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Enade Exame de 2004 - PROVAS - Zootecnia

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FORMA O GERAL Texto I quest es 1 e 3 37'56 1 1 JQOGO UG VQTPQW NQDQ RCTC Q JQOGO RQTSWG C OGVC FQ FGUGPXQNXKOGPVQ KPFWUVTKCN GUV EQPEGPVTCFC PWO QDLGVQ G P Q PQ UGT JWOCPQ # VGEPQNQIKC G C RT RTKC EK PEKC P Q TGURGKVCTCO QU XCNQTGU VKEQU G RQT KUUQ P Q VKXGTCO TGURGKVQ CNIWO RCTC Q JWOCPKUOQ 2CTC C EQPXKX PEKC 2CTC Q UGPVKFQ OGUOQ FC GZKUV PEKC 0C RT RTKC RQN VKEC Q SWG EQPVQW PQ R U IWGTTC HQK Q ZKVQ GEQP OKEQ G OWKVQ RQWEQ C LWUVK C UQEKCN G Q EWNVKXQ FC XGTFCFGKTC KOCIGO FQ JQOGO (QOQU X VKOCU FC ICP PEKC G FC O SWKPC &CU EKHTCU ' CUUKO RGTFGOQU Q UGPVKFQ CWV PVKEQ FC EQPHKCP C FC H FQ COQT #U O SWKPCU CPFCTCO RQT EKOC FC RNCPVKPJC UGORTG VGPTC FC GURGTCP C ' HQK Q ECQU Paulo Evaristo Arns. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10. 37'56 1 De acordo com o texto I, pode-se afirmar que A a industrializa o, embora respeite os valores ticos, n o visa ao homem. B a confian a, a f , a gan ncia e o amor se imp em para uma conviv ncia poss vel. C a pol tica do p s-guerra eliminou totalmente a esperan a entre os homens. D o sentido da exist ncia encontra-se instalado no xito econ mico e no conforto. E o desenvolvimento tecnol gico e cient fico n o respeitou o humanismo. Texto II quest es 2 e 3 Mill r e a tica do nosso tempo A charge de Mill r apresentada no texto II aponta para a fragilidade dos princ pios morais. a defesa das convic es pol ticas. a persuas o como estrat gia de convencimento. o predom nio do econ mico sobre o tico. o desrespeito s rela es profissionais. 37'56 1 O texto I e a charge do texto II tratam, em comum, do total desrespeito s tradi es religiosas e ticas. da defesa das convic es morais diante da corrup o. da nfase no xito econ mico acima de qualquer coisa. da perda dos valores ticos nos tempos modernos. da perda da f e da esperan a num mundo globalizado. ENADE 2004 A ortodoxia neoliberal n o se verifica apenas no campo econ mico. Infelizmente, no campo social, tanto no mbito das id ias como no terreno das pol ticas, o neoliberalismo fez estragos (...). Laura T. Soares. O desastre social. Rio de Janeiro: Record, 2003. Junto com a globaliza o do grande capital, ocorre a fragmenta o do mundo do trabalho, a exclus o de grupos humanos, o abandono de continentes e regi es, a concentra o da riqueza em certas empresas e pa ses, a fragiliza o da maioria dos Estados, e assim por diante (...). O primeiro passo para que o Brasil possa enfrentar esta situa o parar de mistific -la. Cesar Benjamin et al. A op o brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998. Diante do conte do dos textos apresentados acima, algumas quest es podem ser levantadas. 1 2 A que est relacionado o conjunto de fatores de ordem tecnol gica ? Considerando que globaliza o e op o pol tica neoliberal caminharam lado a lado nos ltimos tempos, o que defendem os cr ticos do neoliberalismo? O que seria necess rio fazer para o Brasil enfrentar a situa o da globaliza o no sentido de parar de mistific -la ? Assinale a alternativa que responde corretamente s tr s quest es acima, na ordem em que foram apresentadas. 37'56 1 A B C D E Reinaldo Gon alves. Globaliza o e desnacionaliza o. S o Paulo: Paz e Terra, 1999. 3 MAS DE UMA COISA O SENHOR PODE ESTAR CERTO, SE ALGUM DIA EU ABRIR M O DE MINHAS CONVIC ES MORAIS, A PREFER NCIA SUA. Mill r Fernandes. Veja, S o Paulo, 27/10/1976. A B C D E Os determinantes da globaliza o podem ser agrupados em tr s conjuntos de fatores: tecnol gicos, institucionais e sist micos . A revolu o da inform tica / reforma do Estado moderno com nacionaliza o de ind strias de bens de consumo / assumir que est em curso um mercado de trabalho globalmente unificado B revolu o nas telecomunica es / concentra o de investimentos no setor p blico com elimina o gradativa de subs dios nos setores da ind stria b sica / implementar pol ticas de desenvolvimento a m dio e longo prazos que estimulem a competitividade das atividades negoci veis no mercado global C revolu o tecnocient fica / refor o de pol ticas sociais com presen a do Estado em setores produtivos estrat gicos / garantir n veis de bem-estar das pessoas considerando que uma parcela de atividades econ micas e de recursos inegoci vel no mercado internacional D revolu o da biotecnologia / fortalecimento da base produtiva com subs dios pesquisa tecnocient fica nas transnacionais / considerar que o aumento das barreiras ao deslocamento de pessoas, o mundo do trabalho e a quest o social est o circunscritos aos espa os regionais E Terceira Revolu o Industrial / aux lio do FMI com impulso para atra o de investimentos estrangeiros / compreender que o desempenho de empresas brasileiras que n o operam no mercado internacional n o decisivo para definir o grau de utiliza o do potencial produtivo, o volume de produ o a ser alcan ado, o n vel de emprego e a oferta de produtos essenciais rea: ZOOTECNIA 37'56 1 Crime contra ndio Patax comove o pa s (...) Em mais um triste Dia do ndio , Galdino saiu noite com outros ind genas para uma confraterniza o na Funai. Ao voltar, perdeu-se nas ruas de Bras lia (...). Cansado, sentou-se num banco de parada de nibus e adormeceu. s 5 horas da manh , Galdino acordou ardendo numa grande labareda de fogo. Um grupo insuspeito de cinco jovens de classe m dia alta, entre eles um menor de idade, (...) parou o ve culo na avenida W/2 Sul e, enquanto um manteve-se ao volante, os outros quatro dirigiram-se at a avenida W/3 Sul, local onde se encontrava a v tima. Logo ap s jogar combust vel, atearam fogo no corpo. Foram flagrados por outros jovens corajosos, ocupantes de ve culos que passavam no local e prestaram socorro v tima. Os criminosos foram presos e conduzidos 1 Delegacia de Pol cia do DF onde confessaram o ato monstruoso. A , a estupefa o: os jovens queriam apenas se divertir e pensavam tratar-se de um mendigo, n o de um ndio, o homem a quem incendiaram. Levado ainda consciente para o Hospital Regional da Asa Norte HRAN, Galdino, com 95% do corpo com queimaduras de 3 grau, faleceu s 2 horas da madrugada de hoje. Conselho Indigenista Mission rio - Cimi, Bras lia-DF, 21/4/1997. A not cia sobre o crime contra o ndio Galdino leva a reflex es a respeito dos diferentes aspectos da forma o dos jovens. Com rela o s quest es ticas, pode-se afirmar que elas devem A manifestar os ideais de diversas classes econ micas. B seguir as atividades permitidas aos grupos sociais. C fornecer solu es por meio de for a e autoridade. D expressar os interesses particulares da juventude. E estabelecer os rumos norteadores de comportamento. 37'56 1 Muitos pa ses enfrentam s rios problemas com seu elevado crescimento populacional. Em alguns destes pa ses, foi proposta (e por vezes colocada em efeito) a proibi o de as fam lias terem mais de um filho. Algumas vezes, no entanto, esta pol tica teve conseq ncias tr gicas (por exemplo, em alguns pa ses houve registros de fam lias de camponeses abandonarem suas filhas rec m-nascidas para terem uma outra chance de ter um filho do sexo masculino). Por essa raz o, outras leis menos restritivas foram consideradas. Uma delas foi: as fam lias teriam o direito a um segundo (e ltimo) filho, caso o primeiro fosse do sexo feminino. Suponha que esta ltima regra fosse seguida por todas as fam lias de um certo pa s (isto , sempre que o primeiro filho fosse do sexo feminino, fariam uma segunda e ltima tentativa para ter um menino). Suponha ainda que, em cada nascimento, sejam iguais as chances de nascer menino ou menina. Examinando os registros de nascimento, ap s alguns anos de a pol tica ter sido colocada em pr tica, seria esperado que A o n mero de nascimentos de meninos fosse aproximadamente o dobro do de meninas. B cada fam lia, em m dia, tivesse 1,25 filho. C aproximadamente 25% das fam lias n o tivessem filhos do sexo masculino. D aproximadamente 50% dos meninos fossem filhos nicos. E aproximadamente 50% das fam lias tivessem um filho de cada sexo. ENADE 2004 rea: ZOOTECNIA 37'56 1 A leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade traz lembran a alguns quadros de C ndido Portinari. Portinari De um ba de folhas-de-flandres no caminho da ro a um ba que os pintores desprezaram mas que anjos v m cobrir de flores namoradeiras salta Jo o C ndido trajado de arco- ris saltam garimpeiros, m rtires da liberdade, S o Jo o da Cruz salta o galo escarlate bicando o pranto de Jeremias saltam cavalos-marinhos em fila azul e ritmada saltam orqu deas humanas, seringais, poetas de e sem culos, transfigurados saltam caprichos do nordeste nosso tempo (nele estamos crucificados e nossos olhos d o testemunho) salta uma ang stia purificada na alegria do volume justo e da cor aut ntica salta o mundo de Portinari que fica l no fundo maginando novas surpresas. Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia Editora Aguilar, 1964. p. 380-381. Uma an lise cuidadosa dos quadros selecionados permite que se identifique a alus o feita a eles em trechos do poema. III II I V IV Podem ser relacionados ao poema de Drummond os seguintes quadros de Portinari: A I, II, III e IV. ENADE 2004 B I, II, III e V. C I, II, IV e V. rea: ZOOTECNIA D I, III, IV e V. E II, III, IV e V. 37'56 1 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, ou seja, n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica Latina. 3.500.000 N mero de hosts 2002 3.000.000 2000 2001 2003 2004 Brasil 446.444 876.596 1.644.575 2.237.527 3.163.349 M xico 404.873 559.165 918.288 1.107.795 1.333.406 Argentina 142.470 270.275 465.359 495.920 742.358 2.500.000 2.000.000 1.500.000 Internet Systems Consortium, 2004 1.000.000 500.000 Dos tr s pa ses mencionados acima, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts no per odo 2000-2004 foram: A B C D E 0 2001 2000 2003 2002 Argentina M xico Brasil 2004 Internet Systems Consortium, 2004 Brasil e M xico. Brasil e Argentina. Argentina e M xico. Argentina e Brasil. M xico e Argentina. 37'56 1 &+5%745+8# Leia o e-mail de Elisa enviado para sua prima que mora na It lia e observe o gr fico abaixo. Vivi durante anos alimentando os sonhos sobre o que faria ap s minha aposentadoria que deveria acontecer ainda este ano. Um deles era aceitar o convite de passar uns meses a com voc s, visto que os custos da viagem ficariam amenizados com a hospedagem oferecida e poder amos aproveitar para conviver por um per odo mais longo. Carla, imagine que completei os trinta anos de trabalho e n o posso me aposentar porque n o tenho a idade m nima para a aposentadoria. Desta forma, teremos, infelizmente, que adiar a id ia de nos encontrar no pr ximo ano. BRASIL: EXPECTATIVA DE VIDA (1940-2020*) 65,78 (*) estimativa 60 60,08 52,37 50 40 42,74 45,90 52,67 9 3 1950 6 6 6 1940 3 3 10 0 12 9 9 9 67,44 12 12 30 20 75,50 71,82 70 1960 1970 1980 1990 1996 2010* 2020* Brasil em n meros 1999. Rio de Janeiro. IBGE, 2000. Um grande abra o, Elisa. Ainda que mudan as na din mica demogr fica n o expliquem todos os problemas dos sistemas de previd ncia social, apresente: a) uma explica o sobre a rela o existente entre o envelhecimento populacional de um pa s e a quest o da previd ncia social; (valor: 5,0 pontos) b) uma situa o, al m da eleva o da expectativa de vida, que possivelmente contribuiu para as mudan as nas regras de aposentadoria do Brasil nos ltimos anos. (valor: 5,0 pontos) ENADE 2004 rea: ZOOTECNIA RASCUNHO QUEST O 9 (a) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 RASCUNHO QUEST O 9 (b) 1 2 3 4 5 ENADE 2004 rea: ZOOTECNIA 37'56 1 &+5%745+8# A reprodu o clonal do ser humano A reprodu o clonal do ser humano acha-se no rol das coisas preocupantes da ci ncia juntamente com o controle do comportamento, a engenharia gen tica, o transplante de cabe as, a poesia de computador e o crescimento irrestrito das flores pl sticas. A reprodu o clonal a mais espantosa das perspectivas, pois acarreta a elimina o do sexo, trazendo como compensa o a elimina o metaf rica da morte. Quase n o consolo saber que a nossa reprodu o clonal, id ntica a n s, continua a viver, principalmente quando essa vida incluir , mais cedo ou mais tarde, o afastamento prov vel do eu real, ent o idoso. dif cil imaginar algo parecido afei o ou ao respeito filial por um nico e solteiro n cleo; mais dif cil ainda considerar o nosso novo eu autogerado como algo que n o seja sen o um total e desolado rf o. E isso para n o mencionar o complexo relacionamento interpessoal inerente auto-educa o desde a inf ncia, ao ensino da linguagem, ao estabelecimento da disciplina e das maneiras etc. Como se sentiria voc caso se tornasse, por procura o, um incorrig vel delinq ente juvenil na idade de 55 anos? As quest es p blicas s o bvias. Quem ser selecionado e de acordo com que qualifica es? Como enfrentar os riscos da tecnologia erroneamente usada, tais como uma reprodu o clonal autodeterminada pelos ricos e poderosos, mas socialmente indesej veis, ou a reprodu o feita pelo Governo de massas d ceis e idiotas para realizarem o trabalho do mundo? Qual ser , sobre os n o-reproduzidos clonalmente, o efeito de toda essa mesmice humana? Afinal, n s nos habituamos, no decorrer de mil nios, ao permanente est mulo da singularidade; cada um de n s totalmente diverso, em sentido fundamental, de todos os bilh es. A individualidade um fato essencial da vida. A id ia da aus ncia de um eu humano, a mesmice, aterrorizante quando a gente se p e a pensar no assunto. (...) Para fazer tudo bem direitinho, com esperan as de terminar com genu na duplicata de uma s pessoa, n o h outra escolha. preciso clonar o mundo inteiro, nada menos. Lewis Thomas. A medusa e a lesma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p. 59. Em no m ximo dez linhas, expresse a sua opini o em rela o a uma e somente uma das quest es propostas no terceiro par grafo do texto. RASCUNHO QUEST O 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2004 rea: ZOOTECNIA (valor: 10,0 pontos) COMPONENTE ESPEC FICO 37'56 1 37'56 1 O teor de fibra em detergente cido (FDA) de um ingrediente pode ser utilizado em equa es para a predi o da energia digest vel (ED). Considere que ap s analisar dados bibliogr ficos acerca da digestibilidade da energia e da composi o qu mica de alimentos para coelhos, obteve-se a rela o CDE (%) = 84,77 ! 1,16 FDA (%), em que CDE o coeficiente de digestibilidade da energia. Assinale a op o cujo gr fico apresenta um esbo o correto da rela o referida no texto acima. A principal vantagem da ado o do conceito de prote na ideal na alimenta o de frango de corte a perspectiva de redu o da polui o ambiental e do custo da ra o nos sistemas intensivos de produ o, a partir da flexibiliza o do n vel prot ico m nimo e da melhor utiliza o de ingredientes alternativos. Nesse contexto, julgue os itens a seguir, classificando como VERDADEIROS (V) aqueles que apresentam justificativas para a utiliza o da lisina como amino cido de refer ncia e como FALSOS (F) os que n o justificam. ( ) um amino cido n o essencial, n o havendo nenhuma via de s ntese end gena. A ( ) Possui metabolismo orientado principalmente para a deposi o de prote na corporal. ( ) um amino cido de cadeia ramificada com dupla ( ( B liga o no carbono beta, de an lise laboratorial precisa em ingredientes, ra es e tecidos. ) um amino cido estritamente essencial, n o havendo nenhuma via de s ntese end gena. ) um amino cido dieteticamente limitante e sua suplementa o nas dietas economicamente vi vel. 37'56 1 Um criador de eq inos observou que, ap s mudan a de alimenta o do seu rebanho, os animais apresentaram quadro de laminite (aguamento). Essa situa o sugere uma ingest o excessiva de C A B C D E carboidratos estruturais, com forma o de cido linol ico. lip deos, com forma o de cadaverina. f sforo, com forma o de oxalato. amido, com forma o de histamina. pot ssio, com forma o de histidina. 37'56 1 D V rias tecnologias s o aplicadas com o objetivo de se aumentar a efici ncia da utiliza o das ra es. Uma dessas tecnologias o processo de extrus o, que reduz a presen a e a atividade microbianas e aumenta a digestibilidade, proporcionando maior absor o de nutrientes pelos animais. Esse processo ocorre E A sob baixa press o e alta temperatura e na presen a de umidade. B sob alta press o e baixa temperatura e na aus ncia de umidade. C sob alta press o e alta temperatura e na presen a de umidade. D sob baixa press o e baixa temperatura e na aus ncia de umidade. E sob qualquer valor de press o e de temperatura e na presen a de umidade. ENADE 2004 rea: ZOOTECNIA 37'56 1 37'56 1 Um empres rio arrematou, em leil o, uma vaca holandesa com 700 kg de peso e cuja produ o di ria estimada em 40 litros de leite. O empres rio ganhou 50 kg de um concentrado com 22% de prote na bruta e 70% de nutrientes digest veis totais, levando-o juntamente com a vaca para uma ch cara de sua propriedade. Em conversa com um funcion rio da ch cara, pediu-lhe que tratasse bem da vaca e referiu-se quantidade de leite que ela deveria produzir, pois voltaria no dia seguinte bem cedo para assistir ordenha. O funcion rio colocou os 50 kg do concentrado em um comedouro para a vaca, seguindo a orienta o do dono do animal. Considerando as caracter sticas que definem a qualidade da carne su na, julgue os itens a seguir. Considerando essa situa o hipot tica, correto afirmar que A B C D E A a vaca produziu no dia em que o empres rio foi assistir ordenha os 40 litros de leite esperados. B a vaca n o p de ser ordenhada no dia em que o empres rio foi assistir ordenha pois, pelo excesso do concentrado que consumiu, provavelmente encontrava-se deitada, aparentando um quadro cl nico de timpanismo. C se a vaca tivesse ingerido 30 kg de concentrado e 10 kg de feno, nada de anormal teria acontecido no seu trato gastrointestinal, e ela poderia ter produzido 40 litros de leite. D a vaca produziu somente 10 litros de leite, pois ainda estava estressada pela participa o no leil o e pela viagem at a ch cara. E uma vaca holandesa de 700 kg, mesmo produzindo 40 litros de leite por dia, n o consegue consumir 25 kg de alimentos, entre volumoso e concentrado. 37'56 1 alimentos prote na bruta (%) milho gr o 37'56 1 A escolha dos alimentos utilizados na dieta de um animal de interesse zoot cnico depende das caracter sticas do aparelho digest rio. Para decidir o tipo e a quantidade de alimentos presentes na dieta dos animais, o zootecnista deve conhecer essas caracter sticas. Nesse contexto, assinale a op o correta. A Nas aves, uma particularidade do intestino grosso a presen a de dois cecos. B O ruminante apresenta r men, ret culo, engl vio e omaso. C Proporcionalmente, o ceco dos eq inos menor que o dos bovinos. D Nos su nos, o est mago representa 60% da capacidade total do trato gastrointestinal. E Nos coelhos, o ceco representa 20% da capacidade total do trato gastrointestinal. 4#5%70*1 10 sal mineral I e II. I e IV. II e III. I, III e IV. II, III e IV. 18 feno de gram nea Est o certos apenas os itens 45 farelo de trigo A carca a que apresenta gordura intramuscular (marmoreio) inadequada para consumo pelo fato de a carne ser dura. II Quanto textura, que est relacionada mastiga o, a carne deve ser firme e consistente. III A carne n o deve apresentar contamina o por microrganismos nem conter res duos qu micos. IV A carne deve ser exudativa e apresentar pH igual ou inferior a 5,5. 10 farelo de soja I 0 A tabela acima apresenta o percentual de prote na bruta de alguns alimentos. Considere uma ra o composta de 60% de feno de gram nea, 15% de farelo de trigo e 2% de sal mineral. Nessa situa o, assinale a op o que apresenta os percentuais de milho gr o e de farelo de soja, respectivamente, que completariam a ra o com 18% de prote na bruta. A B C D E 3% e 20% 10% e 13% 12% e 11% 13% e 10% 20% e 3% ENADE 2004 rea: ZOOTECNIA 37'56 1 37'56 1 A contamina o dos recursos naturais ocorre mais facilmente em regi es que, com alta concentra o de granjas de su nos e limita es topogr ficas, apresentam baixa disponibilidade de terra para atividade agropecu ria associada ao aumento de escala de produ o. Assinale a op o que cont m a es adotadas com o intuito de amenizar esse problema. A Melhorar o valor nutritivo da dieta dos su nos, adicionando complexos enzim ticos com glucanase, xilanase, arabinoxilase e celulase na ra o formulada com alimentos que contenham polissacar deos n o-amil ceos. B Implantar um programa de controle e tratamento dos dejetos, para reduzir a contamina o dos recursos h dricos, pois o c lcio presente nos dejetos de su no considerado um dos principais elementos de polui o em situa es como a descrita acima. C Reduzir o potencial poluente dos sistemas intensivos tradicionais, por meio da t cnica da cria o de su nos sob cama associada ado o do sistema intensivo de cria o de su nos ao ar livre (SISCAL), no qual os animais s o alimentados, exclusivamente, com capim picado fornecido no cocho. D Enviar os animais para o frigor fico com peso vivo de 60 kg, com o objetivo de diminuir a produ o de dejetos nas granjas, j que esse peso permite obter-se maior rendimento de carca a e maior retorno econ mico. E Adicionar monensina s dica dieta dos su nos para melhorar a digestibilidade das fibras ingeridas e reduzir a produ o de dejetos, diminuindo, assim, a contamina o dos recursos naturais. 37'56 1 As prote nas s o fundamentais para a manuten o da integridade do organismo animal. Essas subst ncias variam quanto a tamanho, forma, carga, capacidade de forma o de pontes de hidrog nio e reatividade qu mica. S o importantes, junto com outros nutrientes, para o crescimento e o desempenho produtivo dos animais de interesse econ mico. Acerca do metabolismo das prote nas, assinale a op o correta. A Quando necess rio, o organismo animal utiliza alguns amino cidos que possam ser convertidos em glicose. Do conjunto b sico de vinte amino cidos, a lisina e a leucina s o normalmente utilizadas para essa convers o. B Alguns amino cidos apresentam o mineral enxofre (S) na sua composi o molecular e, por essa raz o, s o denominados amino cidos sulfurados. A treonina, a histidina e a metionina s o exemplos desses amino cidos. C As prote nas s o mol culas que podem atuar, de forma eficiente, na cat lise de diversas rea es qu micas, devido sua capacidade de se ligarem aleatoriamente a v rias mol culas e ao seu baixo poder catal tico. D O amino cido constitu do por um grupamento amina, uma carboxila, um tomo de hidrog nio e uma cadeia lateral que apresenta diferentes tamanhos e formas. H amino cidos constitu dos de cadeias laterais arom ticas, como a fenilalanina e o cido linoleico. E As prote nas s o macromol culas formadas por amino cidos que exercem v rias fun es no organismo animal, como transporte de oxig nio, movimento contr til, sustenta o mec nica e prote o imunit ria. ENADE 2004 Uma empresa multinacional resolveu instalar uma f brica de sal mineral no Brasil. Para concretizar essa iniciativa, seu diretor contratou um zootecnista rec m-formado. Na discuss o inicial, ele esclareceu ao contratado que ainda n o havia escolhido o local de implanta o do empreendimento. Dessa forma, solicitou ao zootecnista que indicasse um local para a implanta o da empresa e apresentasse justificativas para sua escolha. O zootecnista indicou a regi o Centro-Oeste como a melhor escolha de local para a implanta o desse empreendimento. Na situa o descrita, a escolha feita pelo zootecnista poderia ser corretamente justificada em raz o do(a) I II facilidade de obten o dos insumos necess rios. maior concentra o de rebanho de bovinos na regi o CentroOeste, o que facilita a venda do produto acabado. III facilidade de venda do produto, por falta de concorrentes. IV menor custo de transporte para a entrega do produto acabado. Est o corretas apenas as afirmativas A B C D E I e II. I e III. II e IV. I, III e IV. II, III e IV. 37'56 1 Um produtor procurou um zootecnista para elaborar um projeto de cria o de peixes. No primeiro contato entre eles, foram discutidos aspectos t cnicos, econ micos e de mercado relativos atividade de piscicultura. Foi marcada uma visita rea a ser utilizada para a cria o. Durante a visita, o zootecnista deveria observar caracter sticas gerais da propriedade relevantes para o projeto, que incluem I II III IV qualidade e quantidade da gua dispon vel no local. localiza o e vias de acesso ao local. topografia do terreno. mercado consumidor e fornecedores de insumos na regi o. Assinale a op o correta. A B C D E Apenas os itens I e II est o certos. Apenas os itens III e IV est o certos. Apenas os itens I, II e III est o certos. Apenas os itens II, III e IV est o certos. Todos os itens est o certos. rea: ZOOTECNIA 37'56 1 37'56 1 A Lei de Prote o Fauna, Decreto-lei n. 5.197/1967, regulamentou a cria o em cativeiro das esp cies de animais silvestres. Apesar disso, somente a partir da d cada de 80 os criadouros de capivara (Hydrochaeris hydrochaeris) passaram a ser legalizados. Embora esse seja considerado o maior roedor vivente, podendo atingir 50 kg, e o mam fero que apresenta o maior potencial produtivo e as melhores condi es para domestica o, a cria o da capivara enfrenta problemas espec ficos e inerentes explora o de uma nova esp cie com fins econ micos, al m de quest es relacionadas preserva o da esp cie. Com o aux lio das informa es do texto acima, julgue se os itens a seguir s o VERDADEIROS (V) ou FALSOS (F). Embora haja demanda para o consumo de carne de capivara, o sistema de beneficiamento e distribui o desse produto ainda prec rio, devido falta de fornecimento regular resultante do pequeno n mero de produtores e da baixa produ o. Animais criados em sistema intensivo de produ o apresentam custo mais baixo do que aqueles criados em sistema extensivo, devido utiliza o de tecnologias resultantes das pesquisas realizadas na rea. A capivara obedece a estrutura de grupo muito fechada, o que impede a transfer ncia de f meas de um rebanho para outro e resulta na forma o de rebanhos com elevado grau de endogamia. Como as capivaras precisam de uma grande rea para o pastejo, um corpo de gua permanente e uma rea de abrigo seco, isso dificulta a obten o de reas adequadas para a cria o dessa esp cie em cativeiro. A introdu o, em um mesmo recinto, de dois ou mais grupos de capivaras capturados em diferentes localidades pode levar as f meas de grupos oponentes a matar os filhotes do outro grupo, o que dificulta a forma o de plant is mais numerosos. 37'56 1 A temperatura corporal dos animais, tanto os ectot rmicos como os endot rmicos, est diretamente associada ao estoque de energia t rmica por unidade de massa corporal armazenada. Esse estoque energ tico pode-se elevar por um processo denominado termog nese ou ser reduzido pela term lise. Tanto a termog nese quanto a term lise envolvem tr s tipos de mecanismos: comportamentais, aut nomos e adaptativos. Com rela o a esses mecanismos, julgue se os itens a seguir s o VERDADEIROS (V) ou FALSOS (F). Os mecanismos comportamentais se referem a altera es nas fun es org nicas, como, por exemplo, no fluxo sangu neo, na respira o e na ingest o de gua e alimento. Est relacionado aos mecanismos comportamentais o fato de um bovino, em dia de chuva e frio, posicionar-se de frente para o vento para diminuir a perda excessiva de calor corporal, porque, se ficar de costas, o vento penetrar entre os p los, entrando diretamente em contato com a epiderme e, conseq entemente, elevando a perda de calor corporal. Os mecanismos adaptativos dizem respeito a altera es, em curto prazo, de caracter sticas como tipo e colora o de pelame, pigmenta o da epiderme, n veis hormonais. Os mecanismos aut nomos envolvem altera es nos h bitos dos animais, como, por exemplo, o deslocamento de um indiv duo de modo a maximizar ou minimizar sua exposi o a uma fonte de energia t rmica ambiental. Rea es como vasodilata o, sudorese e aumento da freq ncia respirat ria s o altera es org nicas, inerentes ao processo de term lise, e est o relacionadas aos mecanismos aut nomos. ENADE 2004 O mel um alimento energ tico que, caso tenha uso cont nuo, pode prevenir o aparecimento de doen as respirat rias. Devido sua import ncia, essencial que se atente para a qualidade desse produto. Nesse sentido, o zootecnista deve I estimular a ado o de tecnologia e a padroniza o de equipamentos ap colas em a o inoxid vel. II incentivar a utiliza o de medicamentos para combater o carrapato das abelhas nas col nias africanizadas. III estimular a cria o de rainhas pelos pr prios apicultores, para diminuir os custos de produ o. IV incentivar o associativismo ap cola para obten o de mel com o mesmo padr o de qualidade em local inspecionado pela vigil ncia sanit ria. Est o certos apenas os itens A B C D E I e III. I e IV. II e III. I, III e IV. II, III e IV. 37'56 1 Atualmente, a ind stria av cola brasileira tem analisado as atividades rotineiras dentro das granjas. O planejamento, a execu o e a avalia o do envio das aves para o abatedouro s o etapas importantes para se evitar perdas econ micas por contus es e morte. Nesse contexto, julgue os itens a seguir. I A retirada das aves deve ser realizada com as cortinas do galp o fechadas e o transporte deve ser realizado ap s as 11 horas. II A equipe que executa o carregamento e o transporte deve receber orienta o no sentido de proporcionar o menor estresse para as aves. III As aves devem passar por um jejum de 6 a 8 horas, para esvaziar-se o aparelho digest rio e evitar-se a contamina o da carca a durante o processamento. IV No abatedouro, as reas de espera e de desembarque devem ser dimensionadas para que o tempo de espera das aves seja entre 10 horas e 12 horas. Est o certos apenas os itens A B C D E rea: ZOOTECNIA I e II. I e IV. II e III. I, III e IV. II, III e IV. 37'56 1 37'56 1 Um zootecnista foi contratado por um empres rio rural para elaborar e implantar uma caprinocultura de corte. Ap s pesquisa de mercado, ficaram definidos a produ o de 13.800 kg de carca a e o abate somente dos machos. No projeto, o zootecnista estabeleceu que as cabras deveriam ter peso m dio de 50 kg, considerando-se um parto por ano, e que a rea total de pastagem deveria corresponder taxa de lota o de 450 kg/ha. Para a elabora o do projeto, o t cnico baseou-se nos seguintes ndices zoot cnicos: 80% de pari o, 25% de partos gemelares, 10% de mortalidade e 46% de rendimento de carca a com peso vivo m dio de abate de 30 kg. Com base na situa o descrita acima, assinale a op o que registra corretamente o n mero de cabras e a rea de pastagem necess rios para a implanta o do referido projeto. A B C D E I Produ o de heterose ou vigor h brido, que consiste na superioridade m dia dos filhos em rela o m dia dos pais. II Incorpora o de genes desej veis na popula o de forma mais r pida do que pelo aumento de freq ncia g nica pela sele o. III Aumento da freq ncia dos genes desej veis pela escolha dos indiv duos considerados superiores na popula o. IV Combina o de m ritos gen ticos de diferentes ra as ou linhagens em um nico indiv duo. Est o certos apenas os itens A B C D E 2.222 cabras e 247 ha 2.222 cabras e 148 ha 1.111 cabras e 124 ha 1.111 cabras e 74 ha 4.444 cabras e 494 ha I e III. I e IV. II e III. I, II e IV. II, III e IV. 37'56 1 37'56 1 Avalia o gen tica um processo pelo qual se procura prever o valor gen tico dos indiv duos com base em uma ou mais caracter sticas. O objetivo da avalia o ordenar, de acordo com o valor gen tico, os indiv duos existentes na popula o ou na amostra. Diferentes m todos de avalia o podem ser usados, desde o mais simples e menos preciso, quando o indiv duo avaliado pelo seu pr prio m rito ou de parentes, at m todos estatisticamente mais sofisticados, como o de modelo animal, que utiliza informa es associadas. Em bovinos de leite, o m todo mais utilizado o teste de prog nie, embora seja um dos mais onerosos porque I Um dos m todos usados para o melhoramento gen tico dos animais dom sticos o cruzamento, que consiste no acasalamento entre indiv duos menos aparentados entre si que a m dia de parentesco da popula o. Julgue os itens a seguir, relativos s conseq ncias desej veis no cruzamento. demanda grande n mero de prog nies de um mesmo touro para garantir maior precis o. II a produ o de leite limitada pelo sexo, e, por isso, exige-se que os touros sejam avaliados com base na produ o de suas filhas, o que, devido ao elevado intervalo de gera o, demanda muito tempo. III a contribui o do touro para o melhoramento gen tico da produ o de leite, em torno de 64%, mais elevada do que a contribui o das f meas. IV necess rio, para maior precis o, que as filhas dos touros avaliados estejam em produ o em diferentes rebanhos e, conseq entemente, em diferentes condi es de manejo. O Brasil possui o maior rebanho bovino comercial do mundo, com 186 milh es de cabe as, segundo dados do IBGE de 2003. No entanto, m dias nacionais, como a da taxa de natalidade (60%), idade de abate dos machos e idade primeira cria das f meas (42 meses), intervalo entre partos (20 meses) e taxa de abate (21%), ainda est o abaixo do ideal. Os fatores que limitam a melhoria dessas m dias incluem a(o) I II III IV V qualidade gen tica do rebanho. adaptabilidade das ra as predominantes do rebanho. estacionalidade da produ o de forragens. aspecto sanit rio do rebanho. custo da m o-de-obra empregada nas propriedades rurais. Est o certos apenas os itens A B C D E I, II e III. I, II e V. I, III e IV. II, IV e V. III, IV e V. 4#5%70*1 Assinale a op o correta. A B C D E Apenas as justificativas I e II est o certas. Apenas as justificativas I, II e IV est o certas. Apenas as justificativas I, III e IV est o certas. Apenas as justificativas II, III e IV est o certas. Todas as justificativas est o certas. ENADE 2004 rea: ZOOTECNIA 37'56 1 37'56 1 Para ruminantes de interesse zoot cnico (bovinos, ovinos, caprinos e bubalinos), o colostro, primeira secre o ap s o parto, desempenha papel determinante na sobreviv ncia do A produ o de forragens no Brasil caracterizada por pocas de alta e de baixa produ o. Em raz o dessa realidade, seria correto um produtor preocupado em sanar a escassez de alimentos no per odo de baixa produ o de forragens suplementar a dieta de seus animais com rec m-nascido. Dessa forma, o colostro deve ser ingerido aproximadamente entre as 6 e 10 primeiras horas p s-nascimento, porque, ap s esse per odo, A ocorre queda na absor o das imunoglobulinas em raz o da renova o da mucosa intestinal dos rec m-nascidos e do efeito da redu o dos n veis de imunoglobulinas do colostro das m es. B os animais n o conseguem mais ingerir o colostro, uma vez que est o fracos e debilitados, o que os impede de A silagem de milho, devido sua alta produ o de massa verde em compara o das demais forrageiras. B silagem de sorgo, devido ao menor teor de tanino em rela o s demais forrageiras. C uma mistura de silagem de milho e silagem de cana-de-a car, pela facilidade de produzir essas duas forrageiras. D capineiras de capim elefante, em raz o do maior teor de prote na bruta ap s 90 dias de est gio de maturidade em rela o s silagens. E cana-de-a car, devido alta produ o de mat ria verde por rea e da facilidade do seu cultivo. 37'56 1 permanecerem em p . C as imunoglobulinas do grupo A, que conferem imunidade ind stria de couro humoral, n o s o mais absorvidas pelo intestino delgado. D as m es n o s o capazes de produzir mais colostro, pois outros III sua fisiologia alterada para a produ o do leite necess ria para a nutri o do rec m-nascido. E ocorre uma invers o no sistema de prote o dos insumos I II atacado a ougues V rec m-nascidos, que passa de imunidade passiva para imunidade ativa, n o havendo mais necessidade do colostro. cria gado PO touro s men 37'56 1 bezerro recria engorda boi magro boi gordo IV Esquema da cadeia agroindustrial da carne bovina. Peneda e Ver ssimo, 2004 (com adapta es). Quanto resposta flora o, as forrageiras s o classificadas em plantas de dias longos, plantas de dias curtos e plantas indiferentes a varia es de fotoper odo. A respeito desse assunto, julgue se os itens a seguir s o VERDADEIROS (V) ou FALSOS (F). A aveia considerada uma planta de dias longos, podendo ser cultivada em qualquer regi o do Brasil. As braqui rias s o consideradas plantas de dias O Brasil, segundo proje es da Confedera o Nacional da Agricultura, se tornar em 2004 o maior exportador mundial de carne bovina in natura e industrializada. Apesar de ocupar posi o de destaque no agroneg cio brasileiro, existem problemas cr nicos que ainda interferem negativamente na cadeia produtiva. A falta de entendimento entre os componentes da cadeia prejudica o perfeito sincronismo entre seus elos, que de fundamental import ncia para garantir os mercados conquistados e abrir novos mercados no pa s e no exterior, com produtos de qualidade e acess veis a todas as camadas sociais, satisfazendo, portanto, o consumidor, que o mais importante componente de uma cadeia produtiva. longos e s o cultivadas principalmente na regi o Centro-Oeste do Brasil. O milheto considerado uma planta tanto de dias longos quanto indiferente a fotoper odo, sendo cultivado principalmente nas regi es Sul e Sudeste do Brasil. O sorgo forrageiro considerado uma planta de dias longos, sendo por essa raz o cultivado principalmente na regi o Sul do Brasil. O capim Andropogon gayanus uma planta tipicamente de dias curtos, sendo cultivado principalmente na regi o Centro-Oeste do Brasil. ENADE 2004 Considerando as informa es do texto e a figura acima, que mostra um esquema da cadeia agroindustrial da carne bovina, assinale a op o que cont m termos que completam corretamente os espa os nomeados de I a V, nessa ordem. A frigor fico, mercado externo, supermercado, consumidor, pecu ria B pecu ria, frigor fico, mercado externo, supermercado, consumidor C consumidor, pecu ria, frigor fico, mercado externo, supermercado D supermercado, consumidor, pecu ria, frigor fico, mercado externo E mercado externo, supermercado, consumidor, pecu ria, frigor fico rea: ZOOTECNIA 37'56 1 O Brasil atravessa mudan as no setor do agroneg cio, tais como aumento da produ o, da produtividade e das exporta es. No entanto, para que os produtores brasileiros possam assegurar e ampliar seus neg cios no mercado internacional, necess rio garantir qualidade e seguran a para o consumidor. Para exportar produtos de origem animal, obrigat rio que os animais sejam A B C D E alimentados com produtos n o-transg nicos. criados no sistema org nico. abatidos em frigor ficos que embalem a carne a v cuo. inspecionados e certificados antes e ap s abate. vacinados imediatamente antes do abate. 37'56 1 As cadeias agroalimentares t m contribu do para o equil brio da balan a comercial brasileira. No entanto, a pol tica protecionista dos pa ses desenvolvidos e outras press es externas criam barreiras que, para serem superadas, exigem do governo investimentos em ci ncia e inova o tecnol gica. Como outras press es externas, entende-se a preocupa o em consumir produtos que garantam sa de, qualidade nutricional e seguran a alimentar, com certificado de origem, e que n o provoquem desequil brio ambiental devido intensifica o dos sistemas produtivos. Apesar dos recentes progressos alcan ados, com abertura de novos mercados e amplia o daqueles j conquistados, necess rio capacitar os setores produtivos para lhes conferir maior competitividade e, assim, consolidar as posi es ora ocupadas. Al m das press es externas, as modifica es no cen rio nacional contribuem para o aumento no n vel de exig ncias necess rio para a sobreviv ncia e perman ncia no mercado dos agentes integrantes das cadeias agroindustriais no pa s. Com rela o ao assunto abordado no texto acima, julgue os itens que se seguem. I A cadeia agroindustrial da carne bovina encontra-se estruturada e caracteriza-se pela uni o dos agentes envolvidos e pela utiliza o eficiente de tecnologias no setor produtivo, o que explica a expressiva eleva o no consumo per capita da carne nos ltimos dez anos no mercado brasileiro. II Transforma es evolutivas, como o envelhecimento da popula o brasileira, associadas a mudan as no h bito alimentar influenciam o setor agr cola, que se v obrigado a disponibilizar no mercado produtos saud veis, o que exige a redu o no uso de subst ncias consideradas nocivas sa de humana e ao ambiente. III A cadeia agroindustrial de aves e de su nos encontra-se estruturada e fundamentada em um sistema empresarial, havendo participa o mais ampla dos agentes envolvidos, o que resulta na oferta de produtos semi-elaborados com certifica o de origem e qualidade e que, conseq entemente, tem beneficiado o consumidor. IV Doen as resultantes da modifica o de padr es, como a encefalopatia espongiforme bovina, devem ser evitadas a todo custo, sendo necess ria, al m da fiscaliza o intensiva por parte dos rg os governamentais, a conscientiza o dos agentes envolvidos, como fornecedores de alimentos para animais e produtores rurais. Est o certos apenas os itens A B C D E I e II. I e III. II e IV. I, III e IV. II, III e IV. ENADE 2004 rea: ZOOTECNIA 37'56 1 &+5%745+8# 8CEC OKNKQP TKC OQTTG GNGVTQEWVCFC PQ KPVGTKQT FG 5 Q 2CWNQ # SWGFC FG WO RQUVG FG TGFG FG GPGTIKC GNGVTQEWVQW WOC XCEC FG 4 OKNJ GU PC (C\GPFC (QTVCNG\C GO 8CNRCTC UQ 52 PC NVKOC UGIWPFC HGKTC #UVGEC WOC RTGOKCFC PGNQTG FG VT U CPQU RCUVCXC EQO XCECU SWCPFQ HQK CVKPIKFC RGNC FGUECTIC FC TGFG SWG Q RQUVG UWUVGPVCXC 'NC GTC Q CPKOCN OCKU XCNKQUQ FC %GPVTCN 84 GORTGUC SWG EQNGVC G EQOGTEKCNK\C OCVGTKCN IGP VKEQ FG DQXKPQU PQ KPVGTKQT FG 5 Q 2CWNQ Internet: <http://www.correiodoestado.com.br>. Acesso em 22/10/2004. Considerando a rela o entre melhoramento gen tico e desempenho zoot cnico, comente os efeitos da morte acidental da vaca Asteca para a empresa propriet ria. Em sua an lise, baseie-se nos seguintes aspectos: < prospec o de mercado investimento e lucro/preju zo; (valor: 5,0 pontos) < pesquisa cient fica e alto desempenho zoot cnico. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 37 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2004 rea: ZOOTECNIA 37'56 1 &+5%745+8# Uma granja av cola possui tr s galp es, cada um com rea til de 1.200 m2 e capacidade para alojar 18 mil aves. O propriet rio da granja recebeu da empresa integradora 55 mil pintos de um dia de vida. Durante a fase de crescimento, os frangos apresentaram problemas de forma o ssea nas pernas. Ap s 42 dias, durante os quais o consumo total de ra o fornecida foi de 202 toneladas, a granja encaminhou para o abatedouro 52.250 frangos com peso vivo m dio de 2,15 kg. Com base na situa o descrita acima, responda os itens a seguir. a) Calcule o n mero de aves por metro quadrado (densidade) e o ndice percentual de mortalidade do lote ao final dos 42 dias. (valor: 2,0 pontos) b) Analisando-se o desempenho zoot cnico, determine o valor da convers o alimentar relativo ao lote. Comente se o valor encontrado est acima ou abaixo do padr o esperado. (valor: 3,0 pontos) c) Comente, com base nos conceitos de nutri o animal, as poss veis causas do problema de forma o ssea nas pernas dos frangos. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 38 (a) c lculos respostas densidade % de mortalidade RASCUNHO QUEST O 38 (b) valor 1 coment rio: 2 3 4 5 RASCUNHO QUEST O 38 (c) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2004 rea: ZOOTECNIA 37'56 1 &+5%745+8# Uma propriedade rural tem sido utilizada para a cria o de bovinos ao longo dos ltimos 20 anos. A pastagem existente inicialmente era capim coloni o (Panicum maximum), forrageira exigente quanto fertilidade do solo. Essa pastagem foi substitu da ao final dos primeiros 10 anos por capim braqui ria Brachiaria brizantha, uma forragem menos exigente. Passados outros 5 anos, a braqui ria foi sendo substitu da por grama estrela (Cynodon), de baixa exig ncia, e, ao final desse per odo, a pastagem foi invadida por plantas daninhas. Atualmente, o produtor precisa reformar a pastagem para aumentar a produtividade. Para tanto, ser necess rio o uso de sistemas mais eficientes de produ o de forragem. Considerando a situa o acima, a) identifique o(s) principal(is) problema(s) ocorrido(s) na propriedade e apresente duas poss veis raz es que levaram ocorr ncia dele(s); b) na qualidade de zootecnista, oriente o produtor a escolher um sistema para aumentar a disponibilidade de volumoso na propriedade, citando quatro op es vi veis para ele. RASCUNHO QUEST O 39 (a) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 RASCUNHO QUEST O 39 (b) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2004 rea: ZOOTECNIA (valor: 4,0 pontos) (valor: 6,0 pontos) 37'56 1 &+5%745+8# Um experimento foi realizado com o objetivo de mostrar caracter sticas de desempenho e de carca a de bovinos n o castrados dos grupos gen ticos nelore controle (10 animais), nelore sele o (11 animais), guzer sele o (10 animais) e caracu (10 animais). Os animais pertenciam a grupos contempor neos nascidos entre setembro e novembro de 1997 e foram selecionados ap s a prova de ganho de peso em 1998. A partir dessa data, foram mantidos em pastagem, recebendo suplementa o mineral at atingirem o peso de abate, o que foi conseguido quando tinham idade m dia de 824 dias. Foram analisadas, entre outras, as seguintes caracter sticas: m dia de ganho de peso di rio, peso de abate aos 824 dias de idade e rendimento de carca a. As m dias foram comparadas pelo teste de Tukey (5%), utilizando-se o programa computacional SAS. Os resultados s o apresentados na tabela a seguir. M dias ajustadas por quadrados m nimos ( erros-padr o) para caracter sticas de desempenho e rendimento de carca a, de acordo com o grupo gen tico. car ter ganho m dio di rio (g) guzer sele o 443,4 14,0 ab nelore controle 406,4 13,9 nelore sele o b 501,2 13,8 a caracu 458,2 13,7 NS ab 0,02(*) peso de abate aos 824 dias (kg) 500,9 8,6b 447,6 8,6c 542,7 8,2a 537,3 8,6a 0,00(**) rendimento de carca a (%) 54,0 0,4b 56,3 0,4a 56,3 0,4a 55,4 0,4a 0,00(**) 1 Valores na linha acompanhados de letras iguais n o diferem entre si pelo teste de Tukey (P > 0,05). NS o n vel de signific ncia da an lise de vari ncia para efeito de rebanho. (*) significativo (P < 0,05); (**) significativo (P < 0,01). 2 Ap s an lise das informa es acima, redija, de forma sucinta, suas conclus es acerca do efeito da sele o praticada na ra a nelore, comparando-o com o dos demais grupos gen ticos estudados. RASCUNHO QUEST O 40 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2004 rea: ZOOTECNIA (valor: 10,0 pontos) Exame de 2004 GABARITOS Gabarito - Zootecnia QUEST O RESPOSTA Forma o Geral 1 E 2 A 3 D 4 C 5 6 E C 7 8 B A M ltipla escolha 11 D 13 14 D C 15 16 B 17 C 18 19 A A 20 21 E C 22 25 E B 26 27 C A 28 29 B D 30 31 C A 33 34 E B 35 D 36 E A Quest es do tipo Verdadeiro e Falso ITENS 12 23 24 32 1 F V F F 2 V F V V 3 F V F F 4 V V F F 5 V V V V ENADE - 2004 ZOOTECNIA QUEST O 37 Vaca milion ria morre eletrocutada no interior de S o Paulo A queda de um poste de rede de energia eletrocutou uma vaca de R$ 2,4 milh es na Fazenda Fortaleza, em Valpara so (SP), na ltima segunda-feira. Asteca, uma premiada nelore de tr s anos, pastava com 19 vacas, quando foi atingida pela descarga da rede que o poste sustentava. Ela era o animal mais valioso da Central VR, empresa que coleta e comercializa material gen tico de bovinos no interior de S o Paulo. Internet: <http://www.correiodoestado.com.br>. Acesso em 22/10/2004. Considerando a rela o entre melhoramento gen tico e desempenho zoot cnico, comente os efeitos da morte acidental da vaca Asteca para a empresa propriet ria. Em sua an lise, baseie-se nos seguintes aspectos: prospec o de mercado investimento e lucro/preju zo; pesquisa cient fica e alto desempenho zoot cnico. PADR O DE RESPOSTA ESPERADO Na an lise apresentada com rela o prospec o de mercado, o estudante poder considerar os aspectos listados abaixo. Avaliar os pontos de estrangulamentos ou entraves que prejudicam a cadela produtiva, como a baixa qualidade das pastagens, o manejo animal inadequado, o baixo padr o gen tico dos rebanhos, a descapitaliza o do produtor e a falta de retorno imediato ao investimento em tecnologia e melhoria da qualidade do produto; Comentar as rela es entre os agentes da produ o e da ind stria direcionadas por demandas do mercado consumidor; Mencionar as preocupa es do mercado consumidor que se encontra cada vez mais exigente em termos de pre o e qualidade do produto, riscos sa de, preserva o ambiental e conveni ncia (produto embalado, preparado, pr -cozido e com especifica es de proced ncia, processamento e durabilidade); An lise dos mercados interno e externo, considerando situa o atual, perspectivas futuras e as barreiras sanit rias e subs dios do governo existentes em outros pa ses; Condi es b sicas do mercado (insumos baratos, custo de produ o compat vel com valor de venda, pre o competitivo em rela o aos demais produtos semelhantes, poder aquisitivo e demanda do mercado consumidor) para obter lucro ou preju zo ao realizar um investimento. Na parte da an lise relativa pesquisa cient fica e alto desempenho zoot cnico, o aluno dever comentar, no m nimo, tr s dos cinco itens listados abaixo. Melhoramento gen tico e alto desempenho zoot cnico; Instala es e equipamentos e alto desempenho zoot cnico; Nutri o e alimenta o animal e alto desempenho zoot cnico; Bem-estar animal e alto desempenho zoot cnico; Biosseguran a e controle sanit rio e alto desempenho zoot cnico; QUEST O 38 Uma granja av cola possui tr s galp es, cada um com rea til de 1.200 m2 e capacidade para alojar 18 mil aves. O propriet rio da granja recebeu da empresa integradora 55 mil pintos de um dia de vida. Durante a fase de crescimento, os frangos apresentaram problemas de forma o ssea nas pernas. Ap s 42 dias, durante os quais o consumo total de ra o fornecida foi de 202 toneladas, a granja encaminhou para o abatedouro 52.250 frangos com peso vivo m dio de 2,15 kg. Com base na situa o descrita acima, responda os itens a seguir. a) Calcule o n mero de aves por metro quadrado (densidade) e o ndice percentual de mortalidade do lote ao final dos 42 dias. b) Analisando-se o desempenho zoot cnico, determine o valor da convers o alimentar relativo ao lote. Comente se o valor encontrado est acima ou abaixo do padr o esperado. c) Comente, com base nos conceitos de nutri o animal, as poss veis causas do problema de forma o ssea nas pernas dos frangos. PADR O DE RESPOSTA ESPERADO a) densidade 52.250 frangos 3 galp es = 17.416,67 frangos/galp o 17.416,67 frangos 1200 m2 = 14,51 frangos/m2 mortalidade 55.000 52.250 = 2.750 55.000 2.750 100 x = 5% de mortalidade Observa o: Ser o temb m consideradas as situa es em que o estudante fizer o arredondamento dos resultados obtidos para a primeira casa decimal ou para o valor inteiro mais pr ximo. b) peso total ganho = 52.250 x 2,15 kg = 112.337,5 kg CA = 202.000 112.337,5 = 1,8 A convers o alimentar CA observada est dentro da faixa de varia o preconizada pelas empresas. Atualmente, o frango abatido, em torno de 40 dias de vida, apresenta uma convers o alimentar m dia de 1,9:1,0 (kg de alimento consumido : kg de peso vivo ganho). c) O estudante dever incluir em seu coment rio pelo menos 3 das seguintes causas de malforma o ssea relacionadas com a nutri o: Defici ncia do(s) mineral(is) c lcio e/ou f sforo na dieta; Rela o c lcio/f sforo na dieta acima ou abaixo da recomendada, ou seja, de 1,5 at 2,0:1,0; Defici ncia de vitamina D na dieta; Presen a de cido f tico e(ou) oxalatos na dieta; Presen a de minerais, em excesso na dieta, que apresentam antagonismo com o c lcio e/ou f sforo (por exemplo, mineral zinco). QUEST O 39 Uma propriedade rural tem sido utilizada para a cria o de bovinos ao longo dos ltimos 20 anos. A pastagem existente inicialmente era capim coloni o (Panicum maximum), forrageira exigente quanto fertilidade do solo. Essa pastagem foi substitu da ao final dos primeiros 10 anos por capim braqui ria Brachiaria brizantha, uma forragem menos exigente. Passados outros 5 anos, a braqui ria foi sendo substitu da por grama estrela (Cynodon), de baixa exig ncia, e, ao final desse per odo, a pastagem foi invadida por plantas daninhas. Atualmente, o produtor precisa reformar a pastagem para aumentar a produtividade. Para tanto, ser necess rio o uso de sistemas mais eficientes de produ o de forragem. Considerando a situa o acima, a) identifique o(s) principal(is) problema(s) ocorrido(s) na propriedade e apresente duas poss veis raz es que levaram ocorr ncia dele(s); b) na qualidade de zootecnista, oriente o produtor a escolher um sistema para aumentar a disponibilidade de volumoso na propriedade, citando quatro op es vi veis para ele. PADR O DE RESPOSTA ESPERADO a) O estudante dever identificar o problema enfrentado pelo produtor e listar duas entre as seguintes raz es que levaram sua ocorr ncia: empobrecimento do solo pelo uso prolongado e cont nuo, sem os cuidados para garantir a fertilidade; degrada o do solo; falta de corre o do solo; falta de aduba o; manejo inadequado da pastagem ao longo dos anos. b) O aluno dever citar quatro op es vi veis para o produtor, conforme listado abaixo. manejo adequado do solo (calagem, aduba o, topografia); forma o de pastagens com t cnicas adequadas; integra o lavoura versus pecu ria; uso de silagem; uso de capineiras; uso de cana-de-a car; uso de forragem de inverno; uso de res duos agroindustriais. QUEST O 40 Um experimento foi realizado com o objetivo de mostrar caracter sticas de desempenho e de carca a de bovinos n o castrados dos grupos gen ticos nelore controle (10 animais), nelore sele o (11 animais), guzer sele o (10 animais) e caracu (10 animais). Os animais pertenciam a grupos contempor neos nascidos entre setembro e novembro de 1997 e foram selecionados ap s a prova de ganho de peso em 1998. A partir dessa data, foram mantidos em pastagem, recebendo suplementa o mineral at atingirem o peso de abate, o que foi conseguido quando tinham idade m dia de 824 dias. Foram analisadas, entre outras, as seguintes caracter sticas: m dia de ganho de peso di rio, peso de abate aos 824 dias de idade e rendimento de carca a. As m dias foram comparadas pelo teste de Tukey (5%), utilizando-se o programa computacional SAS. Os resultados s o apresentados na tabela a seguir. M dias ajustadas por quadrados m nimos ( erros-padr o) para caracter sticas de desempenho e rendimento de carca a, de acordo com o grupo gen tico. guzer sele o nelore controle nelore sele o caracu NS2 443,4 14,0ab 406,4 13,9b 501,2 13,8a 458,2 13,7ab 0,02(*) peso de abate aos 824 dias (kg) 500,9 8,6b 447,6 8,6c 542,7 8,2a 537,3 8,6a 0,00(**) rendimento de carca a (%) 54,0 0,4b 56,3 0,4a 56,3 0,4a 55,4 0,4a 0,00(**) car ter ganho m dio di rio (g) 1 2 Valores na linha acompanhados de letras iguais n o diferem entre si pelo teste de Tukey (P > 0,05). NS o n vel de signific ncia da an lise de vari ncia para efeito de rebanho. (*) significativo (P < 0,05); (**) significativo (P < 0,01). Ap s an lise das informa es acima, redija, de forma sucinta, suas conclus es acerca do efeito da sele o praticada na ra a nelore, comparando-o com o dos demais grupos gen ticos estudados. PADR O DE RESPOSTA ESPERADO Ganho m dio di rio (GMD) A an lise do GMD mostrou que ocorreu efeito significativo (P < 0,05) dos grupos gen ticos analisados. O maior GMD foi observado no nelore sele o (501,2 g), embora n o tenha sido diferente estatisticamente dos GMD dos grupos gen ticos caracu e guzer sele o, sendo estes superiores ao nelore controle (406,4 g). Peso de abate aos 824 dias (PAB) O peso de abate aos 824 dias foi influenciado pelo grupo gen tico (P < 0,01). O maior PAB foi observado no grupo gen tico nelore sele o (542,7 kg), o qual n o diferiu estatisticamente do PAB do caracu (537,3 kg). O menor PAB foi observado no nelore controle (447,6 kg). Rendimento de carca a (REND) O rendimento de carca a foi influenciado por grupo gen tico (P < 0,01). O menor rendimento foi observado no guzer sele o, sendo estatisticamente diferente dos demais grupos, que n o diferiram entre si. Ap s an lise dos dados, os estudantes poder o redigir suas conclus es contemplando os seguintes aspectos: a sele o praticada nos animais nelore (nelore sele o) mostrou-se eficiente para o ganho m dio di rio, sendo estes animais superiores ao grupo nelore controle; animais nelore sele o foram mais pesados ao abate aos 824 dias de idade do que o grupo nelore controle. A aus ncia de sele o nos animais nelore determinou os menores pesos, comparados aos demais grupos gen ticos analisados; animais guzer sele o necessitam ser melhorados quanto ao rendimento de carca a, comparados aos demais grupos gen ticos analisados nesse estudo; a sele o praticada no rebanho nelore n o alterou o rendimento de carca a, comparado ao grupo nelore controle. Observa o: Ser o considerados outros aspectos relevantes e pertinentes ao padr o de resposta. A avalia o considerar a coer ncia, a coes o e a pertin ncia das conclus es frente s informa es apresentadas.

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