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Enade Exame de 2005 - PROVAS - Engenharia - Grupo I

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ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES novembro 2005 ENADE - 2005 INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) e ste caderno com o enunciado das q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas sua p ercep o sobre a prova , assim distribu das: N meros das Quest es 1a7 1a3 8 a 17 Partes Forma o Geral/M ltipla Escolha Forma o Geral/Discursivas Componente Espec fico/N cleo de Conte dos B sicos/M ltipla Escolha Componente Espec fico/N cleo de Conte dos Profissionalizantes Espec ficos do Grupo I/M ltipla Escolha 18 a 32 Engenharia Civil Componente Espec fico/N cleo de Conte dos Engenharia Sanit ria Profissionalizantes Espec ficos de cada curso Engenharia Cartogr fica Engenharia Geol gica do Grupo I/M ltipla Escolha Engenharia H drica Engenharia de Agrimensura 33 35 37 39 41 43 e e e e e e Percep o sobre a prova 14 a 18 20 23 27 29 e 30 32 35 34 36 38 40 42 44 4a6 7a9 10 a 12 13 a 15 16 a 18 19 a 21 Componente Espec fico/N cleo de Conte dos Engenharia Civil Profissionalizantes Espec ficos de cada curso Engenharia Sanit ria Engenharia Cartogr fica do Grupo I/Discursivas Engenharia Geol gica Engenharia H drica Engenharia de Agrimensura N meros das pp. Peso de neste caderno cada parte 55 % 2a5 6e7 45 % 8 a 12 100 % 60 % 10 % 10 % 10 % 10 % 10 % 10 % 21 e 22 24 a 26 28 31 33 e 34 36 30 30 30 30 30 30 37 45 a 53 % % % % % % b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - A p s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A E C D 05 - T enha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora e qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. As tr s ltimas p ginas deste Caderno s o para rascunho. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! 1 Funda o Cesgranrio Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 FORMA O GERAL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 1 a 7 1 Est em discuss o, na sociedade brasileira, a possibilidade de uma reforma pol tica e eleitoral. Fala-se, entre outras propostas, em financiamento p blico de campanhas, fidelidade partid ria, lista eleitoral fechada e voto distrital. Os dispositivos ligados obrigatoriedade de os candidatos fazerem declara o p blica de bens e prestarem contas dos gastos devem ser aperfei oados, os rg os p blicos de fiscaliza o e controle podem ser equipados e refor ados. Com base no exposto, mudan as na legisla o eleitoral poder o representar, como principal aspecto, um refor o da (A) pol tica, porque garantir o a sele o de pol ticos experientes e id neos. (B) economia, porque incentivar o gastos das empresas p blicas e privadas. (C) moralidade, porque inviabilizar o candidaturas despreparadas intelectualmente. (D) tica, porque facilitar o o combate corrup o e o est mulo transpar ncia. (E) cidadania, porque permitir o a amplia o do n mero de cidad os com direito ao voto. 2 Leia e relacione os textos a seguir. O Governo Federal deve promover a inclus o digital, pois a falta de acesso s tecnologias digitais acaba por excluir socialmente o cidad o, em especial a juventude. (Projeto Casa Brasil de inclus o digital come a em 2004. In: MAZZA, Mariana. JB online.) Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que (A) o conhecimento da tecnologia digital est democratizado no Brasil. (B) a preocupa o social preparar quadros para o dom nio da inform tica. (C) o apelo inclus o digital atrai os jovens para o universo da computa o. (D) o acesso tecnologia digital est perdido para as comunidades carentes. (E) a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidad o um exclu do social. 2 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 3 As a es terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em v rias cidades, em todos os continentes. Nesse contexto, analise a seguinte not cia: No dia 10 de mar o de 2005, o Presidente de Governo da Espanha Jos Luis Rodriguez Zapatero em confer ncia sobre o terrorismo, ocorrida em Madri para lembrar os atentados do dia 11 de mar o de 2004, assinalou que os espanh is encheram as ruas em sinal de dor e solidariedade e dois dias depois encheram as urnas, mostrando assim o nico caminho para derrotar o terrorismo: a democracia. Tamb m proclamou que n o existe libi para o assassinato indiscriminado. Zapatero afirmou que n o h pol tica, nem ideologia, resist ncia ou luta no terror, s h o vazio da futilidade, a inf mia e a barb rie. Tamb m defendeu a comunidade isl mica, lembrando que n o se deve vincular esse fen meno com nenhuma civiliza o, cultura ou religi o. Por esse motivo apostou na cria o pelas Na es Unidas de uma alian a de civiliza es para que n o se continue ignorando a pobreza extrema, a exclus o social ou os Estados falidos, que constituem, segundo ele, um terreno f rtil para o terrorismo . (MANCEBO, Isabel. Madri fecha confer ncia sobre terrorismo e relembra os mortos de 11-M. (Adaptado). Dispon vel em: http://www2.rnw.nl/rnw/pt/atualidade/europa/at050311_onzedemarco?Acesso em Set. 2005) A principal raz o, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais iniciativas do terror est explicitada na seguinte afirma o: (A) O desejo de vingan a desencadeia atos de barb rie dos terroristas. (B) A democracia permite que as organiza es terroristas se desenvolvam. (C) A desigualdade social existente em alguns pa ses alimenta o terrorismo. (D) O choque de civiliza es aprofunda os abismos culturais entre os pa ses. (E) A intoler ncia gera medo e inseguran a criando condi es para o terrorismo. 4 (Laerte. O condom nio) (Laerte. O condom nio) (Dispon vel em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-condom nio.html) As duas charges de Laerte s o cr ticas a dois problemas atuais da sociedade brasileira, que podem ser identificados pela crise (A) na sa de e na seguran a p blica. (B) na assist ncia social e na habita o. (C) na educa o b sica e na comunica o. (D) na previd ncia social e pelo desemprego. (E) nos hospitais e pelas epidemias urbanas. 3 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 5 Leia trechos da carta-resposta de um cacique ind gena sugest o, feita pelo Governo do Estado da Virg nia (EUA), de que uma tribo de ndios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. (...) N s estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o cora o. Mas aqueles que s o s bios reconhecem que diferentes na es t m concep es diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores n o ficar o ofendidos ao saber que a vossa id ia de educa o n o a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ci ncia. Mas, quando eles voltaram para n s, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. N o sabiam ca ar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa l ngua muito mal. Eles eram, portanto, in teis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora n o possamos aceit -la, para mostrar a nossa gratid o concordamos que os nobres senhores de Virg nia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens. (BRAND O, Carlos Rodrigues. O que educa o. S o Paulo: Brasiliense, 1984) A rela o entre os dois principais temas do texto da carta e a forma de abordagem da educa o privilegiada pelo cacique est representada por: (A) sabedoria e pol tica / educa o difusa. (B) identidade e hist ria / educa o formal. (C) ideologia e filosofia / educa o superior. (D) ci ncia e escolaridade / educa o t cnica. (E) educa o e cultura / educa o assistem tica. 6 POSTALES GLOBALES APRUEBA USTED, EL TRATADO DE LA CONSTITUCI N EUROPEA? ? S NO ABSTENCI N ACTIVA ABSTENCI N PASIVA S , PERO NO VOTO EN BLANCO NO, PERO S OTROS MARQUE CON UNA CRUZ UN M XIMO DE DOS CASILLAS (La Vanguardia, 04 dez. 2004) O referendo popular uma pr tica democr tica que vem sendo exercida em alguns pa ses, como exemplificado, na charge, pelo caso espanhol, por ocasi o da vota o sobre a aprova o ou n o da Constitui o Europ ia. Na charge, pergunta-se com destaque: Voc aprova o tratado da Constitui o Europ ia? , sendo apresentadas v rias op es, al m de haver a possibilidade de dupla marca o. A cr tica contida na charge indica que a pr tica do referendo deve (A) ser recomendada nas situa es em que o plebiscito j tenha ocorrido. (B) apresentar uma vasta gama de op es para garantir seu car ter democr tico. (C) ser precedida de um amplo debate pr vio para o esclarecimento da popula o. (D) significar um tipo de consulta que possa inviabilizar os rumos pol ticos de uma na o. (E) ser entendida como uma estrat gia dos governos para manter o exerc cio da soberania. 4 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 7 (Colec o Roberto Marinho. Seis d cadas da arte moderna brasileira. Lisboa: Funda o Calouste Gulbenkian, 1989. p.53.) A cidade retratada na pintura de Alberto da Veiga Guignard est tematizada nos versos (A) Por entre o Beberibe, e o oceano Em uma areia s fia, e lagadi a Jaz o Recife povoa o mesti a, Que o belga edificou mpio tirano. (MATOS, Greg rio de. Obra po tica. Ed. James Amado. Rio de Janeiro: Record, 1990. Vol. II, p. 1191.) (B) Repousemos na pedra de Ouro Preto, Repousemos no centro de Ouro Preto: S o Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe, tua sombra irm , meus membros lassos. (MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 460.) (C) Bembelel m Viva Bel m! Bel m do Par porto moderno integrado na equatorial Beleza eterna da paisagem Bembelel m Viva Bel m! (BANDEIRA, Manuel. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958. Vol. I, p. 196.) (D) Bahia, ao inv s de arranha-c us, cruzes e cruzes De bra os estendidos para os c us, E na entrada do porto, Antes do Farol da Barra, O primeiro Cristo Redentor do Brasil! (LIMA, Jorge de. Poesia completa. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 211.) (E) No cimento de Bras lia se resguardam maneiras de casa antiga de fazenda, de copiar, de casa-grande de engenho, enfim, das casaronas de alma f mea. (MELO NETO, Jo o Cabral. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 343.) 5 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 FORMA O GERAL QUEST ES DISCURSIVAS de 1 a 3 1 (JB ECOL GICO. JB, Ano 4, n. 41, junho 2005, p.21.) Agora vero. Deu na imprensa internacional, com base cient fica e fotos de sat lite: a continuar o ritmo atual da devasta o e a incompet ncia pol tica secular do Governo e do povo brasileiro em cont -la, a Amaz nia desaparecer em menos de 200 anos. A ltima grande floresta tropical e refrigerador natural do nico mundo onde vivemos ir virar deserto. A tese da internacionaliza o, ainda que circunstancialmente possa at ser mencionada por pessoas preocupadas com a regi o, longe est de ser solu o para qualquer dos nossos problemas. Assim, escolher a Amaz nia para demonstrar preocupa o com o futuro da humanidade louv vel se assumido tamb m, com todas as suas conseq ncias, que o inaceit vel processo de destrui o das nossas florestas o mesmo que produz e reproduz diariamente a pobreza e a desigualdade por todo o mundo. Se assim n o for, e a prevalecer mera motiva o da propriedade , ent o seria justific vel tamb m propor devaneios como a internacionaliza o do Museu do Louvre ou, quem sabe, dos po os de petr leo ou ainda, e neste caso n o totalmente desprovido de raz o, do sistema financeiro mundial. Internacionaliza o j ! Ou n o seremos mais nada. Nem brasileiros, nem terr queos. Apenas uma lembran a vaga e infeliz de vida breve, vida louca, daqui a dois s culos. A quem possa interessar e ouvir, assinam essa declara o: todos os rios, os c us, as plantas, os animais, e os povos ndios, caboclos e universais da Floresta Amaz nica. Dia cinco de junho de 2005. Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial da Esperan a. A ltima. (JATENE, Sim o. Preconceito e pretens o. In: JB ecol gico. Ano 4, no 42, jul. 2005, p. 46, 47. fragmento) (CONCOLOR, Felis. Amaz nia? Internacionaliza o j ! In: JB ecol gico. Ano 4, no 41, jun. 2005, p. 14, 15. fragmento) A partir das id ias presentes nos textos acima, expresse a sua opini o, fundamentada em dois argumentos sobre a melhor maneira de se preservar a maior floresta equatorial do planeta. (m ximo de 10 linhas) (valor: 10,0 pontos) 6 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 2 Nos dias atuais, as novas tecnologias se desenvolvem de forma acelerada e a Internet ganha papel importante na din mica do cotidiano das pessoas e da economia mundial. No entanto, as conquistas tecnol gicas, ainda que representem avan os, promovem conseq ncias amea adoras. Leia os gr ficos e a situa o-problema expressa atrav s de um di logo entre uma mulher desempregada, procura de uma vaga no mercado de trabalho, e um empregador. Situa o-problema Acesso Internet Total de internautas, em milh es (2004) 200 185 mulher: Tenho 43 anos, n o tenho curso superior completo, mas tenho certificado de conclus o de secretariado e de estenografia. 150 100 100 78 50 22,3 10 0 Estados Unidos 20 China 30 Jap o 100 Brasil Internautas a cada 10 habitantes (2003) 10 9 8 7 6,7 6 5 6 10 Isl ndia 20 Cor ia do Sul mulher: N o sei direito usar o computador. Sou de fam lia pobre e, como preciso participar ativamente da despesa familiar, com dois filhos e uma m e doente, n o sobra dinheiro para comprar um. 5,7 4 3 2 1 0 empregador: Qual a abrang ncia de seu conhecimento sobre o uso de computadores? Quais as linguagens que voc domina? Voc sabe fazer uso da Internet? 30 Su cia 0,8 760 Brasil empregador: Muito bem, posso, quando houver uma vaga, oferecer um trabalho de recepcionista. Para trabalho imediato, posso oferecer uma vaga de copeira para servir cafezinho aos funcion rios mais graduados. (Computer Industry Almanac e Uni o Internacional de Telecomunica es UIT) Apresente uma conclus o que pode ser extra da da an lise a) dos dois gr ficos; (valor: 5,0 pontos) b) da situa o-problema, em rela o aos gr ficos. (valor: 5,0 pontos) 3 Vilarejos que afundam devido ao derretimento da camada congelada do subsolo, uma explos o na quantidade de insetos, n meros recorde de inc ndios florestais e cada vez menos gelo esses s o alguns dos sinais mais bvios e assustadores de que o Alasca est ficando mais quente devido s mudan as clim ticas, disseram cientistas. As temperaturas atmosf ricas no Estado norte-americano aumentaram entre 2 oC e 3 oC nas ltimas cinco d cadas, segundo a Avalia o do Impacto do Clima no rtico, um estudo amplo realizado por pesquisadores de oito pa ses. (Folha de S. Paulo, 28 set. 2005) O aquecimento global um fen meno cada vez mais evidente devido a in meros acontecimentos como os descritos no texto e que t m afetado toda a humanidade. Apresente duas sugest es de provid ncias a serem tomadas pelos governos que tenham como objetivo minimizar o processo de aquecimento global. (valor: 10,0 pontos) 7 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO / N CLEO DE CONTE DOS B SICOS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 8 a 17 8 O g s oz nio (O3) e os clorofluorcarbonos (CFCs) s o exemplos da dificuldade de se classificar uma subst ncia como poluente, pois podem trazer benef cios ou preju zos sociedade e aos seres vivos. O oz nio, nas camadas mais baixas da atmosfera, t xico, mas, na estratosfera, absorve radia o ultravioleta (UV) proveniente do Sol, evitando os efeitos nocivos do excesso dessa radia o nos seres vivos. Os CFCs apresentam baixa toxicidade e s o inertes na baixa atmosfera. Entretanto, quando atingem a estratosfera, s o decompostos pela radia o UV, liberando tomos e compostos que destroem mol culas de oz nio, sendo, portanto, considerados os principais respons veis pela destrui o do oz nio na estratosfera. De acordo com as id ias do texto acima, (A) os CFCs s o nocivos ao seres vivos, pois impedem a incid ncia da radia o ultravioleta na superf cie terrestre. (B) a camada de oz nio respons vel pela maior incid ncia da radia o ultravioleta na superf cie terrestre. (C) o oz nio e os CFCs s o os principais respons veis pelas mudan as clim ticas observadas nos ltimos anos. (D) a camada de oz nio na estratosfera tem sido recuperada devido s intera es da radia o ultravioleta com os CFCs. (E) a camada de oz nio protege os seres vivos do excesso de radia o ultravioleta e pode ser destru da pela a o dos CFCs na estratosfera. 9 De acordo com a fala do personagem na charge ao lado, (A) meio ambiente e produ o industrial s o fatores igualmente relevantes na discuss o sobre tica e desenvolvimento. (B) a defesa da tica sobrep e-se ao poder industrial, representado, na discuss o, por Joana. (C) os estragos na camada de oz nio t m retardado a implementa o de tecnologias voltadas para o desenvolvimento sustent vel. (D) a camada de oz nio amea a a ind stria dos CFCs porque o g s O3 reage com o cloro prejudicando a forma o dos CFCs. (E) o discurso em defesa da tica na utiliza o de tecnologias estimula o avan o industrial. verdade, Joana, a amea a dos clorofluorcarbonos camada de oz nio pode ser s ria, mas a amea a da camada de oz nio ind stria dos clorofluorcarbonos igualmente s ria. HARRYS, Sydney. In: WIGGINS, Arthur W. e WYNN, C. M. As 5 maiores id ias da ci ncia (com adapta es). 10 O supercomputador T-Rex (Tiranossauro Rex) e o software Harpia s o as mais novas armas da Receita Federal do Brasil para combater a sonega o fiscal. Esse hardware, que realiza 2.860 milh es de instru es por segundo, capaz de cruzar informa es, com rapidez e precis o, de um n mero de contribuintes equivalente ao de contribuintes do Brasil, dos EUA e da Alemanha juntos. O novo software vai permitir que, a partir de t cnicas de intelig ncia artificial, sejam identificadas opera es de risco para o fisco. A novidade do sistema a capacidade que ele ter de aprender com o comportamento dos contribuintes e com isso detectar irregularidades. Folha de S.Paulo, p. B1, 16 out. 2005 (com adapta es). Considerando o texto acima, assinale a op o correta, relativa a inform tica. (A) A capacidade do T-Rex equivalente de 2.860 computadores pessoais de 1 GB de mem ria RAM, desde que suas capacidades possam ser adicionadas. (B) Para cruzar informa es, com rapidez e precis o , o T-Rex poder usar a Internet, que constitui meio inviol vel de transmiss o de informa o entre bancos de dados. (C) poss vel que a capacidade de aprender com o comportamento dos contribuintes , mencionada no texto, seja decorrente do uso de redes neurais como ferramenta de intelig ncia artificial. (D) Embora os computadores sejam indispens veis a diversos ramos da engenharia, o est gio atual do desenvolvimento de sistemas operacionais restringe o uso de redes de computadores a grandes empresas. (E) O sistema de informa o descrito no texto deve ter sido desenvolvido em Linux ou Unix, que constituem linguagens de programa o avan adas usadas na implementa o de sistemas de informa o complexos. 8 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 Texto para as quest es 11 e 12. A figura abaixo ilustra um corte longitudinal da regi o mais profunda do reservat rio da usina hidrel trica de Itaipu e sua localiza o no Rio Paran . Brasil Argentina z Paraguai y 250 reservat rio 200 n vel do [m] 150 reservat rio 100 50 x 150 50 200 100 fundo do [km] reservat rio barragem 0 Internet: <http://www.itaipu.gov.br>. 11 A partir das informa es acima, julgue os itens a seguir. x2 + 2x + 55 , para 0 x 170 km I - Considerando-se o sistema x0y inserido na figura, correto afirmar que a fun o y(x)= 170 e y em metros, constitui um modelo adequado para o corte longitudinal do fundo do reservat rio ilustrado. II - Sabendo-se que a superf cie da l mina d gua do reservat rio da usina tem rea igual a 1.350 km2, conclui-se que a capacidade desse reservat rio inferior a 270 km3. III - Considerando-se que o reservat rio tenha largura constante e que a for a total exercida pela gua sobre a barragem da usina seja produzida por uma press o hidrost tica que cresce linearmente com a profundidade, conclui-se que a varia o do m dulo dessa for a total uma fun o quadr tica do n vel do reservat rio. Assinale a op o correta. (A) Apenas um item est certo. (B) Apenas os itens I e II est o certos. (C) Apenas os itens I e III est o certos. (D) Apenas os itens II e III est o certos. (E) Todos os itens est o certos. 12 A energia anual produzida na usina de Itaipu da ordem de 90.000 GWh. Considere que o custo aproximado para a constru o dessa usina tenha sido de 30 bilh es de reais e que o capital esteja sendo remunerado taxa de juros de 10% ao ano. Nessas condi es, a parcela do custo da energia produzida referente remunera o anual do capital deve ser (A) inferior a R$ 10 por MWh. (B) superior a R$ 10 e inferior a R$ 30 por MWh. (C) superior a R$ 30 e inferior a R$ 50 por MWh. (D) superior a R$ 50 e inferior a R$ 100 por MWh. (E) superior a R$ 100 por MWh. 9 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 Texto para as quest es 13 e 14. A taxa de evapora o de gua em um reservat rio depende da condi o clim tica. Em um modelo simplificado, essa taxa, E, pode ser descrita por E = v (100 - UR), 100 90 velocidade do vento (m/s) umidade relativa (%) em que uma constante, v a velocidade do vento, em m/s, e UR a umidade relativa do ar, em porcentagem. Nas figuras I e II, abaixo, s o apresentados dados clim ticos em determinado reservat rio de gua, em 12 semanas de observa o. 80 70 60 50 40 30 20 10 0 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 semana semana Figura I Figura II 13 As informa es acima permitem concluir que a taxa de evapora o de gua no reservat rio, nas 12 semanas observadas, foi maior na semana (A) 1 (B) 4 (C) 6 (D) 9 (E) 12 14 Para estimar a taxa de evapora o de gua no reservat rio, na 24a semana, considere que a umidade relativa do ar seja aproximada pelo valor m dio dos dados da figura I e que a velocidade do vento seja aproximada por uma fun o peri dica, com per odo igual a 6 semanas, obtida a partir dos dados da figura II. Qual das op es abaixo melhor estima essa taxa na 24a semana? (A) 3 (B) 80 (C) 210 (D) 480 (E) 1.080 10 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 15 1 F d 2 eixo No mecanismo ilustrado na figura acima, uma placa met lica gira em torno de um eixo devido aplica o de uma for a F, que provoca o aparecimento de um torque. Com rela o a esse mecanismo e sabendo que o momento de in rcia de massa definido pela integral r 2 dm, em que r a dist ncia do eixo ao elemento de massa dm, julgue os itens seguintes: I - Quanto menor for o valor da dist ncia d, maior dever ser a for a F necess ria para vencer o atrito no eixo. II - O momento de in rcia de massa da placa met lica independe do valor da dist ncia d. III - O tempo necess rio para se girar a placa do ponto 1 ao ponto 2 independe do torque. Assinale a op o correta. (A) Apenas um item est certo. (B) Apenas os itens I e II est o certos. (C) Apenas os itens I e III est o certos. (D) Apenas os itens II e III est o certos. (E) Todos os itens est o certos. Texto para as quest es 16 e 17. Diversos sistemas f sicos amortecidos encontrados em engenharia podem ter seu comportamento expresso por meio de equa es diferenciais ordin rias n o-homog neas de segunda ordem. A resolu o desse tipo de equa o envolve a obten o da resposta yh(t) da equa o diferencial homog nea associada, que expressa o comportamento do sistema livre de excita es externas, e a obten o de uma solu o particular yp(t) da equa o n o-homog nea. A soma de yp(t) e yh(t) fornece a solu o geral da equa o n o-homog nea. A resposta livre permite identificar a freq ncia das oscila es amortecidas (f) e a constante de amortecimento (k) do sistema. Considere que a resposta livre de um sistema seja dada pela fun o yh(t) = 5e-kt cos(2 ft), cujo gr fico est ilustrado na figura a seguir. y (t) h 5 0,15 0,05 0 0,25 0,10 0,20 0,30 t[s] 16 A freq ncia das oscila es amortecidas do sistema cuja resposta livre est apresentada no texto igual a (D) 10 rad/s. (E) 10 Hz. (A) 0,1 Hz. (B) 0,15 Hz. (C) rad/s. 11 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 17 Considere que yp(t) = 5sen(100t) seja a solu o particular da equa o diferencial que representa o comportamento din mico do sistema cuja resposta livre est apresentada no texto. Assinale a op o que melhor esbo a o gr fico da resposta completa do referido sistema, ap s transcorrido um minuto (t > 60 s). (A) t (B) t (C) t (D) (E) t t 12 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 ATEN O! A seguir ser o apresentadas 15 (quinze) quest es de M ltipla Escolha relativas ao N cleo de Conte dos Profissionalizantes Espec ficos da rea de Engenharia. Estas quest es dever o ser resolvidas pelos estudantes de todos os cursos de Engenharia que integram o Grupo I Engenharia Civil, Engenharia Sanit ria, Engenharia Cartogr fica, Engenharia Geol gica, Engenharia H drica e Engenharia de Agrimensura. 13 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES ESPEC FICOS DO GRUPO I QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 18 a 32 18 A Avalia o de Impactos Ambientais um dos instrumentos da Pol tica Nacional do Meio Ambiente, que visa gest o e preserva o da base ambiental. Sobre os v rios m todos formulados para identifica o e avalia o de impactos ambientais, podem ser feitas as afirma es abaixo. I - Uma variante muito utilizada do M todo das Listagens de Controle o M todo de Batelle, que uma evolu o das listagens simples para uma listagem comparativa, com pondera o que permite a compara o de alternativas de projeto para a concep o do empreendimento. II - O M todo de An lise Multiobjetivo faz a confec o de cartas tem ticas relativas aos fatores ambientais potencialmente afetados pelas alternativas (tais como dados geol gicos, pedol gicos e de cobertura vegetal) e superp e estas, a fim de definir cartas de restri o (fragilidade de uso) e cartas de aptid o (potencial de uso). III - Uma das vantagens do M todo das Listagens de Controle permitir a identifica o de impactos de segunda ordem. IV - O M todo das Redes de Intera o surgiu buscando identificar os m todos indiretos, ou de ordem inferior, de forma destacada dos impactos prim rios ou diretos. S o corretas apenas as afirma es: (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II e IV. 19 Analise as seguintes afirma es relativas aos recursos h dricos: I - a principal reserva de gua doce no planeta s o os volumes armazenados nos cursos d gua e lagos; II - o valor da precipita o m xima de 24 horas maior que a precipita o m xima di ria; III - o fator de forma de uma bacia hidrogr fica a raz o entre o per metro da bacia e a circunfer ncia do c rculo de rea igual rea da bacia; IV - o coeficiente de escoamento superficial ou de defl vio (runoff) de uma precipita o dado pela rela o entre o volume de gua escoado superficialmente e o volume de gua infiltrado; V - o tempo de concentra o o intervalo de tempo necess rio para que toda a bacia hidrogr fica passe a contribuir para a vaz o na se o de interesse. S o corretas apenas as afirma es: (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e V. (D) III e IV. (E) III e V. 20 A retirada de vegeta o em grandes reas pode levar ao empobrecimento do solo, ao assoreamento dos rios, ocorr ncia de enchentes e altera o do clima local. PORQUE A vegeta o protege o solo contra a eros o da gua e do vento, que causam a perda da camada superior f rtil. Al m disso, ela abastece o solo com mat ria org nica de suas folhas e frutos, amortece a gua das chuvas, retarda o escoamento superficial, favorece a infiltra o e favorece o aumento da evapotranspira o. Analisando essas afirma es, conclui-se que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (D) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. (E) as duas afirma es s o falsas. 14 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 21 Uma empresa pretende construir uma barragem visando gera o de energia com pot ncia instalada de 50 MW. Para a constru o desta obra hidr ulica, necess rio, previamente, requerer licenciamento ambiental. Tendo em vista que a rea alagada da obra atingir dois Estados, a quem deve ser dirigido o requerimento de licen a e qual estudo ambiental deve ser elaborado? (A) Aos rg os de controle ambiental dos dois Estados - Termo de Ajustamento de Conduta. (B) Aos rg os de controle ambiental dos dois Estados - Plano de Controle Ambiental. (C) Ao rg o de controle ambiental do Estado com a maior rea alagada pela obra - Estudo de Impacto Ambiental. (D) Ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis (IBAMA) - Termo de Ajustamento de Conduta. (E) Ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis (IBAMA) - Estudo de Impacto Ambiental. 22 Uma bacia hidrogr fica apresenta determinada resposta a o de uma chuva com altura de 10 mm e dura o de 1 h, conforme mostra a seguinte tabela: Tempo (h) Vaz o (m3/s) 0 1 2 3 4 5 6 0 7,5 15 10 5 0 0 Qual a vaz o de pico da onda de cheia formada por uma precipita o de 10 mm, seguida de uma precipita o de 20 mm, ambas com dura o de 1 hora, para esta bacia e em quanto tempo ocorrer a vaz o de pico? (A) 30 m3/s, em 2 horas. (B) 40 m3/s, em 3 horas. (C) 40 m3/s, em 2 horas. (D) 45 m3/s, em 3 horas. (E) 45 m3/s, em 2 horas. 23 Uma obra organizada e bem planejada deve ter seu canteiro projetado de forma que sejam previstas reas de viv ncia que garantam condi es adequadas ao trabalho na ind stria da constru o. Para tanto, deve ser observado o estabelecido na Norma Regulamentadora NR-18, do Minist rio do Trabalho e Emprego. Dentre as situa es apresentadas, qual a que est de acordo com essa norma? (A) Os mict rios t m de ser individuais, providos de descarga autom tica e revestidos internamente de material liso, imperme vel e lav vel. (B) Os vasos sanit rios podem ser do tipo bacia turca ou sifonado, separados ou n o por divis rias, sendo prevista a rea m nima de 1,00 m2 para cada vaso. (C) Nos alojamentos, para garantir maior rea de circula o, permitido que sejam colocadas at 3 camas na mesma vertical. (D) Todo canteiro de obra deve possuir vesti rio para troca de roupa dos trabalhadores que n o residem na obra e, no caso de haver alojados, possuir reas espec ficas para alojamento, lavanderia e lazer. (E) A cozinha, obrigat ria em qualquer canteiro de obra, deve ficar adjacente ao local de refei es, possuir equipamento de refrigera o e dispor de recipiente com tampa para a coleta de lixo. 15 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 24 Um projeto de R$ 1.000.000,00 (um milh o de reais) ser realizado em 5 meses. Ser o executadas quatro atividades com custos que apresentam os seguintes percentuais em rela o ao total: A1 = 20%; A2 = 30%; A3 = 40% e A4 = 10%. Cada atividade est distribu da, linearmente, nos seguintes meses: ATIVIDADES A1 A2 A3 A4 MESES 1, 2, 3 e 4 2, 3 e 4 2, 3, 4 e 5 4e5 Num cronograma financeiro montado com base nesses dados, qual o faturamento percentual no m s 2 e, no m s 4, quais s o os valores, em reais, das atividades A2 e A4, respectivamente? (A) 15% 150.000,00 e 100.000,00 (B) 15% 100.000,00 e 50.000,00 (C) 25% 150.000,00 e 50.000,00 (D) 25% 100.000,00 e 50.000,00 (E) 30% 100.000,00 e 100.000,00 25 O que necess rio para que um engenheiro tenha legitimidade e f p blica da autoria, dos limites da responsabilidade e da participa o t cnica na execu o de obras ou servi os profissionais por ele realizados, de acordo com a Resolu o no 425 do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), de 18 de dezembro de 1998? (A) Alvar autorizando o in cio da execu o da obra ou servi o, emitido pela prefeitura do munic pio onde a atividade ser exercida. (B) ART (Anota o de Responsabilidade T cnica) de alguma obra ou servi o similar, devidamente registrada no Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) da jurisdi o onde o engenheiro se formou e est registrado. (C) ART (Anota o de Responsabilidade T cnica) de alguma obra ou servi o similar, devidamente registrada no Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) da jurisdi o onde a atividade ser exercida. (D) ART (Anota o de Responsabilidade T cnica) espec fica para cada obra ou servi o, devidamente registrada no Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) da jurisdi o onde ser exercida a atividade. (E) Registro, na prefeitura do local da obra ou servi o a ser executado, caso seja desenvolvido em jurisdi o diferente daquela na qual o engenheiro se formou e est registrado. 26 Para a avalia o econ mica do projeto de implanta o de uma ind stria, levantou-se que o investimento inicial, no ano zero, foi de R$ 10.000.000,00 e o valor presente dos benef cios l quidos anuais do fluxo de caixa futuro do projeto era equivalente a R$ 12.500.000,00. Os indicadores utilizados para a avalia o do projeto foram o Valor Presente L quido VPL e o ndice de Lucratividade IL. Este ltimo indicador adimensional e representa a quantidade de benef cios l quidos por unidade monet ria investida. Com base nestas informa es, quais s o os indicadores do VPL e do IL? (A) VPL = R$ 2.500.000,00 e IL = 0,80 (B) VPL = R$ 2.500.000,00 e IL = 1,25 (C) VPL = R$ 12.500.000,00 e IL = 0,80 (D) VPL = R$ 12.500.000,00 e IL = 1,25 (E) VPL = R$ 22.500.000,00 e IL = 1,80 16 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 27 A figura abaixo mostra o croqui de um trecho de uma planta topogr fica. Nela se encontram representadas duas curvas de n vel, cujos valores de altitude est o expressos em metros. A escala da planta topogr fica de 1:1.000 e a dist ncia x , medida em planta, tem o valor de 2 cm. 40 20 B A x O ngulo vertical entre os pontos A e B tem o seguinte valor, em graus: (A) 1 (B) 4,5 (C) 10 (D) 20 (E) 45 28 Uma estrutura plana em arco articulado e atirantado submetida a uma carga uniformemente distribu da de 10 kN/m, como mostra a figura abaixo. 10 kN/m C 5m A B TIRANTE 10 m 10 m A tra o a que o tirante est submetido igual a: (A) 0 (nula) (B) 50 kN (C) 100 kN (D) 150 kN (E) 200 kN 29 Os registros dos terremotos em uma rede de esta es sismogr ficas permitem conhecer as velocidades s smicas no interior da Terra e estudar a estrutura, a composi o e a evolu o atual do nosso planeta. As ondas longitudinais (ondas P) t m maior velocidade de propaga o que as ondas transversais (ondas S que n o se propagam em meio l quido). Em geral, quanto maior a densidade de uma rocha, maior ser a velocidade de propaga o das ondas s smicas. 14 Considerando o texto e o gr fico apresentados, pode-se afirmar que P 12 Velocidade, km/s I - o n cleo terrestre mais denso que o manto terrestre, sendo este mais denso que a crosta; II - no n cleo externo, a velocidade de propaga o das ondas P bem menor do que a do manto, por ser o n cleo menos denso; III - as ondas S e P se propagam na crosta, no manto e no n cleo terrestre. 10 8 S 6 (S o) correta(s) apenas a(s) afirma o( es): (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 4 0 2000 4000 6000 Profundidade, km (MASON, B. & MOORE, C. B. Principles of Geochemistry, 1982, p.29) 17 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 30 31 A figura abaixo representa uma ponte de emerg ncia, de peso pr prio, uniformemente distribu do, igual a q, e comprimento igual a L, que deve ser lan ada, rolando sobre os roletes fixos em A e C, no v o AB, de modo que se mantenha em n vel at alcan ar a margem B. Para isso, quando a sua se o m dia atingir o rolete A, uma carga concentrada P se deslocar em sentido contr rio, servindo de contrapeso, at o ponto D, sendo A D uma extens o da ponte, de peso desprez vel, que permite o deslocamento da carga m vel P. Se a extremidade B da ponte estiver a uma dist ncia x de A, a carga P estar a uma dist ncia y de A. Considere a Terra como sendo esf rica, com raio igual a 6.400 km, conforme mostra a figura abaixo. z D P A ngulo de 1o 45 Dados: cos 45o = sen 45o = 0,7; = 3,14 L q B y Nessa situa o, conclui-se que um arco de 1o de amplitude, sobre um paralelo de latitude igual a 45o, mede, aproximadamente, em km, (A) 25 (B) 55 (C) 78 (D) 91 (E) 448 B A C x L Nessa condi o, a dist ncia y, vari vel em fun o de x, e a dist ncia z (fixa), da extens o, respectivamente, s o: 32 O estudo geol gico de uma regi o indicou que abaixo do n vel fre tico est o presentes v rios tipos litol gicos. Ao decidir em que local ser realizada a perfura o de um po o d gua, visando maior vaz o, deve-se optar pela regi o em que h (A) granitos n o fraturados. (B) folhelhos. (C) argilitos e siltitos. (D) gnaisses. (E) arenitos. 2 (A) q.L (2x - L) e q.L 2P 2P 2 (B) q.L (2L - x) e q.L P 2P 2 2 2 3 (C) q.L (2x - L) e q.L 2P 2P (D) q.L (2L - x) e q.L P 2P 2 (E) q.L (2x - L) e q.L P 2P 18 ENGENHARIA GRUPO I o ENADE - 2005 ATEN O! 1 - A seguir ser o apresentadas quest es de M ltipla Escolha e Discursivas relativas ao N cleo de Conte dos Profissionalizantes Espec ficos dos cursos do Grupo I, distribu das de acordo com os seguintes cursos: N mero das Quest es Cursos / M dulos M ltipla Escolha Engenharia Civil: Engenharia Sanit ria: Engenharia Cartogr fica: Engenharia Geol gica: Engenharia H drica: 33 e 34 35 e 36 37 e 38 39 e 40 41 e 42 43 e 44 Engenharia de Agrimensura: Discursivas 4a 6 7a 9 10 a 12 13 a 15 16 a 18 19 a 21 2 - Deste conjunto, voc deve responder APENAS s 5 (cinco) quest es - 2 (duas) de M ltipla Escolha e 3 (tr s) Discursivas - referentes ao m dulo do Curso para o qual voc est inscrito, conforme consta no Cart o-Resposta. 3 - Observe atentamente os n meros das quest es de M ltipla Escolha correspondentes ao curso para o qual voc est inscrito para assinalar no Cart o-Resposta. 4 - Assinale no Caderno de Respostas das Quest es Discursivas o m dulo do curso para o qual voc est inscrito e indique, no local pr prio, os n meros das quest es correspondentes a este m dulo. 19 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA CIVIL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA 33 e 34 33 O muro de conten o mostrado na figura deve garantir a estabilidade de um talude de solo n o coesivo, cuja envolt ria de resist ncia ao cisalhamento definida pelo ngulo de atrito . a H B A partir da an lise da figura e das informa es fornecidas, conclui-se que (A) quanto maior for o ngulo de atrito , maior ser o empuxo do solo no muro. (B) quanto maior for o ngulo , menor ser a tens o de compress o m xima na base do muro. (C) aumentando-se a largura B, diminui-se o fator de seguran a quanto ao deslizamento. (D) no caso de = 0, a dire o da resultante do empuxo do solo horizontal e dista H/3 da base do muro. (E) para que o muro seja est vel quanto ao tombamento, necess rio que a dire o da resultante do empuxo passe pelo centro de gravidade da se o transversal do muro. 34 Qual das situa es abaixo mostra a influ ncia dos agregados na qualidade dos concretos? (A) A forma dos gr os do agregado gra do (cub ide, alongada ou lamelar) tem pouca influ ncia na trabalhabilidade do concreto, n o afetando, conseq entemente, o bombeamento, o lan amento e nem o adensamento; entretanto, exerce grande influ ncia na retra o do concreto. (B) Fragmentos macios e fri veis, presentes no agregado, s o ben ficos ao concreto, pois, alterando a distribui o granulom trica e introduzindo material de alta absor o de gua, melhoram a trabalhabilidade e a resist ncia do concreto. (C) Os agregados produzidos de rochas s s, como o granito, o gnaisse e o basalto, t m resist ncia compress o inferior da argamassa de concreto de composi o usual (fck at 30 MPa) e devem, portanto, ter sua resist ncia previamente verificada, uma vez que podem provocar o rompimento do concreto por fratura dos gr os. (D) Concretos utilizados em pistas de aeroportos, em vertedouros de barragens e em pistas rodovi rias devem ser confeccionados com agregados de baixa resist ncia abras o. (E) A distribui o granulom trica dos agregados influencia na trabalhabilidade do concreto fresco. Agregados muito finos, por exemplo, necessitam de mais gua de amassamento para atingir a trabalhabilidade desejada e, a fim de manter o fator gua-cimento, exigem o acr scimo de cimento, encarecendo o custo final do produto. 20 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA CIVIL QUEST ES DISCURSIVAS de 4 a 6 4 Os sanit rios de uma f brica, localizada em local desprovido de rede p blica coletora de esgoto, atendem 50 pessoas atrav s de fossa s ptica de c mara nica e de sistemas de disposi o de seus efluentes. Ensaios realizados de acordo com a NBR 13969 em 3 pontos do terreno pr ximos edifica o, para determina o da capacidade de absor o do solo, indicaram um tempo de infiltra o de 4 minutos. A contribui o di ria, por pessoa, de despejos dom sticos da f brica de 70 L. Considerando a situa o descrita, determine: a) o sistema de disposi o de efluente indicado para a fossa s ptica, explicando a raz o da escolha; (valor: 4,0 pontos) b) a rea de absor o do sistema de disposi o indicado para atender a fossa s ptica. R GUA GRADUADA 30 30 30 20 18 1 16 5 12 15 14 30 14 10 8 6 4 2 0 10 20 BRITA no 1 DIMENS ES EM CM FAIXA INDICADA PARA VALA DE INFILTRA O FAIXA INDICADA PARA VALA DE FILTRA O TEMPO DE INFILTRA O (minutos p/ rebaixamento de 1 cm) 22 (valor: 6,0 pontos) 30 40 FAIXA INDICADA PARA SUMIDOUROS 50 60 70 80 90 110 100 120 130 140 150 2 COEFICIENTE DE INFILTRA O - Ci (L/m .dia) Gr fico para escolha do sistema de disposi o do efluente de fossa s ptica e para determina o do coeficiente de infiltra o. MACINTYRE, A.J., Instala es Hidr ulicas Prediais e Industriais, 1996, p. 234 (adaptado). rea de infiltra o do sistema de disposi o do efluente de fossa s ptica A = Q Ci sendo: A = rea de infiltra o (m2) Q = vaz o afluente (L/dia) Ci = coeficiente de infiltra o (L/m2 / dia) 21 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 5 A figura abaixo representa uma sapata isolada de concreto armado, de dimens es 2,40 m x 1,20 m e altura igual a 0,45 m, que recebe a carga centrada de 500 kN, de um pilar retangular de dimens es 0,80 m x 0,40 m. O a o a ser utilizado o CA-50 A. P 0,45 m 0,05 m 0,80 m 0,40 m 1,20 m 2,40 m Calcule a rea das armaduras de tra o nas duas dire es, utilizando o m todo das bielas comprimidas. [Adote um coeficiente de pondera o (antigo coeficiente de seguran a) total (para majora o dos esfor os e minora o da resist ncia caracter stica) igual a 1,6.] (valor: 10,0 pontos) 6 Um autom vel percorre uma curva circular de raio R de uma rodovia, a uma velocidade de 100 km/h. A taxa de supereleva o transversal da pista de 10% (tg ). Calcule o menor valor do raio R (em metros) para que n o ocorra deslizamento lateral do ve culo. (valor: 10,0 pontos) 2 (Adote acelera o da gravidade g = 10 m/s ) F W R a Dados: - peso do ve culo: W - coeficiente de atrito entre os pneus e o pavimento f = 0,5 2 - for a centr fuga F = mv R onde m = massa do ve culo v = velocidade R = raio da curva 22 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA SANIT RIA QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA 35 e 36 35 Analise o texto a seguir. A remo o de mat ria org nica origin ria dos esgotos ocorre atrav s dos processos de desassimila o ou catabolismo. Os dois tipos de catabolismo de interesse no tratamento dos esgotos s o: catabolismo oxidativo (oxida o da mat ria org nica) e catabolismo fermentativo (fermenta o da mat ria org nica). O estado de oxida o do composto determina a quantidade de energia m xima dispon vel atrav s dele. A energia m xima dispon vel por meio de oxida o de um substrato a diferen a entre o seu conte do energ tico (dado pelo seu estado de oxida o) e o conte do energ tico dos produtos finais da rea o (dado pelo seu estado de oxida o ao final da rea o). Nesse contexto, qual a rela o entre estado de oxida o e libera o de energia? (A) Quanto menor o estado de oxida o do produto final, maior a libera o de energia. (B) Quanto menor o estado de oxida o do substrato, maior a libera o de energia. (C) Quanto maior o estado de oxida o do produto final, menor a libera o de energia. (D) Quanto maior o estado de oxida o do substrato, maior a libera o de energia. (E) Em uma rea o de oxida o n o ocorre a libera o de energia. 36 Com base na Constitui o Federal de 1988 e principalmente na Lei 9 433/97, foi institu do o novo arcabou o legal para a gest o dos recursos h dricos no Brasil. Esta legisla o teve inspira o na pol tica francesa de gest o de recursos h dricos. Qual dos seguintes aspectos est previsto nesta nova base legal? (A) As guas brasileiras s o de dom nio exclusivo da Uni o. (B) A Auditoria Ambiental um dos instrumentos introduzidos pela Pol tica Nacional de Recursos H dricos. (C) A Cobran a pelo Uso dos Recursos H dricos visa a arrecadar recursos para alavancar o desenvolvimento do estado. (D) Em situa es de escassez, um dos usos priorit rios dos recursos h dricos a dessedenta o de animais. (E) A gest o dos recursos h dricos centralizada no Poder P blico, mas este deve ouvir os usu rios da bacia antes de decidir. Continua 23 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA SANIT RIA QUEST ES DISCURSIVAS de 7 a 9 7 Deseja-se dimensionar uma bomba centr fuga para uma instala o predial. A popula o estimada para efeito de projeto de 750 pessoas e o consumo di rio por pessoa de 200L/dia de gua. A altura est tica de aspira o (altura de suc o) de 2,5 m e a altura est tica de recalque de 40,0 m. Considere que a perda de carga na aspira o (suc o) mais a altura representativa da velocidade s o equivalentes a 60% da altura de suc o e que a perda de carga no recalque equivalente a 40% da altura de recalque. Considere ainda que a bomba deve funcionar 6 horas por dia. Utilizando as Figs. 1 e 2, determine: a) o modelo da bomba padronizado pelo fabricante; (valor: 5,0 pontos) b) a pot ncia do motor; (valor: 3,0 pontos) c) entre que valores est o rendimento da bomba. (valor: 2,0 pontos) Dados / Informa es adicionais H (m) 300 200 n = 3500 40-315 32-250 100 40-250 40200 32-200 50 40160 32-160 40 30 50-315 50250 50-200 80250 80-200 100200 65200 50160 65160 80-160 100160 32-125 40-125 50-125 20 10 65250 4 5 10 20 30 40 50 100 65125 200 300 400 500 800 Q (m 3 /h) Figura 1 - Gr fico escolha pr via Figura 1. Gr fico de quadr culas parade quadr culas da bomba (Adaptado do cat logo das bombas KSB). 24 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 32-160 n = 3500 60 57 45 50,5 55,5 h 70 h 50 n = 3500 53 57 55 = 58% 54 44 80 49 60 = 57% 53 55,5 43 48 50,5 90 38 H (m) 65 28 32-200 H (m) 209= O 50 40 176 = O 35 25 48 40 168 161 154 30 192 45,5% 186 30 144 20 178 136 0 5 10 30 25 20 15 202 20 40 35 45 0 5 15 10 20 25 30 35 45 40 50 Q (m 3/h) P(CV) 20 P(CV) 176 9 209 = O 168 = O 7 202 15 192 161 186 154 10 144 5 55 Q (m 3/h) 178 136 5 3 0 5 10 15 20 25 35 30 45 40 50 55 Q (m 3/h) 0 5 10 30 25 20 15 40 35 45 Q (m 3/h) 40-250 109 114 250 80 238 119 227 60 40 0 10 20 30 40 50 60 57,5 55 h 260 = O 128 122 15 55 100 139 = O 133 20 10 120 68,5 25 =58 % 71 30 57,5 50 40 n = 3500 h 140 45 n = 3500 30 71 35 = 71,5% H (m) 160 68,5 51 56 61 63,5 66 40-125 H (m) 40 70 80 90 100 0 10 30 20 40 50 60 216 208 70 80 90 Q (m 3/h) P(CV) 10 P(CV) 139 260 50 9 133 128 8 250 40 238 = O 122 7 30 119 = O 6 227 216 114 5 100 Q (m 3/h) 208 20 109 4 10 3 0 2 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Q (m 3/h) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Q (m 3/h) onde: Q = vaz o H = altura manom trica h = rendimento n = n mero de rota es por minuto P = pot ncia O = di metro do rotor Figura 2. Curvas caracter sticas de alguns tipos padronizados de bomba (Adaptado do cat logo das bombas KSB). 25 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 8 Um pequeno rio recebe o lan amento de uma bacia contribuinte atrav s de uma Esta o de Tratamento de Esgoto (ETE) e de uma ind stria cujos despejos s o tratados em um reator anaer bio de fluxo ascendente. A bacia contribuinte tem 5000 habitantes e apresenta uma vaz o correspondente de esgoto dom stico de 1000 m3/dia. Os despejos da ind stria apresentam vaz o de 200 m3/dia e DBO de 1000 mg/L. Considere as informa es: o tratamento dos despejos industriais reduz em 90% a polui o org nica; o rio, antes de receber as contribui es poluentes da bacia e da ind stria, tem vaz o de 1 m3/s e DBO de 1 mg/L; a concentra o de DBO da mistura n o deve ultrapassar 3,0 mg/L. Determine a m xima concentra o de DBO do esgoto dom stico a ser lan ada no rio. Dados / Informa es t cnicas sendo: S Ci x Q i C= C = concentra o do par metro na mistura S Qi Ci = concentra es no esgoto lan ado e no curso de gua antes do lan amento de esgotos Qi = vaz es do esgoto lan ado e do curso de gua antes do lan amento de esgotos (valor: 10,0 pontos) 9 As altera es sofridas no meio ambiente, ap s o estresse provocado por um agente poluidor, podem ser verificadas com o monitoramento de determinados indicadores. O oxig nio dissolvido e a demanda bioqu mica de oxig nio s o bons indicadores para o monitoramento da qualidade da gua. A figura abaixo mostra o comportamento de um curso d gua ap s o lan amento de uma carga de esgoto dom stico numa zona de guas limpas. Dire o ou fluxo Descarga de calor ou despejo Concentra o Zona de guas limpas Zona de degrada o O2 Zona de Zona de decomposi o ativa recupera o DBO Zona de guas limpas Tempo ou dist ncia BRAGA, Benedito et al. Introdu o Engenharia Ambiental. Prentice Hall, 2002. A respeito das zonas de degrada o e de recupera o, responda s perguntas abaixo. a) Qual o comportamento do oxig nio dissolvido nessas duas zonas? (valor: 4,0 pontos) b) A comunidade aqu tica nelas predominante de bact rias decompositoras aer bias ou algas? Devido a qu ? (valor: 4,0 pontos) c) A forma de composto nitrogenado predominante em cada uma delas de nitrog nio na forma complexa, am nia ou nitratos e nitritos? (valor: 2,0 pontos) 26 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA CARTOGR FICA QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA 37 e 38 37 Analise o texto a seguir. As proje es equivalentes conservam as rela es de superf cies. Nestas proje es, cada uma das malhas da quadr cula equivale, na escala, malha correspondente da esfera. As proje es conformes respeitam a rela o de formas entre as figuras da superf cie de proje o e as da esfera. Nas proje es conformes, qualquer rea n o muito extensa tem a mesma configura o na esfera ou no plano, isto , um ret ngulo sobre a esfera ser representado por um ret ngulo no plano. Considerando as informa es do texto, conclui-se que (A) todas as proje es equivalentes s o conformes. (B) todas as proje es conformes s o equivalentes. (C) a escala dos comprimentos constante em cada ponto, em todas as dire es, nas proje es equivalentes. (D) n o existe proje o que seja, ao mesmo tempo, equivalente e conforme. (E) as proje es equivalentes s o convenientes para as aplica es em que se devem conservar os ngulos. 38 muito importante entender a natureza dos erros em dados espaciais e o efeito que eles podem ter na qualidade da an lise feita com Sistemas de Informa es Geogr ficas. Considerando os fatores que afetam a qualidade dos dados espaciais, qual o significado estat stico atribu do precis o? (A) Medida de dispers o de um conjunto de observa es acerca de uma m dia, usualmente em termos do desvio padr o. (B) Dist ncia entre duas entidades gr ficas em um mapa digitalizado, usualmente linhas. (C) Grau com que uma m dia estimada difere do valor verdadeiro da grandeza. (D) Menor tamanho de fei o que pode ser mapeado. (E) Menor unidade de informa o espacial. Continua 27 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA CARTOGR FICA QUEST ES DISCURSIVAS de 10 a 12 10 Na determina o expedita da latitude por dist ncias zenitais meridianas do sol, tem-se, na passagem meridiana: = z = + z, quando o astro culmina ao sul do z nite; = z, quando o astro culmina ao norte do z nite, em que: representa a latitude do local, , a declina o do astro e z, a dist ncia zenital. Um observador, no hemisf rio sul, para determinar a latitude de um ponto, calcula a declina o do sol no m s de julho e obt m: = 22o 45 . Ap s suas medi es utilizando teodolito, calcula a dist ncia zenital e obt m: z = 45o 40 . a) Esboce a esfera celeste que corresponde situa o descrita no enunciado, em uma proje o sobre o meridiano do lugar, indicando os seguintes elementos: - linha z nite-nadir (ZN); - eixo do mundo (PNPS); - plano do horizonte (HNHS); - plano do equador (QQ ); - dist ncia zenital (z); - declina o do astro ( ); - latitude do lugar ( ). (valor: 5,0 pontos) b) Calcule a latitude do lugar. (valor: 5,0 pontos) 11 Na produ o de um mapa a partir da compila o de mapas em escalas maiores, o gerente do projeto deve optar por diversos operadores de generaliza o cartogr fica. Esboce e explique, nas formas gr fica e escrita, o uso das seguintes t cnicas: a) deslocamento (valor: 5,0 pontos) b) exagero (valor: 5,0 pontos) 12 Uma fotografia a rea perfeitamente vertical foi obtida a uma altitude de 964,0 m acima do n vel do mar, com uma c mara fotogram trica a rea cuja dist ncia focal igual a 150,0 mm. Nesta fotografia existe uma torre cujo deslocamento, devido ao relevo, de 2,0 mm. Sabe-se que a dist ncia radial do ponto principal da fotografia imagem do topo desta torre igual a 45,0 mm e que a altura de v o acima da base da torre igual a 900,0 m. Calcule a altura da torre. (valor: 10,0 pontos) 28 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA GEOL GICA QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA 39 e 40 39 O quadro a seguir apresenta um conjunto de minerais. Cloretos Halita Silvita Bischofita Carnalita NaCl HCl MgCl2 . 6H2O KMgCl3 . 6H2O Cloreto-Sulfato Kainita KMgClSO4 . 11/4 H2O Sulfatos contendo Ca Anidrita Gipsita Glauberita Polialita CaSO4 CaSO4 . 2H2O Na2Ca (SO4)2 K2MgCa2(SO4)4. 2H2O Sulfatos de Na e K Tenardita Glaserita, ou aphthialita Na2SO4 K3Na (SO4)2 Sulfatos simples de Mg Kieserita Hexaidrita Epsomita, ou reinchardita MgSO4 .H2O MgSO4 .6H2O MgSO4 .7H2O Sulfatos de Mg e Na Bloendita, ou astrakhanita Loevita Vanthoffita Na2Mg(SO4)2. 4H2O Na12Mg7(SO4)13. 15H2O Na6Mg(SO4)4 Sulfatos de Mg e K Langbeinita Leonita Picromerita, ou schoenita K2Mg2(SO4)3 K2Mg(SO4)2. 4H2O K2Mg(SO4)2. 6H2O Esses minerais s o encontrados, tipicamente, no seguinte contexto geol gico: (A) rochas gran ticas. (B) rochas metam rficas. (C) ambientes glaciais. (D) dep sitos evapor ticos. (E) intrus es de rochas alcalinas. 29 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 40 Na superf cie terrestre, o valor m dio da gravidade de aproximadamente 9,8 m/s2. A diferen a entre o valor medido (por um grav metro) e o valor previsto chamada de anomalia de gravidade. Anomalias de gravidade resultam de varia es de densidade nos diferentes materiais que constituem o interior da Terra. Nas anomalias negativas, os valores medidos s o menores que os previstos, enquanto que nas anomalias positivas ocorre o inverso. Dentre as seguintes rela es entre anomalia de gravidade e materiais/densidade, qual a que est de acordo com essas informa es? (A) Anomalias positivas de gravidade denotam a presen a de sedimentos de baixa densidade localizados em superf cie. (B) Anomalias positivas de gravidade s o geradas, por exemplo, por domos de sal e podem indicar reas potencialmente favor veis prospec o de petr leo. (C) Anomalias negativas de gravidade s o geradas, por exemplo, por domos de sal e podem indicar reas potencialmente favor veis prospec o de petr leo. (D) Anomalias negativas de gravidade denotam a presen a de rochas b sicas em subsuperf cie. (E) Anomalias negativas de gravidade denotam a presen a de rochas de densidade elevada em profundidade. 30 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA GEOL GICA QUEST ES DISCURSIVAS de 13 a 15 13 Analise e descreva as condicionantes estruturais de ac mulo de leo para cada uma das situa es apresentadas nas ilustra es abaixo. (valor: 10,0 pontos) Teixeira et al. 2000. Decifrando a Terra. p. 477. 14 Considere a seguinte informa o: as rochas podem ser classificadas e identificadas atrav s de atributos qu micos, texturais ou gen ticos. a) De que maneira as rochas magm ticas podem ser identificadas quanto ao seu teor em s lica? (valor: 4,0 pontos) b) Explique como a textura indicativa da g nese das rochas magm ticas. (valor: 2,0 pontos) c) As rochas sedimentares s o classificadas, principalmente, quanto origem de seus constituintes. Explique esta organiza o gen tica das rochas sedimentares. (valor: 4,0 pontos) 15 O registro estratigr fico raramente indica uma sucess o cont nua de eventos geol gicos. Geralmente, a sedimenta o ocorre por eventos epis dicos consecutivos. Cite e explique quatro evid ncias sedimentol gicas de deposi o epis dica observadas no registro estratigr fico. (valor: 10,0 pontos) 31 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA H DRICA QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA 41 e 42 41 No arranjo geral dos portos, normalmente se podem distinguir tr s partes componentes: o canal de acesso, o ante-porto e o porto propriamente dito, com sua bacia de evolu o e instala es de acostagem. O canal de acesso liga as profundidades existentes em alto mar s profundidades dos ber os de atraca o dos portos, permitindo a entrada dos navios nas instala es aquavi rias dos portos. O ante-porto rea mar tima onde os navios fundeiam quando entram no porto, aguardando a permiss o para atraca o. O porto onde se encontram as instala es de acostagem dos navios, pr ximo s quais se estende a bacia de evolu o das embarca es que atracam no porto. Essa ltima rea serve s manobras dos navios na atraca o e desatraca o. Considerando as informa es acima, tem-se como correta a afirma o: (A) Instala es de acostagem s o estruturalmente dimensionadas, considerando-se a velocidade de atraca o de navios em condi es de carregamento m ximo. (B) O regime de ventos n o considerado na defini o da orienta o ideal para canais de acesso portu rio. (C) A dimens o tima de uma bacia de evolu o consiste numa rea circular cujo di metro igual ao comprimento da embarca o tipo. (D) Para trafegar no canal de acesso e nas bacias e atracar no cais, o navio conta com o trabalho do pr tico, que um membro da tripula o especializado nesse tipo de manobra. (E) O c lculo das dimens es da largura de fundo do canal de acesso fun o do calado da embarca o tipo e dos tipos de cargas transportadas. 42 Uma pequena cidade, com problemas de abastecimento de gua, necessita desenvolver um estudo para implanta o de uma adutora de recalque. O projeto dever ter um tempo de alcance at o ano 2005 e considerar os seguintes aspectos: a previs o populacional da cidade, para esta data, de 8 640 habitantes; a adutora dever funcionar continuamente; o sistema ser provido de reservat rio de distribui o; o consumo di rio por pessoa (q) de 100L/hab/dia; o coeficiente de m ximo consumo di rio (K1) = 1,25. Ap s a instala o da adutora, toda tubula o de recalque deve ser testada quanto press o, lavada para remover toda a sujeira e materiais estranhos e desinfetada. Para a desinfec o da tubula o de gua nova ser usada uma solu o aquosa de hipoclorito de s dio que apresenta 12% de cloro ativo. Considere que a demanda de cloro medida de 0,7 ppm = 0,7 mg/L e que se deve manter um residual de cloro de 0,5 mg/L ap s a desinfec o. Nestas condi es, qual a vaz o da adutora e qual a quantidade de hipoclorito de s dio que deve ser aplicada para a sua desinfec o? (A) 12,50 L/s e 0,90 g/min, respectivamente. (B) 12,50 L/s e 7,50 g/min, respectivamente. (C) 12,50 L/s e 11,25 g/min, respectivamente. (D) 15,00 L/s e 0,90 g/min, respectivamente. (E) 15,00 L/s e 7,50 g/min, respectivamente. 32 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA H DRICA QUEST ES DISCURSIVAS de 16 a 18 16 No anteprojeto de um sistema de esgotos est previsto o lan amento de 4 000 L/s de esgotos com uma concentra o de DBO de 200 mg/L em um rio de classe 3, com vaz o de 16 m3/s e concentra o de DBO de 5 mg/L. O limite previsto para DBO 5 dias 20 oC de um curso d gua de classe 3, segundo Resolu o Conama 357/05, 10 mg/L de O2. Indique se h necessidade de tratamento deste esgoto antes do seu lan amento no rio, de modo a n o desobedecer ao enquadramento previsto. Justifique a sua resposta. (valor: 10,0 pontos) 17 No Relat rio de Impacto Ambiental (RIMA) de uma usina hidrel trica, est o identificados 40 impactos ambientais diretos, dos quais seis est o enumerados, com seus respectivos c digos, no quadro a seguir. C digo 01 02 03 04 05 06 Impactos Ambientais Descri o dos impactos ambientais Amplia o e melhoria da malha vi ria Desaparecimento de locais hist ricos Eros o das margens Aumento do conhecimento t cnico-cient fico sobre a regi o Aumento de produ o de res duos e polui o das guas e do solo Assoreamento do reservat rio (ac mulo de sedimentos) Informa es sobre a usina: - unidades geradoras = 4 pot ncia total instalada = 1 260 MW altura de queda de projeto = 70 m condutos for ados = 4 di metro dos condutos for ados = 10,0 m rendimento do conjunto turbina + gerador, acrescido da perda de carga na tubula o for ada = 90 % Nestas condi es, determine: a) a velocidade da gua na tubula o for ada; (valor: 6,0 pontos) b) os impactos negativos constantes do Quadro 1, indicando-os atrav s de seus c digos. (valor: 4,0 pontos) Dados: Pot ncia Instalada de um Aproveitamento Hidrel trico P= .Q.H. onde: P = pot ncia (W) = peso espec fico da gua, considerar 10 kN/m3 Q = vaz o de projeto (m3/s) H = queda de projeto (m) = rendimento do conjunto turbina + gerador, acrescido da perda de carga na tubula o for ada 33 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 18 A figura a seguir apresenta o esquema de um canal. FLUXO I1-3< Ic I3-4 > Ic 1 2 3 I4-6< Ic 4 5 6 Esquema de um canal Considere: se o do canal constante; mesma declividade nos trechos 1-3 e 4-6; alturas normais (hn) nas se es 2 e 5. a) Esboce o perfil da linha de gua. (valor: 5,0 pontos) b) Classifique os regimes de escoamento em cada trecho. (valor: 5,0 pontos) 34 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA DE AGRIMENSURA QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA 43 e 44 43 Analise a seguinte situa o-problema: Tem-se um mapa topogr fico na escala de 1:30.000, com dimens es de 45 cm de comprimento por 27 cm de largura. Deseja-se fazer uma redu o de escala a 1/3 da escala original. Em rela o ao novo mapa, a escala, as dimens es reduzidas do mapa, em cm, e a rea representada, em km2, respectivamente, ser o: (A) 1:90.000 ; 15 x 9 e 109,35 (B) 1:90.000 ; 15 x 9 e 62,80 (C) 1:90.000 ; 45 x 27 e 984,15 (D) 1:10.000 ; 15 x 9 e 36,45 (E) 1:10.000 ; 45 x 27 e 109,35 44 O artigo 191 da Constitui o Federal preconiza que o cidad o que, n o sendo propriet rio de im vel rural ou urbano, possua como seu, [por um per odo ininterrupto de tempo], sem oposi o, rea de terra, em zona rural, [n o superior a certo limite], tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua fam lia, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe- a propriedade. Qual o per odo de tempo e a rea m xima de terra a que se refere o artigo em pauta? (A) 5 anos e 5 hectares. (B) 5 anos e 50 hectares. (C) 10 anos e 50 hectares. (D) 10 anos e 100 hectares. (E) 20 anos e 100 hectares. 35 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA DE AGRIMENSURA QUEST ES DISCURSIVAS de 19 a 21 19 A poligonal de uma rodovia tem in cio no ponto A e passa pelos pontos B e C mostrados na figura. A dist ncia entre os pontos A e B de 760 m e entre os pontos B e C de 960 m. No ponto D tem in cio uma curva circular simples com ngulo central de 900 e raio de 360 m, terminando no ponto E. B x E D xC x A Considere o espa amento entre estacas de 20 m e o valor de Ap s a concord ncia da curva, calcule as estacas dos pontos D, E e C. = 3,14. (valor: 10,0 pontos) 20 Na produ o de um mapa a partir da compila o de mapas em escalas maiores, o gerente do projeto deve optar por diversos operadores de generaliza o cartogr fica. Esboce e explique, nas formas gr fica e escrita, respectivamente, o uso das seguintes t cnicas: a) deslocamento (valor: 5,0 pontos) b) exagero (valor: 5,0 pontos) 21 Uma fotografia a rea perfeitamente vertical foi obtida a uma altitude de 964,0 m acima do n vel do mar, com uma c mara fotogram trica a rea cuja dist ncia focal igual a 150,0 mm. Nesta fotografia existe uma torre cujo deslocamento, devido ao relevo, de 2,0 mm. Sabe-se que a dist ncia radial do ponto principal da fotografia imagem do topo desta torre igual a 45,0 mm e que a altura de v o acima da base da torre igual a 900,0 m. (valor: 10,0 pontos) Calcule a altura da torre. 36 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. 45 50 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Com rela o s informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es, voc considera que: (A) eram todas excessivas. (B) eram todas suficientes. (C) a maioria era suficiente. (D) somente algumas eram suficientes. (E) eram todas insuficientes. 46 51 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Espec fica? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D) Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. 47 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) muito longa. (B) longa. (C) adequada. (D) curta. (E) muito curta. 52 Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: (A) n o estudei ainda a maioria desses conte dos. (B) estudei alguns desses conte dos, mas n o os aprendi. (C) estudei a maioria desses conte dos, mas n o os aprendi. (D) estudei e aprendi muitos desses conte dos. (E) estudei e aprendi todos esses conte dos. 48 Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de Forma o Geral, voc considera que: (A) todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. (B) a maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (C) apenas cerca da metade das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (D) poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (E) nenhuma quest o tinha enunciados claros e objetivos. 53 Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. 49 Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de Forma o Espec fica, voc considera que: (A) todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. (B) a maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (C) apenas cerca da metade das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (D) poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (E) nenhuma quest o tinha enunciados claros e objetivos. 37 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 38 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 39 ENGENHARIA GRUPO I ENADE - 2005 1 QU MICA GABARITO DAS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA COMPONENTE ESPEC FICO ENGENHARIA GRUPO I N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES ESPEC FICOS 1 D 2 E 3 C 4 A 5 E 6 C 7 B 8 E 9 A 10 C 11 D 12 C 13 D 14 B 15 B 16 E 17 A 18 C 19 C 20 A 21 E 22 B 23 D 24 D 25 D 26 B 27 E 28 C 29 A 30 A 31 C 32 E N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA CIVIL 33 D 34 E N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA SANIT RIA 35 B 36 D N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA CARTOGR FICA 37 D 38 A N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA GEOL GICA 39 D 40 C N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA H DRICA 41 42 A B N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES / ENGENHARIA DE AGRIMENSURA 43 A 44 B

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