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Enade Exame de 2008 - PROVAS - GRADUAÇÃO - Engenharia - grupo IV

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2008 08 Novembro 2008 LEIA COM ATEN O AS INSTRU ES ABAIXO. 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com as q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas sua p ercep o sobre a prova , assim distribu das: N meros das Peso de Quest es cada parte Partes Forma o Geral/M ltipla Escolha 1a8 60% Forma o Geral/Discursivas 9 e 10 40% Componente Espec fico/N cleo de Conte dos B sicos/M ltipla Escolha 11 a 20 Componente Espec fico/N cleo de Conte dos Profissionalizantes Espec ficos do Grupo IV/M ltipla Escolha 21 a 32 Componente Espec fico/N cleo de Conte dos Profissionalizantes Espec ficos do Grupo IV/Discursivas 33 a 35 Componente Espec fico/N cleo de Conte dos Profissionalizantes Espec ficos de cada curso do Grupo IV/M ltipla Escolha 36 a 40 41 a 45 Engenharia Engenharia Engenharia Engenharia Engenharia Engenharia Qu mica e Industrial Qu mica de Alimentos Bioqu mica e de Biotecnologia T xtil Percep o sobre a prova 46 a 50 51 a 55 1a9 Quest es de M ltipla Escolha 85% Quest es Discursivas 15% __ b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. As respostas s quest es discursivas dever o ser escritas a caneta esferogr fica de tinta preta nos espa os especificados no Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est completo e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 03 - Observe no Cart o-Resposta as instru es sobre a marca o das respostas s quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o). 04 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - onde se encontra a barra de reconhecimento para leitura tica. 05 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora e qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 06 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 07 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o 2008 ENGENHARIA - GRUPO IV 2 2008 FORMA O GERAL QUEST O 1 O escritor Machado de Assis (1839-1908), cujo centen rio de morte est sendo celebrado no presente ano, retratou na sua obra de fic o as grandes transforma es pol ticas que aconteceram no Brasil nas ltimas d cadas do s culo XIX. O fragmento do romance Esa e Jac , a seguir transcrito, reflete o clima pol tico-social vivido naquela poca. Podia ter sido mais turbulento. Conspira o houve, decerto, mas uma barricada n o faria mal. Seja como for, venceu-se a campanha. (...) Deodoro uma bela figura. (...) Enquanto a cabe a de Paulo ia formulando essas id ias, a de Pedro ia pensando o contr rio; chamava o movimento um crime. Um crime e um disparate, al m de ingratid o; o imperador devia ter pegado os principais cabe as e mand -los executar. ASSIS, Machado de. Esa e Jac . In:_. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v. 1, cap. LXVII (Fragmento). Os personagens a seguir est o presentes no imagin rio brasileiro, como s mbolos da P tria. I II Dispon vel em: http://www.morcegolivre.vet.br/tiradentes_lj.html ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 18401900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006. p.189. III ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006. p.38. IV V LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, J lio. Debret e o Brasil: Obra Completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007. p. 78. LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, Julio. Debret e o Brasil: Obra Completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007. p. 93. Das imagens acima, as figuras referidas no fragmento do romance Esa e Jac s o (A) I e III (B) I e V (C) II e III (D) II e IV 3 (E) II e V ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 QUEST O 2 QUEST O 4 Quando o homem n o trata bem a natureza, a natureza n o trata bem o homem. CIDAD S DE SEGUNDA CLASSE? As melhores leis a favor das mulheres de cada pa s-membro Essa afirmativa reitera a necess ria intera o das diferentes esp cies, representadas na imagem a seguir. da Uni o Europ ia est o sendo reunidas por especialistas. O objetivo compor uma legisla o continental capaz de contemplar temas que v o da contracep o eq idade salarial, da prostitui o aposentadoria. Contudo, uma legisla o que assegure a inclus o social das cidad s deve contemplar outros temas, al m dos citados. S o dois os temas mais espec ficos para essa legisla o: (A) aborto e viol ncia dom stica. (B) cotas raciais e ass dio moral. (C) educa o moral e trabalho. (D) estupro e imigra o clandestina. (E) liberdade de express o e div rcio. QUEST O 5 A foto a seguir, da americana Margaret Bourke-White (1904-71), apresenta desempregados na fila de alimentos durante a Grande Depress o, que se iniciou em 1929. Dispon vel em: http://curiosidades.spaceblog.com.br Acesso em: 10 out. 2008. Depreende-se dessa imagem a (A) atua o do homem na clonagem de animais pr -hist ricos. (B) exclus o do homem na amea a efetiva sobreviv ncia do planeta. (C) inger ncia do homem na reprodu o de esp cies em cativeiro. (D) muta o das esp cies pela a o predat ria do homem. (E) responsabilidade do homem na manuten o da biodiversidade. QUEST O 3 A exposi o aos raios ultravioleta tipo B (UVB) causa queimaduras na pele, que podem ocasionar les es graves ao longo do tempo. Por essa raz o, recomenda-se a utiliza o de filtros solares, que deixam passar apenas uma certa fra o desses raios, indicada pelo Fator de Prote o Solar (FPS). Por exemplo, um protetor com FPS igual a 10 deixa passar apenas 1/10 (ou seja, ret m 90%) dos raios UVB. Um protetor que retenha 95% dos raios UVB possui um FPS igual a (A) 95 (B) 90 (C) 50 (D) 20 (E) 5 STRICKLAND, Carol; BOSWELL, John. A rte Comentada: d a pr -hist ria ao p s-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro [s.d.]. Al m da preocupa o com a perfeita composi o, a artista, nessa foto, revela (A) a capacidade de organiza o do operariado. (B) a esperan a de um futuro melhor para negros. (C) a possibilidade de ascens o social universal. (D) as contradi es da sociedade capitalista. (E) o consumismo de determinadas classes sociais. ENGENHARIA - GRUPO IV 4 2008 QUEST O 6 CENTROS URBANOS MEMBROS DO GRUPO ENERGIA-CIDADES LE MONDE Diplomatique Brasil. Atlas do Meio Ambiente, 2008. p. 82. No mapa, registra-se uma pr tica exemplar para que as cidades se tornem sustent veis de fato, favorecendo as trocas horizontais, ou seja, associando e conectando territ rios entre si, evitando desperd cios no uso de energia. Essa pr tica exemplar ap ia-se, fundamentalmente, na (A) centraliza o de decis es pol ticas. (B) atua o estrat gica em rede. (C) fragmenta o de iniciativas institucionais. (D) hierarquiza o de autonomias locais. (E) unifica o regional de impostos. QUEST O 7 Apesar do progresso verificado nos ltimos anos, o Brasil continua sendo um pa s em que h uma grande desigualdade de renda entre os cidad os. Uma forma de se constatar este fato por meio da Curva de Lorenz, que fornece, para cada valor de x entre 0 e 100, o percentual da renda total do Pa s auferido pelos x% de brasileiros de menor renda. Por exemplo, na Curva de Lorenz para 2004, apresentada ao lado, constata-se que a renda total dos 60% de menor renda representou apenas 20% da renda total. De acordo com o mesmo gr fico, o percentual da renda total correspondente aos 20% de m aior r enda foi, aproximadamente, igual a (A) 20% (B) 40% (C) 50% (D) 60% (E) 80% Dispon vel em: http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/livros/ desigualdaderendanobrasil/cap_04_avaliandoasignificancia.pdf 5 ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 QUEST O 8 O fil sofo alem o Friedrich Nietzsche(1844-1900), talvez o pensador moderno mais inc modo e provocativo, influenciou v rias gera es e movimentos art sticos. O Expressionismo, que teve forte influ ncia desse fil sofo, contribuiu para o pensamento contr rio ao racionalismo moderno e ao trabalho mec nico, atrav s do embate entre a raz o e a fantasia. As obras desse movimento deixam de priorizar o padr o de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida, marcada por ang stia, dor, inadequa o do artista diante da realidade. Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque art stico (A) (B) Homem idoso na poltrona Rembrandt van Rijn - Louvre, Paris Dispon vel em: http://www.allposters.com/ gallery.asp?startat=/ getposter.aspolAPNum=1350898 Figura e borboleta Milton Dacosta Dispon vel em: http://www.unesp.br/ouvidoria/ publicacoes/ed_0805.php (D) O grito - Edvard Munch - Museu Munch, Oslo Dispon vel em: http://members.cox.net/ claregerber2/The%20Scream2.jpg (E) Menino mordido por um lagarto Michelangelo Merisi (Caravaggio) - National Gallery, Londres Dispon vel em: http://vr.theatre.ntu.edu.tw/artsfile/ artists/images/Caravaggio/Caravaggio024/File1.jpg ENGENHARIA - GRUPO IV (C) Abaporu - Tarsila do Amaral Dispon vel em: http://tarsiladoamaral.com.br/index_frame.htm 6 2008 QUEST O 9 - DISCURSIVA DIREITOS HUMANOS EM QUEST O O car ter universalizante dos direitos do homem (...) n o da ordem do saber te rico, mas do operat rio ou pr tico: eles s o invocados para agir, desde o princ pio, em qualquer situa o dada. Fran ois JULIEN, fil sofo e soci logo. Neste ano, em que s o comemorados os 60 anos da Declara o Universal dos Direitos Humanos, novas perspectivas e concep es incorporam-se agenda p blica brasileira. Uma das novas perspectivas em foco a vis o mais integrada dos direitos econ micos, sociais, civis, pol ticos e, mais recentemente, ambientais, ou seja, trata-se da integralidade ou indivisibilidade dos direitos humanos. Dentre as novas concep es de direitos, destacam-se: a habita o como moradia digna e n o apenas como necessidade de abrigo e prote o; a seguran a como b em-estar e n o apenas como necessidade de vigil ncia e puni o; o trabalho como a o para a vida e n o apenas como necessidade de emprego e renda. Tendo em vista o exposto acima, selecione uma das concep es destacadas e esclare a por que ela representa um avan o para o exerc cio pleno da cidadania, na perspectiva da integralidade dos direitos humanos. Seu texto deve ter entre 8 e 10 linhas. (valor: 10,0 pontos) LE MONDE Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 7, fev. 2008, p. 31. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 HO UN SC RA 10 7 ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 Revista Veja, 20 ago. 2008. p. 72-73. QUEST O 10 - DISCURSIVA Alunos d o nota 7,1 para ensino m dio Apesar das v rias avalia es que mostram que o ensino m dio est muito aqu m do desejado, os alunos, ao analisarem a forma o que receberam, t m outro diagn stico. No question rio socioeco-n mico que responderam no Enem (Exame Nacional do Ensino M dio) do ano passado, eles deram para seus col gios nota m dia 7,1. Essa boa avalia o varia pouco conforme o desempenho do aluno. Entre os que foram mal no exame, a m dia de 7,2; entre aqueles que foram bem, ela fica em 7,1. GOIS, Antonio. Folha de S.Paulo, 11 jun. 2008 (Fragmento). Entre os piores tamb m em matem tica e leitura O Brasil teve o quarto pior desempenho, entre 57 pa ses e territ rios, no maior teste mundial de matem tica, o Programa Internacional de Avalia o de Alunos (Pisa) de 2006. Os estudantes brasileiros de escolas p blicas e particulares ficaram na 54a posi o, frente apenas de Tun sia, Qatar e Quirguist o. Na prova de leitura, que mede a compreens o de textos, o pa s foi o oitavo pior, entre 56 na es. Os resultados completos do Pisa 2006, que avalia jovens de 15 anos, foram anunciados ontem pela Organiza o para a Coopera o e o Desenvolvimento (OCDE), entidade que re ne pa ses adeptos da economia de mercado, a maioria do mundo desenvolvido. WEBER, Dem trio. Jornal O Globo, 5 dez. 2007, p. 14 (Fragmento). Ensino fundamental atinge meta de 2009 O aumento das m dias dos alunos, especialmente em matem tica, e a diminui o da reprova o fizeram com que, de 2005 para 2007, o pa s melhorasse os indicadores de qualidade da educa o. O avan o foi mais vis vel no ensino fundamental. No ensino m dio, praticamente n o houve melhoria. Numa escala de zero a dez, o ensino fundamental em seus anos iniciais (da primeira quarta s rie) teve nota 4,2 em 2007. Em 2005, a nota fora 3,8. Nos anos finais (quinta a oitava), a alta foi de 3,5 para 3,8. No ensino m dio, de 3,4 para 3,5. Embora tenha comemorado o aumento da nota, ela ainda foi considerada pior do que regular pelo ministro da Educa o, Fernando Haddad. GOIS, Antonio e PINHO, Angela. Folha de S.Paulo, 12 jun. 2008 (Fragmento). A partir da leitura dos fragmentos motivadores reproduzidos, redija um texto dissertativo (fundamentado em pelo menos dois argumentos), sobre o seguinte tema: A contradi o entre os resultados de avalia es oficiais e a opini o emitida pelos professores, pais e alunos sobre a educa o brasileira. No desenvolvimento do tema proposto, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua forma o. Observa es Seu texto deve ser de cunho dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema, de narra o etc.). Seu ponto de vista deve estar apoiado em pelo menos dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 10 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade padr o da L ngua Portuguesa. Seu texto n o deve conter fragmentos dos textos motivadores. (valor: 10,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENGENHARIA - GRUPO IV HO UN SC RA 8 2008 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS B SICOS QUEST O 12 O gerente da divis o de carros da Pontiac, nos Estados Unidos da Am rica, recebeu uma curiosa carta de QUEST O 11 reclama o de um cliente: Na linguagem da representa o gr fica, s o utilizados recursos variados, que v o dos tra os a m o livre s imagens resultantes de modelos tridimensionais (3D) em computador. Nas reas t cnicas, a comunica o por imagens se d , principalmente, por meio de desenhos em que se empregam linhas, tra ados, t cnicas e m todos precisos e claramente definidos. o chamado desenho t cnico. As figuras abaixo mostram uma perspectiva t cnica de um objeto e tr s de suas vistas ortogr ficas, desenhadas de acordo com a norma brasileira NBR 10067. (...) Eu posso parecer louco, mas o fato que n s temos uma tradi o em nossa fam lia, que a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este h bito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir compr -lo. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro n o funciona. Se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente. Apesar das piadas, um engenheiro da empresa foi encarregado de atender reclama o. Repetiu a exata rotina com o reclamante e constatou que, de fato, o carro s n o funcionava quando se comprava sorvete de baunilha. Depois de duas semanas de investiga o, o engenheiro descobriu que, quando escolhia sorvete de baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque esse tipo de sorvete estava bem na frente da loja. Examinando o carro, fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito menor no caso do sorvete de baunilha, os vapores na tubula o de alimenta o de combust vel n o se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instant nea. A partir desse epis dio, a Pontiac mudou o sistema de alimenta o de combust vel, introduzindo altera o em todos os modelos a partir da linha 99. Dispon vel em: <http://newsworlds.wordpress.com> (com adapta es). Suponha que o engenheiro tenha utilizado as seguintes etapas na solu o do problema: I - fazer testes e ensaios para confirmar quais s o as vari veis relevantes; II - constatar a natureza sistem tica do problema; Analisando essas figuras, conclui-se que (A) foi empregado, nas vistas ortogr ficas, o m todo de proje o chamado 3o diedro, no qual a vista inferior desenhada abaixo da vista frontal, e a vista lateral direita desenhada direita da vista frontal. (B) foi desenhada, al m das vistas ortogr ficas, uma perspectiva isom trica que permite uma boa visualiza o do objeto. (C) as faces A e B s o as faces frontais do objeto, de acordo com o posicionamento das vistas. (D) a linha tracejada no desenho das vistas indica a exist ncia de uma aresta invis vel, que n o aparece na perspectiva. (E) a perspectiva e as tr s vistas apresentadas s o insuficientes para se determinar que a face oposta D vertical. III - criar hip teses sobre poss veis vari veis significativas; IV - propor altera es no sistema em estudo. Considerando que as etapas I, II e III n o est o listadas na ordem em que devem ocorrer, qual o ordenamento correto dessas tr s etapas? (A) I, III, II (B) II, I, III (C) II, III, I (D) III, I, II (E) III, II, I 9 ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 QUEST O 14 Texto para as quest es 13 e 14. As figuras podem ser utilizadas para se explicar o hor rio de ver o. De fato, durante o ver o no hemisf rio sul, a dura o do dia maior que a dura o da noite. O Operador Nacional do Sistema (ONS) relatou que, no ver o de 2007 para 2008, houve uma redu o da carga m xima da regi o Sul do Brasil da ordem de 4% e uma redu o do consumo de energia da ordem de 1%. Considerando essas informa es, correto afirmar que (A) as maiores vantagens econ micas do hor rio de ver o ocorrem nos pa ses cortados pela linha do Equador, onde os dias de ver o t m aproximadamente a mesma dura o que os dias de inverno. (B) os ganhos econ micos proporcionados pelo hor rio de ver o s o menores nos pa ses do hemisf rio norte porque, naquela regi o, o n mero de horas dos dias de ver o inferior ao do hemisf rio sul. (C) o Sol, durante o hor rio de ver o no Brasil, nasce mais cedo, sendo reduzido o consumo de energia no per odo matinal, o que acarreta significativa economia de energia para o pa s. (D) os dados do ONS apontam para uma redu o de cerca de 5% da conta mensal de eletricidade dos consumidores da regi o Sul do Brasil durante o hor rio de ver o. (E) o Sol, no ver o, nasce aproximadamente no mesmo momento em Natal RN e em Porto Alegre RS; no entanto, ele se p e primeiro na regi o Nordeste, o que motiva a aplica o do hor rio de ver o nos estados do sul do Brasil. As duas figuras abaixo mostram uma representa o da Terra iluminada pelo Sol. As duas figuras correspondem ao 1 o d ia do ver o no hemisf rio sul. A primeira foi obtida s 9h da manh com rela o ao meridiano de Greenwich (GMT Greenwich Mean Time). A segunda imagem foi obtida tr s horas depois, ou seja, ao meio-dia (GMT). As imagens podem ser usadas para se determinar o hor rio do amanhecer e do p r-do-sol em qualquer cidade do mundo. Nas figuras, foi introduzido um sistema de coordenadas cartesianas, no qual a linha do Equador representada pelo eixo dos x (dado em graus) e o meridiano de Greenwich, pelo eixo dos y ( tamb m dado em graus), de modo que y = +90 no p lo norte e y = 90 no p lo sul. Nove horas da manh (GMT) QUEST O 15 Laerte. Brasil. Almanaque de cultura popular. Ano 10, jul. 2008, no 111, p. 34 (com adapta es). Meio-dia (GMT) Paralelamente mensagem jocosa, existe, na charge acima, outra mensagem subjacente, que remete ao fen meno conhecido como (A) efeito estufa, observado a partir da Revolu o Industrial, o qual corresponde ao aumento da temperatura global da Terra. (B) aquecimento global, que pode causar secas, inunda es, furac es, desertifica o e eleva o dos n veis dos oceanos. (C) escurecimento global, que causado pela presen a, na atmosfera, de material particulado oriundo da polui o. (D) mudan a sazonal no trajeto das correntes marinhas, que altera o ciclo migrat rio dos ping ins. (E) aumento do buraco na camada de oz nio, causado pela presen a, na estratosfera, de gases utilizados em sistemas de refrigera o. Dispon vel em:<www.fourmilab.ch/cgi-bin/Earth> (com adapta es). QUEST O 13 Considere que t seja o tempo, em horas, de modo que t = 0 corresponda ao meio-dia (GMT). Escolha a op o que descreve um modelo mais preciso do deslocamento da curva que separa a rea iluminada da regi o de sombra na Terra, no dia representado nas figuras. (A) y = 75 cos(x + 15 t) (B) y = 75 sen(x 24 t) (C) y = 75 sen(x + 15 t) (D) y = 90 cos(x + 24 t) (E) y = 90 sen(x 24 t) ENGENHARIA - GRUPO IV 10 2008 QUEST O 16 QUEST O 17 Um chuveiro el trico de uma resid ncia alimentada com tens o de 220 V opera em duas posi es: inverno (4.400 W) e ver o (2.200 W). Considere que a carga desse chuveiro el trico seja representada por uma resist ncia pura. Sabendo que a pot ncia em uma carga igual ao produto da tens o pela corrente (P = V x I), que a rela o entre tens o e corrente em uma carga resistiva igual ao pr prio valor da resist ncia ( R = V / I ) e que a energia em uma carga de pot ncia constante dada pelo produto da pot ncia pelo tempo ( E = P x t), conclui-se que (A) adequado o uso de um disjuntor de 15 A para proteger o circuito desse chuveiro. (B) a resist ncia do chuveiro na posi o inverno maior que a resist ncia na posi o ver o. (C) a quantidade de energia gasta em um banho de 10 minutos independe da posi o da chave do chuveiro: inverno ou ver o. (D) a pot ncia do chuveiro na posi o inverno, se ele fosse instalado em uma resid ncia alimentada em 110 V, seria de 1.100 W. (E) a pot ncia independe do valor da resist ncia, visto que dada pelo produto da tens o pela corrente. Ap s a constru o de uma barragem, detectou-se a presen a de uma camada perme vel de espessura uniforme igual a 20 m e que se estende ao longo de toda a barragem, cuja se o transversal est ilustrada abaixo. Essa camada provoca, por infiltra o, a perda de volume de gua armazenada. Sabe-se que, sob condi es de fluxo laminar, a velocidade de fluxo aparente da gua atrav s de um meio poroso pode ser calculada pela Lei de Darcy, que estabelece que essa velocidade igual ao produto do coeficiente de permeabilidade do meio pelo gradiente hidr ulico perda de carga hidr ulica por unidade de comprimento percorrido pelo fluido, ou seja, Dh . A vaz o de gua atrav s do meio o produto da l velocidade de fluxo pela rea da se o atravessada pela gua, normal dire o do fluxo. Suponha que o coeficiente de permeabilidade da camada perme vel seja igual a 10 4 m/s, que ocorram perdas de carga hidr ulica somente no trecho percorrido pela gua dentro dessa camada e que a barragem e as demais camadas presentes sejam imperme veis. Sob essas condi es, a vaz o (Q) por unidade de comprimento ao longo da extens o da barragem, que perdida por infiltra o atrav s da camada perme vel, satisfaz seguinte condi o: (A) Q < 10 5 m3/s/m. HO UN SC RA (B) 10 5 m3/s/m < Q 10 4 m3/s/m. (C) 10 4 m3/s/m < Q 10 3 m3/s/m. (D) 10 3 m3/s/m < Q 10 2 m3/s/m. (E) Q > 10 2 m3/s/m. HO UN C AS R 11 ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 QUEST O 18 QUEST O 19 Alguns tipos de balan a utilizam, em seu funcionamento, a rela o entre o peso P e a deforma o el stica d que ele provoca em uma mola de constante el stica K, ou seja, P=K x d (Lei de Hooke). Ao se colocar certa mercadoria no prato de uma balan a desse tipo, a deforma o d n o ocorre instantaneamente. Existe um movimento transiente que depende de outro par metro: o n vel de amortecimento no mecanismo da balan a, dado pelo par metro adimensional z , denominado fator de amortecimento. O movimento transiente, a partir do instante em que a mercadoria colocada no prato da balan a, pode ser descrito por 3 equa es diferentes (e tem comportamentos diferentes), conforme o valor de z . Para z<1, (t ) = Os gr ficos abaixo apresentam informa es sobre a rea plantada e a produtividade das lavouras brasileiras de soja com rela o s safras de 2000 a 2007. K P wn -z w t , 1 e n sen (wd t +f) , em que wn = M K wd wd = wn 1 - z 2 e f = cos-1 z. A figura abaixo exemplifica o gr fico da fun o quando z = 0,1 . Para z=1, ( t ) = P K ilustrado a seguir. Para z>1, (t ) = ( ) w 1 - e- z nt (1 + z wn t ) , cujo gr fico est P n w senh t , em 1- e- z nt cosh t K A prote na do campo. In: Veja, 23 jul. 2008, p. 79. Minist rio da Agricultura, Pecu ria e Abastecimento (com adapta es). que wn =wn z 2 - 1 . A figura abaixo exemplifica o gr fico da fun o quando z= 2. Considere que as taxas de varia o de 2006 para 2007, observadas nos dois gr ficos, se mantenham para o per odo de 2007 a 2008. Nessa situa o, a produ o total de soja na safra brasileira de 2008 seria, em milh es de toneladas, (A) menor que 58,8. (B) maior ou igual a 58,8 e menor que 60. Com base nessas informa es, conclui-se que a balan a indica o valor da massa mais rapidamente quando (A) < 0. (B) = 0. (C) 0 < < 1. (D) = 1. (E) > 1. ENGENHARIA - GRUPO IV (C) maior ou igual a 60 e menor que 61. (D) maior ou igual a 61 e menor que 62. (E) maior ou igual a 62. 12 2008 QUEST O 20 Pseudoc digo uma forma gen rica de se escrever um algoritmo, da forma mais detalhada poss vel, utilizando-se uma linguagem simples, nativa a quem o escreve, de modo a ser entendida sem necessidade de se conhecer a sintaxe de uma linguagem de programa o espec fica. Apresenta-se abaixo o pseudoc digo de um algoritmo capaz de resolver equa es diferenciais da forma , freq entemente encontrada em problemas de modelagem em engenharia. LER (T1); LER (T2); LER (N); SE ((T2 > T1) E (N > 0)) ENT O H (T2 T1) / N; Xi x(T1); PARA (i 0) ENQUANTO (i < N) FAZ K H x g(Xi); Xi Xi + K; VISUALIZAR (T1 + i x H, Xi); i i + 1; FIM PARA FIM SE Uma forma equivalente, e algumas vezes complementar, ao pseudoc digo, utilizada para se representar um algoritmo o diagrama de fluxos (fluxograma). Que fluxograma representa, de modo mais preciso, o pseudoc digo descrito acima? (A) (B) (C) (D) 13 (E) ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 ATEN O! A seguir ser o apresentadas 12 (doze) quest es de M ltipla Escolha e 3 (tr s) quest es Discursivas relativas ao N cleo de Conte dos Profissionalizantes Espec ficos da rea de Engenharia - Grupo IV. Estas quest es dever o ser resolvidas pelos estudantes de todos os cursos de Engenharia que integram o Grupo IV - Engenharia Bioqu mica, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Biotecnologia, Engenharia Industrial, Qu mica, Engenharia Qu mica e Engenharia T xtil. ENGENHARIA - GRUPO IV 14 2008 COMPONENTE ESPEC FICO / N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES ESPEC FICOS DO GRUPO IV QUEST O 22 Os inc ndios s o subdivididos nas quatro classes apresentadas a seguir. Classe 1 materiais que queimam em superf cie e profundidade, tais como madeira, papel, tecido, etc. Classe 2 l quidos inflam veis que queimam em superf cie, tais como lcool, gasolina e querosene. Classe 3 equipamentos eletroeletr nicos energizados como computadores e monitores. Classe 4 materiais que requerem agentes extintores espec ficos, tais como p de zinco, s dio, magn sio, etc. QUEST O 21 Um dos subprodutos resultantes da produ o de queijos o soro. Atualmente, o soro est sendo empregado na produ o de bebidas l cteas, representando um faturamento l quido de R$ 200,00 por tonelada de soro. Uma empresa planeja usar o soro como substrato em um processo para a produ o de uma enzima de valor expressivo no mercado: R$ 90,00 por quilograma de concentrado enzim tico. O processo constitu do por um reator biol gico e uma unidade de separa o, como mostra a figura. Considerando essa classifica o, para qual(is) classe(s) de inc ndio(s) indicado o extintor de gua pressurizada? (A) 1, somente (B) 2, somente (C) 1 e 2 (D) 2 e 3 (E) 3 e 4 QUEST O 23 O disp ndio com a opera o da unidade, em fun o da massa S (ton/dia) de substrato alimentada ao reator, pode ser resumido pelos valores: A correla o Nu = 2 + 0,6 Re 1/2Pr1/3, desenvolvida para calcular o coeficiente de transfer ncia de calor por convec o, h, entre uma part cula esf rica e um fluido em escoamento, pode tamb m ser utilizada, por analogia, para o c lculo do coeficiente de transfer ncia de massa, kc. Sabe-se que o N mero de Sherwood, Sh, equivalente ao N mero de Nusselt, Nu; o N mero de Schmidt, Sc, equivalente ao N mero de Prandtl, Pr; Re o N mero de Reynolds. Considerando o exposto, analise as afirma es a seguir. Mat ria-prima (soro): MP = 200.S (R$/dia) Eletricidade: E = 20.S2 (R$/dia) Vapor: V = 50.S (R$/dia) Custo do capital investido (aquisi o da unidade): (20+60.S) R$/dia Considere que 1,0 tonelada de soro tratado rende 5 kg de concentrado enzim tico, e que o sistema de separa o recupera 98% da enzima produzida no reator. A an lise dos dados permite concluir que (A) a implanta o do projeto recomendada, pois resulta em um produto de alto valor agregado, a partir de um subproduto. (B) a implanta o da unidade torna-se economicamente vi vel para o tratamento de massas de soro acima de 12 ton/h, ao se reduzir o consumo de vapor metade (V = 25.S). (C) a inova o tecnol gica proposta exigir novos investimentos para a produ o de bens n o associados voca o natural da empresa, voltada produ o de alimentos e, portanto, n o recomendada. (D) o processo torna-se rent vel para a produ o de concentrado enzim tico acima de 50 kg/dia. (E) o projeto inovador e agrega valor a um subproduto, mas sua viabiliza o econ mica exige avan os que levem a maior produtividade. I - Para valores muito baixos de Re, kc pode ser obtido por kc = 2DAB.dp 1, onde DAB o coeficiente de difus o molecular de A em uma mistura de A e B, e dp o di metro da part cula esf rica. II - Para valores muito altos de Re, Sh 0,6 Re1/2Sc1/3. III - Sc, que representa a raz o entre as difusividades inercial (momentum) e molecular (de massa), pode ter unidades de cm2.s 1. IV - h uma grandeza baseada na teoria da camada limite. V - A defini o do N mero de Prandtl inclui o coeficiente de transfer ncia de calor por convec o. Est o corretas APENAS as afirma es (A) I, II e IV (B) I, III e V (C) II, III e V (D) II, IV e V (E) III, IV e V 15 ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 QUEST O 24 QUEST O 26 O valor da varia o da energia de Gibbs padr o de rea o a 298,15 K para a rea o H2(g) + 1/2O2(g) = H2O(g) igual a (-218 kJ mol 1) A partir desse valor, conclui-se que a rea o (A) ocorre, pois hidrog nio e oxig nio s o est veis na fase gasosa a 298,15 K. (B) ocorre, pois hidrog nio e oxig nio n o s o est veis a 298,15 K. (C) ocorre, pois a gua n o est vel na fase gasosa a 298,15 K. (D) termodinamicamente favor vel a 298,15 K. (E) termodinamicamente favor vel, pois exot rmica. QUEST O 27 A tabela abaixo apresenta valores da Constante de Henry (H) de um certo g s dissolvido em gua a uma press o parcial de 1 bar a v rias temperaturas. O diagrama mostra um corte da parede met lica, de espessura L, de um tanque com l quido no seu interior. O exterior do tanque est exposto ao ar circulante, conforme representado no diagrama. Considerando essas informa es, analise as afirma es a seguir. Tabela de H em fun o da temperatura T (oC) 0 1.620 50 1.470 75 1.220 Com base nos dados apresentados, verifica-se que a solubilidade desse g s em gua (A) independe da temperatura. (B) depende do valor da press o do sistema. (C) depende da raz o press o/temperatura do sistema. (D) muito baixa tornando inv lida a aplica o da Lei de Henry. (E) aumenta com o aumento da temperatura na faixa considerada. Est o corretas APENAS as afirma es (A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) III e IV (E) I, II e IV QUEST O 25 A gua uma das poucas subst ncias que apresenta uma anomalia no diagrama PT (P press o, T temperatura) referente curva de equil brio s lido-l quido. A justificativa para essa anomalia que (A) a temperatura de ebuli o da gua elevada. (B) a entropia da fase l quida menor que a da fase s lida. (C) a entalpia da fase l quida menor que a da fase s lida. (D) o volume da fase l quida menor que o da fase s lida. (E) o valor da massa molar da gua muito baixo. ENGENHARIA - GRUPO IV 1.800 25 I - A resist ncia transfer ncia de calor no filme de l quido desprez vel. II - A resist ncia transfer ncia de calor na parede menor do que a do filme de ar estagnado pr ximo parede. III - O coeficiente global de troca de calor, U, pode ser calculado por 1/U = 1/he + kt/L, onde he o coeficiente de pel cula do lado do ar, e kt a condutividade t rmica do material da parede. IV - O gradiente de temperatura na chapa (Ti Te) determina a espessura da camada limite formada pelo ar circundante. H (bar) 16 2008 QUEST O 28 Os dados a seguir referem-se cin tica da rea o entre o NO(g) e o O2(g) para produzir NO2(g). Concentra o de NO Concentra o de O2 Velocidade da Rea o Temperatura (mol.L 1) (mol.L 1) (mol.L 1.s 1) ( C) 0,020 0,010 1,0 x 10 4 400 0,040 0,010 4,0 x 10 4 400 0,020 0,040 4,0 x 10 4 400 0,020 0,040 16,0 x 10 4 ? Analisando-se os dados, verifica-se que (A) a express o para a equa o da velocidade da rea o : n = k (CNO)(CO2). (B) a velocidade da rea o independe da concentra o de oxig nio. (C) a temperatura no ltimo experimento maior que 400 C. (D) o valor da velocidade espec fica da rea o a 400 C de 1,0 L.mol 1. (E) o valor da velocidade espec fica da rea o o mesmo em todos os experimentos. QUEST O 29 Em um laborat rio, foram efetuadas diversas experi ncias para a rea o 2H2(g) + 2NO(g) N2(g) + 2H2O(g) Os resultados das velocidades iniciais obtidos est o representados na tabela a seguir. Concentra o de H2 Concentra o de NO Velocidade inicial da rea o (mol.L 1) (mol.L 1) (mol.L 1.s 1) 1 0,10 0,10 0,10 2 0,20 0,10 0,20 3 0,10 0,20 0,40 4 0,30 0,10 0,30 5 0,10 0,30 0,90 Experi ncia Com base nesses dados, a equa o da velocidade para a rea o (A) v = k(CH ) 2 (B) v = k(CNO ) (C) v = k(CH )(CNO ) 2 2 (D) v = k(CH ) (CNO ) 2 (E) v = k(CH )(CNO ) 2 2 17 ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 QUEST O 30 QUEST O 32 O escoamento de fluidos atrav s de leitos empacotados aplicado em opera es como filtra o, adsor o, secagem e e outras. No escoamento atrav s de um leito constitu do por part culas irregulares, observa-se que (A) a fase fluida que escoa atrav s dos canais repetidamente acelerada e desacelerada com perda de energia cin tica. (B) a transi o do escoamento laminar para o turbulento, nos canais largos, ocorre a uma vaz o do fluido muito maior do que ocorre nos canais estreitos. (C) a queda de press o por unidade de comprimento do leito a mesma para o fluido que segue uma trajet ria mais tortuosa e para o que segue por canais mais retos. (D) o escoamento atrav s de canais largos mais lento que o escoamento atrav s de canais estreitos e paralelos. (E) os canais e poros apresentam uma mesma se o reta m dia e mesmo comprimento total constante. A tabela abaixo apresenta a DBO de alguns efluentes industriais. QUEST O 31 A respeito da express o abaixo, que representa a sa da B(s) de um controlador de processos, t1s + 1 t2 s + 1 { t s at s + 1 2 1 1 24 4 4 1 3 1 24 3 B(s) = K c 2 3 considere as afirma es a seguir. I - Os termos da express o, assinalados como 1, 2 e 3, representam as a es proporcional, integral e derivativa, respectivamente, de um controlador PID. II - As freq ncias 1/t1 e 1/at2 podem ser modificadas para se ajustar o controlador. III - Kc uma caracter stica do processo e, portanto, um par metro que n o pode ser ajustado. SCHMIDELL, W., SOARES, H. M., ECHEBERRE, C., MENES, R. J., BERTOLA, N., CONTRERA, E.M. Tratamento Biol gico de guas Residu rias. 1. ed., Florian polis:Tribo da Ilha, 2007, 720 p. IV - t1 e t2 s o constantes de tempo do processo. Qual das afirma es abaixo expressa adequadamente a rela o da DBO com as caracter sticas do efluente industrial? (A) Efluentes de refinaria de petr leo possuem alta DBO devido presen a de metais. (B) O efluente do processo de destila o de lcool tem concentra o zero de DBO, que ocasionada pelo baixo teor de oxig nio. (C) Em lavanderias de l e tinturarias, a DBO alta devido presen a de lcalis no efluente. (D) Na ind stria de tintas, o efluente possui baixa DBO devido s descargas cont nuas de mat ria biodegrad vel. (E) No processo de alvejamento utilizado na ind stria t xtil, a DBO baixa devido presen a de agentes oxidantes. V - A estabilidade da resposta depende do ajuste dos par metros do controlador. Est o corretas APENAS as afirma es (A) I, II e IV (B) I, II e V (C) II, III e IV (D) II, IV e V (E) III, IV e V ENGENHARIA - GRUPO IV 18 2008 QUEST O 33 - DISCURSIVA Proponha um modo de opera o para um trocador de calor bitubular, em escoamento completamente desenvolvido, para aquecer gua utilizando leo quente, em que a temperatura de sa da da gua superior temperatura de sa da do leo no trocador. Justifique a sua resposta. (valor: 10,0 pontos) HO UN SC RA 19 ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 QUEST O 34 - DISCURSIVA Uma empresa disp e de uma solu o aquosa, quente, de NaOH, oriunda de uma determinada etapa do processo, que tem uma baixa concentra o em soluto. A empresa deseja obter cristais do soluto e, paralelamente, est preocupada em n o haver desperd cio de energia. S o conhecidas as propriedades f sico-qu micas ( m, r, kT, cp), bem como suas vaz es m ssicas, temperaturas, solubilidades e composi es. a) Proponha um fluxograma para o processo, identificando as correntes e suas propriedades pertinentes. (valor: 4,0 pontos) HO UN SC RA b) Apresente os balan os de massa envolvidos nos processos. HO UN SC RA ENGENHARIA - GRUPO IV 20 (valor: 6,0 pontos) 2008 QUEST O 35 - DISCURSIVA Em uma f brica h , em opera o, uma caldeira aquatubular que gera vapor a uma press o de 20 bar. A caldeira consome 180 kg/h de leo combust vel, a um custo de R$ 220,00/h. A empresa recebeu uma proposta para substituir o leo combust vel por lenha de eucalipto, oriunda de reflorestamento regulamentado. Para substituir o leo, ser o necess rios 1,0 m3/h de lenha, a um custo de R$ 120,00/m3. O investimento necess rio para adaptar a caldeira ser de R$ 500.000,00. Fa a um relat rio ger ncia mostrando a vantagem da mudan a do combust vel, sob o ponto de vista econ mico, bem como uma vantagem e duas desvantagens, sob o ponto de vista dos impactos ambientais, justificando sua resposta. (valor: 10,0 pontos) HO UN SC RA 21 ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 ATEN O! 1 - A seguir ser o apresentadas quest es de M ltipla Escolha relativas ao N cleo de Conte dos Profissionalizantes Espec ficos dos cursos do Grupo IV, assim distribu das: N mero das Quest es Cursos Engenharia Qu mica e Engenharia Industrial Qu mica 36 a 40 Engenharia de Alimentos 41 a 45 Engenharia Bioqu mica e Engenharia em Biotecnologia 46 a 50 Engenharia T xtil 51 a 55 2 - Deste conjunto, voc deve responder APENAS s 5 (cinco) quest es referentes ao Curso no qual voc est inscrito, conforme consta no Cart o-Resposta. 3 - Observe atentamente os n meros das quest es de M ltipla Escolha correspondentes ao curso no qual voc est inscrito para assinalar corretamente no Cart o-Resposta. ENGENHARIA - GRUPO IV 22 2008 ENGENHARIA QU MICA E ENGENHARIA INDUSTRIAL QU MICA QUEST O 36 Prop e-se um novo processo para produzir 1,2-butadieno a partir do butano. Emprega-se para isso um reator que opera em fase l quida, com catalisador na forma de part culas s lidas muito finas, dispersas no l quido, operando a 80 oC e 9 bar. A figura abaixo mostra o fluxograma do processo. Memorial Descritivo: Butano alimentado ao reator pela corrente 1. No reator ocorre a rea o C4H10 C4H6 + 2H2 com convers o de 60% da carga. A descarga feita pela evapora o dos produtos e do reagente, que deixam o reator pela corrente 2, de modo a evitar opera es para a recupera o do catalisador. O condensador parcial TC1 condensa e resfria parte da descarga. O vaso V1 separa a fase l quida do hidrog nio formado. A fase l quida separada na destiladora T1, obtendo-se no fundo o 1,2-butadieno com pureza de 98% molar. O butano recuperado no topo da torre e reciclado para o reator. A destiladora opera a uma press o de 2,7 bar. Analisando o processo proposto, constata-se que a (A) produ o da unidade ser controlada de forma muito eficiente pelo medidor de vaz o instalado na corrente de butadieno que deixa o fundo da torre destiladora. (B) corrente 3, que descarta o hidrog nio formado na rea o a partir do vaso V1, sair saturada com butano e 1,2-butadieno, o que exigir a instala o adicional de uma torre lavadora (scrubber) para reduzir as perdas desses compostos. (C) press o de opera o da torre destiladora, sabendo-se que a satura o do butano a 2,7 bar ocorre a 28 oC, est adequada ao uso de gua como fluido de resfriamento do condensador de topo, como proposto no fluxograma. (D) v lvula de controle instalada na tubula o que deixa o fundo da torre e que controla o n vel do selo l quido est na posi o correta. (E) destiladora pode ser substitu da por um tambor flash, que permitir a separa o do 1,2-butadieno na pureza desejada (98% molar), com evidente economia no capital investido e na energia empregada na separa o. 23 ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 QUEST O 37 QUEST O 39 A expans o isoenerg tica de um certo g s cujas grandezas PVT s o descritas pela equa o de estado de Van der Waals expressa por A equa o C A t ( T/ V )U = - 4 / ( V CV) 2 = WA - kC A h( f) a(t) em que CA = concentra o molar do componente A t = tempo WA = fluxo molar de A k = constante de velocidade de rea o h = fator de efetividade f = M dulo de Thiele a = atividade catal tica em que CV a capacidade calor fica molar a volume constante. Ao sofrer uma expans o isoenerg tica, o g s (A) se resfria ou se aquece, dependendo do valor de CV. (B) se resfria ou se aquece, dependendo do valor de U. (C) se resfria para qualquer valor de CV. (D) se aquece para qualquer valor de CV. (E) n o sofre varia o de temperatura, pois sua energia constante. representa um balan o (A) de massa, em regime estacion rio, com rea o de primeira ordem e resist ncia difusiva nos poros do catalisador. (B) de massa, em regime transiente, com desativa o catal tica e resist ncia difusiva no exterior da part cula de catalisador. (C) molar, em regime estacion rio, com rea o de ordem zero, n o isot rmica. (D) molar, em regime transiente, com rea o de segunda ordem, isot rmica. (E) molar, em regime transiente, com rea o de primeira ordem, resist ncia difusiva e desativa o catal tica. QUEST O 38 A rea o em fase gasosa entre enxofre e metano foi estudada em um reator tubular de 10,0 mL. Em uma corrida a 600 C e 1 bar, s o produzidos 0,76 g de dissulfeto de carbono por hora, sendo as vaz es de metano e enxofre de 0,1 gmol.h 1 e 0 ,2 gmol.h 1 , respectivamente, como representado a seguir. CH4(g) + 2S2(g) CS2(g) + 2H2S(g) (rCS ) = k(pCH )(pS ) 2 4 2 HO UN SC RA Sabe-se que a massa molar do CS2 76 g.mol 1 a equa o da taxa : (rCS ) = k(pCH ) (pS ) em 2 2 4 que (rCS ) [=] gmol.mL 1 .h 1 e p [=] bar. 2 Considerando-se essas informa es, o valor da velocidade espec fica da rea o, em gmol.mL 1 .bar 2.h 1 , de (A) 1,0 x 10 2 (B) 0,5 x 10 2 (C) 1,0 x 10 3 (D) 0,5 x 10 3 (E) 1,0 x 10 4 ENGENHARIA - GRUPO IV 24 2008 ENGENHARIA DE ALIMENTOS QUEST O 40 Considere a equa o b sica para taxa de filtra o em tortas incompress veis e opera o a press o constante j integrada t V = Kp V 2 QUEST O 41 Na ind stria de alimentos s o utilizados processos que aumentam a vida til dos produtos. Quais dos processos abaixo utilizam a aplica o de calor como forma de conserva o? (A) Membrana e irradia o. (B) Alta press o e campos el tricos pulsantes. (C) Pasteuriza o e esteriliza o. (D) Defuma o e congelamento. (E) Liofiliza o e radia es eletromagn ticas. +B em que Kp = k B= ma c s A 2 (-Dp ) mR m QUEST O 42 A (-Dp ) Considere as afirma es a seguir, a respeito de componentes de alimentos. V = volume de filtrado coletado no tempo t m = viscosidade do filtrado a = resist ncia espec fica da torta cs = fra o m ssica de s lidos na suspens o a ser filtrada Dp = queda de press o na torta Rm = resist ncia do meio filtrante para o fluxo filtrado I - O fen meno conhecido como rancifica o lipol tica ou hidrol tica causado pela a o de determinadas enzimas que rompem a liga o ster dos lip deos. II - Todos os polissacar deos formam solu es viscosas por serem pequenas mol culas. III - A vitamina C ( cido asc rbico) encontrada fundamentalmente em frutas e hortali as e seu conte do em alimentos de origem animal muito baixo. IV - A geleifica o de prote nas consiste na forma o de uma rede prot ica desordenada a partir de prote nas previamente desnaturadas. Realiza-se um ensaio de filtra o em laborat rio usando uma suspens o real a ser filtrada em uma ind stria, em condi es t o pr ximas quanto poss vel das condi es encontradas na opera o industrial, e obt m-se o volume de filtrado coletado durante o processo de filtra o em determinados intervalos de tempo. Os dados est o representados no gr fico a seguir. Est correto APENAS o que se afirma em (A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV Com base nessas informa es, analise as afirma es a seguir. HO UN SC RA I - Conhecendo-se o valor da press o, da rea de filtra o e da temperatura do ensaio, poss vel calcular . II - O valor de Rm determinado a partir do valor da press o, da rea de filtra o, da viscosidade do filtrado, da temperatura do ensaio e das informa es anteriores. III - Conhecendo-se o valor da press o e de Kp , poss vel calcular o tempo para coletar um determinado volume de filtrado. IV - O valor de B calculado considerando o valor previsto pelo modelo para V = 0. Est o corretas APENAS as afirma es (A) I e III (B) I e IV (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV 25 ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 QUEST O 43 QUEST O 44 Como regra geral, as vitaminas s o divididas, pela sua solubilidade, em hidrossol veis e lipossol veis. Considerando as estruturas das vitaminas apresentadas abaixo, qual delas lipossol vel? Qual das seguintes caracter sticas obrigat ria em embalagem a ser utilizada em produtos aliment cios? (A) Ser opaca. (B) Ser biodegrad vel. (C) Ser imperme vel luz. (D) Conter informa es de rotulagem. (E) Liberar conservantes para o alimento. (A) Vitamina C QUEST O 45 (B) (C) Na ind stria de alimentos, o Plano de An lise de Perigos e Pontos Cr ticos de Controle (APPCC) uma das ferramentas utilizadas para garantir que um produto est sendo produzido de forma segura. Para tal, s o monitorados os Pontos Cr ticos de Controle (PCC) do processo. Observe as etapas b sicas do processo para produ o de salsicha (produto c rneo cozido resfriado). Vitamina A cido F lico Carne Preparo da Carne Pesagem, moagem Quebrador de Blocos (D) Tiamina Tritura o Aditivos e Condimentos Embutimento Cozimento (E) Riboflavina Resfriamento Resfriamento em C mara Fria Embalagem Estocagem No processamento da salsicha, s o etapas consideradas Pontos Cr ticos de Controle (PCC) Microbiol gicos: (A) Preparo da Carne, Embutimento e Estocagem. (B) Preparo da Carne, Embutimento e Embalagem. (C) Carne, Embalagem e Estocagem. (D) Cozimento, Resfriamento e Estocagem. (E) Tritura o, Embutimento e Resfriamento. ENGENHARIA - GRUPO IV 26 2008 ENGENHARIA BIOQU MICA E ENGENHARIA DE BIOTECNOLOGIA QUEST O 47 Os microrganismos s o utilizados h mil nios na condu o de processos com interesse comercial e est o na base da ind stria biotecnol gica que tem apresentado enorme expans o nos ltimos 50 anos. Qual a import ncia do conhecimento adequado das informa es fisiol gicas sobre um microrganismo utilizado em uma unidade biotecnol gica industrial? (A) Avaliar a contamina o do sistema. (B) Obter informa es sobre as exig ncias nutricionais do microrganismo empregado. (C) Auxiliar na recupera o do produto final. (D) Visualizar micro e macroscopicamente a linhagem de interesse. (E) Selecionar o m todo de separa o da biomassa ao final do processo. QUEST O 46 O gr fico abaixo representa o perfil cin tico de tr s bioprocessos industriais distintos (p1, p2 e p3), conduzidos de forma descont nua para obten o de tr s produtos (P1, P2 e P3), sendo usados como bioagentes tr s diferentes esp cies microbianas, que utilizam como fonte de carbono o mesmo substrato (S), glicose. QUEST O 48 Determinada subst ncia P obtida em uma fermenta o conduzida de modo descont nuo, na qual o fator de rendimento em rela o s c lulas Y P/X d e 0,5 g de P/g de c lulas. O crescimento do bioagente d -se de forma exponencial do in cio ao fim do processo, que apresenta um tempo de gera o (tempo de duplica o da biomassa celular) de 3,5 horas. O biorreator utilizado contendo 20 m3 de meio de fermenta o (mosto + in culo com concentra o inicial de c lulas de 45 g L 1). A fermenta o termina quando o substrato totalmente exaurido do meio, verificando-se, ent o, a produ o de 2.000 Kg de produto P. Quais os valores da velocidade espec fica de crescimento do microorganismo (h 1 ) e do tempo de fermenta o (h), respectivamente, para esse processo? No processo p1, o bioagente a levedura Saccharomyces cerevisiae; no processo p2, usada a bact ria Lactobacillus plantarum, e no p3, usado o fungo Penicillium chrysogenum. Considerando as informa es apresentadas e analisando o gr fico, conclui-se que o (A) processo p1 corresponde produ o de fermento de panifica o cuja cin tica de processo com forma o de produto, n o associada ao crescimento celular, segue metabolismo prim rio relacionado ao catabolismo. (B) processo p2 corresponde produ o de goma xantana, que ocorre em cin tica de forma o de produto parcialmente associada ao crescimento celular. (C) processo p3 corresponde produ o de um metab lito secund rio com forma o de produto n o associado ao crescimento celular. (D) processo p3, em rela o aos demais, apresenta um tempo de fermenta o muito inferior. (E) substrato n o espec fico para as esp cies microbianas utilizadas nos tr s processos. (A) (B) (C) (D) (E) 27 ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 QUEST O 49 QUEST O 50 Em um processo de produ o de uma dada prote na, s o utilizadas c lulas de Escherichia coli como hospedeiras. Estas n o suportam mais que 5 g L 1 de hidr xido de am nio, usado como fonte de nitrog nio, o que leva produ o de apenas 10 g de c lulas por L. Para alcan ar um rendimento apreci vel para este processo, deve-se obter, no m nimo, uma concentra o celular de 50 g L 1 . O gr fico abaixo representa a varia o da velocidade espec fica de crescimento em fun o da concentra o de hidr xido de am nio (NH4OH). O fluxograma a seguir relaciona-se a um processo de produ o do etanol no qual ser usada amil cea, milho, como mat ria prima. Como in culo, ser o utilizadas novas linhagens de Saccharomyces cerevisiae L36-w4, obtidas a partir da altera o gen tica de leveduras S. cerevisiae, pela clonagem do gene da s ntese de glicoamilase de Aspergillus awamori e do gene da a -amilase de Bacillus subtilis nestas c lulas. A nova linhagem apresenta temperatura tima de atua o em torno de 30 C. Visando a obter o rendimento e a produtividade adequadas, este processo deve ser conduzido de modo (A) cont nuo para manter a concentra o de hidr xido de am nio no meio em valores superiores a 5 g L 1 . (B) descont nuo, usando concentra es de hidr xido de am nio inferiores a 5 g L 1 . (C) descont nuo, usando concentra es de hidr xido de am nio superiores a 5 g L 1 . (D) descont nuo alimentado para que a concentra o de hidr xido de am nio no meio se mantenha em valores superiores a 5 g L 1 . (E) descont nuo alimentado, mantendo a concentra o de hidr xido de am nio pr xima a 5 g L 1 . Considere o fluxograma e as afirma es a seguir. I - A etapa de hidr lise enzim tica da mat ria-prima desnecess ria ao processo. II - Nas etapas de separa o da biomassa e destila o do meio fermentado para obten o do etanol haver perdas que refletir o no processo produtivo. III - Nas etapas de tratamento da mat ria-prima com lavagem e cominui o dos gr os de milho, separa o de biomassa e destila o do meio fermentado para obten o do etanol ser o produzidos res duos. IV - A opera o de esteriliza o do meio, fermentador e propagador da cultura microbiana poderia ser descartada. S o corretas APENAS as afirma es (A) I e III (B) I e IV (C) I, II e III (D) I, II e IV (E) II, III e IV ENGENHARIA - GRUPO IV 28 2008 ENGENHARIA T XTIL QUEST O 52 Os tecidos, quando saem da tecelagem ou malharia, passam pelo processo de beneficiamento para melhorar sua qualidade e, conseq entemente, aumentar o seu valor agregado. Os processos de beneficiamento s o in meros e podem ser divididos em dois est gios: os beneficiamentos prim rios ou pr -tratamentos e os secund rios. A respeito dos processos prim rios, considere as afirma es a seguir. QUEST O 51 O fluxograma abaixo apresenta diversas etapas para processamento de fibras e de misturas de fibras. Diferentes fibras e misturas seguem seq ncias distintas de processamento. (1) (2) I - A desengomagem relacionada remo o de ceras e gorduras. II - A chamuscagem destinada remo o da penugem. III - No cozinhamento (cozimento) alcalino s o utilizados detergentes e hidr xidos alcalinos. IV - O alvejamento um processo f sico-qu mico em que se remove a cor natural do algod o. V - A termofixa o aplicada s fibras prot icas. (3) Verifica o, Marca o e Costura Chamuscagem Est o corretas APENAS as afirma es (A) I, II e III (B) I, II e V (C) I, IV e V (D) II, III e IV (E) III, IV e V Desengomagem Purga Cozinhamento QUEST O 53 Merceriza o As fibras t xteis s o classificadas em dois grupos principais: naturais e manufaturadas. Fibra natural o nome de v rios g neros de fibras de origens vegetal, animal e mineral. Fibra manufaturada um termo empregado para v rios g neros de fibras produzidas por subst ncias com propriedades diversas: pol meros sintetizados a partir de compostos qu micos simples, pol meros naturais modificados ou transformados e de base inorg nica. Os exemplos est o de acordo com a classe de fibras em Termofixa o Alvejamento Tingimento Navalhagem (A) Acabamento Final (B) (C) As fibras ou misturas das fibras das linhas de processo 1, 2 e 3 processadas s o, respectivamente, (A) PES/CO ; CO ; (B) PES/WO ; CO ; PES/CV (C) CV/WO ; PES/PA ; CO/WO (D) WO ; PA ; ; PES/CV ; Exemplos algod o, linho e amianto l , seda e mohair amianto, vidro e poliestireno raiom viscose, raiom acetato e polietileno poli ster, polipropileno e rami CO/CV (E) WO (D) PES/CV Classe Fibra natural de origem vegetal Fibra natural de origem prot ica Fibra natural de origem mineral Pol meros sintetizados Pol meros naturais modificados CO (E) 29 ENGENHARIA - GRUPO IV 2008 QUEST O 54 Os corantes, atualmente sint ticos, s o compostos org nicos complexos que, quando aplicados s fibras t xteis, conferem a elas uma cor, em virtude da presen a de grupos qu micos denominados crom foros e auxocromos. Qual a combina o de tipos de corantes e tipo de fibra compat vel com as respectivas estruturas moleculares? Considere XX: casos normais X: casos especiais : n o usado Tipo de corante Tipo de fibra (A) (B) (C) (D) (E) cido tina (indig ides) Direto Disperso Reativo X X X XX XX XX XX XX XX X XX XX X X XX XX X XX X XX XX X XX XX Poli ster B sico XX Prote ca (l , seda) Celul sica (algod o, viscose) Acetato, Triacetato Poliamida Az ico tina (antraquin nico) QUEST O 55 Analise a tabela seguir, que mostra v rias rela es entre o sistema de t tulo e a espessura de fio/fibra. Espessura do fio/fibra Sistema de t tulo Grosso M dio Fino Super fino I Ne (fio fiado) 4 - 28 >50 30 - 48 >100 II den (filamento) >280 70 - 210 10 - 50 <1 III tex (fiado) >31 7,8 - 23 1,1 - 5,6 <0,1 IV mtex (fibra) 31.000 7.800 - 23.000 560 - 1.100 <100 Est o corretas as rela es APENAS em (A) I e II (B) I e III (C) I e IV (D) II e III (E) III e IV ENGENHARIA - GRUPO IV 30 2008 QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 1 QUEST O 6 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? (A) Sim, at excessivas. (B) Sim, em todas elas. (C) Sim, na maioria delas. (D) Sim, somente em algumas. (E) N o, em nenhuma delas. QUEST O 2 QUEST O 7 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Componente Espec fico? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. QUEST O 3 QUEST O 8 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) muito longa. (B) longa. (C) adequada. (D) curta. (E) muito curta. Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: (A) n o estudou ainda a maioria desses conte dos. (B) estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. (C) estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. (D) estudou e aprendeu muitos desses conte dos. (E) estudou e aprendeu todos esses conte dos. QUEST O 4 QUEST O 9 Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral estavam claros e objetivos? (A) Sim, todos. (B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade. (D) Poucos. (E) N o, nenhum. Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. QUEST O 5 Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? (A) Sim, todos. (B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade. (D) Poucos. (E) N o, nenhum. 31 ENGENHARIA - GRUPO IV Enade 2008 Engenharia grupo IV Quest o Gabarito 1C 2E 3D 4A 5D 6B 7D 8C 9 Discursiva 10 Discursiva 11 B 12 C 13 A 14 E 15 B 16 D 17 C 18 D 19 E 20 A 21 - E 22 - A 23 - A 24 - B 25 - D 26 - D 27 - E 28 - C 29 - E 30 - C 31 - B 32 - E 33 - Discursiva 34 - Discursiva 35 - Discursiva 36 - B 37 - C 38 - B 39 - E 40 - D 41 - C 42 - B 43 - B 44 - D 45 - D 46 - C 47 - B 48 - A 49 - E 50 - C 09/11/2008 51 - A 52 - D 53 - B 54 - B 55 - D

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