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Enade Exame de 2005 - PROVAS - Pedagogia

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PEDAGOGIA ENADE - 2005 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES novembro 2005 ENADE - 2005 INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) e ste caderno com o enunciado das q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas sua p ercep o sobre a prova , assim distribu das: N meros das Quest es Partes Forma o Geral/M ltipla Escolha Peso de cada parte 2a5 55 % 6e7 45 % 8 a 17 60 % 18 40 % 19 1a7 Forma o Geral/Discursivas 1a3 Componente Espec fico/M ltipla Escolha 8 a 35 Componente Espec fico/Discursivas Percep o sobre a prova N meros das pp. neste caderno 4e5 36 a 44 b)1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - A p s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A E C D 05 - T enha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora e qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! 1 Funda o Cesgranrio Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o PEDAGOGIA ENADE - 2005 FORMA O GERAL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 1 a 7 1 Est em discuss o, na sociedade brasileira, a possibilidade de uma reforma pol tica e eleitoral. Fala-se, entre outras propostas, em financiamento p blico de campanhas, fidelidade partid ria, lista eleitoral fechada e voto distrital. Os dispositivos ligados obrigatoriedade de os candidatos fazerem declara o p blica de bens e prestarem contas dos gastos devem ser aperfei oados, os rg os p blicos de fiscaliza o e controle podem ser equipados e refor ados. Com base no exposto, mudan as na legisla o eleitoral poder o representar, como principal aspecto, um refor o da (A) pol tica, porque garantir o a sele o de pol ticos experientes e id neos. (B) economia, porque incentivar o gastos das empresas p blicas e privadas. (C) moralidade, porque inviabilizar o candidaturas despreparadas intelectualmente. (D) tica, porque facilitar o o combate corrup o e o est mulo transpar ncia. (E) cidadania, porque permitir o a amplia o do n mero de cidad os com direito ao voto. 2 Leia e relacione os textos a seguir. O Governo Federal deve promover a inclus o digital, pois a falta de acesso s tecnologias digitais acaba por excluir socialmente o cidad o, em especial a juventude. (Projeto Casa Brasil de inclus o digital come a em 2004. In: MAZZA, Mariana. JB online.) Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que (A) o conhecimento da tecnologia digital est democratizado no Brasil. (B) a preocupa o social preparar quadros para o dom nio da inform tica. (C) o apelo inclus o digital atrai os jovens para o universo da computa o. (D) o acesso tecnologia digital est perdido para as comunidades carentes. (E) a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidad o um exclu do social. 2 PEDAGOGIA ENADE - 2005 3 As a es terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em v rias cidades, em todos os continentes. Nesse contexto, analise a seguinte not cia: No dia 10 de mar o de 2005, o Presidente de Governo da Espanha Jos Luis Rodriguez Zapatero em confer ncia sobre o terrorismo, ocorrida em Madri para lembrar os atentados do dia 11 de mar o de 2004, assinalou que os espanh is encheram as ruas em sinal de dor e solidariedade e dois dias depois encheram as urnas, mostrando assim o nico caminho para derrotar o terrorismo: a democracia. Tamb m proclamou que n o existe libi para o assassinato indiscriminado. Zapatero afirmou que n o h pol tica, nem ideologia, resist ncia ou luta no terror, s h o vazio da futilidade, a inf mia e a barb rie. Tamb m defendeu a comunidade isl mica, lembrando que n o se deve vincular esse fen meno com nenhuma civiliza o, cultura ou religi o. Por esse motivo apostou na cria o pelas Na es Unidas de uma alian a de civiliza es para que n o se continue ignorando a pobreza extrema, a exclus o social ou os Estados falidos, que constituem, segundo ele, um terreno f rtil para o terrorismo . (MANCEBO, Isabel. Madri fecha confer ncia sobre terrorismo e relembra os mortos de 11-M. (Adaptado). Dispon vel em: http://www2.rnw.nl/rnw/pt/atualidade/europa/at050311_onzedemarco?Acesso em Set. 2005) A principal raz o, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais iniciativas do terror est explicitada na seguinte afirma o: (A) O desejo de vingan a desencadeia atos de barb rie dos terroristas. (B) A democracia permite que as organiza es terroristas se desenvolvam. (C) A desigualdade social existente em alguns pa ses alimenta o terrorismo. (D) O choque de civiliza es aprofunda os abismos culturais entre os pa ses. (E) A intoler ncia gera medo e inseguran a criando condi es para o terrorismo. 4 (Laerte. O condom nio) (Laerte. O condom nio) (Dispon vel em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-condom nio.html) As duas charges de Laerte s o cr ticas a dois problemas atuais da sociedade brasileira, que podem ser identificados pela crise (A) na sa de e na seguran a p blica. (B) na assist ncia social e na habita o. (C) na educa o b sica e na comunica o. (D) na previd ncia social e pelo desemprego. (E) nos hospitais e pelas epidemias urbanas. 3 PEDAGOGIA ENADE - 2005 5 Leia trechos da carta-resposta de um cacique ind gena sugest o, feita pelo Governo do Estado da Virg nia (EUA), de que uma tribo de ndios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. (...) N s estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o cora o. Mas aqueles que s o s bios reconhecem que diferentes na es t m concep es diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores n o ficar o ofendidos ao saber que a vossa id ia de educa o n o a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ci ncia. Mas, quando eles voltaram para n s, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. N o sabiam ca ar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa l ngua muito mal. Eles eram, portanto, in teis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora n o possamos aceit -la, para mostrar a nossa gratid o concordamos que os nobres senhores de Virg nia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens. (BRAND O, Carlos Rodrigues. O que educa o. S o Paulo: Brasiliense, 1984) A rela o entre os dois principais temas do texto da carta e a forma de abordagem da educa o privilegiada pelo cacique est representada por: (A) sabedoria e pol tica / educa o difusa. (B) identidade e hist ria / educa o formal. (C) ideologia e filosofia / educa o superior. (D) ci ncia e escolaridade / educa o t cnica. (E) educa o e cultura / educa o assistem tica. 6 POSTALES GLOBALES APRUEBA USTED, EL TRATADO DE LA CONSTITUCI N EUROPEA? ? ABSTENCI N ACTIVA ABSTENCI N PASIVA S , PERO NO VOTO EN BLANCO NO, PERO S MARQUE CON UNA CRUZ UN M XIMO DE DOS CASILLAS (La Vanguardia, 04 dez. 2004) O referendo popular uma pr tica democr tica que vem sendo exercida em alguns pa ses, como exemplificado, na charge, pelo caso espanhol, por ocasi o da vota o sobre a aprova o ou n o da Constitui o Europ ia. Na charge, pergunta-se com destaque: Voc aprova o tratado da Constitui o Europ ia? , sendo apresentadas v rias op es, al m de haver a possibilidade de dupla marca o. A cr tica contida na charge indica que a pr tica do referendo deve (A) ser recomendada nas situa es em que o plebiscito j tenha ocorrido. (B) apresentar uma vasta gama de op es para garantir seu car ter democr tico. (C) ser precedida de um amplo debate pr vio para o esclarecimento da popula o. (D) significar um tipo de consulta que possa inviabilizar os rumos pol ticos de uma na o. (E) ser entendida como uma estrat gia dos governos para manter o exerc cio da soberania. 4 PEDAGOGIA ENADE - 2005 7 (Colec o Roberto Marinho. Seis d cadas da arte moderna brasileira. Lisboa: Funda o Calouste Gulbenkian, 1989. p.53.) A cidade retratada na pintura de Alberto da Veiga Guignard est tematizada nos versos (A) Por entre o Beberibe, e o oceano Em uma areia s fia, e lagadi a Jaz o Recife povoa o mesti a, Que o belga edificou mpio tirano. (MATOS, Greg rio de. Obra po tica. Ed. James Amado. Rio de Janeiro: Record, 1990. Vol. II, p. 1191.) (B) Repousemos na pedra de Ouro Preto, Repousemos no centro de Ouro Preto: S o Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe, tua sombra irm , meus membros lassos. (MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 460.) (C) Bembelel m Viva Bel m! Bel m do Par porto moderno integrado na equatorial Beleza eterna da paisagem Bembelel m Viva Bel m! (BANDEIRA, Manuel. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958. Vol. I, p. 196.) (D) Bahia, ao inv s de arranha-c us, cruzes e cruzes De bra os estendidos para os c us, E na entrada do porto, Antes do Farol da Barra, O primeiro Cristo Redentor do Brasil! (LIMA, Jorge de. Poesia completa. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 211.) (E) No cimento de Bras lia se resguardam maneiras de casa antiga de fazenda, de copiar, de casa-grande de engenho, enfim, das casaronas de alma f mea. (MELO NETO, Jo o Cabral. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 343.) 5 PEDAGOGIA ENADE - 2005 FORMA O GERAL QUEST ES DISCURSIVAS de 1 a 3 1 (JB ECOL GICO. JB, Ano 4, n. 41, junho 2005, p.21.) Agora vero. Deu na imprensa internacional, com base cient fica e fotos de sat lite: a continuar o ritmo atual da devasta o e a incompet ncia pol tica secular do Governo e do povo brasileiro em cont -la, a Amaz nia desaparecer em menos de 200 anos. A ltima grande floresta tropical e refrigerador natural do nico mundo onde vivemos ir virar deserto. A tese da internacionaliza o, ainda que circunstancialmente possa at ser mencionada por pessoas preocupadas com a regi o, longe est de ser solu o para qualquer dos nossos problemas. Assim, escolher a Amaz nia para demonstrar preocupa o com o futuro da humanidade louv vel se assumido tamb m, com todas as suas conseq ncias, que o inaceit vel processo de destrui o das nossas florestas o mesmo que produz e reproduz diariamente a pobreza e a desigualdade por todo o mundo. Se assim n o for, e a prevalecer mera motiva o da propriedade , ent o seria justific vel tamb m propor devaneios como a internacionaliza o do Museu do Louvre ou, quem sabe, dos po os de petr leo ou ainda, e neste caso n o totalmente desprovido de raz o, do sistema financeiro mundial. Internacionaliza o j ! Ou n o seremos mais nada. Nem brasileiros, nem terr queos. Apenas uma lembran a vaga e infeliz de vida breve, vida louca, daqui a dois s culos. A quem possa interessar e ouvir, assinam essa declara o: todos os rios, os c us, as plantas, os animais, e os povos ndios, caboclos e universais da Floresta Amaz nica. Dia cinco de junho de 2005. Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial da Esperan a. A ltima. (JATENE, Sim o. Preconceito e pretens o. In: JB ecol gico. Ano 4, no 42, jul. 2005, p. 46, 47. fragmento) (CONCOLOR, Felis. Amaz nia? Internacionaliza o j ! In: JB ecol gico. Ano 4, no 41, jun. 2005, p. 14, 15. fragmento) A partir das id ias presentes nos textos acima, expresse a sua opini o, fundamentada em dois argumentos sobre a melhor maneira de se preservar a maior floresta equatorial do planeta. (m ximo de 10 linhas) (valor: 10,0 pontos) 6 PEDAGOGIA ENADE - 2005 2 Nos dias atuais, as novas tecnologias se desenvolvem de forma acelerada e a Internet ganha papel importante na din mica do cotidiano das pessoas e da economia mundial. No entanto, as conquistas tecnol gicas, ainda que representem avan os, promovem conseq ncias amea adoras. Leia os gr ficos e a situa o-problema expressa atrav s de um di logo entre uma mulher desempregada, procura de uma vaga no mercado de trabalho, e um empregador. Situa o-problema Acesso Internet Total de internautas, em milh es (2004) 200 185 mulher: Tenho 43 anos, n o tenho curso superior completo, mas tenho certificado de conclus o de secretariado e de estenografia. 150 100 100 78 50 22,3 10 0 Estados Unidos 20 China 30 Jap o 100 Brasil Internautas a cada 10 habitantes (2003) 10 9 8 7 6,7 6 5 6 10 Isl ndia 20 Cor ia do Sul mulher: N o sei direito usar o computador. Sou de fam lia pobre e, como preciso participar ativamente da despesa familiar, com dois filhos e uma m e doente, n o sobra dinheiro para comprar um. 5,7 4 3 2 1 0 empregador: Qual a abrang ncia de seu conhecimento sobre o uso de computadores? Quais as linguagens que voc domina? Voc sabe fazer uso da Internet? 30 Su cia 0,8 760 Brasil empregador: Muito bem, posso, quando houver uma vaga, oferecer um trabalho de recepcionista. Para trabalho imediato, posso oferecer uma vaga de copeira para servir cafezinho aos funcion rios mais graduados. (Computer Industry Almanac e Uni o Internacional de Telecomunica es UIT) Apresente uma conclus o que pode ser extra da da an lise a) dos dois gr ficos; (valor: 5,0 pontos) b) da situa o-problema, em rela o aos gr ficos. (valor: 5,0 pontos) 3 Vilarejos que afundam devido ao derretimento da camada congelada do subsolo, uma explos o na quantidade de insetos, n meros recorde de inc ndios florestais e cada vez menos gelo esses s o alguns dos sinais mais bvios e assustadores de que o Alasca est ficando mais quente devido s mudan as clim ticas, disseram cientistas. As temperaturas atmosf ricas no Estado norte-americano aumentaram entre 2 oC e 3 oC nas ltimas cinco d cadas, segundo a Avalia o do Impacto do Clima no rtico, um estudo amplo realizado por pesquisadores de oito pa ses. (Folha de S. Paulo, 28 set. 2005) O aquecimento global um fen meno cada vez mais evidente devido a in meros acontecimentos como os descritos no texto e que t m afetado toda a humanidade. Apresente duas sugest es de provid ncias a serem tomadas pelos governos que tenham como objetivo minimizar o processo de aquecimento global. (valor: 10,0 pontos) 7 PEDAGOGIA ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 8 a 35 8 Entre o mestre e o aluno se estabelece uma rela o de vontade a vontade: rela o de domina o do mestre, que tivera por conseq ncia uma rela o inteiramente livre da intelig ncia do aluno com aquela do livro intelig ncia do livro que era, tamb m, a coisa comum, o la o intelectual igualit rio entre o mestre e o aluno. Esse dispositivo permitia destrinchar as categorias misturadas do ato pedag gico e definir exatamente o embrutecimento explicador. H embrutecimento quando uma intelig ncia subordinada a outra intelig ncia. [...] Chamar-se- emancipa o diferen a conhecida e mantida entre as duas rela es, o ato de uma intelig ncia que n o obedece sen o a ela mesma, ainda que a vontade obede a a uma outra vontade. (RANCI RE, Jacques. O mestre ignorante. Belo Horizonte: Aut ntica, 2002, p. 31-32) A partir desse texto, pode-se concluir que (A) a explica o est a servi o da emancipa o. (B) o mestre emancipa os alunos. (C) os alunos se emancipam coletivamente. (D) a escola um espa o de manifesta o plena da vontade. (E) uma intelig ncia emancipada s obedece a si pr pria. 9 A primeira iniciativa, no Brasil, de formar o professor prim rio em n vel universit rio se deu com a Escola de Educa o da Universidade do Distrito Federal, em 1935. Liderada pelo intelectual An sio Teixeira, esta iniciativa contribuiu na configura o do perfil e da carreira do educador, com a defini o de um espa o de atua o profissional precisamente identificado. Contudo, para que esta forma o docente obtivesse resultados positivos, era preciso (A) conceber a atividade educativa somente como pr tica asc tica. (B) preparar o professor para assumir fun es t cnicas e administrativas. (C) definir a educa o como arte pr tica e instrumento de an lise das Ci ncias Sociais. (D) construir conhecimentos educacionais independentes das demais Ci ncias Humanas. (E) dispensar o exerc cio cient fico na a o educativa a partir da perspectiva da organiza o da escola. 10 D bora trabalha em uma Organiza o N o Governamental (ONG) que se dedica a desenvolver projetos de educa o de jovens e adultos, um dos quais buscava colaborar com o proceso de aprendizagem de adolescentes que se encontravam em situa es de defasagem idade / s rie. Para D bora, a situa o dos adolescentes deve-se, em grande parte, sua heran a cultural, bem como autonomia relativa das institui es educativas para realizar uma promo o ampla e efetiva do educando. Essa compreens o da situa o est relacionada ao pensamento sociol gico de: (A) Karl Marx, pois faz alus o necessidadede transformar a educa o para mudar a sociedade e ao fato de que condi es sociais emancipat rias podem criar novas formas de ensino. (B) mile Durkheim, pois se vincula no o de que h tantas esp cies de educa o em determinada sociedade quanto meios diversos nela existem. (C) Max Weber, pois busca entender as rela es concretas dos acontecimentos sociais com a realidade social e cultural contempor neas, bem como suas causas hist ricas. (D) Pierre Bourdieu, pois est associada rela o entre o sistema de ensino e o sistema social que elimina os mais pobres e os que n o dominam a linguagem da cultura escolar. (E) Talcott Parsons, pois demonstra compreender a sociedade como uma totalidade que rompe com suas institui es e que minimiza o potencial de aperfei oamento existente na a o social. 8 PEDAGOGIA ENADE - 2005 11 Ap s o Golpe de 1964, desencadeou-se uma dura repress o que atingiu, implacavelmente, a educa o brasileira. Durante o Governo Costa e Silva foi aprovada e sancionada a Reforma Universit ria, Lei 5540, de 28 de novembro de 1968, que atuou no sentido de: I - promover a liberdade de ensino com a concentra o das decis es nas m os dos reitores; II - institucionalizar o vestibular, id ntico em seu conte do para todos os cursos e reas de conhecimento e unificado em sua execu o; III - extinguir as atividades de pesquisa, com a desarticula o do sistema de p s-gradua o, em especial, nas universidades p blicas; IV - assegurar o controle do ensino superior brasileiro pela pol tica do regime. S o corretos apenas: (A) I e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. E) III e IV. 12 Como parte das atividades de est gio, estudantes de Pedagogia observaram a organiza o e o funcionamento de uma escola da rede p blica do Ensino Fundamental, ficando em d vida quanto a tr s aspectos legais: os dias letivos, a carga hor ria anual necess ria e o ensino religioso. O que determina a Legisla o Educacional, relativamente a esses tr s aspectos? (A) (B) (C) (D) (E) DIAS LETIVOS 200 200 190 180 170 HORAS ANUAIS 800 720 750 790 780 ENSINO RELIGIOSO obrigat rio para a escola e facultativo para o aluno facultativo para a escola e para o aluno facultativo para o aluno facultativo para a escola obrigat rio para a escola e para o aluno 13 A implementa o do projeto pol tico-pedag gico uma das condi es para que se afirme a identidade da escola como espa o necess rio constru o do conhecimento e da cidadania. Sabe-se que o curr culo parte integrante desse processo e deve contemplar a forma o de identidade cultural. Nessa perspectiva, o curr culo dever ter como diretriz: (A) promover narrativas sobre o outro numa tica universalista. (B) valorizar o enfoque prescritivo e auto-referenciado do conhecimento. (C) organizar conte dos, disciplinas, m todos, experi ncias e objetivos. (D) estabelecer pautas de conduta visando classifica o de identidades. (E) privilegiar os processos de subjetiva o coletiva e o saber sistematizado. 14 Uma teoria pedag gica um conjunto de saberes sobre as quest es principais da Pedagogia: Para que educar? O que significa ensinar e aprender? Como faz -lo? Uma teoria pedag gica cr tica se caracteriza pela (A) vis o pessimista da escola e do papel sociocultural que ela desempenha na sociedade. (B) problematiza o dos pressupostos filos ficos e sociopol ticos do fazer pedag gico. (C) instrumentaliza o eficiente do ensinar e do aprender. (D) rejei o aos m todos did ticos que simplificam a capacidade de alunos e de professores. (E) aceita o de diferentes propostas sobre o significado do ensinar e do aprender. 9 PEDAGOGIA ENADE - 2005 15 Durante todo o curso de Pedagogia, J lia teve a oportunidade de conhecer as diferentes tend ncias, concep es ou teorias educacionais que d o suporte organiza o do trabalho da escola e pr tica educativa. Com isso, percebeu a necessidade de se contrapor fragmenta o, rotina, ao autoritarismo e centraliza o do poder. Um dos caminhos a serem trilhados a constru o do projeto pol tico-pedag gico como um instrumento de luta em busca da qualidade e da almejada cidadania. Qual a a o fundamental para que uma escola tenha o projeto pol tico-pedag gico pretendido? (A) Planejamento de metas pela equipe gestora para os segmentos e reas do conhecimento. (B) Diagn stico permanente da realidade escolar com registro dos dados e das discuss es. (C) Elabora o do projeto por uma coordena o administrativo-pedag gica especializada. (D) Utiliza o de t cnica e de metodologias espec ficas para a elabora o de projetos. (E) Divulga o de dados de desempenho para uma classifica o das turmas. 16 A not cia veio de supet o: iam meter-me na escola. J me haviam falado nisso, em horas de zanga, mas nunca me convencera que realizassem a amea a. A escola, segundo informa es dignas de cr dito, era um lugar para onde se enviavam as crian as rebeldes. Eu me comportava direito: encolhido e morno, deslizava como sombra. [...] A escola era horr vel e eu n o podia neg -la, como negara o inferno. Considerei a resolu o de meus pais uma injusti a. [...] Lembrei-me do professor p blico, austero e cabeludo, arrepiei-me calculando o rigor daqueles bra os. N o me defendi, n o mostrei as raz es que me fervilhavam na cabe a, a m goa que me inchava o cora o. In til qualquer resist ncia. (RAMOS, Graciliano. Inf ncia, Rio de Janeiro: Record, 1995, p. 104.) O texto do escritor Graciliano Ramos traz lembran as de sua entrada na escola, que expressam um momento da Educa o brasileira. Entretanto, o pensamento pedag gico tem-se modificado ao longo do tempo, contrapondo-se ao modelo de escola evidenciado no texto. Este contraponto expresso por: I - transmiss o cultural que considera o aluno como um ser passivo, atribuindo car ter dogm tico aos conte dos de ensino; II - valoriza o da crian a, do afeto entre professor e aluno, das reflex es sobre as formas de ensino que considerem o saber das crian as; III - dimens o dial gica do processo ensino/aprendizagem com nfase nas rela es igualit rias; IV - preocupa o com a forma o humana relacionando as dimens es humana, econ mica, social, pol tica e cultural. S o corretos: (A) I e II, apenas. (B) III e IV, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 10 PEDAGOGIA ENADE - 2005 17 Na aula de Biologia, em uma escola de Ensino M dio, ao trabalhar um determinado assunto a partir do livro did tico adotado, o professor interpelado por um aluno sobre a atualidade daquela mat ria. O aluno explicou que, tendo acessado o site de uma universidade pela Internet, leu que havia novos conhecimentos sobre o conte do em pauta, que contrariavam o que estava no livro. Diante da situa o, o professor, que sempre tivera posturas que valorizam a produ o de conhecimentos pelos alunos, deve (A) incentivar a turma a pesquisar sobre o assunto para avaliar as novas informa es trazidas pelo aluno, deslocando a discuss o para uma pr xima aula. (B) desqualificar a Internet como meio de transmiss o do conhecimento, informando sobre a exist ncia de muitos sites n o confi veis. (C) acatar a informa o do aluno como verdadeira, indicando turma que esse conhecimento ser objeto de avalia o. (D) recomendar turma que estude pelo livro did tico adotado, explicando que a prova ter o livro como base. (E) impor-se ao aluno, confirmando que o livro adotado atual e suas informa es est o corretas. 18 Na figura abaixo, de Francesco Tonucci, a professora reage ao erro do aluno de forma contundente, desvalorizando o seu racioc nio anal gico. O erro e sua corre o tiveram, ao longo do tempo, diferentes abordagens relacionadas a concep es e reflex es sobre a avalia o da aprendizagem. SE AMAR D AMADO SE LER D LIDO SE SUBIR D SUBIDO ISSO QUER DIZER QUE OS VERBOS SE DIVIDEM EM TR S GRUPOS AR - ER - IR - E, PARA ENCONTRAR O PARTIC PIO PASSADO, ACRESCENTA-SE ADO e - IDO CONSEQ ENTEMENTE DESCOBRIR DAR ... DESCOBRIDO ? ! DIZ -SE O RT E OB SC DE O! DESCOBRID DESCOBE RTO? O procedimento docente que caracteriza uma concep o mediadora de avalia o : (A) determinar a correspond ncia entre as inten es e as observa es, verificando se os dados observados correspondem s inten es formuladas. (B) respeitar as diferen as individuais e, sem comparar um aluno em rela o a outros, fazer um julgamento com base nos objetivos alcan ados por ele. (C) analisar as v rias manifesta es dos alunos em situa es de aprendizagem, considerando suas hip teses, para exercer uma a o educativa. (D) valorizar a produ o individual sobre a coletiva, acompanhando os alunos em diversas situa es de aprendizagem, para estabelecer as estrat gias de ensino. (E) considerar o resultado obtido pelo aluno como conseq ncia do seu empenho em reproduzir os conte dos dados e as normas estabelecidas pela institui o onde ele estuda. (TONUCCI, F. Com olhos de crian a. Porto Alegre: Artes M dicas, 1997, p. 83.) 11 PEDAGOGIA ENADE - 2005 19 A pergunta e o perguntar t m um papel fundamental na pesquisa. Uma pergunta um in cio necess rio para a pesquisa, na medida em que ela coloca um problema que d sentido ao ato de pesquisar. Sem problema n o h pesquisa. Considerando esse referencial, qual das conclus es correta? (A) Toda pergunta merece ser pesquisada. (B) As perguntas s o o cerne da pesquisa. (C) Uma pesquisa pode prescindir de respostas. (D) Toda pesquisa deve ser conclusiva. (E) As respostas constituem o mago da pesquisa. 20 Uma estudante do Curso de Pedagogia observa, durante o est gio, uma crian a utilizando um cabo de vassoura para puxar seu brinquedo que rolou para debaixo do arm rio e reflete sobre os diferentes aspectos do desenvolvimento, destacando o que corresponde quela situa o, a fim de registr -la no relat rio sobre a crian a. Embora v rios aspectos do desenvolvimento estejam presentes na situa o descrita, qual o predominante? (A) Social. (B) Cultural. (C) Intelectual. (D) F sico-motor. (E) Afetivo-emocional. 21 Duas crian as muito competitivas recusaram a possibilidade de desenvolver, juntas, uma mesma atividade. A professora incentivou os alunos a trabalhar em dupla, para que pudessem aprender mais . Ao fazer esta considera o, a professora se aproxima do princ pio de que a aprendizagem um processo (A) inato. (B) social. (C) emp rico. (D) gest ltico . (E) condicionante. 22 Ap s discuss o pela disputa de um brinquedo, uma das crian as fica quieta, senta-se pr ximo casinha de bonecas e chora. A professora a observa sem intervir. Ap s alguns instantes, conversa com ela e depois a acompanha para que tome um copo d gua e lave o rosto, a fim de retomarem as atividades, incentivando-a a participar. A professora de Educa o Infantil, que considera o sentimento como uma constru o social e se preocupa em observar, escutar e aprender com a crian a, entende o choro como manifesta o de medo, inseguran a, raiva ou tristeza, sensa es que (A) exigem a interven o do professor para acalmar a ansiedade da crian a. (B) provocam a agressividade entre as crian as e, portanto, devem ser impedidas. (C) fazem sofrer e, por isso, devem ser evitadas ou reduzidas nas situa es escolares. (D) precisam ser estimuladas de modo a fortalecer a crian a para enfrentar as situa es de viol ncia. (E) necessitam ser vivenciadas pela crian a da mesma forma que as relacionadas alegria, curiosidade e ao prazer. 23 Ser professor significa desenvolver atividades pedag gicas e projetos pol tico-pedag gicos, questionar a pr pria pr tica e refletir sobre o fazer profissional. Na proposta de forma o do professor-pesquisador entende-se que o docente deve (A) vivenciar a atividade de pesquisa em disciplinas te ricas. (B) modificar regularmente seus pressupostos te ricos. (C) organizar a sua a o a partir da articula o pr tica-teoria-pr tica. (D) trabalhar a teoria como um suporte complementar cuja finalidade a pr tica. (E) condicionar sua pr tica no sentido de observar e alterar seu fazer pedag gico. 12 PEDAGOGIA ENADE - 2005 24 Os Par metros Curriculares Nacionais para o ensino da Matem tica indicam que os conte dos est o distribu dos em blocos: N meros; Opera es; Espa o e forma; Grandezas e medidas; Tratamento da informa o. Para cada um dos blocos os alunos devem desenvolver certas habilidades. No bloco Tratamento da informa o, o aluno dever desenvolver a habilidade de (A) aplicar estrat gias de quantifica o, como a contagem, o pareamento, a estimativa e a correspond ncia. (B) entender a movimenta o de pessoas ou objetos, conforme indica es de dire o. (C) explorar o conceito de n mero como c digo na organiza o das informa es, tais como telefones e placas de carros. (D) reconhecer c dulas e moedas de real e poss veis trocas entre elas, em fun o de seus valores. (E) identificar formas geom tricas em diferentes situa es, utilizando composi o e decomposi o de figuras. 25 A professora Maria Am lia, que atua no Ensino Fundamental, trabalha a literatura infantil como uma das possibilidades de alargamento dos horizontes cognitivos do leitor iniciante. Com essa abordagem, deseja ir al m com o seu grupo da alfabetiza o , entendida como o processo de codifica o/decodifica o de sons e letras visando ao letramento. Maria Am lia organizou uma atividade de leitura do seguinte texto: A FESTA Renata est noiva do amigo Rodrigo. No dia da festa de noivado, Rodrigo d um baile para os seus convidados. O baile est muito animado. Mas vejam s que confus o! No meio da festa, Rodrigo trope a, cai de cara no bolo e se estatela no ch o! Renata muda de opini o: - Rodrigo um bobalh o! Este noivo n o quero mais n o! A seguir, solicitou s suas crian as da 1a s rie a cria o de uma outra hist ria. Jos Gil escreveu, ent o, o texto O Noivado. O NOIVADO Eu gosto dessa hist ria porque o bobo do Rodrigo caiu de cara no ch o. Como ele um bob o. A Renata disse para ele: Eu vou embora dessa festa e nunca mais quero ver o bobalh o do Rodrig o. Todo mundo confiou na Renata. (Jos Gil, 1a S rie do Ensino Fundamental) A atividade proposta pela professora possibilitou crian a: III III IV - explorar a rima para aumento de vocabul rio; desenvolver os elementos sens rio-motores; emitir opini o sobre a situa o narrada; analisar quest es de comportamento. S o corretos: (A) I e II, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I, III e IV, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 13 PEDAGOGIA ENADE - 2005 26 Em uma escola do Ensino Fundamental algumas turmas est o envolvidas com um projeto que investiga as mudan as clim ticas que v m ocorrendo no planeta. Uma das tarefas propostas foi a interpreta o do quadro abaixo. TIPO DE CONSUMO Consumo de gua Consumo de petr leo Autom veis Consumo de carne Emiss o de g s carb nico MUNDO 150 litros por dia 2 litros 140 quilos por ano 1 para cada 10 pessoas 4 toneladas por ano CALIF RNIA 700 litros por dia 8 litros 125 quilos por ano 7 para cada 10 pessoas 12 toneladas por ano QUANDO A CHINA E A NDIA TIVEREM O PADR O DE VIDA DA CALIF RNIA, O MUNDO ... ... ter um gasto 3 vezes maior de gua ... vai consumir ... vai utilizar o 2 DOBRO vezes mais carne de petr leo ... ter o ... emitir o triplo dobro de ve culos de g s carb nico (Revista Veja. Edi o 1921, ano 38 , n 36, 7 de setembro de 2005, p. 106.) Os Par metros Curriculares Nacionais para o ensino de Ci ncias prop em que a compreens o dos fen menos naturais, articulados entre si e com a tecnologia, confere rea de Ci ncias Naturais uma perspectiva interdisciplinar. (PCN Ci ncias, 1998, p. 36) A atividade de interpreta o do quadro atende a esta proposta? (A) Sim, j que o quadro abrange conhecimentos biol gicos, qu micos, matem ticos, sociais e culturais. (B) Sim, pois o tema consumo possui, como premissa, uma concep o interdisciplinar do conhecimento. (C) Sim, porque proporciona observa o direta de fen menos, experimenta es e constru o de hip teses. (D) N o, na medida em que o quadro trata o tema fragmentando o conhecimento em reas diferenciadas. (E) N o, ao desconsiderar a possibilidade de revers o dos problemas ambientais por meio da a o humana. 27 Lendo os Par metros Curriculares Nacionais, um professor verificou que o Meio Ambiente constitui um de seus temas transversais. Estes pressup em, na an lise de problemas ambientais, o envolvimento de quest es sociopol ticas e culturais. O conhecimento da Geografia, no estudo das quest es ambientais, possibilita aos alunos uma vis o dos problemas de ordem local, regional e global, ajudando-os na sua compreens o e explica o. Esse conhecimento fornece, ainda, elementos para a tomada de decis es, permitindo interven es necess rias. Nessa perspectiva, s o aspectos relativos aos objetivos do Ensino Fundamental para o ensino da Geografia: I - conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a percep o de como as paisagens, os lugares e os territ rios se constroem; II - identificar e avaliar as a es dos homens em sociedade e suas conseq ncias em diferentes espa os e tempos; III - compreender a espacialidade e a temporalidade dos fen menos geogr ficos estudados em suas din micas e intera es; IV - entender o funcionamento da natureza, de modo a enxergar que as sociedades deixam de intervir na constru o do territ rio, da paisagem e do lugar. S o corretos apenas: (A) I e IV. (B) II e III. (C) III e IV. 14 PEDAGOGIA (D) I, II e III. (E) I, III e IV. ENADE - 2005 28 Analise as duas imagens a seguir, de diferentes autores e em diferentes pocas. Ilustra o de Mariana Massarani, in Ruth Rocha, Nicolau tinha uma id ia Roberto Doisneau. O elemento imag tico que representa a escola em ambas a (A) postura irregular dos alunos. (B) organiza o espacial sim trica. (C) maneira de o professor se posicionar. (D) aten o dos alunos fala do professor. (E) presen a de materiais did ticos diversos. 29 Um trabalhador de 42 anos matriculou-se no curso noturno de Educa o para Jovens e Adultos de uma escola perto de sua casa. Na inf ncia, estudou por tr s anos consecutivos e saiu da escola na 2a s rie. Hoje, sente dificuldade para compreender o que l , reproduzindo o que aconteceu naquela poca. O pedagogo desta escola preparou os docentes para o trabalho com situa es de ensino com foco na aprendizagem efetiva dos alunos. Dentro desta perspectiva, o professor de Portugu s prop s as seguintes atividades abrangendo situa es de aprendizagem e de avalia o: III III IV - diagn stico para identifica o do conhecimento de leitura do aluno como ponto de partida para o trabalho; tarefas que o aluno realiza mais ou menos no tempo gasto pelos colegas; exerc cios para o aluno apreender vocabul rio, conceitos e normas b sicas da escrita e da leitura; auto e hetero-avalia o permanentes, para confrontar a percep o do aluno sobre seu aproveitamento escolar com a avalia o do professor. Atendem proposta do pedagogo e s necessidades do aluno: (A) I e III, apenas. (B) I e IV, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I, II e IV, apenas. (E) I, III e IV, apenas. 30 Dois coordenadores pedag gicos, rec m-admitidos em uma escola p blica, fazem um diagn stico da institui o e identificam a necessidade de melhoria da gest o escolar e da qualidade do ensino. A proposta dos coordenadores pedag gicos trabalhar com leitura de textos sobre o tema, entrevistas com professores, alunos, pais e funcion rios, relatos de experi ncia de outras escolas, semin rios e debates. Estes recursos devem garantir que a discuss o tenha como foco um suporte te rico para a realiza o de a es que promovam uma gest o comprometida com a qualidade de ensino, a inclus o social e o sucesso escolar de seus alunos. Para alcan ar o que pretendem, os coordenadores pedag gicos precisam conseguir (A) a aprova o do diretor da escola, para implantar uma gest o democr tica. (B) o aval dos pais, para garantir a participa o deste segmento nas decis es da escola. (C) a mobiliza o da comunidade escolar, para garantir aux lio escola e regi o. (D) o apoio dos pol ticos e do com rcio da regi o, para equipar a escola com recursos tecnol gicos. (E) a decis o da comunidade escolar de implementar a gest o democr tica, tendo clareza de seus desdobramentos. 15 PEDAGOGIA ENADE - 2005 31 Na escola Novos Horizontes desejava-se implantar um curr culo que partisse da concep o de conhecimentos em rede e que se aproximasse da vida cotidiana. Em uma reuni o com o corpo docente, o diretor trouxe, para reflex o, os argumentos abaixo. I - O conhecimento , na dimens o das redes, uma propriedade ou uma caracter stica do indiv duo. II - Aprendemos que relevante no nosso fazer o qu , poss vel de ser medido, quantificado, regulamentado e controlado. III - Todas as atividades que desempenhamos em nossas vidas s o aprendidas, mesmo que, em alguns casos, instintiva ou mecanicamente. IV - Os curr culos que criamos misturam elementos das propostas formais e organizadas com as possibilidades que temos de implant -las. Para a implanta o pretendida, os argumentos coerentes s o: (A) I e II, apenas. (B) I e IV, apenas. (C) II e III, apenas. (D) II e IV, apenas. (E) III e IV, apenas. 32 Para atender s diferen as de aprendizagem, de interesse e de ritmo de uma classe de alunos de 11 a 12 anos, o professor de Matem tica tem trabalhado com duplas e trios. Esse docente vem realizando diagn stico do desenvolvimento desses estudantes em rela o constru o dos conceitos fundamentais da Matem tica e estabeleceu, como meta, que todos os alunos pudessem aprender tais conceitos. Para tanto, o professor planejou atividades como: III III IV - resolu o de situa es-problema para aplica o dos conceitos que ser o estudados; exerc cio para levantamento do conhecimento pr vio dos alunos em rela o aos conceitos a serem estudados; provas com pormenores dos conte dos que s o pr -requisitos para os estudos posteriores; s rie do mesmo tipo de exerc cio para que os alunos possam reter os conceitos fundamentais. Contribu ram para o alcance da meta proposta: (A) I e II, apenas. (B) I e IV, apenas. (C) II e III, apenas. (D) II e IV, apenas. (E) III e IV, apenas. 33 Na ONG em que Francisco atua, quando h recebimento de verbas ou quando se pretende avaliar um programa educacional, realiza-se uma assembl ia para que todos os profissionais participem das tomadas de decis o. Busca-se, por conseguinte, uma gest o participativa, que se caracteriza como um modelo em que (A) as metas s o estabelecidas visando ao aumento de produtividade, comprometendo cada profissional com o sucesso empresarial. (B) a forma como os processos de decis o se desenvolvem leva a se prescindir da presen a de cargos de dire o. (C) a burocracia afastada, eliminando-se os processos de planejamento, por estarem identificados com modelos centralizadores. (D) a autonomia exercida por cada membro da institui o, segmentando iniciativas, interesses e decis es. (E) a forma o dos membros da institui o se processa no exerc cio da autonomia, sendo compartilhada a tomada de decis es. 34 A quest o da cidadania, categoria hist rica e de import ncia fundamental como princ pio educativo, alargou seus horizontes de atua o nos anos 80, ao incorporar a problem tica dos direitos coletivos e n o apenas individuais. (GOHN, Maria da Gl ria. Movimentos sociais e educa o. S o Paulo: Cortez, 2001, p. 112). Essa afirma o pressup e que a educa o tem como um dos seus objetivos: (A) alterar modos de agir, concep es e representa es na sociedade civil e pol tica. (B) privilegiar a es corporativas segundo o interesse de grupos envolvidos. (C) propiciar movimentos educacionais para a manuten o da ordem vigente. (D) construir e aprimorar canais de representa o para garantia do direito ao voto. (E) implantar linhas e diretrizes no interior dos movimentos sociais. 16 PEDAGOGIA ENADE - 2005 35 Mas a verdade , da qual nossos professores tanto falam, parece ser seguramente uma coisa bem mais modesta, da qual n o se pode recear nada de desordenado ou exc ntrico: ela uma criatura de humor f cil e benevolente, que n o se cansa de assegurar a todos os poderes estabelecidos que ela n o quer criar aborrecimentos a ningu m; pois, afinal de contas, n o se trata aqui apenas de ci ncia pura ?. (NIETZSCHE, F. Escritos sobre educa o. Rio de Janeiro: PUC-Rio; S o Paulo: Loyola, 2003, p.151). Nietzsche, fil sofo alem o do s culo XIX, faz uma cr tica ir nica a uma concep o naturalizada e abstrata da ci ncia e da verdade. Pensando na rela o de um professor com o conhecimento, qual das seguintes afirma es acerca da atua o do professor d sentido cr tica do autor? (A) Convencer os seus alunos a consolidar o saber cient fico. (B) Preservar os fundamentos das pesquisas j feitas na escola. (C) Ser um bom transmissor dos saberes institu dos cientificamente. (D) Colocar em quest o a normalidade dos conhecimentos escolares. (E) Transmitir verdades que ampliem os conhecimentos estabelecidos. 17 PEDAGOGIA ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO QUEST ES DISCURSIVAS 4 e 5 4 Em uma aula de Ci ncias ocorreu o seguinte di logo entre a professora e a aluna: Professora: Quem lembra o que a celulose? Aluna: Eu lembro, eu sei, professora! Professora: Ent o, diga! Aluna: aquilo que aparece nas pernas das mulheres, que ficam cheias de furinhos ... Professora: Menina, de onde voc tirou isso? Aluna: Daquela enciclop dia de ci ncias que fala de uma inflama o ... Por meio deste pequeno di logo poss vel perceber que a aluna possu a determinados conhecimentos a respeito de um conte do pr prio da rea de Ci ncias, mas o confundiu, pela semelhan a entre palavras, com outro conte do solicitado pela professora. a) Complete o di logo com uma nova fala da professora, que fa a com que a aluna se sinta valorizada em rela o a seus conhecimentos pr vios. (valor: 3,0 pontos) b) Apresente uma estrat gia did tica a ser utilizada, que ajude a aluna a rever suas concep es e a reconstruir conceitos. (valor: 3,0 pontos) c) Descreva uma a o a ser desenvolvida pela professora, tendo em vista trabalhar o conte do em quest o com uma abordagem interdisciplinar. (valor: 4,0 pontos) 5 Durante uma aula de Portugu s, uma aluna passou adiante uma folha de papel que circulou de m o em m o, sem que o professor visse. Voc j reparou na C tia? Escreva aqui o que voc acha dela. Cada aluno que pegava o papel colocava sua opini o. At que o papel chegou a uma amiga de C tia, que lhe mostrou seu conte do. O sentimento da menina foi de humilha o, profunda tristeza e exclus o, porque havia muitos coment rios negativos. Levantou-se para mostrar o papel ao professor. Este, sem saber do que se tratava, solicitou que C tia voltasse ao seu lugar, pois aquela n o era a hora de lidar com assuntos particulares, visto que a prova bimestral se aproximava. Situa es como esta s o comuns no cotidiano escolar. Nesta perspectiva, a) avalie a atitude do professor, levando em considera o o papel de um docente na proposi o de conte dos atitudinais, relacionados a valores. (valor: 3,0 pontos) b) descreva uma a o em que, por interm dio de uma gest o democr tica, a equipe de profissionais e a comunidade atuem organicamente, tendo em vista a amplia o da forma o para a cidadania e seu exerc cio. (valor: 4,0 pontos) c) explique de que maneira o curr culo pode ser meio de promover um processo educacional que proporcione respeito diversidade e aos direitos humanos. (valor: 3,0 pontos) 18 PEDAGOGIA ENADE - 2005 QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. 36 41 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Com rela o s informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es, voc considera que: (A) eram todas excessivas. (B) eram todas suficientes. (C) a maioria era suficiente. (D) somente algumas eram suficientes. (E) eram todas insuficientes. 37 42 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Espec fica? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D) Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. 38 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) muito longa. (B) longa. (C) adequada. (D) curta. (E) muito curta. 43 Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: (A) n o estudei ainda a maioria desses conte dos. (B) estudei alguns desses conte dos, mas n o os aprendi. (C) estudei a maioria desses conte dos, mas n o os aprendi. (D) estudei e aprendi muitos desses conte dos. (E) estudei e aprendi todos esses conte dos. 39 Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de Forma o Geral, voc considera que: (A) todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. (B) a maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (C) apenas cerca da metade das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (D) poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (E) nenhuma quest o tinha enunciados claros e objetivos. 44 Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. 40 Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de Forma o Espec fica, voc considera que: (A) todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. (B) a maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (C) apenas cerca da metade das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (D) poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (E) nenhuma quest o tinha enunciados claros e objetivos. 19 PEDAGOGIA ENADE - 2005 20 PEDAGOGIA GABARITO DAS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA COMPONENTE ESPEC FICO PEDAGOGIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 D E C A E C B E C ANULADA D A E B B D A C B C B E C C C A D B B E E A E A ANULADA

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