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Enade Exame de 2008 - PROVAS - GRADUAÇÃO - Engenharia - grupo VI

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FORMA O GERAL QUEST O 1 O escritor Machado de Assis (1839-1908), cujo centen rio de morte est sendo celebrado no presente ano, retratou na sua obra de fic o as grandes transforma es pol ticas que aconteceram no Brasil nas ltimas d cadas do s culo XIX. O fragmento do romance Esa e Jac , a seguir transcrito, reflete o clima pol tico-social vivido naquela poca. Podia ter sido mais turbulento. Conspira o houve, decerto, mas uma barricada n o faria mal. Seja como for, venceu-se a campanha. (...) Deodoro uma bela figura. (...) Enquanto a cabe a de Paulo ia formulando essas id ias, a de Pedro ia pensando o contr rio; chamava o movimento um crime. Um crime e um disparate, al m de ingratid o; o imperador devia ter pegado os principais cabe as e mand -los executar. ASSIS, Machado de. Esa e Jac . In : Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v. 1, cap. LXVII (Fragmento). Os personagens a seguir est o presentes no imagin rio brasileiro, como s mbolos da P tria. I II Dispon vel em: www.morcegolivre.vet.br ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006, p. 189. III ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006, p. 38. IV V LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, J lio. Debret e o Brasil: Obra completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007, p. 93. LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, J lio. Debret e o Brasil: Obra completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007, p. 78. Das imagens acima, as figuras referidas no fragmento do romance Esa e Jac s o A I e III. B I e V. C II e III. D II e IV. 1 ENGENHARIA Grupo VI E II e V. QUEST O 2 Quando o homem n o trata bem a natureza, a natureza n o trata bem o homem. QUEST O 4 CIDAD S DE SEGUNDA CLASSE? Essa afirmativa reitera a necess ria intera o das diferentes esp cies, representadas na imagem a seguir. As melhores leis a favor das mulheres de cada pa s-membro da Uni o Europ ia est o sendo reunidas por especialistas. O objetivo compor uma legisla o continental capaz de contemplar temas que v o da contracep o eq idade salarial, da prostitui o aposentadoria. Contudo, uma legisla o que assegure a inclus o social das cidad s deve contemplar outros temas, al m dos citados. S o dois os temas mais espec ficos para essa legisla o: A B C D E aborto e viol ncia dom stica. cotas raciais e ass dio moral. educa o moral e trabalho. estupro e imigra o clandestina. liberdade de express o e div rcio. QUEST O 5 A foto a seguir, da americana Margaret Bourke-White (1904-71), apresenta desempregados na fila de alimentos durante a Grande Depress o, que se iniciou em 1929. Dispon vel em http://curiosidades.spaceblog.com.br. Acesso em 10 out. 2008. Depreende-se dessa imagem a A atua o do homem na clonagem de animais pr -hist ricos. B exclus o do homem na amea a efetiva sobreviv ncia do planeta. C inger ncia do homem na reprodu o de esp cies em cativeiro. D muta o das esp cies pela a o predat ria do homem. E responsabilidade do homem na manuten o da biodiversidade. QUEST O 3 A exposi o aos raios ultravioleta tipo B (UVB) causa queimaduras na pele, que podem ocasionar les es graves ao longo do tempo. Por essa raz o, recomenda-se a utiliza o de filtros solares, que deixam passar apenas certa fra o desses raios, indicada pelo Fator de Prote o Solar (FPS). Por exemplo, um protetor com FPS igual a 10 deixa passar apenas 1/10 (ou seja, ret m 90%) dos raios UVB. Um protetor que retenha 95% dos raios UVB possui um FPS igual a A B C D E STRICKLAND, Carol; BOSWELL, John. Arte Comentada: da pr -hist ria ao p s-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro [s.d.]. Al m da preocupa o com a perfeita composi o, a artista, nessa foto, revela A B C D E 95. 90. 50. 20. 5. 2 ENGENHARIA Grupo VI a capacidade de organiza o do operariado. a esperan a de um futuro melhor para negros. a possibilidade de ascens o social universal. as contradi es da sociedade capitalista. o consumismo de determinadas classes sociais. QUEST O 6 CENTROS URBANOS MEMBROS DO GRUPO ENERGIA-CIDADES LE MONDE Diplomatique Brasil. Atlas do Meio Ambiente, 2008, p. 82. No mapa, registra-se uma pr tica exemplar para que as cidades se tornem sustent veis de fato, favorecendo as trocas horizontais, ou seja, associando e conectando territ rios entre si, evitando desperd cios no uso de energia. Essa pr tica exemplar ap ia-se, fundamentalmente, na A B C D E centraliza o de decis es pol ticas. atua o estrat gica em rede. fragmenta o de iniciativas institucionais. hierarquiza o de autonomias locais. unifica o regional de impostos. QUEST O 7 Apesar do progresso verificado nos ltimos anos, o Brasil continua sendo um pa s em que h uma grande desigualdade de renda entre os cidad os. Uma forma de se constatar este fato por meio da Curva de Lorenz, que fornece, para cada valor de x entre 0 e 100, o percentual da renda total do Pa s auferido pelos x% de brasileiros de menor renda. Por exemplo, na Curva de Lorenz para 2004, apresentada ao lado, constata-se que a renda total dos 60% de menor renda representou apenas 20% da renda total. De acordo com o mesmo gr fico, o percentual da renda total correspondente aos 20% de maior renda foi, aproximadamente, igual a Dispon vel em http://www.ipea.gov.br A B C D E 20%. 40%. 50%. 60%. 80%. 3 ENGENHARIA Grupo VI QUEST O 8 O fil sofo alem o Friedrich Nietzsche (1844-1900), talvez o pensador moderno mais inc modo e provocativo, influenciou v rias gera es e movimentos art sticos. O Expressionismo, que teve forte influ ncia desse fil sofo, contribuiu para o pensamento contr rio ao racionalismo moderno e ao trabalho mec nico, atrav s do embate entre a raz o e a fantasia. As obras desse movimento deixam de priorizar o padr o de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida, marcada por ang stia, dor, inadequa o do artista diante da realidade. Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque art stico A B Homem idoso na poltrona Rembrandt van Rijn Louvre, Paris. Dispon vel em: http://www.allposters.com C Figura e borboleta Milton Dacosta Dispon vel em: http://www.unesp.br D O grito Edvard Munch Museu Munch, Oslo Dispon vel em: http://members.cox.net E Menino mordido por um lagarto Michelangelo Merisi (Caravaggio) National Gallery, Londres Dispon vel em: http://vr.theatre.ntu.edu.tw Abaporu Tarsila do Amaral Dispon vel em: http://tarsiladoamaral.com.br 4 ENGENHARIA Grupo VI QUEST O 9 DISCURSIVA DIREITOS HUMANOS EM QUEST O O car ter universalizante dos direitos do homem (...) n o da ordem do saber te rico, mas do operat rio ou pr tico: eles s o invocados para agir, desde o princ pio, em qualquer situa o dada. Fran ois JULIEN, fil sofo e soci logo. Neste ano, em que s o comemorados os 60 anos da Declara o Universal dos Direitos Humanos, novas perspectivas e concep es incorporam-se agenda p blica brasileira. Uma das novas perspectivas em foco a vis o mais integrada dos direitos econ micos, sociais, civis, pol ticos e, mais recentemente, ambientais, ou seja, trata-se da integralidade ou indivisibilidade dos direitos humanos. Dentre as novas concep es de direitos, destacam-se: < a habita o como moradia digna e n o apenas como necessidade de abrigo e prote o; < a seguran a como bem-estar e n o apenas como necessidade de vigil ncia e puni o; < o trabalho como a o para a vida e n o apenas como necessidade de emprego e renda. Tendo em vista o exposto acima, selecione uma das concep es destacadas e esclare a por que ela representa um avan o para o exerc cio pleno da cidadania, na perspectiva da integralidade dos direitos humanos. Seu texto deve ter entre 8 e 10 linhas. (valor: 10,0 pontos) LE MONDE Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 7, fev. 2008, p. 31. RASCUNHO QUEST O 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 5 ENGENHARIA Grupo VI QUEST O 10 DISCURSIVA Alunos d o nota 7,1 para ensino m dio Apesar das v rias avalia es que mostram que o ensino m dio est muito aqu m do desejado, os alunos, ao analisarem a forma o que receberam, t m outro diagn stico. No question rio socioecon mico que responderam no Enem (Exame Nacional do Ensino M dio) do ano passado, eles deram para seus col gios nota m dia 7,1. Essa boa avalia o varia pouco conforme o desempenho do aluno. Entre os que foram mal no exame, a m dia de 7,2; entre aqueles que foram bem, ela fica em 7,1. GOIS, Antonio. Folha de S.Paulo, 11 jun. 2008 (Fragmento). Entre os piores tamb m em matem tica e leitura O Brasil teve o quarto pior desempenho, entre 57 pa ses e territ rios, no maior teste mundial de matem tica, o Programa Internacional de Avalia o de Alunos (Pisa) de 2006. Os estudantes brasileiros de escolas p blicas e particulares ficaram na 54.a posi o, frente apenas de Tun sia, Qatar e Quirguist o. Na prova de leitura, que mede a compreens o de textos, o pa s foi o oitavo pior, entre 56 na es. Os resultados completos do Pisa 2006, que avalia jovens de 15 anos, foram anunciados ontem pela Organiza o para a Coopera o e o Desenvolvimento (OCDE), entidade que re ne pa ses adeptos da economia de mercado, a maioria do mundo desenvolvido. Revista Veja, 20 ago. 2008, p. 72-3. WEBER, Dem trio. Jornal O Globo, 5 dez. 2007, p. 14 (Fragmento). Ensino fundamental atinge meta de 2009 O aumento das m dias dos alunos, especialmente em matem tica, e a diminui o da reprova o fizeram com que, de 2005 para 2007, o pa s melhorasse os indicadores de qualidade da educa o. O avan o foi mais vis vel no ensino fundamental. No ensino m dio, praticamente n o houve melhoria. Numa escala de zero a dez, o ensino fundamental em seus anos iniciais (da primeira quarta s rie) teve nota 4,2 em 2007. Em 2005, a nota fora 3,8. Nos anos finais (quinta a oitava), a alta foi de 3,5 para 3,8. No ensino m dio, de 3,4 para 3,5. Embora tenha comemorado o aumento da nota, ela ainda foi considerada pior do que regular pelo ministro da Educa o, Fernando Haddad. GOIS, Antonio; PINHO, Angela. Folha de S.Paulo, 12 jun. 2008 (Fragmento). A partir da leitura dos fragmentos motivadores reproduzidos, redija um texto dissertativo (fundamentado em pelo menos dois argumentos), sobre o seguinte tema: A contradi o entre os resultados de avalia es oficiais e a opini o emitida pelos professores, pais e alunos sobre a educa o brasileira. No desenvolvimento do tema proposto, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua forma o. Observa es Seu texto deve ser de cunho dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema, de narra o etc.). Seu ponto de vista deve estar apoiado em pelo menos dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 10 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade padr o da l ngua portuguesa. Seu texto n o deve conter fragmentos dos textos motivadores. (valor: 10,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 6 ENGENHARIA Grupo VI CONHECIMENTOS B SICOS (COMUM AOS GRUPOS DE I A VII DE ENGENHARIA) QUEST O 11 QUEST O 12 Na linguagem da representa o gr fica, s o utilizados recursos variados, que v o dos tra os a m o livre s imagens resultantes de modelos tridimensionais (3D) em computador. Nas reas t cnicas, a comunica o por imagens se d , principalmente, por meio de desenhos em que se empregam linhas, tra ados, t cnicas e m todos precisos e claramente definidos. o chamado desenho t cnico. As figuras abaixo mostram uma perspectiva t cnica de um objeto e tr s de suas vistas ortogr ficas, desenhadas de acordo com a norma brasileira NBR 10067. O gerente da divis o de carros da Pontiac, nos Estados Unidos da Am rica, recebeu uma curiosa carta de reclama o de um cliente: "(...) Eu posso parecer louco, mas o fato que n s temos uma tradi o em nossa fam lia, que a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este h bito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir compr lo. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro n o funciona. Se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente." Apesar das piadas, um engenheiro da empresa foi encarregado de atender reclama o. Repetiu a exata rotina com o reclamante e constatou que, de fato, o carro s n o funcionava quando se comprava sorvete de baunilha. Depois de duas semanas de investiga o, o engenheiro descobriu que, quando escolhia sorvete de baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque esse tipo de sorvete estava bem na frente da loja. Examinando o carro, fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito menor no caso do sorvete de baunilha, os vapores na tubula o de alimenta o de combust vel n o se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instant nea. A partir desse epis dio, a Pontiac mudou o sistema de alimenta o de combust vel, introduzindo altera o em todos os modelos a partir da linha 99. G F E D C A B Internet: <newsworlds.wordpress.com> (com adapta es). Suponha que o engenheiro tenha utilizado as seguintes etapas na solu o do problema: I fazer testes e ensaios para confirmar quais s o as vari veis relevantes; II constatar a natureza sistem tica do problema; III criar hip teses sobre poss veis vari veis significativas; IV propor altera es no sistema em estudo. Analisando essas figuras, conclui-se que A foi empregado, nas vistas ortogr ficas, o m todo de proje o chamado 3. diedro, no qual a vista inferior desenhada abaixo da vista frontal, e a vista lateral direita desenhada direita da vista frontal. B foi desenhada, al m das vistas ortogr ficas, uma perspectiva isom trica, que permite uma boa visualiza o do objeto. C as faces A e B s o as faces frontais do objeto, de acordo com o posicionamento das vistas. D a linha tracejada no desenho das vistas indica a exist ncia de uma aresta invis vel, que n o aparece na perspectiva. E a perspectiva e as tr s vistas apresentadas s o insuficientes para se determinar que a face oposta D vertical. Considerando que as etapas I, II e III n o est o listadas na ordem em que devem ocorrer, qual o ordenamento correto dessas tr s etapas? A I, III, II B II, I, III C II, III, I D III, I, II E III, II, I 7 ENGENHARIA Grupo VI QUEST O 14 Texto para as quest es 13 e 14 As figuras do texto podem ser utilizadas para se explicar o hor rio de ver o. De fato, durante o ver o no hemisf rio sul, a dura o do dia maior que a dura o da noite. O Operador Nacional do Sistema (ONS) relatou que, no ver o de 2007 para 2008, houve uma redu o da carga m xima da regi o Sul do Brasil da ordem de 4% e uma redu o do consumo de energia da ordem de 1%. Considerando essas informa es, correto afirmar que As duas figuras abaixo mostram uma representa o da Terra iluminada pelo Sol. As duas figuras correspondem ao 1. dia do ver o no hemisf rio sul. A primeira foi obtida s 9 h da manh com rela o ao meridiano de Greenwich (GMT Greenwich Mean Time). A segunda imagem foi obtida tr s horas depois, ou seja, ao meio-dia (GMT). As imagens podem ser usadas para se determinar o hor rio do amanhecer e do p r-do-sol em qualquer cidade do mundo. Nas figuras, foi introduzido um sistema de coordenadas cartesianas, no qual a linha do Equador representada pelo eixo dos x (dado em graus) e o meridiano de Greenwich, pelo eixo dos y (tamb m dado em graus), de modo que y = +90 no p lo norte e y = !90 no p lo sul. A as maiores vantagens econ micas do hor rio de ver o ocorrem nos pa ses cortados pela linha do Equador, onde os dias de ver o t m aproximadamente a mesma dura o que os dias de inverno. B os ganhos econ micos proporcionados pelo hor rio de ver o s o menores nos pa ses do hemisf rio norte porque, naquela regi o, o n mero de horas dos dias de ver o inferior ao do hemisf rio sul. C o Sol, durante o hor rio de ver o no Brasil, nasce mais cedo, sendo reduzido o consumo de energia no per odo matinal, o que acarreta significativa economia de energia para o pa s. D os dados do ONS apontam para uma redu o de cerca de 5% da conta mensal de eletricidade dos consumidores da regi o Sul do Brasil durante o hor rio de ver o. E o Sol, no ver o, nasce aproximadamente no mesmo momento em Natal RN e em Porto Alegre RS; no entanto, ele se p e primeiro na regi o Nordeste, o que motiva a aplica o do hor rio de ver o nos estados do sul do Brasil. y x nove horas da manh (GMT) QUEST O 15 y AINDA ACHA QUE FOI UMA COMPRA IN TIL? x Laerte. Brasil. Almanaque de cultura popular. Ano 10, jul./2008, n. 111, p. 34 (com adapta es). meio-dia (GMT) Paralelamente mensagem jocosa, existe, na charge acima, outra mensagem subjacente, que remete ao fen meno conhecido como Internet: <www.fourmilab.ch/cgi-bin/Earth> (com adapta es). QUEST O 13 Considere que t seja o tempo, em horas, de modo que t = 0 corresponda ao meio-dia (GMT). Escolha a op o que descreve o modelo mais preciso do deslocamento da curva que separa a rea iluminada da regi o de sombra na Terra, no dia representado nas figuras. A efeito estufa, observado a partir da Revolu o Industrial, o qual corresponde ao aumento da temperatura global da Terra. B aquecimento global, que pode causar secas, inunda es, furac es, desertifica o e eleva o dos n veis dos oceanos. C escurecimento global, que causado pela presen a, na atmosfera, de material particulado oriundo da polui o. D mudan a sazonal no trajeto das correntes marinhas, que altera o ciclo migrat rio dos ping ins. E aumento do buraco na camada de oz nio, causado pela presen a, na estratosfera, de gases utilizados em sistemas de refrigera o. A y = 75 cos(x + 15 t) B y = 75 sen(x 24 t) C y = 75 sen(x + 15 t) D y = 90 cos(x + 24 t) E y = 90 sen(x 24 t) 8 ENGENHARIA Grupo VI QUEST O 16 RASCUNHO Um chuveiro el trico de uma resid ncia alimentada com tens o de 220 V opera em duas posi es: inverno (4.400 W) e ver o (2.200 W). Considere que a carga desse chuveiro el trico seja representada por uma resist ncia pura. Sabendo que a pot ncia em uma carga igual ao produto da tens o pela corrente (P = V I), que a rela o entre tens o e corrente em uma carga resistiva igual ao pr prio valor da resist ncia (R = V/I) e que a energia em uma carga de pot ncia constante dada pelo produto da pot ncia pelo tempo (E = P t), conclui-se que A adequado o uso de um disjuntor de 15 A para proteger o circuito desse chuveiro. B a resist ncia do chuveiro na posi o inverno maior que a resist ncia na posi o ver o. C a quantidade de energia gasta em um banho de 10 minutos independe da posi o da chave do chuveiro: inverno ou ver o. D a pot ncia do chuveiro na posi o inverno, se ele fosse instalado em uma resid ncia alimentada em 110 V, seria de 1.100 W. E a pot ncia independe do valor da resist ncia, visto que dada pelo produto da tens o pela corrente. QUEST O 17 Ap s a constru o de uma barragem, detectou-se a presen a de uma camada perme vel de espessura uniforme igual a 20 m e que se estende ao longo de toda a barragem, cuja se o transversal est ilustrada abaixo. Essa camada provoca, por infiltra o, a perda de volume de gua armazenada. 1.200 m m 20 camada perme vel 1.000 m 0m R = 50 Sabe-se que, sob condi es de fluxo laminar, a velocidade de fluxo aparente da gua atrav s de um meio poroso pode ser calculada pela lei de Darcy, que estabelece que essa velocidade igual ao produto do coeficiente de permeabilidade do meio pelo gradiente hidr ulico perda de carga hidr ulica por unidade de comprimento percorrida pelo fluido, ou seja, h . A vaz o de gua atrav s do meio o produto da velocidade l de fluxo pela rea da se o atravessada pela gua, normal dire o do fluxo. Suponha que o coeficiente de permeabilidade da camada perme vel seja igual a 10!4 m/s, que ocorram perdas de carga hidr ulica somente no trecho percorrido pela gua dentro dessa camada e que a barragem e as demais camadas presentes sejam imperme veis. Sob essas condi es, a vaz o (Q) por unidade de comprimento ao longo da extens o da barragem, que perdida por infiltra o atrav s da camada perme vel, satisfaz seguinte condi o: A B C D E Q < 10!5 m3/s/m. 10!5 m3/s/m < Q 10!4 m3/s/m. 10!4 m3/s/m < Q 10!3 m3/s/m. 10!3 m3/s/m < Q 10!2 m3/s/m. Q > 10!2 m3/s/m. 9 ENGENHARIA Grupo VI QUEST O 18 QUEST O 19 Alguns tipos de balan a utilizam, em seu funcionamento, a rela o entre o peso P e a deforma o el stica * que ele provoca em uma mola de constante el stica K, ou seja, P=K * (lei de Hooke). Ao se colocar certa mercadoria no prato de uma balan a desse tipo, a deforma o * n o ocorre instantaneamente. Existe um movimento transiente que depende de outro par metro: o n vel de amortecimento no mecanismo da balan a, dado pelo par metro adimensional ., denominado fator de amortecimento. O movimento transiente, a partir do instante em que a mercadoria colocada no prato da balan a, pode ser descrito por 3 equa es diferentes (e tem comportamentos diferentes), conforme o valor de .. Para em que , Os gr ficos abaixo apresentam informa es sobre a rea plantada e a produtividade das lavouras brasileiras de soja com rela o s safras de 2000 a 2007. A SEMENTE DO AGRONEG CIO Com o crescimento desta d cada, o Brasil passou a responder por 27% do mercado global de soja. Um em cada cinco d lares exportados pelo agroneg cio vem do complexo soja. A rea plantada cresceu 54%, metade da lavoura de gr os do pa s . A figura abaixo exemplifica o gr fico da fun o quando . = 0,1. 23 (t) (em milh es 18,5 de hectares) 16,4 13,6 14 2 P/K P/K 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 Para 3,5 4 2000 t 21,5 22 21 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 cujo gr fico est As lavouras brasileiras tornaram-se as mais produtivas do mundo ilustrado a seguir. (t) (em quilogramas por hectare) P/K 2.700 2.800 2.800 2.500 0,5 P/K 2.400 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 2.500 2.300 2.200 t 2000 Para em que . A figura abaixo exemplifica o gr fico da fun o quando . = 2. 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 A prote na do campo. In: Veja, 23/7/2008, p. 79 e Minist rio da Agricultura, Pecu ria e Abastecimento (com adapta es). Considere que as taxas de varia o de 2006 para (t) P/K 2007, observadas nos dois gr ficos, se mantenham para o per odo de 2007 a 2008. Nessa situa o, a 0,5 P/K produ o total de soja na safra brasileira de 2008 seria, em milh es de toneladas, 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 t Com base nessas informa es, conclui-se que a balan a indica o valor da massa mais rapidamente quando A B C D E . < 0. . = 0. 0 < . < 1. . = 1. . > 1. B maior ou igual a 58,8 e menor que 60. C maior ou igual a 60 e menor que 61. D maior ou igual a 61 e menor que 62. E maior ou igual a 62. 10 ENGENHARIA Grupo VI A menor que 58,8. QUEST O 20 Pseudoc digo uma forma gen rica de se escrever um algoritmo, da forma mais detalhada poss vel, utilizando-se uma linguagem simples, nativa a quem o escreve, de modo a ser entendida sem necessidade de se conhecer a sintaxe de uma linguagem de programa o espec fica. Apresenta-se abaixo o pseudoc digo de um algoritmo capaz de resolver equa es diferenciais da forma , freq entemente encontrada em problemas de modelagem em engenharia. LER (T1); LER (T2); LER (N); SE ((T2 > T1) E (N > 0)) ENT O H (T2 T1) / N; Xi x(T1); PARA (i 0) ENQUANTO (i < N) FAZ K H g(Xi); Xi Xi + K; VISUALIZAR (T1 + i H, Xi); i i + 1; FIM PARA FIM SE Uma forma equivalente, e algumas vezes complementar, ao pseudoc digo, utilizada para se representar um algoritmo o diagrama de fluxos (fluxograma). Que fluxograma representa, de modo mais preciso, o pseudoc digo descrito acima? A B C In cio In cio In cio T1 T2 N T1 T2 N D T1 T2 N T2>T 1 E N>0 N T2> T1 E N>0 S i<N N i<N T 2> T1 E N >0 Fim N T 2> T1 E N >0 S H =( T2 -T 1) /N i =0 X i= x( T1 ) K =H *g (X i) H =( T2 -T 1) /N i =0 X i= x( T1 ) N i<N S Fim N S Fim H= (T 2- T1 )/ N i=0 Xi=x(T1) i<N N T1 T2 N N S S K=H*g(Xi) Fim H =( T2 -T1)/N i =0 X i= x( T1) In cio T1 T2 N S S Fim H = (T 2 - T 1 ) / N i= 0 X i =x ( T 1 ) In cio T2 >T 1 E N> 0 N E K= H* g( Xi ) N i<N S K =H *g (Xi) S Fim Fim X i= Xi +K K =H *g (X i) X i= Xi +K T 1+ i* H Xi T 1+ i* H Xi i =i +1 i =i +1 Xi =X i+ K X i=Xi+K X i=Xi+K T 1+ i* H Xi i=i+1 T1 +i *H Xi T 1+ i* H Xi i=i+1 11 ENGENHARIA Grupo VI N 1 A seguir ser o apresentadas 17 (dezessete) quest es de M ltipla Escolha e 3 (tr s) Discursivas relativas ao N cleo de Conte dos Profissionalizantes Espec ficos da rea de Engenharia de Produ o Grupo VI. 2 Nas folhas 25 e 26, h um anexo contendo f rmulas e conceitos que poder o ser utilizados na resolu o desta parte da prova. COMPONENTE ESPEC FICO QUEST O 21 QUEST O 22 Uma confec o pretende rever o projeto de arranjo f sico para expandir sua capacidade de produ o. O gargalo dos processos de produ o para a totalidade dos produtos, em n mero de pe as, est na m quina de tingimento. A se o onde est a m quina tem uma rea de 30 m2, dos quais 18 m2 j est o ocupados com a pr pria m quina, com o corredor de acesso, com a rea de carga, descarga e espera e com a rea de manuten o, cont gua m quina. O tempo-padr o para o ciclo de tingimento de 10 min para um lote de 50 pe as. A previs o de vendas para 3 anos A an lise de capacidade do processo de produ o em uma empresa de cer mica para pisos parte dos seguintes dados, para os tempos-padr o dos ciclos de m quina: < prensa: ciclos de 72 segundos para 2 pe as por ciclo; < esmalte: ciclos de 30 min, em uma esmaltadeira capaz de processar simultaneamente 60 pe as; < forno para queima: ciclos de queima de 1 h, com at 240 placas de cer mica a cada ciclo. A empresa j trabalha em 3 turnos di rios de 8 horas, sem interrup o e as necessidades de paradas das m quinas, para prepara o e manuten o s o desprez veis. A previs o de demanda indica a possibilidade de aumento de vendas de 10% ao ano, nos pr ximos 3 anos. A f brica vende, atualmente, 2.000 pe as de piso por dia, em m dia. FREITAS PEREIRA, Claudio Levi de, 2003 (com adapta es). indica a necessidade de expandir a capacidade da se o de tingimento em 30%. O per odo de recupera o de capital, usualmente aceito, de 3 a 4 anos. Assinale a melhor op o para a expans o da capacidade produtiva para atender a demanda nos pr ximos 4 anos, com cria o de m nima capacidade ociosa total. A Tendo como refer ncia a situa o acima, a melhor op o de projeto para essa confec o instalar B uma m quina adicional capaz de tingir C A 20 pe as em 30 min e que ocupe 6 m2, com um D per odo de recupera o de capital de 4 anos. B 45 pe as em 60 min e que ocupe 10 m2, com um per odo de recupera o de capital de 3 anos. E Aumentar a capacidade m xima de produ o da esmaltadeira em 20%. Dobrar a capacidade m xima de produ o do forno de queima. Aumentar a capacidade m xima de produ o da prensa em 50%. Aumentar a capacidade m xima de produ o da prensa em 30%. Aumentar a capacidade m xima de produ o da prensa e da esmaltadeira em 20%. RASCUNHO C 120 pe as em 15 min e que ocupe 25 m2, com um per odo de recuperac o de capital de 5 anos, se mantido o crescimento da demanda e a m quina atual for vendida. D 50 pe as em 30 min e que ocupe 13 m2, com um per odo de recuperac o de capital de 5 anos. E 30 pe as em 20 min e que ocupe 10 m2, com um per odo de recupera o de capital de 4 anos. 12 ENGENHARIA Grupo VI QUEST O 23 QUEST O 24 A figura a seguir apresenta um fluxograma simplificado O custeio com base em atividades, tamb m chamado de ABC (activity based cost), parte da suposi o de que todas as atividades geram custos. Os produtos e servi os realizados utilizam atividades e absorvem os custos gerados por elas. A crescente complexidade dos processos de produ o e o aumento desproporcional dos custos indiretos nas estruturas de custos evidenciaram insufici ncias dos m todos tradicionais de custeio. Ao direcionar os custos indiretos para as atividades, o ABC identifica o consumo de recursos, monitora processos e se torna uma ferramenta gerencial importante para sugerir melhorias nos processos e atividades. Acerca desse assunto, correto afirmar que de um processo de fabrica o cont nua para produ o de lcool hidratado. O caldo proveniente da moagem da cana-de-a car passa por um tratamento para obten o do mosto, sendo a ele adicionada uma massa, composta de xarope e mel, que processada em um tanque misturador, seguida da adi o do fermento. O vinho obtido passa por colunas de destila o, que alimentam 5 linhas de envase. Para o volume atual de produ o, os n veis de utiliza o das capacidades instaladas s o os seguintes: 80% no tanque misturador; 50% nas colunas de destila o; e 100% nas 5 linhas de envase. fermento xarope e mel caldo tanque misturador mosto tanque de fermenta o vinho I o ABC reduz distor es provenientes de aloca o de custos indiretos aos produtos. II o direcionador de custos (cost driver) que elimina distor es a quantidade produzida por per odo. III os custos da capacidade ociosa no ABC devem ser alocados aos produtos. IV o ABC auxilia o controle dos processos, pois parte do princ pio de que as atividades geram os custos e os produtos absorvem os custos das atividades. Est o certos apenas os itens colunas de destila o Para atender a um aumento de produ o de 50%, qual I e IV. C II e III. D II e IV. E linhas de envase I e II. B Hidrata o A I, II e III. RASCUNHO das afirma es abaixo correta quanto s capacidades do tanque misturador, das colunas de destila o e das linhas de envase? A As capacidades instaladas s o suficientes para atender ao aumento da produ o. B H necessidade de aumentar a capacidade instalada do tanque misturador em 20%. C H necessidade de aumentar a capacidade das colunas de destila o em 50%. D H necessidade de duplicar o n mero de linhas de envase. E H necessidade de aumentar a capacidade do tanque misturador em 10% da capacidade atual. 13 ENGENHARIA Grupo VI QUEST O 26 Texto para as quest es 25 e 26 Uma empresa produtora de latas de alum nio est preparando uma resposta a um pedido de fornecimento de um fabricante de bebidas para um contrato de longo prazo, com entrega anual de 2 bilh es de latas de alum nio de 350 mL. Um dos principais pontos da resposta refere-se necessidade de se considerar, no contrato, a cadeia de suprimentos envolvida. Para isso, foi elaborado um diagrama-s ntese, apresentado na figura abaixo, de parte da cadeia de suprimentos do alum nio no Brasil. ENERGIA EL TRICA MINERA O DE BAUXITA FABRICA O DE PLACAS DE ALUM NIO RECICLADO RECEBIMENTO DE PLACAS ARMAZENAMENTO DE PLACAS FABRICA O DE LATAS PONTOS DE COLETA COLETOR INTERMEDI RIO ENTREGA PESSOAL COLETA DOMICILIAR COOPERATIVAS CATADORES VOLUNT RIA COMPULS RIA ENVASAMENTO DE BEBIDAS EM LATAS BEBIDAS EM LATA NO ATACADO LIXO DESTINA O DAS LATAS USADAS BEBIDAS EM LATA NO VAREJO QUEST O 25 Com base no texto apresentado, correto afirmar que I o novo contrato vai exigir a expans o da capacidade m nima anual de fabrica o para que sejam processados mais 10 milh es de placas de alum nio de 1 m 1,72 m. II o contrato deve ter dura o m nima de 2 anos e meio, considerando-se o ponto de equil brio entre receitas e despesas totais do contrato como nico definidor do tempo de fornecimento. III restri es de armazenamento limitam a quantidade mensal m xima de recebimento a 5 milh es de placas de alum nio de 1,72 m 1 m, em qualquer m s. Assinale a op o correta. Apenas um item est certo. Apenas os itens I e II est o certos. Apenas os itens I e III est o certos. Apenas os itens II e III est o certos. Todos os itens est o certos. 14 ENGENHARIA Grupo VI I A energia total consumida na reciclagem de latas de alum nio no Brasil em 2007 foi inferior a 200 milh es de kWh. II O novo contrato consumir anualmente o equivalente a 50 mil toneladas de placas de alum nio reciclado. III O volume anual estimado de alum nio utilizado nas latas recicladas e reutilizado na fabrica o de novas latas, no Brasil, superior a 80 mil toneladas. Assinale a op o correta. A B C D E Apenas um item est certo. Apenas os itens I e II. Apenas os itens I e III est o certos. Apenas os itens II e III est o certos. Todos os itens est o certos. RASCUNHO CONSUMO DE BEBIDAS EM LATA Os dados de receitas e custos totais do contrato resultar o em um ponto de equil brio de 5 bilh es de latas para o contrato, j levando em conta que a empresa tem capacidade ociosa instalada para fabrica o de 1 bilh o de latas anuais. A produ o ser cont nua e uniforme durante todo o ano. O espa o m ximo de armazenamento de placas de alum nio (1,72 m 1 m), fornecidas por terceiros para a fabrica o das latas para o novo contrato, est restrito a duas vezes o volume mensal de placas consumido na produ o. Dados da ind stria do alum nio indicam que uma lata de 350 mL pesa um pouco menos de 15 g; e com uma placa de alum nio de 1 m 1,72 m se produz cerca de 100 latas de 350 mL. A produ o de um quilograma de alum nio prim rio a partir da bauxita consome por volta de 15 kWh, enquanto a produ o de alum nio reciclado, com a mesma qualidade, consegue ser realizada com somente 5% desse consumo energ tico. Em 2007, quase 100% das latas de alum nio usadas no Brasil foram coletadas e recicladas. O volume de fabrica o total no Brasil de cerca de 12 bilh es de latas anuais para bebida. Estimativas da ind stria de alum nio indicam que cerca de 50% de todo o alum nio reciclado de latas retorna fabrica o de latas no Brasil. A B C D E Ainda com base no texto apresentado, julgue os itens a seguir. QUEST O 27 O gerente de planejamento e controle da produ o de uma empresa de suco concentrado de laranja precisa decidir a mistura de mat rias-primas (lotes de sucos prim rios) para atender a um pedido de um importador europeu. Esse pedido inclui dois tipos de produto final sucos N (normal) e E (europeu fino) que diferem entre si pela concentra o m nima de a car e teor m ximo de acidez, conforme apresentado na tabela I abaixo. As quantidades de cada tipo foram definidas pela rea de vendas, e precisam ser integralmente respeitadas. Para atender ao pedido, o gerente disp e hoje, nos tanques da f brica, de apenas dois tipos de suco prim rio G (Grande Lima) e P (Pera) , cujos custos, concentra o m nima de a car e teor m ximo de acidez est o apresentados na tabela II a seguir. tipo de produto final venda realizada (tambores) N (normal) E (europeu fino) 2.000 1.000 custo (US$/tambor) G (Grande Lima) P (Pera) 100 60 concentra o m nima de a car (g/l) 90 60 II III IV teor m ximo de acidez (%) 2 1 A equa o (1) representa a fun o objetivo do modelo e significa que se deseja minimizar o custo total de mat ria-prima para se atender a demanda do pedido. As equa es (2) e (3) significam que as demandas por cada tipo de produto acabado ser o plenamente atendidas. A equa o (5) representa a restri o de mistura para o produto tipo europeu fino, que deve ter concentra o de a car de, no m ximo, 80. A equa o (6) representa a restri o de mistura para produto tipo normal, que deve ter teor de acidez de, no m ximo, 2%. A equa o (7) representa a restri o de mistura para produto tipo normal, que deve ter teor de acidez de, no m nimo, 1%. Est o certos apenas os itens Tabela II tipo de suco prim rio I V Tabela I concentra o m nima de a car (g/l) 60 80 Considerando as informa es apresentadas, as equa es de (1) a (7) e o conjunto de equa es (8), julgue os pr ximos itens. teor m ximo de acidez (%) 0,5 3,0 A B C D E I, II e III. I, II e IV. I, III e V. II, IV e V. III, IV e V. QUEST O 28 Os custos de fabrica o do produto final a partir de suco prim rio s o id nticos, n o importando o tipo de suco. Para produzir um tambor de produto final, necess rio um tambor de suco prim rio. Para definir a quantidade de cada tipo de suco prim rio que a ind stria deve usar na mistura, o gerente montou um modelo de programa o linear, denominado problema de mistura (blending problem), descrito a seguir. Minimizar Os arranjos produtivos locais (APL), tamb m conhecidos como clusters ou redes de coopera o, s o constitu dos de empresas interconectadas e situadas dentro de uma microrregi o geogr fica. Um APL reunindo 30 micro e pequenas empresas do ramo de confec es, atendendo com sucesso ao mercado local, mas com pouco capital de giro, contratou um consultor para elaborar uma lista de atividades a serem desenvolvidas coletivamente pelas empresas. A atividade mais eficaz para o fortalecimento e a consolida o dessas empresas, a curto prazo, consiste em C(xij) = 100(xGN + xGE) + 60(xPN + xPE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1) A Sujeito s seguintes restri es: xGN + xPN = 2.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xGE + xPE = 1.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90xGN + 60xPN $ 60(xGN + xPN) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90xGE + 60xPE $ 80(xGE + xPE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,005xGN + 0,03xPN # 0,02(xGN + xPN) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,005xGE + 0,03xPE # 0,01(xGE + xPE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . xGN, xGE, xPN, xPE $ 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B Vari veis de decis o: xij = quantidade (em tambores) de suco prim rio tipo i para produzir produto final j (i = G, P; j = N, E) 15 ENGENHARIA Grupo VI (2) (3) C (4) (5) D (6) (7) (8) E realizar pesquisa de mercado para definir o perfil da concorr ncia. preparar um cat logo coletivo bil ngue, visando aumentar as exporta es. implantar procedimentos rigorosos para garantir a qualidade. criar uma central de compras e uma rede de fornecedores e prestadores de servi os. fortalecer a organiza o sindical entre os trabalhadores. QUEST O 29 QUEST O 30 CUSTO processo A LSE VN LIE X - N( ; ) (tempo em meses) 8 Figura I processo B 0,700 0,600 0,500 IDCQ X - N( ; ) Uma empresa produz eixos de motor, todos com a mesma 0,400 0,300 0,200 especifica o, utilizando dois processos diferentes de 0,100 usinagem, A e B. O valor nominal (VN), a toler ncia 0,000 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 (tempo em meses) especificada com os limites superior (LSE) e inferior (LIE) Figura II e as curvas de processo de usinagem do di metro dos A figura I mostra a evolu o dos componentes de custos da qualidade ao longo de um per odo de 17 meses de implanta o de um programa de qualidade em uma empresa, representados por um gr fico de linhas empilhadas. Os custos da qualidade s o compostos por quatro parcelas: custos de preven o (CP); custos de inspe o (CI); custos de falha interna (FI) e custos de falha externa (FE). A figura II apresenta o ndice de desempenho do custo de qualidade (IDCQ), calculado por: eixos (X) de um lote estatisticamente significativo s o mostrados na figura acima. A partir dessas informa es e das curvas apresentadas na figura, correto afirmar que I ambos os processos est o sob varia es de causas aleat rias. II ambos os processos atendem toler ncia especificada. Com base apenas nessas figuras, julgue os itens seguintes. III a m dia de cada processo est adequada em ambos os casos, considerando-se o valor nominal (VN). I A fase IV indica que o programa de qualidade colocou a empresa em um novo patamar de qualidade, com custos da qualidade inferiores em rela o ao in cio do programa. II A maior redu o de FE provocou o maior crescimento do IDCQ. III O aumento do CP na fase II provocou aumento de FE na fase II. IV o n mero de eixos fora de especifica o, em ambos os casos, elevado. Est o certos apenas os itens A I e II. Assinale a op o correta. B I e III. A B C D E C II e III. D II e IV. E III e IV. 16 ENGENHARIA Grupo VI Apenas um item est certo. Apenas os itens I e II est o certos. Apenas os itens I e III est o certos. Apenas os itens II e III est o certos. Todos os itens est o certos. QUEST O 31 QUEST O 32 Gon alo, torneiro mec nico de uma metal rgica, em 2006, ao tornear uma pe a, sofreu um corte profundo no Person dedo e ficou afastado do trabalho, por um m s, de licen a Workstation design Furniture Equipment Environment m dica, sem trabalhar. Ainda em 2006, Gon alo foi Work postures acometido de dengue e ficou afastado do trabalho por duas Output Performance Work activities semanas. Em 2007, enquanto dirigia seu pr prio carro, ao se deslocar para o trabalho, atendeu seu telefone celular, perdeu a concentra o e bateu no ve culo que trafegava Task sua frente, ferindo-se com o impacto e obrigando-o a ficar quinze dias sem trabalhar. Em 2008, sofreu um escorreg o KROEMER, K. H. E. Interactions among person, task, workstations design, and performance, 1994. A figura acima mostra, esquematicamente, os fatores que ao caminhar para almo ar no restaurante na pr pria f brica, teve uma luxa o no tornozelo e passou dez dias interagem entre si e que devem ser considerados em um projeto ergon mico de um posto de trabalho, que visa alcan ar um bom desempenho. A partir dessas caminhando com bastante dificuldade. Gon alo n o comunicou esse ltimo acidente f brica e nem faltou ao trabalho. informa es e tendo como refer ncia o diagrama Segundo o Minist rio da Previd ncia e Assist ncia Social apresentado na figura, correto afirmar que (MPAS), s o considerados acidentes de trabalho: os t picos; os de trajeto; e as doen as ocupacionais. Tendo I o mobili rio adequado deve considerar as caracter sticas da pessoa e da tarefa a ser realizada. como refer ncia inicial a situa o hipot tica apresentada e a classifica o de acidentes de trabalho do MPAS, II se deve melhorar as condi es do ambiente de assinale a op o correta. produ o sempre que for necess rio e poss vel. III uma pessoa motivada apresenta desempenho superior, A O corte no dedo de Gon alo, em 2006, foi um acidente de trabalho, com contabiliza o obrigat ria entre os mesmo com as condi es ambientais desfavor veis. acidentes t picos de trabalho registrados pelo MPAS. IV a pessoa torna-se mais produtiva quando adota postura sentada em vez da postura ereta, em p . B O acidente de Gon alo durante o deslocamento da casa para o trabalho, em 2007, n o foi um acidente de trajeto, pois ele dirigia seu pr prio carro. C A dengue contra da por Gon alo deve ser registrada Est o certos apenas os itens como uma das doen as ocupacionais ocorridas em 2006. A I e II. D Por Gon alo continuar trabalhando ap s a luxa o B I e III. sofrida em 2008, a empresa n o precisou comunicar C II e III. o acidente ao rg o competente. E A luxa o no tornozelo de Gon alo, em 2008, D II e IV. caracteriza-se como acidente de trajeto. E III e IV. 17 ENGENHARIA Grupo VI QUEST O 33 T cnicas aperfei oadas na ind stria japonesa t m tido grande influ ncia na engenharia de produ o desde o in cio da d cada de 80 do s culo passado. Uma delas o desdobramento da fun o qualidade, ou QFD QUEST O 34 A engenharia simult nea (ES) uma metodologia de desenvolvimento integrado de produto que considera todos os aspectos do ciclo de vida do produto, desde a concep o, produ o, remanufatura, reciclagem e descarte, incluindo atividades de planejamento, projeto e produ o. Com base nesse conceito, correto afirmar que a ES (quality function deployment), que tem como fun o primordial garantir a qualidade do produto desde a fase do projeto. Para isso, consideram-se as exig ncias dos clientes, traduzindo-as em especifica es, que s o discutidas de forma estruturada entre as diversas reas funcionais envolvidas no projeto: desenvolvimento, produ o e comercializa o do produto. Aplicado com I promove o encadeamento seq encial das atividades de desenvolvimento, desde o planejamento at a produ o. II se beneficia da inform tica, que pode colocar a mesma informa o dispon vel simultaneamente a v rios participantes do projeto. III n o se aplica aos projetos de produtos que s o montados a partir de fam lias de componentes. Assinale a op o correta. sucesso em empresas como a Toyota, esse m todo chegou ao Brasil na d cada de 90 do s culo passado, e tem sido utilizado por v rias empresas do ramo industrial e de servi os. Acerca do assunto tratado no texto acima, julgue os itens a seguir. I O QFD uma t cnica incompat vel com a ES, pois concentra tempo e esfor o na etapa de especifica o do produto, em vez de abreviar as etapas de projeto, desenvolvimento e manufatura do produto. II As especifica es do produto obtidas a partir do QFD s o caracter sticas expl citas, tanto para o caso de manufatura quanto para o caso de servi os. III Uma das vantagens do QFD est na redu o de A B C D E QUEST O 35 Uma grande empresa de mbito nacional deseja ter um sistema computacional integrado de gest o de opera es e vendas. Tal sistema atenderia a uma ampla gama de usu rios em muitos locais diferentes e em diferentes n veis hier rquicos. A empresa pretendia desenvolver o sistema internamente, mas v rios fornecedores especializados em software ofereceram seus produtos para a empresa avaliar sua compra. Considerando a situa o apresentada, julgue os itens que se seguem. I reclama es decorrentes da falta de qualidade no in cio de comercializa o do produto (fase de lan amento). II IV As matrizes geradas no QFD s o relevantes para a confec o da documenta o do projeto do produto. V Ao traduzir a voz do cliente , a t cnica do QFD III prioriza as especifica es do produto pelo seu grau de compatibilidade com os processos internos da Apenas o item I est certo. Apenas o item II est certo. Apenas os itens I e III est o certos. Apenas os itens II e III est o certos. Todos os itens est o certos. IV f brica. V Est o certos apenas os itens O software adquirido pela empresa pode ser implantado imediatamente ap s sua compra, pois adapta es espec ficas empresa (customiza es) ser o desnecess rias. O desenvolvimento interno de um programa sempre mais caro que a compra do software de um fornecedor especializado, considerando-se o ciclo de vida total do sistema. A especifica o detalhada de funcionalidades do sistema deve ser feita por pessoal experiente da rea de tecnologia de informa o. Hardware e software dispon veis na empresa devem ser considerados no custo, pois pode ser necess ria a aquisi o de novos equipamentos ou software de apoio. O uso de software livre uma alternativa de baixo custo que pode ser empregada no caso do desenvolvimento interno do sistema. A I, II e V. Est o certos apenas os itens B I, III e IV. A B C D E C I, IV e V. D II, III e IV. E II, III e V. 18 ENGENHARIA Grupo VI I, II e III. I, II e IV. I, III e V. II, IV e V. III, IV e V. QUEST O 36 QUEST O 37 As organiza es podem controlar os efeitos de suas a es sobre o meio ambiente por meio de sistemas de gest o ambiental (SGA). Usam-se indicadores de desempenho ambiental para monitorar e controlar as atividades gerenciais e operacionais, buscando-se a melhoria cont nua dos SGA. Um estudo de caso, em empresas que j possu am certifica o ambiental (NBR ISO 14001), apresentou resultados bem diversificados, conforme exposto na tabela a seguir. Uma f brica de mesas de sinuca pretende adotar tecnologias limpas em conformidade com as diretrizes da ONU (Rio 92 Agenda 21). A mesa tem componentes reaproveit veis ou recondicion veis com vidas teis diversas, como a base de granito e a estrutura de madeira. H itens de aplica o dos indicadores de desempenho ambiental componentes de menor vida til cujo ramo de atua o exig ncias legais, licen as obtidas prepara o para emerg ncias a es preventivas e corretivas avalia o de impactos ambientais papel celulose 1 1 1 1 petroqu mica 0 0 1 1 presta o de servi os 0 0 0 0 constru o civil 1 0 0 0 el trica/ eletr nica 1 1 1 1 metalurgia 1 0 0 0 aliment cio 1 0 0 0 tabaco 1 0 1 0 produ o de mesas de sinuca, com a redu o reaproveitamento mais oneroso que a produ o de componentes novos e que parecem n o representar um perigo para o meio ambiente, como a pe a de tecido verde, freq entemente rasgada pelas pontas dos tacos, que reveste a base de granito. Alfredo Jefferson de Oliveira, 2000 (com adapta es). Visando redu o do impacto ambiental da t xtil 0 1 0 1 dos desperd cios de material e desprezando-se transporte 0 1 1 0 os custos envolvidos, a melhor op o, a longo legenda: 0 a empresa n o usa indicadores relativos ao item. 1 a empresa usa indicadores relativos ao item. prazo, para a f brica MELO, Daiane Aparecida de, 2006. A partir da an lise dessa tabela, um rg o de fiscaliza o ambiental de um estado da federa o pretende introduzir melhorias no SGA. O estado atual dos SGAs nas empresas estudadas est em avalia o, para a tomada de decis es sobre quais ramos de atua o e itens de aplica o devem ser priorizados para o estabelecimento de um patamar de desenvolvimento de um sistema integrado estadual de gest o ambiental. Considerando-se as informa es apresentadas, assinale a op o correta. A O ramo de papel e celulose requer medidas emergenciais, porque as empresas n o acompanham seu n vel de desenvolvimento ambiental. B A gest o ambiental no ramos de transportes uma refer ncia de boas pr ticas de gest o ambiental para o setor terci rio. C O sistema integrado estadual deve contemplar a dispers o de prioridades nos SGAs instalados nas empresas, visando melhoria do equil brio do conjunto de itens de aplica o de indicadores de desempenho ambiental. D Todas as empresas devem priorizar o item exig ncias legais, licen as obtidas , em rela o a outros indicadores, porque, no que concerne a esse item, a situa o atual prec ria para a maioria dos casos estudados. E As empresas do ramo de alimentos devem ser dispensadas da gest o de impactos ambientais dada a boa qualidade dos seus SGAs. 19 ENGENHARIA Grupo VI A vender as mesas de sinuca e produzir componentes a serem substitu dos durante as manuten es. B alugar as mesas de sinuca por um prazo inferior ao tempo m dio at a primeira falha dos componentes, retornar as mesas para a f brica e remanufatur -las. C vender as mesas de sinuca, em regime de troca, a exemplo das baterias de autom veis, retornando os produtos usados para a f brica e remanufatur -las. D reprojetar os componentes, de modo a aumentar muito a vida til da mesa. E rever seu processo de produ o, reduzindo as perdas de materiais e energia, e vender os rejeitos para empresas recicladoras. QUEST O 38 DISCURSIVA Um pequeno fabricante de m veis recebeu os pedidos feitos hoje e registrou-os por ordem de chegada de P1 a P5 conforme indicado na primeira coluna da tabela abaixo. O supervisor da produ o estimou o tempo de processamento ou dura o da tarefa (segunda coluna da tabela) para produzir cada pedido. As datas prometidas, em dias corridos a partir de hoje, para entrega dos pedidos aos clientes est o na terceira coluna. Por raz es como disponibilidade de pessoal, espa o f sico e preocupa o com qualidade, a empresa somente processa um nico pedido de cada vez. Para fazer o programa de trabalho, isto , a seq ncia com que os pedidos ser o processados na oficina, o supervisor da produ o verificou o que aconteceria caso ordenasse os pedidos aplicando a regra FIFO (first in first out), ou seja, primeiro que chega, primeiro que sai. A data calculada para o t rmino do pedido est na quarta coluna da tabela. Os atrasos em rela o data prometida est o na ltima coluna. dados do problema calculado para regra FIFO dura o data prometida pedido data de t rmino atraso (dias) (dias) para entrega P1 5 15 5 0 P2 4 25 9 0 P3 6 7 15 8 P4 8 20 23 3 P5 2 6 25 19 total 25 77 30 Para avaliar a regra FIFO, o supervisor da produ o usou dois indicadores, o atraso total (AT) e o tempo m dio de processamento (TMP), e constatou que o atraso total ser de 30 dias (soma dos atrasos individuais). Pedidos como o P5, que poderia ser terminado rapidamente, sofrem atraso excessivo. O tempo m dio do processamento (soma das datas de t rmino dividido pelo total de pedidos) de 15,4 dias. O supervisor poderia aplicar outras duas regras de prioriza o: menor tempo de processamento (MTP); e menor data de entrega (MDE). Considera-se tamb m que todos os pedidos t m valor equivalente e os pagamentos s o recebidos nas respectivas datas de t rmino dos pedidos. Com base nas informa es apresentadas acima, fa a o que se pede a seguir. A Preencha a tabela I (sequ ncia de pedidos), na pr xima p gina, para as regras MTP e MDE e preencha a tabela II (c lculo dos indicadores) para as regras MTP e MDE. Para facilitar o c lculo, h duas tabelas em branco. Considerando os resultados obtidos, voc julga essas duas regras melhores que a FIFO? Justifique, usando os indicadores calculados. (valor: 6,0 pontos) B Qual das tr s regras MTP, MDE e FIFO voc julga mais adequada para acelerar os recebimentos (fluxo de caixa)? Utilize apenas as regras puras (sem adapta es ou modifica es). Justifique, usando um dos indicadores mencionados (AT ou TMP). (valor: 2,0 pontos) C Considere que haver multa a cada dia de atraso na entrega do pedido. Para diminuir as multas, qual das tr s regras FIFO, MTP, MDE voc escolheria? Justifique, usando um dos dois indicadores. (valor: 2,0 pontos) 20 ENGENHARIA Grupo VI pedido dados do problema dura o data prometida (dias) para entrega calculado para regra MTP data de t rmino atraso (dias) total pedido dados do problema dura o data prometida (dias) para entrega calculado para regra MDE data de t rmino atraso (dias) total Tabela I - seq ncia de pedidos regras MTP FIFO P1 P2 P3 P4 P5 seq ncias de pedidos MDE FIFO - first In, first out MTP - menor tempo de processamento MDE - menor data de entrega Tabela II - c lculo de indicadores regra tempo m dio de processamento (dias) FIFO 15,4 atraso total (dias) MTP MDE 30 RASCUNHO QUEST O 38 A 1 2 3 4 5 RASCUNHO QUEST O 38 B 1 2 3 4 5 RASCUNHO QUEST O 38 C 1 2 3 4 5 21 ENGENHARIA Grupo VI QUEST O 39 DISCURSIVA Um engenheiro de produ o est avaliando quatro tipos de m quina M1, M2, M3, M4 com todas as unidades dos quatro tipos em id ntico estado de bom funcionamento (estado 1) no in cio de opera o. As m quinas tipo M1 e M2 podem entrar em funcionamento prec rio (estado 2), antes de parar totalmente (estado 3), enquanto as m quinas tipo M3 e M4 passam diretamente do estado 1 ao estado 3, sem passar pelo estado 2. Em todos os tipos de m quina, o tempo m dio entre falhas (TMEFij) de 100 horas, para i=1 e j=3 (estado 1 passando diretamente ao estado 3). Nas m quinas M1 e M2, o TMEF de 10 horas, para i=1 e j=2 (estado 1 ao estado 2) e para i=2 e j=3 (estado 2 ao estado 3). Quanto manuten o, as m quinas tipo M1 e M3 admitem reparo do estado 3 para o estado 1, sem perda de qualidade, com tempo m dio para reparo (TMPR31) igual a 10 horas, n o existindo a possibilidade de reparo do estado 2 para o estado 1. Quando no estado 3, as m quinas tipo M2 e M4 exigem a instala o de novas unidades, com tempo m dio para instala o (TMPI31) igual a 20 horas. A tabela a seguir sintetiza os dados de todos os tipos de m quina. caracter sticas tipo de m quina falhas funcionamento prec rio manuten o tempos m dios TMEF12=10 h TMEF23=10 h TMEF13=100 h TMEF12=10 h TMEF23=10 h TMEF13=100 h repar vel tempos m dios SIM TMPR31=10 h N O TMPI31=20 h M1 SIM M2 SIM M3 N O TMEF13=100 h SIM TMPR31=10 h M4 N O TMEF13=100 h N O TMPI31=20 h Com base exclusivamente na situa o acima, fa a o que se pede a seguir, explicitando os c lculos necess rios. A Calcule a disponibilidade inerente para as m quinas dos tipos M3 e M4. Tomando como base apenas os valores calculados das disponibilidades inerentes para as m quinas dos tipos M3 e M4, qual tipo de m quina deve ser escolhido? (valor: 2,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 39 A 1 2 3 4 5 22 ENGENHARIA Grupo VI B Considerando os intervalos entre falhas, bem como os tempos de reparo (m quina M1) ou de instala o de novas unidades (m quina M2) como independentes e identicamente distribu dos exponencialmente, complete as posi es n o preenchidas das matrizes I e II de probabilidades de transi o, a seguir, para as m quinas tipo M1 e M2, com pij representando a probabilidade de transi o do estado i (atual) para o estado j (seguinte). Matriz I matriz de probabilidades de transi o de estados m quina do tipo M1 (repar vel) estado seguinte 1 2 3 1 p12= 2 p21=0 p22= 3 estado atual M1 p11= p31= p32=0 p13= p23= p33= (valor: 4,0 pontos) Matriz II matriz de probabilidades de transi o de estados m quina do tipo M2 estado seguinte 2 1 1 p12= 2 p21=0 p22= 3 estado atual M2 p11= p31= p32=0 3 p13= p23= p33= (valor: 4,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 39 B 23 ENGENHARIA Grupo VI QUEST O 40 DISCURSIVA Uma empresa precisa selecionar, entre dois investimentos A e B mutuamente excludentes, a op o mais adequada do ponto de vista econ mico com base nos respectivos fluxos de caixa esperados (5 anos) e no gr fico que relaciona seu valor presente l quido para diversas taxas de desconto. A taxa interna de retorno (TIR) do projeto A de 19,77% ao ano e a do projeto B de 27,38% ao ano. O ponto de Fisher, isto , a intersec o das equa es de valor presente dos projetos, de 8,51% ao ano. A empresa busca financiar seus projetos por meio de um banco de desenvolvimento e, nesse caso seu custo de capital ser de 8% ao ano. Caso n o consiga recursos desse banco, seu custo de capital deve ser acima de 10% ao ano. fluxo de caixa 500 project A 300 NPV 400 project B 200 100 Year 0 1 2 3 4 5 Project (A) -500 100 100 150 200 400 Project (B) -500 250 250 200 100 50 0 -100 0% -200 5% 10% 15% 20% 25% 30% discount rate VPL e taxas de desconto A Justifique a viabilidade econ mica das 2 op es de investimento segundo os crit rios da TIR e do VPL (valor presente l quido) ou NPV (net present value), para valores de taxa m nima de atratividade (TMA) abaixo de 15% ao ano. (valor: 4,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 40 A 1 2 3 4 5 6 B Selecione e justifique a melhor op o, para a empresa, com e sem financiamento do banco de desenvolvimento. (valor: 6,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 40 B 1 2 3 4 5 6 7 8 24 ENGENHARIA Grupo VI F RMULAS E CONCEITOS Arranjos Produtivos Locais (APL): um conjunto de empresas que se associam entre si para desenvolver certas atividades compartilhadas. Essas empresas geralmente s o do mesmo ramo de atividade ou da mesma cadeia produtiva e situam-se pr ximas entre si, dentro de uma microrregi o geogr fica. Elas desenvolvem atividades de interesse comum, visando o benef cio coletivo das empresas associadas, com o objetivo de superar a desvantagem relativa da pequena escala de produ o. Controle Estat stico do Processo (CEP): o CEP tem por finalidade desenvolver e aplicar m todos estat sticos como parte da estrat gia de preven o de defeitos, de melhoramento da qualidade dos produtos e servi os e da redu o de custos de fabrica o. Nos processos de produ o, itens ou servi os defeituosos ou fora de especifica es ocorrem devido variabilidade que inerente a todo o processo. O CEP se desenvolve segundo os seguintes passos: 1 Obten o de informa o permanente sobre o comportamento do processo; 2 Utiliza o da informa o para detectar e caracterizar as causas que geram instabilidade no processo; 3 Indica o de a es para corrigir e prevenir as causas de instabilidade. Custos de preven o (CP): Custos para prevenir a ocorr ncia de defeitos, incluindo o treinamento de pessoal, elabora o de procedimentos, melhoria de equipamentos e outros. Custos de inspe o (CI): Custos para fazer o acompanhamento da produ o e verificar se o produto atende s especifica es Inclui a inspe o, teste, calibra o dos instrumentos de inspe o e outros. Custos de falha interna (FI): Custos devidos aos defeitos identificados antes do produto chegar ao cliente, podendo ser resultado de retrabalho e refugos de pe as e materiais. Custos de falha externa (FE): Custos devidos aos defeitos identificados ap s o produto ter chegado ao cliente podendo ser corrigidos pela assist ncia t cnica, garantias ou programas de recall. Custeio baseado em atividades (activity based costing ABC): um sistema de custeio que rastreia primeiro os custos para as atividades e, em seguida, para os produtos e outros objetos de custo. A suposi o feita que as atividades consomem recursos e os produtos e outros objetos de custo consomem atividades. ABC uma metodogologia desenvolvida para facilitar a an lise estrat gica de custos relacionados com as atividades que mais impactam o consumo de recursos de uma empresa. A quantidade, a rela o de causa e efeito e a efici ncia e efic cia com que os recursos s o consumidos nas atividades mais relevantes de uma empresa constituem o objetivo da an lise estrat gica de custos do ABC. Esse sistema tem o prop sito de reduzir as distor es provocadas por outros sistemas tradicionais de custeio. Direcionador de custos no ABC (cost driver): o fator que determina o custo de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduzse que o direcionador a verdadeira causa de seus custos. Existem dois tipos de direcionadores de custo: os direcionadores de cursos de recursos; e os direcionadores de custos de atividades. Os direcionadores de custos de recursos identificam a maneira como as atividades consomem recursos e servem para custear as atividades. Os direcionadores de custos de atividades identificam a maneira como os produtos "consomem" atividades e servem para custear produtos (ou outros custeamentos), ou seja, indicam a rela o entre as atividades e os produtos (MARTINS, 2003). Disponibilidade inerente (equipamentos n o repar veis) = Disponibilidade inerente (equipamentos repar veis) = Engenharia simult nea: metodologia de desenvolvimento integrado de produto, que considera todos os aspectos do ciclo de vida do produto, incluindo a concep o, produ o, remanufatura, reciclagem e descarte, agregando as atividades de planejamento, projeto e produ o. Especifica o (ou toler ncia de projeto): em geral um intervalo de varia o admiss vel de uma caracter stica, estabelecido (geralmente pelo departamento de engenharia de produ o) para julgar a aceitabilidade de uma parte ou produto. Na maioria dos processos de fabrica o, a caracter stica de qualidade a ser controlada uma magnitude (espessura, peso, densidade etc.) ou uma propriedade f sica (resist ncia, cor, plasticidade etc). Nestes casos, as especifica es indicam um valor nominal (VN) acompanhado de um intervalo de toler ncia (LIE e LSF) que pode ser unilateral ou bilateral. Menor tempo de processamento (MTP): regra de prioriza o de tarefas em que o crit rio a dura o da tarefa, com as tarefas ordenadas a partir daquela com menor dura o para aquela com a maior dura o. Menor data de entrega (MDE): regra de prioriza o de tarefas em que o crit rio a data prometida de entrega, com as tarefas ordenadas a partir daquela com a menor data para aquela com a maior data. FIFO (first in first out): regra de prioriza o pela qual o primeiro pedido a chegar ser o primeiro a ser atendido, e assim sucessivamente. 25 ENGENHARIA Grupo VI Ponto de equil brio (break-even point): o gr fico do ponto de equil brio representa os elementos de rela o custo - volume - lucro, com o ponto de equil brio (PE) como o ponto m nimo de vendas, que precisa ser realizado para n o haver preju zo. Para a situa o de um nico produto, com pre o unit rio de venda e custo unit rio de produ o constantes, o gr fico mostra o PE como o cruzamento das retas de receitas totais (RT) com as retas de custos totais CT (custos vari veis mais custos fixos F), atingido com a venda de QE unidades com receitas totais RE. Os lucros totais, diferen a entre RT e CT, s o mostrados na reta LT. R$ (receitas e custos) RT Taxa de reparo (ou taxa de instala o): para intervalos de tempo entre falhas de m quinas independentes e exponencialmente distribu dos, a taxa de reparo de m quinas (ou de instala o de m quinas novas) o inverso dos tempos m dios para reparo ou para instala o (m quinas novas). Taxa interna de retorno (TIR) ou internal return rate (IRR): a taxa que anula o valor presente l quido de um fluxo de caixa. Representa um limite para a variabilidade da TMA. O risco do projeto aumenta na medida em que a TMA se aproxima da TIR. A TIR tamb m pode ser vista como uma estimativa do limite superior da rentabilidade do projeto. VPL CT PE RE TMA F TIR LT 0 QE Volume Q F Ponto de Fisher: a taxa que torna o investidor indiferente entre duas alternativas de investimentos. No processo de compara o, o ponto de Fisher utilizado para verificar a robustez de uma decis o j tomada. Tamb m representa um novo limite para a variabilidade da TMA (taxa m nima de atividade). Pode ser interpretado como uma medida de risco para a decis o j tomada. TMA TIR FISHER risco QFD (quality function deployment): conhecida tamb m por desdobramento da Fun o de Qualidade, o QFD uma t cnica desenvolvida no Jap o com o pr posito de auxiliar a equipe de desenvolvimento a incorporar no projeto do produto as reais necessidades dos clientes. Por meio de um conjunto de matrizes, parte-se dos requisitos expostos pelos clientes (voz do cliente) e realiza-se um processo de "desdobramento", transformando-os em especifica es t cnicas do produto. As matrizes servem de apoio para o grupo orientando o trabalho, registrando as discuss es, permitindo a avalia o e prioriza o de requisitos e caracter sticas (adaptado de M.O. Peixoto e L.C. Carpinetti, Quality Function Deployment - QFD) Taxa de falha: para intervalos de tempo entre falhas de m quinas independentes e exponencialmente distribu dos, o inverso do tempo m dio entre falhas. Tempo-padr o: o tempo necess rio para realizar uma determinada tarefa, considerando-se o rendimento m dio. TQM (total quality management): tamb m conhecido como ger ncia da qualidade total, um sistema que procura dar nfase ao processo produtivo, em vez de se concentrar no controle da qualidade do produto final. Assim, procura assegurar a qualidade durante todo o processo produtivo, para que se fa a o certo da primeira vez, reduzindo os custos com refugos e retrabalhos. Valor presente l quido (VLP) ou net present value (NPV): a concentra o de todos os valores de um fluxo de caixa, descontados para a data "zero" (presente) usando-se como taxa de desconto a TMA. Representa, em valores monet rios de hoje, a diferen a entre os recebimentos e os pagamentos de todo o projeto. Se o VLP for positivo, significa que foram recuperados o investimento inicial e a parcela que se teria se esse capital tivesse sido aplicado TMA. O valor do VLP deve ser suficiente para cobrir os riscos do projeto e atrair o investidor. Variabilidade: conjunto de diferen as nas magnitudes (di metros, pesos, densidades etc.) ou nas caracter sticas (cor, suavidade etc.) presentes universalmente nos produtos e servi os resultantes de qualquer atividade produtiva. As causas que produzem variabilidade nos processos s o classificadas em: comuns ou ale torias; e especiais ou assinal veis. 26 ENGENHARIA Grupo VI QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam levantar sua opini o sobre a QUEST O 5 qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios do Caderno de Respostas. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 1 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? Sim, todos. Sim, a maioria. Apenas cerca de metade. Poucos. N o, nenhum. QUEST O 6 As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? A Muito f cil. B F cil. A B C D E C M dio. D Dif cil. E Muito dif cil. QUEST O 2 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Sim, at excessivas. Sim, em todas elas. Sim, na maioria delas. Sim, somente em algumas. N o, em nenhuma delas. QUEST O 7 Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? Componente Espec fico? A Muito f cil. A B C D E B F cil. C M dio. D Dif cil. E Muito dif cil. QUEST O 3 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo Desconhecimento do conte do. Forma diferente de abordagem do conte do. Espa o insuficiente para responder s quest es. Falta de motiva o para fazer a prova. N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. QUEST O 8 Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que total, voc considera que a prova foi A muito longa. A n o estudou ainda a maioria desses conte dos. B estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. C estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. D estudou e aprendeu muitos desses conte dos. E estudou e aprendeu todos esses conte dos. B longa. C adequada. D curta. E muito curta. QUEST O 4 Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral estavam claros e objetivos? QUEST O 9 Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? A Sim, todos. A B C D E B Sim, a maioria. C Apenas cerca de metade. D Poucos. E N o, nenhum. 27 ENGENHARIA Grupo VI A B C D E Menos de uma hora. Entre uma e duas horas. Entre duas e tr s horas. Entre tr s e quatro horas. Quatro horas e n o consegui terminar. Enade 2008 Engenharia grupo VI Quest o Gabarito 1C 2E 3D 4A 5D 6B 7D 8C 9 Discursiva 10 Discursiva 11 B 12 C 13 A 14 E 15 B 16 D 17 C 18 D 19 E 20 A 21 E 22 D 23 E 24 B 25 E 26 C 27 B 28 D 29 A 30 C 31 A 32 A 33 D 34 B 35 E 36 C 37 B 38 Discursiva 39 Discursiva 40 Discursiva 09/11/2008

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