latif ndios j havia ocorrido desde a Lei de Terras de 1850. (B)) os direitos trabalhistas, as reformas sociais no Brasil n o se estenderam ao campo. 27. Em 1627, frei Vicente do Salvador escreveu sobre a col nia portuguesa na Am rica que "nenhum homem nesta terra rep blico, nem zela ou trata do bem comum, sen o cada um do particular"; e que a terra n o era uma rep blica, "sendo-o cada casa". Esta interpreta o de frei Vicente se baseia no fato de (A) (C) (D) (E) 6 no M xico, a reparti o das terras foi uma imposi o dos Estados Unidos da Am rica. a pequena propriedade no Brasil resultou da ocupa o das terras estatais e devolutas. no M xico, o movimento de divis o de terras foi, desde o in cio do s culo, pac fico. Portugal ter sido anexado monarquia espanhola. (B) a forma de governo ser a monarquia. (C)) a coloniza o levar a uma hipertrofia da vida privada. (D) a iniciativa particular ser mais importante que os projetos governamentais. (E) a invas o holandesa da Bahia ter provocado p nico na popula o. MEC-HIST-02 - PROVA ? 28/05/02 - 10:48 28. Ao alegar que expulsara os holandeses e recuperara o controle da regi o custa de seu "sangue, vidas e fazendas", a a ucarocracia pernambucana, conforme Evaldo Cabral de Mello, 31. "A viol ncia parece ser uma das condi es indeclin veis do nosso sistema eleitoral. Durante a crise, e sobretudo no dia da elei o, o espanto e o terror reinam nas cidades, (A)) redefinia os v nculos coloniais entre Pernambuco e Portugal, protestando fidelidade ao rei. vilas e povoa es...". (B) contestava os v nculos coloniais, mostrando que a col nia podia se defender sem a monarquia. Este trecho de Jo o Francisco Lisboa (Jornal de Timon, 1852-1858) pode ser entendido como (C) expunha a imin ncia da supress o do v nculo colonial. (A) (D) protestava contra a expuls o dos holandeses por lhes ter abalado sa de e finan as. proposi o influenciada pelas lutas pol ticas internas, intensificadas desde a Reg ncia, como a Balaiada no Maranh o. (B) (E) referia-se s epidemias que grassaram entre a popula o ap s o t rmino da guerra. manifesta o inspirada pelo coronelismo, mais intenso nas prov ncias do Norte, como o Maranh o. (C) express o de mazelas herdadas dos tempos coloniais, e existentes no Maranh o at hoje. _________________________________________________________ 29. O apogeu do barroco luso-brasileiro n o correspondeu ao apogeu do barroco europeu porque (A) (B) o ouro de Minas Gerais s foi descoberto no s culo XVIII. (D)) cr tica ao sistema eleitoral fundado na necessidade de garantir benef cios atrav s de vit rias locais. o estilo barroco s chegou ao ultramar, ap s 1622, com a Congrega o para a Propaga o da F . (C) os jesu tas, expulsos por Pombal impediam o desenvolvimento art stico. em (D) (E) _________________________________________________________ 32. 1759, D. Jo o V protegeu os artistas durante seu reinado. (E)) os estilos art sticos n o apresentam uniformidade temporal necess ria. _________________________________________________________ 30. "No primeiro dec nio da Independ ncia o caf j contribu a com 18% do valor das exporta es do Brasil, colocando-se em terceiro lugar depois do a car e do algod o. E nos dois dec nios seguintes j passa para primeiro lugar, representando mais de quarenta por cento O Instituto Hist rico e Geogr fico brasileiro, fundado em 1838, visando a estimular o desenvolvimento do conhecimento hist rico no Brasil, prop s como tema de concurso p blico a quest o: como determinar as verdadeiras pocas da hist ria do Brasil, deve ela dividir-se em Antiga ou Moderna ou qual deve ser a sua divis o? O concurso vencido pelo naturalista alem o von Martius, autor do ensaio "Como se deve escrever a hist ria do Brasil", reflete uma preocupa o cultural recorrente (A) em demonstrar a aus ncia de tra os da cultura cl ssica greco-romana no Brasil, colonizado pelo catolicismo ib rico. (B) em sustentar a independ ncia do Brasil, demonstrando a aus ncia de v nculos hist ricos entre a hist ria local e a europ ia. do valor das exporta es." (Celso Furtado, Forma o econ mica do Brasil) (C)) com a particularidade da forma o da nacionalidade definida a partir da sua compara o com o modelo da hist ria europ ia. No per odo referido pelo texto (isto , anos 20, 30 e 40 do s culo XIX), o desenvolvimento da produ o do caf concentrou-se (A) (C) (D) no oeste da Prov ncia de S o Paulo, empregando a abundante m o-de-obra estrangeira e favorecendo-se da mancha de terra f rtil de origem vulc nica. (D) na zona pioneira, hoje pertencente ao norte do Paran , estimulado pela coloniza o promovida por empresas estrangeiras e pela migra o da m o-de-obra nordestina. (E) no Vale do rio Para ba do Sul, contando com uma rede urbana previamente instalada e com est mulos estatais produ o, atrav s de financiamentos do plantio e do transporte. MEC-HIST-02 - PROVA ? em defender a contribui o dos ind genas e dos negros na constitui o da popula o, minimizando o aporte europeu. (E) no territ rio mineiro da Zona da Mata, aproveitando-se da expans o da fronteira agr cola com o desmatamento e da rede fluvial prop cia navega o. (B)) na regi o montanhosa pr xima da capital do pa s, utilizando-se dos recursos subutilizados da antiga economia mineira e da proximidade do porto mar timo. rep dio a o do poder moderador, que favorecia o faccionalismo. com a inser o do Brasil no mundo ocidental e crist o, base do reconhecimento da Independ ncia pelos pa ses europeus. _________________________________________________________ 33. A aprova o da Lei de Terras, de 1850, coincidindo com a aboli o do tr fico negreiro, objetivava (A) criar um mercado de terras para os escravos que, dentro em breve, seriam homens livres. (B)) regularizar o acesso propriedade da terra, mantendo alto o seu pre o. (C) modernizar o pa s o mais rapidamente poss vel, equiparando-o Inglaterra. (D) constituir o mercado da m o-de-obra assalariada e facilitar o acesso propriedade privada da terra. (E) atender a exig ncias inglesas acerca dos sistemas ilegais de posse fundi ria. 7 28/05/02 - 10:48 34. "A rep blica n o se faz porque n s nos tenhamos aliado ao escravismo; n o, a lavoura regenerada se nos aliou, justamente porque a Rep blica havia de se fazer." 37. (discurso de Silva Jardim, Gazeta de Not cias, 20/01/1889) (A) A argumenta o de Silva Jardim reveladora do debate pol tico entre monarquistas e republicanos porque os (A) monarquistas temiam a alian a dos escravos com o republicanismo radical e combatente. (C) republicanos denunciavam o desinteresse dos monarquistas pela sorte econ mica dos ex-escravos. (D) monarquistas afirmavam que os republicanos lucravam financeiramente com a escravid o. (C) cultural brasileiro, sem v nculos com manifesta es art sticas estrangeiras. (D) pobre do ponto de vista est tico e sem poder de cria o art stica e cultural. (E) sustentado por uma ind stria endividada internacionalmente. cinematogr fica _________________________________________________________ (E)) republicanos eram acusados de explorarem o descontentamento provocado pelo fim da escravid o. 38. O humanista Lorenzo Valla analisando, no s culo XV, o documento conhecido como a "doa o de Constantino" que procurava legitimar a autoridade temporal do papa sobre o ocidente crist o, comprovou a sua falsidade: "...recenseando os m ltiplos erros ling sticos, os 'barbarismos' do fals rio e os in meros anacronismos hist ricos." _________________________________________________________ 35. cuja tem tica eram os desvalidos da seca e dos sert es do nordeste do pa s. (B)) de resist ncia revolucion ria do Terceiro Mundo ao colonialismo capitalista. republicanos propunham a divis o das grandes propriedades territoriais dos monarquistas. (B) O cineasta Glauber Rocha escreveu em 1970: "Somos os camponeses do cinema". Referia-se assim ao "cinema novo" brasileiro como um movimento "A crise de nossa transforma o para o moderno viver, tivemos a infelicidade que viesse coincidir com o surto assombroso de for a e riqueza dos grandes povos progressivos de forma o particularista. Assaz temos j sentido a garra do le o em nossas carnes. As for as vivas da economia da na o est o passando ou j est o quase todas nas m os d'eles: o grande com rcio banc rio, o farto jogo dos c mbios, o alto com rcio importador e exportador, as melhores empresas de minera o, de via o, de transportes, de navega o..." (F. Dosse, L'Histoire ou le temps r flechi) A erudi o humanista foi essencial para constitui o do saber historiogr fico porque (A) S lvio Romero refletia, nesta passagem do discurso de 1906, sobre o fen meno hist rico comprovava a superioridade e a legitimidade dos documentos hist ricos mais antigos sobre os mais recentes. (B) (A)) da expans o das pot ncias capitalistas, impulsionada pela acumula o de capital financeiro nas economias centrais. atacava-se a documentos consagrados pela tradi o, sustentada a import ncia secund ria das fontes. (C) demonstrava a necess ria forma o filos fica do historiador e a sua rela o com a hist ria de sua poca. (Officinas do Com rcio do Porto, 1907) (B) da submiss o cultural da intelectualidade nativa aos interesses econ micos das empresas estrangeiras implantadas no pa s. (C) do comprometimento do poder republicano brasileiro com a oligarquia cafeeira e da pol tica de prote o do pre o do produto. (D) (E) enaltecia os valores imperiais, recuperando atrav s de documentos verdadeiros o exemplo de Roma antiga. _________________________________________________________ 39. derivado do Encilhamento que mergulhou o pa s na especula o financeira e no controle pol tico internacional. (E) (D)) apoiava-se sobre uma cr tica erudita das fontes, distinguindo textos aut nticos e textos ap crifos. da expans o colonizadora europ ia em dire o s Am ricas com o objetivo de auferir taxas elevadas de lucro atrav s do com rcio de produtos tropicais. O grande pioneirismo de Gilberto Freyre em Casa Grande e Senzala (1933) deveu-se ao fato de (A) criar a hist ria das mentalidades, levada para a Fran a por Fernand Braudel. _________________________________________________________ (B) realizar a primeira an lise brasileira da escravid o. 36. O Conc lio Vaticano II (1962-1965) promoveu uma modifica o na rela o da Igreja com a sociedade civil. A renova o da Igreja Cat lica repercutiu ativamente na Am rica Latina e no Brasil, em particular, com a (C)) enfocar a sociedade e a mesti agem brasileiras dissociando os conceitos de ra a e cultura. (D) introduzir em Pernambuco o Semana de Arte Moderna de 22. (A) romaniza o do clero brasileiro, fortalecendo o controle do Vaticano sobre as associa es leigas e multiplicando-se o n mero de congrega es religiosas europ ias. (E) mostrar que as rela es sociais do Nordeste brasileiro manifestaram-se tamb m no resto do Brasil. (B) confirma o da autoridade infal vel do Papa, a reafirma o do culto das imagens e a propaga o do cristianismo atrav s do catecismo. (C)) forma o de Comunidades Eclesiais de Base, diretamente vinculadas s par quias e que tenderam a se expandir em reas sociais marcadas pela pobreza. (D) (E) 8 separa o entre a Igreja e o Estado, o fim do regime do padroado e uma oposi o decisiva dos cat licos aos governos militares. ressurg ncia do catolicismo popular, a expans o do fen meno do beatismo nas reas rurais e da devo o dos santos. Modernismo da _________________________________________________________ 40. Para Fernando Novais, S rgio Buarque de Holanda trata, em Caminhos e Fronteiras, "das trilhas dos bandeirantes e raias da col nia, mas sobretudo das dire es e limites de nossa civiliza o". Para tanto, S rgio Buarque de Holanda, em atitude pioneira, parte sobretudo da an lise (A) (B) (C) (D) (E)) das ideologias. da antropologia hist rica. da destrui o das culturas ind genas. das infra-estruturas. da vida material. MEC-HIST-02 - PROVA ? 28/05/02 - 10:48 a 2 Parte Quest o 1 Um dos tra os da Historiografia Moderna, a partir dos anos 20, no s culo XX, tem sido o di logo com outras disciplinas. Um dos exemplos mais conhecidos a escola francesa dos Annales. Com base nessa pr tica a interdisciplinaridade explicite seus (20 pontos) principais benef cios e riscos para a Historiografia Contempor nea. Quest o 2 "...uma nica institui o abarcou toda a transi o da Antig idade para a Idade M dia numa continuidade essencial: a Igreja crist . Ela foi, efetivamente, o principal e fr gil aqueduto atrav s do qual os reservat rios culturais do mundo cl ssico correram para o novo universo da Europa feudal, onde a escrita se tornara clerical." (Perry Anderson, Passagens da Antig idade ao Feudalismo, 1976) Explique: a. O que eram esses "reservat rios culturais do mundo cl ssico"? b. Por que na Europa feudal a escrita se tornou clerical e quais as implica es da decorrentes? MEC-HIST-02 (20 pontos) 9 28/05/02 - 10:48 Quest o 3 A partir do trecho abaixo: "Popula o, cultura e ao mesmo tempo o com rcio s o os principais objetos das nossas col nias da Am rica, estabelecimentos de que a administra o requer a maior vigil ncia e cuidado, n o s em aten o aos interesses dos portugueses, como de uma grande parte das na es da Europa, que olham para o Brasil como manancial o mais perene donde emanam as riquezas em que abundam, atra dos pelos esfor os de sua ind stria." (Lu s dos Santos Vilhena, Recopila o de not cias soteropolitanas e bras licas, 1802) (20 pontos) O que , para o autor, a no o de col nia? Quest o 4 O quadro abaixo apresenta, resumidamente, os resultados dos movimentos de emancipa o pol tica das col nias do Novo Mundo (1776-1824). Metr pole Inglaterra Espanha Portugal Col nia Territ rio Estados Unidos da Am rica Am rica Espanhola Manuten o da Unidade Brasil Divis o Territorial Manuten o da Unidade Regime de Trabalho Perman ncia da Escravid o Aboli o da Escravid o Perman ncia da Escravid o Forma de Governo Rep blica Rep blica Monarquia Com base nele, estabele a as rela es poss veis entre as vari veis (territ rio, regime de trabalho e forma de governo) no processo de emancipa o das col nias em rela o Espanha, Portugal e Inglaterra, ressaltando as experi ncias comuns e as (20 pontos) especificidades. 10 MEC-HIST-02 28/05/02 - 10:48 Quest o 5 "Da demoniza o do capital estrangeiro na d cada de [19]50 passou-se ao extremo oposto, ingenuidade de encar -lo como uma esp cie de 'deus ex machina' que nos dispensa do esfor o de pensarmos o pr prio pa s, de tentar influir de alguma forma sobre o futuro que gostar amos de construir para n s e para nossa integra o com o mundo." (Rubens Ricupero, 2002) Quais os dois contextos hist ricos que permitem compreender essas atitudes opostas diante do capital estrangeiro e como isso se manifestou no Brasil? MEC-HIST-02 (20 pontos) 11 28/05/02 - 10:48 47. IMPRESS ES SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar e tamb m sobre o seu desempenho na prova. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o e raz o que explica o seu desempenho nos espa os pr prios (parte inferior) da Folha de Respostas. Agradecemos sua colabora o. Como voc considera as informa es fornecidas em cada quest o para a sua resolu o? (A) (B) (C) (D) (E) Sempre excessivas. Sempre suficientes. Suficientes na maioria das vezes. Suficientes somente em alguns casos. Sempre insuficientes. _________________________________________________________ 48. Como voc avalia a adequa o da prova aos conte dos definidos para o Prov o/2002, desse curso? Qual o ano de conclus o deste seu curso de gradua o? (A) Totalmente adequada. (A) (B) (C) (D) (E) 41. (B) Medianamente adequada. (C) Pouco adequada. (D) Totalmente inadequada. (E) Desconhe o os Prov o/2002. 2002. 2001. 2000. 1999. Outro. _________________________________________________________ 42. Qual o grau de dificuldade desta prova? (A) (B) (C) (D) (E) conte dos 49. Muito f cil. F cil. M dio. Dif cil. Muito Dif cil. o Como voc avalia a adequa o da prova para verificar as habilidades que deveriam ter sido desenvolvidas durante o curso, conforme definido para o Prov o/2002? (A) Plenamente adequada. (B) Medianamente adequada. Quanto extens o, como voc considera a prova? (C) Pouco adequada. (A) (B) (C) (D) (E) (D) Totalmente inadequada. (E) Desconhe o as Prov o/2002. Muito longa. Longa. Adequada. Curta. Muito curta. habilidades definidas para o _________________________________________________________ _________________________________________________________ 44. para _________________________________________________________ _________________________________________________________ 43. definidos 50. Para voc , como foi o tempo destinado resolu o da prova? Com que tipo de problema voc se deparou mais freq entemente ao responder a esta prova? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma de abordagem do conte do diferente daquela a que estou habituado. (C) Falta de motiva o para fazer a prova. _________________________________________________________ (D) Espa o insuficiente para responder s quest es. 45. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. (A) (B) (C) (D) (E) Excessivo. Pouco mais que suficiente. Suficiente. Quase suficiente. Insuficiente. A que horas voc concluiu a prova? (A) (B) (C) (D) (E) Antes das 14h30min. Aproximadamente s 14h30min. Entre 14h30min e 15h30min. Entre 15h30min e 16h30min. Entre 16h30min e 17h. _________________________________________________________ 51. Como voc explicaria o seu desempenho na prova? (A) N o estudei durante o curso a maioria desses conte dos. _________________________________________________________ (B) 46. As quest es da prova apresentam enunciados claros e objetivos? Estudei somente alguns desses conte dos durante o curso, mas n o os aprendi bem. (C) Estudei a maioria desses conte dos h muito tempo e j os esqueci. (D) Estudei muitos desses conte dos durante o curso, mas nem todos aprendi bem. (E) Estudei e conhe o bem todos esses conte dos. (A) (B) (C) (D) (E) 12 Sim, todas apresentam. Sim, a maioria apresenta. Sim, mas apenas cerca de metade apresenta. N o, poucas apresentam. N o, nenhuma apresenta. MEC-HIST-02 Exame de 2002 GABARITOS Gabarito objetivo - Hist ria QUEST O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 PROVA 1 D C E D A D C E B A E A D E B A B C A B A C D B E D C A E B D C B E A C B D C E PROVA 2 E D A E B E D A C B A B E A C B C D B C B D E C A E D B A C E D C A B D C E D A PROVA 3 A E B A C A E B D C B C A B D C D E C D C E A D B A E C B D A E D B C E D A E B PROVA 4 B A C B D B A C E D C D B C E D E A D E D A B E C B A D C E B A E C D A E B A C

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