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Enade Exame de 2007 - Provas - Medicina veterinária

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Novembro 2007 PROVA DE MEDICINA VETERIN RIA LEIA COM ATEN O AS INSTRU ES ABAIXO 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com as quest es de m ltipla escolha e discursivas, das partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e das quest es relativas sua percep o sobre a prova, assim distribu das: Partes Forma o geral/M ltipla escolha N mero das quest es Percep o sobre a prova 5 60 % 6a 8 40 % 9 a 20 80 % 20 a 23 20 % 9 e 10 11 a 36 37 a 40 Componente espec fico/Discursivas Peso de cada parte 3a 1a 8 Forma o geral/Discursivas Componente espec fico/M ltipla escolha N mero das p ginas neste caderno 41 a 49 24 b) Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. As respostas s quest es discursivas dever o ser escritas a caneta esferogr fica de tinta preta nos espa os especificados no Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est completo e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos respons veis pela sala. Ap s a confer ncia de seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 03 - Observe, no Cart o-Resposta, as instru es sobre a marca o das respostas s quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o). 04 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o dobrar, amassar ou manchar. Esse Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - rea de reconhecimento para leitura tica. 05 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora, qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 06 - Quando terminar, entregue a um dos respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 07 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder as quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. Cons rcio Cesgranrio- FCC CESPE Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o Cidadezinha cheia de gra a... T o pequenina que at causa d ! Com seus burricos a pastar na pra a... Sua igrejinha de uma torre s ... Cidadezinha qualquer qualquer Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Nuvens que venham, nuvens e asas, N o param nunca nem num segundo... E fica a torre, sobre as velhas casas, Fica cismando como vasto o mundo!... Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Eu que de longe venho perdido, Sem pouso fixo (a triste sina!) Ah, quem me dera ter l nascido! Eta vida besta, meu Deus. L toda a vida poder morar! Cidadezinha... T o pequenina Que toda cabe num s olhar... ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. In: Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 23. QUINTANA, M rio. A rua dos cataventos In: Poesia completa. Org. T nia Franco Carvalhal. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006, p. 107. Ao se escolher uma ilustra o para esses poemas, qual das obras, abaixo, estaria de acordo com o tema neles dominante? Di Cavalcanti (A) Tarsila do Amaral (B) Taunay (C) Manezinho Ara jo (D) Guignard (E) 3 Enade-Veterin ria-2007 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, isto , o n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica do Sul. 2003 Brasil 2.237.527 Argentina 495.920 Col mbia 55.626 2004 2005 3.163.349 742.358 115.158 2006 2007 3.934.577 5.094.730 7.422.440 1.050.639 1.464.719 1.837.050 324.889 440.585 721.114 Fonte: IBGE (Network Wizards, 2007) Revista Isto Independente. S o Paulo: Ed. Tr s [s.d.] Dos tr s pa ses, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts, no per odo 2003 2007, foram (A) Brasil e Col mbia. (B) Brasil e Argentina. (C) Argentina e Brasil. (D) Col mbia e Brasil. (E) Col mbia e Argentina. O alerta que a gravura acima pretende transmitir refere-se a uma situa o que (A) atinge circunstancialmente os habitantes da rea rural do Pa s. (B) atinge, por sua gravidade, principalmente as crian as da rea rural. (C) preocupa no presente, com graves conseq ncias para o futuro. (D) preocupa no presente, sem possibilidade de ter conseq ncias no futuro. (E) preocupa, por sua gravidade, especialmente os que t m filhos. Leia o esquema abaixo. 1 - Coleta de plantas nativas, animais silvestres, microorganismos e fungos da floresta Amaz nica. 2 - Sa da da mercadoria do pa s, por portos e aeroportos, camuflada na bagagem de pessoas que se disfar am de turistas, pesquisadores ou religiosos. 3 - Venda dos produtos para laborat rios ou colecionadores que patenteiam as subst ncias provenientes das plantas e dos animais. 4 - Aus ncia de patente sobre esses recursos, o que deixa as comunidades ind genas e as popula es tradicionais sem os benef cios dos royalties. 5 - Preju zo para o Brasil! 3 Os ingredientes principais dos fertilizantes agr colas s o nitrog nio, f sforo e pot ssio (os dois ltimos sob a forma dos xidos P2O5 e K2O, respectivamente). As percentagens das tr s subst ncias est o geralmente presentes nos r tulos dos fertilizantes, sempre na ordem acima. Assim, um fertilizante que tem em seu r tulo a indica o 10 20 20 possui, em sua composi o, 10% de nitrog nio, 20% de xido de f sforo e 20% de xido de pot ssio. Misturando-se 50 kg de um fertilizante 10 20 10 com 50 kg de um fertilizante 20 10 10, obt m-se um fertilizante cuja composi o (A) 7,5 7,5 5. (C) 15 15 10. (E) 30 30 20. Com base na an lise das informa es acima, uma campanha publicit ria contra a pr tica do conjunto de a es apresentadas no esquema poderia utilizar a seguinte chamada: (A) Ind stria farmac utica internacional, fora! (B) Mais respeito s comunidades ind genas! (C) Pagamento de royalties suficiente! (D) Diga n o biopirataria, j ! (E) Biodiversidade, um mau neg cio? (B) 10 10 10. (D) 20 20 15. 4 Enade-Veterin ria-2007 Vamos supor que voc recebeu de um amigo de inf ncia e seu colega de escola um pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: Entre 1508 e 1512, Michelangelo pintou o teto da Capela Sistina no Vaticano, um marco da civiliza o ocidental. Revolucion ria, a obra chocou os mais conservadores, pela quantidade de corpos nus, possivelmente, resultado de seus secretos estudos de anatomia, uma vez que, no seu tempo, era necess ria a autoriza o da Igreja para a disseca o de cad veres. Recentemente, perceberam-se algumas pe as anat micas camufladas entre as cenas que comp em o teto. Alguns pesquisadores conseguiram identificar uma grande quantidade de estruturas internas da anatomia humana, que teria sido a forma velada de como o artista imortalizou a comunh o da arte com o conhecimento . Uma das cenas mais conhecidas A cria o de Ad o . Para esses pesquisadores ela representaria o c rebro num corte sagital, como se pode observar nas figuras a seguir. Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o empr stimo do seu livro de Reda o para Concurso, para fins de consulta escolar. Essa solicita o em tudo se assemelha atitude de uma pessoa que (A) comparece a um evento solene vestindo smoking completo e cartola. (B) vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, cal ando sapatos de verniz. (C) vai a uma cerim nia de posse usando um terno completo e cal ando botas. (D) freq enta um est dio de futebol usando sand lias de couro e bermudas de algod o. (E) veste terno completo e usa gravata para proferir uma confer ncia internacional. Desnutri o entre crian as quilombolas quilombolas Cerca de tr s mil meninos e meninas com at 5 anos de idade, que vivem em 60 comunidades quilombolas em 22 Estados brasileiros, foram pesados e medidos. O objetivo era conhecer a situa o nutricional dessas crian as.(...) De acordo com o estudo,11,6% dos meninos e meninas que vivem nessas comunidades est o mais baixos do que deveriam,considerandose a sua idade, ndice que mede a desnutri o. No Brasil, estima-se uma popula o de 2 milh es de quilombolas. A escolaridade materna influencia diretamente o ndice de desnutri o. Segundo a pesquisa, 8,8% dos filhos de m es com mais de quatro anos de estudo est o desnutridos. Esse indicador sobe para 13,7% entre as crian as de m es com escolaridade menor que quatro anos. A condi o econ mica tamb m determinante. Entre as crian as que vivem em fam lias da classe E (57,5% das avaliadas), a desnutri o chega a 15,6%; e cai para 5,6% no grupo que vive na classe D, na qual est o 33,4% do total das pesquisadas. Os resultados ser o incorporados pol tica de nutri o do Pa s. O Minist rio de Desenvolvimento Social prev ainda um estudo semelhante para as crian as ind genas. BAVARESCO, Rafael. UNICEF/BRZ. Boletim, ano 3, n. 8, jun. 2007. BARRETO, Gilson e OLIVEIRA, Marcelo G. de. A arte secreta de Michelangelo - Uma li o de anatomia na Capela Sistina. ARX. O boletim da UNICEF mostra a rela o da desnutri o com o n vel de escolaridade materna e a condi o econ mica da fam lia. Para resolver essa grave quest o de subnutri o infantil, algumas iniciativas s o propostas: Considerando essa hip tese, uma amplia o interpretativa dessa obra-prima de Michelangelo expressaria (A) o Criador dando a consci ncia ao ser humano, manifestada pela fun o do c rebro. (B) a separa o entre o bem e o mal, apresentada em cada se o do c rebro. (C) a evolu o do c rebro humano, apoiada na teoria darwinista. (D) a esperan a no futuro da humanidade, revelada pelo conhecimento da mente. (E) a diversidade humana, representada pelo c rebro e pela medula. I distribui o de cestas b sicas para as fam lias com crian as em risco; II programas de educa o que atendam a crian as e tamb m a jovens e adultos; III hortas comunit rias, que ofere am n o s alimenta o de qualidade, mas tamb m renda para as fam lias. Das iniciativas propostas, pode-se afirmar que (A) somente I solu o dos problemas a m dio e longo prazo. (B) somente II solu o dos problemas a curto prazo. (C) somente III solu o dos problemas a curto prazo. (D) I e II s o solu es dos problemas a curto prazo. (E) II e III s o solu es dos problemas a m dio e longo prazo. 5 Enade-Veterin ria-2007 Leia, com aten o, os textos a seguir. JB Ecol gico. Nov. 2005 Revista Veja. 12 out. 2005. Amo as rvores, as pedras, os passarinhos. Acho medonho que a gente esteja contribuindo para destruir essas coisas. Quando uma rvore cortada, ela renasce em outro lugar. Quando eu morrer, quero ir para esse lugar, onde as rvores vivem em paz. Ant nio Carlos Jobim. JB Ecol gico. Ano 4, no 41, jun. 2005, p.65. Desmatamento cai e tem baixa recorde O governo brasileiro estima que cerca de 9.600 km2 da floresta amaz nica desapareceram entre agosto de 2006 e agosto de 2007, uma rea equivalente a cerca de 6,5 cidades de S o Paulo. Se confirmada a estimativa, a partir de an lise de imagens no ano que vem, ser o menor desmatamento registrado em um ano desde o in cio do monitoramento, em 1998, representando uma redu o de cerca de 30% no ndice registrado entre 2005 e 2006. (...) Com a redu o do desmatamento entre 2004 e 2006, o Brasil deixou de emitir 410 milh es de toneladas de CO 2 (g s do efeito estufa). Tamb m evitou o corte de 600 milh es de rvores e a morte de 20 mil aves e 700 mil primatas. Essa emiss o representa quase 15% da redu o firmada pelos pa ses desenvolvidos para o per odo 2008-2012, no Protocolo de Kyoto. (...) O Brasil um dos poucos pa ses do mundo que tem a oportunidade de implementar um plano que protege a biodiversidade e, ao mesmo tempo, reduz muito rapidamente seu processo de aquecimento global. SELIGMAN, Felipe. Folha de S. Paulo - Editoria de Ci ncia, 11 ago. 2007 (Adaptado). 6 Enade-Veterin ria-2007 Soja amea a a tend ncia de queda, diz ONG Mesmo se dizendo otimista com a queda no desmatamento, Paulo Moutinho, do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amaz nia), afirma que preciso esperar a consolida o dessa tend ncia em 2008 para a comemora o definitiva . Que caiu, caiu. Mas, com a recupera o n tida do pre o das commodities, como a soja, preciso ver se essa queda acentuada vai continuar , disse o pesquisador Folha. O momento de aprofundar o combate ao desmatamento , disse Paulo Ad rio, coordenador de campanha do Greenpeace. S a queda dos pre os e a a o da Uni o n o explicam o bom resultado atual, diz Moutinho. Estados como Mato Grosso e Amazonas est o fazendo esfor os particulares. E parece que a ficha dos produtores caiu. O desmatamento, no m dio prazo, acaba encarecendo os produtos deles. GERAQUE, Eduardo. Folha de S. Paulo. Editoria de Ci ncia. 11 ago. 2007 (Adaptado) A partir da leitura dos textos motivadores, redija uma proposta, fundamentada em dois argumentos, sobre o seguinte tema: Procure utilizar os conhecimentos adquiridos, ao longo de sua forma o, sobre o tema proposto. Seu texto deve ser dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema ou de narra o). A sua proposta deve estar apoiada em, pelo menos, dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 12 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade escrita padr o da L ngua Portuguesa. Os textos motivadores n o devem ser copiados. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 7 Enade-Veterin ria-2007 Sobre o papel desempenhado pela m dia nas sociedades de regime democr tico, h v rias tend ncias de avalia o com posi es distintas. Vejamos duas delas: Posi o I A m dia encarada como um mecanismo em que grupos ou classes dominantes s o capazes de difundir id ias que promovem seus pr prios interesses e que servem, assim, para manter o status quo. Desta forma, os contornos ideol gicos da ordem hegem nica s o fixados, e se reduzem os espa os de circula o de id ias alternativas e contestadoras. Posi o II A m dia vem cumprindo seu papel de guardi da tica, protetora do decoro e do Estado de Direito. Assim, os rg os midi ticos v m prestando um grande servi o s sociedades, com neutralidade ideol gica, com fidelidade verdade factual, com esp rito cr tico e com fiscaliza o do poder onde quer que ele se manifeste. Leia o texto a seguir, sobre o papel da m dia nas sociedades democr ticas da atualidade - exemplo do jornalismo. Q uando os jornalistas s o questionados, eles respondem de fato: nenhuma press o feita sobre mim, escrevo o que quero . E isso verdade. Apenas dever amos acrescentar que, se eles assumissem posi es contr rias s normas dominantes, n o escreveriam mais seus editoriais. N o se trata de uma regra absoluta, claro. Eu mesmo sou publicado na m dia norte-americana. Os Estados Unidos n o s o um pa s totalit rio. (...) Com certo exagero, nos pa ses totalit rios, o Estado decide a linha a ser seguida e todos devem-se conformar. As sociedades democr ticas funcionam de outra forma: a linha jamais anunciada como tal; ela subliminar. Realizamos, de certa forma, uma lavagem cerebral em liberdade . Na grande m dia, mesmo os debates mais apaixonados se situam na esfera dos par metros implicitamente consentidos o que mant m na marginalidade muitos pontos de vista contr rios. Revista Le Monde Diplomatique Brasil, ago. 2007 - texto de entrevista com Noam Chomsky. Sobre o papel desempenhado pela m dia na atualidade, fa a, em no m ximo, 6 linhas, o que se pede: a) escolha entre as posi es I e II a que apresenta o ponto de vista mais pr ximo do pensamento de Noam Chomsky e explique a rela o entre o texto e a posi o escolhida; 1 2 3 4 5 6 b) apresente uma argumenta o coerente para defender seu posicionamento pessoal quanto ao fato de a m dia ser ou n o livre. 1 2 3 4 5 6 8 Enade-Veterin ria-2007 COMPONENTE ESPEC FICO QUEST O 11 Analise a representa o abaixo: (POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topogr fica dos Animais Dom sticos. S o Paulo: Manole, 1998. 616 p.) Para o tratamento da s ndrome c lica do eq ino, de grande import ncia o conhecimento anat mico do trato gastrintestinal, constitu do pelo est mago (com capacidade de at 15 L), intestino delgado (com capacidade de at 68 L), ceco (com capacidade de at 36 L), c lon maior (com capacidade de at 86 L) e c lon menor (com capacidade de at 16 L). As estruturas indicadas pelos n meros 1, 2 e 3 representam, respectivamente, (A) ceco, intestino delgado e est mago. (B) ceco, c lon menor e c lon maior. (C) est mago, intestino delgado e ceco. (D) c lon menor, est mago e ceco. (E) duodeno, jejuno e leo. QUEST O 12 Ao nascimento, os test culos do cavalo encontram-se na bolsa testicular. Com o desenvolvimento do animal, os test culos passam a ter localiza o intra-abdominal. Na puberdade, inicia-se a descida dos test culos para a bolsa testicular, onde permanecem durante toda a vida adulta. A aus ncia dessa descida, de um ou dos dois test culos, caracteriza o criptorquismo uni ou bilateral. Tendo em vista as informa es apresentadas, correto inferir que (A) cavalos cript rquios unilaterais, n o castrados, apresentam forte libido, por m, s o inf rteis. (B) o principal problema associado aos cript rquios o risco de que o test culo retido torne-se neopl sico. (C) cavalos cript rquios bilaterais s o f rteis, apresentam fraca libido e caracter sticas sexuais secund rias pouco desenvolvidas. (D) o tratamento medicamentoso recomendado para esses casos, apesar da prov vel natureza heredit ria da condi o. (E) a remo o cir rgica s recomendada para os casos de criptorquismo bilateral. 9 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 13 Um m dico veterin rio chamado a uma propriedade na qual se criam bovinos de corte e onde est ocorrendo mortalidade de dezenas de animais. L chegando, verificou que as condi es higi nico-sanit rias da propriedade s o p ssimas, havendo v rias carca as de animais mortos h dias no pasto. Al m disso, por meio da anamnese, foi informado de que os animais tinham sido alimentados com cama de frango e n o recebiam suplemento mineral h meses. Durante o exame cl nico dos bovinos, verificou que apresentavam ataxia, incoordena o, paralisia fl cida, sendo que muitos deles estavam deitados, dependendo do est gio da enfermidade. A partir dos dados obtidos na anamnese e no exame cl nico realizado, o m dico veterin rio suspeitou tratar-se de um surto de botulismo. Analisando as informa es, correto concluir: (A) Embora as informa es obtidas na anamnese bem como as altera es cl nicas observadas indiquem tratar-se de botulismo, para estabelecer o diagn stico definitivo desta enfermidade faz-se necess rio realizar o isolamento de cepas toxig nicas e a identifica o do subtipo envolvido, empregando a t cnica de soroneutraliza o em camundongos ou cobaias. (B) Embora as informa es obtidas na anamnese indiquem tratar-se de botulismo, a necropsia dever ser realizada com o objetivo de verificar a presen a, na regi o do cerebelo, de necrose de liquefa o produzida pela toxina botul nica. (C) Considerando as altera es cl nicas apresentadas pelos animais e as condi es higi nico-sanit rias verificadas na propriedade, indicado realizar diagn stico diferencial com o carb nculo sintom tico. Para tanto, necess rio realizar a prova de imunofluoresc ncia direta em tecido cerebral. (D) Como o m dico veterin rio obteve informa o de que os animais recebiam cama de frango, deve-se realizar diagn stico diferencial com encefalopatia espongiforme (doen a da vaca louca ), por meio da prova de imunofluoresc ncia direta em tecido cerebral, para excluir esta possibilidade. (E) Com base nas altera es cl nicas, associadas s informa es obtidas pelo m dico veterin rio, seria importante realizar o diagn stico diferencial com rela o car ncia de zinco, sendo, portanto, necess rio realizar o exame de sangue para avaliar a concentra o deste elemento. QUEST O 14 Cadela Poodle, 12 anos de idade, apresenta, h seis meses, poli ria, polidipsia, emagrecimento progressivo e diminui o acentuada do apetite na ltima semana. Anteriormente, o animal apresentava sobrepeso e polifagia. Ao exame f sico, observaram-se emagrecimento acentuado (caquexia) e diminui o da elasticidade da pele. H suspeita diagn stica de diabetes mellitus. Considerando a fisiopatologia, o achado cl nico e os resultados dos exames laboratoriais relacionados referida enfermidade, correto afirmar: (A) A polidipsia no diabetes mellitus ocorre devido a uma condi o prim ria, sendo a poli ria secund ria, pois o mecanismo da sede ativado pela alta osmolalidade plasm tica conferida pelo aumento das concentra es sang neas de glicose e de corpos cet nicos. (B) A poli ria que se desenvolve no diabetes mellitus envolve a presen a dos corpos cet nicos no sangue e, posteriormente, na urina, pois a ceton ria acarreta diurese osm tica. (C) No referido caso cl nico, a diminui o da elasticidade da pele, associada caquexia, indica que o animal apresenta desidrata o intensa e grave decorrente da poli ria, uma vez que o d ficit circulante de insulina ocasiona les o direta das c lulas tubulares renais. (D) O hist rico de sobrepeso que a cadela apresentava indica que houve evolu o concomitante com hipertireoidismo, doen a end crina freq entemente associada ao diabetes mellitus, por causar resist ncia insul nica em fun o do aumento do cortisol s rico. (E) Para a confirma o de diabetes mellitus no animal com poli ria e polidipsia necess ria a determina o da glicemia, com o paciente em jejum alimentar, sendo que os valores sang neos de glicose devem estar acima de 180 mg/dL, acompanhado de glicos ria. 10 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 15 Sabendo-se que a farmacocin tica e a farmacodin mica s o inerentes a cada esp cie animal, conclui-se que a extrapola o, tanto da indica o quanto da dose dos medicamentos de uma esp cie animal para outra, pode acarretar grande risco para a sa de dos animais. Portanto, somente o m dico veterin rio est habilitado a prescrever medicamentos para animais. Deve-se considerar que at mesmo aqueles medicamentos de livre comercializa o podem promover efeitos indesej veis, como o caso do antiinflamat rio n o-esteroidal paraminofenol (acetaminofeno), que seguro quando utilizado por seres humanos e c es; no entanto, se administrado aos gatos pode at mesmo causar bito. Com rela o intoxica o causada por este medicamento em gatos, correto afirmar que as principais altera es cl nicas est o relacionadas (A) aos dist rbios da coagula o, sendo que os gatos apresentam pet quias, hematomas e, dependendo da gravidade do quadro, hemorragias extensas; o tratamento adequado para esta intoxica o a utiliza o das vitaminas K e do complexo B. (B) neurotoxicidade, sendo que os gatos apresentam ataxia, hiperexcitabilidade e convuls es que podem levar morte; o tratamento adequado para esta intoxica o a utiliza o de xilazina associada atropina. (C) ao comprometimento renal, sendo que os gatos apresentam prostra o, an ria, edema facial e acidose metab lica, que poder desencadear quadro convulsivo terminal; o tratamento adequado para esta intoxica o a utiliza o de diur ticos poupadores de pot ssio, bem como o uso de bicarbonato de s dio e de benzodiazep nicos. (D) hepatotoxicidade e meta-hemoglobinemia, sendo que os gatos apresentam icter cia, edema facial, cianose e dispn ia; o tratamento adequado para esta intoxica o a utiliza o de N-acetilciste na e cimetidina. (E) cardiotoxicidade, sendo que os gatos apresentam v mitos, hipotens o e arritmias card acas; o tratamento adequado a utliza o de digit licos, como a digitoxina, e antiarr tmicos, como a lidoca na. QUEST O 16 O complexo hiperplasia endometrial c stica (HEC) das cadelas uma condi o grave em que o tero se enche de fluido, podendo levar piometra decorrente de infec o bacteriana secund ria. A toxemia resultante est associada s altera es cl nicas caracter sticas, principalmente sede excessiva, v mitos, inapet ncia, choque e bito. Com rela o ao assunto em tela, correto complementar: (A) A causa do complexo HEC-piometra est associada a um desequil brio hormonal progressivo relacionado sensibilidade do tero canino progesterona. (B) Existem dois tipos principais de piometra, a aberta e a fechada. Na piometra aberta n o h secre o vaginal e, geralmente, est relacionada a um quadro cl nico mais agudo. (C) Os per odos seq enciais de domin ncia progester nica, seguidos pela domin ncia prolongada do estr geno, seja ele natural (metaestro) ou provocado pela administra o de anticoncepcionais, leva ao desenvolvimento de HEC. (D) A remo o cir rgica do tero e dos ov rios, mesmo ap s a reidrata o adequada (fluidoterapia intravenosa), deve ser evitada como tratamento de elei o devido ao risco cir rgico. (E) A prostaglandina F2 , devido sua a o luteol tica, aumenta as concentra es s ricas de progesterona, sendo o tratamento de elei o, por n o provocar efeitos colaterais. QUEST O 17 A presen a de c lculos urin rios ou ur litos em pequenos ruminantes pode desencadear um s rio problema denominado urolit ase. Esta altera o, comum em caprinos e ovinos machos, pode causar obstru o da uretra, em decorr ncia da sua estrutura anat mica longa, estreita e tortuosa (flexura sigm ide) ou obstru o no ap ndice da glande, impedindo o fluxo normal da urina, que passa a ficar retida na bexiga. No que concerne ao tema abordado, correto concluir: (A) Em ovinos, apesar da ingest o limitada de gua e a perda h drica excessiva pela respira o causar aumento da densidade urin ria, estes fatores n o aumentam a chance de surgimento dos ur litos. (B) A principal causa de ur litos em pequenos ruminantes mantidos em regime de confinamento a presen a de oxalatos ou s lica nos suplementos alimentares. (C) O tratamento cir rgico e consiste em procedimento relativamente simples, acompanhado de altos ndices de recupera o; entretanto, deve-se levar em considera o a rela o custo/benef cio, ou seja, o valor do animal e o custo final da cirurgia. (D) Os ur litos podem ocorrer em machos castrados, por m, reprodutores inteiros maduros possuem risco maior de apresentarem a doen a, como conseq ncia de traumatismos secund rios monta. (E) A forma o dos ur litos uma altera o metab lica desencadeada principalmente pelo desequil brio entre os teores de f sforo, c lcio e magn sio da dieta de animais que recebem concentrado com teores inadequados de minerais. 11 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 18 Na explora o leiteira, o manejo nutricional deve ser balanceado, posto que a ingest o de alimentos ricos em prote nas pode causar problemas digestivos. Por outro lado, a gesta o e a lacta o podem causar desequil brio no metabolismo do c lcio, ocasionando, entre outras altera es, hipotonia intestinal. Considere que uma vaca leiteira, com seis anos de idade, no primeiro m s de lacta o, apresentava diminui o do apetite, queda na produ o leiteira e distens o abdominal observada no quadrante superior direito, cranial fossa paralombar. Os exames laboratoriais deste animal indicaram alcalose metab lica, hipocloremia e hipocalemia. Ap s a an lise do hist rico e do exame f sico, h suspeita de deslocamento do abomaso direita. Frente a essas informa es, a seq ncia correta de exames e procedimentos a ser realizada : (A) eletrocardiografia; pun o no ponto central da rea distendida; percuss o e ausculta o na por o dorsal dos espa os intercostais entre a 9a e a 13a costelas direita; laparotomia explorat ria direita e palpa o retal. (B) eletrocardiografia; laparotomia explorat ria esquerda; palpa o retal; percuss o da fossa paralombar direita e pun o no ponto central da rea distendida. (C) pun o no ponto central da rea distendida; percuss o e ausculta o na por o dorsal dos espa os intercostais entre 9a e a 13a costelas direita; laparotomia explorat ria direita e palpa o retal. (D) palpa o retal; percuss o e ausculta o na por o dorsal dos espa os intercostais entre a 9a e a 13a costelas direita; pun o no ponto central da rea distendida e laparotomia explorat ria direita. (E) percuss o e ausculta o na por o dorsal dos espa os intercostais entre a 9a e a 13a costelas direita; laparotomia explorat ria esquerda e palpa o retal. QUEST O 19 Os benef cios do manejo diet tico para c es e gatos acometidos de insufici ncia renal cr nica s o reconhecidos h mais de uma d cada. A principal modifica o introduzida foi a restri o prot ica, cuja finalidade b sica diminuir a produ o de catab litos nitrogenados t xicos, causadores da manifesta o cl nica de uremia. Atualmente, o acompanhamento nutricional do paciente ur mico adquiriu conota o mais ampla, que a de assegurar o estado nutricional adequado, de atuar nas conseq ncias da insufici ncia renal, como o hiperparatireoidismo secund rio e, al m disso, de auxiliar na corre o de algumas das altera es metab licas existentes. Portanto, o m dico veterin rio que trabalha com pequenos animais deve ter ci ncia da import ncia dos conhecimentos sobre nutri o, de modo a aplic -los adequadamente em sua rotina cl nica. Diante deste panorama, correto concluir: (A) A oferta de prote na diet tica para os gatos com doen a renal cr nica deve ser menor que nos c es, uma vez que os gatos requerem quantidades significativamente menores de prote na quando comparados com os c es. (B) Na doen a renal, as dietas de c es e gatos devem apresentar restri o de gordura, uma vez que o aumento da densidade energ tica da dieta acompanhado de consumo de maiores quantidades de alimento. (C) Para os c es e os gatos, a hiperfosfatemia deve ser minimizada pela limita o do consumo diet tico e da absor o intestinal de f sforo, o que pode ser alcan ado com a restri o da prote na diet tica. (D) Na insufici ncia renal cr nica, observa-se freq entemente o desenvolvimento de hipertens o arterial sist mica; no entanto, para c es e gatos, n o necess ria a restri o diet tica no consumo do s dio. (E) Em gatos, as concentra es sang neas de pot ssio devem ser cuidadosamente monitoradas, pois a restri o do consumo pode ser necess ria, uma vez que a hipercalemia uma altera o muito freq ente na doen a renal cr nica dessa esp cie. 12 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 20 A diversificada tecnologia envolvendo o manejo av cola um dos pilares obten o dos expressivos ndices de produtividade deste importante setor do agroneg cio. Um exemplo o preparo do ambiente e dos equipamentos visando chegada das aves, uma vez que ambos devem estar limpos, desinfetados e montados. As camp nulas dever o ser ligadas a fim de que a temperatura atinja o n vel desejado (29 a 31 C) algumas horas antes da chegada das aves. Al m da utiliza o de term metros espalhados por todo o avi rio, o pr prio comportamento da ave um indicador de temperatura adequada. A distribui o indicativa de conforto t rmico das aves dentro do c rculo de prote o corresponde a: C rculo de prote o Camp nula (fonte de calor) (A) (B) (D) (C) (E) QUEST O 21 As micotoxicoses s o um grande problema na cria o animal, podendo causar perdas econ micas significativas. Al m disso, tamb m s o de interesse na sa de p blica, pois tais toxinas podem ser veiculadas atrav s de produtos de origem animal, acarretando risco sa de humana. Dentre as micotoxinas destacam-se as aflatoxinas, que s o metab litos secund rios, produzidos por algumas cepas de fungos do g nero Aspergillus, especialmente A. flavus e A. parasiticus. Com rela o a estas micotoxinas, correto afirmar: (A) As principais altera es cl nicas verificadas em um quadro de aflatoxicose s o aquelas relativas principalmente ao comprometimento hep tico; no entanto, as aflatoxinas podem tamb m produzir imunossupress o, carcinogenicidade e teratogenicidade. (B) A pasteuriza o e a liofiliza o s o importantes processos que permitem a elimina o da toxina no leite e em produtos l cteos, j que esta micotoxina termol bil. (C) Quando se constatar a presen a da toxina no alimento que ser destinado aos animais de cria o, necess rio que se proceda ao aquecimento deste substrato em temperaturas elevadas, permitindo, assim, a morte do fungo e a elimina o da toxina produzida. (D) Alimentos estocados em locais onde h temperatura baixa (menor que 15 C), umidade relativa do ar elevada e anaerobiose propiciam condi es ideais para a prolifera o do fungo e a produ o de aflatoxinas. (E) Os substratos de elei o para a coloniza o e produ o de aflatoxinas s o as forrageiras, como Brachiaria decumbens e Panicum maximum, em per odos de chuva, com temperatura ambiente acima de 25 C e umidade elevada. 13 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 22 Est bem estabelecido o papel que a alimenta o desempenha na sa de, no crescimento e na produ o dos animais, com reflexos no ganho de peso, secre o do leite, trabalho muscular e acumula o de gordura. Para que os ruminantes utilizem os v rios tipos de alimentos fornecidos, existem algumas regras b sicas que visam garantir a otimiza o do desempenho, as quais est o relacionadas, por exemplo, ao tamanho da part cula do alimento, s fra es de carboidratos estruturais e n o estruturais e s fra es prot icas dos v rios alimentos. Considerando a necessidade de produ o de prote na para o mercado mundial, o conhecimento do metabolismo normal dos bovinos uma ferramenta indispens vel ao m dico veterin rio com atua o na rea de produ o animal. Neste contexto, correto afirmar: (A) O desafio imposto ao metabolismo da vaca leiteira de alta produ o no final da lacta o muito grande. Este fato deve-se, principalmente, alta demanda de glicose (para sintetizar a lactose do leite), que aumenta significativamente na fase final da lacta o. (B) O conhecimento do balan o nutricional, da digest o at a absor o, envolvendo anabolismo e catabolismo de carboidratos, prote nas e lip deos, fornece suporte para a defini o das exig ncias nutricionais. Para os bovinos, os balan os nutricionais positivos representam a principal causa das doen as ligadas a transtornos metab licos nutricionais. (C) Fatores diet ticos est o associados alta incid ncia de deslocamento do abomaso esquerda, especialmente dieta pobre em forragem e rica em concentrados ou gr os, que aumentam a produ o de cidos graxos vol teis no r men, afetando a motilidade dos pr -est magos. (D) O timpanismo uma doen a metab lica dos bovinos caracterizada pela distens o acentuada do r men e ret culo, que, nos animais criados exclusivamente a pasto, tem como causa principal a ingest o de gram neas com grandes quantidades de fosfolip deos altamente ferment veis. (E) A acidose uma doen a metab lica de car ter cr nico, causada pela ingest o de gr os ou outros alimentos altamente ferment veis em grandes quantidades, caracterizada por perda do apetite, depress o e morte, cujo diagn stico depende de exames laboratoriais complementares. QUEST O 23 O controle farmacol gico do estro utilizado em vacas leiteiras para: induzir o estro e a ovula o no anestro p s-parto, a fim de diminuir o intervalo entre o parto e a primeira insemina o; sincronizar vacas doadoras e receptoras para transfer ncia de embri o; sincronizar o estro de grupos de animais, visando aumentar a efici ncia de sua detec o e controlar o intervalo entre partos de um rebanho. Na administra o de sistemas produtivos, o m dico veterin rio pode manipular o ciclo estral em vacas com ov rios ativos pelo uso de (A) progest geno associado prostaglandina F2 , para completar, respectivamente, a matura o folicular e a ovula o. (B) prostaglandina F2 , para induzir a forma o precoce do corpo l teo p s-parto, diminuindo o intervalo entre partos. (C) progest genos, que agem como indutores artificiais de uma onda de crescimento folicular. (D) prostaglandina F2 , seguida de aplica o de an logos do GnRH, para obter desenvolvimento folicular sincronizado ap s uma lute lise induzida. (E) estr geno associado prostaglandina F2 , para estimular, respectivamente, o cio e a ovula o. 14 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 24 "A economia brasileira tem passado por r pidas transforma es nos ltimos anos. Nesse contexto, ganham espa o novas concep es, a es e atitudes, em que produtividade, custo e efici ncia se imp em como regras b sicas de sobreviv ncia em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado. O agroneg cio tem tido importante papel na balan a comercial do pa s, considerando que um em cada tr s reais gerados pela economia brasileira tem origem neste setor." A conscientiza o dos m dicos veterin rios, pesquisadores e produtores rurais envolvidos na economia nacional nesse sistema, bem como o ajuste para este novo cen rio primordial para a competitividade da atividade. Como os maiores crescimentos na cadeia produtiva da carne ocorreram nos insumos e no setor prim rio, o planejamento na propriedade rural passa a ser uma ferramenta fundamental e, portanto, necess ria para o sucesso da atividade. Diante do exposto, em termos de administra o do agroneg cio e os diversos fatores envolvidos, correto deduzir: (A) O planejamento estrat gico adequadamente executado em uma propriedade produtora de carne redundar no abate precoce dos animais, com aumento de produtividade e do capital de giro e diminui o do tempo de perman ncia do animal nas pastagens, resultados estes mais diretamente ligados adequa o do manejo reprodutivo do que execu o de um planejamento nutricional. (B) O aumento na produtividade um caminho necess rio para manter o sistema de produ o com boas taxas de rentabilidade. Entretanto, este aumento deve ser lento, de modo a impedir excesso de produ o e conseq ente queda nos pre os dos produtos, independentemente da capacidade de consumo. (C) A abertura de novos mercados internacionais importante para elevar a exporta o brasileira de produtos de origem animal. Todavia, o seu crescimento deve ser regulado essencialmente pela demanda interna, uma vez que a grande maioria das barreiras sanit rias impostas ao pa s j foi superada. (D) Considerando as etapas do planejamento estrat gico, ao se proceder an lise interna da empresa, irrelevante a busca de informa es da flutua o do mercado no cen rio nacional e mundial, informa es estas relativas s oportunidades, restri es e amea as, haja vista que n o influenciam no aumento ou diminui o da rentabilidade da atividade. (E) O planejamento estrat gico elaborado para que o empres rio possa visualizar sua atua o futura e as seguintes etapas s o importantes para o seu estabelecimento: determina o dos objetivos, an lise do ambiente externo, an lise interna da empresa, gera o e avalia o das metas e estrat gias definidas. QUEST O 25 Atualmente, a discuss o sobre dejetos e res duos ligados s diversas atividades produtivas tem sido freq ente e atingido diferentes setores. Na avicultura e na suinocultura, o descarte de animais mortos, entre outros materiais, tamb m tem merecido an lise criteriosa. Considerando os diversos sistemas propostos para o destino final dos animais mortos, a compostagem vem, gradativamente, sendo utilizada por muitas empresas, pois, por meio da a o de microrganismos termof licos, degrada-se a mat ria org nica obtendo-se material semelhante ao h mus. Se a cama e as carca as estiverem contaminadas com agentes patog nicos, estes ser o destru dos, reduzindo-se assim a possibilidade de dissemina o de doen as. Pode-se associar ao m todo de compostagem as seguintes caracter sticas: I. II. III. IV. Evita o problema de contamina o de len is de gua, que pode ocorrer quando as carca as s o enterradas. Suprime o custo com combust vel, al m de evitar a polui o do ar quando se utiliza a incinera o. Em algumas situa es, adicionada fonte extra de carbono. Na presen a de agentes patog nicos, o m todo vi vel, pois os microrganismos s o inativados pela temperatura atingida no processo. V. M todo pr tico e de custo reduzido. VI. Evita o transporte das carca as e cama para fora do criat rio. VII. acompanhada da retirada ou deslocamento de todos os equipamentos envolvendo a cria o animal. S o vantagens do processo de compostagem aquelas que constam APENAS em (A) (B) (C) (D) (E) I, II, III, V e VI. I, II, IV, V e VI. I, III, IV, V e VII. II, III, V, VI e VII. II, IV, V, VI e VII. 15 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 26 A sustentabilidade dos sistemas atuais de produ o de aves e su nos traduz-se, entre outras, em demanda de produtores e consumidores, havendo preocupa o com os poss veis efeitos ambientais da excre o excessiva de nitrog nio, f sforo e microelementos que podem ocorrer nesses sistemas. O total de f sforo excretado por su nos e aves anualmente, nos Estados Unidos, de 320.000 toneladas, correspondendo a um ter o de todo o f sforo excretado pelas v rias esp cies animais. Considerando as necessidades do sistema de produ o dos su nos e os efeitos ambientais delet rios das excretas animais, correto concluir: (A) Os aditivos nutricionais, como amino cidos, fitase e minerais org nicos, s o elementos que permitem o balanceamento das ra es de forma adequada, garantindo o aporte de nutrientes exigidos pelos su nos, sem preju zo ao desempenho zoot cnico, reduzindo o excesso de nutrientes excretados para o meio ambiente. (B) Os su nos, como os ruminantes, n o aproveitando eficientemente o f sforo dos vegetais por n o sintetizarem a enzima fitase, obt m vantagens nutricionais quando esta enzima adicionada ra o, pois trata-se de uma subst ncia capaz de catabolizar o fitato, disponibilizando o f sforo e outros minerais para o metabolismo. (C) O fosfato pode ser considerado um poluente ambiental, pois, em contato com as guas superficiais, inibe o crescimento das algas, causando o fen meno de eutrofiza o, que resulta em quantidades excessivas de oxig nio, criando um meio inadequado para os peixes e outros animais aqu ticos. (D) O modo de a o da fitase a cat lise do cido f tico, liberando o f sforo. A a o desta enzima pode variar com a idade dos animais, mas, nos su nos, independe do pH g strico, da temperatura do alimento e do tempo de conserva o do produto e do alimento que cont m a enzima. (E) O emprego de complexos multienzim ticos, cada vez mais usuais no mercado, tem apresentado bons resultados na redu o de fatores antinutricionais encontrados em cereais de alta viscosidade (trigo, centeio e cevada). Entretanto, a adi o de enzimas n o altera a disponibilidade de nutrientes das dietas com cereais de baixa viscosidade (milho, sorgo e soja). QUEST O 27 Os animais de produ o podem estar expostos a diferentes subst ncias qu micas, as quais podem produzir efeitos delet rios sa de do homem. Em fun o disto, o Minist rio da Agricultura, Pecu ria e Abastecimento, por meio do Plano Nacional de Controle de Res duos e Contaminantes em carne (bovina, aves, su na e eq ina), leite, mel, ovos e pescado, monitora e estabelece limite m ximo de res duo (LMR) para v rias subst ncias. No monitoramento do referido Plano, no exerc cio de 2006, o quadro das viola es para bovinos abatidos est abaixo apresentado. Grupo de subst ncias monitoradas No de amostras analisadas Matriz Anabolizantes 1194 urina Amostras com viola o LMR/NA* ( g/kg/L) Valor encontrado ( g/kg) Avermectinas 484 f gado 467 rim Zeranol (3) 1 (I*) 2,0 / 2,0 / 2,0 Abamectina (1) 100 (LMR) 100,4 Ivermectina (9) 100 (LMR) 266,6 / 356,1 / 332,8 / 104,2 / 186,9 / 110,3 / 154,3 / 119,2 / 147,5 Doramectina (1) Metais pesados 100 (LMR) 105,2 C dmio (2) 1000 (LMR) 1490 / 1517 Fonte: I. N. no 8, de 30/03/2007, do MAPA, publicada no DOU de 03/04/2007. LMR Limite M ximo de Res duo (*) NA N vel de A o (I) Para aquelas subst ncias com LMR igual a ZERO ou aquelas sem LMRs estabelecidos, o N vel de A o igual ao Limite de Quantifica o do m todo de confirma o. Da an lise dos dados do quadro, correto afirmar que (A) o zeranol foi o anabolizante encontrado na urina (2,0 g/L) e, portanto, n o tem import ncia toxicol gica na produ o animal. (B) as avermectinas foram pesquisadas em 484 amostras de f gado, sendo que 11 delas (2,27%) ultrapassaram o LMR, cuja varia o foi de 100,4 a 356,1 g/kg. (C) o c dmio, dentre os metais pesados analisados, foi encontrado em duas amostras acima do LMR, representando 0,25% das amostras n o conformes. (D) o LMR que apresenta maior preocupa o toxicol gica o do c dmio, pois aquele com maior valor, isto , de 1000 g/kg. (E) a urina a matriz com o menor valor de LMR, apresentando tr s amostras positivas de zeranol, sugerindo ser adequada tamb m para detec o de metais pesados. 16 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 28 A defuma o uma t cnica de aplica o de calor e fuma a que visa conferir propriedades organol pticas especiais e contribuir para a conserva o dos alimentos. A fuma a de certas madeiras cont m diversas subst ncias, como cres is, fen is, guaiac is, lcoois et lico e met lico, alde do f rmico, cidos ac tico e f rmico, as quais t m a o bactericida. Na aplica o desse processo, deve-se evitar madeiras resinosas, pois estas podem conferir gosto e cheiro desagrad veis ao produto. Emprega-se a defuma o em carnes (como presunto e lombo), embutidos (como ling i as e paio) e pescados, geralmente, ap s um tratamento pr vio de cura, visando tamb m obter (A) efeito desidratante discreto; subst ncias oxidantes que evitam a rancifica o; superf cie do produto impregnada de subst ncias produzidas por microrganismos que favorecem a matura o do produto e a o amaciadora pelo aumento da atividade enzim tica. (B) desidrata o intensa que auxilia na conserva o do produto; subst ncias oxidantes que evitam a rancifica o; superf cie do produto impregnada de subst ncias antimicrobianas e a o amaciadora pelo aumento da atividade enzim tica. (C) efeito desidratante discreto; subst ncias oxidantes que evitam a rancifica o; propriedades organol pticas especiais em conseq ncia da presen a de microrganismos na superf cie do produto e a o regeneradora e amaciadora pelo aumento da atividade enzim tica. (D) desidrata o intensa que auxilia na conserva o do produto; subst ncias antioxidantes que evitam a rancifica o e superf cie do produto impregnada de subst ncias produzidas por microrganismos que favorecem a matura o do produto. (E) efeito desidratante discreto; subst ncias antioxidantes que evitam a rancifica o; superf cie do produto impregnada de subst ncias antimicrobianas e a o amaciadora pelo aumento da atividade enzim tica. QUEST O 29 O Minist rio da Agricultura, Pecu ria e Abastecimento, por meio de Instru o Normativa, aprovou o Regulamento T cnico de M todos de Insensibiliza o para o Abate Humanit rio de Animais de A ougue, documento no qual s o previstos os m todos mec nico, el trico e da exposi o atmosfera controlada. No que concerne a tais m todos, correto afirmar que (A) o m todo da exposi o atmosfera controlada emprega o nitrog nio ou a mistura de nitrog nio e ar atmosf rico, que s o injetados dentro de c maras apropriadas para oferecer conforto ao animal. (B) os eletrodos, no m todo el trico, devem ser posicionados de modo a permitir que a corrente el trica caminhe no sentido cr nio-caudal e favorecendo o dec bito lateral. (C) o m todo mec nico percussivo penetrativo emprega pistola com dardo cativo, a qual deve ser posicionada de modo a assegurar que o dardo penetre no c rtex cerebral, atrav s da regi o frontal. (D) o m todo mec nico percussivo n o penetrativo recomendado quando a sangria n o necess ria, facilitando o manejo e as condi es higi nico-sanit rias. (E) no m todo el trico n o se permite molhar a regi o de fixa o dos eletrodos para evitar riscos de choque do operador e manter as condi es de higiene local. QUEST O 30 A An lise de Perigos e Pontos Cr ticos de Controle (APPCC) definida como um conjunto sistem tico de atividades utilizadas para o controle da produ o de alimentos, visando a garantia da seguran a e da qualidade dos alimentos. Alguns princ pios b sicos devem ser seguidos para a implementa o da APPCC, que s o: I. estabelecer rotina de monitoramento; II. determinar os pontos cr ticos de controle; III. estabelecer os limites cr ticos; IV. identificar os perigos potenciais; V. estabelecer um sistema de verifica o para dar continuidade APPCC; VI. estabelecer a es corretivas; VII. estabelecer efetivo sistema de anota es. Da an lise dos princ pios, poss vel inferir que a ordem espec fica a ser seguida para a implementa o da APPCC (A) (B) (C) (D) (E) II, III, IV, VII, VI, I e V. II, IV, III, VI, I, VII e V. III, IV, II, VII, VI, I e V. IV, II, III, I, VI, VII e V. IV, III, II, VI, I, V e VII. 17 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 31 Rabies is a worldwide public health disease; each year more than 30,000 people die from rabies and 10 to 12 million people receive post-exposure treatment. Dog and cat bites or scratches comprise the majority of reported cases of human exposure. More than 27,000 animal cases are described worldwide each year; vaccination has been the single most effective means of controlling rabies in domestic animal populations. Which of the following statement is correct? (A) Progressive paralysis is the clinical result of rabies virus replication in myocytes, and after that the virus spreads in all tissues, including the heart. (B) Serum radial immunodiffusion is the gold standard diagnostic test for rabies, and that method has been predominantly used to diagnosis rabies antemortem in animals. (C) Rabies virus is resistant to formalin, phenol, alcohol and halogens derivates, but it is inactivated by ultraviolet light and freezing. (D) Giemsa staining of bone marrow smears is the post-mortem diagnostic method of choice in rabies suspects due to its high specificity and sensitivity to detect intracytoplasmic inclusions. (E) The most widely used and reliable method of diagnosing rabies in animals is demonstration of the viral antigen by direct fluorescent antibody test of suitable brain tissue. QUEST O 32 A encefalopatia espongiforme bovina (da sigla em ingl s BSE), conhecida como doen a da vaca louca , uma doen a pri nica transmiss vel que determina degenera o cr nica do sistema nervoso central de bovinos. Embora ainda n o haja relato da ocorr ncia da BSE no Brasil, faz-se imprescind vel o m ximo conhecimento sobre a doen a por parte dos m dicos veterin rios, al m da exist ncia de esquema eficaz de vigil ncia para a doen a. A principal forma de transmiss o da BSE e suas implica es ocorrem por meio de (A) alimenta o dos bovinos com farinha de carne/ossos contaminados, culminando com a proibi o do sistema de confinamento na produ o bovina. (B) vetores biol gicos, como carrapatos e mosquitos hemat fagos, proporcionando o aparecimento de sinais nervosos e dificuldade de locomo o algumas horas ap s o contato destes agentes com os bovinos. (C) transmiss o vertical da m e para os bezerros, fato este determinante na acelera o do processo de rastreamento nos bovinos. (D) alimenta o dos bovinos com farinha de carne/ossos contaminados, culminando com a proibi o do uso destas farinhas na formula o de ra es destinadas aos ruminantes. (E) vetores biol gicos, como carrapatos e mosquitos hemat fagos, favorecendo a transmiss o em bovinos criados em sistema de confinamento. QUEST O 33 Altera es tegumentares ou dermatoses nos animais podem se desenvolver em decorr ncia de diversos agentes etiol gicos. Algumas dessas enfermidades s o consideradas zoonoses, ou seja, a infecc o transmitida ao ser humano por meio do contato com os animais doentes ou reservat rios. As dermatoses de car ter zoon tico e seus respectivos agentes s o: (A) dermatofitose ou tinha (agente envolvido: Microsporum spp); otoacar ase (agente envolvido: Otodectes cynotis); dermatite bacteriana (agente envolvido: Staphylococcus aureus). (B) escabiose (exemplos de agentes envolvidos: Sarcoptes spp e Notoedres cati); esporotricose (agente envolvido: Sporotrix schenckii); dermatofitose ou tinha (agente envolvido: Microsporum spp). (C) dermatofitose ou tinha (agente envolvido: Trychophyton spp); esporotricose (agente envolvido: Sporotrix schenckii); demodiciose (agente envolvido: Demodex spp). (D) escabiose (exemplos de agentes envolvidos: Sarcoptes spp e Notoedres cati); dermatite bacteriana (agente envolvido: Staphylococcus aureus); otoacar ase (agente envolvido: Otodectes cynotis). (E) dermatofitose ou tinha (agente envolvido: Trychophyton mentagrophytes); demodiciose (agente envolvido: Demodex spp); dermatite bacteriana (agente envolvido: Staphylococcus aureus). 18 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 34 Um c o foi atendido numa cl nica veterin ria apresentando a seguinte manifesta o cl nica: emagrecimento, queda de p los, dificuldade de cicatriza o de feridas e onicogrifose (crescimento exagerado das unhas). palpa o, o m dico veterin rio constatou aumento do tamanho do ba o e do f gado. Na anamnese, o propriet rio relatou que o animal tinha acesso a matagal pr ximo ao local de resid ncia. Colheu-se o sangue do c o para a realiza o do exame de imunofluoresc ncia indireta (IFI), o qual apresentou resultado positivo. Nesta situa o, a prov vel enfermidade que acometeu o animal e a conduta tica a ser seguida pelo m dico veterin rio s o, respectivamente, (A) toxoplasmose, sendo recomend vel a eutan sia do animal, podendo ser utilizada, para tal, a eletrocuss o. (B) toxoplasmose, sendo recomend vel a eutan sia do animal, podendo ser utilizada, para tal, a associa o de anest sicos gerais. (C) leishmaniose visceral, devendo-se recomendar que o animal n o tenha acesso rea do matagal e trat -lo com antibi ticos do grupo dos aminoglicos deos. (D) toxoplasmose, devendo-se recomendar que o animal n o tenha acesso rea do matagal e trat -lo com antibi ticos do grupo dos aminoglicos deos. (E) leishmaniose visceral, sendo recomend vel a eutan sia do animal, podendo ser utilizada, para tal, a associa o de anest sicos gerais. QUEST O 35 Um eq ino adulto come ou a apresentar quadro cl nico de prostra o e perda de apetite. Dois dias ap s, o m dico veterin rio constatou taquipn ia e temperatura retal de 40,6 C. O sangue foi colhido para a realiza o de exames laboratoriais, sendo que o teste de imunodifus o em gel de gar (teste de Coggins) foi positivo, considerando-se, portanto, o animal acometido pela anemia infecciosa eq ina (AIE). Tendo em vista que o animal habita uma regi o que n o de alto risco de ocorr ncia de AIE, de acordo com Instru o Normativa do Minist rio da Agricultura, Pecu ria e Abastecimento para esta enfermidade, o procedimento correto o de (A) manter o animal isolado durante 15 dias e, ap s este per odo, repetir o teste de Coggins, quando ent o, se confirmada a positividade, deve-se proceder eutan sia. (B) manter o animal isolado durante 30 dias e, ap s este per odo, repetir o teste de Coggins, quando ent o, se confirmada a positividade, deve-se vacin -lo com vacina inativada. (C) manter o animal isolado durante 15 dias e, ap s este per odo, repetir o teste de Coggins, quando ent o, se confirmada a positividade, deve-se vacin -lo com vacina viva. (D) iniciar, imediatamente ap s o resultado do primeiro teste laboratorial, tratamento com quinolonas durante 15 dias ininterruptos. (E) iniciar, imediatamente ap s a confirma o do segundo teste laboratorial, tratamento com quinolonas durante 15 dias ininterruptos. 19 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 36 Em uma granja av cola, um lote de matrizes pesadas em produ o apresentou resultado positivo para Salmonella Pullorum, comprovado por meio da realiza o dos exames e de testes exigidos pela Secretaria de Defesa Agropecu ria do Minist rio da Agricultura, Pecu ria e do Abastecimento. Segundo Instru o Normativa deste mesmo rg o, implementada dentro do Plano Nacional de Sanidade Av cola (PNSA), o procedimento em rela o s aves deve ser (A) a vacina o imediata de todo o lote com vacina inativada contra Salmonella Pullorum, por ser este tipo de vacina mais seguro e n o haver possibilidade de revers o de virul ncia, al m de refor o das medidas de biosseguridade. (B) a vacina o imediata de todo o lote com vacina viva contra Salmonella Pullorum, permitindo, assim, resposta imune mais r pida e eficiente, al m de refor o das medidas de biosseguridade. (C) o sacrif cio de todo o lote e a elimina o de todos os ovos, incubados ou n o, dele provenientes, uma vez que este sorotipo espec fico para galinhas. (D) o uso de medica o terap utica para eliminar a bact ria no menor espa o de tempo poss vel, descartando-se todos os ovos provenientes deste lote, incubados ou n o, e refor o das medidas de biosseguridade. (E) a suspens o da colheita dos ovos at a obten o de resultados negativos dos exames, visando a redu o de contamina o da prog nie e dos oper rios respons veis pela colheita, al m de refor o das medidas de biosseguridade. QUEST O 37 DISCURSIVA A icter cia caracteriza-se pelo ac mulo de bilirrubina no plasma sang neo e nos tecidos. A quantidade de bilirrubina suficiente para causar a icter cia varia entre as esp cies. poss vel que o animal apresente concentra o elevada de bilirrubina no sangue antes mesmo da icter cia ser clinicamente detect vel. Considerando que a ocorr ncia de animais com icter cia freq ente na pr tica cl nica veterin ria, responda: a) Qual a manifesta o cl nica mais evidente de icter cia? (valor: 1,0 ponto) b) Com o objetivo de estabelecer a origem da icter cia, cite os meios semiol gicos que devem ser utilizados durante o exame f sico do animal. (valor: 2,0 pontos) c) Considerando o mecanismo de instala o do processo, classifique e caracterize as icter cias. (valor: 3,0 pontos) d) Quais exames laboratoriais devem ser realizados para definir o tipo de icter cia presente e, conseq entemente, sua origem? (valor: 4,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 O H N U C S A R 15 20 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 38 DISCURSIVA O manejo do rebanho bovino, com aptid o de corte, costuma ser extensivo. Portanto, a detec o do estro mais dif cil do que no rebanho leiteiro, al m do que, a presen a do bezerro ao p da vaca e as influ ncias sazonais podem deprimir ou bloquear a ciclicidade destes animais. Estes fatores contribuem para a ocorr ncia de maior intervalo entre partos, especialmente quando se utiliza esta o de monta. Se as vacas n o retornarem atividade ovariana dentro da esta o de monta, deixar o de conceber e ser o descartadas. Com o intuito de melhorar este panorama, muitas propriedades optam por utilizar a insemina o artificial (IA), mas nem sempre obt m os resultados esperados. Tendo em vista o panorama descrito, responda: a) Qual o principal fator que contribui para o insucesso da IA em vacas c clicas? (valor: 3,0 pontos) b) Que t cnica de controle reprodutivo pode ser associada IA para melhorar sua efici ncia? (valor: 3,0 pontos) c) Cite pelo menos tr s vantagens que a IA pode trazer para a cria o de vacas de corte, em rela o monta natural. (valor: 4,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 O H N U C S A R 15 21 Enade-Veterin ria-2007 QUEST O 39 DISCURSIVA O leite, do ponto de vista biol gico, pode ser considerado um dos alimentos mais completos por apresentar, entre outras caracter sticas, altos teores de prote nas e sais minerais. Segundo o Regulamento de Inspe o Industrial e Sanit ria de Produtos de Origem Animal RIISPOA entende-se por leite, sem outra especifica o, o produto oriundo da ordenha completa, ininterrupta, em condi es de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas . Para fins de abastecimento p blico, o leite deve ser pasteurizado, termo dado em homenagem a Louis Pasteur, que pesquisou este processo, em meados do s culo XIX. Com rela o ao assunto em pauta, responda: a) Em que consiste o processo de pasteuriza o do leite? (valor: 2,5 pontos) b) Qual o objetivo da pasteuriza o do leite? (valor: 2,5 pontos) c) Quais os processos de pasteuriza o permitidos pelo Minist rio da Agricultura, Pecu ria e Abastecimento? (valor: 2,5 pontos) d) Qual o processo de pasteuriza o mais empregado em latic nio de pequeno porte? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 O H N U C S A R 15 22 Enade-Veterin ria-2007 (valor: 2,5 pontos) QUEST O 40 DISCURSIVA A influenza avi ria uma enfermidade viral cujos preju zos dependem das caracter sticas biol gicas do microrganismo, das infec es intercorrentes, do estresse ambiental e da idade da ave. As conseq ncias podem variar, como baixa taxa de morbidade ou alta taxa de mortalidade, aproximando-se de 100%. Em geral, as manifesta es cl nicas mais comuns s o depress o, redu o no consumo de ra o e na produ o de ovos, tosse, espirro, corrimento nasal, edema de cabe a e face, cianose e diarr ia. Em casos agudos, as aves s o encontradas mortas sem manifesta es cl nicas anteriores. Quando h les es, pode-se observar necrose multifocal, edema e hemorragia de cristas e barbelas, pneumonia, pet quias na gordura envolvendo o cora o e nas gl ndulas do proventr culo, al m de hemorragia subcut nea. Assim sendo, pergunta-se: a) Esta enfermidade j foi diagnosticada no Brasil? H vacina contra esta enfermidade dispon vel no mercado nacional? (valor: 1,0 ponto) b) Cite duas conseq ncias sociais resultantes da ocorr ncia de um surto desta enfermidade em um pa s que apresenta avicultura desenvolvida. (valor: 2,0 pontos) c) Cite duas conseq ncias econ micas resultantes da ocorr ncia de um surto desta enfermidade em um pa s que apresenta avicultura desenvolvida. (valor: 2,0 pontos) d) Quais s o as medidas essenciais para controle dessa enfermidade no caso da ocorr ncia de um surto? (valor: 5,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 O H N U C S A R 15 23 Enade-Veterin ria-2007 QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 41 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? QUEST O 46 As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? (A) (B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) (E) Muito f cil. F cil. M dio. Dif cil. Muito dif cil. QUEST O 42 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Componente Espec fico? (A) (B) (C) (D) (E) Sim, at excessivas. Sim, em todas elas. Sim, na maioria delas. Sim, somente em algumas. N o, em nenhuma delas. QUEST O 47 Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? Muito f cil. F cil. M dio. Dif cil. Muito dif cil. (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D) Falta de motiva o para fazer a prova. QUEST O 43 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. (A) (B) (C) (D) (E) QUEST O 48 Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: muito longa. longa. adequada. curta. muito curta. (A) n o estudou ainda a maioria desses conte dos. (B) estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. QUEST O 44 Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral estavam claros e objetivos? (A) (B) (C) (D) (E) (C) estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. Sim, todos. Sim, a maioria. Apenas cerca da metade. Poucos. N o, nenhum. (D) estudou e aprendeu muitos desses conte dos. (E) estudou e aprendeu todos esses conte dos. QUEST O 49 Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? QUEST O 45 Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? (A) (B) (C) (D) (E) (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. Sim, todos. Sim, a maioria. Apenas cerca da metade. Poucos. N o, nenhum. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. 24 Enade-Veterin ria-2007 GABARITO DAS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA COMPONENTE ESPEC FICO MEDICINA VETERIN RIA 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 C B A E D A E D C B A C D E B A B E C D E D B E A C DISC DISC DISC DISC

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Naiana Mendonça

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