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Enade Exame de 2005 - PROVAS - Arquitetura e Urbanismo

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ENADE - 2005 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES novembro 2005 ARQUITETURA E URBANISMO INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) e ste caderno com o enunciado das q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas sua p ercep o sobre a prova , assim distribu das: N meros das Quest es Partes Forma o Geral/M ltipla Escolha Peso de cada parte 3a6 55 % 7e8 45 % 9 a 28 70 % 29 e 30 30 % 31 1a7 Forma o Geral/Discursivas 1a3 Componente Espec fico/M ltipla Escolha 8 a 34 Componente Espec fico/Discursivas Percep o sobre a prova N meros das pp. neste caderno 4a6 35 a 43 b)1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - A p s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A E C D 05 - T enha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora e qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! Funda o Cesgranrio Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o ENADE - 2005 2 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 FORMA O GERAL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 1 a 7 1 Est em discuss o, na sociedade brasileira, a possibilidade de uma reforma pol tica e eleitoral. Fala-se, entre outras propostas, em financiamento p blico de campanhas, fidelidade partid ria, lista eleitoral fechada e voto distrital. Os dispositivos ligados obrigatoriedade de os candidatos fazerem declara o p blica de bens e prestarem contas dos gastos devem ser aperfei oados, os rg os p blicos de fiscaliza o e controle podem ser equipados e refor ados. Com base no exposto, mudan as na legisla o eleitoral poder o representar, como principal aspecto, um refor o da (A) pol tica, porque garantir o a sele o de pol ticos experientes e id neos. (B) economia, porque incentivar o gastos das empresas p blicas e privadas. (C) moralidade, porque inviabilizar o candidaturas despreparadas intelectualmente. (D) tica, porque facilitar o o combate corrup o e o est mulo transpar ncia. (E) cidadania, porque permitir o a amplia o do n mero de cidad os com direito ao voto. 2 Leia e relacione os textos a seguir. O Governo Federal deve promover a inclus o digital, pois a falta de acesso s tecnologias digitais acaba por excluir socialmente o cidad o, em especial a juventude. (Projeto Casa Brasil de inclus o digital come a em 2004. In: MAZZA, Mariana. JB online.) Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que (A) o conhecimento da tecnologia digital est democratizado no Brasil. (B) a preocupa o social preparar quadros para o dom nio da inform tica. (C) o apelo inclus o digital atrai os jovens para o universo da computa o. (D) o acesso tecnologia digital est perdido para as comunidades carentes. (E) a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidad o um exclu do social. 3 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 3 As a es terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em v rias cidades, em todos os continentes. Nesse contexto, analise a seguinte not cia: No dia 10 de mar o de 2005, o Presidente de Governo da Espanha Jos Luis Rodriguez Zapatero em confer ncia sobre o terrorismo, ocorrida em Madri para lembrar os atentados do dia 11 de mar o de 2004, assinalou que os espanh is encheram as ruas em sinal de dor e solidariedade e dois dias depois encheram as urnas, mostrando assim o nico caminho para derrotar o terrorismo: a democracia. Tamb m proclamou que n o existe libi para o assassinato indiscriminado. Zapatero afirmou que n o h pol tica, nem ideologia, resist ncia ou luta no terror, s h o vazio da futilidade, a inf mia e a barb rie. Tamb m defendeu a comunidade isl mica, lembrando que n o se deve vincular esse fen meno com nenhuma civiliza o, cultura ou religi o. Por esse motivo apostou na cria o pelas Na es Unidas de uma alian a de civiliza es para que n o se continue ignorando a pobreza extrema, a exclus o social ou os Estados falidos, que constituem, segundo ele, um terreno f rtil para o terrorismo . (MANCEBO, Isabel. Madri fecha confer ncia sobre terrorismo e relembra os mortos de 11-M. (Adaptado). Dispon vel em: http://www2.rnw.nl/rnw/pt/atualidade/europa/at050311_onzedemarco?Acesso em Set. 2005) A principal raz o, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais iniciativas do terror est explicitada na seguinte afirma o: (A) O desejo de vingan a desencadeia atos de barb rie dos terroristas. (B) A democracia permite que as organiza es terroristas se desenvolvam. (C) A desigualdade social existente em alguns pa ses alimenta o terrorismo. (D) O choque de civiliza es aprofunda os abismos culturais entre os pa ses. (E) A intoler ncia gera medo e inseguran a criando condi es para o terrorismo. 4 (Laerte. O condom nio) (Laerte. O condom nio) (Dispon vel em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-condom nio.html) As duas charges de Laerte s o cr ticas a dois problemas atuais da sociedade brasileira, que podem ser identificados pela crise (A) na sa de e na seguran a p blica. (B) na assist ncia social e na habita o. (C) na educa o b sica e na comunica o. (D) na previd ncia social e pelo desemprego. (E) nos hospitais e pelas epidemias urbanas. 4 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 5 Leia trechos da carta-resposta de um cacique ind gena sugest o, feita pelo Governo do Estado da Virg nia (EUA), de que uma tribo de ndios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. (...) N s estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o cora o. Mas aqueles que s o s bios reconhecem que diferentes na es t m concep es diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores n o ficar o ofendidos ao saber que a vossa id ia de educa o n o a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ci ncia. Mas, quando eles voltaram para n s, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. N o sabiam ca ar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa l ngua muito mal. Eles eram, portanto, in teis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora n o possamos aceit -la, para mostrar a nossa gratid o concordamos que os nobres senhores de Virg nia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens. (BRAND O, Carlos Rodrigues. O que educa o. S o Paulo: Brasiliense, 1984) A rela o entre os dois principais temas do texto da carta e a forma de abordagem da educa o privilegiada pelo cacique est representada por: (A) sabedoria e pol tica / educa o difusa. (B) identidade e hist ria / educa o formal. (C) ideologia e filosofia / educa o superior. (D) ci ncia e escolaridade / educa o t cnica. (E) educa o e cultura / educa o assistem tica. 6 POSTALES GLOBALES APRUEBA USTED, EL TRATADO DE LA CONSTITUCI N EUROPEA? ? ABSTENCI N ACTIVA ABSTENCI N PASIVA S , PERO NO VOTO EN BLANCO NO, PERO S MARQUE CON UNA CRUZ UN M XIMO DE DOS CASILLAS (La Vanguardia, 04 dez. 2004) O referendo popular uma pr tica democr tica que vem sendo exercida em alguns pa ses, como exemplificado, na charge, pelo caso espanhol, por ocasi o da vota o sobre a aprova o ou n o da Constitui o Europ ia. Na charge, pergunta-se com destaque: Voc aprova o tratado da Constitui o Europ ia? , sendo apresentadas v rias op es, al m de haver a possibilidade de dupla marca o. A cr tica contida na charge indica que a pr tica do referendo deve (A) ser recomendada nas situa es em que o plebiscito j tenha ocorrido. (B) apresentar uma vasta gama de op es para garantir seu car ter democr tico. (C) ser precedida de um amplo debate pr vio para o esclarecimento da popula o. (D) significar um tipo de consulta que possa inviabilizar os rumos pol ticos de uma na o. (E) ser entendida como uma estrat gia dos governos para manter o exerc cio da soberania. 5 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 7 (Colec o Roberto Marinho. Seis d cadas da arte moderna brasileira. Lisboa: Funda o Calouste Gulbenkian, 1989. p.53.) A cidade retratada na pintura de Alberto da Veiga Guignard est tematizada nos versos (A) Por entre o Beberibe, e o oceano Em uma areia s fia, e lagadi a Jaz o Recife povoa o mesti a, Que o belga edificou mpio tirano. (MATOS, Greg rio de. Obra po tica. Ed. James Amado. Rio de Janeiro: Record, 1990. Vol. II, p. 1191.) (B) Repousemos na pedra de Ouro Preto, Repousemos no centro de Ouro Preto: S o Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe, tua sombra irm , meus membros lassos. (MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 460.) (C) Bembelel m Viva Bel m! Bel m do Par porto moderno integrado na equatorial Beleza eterna da paisagem Bembelel m Viva Bel m! (BANDEIRA, Manuel. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958. Vol. I, p. 196.) (D) Bahia, ao inv s de arranha-c us, cruzes e cruzes De bra os estendidos para os c us, E na entrada do porto, Antes do Farol da Barra, O primeiro Cristo Redentor do Brasil! (LIMA, Jorge de. Poesia completa. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 211.) (E) No cimento de Bras lia se resguardam maneiras de casa antiga de fazenda, de copiar, de casa-grande de engenho, enfim, das casaronas de alma f mea. (MELO NETO, Jo o Cabral. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 343.) 6 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 FORMA O GERAL QUEST ES DISCURSIVAS de 1 a 3 1 (JB ECOL GICO. JB, Ano 4, n. 41, junho 2005, p.21.) Agora vero. Deu na imprensa internacional, com base cient fica e fotos de sat lite: a continuar o ritmo atual da devasta o e a incompet ncia pol tica secular do Governo e do povo brasileiro em cont -la, a Amaz nia desaparecer em menos de 200 anos. A ltima grande floresta tropical e refrigerador natural do nico mundo onde vivemos ir virar deserto. A tese da internacionaliza o, ainda que circunstancialmente possa at ser mencionada por pessoas preocupadas com a regi o, longe est de ser solu o para qualquer dos nossos problemas. Assim, escolher a Amaz nia para demonstrar preocupa o com o futuro da humanidade louv vel se assumido tamb m, com todas as suas conseq ncias, que o inaceit vel processo de destrui o das nossas florestas o mesmo que produz e reproduz diariamente a pobreza e a desigualdade por todo o mundo. Se assim n o for, e a prevalecer mera motiva o da propriedade , ent o seria justific vel tamb m propor devaneios como a internacionaliza o do Museu do Louvre ou, quem sabe, dos po os de petr leo ou ainda, e neste caso n o totalmente desprovido de raz o, do sistema financeiro mundial. Internacionaliza o j ! Ou n o seremos mais nada. Nem brasileiros, nem terr queos. Apenas uma lembran a vaga e infeliz de vida breve, vida louca, daqui a dois s culos. A quem possa interessar e ouvir, assinam essa declara o: todos os rios, os c us, as plantas, os animais, e os povos ndios, caboclos e universais da Floresta Amaz nica. Dia cinco de junho de 2005. Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial da Esperan a. A ltima. (JATENE, Sim o. Preconceito e pretens o. In: JB ecol gico. Ano 4, no 42, jul. 2005, p. 46, 47. fragmento) (CONCOLOR, Felis. Amaz nia? Internacionaliza o j ! In: JB ecol gico. Ano 4, no 41, jun. 2005, p. 14, 15. fragmento) A partir das id ias presentes nos textos acima, expresse a sua opini o, fundamentada em dois argumentos sobre a melhor maneira de se preservar a maior floresta equatorial do planeta. (m ximo de 10 linhas) (valor: 10,0 pontos) 7 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 2 Nos dias atuais, as novas tecnologias se desenvolvem de forma acelerada e a Internet ganha papel importante na din mica do cotidiano das pessoas e da economia mundial. No entanto, as conquistas tecnol gicas, ainda que representem avan os, promovem conseq ncias amea adoras. Leia os gr ficos e a situa o-problema expressa atrav s de um di logo entre uma mulher desempregada, procura de uma vaga no mercado de trabalho, e um empregador. Situa o-problema Acesso Internet Total de internautas, em milh es (2004) 200 185 mulher: Tenho 43 anos, n o tenho curso superior completo, mas tenho certificado de conclus o de secretariado e de estenografia. 150 100 100 78 50 22,3 10 0 Estados Unidos 20 China 30 Jap o 100 Brasil Internautas a cada 10 habitantes (2003) 10 9 8 7 6,7 6 5 6 10 Isl ndia 20 Cor ia do Sul mulher: N o sei direito usar o computador. Sou de fam lia pobre e, como preciso participar ativamente da despesa familiar, com dois filhos e uma m e doente, n o sobra dinheiro para comprar um. 5,7 4 3 2 1 0 empregador: Qual a abrang ncia de seu conhecimento sobre o uso de computadores? Quais as linguagens que voc domina? Voc sabe fazer uso da Internet? 30 Su cia 0,8 760 Brasil empregador: Muito bem, posso, quando houver uma vaga, oferecer um trabalho de recepcionista. Para trabalho imediato, posso oferecer uma vaga de copeira para servir cafezinho aos funcion rios mais graduados. (Computer Industry Almanac e Uni o Internacional de Telecomunica es UIT) Apresente uma conclus o que pode ser extra da da an lise a) dos dois gr ficos; (valor: 5,0 pontos) b) da situa o-problema, em rela o aos gr ficos. (valor: 5,0 pontos) 3 Vilarejos que afundam devido ao derretimento da camada congelada do subsolo, uma explos o na quantidade de insetos, n meros recorde de inc ndios florestais e cada vez menos gelo esses s o alguns dos sinais mais bvios e assustadores de que o Alasca est ficando mais quente devido s mudan as clim ticas, disseram cientistas. As temperaturas atmosf ricas no Estado norte-americano aumentaram entre 2 oC e 3 oC nas ltimas cinco d cadas, segundo a Avalia o do Impacto do Clima no rtico, um estudo amplo realizado por pesquisadores de oito pa ses. (Folha de S. Paulo, 28 set. 2005) O aquecimento global um fen meno cada vez mais evidente devido a in meros acontecimentos como os descritos no texto e que t m afetado toda a humanidade. Apresente duas sugest es de provid ncias a serem tomadas pelos governos que tenham como objetivo minimizar o processo de aquecimento global. (valor: 10,0 pontos) 8 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 8 a 34 8 Os recursos digitais se generalizaram. Revolucionaram as formas de representa o, modificaram os paradigmas do ato de projetar e da pr pria produ o industrial associada constru o. A produ o do escrit rio de Frank Gehry um exemplo que se destaca acerca desse tema. A partir da an lise do texto e das figuras, pode-se afirmar que: Pela maneira como o arquiteto utiliza o computador no desenvolvimento do projeto executivo do Guggenheim de Bilbao demonstra compreender a estreita rela o entre projeto e obra (ind stria da constru o). PORQUE O projeto executivo do Guggenheim de Bilbao incorpora os novos paradigmas da informatiza o industrial que dispensa a repeti o de pe as id nticas, sem perder as vantagens e a economia da produ o em s rie. Analisando essas afirma es, conclui-se que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (D) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. (E) as duas afirma es s o falsas. 9 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 9 Uma das caracter sticas do Movimento Moderno foi o interc mbio e a fertiliza o entre a arquitetura e as outras artes. Talvez uma das mais produtivas destas trocas possa ser observada em torno do neoplasticismo que, a partir das obras de Mondrian e van Doesburg, entre outros, influenciou gera es de arquitetos desde Mies van der Rohe a contempor neos como Eduardo Souto de Moura. Os principais pontos em comum entre a arquitetura e o neoplasticismo s o a ortogonalidade, a clara identidade e discri o dos elementos componentes e a prefer ncia pelo uso de cores prim rias. Um dos muitos projetos vinculados ao neoplasticismo a casa Catas s, de J. A. Coderch (Sitges, Espanha, 1957). A partir da an lise dos documentos, assinale a descri o que identifica as caracter sticas neopl sticas deste projeto. (A) O esquema da casa um T que articula em alas as suas tr s zonas funcionais. (B) S o usadas amplas aberturas, conjugadas com planos cegos para definir ambientes dentro do mesmo espa o. (C) As paredes e tetos se equivalem na sua planaridade e ambos s o prolongados al m dos limites dos espa os que definem. (D) As venezianas que protegem as aberturas v o do piso ao teto e, quando abertas, transcendem o volume da casa. (E) A cobertura dos dois blocos consiste em lajes planas impermeabilizadas. 10 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 10 A Escola do Conjunto Pedregulho, projetada por Affonso Eduardo Reidy, pertence rede municipal de edif cios escolares do Rio de Janeiro e utilizada da 1 4 s rie do ensino fundamental. Sabe-se que usu rios nesta faixa et ria precisam de maior concentra o nas tarefas desenvolvidas e que, por isso, o n vel de ru do de fundo das salas tem de atender NBR 10 151. A partir da observa o da figura, pode-se concluir que a escola atende s exig ncias da norma citada porque o arquiteto: (A) utilizou vegeta o nas reas externas. (B) utilizou cobog na circula o. (C) trabalhou com superf cies paralelas. (D) hierarquizou as atividades sonoras pela setoriza o. (E) utilizou p tio descoberto anexo ao audit rio. 11 Analise, abaixo, a sec o da estrutura da Galeria de Exposi o do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, tamb m projetado por A. E. Reidy. Com rela o aos v nculos A, B, C e D, conclui-se que (A) todos os v nculos s o articulados fixos. (B) todos os v nculos s o engastes. (C) os v nculos A, C e D s o articulados fixos e o v nculo B articulado m vel. (D) os v nculos C e D s o articulados m veis e os v nculos A e B s o engastes. (E) os v nculos A, B e C s o engastes e o v nculo D um articulado m vel. 11 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 12 Um inc ndio devastou tr s edifica es do centro hist rico de uma cidade, tornando irrecuper veis partes das constru es anteriormente existentes. Em sua teoria do restauro, Cesare Brandi (1096-1988) afirma: O restauro constitui o momento metodol gico de reconhecimento da obra de arte, em sua consist ncia f sica e em sua dupla polaridade est tica e hist rica, com vistas sua transmiss o ao futuro. O restauro, destinado a desenvolver a unidade potencial imanente nos fragmentos, deve desenvolver sugest es impl citas nos pr prios fragmentos. Tal interven o integrativa cai naturalmente sobre a inst ncia est tica e a inst ncia hist rica que, no seu rec proco condicionamento, determinar o o momento em que se dever parar a interven o, a fim de serem evitados quer uma ofensa est tica, quer um falso hist rico. Cesare Brandi, Teoria del Restauro, Torino: Einaudi, 2000, pp 17; 34-36. Segundo a Teoria de Brandi, nesse tipo de interven o de restaura o, cada edif cio danificado deveria ser (A) recomposto exatamente como era antes do inc ndio, a partir de pesquisas em fotos da poca. (B) recuperado em sua fei o original mais antiga, a partir de um trabalho cient fico de pesquisa nos vest gios construtivos. (C) reproposto, considerando de forma cr tica os aspectos hist ricos e est ticos da constru o. (D) deixado como ru na, nica forma de manter intacto seu valor patrimonial. (E) demolido e substitu do por nova edifica o que mantivesse a rela o construtiva e urban stica anteriormente existente. 13 Analise os textos e as figuras a seguir. Marco Polo descreve uma ponte, pedra por pedra. Mas qual a pedra que sustenta a ponte? pergunta Kublai Khan. A ponte n o sustentada por esta ou aquela pedra, responde Marco, mas pela curva do arco que estas formam. Kublai Khan permanece em sil ncio, refletindo. Depois acrescenta: Por que falar das pedras? S o arco me interessa. Polo responde: Sem pedras o arco n o existe. (CALVINO, Italo [1972]. As cidades invis veis. S o Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 79) SE O DO PANTE O EM ROMA H dois mil anos, numa descri o muito simplificada, catorze arcos dispostos radialmente em revolu o formaram a c pula do Pante o, em Roma, com seus 43 m de di metro. Chama-se pedra-chave de um arco aquela mais alta, a ltima a ser colocada. ela que o completa e somente ap s a sua coloca o que se torna poss vel a retirada do cimbramento que escora o arco durante a sua constru o. No Pante o, no ponto de jun o dos seus catorze arcos , justo ali onde estaria a pedra-chave comum a todos eles, h um vazio. Como isso poss vel? Que solu o construtiva possibilita especificamente a exist ncia daquela abertura? (A) Cimbramento mantido. (B) Teto em caixot es. (C) Anel de compress o. (D) Concreto armado. (E) Vigas de a o. PLANTA DO PANTE O EM ROMA 12 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 14 Abaixo s o apresentados dois edif cios em que o tema da prote o solar resolvido de maneira diferente. No edif cio da Associa o dos Moageiros de Ahmedabad, ndia (Le Corbusier, 1954), a fachada composta por quebra-s is de concreto verticais e fixos. J no edif cio residencial em Barcelona, Espanha (Bach e Mora, 2000), a prote o se d por meio de uma s rie de venezianas m veis colocadas no extremo das sacadas. Levando em conta as caracter sticas dos dois sistemas de prote o, s o feitas as afirma es a seguir. I Pelo tamanho e profundidade dos quebra-s is, grande a possibilidade de que o edif cio de Ahmedabad esteja voltado para o poente, orienta o que inspira maiores cuidados. II Sistemas de prote o m veis permitem ao usu rio ajustar a sua posi o de acordo com a posi o do sol, podendo decidir sobre o grau de permeabilidade do espa o que ocupam. III Quebra-s is verticais, m veis ou fixos, podem ser aplicados indistintamente a qualquer orienta o, sem que isso afete a qualidade ambiental do edif cio. IV O tamanho dos elementos de prote o que se deve agregar a uma fachada inversamente proporcional dist ncia que haver entre eles. V O sistema de venezianas m veis cria um dinamismo aut ntico na fachada, cuja apar ncia muda constantemente de acordo com as decis es dos habitantes de cada apartamento. S o corretas as afirma es: (A) I, II e III, apenas. (B) I, II e V, apenas. (C) II, III e IV, apenas. (D) III, IV e V, apenas. (E) I, II, III e IV. 13 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 15 A imagem abaixo mostra a Igreja de S o Francisco localizada no bairro da Pampulha, em Belo Horizonte, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Como a solu o formal dada na cobertura do templo a de um arco parab lico, o som propagado no interior da capela (A) forma ponto surdo. (B) difratado. (C) n o produz eco. (D) absorvido. (E) transmitido. 16 Observe os exemplos abaixo. O correto aproveitamento da luz natural possibilita a redu o do consumo de energia. Para que este objetivo seja atingido em edifica es situadas nos tr picos, pode-se afirmar que I a clarab ia permite boa ilumina o natural, com baixo consumo; II o uso de cobertura em shed eficiente nas altas, m dias e baixas latitudes; III bandejas de luz (light-shelves) reduzem o uso de luz artificial em ambientes de grande profundidade; IV o lanternim uma op o eficiente para a entrada de luz natural e ventila o; V a ado o de fachada de vidro justific vel somente em cidades de altas latitudes. S o corretas apenas as afirma es (A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C) I, IV, e V. 14 ARQUITETURA E URBANISMO (D) II, III e IV. (E) III, IV e V. ENADE - 2005 17 Observe os desenhos e a foto a rea apresentados a seguir. Nessa situa o, qual a escala gr fica mais apropriada para se avaliarem as dimens es das edifica es? (A) (B) (C) (D) (E) 15 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 18 Em busca de crit rios ordenadores, artistas e arquitetos empregam muitas vezes idealiza es geom tricas. Na pesquisa hist rica que serviu de base para a restaura o do pr dio que hoje abriga a Casa Fran a - Brasil, a professora Sandra Alvim sugeriu que o seu autor, o arquiteto Grandjean de Montigny, teria feito uso de um tra ado regulador como m todo de concep o projetual. A ilustra o ao lado apresenta o esquema de proporcionalidade que teria sido empregado na elabora o do projeto deste edif cio, considerado uma importante manifesta o do esp rito neocl ssico franc s no Rio de Janeiro. Analisando as imagens ao lado e considerando exemplos do uso desse recurso compositivo, pode-se afirmar que ele (A) cerceia a criatividade. (B) ordena a disposi o dos principais elementos de uma composi o. (C) define somente as eleva es (fachadas) das edifica es. (D) organiza apenas a distribui o espacial dos ambientes. (E) foi usado exclusivamente no movimento moderno. 19 Andrea Palladio foi um importante arquiteto italiano do s culo XVI, cuja influ ncia sentida at hoje. A s rie de villas que ele construiu na regi o do Veneto (norte da It lia) um dos primeiros exemplos que se conhece de sistematiza o do projeto arquitet nico. A ilustra o ao lado, realizada por Rudolf Wittkower, apresenta plantas esquem ticas de onze daquelas casas. Com base na observa o desses diagramas e considerando o sistema projetual palladiano, conclui-se que (A) a ret cula b sica composta por faixas horizontais e verticais de igual largura. (B) as escadas s o sempre situadas nas faixas de menor dimens o. (C) o sistema palladiano exige que a planta seja sempre quadrada. (D) os espa os de maior import ncia ocupam a faixa central, t m rea maior e podem adotar uma configura o especial. (E) os espa os circulares n o fazem parte do sistema palladiano. 16 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 20 Deus est nos detalhes . Esse aforismo foi celebrizado no mbito da arquitetura por Mies van der Rohe, cuja obra exibe admir vel rigor construtivo e dom nio do detalhe como elemento constitutivo da obra. Na obra de Mies o detalhe poderia ser compar vel ao DNA na constitui o do corpo . Ess ncia mais do que detalhe. O desenho a seguir ilustra um componente de uma importante obra daquele arquiteto. A obra a que pertence esse componente e a sua fun o na constru o, respectivamente, s o: (A) Casa Farnsworth em Illinois - pilar. (B) Crown Hall em Chicago - viga. (C) Edif cio Seagram em Nova Iorque - pilar. (D) Museu Nacional de Berlim - porta girat ria. (E) Pavilh o de Barcelona - pilar. 21 O arquiteto Le Corbusier defendia a aplica o de um sistema de medi o proporcionada denominado Modulor. A partir da figura, considere as afirma es a seguir. I - Le Corbusier acreditava que o seu sistema de medidas satisfaria tanto s exig ncias funcionais porque adequado s dimens es humanas (module) quanto s de beleza porque era derivado da se o urea (-or). II - Para Le Corbusier, este era um instrumento universal, f cil de empregar, e que podia ser usado no mundo inteiro para obter beleza e racionalidade nas propor es de tudo o que produzido pelo homem. III - Le Corbusier, inicialmente, estabeleceu como estatura m dia do ser humano a medida de 1,75 m. No entanto, considerando o progressivo aumento da estatura do ser humano, ao menos na Europa, resolveu adotar 1,83 m como ponto de partida. IV - As conclus es de Le Corbusier podem ser questionadas tanto pela aplica o inadequada de refer ncias antropom tricas, quanto pela desconsidera o das varia es anat micas individuais. S o corretas as afirma es: (A) I e II, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 17 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 22 Leia o texto e a informa o a seguir. Ao contr rio de muitas opini es, a cria o em arquitetura n o se d em um vazio hist rico. Muitos arquitetos tomam a cultura arquitet nica como um repert rio formal consolidado, capaz de fornecer o pr prio material emp rico sobre o qual se construir uma nova ordem. Longe de constituir uma limita o e um freio criatividade, este m todo de concep o transcende o sentido hist rico da(s) forma(s) inicialmente adotada(s) e o resultado, - se arquitetura - totalmente distinto da refer ncia tomada como mat riaprima do projeto. Compania HEW (Arne Jacobsen, Hamburgo, Alemanha, 1969) Casa Farnsworth (Mies van der Rohe, Plano, Illinois, EUA, 1951) A documenta o anexa se refere casa Farnsworth (Mies van der Rohe, Plano, Illinois, EUA, 1951), sede da Compania HEW (Arne Jacobsen, Hamburgo, Alemanha, 1969) e casa/ateli Danziger (Frank Gehry, Los Angeles, EUA, 1964), tr s projetos cuja forma se caracteriza pela adi o de ret ngulos paralelos. Em rela o s afinidades entre os tr s projetos, s o feitas as afirma es a seguir. I Os tr s projetos est o baseados na mesma estrutura formal: ret ngulos deslizados em rela o ao que lhe adjacente. II N o h afinidade entre o edif cio de escrit rios e as duas casas, pois se trata de programas para atividades muito diferentes. III As dimens es dos ret ngulos e o seu n mero n o comprometem a estrutura formal que lhes subjacente. IV Esta estrutura formal s se realiza quando se tratar de apenas dois ret ngulos deslizados. S o corretas as afirma es (A) I e II, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I e IV, apenas. (D) II e IV, apenas. (E) I, II e III. Casa/ateli Danziger (Frank Gehry, Los Angeles, EUA, 1964) 18 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 23 Durante o s culo XIX, sob a influ ncia da escola rom ntica, consolidou-se o parque urbano como um dos principais programas no sistema de espa os livres das cidades ocidentais. Essas realiza es podem ser associadas diretamente ao movimento das cidades-jardim, que, por sua vez, influenciou a concep o de planos para cidades novas e para a expans o de cidades existentes durante o s culo XX. No Brasil, observa-se a aplica o da concep o paisag stica rom ntica a v rios parques, criados durante o s culo XIX. J o modelo de cidades-jardim inspirou planos originais de cidades e, sobretudo, novos bairros de cidades existentes (bairrosjardim), implantados no s culo XX. Considerando esse contexto, analise as imagens a seguir. Bairro do M ier/Rio de Janeiro Vale do Anhangaba /S o Paulo Parque Carlos Gomes/Campinas Pra a XV de Novembro/Rio de Janeiro Bairro de Copacabana/Rio de Janeiro Bairro de Goi nia/Goi s Com base nas informa es e imagens apresentadas, s o exemplos de Parque Rom ntico e de Bairro-Jardim, respectivamente, (A) Parque Carlos Gomes/Campinas e Bairro de Goi nia/Goi s. (B) Parque Carlos Gomes/Campinas e Bairro do M ier/Rio de Janeiro. (C) Pra a XV de Novembro/Rio de Janeiro e Bairro de Goi nia/Goi s. (D) Vale do Anhangaba /S o Paulo e Copacabana/Rio de Janeiro. (E) Vale do Anhangaba /S o Paulo e Bairro do M ier/ Rio de Janeiro. 19 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 24 Observe os seguintes projetos de autoria do arquiteto L cio Costa: Plano Piloto para Bras lia Plano Piloto para a Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepagu Comparando-se os conceitos aplicados na concep o do Plano Piloto de Bras lia e na proposta do Plano Diretor para as Baixadas da Barra da Tijuca e Jacarepagu , conclui-se que, embora em pocas e locais diferentes, em ambos os casos, o arquiteto utilizou como ponto de partida para proposi o da estrutura urbana principal (A) o s tio natural e a topografia, os eixos vi rios e as quadras auto-suficientes. (B) os shopping-centers, os centros de conven es e as quadras auto-suficientes. (C) as pra as, o s tio natural e a topografia e os shopping-centers. (D) os centros funcionais, os centros de conven es e as pra as. (E) os centros de conven es, os shopping-centers e os eixos vi rios. 20 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 Os textos e as imagens abaixo devem ser utilizados para responder s quest es de 25 a 27. Le Corbusier dedicou grande parte de sua carreira ao estudo de quest es estruturais, explorando novas possibilidades para o di logo entre t cnica e forma. Concebeu, primeiramente, o sistema de estrutura independente denominado por ele Dom-ino, o que, por sua vez, permitiria que, nos anos 20, formulasse os seus famosos 5 pontos da nova arquitetura: 1. pilotis, 2. planta livre, 3. fachada livre, 4. janelas horizontais e 5. teto-jardim. A aplica o dos cinco pontos da arquitetura moderna, postulados por Le Corbusier, foi demonstrada por ele mesmo na obra Ville Savoye, 1929, ilustrada abaixo durante a obra. Oito d cadas separam aquela obra da descri o sobre a Favela da Mar , por Drauzio Varella em 2002, reproduzida a seguir. Nela o autor destaca uma caracter stica marcante a partir de um elemento construtivo presente nas casas daquela parte da cidade do Rio de Janeiro. A Laje Quem pensa em ir s favelas ou periferia das cidades brasileiras atr s daquelas casinhas tradicionais com telhado de duas guas e calhas met licas para escoar a chuva, fica decepcionado. At onde a vista alcan a s vai encontrar lajes na cobertura. A laje uma institui o nas casas pobres das cidades brasileiras. (...) Al m de secar roupa nos dias de sol, servir para as crian as e muitos marmanjos barbados empinarem pipa longe dos fios dos postes, as lajes s o o lugar ideal para comemora es de anivers rio, churrascadas e para manter o bronzeado sem pegar nibus para ir praia. Por isso, os adolescentes da Mar respondem quando lhes perguntam onde pegaram essa cor: Na Barra Laje. 25 Considere os paralelos a seguir entre a laje da Favela da Mar e o teto-jardim de Le Corbusier. I - Os construtores da Favela da Mar conhecem e seguem os preceitos de Le Corbusier. II - As mesmas possibilidades t cnicas que ampararam os cinco pontos postulados por Le Corbusier est o presentes, em boa medida, nos materiais e t cnicas que fazem as constru es da Favela da Mar . III - Aquelas mesmas possibilidades t cnicas que chamaram a aten o do arquiteto franc s no in cio do s culo XX tornaramse acess veis, ao menos em parte, aos pobres das grandes cidades. IV - O concreto armado o material de constru o que representava perfeitamente aquelas novas possibilidades t cnicas notadas por Le Corbusier, material este tamb m presente nas casas da Favela da Mar . (S o) v lido(s) o(s) paralelo(s): (A) I, apenas. (B) IV, apenas. (C) II e III, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 21 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 26 Considere os dois tipos de trincas estruturais representadas nas vigas A e B abaixo, freq entes em constru es realizadas sem a devida orienta o t cnica, seja na Favela da Mar seja nas periferias das grandes cidades brasileiras, malgrado o saber construtivo popular. Nessa situa o pode-se afirmar que I - a barra B sofreu preponderantemente os efeitos da for a cortante. II - a barra A sofreu preponderantemente os efeitos do momento fletor. III - a barra B sofreu preponderantemente os efeitos do momento fletor. IV - a barra A sofreu preponderantemente os efeitos da for a cortante. (S o) correta(s) apenas a(s) afirma o( es) (A) I. (B) II. (C) I e II. (D) I e III. (E) III e IV. 22 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 27 As casas Currutchet (La Plata, Argentina, 1949) e Jaoul (Neully-sur-Seine, Fran a, 1956), ambas tamb m de autoria do arquiteto Le Corbusier, representam, respectivamente, dois modos de resolver a estrutura de um edif cio. Na Currutchet, foi empregado o sistema de estrutura independente, o Dom-ino. Na Jaoul, o arquiteto empregou um sistema tradicional: paredes portantes paralelas cobertas por ab badas de alvenaria armada, pesquisado por ele naqueles anos. Com base na documenta o apresentada acima, e considerando as possibilidades e limita es de cada sistema, conclui-se que (A) no sistema de esqueleto as compartimenta es s o totalmente dependentes das lajes, pilares e vigas. (B) o sistema tradicional oferece mais liberdade de projeto que o Dom-ino. (C) nenhum dos dois sistemas favorece o aparecimento de espa os de p -direito duplo. (D) sendo o apoio das ab badas as paredes paralelas, h um limite para o n mero e o tamanho das aberturas que se pode fazer nelas. (E) fachadas e divis rias de estrutura independente devem seguir a dire o das vigas e pilares. 23 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 Leia o texto a seguir e responda s quest es de 28 a 34. S o Tom , cidade de 517.000 habitantes, situada s margens do Rio Tom -A u, foi fundada no s culo XVII, ligada ao processo de expans o da explora o agr cola daquela regi o. Transformou-se rapidamente em entreposto comercial e apresentou grande crescimento no final do s culo XIX, quando esteve associada produ o t xtil. Desse longo per odo, resultaram edifica es consideradas significativas para a hist ria da cidade, tombadas por leis estadual e municipal, e permaneceu uma popula o quilombola em ocupa o irregular no per metro do centro antigo. No s culo XX, ap s um per odo de relativa estagna o, S o Tom volta a crescer, vinculada sobretudo expans o do setor terci rio e do turismo. Atualmente, a cidade parte de uma aglomera o urbana n o metropolitana, que re ne cerca de 13 munic pios estreitamente interligados em termos f sico-espaciais, econ mico-sociais e ambientais. No momento atual, a Prefeitura Municipal tem como tarefa principal conceber caminhos para o seu desenvolvimento urbano e regional, que dever o ser discutidos no Conselho da Cidade, instalado em S o Tom em 2004. 28 Tendo em vista a necessidade de delimitar e regulamentar, para o Rio Tom -A u, uma faixa marginal de prote o (FMP) rea non aedificandi, estabelecidas para regulamenta o de edifica es em propriedades p blicas ou privadas, junto a corpos d gua, como rios, canais, c rregos, lagos e lagoas , a Prefeitura Municipal de S o Tom dever explicar seu significado ao Conselho da Cidade da seguinte forma: (A) A faixa de prote o uma limita o ao direito de dom nio p blico e n o ao direito de construir, imposta por diferentes rg os do Poder P blico, em fun o das necessidades requeridas para compra de um terreno privado e/ou constru o de uma edifica o nas margens de corpos d gua, dentre outros elementos naturais, em meio urbano. (B) A faixa de prote o uma limita o urban stica ao direito de construir e n o ao direito de propriedade, imposta por diferentes rg os do Poder P blico, em fun o das necessidades requeridas para presta o de um servi o p blico e/ou preserva o das margens de corpos d gua, dentre outros elementos naturais, em meio urbano. (C) A faixa de prote o um incentivo urban stico ao direito de construir e n o ao direito de propriedade, imposta por um nico rg o do Poder P blico, em fun o das limita es requeridas para presta o de um servi o p blico e/ou constru o de uma edifica o nas margens de corpos d gua, dentre outros elementos naturais, em meio urbano. (D) A faixa de prote o uma limita o urban stica ao direito de propriedade e n o ao direito de construir, imposta por diferentes rg os do Poder P blico, em fun o das necessidades requeridas para compra de um terreno privado e/ou constru o de uma edifica o nas margens de corpos d gua, dentre outros elementos naturais, em meio urbano. (E) A faixa de prote o um incentivo urban stico ao direito de propriedade e n o ao direito de construir, imposta por um nico rg o do Poder P blico, em fun o das necessidades requeridas para compra de um terreno privado e/ou preserva o das margens de corpos d gua, dentre outros elementos naturais, em meio urbano. 29 Tendo em vista o processo de elabora o do plano diretor urbano, a Prefeitura de S o Tom dever assumir como condi es necess rias para a tarefa: III III IV - assegurar a fun o social da propriedade urbana; garantir o processo de discuss o e gest o democr ticas da cidade; trabalhar apenas o per metro urbano do munic pio; realizar o levantamento dos materiais de constru o produzidos no munic pio. S o corretas apenas as condi es: (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) III e IV. (E) I, II e IV. 24 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 30 Tendo em vista a necessidade de elaborar plano de transporte integrado ao plano diretor, a Prefeitura de S o Tom quer discutir junto ao Conselho da Cidade algumas op es atualmente existentes. O quadro abaixo, que foi utilizado para ilustrar os planos de constru o da primeira linha de metr na cidade de S o Paulo, compara a capacidade de transporte de diferentes sistemas autom veis, nibus e metr e as reas urbanas necess rias implanta o de cada um deles. Com base nessas informa es, o Conselho da Cidade de S o Tom pode inferir que I - somente o metr pode ser utilizado nos grandes centros urbanos; II - a utiliza o de autom veis a melhor op o para o transporte nos grandes centros urbanos; III - carros, nibus e metr s o sistemas distintos e t m diferentes capacidades de transporte; IV - diferentes demandas de transporte justificam a aplica o de diferentes sistemas. (S o) correta(s) a(s) afirma o( es) (A) IV, apenas. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 25 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 31 Tendo em vista a necessidade de obter recursos para implementar programas de habita o social, a Prefeitura de S o Tom quer definir, no seu plano diretor, dois per metros de opera es urbanas consorciadas. Esses dois per metros serviriam tanto para redinamizar reas do centro antigo, quanto para a gera o dos recursos desejados, que podem ser obtidos atrav s da utiliza o da outorga onerosa (instrumento urban stico que possibilita o aumento do coeficiente b sico de aproveitamento mediante contrapartida). Para apresentar a proposta ao Conselho da Cidade, a Prefeitura fez uma simula o para os dois per metros, assim definidos: Per metro 1: 10 ha de rea bruta, 7 ha de rea l quida, coeficiente de aproveitamento b sico de 2,5 e coeficiente de aproveitamento m ximo de 3,0. Per metro 2: 05 ha de rea bruta, 3,5 ha de rea l quida, coeficiente de aproveitamento b sico de 1,5 e coeficiente de aproveitamento m ximo de 3,0. Considerando um mesmo valor de contrapartida por m a ser pago para os dois per metros, tem-se que (A) no per metro 1 seriam conseguidos maiores recursos, visto que suas reas (bruta e l quida) s o duas vezes maiores que as do per metro 2. (B) no per metro 2 seriam conseguidos maiores recursos, visto que ele oferece uma rea de outorga onerosa uma vez e meia maior que a oferecida pelo per metro 1. (C) nos dois per metros seriam conseguidos os mesmos recursos, visto que o coeficiente m ximo de aproveitamento o mesmo para os dois. (D) no per metro 1 vai ser gerado o dobro dos recursos provenientes de outorga onerosa em rela o ao per metro 2. (E) no per metro 2 vai ser gerado o dobro dos recursos provenientes de outorga onerosa em rela o ao per metro 1. 32 Considerando a experi ncia brasileira atual, bem como os princ pios de pol tica urbana estabelecidos constitucionalmente, e tendo em vista a necessidade de equacionar a situa o da popula o quilombola que habita o centro da cidade, a Prefeitura de S o Tom poder apresentar ao Conselho da Cidade a seguinte instru o: (A) N o existem instrumentos legais que possam garantir a perman ncia dessa popula o no local. (B) Pode-se recorrer aos instrumentos de regulariza o fundi ria previstos no Estatuto da Cidade para manter essa popula o no local. (C) Embora existam instrumentos legais, o fato de a rea n o obedecer ao padr o urban stico m nimo vigente na cidade impede que eles sejam ali aplicados. (D) A reloca o dessa popula o em habita es novas em outra rea da cidade, com todos os direitos assegurados, a nica alternativa prevista no Estatuto da Cidade. (E) Por ser rea tombada, os instrumentos de regulariza o existentes n o podem ser aplicados. 26 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 33 O movimento Moradia Para Todos - MPT - da cidade de S o Tom conseguiu da Prefeitura um terreno de 1500 m2 (30 m de frente por 50 m de fundos), quase plano, lindeiro Avenida Principal, pr ximo ao centro. O arquiteto assessor do movimento Moradia Para Todos - MPT analisou as condi es do terreno conseguido junto Prefeitura de S o Tom , com o objetivo de gerar alternativas de implanta o de moradias em edifica es entre 8 e 12 pavimentos. Foram feitas as observa es a seguir. I - A fachada leste ser parcialmente sombreada pelo edif cio de escrit rios do terreno vizinho. Como esse pr dio possui apenas tr s pavimentos n o prejudicar muito a insola o dos dormit rios, caso esses sejam voltados para o leste. II - A fachada oeste muito ensolarada e mais sujeita aos ru dos das crian as da Escola. Para ela devem ser voltados os espa os de perman ncia n o prolongada, como circula es, banheiros, cozinhas e reas de servi o. III - As rvores existentes no terreno devem ser mantidas porque sombrear o a fachada oeste, trazendo conforto ambiental para todo o edif cio. IV - Os espa os de perman ncia prolongada que abrirem para a Avenida Central ficar o sujeitos ao desconforto do ru do do tr fego, quando as janelas estiverem abertas. V - A fachada norte volta-se para um parque urbano e deve ser explorada ao m ximo, em raz o da bonita vista. Por isso, recomendamos que as salas e as varandas se voltem para o norte, com a prote o de brises horizontais. As observa es pertinentes s o (A) I e II, apenas. (B) II e IV, apenas. (C) I, II e V, apenas. (D) I, III e V, apenas. (E) I, II, IV e V. 27 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 34 Uma das empresas locais parceiras do movimento Moradia Para Todos - MPT produz pain is de lajes pr -moldadas, de 1,60 m de largura e comprimento vari vel e poder fornec -los a pre os competitivos. Uma outra empresa parceira especializada em pain is leves para divis es internas, de 2,70 m de altura e largura vari vel a partir de 0,40 m, e poder fornec -los ao custo das alvenarias convencionais. Chamada a opinar sobre as vantagens e desvantagens arquitet nicas desses materiais, a arquiteta assessora t cnica emitiu um parecer que o MPT acatou. Apenas duas das assertivas abaixo est o corretas e constam do parecer. I - A largura de 1,60 m do painel de laje inviabiliza um bom projeto, pois condiciona a forma e as dimens es dos c modos ou leva a desperd cios de materiais. Tanto isso verdade que os cr ticos p s-modernistas condenam os projetos modulados. II - Os pain is leves reduzem o carregamento das lajes, se comparados com a alvenaria de blocos cer micos. Isso resulta numa estrutura portante mais econ mica. III - Como as unidades de moradia n o ter o rea superior a 67 m2 (incluindo as circula es verticais e horizontais), a qualidade dos espa os certamente ficar prejudicada se o projeto for elaborado em fun o das dimens es dos pain is de laje. IV - A coordena o modular entre os pain is de laje e de veda o pode propiciar um bom projeto, pois a ortogonalidade dos espa os n o , necessariamente, um fator que os desqualifique. V - Os pain is leves reduzem a sobrecarga da estrutura e isso traz economia para as estruturas met licas. Nas estruturas de concreto, n o faz diferen a. Constam do parecer as assertivas (A) I e III. (B) I e V. (C) II e IV. (D) III e V. (E) IV e V. 28 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO QUEST ES DISCURSIVAS de 4 a 6 4 Ao longo da hist ria da arquitetura, em todos os casos exemplares, ou seja, naqueles que s o relevantes e de conseq ncia para o futuro da profiss o e da cultura, o projeto surge como uma atividade totalizadora que sintetiza na forma os requisitos do programa, as sugest es do lugar e a disciplina da constru o. Como exemplifica a obra de Paulo Mendes da Rocha, o conceito de forma sempre se refere ao sistema de rela es internas e externas que configuram um artefato ou epis dio arquitet nico e o determinam na sua concretude e frui o. Analise o projeto de Paulo Mendes da Rocha para uma loja, em S o Paulo, mostrado nas figuras abaixo, procurando relacionar os elementos que comp em a sua forma com o programa (venda de m veis cl ssicos do design moderno), sua localiza o (avenida comercial de intenso movimento) e com as t cnicas e materias construtivos (concreto protendido e convencional, estrutura met lica). Utilize croquis e texto. fachada planta de situa o corte planta do t rreo vista interna corte planta do primeiro andar planta do mezanino vista externa corte 29 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 5 Como se sabe, L cio Costa, desde a concep o do conjunto de resid ncias da Gamboa (Warchavchik e Costa, 1931) e da s rie das Casas sem Dono (1931-1934), se interessou por solu es para a habita o popular em nosso pa s. A partir da leitura do texto abaixo, escrito por ele como uma normativa para casas geminadas, elabore um breve estudo de projeto que exemplifique a sua aplica o. Os desenhos a serem feitos, atrav s de plantas e cortes, devem mostrar transcritas graficamente as normativas expostas no texto. Casas Geminadas Em loteamentos m nimos ou econ micos, de um modo geral, a casa nunca deve estar solta das divisas porque as aberturas laterais se devassando sonora e visualmente r dios, conversas, discuss es comprometem sem rem dio a privacidade; elas devem estar sempre geminadas formando conjuntos. As habituais testadas de cinco metros for ando c modos humilhantemente ex guos devem ser proibidas; os lotes poder o ser de 7 m x 21 m (tr s quadrados), sendo as entradas sempre alpendradas (o acr scimo m nimo) e recuadas 5 m do alinhamento, com uma rvore plantada de lado para dar sombra ao prov vel banco, ficando o outro lado livre para as crian as brincarem ou para dar abrigo ao eventual carro de terceira ou quarta m o. A extens o da casa em profundidade dever ser pouco maior que a largura do lote, sobrando assim cerca de 9 m, o que possibilitar , aos fundos, a constru o futura de dois quartos adicionais de 9 m2 cada, com quintal de 5 a 6 x 7 m. Esses loteamentos de 7 m de testada t m a vantagem de permitir a constru o de casas t rreas ou sobradadas, cabendo dois sobrados geminados aut nomos em cada lote, com sala na frente, cozinha nos fundos e escada atravessada entre uma coisa e outra para acesso a dois quartos, com banheiro entalado, duplicando-se a densidade de ocupa o da rea edificada, e podendo assim o filho casado morar com independ ncia no mesmo lote. Importa assinalar que, tal como nos pr dios de apartamentos, as unidades componentes de cada conjunto n o poder o ser individualizadas nem quanto s suas frontarias nem quanto aos muros ou gradis separat rios das cal adas. Os ingleses nas cidades inclusive aristocratas moram em renques de casas iguais. 6 Os desenhos ao lado s o apresentados como um conjunto convencional de representa es ortogr ficas (vista superior, vista frontal e lateral). Os elementos est o sempre contidos num cubo e as suas subdivis es caem sempre na metade, nas quartas ou nas te as partes. No exemplo, a vista de cima est divida em tr s ter os. Na vista lateral, a linha s lida desenvolve-se continuamente de um lado ao outro, de um ponto localizado um ter o abaixo do topo. A vista frontal revela os rebaixos laterais. Determine os quatro outros elementos e represente-os numa solu o tridimensional. 30 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. 35 40 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Com rela o s informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es, voc considera que: (A) eram todas excessivas. (B) eram todas suficientes. (C) a maioria era suficiente. (D) somente algumas eram suficientes. (E) eram todas insuficientes. 36 41 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Espec fica? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D) Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. 37 42 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) muito longa. (B) longa. (C) adequada. (D) curta. (E) muito curta. Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: (A) n o estudei ainda a maioria desses conte dos. (B) estudei alguns desses conte dos, mas n o os aprendi. (C) estudei a maioria desses conte dos, mas n o os aprendi. (D) estudei e aprendi muitos desses conte dos. (E) estudei e aprendi todos esses conte dos. 38 43 Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de Forma o Geral, voc considera que: (A) todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. (B) a maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (C) apenas cerca da metade das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (D) poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (E) nenhuma quest o tinha enunciados claros e objetivos. Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. 39 Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de Forma o Espec fica, voc considera que: (A) todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. (B) a maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (C) apenas cerca da metade das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (D) poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (E) nenhuma quest o tinha enunciados claros e objetivos. 31 ARQUITETURA E URBANISMO ENADE - 2005 1 QU MICA GABARITO DAS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA COMPONENTE ESPEC FICO ARQUITETURA E URBANISMO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 D E C A E C B A C D B C C B C E C B D E E B A A D E D B A D B B E C

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