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Enade Exame de 2006 - PROVAS - Arquivologia

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FORMA O GERAL QUEST O 2 QUEST O 1 INDICADORES DE FRACASSO ESCOLAR NO BRASIL AT OS ANOS 90 DADOS DE 2002 Mais da metade (52%) dos que iniciavam n o conseguiam concluir o Ensino Fundamental na idade correta. J est em 60% a taxa dos que concluem o Ensino Fundamental na idade certa. Quando conseguiam, o tempo m dio era de 12 anos. Tempo m dio atual de 9,7 anos. Por isso n o iam para o Ensino M dio, iam direto para o mercado de trabalho. Ensino M dio 1 milh o de novos alunos por ano e idade m dia de ingresso caiu de 17 para 15, indicador indireto de que os concluintes do Fundamental est o indo para o M dio. Jos Pancetti O tema que domina os fragmentos po ticos abaixo o mar. Identifique, entre eles, aquele que mais se aproxima do quadro de Pancetti. A Os homens e as mulheres A escolaridade m dia da for a de trabalho era de 5,3 anos. A escolaridade m dia da for a de trabalho subiu para 6,4 anos. adormecidos na praia No Ensino M dio, o atendimento popula o na s rie correta (35%) era metade do observado em pa ses de desenvolvimento semelhante, como Argentina, Chile e M xico. No Ensino M dio, o atendimento popula o na s rie correta de 45%. (MELO NETO, Jo o Cabral de. Marinha. Os melhores poemas. S o Paulo: Global, 1985. p. 14.) que nuvens procuram agarrar? B Um barco singra o peito rosado do mar. A manh sacode as ondas e os coqueiros. (ESP NOLA, Adriano. Pesca. Beira-sol. Rio de Janeiro: TopBooks, 1997. p. 13.) (Dispon vel em http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0173/aberto/fala_exclusivo.pdf) C Na melancolia de teus olhos Eu sinto a noite se inclinar Observando os dados fornecidos no quadro, percebe-se E ou o as cantigas antigas Do mar. A um avan o nos ndices gerais da educa o no Pa s, gra as ao (MORAES, Vin cius de. Mar. Antologia po tica. 25 ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1984. p. 93.) investimento aplicado nas escolas. D E olhamos a ilha assinalada B um crescimento do Ensino M dio, com ndices superiores aos pelo gosto de abril que o mar trazia de pa ses com desenvolvimento semelhante. e galgamos nosso sono sobre a areia num barco s de vento e maresia. C um aumento da evas o escolar, devido necessidade de (SECCHIN, Ant nio Carlos. A ilha. Todos os ventos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. p. 148.) inser o profissional no mercado de trabalho. E As ondas v m deitar-se no estertor da praia larga... D um incremento do tempo m dio de forma o, sustentado pelo No vento a vir do mar ouvem-se avisos naufragados... ndice de aprova o no Ensino Fundamental. Cabe as coroadas de algas magras e de estrados... E uma melhoria na qualifica o da for a de trabalho, Gargantas engolindo grossos goles de gua amarga... (BUENO, Alexei. Maresia. Poesia reunida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. p. 19.) incentivada pelo aumento da escolaridade m dia. 1 ARQUIVOLOGIA QUEST O 5 QUEST O 3 Samba do Approach Venha provar meu brunch Saiba que eu tenho approach Na hora do lunch Eu ando de ferryboat Eu tenho savoir-faire Meu temperamento light Minha casa hi-tech Toda hora rola um insight J fui f do Jethro Tull Hoje me amarro no Slash Minha vida agora cool Meu passado que foi trash Jornal do Brasil, 3 ago. 2005. Tendo em vista a constru o da id ia de na o no Brasil, o argumento da personagem expressa A B C D E a afirma o da identidade regional. a fragiliza o do multiculturalismo global. o ressurgimento do fundamentalismo local. o esfacelamento da unidade do territ rio nacional. o fortalecimento do separatismo estadual. Fica ligada no link Que eu vou confessar, my love Depois do d cimo drink S um bom e velho engov Eu tirei o meu green card E fui pra Miami Beach Posso n o ser pop star Mas j sou um nouveau riche QUEST O 4 A forma o da consci ncia tica, baseada na promo o dos valores ticos, envolve a identifica o de alguns conceitos como: consci ncia moral , senso moral , ju zo de fato e ju zo de valor . A esse respeito, leia os quadros a seguir. Eu tenho sex-appeal Saca s meu background Veloz como Damon Hill Tenaz como Fittipaldi N o dispenso um happy end Quero jogar no dream team De dia um macho man E de noite uma drag queen. Quadro I Situa o Helena est na fila de um banco, quando, de repente, um indiv duo, atr s na fila, se sente mal. Devido experi ncia com seu marido card aco, tem a impress o de que o homem est tendo um enfarto. Em sua bolsa h uma cartela com medicamento que poderia evitar o perigo de acontecer o pior. Helena pensa: N o sou m dica devo ou n o devo medicar o doente? Caso n o seja problema card aco o que acho dif cil , ele poderia piorar? Piorando, algu m poder dizer que foi por minha causa uma curiosa que tem a pretens o de agir como m dica. Dou ou n o dou o rem dio? O que fazer? (Zeca Baleiro) I (POSSENTI, S rio. Revista L ngua. Ano I, n.3, 2006.) Quadro II Afirmativas II O estrangeirismo lexical v lido quando h incorpora o de informa o nova, que n o existia em portugu s. 1 O senso moral relaciona-se maneira como avaliamos nossa situa o e a de nossos semelhantes, nosso comportamento, a conduta e a a o de outras pessoas segundo id ias como as de justi a e injusti a, certo e errado. (SECCHIN, Antonio Carlos. Revista L ngua, Ano I, n.3, 2006.) III O problema do empr stimo ling stico n o se resolve com atitudes reacion rias, com estabelecer barreiras ou cord es de isolamento entrada de palavras e express es de outros idiomas. Resolve-se com o dinamismo cultural, com o g nio inventivo do povo. Povo que n o forja cultura dispensa-se de criar palavras com energia irradiadora e tem de conformar-se, queiram ou n o queiram os seus gram ticos, condi o de mero usu rio de cria es alheias. 2 A consci ncia moral refere-se a avalia es de conduta que nos levam a tomar decis es por n s mesmos, a agir em conformidade com elas e a responder por elas perante os outros. Qual afirmativa e respectiva raz o fazem uma associa o mais adequada com a situa o apresentada? (CUNHA, Celso. A l ngua portuguesa e a realidade brasileira. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1972.) IV Para cada palavra estrangeira que adotamos, deixa-se de criar ou desaparece uma j existente. A Afirmativa 1 porque o senso moral se manifesta como conseq ncia da consci ncia moral , que revela sentimentos associados s situa es da vida. B Afirmativa 1 porque o senso moral pressup e um ju zo de fato , que um ato normativo enunciador de normas segundo crit rios de correto e incorreto. C Afirmativa 1 porque o senso moral revela a indigna o diante de fatos que julgamos ter feito errado provocando sofrimento alheio. D Afirmativa 2 porque a consci ncia moral se manifesta na capacidade de deliberar diante de alternativas poss veis que s o avaliadas segundo valores ticos. E Afirmativa 2 porque a consci ncia moral indica um ju zo de valor que define o que as coisas s o, como s o e por que s o. (PILLA, da Heloisa. Os neologismos do portugu s e a face social da l ngua. Porto Alegre: AGE, 2002.) O Samba do Approach, de autoria do maranhense Zeca Baleiro, ironiza a mania brasileira de ter especial apego a palavras e a modismos estrangeiros. As assertivas que se confirmam na letra da m sica s o, apenas, A B C D E 2 ARQUIVOLOGIA (...) Assim, nenhum verbo importado defectivo ou simplesmente irregular, e todos s o da primeira conjuga o e se conjugam como os verbos regulares da classe. I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV. QUEST O 6 A legisla o de tr nsito brasileira considera que o condutor de um ve culo est dirigindo alcoolizado quando o teor alco lico de seu sangue excede 0,6 grama de lcool por litro de sangue. O gr fico abaixo mostra o processo de absor o e elimina o do lcool quando um indiv duo bebe, em um curto espa o de tempo, de 1 a 4 latas de cerveja. Considere as afirmativas a seguir. O lcool absorvido pelo organismo muito mais lentamente do que eliminado. II Uma pessoa que v dirigir imediatamente ap s a ingest o da bebida pode consumir, no m ximo, duas latas de cerveja. III Se uma pessoa toma rapidamente quatro latas de cerveja, o lcool contido na bebida s completamente eliminado ap s se passarem cerca de 7 horas da ingest o. I Est ( o) correta(s) a(s) afirmativa(s) A B C D E I, apenas. I e II, apenas. I e III, apenas. II e III, apenas. I, II e III. QUEST O 7 A tabela abaixo mostra como se distribui o tipo de ocupa o dos jovens de 16 a 24 anos que trabalham em 5 Regi es Metropolitanas e no Distrito Federal. (Fonte: Conv nio DIEESE / Seade, MTE / FAT e conv nios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elabora o: DIEESE) Nota: (1) A amostra n o comporta a desagrega o para esta categoria. Das regi es estudadas, aquela que apresenta o maior percentual de jovens sem carteira assinada, dentre os jovens que s o assalariados do setor privado, A B C D E Belo Horizonte. Distrito Federal. Recife. Salvador. S o Paulo. 3 ARQUIVOLOGIA QUEST O 8 Observe as composi es a seguir. QUEST O DE PONTUA O Todo mundo aceita que ao homem cabe pontuar a pr pria vida: que viva em ponto de exclama o (dizem: tem alma dionis aca); viva em ponto de interroga o (foi filosofia, ora poesia); viva equilibrando-se entre v rgulas e sem pontua o (na pol tica): o homem s n o aceita do homem que use a s pontua o fatal: que use, na frase que ele vive o inevit vel ponto final. (MELO NETO, Jo o Cabral de. Museu de tudo e depois. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.) (CAULUS. S d i quando eu respiro. Porto Alegre: L & PM, 2001.) Os dois textos acima relacionam a vida a sinais de pontua o, utilizando estes como met foras do comportamento do ser humano e das suas atitudes. A exata correspond ncia entre a estrofe da poesia e o quadro do texto Uma Biografia A a primeira estrofe e o quarto quadro. B a segunda estrofe e o terceiro quadro. C a segunda estrofe e o quarto quadro. D a segunda estrofe e o quinto quadro. E a terceira estrofe e o quinto quadro. 4 ARQUIVOLOGIA QUEST O 9 DISCURSIVA Sobre a implanta o de pol ticas afirmativas relacionadas ado o de sistemas de cotas por meio de Projetos de Lei em tramita o no Congresso Nacional, leia os dois textos a seguir. Texto I Representantes do Movimento Negro Socialista entregaram ontem no Congresso um manifesto contra a vota o dos projetos que prop em o estabelecimento de cotas para negros em Universidades Federais e a cria o do Estatuto de Igualdade Racial. As duas propostas est o prontas para serem votadas na C mara, mas o movimento quer que os projetos sejam retirados da pauta. (...) Entre os integrantes do movimento estava a professora titular de Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Yvonne Maggie. preciso fazer o debate. Por isso ter vindo aqui j foi um avan o , disse. (Folha de S.Paulo Cotidiano, 30 jun. 2006, com adapta o.) Texto II Desde a ltima quinta-feira, quando um grupo de intelectuais entregou ao Congresso Nacional um manifesto contr rio ado o de cotas raciais no Brasil, a pol mica foi reacesa. (...) O diretor executivo da Educa o e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Raimundo dos Santos, acredita que hoje o quadro do pa s injusto com os negros e defende a ado o do sistema de cotas. (Ag ncia Estado-Brasil, 3 jul. 2006.) Ampliando ainda mais o debate sobre todas essas pol ticas afirmativas, h tamb m os que adotam a posi o de que o crit rio para cotas nas Universidades P blicas n o deva ser restritivo, mas que considere tamb m a condi o social dos candidatos ao ingresso. Analisando a pol mica sobre o sistema de cotas raciais , identifique, no atual debate social, a) um argumento coerente utilizado por aqueles que o criticam; b) um argumento coerente utilizado por aqueles que o defendem. +VGO C 1 2 3 4 5 6 7 8 +VGO D 1 2 3 4 5 6 7 8 5 ARQUIVOLOGIA (valor: 5,0 pontos) (valor: 5,0 pontos) QUEST O 10 DISCURSIVA Leia com aten o os textos abaixo. Duas das feridas do Brasil de hoje, sobretudo nos grandes centros urbanos, s o a banalidade do crime e a viol ncia praticada no tr nsito. Ao se clamar por solu o, surge a pergunta: de quem a responsabilidade? S o cerca de 50 mil brasileiros assassinados a cada ano, Diante de uma trag dia urbana, qualquer rea o das pessoas diretamente envolvidas permitida. Podem sofrer, revoltar-se, chorar, n o fazer nada. Cabe a quem est de fora a atitude. Cabe sociedade perceber que o drama que naquela hora de tr s ou cinco fam lias , na verdade, de todos n s. E a n s n o reservado o direito da omiss o. N o podemos seguir vendo a vida dos nossos jovens escorrer pelas m os. N o podemos achar que evoluir aceitar crian as de 11 anos consumindo bebidas alco licas e, mais tarde, juntando esse h bito ao de dirigir, sem a menor no o de responsabilidade. (...) Queremos di logo com nossos meninos. Queremos campanhas que os alertem. Queremos leis que os protejam. Queremos mant -los no mundo para o qual os trouxemos. Queremos e precisamos ficar vivos para que eles fiquem vivos. n mero muito superior ao de civis mortos em pa ses atravessados por guerras. Por que se mata tanto? Por que os governantes n o se sensibilizam e s no discurso tratam a seguran a como prioridade? Por que recorrer a chav es como endurecer as leis, quando j existe legisla o contra a impunidade? Por que deixar tantos jovens morrerem, tantas m es chorarem a falta dos filhos? (O Globo. Caderno Especial. 2 set. 2006.) (O Dia, Caderno Especial, Rio de Janeiro, 10 set. 2006.) Com base nas id ias contidas nos textos acima, responda seguinte pergunta, fundamentando o seu ponto de vista com argumentos. Como o Brasil pode enfrentar a viol ncia social e a viol ncia no tr nsito? (valor: 10,0 pontos) Observa es: Seu texto deve ser dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema ou de narra o). O seu ponto de vista deve estar apoiado em argumentos. Seu texto deve ser redigido na modalidade escrita padr o da L ngua Portuguesa. O texto deve ter entre 8 e 12 linhas. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 6 ARQUIVOLOGIA COMPONENTE ESPEC FICO QUEST O 13 Michel Foucault sugere, em sua obra, que n o sejam reconhecidas como unidades discursivas apenas aquelas que ele chama convencionais, ou seja, o texto, a obra e a ci ncia, e prop e que sejam inclu dos como elementos formadores das reas de saber as regras institucionais, as medidas administrativas, os textos jur dicos, as reflex es pol ticas, as medidas legislativas, os programas de reforma (...). QUEST O 11 Reunir documentos por fundos reunir todos os t tulos provindos de uma corpora o, institui o, fam lia ou indiv duo e dispor em determinada ordem os diferentes fundos. (FOUCAULT, Michel et al. O homem e o discurso. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1971. p. 41, com adapta es). Documentos que apenas se refiram a uma institui o, corpora o ou fam lia n o devem ser confundidos com o fundo Tendo o texto acima como refer ncia, analise as assertivas a seguir. dessa institui o, corpora o ou fam lia. Em qualquer outra A abordagem de Michel Foucault pode ser adequada ao mapeamento epistemol gico da Arquivologia classifica o que n o seja por fundos, corre-se o grande risco de n o se saber onde encontrar um documento. porque o princ pio da proveni ncia e o conceito de gest o de documentos, ambos considerados como rupturas pela literatura da rea, s o provocados por atos e documentos essencialmente administrativos: o primeiro tem sua origem em uma instru o de servi o, e o segundo, em um conjunto de artefatos burocr ticos formado por recomenda es de uma comiss o de reforma administrativa, regimento de uma nova ag ncia governamental e uma lei. (Wailly. Apud DUCHEIN, Michel. O respeito aos fundos em Arquiv stica. Arquivo e administra o. Rio de Janeiro, 1982. p. 16, com adapta es). O princ pio da proveni ncia, enunciado acima, refere-se A unicidade, indivisibilidade e organicidade de arquivos. Com refer ncia a essas assertivas, assinale a op o correta. B indivisibilidade, historicidade e originalidade de arquivos. Em um quadro de arranjo constru do a partir de um modelo A As duas asser es s o verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o verdadeiras, e a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda, uma proposi o falsa. D A primeira asser o uma proposi o falsa e a segunda, uma proposi o verdadeira E Tanto a primeira como a segunda s o proposi es falsas funcional, os aspectos que devem ser considerados, para a QUEST O 14 C originalidade, historicidade e unicidade de arquivos. D organicidade, historicidade e unicidade de arquivos. E historicidade, unicidade e indivisibilidade de arquivos. QUEST O 12 A cria o de uma administra o nacional e independente para os arquivos, o reconhecimento da responsabilidade do Estado pela conserva o de documentos que produz e a proclama o do direito p blico de acesso aos documentos de arquivos foram conseq ncias da aglutina o dos diferentes fundos de arquivos, incluem A os assuntos dos documentos pertencentes a cada fundo. B a situa o dos rg os produtores dos fundos de arquivos na I II Guerra Mundial e da formula o da Teoria das 3 Idades. II Revolu o Francesa e da cria o do Arquivo Nacional da Fran a. III Proclama o da Rep blica e da regulamenta o da profiss o de arquivista. estrutura administrativa. C o quadro de classifica o a que foram submetidos os documentos na fase corrente. Assinale a op o correta. D as principais fun es dos rg os produtores dos fundos de arquivos. A B C D E E as defini es de destina o previstas na tabela de temporalidade. 7 ARQUIVOLOGIA Nenhum item est certo. Apenas o item I est certo. Apenas o item II est certo Apenas o item III est certo. Todos os itens est o certos QUEST O 17 QUEST O 15 A Constitui o Federal, aprovada em 1988, no 2. do art. 216, faz men o gest o documental, dispondo que cabe administra o p blica, na forma da lei, a gest o da documenta o governamental e as provid ncias para franquear sua consulta a quantos dela necessitem , o que fundamenta a reda o da Lei n. 8.159, de 8/1/1991, que disp e sobre a pol tica nacional de arquivos p blicos e privados. No art. 3. dessa lei, a gest o de documentos definida como um conjunto de opera es que visam o tratamento t cnico dos documentos arquiv sticos. A Lei n. 8.159, de 8/1/1991, conhecida como Lei de Arquivos, disp e sobre a pol tica nacional de arquivos p blicos e privados. A partir da sua promulga o e da posterior regulamenta o de v rios de seus artigos, os rg os p blicos tornaram-se respons veis pela gest o documental de seus acervos arquiv sticos. Com base no disposto na legisla o vigente, assinale a op o correta. Na Lei de Arquivos, que procedimentos, entre os abaixo enumerados, referem-se gest o de documentos? A Os propriet rios ou detentores de arquivos privados A Produ o, tramita o e arquivamento de documentos de valor secund rio, com vistas ao recolhimento para guarda permanente. B Produ o, avalia o e arquivamento dos documentos em fase intermedi ria. C Produ o, tramita o, uso, avalia o e arquivamento em idade corrente e intermedi ria, com vistas elimina o e ao recolhimento para a guarda permanente. D Conserva o e arquivamento de documentos em fase corrente e intermedi ria, objetivando a elimina o criteriosa de documentos. E Produ o, tramita o, uso, avalia o e arquivamento em idade corrente, intermedi ria e permanente, com vistas elimina o e ao recolhimento declarados de interesse p blico e social devem recolher s institui es arquiv sticas p blicas os acervos sob sua cust dia. B Os documentos que constituem o acervo privado do presidente da Rep blica s o considerados inalien veis. C O Arquivo Nacional deve proceder desclassifica o dos documentos sigilosos integrados aos fundos documentais sob sua guarda. D Os rg os p blicos devem proceder avalia o documental em seus acervos, visando preserva o dos documentos de car ter permanente. E Os rg os p blicos do Poder Executivo Federal devem QUEST O 18 Em meados do s culo XX, principalmente ap s a II Guerra Mundial, em decorr ncia do progresso cient fico e tecnol gico alcan ado pela humanidade, a produ o de documentos cresceu a n veis t o elevados que superou a capacidade de controle e organiza o das institui es, as quais se viram for adas a buscar novas solu es para gerir as grandes massas documentais acumuladas nos arquivos. Nesse ambiente, surgiu n o apenas a teoria das tr s idades dos arquivos como um novo conceito de gest o de documentos. submeter suas tabelas de temporalidade aprova o do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ). QUEST O 16 Considere que voc , como respons vel pela unidade coordenadora das atividades de gest o de documentos de arquivo, em determinado minist rio do Poder Executivo Federal, (PAES, Marilena. Arquivo, teoria e pr tica. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002. p. 53.) representar seu rg o no Sistema de Gest o de Documentos de Gest o um termo que se aplica a v rias reas e significa administrar recursos de maneira racional, objetivando simplifica o e efici ncia. Considerando essa afirma o e tendo o texto acima como refer ncia, correto afirmar que a contribui o da aplicabilidade dos princ pios da gest o de documentos para o desenvolvimento das fun es arquiv sticas garante que Arquivo (SIGRA). Em virtude dessa fun o de representa o, que compet ncia lhe ser atribu da? A Acompanhar e orientar a aplica o das normas relacionadas gest o de documentos de arquivos aprovadas pelo chefe da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica. B Recomendar provid ncias para a apura o e a repara o de os atos administrativos sejam registrados de forma adequada e seja inclu da a opini o do arquivista nesse processo de planejamento da produ o documental. II uma avalia o criteriosa de documentos para a forma o do patrim nio arquiv stico de um pa s reflita as tend ncias da pesquisa hist rica. III os documentos que constituem o acervo do arquivo permanente sejam mais bem organizados. I atos lesivos pol tica nacional de arquivos p blicos. C Coordenar a aplica o do c digo de classifica o e da tabela de temporalidade e destina o de documentos de arquivo relativos s atividades-meio. D Subsidiar a elabora o de planos nacionais de Assinale a op o correta. desenvolvimento, sugerindo metas e prioridades da pol tica A B C D E nacional de arquivos p blicos. E Zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e legais que norteiam o funcionamento e o acesso aos arquivos p blicos. 8 ARQUIVOLOGIA Apenas um item est certo Apenas os itens I e II est o certos Apenas os itens I e III est o certos Apenas os itens II e III est o certos Todos os itens est o certos QUEST O 19 QUEST O 21 Os avan os da tecnologia, a complexidade dos sistemas burocr ticos, o aumento das necessidades administrativas, jur dicas e cient ficas na atualidade s o respons veis pelo crescimento assustador da documenta o gerada. Uma empresa, em 2005, completou 50 anos de exist ncia. Nesse per odo, o arquivo da empresa foi tratado de maneira emp rica e improvisada. Isso permitiu a forma o de um grande volume de documentos, guardado no subsolo do edif cio-sede, situa o que a literatura arquiv stica tem chamado de massa documental acumulada. Para tentar resolver esse problema, a dire o da empresa contratou um arquivista. (BELLOTTO, Helo sa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. S o Paulo: T. A. Queiroz, 1991. p. 27.) Tendo o texto acima como est mulo e sabendo que a elimina o criteriosa de documentos resultado do processo de avalia o documental, reflex o que ocupa um espa o relevante na literatura arquiv stica, analise as asser es a seguir. Diante dessa situa o hipot tica, seria correto o arquivista propor que os documentos da massa documental acumulada fossem Avaliar significa analisar e atribuir valores aos documentos de arquivo, indicando quais devem ser preservados definitivamente ou eliminados sem preju zo para a efici ncia das rotinas administrativas A eliminados, pois n o t m utilidade para a empresa. B digitalizados ou microfilmados e, em seguida, eliminados, o que permitiria a libera o de espa o C transferidos a empresas especializadas em guarda de documentos. D classificados e avaliados a partir de um plano de classifica o e de uma tabela de temporalidade. E eliminados ap s cinco anos de sua produ o, desde que tivessem sido acumulados pela atividade-meio porque imposs vel que sejam guardados todos os documentos acumulados por uma organiza o moderna. Acerca dessas assertivas, assinale a op o correta. A As duas asser es s o verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o verdadeiras e a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira e a segunda uma proposi o falsa D A primeira asser o uma proposi o falsa e a segunda uma proposi o verdadeira E Tanto a primeira como a segunda s o proposi es falsas. QUEST O 22 O Cadastro Nacional de Arquivos Federais, publicado pelo Arquivo Nacional em 1990, um importante diagn stico da situa o arquiv stica dos rg os do Governo Federal instalados em Bras lia e no Rio de Janeiro. A pesquisa indicou que, em m dia, apenas 20% dos rg os visitados nas duas cidades utilizaram plano de classifica o de documentos e 24%, em m dia, dispunham de comiss o de avalia o e sele o de documentos. QUEST O 20 Determinado rg o p blico tem grande produ o documental. Estima-se que, por ano, o setor de protocolo abra cerca de tr s mil processos. Eles s o arquivados pelo n mero de protocolo durante e ap s sua tramita o. Dessa forma, para a localiza o dos documentos necess rio que os interessados tenham o cart o ou n mero de protocolo recebido no momento da abertura do processo. Sem o n mero do protocolo, praticamente imposs vel localizar um processo, situa o que tem causado grandes preju zos ao rg o e aos cidad os, que necessitam das informa es contidas nos documentos para garantir seus direitos. O que correto concluir a partir desses dados? Considerando a situa o hipot tica acima e luz do conhecimento arquiv stico, julgue os itens a seguir. A O plano de classifica o e a tabela de temporalidade propostos pelo CONARQ n o tiveram repercuss o junto aos rg os p blicos federais. B A aus ncia de classifica o e avalia o documental nos rg os visitados n o compromete a organiza o dos arquivos. C Apesar da pequena diferen a entre os dois resultados, houve dedica o dos rg os pesquisados com a descri o de documentos. D Diversos rg os p blicos federais preocupam-se pouco com a gest o documental. E A aus ncia de comiss o de avalia o e sele o de documentos em mais de dois ter os dos rg os impede a elimina o indiscriminada de documentos. A classifica o desse conjunto documental feita a partir da esp cie documental e a ordena o num rica. II A classifica o dos processos deveria ser feita de acordo com um plano de classifica o que considerasse estrutura, fun es e atividades desse rg o. III O setor de protocolo, no caso dos rg os p blicos, n o a unidade mais adequada para abertura de processos. I Assinale a op o correta. A B C D E Apenas um item est certo Apenas os itens I e II est o certos Apenas os itens I e III est o certos Apenas os itens II e III est o certos Todos os itens est o certos 9 ARQUIVOLOGIA QUEST O 23 QUEST O 24 A C mara T cnica de Documentos Eletr nicos do CONARQ redigiu a Carta de Preserva o do Patrim nio Arquiv stico Digital, que tem o objetivo de conscientizar e ampliar a discuss o sobre a instabilidade do legado digital, que se encontra em perigo de perda e de falta de confiabilidade . Manifesta, ainda, a necessidade de estabelecer pol ticas, (QUADRLOG, Laerte. In: Folha de S. Paulo, 11/10/2006.) estrat gias e a es que garantam a preserva o de longo prazo e Uma das coisas mais importantes ao se falar das novas o acesso cont nuo aos documentos arquiv sticos digitais. tecnologias aplicadas informa o nos arquivos a quest o da (Carta de Preserva o do Patrim nio Arquiv stico Digital. Internet: <www.arquivonacional.gov.br>.) obsolesc ncia, uma vez que m dias, programas e equipamentos No texto da carta acima referida est o listados alguns problemas se tornam obsoletos com grande rapidez. relacionados com a gest o e a inclus o informacional. Tais problemas incluem a depend ncia social da informa o digital, dado que o Considerando o texto e a charge acima como refer ncia inicial, governo, a administra o p blica e privada, a pesquisa I correto afirmar que uma solu o para o problema da cient fica e tecnol gica e a express o cultural dependem cada obsolesc ncia seria vez mais de documentos digitais, n o dispon veis em outra forma, para o exerc cio de suas atividades. II a r pida obsolesc ncia da tecnologia digital, estando a preserva o de longo prazo das informa es digitais A manter-se parte da evolu o tecnol gica e continuar com os seriamente amea ada pela vida curta das m dias, pelo ciclo procedimentos tradicionais de tratamento e recupera o das cada vez mais r pido de obsolesc ncia dos equipamentos de informa es arquiv sticas. inform tica, dos softwares e dos formatos. III a incapacidade dos atuais sistemas eletr nicos de informa o B contratar um t cnico experiente em inform tica que substitua em assegurar a preserva o de longo prazo, n o obstante os o arquivista na busca de solu es. pesados investimentos em tecnologia da informa o, h , atualmente, crescente debilidade estrutural dos sistemas C contratar um arquivista renomado que aplique os princ pios eletr nicos de informa o, que os incapacita de assegurar a preserva o de longo prazo e o acesso cont nuo s e conceitos arquiv sticos tradicionais, ainda que se utilize de informa es geradas num contexto de r pido avan o ferramentas obsoletas. tecnol gico. D deixar a documenta o existente como est e passar a tratar Assinale a op o correta. eletronicamente as novas entradas de documentos. E utilizar-se a migra o de informa es (m dia antiga para A Nenhum item est certo. B Apenas o item II est certo. m dia nova) e a emula o (uso de programas novos que C Apenas os itens I e II est o certos. reproduzam fielmente as fun es de programas em desuso). D Apenas os itens II e III est o certos. E Todos os itens est o certos. 10 ARQUIVOLOGIA QUEST O 25 As pinturas rupestres h muito tempo v m auxiliando na revela o de informa es a que a humanidade n o teria acesso de outra forma. Nossos antepassados utilizavam as paredes das cavernas (ou rochas) como suporte, carv o e sangue (humano ou animal) e outras subst ncias colhidas da natureza como tinta para escrita (o registro existente poca) e grafismos como linguagem. Considerando-se a charge ao lado como ilustra o e comparando pinturas rupestres com documentos fotogr ficos, correto afirmar que A vidro e papel s o suportes, c mera fotogr fica a escrita e olho humano a linguagem. B papel e pel cula s o suportes, dedo humano a escrita (GONSALES, Fernando. N quel N usea. In: Folha de S. Paulo, 2006.) e c mera fotogr fica a linguagem. C vidro, papel, pel cula e cart o de mem ria s o suportes, luz a escrita e fotografia a linguagem. D papel, pel cula e meio digital s o suportes, c mera fotogr fica a escrita e olho humano a linguagem. E c mera fotogr fica digital suporte, dedo humano a escrita e olho humano a linguagem. QUEST O 26 No C digo de tica da Federa o Internacional de Arquivos F lmicos (FIAF), afirma-se que: Os arquivos de filmes reconhecem que seu compromisso primordial o de conservar os materiais sob seus cuidados e, desde que n o haja riscos a esse compromisso, torn -los dispon veis para estudo, pesquisa e proje es p blicas . Para tal, preciso que os profissionais desses arquivos conhe am caracter sticas b sicas relativas aos suportes f lmicos, de forma a procederem corretamente na conserva o do material f lmico. Tendo por base essa preocupa o, julgue os itens a seguir. I O fen meno da autocombust o pode ocorrer com filmes em base de nitrato de celulose. II A s ndrome do vinagre um fen meno que ocorre em acervos de filmes em base de acetato de celulose. III Os filmes em base de poli ster s o altamente resistentes, podendo, inclusive, danificar projetores de cinema. Assinale a op o correta. A B C D E Nenhum item est certo. Apenas o item II est certo. Apenas os itens I e II est o certos. Apenas os itens II e III est o certos. Todos os itens est o certos. QUEST O 27 Um dos fatores extr nsecos de deteriora o de documentos em base papel o ataque biol gico. De natureza org nica, os materiais usados em livros e documentos pergaminhos, papel, tecido, couro e outros representam uma fonte de alimento para v rios organismos. Al m das tra as e dos cupins, citados na charge ao lado, esse tipo de ataque comumente realizado por A fungos, piolhos de livros, brocas, baratas e roedores. B fungos, aranhas papa-mosca, muri ocas (pernilongos) e roedores. C aranhas, baratas, moscas e pombos. D moscas, aranhas, escorpi es, abelhas e baratas. E fungos, piolhos de livros, brocas e carrapatos-estrela. (GONSALES, Fernando. N quel N usea. In: Folha de S. Paulo, 2006.) 11 ARQUIVOLOGIA QUEST O 28 QUEST O 30 A moderniza o dos arquivos teve in cio com a introdu o da gest o de documentos no campo da arquiv stica, que determinou mudan a no perfil dos arquivos, obrigando-os a reformular sua estrutura e os servi os prestados ao seu universo de usu rios. A partir de ent o, considera-se institui o arquiv stica o rg o respons vel pela As institui es arquiv sticas s o lugares da mem ria socialmente institu das e legitimadas para a preserva o dos materiais da mem ria nacional, chaves da mem ria coletiva dos povos. S o espa os que propiciam s comunidades o sentimento de ter ra zes, identidade. No entanto, a explos o documental iniciada no s culo XX exigiu dos arquivistas a constru o de m todos e t cnicas que, ao mesmo tempo, possibilitassem o descarte de documentos e a preserva o do patrim nio arquiv stico. Nesse contexto, representa um risco para a forma o do patrim nio arquiv stico do pa s A gest o, recolhimento, preserva o, desclassifica o e acesso dos documentos gerados pela administra o p blica, nos seus diferentes n veis de organiza o. B gest o, recolhimento, preserva o e acesso dos documentos gerados pela administra o privada e p blica, nos seus diferentes n veis de organiza o. C organiza o, preserva o e acesso dos documentos que integram o patrim nio arquiv stico federal, produzidos e acumulados pela administra o p blica, nos seus diferentes n veis D organiza o, preserva o e acesso da totalidade dos documentos que integram o patrim nio arquiv stico de um pa s, produzidos e acumulados pela administra o privada e p blica, nos seus diferentes n veis de organiza o. E gest o, recolhimento, classifica o, desclassifica o, descri o e acesso dos documentos gerados pela administra o p blica, nos seus diferentes n veis de organiza o. A a possibilidade legal de transfer ncia para o exterior dos arquivos privados identificados como de interesse p blico e social. B a limita o de contrata o de servi os de certifica o digital, imposta pelo Comit Executivo do Governo Eletr nico aos rg os da administra o p blica federal. C a interfer ncia das associa es de pesquisa hist rica nas decis es relativas destina o final dos acervos das institui es p blicas. D a inexist ncia de t cnicas adequadas para a conserva o e recupera o f sica dos documentos em suporte papel. E a crescente utiliza o de suportes de r pida obsolesc ncia na produ o dos documentos de arquivo. QUEST O 29 A implanta o de um arquivo moderno pressup e v rias etapas de trabalho, a fim de adequ -lo realidade administrativa na qual est inserido. Segundo Marilena Leite Paes (Arquivos, teoria e pr tica. Rio de Janeiro: FGV, 2002, p. 35), essas etapas s o: levantamento de dados, an lise dos dados coletados, planejamento, implanta o e acompanhamento. A fase de levantamento de dados o est gio inicial da elabora o do diagn stico, no processo de montagem do projeto de arquivo. QUEST O 31 Os acervos de bibliotecas, museus e arquivos integram o patrim nio documental do povo brasileiro. Considerando essa premissa, julgue os itens a seguir. Considerando o texto como refer ncia, assinale a op o incorreta a respeito das caracter sticas da fase de diagn stico. Os arquivos t m, entre outras fun es, a de contribuir para os sentimentos de pertin ncia a um grupo de passado comum, que compartilha mem rias. II Os acervos arquiv sticos destinados guarda permanente devem ser preservados e o acesso a eles, que restrito, deve ser definido por normas espec ficas. III A qualidade do processo de avalia o documental garante a preserva o do patrim nio arquiv stico de uma na o. I A Nessa fase de pesquisa, deve-se proceder ao estudo detalhado dos fatores determinantes daquilo que se pretende equacionar, de forma a orientar o processo de tomada de decis es. B Essa fase deve ser elaborada de maneira a explicar a realidade sobre a qual se quer atuar e mudar, e isso pressup e reflex o, pois neste momento que o arquivista tem a percep o da possibilidade de mudar a situa o observada. C O levantamento de dados tem in cio pelo exame dos textos legais que disp em sobre a estrutura e o funcionamento do rg o produtor, complementado pelo estudo da documenta o. D No que se refere coleta de dados sobre os documentos, devem ser considerados os aspectos que envolvem os m todos de arquivamento adotados, os processos referentes conserva o e reprodu o dos documentos, entre outros. E Considerando-se que o levantamento de dados fornece os par metros iniciais para o planejamento do arquivo, informa es sobre os recursos humanos e materiais existentes tamb m devem ser registradas nessa fase. Assinale a op o correta. A B C D E 12 ARQUIVOLOGIA Nenhum item est certo Apenas os itens I e II est o certos. Apenas os itens I e III est o certos Apenas os itens II e III est o certos Todos os itens est o certos QUEST O 33 QUEST O 32 As institui es arquiv sticas p blicas Wallot afirmou que sem a investiga o, a arquiv stica estaria condenada a ser um corpus de pr ticas e de receitas sem racionalidade cient fica . H uma forte tradi o t cnica na rea e dif cil demonstrar que a t cnica sem a teoria tem um alcance muito limitado, ou seja, ela (a t cnica) n o capaz de resolver os novos problemas colocados pelos novos suportes documentais e pelas novas formas de estrutura o das organiza es. A constru o de uma disciplina te rico-pr tica deve ser calcada em metodologia cient fica para entender os problemas e super -los. brasileiras apresentam aspectos comuns no que se refere s suas caracter sticas fundamentais. Trata-se de organiza es voltadas quase exclusivamente para a guarda e o acesso a documentos considerados, sem par metros cient ficos, como de valor hist rico, ignorando-se a gest o de documentos correntes e intermedi rios na administra o que os produziu. A l gica de (WALLOT, ex-presidente do Conselho Internacional de Arquivos. Apud ROUSSEAU e COUTURE, 1998, p. 274.) constitui o desses acervos de valor permanente resulta, em geral, menos de uma pol tica de recolhimento por parte dos Tendo o texto acima como refer ncia, analise as seguintes asser es. arquivos p blicos do que de a es isoladas, associadas a determinadas situa es, como a extin o de rg os p blicos, falta A metodologia de pesquisa imprime credibilidade aos resultados encontrados em um estudo de espa o f sico em determinadas reparti es etc. A pr tica de avalia o quase sempre desconhecida por parte das institui es porque arquiv sticas, quando ocorrem estes recolhimentos. Ap s o ela um conjunto de atividades sistem ticas e racionais que, com maior seguran a e economia, permite alcan ar-se o objetivo, tra ando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando nas decis es do pesquisador. recolhimento, atividade pouco freq ente nos arquivos p blicos brasileiros, a salvaguarda dos documentos na institui o confunde-se com um processo de sacraliza o que implica sua Acerca dessas assertivas, assinale a op o correta. transmuta o em acervo hist rico . A As duas asser es s o verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o verdadeiras e a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira e a segunda uma proposi o falsa D A primeira asser o uma proposi o falsa e a segunda uma proposi o verdadeira E Tanto a primeira como a segunda s o proposi es falsas. (JARDIM, Jos Maria. A inven o da mem ria nos arquivos p blicos. Ci ncia da Informa o, v. 25, n. 2, 1996, com a d a p t a e s ) . Analisando o texto acima e com base nos princ pios e m todos arquiv sticos, correto concluir que A todos os documentos de arquivo, na aus ncia de par metros QUEST O 34 cient ficos, devem ser considerados de valor permanente. Muitos dos problemas colocados pela realidade arquiv stica brasileira n o t m uma solu o pronta. preciso inventar essas solu es e inventar n o significa invencionice. A inven o no sentido cient fico n o pode prescindir de um projeto de pesquisa. Acerca do projeto de pesquisa, assinale a op o incorreta. B a exist ncia de gest o de documentos nos rg os p blicos favorece, para fins de recolhimento, a adequada valora o dos acervos arquiv sticos. C os documentos dos rg os p blicos extintos s o documentos A Sua estrutura deve conter a apresenta o, o objetivo, a justificativa, a metodologia, o cronograma e as refer ncias bibliogr ficas. B A revis o da bibliografia um dos elementos de um projeto de pesquisa. C A entrevista uma das t cnicas de pesquisa poss veis de serem utilizadas em um projeto de pesquisa. D Os resultados de um projeto de pesquisa s o normalmente consolidados em um relat rio de pesquisa. E As evid ncias do conhecimento cient fico n o podem ser verificadas. hist ricos que devem ser recolhidos aos arquivos p blicos. D a falta de espa o f sico fator fundamental a ser considerado na valora o dos documentos de arquivo. E a alta freq ncia da atividade de recolhimento nos arquivos p blicos brasileiros demonstra a capacidade de supera o das dificuldades enfrentadas pelos rg os p blicos na observa o das normas de recolhimento. 13 ARQUIVOLOGIA QUEST O 35 - DISCURSIVA As caracter sticas da administra o p blica brasileira propiciam, por motivos hist rico-culturais, que a informa o governamental espinha dorsal do seu desempenho seja mal produzida, mal utilizada, mal disseminada e, em geral, eliminada ou conservada sem crit rio pela pr pria administra o p blica. (JARDIM, Jos Maria. O conceito e a pr tica de gest o de documentos. Rio de Janeiro: Acervo: v. 2, n. 2, jul./dez./1987. p. 35-42, com adapta es). Qual conceito existente na literatura arquiv stica fornece os elementos para se intervir na situa o apresentada no fragmento de texto acima? Justifique sua resposta. (valor: 10,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 QUEST O 36 - DISCURSIVA Arquivo o conjunto de documentos escritos, desenhos e material impresso, recebidos ou produzidos oficialmente por determinado rg o administrativo ou por um de seus funcion rios, na medida em que tais documentos se destinem a permanecer na cust dia desse rg o ou funcion rio. (Defini o do final do s culo XIX Manual dos arquivistas holandeses. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1973. p. 13, com adapta es). Consideram-se arquivos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por rg os p blicos, institui es de car ter p blico e entidades privadas, em decorr ncia do exerc cio de atividades espec ficas, bem como por pessoa f sica, qualquer que seja o suporte da informa o ou a natureza dos documentos. (Defini o atual Lei n. 8.159/1991.) Com base nos textos acima, explicite as diferen as entre as defini es apresentadas. (valor: 10,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 14 ARQUIVOLOGIA QUEST O 37 - DISCURSIVA Muitas institui es pensam na reprografia como instrumento para preserva o tanto de seus documentos quanto das informa es neles contidas. A microfilmagem e a digitaliza o t m sido os dois processos mais estudados e utilizados pelos arquivos. O objetivo inicial da reprografia de preserva o proporcionar substitui o para materiais escritos ou impressos sobre papel de baixa qualidade, mais provavelmente que j tenham se tornado quebradi os, de forma que os conte dos continuar o, para sempre, dispon veis comunidade de estudiosos e de pesquisa. (FOX, Lisa. Microfilmagem de preserva o: um guia para bibliotec rios e arquivistas. Rio de Janeiro: CPBA, 2001. p. 9.) O avan o da tecnologia e a caracter stica obsolesc ncia dos processos, m dias e formatos provocaram, de in cio, muita reflex o a respeito do que seria melhor: microfilmar ou digitalizar os documentos do acervo. Nessa perspectiva, aponte vantagens e desvantagens tanto da microfilmagem quanto da digitaliza o, considerando o texto acima como motivador. (valor: 10,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 QUEST O 38 - DISCURSIVA Que princ pios conflitivos as leis de acesso aos documentos de arquivos tentam conciliar e como o fazem? (valor: 10,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 ARQUIVOLOGIA QUEST O 39 - DISCURSIVA Um arquivo permanente n o se constr i por acaso. A hist ria n o se faz com documentos que nasceram para serem hist ricos, nem com aut grafos de grandes figuras, nem com documentos isolados que signifiquem o ponto final de algum ato administrativo decisivo. A hist ria se faz com uma infinidade de pap is cotidianos, inclusive com os do dia-a-dia administrativo. (BELLOTTO, Helo sa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. S o Paulo: T. A. Queiroz, 1991. p. 27, com adapta es.) Considerando as afirma es da autora expressas nesse fragmento de texto, explique a forma o do arquivo permanente, relacionando-o com o funcionamento de um sistema de arquivos. (valor: 10,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 QUEST O 40 - DISCURSIVA A fun o did tica dos arquivos adquiriu certa relev ncia no ano de 1950, na Fran a, a partir da cria o e evolu o do servi o educativo nos arquivos nacionais. Esse servi o foi concebido como instrumento auxiliar para o ensino de Hist ria. Considerando esse fragmento de texto como refer ncia inicial e tendo em vista a realidade brasileira, apresente sugest es de a es pedag gicas a serem aplicadas nos arquivos brasileiros. (valor: 10,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 16 ARQUIVOLOGIA QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam levantar sua opini o sobre a qualidade QUEST O 45 e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. A B C D E Agradecemos sua colabora o. QUEST O 41 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? Sim, todos. Sim, a maioria. Apenas cerca da metade. Poucos. N o, nenhum. QUEST O 46 A Muito f cil. As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? B F cil. C M dio. D Dif cil. E Muito dif cil. QUEST O 42 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Componente A B C D E Sim, at excessivas. Sim, em todas elas. Sim, na maioria delas. Sim, somente em algumas. N o, em nenhuma delas. Espec fico? QUEST O 47 A Muito f cil. Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? B F cil. C M dio. Desconhecimento do conte do. Forma diferente de abordagem do conte do. Espa o insuficiente para responder s quest es. Falta de motiva o para fazer a prova. N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. QUEST O 43 A B C D E Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, QUEST O 48 D Dif cil. E Muito dif cil. voc considera que a prova foi Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que A muito longa. B longa. A B C D E C adequada. D curta. E muito curta. QUEST O 44 Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral n o estudou ainda a maioria desses conte dos. estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu estudou e aprendeu muitos desses conte dos. estudou e aprendeu todos esses conte dos. QUEST O 49 estavam claros e objetivos? Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? A Sim, todos A B C D E B Sim, a maioria. C Apenas cerca da metade. D Poucos. E N o, nenhum. 17 ARQUIVOLOGIA Menos de uma hora. Entre uma e duas horas. Entre duas e tr s horas. Entre tr s e quatro horas. Quatro horas e n o consegui terminar. GABARITO DAS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA ARQUIVOLOGIA 1 E 2 B 3 A 4 D 5 C 6 D 7 C 8 E 9 DISCURSIVA 10 DISCURSIVA 11 A 12 D 13 A 14 C 15 D 16 C 17 C 18 C 19 A B 20 21 D 22 D 23 E 24 E 25 C 26 E 27 A 28 B 29 B 30 E 31 C 32 B 33 A 34 E 35 DISCURSIVA 36 DISCURSIVA 37 DISCURSIVA 38 DISCURSIVA 39 DISCURSIVA 40 DISCURSIVA

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