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Enade Exame de 2002 - PROVAS - Farmácia

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PROVA 1 CADERNO DE QUEST ES Instru es 1- Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com o enunciado das quest es discursivas, das quest es objetivas, e das quest es relativas s suas impress es sobre a prova, assim distribu das: Partes Quest es P ginas Peso de cada parte 1a4 2a4 50% 5a8 5e6 50% 9 a 12 7 50% 13 a 16 8 a 10 50% Quest es discursivas hab. Forma o de Farmac utico Quest es discursivas hab. Farm cia Industrial Quest es discursivas hab. Alimentos Quest es discursivas hab. An lises Cl nicas Rascunho das quest es discursivas Quest es objetivas 11 a 14 1 a 40 41 a 51 Impress es sobre a prova 15 a 25 50% 26 FARM CIA Todos os graduandos dever o responder s quest es objetivas (1 a 40) e a apenas ao conjunto das 4 quest es discursivas correspondente habilita o em que esteja inscrito. Caso contr rio, ter anulada a parte discursiva da prova. b) 1 Folha de Respostas destinada s respostas das quest es objetivas e de impress es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados. 2- Verifique se este material est em ordem e se o seu nome na Folha de Respostas est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 3- Ap s a confer ncia do seu nome na Folha de Respostas, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta, e imediatamente ap s dever assinalar, tamb m no espa o pr prio, o n mero correspondente sua prova 1 , 2 , 3 ou 4 . Deixar de assinalar o gabarito implica anula o da parte objetiva da prova. 4- Na Folha de Respostas, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es objetivas (apenas uma resposta por quest o), deve ser feita O preenchendo todo o alv olo a l pis preto n 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta, com um tra o cont nuo e denso. Exemplo: A B C D E 5- Tenha cuidado com a Folha de Respostas, para n o a dobrar, amassar ou manchar. 6- Esta prova individual, sendo vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. Ser permitida a utiliza o de calculadora. 7- Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala a Folha de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que nenhum graduando dever retirar-se da sala antes de decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 8- Voc pode levar este Caderno de Quest es. OBS.: Caso ainda n o o tenha feito, entregue ao Respons vel pela sala as respostas ao question rio-pesquisa e as eventuais corre es dos seus dados cadastrais. Se n o tiver trazido as respostas ao question rio-pesquisa, voc poder envi -las diretamente DAES/INEP (Esplanada dos Minist rios, Bloco L - Anexo II - Bras lia, DF - CEP 70047-900). 9- Voc ter 4 (quatro) horas para responder s quest es discursivas, objetivas e de impress es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! MEC Minist rio da Educa o DAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior Cons rcio Funda o Cesgranrio/Funda o Carlos Chagas 24/05/02 10:28 HABILITA O FORMA O DO FARMAC UTICO QUEST ES DISCURSIVAS 1 a 4 1. o A Resolu o da ANVISA, RDC n 33, de 19/04/2000, aprovou o Regulamento T cnico sobre Boas Pr ticas de Manipula o de Medicamentos em Farm cias e seus Anexos, fixando os requisitos t cnicos m nimos exigidos para manipula o, fracionamento, conserva o, transporte, dispensa o de prepara es magistrais e oficinais, alop ticas e/ou homeop ticas, e de outros de o interesse da sa de, com o objetivo de garantir a qualidade dos produtos manipulados. Pela RDC n 33 deve existir na farm cia de manipula o a descri o pormenorizada de t cnicas e opera es a serem utilizadas. Considerando que um farmac utico recebeu a seguinte receita: Uso interno F rmaco A Ve culo q.s.p. 8g 100 mL Modo de usar Tomar 2,5 mL 2 vezes ao dia Dados: O f rmaco A um p branco ou levemente amarelado, com gosto cido que se decomp e rapidamente em presen a de luz e de ons met licos; A solubilidade do f rmaco em gua de 1 parte do f rmaco para 20 de gua; A constante diel trica requerida para solubilizar totalmente o f rmaco 60; As constantes diel tricas (25 C) dos principais ve culos s o: Etanol - 25,7 gua - 80,4 Xarope Simples - 60,0 Com base nas informa es acima: a) quais os principais adjuvantes e ve culos que podem ser utilizados na composi o da f rmula? (5 pontos) b) proponha uma t cnica de prepara o desse medicamento e justifique. (15 pontos) c) qual o material mais adequado para acondicionar tal medicamento? Justifique. (5 pontos) 2 MEC-Farm-02 24/05/02 10:28 2. Suspeita-se que uma partida de folhas secas e mo das de Digitalis purpurea esteja misturada com folhas de Digitalis lanata. Sabe-se que folhas frescas de D. purpurea possuem odor fraco, enquanto as folhas de D. lanata s o inodoras. As caracter sticas microsc picas das Digitalis, designadas por I e II, s o: - Esp cie II - mes filo com 3 ou 4 camadas de c lulas pali dicas com par nquima lacunoso denso, com at 12 camadas de c lulas - Esp cie I raros p los tectores p los tectores e glandulares - mes filo com fileira de c lulas pali dicas - tecido esponjoso com 3 a 4 fileiras de c lulas arredondadas e cil ndricas A Digitalis purpurea fonte de digitoxina e a Digitalis lanata de digoxina, cujas estruturas est o esquematizadas abaixo: O O O O HO OH a car OH a car O H O H digitoxina digoxina Dados: O coeficiente de parti o (P) no sistema CHCl3:16%CH3OH aquoso da digitoxina maior que o da digoxina Com as informa es fornecidas acima: a) correlacione as esp cies I e II Digitalis purpurea e Digitalis lanata, justificando tal correla o por meio de suas caracter sticas morfol gicas. (5 pontos) b) explique de que forma se identifica a mistura de p de folhas de Digitalis purpurea e Digitalis lanata. (5 pontos) c) analise a diferen a de absor o gastrintestinal (GI) entre digitoxina e digoxina, levando-se em conta o coeficiente de parti o e a estrutura qu mica. (7,5 pontos) d) analise a diferen a entre as meias-vidas de digoxina 1 a 2 dias e de digitoxina 5 a 7 dias. (7,5 pontos) MEC-Farm-02 3 24/05/02 10:28 3. Dengue uma doen a viral de curta dura o e de gravidade vari vel, cujo transmissor o mosquito Aedes aegypti. Nas figuras abaixo pode-se observar a evolu o da distribui o do mosquito transmissor na Am rica Latina nesses ltimos 30 anos. As manifesta es do dengue variam de infec es inaparentes at formas hemorr gicas graves. No dengue cl ssico, os sintomas s o cefal ia, artralgia, mialgia, dor retroorbital, n useas, v mitos, exantema e prurido cut neo. 1970 1997 R egi es com A edes aegypti Evolu o da distribui o do mosquito Aedes aegypti nas Am ricas No dengue hemorr gico, os sintomas iniciais s o semelhantes aos do dengue cl ssico, por m, evoluem rapidamente para manifesta es hemorr gicas. Um achado laboratorial importante a trombocitopenia com hemoconcentra o. A doen a tem curso epid mico sendo relevante na pol tica de Sa de P blica, suscitando, inclusive, discuss es sobre a responsabilidade do controle do agente transmissor. Diante dessas informa es: a) quais os fatores biol gicos do mosquito e os fatores ambientais que contribu ram para a propaga o da doen a em nosso Pa s? (10 pontos) b) tendo em vista a fisiopatologia do dengue, quais associa es medicamentosas devem ser evitadas? Justifique. (15 pontos) 4. Na inspe o de rotina, cumprida por fiscal do Conselho Regional de Farm cia, no hor rio comercial, em uma drogaria, com objetivo de verificar as condi es do exerc cio profissional, produziu-se o seguinte relat rio: "A drogaria possui em seu quadro de funcion rios um farmac utico respons vel, ausente no per odo da visita, devidamente inscrito no Conselho Regional de Farm cia, com hor rio de trabalho de 2a s 6a feiras, das 8:00 s 18:00 horas, e s bados, das 8:00 s 12:00 horas, comprovado pelo Certificado de Responsabilidade T cnica, exposto ao p blico. O fiscal foi recebido pelo propriet rio, que justificou a aus ncia do farmac utico por viagem pessoal. Informou, tamb m, que o funcion rio ass duo e tem contribu do muito ao atendimento dos pacientes e, por esta raz o, remunera-o com sal rio atraente, composto por uma parte fixa que atende ao piso salarial e outra vari vel, decorrente do volume de vendas obtidas pelos auxiliares de farm cia. Durante a a o fiscal observaram-se v rios atendimentos aos pacientes realizados por auxiliares, que vendiam produtos farmac uticos tarjados, dispensando receitas m dicas, oferecendo a op o dos gen ricos que, quando aceita, foi anotada no verso da respectiva receita. As instala es da farm cia encontravam-se em boas condi es higi nicas e sanit rias. Nas prateleiras foram encontrados os medicamentos de venda sob prescri o m dica, os de controle especial e os termol beis. Nas g ndolas, dispostas adequadamente para facilitar o auto-atendimento, encontraram-se os produtos de higiene pessoal, cosm ticos, de toucador, farmac uticos com e sem tarja vermelha e fitoter picos, identificados com o n mero de protocolo de registro no Minist rio da Sa de. Observou-se no sal o de dispensa o, placa oferecendo servi os de manipula o. V rias destas f rmulas foram verificadas e algumas apresentavam inelegibilidade ou estavam em c digo. A sala de aplica o de inje es apresentava-se em boas condi es de limpeza. Verificou-se que o livro de registro de receitas e produtos, sob o regime de controle, estava atualizado, sem rasuras". No ano de 2000, 958 processos ticos foram julgados em Plen ria no Conselho Regional de Farm cia*, somente em S o Paulo. Este fato sugere que o profissional farmac utico desconhece as legisla es profissional e sanit ria necess rias ao exerc cio de sua profiss o. Diante dessa situa o extraia desse relat rio todas as infra es profissionais e sanit rias a serem julgadas no mbito do Conselho Regional de Farm cia e da Vigil ncia Sanit ria Estadual. * (Adaptado de: Conselho Regional de Farm cia - SP. Revista do Farmac utico, n. 50, p. 22-23, 2000) (25 pontos) 4 MEC-Farm-02 24/05/02 10:28 HABILITA O FARM CIA INDUSTRIAL QUEST ES DISCURSIVAS 5 a 8 5. Sabe-se que a maioria dos comprimidos, antes do f rmaco se dissolver, desagrega-se em pequenas part culas ou gr nulos e que o teste de dissolu o fornece informa es sobre a semelhan a e uniformidade de diferentes lotes de fabrica o. De acordo com Rick Friedman, do "Food and Drug Administration (FDA)", uma das dez principais raz es para o recolhimento de medicamentos nos Estados Unidos, no per odo de 1997 a 2000, foi associada dissolu o de f rmacos em comprimidos. No Brasil, atualmente, a ANVISA tem interditado lotes de comprimidos, cujas quantidades de f rmacos n o se liberam no tempo exigido pelos padr es farmacop icos. Tem po de desagrega o (m in) Analisando-se o gr fico abaixo, que apresenta o tempo de desagrega o de 6 lotes de comprimidos, com o mesmo f rmaco, pergunta-se: 30 25 20 15 10 5 A B C D F E Lotes de comprimidos a) quais os fatores que podem explicar o comportamento dos diferentes lotes de comprimidos obtidos por granula o mida nas popula es A - B - C e D - E - F? (10 pontos) b) descreva como realizado o teste de desagrega o de comprimidos. (5 pontos) c) descreva como realizado o teste de dissolu o de comprimidos. (5 pontos) d) quais as informa es fornecidas pelos testes de desagrega o e de dissolu o? (5 pontos) 6. A gua, em procedimentos farmac uticos, o insumo utilizado nas opera es de elabora o, transforma o, limpeza, higieniza o de produtos e em processos de esteriliza o. A gua proveniente do sistema de tratamento p blico apresenta: pH > 7,0; condutividade > 50,0 PS/cm; cloro livre > 0,5 ppm, tra os de ferro, dureza total > 40 ppm e subst ncias org nicas em suspens o. Toda instala o farmac utica necessita contar com um processo adequado de purifica o da gua pot vel para satisfazer a qualidade exigida nos padr es farmacop icos, conforme quadro abaixo. Padr es Farmacop icos de Qualidade para a gua Purificada gua Purificada Limites condutividade < 1,3 PS/cm carbono org nico total < 0,5 mg/L bact rias < 100 UFC/mL pirog nio < 1,0 UE/mL Como farmac utico respons vel pela obten o da gua purificada, proponha: a) um processo, etapa a etapa, para a obten o desta gua. (12,5 pontos) b) justifique cada etapa resumindo as opera es unit rias envolvidas. (12,5 pontos) MEC-Farm-02 5 24/05/02 10:28 7. Em 23 de mar o de 2002, os principais jornais brasileiros noticiaram que: "...oito os casos de mortes que poderiam ter sido causados por contamina o com o soro (solu o parenteral) Ringer Lactato, na Casa de Sa de Santa Efig nia, em Caruaru, o entre os dias 1 e 10 de mar o pp. Desse total, pelo menos duas mortes foram comprovadamente causadas por hemorragia intensa durante as cirurgias realizadas no local. Duas mulheres que tiveram contamina o comprovada ficaram em estado de alerta e foram encaminhadas para a UTI. Uma j recebeu alta e a outra se recupera bem. Exame realizado pela Funda o Oswaldo Cruz revelou a presen a de endotoxinas bacterianas em amostras do Ringer Lactato. Todos os soros fabricados pela empresa tiveram suas vendas e uso suspensos pela Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria, ANVISA". Como farmac utico respons vel pela produ o de solu es parenterais de grande volume: a) quais os procedimentos a serem adotados no armazenamento da gua para inje o, de forma a manter sua qualidade, evitando a forma o de endotoxinas bacterianas? (15 pontos) b) que m todos s o aplicados na esteriliza o dessas prepara es (esteriliza o da solu o e terminal dos frascos), levando-se em considera o uma linha cont nua de produ o e o tipo de frasco utilizado? (5 pontos) c) o que se pretende na valida o dos ciclos de esteriliza o? (5 pontos) 8. A estrutura qu mica representada abaixo: OH O H CH3 N CH3 O NH2 pertence ao S e R atenolol, agente bloqueador E-adren rgico. Foi verificado que o is mero S-atenolol apresenta atividade E-bloqueadora card aca 46 vezes maior do que a de seu ant poda ptico, o R-atenolol. Apesar da atividade farmacol gica diferente dos is meros S e R, a maioria dos E-bloqueadores comercializada sob a forma rac mica. Para se realizar a an lise desse f rmaco, pode-se utilizar, dentre outros, alguns equipamentos, materiais e reagentes existentes em laborat rio. No controle de qualidade desse medicamento: a) que tipo de coluna cromatogr fica deve ser empregado? Justifique. (5 pontos) b) o tipo de coluna deve ser em fase reversa ou normal? Justifique. (5 pontos) c) h necessidade do emprego de subst ncias qu micas de refer ncia, padr o interno ou ambos? Justifique. (5 pontos) d) qual a finalidade do m todo? (5 pontos) e) qual o n mero de enanti meros esperado? (5 pontos) 6 MEC-Farm-02 24/05/02 10:28 HABILITA O ALIMENTOS QUEST ES DISCURSIVAS 9 a 12 9. Uma crian a ingeriu um achocolatado e, ap s algumas horas, apresentou quadro de diarr ia e v mito. A m e da crian a, ao desconfiar que o achocolatado foi a causa dos sintomas apresentados, encaminhou sua embalagem ao PROCON. O Poder Judici rio intima um farmac utico a atuar como perito na a o movida pela m e da crian a, que solicitou ind stria do alimento indeniza o de R$ 70 000,00. Com base nessa situa o e considerando que: - o produto encontrava-se dentro do prazo de validade; - o produto foi aberto para consumo 10 dias ap s ter sido adquirido, tendo permanecido na lancheira da crian a por dois dias; - a embalagem foi encaminhada ao Instituto Adolfo Lutz (IAL) uma semana ap s ter sido aberta; - o IAL emitiu parecer somente para a embalagem que j se encontrava aberta, considerando-a impr pria para consumo; - o m dico que atendeu a crian a no P.S. indicou tratamento base de Otosinalar (medicamento para otite), analg sico e Dramin ; - ao processo foram anexadas fotos da crian a, mostrando um ferimento na parte interna da perna, pr ximo ao joelho que, segundo a m e, trata-se de erup o devida infec o ocasionada pelo achocolatado; - a intima o judicial foi encaminhada ao perito um ano ap s o t rmino do prazo de validade do produto. Indique os aspectos relevantes que voc , como farmac utico perito do caso, deve considerar para a elucida o da a o proposta pela m e do consumidor. Justifique-os. (25 pontos) 10. A empresa "Petit Gourmet" possui uma linha de produ o de picles de diversos vegetais. No preparo de picles de pepinos, utiliza-se o cloreto de c lcio como componente da salmoura empregada na fermenta o. No caso: a) qual a fun o do cloreto de c lcio? (10 pontos) b) qual a altera o e em que condi es esta pode ocorrer com frutos, durante o processo de preparo do picles? Justifique. (15 pontos) 11. Uma ind stria pretende texturizar uma prote na de origem vegetal, como "carne" de hamb rguer, para posterior comercializa o. O processo de fia o compreende basicamente a solubiliza o da prote na em pH alcalino (pH 10,0), sendo que a solu o obtida pressionada atrav s de microorif cios (d 0,01 a 0,08 mm), para um banho cido (pH 5,0). A prote na precipitada em forma de fibra enrolada e agrupada em feixes. Um banho posterior com adi o de prote na de ovo, amidos modificados ou outros polissacar deos, como subst ncias ligantes, aromas, lip dios, constitui o tratamento final. Dos tratamentos propostos abaixo, apenas um deles o mais indicado para a obten o de um produto est vel. P ar m etro I II III IV 0 0,05 0,1 0,5 % solu bilidad e pH 10,0 % solu bilidad e pH 5,0 96 94 92 90 2 5 7 20 capacidade em ulsificante* (g le o/g prote na) 58 55 35 30 % e stabilidade da em uls o 15 30 42 45 Tratam ento for a i n ic a da s olu o p rot ic a * determina o ap s a fia o Qual o tratamento mais indicado? Justifique cada aspecto apresentado. A figura abaixo representa o perfil respirat rio de um fruto que dever ser exportado por via mar tima. m L d e O 2 ou C O 2/kg /h 12. (25 pontos) 1 00 90 80 70 60 50 40 30 20 10 1 a) 2 3 4 5 6 7 8 9 10 d ias a p s a co lh eita Como esse fruto classificado quanto ao padr o respirat rio? (5 pontos) b) Explique oito condi es que dever o ser empregadas para minimizar as perdas ap s a colheita, principalmente, durante o (20 pontos) transporte? MEC-Farm-02 7 24/05/02 10:28 HABILITA O AN LISES CL NICAS QUEST ES DISCURSIVAS 13 a 16 13. A paciente A. C., 25 anos, professora, perdeu recentemente 10% de seu peso e vem apresentando sudorese noturna, febre, tosse com expectora o e escarro de tom esverdeado. A suspeita cl nica foi de tuberculose pulmonar e o m dico solicitou teste de tuberculina, Raio-X de t rax e pesquisa de bacilos lcool- cido resistentes (BAAR) no escarro. Ap s 48 horas, A. C. apresentou rea o positiva ao teste da tuberculina (halo com endura o maior que 10 mm). O diagn stico foi confirmado pelo Raio-X de t rax, em que apareceram les es no pice de um dos pulm es, e pela presen a de bacilos lcool- cido resistentes (BAAR) no exame bacteriosc pico de escarro. A paciente questiona seu m dico de que forma teria adquirido a doen a e se poderia continuar a lecionar. Pela anamnese anteriormente realizada, o m dico lembrou-lhe que dos 10 aos 12 anos, ela conviveu com uma prima que estava com tuberculose. O m dico explicou-lhe que havia grande possibilidade de se curar, desde que seguisse rigorosamente o tratamento prescrito e que, a princ pio, alguns dias ap s o seu in cio, ela poderia voltar ao trabalho. a) Explique o aparecimento da tuberculose em A. C. depois de quase 15 anos de contato com a doen a. Justifique. (5 pontos) b) Qual a fisiopatologia da tuberculose e por que o teste da tuberculina empregado como auxiliar para o diagn stico presuntivo? (5 pontos) c) Por que a paciente deve seguir rigorosamente o tratamento prescrito pelo m dico? (5 pontos) d) 14. Quais as condi es m nimas exigidas de um laborat rio cl nico para realizar o diagn stico definitivo de tuberculose? (10 pontos) O Toxoplasma gondii pode atingir o feto, via placenta, a partir da parasitemia materna. A probabilidade de infec o aumenta proporcionalmente com a maturidade placent ria, 1 a 2% no primeiro m s, cerca de 10% no primeiro trimestre, podendo atingir valores de at 70% no terceiro trimestre. Paralelamente, as les es fetais s o tanto mais graves quanto mais precocemente o feto for atingido. Com a institui o precoce da terap utica antiparasit ria, observa-se sens vel decr scimo desses ndices percentuais, assim como da gravidade das les es. O diagn stico precoce da toxoplasmose em gestantes e nos fetos deve ser sens vel e espec fico, devido possibilidade do feto apresentar les es. Os perfis sorol gicos de anticorpos anti-Toxoplasma no curso da toxoplasmose podem ser observados na figura abaixo. perfil II perfil III xx x x xx IgG IgM IF IF xx xx x xx x xx xx xx xx x xx 64 xx 2 56 perfil I xx 6 4.00 0 3 2.00 0 1 8.00 0 9 .0 00 4 .0 00 2 .0 00 1 .0 00 xx x T TU LO x xx 16 8 HA 24 MESES (Adaptado de: Ferreira, W.A., vila, L.M.S. Diagn stico laboratorial das principais doen as infecciosas e auto-imunes, Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1996) Pode-se afirmar que os perfis I , II e III representam, respectivamente, infec o recente, de transi o e infec o latente ou cr nica. No perfil I detectam-se, tamb m, anticorpos anti-Toxoplasma das classes IgA e IgE. Diante dessas informa es, proponha os esquemas laboratoriais de diagn stico de toxoplasmose ativa em gestantes e no feto. Justifique-os. (25 pontos) 8 MEC-Farm-02 24/05/02 10:28 15. Recentemente, a imprensa noticiou a ocorr ncia de intoxica es por chumbo, tanto em indiv duos que trabalham em uma ind stria de baterias de autom veis (Pb/H+: xido de chumbo/ cido sulf rico), como em indiv duos residentes nas proximidades. As concentra es sang neas de chumbo detectadas tanto nos casos de contamina o ambiental quanto na exposi o ocupacional eram superiores a 10 Pg/dL, Valor Guia adotado pela Organiza o Mundial da Sa de; a 40 Pg/dL, Valor de Refer ncia (VR) e a 60 Pg/dL, ndice Biol gico M ximo Permitido (IBMP). Os dois ltimos valores s o adotados pela Norma Regulamentadora NR-7/PCMSO do Minist rio do Trabalho. O chumbo um metal que a partir de certas concentra es no organismo pode causar les es em v rios rg os e sistemas, principalmente nos sistemas hematopo tico, renal e nervoso central. Quando do comprometimento do sistema hematopo tico, os indiv duos intoxicados podem apresentar anemia, de intensidade vari vel. Diante dessas informa es e do esquema abaixo: Bioss ntese do heme C iclo de K rebs S uccinil C oenzim a A + G licina A la-sintetase cido - am inolevul nico A la-desidratase P orfobilinog nio U P G - isom erase U roporfirinog nio III U P G - descarboxilase C oproporfirinog nio III C P G - descarboxilase P rotoporfirina IX + Ferro H em e-sintetase H em e Pergunta-se: a) qual a a o do chumbo na bioss ntese do heme? (2,5 pontos) b) quais os par metros que podem ser utilizados como indicadores na monitoriza o biol gica de indiv duos expostos e na caracteriza o etiol gica da anemia, eventualmente presente? (5 pontos) c) o que s o valores guia; de refer ncia VR e IBMP? Justifique. (5 pontos) d) considerando que os indiv duos intoxicados pelo chumbo s o adultos, t m alimenta o adequada e n o t m hist rico anterior de outras doen as: d1) qual o principal mecanismo respons vel por essa anemia? (2,5 pontos) d2) quais os resultados esperados para o hemograma, n mero de reticul citos, n mero de plaquetas, eletroforese de hemoglobina, concentra o s rica de ferro, transferrina e ferritina? Justifique-os. (10 pontos) MEC-Farm-02 9 24/05/02 10:28 16. Um senhor de 55 anos foi atropelado, teve fratura exposta do f mur e v rias escoria es pelo corpo. Ap s cirurgia ortop dica corretiva, o m dico prescreveu-lhe antibi tico, antiinflamat rio e analg sico. Horas ap s, o paciente apresentou quadro febril, refrat rio a antit rmico. O quadro cl nico agravou-se, progressivamente, nas 24 horas subseq entes. O paciente apresentou o eleva o na temperatura corporal (40 C), calafrios, aumento da freq ncia card aca, hipotens o e, posteriormente, edema e pet quias. Em fun o do quadro cl nico, Raio-X pulmonar negativo e dos resultados laboratoriais apresentados abaixo, a equipe m dica passou a considerar a hip tese de sepse. Testes Bioqu micos Gasometria Arterial Valores de refer ncia** Resultados pH pCO2 pO2 7,25* 4,0 kPa* 14,0 kPa* HCO3- 7,37 7,44 4,6 6,0 kPa 10,5 13,5 kPa 20 mmol/L* 23 30 mmol/L Adaptado: Dominiczar M. H. Seminarys in clinical biochemistry. Glasgow University Press, 1977 Resultados s dio pot ssio glicose ur ia creatinina D1-antitripsina albumina 151 mmol/L* 5,0 mmol/L* 2,0 mmol/L* 13,0 mmol/L* 120 mmol/L* 300 mg/dL* 1,3 g/L Valores de refer ncia** 135 3,5 4,0 2,5 20 83 4,0 145 mol/L 5,0 mmol/L 5,5 mmol/L 6,5 mmol/L 80 mmol/L 199 mg/dL 5,3 g/L Urina Tipo I (amostra isolada) Resultados* Valores de refer ncia** volume cor aspecto odor prote na glicose corpos cet nicos nitritos urobilinog nio leuc citos eritr citos c lulas tubulares cilindros hialinos 10 mL amarelo escuro turvo p trido 4,0 g/L* negativo* positivo ( )* positivo ( )* 1/320 130 000/mL* 200 000/mL* 10 000/mL* 1 000/mL amarelo citrino l mpido sui generis < 0,05 g/L ausente ausente ausente at 1/20 at 1 000/mL at 1 000/mL at 1 000/mL raros Hemogramaa Resultados Coagulograma Resultados Valores de Refer ncia () 9 eritr citos 3,5 u 10 /L* 4,5 5,5 u 109/L hemoglobina 13,0 g/dL* 14,0 16,5 g/dL volume hemat crito 0,39* 0,42 0,49 9 9 plaquetas 0,8 u 10 /L* 150 400 u 10 /L 9 9 leuc citos 4 10 u 10 /L 6 u 10 /L* VHS 45 mm/h* at 8 mm/h leuc citos FLR (%)* miel citos 4,5 Neutr metamiel citos 8,0 filos bastonetes 12,0 4 6% segmentados 58,0 33 66% eosin filos 0,0 2 4% bas filos 0,0 0 1% linf citos 11,0 22 33% mon citos 6,5 6 10% S.L. Presen a de granula es t xicas, vacuoliza o e corp sculos de D hle na maioria dos neutr filos. S.E. Presen a discreta de esfer citos. Valores de Refer ncia** tempo de sangramento 1' 3' 8' tempo de coagula o 9' 5' 9' 35% 48 64% retra o do co gulo tempo de protrombina 19'' 11'' 13'' tempo de tromboplastina 60'' 36'' 42'' parcial ativada 100 mg% 400 800 mg% dosagem de fibrinog nio teste de gelifica o pelo Positivo Negativo etanol determina o de D-d meros 700 ng/mL 68 494 ng/mL Diante dessas informa es: a) quais resultados laboratoriais fundamentaram a hip tese de sepse? Justifique-os considerando a fisiopatologia envolvida. (22,5 pontos) b) indique cinco exames laboratoriais que podem ser solicitados para confirmar a hip tese de sepse e auxiliar na conduta terap utica. (2,5 pontos) *Resultados confirmados **Valores de refer ncia para adultos a - Valores expressos em SI/Unit (Beutler et al. Willians Hematology. McGraw-Hill, 2001) 10 MEC-Farm-02 FA R M C IA Q U E S T E S D IS C UR S IVA S 1 ou Q uest o 5 ou Q uest o 9 R A S C U N H O M arque com um "X " a quest o resolvida nesta p gina: Q uest o N O U TILIZE E S TE E S PA O PA R A S UA RE S P O S TA - 11 - ou Q uest o 13 FA R M C IA Q U E S T E S D IS C UR S IVA S ou Q uest o 6 ou Q uest o 10 R A S C U N H O M arque com um "X " a quest o resolvida nesta p gina: N O U TILIZE E S TE E S PA O PA R A S UA RE S P O S TA - 12 - ou Q uest o 14 FA R M C IA Q U E S T E S D IS C UR S IVA S ou Q uest o 7 ou Q uest o 11 R A S C U N H O M arque com um "X " a quest o resolvida nesta p gina: N O U TILIZE E S TE E S PA O PA R A S UA RE S P O S TA - 13 - ou Q uest o 15 FA R M C IA Q U E S T E S D IS C UR S IVA S ou Q uest o 8 ou Q uest o 12 R A S C U N H O M arque com um "X " a quest o resolvida nesta p gina: N O U TILIZE E S TE E S PA O PA R A S UA RE S P O S TA - 14 - ou Q uest o 16 24/05/02 - 10:28 1. Uma das formas de tratamento para alco latras que visa redu o de ingest o de bebidas alc olicas a administra o de dissulfiram. Os sintomas aversivos decorrentes do tratamento, dentre eles, n useas, tontura e v mitos intensos, devem-se atua o do f rmaco no metabolismo do lcool produzindo ac mulo de (A)) acetalde do, devido desidrogenase. inibi o da alde do (B) lcool, devido inibi o da lcool desidrogenase. (C) acetalde do, devido desidrogenase. (D) lcool, devido ativa o da alde do desidrogenase. (E) acetalde do, devido desidrogenase. inibi o ativa o da da lcool 4. Os meios de comunica o pouco destaque t m dado aos riscos inerentes ao processo de clonagem, bem como aos aspectos ticos nele envolvidos. S recentemente tornou-se p blico que, antes do aparecimento de Dolly o primeiro mam fero clonado , ocorreram 277 experimentos mal sucedidos. Os experimentos de clonagem em mam feros, para fins terap uticos e/ou reprodutivos, basearam-se nos experimentos de clonagem em anf bios realizados por Gurdon. Nos organismos multicelulares, o crescimento depende dos processos de prolifera o e de diferencia o celular, que t m in cio em etapas precoces da morfog nese (fase da g strula) quando surgem c lulas pluripotentes (c lulas-tronco), capazes de se auto-renovarem e/ou de originarem diferentes tipos celulares, desencadeando, assim, a organog nese. Esses processos dependem de eventos bioqu micos que, em ltima an lise, resultam em mecanismos de ativa o e/ou repress o g nica que n o est o, ainda, totalmente esclarecidos. O esquema abaixo reproduz o experimento de Gurdon. lcool v u lo n o rm a l _________________________________________________________ 2. Um trabalhador rural intoxicou-se ao aplicar inseticida organofosforado paration met lico, de forma inadequada e sem prote o. Apresentou, dentre outros efeitos, aumento de saliva o, lacrimejamento, sudorese e bradicardia. Este quadro cl nico decorrente, especificamente, da liga o do paration met lico com (A) as hexoquinases. Tr a ns p la n te d o n cle o p a r a o vu lo a n uc lea d o E lim in a o d a a tiv id a de n u cle a r d o vu lo po r U V D e se n v o lv im e n to n o rm a l e m p e q u e na % d o s e x e m p la re s D e se n v o lv im e n to a n o rm a l as hidroxilases. (C) uv as prostaglandinas. (B) R e tira d a d o n cle o d o e p it lio inte s tin a l d o g ir in o (D)) as acetilcolinesterases. (E) Esquema de transplante nuclear. Nesse experimento, um vulo de r foi irradiado com ultravioleta para destruir seu n cleo e, em seguida, por meio de uma micropipeta, um n cleo de c lula epitelial do intestino de girino foi enxertado no vulo irradiado. Este vulo, ativado pela pun o da micropipeta, iniciou seu desenvolvimento e, em alguns casos, produziu uma r normal. (Esquema adaptado de: Junqueira, L.C., Carneiro, J. Biologia celular e molecular, 5. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991) os neurotransmissores. _________________________________________________________ Considerando essas informa es e o experimento de Gurdon, pode-se afirmar que, em mam feros normais, 3. (A) a prolifera o e a diferencia o ocorrem em qualquer tipo celular, independentemente do seu grau de matura o, pois, s o processos controlados por fatores intracelulares restritos ao n cleo. As condi es t cnicas e as do meio, durante o processo de clonagem, modificam a express o g nica. (B) a diferencia o depende do genoma, ocorrendo em qualquer tipo celular, independentemente do seu grau de matura o. Os fatores ambientais, portanto, podem, durante o processo de clonagem, modificar a express o g nica. (C) a prolifera o n o est restrita s c lulas-tronco, pois, no processo de clonagem de anf bios utilizou-se o n cleo de uma c lula especializada. As condi es experimentais, portanto, n o modificam a express o g nica. A Hemofilia A ou Hemofilia Cl ssica uma coagulopatia cong nita, de car ter recessivo e ligado ao cromossomo X, decorrente do comprometimento do Fator VIIIc do Sistema da Coagula o. As manifesta es hemorr gicas podem ter intensidade vari vel em indiv duos de uma mesma fam lia. A atividade plasm tica do Fator VIIIc um dos exames laboratoriais utilizados para a confirma o desse tipo de hemofilia. Em homens hemof licos, de uma mesma fam lia, essa atividade pode variar de 1% a 15% (Valor de Refer ncia para indiv duos normais: 50% a 100% de atividade do Fator VIIIc). Essa varia o devida (A) altera o na estrutura prot ica do Fator VIIIc. (B)) express o do gene respons vel pela s ntese do Fator VIIIc. (C) maior meia-vida plasm tica do Fator VIIIc. (D) altera o no processo de tradu o do RNA do Fator VIIIc. (E) express o de inibidores respons veis pela atividade do Fator VIIIc. (D)) todas as c lulas, independentemente do seu grau de matura o, cont m o mesmo genoma. A prolifera o e a diferencia o s o processos controlados por fatores intra e extracelulares, assim poss vel que as condi es experimentais do processo de clonagem modifiquem a express o g nica. (E) MEC-Farm-02 - PROVA ? a prolifera o e a diferencia o ocorrem em qualquer tipo celular, independentemente do seu grau de matura o, pois, s o processos controlados por fatores nucleares. No processo de clonagem, a manipula o e o meio externo n o modificam a express o g nica, pois, as condi es experimentais s o rigorosamente controladas. 15 24/05/02 - 10:28 Em seres humanos, a homeostasia da glicose controlada por v rios horm nios. O diagrama abaixo representa, hipoteticamente, as concentra es plasm ticas de glicose e de alguns horm nios determinadas em um indiv duo adulto, normal, durante o per odo de 24 horas. 6 horas 12 horas 18 horas 6. Visando a obten o da melhor express o de uma subst ncia a partir de microrganismos geneticamente modificados, uma ind stria farmac utica desenvolveu projeto piloto para a sele o do melhor meio de cultura. Microrganismos aer bios facultativos foram semeados nas mesmas condi es de temperatura. Em um dos meios de crescimento, tr s clones distintos, A, B e C, forneceram as curvas representadas no gr fico abaixo. 24 horas n m ero de m ic rorganism os vi ve is (log ) 5. G LIC O S E C O RT IS O L G LU C G O N IN S U LIN A 9 8 C 7 6 5 4 B A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 tempo de cultivo (horas) . H O R M N IO D E C R E S C IM E N TO Com base nessas informa es, provavelmente, (A)) a composi o do meio de cultura desfavor vel para o microrganismo A e o in culo inicial para o crescimento do microrganismo C foi proveniente de uma cultura em fase exponencial. Obs.: as setas indicam o hor rio de ingest o de alimentos (B) (C) o in culo inicial do microrganismo C foi proveniente de uma cultura em fase exponencial e o tempo de gera o deste microrganismo maior que o do microrganismo B. (D) a composi o do meio de cultura desfavor vel para o microrganismo A e o tempo de gera o do microrganismo B menor que o do microrganismo C. (E) (Adaptado de: Baynes, J., Dominiczak, M.H. Bioqu mica m dica. S o Paulo: Ed. Manole, 2000) a composi o do meio de cultura desfavor vel para o microrganismo A e o in culo inicial foi proveniente de uma cultura em fase exponencial. o in culo inicial dos microrganismos A e C foi proveniente de uma cultura em fase exponencial. Analisando-se o diagrama, pode-se afirmar que a insulina possui a o (A) hiperglicemiante, enquanto o horm nio de crescimento e o cortisol possuem a o hipoglicemiante. _________________________________________________________ 7. (B) hipoglicemiante, enquanto o cortisol e o horm nio de crescimento n o possuem a o sobre o metabolismo da glicose. Em ensaios de exposi o a baixas concentra es de benzeno, previamente aprovados pelo Comit de tica da Institui o, ratos foram expostos ao solvente em diferentes intervalos de tempo. A exposi o resultou em hipoplasia da medula ssea e linfocitopenia. Com base nessas informa es, pode-se afirmar que ocorreu (C)) hipoglicemiante, enquanto o gluc gon e o cortisol possuem a o hiperglicemiante. hiperglicemiante e hipoglicemiante, simultaneamente, enquanto o cortisol e o gluc gon possuem a o hipoglicemiante. diminui o da produ o de imunoglobulinas e aumento da popula o de c lulas T-helper. (B) (D) (A) diminui o da produ o de imunoglobulinas e aumento da popula o de c lulas T-supressoras. (C) aumento das popula es de c lulas T-supressoras e c lulas T-helper. (D)) diminui o da produ o de imunoglobulinas e diminui o da produ o de Complemento. (E) 16 hiperglicemiante, enquanto o horm nio de crescimento e o gluc gon possuem a o hipoglicemiante. (E) diminui o da produ o de Complemento e aumento da popula o de c lulas T-supressoras. MEC-Farm-02 - PROVA ? 24/05/02 - 10:28 8. O prov vel mecanismo de a o da cloroquina a intera o com a ferriprotoporfirina IX. O f rmaco atua em formas sang neas do Plasmodium, impedindo a sua sa da do vac olo intra-eritrocit rio. Com o objetivo de obter f rmaco de a o an loga, deve-se levar em conta que o quimioter pico potencial atue em (A) oocistos e esporozo tos. (C) Gerhard Domagk pesquisou corantes az icos em determinada ind stria alem e descobriu a atividade antiestafiloc cica in vivo do Prontosil rubrum. Estudou o mecanismo de tal a o ministrando Prontosil rubrum a animais e isolou o produto de biotransforma o N-acetilsulfanilamida, como mostra o esquema abaixo. oocistos e esquizontes. (B) 10. esporozo tos e merozo tos. NH2 H 2N N SO2NH2 N P ro n to sil ru b ru m (D) esporozo tos e trofozo tos. A (E)) trofozo tos e esquizontes. _________________________________________________________ 9. Ao longo dos s culos, diversas plantas t m sido utilizadas para o tratamento de doen as. O registro de produtos fitoter picos normatizado pela ANVISA (Ag ncia o Nacional de Vigil ncia Sanit ria) na Resolu o RDC n 17, 24/02/2000, que exige, dentre outros, identifica o da esp cie utilizada, protocolo detalhado do(s) m todo(s) de prepara o e obten o, e resultados dos ensaios farmacol gicos e toxicol gicos que comprovem a efic cia e o baixo risco do medicamento. Desconsiderando as bases da biofarmacot cnica, da legisla o vigente e do C digo de tica, o farmac utico produziu um fitoter pico base do extrato alc olico das folhas de uma planta, cujo uso consagrado na "medicina popular" como "calmante", quando preparadas na forma de ch . Visto que o farmac utico estava comercializando o fitoter pico sem o devido registro na ANVISA, foi autuado e est respondendo juridicamente a processos. V rias pessoas, das que fizeram uso cont nuo desse extrato alc olico, apresentaram icter cia, edema e an ria. B H 2N SO2NH2 H 3C C O N H su lfa n ila m id a N -a ce tilsu lfa n ila m id a A partir do experimento, constatou-se que a atividade antibacteriana se devia sulfanilamida, pois a etapa B da rea o ocorre in vivo. O composto ativo constituiu-se no primeiro representante da classe das sulfas. As rea es qu micas das etapas A e B, resultando nos mesmos produtos observados in vivo, referem-se respectivamente, s rea es de (A) hepatot xica e cardiot nica em decorr ncia de modifica es qualitativas e/ou quantitativas nos fitoconstituintes. (A) degrada o homol tica e de acetamida o. (B) degrada o oxidativa e de acetila o. (C) Diante dessas informa es, pode-se sugerir que essa prepara o apresentou a o S O 2N H 2 degrada o hidrol tica e de amon lise. (D) degrada o homol tica e de sulfona o. (B)) hepatot xica e nefrot xica em decorr ncia de modifica es qualitativas e/ou quantitativas nos fitoconstituintes. (C) hepatot xica e hemost tica em decorr ncia de modifica es qualitativas e/ou quantitativas nos fitoconstituintes. (D) nefrot xica e hemost tica em decorr ncia das modifica es causadas pelo teor alc olico nos fitoconstituintes. (E) nefrot xica e cardiot nica em decorr ncia da concentra o alc olica e de modifica es nos fitoconstituintes. MEC-Farm-02 - PROVA ? (E)) degrada o redutiva e de acetila o. 17 24/05/02 - 10:28 11. Os f rmacos, com centros estereog nicos (quirais), obtidos por s ntese, em geral, s o misturas rac micas. A diferen a de atividade farmacol gica entre os enanti meros pode ser observada no ibuprofeno, cujo is mero S um analg sico/antiinflamat rio e o is mero R farmacologicamente inativo e, ainda, retarda o in cio de a o da forma ativa. 12. Considerando que o processo de dissolu o de um f rmaco em determinado solvente dependente da temperatura e do comportamento t rmico da mistura, pode-se afirmar que (A)) o aumento da temperatura favorece a solubiliza o do f rmaco quando o processo de mistura for acompanhado de absor o de calor. (B) (C) CH3 a diminui o da temperatura durante a prepara o de solu es desfavorece a solubiliza o do f rmaco quando h libera o de calor. (E) H COOH o aumento da temperatura favorece a solubiliza o do f rmaco quando o processo de mistura for acompanhado de libera o de calor. (D) H o aumento da temperatura durante a prepara o de solu es desfavorece a solubiliza o do f rmaco quando h absor o de calor. a diminui o da temperatura favorece a solubiliza o do f rmaco quando o processo de mistura for acompanhado de absor o de calor. CH3 COOH R -ibuprofeno S -ibuprofeno O ibuprofeno encontrado no mercado obtido por s ntese. Para aumentar a seletividade e efic cia do f rmaco, o procedimento ainda n o usual, embora recomend vel, separar a mistura rac mica do ibuprofeno em seus constituintes (enanti meros S e R), por meio de uma rea o, com um reagente adequado opticamente ativo S: NH2 13. absorb ncia de uma solu o etan lica de 241 nm, em cubeta de 1 cm de caminho ptico, 0,780. A absortividade espec fica da metiltestosterona em etanol, segundo a Farmacop ia Brit nica, neste comprimento de onda, % 540 ( A1cm 1 ou 540 ). Efetuando-se os c lculos verificou-se que a concentra o da solu o etan lica de metiltes- OCH3 tosterona CH3 (A) S -reagente 2 S -reagente 1 A metiltestosterona determinada em O COOH H H _________________________________________________________ 144,44 2g/mL (B)) 14,44 2g/mL Desta rea o obt m-se os derivados com (C) 69,23 mg/100 mL (E) configura es S,S e R,S, assim descritas: 0,692 mg/100 mL (D) as 1,44 g/mL _________________________________________________________ S e R ibuprofeno S reagenteoS,S derivado R,S derivado 14. (equa o I) Tais derivados, por apresentarem propriedades f sicas distintas, s o separados e por hidr lise regeneram os enanti meros S e R do ibuprofeno separados. A figura abaixo representa a curva de titula o potenciom trica do cetoconazol e sua respectiva primeira derivada. pH m L pH S,S derivado o S ibuprofeno S reagente (equa o II) O reagente de configura o S adequado para a rea o da equa o I e os is meros S,S e R,S s o conhecidos como (A) S-reagente 2 e mistura rac mica. (B) S-reagente 2 e diastereois meros. (C) S-reagente 2 S-reagente 1 e mesos. (D) S-reagente 1 e mistura rac mica. mL mL A deriva o de curvas uma transforma o matem tica empregada em diversos m todos anal ticos e adotada pela Farmacop ia Brasileira para (A) evitar o emprego de solu o de refer ncia. (B) permitir a leitura de solu es dilu das. (C) permitir a constru o de curvas de calibra o de solu es dilu das. (D)) proporcionar perfil caracter stico evidenciando o ponto de equival ncia. (E) (E)) S-reagente 1 e diastereois meros. 18 permitir a constru o de curvas de calibra o de solu es concentradas. MEC-Farm-02 - PROVA ? 24/05/02 - 10:28 Os resultados da an lise de 2 lotes de comprimidos quanto freq ncia de peso est o representadas nas curvas I e II. F R E Q N C IA 15. 16. O xarope simples (solu o contendo 85% de sacarose) apresenta propriedade conservante devido presen a de alta concentra o do a car. Na pr tica farmac utica surgem algumas dificuldades quando se utiliza esse xarope como ve culo, pois a incorpora o de mat riasprimas pode diminuir a concentra o de a car do xarope medicamentoso acarretando a perda da efic cia do a car como conservante. Diante disso, pode-se afirmar que a incorpora o de conservante formula o de xarope necess ria para f (p ) (A) (B) 0 ,3 0 ,4 0 ,5 impedir a decomposi o do f rmaco. (D) 0 ,2 impedir a forma o de a car invertido. (C) 0 ,1 impedir a decomposi o da sacarose em frutose e glicose. diminuir a precipita o da sacarose. 0 ,6 g I FR E Q N C IA f (p) (E)) prevenir contamina o microbiana durante o uso dessa prepara o pelo paciente. _________________________________________________________ 17. A luz e a temperatura podem influenciar a estabilidade dos f rmacos. Considerando-se estes fatores, 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 g II Considerando-se os dois par metros envolvidos, a m dia (P), que corresponde ao valor do peso de comprimidos (p) para o qual a f (p) m xima, e o desvio padr o (V) que a dist ncia (em abcissas) entre o ponto de ordenada m xima e o ponto de invers o da curva, pode-se afirmar que os comprimidos do lote da (A) curva I apresentam desvio padr o e freq ncia de valor m dio menores que os do lote da curva II. (B)) curva II apresentam desvio padr o menor e freq ncia de valor m dio maior que os do lote da curva I. (C) curva I apresentam freq ncia de valor m dio igual e desvio padr o diferente que os do lote da curva II. (D) curva II apresentam desvio padr o e freq ncia de valor m dio menores que os do lote da curva I. (E) curva I apresentam freq ncia de valor m dio diferente e desvio padr o igual aos do lote da curva II. MEC-Farm-02 - PROVA ? (A) a luz e a diminui o da temperatura aumentam a estabilidade de f rmacos, assim, as solu es devem ser preparadas a baixas temperaturas e acondicionadas em frascos de vidro mbar. (B) todas as solu es devem ser acondicionadas em frasco mbar garantindo, assim, a estabilidade da prepara o farmac utica. (C)) a luz e o aumento da temperatura nem sempre tornam o f rmaco inst vel, por isso, a escolha do frasco para acondicionar prepara es farmac uticas deve obedecer crit rios que garantam a estabilidade do produto. (D) todas as solu es devem ser acondicionadas em frasco incolor para garantir a estabilidade da prepara o farmac utica. (E) o aumento da temperatura durante a prepara o de solu es torna o f rmaco inst vel, por isso, a escolha do frasco para acondicionar prepara es farmac uticas deve obedecer crit rios que garantam a estabilidade do produto. 19 24/05/02 - 10:28 18. 20. As curvas A, B e C representam o perfil da concentra o plasm tica de um f rmaco, obtida ap s a administra o em dose nica. A B C o nce ntra o P lasm tica C d ose m xim a O idoso, em geral, faz uso de diversos medicamentos concomitantemente e merece ampla aten o farmac utica, no que diz respeito s poss veis intera es. O potencial para intera es da ordem de 100% quando o n mero de medicamentos prescritos de, no m nimo, oito. Antiinflamat rios n o-ester ides com antihipertensivos E-bloqueadores costumam ser consumidos por idosos e o farmac utico deve alert -los porque (A)) a inibi o da s ntese de prostaglandinas provocada pelos antiinflamat rios tende a elevar a press o arterial, reduzindo a efic cia do anti-hipertensivo. (B) ocorre competi o pelos s tios receptores causando, conseq entemente, antagonismo entre os f rmacos e redu o da a o do antiinflamat rio. (C) a inibi o da s ntese de prostaglandinas provocada pelo anti-hipertensivo diminui a efic cia do antiinflamat rio. (D) ocorre competi o pelos s tios receptores causando, conseq entemente, antagonismo e aumento da a o do E-bloqueador. (E) d ose m n im a 0 2 4 6 8 Tem p o (h ) Em rela o s vias de administra o, (A) a curva C t pica de um medicamento administrado por via endovenosa. a inibi o da s ntese de prostaglandinas provocada pelos antiinflamat rios tende a diminuir a press o arterial, aumentando os n veis dos anti-hipertensivos acima dos t xicos. (B) a curva B t pica de um medicamento administrado por via endovenosa. _________________________________________________________ (C) a curva A indica que o medicamento foi administrado por via oral. 21. (D)) as curvas B e C s o t picas de medicamentos administrados por via oral. Mulher, fazendo uso regular de anticoncepcional, iniciou tratamento com isoniazida, rifampicina e pirazinamida em raz o de tuberculose pulmonar e, algum tempo depois, engravidou. Esta gravidez ocorreu porque os horm nios presentes no anticoncepcional n o atingiram concentra es plasm ticas terap uticas, devido (E) (A) rifampicina inibir a intera o horm nio/receptor. _________________________________________________________ (B) isoniazida ativar a biotransforma o dos horm nios. 19. (C)) rifampicina ativar a biotransforma o dos horm nios. as curvas A e B s o t picas de medicamentos administrados por via endovenosa. Analisando-se as f rmulas I e II: I (D) vitamina A 0,021 g vitamina A 0,021 g leo de am ndoas 5,00 g D-tocoferol 0,010 g trietanolamina 2,00 g talco 8,00 g glicerina 8,00 g lanolina anidra 28,50 g Nipagin 0,10 g vaselina gua destilada 19,24 g 60,00 mL isoniazida inibir a intera o horm nio/receptor. (E) II rifampicina ativar plasm tica. a liga o horm nio/prote na _________________________________________________________ 22. Diversas associa es medicamentosas encontram-se dispon veis no mercado farmac utico, muitas delas consideradas inadequadas. Analisando-se as seguintes associa es: I. tetraciclina sulfa II. carbidopa levodopa Em rela o penetra o cut nea, (A) (B) (C) as f rmulas I e II, na forma de creme, s o semelhantes. as f rmulas I e II, na forma de creme, s o distintas. a f rmula I, na forma de pomada, maior que a f rmula II, na forma de creme. (D)) a f rmula I, na forma de creme, maior que a f rmula II, na forma de pomada. (E) 20 a f rmula II, na forma de pomada, maior que a f rmula I, na forma de creme. III. trimetoprima sulfametoxazol IV. anfepramona diazepam furosemida levotiroxina V. etinilestradiol norgestrel VI. bromazepam sulpirida atribui o do farmac utico alertar o paciente e/ou o m dico quanto inadequa o, de apenas, (A) III, IV e V. (B) II , IV e VI. (C) I , II e IV. (D) I , II e VI. (E)) I , IV e VI. MEC-Farm-02 - PROVA ? 24/05/02 - 10:28 23. Um antiinfeccioso de natureza fracamente cida, pKa 10,4, empregado no tratamento de infec es do trato urin rio e das decorrentes de queimaduras. O risco desse f rmaco cristalizar-se na urina provocando insufici ncia renal maior em pacientes com pH urin rio de 5,4 do que em pacientes com pH 6,4. Tal risco ocorre porque, nessas condi es, o antiinfeccioso encontra-se na urina, predominantemente, na forma (A) 26. Em hospitais, a Comiss o de Farm cia, Terap utica e Sele o de Medicamentos multiprofissional e tem por objetivo (A) (B) molecular, mais hidrof lica e sol vel do que a i nica. a sele o de fornecedores de produtos farmac uticos e hospitalares em um sistema racional de compras. a autosufici ncia na produ o dos medicamentos em um sistema racional de utiliza o de equipamentos. (B)) molecular, mais lipof lica do que a i nica e pouco sol vel. (C) (D) i nica, mais hidrof lica e sol vel do que a molecular. (E) (C)) a garantia do uso de f rmacos em sele o, distribui o e administra o racionais. molecular, mais hidrof lica do que a i nica e insol vel. i nica, mais lipof lica do que a molecular e insol vel. (D) a garantia da qualidade dos medicamentos em sele o, armazenamento e conserva o racionais. (E) o desenvolvimento de insumos farmac uticos em pesquisas cl nicas na sele o racional de novos produtos. _________________________________________________________ 24. Um paciente chegou farm cia com a prescri o de dois medicamentos: um contendo tetraciclina e outro base de gel de hidr xido de alum nio. Provavelmente, este ltimo foi inclu do para evitar os efeitos g stricos do antibi tico. O farmac utico conversou com o m dico, alertando-o sobre a associa o desses medicamentos pela incompatibilidade _________________________________________________________ 27. (A)) qu mica, devido a o quelante da tetraciclina, resultando em quelato insol vel com o alum nio do anti cido, n o absorv vel, diminuindo a efic cia do antibi tico. (B) farmacol gica, devido competi o pelo mesmo s tio de a o, diminuindo a efic cia do antibi tico. (C) A introdu o de anti-histam nicos H2 (anti-H2), na d cada de 70, do s culo XX, foi um marco na terap utica de lceras g stricas e fundamentou-se no modo de intera o da histamina com o receptor H2, por meio de pesquisa multidisciplinar e multinacional. Alguns anti-H2, como a cimetidina, o primeiro f rmaco dessa classe terap utica, conservam o n cleo imidaz lico da histamina. Outros sofreram diferentes modifica es, incluindo as do n cleo, conforme mostra a figura. qu mica, devido ao aumento do pH causado pelo hidr xido de alum nio, degradando a tetraciclina e diminuindo sua efic cia. (D) farmacol gica, devido ao aumento da concentra o plasm tica da tetraciclina, atingindo n veis t xicos, pela a o do gel de hidr xido de alum nio. N H N S N N qu mica, devido epimeriza o da tetraciclina no meio b sico do hidr xido de alum nio, diminuindo a efic cia do antibi tico. Mulher, 68 anos de idade, com linfoma n o-Hodgkin, foi tratada com a seguinte associa o: metotrexato com folinato de c lcio, bleomicina, doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina e dexametasona. Folinato de c lcio foi administrado junto ao antineopl sico porque (B) compensa o efeito da ativa o da diidrofolato redutase pelo metotrexato, aumentando a toxicidade deste f rmaco para as c lulas malignas. aumenta a inibi o da diidrofolato redutase pelo metotrexato, aumentando a atividade antineopl sica deste f rmaco. (C) compensa o efeito da inibi o da diidrofolato redutase pelo metotrexato, aumentando a atividade antineopl sica deste f rmaco. (D) aumenta a inibi o da diidrofolato redutase pelo metotrexato, diminuindo a toxicidade deste f rmaco para as c lulas normais. S N N ra nitid in a H N N H N O n izatidina N H 2N O 2S fa m otidina H 2N O S S N N O H N S H 2N N H N N H N S O N tiotidina H 2N N H N S H 2N S O N (A) H N N H N _________________________________________________________ 25. h istam ina H N N cim etid in a (E) NH2 N O H N O O N ro xa tidin a O N Analisando-se as altera es efetuadas nos n cleos, o processo de modifica o molecular utilizado (A) rearranjo de n cleo. (B)) bioisosterismo. (E)) compensa o efeito da inibi o da diidrofolato redutase pelo metotrexato, diminuindo a toxicidade deste f rmaco para as c lulas normais. MEC-Farm-02 - PROVA ? (C) cicliza o da cadeia lateral. (D) homologia. (E) vinilogia. 21 24/05/02 - 10:28 28. O planejamento racional, conforme esquema abaixo, permite a introdu o de f rmacos de alta especificidade. Entretanto, n o apresenta, ainda, xito compat vel com sua potencialidade, em raz o da necessidade de se conhecer a doen a em suas bases moleculares. 29. Mulher, 62 anos de idade, tem crises asm ticas e responde bem teofilina, apresenta tosse cr nica e dificuldade de respira o. Na aus ncia de um antibiograma, seu m dico suspeita de infec o respirat ria e pensa em prescrever quimioter pico de largo espectro, que inclui Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. Diante desse caso, solicita ao farmac utico que recomende um dos seguintes f rmacos: DOEN A O O O O F ALV O D EFIN I O D EFIN I O IS OLA M E N TO 3D CADD H 3C N N N N HN II I 3D O PR O T TIPO O O S NTE SE N O VO F R M AC O OH OH EF E TO R IS OLA M E N TO M O D IFIC A O M O LEC U LAR O OH N N N O VA M O L C U LA III Com base nas rela es entre a estrutura qu mica e a atividade dessa classe terap utica, o melhor f rmaco 3D Tridimensional; CADD Computer Assisted Drug Design Planejamento de f rmacos com aux lio de computador (A) III, porque, apesar do espectro estreito, mais hidrof lico e atinge altas concentra es nos pulm es. (B)) II, porque, al m do amplo espectro, mais lipof lico e atinge altas concentra es nos pulm es. (Adaptado de: Perun, T.J., Propst, C.L. Computer-aided drug design: methods and applications. New York: Marcel Dekker, 1989) (C) II, porque, al m do amplo espectro, apresenta alta hidrofilicidade e atinge altas concentra es nos pulm es. (D) I, porque, al m do amplo espectro, apresenta alta hidrofilicidade e atinge altas concentra es nos pulm es. (E) O seq enciamento dos genomas humano, de microrganismos e de parasitos poder contribuir com esse planejamento por meio de I, porque, al m do amplo espectro, mais lipof lico e atinge altas concentra es nos pulm es. _________________________________________________________ (A) aprimoramento da modifica o molecular de novas estruturas. (B) aprimoramento dos processos de s ntese da nova mol cula. 30. "A Aten o Farmac utica um conceito de pr tica profissional no qual o paciente o principal benefici rio das a es do Farmac utico. A aten o o comp ndio de atitudes, dos comportamentos, dos compromissos, das inquietudes, de valores ticos, das fun es, dos conhecimentos, das responsabilidades e das habilidades do Farmac utico na presta o da farmacoterapia, com o objetivo de alcan ar resultados terap uticos definidos na sa de e na qualidade de vida do paciente". (Adaptado de: Conselho Federal de Farm cia. Resolu o 357, de 20/04/2001. Anexo I Boas pr ticas em farm cia, Cap tulo I Das disposi es preliminares, Artigo 6.22) (C) compreens o das doen as de forma direta, pelo reconhecimento dos genes envolvidos. De acordo com a pr tica acima, o farmac utico respons vel por avaliar farmacologicamente as prescri es dos medicamentos manipulados e, em fun o disto, fazer as corre es necess rias. (B) (D)) compreens o das doen as do ponto de vista molecular, pela elucida o dos respectivos proteomas. (A) consultar o m dico quando receber uma receita ileg vel ou em c digo. (C)) notificar s autoridades competentes a ocorr ncia de rea es adversas e intera es medicamentosas, por meio de fichas apropriadas. (D) (E) (E) 22 otimiza o do prot tipo molecular origin rio do estudo 3D. aconselhar e prescrever medicamentos nos limites da aten o prim ria sa de. dispensar medicamentos pelo sistema de autoatendimento, exceto os medicamentos sob regime especial de controle. MEC-Farm-02 - PROVA ? 24/05/02 - 10:28 31. Ap s a experi ncia mal-sucedida com a talidomida, os rg os respons veis pelo registro de produtos farmac uticos passaram a exigir maior rigor nos estudos que definem o grau de seguran a dos produtos.O aparecimento da focomelia (malforma o dos membros superiores) teria sido evitado nas crian as nascidas de m es que tomaram o medicamento contendo a talidomida, se estudos pr vios de teratogenicidade fossem exigidos no momento do registro do produto. Na legisla o vigente, os efeitos mutag nicos que causam a teratogenicidade s o detectados na etapa de estudos (A)) (B) (C) (D) (E) pr -cl nicos. cl nicos Fase I. cl nicos Fase II. cl nicos Fase III. cl nicos Fase IV. 34. Os curares de tubo e de caba a da Am rica do Sul s o empregados pelos nativos para ca a, devido a o paralisante e n o nociva aos seres humanos. O quadro abaixo apresenta as principais caracter sticas de cada um deles. Curare Origem Constituinte Brasil e Peru de tubo Esp cie Utilizada Chondrodendron sp (Menispermaceae) ( ) tubocurarina (alcal ide bisbenzil-isoquinol nico) Strychnos sp (Loganiaceae) toxiferina I (alcal ide bisind lico) Guianas, de caba a Venezuela e Col mbia As estruturas correspondentes aos constituintes s o: _________________________________________________________ 32. Os antibi ticos de uso comum em terap uticas humana e veterin ria s o adicionados indevidamente ra o animal (aves, bovinos, su nos), favorecendo o crescimento, apesar de serem proibidos. Esta adi o indevida constitui um grande problema em Sa de P blica, porque o uso de produtos derivados desses animais pode (C) (D) (E) O CH3 H 2 Cl - HO provocar intoxica es agudas no organismo humano, devido exposi o constante a doses subterap uticas dos antibi ticos residuais. O H H 3C H + N O CH3 cloridrato de ( ) tubocurarina acelerar o processo de deteriora o, devido ao aparecimento de produtos de degrada o dos antibi ticos. CH3 + provocar intoxica es agudas no organismo humano, devido ao ac mulo dos antibi ticos. N HO favorecer o desenvolvimento, no organismo humano, de microrganismos resistentes, devido exposi o a altas doses dos antibi ticos. N _________________________________________________________ 33. CH3 N + (A)) favorecer o desenvolvimento no organismo humano, de microrganismos patog nicos resistentes devido exposi o constante a doses subterap uticas dos antibi ticos residuais. (B) O H 3C CH CH Ao analisar uma f rmula indicada como descongestionante nasal e carminativo, encontraram-se cineol e mentol em teores que indicam constituintes principais de dois leos vol teis. 2 Cl - 2 Cl - N OH Com base nos dados da tabela, + Esp cie Vegetal Nome Popular Parte Utilizada Rendimento do leo (%) Pimpinella anisum Menta x piperita Thymus vulgaris ervadoce frutos 2,5 a 5 85 folhas 1,2 44 carminativo tomilho folhas 1,2 64 expectorante Eucalyptus globulus eucalipto folhas 0,8 a 2 70 infec es das vias respirat rias Myristica fragrans nozmoscada semente 5 a 15 70 CH3 carminativo menta N carminativo Constituinte Principal (%) Emprego cloridrato de toxiferina I O farmac utico pretende caracterizar esses princ pios ativos, em amostras recebidas da Amaz nia, e efetuar modifica es na estrutura. A classe qu mica a ser identificada e a parte essencial do grupo farmacof rico a ser mantido para preservar a intera o com o receptor nicot nico da acetilcolina s o, respectivamente, (A) que cont m informa es sobre alguns leos com indica o de uso an logo, pode-se afirmar que os leos da f rmula s o extra dos do taninos e (B) flavon ides e anel ind lico. anel isoquinol nico. (C)) alcal ides (A) (B) (C) (D)) (E) tomilho e da erva-doce. eucalipto e da noz-moscada. tomilho e da noz-moscada. eucalipto e da menta. eucalipto e da erva-doce. MEC-Farm-02 - PROVA ? e nitrog nios quatern rios. (D) terpenos e grupo alc olico. (E) glicos dios e grupo alc olico. 23 24/05/02 - 10:28 35. Freq entemente estamos expostos a diversos agentes t xicos simultaneamente como, por exemplo, nos simples tratamentos de resfriado, usando cido acetilsalic lico, anti-histam nicos e antituss geno; ao consumirmos gua, com pequenas concentra es de praguicidas, metais pesados e solventes org nicos e, alimentos, com contaminantes e subst ncias t xicas naturalmente presentes, al m de respirarmos o ar com fuma a de cigarros e res duos poluentes automotivos. A exposi o a v rios agentes pode ocasionar intera es que acarretam efeitos espec ficos no organismo, diferentes dos observados em exposi es individuais. 36. Atualmente, n o s no Brasil como em outros pa ses do mundo, observam-se v rios casos de contamina o ambiental, em decorr ncia da intensa atividade industrial ocorrida nas d cadas de 50 a 70 do s culo XX, e do uso indiscriminado de compostos qu micos. A imprensa leiga anuncia esses casos sem levar em considera o, muitas vezes, conceitos b sicos de Toxicologia, que poderiam auxiliar a popula o quando, por exemplo, da constru o de moradias em locais usados anteriormente como lix es, e de zonas residenciais e rurais contaminadas por poluentes org nicos persistentes (POPs). As afirma es abaixo reproduzem alguns desses conceitos, extra dos de entrevistas, transmitidas pela m dia. I. "A dose ou a concentra o, e a solubilidade do As afirma es abaixo: toxicante s o fatores importantes ao se avaliar o risco de exposi o pela popula o". II. "As condi es da exposi o desempenham um papel fundamental na determina o do risco sa de e ao meio ambiente causado por agentes qu micos". I. A exposi o simult nea ao rad nio e ao cigarro aumenta significativamente o risco de c ncer de pulm o. III. "O risco de aparecimento de um efeito nocivo, ap s a exposi o a um agente qu mico, relaciona-se s caracter sticas f sico-qu micas, ao tempo, freq ncia e via de exposi o, mas, pouco relaciona-se esp cie e ao sexo". II. A exposi o simult nea do tetracloreto de carbono e isopropanol aumenta a hepatotoxicidade causada pelo primeiro. IV. "A seguran a ou o risco no uso de um composto qu mico depende exclusivamente da toxicidade desse composto. E esta toxicidade que dever ser analisada". III. A exposi o simult nea do merc rio com dimercaprol reduz a toxicidade do merc rio por rea o de quela o. V. "Tanto o risco quanto a seguran a de um toxicante est o relacionados dose, via de exposi o, ao metabolismo, suscetibilidade que cada indiv duo apresenta, sem deixar de mencionar o tempo de exposi o". IV. A ingest o simult nea de lcool com medicamentos Est o corretas apenas ansiol ticos deprime mais acentuadamente o sistema nervoso central do que a ingest o individual. I, III e IV. (B)) I, II e V. (C) I, II e IV. (D) II, III e V. (E) II, III e IV. (A) relacionam-se, respectivamente, s seguintes intera es: _________________________________________________________ (A) adi o, antagonismo, sinergismo e potencia o. 37. Um m dico de uma unidade hospitalar receitou ao seu paciente o medicamento similar Hiconcil 500 mg c psulas. Na farm cia, o respons vel t cnico dispensar o (B) potencia o, sinergismo, antagonismo e adi o. medicamento prescrito na receita, podendo substitu -lo por outro (C) adi o, potencia o, sinergismo e antagonismo. (A) similar, com a anu ncia do paciente. (B)) similar, desde que consulte o m dico. potencia o, adi o, antagonismo e sinergismo. (E)) sinergismo, potencia o, antagonismo e adi o. 24 (C) de refer ncia, com anu ncia do paciente. (D) (D) de refer ncia, sem consultar o m dico. (E) gen rico, sem anu ncia do paciente. MEC-Farm-02 - PROVA ? 24/05/02 - 10:28 38. Fortes, em tica e sa de, define autonomia como autodetermina o, autogoverno, o poder da pessoa humana de tomar decis es que afetem sua vida, sua sa de, sua integridade f sico-ps quica, suas rela es sociais. Refere-se capacidade do ser humano de decidir o que "bom", o que seu "bem-estar", de acordo com seus valores, expectativas, necessidades, prioridades e cren as pr prias. Considerando o caso: Em um hospital-dia, especializado nos cuidados com pacientes que sofrem de transtornos mentais, a equipe de enfermagem encontra-se diante de um usu rio do servi o, de 25 anos, cujo diagn stico m dico psicose man acodepressiva. O paciente recusa-se a receber os medicamentos a ele prescritos e quer deixar a unidade (alta a pedido) alegando que, nas outras ocasi es em que recebeu a mesma medica o, apresentou sintomas gastrintestinais fortes que muito o incomodaram. A enfermagem alertou a queixa do paciente ao m dico. Este respons vel duvida da veracidade da queixa e reafirma a necessidade da dispensa o do medicamento ao paciente. (Adaptado de: Fontes, P.A.C. tica e sa de: quest es ticas, deontol gicas e legais, tomada de decis es, autonomia e direitos do paciente, estudos de casos. S o Paulo: EPU, 1998) e o conceito de autonomia, este paciente, no hospital-dia, (A) Na rea farmac utica, ainda que nenhuma empresa controle grande parcela do mercado do conjunto de medicamentos, quando estes s o analisados por especialidades terap uticas, observa-se que a oferta no mercado relevante est altamente concentrada e poucas empresas controlam a produ o de medicamentos por classe terap utica. Como o setor depende de altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, as empresas buscam barreiras institucionais, como marcas e principalmente patentes, para obterem o retorno sobre tais investimentos. Os consumidores finais, al m de n o decidirem sobre o que devem consumir, sabem muito pouco sobre a seguran a, efic cia, qualidade e custo dos medicamentos. Por outro lado, os m dicos, farmac uticos e pacientes dependem, inicialmente, das informa es fornecidas pelo fabricante quanto a efic cia, contra-indica es e efeitos colaterais do produto. Observa-se que os interesses s o contrapostos, visto que quem paga o produto farmac utico quer minimizar custos; quem consome quer o melhor, embora n o saiba decidir; quem decide influenciado pela oferta e quem produz o medicamento procura induzir maior consumo. Assim, os mercados farmac uticos caracterizam-se pela exist ncia de falhas que restringem a concorr ncia e atribuem forte poder s empresas produtoras na fixa o de seus pre os. deve ser retido, respeitando-se a sua decis o ao n o tomar o medicamento prescrito pelo m dico. (B) 40. deve ser retido e receber a medica o prescrita pelo m dico, independentemente de sua vontade. (C)) n o deve ser retido, nem receber a medica o prescrita pelo m dico, se n o for esta a vontade dele. (D) n o deve ser retido, mas receber a medica o prescrita pelo m dico, independentemente de sua vontade. (E) s poder sair e n o tomar a medica o prescrita pelo m dico, diante da concord ncia de um familiar respons vel. (Adaptado de: Rego, E.C.J. Pol ticas de regula o do mercado de medicamentos: a experi ncia internacional. Revista do BNDES. Rio de Janeiro, v. 7, n. 14, p. 367-400, 2000) A partir da an lise do texto, como o mercado farmac utico (A)) diferente dos demais mercados, seus pre os s o fixados independentemente da concorr ncia, devido prote o de marcas e patentes. As a es desse mercado devem ser determinadas pelas pol ticas p blicas adotadas pelo Estado. _________________________________________________________ O papel do farmac utico fundamental em foros e inst ncias que podem definir a assist ncia farmac utica quanto a sele o das op es farmac uticas mais eficientes em rela o ao custo e benef cio; distribui o dos recursos sanit rios de forma justa e equilibrada; uso racional dos medicamentos ao vincular custo com seguran a, efic cia e qualidade das diferentes terapias medicamentosas, e busca da melhor rela o entre custos e resultados. Tais objetivos, que se referem pol tica de medicamentos a ser adotada no sistema p blico de sa de, caracterizam-se na (B) depende de altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, deve ser protegido pelo Estado por meio de marcas e patentes, as quais restringir o a concorr ncia. (C) n o se destina ao consumidor final, que n o decide a compra, o Estado deve conceder privil gios aos fabricantes, para que sejam garantidas a seguran a, efici ncia e organiza o dos produtos farmac uticos. (A) farmacoepidemiologia. (D) (B) vigil ncia sanit ria. muito pulverizado, nenhuma empresa controla grande parcela do mercado. Este mercado caracterizase como os demais, em termos de produtos em geral, e n o deve ter interfer ncia do Estado. (C) farmacovigil ncia. (D) 39. vigil ncia epidemiol gica. (E) dominado por grandes empresas, geralmente transnacionais, o Estado deve assumir todas as a es de produ o, controle e distribui o dos produtos farmac uticos. (E)) farmacoeconomia. MEC-Farm-02 - PROVA ? 25 24/05/02 - 10:32 47. IMPRESS ES SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar e tamb m sobre o seu desempenho na prova. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o e raz o que explica o seu desempenho nos espa os pr prios (parte inferior) da Folha de Respostas. Agradecemos sua colabora o. Como voc considera as informa es fornecidas em cada quest o para a sua resolu o? (A) (B) (C) (D) (E) Sempre excessivas. Sempre suficientes. Suficientes na maioria das vezes. Suficientes somente em alguns casos. Sempre insuficientes. _________________________________________________________ 48. Como voc avalia a adequa o da prova aos conte dos definidos para o Prov o/2002, desse curso? Qual o ano de conclus o deste seu curso de gradua o? (A) Totalmente adequada. (A) (B) (C) (D) (E) 41. (B) Medianamente adequada. (C) Pouco adequada. (D) Totalmente inadequada. (E) Desconhe o os Prov o/2002. 2002. 2001. 2000. 1999. Outro. _________________________________________________________ 42. Qual o grau de dificuldade desta prova? (A) (B) (C) (D) (E) conte dos 49. Muito f cil. F cil. M dio. Dif cil. Muito Dif cil. o Como voc avalia a adequa o da prova para verificar as habilidades que deveriam ter sido desenvolvidas durante o curso, conforme definido para o Prov o/2002? (A) Plenamente adequada. (B) Medianamente adequada. Quanto extens o, como voc considera a prova? (C) Pouco adequada. (A) (B) (C) (D) (E) (D) Totalmente inadequada. (E) Desconhe o as Prov o/2002. Muito longa. Longa. Adequada. Curta. Muito curta. habilidades definidas para o _________________________________________________________ _________________________________________________________ 44. para _________________________________________________________ _________________________________________________________ 43. definidos 50. Para voc , como foi o tempo destinado resolu o da prova? Com que tipo de problema voc se deparou mais freq entemente ao responder a esta prova? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma de abordagem do conte do diferente daquela a que estou habituado. (C) Falta de motiva o para fazer a prova. _________________________________________________________ (D) Espa o insuficiente para responder s quest es. 45. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. (A) (B) (C) (D) (E) Excessivo. Pouco mais que suficiente. Suficiente. Quase suficiente. Insuficiente. A que horas voc concluiu a prova? (A) (B) (C) (D) (E) Antes das 14h30min. Aproximadamente s 14h30min. Entre 14h30min e 15h30min. Entre 15h30min e 16h30min. Entre 16h30min e 17h. _________________________________________________________ 51. Como voc explicaria o seu desempenho na prova? (A) N o estudei durante o curso a maioria desses conte dos. _________________________________________________________ (B) 46. As quest es da prova apresentam enunciados claros e objetivos? Estudei somente alguns desses conte dos durante o curso, mas n o os aprendi bem. (C) Estudei a maioria desses conte dos h muito tempo e j os esqueci. (D) Estudei muitos desses conte dos durante o curso, mas nem todos aprendi bem. (E) Estudei e conhe o bem todos esses conte dos. (A) (B) (C) (D) (E) 26 Sim, todas apresentam. Sim, a maioria apresenta. Sim, mas apenas cerca de metade apresenta. N o, poucas apresentam. N o, nenhuma apresenta. MEC-FARM-02 Exame de 2002 GABARITOS Gabarito objetivo - Farm cia QUEST O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 PROVA 1 A D B D C A D E B E E A B D B E C D D A C E B A E C B D B C A A D C E B B C E A PROVA 2 B E C E D B E A C A A B D E C A D E E B D A C B A D C E C D B B E D A C C D A B PROVA 3 C A D A E C A B D B B C B A D B E A A C E B D C B E D A D E C C A E B D D E B C PROVA 4 D B E B A D B C E C C D D B E C A B B D A C E D C A E B E A D D B A C E E A C D

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