Popular ▼   ResFinder  

Enade Exame de 2004 - PROVAS - Medicina

26 páginas, 58 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

novembro 2004 ENADE - 2004 ENADE - 2004 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) e ste caderno com o enunciado das q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas s suas o pini es sobre a prova , assim distribu das: Partes M E D I C I N A N meros das Quest es Form. Geral / m lt. escolha Form. Geral / discursivas Comp. Espec fico / m lt. escolha Comp. Espec fico / discursivas Opini es sobre a prova 1a 8 1e 2 9 a 28 3 a 12 29 a 37 N meros das pp. neste Caderno 3a 7 8e 9 10 a 13 14 a 22 23 Peso de cada parte 60% 40% 40% 60% b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de opini es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A B C D E 05 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. S o vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de opini es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! 1 Funda o Cesgranrio Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP MEDICINA ENADE - 2004 2 MEDICINA ENADE - 2004 FORMA O GERAL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA TEXTO I O homem se tornou lobo para o homem, porque a meta do desenvolvimento industrial est concentrada num objeto e n o no ser humano. A tecnologia e a pr pria ci ncia n o respeitaram os valores ticos e, por isso, n o tiveram respeito algum para o humanismo. Para a conviv ncia. Para o sentido mesmo da exist ncia. Na pr pria pol tica, o que contou no p s-guerra foi o xito econ mico e, muito pouco, a justi a social e o cultivo da verdadeira imagem do homem. Fomos v timas da gan ncia e da m quina. Das cifras. E, assim, perdemos o sentido aut ntico da confian a, da f , do amor. As m quinas andaram por cima da plantinha sempre tenra da esperan a. E foi o caos. ARNS, Paulo Evaristo. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10. Quest o 1 De acordo com o texto, pode-se afirmar que (A) a industrializa o, embora respeite os valores ticos, n o visa ao homem. (B) a confian a, a f , a gan ncia e o amor se imp em para uma conviv ncia poss vel. (C) a pol tica do p s-guerra eliminou totalmente a esperan a entre os homens. (D) o sentido da exist ncia encontra-se instalado no xito econ mico e no conforto. (E) o desenvolvimento tecnol gico e cient fico n o respeitou o humanismo. TEXTO II Quest o 2 Quest o 3 A charge de Mill r aponta para (A) a fragilidade dos princ pios morais. (B) a defesa das convic es pol ticas. (C) a persuas o como estrat gia de convencimento. (D) o predom nio do econ mico sobre o tico. (E) o desrespeito s rela es profissionais. A charge de Mill r e o texto de Dom Paulo Evaristo Arns tratam, em comum, (A) do total desrespeito s tradi es religiosas e ticas. (B) da defesa das convic es morais diante da corrup o. (C) da nfase no xito econ mico acima de qualquer coisa. (D) da perda dos valores ticos nos tempos modernos. (E) da perda da f e da esperan a num mundo globalizado. 3 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 4 Os determinantes da globaliza o podem ser agrupados em tr s conjuntos de fatores: tecnol gicos, institucionais e sist micos. GON ALVES, Reinaldo. Globaliza o e Desnacionaliza o. S o Paulo: Paz e Terra, 1999. A ortodoxia neoliberal n o se verifica apenas no campo econ mico. Infelizmente, no campo social, tanto no mbito das id ias como no terreno das pol ticas, o neoliberalismo fez estragos ( ... ). SOARES, Laura T. O Desastre Social. Rio de Janeiro: Record, 2003. Junto com a globaliza o do grande capital, ocorre a fragmenta o do mundo do trabalho, a exclus o de grupos humanos, o abandono de continentes e regi es, a concentra o da riqueza em certas empresas e pa ses, a fragiliza o da maioria dos Estados, e assim por diante ( ... ). O primeiro passo para que o Brasil possa enfrentar esta situa o parar de mistific -la. BENJAMIM, Cesar & outros. A Op o Brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998. Diante do conte do dos textos apresentados acima, algumas quest es podem ser levantadas. 1 - A que est relacionado o conjunto de fatores de ordem tecnol gica ? 2 - Considerando que globaliza o e op o pol tica neoliberal caminharam lado a lado nos ltimos tempos, o que defendem os cr ticos do neoliberalismo? 3 - O que seria necess rio fazer para o Brasil enfrentar a situa o da globaliza o no sentido de parar de mistific -la ? A alternativa que responde corretamente s tr s quest es, em ordem, : (A) revolu o da inform tica / reforma do Estado moderno com nacionaliza o de ind strias de bens de consumo / assumir que est em curso um mercado de trabalho globalmente unificado. (B) revolu o nas telecomunica es / concentra o de investimentos no setor p blico com elimina o gradativa de subs dios nos setores da ind stria b sica / implementar pol ticas de desenvolvimento a m dio e longo prazos que estimulem a competitividade das atividades negoci veis no mercado global. (C) revolu o tecnocient fica / refor o de pol ticas sociais com presen a do Estado em setores produtivos estrat gicos / garantir n veis de bem-estar das pessoas considerando que uma parcela de atividades econ micas e de recursos inegoci vel no mercado internacional. (D) revolu o da biotecnologia / fortalecimento da base produtiva com subs dios pesquisa tecnocient fica nas transnacionais / considerar que o aumento das barreiras ao deslocamento de pessoas, o mundo do trabalho e a quest o social est o circunscritos aos espa os regionais. (E) Terceira Revolu o Industrial / aux lio do FMI com impulso para atra o de investimentos estrangeiros / compreender que o desempenho de empresas brasileiras que n o operam no mercado internacional n o decisivo para definir o grau de utiliza o do potencial produtivo, o volume de produ o a ser alcan ado, o n vel de emprego e a oferta de produtos essenciais. 4 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 5 Crime contra ndio Patax comove o pa s (...) Em mais um triste Dia do ndio , Galdino saiu noite com outros ind genas para uma confraterniza o na Funai. Ao voltar, perdeu-se nas ruas de Bras lia (...). Cansado, sentou-se num banco de parada de nibus e adormeceu. s 5 horas da manh , Galdino acordou ardendo numa grande labareda de fogo. Um grupo insuspeito de cinco jovens de classe m dia alta, entre eles um menor de idade, (...) parou o ve culo na avenida W/2 Sul e, enquanto um manteve-se ao volante, os outros quatro dirigiram-se at a avenida W/3 Sul, local onde se encontrava a v tima. Logo ap s jogar combust vel, atearam fogo no corpo. Foram flagrados por outros jovens corajosos, ocupantes de ve culos que passavam no local e prestaram socorro v tima. Os criminosos foram presos e conduzidos 1 Delegacia de Pol cia do DF onde confessaram o ato monstruoso. A , a estupefa o: os jovens queriam apenas se divertir e pensavam tratar-se de um mendigo, n o de um ndio, o homem a quem incendiaram. Levado ainda consciente para o Hospital Regional da Asa Norte HRAN, Galdino, com 95% do corpo com queimaduras de 3 grau, faleceu s 2 horas da madrugada de hoje. Conselho Indigenista Mission rio - Cimi, Bras lia-DF, 21 abr. 1997. A not cia sobre o crime contra o ndio Galdino leva a reflex es a respeito dos diferentes aspectos da forma o dos jovens. Com rela o s quest es ticas, pode-se afirmar que elas devem: (A) manifestar os ideais de diversas classes econ micas. (B) seguir as atividades permitidas aos grupos sociais. (C) fornecer solu es por meio de for a e autoridade. (D) expressar os interesses particulares da juventude. (E) estabelecer os rumos norteadores de comportamento. Quest o 6 Muitos pa ses enfrentam s rios problemas com seu elevado crescimento populacional. Em alguns destes pa ses, foi proposta (e por vezes colocada em efeito) a proibi o de as fam lias terem mais de um filho. Algumas vezes, no entanto, esta pol tica teve conseq ncias tr gicas (por exemplo, em alguns pa ses houve registros de fam lias de camponeses abandonarem suas filhas rec m-nascidas para terem uma outra chance de ter um filho do sexo masculino). Por essa raz o, outras leis menos restritivas foram consideradas. Uma delas foi: as fam lias teriam o direito a um segundo (e ltimo) filho, caso o primeiro fosse do sexo feminino. Suponha que esta ltima regra fosse seguida por todas as fam lias de um certo pa s (isto , sempre que o primeiro filho fosse do sexo feminino, fariam uma segunda e ltima tentativa para ter um menino). Suponha ainda que, em cada nascimento, sejam iguais as chances de nascer menino ou menina. Examinando os registros de nascimento, ap s alguns anos de a pol tica ter sido colocada em pr tica, seria esperado que: (A) o n mero de nascimentos de meninos fosse aproximadamente o dobro do de meninas. (B) em m dia, cada fam lia tivesse 1,25 filhos. (C) aproximadamente 25% das fam lias n o tivessem filhos do sexo masculino. (D) aproximadamente 50% dos meninos fossem filhos nicos. (E) aproximadamente 50% das fam lias tivessem um filho de cada sexo. 5 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 7 A leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade traz lembran a alguns quadros de C ndido Portinari. Portinari De um ba de folhas-de-flandres no caminho da ro a um ba que os pintores desprezaram mas que anjos v m cobrir de flores namoradeiras salta Jo o C ndido trajado de arco- ris saltam garimpeiros, m rtires da liberdade, S o Jo o da Cruz salta o galo escarlate bicando o pranto de Jeremias saltam cavalos-marinhos em fila azul e ritmada saltam orqu deas humanas, seringais, poetas de e sem culos, transfigurados saltam caprichos do nordeste nosso tempo (nele estamos crucificados e nossos olhos d o testemunho) salta uma ang stia purificada na alegria do volume justo e da cor aut ntica salta o mundo de Portinari que fica l no fundo maginando novas surpresas. ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia Editora Aguilar, 1964. p.380-381. Uma an lise cuidadosa dos quadros selecionados permite que se identifique a alus o feita a eles em trechos do poema. III II I V IV Podem ser relacionados ao poema de Drummond os seguintes quadros de Portinari: (A) I, II, III e IV. (B) I, II, III e V. (C) I, II, IV e V. (D) I, III, IV e V. 6 MEDICINA (E) II, III, IV e V. ENADE - 2004 Quest o 8 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, ou seja, n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica Latina. N mero de hosts 2000 Brasil M xico 2001 2002 2003 2004 446444 876596 1644575 2237527 3163349 404873 559165 Argentina 142470 270275 918288 1107795 1333406 465359 495920 742358 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Dos tr s pa ses, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts no per odo 2000-2004 foram: (A) Brasil e M xico. (B) Brasil e Argentina. (C) Argentina e M xico. (D) Argentina e Brasil. (E) M xico e Argentina. 7 MEDICINA ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 1 Leia o e-mail de Elisa enviado para sua prima que mora na It lia e observe o gr fico. Vivi durante anos alimentando os sonhos sobre o que faria ap s minha aposentadoria que deveria acontecer ainda este ano. Um deles era aceitar o convite de passar uns meses a com voc s, visto que os custos da viagem ficariam amenizados com a hospedagem oferecida e poder amos aproveitar para conviver por um per odo mais longo. Carla, imagine que completei os trinta anos de trabalho e n o posso me aposentar porque n o tenho a idade m nima para a aposentadoria. Desta forma, teremos, infelizmente, que adiar a id ia de nos encontrar no pr ximo ano. Um grande abra o, Elisa. Fonte: Brasil em n meros 1999. Rio de Janeiro. IBGE, 2000. Ainda que mudan as na din mica demogr fica n o expliquem todos os problemas dos sistemas de previd ncia social, apresente: a) uma explica o sobre a rela o existente entre o envelhecimento populacional de um pa s e a quest o da previd ncia social; (valor: 5,0 pontos) b) uma situa o, al m da eleva o da expectativa de vida, que possivelmente contribuiu para as mudan as nas regras de aposentadoria do Brasil nos ltimos anos. (valor: 5,0 pontos) 8 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 2 A Reprodu o Clonal do Ser Humano A reprodu o clonal do ser humano acha-se no rol das coisas preocupantes da ci ncia juntamente com o controle do comportamento, a engenharia gen tica, o transplante de cabe as, a poesia de computador e o crescimento irrestrito das flores pl sticas. A reprodu o clonal a mais espantosa das perspectivas, pois acarreta a elimina o do sexo, trazendo como compensa o a elimina o metaf rica da morte. Quase n o consolo saber que a nossa reprodu o clonal, id ntica a n s, continua a viver, principalmente quando essa vida incluir , mais cedo ou mais tarde, o afastamento prov vel do eu real, ent o idoso. dif cil imaginar algo parecido afei o ou ao respeito filial por um nico e solteiro n cleo; mais dif cil ainda considerar o nosso novo eu autogerado como algo que n o seja sen o um total e desolado rf o. E isso para n o mencionar o complexo relacionamento interpessoal inerente auto-educa o desde a inf ncia, ao ensino da linguagem, ao estabelecimento da disciplina e das maneiras etc. Como se sentiria voc caso se tornasse, por procura o, um incorrig vel delinq ente juvenil na idade de 55 anos? As quest es p blicas s o bvias. Quem ser selecionado e de acordo com que qualifica es? Como enfrentar os riscos da tecnologia erroneamente usada, tais como uma reprodu o clonal autodeterminada pelos ricos e poderosos, mas socialmente indesej veis, ou a reprodu o feita pelo Governo de massas d ceis e idiotas para realizarem o trabalho do mundo? Qual ser , sobre os n o-reproduzidos clonalmente, o efeito de toda essa mesmice humana? Afinal, n s nos habituamos, no decorrer de mil nios, ao permanente est mulo da singularidade; cada um de n s totalmente diverso, em sentido fundamental, de todos os bilh es. A individualidade um fato essencial da vida. A id ia da aus ncia de um eu humano, a mesmice, aterrorizante quando a gente se p e a pensar no assunto. (...) Para fazer tudo bem direitinho, com esperan as de terminar com genu na duplicata de uma s pessoa, n o h outra escolha. preciso clonar o mundo inteiro, nada menos. THOMAS, Lewis. A medusa e a lesma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p.59. Em no m ximo dez linhas, expresse a sua opini o em rela o a uma e somente uma das quest es propostas no terceiro par grafo do texto. (valor: 10,0 pontos) 9 MEDICINA ENADE - 2004 COMPONENTE ESPEC FICO Quest o 12 Ap s um traumatismo grave, um paciente sem uso de suporte nutricional tem como maior fonte de fornecimento de calorias para a manuten o de sua homeostase a (A) prote lise. (B) aminoacid lise. (C) lip lise. (D) glic lise. (E) glicogen lise. QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA Quest o 9 Uma das diretrizes do SUS a hierarquiza o das a es de sa de, com nfase no papel das unidades b sicas de sa de. Pode-se afirmar que a unidade b sica de sa de deve (A) restringir-se s a es program ticas, como controle de hipertens o arterial e diabetes. (B) ofertar grande variedade de consultas especializadas e exames complementares. (C) ser a porta de entrada aos servi os de sa de, n o se ocupando de a es curativas. (D) desenvolver a es que prescindam de exames complementares. (E) implementar as a es b sicas de sa de de natureza preventiva e curativa. Quest o 13 A Raz o de Mortalidade Proporcional de 50 anos ou mais (ou Indicador de Swaroop-Uemura) mede a propor o de mortes a partir da idade mencionada em rela o totalidade de mortes. Em um determinado local onde o Indicador de Swaroop-Uemura alto, pode-se afirmar que: I - o coeficiente de mortalidade infantil desse local deve ser alto; II - a desnutri o prot ico-cal rica nesse local deve ser pouco prevalente; III - a expectativa de vida nesse local deve ser baixa; IV - as afec es perinatais e as anomalias cong nitas devem constituir as principais causas de morte entre menores de 1 ano de idade. Quest o 10 Embora a expectativa de vida da popula o brasileira venha aumentando nas ltimas d cadas, preocupam as autoridades sanit rias os n veis elevados de mortalidade da popula o jovem, especialmente na faixa et ria entre 15 e 29 anos, nos grandes e m dios centros urbanos. As a es de maior impacto potencial para a diminui o da mortalidade da popula o adulta jovem brasileira devem estar centradas em (A) preven o da AIDS. (B) preven o das mortes violentas e por acidentes. (C) melhoria das condi es sanit rias. (D) eleva o da renda per capita da popula o. (E) combate fome. Est ( o) correta(s) somente a(s) afirmativa(s) (A) II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II e IV. Quest o 11 Quest o 14 A estimativa da mortalidade infantil no Brasil para 2001 foi de 28,6 bitos em menores de 1 ano para 1.000 nascidos vivos no mesmo per odo. Em 1986, estimou-se a mortalidade infantil no Brasil em 85,6 por 1.000 nascidos vivos. A principal contribui o para a queda desse coeficiente deve ser atribu da ao componente (A) neonatal precoce. (B) neonatal tardio. (C) p s-neonatal. (D) perinatal. (E) fetal. A produ o elevada de prote nas de fase aguda caracter stica da s ndrome da resposta inflamat ria sist mica que ocorre na resposta metab lica associada ao politrauma, grandes opera es e em queimaduras envolvendo grande percentual da superf cie corporal. A produ o dessas prote nas mediada pela eleva o s rica concomitante de (A) ACTH. (B) horm nio do crescimento. (C) catecolaminas. (D) interleucina 6. (E) prote na C reativa. 10 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 15 Quest o 18 Considere uma paciente de 32 anos com amenorr ia, tendo sido descartada gravidez, e que somente veio a menstruar com o uso de estrog nio e progestog nio. Com base nestes dados, a origem da amenorr ia (A) hipotal mica, hipofis ria ou ovariana. (B) hipofis ria ou tub ria. (C) tub ria, hipotal mica ou ovariana. (D) uterina ou ovariana. (E) uterina, hipotal mica ou hipofis ria. Primigesta com 40 semanas est internada na maternidade em trabalho de parto e h 3 horas permanece com 7 cm de dilata o cervical. A altura uterina mede 40 cm e o feto encontra-se em apresenta o cef lica, na posi o occipto-il aca esquerda anterior e a altura da apresenta o no plano menos 2 de De Lee. As contra es uterinas s o de forte intensidade e na freq ncia de tr s em 10 minutos. Os batimentos card acos fetais mant m-se na freq ncia de 140 por minuto antes, durante e depois das contra es. A ruptura espont nea das membranas ocorreu h 4 horas quando se constatou l quido amni tico claro com grumos. Diante destes achados, o que pode estar ocorrendo? (A) Discinesia uterina. (B) Despropor o cefalop lvica. (C) Fase ativa prolongada. (D) Fase latente prolongada. (E) Dist cia de posi o. Quest o 16 Considere as afirmativas abaixo, a respeito de diversas modalidades de c ncer feminino. I - O c ncer de colo uterino deixou de ser respons vel por grande parte da mortalidade na popula o feminina, em virtude da excelente cobertura do exame citopatol gico em nosso pa s. II - Com base na tentativa de aumentar o diagn stico precoce e conseq ente redu o da mortalidade por c ncer de mama que se tem justificado o rastreamento mamogr fico anual ou, ao menos, bienal a partir dos 40 anos de idade. III - A neoplasia intra-epitelial cervical de alto grau n o tratada evolui para o c ncer invasor em um percentual significativo de casos e, por este motivo, deve ser devidamente diagnosticada e tratada para reduzir a morbimortalidade do c ncer de colo uterino. IV - O diagn stico em est gios iniciais fazem do c ncer de ov rio o de menor taxa de mortalidade entre os tumores genitais. Est o corretas somente as afirmativas (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. Quest o 19 Mulher de 32 anos de idade apresenta anti-HIV (ELISA) positivo, confirmado por Western Blot. natural e procedente da cidade de S o Paulo. Relata que o marido soropositivo para HIV. N o apresenta queixas. Nega antecedentes de contato com portadores de doen a respirat ria. O exame cl nico cuidadoso revela que a paciente est em boas condi es de sa de f sica e mental. Qual a conduta neste momento, para esta paciente? (A) Encaminh -la para um Centro de Refer ncia para DST/Aids a fim de que sejam realizados exames obrigat rios como contagem de c lulas T CD4/CD8; carga viral do HIV; intradermorrea o para tuberculose, sorologia para toxoplasmose (IgG) e citomegalov rus. (B) Encaminh -la para um Centro de Refer ncia para DST/ Aids a fim de que sejam realizados exames obrigat rios: contagem de c lulas T CD4/CD8; carga viral do HIV; sorologia para toxoplasmose e citomegalov rus (IgG e IgM) e 3 exames protoparasitol gicos de fezes. (C) Orientar a paciente para retornar em 6 meses, refor ando a necessidade de pr tica de sexo seguro, uso obrigat rio de camisinha e anticoncepcional de baixa dosagem por via oral. (D) N o necess rio referenciar esta paciente para um centro especializado, devendo-se solicitar exames obrigat rios: contagem de c lulas T CD4/CD8; PCR qualitativo para o HIV; intradermorrea o para tuberculose, sorologia para citomegalov rus (IgG e IgM) e Chagas. (E) N o necess rio referenciar a paciente para centro especializado, devendo-se marcar retorno em 6 meses e pedir os exames obrigat rios: de genotipagem do v rus HIV, carga viral, sorologia para hepatite C (anti HCV), hepatite B (agHBs e antiHBc total) e para herpes simplex (IgG e IgM). Quest o 17 Em rela o ao parto pr -termo, considere as afirmativas a seguir. I - Apesar de se ter agregado maior conhecimento sobre o assunto e de se dispor de recursos para a inibi o, a sua incid ncia n o tem diminu do nas ltimas d cadas. II - Os agentes tocol ticos parecem proporcionar tempo importante para a a o de drogas que aceleram a maturidade pulmonar. III - respons vel por 10% da morbidade e mortalidade perinatal. IV - O feto pr -termo tolera melhor a hip xia durante o trabalho de parto que o feto a termo. Est o corretas somente as afirmativas (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 11 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 20 Quest o 22 Mulher de 72 anos vem ao ambulat rio de cl nica m dica geral de um hospital secund rio com queixa de des nimo e fraqueza h 2 meses. Relata inapet ncia e perda de 8% do peso corp reo no per odo. Ao exame cl nico P=88 bpm PA=124x58 mmHg, mucosa descorada, hidratada. Ausculta card aca e pulmonar normais, abdome fl cido, plano sem visceromegalias ou massas palp veis, membros sem edema. Realizou hemograma Hb=7,6 g/dl, Ht=22% VCM=64 HCM=21 8200 leuc citos com diferencial normal, plaquetas=200.000. Levando em considera o a hip tese diagn stica principal para a anemia da paciente, qual a conduta diagn stica mais adequada neste momento? (A) ndice de segmenta o de neutr filos, dosagem s rica de vitamina B12 e cido f lico, eletroforese de hemoglobina. (B) Colonoscopia, ferro s rico, capacidade total de liga o de ferro e ferritina. (C) Ferro s rico, ferritina, mielograma e bi psia de medula ssea. (D) VHS, prote na C reativa, ferritina e protoparasitol gico de fezes. (E) DHL, reticul citos, haptoglobina, urina I e Teste de Coombs. Homem de 58 anos, diab tico e hipertenso h 6 anos em uso de captopril, hidroclorotiazida e insulina, procura ambulat rio de cl nica m dica geral de um hospital terci rio por ter apresentado dois epis dios de perda da for a em bra o e perna direitos com desvio da rima bucal para a esquerda com dura o de aproximadamente 40 minutos e revers o completa, no ltimo m s ( ltimo h 5 dias). tabagista de 25 ma os/ano h 35 anos e nega etilismo. Pai hipertenso e m e diab tica, sem outros antecedentes m rbidos. Ao exame: eupn ico, corado, hidratado, anict rico, acian tico, consciente e orientado. Aparelhos respirat rio e card aco normais. PA=132x88mmHg. FC=84bpm. Abdome normal. Exame neurol gico completamente normal. A conduta para o caso (A) solicitar resson ncia magn tica de enc falo, ultrasonografia com doppler de car tidas, ecocardiograma e retorno com resultados. (B) encaminhar ao pronto-socorro para avalia o por neurologista e realiza o de tomografia computadorizada de cr nio de urg ncia. (C) iniciar AAS 200 mg/dia, solicitar tomografia computadorizada de cr nio e retorno com resultados. (D) iniciar AAS 200 mg/dia, solicitar ultra-sonografia com doppler de car tidas, ecocardiograma e retorno com resultados. (E) internar o paciente para realiza o de angiorresson ncia cerebral e iniciar heparina endovenosa. Quest o 21 Mulher de 48 anos de idade, moradora de uma capital brasileira, diarista, encaminhada ao ambulat rio de cl nica m dica a fim de que se investigue quadro de ganho de peso. Relata que nos ltimos 6 meses ganhou aproximadamente 8 kg. Conta tamb m que vem apresentando outros sintomas neste per odo, como preocupa o excessiva com os filhos e marido, des nimo, ang stia, perda de prazer em suas atividades, e despertar mais cedo que o habitual (4h da manh ), o que a est prejudicando. Nega qualquer outro problema pr vio. Faz acompanhamento ginecol gico de rotina, sem anormalidades. Os dados de sa de da fam lia s o insignificantes. Ao exame cl nico observa-se paciente tensa, pouco vontade, em vias de chorar. Press o arterial medida no bra o esquerdo na posi o deitada = 120X84 mmHg; pulso = freq ncia card aca = 68 batimentos/min; ausculta card aca = bulhas r tmicas, sem outras altera es. N o h outros dados de interesse no exame cl nico. Diante das possibilidades cl nicas, para o estabelecimento do diagn stico e al vio dos sintomas, a conduta a ser adotada solicitar (A) atendimento nos servi os de sa de mental, pois os dados s o suficientes para estabelecimento de diagn stico. (B) medida de FSH e LH, Papanicolau e mamografia. (C) medida de FSH e LH no sangue e iniciar reposi o de estr genos conjugados. (D) medida de TSH no sangue e prescrever antidepressivos tric clicos at o retorno. (E) medida de TSH e T4 livre no sangue e encaminhar para psicoterapia. Quest o 23 No ltimo exame de pr -natal que D. Janu ria realizou, foi identificado um AgHbs positivo. Como ela entrou em trabalho de parto antes do previsto, n o teve oportunidade de conversar com seu obstetra. No ber rio, ao examinar a crian a, de posse dos resultados dos exames maternos, o pediatra deve fazer a seguinte orienta o para a crian a (A) ficar em observa o rigorosa nas primeiras 48 horas de vida para identificar surgimento de icter cia e realizar as provas sorol gicas para evidenciar a infec o pelo v rus B da hepatite. (B) suspender amamenta o at receber o resultado da sorologia do rec m-nascido. (C) administrar a vacina contra hepatite B e a imunoglobulina espec fica para hepatite B no rec m-nascido nas primeiras 6 horas de vida e manter a amamenta o. (D) administrar no rec m-nascido a imunoglobulina espec fica para hepatite B nas primeiras 12 horas de vida e a vacina contra hepatite B at o final do primeiro m s de vida. (E) prescrever aciclovir para o rec m-nascido ainda no ber rio e suspender a amamenta o. 12 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 24 Quest o 27 Homem, 70 anos, tabagista cr nico (130 ma os/ano), est sob acompanhamento cl nico por apresentar falta de ar progressiva h 5 anos. Atualmente a falta de ar ocorre aos pequenos esfor os. Apresenta cianose de extremidades, lobos de orelhas e l ngua. A freq ncia respirat ria em repouso de 24 movimentos/min, a freq ncia card aca de 96 batimentos/min, a press o arterial (semelhante s medidas anteriores) = 118X78 mmHg. Observa-se engurgitamento jugular e desaparecimento da amplitude de pulso radial na inspira o. Bulhas card acas r tmicas e hipofon ticas, sem sopros; f gado percut vel a partir do 6o espa o intercostal direito e palp vel a 3 cm do Rebordo Costal, edema de membros inferiores de intensidade moderada. O conjunto de condutas e orienta es para o caso, considerando qualidade de vida e sobrevida, (A) cessa o do tabagismo, realiza o de espirometria e avalia o com vistas indica o de oxigenoterapia domiciliar. (B) cessa o do tabagismo, pois a espirometria n o modificar a conduta cl nica e a oxigenoterapia precoce para o caso. (C) avalia o com vistas indica o de oxigenoterapia domiciliar e cessa o do tabagismo, pois a oxigenoterapia n o trar impacto na sobrevida. (D) realiza o de espirometria e avalia o com vistas indica o de oxigenoterapia domiciliar, pois a cessa o do tabagismo n o trar impacto. (E) oxigenoterapia domiciliar, pois a cessa o do tabagismo n o trar impacto e a espirometria n o modificar a conduta cl nica. Um h bil e competente cirurgi o do interior tem uma d vida sobre qual opera o realizar para beneficiar um paciente de 55 anos com adenocarcinoma de reto m dio (distante 8 cm da borda anal, est dio pr -operat rio: pT3 N0, M0). Basicamente, ele tem que decidir entre duas op es cir rgicas e quando fazer, ou n o fazer, radioterapia e quimioterapia. Ele tem cinco informa es diferentes e deve escolher a melhor para seu paciente. Uma das sugest es de um cirurgi o com larga experi ncia e as outras quatro v m de artigos atuais (2003-2004) que leu. Os quatro artigos s o: uma metaan lise, um relato de casos tratados, um estudo retrospectivo e um ensaio cl nico n o controlado. Fonte da Informa o Opera o Sugerida como a melhor Conselho de cirurgi o experiente Radioterapia e Quimioterapia Sugeridas Pr P sN o operat ria operat ria realizar Amputa o abdominoperineal MetaRessec o anterior an lise Estudo Amputa o retrospectivo abdominoperineal Relato de casos Ressec o anterior Ensaio cl nico n o controlado X X X Ressec o anterior X X Diante disso, a op o que ele deve escolher (A) amputa o abdominoperineal com r dio e quimioterapia pr -operat ria. (B) amputa o abdominoperineal com r dio e quimioterapia p s-operat ria. (C) ressec o anterior com r dio e quimioterapia pr -operat ria. (D) ressec o anterior com r dio e quimioterapia p s-operat ria. (E) ressec o anterior sem r dio ou quimioterapia pr -operat ria. Quest o 25 Um paciente de dois anos chega ao consult rio com relato de tosse e febre alta h 48 horas. Qual(ais) dos achados abaixo ele deve apresentar para que se suspeite de pneumonia? (A) Tosse seca e cont nua com lassid o. (B) Hist ria anterior de pneumonia. (C) Febre acima de 39 C, que responde pouco aos antit rmicos. (D) Taquipn ia, mesmo se afebril, associada tiragem. (E) Secre o nasal esverdeada com tosse produtiva. Quest o 28 Quest o 26 A 68-year-old man comes with a chief complaint urinary frequency, hesitancy, and a slow stream for 18 months. Rectal examination shows a firm, slightly enlarged prostate. After he voids, a Foley catheter is inserted and yields 600 mL of urine. Urinalysis is within normal limits. Which of the following is the most likely diagnosis? (A) Acute prostatitis. (B) Benign prostatic hypertrophy. (C) Neurogenic bladder. (D) Bladder cancer. (E) Urethral stricture. Consultan unos padres porque su hijo, de cinco a os, lleva varias noches despert ndo-se agitado como s hubiera so ado algo que le angust a. Cuando acuden a su lado por la noche, el ni o les mira y dice palabras que no tienen ning n significado. Al cabo de un rato vuelve a dormirse y por la ma ana no recuerda nada de lo ocurrido. El diagn stico ser a (A) pesadillas. (B) terrores nocturnos. (C) foco epil ptico. (D) disomnia. (E) sonambulismo. 13 MEDICINA ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 3 O chamado controle social figura na Constitui o e na Lei Federal 8142/90 que, entre outras provid ncias, disp e sobre a participa o da comunidade na gest o do Sistema nico de Sa de. a) Como entendido o controle social no mbito do SUS? (valor: 3,0 pontos) b) Segundo a legisla o, quais s o seus canais e como devem atuar? (valor: 7,0 pontos) Quest o 4 Os indicadores de sa de s o express es num ricas relativas que transmitem uma mensagem sobre determinada situa o de sa de de uma popula o. Assim, necess rio saber como s o compostos e, conseq entemente, entender a mensagem que transmitem. a) Defina coeficiente de mortalidade (CM) e de letalidade (CL). (valor: 5,0 pontos) b) Interprete a mensagem que cada um deles transmite. (valor: 5,0 pontos) 14 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 5 A mortalidade materna continua sendo um problema em nosso pa s, atingindo n veis desproporcionais ao est gio de desenvolvimento brasileiro. a) Defina bito materno. (valor: 2,0 pontos) b) Indique as tr s principais causas respons veis pela expressiva taxa de mortalidade materna em nosso pa s. (valor: 3,0 pontos) c) Aponte cinco medidas, ligadas rea da sa de, necess rias para reduzir a mortalidade materna. (valor: 5,0 pontos) 15 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 6 Carlos Souza, com escolaridade de 6 s ries do Ensino Fundamental, de 58 anos, chega ao ambulat rio hipertenso, em uso irregular de alfa-metildopa. H 3 meses iniciou quadro de falta de ar progressiva, atualmente ao repouso, acompanhada de edema de membros inferiores. Ao exame cl nico P=104bpm PA=156x96mmHg, bulhas r tmicas em 3 tempos sem sopros, murm rios vesiculares presentes com estertores finos em bases bilateralmente, f gado palp vel a 4 cm do RCD, com hepatimetria de 15 cm, ba o n o palp vel, membros inferiores com edema bilateral 3+/4+. Exames complementares: Na=140 K=3,8 U=30 Cr=0,9 Hb=12,2 leuc citos=6700 plaquetas=210.000. Radiografia de t rax e eletrocardiograma a seguir. a) Preencha o receitu rio apresentado no Caderno de Respostas, prescrevendo a conduta inicial. (valor: 7,0 pontos) b) Preencha o pedido de exame, tamb m no Caderno de Respostas, necess rio para a confirma o do diagn stico. (valor: 3,0 pontos) 16 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 7 Homem de 68 anos, hipertenso, dislipid mico e ex-tabagista, chega ao pronto-socorro de um Hospital Secund rio com queixa de dor no peito de forte intensidade, em aperto, com irradia o para o bra o esquerdo, acompanhado de enj o e suor frio, com dura o de 3 horas. Nega outras comorbidades. Exame Cl nico: REG, consciente, orientado, fascies dolorosa, corado hidratado, anict rico, acian tico, afebril, eupn ico. RCR a 2T com BNF S/S. PA: 130 x 86 mmHg. MV presente bilateralmente sem RA. Abdome e membros inferiores sem altera es significativas. Feito eletrocardiograma, encontrou-se o resultado abaixo. Qual a conduta imediata recomendada para este paciente? (valor: 10,0 pontos) . Continua 17 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 8 Adolescente de 16 anos de idade vem consulta para solicitar anticoncep o, pois pretende iniciar a vida sexual. A menarca foi aos 13 anos, desde ent o com ciclos menstruais irregulares. A revis o dos sistemas, os antecedentes e os exames f sico e ginecol gico n o revelaram anormalidades. a) Que m todo anticoncepcional deve ser aconselhado? Justifique a sua indica o. (valor: 5,0 pontos) b) Que orienta es complementares devem ser dadas a esta paciente? (valor: 5,0 pontos) 18 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 9 Um paciente de 45 anos, empres rio, ansioso, apresenta queixa de dor em fossa il aca esquerda e constipa o com ritmo intestinal, evacuando 2 vezes por semana com fezes em c balas nos ltimos 5 anos. Queixa-se concomitantemente de distens o abdominal peri dica. Nega perda sangu nea, anorexia e perda de peso. As queixas pioram em per odos de tens o emocional. Ao exame f sico apresenta apenas dor palpa o em fossa il aca esquerda de intensidade leve. Na regi o afetada, palpa-se o c lon sigm ide esp stico e doloroso. Toque retal normal. Foi solicitado um enema opaco que se encontra abaixo. Diante disso pergunta-se: a) Qual o diagn stico mais prov vel? (valor: 3,0 pontos) b) Qual a conduta a ser tomada? (valor: 3,0 pontos) c) Quais as principais complica es dessa doen a? (valor: 4,0 pontos) . Continua 19 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 10 No plant o do pronto-socorro um m dico recebe uma comunica o dos param dicos sobre uma colis o de ve culos ocorrida h 15 minutos em rodovia distante 15 Km do hospital. H uma paciente de 28 anos, gestante de 35 semanas, ansiosa, queixando-se apenas de dor abdominal. A press o arterial de 120/80 mmHg e pulso de 90 batimentos/minuto. Esta paciente era a motorista de um dos carros e estava com cinto de seguran a. Os param dicos perguntam como transportar a paciente, pois n o t m experi ncia com gestantes. a) Nesse momento, como voc deve orientar os param dicos? (valor: 2,0 pontos) A paciente chega em 20 minutos, o m dico repete o exame inicial e constata que a paciente tem Escore de Glasgow=15, est levemente descorada com press o arterial=100/70 mmHg, pulso=110 batimentos/minuto e freq ncia respirat ria=20 respira es/minuto. Bulhas card acas n tidas e murm rio vesicular normal bilateralmente. O abdome doloroso, com tero hipert nico, contra do, compat vel com 35-36 semanas. H uma equimose infra-umbelical. O feto encontra-se em apresenta o cef lica com 160 batimentos/minuto. H discreto sangramento vivo pela vagina. N o h les es no per neo. Toque retal normal. b) Nesse momento, quais as duas hip teses diagn sticas para a hipotens o? (valor: 2,0 pontos) c) Qual a via de acesso para reposi o vol mica e qual o tipo de solu o a ser infundida? (valor: 2,0 pontos) Ap s algum tempo, a paciente continua com dor abdominal, o tero continua r gido, contra do e o sangramento vaginal se mant m. A press o agora de 110/70 mm Hg e o pulso de 100 batimentos/minuto. O cirurgi o chama um obstetra para auxiliar. Os batimentos fetais agora est o em 100/minuto. Alguns exames solicitados j est o prontos e mostram: Hb=10g/dL, Ht=31%, 12000 leuc citos/mm3, plaquetas=150000/mm3, tipagem sangu nea: A, Rh negativo. d) Diante do quadro, quais as condutas a serem tomadas visando ao tratamento da gestante e do feto?(valor: 4,0 pontos) 20 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 11 Marina tem 3 anos e foi trazida consulta porque o tio que mora no mesmo domic lio teve, h 20 dias, o diagn stico de tuberculose. A m e conta que Marina recebeu BCG ao nascer. a) Quais exames complementares devem ser realizados nesta paciente? (valor: 4,0 pontos) Em cada uma das situa es abaixo, o que se espera encontrar nos exames a serem realizados pelo paciente e como se deve proceder a partir dos resultados? b) Se n o houver infec o; (valor: 2,0 pontos) c) se houver infec o; (valor: 2,0 pontos) d) se houver doen a. (valor: 2,0 pontos) . Continua 21 MEDICINA ENADE - 2004 Quest o 12 Maria, com 1 ano, admitida na Emerg ncia com tosse h uma semana, evoluindo com febre persistente, hipoatividade e anorexia nos ltimos tr s dias. Ao exame, est hipoativa, sonolenta e com freq ncia card aca de 126 bpm TA=100x60 mg. Apresenta, ainda, palidez cutaneomucosa subdiafragm tica e supra-esternal. Ectoscopia sem altera es. Aparelho respirat rio: MV diminu do em base de hemit rax direito e cr pitos bilaterais. Aparelho Cardiovascular: bulhas taquic rdicas. Sistema nervoso sem altera es men ngeas. a) Qual a suspeita diagn stica? (valor: 2,5 pontos) b) Descreva as radiografias apresentadas a seguir, indicando que aspectos sugerem a etiologia. (valor: 2,5 pontos) I II III IV c) Que tratamento deve ser feito? (valor: 2,5 pontos) d) Apesar do tratamento, no 18o dia de hospitaliza o, a paciente evoluiu para insufici ncia respirat ria e choque, vindo a falecer. Preencha os campos da declara o de bito apresentada no Caderno de Respostas. (valor: 2,5 pontos) 22 MEDICINA Exame de 2004 GABARITOS Gabarito - Medicina QUEST O RESPOSTA Forma o Geral 1 E 2 A 3 4 D 5 6 C E C 7 8 B A Componente espec fico 9 E 10 B 11 C 12 13 C E 14 D 15 16 A C 17 18 A B 19 20 A B 21 D 22 D 23 24 C A 25 26 D B 27 C 28 B ENADE - 2004 MEDICINA PADR O DE RESPOSTA Quest o Discursiva 3 a) O controle social uma rela o entre Estado e sociedade em que esta participa nas decis es do Estado. b) Os canais legais s o as Confer ncias (Nacional, Estaduais e Municipais) de Sa de, de car ter consultivo, que devem ocorrer, no m ximo, a cada 4 anos e os Conselhos (Nacional, Estaduais e Municipais) de Sa de,de car ter deliberativo e permanente. Quest o Discursiva 4 a) Entende-se por CM a rela o entre o n mero de bitos (por causa, regi o, faixa et ria, etc) e a popula o exposta ao risco de morrer. O CL a rela o entre o n mero de bitos por determinada causa e a popula o que contraiu a doen a ou sofreu o agravo. b) O CM transmite a mensagem sobre a magnitude do evento naquela popula o e/ou suas condi es de sa de. O CL transmite a mensagem sobre a gravidade do evento. Quest o Discursiva 5 a) bito materno aquele ocorrido durante a gesta o ou at 42 dias ap s o seu t rmino, independentemente da dura o ou localiza o da gravidez, por qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas tomadas em rela o a ela, por m n o por causas acidentais ou incidentais. b) S o causas de mortalidade materna em nosso pa s: pr -ecl mpsia/ecl mpsia, ou doen a hipertensiva pr pria da gravidez, hemorragias e infec es. c) S o medidas necess rias para reduzir a mortalidade materna: - planejamento familiar para preven o da gravidez indesejada; - assist ncia pr -natal com maior cobertura e mais qualidade; - assist ncia ao parto com melhor acompanhamento e menor n mero de interven es; - sistema de liga o entre o pr -natal e a maternidade: responsabilidade dos servi os e dos profissionais da sa de; - pronta e adequada assist ncia s urg ncias e emerg ncias maternas; - consulta puerperal identificando complica es tardias; - implanta o e funcionamento dos Comit s de Mortalidade Materna dos hospitais, munic pios e estados; - sistema de vigil ncia epidemiol gica da mortalidade materna. Quest o Discursiva 6 a) Itens obrigat rios: Dieta hiposs dica, inibidor da enzima conversora de angiotensina, espironolactona e/ou diur ticos de al a. legibilidade e propriedade no preenchimento do receitu rio. b) Exame confirmat rio: ecocardiograma.; legibilidade e propriedade no preenchimento do pedido de exame. 1 ENADE - 2004 Quest o Discursiva 7 Monitoriza o eletrocardiogr fica ou estudos hemodin micos. AAS, nitrato sublingual, oxig nio, morfina ou derivados. Fibrinol tico (estreptoquinase ou rTPA associado a heparina). Betabloqueador. Quest o Discursiva 8 a) Os contraceptivos hormonais combinados para esta situa o s o os mais indicados, podendo ser os de uso oral, transd rmico, ou injet vel, conforme o desejo da adolescente. Justificativas: - Os contraceptivos hormonais combinados s o m todos de anticoncep o segura e eficaz, com baixos ndices de falha, e permitem o controle do ciclo irregular da referida paciente. - J est demonstrado que a anticoncep o hormonal n o interfere no amadurecimento do eixo hipot lamo-hip fise-ovariano, nem na soldadura das ep fises sseas. - O risco de fen menos tromboemb licos e outras complica es em adolescentes praticamente nulo. b) Orienta es: - conversar sobre todos os m todos anticoncepcionais dispon veis. - explicar o motivo do m todo que lhe estaria mais indicado, sem deixar de aceitar a opini o da paciente. - em caso de uso oral, frisar a necessidade de tomar a p lula todos os dias, pois o esquecimento comum entre as adolescentes ou, da mesma forma, a troca do adesivo. - orientar, independente do m todo, o uso de preservativo para a preven o das doen as sexualmente transmiss veis e s ndrome da imunodefici ncia humana adquirida. - orientar quanto preven o do c ncer de colo uterino. Quest o Discursiva 9 a) Doen a diverticular. b) Tratamento cl nico: dieta ou medica o rica em fibras, anti-espasm dicos e/ou tranq ilizantes e/ou orienta o anti-estresse. c) Diverticulite, obstru o, hemorragia digestiva, perfura o e f stula. Quest o Discursiva 10 a) O estudante dever citar as seguintes orienta es: prancha, colar cervical, dec bito lateral esquerdo. Obs.: A n o-men o da prancha e colar faz perder a pontua o. a b) 1a hip tese: descolamento prematuro de placenta; 2 hip tese: ruptura do tero. c) Duas pun es venosas nos membros superiores com Jelco (Abocath) e Ringer lactato aquecido. d) Em rela o gestante, ces ria e em rela o ao feto, Imunoglobulina Rh. 2 ENADE - 2004 Quest o Discursiva 11 a) Teste tubercul nico (Rea o de Mantoux) e Raios X de t rax em PA e perfil. b) Se n o houver infec o Teste tubercul nico menor que 10 mm e Raios X normal, devendo-se repetir os exames 12 semanas ap s. c) Se houver infec o Teste tubercul nico maior que 10 mm e Raios X normal ; fazer profilaxia com isoniazida. d) Se houver doen a Teste tubercul nico maior que 10 mm e Raios X alterado ; fazer esquema tr plice (Isoniazida, etambutol, rifampicina) Quest o Discursiva 12 a) Pneumonia. b) Broncopneumonia pneumatoceles e derrame pleural que sugerem pneumonia estafiloc cica c) Penicilina penicilinase resistente (Oxacilina) endovenosa (cefalosporinas de primeira ou segunda gera o tamb m podem ser utilizados como cefalotina ou cefuroxima) por 3 semanas + drenagem pleural + hospitaliza o da crian a. Para os casos de bact rias penicilinase resistentes, empregar vancomicina. d) CHOQUE S PTICO (valor: 1,0 ponto) PNEUMONIA ESTAFILOC CICA (valor: 1,0 ponto) INSUFICI NCIA RESPIRAT RIA Obs.: Legibilidade e propriedade no preenchimento dos demais itens do atestado. 3

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : enade provas, enade provas anteriores, enade provas 2009, enade provas e gabaritos, vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat