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Enade Exame de 2004 - PROVAS - Educação Física

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novembro 2004 ENADE - 2004 ENADE - 2004 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) e ste caderno com o enunciado das q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas s suas o pini es sobre a prova , assim distribu das: Partes E D U C A O N meros das Quest es Form. Geral / m lt. escolha Form. Geral / discursivas Geral da rea / m lt. escolha Geral da rea / discursivas Licenciatura / m lt. escolha Licenciatura / discursiva Bacharelado / m lt. escolha Bacharelado / discursiva Opini es sobre a prova 1a 8 1e2 9 a 26 3e4 27 a 35 5 36 a 44 6 45 a 53 N meros das pp. neste Caderno 3a 7 8e 9 10 a 14 15 e 16 17 e 18 19 20 e 21 22 23 Peso de cada parte 60% 40% 17% 33% 17% 33% 17% 33% b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de opini es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 02 Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - F S I C A - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A B C D E 05 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. Voc pode usar calculadora cient fica; entretanto s o vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de opini es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! 1 Funda o Cesgranrio Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP EDUCA O F SICA ENADE - 2004 AT E N O ! Esta prova consta de tr s partes: a primeira parte, contendo 8 quest es de m ltipla escolha (numeradas de 1 a 8) e duas quest es discursivas (com os n meros 1 e 2), comum a todos os estudantes que est o participando do ENADE; a s egunda parte, contendo 18 quest es de m ltipla escolha (numeradas de 9 a 26) e 2 quest es discursivas (com os n meros 3 e 4), espec fica para os estudantes de Educa o F sica e deve ser respondida por todos, tanto os que est o cursando ou v o cursar Licenciatura como os que est o cursando ou v o cursar Bacharelado; a terceira parte apresenta dois conjuntos distintos de quest es, dos quais voc dever responder a apenas um, de acordo com a sua prefer ncia. As quest es de m ltipla escolha numeradas de 27 a 35 e a quest o discursiva de n mero 5 t m uma abordagem espec fica para Licenciatura, enquanto as quest es de m ltipla escolha numeradas de 36 a 44 e a quest o discursiva de n mero 6 s o voltadas para o Bacharelado. Nesta parte, voc deve optar por apenas um dos conjuntos de quest es (Licenciatura ou Bacharelado). N O ser o consideradas as respostas dos estudantes que resolverem quest es de ambas as partes (Licenciatura e Bacharelado). 2 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 FORMA O GERAL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA TEXTO I O homem se tornou lobo para o homem, porque a meta do desenvolvimento industrial est concentrada num objeto e n o no ser humano. A tecnologia e a pr pria ci ncia n o respeitaram os valores ticos e, por isso, n o tiveram respeito algum para o humanismo. Para a conviv ncia. Para o sentido mesmo da exist ncia. Na pr pria pol tica, o que contou no p s-guerra foi o xito econ mico e, muito pouco, a justi a social e o cultivo da verdadeira imagem do homem. Fomos v timas da gan ncia e da m quina. Das cifras. E, assim, perdemos o sentido aut ntico da confian a, da f , do amor. As m quinas andaram por cima da plantinha sempre tenra da esperan a. E foi o caos. ARNS, Paulo Evaristo. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10. Quest o 1 De acordo com o texto, pode-se afirmar que (A) a industrializa o, embora respeite os valores ticos, n o visa ao homem. (B) a confian a, a f , a gan ncia e o amor se imp em para uma conviv ncia poss vel. (C) a pol tica do p s-guerra eliminou totalmente a esperan a entre os homens. (D) o sentido da exist ncia encontra-se instalado no xito econ mico e no conforto. (E) o desenvolvimento tecnol gico e cient fico n o respeitou o humanismo. TEXTO II Quest o 2 Quest o 3 A charge de Mill r aponta para (A) a fragilidade dos princ pios morais. (B) a defesa das convic es pol ticas. (C) a persuas o como estrat gia de convencimento. (D) o predom nio do econ mico sobre o tico. (E) o desrespeito s rela es profissionais. A charge de Mill r e o texto de Dom Paulo Evaristo Arns tratam, em comum, (A) do total desrespeito s tradi es religiosas e ticas. (B) da defesa das convic es morais diante da corrup o. (C) da nfase no xito econ mico acima de qualquer coisa. (D) da perda dos valores ticos nos tempos modernos. (E) da perda da f e da esperan a num mundo globalizado. 3 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Quest o 4 Os determinantes da globaliza o podem ser agrupados em tr s conjuntos de fatores: tecnol gicos, institucionais e sist micos. GON ALVES, Reinaldo. Globaliza o e Desnacionaliza o. S o Paulo: Paz e Terra, 1999. A ortodoxia neoliberal n o se verifica apenas no campo econ mico. Infelizmente, no campo social, tanto no mbito das id ias como no terreno das pol ticas, o neoliberalismo fez estragos ( ... ). SOARES, Laura T. O Desastre Social. Rio de Janeiro: Record, 2003. Junto com a globaliza o do grande capital, ocorre a fragmenta o do mundo do trabalho, a exclus o de grupos humanos, o abandono de continentes e regi es, a concentra o da riqueza em certas empresas e pa ses, a fragiliza o da maioria dos Estados, e assim por diante ( ... ). O primeiro passo para que o Brasil possa enfrentar esta situa o parar de mistific -la. BENJAMIM, Cesar & outros. A Op o Brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998. Diante do conte do dos textos apresentados acima, algumas quest es podem ser levantadas. 1 - A que est relacionado o conjunto de fatores de ordem tecnol gica ? 2 - Considerando que globaliza o e op o pol tica neoliberal caminharam lado a lado nos ltimos tempos, o que defendem os cr ticos do neoliberalismo? 3 - O que seria necess rio fazer para o Brasil enfrentar a situa o da globaliza o no sentido de parar de mistific -la ? A alternativa que responde corretamente s tr s quest es, em ordem, : (A) revolu o da inform tica / reforma do Estado moderno com nacionaliza o de ind strias de bens de consumo / assumir que est em curso um mercado de trabalho globalmente unificado. (B) revolu o nas telecomunica es / concentra o de investimentos no setor p blico com elimina o gradativa de subs dios nos setores da ind stria b sica / implementar pol ticas de desenvolvimento a m dio e longo prazos que estimulem a competitividade das atividades negoci veis no mercado global. (C) revolu o tecnocient fica / refor o de pol ticas sociais com presen a do Estado em setores produtivos estrat gicos / garantir n veis de bem-estar das pessoas considerando que uma parcela de atividades econ micas e de recursos inegoci vel no mercado internacional. (D) revolu o da biotecnologia / fortalecimento da base produtiva com subs dios pesquisa tecnocient fica nas transnacionais / considerar que o aumento das barreiras ao deslocamento de pessoas, o mundo do trabalho e a quest o social est o circunscritos aos espa os regionais. (E) Terceira Revolu o Industrial / aux lio do FMI com impulso para atra o de investimentos estrangeiros / compreender que o desempenho de empresas brasileiras que n o operam no mercado internacional n o decisivo para definir o grau de utiliza o do potencial produtivo, o volume de produ o a ser alcan ado, o n vel de emprego e a oferta de produtos essenciais. 4 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Quest o 5 Crime contra ndio Patax comove o pa s (...) Em mais um triste Dia do ndio , Galdino saiu noite com outros ind genas para uma confraterniza o na Funai. Ao voltar, perdeu-se nas ruas de Bras lia (...). Cansado, sentou-se num banco de parada de nibus e adormeceu. s 5 horas da manh , Galdino acordou ardendo numa grande labareda de fogo. Um grupo insuspeito de cinco jovens de classe m dia alta, entre eles um menor de idade, (...) parou o ve culo na avenida W/2 Sul e, enquanto um manteve-se ao volante, os outros quatro dirigiram-se at a avenida W/3 Sul, local onde se encontrava a v tima. Logo ap s jogar combust vel, atearam fogo no corpo. Foram flagrados por outros jovens corajosos, ocupantes de ve culos que passavam no local e prestaram socorro v tima. Os criminosos foram presos e conduzidos 1 Delegacia de Pol cia do DF onde confessaram o ato monstruoso. A , a estupefa o: os jovens queriam apenas se divertir e pensavam tratar-se de um mendigo, n o de um ndio, o homem a quem incendiaram. Levado ainda consciente para o Hospital Regional da Asa Norte HRAN, Galdino, com 95% do corpo com queimaduras de 3 grau, faleceu s 2 horas da madrugada de hoje. Conselho Indigenista Mission rio - Cimi, Bras lia-DF, 21 abr. 1997. A not cia sobre o crime contra o ndio Galdino leva a reflex es a respeito dos diferentes aspectos da forma o dos jovens. Com rela o s quest es ticas, pode-se afirmar que elas devem: (A) manifestar os ideais de diversas classes econ micas. (B) seguir as atividades permitidas aos grupos sociais. (C) fornecer solu es por meio de for a e autoridade. (D) expressar os interesses particulares da juventude. (E) estabelecer os rumos norteadores de comportamento. Quest o 6 Muitos pa ses enfrentam s rios problemas com seu elevado crescimento populacional. Em alguns destes pa ses, foi proposta (e por vezes colocada em efeito) a proibi o de as fam lias terem mais de um filho. Algumas vezes, no entanto, esta pol tica teve conseq ncias tr gicas (por exemplo, em alguns pa ses houve registros de fam lias de camponeses abandonarem suas filhas rec m-nascidas para terem uma outra chance de ter um filho do sexo masculino). Por essa raz o, outras leis menos restritivas foram consideradas. Uma delas foi: as fam lias teriam o direito a um segundo (e ltimo) filho, caso o primeiro fosse do sexo feminino. Suponha que esta ltima regra fosse seguida por todas as fam lias de um certo pa s (isto , sempre que o primeiro filho fosse do sexo feminino, fariam uma segunda e ltima tentativa para ter um menino). Suponha ainda que, em cada nascimento, sejam iguais as chances de nascer menino ou menina. Examinando os registros de nascimento, ap s alguns anos de a pol tica ter sido colocada em pr tica, seria esperado que: (A) o n mero de nascimentos de meninos fosse aproximadamente o dobro do de meninas. (B) em m dia, cada fam lia tivesse 1,25 filhos. (C) aproximadamente 25% das fam lias n o tivessem filhos do sexo masculino. (D) aproximadamente 50% dos meninos fossem filhos nicos. (E) aproximadamente 50% das fam lias tivessem um filho de cada sexo. 5 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Quest o 7 A leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade traz lembran a alguns quadros de C ndido Portinari. Portinari De um ba de folhas-de-flandres no caminho da ro a um ba que os pintores desprezaram mas que anjos v m cobrir de flores namoradeiras salta Jo o C ndido trajado de arco- ris saltam garimpeiros, m rtires da liberdade, S o Jo o da Cruz salta o galo escarlate bicando o pranto de Jeremias saltam cavalos-marinhos em fila azul e ritmada saltam orqu deas humanas, seringais, poetas de e sem culos, transfigurados saltam caprichos do nordeste nosso tempo (nele estamos crucificados e nossos olhos d o testemunho) salta uma ang stia purificada na alegria do volume justo e da cor aut ntica salta o mundo de Portinari que fica l no fundo maginando novas surpresas. ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia Editora Aguilar, 1964. p.380-381. Uma an lise cuidadosa dos quadros selecionados permite que se identifique a alus o feita a eles em trechos do poema. III II I V IV Podem ser relacionados ao poema de Drummond os seguintes quadros de Portinari: (A) I, II, III e IV. (B) I, II, III e V. (C) I, II, IV e V. (D) I, III, IV e V. 6 EDUCA O F SICA (E) II, III, IV e V. ENADE - 2004 Quest o 8 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, ou seja, n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica Latina. N mero de hosts 2000 Brasil M xico 2001 2002 2003 2004 446444 876596 1644575 2237527 3163349 404873 559165 Argentina 142470 270275 918288 1107795 1333406 465359 495920 742358 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Fonte: Internet Systems Consortium, 2004 Dos tr s pa ses, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts no per odo 2000-2004 foram: (A) Brasil e M xico. (B) Brasil e Argentina. (C) Argentina e M xico. (D) Argentina e Brasil. (E) M xico e Argentina. 7 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 1 Leia o e-mail de Elisa enviado para sua prima que mora na It lia e observe o gr fico. Vivi durante anos alimentando os sonhos sobre o que faria ap s minha aposentadoria que deveria acontecer ainda este ano. Um deles era aceitar o convite de passar uns meses a com voc s, visto que os custos da viagem ficariam amenizados com a hospedagem oferecida e poder amos aproveitar para conviver por um per odo mais longo. Carla, imagine que completei os trinta anos de trabalho e n o posso me aposentar porque n o tenho a idade m nima para a aposentadoria. Desta forma, teremos, infelizmente, que adiar a id ia de nos encontrar no pr ximo ano. Um grande abra o, Elisa. Fonte: Brasil em n meros 1999. Rio de Janeiro. IBGE, 2000. Ainda que mudan as na din mica demogr fica n o expliquem todos os problemas dos sistemas de previd ncia social, apresente: a) uma explica o sobre a rela o existente entre o envelhecimento populacional de um pa s e a quest o da previd ncia social; (valor: 5,0 pontos) b) uma situa o, al m da eleva o da expectativa de vida, que possivelmente contribuiu para as mudan as nas regras de aposentadoria do Brasil nos ltimos anos. (valor: 5,0 pontos) 8 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Quest o 2 A Reprodu o Clonal do Ser Humano A reprodu o clonal do ser humano acha-se no rol das coisas preocupantes da ci ncia juntamente com o controle do comportamento, a engenharia gen tica, o transplante de cabe as, a poesia de computador e o crescimento irrestrito das flores pl sticas. A reprodu o clonal a mais espantosa das perspectivas, pois acarreta a elimina o do sexo, trazendo como compensa o a elimina o metaf rica da morte. Quase n o consolo saber que a nossa reprodu o clonal, id ntica a n s, continua a viver, principalmente quando essa vida incluir , mais cedo ou mais tarde, o afastamento prov vel do eu real, ent o idoso. dif cil imaginar algo parecido afei o ou ao respeito filial por um nico e solteiro n cleo; mais dif cil ainda considerar o nosso novo eu autogerado como algo que n o seja sen o um total e desolado rf o. E isso para n o mencionar o complexo relacionamento interpessoal inerente auto-educa o desde a inf ncia, ao ensino da linguagem, ao estabelecimento da disciplina e das maneiras etc. Como se sentiria voc caso se tornasse, por procura o, um incorrig vel delinq ente juvenil na idade de 55 anos? As quest es p blicas s o bvias. Quem ser selecionado e de acordo com que qualifica es? Como enfrentar os riscos da tecnologia erroneamente usada, tais como uma reprodu o clonal autodeterminada pelos ricos e poderosos, mas socialmente indesej veis, ou a reprodu o feita pelo Governo de massas d ceis e idiotas para realizarem o trabalho do mundo? Qual ser , sobre os n o-reproduzidos clonalmente, o efeito de toda essa mesmice humana? Afinal, n s nos habituamos, no decorrer de mil nios, ao permanente est mulo da singularidade; cada um de n s totalmente diverso, em sentido fundamental, de todos os bilh es. A individualidade um fato essencial da vida. A id ia da aus ncia de um eu humano, a mesmice, aterrorizante quando a gente se p e a pensar no assunto. (...) Para fazer tudo bem direitinho, com esperan as de terminar com genu na duplicata de uma s pessoa, n o h outra escolha. preciso clonar o mundo inteiro, nada menos. THOMAS, Lewis. A medusa e a lesma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p.59. Em no m ximo dez linhas, expresse a sua opini o em rela o a uma e somente uma das quest es propostas no terceiro par grafo do texto. (valor: 10,0 pontos) . Continua 9 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Quest o 12 COMPONENTE ESPEC FICO Existe uma discuss o acumulada sobre o estatuto epistemol gico da Educa o F sica referente ao espa o ocupado no conjunto das diversas reas do conhecimento. Neste sentido, a Educa o F sica (A) uma pr tica eminentemente l dica, pois est baseada no jogo e na competi o. (B) uma pr tica social, pois promove, sobretudo, a interven o em grupos sociais. (C) uma ci ncia exata, dada a possibilidade de aferir com precis o os seus resultados. (D) uma ci ncia natural, considerando que sua atua o sistem tica sobre o corpo humano. (E) uma ci ncia biol gica, pois sua preocupa o restringese a quest es relativas sa de. Observando o cotidiano dos grandes centros urbanos, constata-se a presen a de milhares de pessoas que empregam em suas tarefas di rias uma alta quantidade de esfor o f sico. Em especial, pode-se destacar o trabalho de um oper rio da constru o civil que sobe em andaimes levando materiais, o de um jovem que empurra um carrinho de feira em meio ao tr nsito intenso ou de um carregador de caminh o de refrigerantes. A observa o acima pode ser relacionada ao campo de conhecimento espec fico da Educa o F sica quando se verifica que (A) toda atividade f sica tem rela o direta com a boa qualidade de vida. (B) todo exerc cio f sico regular tem rela o direta com a sa de. (C) capacidades f sicas podem ser adquiridas pelas pessoas, independente de uma interven o profissional espec fica. (D) a Educa o F sica se baseia em teorias que explicam que, mesmo sob quaisquer condi es de trabalho, a atividade f sica importante. (E) o esfor o f sico feito em qualquer atividade compensa os problemas perif ricos. Quest o 10 Quest o 13 A abordagem sobre as quest es relativas sa de no campo da Educa o F sica, hegemonicamente, tem atuado como uma interven o medicalizante. Contudo, nos ltimos anos, tem sido verificada a emerg ncia de novos enfoques que enfatizam a sa de como (A) resultado de altera es psicol gicas. (B) resultado de altera es fisiol gicas. (C) resultado das condi es de vida. (D) resultado do total de atividade f sica realizada. (E) oposi o doen a. O exerc cio f sico essencial para o crescimento sseo em comprimento e, conseq entemente, para o aumento da estatura da crian a PORQUE a compress o intermitente das placas de crescimento decorrente do peso corporal e o exerc cio podem provocar maior mineraliza o e densidade ssea. PARTE GERAL DA REA QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA Quest o 9 A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirma es s o falsas. (D) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (E) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. Quest o 11 Um professor ir treinar todos os seus alunos, de 15 anos de idade, para participarem de uma competi o estudantil de atletismo. Numa de suas aulas ele programou que as atividades principais ser o: jogos de estafeta durante 20 minutos e, posteriormente, um treinamento sob a forma intervalada, onde os alunos correr o dez vezes a dist ncia de 50m para aproximadamente 90% do tempo m ximo individual, com um intervalo entre as repeti es de 40 segundos. A aula conduzida desse modo poder preparar os alunos que correr o as provas de (A) 5000m, uma vez que, na totalidade, a aula trabalha prioritariamente o sistema aer bio. (B) 3000m com obst culos, pois nas estafetas poder o ser trabalhados os saltos dos obst culos. (C) 800m, pois esta prova mais adequada a adolescentes. (D) 400m, pois a aula trabalha prioritariamente o sistema anaer bio l tico. (E) 100m rasos, pois a aula trabalha prioritariamente o sistema anaer bio al tico. Quest o 14 N veis elevados de for a e de pot ncia s o imposs veis se a crian a n o tiver alcan ado a maturidade neurol gica PORQUE a mieliniza o de uma grande parte dos nervos motores incompleta at a maturidade sexual e, deste modo, o controle neurol gico fica limitado at esse momento. A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirma es s o falsas. (D) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (E) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. 10 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Quest o 15 Quest o 17 Milton Santos, ao se referir s rela es entre o lazer e o trabalho no mundo atual, comenta que: As lutas s o um conte do da Educa o F sica a ser desenvolvido pelos professores nas suas atividades em diferentes locais, como academias, clubes, escolas, etc. Embora n o sejam um objeto de estudo exclusivo da Educa o F sica, t m sido elemento constante de tal campo de atua o. Por outro lado, as lutas t m sido alvo de severas cr ticas, especialmente em virtude do desenvolvimento dos chamados pit boys (rapazes que se utilizam do aspecto f sico e t cnico das artes marciais para praticarem atos de viol ncia). Neste sentido, aulas e treinamentos podem ser um espa o de contribui o para forma o educacional e f sico-t cnica do aluno, cabendo ao professor (A) estimular a toler ncia e a conviv ncia, mantendo a exclusividade do direito de ministrar aulas de artes marciais. (B) permitir popula o, embora restritamente, conforme o desempenho atl tico, o acesso s aulas de artes marciais. (C) tra ar um perfil sociom trico e psicol gico de seus alunos para aferir a possibilidade de um deles tornar-se um pit boy. (D) facilitar a inser o social da popula o, estimulando-a a praticar artes marciais para aprender a se defender quando sofrer um ato de viol ncia. (E) facilitar a inser o social dos exclu dos, inclusive os que t m comportamento agressivo, e utilizar suas aulas para estimular, al m do desempenho atl tico, a sociabilidade. As pessoas n o se divertem, s o objetos de divers o. preciso resgatar o lazer criativo e popular, que gera solidariedade e trabalho [...]. A divers o produzida, reproduzida, e as pessoas s o convocadas a consumi-la. Houve uma domestica o do gosto, impondo ou refor ando imagens de um mundo ou do outro. Esse lazer industrializado faz com que as pessoas n o vejam o mundo real, mas o mundo como dizem que . Com base no texto acima, propor uma pr tica que concorde com esta reflex o significa: I- tornar obrigat rias as atividades esportivas e/ou de gin stica laboral dentro das empresas de ind stria e com rcio; II - propor pol ticas p blicas para promo o do lazer em suas m ltiplas possibilidades (autonomia, instala es, tempo livre); III - racionalizar o custo de produtos de entretenimento e lazer para que a popula o possa consumi-los; IV - possibilitar a cria o de atividades para promo o de pr ticas culturais regionais. Est o corretas somente as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. Quest o 18 Na Meia Maratona do Rio de Janeiro, em 1996, o pr mio oferecido para a categoria masculina foi de R$ 25.000,00. Para a categoria feminina a premia o foi de R$ 12.500,00. Em v rias outras competi es ocorre o mesmo tipo de discrimina o. Considerando o contexto social vigente, pode-se atribuir tal discrimina o ao fato de que (A) a diferen a de performance justifica a disparidade na premia o. (B) as mulheres recebem menos porque s o tamb m menos exigidas no per odo de treinamento. (C) o comportamento fisiol gico da mulher em uma competi o justifica a discrimina o econ mica. (D) o menor rendimento esportivo das mulheres n o atrai a aten o da m dia para as competi es femininas. (E) os homens proporcionam maior e melhor espet culo, justificando a diferen a da premia o. Quest o 16 No Norte e Nordeste do Brasil, predominantemente no Maranh o, vive um grupo tnico, os ndios Canela, que de tempos em tempos participam de jogos de esfor os f sicos, entre os quais destaca-se a corrida de toras. Nela, os ndios carregam coletivamente uma tora de madeira, correndo por um percurso determinado. A tora passa de m o em m o e todos os participantes atingem a chegada ao mesmo tempo. Praticam, tamb m, o futebol convencional. Entretanto, quando um dos participantes faz gol, todos os outros comemoram a fa anha, independente da equipe que a realizou. O caso acima relatado sugere uma rela o de produ o incomum no esporte convencional, pois se baseia essencialmente em (A) competi o e solidariedade. (B) coopera o e solidariedade. (C) coopera o e competi o. (D) trabalho e explora o. (E) explora o e competi o. 11 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Quest o 19 Quest o 21 Ao matricular-se nas aulas de alongamento de um projeto social da prefeitura de sua cidade, Ana, de 45 anos, foi submetida a um processo de avalia o inicial. Este procedimento busca investigar (A) a presen a de fatores de risco cardiovasculares e realizar a montagem dos treinos. (B) a presen a de fatores de risco para doen as hipocin ticas e identificar o estado atual da condi o f sica do indiv duo. (C) a presen a de fatores de risco para doen as hipocin ticas e realizar a montagem dos treinos. (D) a presen a de obesidade e verificar os objetivos da aluna no que se refere aos padr es est ticos. (E) o valor do VO2 m x., limiar anaer bio e freq ncia card aca m xima, al m de realizar a montagem dos treinos. A partir dos dados da Pesquisa sobre Padr es de Vida: 1996 1997 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica (IBGE), Monteiro et alli. (2003) mostraram a preval ncia de atividade f sica (realiza o de pelo menos 30 minutos em um dia na semana) no tempo de lazer, de acordo com vari veis demogr ficas e socioecon micas. A tabela apresenta os resultados proporcionais relativos a estas vari veis. Tabela: Distribui o percentual de preval ncia de atividade f sica pelo menos uma vez na semana Vari veis Homens Mulheres (n= 4.899) (n= 5.447) % % Idade 20-39 8,5 25,3 * 40-59 8,4 10,6 acima de 60 6,8 8,7 Regi o Nordeste 5,5 19,0 * Sudeste 9,8 17,7 Local da resid ncia Urbano 9,3 19,4 Rural 3,1 13,4 Renda familiar Primeiro quartil 1,3 * 12,6 * Segundo quartil 3,3 15,2 Terceiro quartil 6,4 17,0 Quarto quartil 21,8 28,2 Educa o Primeiro quartil 1,3 * 8,3 * Segundo quartil 6,5 12,7 Terceiro quartil 7,2 21,5 Quarto quartil 18,0 31,5 *p<0,05 Quest o 20 O Agita S o Paulo um programa que envolve comunica es e interven es com o intuito de mobilizar as pessoas a aderirem pr tica regular de exerc cios f sicos. Em suas comunica es h uma informa o geral de que o sujeito deveria realizar um somat rio di rio de pelo menos 30 minutos de atividade f sica. Seus idealizadores consideram que o gasto energ tico provocado por atividades como andar do ponto de nibus at o trabalho, subir lance de escadas ao inv s de utilizar o elevador, realizar exerc cios gin sticos em filas de bancos, entre outras atividades, poderiam contribuir para melhorar a sa de da popula o. A observa o que se pode fazer desse tipo de proposta, a partir dos novos enfoques sobre sa de no campo da Educa o F sica, que esse programa (A) trabalha com uma vis o ampla de sa de; n o considera natural que os indiv duos fiquem em filas de bancos ou se desloquem por muito tempo do ponto de nibus at o trabalho e sugere pr ticas n o prazerosas. (B) trabalha com uma vis o ampla de sa de; n o considera natural que os indiv duos fiquem em filas de bancos ou se desloquem por muito tempo do ponto de nibus at o trabalho e sugere pr ticas prazerosas. (C) trabalha com uma vis o ampla de sa de; considera natural que os indiv duos fiquem em filas de bancos ou se desloquem por muito tempo do ponto de nibus at o trabalho e sugere pr ticas prazerosas. (D) trabalha com uma vis o biol gica de sa de; considera natural que os indiv duos fiquem em filas de bancos ou se desloquem por muito tempo do ponto de nibus at o trabalho e sugere pr ticas n o prazerosas. (E) trabalha com uma vis o biol gica de sa de; n o considera natural que os indiv duos fiquem em filas de bancos ou se desloquem por muito tempo do ponto de nibus at o trabalho e sugere pr ticas prazerosas. MONTEIRO, C.A. et al. A descriptive epidemiology of leisure-time physical activity in Brazil, 1996-1997. Rev Panam Salud Publica. v. 14, n. 4, p. 246-254, 2003. A partir desses dados e considerando as caracter sticas da popula o brasileira, conclui-se que apresentam n veis mais baixos de pr tica regular de atividade f sica (A) os indiv duos de alta renda e alta escolaridade, possivelmente por n o gostarem de fazer exerc cios f sicos. (B) os indiv duos de baixa renda e baixa escolaridade, possivelmente por n o se preocuparem com a sa de. (C) os indiv duos de baixa renda e baixa escolaridade, possivelmente por se encontrarem mais vulner veis e, por isso, n o conseguirem se engajar em programas de exerc cios f sicos. (D) os indiv duos de baixa renda , independente de terem ou n o baixa escolaridade, possivelmente pela falta de disposi o para a atividade f sica. (E) os habitantes do campo, possivelmente por j serem obrigados a fazer exerc cios f sicos em seu trabalho. 12 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Leia atentamente o texto abaixo e responda s quest es 22 e 23. Quest o 23 O relato de Nestor Capoeira remete a uma pr tica pedag gica da Educa o F sica, na escola e fora dela, que se apresenta distante da realidade concreta, descolada das situa es da vida e alheia possibilidade de oportunizar aprendizagens significativas e prazerosas. Nesse tipo de pr tica pedag gica, I - o professor age como um mediador das rela es sociais no espa o de aprendizagem; II - o aluno o receptor do processo de ensino, tendo como par metro a hierarquia do saber e do fazer; III - a rela o ensino-aprendizagem baseia-se na transmiss o e assimila o; IV - o ambiente de aprendizagem l dico e desafiador. Est o corretas somente as caracter sticas (A) I e II. (B) II e III. (C) II e IV. (D) I, II e III. (E) I, III e IV. Quando o iniciante ouve o berimbau, assiste ao jogo, presencia sua primeira roda, fica deslumbrado. Sente algo no cora o e, intuitivamente, compreende o que o jogo da capoeira. Se acreditasse firmemente nesta primeira intui o, tudo estaria bem. Mas breve na pr tica esta revela o vai ser obscurecida: o iniciante procura uma academia, entra em contato com outros alunos, com capoeiristas mais adiantados, e se coloca sob a tutela de um professor. Na humildade e no desamparo de quem nada conhece, ele se esquece daquela primeira vis o, e no inter-relacionamento com colegas e professor aparecem todos os aspectos positivos e, tamb m, negativos do ser humano e da sociedade em que vivemos. O iniciante sofre, sente-se impotente, n o aceita e n o compreende porque algo maravilhoso como a capoeira ao ser veiculado, ensinado e praticado cont m as mesmas mazelas e mesquinharias que afligem o resto da humanidade. Quest o 24 O Segundo Tempo uma grande parceria envolvendo os Minist rios da Educa o, Desenvolvimento Social e Combate Fome, Justi a e Defesa, Munic pios, Estados, SESC, SESI, SES, Clubes Sociais e Organiza es N o Governamentais, com o objetivo de facilitar o acesso pr tica esportiva dos alunos matriculados no ensino fundamental e m dio das escolas p blicas, principalmente em reas com vulnerabilidade social. O aluno tem todo o incentivo para praticar tr s modalidades esportivas fora de seu hor rio normal de estudo. Ele recebe uniforme, material esportivo e refor o alimentar, al m de atividades complementares, como de sa de, cultura e refor o escolar. O Segundo Tempo beneficia 500.000 alunos em 1.800 n cleos que envolvem o trabalho de 8.500 profissionais, entre professores de Educa o F sica, estagi rios e agentes comunit rios. Est implementado em 550 munic pios de todas as unidades da federa o. O Presidente autorizou amplia o do atendimento, neste ano, para 1.000.000 de alunos. (Programa Segundo Tempo ME) A respeito desse Projeto, que faz parte da pol tica p blica relacionada cultura esportiva e de lazer no Brasil, podese afirmar que (A) se ap ia em dados cient ficos que demonstram que todo bom aluno potencialmente um bom atleta e todo bom atleta se transforma em um bom aluno. (B) se caracteriza como uma alternativa Educa o F sica escolar. (C) se baseia em avalia es positivas de pol ticas de esportes educacionais desenvolvidas pelos governos a partir do Decreto 60.450/71. (D) se baseia em estudos que comprovam cientificamente que o esporte escolar anula a vulnerabilidade social. (E) mostra que o ensino do esporte n o uma a o exclusivamente relacionada ao projeto pol tico pedag gico das escolas. CAPOEIRA, Nestor. Os fundamentos da mal cia. Rio de Janeiro: Record, 1992, p. 123. Quest o 22 A pr tica pedag gica acima descrita apresenta s rias limita es, ainda hegem nicas na Educa o F sica brasileira, que precisam ser superadas. Para isso, sugere-se direcionar a pr tica pedag gica: I- ao ensino das compet ncias t cnicas, vinculadas educa o de resultados, conforme o planejamento do professor; II - em conson ncia com a aquisi o de habilidades relacionadas ao desempenho; III - ao cotidiano, trabalhando, a partir do conhecido, as possibilidades de aprendizagem da cultura corporal; IV - ao contexto hist rico e social de cada conte do e s possibilidades expressivas, criticas e criativas. Est o corretos somente os itens (A) I e II. (B) II e III. (C) III e IV. (D) I, II e III. (E) I, III e IV. 13 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Quest o 25 Nunca se falou tanto em corpo como neste tempo que tanto o profana. Nas f bricas, o corpo do oper rio atrela-se ao ritmo da m quina, como Chaplin critica em Tempos Modernos . Por que os agricultores, que fazem tantos trabalhos f sicos, n o possuem corpos atl ticos? Seus corpos, em geral, s o duros, r gidos, contra dos, porque usados apenas como ferramentas e n o como express o do ser que somos nessa indivis vel unidade corpo-esp rito. Frei Betto. Jornal do Brasil, 14 jun. 2001 O culto ao corpo uma express o que denota algo acompanhando o homem na sua trajet ria hist rica. Entre outros espa os de aula, o ambiente das academias de gin stica est entre aqueles em que este fen meno se manifesta com mais intensidade. Nele, o professor de Educa o F sica deve incentivar o treinamento f sico e os cuidados est ticos. N o pode, entretanto, desprezar poss veis exageros incompat veis com o bem-estar f sico e emocional de seus alunos. Com base no texto, pode-se afirmar que, para cumprir seus papel na sociedade, o profissional de Educa o F sica deve (A) orientar o aluno quanto s inter-rela es dos problemas sociais com a pr tica de exerc cios f sicos, pois, neste caso, o corpo deixa de ser compreendido como m sculos, ossos e rg os. (B) orientar o aluno para que ele atinja um padr o de beleza compat vel com a sociedade em que ele vive. (C) orientar os alunos para obter um corpo com alto ndice de massa corporal magra, pois isso previne doen as cardiovasculares. (D) demonstrar ao aluno a import ncia dos exerc cios f sicos para acabar com as les es ocupacionais. (E) demonstrar ao aluno que os exerc cios f sicos ir o lev -lo a atingir os padr es est ticos que deseja. Quest o 26 A determina o da via energ tica predominante de uma atividade f sica contribui para o planejamento do treinamento f sico. No gr fico abaixo est o apresentadas as vias energ ticas predominantes e o tempo (dura o) de uma atividade. Sistema a longo prazo (oxidativo) > 3 min Sistema a curto prazo (ATP - CP + cido l tico) Sistema imediato (ATP - CP) Sistema imediato (ATP) 1,5 min 10 seg 4 seg Assinale a op o que apresenta corretamente a via energ tica predominante em cada uma das modalidades esportivas indicadas, considerando a dura o e a intensidade dos gestos t cnicos respectivos. (A) No saque do t nis o ATP, pois apresenta alta intensidade e curta dura o. (B) No salto em altura o sistema aer bio, pois apresenta alta intensidade e curta dura o. (C) No arremesso de peso o ATP + cido l tico, pois apresenta alta intensidade e longa dura o. (D) Na corrida de 800 metros o ATP, pois apresenta baixa intensidade e longa dura o. (E) Na corrida de maratona ATP-CP, pois apresenta baixa intensidade e curta dura o. 14 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 PARTE GERAL DA REA QUEST ES DISCURSIVAS Quest o 3 Domingo, 4 de abril de 2004 O GLOBO Fellipe Awi, Pedro Motta Gueiros e Tadeu de Aguiar ESPORTES 64 No dia 1o de maio de 1964, quando eram esperados protestos, o governo imp s a realiza o de cl ssicos para desviar o foco da pol tica para o futebol Futebol aquartelado Militares interferiram at na sele o e no Brasileiro Em 1o de maio de 1964, Dia do Trabalhador, o governo Castello Branco temia uma s rie de manifesta es contr rias ao golpe militar, que completava um m s. Por meio do Conselho Nacional do Desporto (CND), o bra o da ditadura no esporte, foi determinada a realiza o de uma s rie de cl ssicos regionais em qualquer cidade de mais de 50 mil habitantes. Foi, provavelmente, a primeira das muitas vezes em que o regime militar instaurado h 40 anos aproveitouse politicamente da for a do futebol. Analise a forma como o esporte /foi tratado politicamente, tendo como refer ncia o texto acima. (valor: 10,0 pontos) . Continua 15 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Quest o 4 Taxas Acumuladas de Crescimento do PIB: 1996-1999: 7,0% 2000-2003: 7,1% Os dados do Censo do Ensino Superior, recentemente divulgados, mostram que, nos dois ltimos quadri nios, a taxa de expans o das matr culas no ensino superior superou largamente a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto. Al m disso, superou tamb m: a taxa de crescimento populacional; a taxa de crescimento da popula o jovem; e a taxa de crescimento da Economia. Ainda conforme o ltimo Censo, dentre os cursos da rea de Sa de, o de Educa o F sica foi o que teve o maior n mero de matr culas (116.621) e o maior n mero de concluintes (14.560). Analise esses dados, apontando duas poss veis causas que expliquem o quadro existente e duas prov veis conseq ncias dessa situa o para a inser o do formado em Educa o F sica no mundo do trabalho. (valor: 10,0 pontos) 16 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Quest o 29 PARTE ESPEC FICA DE LICENCIATURA O professor Henrique vai dar uma aula de voleibol para uma turma de crian as com 8 a 10 anos, de ambos os sexos e ainda n o iniciadas na pr tica deste esporte. O material que o professor tem sua disposi o satisfat rio e o n mero de alunos em torno de 20. Considerando tais condi es, o procedimento metodol gico mais adequado para a concep o aberta (ou global) de aula (A) separar as crian as por sexo. (B) separar as crian as por altura e idade. (C) fundamentar as atividades em jogos de estafetas. (D) apresentar as regras do desporto para que as crian as as memorizem. (E) adaptar as regras do desporto faixa et ria das crian as promovendo o desenvolvimento da aula atrav s do jogo. QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA Considere o enunciado abaixo para responder s quest es 27 e 28. De acordo com os Par metros Curriculares Nacionais, Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental, qual a atitude que o Professor de Educa o F sica deve tomar quando em suas aulas identifica alunos portadores de necessidades especiais? Quest o 27 Garantidas as condi es de seguran a, o professor deve fazer adapta es e criar situa es de modo a possibilitar a participa o de todos os alunos PORQUE necess rio inclu -los em turmas especiais, organizadas considerando as v rias defici ncias, nas quais possam ser mais bem atendidos. Quest o 30 De acordo com Vygotsky (1984), as maiores aquisi es de uma crian a s o conseguidas no brinquedo, aquisi es que no futuro tornar-se- o seu n vel b sico de a o real e de moralidade (p. 14). Seguindo a perspectiva desenvolvida por Vygotsky, devese considerar jogo como atividade que: A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirma es s o falsas. (D) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (E) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. I- responde demanda da sociedade em que vivem as crian as e da qual devem chegar a ser membros ativos; II - utiliza uma s rie de faculdades como a percep o, a mem ria, o pensamento e a imagina o; III - imagin ria e criada pela crian a ao brincar; IV - possui sentidos e significados fixos. Est o corretos somente os itens (A) I e II. (B) II e III. (C) II e IV. (D) I, II e III. (E) I, III e IV. Quest o 28 Os alunos portadores de necessidades especiais devem ser dispensados das aulas de Educa o F sica PORQUE mais seguro encaminh -los a institui es especializadas para que sejam atendidos por professores adequadamente preparados para lidar com cada tipo de defici ncia. Quest o 31 Ao elaborar passos para a aprendizagem de determinado gesto esportivo, o professor s permite que seu aluno avance quando executa o movimento anterior da forma desejada. Ao proceder dessa forma, esse professor est adotando teorias da aprendizagem apoiadas (A) no cognitivismo. (B) no comportamentalismo. (C) na fenomenologia. (D) na dial tica. (E) na resolu o de problemas. A esse respeito, pode-se concluir que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) as duas afirma es s o falsas. (D) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (E) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. 17 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Quest o 32 Quest o 34 Um professor de Educa o F sica de uma turma de Ensino M dio encontra-se diante de um problema de avalia o. Seus alunos apresentam diferentes n veis de desempenho f sico-t cnico nas atividades realizadas durante o bimestre. Diante de tal situa o, cabe ao professor, pedagogicamente, (A) aplicar testes padronizados, pois assim estaria demonstrando uma postura objetiva, ou seja, de neutralidade, em que todos receberiam o mesmo tratamento. (B) considerar o ponto de partida de cada um no in cio do bimestre, sem desprezar os avan os daqueles que j come aram com desempenho mais elevado. (C) avaliar teoricamente, atrav s de provas escritas/orais, por m sem considerar tal procedimento na m dia final, pois os conte dos desenvolvidos tiveram car ter f sicoesportivo. (D) considerar a freq ncia s aulas como o nico par metro avaliativo, em se tratando de uma disciplina que n o pode ser ministrada a dist ncia. (E) valorizar o empenho nas aulas, cultivando o individualismo e a competitividade, pois a Educa o F sica n o pode contrariar os valores dominantes da sociedade. Um professor de Educa o F sica explicita preocupa es acerca do esporte na escola: Os rumos pedag gicos em rela o a ele (esporte) n o devem estar ligados transforma o do Brasil em uma na o ol mpica, mas sim permitir a todos os escolares a realiza o de atividades corporais e o conhecimento de um bem cultural constru do pela humanidade ao longo do tempo. Um desses prop sitos deve o ser o da an lise de como o esporte em nosso pa s vem sendo coisificado por empres rios de crian as, por peneiras excludentes em todas as regi es do pa s [...] e at a inclus o nas mentes infantis da ascens o social via esporte . Jos Ricardo da Silva Ramos. Jornal do Brasil, 17 out. 2001 A partir desse texto, pode-se afirmar, quanto pr tica da Educa o F sica e do Esporte na escola, que (A) a escola n o espa o exclusivamente para instru o escolar, pois deve proporcionar uma forma o geral contemplando elementos como a cidadania e o autoconhecimento da condi o sociocultural do aluno na sociedade. (B) a escola deve proporcionar uma forma o esportiva e cultural condizente com a promo o de uma sa de produtiva para que os alunos possam se inserir no mercado de trabalho. (C) a escola tem o papel de descobrir talentos e incentivar voca es em todas as reas, inclusive na Educa o F sica e no Esporte, provendo o nascimento de futuros dolos nacionais. (D) os profissionais das diversas reas participam intensamente do processo de constru o de uma Educa o F sica para al m do esporte de performance e profissionalizante, inclusive em suas especificidades. (E) fun o social da escola oferecer a pr tica de atividades f sicas e esportivas para forma o de atletas de alto n vel, promovendo a mobilidade social. Quest o 33 S o caracter sticas pedag gicas da Educa o F sica: I- o ensino do jogo a partir dos seus fundamentos porque, ao segment -lo, consegue-se desenvolver uma t cnica apurada atrav s de atividades educativas para o desenvolvimento do homem como um todo; II - o estabelecimento de conex es entre diferentes disciplinas, pois s assim se consegue promover uma matriz de conhecimentos inter-relacionados com a sociedade; III - a nfase nos conhecimentos de cunho t cnico-biol gico mesmo em atividades de cunho pedag gico porque, ao se auto-conhecer biologicamente e conhecer a t cnica do exerc cio, o professor melhora sua pr tica profissional e o aluno adquire autonomia ; IV - a considera o ao contexto sociopol tico, econ mico e educacional presente nas atividades propostas ao aluno, em qualquer ambiente. Quest o 35 Nos ltimos 20 anos a Educa o F sica passou por transforma es significativas no que se refere ao seu planejamento pedag gico. Muitas mudan as foram sugeridas, muitos debates ocorreram e hoje poss vel afirmar que existe um conjunto de conhecimentos poss vel de ser identificado como conte do da Educa o F sica Escolar. Nesse sentido, levando em considera o a s ntese das muitas concep es j publicadas, podemos afirmar que s o conte dos gerais: (A) gin sticas, esportes, lutas, dan as e jogo. (B) brincadeiras, recrea o, passeios e nata o. (C) passeios, est tica, treinamento, dramatiza o e jogo. (D) jogo, competi o, atividade f sica, est tica e teatro. (E) futsal, basquete, v lei, handebol e atletismo. Est o corretas somente as caracter sticas (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e IV. (E) III e IV. 18 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 PARTE ESPEC FICA DE LICENCIATURA QUEST O DISCURSIVA Quest o 5 Jos Carlos professor de Educa o F sica em escola de periferia urbana, em que a quest o da viol ncia est fortemente presente, interferindo, inclusive, no bom andamento de suas aulas. O seu plano de ensino para o ano corrente est baseado em uma matriz curricular que correlaciona temas espec ficos da Educa o F sica com temas gerais da sociedade. D um exemplo de como Jos Carlos pode planejar uma aula de Educa o F sica, correlacionando um tema espec fico da Educa o F sica, sua escolha, com a quest o da viol ncia. Indique, diante da problem tica apresentada: a) o tema espec fico da Educa o F sica escolhido, justificando-o; (valor: 2,5 pontos) b) o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) na aula; (valor: 2,5 pontos) c) as atividades e os procedimentos a serem desenvolvidos; (valor: 2,5 pontos) d) a avalia o a ser realizada para verificar se o(s) objetivo(s) foi(foram) atingido(s). (valor: 2,5 pontos) . Continua 19 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 PARTE ESPEC FICA DE BACHARELADO QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA Quest o 38 Quando o praticante de exerc cio f sico apresenta eleva o da freq ncia card aca de repouso, perda brusca de peso, falta de apetite e queixas de fadiga devem-se reduzir as cargas de treinamento PORQUE este um quadro t pico de supercompensa o e a redu o das cargas de treinamento provocaria maior catabolismo no indiv duo. Quest o 36 Paulo formado em Educa o F sica e tem uma academia s com salas de gin stica localizada, onde ministra aulas. Maria, sua aluna, freq entemente queixa-se de dores nos joelhos. Ap s avalia o cl nica, nada detectado, apenas a necessidade de fortalecimento do m sculo vasto medial. Considerando que a tica profissional e o conhecimento t cnico-biol gico s o fundamentais ao professor de Educa o F sica, em conjunto com o conhecimento pedag gico, psicol gico e filos fico, para resguardar a integridade f sica de Maria cabe ao professor Paulo: (A) encaminh -la para fazer muscula o em uma academia que utilize aparelhos como a cadeira extensora, especialmente nos ltimos graus do movimento de extens o do joelho, no sentido de fortalecer a parte anterior da coxa e, especificamente, o m sculo vasto medial. (B) encaminh -la para fazer muscula o em uma academia que utilize aparelhos como a cadeira extensora, especialmente nos primeiros graus do movimento de extens o do joelho, no sentido de fortalecer a parte posterior da coxa e, especificamente, o m sculo vasto medial. (C) encaminh -la para fazer muscula o em uma academia que utilize aparelhos como a mesa flexora, especialmente nos ltimos graus do movimento de flex o do joelho, no sentido de fortalecer a parte posterior da coxa e, conseq entemente, o m sculo vasto medial. (D) encaminh -la para praticar esportes de pouco impacto na articula o afetada, como a nata o e o voleibol, em uma academia que ofere a essas modalidades. (E) mant -la na gin stica, enfatizando movimentos como o agachamento a 90 graus e o Jairzinho , para refor ar o quadr ceps e, conseq entemente, o m sculo vasto medial. A esse respeito, pode-se concluir que (A)as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B)as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C)as duas afirma es s o falsas. (D)a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (E)a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. Quest o 39 Embora o exerc cio aer bio seja importante para a preven o de doen as cardiovasculares, o treinamento de for a tamb m pode contribuir para esta preven o PORQUE existem estudos que mostram que o exerc cio de for a pode ajudar na redu o dos n veis de press o arterial em repouso, bem como na redu o da gordura corporal. A esse respeito, pode-se concluir que (A)as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B)as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C)as duas afirma es s o falsas. (D)a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (E)a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. Quest o 40 Apesar de mercantilizar as aulas de gin stica e ser antipedag gico, uma academia de gin stica comprou um pacote de aulas pr -formatadas. Em uma dessas aulas, os alunos Jo o, Marcelo, Adriana, Paula e Gisele dizem n o estar se adaptando bem capacidade f sica exigida, sentindo excesso de dores musculares. Ap s libera o cl nica, esses alunos est o de volta academia. As duas condutas mais corretas a serem seguidas em rela o a esse caso s o: (A) suspender as aulas e reclamar ao fornecedor que vendeu o pacote de aulas. (B) suspender os alunos e criar exerc cios novos com menor intensidade. (C) criar exerc cios novos com menor intensidade e reclamar ao fornecedor que vendeu o pacote de aulas. (D) criar exerc cios novos com menor intensidade e encaminhar os alunos para outra atividade. (E) manter os exerc cios e reclamar ao fornecedor que vendeu o pacote de aulas. Quest o 37 O Sr. Jo o tem 67 anos e sedent rio, aposentado e obeso. Por recomenda o m dica decidiu iniciar um programa de exerc cios f sicos. Assim, o profissional de Educa o F sica que ele procurar deve indicar a realiza o de exerc cio(s) (A) anaer bio l ctico, em uma pista de atletismo, para provocar maior resist ncia nas tarefas do dia-a-dia. (B) anaer bio al tico, em uma piscina de 25 metros, para aumentar sua resist ncia sem provocar impacto nas articula es. (C) aer bio de alta intensidade, na esteira rolante, para provocar adapta es neuromusculares capazes de prevenir o c ncer. (D) de velocidade de deslocamento, numa pista de atletismo, para aumentar sua velocidade de locomo o. (E) de for a din mica, na muscula o, para preven o da osteopenia e da sarcopenia. 20 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 Analise o texto abaixo e responda s quest es 43 e 44. Quest o 41 Um dos problemas do treinamento f sico,seja com atletas ou n o-atletas, a composi o dos treinos combinando diferentes componentes da aptid o f sica. Assim, freq entemente, muitos sujeitos v m desempenhando exerc cios de for a e endurance simultaneamente, embora estes esfor os exijam adapta es espec ficas. As explica es para as hip teses cr nicas e as hip teses agudas do treinamento concorrente entre for a e endurance s o, respectivamente, (A) redu o da atividade eletromiogr fica e deple o dos substratos energ ticos (ATP, fosfocreatina e glicog nio muscular). (B) transforma o no tipo de fibra muscular e altera es end crinas. (C) aumento da atividade e quantidade de enzimas do sistema aer bio e acumula o de metab litos ( cido l tico e fosfato inorg nico). (D) deple o dos substratos energ ticos (ATP, fosfocreatina e glicog nio muscular) e acumula o de metab litos ( cido l tico e fosfato inorg nico). (E) deple o dos substratos energ ticos (ATP, fosfocreatina e glicog nio muscular) e altera es end crinas. Nos ltimos Jogos Paraol mpicos, o Brasil se destacou na obten o de um grande n mero de medalhas. No entanto, sabido que, no Brasil, para as pessoas portadoras de defici ncia f sica, o acesso aos bens culturais, como a pr tica esportiva, ainda deixa a desejar. Faltam espa os adequados, profissionais interessados, recursos materiais, etc. Apesar disso, nos ltimos anos, na rea de forma o profissional em Educa o F sica tem aumentado o interesse pelo assunto, e a produ o acad mica significativa. Neste termos, responda s quest es a seguir, sobre o trabalho com pessoas portadoras de defici ncia f sica, considerando a especificidade do profissional de Educa o F sica. Quest o 43 No caso das pessoas portadoras de defici ncia visual, que se utilizam de artif cios como bolas com guizos, perfumes, bengalas, sinais sonoros e guias, o uso desses artif cios no processo de ensino e treinamento esportivo visa ao desenvolvimento das seguintes habilidades: (A) agilidade e for a. (B) orienta o e mobilidade. (C) destreza e orienta o. (D) equil brio e mobilidade. (E) for a e equil brio. Quest o 42 Indiv duo sedent rio, 42 anos, com 24% de gordura corporal, ndice de massa corporal (IMC) de 28, press o arterial em repouso com valores de 144/90 mmHg, resposta hipertensiva ao esfor o, VO2 m x de 34 ml/kg/min, manifesta o de angina pectoris e n o fumante. Para atender a esse aluno, o profissional de Educa o F sica deve (A) dar orienta o alimentar para redu o do excesso de peso e da hipertens o; recomendar exerc cios aer bios tr s vezes na semana; indicar exames complementares para aprofundar o hist rico dos problemas cardiovasculares. (B) confirmar o estado de obesidade moderada; recomendar qualquer atividade f sica no m nimo tr s vezes na semana durante 30 minutos; orientar para os riscos do tabagismo. (C) atentar para a inefic cia da medida de IMC; fornecer orienta o alimentar para redu o da press o arterial; recomendar exerc cios aer bios de baixa intensidade no m nimo tr s vezes na semana. (D) atentar para o alto risco de doen as cardiovasculares; programar exerc cios f sicos aer bios com dura o entre 20 a 60 minutos e de for a din mica, no m nimo tr s vezes na semana; recomendar a procura de outros profissionais da sa de. (E) investigar poss veis causas de problemas cardiovasculares; programar exerc cios f sicos aer bios com dura o de 20 a 60 minutos e de for a din mica, no m nimo tr s vezes na semana; indicar medicamento apropriado para redu o da press o arterial. Quest o 44 Do ponto de vista morfofuncional, objetivo espec fico da Educa o F sica para pessoas portadoras de paraplegia traum tica: (A) recuperar os movimentos dos membros inferiores com esperan as de futura locomo o. (B) dar forma o atl tica para auxiliar a cura da depress o, freq ente nesse tipo de situa o. (C) fortalecer os membros inferiores para receber pr teses, se necess rio. (D) criar mecanismos f sicos e psicol gicos para acabar com a rejei o social dos parapl gicos. (E) exercitar as potencialidades m sculo-esquel ticas para compensar o aumento da inatividade locomotora. . Continua 21 EDUCA O F SICA ENADE - 2004 PARTE ESPEC FICA DE BACHARELADO QUEST O DISCURSIVA Quest o 6 T cnico de nata o, ao ser inquirido sobre competi es de alto n vel, afirma: Hoje o atleta tem duas op es. Ou decide que vai competir porque gosta do esporte, ou decide que quer ganhar medalhas e, para tanto, precisa dopar-se. Sem drogas n o h medalhas T cnico de um nadador medalhista ol mpico, em entrevista ao jornal Folha de S o Paulo. Recente mat ria em O Globo deixa estarrecidos aqueles que n o lidam, em seu dia-a-dia, com a quest o dos anabolizantes: Morreu ontem no Hospital de Base de Bras lia um dos onze jovens que receberam inje o de um anabolizante para engordar gado [...], tinha 21 anos e teve fal ncia m ltipla dos rg os. Como um futuro profissional em Educa o F sica, analise a situa o retratada nos textos acima, considerando os aspectos tico, cultural, social e econ mico nela presentes. (valor: 10,0 pontos) 22 EDUCA O F SICA Exame de 2004 GABARITOS Gabarito - Educa o f sica QUEST O RESPOSTA Forma o Geral 1 E 2 A 3 4 D C 5 6 E C 7 8 B A Componente espec fico 9 B 10 C 11 E 12 13 C E 14 A 15 16 D B 17 18 E D 19 20 B D 21 C 22 C 23 24 B E 25 26 A A Licenciatura 27 D 28 C 29 E 30 D 31 B 32 B 33 D 34 A A 35 Bacharelado 36 37 A 38 39 D A 40 C 41 C 42 43 D B 44 E E ENADE - 2004 EDUCA O F SICA PADR O DE RESPOSTA PARTE GERAL DA REA Quest o Discursiva 3 Na an lise dever o ser considerados os seguintes aspectos: - tratamento pol tico-ideol gico do esporte; - uso do esporte como instrumento de domina o; - uso do esporte como forma de aliena o; Quest o Discursiva 4 Dever o ser apontadas duas dentre as seguintes CAUSAS: - a propaganda sobre novas inser es no mercado de trabalho; - a mercadoriza o do ensino superior; - o imagin rio sobre a facilidade de ingresso, perman ncia e conclus o do curso; - a busca de um ideal est tico atrav s do curso; - o pressuposto de que o curso garantir um corpo saud vel. Dever o ser apontadas duas dentre as seguintes CONSEQ NCIAS: - emprego informal; - excesso de m o-de-obra nos grandes centros; - qualifica o de m o-de-obra nos pequenos centros; - esgotamento da demanda de m o-de-obra; - proletariza o da profiss o. LICENCIATURA Quest o Discursiva 5 Na corre o das respostas aos itens a, b, c e d ser o consideradas: - a articula o com a quest o da viol ncia (social e/ou f sica, dentro ou fora do ambiente escolar); - a pertin ncia das propostas (em termos de tema espec fico, objetivo(s), atividades e procedimentos e avalia o) ao ensino da Educa o F sica em escolas de n vel fundamental e m dio; - a coer ncia entre os v rios t picos, ou seja, entre tema, objetivo(s), atividades e procedimentos e avalia o. 1 ENADE - 2004 BACHARELADO Quest o Discursiva 6 Na an lise dever o ser considerados, de forma articulada, os seguintes fatores, que englobam aspectos ticos, culturais, sociais e econ micos: - valores vigentes na sociedade atual, entre os quais o culto ao corpo; - status social e ganho econ mico decorrentes do sucesso no esporte; - manipula o tecnol gica do conhecimento cient fico versus ignor ncia; - pragmatismo e utiliza o de meios il citos com vistas obten o de recompensas sociais e econ micas. 2

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