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Enade Exame de 2004 - PROVAS - Agronomia

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novembro 2004 ENADE - 2004 ENADE - 2004 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) e ste caderno com o enunciado das q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas s suas o pini es sobre a prova , assim distribu das: Partes A G R O N O M I A N meros das Quest es Form. Geral / m lt. escolha Form. Geral / discursivas Comp. Espec fico / m lt. escolha Comp. Espec fico / discursivas Opini es sobre a prova N meros das pp. neste Caderno 3a 7 8e 9 10 a 17 18 a 22 23 1a 8 1e2 9 a 43 3a7 44 a 52 Peso de cada parte 60% 40% 50% 50% b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de opini es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A B C D E 05 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. Voc pode usar calculadora cient fica; entretanto s o vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de opini es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! 1 Funda o Cesgranrio Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP AGRONOMIA ENADE - 2004 2 AGRONOMIA ENADE - 2004 FORMA O GERAL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA TEXTO I O homem se tornou lobo para o homem, porque a meta do desenvolvimento industrial est concentrada num objeto e n o no ser humano. A tecnologia e a pr pria ci ncia n o respeitaram os valores ticos e, por isso, n o tiveram respeito algum para o humanismo. Para a conviv ncia. Para o sentido mesmo da exist ncia. Na pr pria pol tica, o que contou no p s-guerra foi o xito econ mico e, muito pouco, a justi a social e o cultivo da verdadeira imagem do homem. Fomos v timas da gan ncia e da m quina. Das cifras. E, assim, perdemos o sentido aut ntico da confian a, da f , do amor. As m quinas andaram por cima da plantinha sempre tenra da esperan a. E foi o caos. ARNS, Paulo Evaristo. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10. Quest o 1 De acordo com o texto, pode-se afirmar que (A) a industrializa o, embora respeite os valores ticos, n o visa ao homem. (B) a confian a, a f , a gan ncia e o amor se imp em para uma conviv ncia poss vel. (C) a pol tica do p s-guerra eliminou totalmente a esperan a entre os homens. (D) o sentido da exist ncia encontra-se instalado no xito econ mico e no conforto. (E) o desenvolvimento tecnol gico e cient fico n o respeitou o humanismo. TEXTO II Quest o 2 Quest o 3 A charge de Mill r aponta para (A) a fragilidade dos princ pios morais. (B) a defesa das convic es pol ticas. (C) a persuas o como estrat gia de convencimento. (D) o predom nio do econ mico sobre o tico. (E) o desrespeito s rela es profissionais. A charge de Mill r e o texto de Dom Paulo Evaristo Arns tratam, em comum, (A) do total desrespeito s tradi es religiosas e ticas. (B) da defesa das convic es morais diante da corrup o. (C) da nfase no xito econ mico acima de qualquer coisa. (D) da perda dos valores ticos nos tempos modernos. (E) da perda da f e da esperan a num mundo globalizado. 3 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 4 Os determinantes da globaliza o podem ser agrupados em tr s conjuntos de fatores: tecnol gicos, institucionais e sist micos. GON ALVES, Reinaldo. Globaliza o e Desnacionaliza o. S o Paulo: Paz e Terra, 1999. A ortodoxia neoliberal n o se verifica apenas no campo econ mico. Infelizmente, no campo social, tanto no mbito das id ias como no terreno das pol ticas, o neoliberalismo fez estragos ( ... ). SOARES, Laura T. O Desastre Social. Rio de Janeiro: Record, 2003. Junto com a globaliza o do grande capital, ocorre a fragmenta o do mundo do trabalho, a exclus o de grupos humanos, o abandono de continentes e regi es, a concentra o da riqueza em certas empresas e pa ses, a fragiliza o da maioria dos Estados, e assim por diante ( ... ). O primeiro passo para que o Brasil possa enfrentar esta situa o parar de mistific -la. BENJAMIM, Cesar & outros. A Op o Brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998. Diante do conte do dos textos apresentados acima, algumas quest es podem ser levantadas. 1 - A que est relacionado o conjunto de fatores de ordem tecnol gica ? 2 - Considerando que globaliza o e op o pol tica neoliberal caminharam lado a lado nos ltimos tempos, o que defendem os cr ticos do neoliberalismo? 3 - O que seria necess rio fazer para o Brasil enfrentar a situa o da globaliza o no sentido de parar de mistific -la ? A alternativa que responde corretamente s tr s quest es, em ordem, : (A) revolu o da inform tica / reforma do Estado moderno com nacionaliza o de ind strias de bens de consumo / assumir que est em curso um mercado de trabalho globalmente unificado. (B) revolu o nas telecomunica es / concentra o de investimentos no setor p blico com elimina o gradativa de subs dios nos setores da ind stria b sica / implementar pol ticas de desenvolvimento a m dio e longo prazos que estimulem a competitividade das atividades negoci veis no mercado global. (C) revolu o tecnocient fica / refor o de pol ticas sociais com presen a do Estado em setores produtivos estrat gicos / garantir n veis de bem-estar das pessoas considerando que uma parcela de atividades econ micas e de recursos inegoci vel no mercado internacional. (D) revolu o da biotecnologia / fortalecimento da base produtiva com subs dios pesquisa tecnocient fica nas transnacionais / considerar que o aumento das barreiras ao deslocamento de pessoas, o mundo do trabalho e a quest o social est o circunscritos aos espa os regionais. (E) Terceira Revolu o Industrial / aux lio do FMI com impulso para atra o de investimentos estrangeiros / compreender que o desempenho de empresas brasileiras que n o operam no mercado internacional n o decisivo para definir o grau de utiliza o do potencial produtivo, o volume de produ o a ser alcan ado, o n vel de emprego e a oferta de produtos essenciais. 4 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 5 Crime contra ndio Patax comove o pa s (...) Em mais um triste Dia do ndio , Galdino saiu noite com outros ind genas para uma confraterniza o na Funai. Ao voltar, perdeu-se nas ruas de Bras lia (...). Cansado, sentou-se num banco de parada de nibus e adormeceu. s 5 horas da manh , Galdino acordou ardendo numa grande labareda de fogo. Um grupo insuspeito de cinco jovens de classe m dia alta, entre eles um menor de idade, (...) parou o ve culo na avenida W/2 Sul e, enquanto um manteve-se ao volante, os outros quatro dirigiram-se at a avenida W/3 Sul, local onde se encontrava a v tima. Logo ap s jogar combust vel, atearam fogo no corpo. Foram flagrados por outros jovens corajosos, ocupantes de ve culos que passavam no local e prestaram socorro v tima. Os criminosos foram presos e conduzidos 1 Delegacia de Pol cia do DF onde confessaram o ato monstruoso. A , a estupefa o: os jovens queriam apenas se divertir e pensavam tratar-se de um mendigo, n o de um ndio, o homem a quem incendiaram. Levado ainda consciente para o Hospital Regional da Asa Norte HRAN, Galdino, com 95% do corpo com queimaduras de 3 grau, faleceu s 2 horas da madrugada de hoje. Conselho Indigenista Mission rio - Cimi, Bras lia-DF, 21 abr. 1997. A not cia sobre o crime contra o ndio Galdino leva a reflex es a respeito dos diferentes aspectos da forma o dos jovens. Com rela o s quest es ticas, pode-se afirmar que elas devem: (A) manifestar os ideais de diversas classes econ micas. (B) seguir as atividades permitidas aos grupos sociais. (C) fornecer solu es por meio de for a e autoridade. (D) expressar os interesses particulares da juventude. (E) estabelecer os rumos norteadores de comportamento. Quest o 6 Muitos pa ses enfrentam s rios problemas com seu elevado crescimento populacional. Em alguns destes pa ses, foi proposta (e por vezes colocada em efeito) a proibi o de as fam lias terem mais de um filho. Algumas vezes, no entanto, esta pol tica teve conseq ncias tr gicas (por exemplo, em alguns pa ses houve registros de fam lias de camponeses abandonarem suas filhas rec m-nascidas para terem uma outra chance de ter um filho do sexo masculino). Por essa raz o, outras leis menos restritivas foram consideradas. Uma delas foi: as fam lias teriam o direito a um segundo (e ltimo) filho, caso o primeiro fosse do sexo feminino. Suponha que esta ltima regra fosse seguida por todas as fam lias de um certo pa s (isto , sempre que o primeiro filho fosse do sexo feminino, fariam uma segunda e ltima tentativa para ter um menino). Suponha ainda que, em cada nascimento, sejam iguais as chances de nascer menino ou menina. Examinando os registros de nascimento, ap s alguns anos de a pol tica ter sido colocada em pr tica, seria esperado que: (A) o n mero de nascimentos de meninos fosse aproximadamente o dobro do de meninas. (B) em m dia, cada fam lia tivesse 1,25 filhos. (C) aproximadamente 25% das fam lias n o tivessem filhos do sexo masculino. (D) aproximadamente 50% dos meninos fossem filhos nicos. (E) aproximadamente 50% das fam lias tivessem um filho de cada sexo. 5 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 7 A leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade traz lembran a alguns quadros de C ndido Portinari. Portinari De um ba de folhas-de-flandres no caminho da ro a um ba que os pintores desprezaram mas que anjos v m cobrir de flores namoradeiras salta Jo o C ndido trajado de arco- ris saltam garimpeiros, m rtires da liberdade, S o Jo o da Cruz salta o galo escarlate bicando o pranto de Jeremias saltam cavalos-marinhos em fila azul e ritmada saltam orqu deas humanas, seringais, poetas de e sem culos, transfigurados saltam caprichos do nordeste nosso tempo (nele estamos crucificados e nossos olhos d o testemunho) salta uma ang stia purificada na alegria do volume justo e da cor aut ntica salta o mundo de Portinari que fica l no fundo maginando novas surpresas. ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia Editora Aguilar, 1964. p.380-381. Uma an lise cuidadosa dos quadros selecionados permite que se identifique a alus o feita a eles em trechos do poema. III II I V IV Podem ser relacionados ao poema de Drummond os seguintes quadros de Portinari: (A) I, II, III e IV. (B) I, II, III e V. (C) I, II, IV e V. (D) I, III, IV e V. 6 AGRONOMIA (E) II, III, IV e V. ENADE - 2004 Quest o 8 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, ou seja, n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica Latina. N mero de hosts 2000 Brasil 2001 2002 2003 2004 446444 876596 1644575 2237527 3163349 M xico 404873 559165 Argentina 142470 270275 918288 1107795 1333406 465359 495920 742358 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Dos tr s pa ses, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts no per odo 2000-2004 foram: (A) Brasil e M xico. (B) Brasil e Argentina. (C) Argentina e M xico. (D) Argentina e Brasil. (E) M xico e Argentina. 7 AGRONOMIA ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 1 Leia o e-mail de Elisa enviado para sua prima que mora na It lia e observe o gr fico. Vivi durante anos alimentando os sonhos sobre o que faria ap s minha aposentadoria que deveria acontecer ainda este ano. Um deles era aceitar o convite de passar uns meses a com voc s, visto que os custos da viagem ficariam amenizados com a hospedagem oferecida e poder amos aproveitar para conviver por um per odo mais longo. Carla, imagine que completei os trinta anos de trabalho e n o posso me aposentar porque n o tenho a idade m nima para a aposentadoria. Desta forma, teremos, infelizmente, que adiar a id ia de nos encontrar no pr ximo ano. Um grande abra o, Elisa. Fonte: Brasil em n meros 1999. Rio de Janeiro. IBGE, 2000. Ainda que mudan as na din mica demogr fica n o expliquem todos os problemas dos sistemas de previd ncia social, apresente: a) uma explica o sobre a rela o existente entre o envelhecimento populacional de um pa s e a quest o da previd ncia social; (valor: 5,0 pontos) b) uma situa o, al m da eleva o da expectativa de vida, que possivelmente contribuiu para as mudan as nas regras de aposentadoria do Brasil nos ltimos anos. (valor: 5,0 pontos) 8 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 2 A Reprodu o Clonal do Ser Humano A reprodu o clonal do ser humano acha-se no rol das coisas preocupantes da ci ncia juntamente com o controle do comportamento, a engenharia gen tica, o transplante de cabe as, a poesia de computador e o crescimento irrestrito das flores pl sticas. A reprodu o clonal a mais espantosa das perspectivas, pois acarreta a elimina o do sexo, trazendo como compensa o a elimina o metaf rica da morte. Quase n o consolo saber que a nossa reprodu o clonal, id ntica a n s, continua a viver, principalmente quando essa vida incluir , mais cedo ou mais tarde, o afastamento prov vel do eu real, ent o idoso. dif cil imaginar algo parecido afei o ou ao respeito filial por um nico e solteiro n cleo; mais dif cil ainda considerar o nosso novo eu autogerado como algo que n o seja sen o um total e desolado rf o. E isso para n o mencionar o complexo relacionamento interpessoal inerente auto-educa o desde a inf ncia, ao ensino da linguagem, ao estabelecimento da disciplina e das maneiras etc. Como se sentiria voc caso se tornasse, por procura o, um incorrig vel delinq ente juvenil na idade de 55 anos? As quest es p blicas s o bvias. Quem ser selecionado e de acordo com que qualifica es? Como enfrentar os riscos da tecnologia erroneamente usada, tais como uma reprodu o clonal autodeterminada pelos ricos e poderosos, mas socialmente indesej veis, ou a reprodu o feita pelo Governo de massas d ceis e idiotas para realizarem o trabalho do mundo? Qual ser , sobre os n o-reproduzidos clonalmente, o efeito de toda essa mesmice humana? Afinal, n s nos habituamos, no decorrer de mil nios, ao permanente est mulo da singularidade; cada um de n s totalmente diverso, em sentido fundamental, de todos os bilh es. A individualidade um fato essencial da vida. A id ia da aus ncia de um eu humano, a mesmice, aterrorizante quando a gente se p e a pensar no assunto. (...) Para fazer tudo bem direitinho, com esperan as de terminar com genu na duplicata de uma s pessoa, n o h outra escolha. preciso clonar o mundo inteiro, nada menos. THOMAS, Lewis. A medusa e a lesma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p.59. Em no m ximo dez linhas, expresse a sua opini o em rela o a uma e somente uma das quest es propostas no terceiro par grafo do texto. (valor: 10,0 pontos) 9 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 10 COMPONENTE ESPEC FICO A soma de bases (em cmolc dm 3) deste solo (A) 2 (B) 3 (C) 4 (D) 5 QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA Quest o 9 Quest o 11 A figura abaixo mostra a cobertura do solo proporcionada por quatro leguminosas utilizadas como plantas de cobertura viva. A satura o de bases (A) 10% (B) 20% (C) 40% (E) 6 (D) 50% (E) 80% Quest o 12 Para elevar a satura o de bases deste solo para 70%, a necessidade de calagem por hectare, a 20 cm de profundidade, considerando um calc rio com 100% de poder relativo de neutraliza o total (PRNT), calculada pelo M todo da Eleva o da Satura o de Bases, ser , em toneladas, de (A) 0,5 (B) 1,0 (C) 1,5 (D) 2,0 (E) 3,0 Quest o 13 A figura abaixo apresenta a gua dispon vel, a quantidade de agregados est veis em gua e as perdas de solo que ocorreram em um latossolo, ap s 4 anos de cultivo sob sistema de plantio convencional e plantio direto. Perin et al. Rev. Bras. Ci. Solo. 2004. (adaptado) Com base na figura e considerando que os solos descobertos s o mais suscet veis eros o, pode-se afirmar que, para uma rea declivosa, onde a vegeta o foi drasticamente removida, deve-se dar prefer ncia ao plantio (A) da leguminosa "X", porque aos 60 dias ap s o plantio cobria mais que 75% do solo. (B) da leguminosa "W", que cobriu 50% do solo. (C) da leguminosa "Y", que apresentou comportamento intermedi rio a "X" e "Z". (D) da leguminosa "Z", que apresentou maior velocidade de cobertura do solo. (E) de qualquer uma das leguminosas, pois apresentaram a mesma efici ncia de cobertura do solo. Com base nas informa es contidas no gr fico, pode-se afirmar que (A) o plantio direto ofereceu menor prote o contra perdas de solo. (B) o plantio direto causou maior assoreamento de cursos d gua que o plantio convencional. (C) o sistema de plantio direto n o deve ser preferido, em pequenas propriedades, pois evita as perdas de solo. (D) o sistema convencional reduziu a estabilidade dos agregados, aumentando as perdas por eros o. (E) no sistema convencional as plantas estiveram mais protegidas contra deficits h dricos. As quest es de n meros 10 a 12 devem ser respondidas com base no enunciado abaixo. A tabela a seguir mostra os resultados de uma an lise qu mica de terra para fins de avalia o da fertilidade do solo de uma determinada gleba agr cola. Profundidade de amostragem 0 20 cm Ca+2 Mg+2 K+ Na+ H++ Al+3 3 -------------- cmolc dm -------------1,4 0,1 3,0 0,4 0,1 10 AGRONOMIA ENADE - 2004 As quest es de n meros 14 a 16 devem ser respondidas com base no enunciado abaixo. Quest o 18 As auxinas s o sintetizadas nas plantas em regi es de crescimento ativo, sendo translocadas para diferentes rg os, onde atuam no mecanismo interno que controla o crescimento. A figura abaixo apresenta a sensibilidade de diferentes rg os de um vegetal a diferentes concentra es de auxina. Uma cultura de feij o ser implantada com espa amento de 0,5 m entre sulcos de plantio e de 10 cm entre plantas dentro da linha de plantio. Quest o 14 A popula o de plantas por hectare ser (A) 20.000 (B) 100.000 (C) 200.000 (D) 500.000 (E) 1.000.000 Quest o 15 Considerando que as sementes do cultivar t m peso de 22,5 g por 100 sementes, com poder germinativo de 90%, a quantidade de sementes necess ria para a semeadura de 1 hectare ser (A) 450 g (B) 500 g (C) 22,5 kg (D) 45 kg (E) 50 kg FERRI, M.G. (Coord.). Fisiologia vegetal 2. S.P.: EDUSP, 1979 (adapt.) A esse respeito, considere as seguintes afirmativas: I- as ra zes s o mais sens veis ao aumento da concentra o de auxina que o caule; II - doses muito baixas de auxina s o suficientes para estimular o crescimento das ra zes, por m s o insuficientes para estimular o caule; III - as gemas, para se desenvolver, necessitam de maiores concentra es de auxina do que o caule; IV - concentra es mais altas de auxina promovem maior crescimento das ra zes. Quest o 16 Para o preparo convencional desta rea, o conjunto de implementos que causar menor preju zo estrutura do solo ser (A) arado de discos e grade niveladora. (B) arado de discos e enxada rotativa. (C) arado de aiveca e enxada rotativa. (D) arado de aiveca e grade niveladora. (E) arado de aiveca e grade aradora. Quest o 17 S o corretas apenas as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. Frutos partenoc rpicos s o aqueles em que o ov rio se desenvolve na aus ncia de fertiliza o. A auxina o principal horm nio envolvido no est mulo ao desenvolvimento das paredes do ov rio, sendo produzida no pr prio fruto. Sobre os frutos partenoc rpicos, pode-se afirmar que (A) o caju um fruto partenoc rpico porque seu desenvolvimento depende da presen a de auxinas. (B) a banana considerada um fruto partenoc rpico porque a planta produz auxinas. (C) a presen a de polinizadores sempre uma necessidade fundamental na produ o de frutos. (D) as sementes s o a principal fonte de auxinas para o desenvolvimento dos frutos, portanto, frutos sem sementes s o sempre pequenos ou mal formados. (E) algumas variedades de uvas produzem frutos partenoc rpicos e, por isso, sem sementes. (E) III e IV. Quest o 19 Para implanta o de um reflorestamento com fins comerciais, usando esp cies florestais nativas ou ex ticas, devem ser selecionadas esp cies que, entre outras caracter sticas, III III IV - apresentem um crescimento r pido; possuam alta dispers o de p len; tenham sua silvicultura conhecida; apresentem sementes recalcitrantes. S o corretas apenas as afirmativas (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) III e IV. 11 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 20 Quest o 22 Sementes gen ticas s o aquelas produzidas pelos melhoristas, em pequenas quantidades, ao final dos programas de melhoramento. Para possibilitar a produ o de quantidade adequada de sementes, s o produzidas sementes b sicas e registradas, a partir das sementes gen ticas, mantendo a pureza varietal e a identidade gen tica. J as sementes fiscalizadas podem ser produzidas a partir das b sicas, registradas ou certificadas, por produtor credenciado, obedecidas as normas t cnicas. A esse respeito, pode-se afirmar que (A) a assist ncia de um melhorista fundamental para produ o de sementes certificadas. (B) a produ o de sementes b sicas e registradas desnecess ria, pois as sementes certificadas poderiam ser produzidas a partir das sementes gen ticas. (C) as sementes registradas s o aquelas que recebem a aplica o de um produto ou s o submetidas a um tratamento especial. (D) as sementes gen ticas ou b sicas devem ser sempre preferidas para comercializa o, por terem maior pureza gen tica. (E) as sementes certificadas s o as mais apropriadas para a distribui o aos agricultores, pois t m garantia de origem gen tica e s o produzidas em larga escala. Quando o Manejo Integrado de Pragas adotado em um sistema de produ o agr cola, a tomada de decis o quanto ao controle qu mico determinada pelo n vel de controle (ou n vel de dano econ mico), em conjunto com a avalia o do ecossistema. Neste caso, pode-se afirmar que algum tipo de controle deve ser adotado quando: I- a densidade populacional da praga estiver maior ou igual ao n vel de controle; II - as condi es clim ticas estiverem desfavor veis praga; III - a densidade populacional da praga for maior que zero; IV - a popula o dos inimigos naturais estiver abaixo da densidade capaz de controlar a praga. S o corretas apenas as afirmativas (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) III e IV. Quest o 23 A rota o de culturas uma das pr ticas importantes no controle de pragas e doen as. Para que seja efetiva, deve observar as peculiaridades de cada patossistema. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo. Quest o 21 O efeito estufa pode ser definido como a absor o da radia o de ondas longas refletidas pela Terra, por gases da atmosfera como CO2 e CH4. Atividades antr picas t m contribu do para elevar a concentra o desses gases na atmosfera, o que poder ocasionar um aumento na temperatura m dia da Terra. A esse respeito, relacione as atividades agropecu rias apresentadas na coluna da esquerda com seu correspondente impacto no efeito estufa indicado na coluna da direita. Atividade agropecu ria Impacto no efeito estuI - Plantio de arroz inunfa dado P - fixa o de CO2 II - Desmatamento e queiQ - reten o de C no solo madas R - emiss o de CH4 III - Reflorestamento de S - emiss o de CO2 novas reas IV - Plantio direto V - Cria o de ruminantes A associa o correta II - Q, III - R, IV - S, V-S (A) I - P, II - S, III - S, IV - P, V-R (B) I - Q, I - R, II - Q, III - S, IV - P, V-P (C) II - S, III - P, IV - Q, V-R (D) I - R, II - R, III - Q, IV - Q, V-P (E) I - S, I- No per odo da rota o, a elimina o ou supress o de pat genos que colonizam tamb m os restos culturais n o est associada atividade microbiana no solo, nem composi o dos tecidos vegetais remanescentes da cultura. II - A rota o de culturas n o eficiente no controle de pat genos que, al m de colonizar os restos culturais do hospedeiro, apresentam habilidade de competi o saprof tica. III - Quanto mais restrita for a gama de hospedeiros do pat geno, mais dif cil o estabelecimento de um programa de rota o. IV - A rota o de culturas n o eficiente no controle das ferrugens. Somente s o corretas as afirmativas (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II e IV. 12 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 24 Quest o 26 O bicho-mineiro (Perileucoptera coffeella) uma praga importante do cafeeiro, cuja lagarta penetra no limbo foliar formando as minas , que podem tomar quase toda a rea da folha. Analise as afirmativas abaixo, referentes a essa praga. Ao contr rio dos n o-ruminantes, os ruminantes podem ser alimentados com fontes de alimentos alternativos como res duos culturais, forragens grosseiras e nitrog nio n o prot ico PORQUE na digest o dos ruminantes, os alimentos ingeridos est o I- A popula o do bicho-mineiro flutua independente das condi es clim ticas. II - Os predadores e parasitas do bicho-mineiro ocorrem naturalmente nas lavouras e auxiliam outros m todos de controle. III - Os parasitas s o microimen pteros (vespinhas), cada um capaz de parasitar uma larva ou pupa do bichomineiro. IV - O controle biol gico o m todo mais utilizado para combater o bicho-mineiro nas grandes lavouras cafeeiras do Brasil. sujeitos ao ataque de microorganismos no r mem, sofrendo degrada o e nova s ntese. A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirmativas s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmativas s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirmativas s o falsas. (D) a primeira afirmativa verdadeira e a segunda falsa. S o corretas apenas as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. (E) a primeira afirmativa falsa e a segunda verdadeira. Quest o 27 Quando o suprimento de um determinado nutriente est abaixo do n vel timo, o crescimento de um rg o vegetal pode ser retardado at que haja absor o, ou, se for o caso, Quest o 25 remobiliza o a partir dos tecidos mais velhos. A tabela abaixo mostra a composi o bromatol gica de silagens de girassol, sorgo e milho. Girassol 30,10 Mat ria seca (%) 11,73 Prote na bruta(%) 7,35 Prote na digest vel (%) 1 4.993 Energia bruta (Kcal Kg ) Energia digest vel (Kcal Kg 1) 3.108 Energia metab lica (Kcal Kg 1) 2.548 Sorgo 30,68 7,97 4,57 4.373 2.715 2.226 Assim, ocorre, por exemplo, transloca o de c lcio para os Milho 32,76 8,65 4,58 4.536 2.915 2.390 rg os mais novos, originando sintomas de defici ncia nas folhas mais velhas PORQUE o c lcio, em sua maior parte, um componente estrutural, que estabelece liga es est veis na parede celular e na membrana plasm tica. Almeida et al. 1995. (adaptado) A esse respeito, pode-se concluir que Com base nessa tabela, pode-se afirmar que as melhores silagens, em fun o do teor de prote na e do valor energ tico desejado para alimenta o animal, s o obtidas utilizandose quantidades decrescentes, respectivamente, de (A) girassol, sorgo e milho. (B) girassol, milho e sorgo. (C) sorgo, milho e girassol. (D) sorgo, girassol e milho. (E) milho, sorgo e girassol. (A) as duas afirmativas s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmativas s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirmativas s o falsas. (D) a primeira afirmativa verdadeira e a segunda falsa. (E) a primeira afirmativa falsa e a segunda verdadeira. 13 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 28 Quest o 30 Para escolha do m todo de sele o deve-se levar em conta o valor da herdabilidade PORQUE a herdabilidade a propor o de varia o fenot pica determinada pelos efeitos de domin ncia, os quais se manifestar o na descend ncia. Na obten o de cultivares transg nicos pelo uso da t cnica do DNA recombinante, necess rio que a esp cie doadora do gene seja pr xima, do ponto de vista filogen tico, esp cie receptora PORQUE nem todos os genes se expressam, quando transferidos A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirmativas s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmativas s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirmativas s o falsas. (D) a primeira afirmativa verdadeira e a segunda falsa. (E) a primeira afirmativa falsa e a segunda verdadeira. para outra esp cie. A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirmativas s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmativas s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. Quest o 29 (C) as duas afirmativas s o falsas. A figura abaixo mostra as respostas fotossint ticas de uma planta de sol e uma de sombra em fun o da intensidade luminosa. (D) a primeira afirmativa verdadeira e a segunda falsa. (E) a primeira afirmativa falsa e a segunda verdadeira. Quest o 31 A manuten o da biodiversidade um dos requisitos do desenvolvimento sustent vel, visando a garantir as poss veis necessidades das gera es futuras em termos de recursos gen ticos. reas de floresta tropical apresentam maior diversidade que reas de floresta temperada A figura mostra que existe uma intensidade luminosa na qual a fotoss ntese l quida da planta de sombra se iguala da planta de sol PORQUE com baixa intensidade luminosa, a planta de sombra tem maior taxa de fotoss ntese l quida que a de sol, enquanto a planta de sol, com alta intensidade luminosa, tem maior taxa de fotoss ntese l quida que a de sombra. PORQUE a maioria dos solos das regi es tropicais tem maior disponibilidade de nutrientes que solos de regi es temperadas. A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirmativas s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirmativas s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmativas s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirmativas s o falsas. (D) a primeira afirmativa verdadeira e a segunda falsa. (E) a primeira afirmativa falsa e a segunda verdadeira. (B) as duas afirmativas s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirmativas s o falsas. (D) a primeira afirmativa verdadeira e a segunda falsa. (E) a primeira afirmativa falsa e a segunda verdadeira. 14 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 32 As quest es de n meros 34 a 36 devem ser respondidas com base no enunciado e nos gr ficos abaixo. Os gr ficos a seguir representam o balan o h drico simplificado de duas regi es do Brasil. Um dos fatores que determinam a perda de produtos vegetais considerados perec veis a aus ncia ou utiliza o inadequada de m todos de conserva o, entre eles a refrigera o. As figuras abaixo est o relacionadas ao armazenamento e volume de comercializa o de uma hortali a. Com base nestes dados, pode-se afirmar que (A) na regi o X, pastagens sob sequeiro t m menor crescimento durante os meses de maio a setembro. (B) na regi o X, plantas xer fitas constituem a vegeta o natural predominante. (C) na regi o X, um plantio de milho sob sequeiro deve ser efetuado nos meses de abril e maio. (D) na regi o Y, cultivos anuais enfrentam deficit h drico. (E) na regi o Y, solos com problemas de salinidade s o comuns. Efeito da temperatura de armazenamento sobre a taxa respirat ria de uma hortali a, no per odo de 8 horas ap s a colheita Efeito da demora do resfriamento no volume de uma hortali a em condi es de comercializa o Quest o 34 De acordo com o gr fico, a redu o da taxa respirat ria da hortali a ocorreu em temperatura (A) de 0 C. (B) pr xima a 5 oC. (C) entre 15 C e 20 C. (D) pr xima a 25 C. (E) acima de 25 C. Quest o 33 O desenho abaixo representa um levantamento planialtim trico na escala 1:10.000, onde as cotas est o expressas em metros. Quest o 35 O volume de comercializa o da hortali a (A) n o foi influenciado pelo tempo de armazenamento. (B) aumentou com o tempo de armazenamento. (C) aumentou quando a hortali a foi mantida a 30 C por 8 horas. (D) foi sempre m ximo, independente da temperatura. (E) foi reduzido em 50% ap s 6 horas de manuten o da hortali a a 30 C. Quest o 36 Considerando-se a rela o entre taxa respirat ria e volume de comercializa o da hortali a, pode-se afirmar que (A) n o poss vel reduzir as perdas do produto. (B) as perdas est o relacionadas respira o, temperatura de armazenamento e ao tempo. (C) a refrigera o aumenta a respira o do produto e o volume comercializado. (D) o volume comercializado independe da temperatura de armazenamento. (E) quanto antes a refrigera o for aplicada, menor o volume a ser comercializado. Considerando que nesta planta a dist ncia entre os pontos A e B d e 20 cm, a declividade m dia entre os pontos A e B (A) 0,1 % (B) 1 % (C) 2 % (D) 10 % (E) 20 % 15 AGRONOMIA ENADE - 2004 As quest es de n meros 37 a 39 devem ser respondidas com base no enunciado e na tabela abaixo. Com o objetivo de recomendar um cultivar de arroz para certa regi o, um engenheiro agr nomo realizou um experimento onde comparou quatro cultivares, usando o modelo blocos ao acaso, com 5 repeti es, em que cada bloco tinha uma nica parcela de cada cultivar. A tabela apresenta os resultados parciais da an lise de vari ncia deste experimento. Fontes de Varia o Blocos Tratamentos Erro Total Graus de Liberdade Somas de Quadrados 132 165 132 Quadrados M dios 33 55 11 F F Tabelado a 5% 5,00 3,49 Quest o 37 Os graus de liberdade para blocos, tratamentos, erro e total, respectivamente, s o (A) 2, 3, 7 e 12. (B) 3, 4, 12 e 19. (C) 4, 3, 12 e 19. (D) 4, 3, 13 e 20. (E) 5, 4, 11 e 20. Quest o 38 De acordo com os resultados da an lise, pode-se afirmar que as m dias dos tratamentos (A) diferem significativamente, uma vez que o valor do F calculado foi maior que o do F tabelado. (B) diferem significativamente, uma vez que o valor do F calculado foi menor que o do F tabelado. (C) n o diferem significativamente, uma vez que o valor do F calculado foi maior que o do F tabelado. (D) n o diferem significativamente, uma vez que o valor do F calculado foi menor que o do F tabelado. (E) podem diferir significativamente ou n o, dependendo do teste de m dias. Quest o 39 Tendo em vista o resultado do teste F, a an lise deve prosseguir fazendo-se (A) a an lise de regress o. (B) o c lculo das correla es lineares. (C) o desdobramento dos graus de liberdade de tratamento. (D) um teste de compara o de m dias. (E) ensaios complementares para melhorar a precis o. Quest o 40 O governo vem implantando programas socioecon micos, como o Programa Nacional de Agricultura Familiar (PRONAF), que financia a agricultura familiar, a reforma agr ria para assentar trabalhadores rurais, e o Programa Fome Zero, que visa a aumentar a oferta de alimentos e a seguran a alimentar, entre outros. Considerando os objetivos desses programas, como profissional de Agronomia e membro de uma equipe de assessoria, analise as seguintes medidas para refor ar tais programas: I- aumento no volume de cr dito rural, redu o dos juros, amplia o do seguro rural e maior diversifica o das atividades agr colas; II - incentivo agricultura de larga escala com monoculturas de produtos de exporta o, promovendo maior gasto de fertilizantes e defensivos qu micos; III - aumento das exig ncias cadastrais para obten o de cr dito agr cola, para melhorar as garantias e diminuir a inadimpl ncia; IV - promo o de sistemas cooperativos de produ o e comercializa o, bem como associa o para aquisi o de m quinas e insumos. S o corretas apenas as medidas (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. 16 AGRONOMIA (E) III e IV. ENADE - 2004 As quest es de n meros 41 a 43 devem ser respondidas com base no enunciado abaixo. Quest o 43 Com base nestes dados, poss vel afirmar que (A) a receita l quida mal cobre o custo operacional total, e seria recomend vel a troca de cultura sob pena de descapitaliza o. (B) o desempenho econ mico da cultura pode ser considerado plenamente satisfat rio, em fun o do ponto de nivelamento, o que pode traduzir est mulo para a perman ncia na atividade. (C) o ponto de nivelamento entre custo e receita, fornecido pela produ o m nima que cobre o custo operacional total, est , neste caso, muito elevado, podendo fazer com que o produtor mude de atividade. (D) o produtor necessita reduzir os custos, principalmente de defensivos, e aumentar o rendimento para melhorar os resultados econ micos que, neste caso, apresentam uma margem muito estreita. (E) os custos com defensivos s o, proporcionalmente, muito altos, fazendo-se necess rio empregar mais m o-deobra. O quadro a seguir apresenta a estimativa de Custo de Produ o e de Desempenho Econ mico de 1 hectare da cultura da soja (Regi o de Assis, Estado de S o Paulo, Safra 1999/2000; Fonte: Instituto de Economia Agr cola - IEA), para uma produtividade de 3.000 kg ha 1 de gr os. Item M o-de-obra Sementes Adubos e corretivo Defensivos Opera es de m quinas Empreitas Custo operacional efetivo Deprecia o de m quinas Encargos e outros Custo operacional total Produtividade (saca/ha) Pre o estimado (R$/saca) Receita bruta (R$/ha) Receita l quida (R$/ha) Ponto de nivelamento (saca/ha) R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 25,00 48,00 115,00 147,00 87,00 24,00 446,00 32,00 62,00 540,00 50 R$ 18,00 Quest o 41 A receita l quida (em R$/ha) (A) 360,00 (B) 446,00 (C) 540,00 (D) 600,00 (E) 900,00 Quest o 42 O ponto de nivelamento entre custo e receita, fornecido pela produ o m nima que cobre o custo operacional total, (A) 18 (B) 20 (C) 30 (D) 50 (E) 540 . Continua 17 AGRONOMIA ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 3 Esta figura representa o ciclo simplificado do nitrog nio em um sistema agr cola. Com base na figura, responda s perguntas abaixo. a) Quais os processos de perdas de nitrog nio do sistema? (valor: 3,0 pontos) b) Caso n o se admita o uso de insumos, res duos ou fertilizantes industrializados, indique duas alternativas para o fornecimento de nitrog nio. (valor: 3,0 pontos) 1 c) Considere que foi feita uma aplica o de 10 ton ha de res duos org nicos, provindos de fontes externas, com uma rela o C/N=13. H imobiliza o de N no sistema? Por qu ? (valor: 4,0 pontos) 18 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 4 O sistema de produ o de mudas de oler colas em bandejas e em outros tipos de recipientes uma etapa particular do processo produtivo, sendo determinante na velocidade de desenvolvimento da muda e no sucesso do estabelecimento desta no campo. Nesta fase, o substrato (material s lido, natural ou sint tico, mineral, org nico ou residual) tem grande import ncia. Referenciando-se nesta afirmativa, responda s perguntas abaixo. a) Considerando que existem no mercado diversos produtos recomendados para uso como substratos, explique uma caracter stica econ mica que deve ser levada em considera o no momento da escolha. (valor: 3,0 pontos) b) Indique duas caracter sticas b sicas que um substrato deve ter para o bom desenvolvimento das mudas. (valor: 3,0 pontos) c) Considerando uma propriedade com atividades agr cola e pecu ria, proponha uma composi o de substrato pr prio para produ o de mudas. (valor: 4,0 pontos) . Continua 19 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 5 O Brasil hoje o segundo maior produtor de soja (Glycine max) do mundo. Esta posi o foi atingida gra as a avan os tecnol gicos que tornaram o custo de produ o desta cultura, no Brasil, um dos menores dentre os pa ses produtores. a) Explique como o uso da inocula o com bact rias fixadoras de nitrog nio pode influir no custo de produ o da cultura. (valor: 3,0 pontos) b) A lagarta da soja (Anticarsia gemmatales) uma das principais pragas dessa cultura e tem ocorr ncia mundial. Explique como deve ser realizado o seu controle de forma mais econ mica. (valor: 3,0 pontos) c) Apresente uma vantagem e uma desvantagem da ado o do sistema de plantio direto na cultura da soja. (valor: 4,0 pontos) 20 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 6 Um projeto de irriga o por aspers o convencional fixo est sendo elaborado para irrigar uma rea de 3 hectares, em um solo que apresenta uma velocidade de infiltra o de gua de 12 mm h 1. A l mina de irriga o calculada foi de 48 mm, j considerada a efici ncia de aplica o de gua. a) Calcule o tempo de irriga o (em horas), admitindo uma intensidade de precipita o equivalente metade da velocidade de infiltra o de gua no solo. (valor: 2,0 pontos) (valor: 3,0 pontos) b) Calcule a vaz o total do sistema (em m3 h 1). c) Calcule o di metro m nimo da tubula o principal (em mm), adotando como crit rio de dimensionamento uma velocidade m xima da gua de 2 m s 1. (valor: 5,0 pontos) . Continua 21 AGRONOMIA ENADE - 2004 Quest o 7 Os alimentos e outros produtos agr colas provenientes de organismos que tenham sido modificados pelo uso de tecnologias recombinativas de DNA s o parte crescente do agroneg cio. Os riscos e a regula o apropriada dos produtos e alimentos de Organismos Geneticamente Modificados (transg nicos) s o correntemente alvo de debates nacionais e internacionais. a) Neste contexto, indique duas alega es (t cnicas e/ou econ micas) que os proponentes dessa nova agricultura biotecnol gica apresentam. (valor: 3,0 pontos) b) Destaque dois argumentos levantados pelos ambientalistas em rea o aos impactos dessa nova tecnologia. (valor: 3,0 pontos) c) Avalie os impactos para o Brasil, como exportador do setor de commodities, usando como modelo a soja transg nica. (valor: 4,0 pontos) 22 AGRONOMIA Exame de 2004 GABARITOS Gabarito - Agronomia QUEST O RESPOSTA Forma o Geral 1 E 2 A 3 4 D 5 6 C E C 7 8 B A Componente espec fico 9 A 10 A 11 C 12 13 C D 14 C 15 16 E D 17 18 E A 19 20 B E 21 D 22 C 23 24 E C 25 26 B A 27 E 28 D 29 A 30 E 31 D 32 A 33 B 34 B 35 36 E B 37 C 38 39 D 40 41 C A 42 C 43 B A ENADE - 2004 AGRONOMIA PADR O DE RESPOSTA Quest o Discursiva 3 a) Os processos de perda s o: denitrifica o, volatiliza o e lixivia o. b) O suprimento de N poder ser garantido por fontes externas de res duos org nicos, de origem animal ou vegetal, e/ou, pelo favorecimento da fixa o biol gica do N, como o uso de adubos verdes e inocula o de leguminosas. c) Res duos com rela o C/N baixa podem favorecer o desenvolvimento microbiol gico no processo de decomposi o, o que implica maior quantidade de N mineralizado. Quest o Discursiva 4 a) Pre o e/ou rela o custo/benef cio e/ou disponibilidade do produto. b) Duas dentre as op es: propiciar suporte f sico; facilitar as trocas gasosas; garantir a reten o de gua e nutrientes; possuir boa capacidade de troca de c tions; ter relativa estabilidade biol gica; estar isento de pat genos e elementos t xicos. c) Mistura de solo argiloso com areia e esterco de animais ou outro res duo org nico, previamente tratados, provindo da propriedade ou Mistura do horizonte A do solo de cultivo com as fra es org nicas anteriormente citadas. Quest o Discursiva 5 a) Pela economia com fertilizantes nitrogenados, j que no Brasil a fixa o biol gica de nitrog nio garante todo o N necess rio cultura. b) Por t cnicas de controle biol gico utilizando microorganismos , tais como Baculovirus anticarsia ou Nomuraea rileyi. c) Vantagens: maior conserva o do solo; menores custos totais de produ o; maior armazenamento de gua; menores varia es de temperatura e umidade do solo; aumento da microbiota ben fica do solo; aumento da estabilidade dos agregados; aumento dos teores de carbono. Desvantagens: custo do manejo dos res duos das culturas antecessoras; presen a de in culos de pat genos; custo com herbicidas. 1 ENADE - 2004 Quest o Discursiva 6 a) Tempo de irriga o = l mina/intensidade de precipita o = 48 mm/6 mm h 1 = 8 h b) Volume de gua aplicado = 3 ha x 48 mm = 1440 m3 Vaz o = volume/tempo = 1440 m3/8 h = 180 m3/h c) Vaz o = rea x velocidade Vaz o = 180 m3/h = 0,05 m3/s 0,05 m3/s = rea x 2 m/s rea = 0,025 m2 = 250 cm2 rea = pi x r2 r = 8,9 cm di metro = 178 mm (ou 200 mm considerando as tubula es dispon veis no mercado) Quest o Discursiva 7 a) Os proponentes da nova agricultura biotecnol gica alegam que ela apresenta as seguintes vantagens: benef cios disponibilizados aos consumidores; economia para o produtor em curto prazo; expans o na produ o de alimentos; qualidade nutricional dos produtos; redu o do uso de agrot xicos (ou defensivos). b) Ambientalistas alertam para as incertezas que cercam os impactos das novas tecnologias, afirmando que elas representam potenciais riscos sa de e ao ambiente nacional e internacional e que o controle do desenvolvimento de produtos com OGM pelas multinacionais tem confrontado com os interesses dos pa ses em desenvolvimento, incluindo seus produtores locais no acesso patenteado das sementes. Ocorre tamb m a depend ncia dos produtores externos de sementes, bem como a diminui o da varia o gen tica. c) O Brasil estaria sujeito a barreiras n o tarif rias, o que limita a exporta o para pa ses resistentes. No caso da soja, a import ncia aumentada pelo uso da mat ria-prima como componente principal de ra es animais e como ingrediente num amplo leque de alimentos, dadas as suas propriedades funcionais e nutricionais. A soja assume relev ncia ainda maior porque a Uni o Europ ia o maior importador e os Estados Unidos s o o maior exportador do gr o. 2

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