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Enade Exame de 2008 - PROVAS - GRADUAÇÃO - Engenharia - grupo VIII

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FORMA O GERAL QUEST O 1 O escritor Machado de Assis (1839-1908), cujo centen rio de morte est sendo celebrado no presente ano, retratou na sua obra de fic o as grandes transforma es pol ticas que aconteceram no Brasil nas ltimas d cadas do s culo XIX. O fragmento do romance Esa e Jac , a seguir transcrito, reflete o clima pol tico-social vivido naquela poca. Podia ter sido mais turbulento. Conspira o houve, decerto, mas uma barricada n o faria mal. Seja como for, venceu-se a campanha. (...) Deodoro uma bela figura. (...) Enquanto a cabe a de Paulo ia formulando essas id ias, a de Pedro ia pensando o contr rio; chamava o movimento um crime. Um crime e um disparate, al m de ingratid o; o imperador devia ter pegado os principais cabe as e mand -los executar. ASSIS, Machado de. Esa e Jac . In : Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v. 1, cap. LXVII (Fragmento). Os personagens a seguir est o presentes no imagin rio brasileiro, como s mbolos da P tria. I II Dispon vel em: www.morcegolivre.vet.br ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006, p. 189. III ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma cr nica fotogr fica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006, p. 38. IV V LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, J lio. Debret e o Brasil: Obra completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007, p. 93. LAGO, Pedro Corr a do; BANDEIRA, J lio. Debret e o Brasil: Obra completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007, p. 78. Das imagens acima, as figuras referidas no fragmento do romance Esa e Jac s o A I e III. B I e V. C II e III. D II e IV. 1 ENGENHARIA Grupo VIII E II e V. QUEST O 2 Quando o homem n o trata bem a natureza, a natureza n o trata bem o homem. QUEST O 4 CIDAD S DE SEGUNDA CLASSE? Essa afirmativa reitera a necess ria intera o das diferentes esp cies, representadas na imagem a seguir. As melhores leis a favor das mulheres de cada pa s-membro da Uni o Europ ia est o sendo reunidas por especialistas. O objetivo compor uma legisla o continental capaz de contemplar temas que v o da contracep o eq idade salarial, da prostitui o aposentadoria. Contudo, uma legisla o que assegure a inclus o social das cidad s deve contemplar outros temas, al m dos citados. S o dois os temas mais espec ficos para essa legisla o: A B C D E aborto e viol ncia dom stica. cotas raciais e ass dio moral. educa o moral e trabalho. estupro e imigra o clandestina. liberdade de express o e div rcio. QUEST O 5 A foto a seguir, da americana Margaret Bourke-White (1904-71), apresenta desempregados na fila de alimentos durante a Grande Depress o, que se iniciou em 1929. Dispon vel em http://curiosidades.spaceblog.com.br. Acesso em 10 out. 2008. Depreende-se dessa imagem a A atua o do homem na clonagem de animais pr -hist ricos. B exclus o do homem na amea a efetiva sobreviv ncia do planeta. C inger ncia do homem na reprodu o de esp cies em cativeiro. D muta o das esp cies pela a o predat ria do homem. E responsabilidade do homem na manuten o da biodiversidade. QUEST O 3 A exposi o aos raios ultravioleta tipo B (UVB) causa queimaduras na pele, que podem ocasionar les es graves ao longo do tempo. Por essa raz o, recomenda-se a utiliza o de filtros solares, que deixam passar apenas certa fra o desses raios, indicada pelo Fator de Prote o Solar (FPS). Por exemplo, um protetor com FPS igual a 10 deixa passar apenas 1/10 (ou seja, ret m 90%) dos raios UVB. Um protetor que retenha 95% dos raios UVB possui um FPS igual a A B C D E STRICKLAND, Carol; BOSWELL, John. Arte Comentada: da pr -hist ria ao p s-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro [s.d.]. Al m da preocupa o com a perfeita composi o, a artista, nessa foto, revela A B C D E 95. 90. 50. 20. 5. 2 ENGENHARIA Grupo VIII a capacidade de organiza o do operariado. a esperan a de um futuro melhor para negros. a possibilidade de ascens o social universal. as contradi es da sociedade capitalista. o consumismo de determinadas classes sociais. QUEST O 6 CENTROS URBANOS MEMBROS DO GRUPO ENERGIA-CIDADES LE MONDE Diplomatique Brasil. Atlas do Meio Ambiente, 2008, p. 82. No mapa, registra-se uma pr tica exemplar para que as cidades se tornem sustent veis de fato, favorecendo as trocas horizontais, ou seja, associando e conectando territ rios entre si, evitando desperd cios no uso de energia. Essa pr tica exemplar ap ia-se, fundamentalmente, na A B C D E centraliza o de decis es pol ticas. atua o estrat gica em rede. fragmenta o de iniciativas institucionais. hierarquiza o de autonomias locais. unifica o regional de impostos. QUEST O 7 Apesar do progresso verificado nos ltimos anos, o Brasil continua sendo um pa s em que h uma grande desigualdade de renda entre os cidad os. Uma forma de se constatar este fato por meio da Curva de Lorenz, que fornece, para cada valor de x entre 0 e 100, o percentual da renda total do Pa s auferido pelos x% de brasileiros de menor renda. Por exemplo, na Curva de Lorenz para 2004, apresentada ao lado, constata-se que a renda total dos 60% de menor renda representou apenas 20% da renda total. De acordo com o mesmo gr fico, o percentual da renda total correspondente aos 20% de maior renda foi, aproximadamente, igual a Dispon vel em http://www.ipea.gov.br A B C D E 20%. 40%. 50%. 60%. 80%. 3 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 8 O fil sofo alem o Friedrich Nietzsche (1844-1900), talvez o pensador moderno mais inc modo e provocativo, influenciou v rias gera es e movimentos art sticos. O Expressionismo, que teve forte influ ncia desse fil sofo, contribuiu para o pensamento contr rio ao racionalismo moderno e ao trabalho mec nico, atrav s do embate entre a raz o e a fantasia. As obras desse movimento deixam de priorizar o padr o de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida, marcada por ang stia, dor, inadequa o do artista diante da realidade. Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque art stico A B Homem idoso na poltrona Rembrandt van Rijn Louvre, Paris. Dispon vel em: http://www.allposters.com C Figura e borboleta Milton Dacosta Dispon vel em: http://www.unesp.br D O grito Edvard Munch Museu Munch, Oslo Dispon vel em: http://members.cox.net E Menino mordido por um lagarto Michelangelo Merisi (Caravaggio) National Gallery, Londres Dispon vel em: http://vr.theatre.ntu.edu.tw Abaporu Tarsila do Amaral Dispon vel em: http://tarsiladoamaral.com.br 4 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 9 DISCURSIVA DIREITOS HUMANOS EM QUEST O O car ter universalizante dos direitos do homem (...) n o da ordem do saber te rico, mas do operat rio ou pr tico: eles s o invocados para agir, desde o princ pio, em qualquer situa o dada. Fran ois JULIEN, fil sofo e soci logo. Neste ano, em que s o comemorados os 60 anos da Declara o Universal dos Direitos Humanos, novas perspectivas e concep es incorporam-se agenda p blica brasileira. Uma das novas perspectivas em foco a vis o mais integrada dos direitos econ micos, sociais, civis, pol ticos e, mais recentemente, ambientais, ou seja, trata-se da integralidade ou indivisibilidade dos direitos humanos. Dentre as novas concep es de direitos, destacam-se: < a habita o como moradia digna e n o apenas como necessidade de abrigo e prote o; < a seguran a como bem-estar e n o apenas como necessidade de vigil ncia e puni o; < o trabalho como a o para a vida e n o apenas como necessidade de emprego e renda. Tendo em vista o exposto acima, selecione uma das concep es destacadas e esclare a por que ela representa um avan o para o exerc cio pleno da cidadania, na perspectiva da integralidade dos direitos humanos. Seu texto deve ter entre 8 e 10 linhas. (valor: 10,0 pontos) LE MONDE Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 7, fev. 2008, p. 31. RASCUNHO QUEST O 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 5 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 10 DISCURSIVA Alunos d o nota 7,1 para ensino m dio Apesar das v rias avalia es que mostram que o ensino m dio est muito aqu m do desejado, os alunos, ao analisarem a forma o que receberam, t m outro diagn stico. No question rio socioecon mico que responderam no Enem (Exame Nacional do Ensino M dio) do ano passado, eles deram para seus col gios nota m dia 7,1. Essa boa avalia o varia pouco conforme o desempenho do aluno. Entre os que foram mal no exame, a m dia de 7,2; entre aqueles que foram bem, ela fica em 7,1. GOIS, Antonio. Folha de S.Paulo, 11 jun. 2008 (Fragmento). Entre os piores tamb m em matem tica e leitura O Brasil teve o quarto pior desempenho, entre 57 pa ses e territ rios, no maior teste mundial de matem tica, o Programa Internacional de Avalia o de Alunos (Pisa) de 2006. Os estudantes brasileiros de escolas p blicas e particulares ficaram na 54.a posi o, frente apenas de Tun sia, Qatar e Quirguist o. Na prova de leitura, que mede a compreens o de textos, o pa s foi o oitavo pior, entre 56 na es. Os resultados completos do Pisa 2006, que avalia jovens de 15 anos, foram anunciados ontem pela Organiza o para a Coopera o e o Desenvolvimento (OCDE), entidade que re ne pa ses adeptos da economia de mercado, a maioria do mundo desenvolvido. Revista Veja, 20 ago. 2008, p. 72-3. WEBER, Dem trio. Jornal O Globo, 5 dez. 2007, p. 14 (Fragmento). Ensino fundamental atinge meta de 2009 O aumento das m dias dos alunos, especialmente em matem tica, e a diminui o da reprova o fizeram com que, de 2005 para 2007, o pa s melhorasse os indicadores de qualidade da educa o. O avan o foi mais vis vel no ensino fundamental. No ensino m dio, praticamente n o houve melhoria. Numa escala de zero a dez, o ensino fundamental em seus anos iniciais (da primeira quarta s rie) teve nota 4,2 em 2007. Em 2005, a nota fora 3,8. Nos anos finais (quinta a oitava), a alta foi de 3,5 para 3,8. No ensino m dio, de 3,4 para 3,5. Embora tenha comemorado o aumento da nota, ela ainda foi considerada pior do que regular pelo ministro da Educa o, Fernando Haddad. GOIS, Antonio; PINHO, Angela. Folha de S.Paulo, 12 jun. 2008 (Fragmento). A partir da leitura dos fragmentos motivadores reproduzidos, redija um texto dissertativo (fundamentado em pelo menos dois argumentos), sobre o seguinte tema: A contradi o entre os resultados de avalia es oficiais e a opini o emitida pelos professores, pais e alunos sobre a educa o brasileira. No desenvolvimento do tema proposto, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua forma o. Observa es Seu texto deve ser de cunho dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema, de narra o etc.). Seu ponto de vista deve estar apoiado em pelo menos dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 10 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade padr o da l ngua portuguesa. Seu texto n o deve conter fragmentos dos textos motivadores. (valor: 10,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 6 ENGENHARIA Grupo VIII COMPONENTE ESPEC FICO (COMUM S ENGENHARIAS AGR COLA, FLORESTAL E DE PESCA) QUEST O 11 QUEST O 12 O Brasil possui uma das maiores biodiversidades da Terra. Embora existam muitos trabalhos que descrevam rela es Essa imensa riqueza colabora em diversos aspectos para aparentes entre comportamento e distribui o de peixes e a manuten o dos grandes ciclos ambientais do planeta, a como o da gua, do clima e dos nutrientes. No entanto, necessariamente diretas. A presen a de guas de baixa salinidade da gua, estas n o se mostram salinidade impede a propaga o de atuns e for a-os a se nem sempre tem-se aproveitado de maneira positiva esse concentrarem em reas limitadas por valores fora da faixa imenso patrim nio, pois tem havido explora o de certos de toler ncia. As lagostas do g nero Panulirus n o recursos naturais de forma irracional e desequilibrada. As suportam n veis de salinidade abaixo de 20 ppt, e esta conseq ncias s o sofridas por todos no planeta. condi o certamente tem grande influ ncia sobre a Relativamente aos danos decorrentes da perda da forma o de unidades de estoque, tendo como fator biodiversidade no Brasil, assinale a op o incorreta. determinante barreiras ambientais decorrentes da exist ncia de rios com grande descarga fluvial na rea de A No Brasil, a degrada o ambiental causada ocorr ncia das esp cies, como no caso do rio Amazonas. principalmente pelo efeito negativo da interven o Por outro lado, em reas de mar aberto, as condi es antr pica sobre a estrutura e o funcionamento dos ambientais mostram-se mais est veis, fazendo com que ecossistemas. diversos organismos costeiros busquem o oceano em alguma fase do seu ciclo de vida. Com base nessas B Altera es ambientais como as decorrentes da informa es, julgue os itens a seguir. polui o e da ca a e pesca predat rias acarretam o desaparecimento de algumas esp cies e o aumento da I popula o de outras. guas cuja salinidade inferior a 20 ppt est o fora da faixa de toler ncia dos atuns. C A imensa biodiversidade brasileira tem contribu do de II O termo "rela es aparentes" indica que a salinidade forma significativa para o desenvolvimento do pa s, pode influenciar no comportamento e na distribui o de tendo em vista as exporta es de f rmacos essenciais peixes. como mat rias-primas para grandes laborat rios e as III A foz do rio Amazonas considerada uma barreira exporta es de animais silvestres. ambiental para a dispers o de lagostas a partir de suas D As esp cies da flora brasileira v m sendo perdidas em reas de ocorr ncia. diversas regi es, principalmente na Amaz nia, para IV O termo "est veis" indica que as varia es das atender a interesses comerciais de madeireiros, de condi es ambientais na costa s o inadequadas para pecuaristas, agricultores e de especula o fundi ria determinadas fases de vida de organismos marinhos. sem um planejamento ambiental adequado. E Uma das principais conseq ncias Est o certos apenas os itens dos desmatamentos no Brasil s o os inc ndios, que, al m A I e IV. de reduzir a biodiversidade, afetam diretamente o ar, o B I e II . solo, a gua, os animais e a pr pria popula o local, C II e III. sujeita a problemas respirat rios advindos da inala o D II e IV. de fuma a. E III e IV. 7 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 13 QUEST O 15 14 Fun es polinomiais possuem diversas aplica es freq ncia absoluta 12 pr ticas na agricultura, nas ci ncias ambientais 10 e 8 ci ncias consiste 6 econ micas. no gr fico 3 A figura representativo a seguir da fun o 2 polinomial f(x) = x 6x + 9x + 4. 4 2 0 10-20 20-30 30- 40 40- 50 50- 60 60- 70 70- 80 80- 90 coliformes (103 UFC/g) Considere os dados apresentados na figura acima, correspondentes medida do n mero de coliformes (103 UFC/g) em 41 esta es de amostragem, em trechos ao longo de um rio. Os dados foram agrupados em tabela de distribui o de freq ncia e representados graficamente por meio de histograma de freq ncia. Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir. I No conjunto de dados, o valor que ocorreu com maior freq ncia est na classe 40 - 50, encontrando-se, portanto, nessa classe o valor modal. II A mediana encontra-se na classe 40 - 50. III A distribui o dos dados apresenta assimetria negativa. A No ponto de abscissa igual a 1, o valor de f (1) = 0 e f (1)<0. Assinale a op o correta. A B C D E A respeito dessa fun o, assinale a op o incorreta. B No ponto de abscissa igual a 3, a derivada primeira Apenas o item I est certo. Apenas o item II est certo. Apenas os itens I e II est o certos. Apenas os itens II e III est o certos. Todos os itens est o certos. nula, e a derivada segunda positiva. C O ponto [2; 6] um ponto de inflex o, pois f (2) = 0. D A fun o decrescente no intervalo 1 # x #3. E A condi o de m ximo para a fun o mencionada QUEST O 14 O conjunto de poss veis resultados de determinado experimento representa o espa o amostral, e os indiv duos retirados de uma popula o representam uma amostra. A retirada de amostras pode seguir determinados procedimentos probabil sticos e n o probabil sticos. A fim de compor uma amostra, considere que, em uma popula o n o estratificada e sem subgrupos, em que cada indiv duo recebeu um c digo identificador sem ordena o, foi realizada uma amostragem ao acaso. Considere ainda que todos os elementos da popula o tenham igual probabilidade de ser escolhidos do in cio ao final da coleta. ocorre quando f (x) = 0 e f (x) > 0. QUEST O 16 Considere que determinada precipita o apresenta intensidade vari vel ao longo do tempo. A fun o linear f(T) = 2T + 3 representa o crescimento da intensidade da precipita o, em mm/hora, at a terceira hora de dura o (T o tempo, em horas). Nessa fun o, a Nessa situa o, correto afirmar que ocorreu amostragem integral definida para T variando de 1 a 3 representa o I II III IV V valor correspondente ao total precipitado, em mm, nesse probabil stica. simples ao acaso. sistem tica. estratificada. por conglomerado. intervalo. Nessa situa o hipot tica, qual a l mina precipitada da primeira terceira hora, em mm? Est o certos apenas os itens A 2. A B C D E B 6. I e II. I e V. II e III. III e IV. IV e V. C 8. D 14. E 32. 8 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 17 QUEST O 19 Um experimento foi conduzido para avaliar a influ ncia das condi es ambientais sobre a produtividade de til pias criadas em tanques-rede. Em uma represa, foram colocados 30 tanques-rede com densidades de 200, 400 e 600 peixes/m3. Durante seis meses, a equipe de pesquisadores coletou informa es acerca de peso dos indiv duos, consumo de ra o, temperatura, pH, conte do de oxig nio dissolvido e transpar ncia da gua. Sobre um corpo de massa igual a 5kg atuam duas for as: F1 e F2, conforme os quatro esquemas apresentados na figura que se segue. Determine o m dulo de acelera o do corpo para cada um dos quatro esquemas de distribui o de for as sobre o corpo. No Protocolo de Kyoto, uma das abordagens discutidas para a redu o da emiss o de gases poluentes na atmosfera foi o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Nesse contexto, o metano, um g s que contribui para o efeito estufa, vinte e uma vezes mais poluente que o di xido de carbono, tem sido alvo de pesquisa em empresas de produ o de carv o vegetal, com o objetivo de transform -lo em um g s menos poluente, a partir da seguinte rea o qu mica: CH4 + O2 CO2 + H20, )H = -213 kcal/mol, em que )H a varia o de energia. A partir das informa es acima, e considerando o balan o estequiom trico da rea o apresentada, assinale a op o correta. A A rea o de redu o: cada mol de CH4 reduzido por dois mols de O2, produzindo um mol de CO2 e um mol de H2O, e liberando energia. B A rea o de oxida o: cada mol de CH4 oxidado por um mol de O2, produzindo dois mols de CO2 e dois mols de H2O, e consumindo energia. C A rea o de combust o: cada mol de CH4 oxidado por dois mols de O2, produzindo um mol de CO2 e dois mols de H2O, e liberando energia. D A rea o de combust o: cada mol de CH4 reduzido por um mol de O2, produzindo dois mols de CO2 e um mol de H2O, e consumindo energia. E A rea o de redu o: cada mol de CH4 reduzido por um mol de O2, produzindo um mol de CO2 e dois mols de H2O, e consumindo energia. " F2 F2 F 1 = 3N F 1 = 4N F 2 = 3N Esquema 3 F 2 = 5N Esquema 4 F1 F1 F2 F2 F1 R F 1 = 5N F 2 =3N FR F1 = F 2 = 5N FR a for a resultante. Com base nas informa es acima, assinale a op o correta. A No esquema 1, o m dulo da for a resultante igual a 5 N, e o m dulo da acelera o igual a 1 m/s2. B No esquema 2, o m dulo da for a resultante igual a (64cos") N, e o m dulo de acelera o igual a (10cos") m/s2. C No esquema 3, o m dulo da for a resultante igual 2 N, e o m dulo da acelera o igual a 1 m/s2. D No esquema 4, o m dulo da for a resultante igual 5 N, e o m dulo da acelera o igual a 2 m/s2. E Nos quatro esquemas, o corpo possui a mesma massa, e, por isso, os m dulos das for as resultantes e os m dulos da acelera o s o os mesmos. QUEST O 20 A figura ao lado mostra um reservat rio do qual se necessita retirar gua por meio da utiliza o de um sif o. Considerando que a press o atmosf rica local equivale a 10 metros de coluna de gua, julgue os itens seguintes. B A C O reservat rio da figura poder ser totalmente esvaziado apenas com a utiliza o de um sif o. II Se a sa da do sif o (ponto C) for colocada em uma posi o mais baixa, mantendo sua entrada (ponto A) na mesma posi o, a vaz o de sa da de gua aumentar . III A vaz o de gua pelo sif o depende de sua se o transversal e da velocidade do fluxo. I Acerca dessa situa o, assinale a op o correta. A B C D E 9 ENGENHARIA Grupo VIII FR F1 20 m QUEST O 18 FR F1 Com base nessa situa o hipot tica, assinale a op o que apresenta uma hip tese que n o pode ser formulada a partir das informa es fornecidas. A A produtividade dos peixes afetada pelo pH da gua. B Existe diferen a de produtividade nas diferentes densidades de estocagem em fun o do tempo. C A produtividade de til pia afetada pelo n vel de transpar ncia da gua durante o tempo. D H correla o entre a transpar ncia da gua e a quantidade de oxig nio dissolvida na gua. E A precipita o pluviom trica durante o experimento afeta a produtividade de til pia. Esquema 2 Esquema 1 Apenas um item est certo. Apenas os itens I e II est o certos. Apenas os itens I e III est o certos. Apenas os itens II e III est o certos. Todos os itens est o certos. QUEST O 21 x 1058 x1094 1281 0 12 0 1100 1000 1046 x1005 1011 x 1023 1000 1.000 m 0 1.000 2.000 3.000 m eq idist ncia das curvas de n vel: 20 metros Internet: <IBGE: Ftp://geoftp.ibge.gov.br>. A figura acima representa parte de uma carta topogr fica da regi o de Andrel ndia (MG). Com base nessa figura, assinale a op o correta. A B C D E A regi o A apresenta maior declividade m dia que as regi es B e C. A regi o B , em m dia, mais elevada que as regi es A e C. A regi o C mais elevada que a regi o A. Um indiv duo, para caminhar, por terra, em linha reta, do ponto 1 ao ponto 2, percorrer , no m ximo, 4 km. A dist ncia vertical entre os pontos 3 e 4 igual a 1.000 metros. QUEST O 22 O profissional que trabalha na rea de extens o considerado um educador. Parte de seu trabalho levar ao seu p blico conhecimento e informa es ou melhorar os aspectos t cnicos desses conhecimentos. O extensionista precisa ter boa habilidade em comunica o para que haja maior poder de convencimento nas comunidades. Para o sucesso desse trabalho, uma das ferramentas importantes a assist ncia t cnica de forma continuada. No tocante extens o rural no Brasil, assinale a op o correta. A Um instrumento importante para induzir mudan as no comportamento do agricultor ou pescador consiste em fazer que o p blico-alvo minimize a import ncia do conhecimento cotidiano, informal ou tradicional e, dessa forma, aceite mais facilmente mudan as de h bito, adotando t cnicas modernas e inovadoras. B O extensionista, como um profissional educador e conhecedor das experi ncias inovadoras, deve buscar a ado o das novas t cnicas pelo p blico-alvo em curto espa o de tempo. C O ideal de moderniza o do campo, pregado pelos extensionistas at meados da d cada de 80 do s culo XX no Brasil, fez com que os profissionais se dedicassem com afinco dissemina o de tecnologias modernas para afirmar a imagem do agricultor moderno. Esse modelo foi muito importante para o desenvolvimento da agricultura brasileira para pequenos, m dios e grandes agricultores. D Para a correta difus o de novas tecnologias, os extensionistas devem levar aos produtores a maior quantidade poss vel de informa es, a fim de que estes, juntamente com experi ncias e consultas pr prias, formem a base para a aplica o de novas tecnologias em pequena escala, que podem, posteriormente, ser adotadas de forma cont nua. E Apesar da heterogeneidade das atividades rurais brasileiras, o foco de desenvolvimento rural deve ser o mesmo nas diversas regi es, aplicando-se os conceitos de intensifica o econ mica e dinamismo tecnol gico, com respeito ao meio ambiente. 10 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 23 QUEST O 24 A topografia de fundamental import ncia para a descri o da superf cie de um terreno. Considere que parte da regi o cujo levantamento topogr fico apresentado na figura abaixo ser utilizada em atividades agropecu rias. Na Assim como em diversos outros ramos da economia, a administra o pesqueira busca orientar a explora o racional dos recursos naturais, seja esta praticada por figura, as cotas correspondem altura, em metros. empresas com frotas de grande escala, seja por membros de uma comunidade de pequeno porte. A diferen a dos recursos tecnol gicos utilizados contribui grandemente para a distin o entre pesca industrial e pesca artesanal. A partir das id ias do texto acima, e com refer ncia aos diversos aspectos da administra o, assinale a op o correta. Nessa situa o, assinale a op o que melhor representa a A A atua o de empresas pesqueiras deve ter como superf cie do terreno ao longo da linha A-B. objetivo a aplica o de determinado custo de produ o, buscando um rendimento m ximo, que n o A A B necessariamente cubra o investimento. B Em geral, a rentabilidade gerada por frotas pesqueiras industriais difere da gerada por frotas comunit rias. B A C Uma vez que atuam tradicionalmente em uma nica B regi o, frotas comunit rias empregam n veis de produ o adequados recupera o dos recursos C A locais. B D Em um processo de administra o de uma frota empresarial de barcos pesqueiros, aceit vel que existam barcos cuja produ o n o cubra as suas D despesas, desde que o rendimento das outras A B embarca es torne compensat ria a atividade como um todo. E A E A melhor maneira para incrementar a rentabilidade B consiste na redu o dos custos de produ o. 11 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 25 IV Nas rela es com os demais profissionais: tica, segundo o Dicion rio Aur lio, o Estudo dos ju zos de aprecia o referentes conduta humana suscet vel de qualifica o do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto . No sentido de estabelecer a tica como um princ pio b sico de atua o profissional, em 2002, entidades representativas dos profissionais de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia fixaram o Novo C digo de tica (Resolu o CONFEA n. 1002). No cap tulo cinco do novo c digo, foram inclu das as seguintes regras, referentes a condutas n o-cab veis aos profissionais de tais reas: a. intervir em trabalho de outro profissional sem a devida autoriza o de seu titular, salvo no exerc cio do dever legal; b. referir-se preconceituosamente a outro profissional ou profiss o; c. agir discriminatoriamente em detrimento de outro profissional ou profiss o; d. atentar contra a liberdade do exerc cio da profiss o ou contra os direitos de outro profissional; V Ante o meio: a. prestar de m -f orienta o, proposta, prescri o Art. 10 No exerc cio da profiss o s o condutas vedadas t cnica ou qualquer ato profissional que possa resultar I Ante o ser humano e seus valores: a. descumprir volunt ria e injustificadamente com os deveres do of cio; b. usar de privil gio profissional ou faculdade decorrente de fun o de forma abusiva, para fins discriminat rios ou para auferir vantagens pessoais; c. prestar de m -f orienta o, proposta, prescri o t cnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano s pessoas ou a seus bens patrimoniais; II Ante a profiss o: a. aceitar trabalho, contrato, emprego, fun o ou tarefa para os quais n o tenha efetiva qualifica o; b. utilizar indevida ou abusivamente do privil gio de exclusividade de direito profissional; c. omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida tica profissional; III Nas rela es com os clientes, empregadores e colaboradores: a. formular proposta de sal rios inferiores ao m nimo profissional legal; b. apresentar proposta de honor rios com valores vis ou extorsivos ou desrespeitando tabelas de honor rios m nimos aplic veis; c. usar de artif cios ou expedientes enganosos para a obten o de vantagens indevidas, ganhos marginais ou conquista de contratos; d. usar de artif cios ou expedientes enganosos que impe am o leg timo acesso dos colaboradores s devidas promo es ou ao desenvolvimento profissional; e. descuidar com as medidas de seguran a e sa de do trabalho sob sua coordena o; f. suspender servi os contratados, de forma injustificada e sem pr via comunica o; g. impor ritmo de trabalho excessivo ou exercer press o psicol gica ou ass dio moral sobre os colaboradores; 12 ENGENHARIA Grupo VIII em dano ao ambiente natural, sa de humana ou ao patrim nio cultural . Considerando o texto acima do Novo C digo de tica dos profissionais do sistema CONFEA-CREA, assinale a op o correta. A Ao profissional da engenharia vedado aceitar proposta de trabalho cujos honor rios profissionais estejam acima da m dia praticada pelo mercado para a profiss o. B O registro profissional confere aos profissionais da engenharia habilita o para a presta o de servi os para os quais n o tenha a efetiva qualifica o somente ap s est gio na rea, devidamente comprovado mediante declara o. C O profissional tem o dever de elaborar proposta t cnica sem artif cios, com valores justos, respeitando a tabela de honor rios m nimos. D Um profissional, ao saber que outro est realizando atividade t cnica fora de sua compet ncia, deve comunicar esse fato aos clientes, no sentido de impedir que essa pr tica persista. E Sob o ponto de vista da tica, antes de realizar determinado trabalho, caso este possa causar danos ao meio ambiente, ao profissional cabe analisar se os benef cios sociais resultantes suplantam os poss veis danos ambientais. QUEST O 26 Um trabalho foi conduzido para analisar o comportamento de atributos f sicos de um latossolo amarelo em duas profundidades (0,0 a 0,2 m e 0,0 a 0,4 m) em sete ecossistemas (tratamentos): 1 milho, em sistema de preparo mecanizado convencional do solo e controle qu mico de invasoras (12 anos); 2 laranja, em sistema de preparo mecanizado convencional do solo, tratos culturais mecanizados e controle de invasoras mediante ro agem (10 anos); 3 pupunha, em sistema de preparo mecanizado convencional do solo, tratos culturais mecanizados e controle manual de invasoras (10 anos); 4 guaran , com implanta o e tratos culturais efetuados manualmente (9 anos); 5 pastagem (Brachiaria humidicola) em rea com superlota o animal (12 anos); 6 capoeira em rea desmatada, por m n o-cultivada (6 anos); 7 floresta tropical natural, mida. Para analisar os efeitos dos sistemas de uso e manejo do solo sobre as propriedades f sicas dos ecossistemas considerados, em cada profundidade, utilizou-se da an lise de vari ncia, a partir de dados coletados, e considerando-se um delineamento inteiramente casualizado, com tr s repeti es. A diferen a entre as m dias foi avaliada pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A tabela a seguir apresenta parte dos dados compilados para a profundidade de 0,0 a 0,2 m. Sistema de uso milho laranja pupunha guaran pastagem capoeira floresta Densidade de part culas 3 (kg/dm ) 2,57 a 2,50 b 2,59 a 2,53 b 2,58 a 2,52 b 2,49 b Densidade do solo (kg/dm3) Macro- Micro- Porosidade porosidade porosidade total 3 3 (m /m ) 0,09 c 0,09 c 0,08 c 0,11 b 0,07 c 0,13 b 0,18 a 1,26 b 1,32 a 1,33 a 1,23 b 1,35 a 1,19 b 1,09 c 3 3 (m /m ) 0,42 a 0,38 a 0,41 a 0,42 a 0,41 a 0,39 a 0,38 a (m3/m3) 0,51 b 0,47 b 0,49 b 0,53 a 0,48 b 0,53 a 0,56 a Souza et al. Engenharia agr cola, Jaboticabal, v. 24, n. 3, redu o da emiss o de gases poluente, set./dez./2004,p. 654-662. (www.sumarios.org) (com adapta es). De acordo com as informa es acima, assinale a op o correta. A Com base nos valores de densidade do solo e porosidade, correto afirmar que os sistemas de uso com milho, laranja, capoeira e floresta demonstram maior grau de compacta o do solo em rela o pupunha e ao guaran . B Para as culturas de milho, laranja e pupunha, os sistemas de preparo mecanizado convencional do solo e o controle de invasoras (qu mico, ro agem ou manual) influenciaram significativamente o volume de microporos, fazendo-o variar de 0,38 a 0,42 m3/m3. C A macroporosidade diferiu entre os sistemas de uso com guaran e capoeira, apresentando, nesses sistemas, valores superiores aos verificados nos sistemas com milho, pupunha, laranja e pastagem, em que foram encontrados valores de macroporosidade inferiores a 0,1 m3/m3. D A utiliza o do delineamento inteiramente casualizado justifica-se pelo fato de que, na condu o do experimento, o objetivo foi analisar mais de um par metro em um mesmo experimento: os efeitos da cultura e do preparo do solo. E N o foi observado um efeito consistente do sistema de preparo do solo na densidade das part culas do solo. 13 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 27 Um trabalho de caracteriza o de madeira de poda da arboriza o de uma cidade foi conduzido para doze esp cies florestais. A massa espec fica b sica (D), a umidade m xima e a contra o volum trica m xima foram algumas das caracter sticas determinadas, e uma regress o linear simples foi feita para verificar o comportamento da umidade m xima e da contra o volum trica m xima em fun o da massa espec fica b sica, conforme mostram as figuras abaixo. A equa o de regress o e seus coeficientes, assim como o coeficiente de determina o, foram significativos ao n vel de 5% de probabilidade. VALE, A. T., SARMENTO, T. R., ALMEIDA A. W. Caracteriza o e uso de madeiras de galhos de rvores provinientes da arboriza o de Bras lia DF. Ci ncia Florestal. Santa Maria, v. 15, m-4, p. 411-420. 2005. Com base nas informa es acima, assinale a op o correta. A A D apresenta rela o inversa com a umidade m xima, de modo que, para D = 0,3 g/cm3, a estimativa da umidade m xima igual a 75%. B A varia o da D explica em torno de 32% da varia o da umidade m xima. C O coeficiente de correla o do gr fico de D versus umidade m xima maior que 0,9. D A D diretamente relacionada com a contra o volum trica m xima, de modo que, para D = 0,7 g/cm3, o valor estimado da contra o volum trica m xima igual a 16%. E O coeficiente de correla o do gr fico de D versus contra o volum trica m xima menor que 0,2. 14 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 28 QUEST O 30 A infiltra o de gua no solo um dos principais processos que comp em o ciclo hidrol gico, pois determinante na ocorr ncia e magnitude do escoamento superficial e, por conseq ncia, na eros o h drica. O conhecimento desse processo fundamental para a proposi o de pr ticas de conserva o do solo, aumento da disponibilidade h drica em bacias hidrogr ficas, redu o das vaz es de enchentes e oferta de gua para os cultivos agr colas e para as florestas. A respeito da infiltra o de gua no solo, julgue os itens que se seguem. No manejo adequado de uma bacia hidrogr fica, com vistas conserva o da gua e do solo, o conhecimento da evapotranspira o de import ncia fundamental, pois constitui uma das principais formas de sa da de gua da bacia, al m de ser essencial no manejo e no dimensionamento dos projetos de irriga o. A evapotranspira o fun o de diversos par metros meteorol gicos, tais como comprimento do dia, insola o, temperatura, velocidade do vento e umidade relativa do ar. Acerca desse assunto, julgue os itens que se seguem. I A utiliza o de pr ticas de conserva o do solo em reas agr colas aumenta a infiltra o de gua e reduz o escoamento superficial. II A infiltra o influenciada pelas propriedades do solo, pela cobertura da superf cie, pelos sistemas de uso e manejo dos solos e pelas caracter sticas da precipita o. III Os aumentos da evapora o e da transpira o das culturas em uma bacia hidrogr fica atuam de forma a reduzir a infiltra o de gua no solo. IV O aumento da infiltra o de gua em uma bacia hidrogr fica favorece a redu o da amplitude entre as vaz es m ximas e m nimas dos cursos de gua da bacia hidrogr fica. Acerca dos itens acima, assinale a op o correta. A B C D E Est o certos apenas os itens I, II e III. Est o certos apenas os itens I, II e IV. Est o certos apenas os itens I, III e IV. Est o certos apenas os itens II, III e IV. Todos os itens est o certos. QUEST O 29 Analise as assertivas a seguir. A import ncia do conhecimento dos custos de produ o vem aumentando na administra o rural, pois, quanto mais fidedigna for sua determina o, maior ser a efici ncia de produ o das atividades e melhor ser o planejamento da agroind stria, porque, com a globaliza o da economia, o acompanhamento sistem tico de informa es sobre pre os dos produtos agr colas suficiente para evitar o risco de preju zos e excedentes de safra. Acerca dessas asser es, assinale a op o correta. A As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira e a segunda asser o uma proposi o falsa. D A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda asser o uma proposi o verdadeira. E As duas asser es s o proposi es falsas. 15 ENGENHARIA Grupo VIII I Na regi o do Brasil Central, o final do per odo da seca, anterior ao in cio das chuvas, marcado por baixas umidades relativas do ar e temperaturas elevadas. Essas caracter sticas atmosf ricas, associadas s condi es de baixa umidade do solo, acarretam a ocorr ncia de elevadas taxas de evapotranspira o real. II Nas regi es litor neas, a ado o do m todo aerodin mico para o c lculo da evapotranspira o de refer ncia normalmente leva obten o de valores elevados, em decorr ncia do alto deficit de satura o de vapor que acontece freq entemente nessas regi es. III Normalmente, as taxas de evapotranspira o de plantas s o menores que as taxas de evapora o de um tanque classe A, em raz o, entre outras, da advec o no tanque e da resist ncia estomatal oferecida pelas plantas na passagem da gua da folha para a atmosfera. IV O deficit de satura o de vapor de gua pode ser corretamente calculado pela diferen a entre as press es de vapor aos n veis de satura o e real. V O aquecimento do ar mais dif cil nas regi es sujeitas a baixas umidades relativas do ar do que nas regi es com elevada umidade relativa do ar. Est o certos apenas os itens A I e II. B I e V. C II e III. D III e IV. E IV e V. 1 A seguir ser o apresentadas quest es de M ltipla Escolha e Discursivas espec ficas para as modalidades dos cursos de Engenharia - Grupo VIII, assim distribu das: N mero das quest es M ltipla Escolha Discursiva 31 a 37 38 a 40 41 a 47 48 a 50 51 a 57 58 a 60 Modalidade Engenharia Agr cola Engenharia Florestal Engenharia de Pesca 2 Deste conjunto, voc deve responder APENAS s quest es referentes modalidade do curso na qual voc est inscrito. 3 Observe atentamente os n meros das quest es correspondentes modalidade do curso na qual voc est inscrito para preencher corretamente o Caderno de Respostas. As quest es de 31 a 40, a seguir, s o espec ficas para os estudantes do curso de ENGENHARIA AGR COLA QUEST O 31 PR = plano de refer ncia n vel da gua P (1) bocal (2) Z PR jato turbina Do fundo de um reservat rio de gua, semelhante ao da figura acima, parte uma tubula o de grande di metro. No final dessa tubula o, instalou-se um bocal de di metro pequeno, cuja finalidade proporcionar um jato de gua para dar condi es instala o de uma turbina Pelton. Considerando o teorema de Bernoulli (sendo Z a carga de posi o, P a press o, ( o peso espec fico da gua, v a velocidade do fluxo e g a acelera o da gravidade) e a equa o da continuidade A1 v1 = A2 v2, (em que A a rea de se o transversal do fluxo) e, desprezando as perdas de carga inerentes ao sistema, assinale a op o correta. A A velocidade da gua no bocal proporcional a uma raz o linear conforme a raz o (D/dj), sendo D o di metro da tubula o e dj o di metro do jato. B A press o da gua entre a turbina e o bocal muito grande, pois a carga de posi o ou de gravidade converte-se em carga piezom trica. C A carga cin tica produzida pela gua logo ap s passar pelo bocal corresponde soma das cargas piezom tricas e de posi o na barragem. D Mesmo conhecendo-se a carga cin tica no bocal e seu di metro, n o poss vel realizar o c lculo da vaz o que passa pelo jato. E Em estudos de fen menos de transporte, n o poss vel associar a equa o da continuidade com o teorema de Bernoulli. 16 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 32 A escolha correta de uma bomba depende basicamente de dois par metros principais: a vaz o a ser recalcada e a altura manom trica. No grupo das turbo-bombas ou bombas hidrodin micas, poss vel distinguir tr s tipos de bombas: radiais ou centr fugas, axiais e mistas. Com rela o a esse assunto, assinale a op o correta. A As bombas axiais devem ser usadas preferencialmente em situa es em que se deseja pequena vaz o e elevada altura manom trica. B A altura manom trica de uma esta o elevat ria corresponde somente altura geom trica somada press o de opera o do sistema. C Nas bombas axiais, a varia o na dire o do fluxo de gua dentro do rotor corresponde a um ngulo de aproximadamente 90 . D Em rela o s bombas axiais, as bombas radiais t m como vantagem sua elevada capacidade de vaz o. E As bombas radiais t m altera o de rendimento relativamente pequena quando se foge do ponto de timo rendimento. QUEST O 33 Uma suinocultura localizada no estado de Minas Gerais produz gua residu ria que necessita passar por um tratamento antes de sua destina o final. Assim sendo, realizou-se o peneiramento dessa gua, a fim de reduzir a carga de s lidos. As caracter sticas da gua residu ria, antes e ap s o peneiramento, s o apresentadas na tabela a seguir. caracter stica pH zinco total demanda bioqu mica de oxig nio (DBO) demanda qu mica de oxig nio (DQO) s lidos sediment veis S lidos totais gua residu ria bruta 7,4 19,18 mg/L gua residu ria peneirada 7,5 16,66 mg/L 1.111 mg/L 1.072 mg/L 1.300 mg/L 1.400 mg/L 114,7 mL/L 1.235 mL/L 75,2 mL/L 506 mL/L Internet: <ww.abms.org.br>. As legisla es federal e estadual que disp em sobre as condi es e padr es de efluentes que podem ser lan ados em corpos d gua s o a Resolu o CONAMA n. 357/2005 e a Delibera o Normativa COPAM n. 010/1986, nas quais est estabelecido que o lan amento de efluentes nos corpos d gua somente poder ser realizado caso o pH esteja entre 5 e 9; o teor de zinco total seja inferior a 5 mg/L; a concentra o de s lidos sediment veis seja inferior a 1 mL/L; n o existam materiais flutuantes; e a DBO do efluente seja inferior a 60 mg/L, ou o sistema de tratamento apresente efici ncia de 85% na redu o da DBO. A partir das informa es do texto acima, assinale a op o correta. A A gua residu ria peneirada da suinocultura enquadra-se nos padr es estabelecidos pela legisla o para ser lan ada em um rio, mas n o em uma lagoa. B A gua residu ria bruta da suinocultura enquadra-se nos padr es estabelecidos pela legisla o para ser lan ada em um rio ou em uma lagoa, sem necessidade de peneiramento. C A gua residu ria bruta tem potencialidade para ser usada para irriga o, sem causar problemas ambientais. D A gua residu ria peneirada n o se enquadra nos padr es estabelecidos pela legisla o para ser lan ada em rios, mas tem potencialidade para ser usada para irriga o em reas com len ol fre tico profundo. E A gua residu ria peneirada necessita passar novamente por processos de peneiramento, a fim de atingir as caracter sticas necess rias para seu lan amento em corpos d gua. 17 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 34 QUEST O 36 Os eixos est o presentes em grande parte das m quinas Um dos grandes problemas durante o armazenamento de gr os em silos graneleiros a migra o de umidade e a conseq ente forma o de regi es com teores de umidade diferenciados em rela o ao teor inicial de umidade da massa de gr os. Para evitar esse fen meno, dois processos s o normalmente realizados: a aera o e a transilagem. Relativamente a esses processos, julgue os itens subseq entes. agr colas e constituem uma estrutura mec nica que, na maioria das vezes, suporta duas ou mais polias. Podem ser instalados horizontalmente ou verticalmente. No dimensionamento de um eixo horizontal, os principais esfor os a serem considerados s o A a flambagem e a tor o. I A transilagem economicamente mais vantajosa quando comparada com a aera o. II A aera o pode ser feita succionando-se ou insuflandose ar na massa de gr os, tendo a primeira forma como vantagem em rela o segunda, menor probabilidade de condensa o da umidade do ar na superf cie da massa de gr os e no teto do silo. III Na insufla o de ar, o risco de entupimento dos orif cios dos dutos de condu o de ar maior que na suc o. IV Na insufla o de ar, o calor acumulado imediatamente abaixo do teto do silo facilmente expelido. B a tor o e o cisalhamento. C a tor o e a flex o. D a flex o e a compress o. E o cisalhamento e a flambagem. QUEST O 35 Analise as asser es a seguir. O conhecimento da tens o de ruptura (tens o est tica) dos materiais fundamental para o dimensionamento de pe as Est o certos apenas os itens estruturais de m quinas agr colas, A B C D E porque a tens o de ruptura a rela o entre a carga m xima que determinado material suporta e a rea de se o transversal I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV. da pe a estrutural, multiplicada pelo coeficiente de QUEST O 37 seguran a ou de trabalho. Em uma fazenda se cultiva soja em uma rea de 280 hectares. Para realizar a colheita em toda a rea, existem 2 colhedoras com largura da plataforma de corte igual a 4 metros. Nessas condi es, a efici ncia de trabalho dessas colhedoras, trabalhando em uma velocidade de 5 km/h, igual a 70%. Considerando que a jornada de trabalho di ria igual a 10 horas, o tempo necess rio para realizar toda a colheita igual a Acerca dessas assertivas, assinale a op o correta. A As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a A 6,7 dias. segunda uma proposi o falsa. B 10 dias. D A primeira asser o uma proposi o falsa, e a C 12 dias. segunda asser o uma proposi o verdadeira. D 15 dias. E As duas asser es s o proposi es falsas. E 20 dias. 18 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 38 DISCURSIVA Considere que voc , na condi o de engenheiro agr cola, tenha sido contratado por uma empresa rural para desenvolver um projeto de irriga o, especialmente para a cultura do feijoeiro, em uma regi o do Brasil. A propriedade rural apresenta uma rea de 1.200 ha, sendo poss vel irrigar uma rea de 400 ha. Os solos apresentam topografia ondulada, com elevada capacidade de infiltra o de gua. O clima, na regi o, apresenta uma esta o seca bem definida no ano, em que podem ocorrer per odos de baixa umidade relativa do ar. As temperaturas, na maioria das vezes, s o amenas no per odo seco do ano, havendo disponibilidade abundante de gua de boa qualidade durante todo o ano no local. Acerca dessa situa o hipot tica, responda o que solicitado a seguir. A) Indique o m todo de irriga o mais adequado, justificando a sua escolha. (valor: 4,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 38 A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B) Mencione, justificando, os principais fatores clim ticos que podem reduzir a efici ncia de irriga o do sistema escolhido. (valor: 4,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 38 B 1 2 3 4 5 6 7 8 C) Se, irrigando somente noite, o sistema de irriga o for suficiente para atender demanda evapotranspirom trica da cultura, essa pr tica seria uma op o adequada no intuito de melhorar a efici ncia de irriga o? Justifique a sua resposta. (valor: 2,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 38 C 1 2 3 4 5 6 7 8 19 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 39 DISCURSIVA Um avicultor deseja ampliar um sistema de produ o de ovos de galinha. Para tanto, precisa construir um novo galp o com capacidade para 6.000 aves de postura. Antes de procurar um Engenheiro Agr cola para projetar o galp o, o produtor j havia optado pela compra de gaiolas com capacidade para 9 aves em cada, com dimens es de 90 cm de comprimento, 45 cm de largura e 45 cm de altura. Devido s caracter sticas do local onde ser instalado o galp o, as gaiolas devem estar dispostas em quatro fileiras, sendo o comprimento da gaiola paralelo ao do corredor, conforme a figura a seguir. Com base nessa situa o hipot tica, A) dimensione a largura e o comprimento m nimos internos do galp o. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 39 A 1 2 3 4 5 B) cite cinco caracter sticas do galp o destinadas a propiciar maior conforto ambiental s aves. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 39 B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 20 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 40 DISCURSIVA Nas duas ltimas d cadas, no estado de Mato Grosso, propriet rios rurais t m instalado, em suas fazendas, pequenas centrais hidroel tricas (PCHs). Essas PCHs, al m de abastecer as fazendas, podem eventualmente ceder energia para ser adicionada s redes de transmiss o da concession ria do estado. Nessas PCHs, algumas vezes necess ria a acumula o de gua em reservat rios, cuja finalidade inclui a regulariza o parcial da vaz o do curso d' gua, para que no per odo de seca a capacidade de gera o n o seja intensamente reduzida. A partir dessas informa es, responda o que solicitado a seguir. A) Considerando-se a utiliza o de reservat rios com a mesma capacidade de armazenamento em reas planas e declivosas, em qual dessas situa es ocorrer maior rea inundada? Justifique sua resposta. (valor: 1,0 ponto) RASCUNHO QUEST O 40 A 1 2 3 4 5 6 B) Considerando-se que haja uma grande vaz o dispon vel e pequena altura de queda, qual das turbinas n o poderia ser utilizada nessa situa o Pelton, Kaplan ou Francis? Justifique sua resposta. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 40 B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C) Se a dist ncia entre a central de gera o de energia e o ponto de utiliza o de 4 km, a energia deveria ser transportada em baixa ou em alta tens o? Justifique sua resposta. (valor: 4,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 40 C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 21 ENGENHARIA Grupo VIII As quest es de 41 a 50, a seguir, s o espec ficas para os estudantes do curso de ENGENHARIA FLORESTAL QUEST O 41 Um trabalho foi conduzido em um povoamento de Pinus sp para comparar tr s m todos de amostragem: rea fixa (parcelas de 20 m x 30 m), relascopia e m todo de seis rvores, pelo crit rio da efici ncia relativa (tomando como refer ncia o m todo de rea fixa), admitindo-se um erro m ximo de 10% da m dia do volume e 95% de probabilidade de confian a. Para o c lculo do volume, foi considerado um fator de forma igual a 0,5. O c lculo da efici ncia relativa (e) foi feito pela express o , em que SX1 erro-padr o, em percentagem, para o tamanho da unidade de amostra refer ncia; SX2 erro-padr o, em percentagem, para o outro tamanho da unidade de amostra; t1 custo ou tempo para o tamanho e forma de refer ncia; t2 custo ou tempo para o outro tamanho ou forma. Os dados parciais compilados s o expressos na tabela seguinte. Coeficiente Erro M todo de N mero de Volume Tempo total de varia o padr o 3 amostragem amostras m dio (m /ha) (minutos) (%) relativo (%) rea fixa 9 527,35 13,18 21,45 227,51 relascopia 13 568,53 14,27 20,05 325,65 seis rvores 31 543,76 31,63 22,02 336,68 (SX1)2 t1 (SX2)2 t2 104677,9 104677,9 104677,9 104677,9 163249,5 130912,1 Considerando as informa es apresentadas acima, assinale a op o correta. A O m todo de rea fixa, apesar de ter apresentado o menor coeficiente de varia o e o menor tempo total, n o pode ser considerado o mais apropriado para o invent rio da popula o em quest o, uma vez que o peso maior para a tomada de decis o recai sobre o volume m dio, que deve ser o maior, e sobre o erro- padr o relativo, que deve ser o menor. B O m todo das seis rvores apresenta o tamanho das unidades de amostra vari vel em fun o da dist ncia entre o centro da unidade e o centro da sexta rvore mais pr xima a este ponto de refer ncia. Para o povoamento estudado, esse m todo apresentou o valor de efici ncia relativa intermedi rio entre os dois m todos. C O m todo da relascopia apresenta tamanho de unidade de amostra vari vel, em que a sele o das rvores que comp em a unidade amostral deve ser realizada pela compara o do di metro da rvore com um ngulo de visada constante. Para o povoamento estudado, foi o que apresentou maior efici ncia relativa. D O volume, em metros c bicos por hectare, pode ser determinado, para o m todo de rea fixa, a partir do volume por rvore dado pelo produto entre a rea basal, a altura comercial e o fator de forma, extrapolando-se este volume individual para volume da parcela. E Em povoamentos homog neos, unidades pequenas produzem coeficientes de varia o altos, sendo, portanto, preferidas unidades maiores. Por outro lado, em povoamentos heterog neos, a precis o de amostragem tende a ser maior com o emprego de unidades pequenas, devido ao maior n mero de unidades amostrais independentes. 22 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 42 Com o objetivo de estimar os progressos gen ticos advindos da aplica o das sele es direta, indireta, ndice cl ssico de Smith e Hazel e sele o combinada univariada em prog nies de meios-irm os de carvoeiro (Sclerolobium paniculatum), um experimento foi conduzido com 21 prog nies em delineamento de blocos ao acaso, com dez repeti es e parcelas representadas por uma fileira de cinco plantas em espa amento de 3,0 m x 3,0 m, em rea de cerrado. Noventa e seis meses ap s o plantio, foram compilados os dados de altura da planta, di metro altura do peito (DAP) e biomassa. A tabela a seguir apresenta a an lise de vari ncia e estimativas de par metros gen ticos ao n vel de 1% de probabilidade. Quadrados M dios FV G.L Altura DAP Biomassa Blocos 09 1,74 3,37 251,3 Prog nies 20 1,56** 3,15** 1075,5** Res duo 180 M dia CVexp(%) 0,25 0,53 154,8 4,88 5,83 42,46 10,2 12,5 29,3 h 0,89 0,88 0,90 h2d 0,34 0,33 0,41 2 hb 2 m 0,41 0,40 0,48 CVge 7,4 8,8 22,6 CVgd 21,1 26,3 61,0 CVe 1,9 2,1 6,3 CVge/CVe 3,9 4,2 3,6 **: significativo a 1% pelo teste F; h2m, h2d, h2b; estimativas dos coeficientes de herdabilidade em n vel de m dias de fam lias, indiv duos dentro de fam lias e indiv duos no bloco, respectivamente; Cvexp, CVge, CVgd e CVe: estimativas dos coeficientes de varia o experimental tal, gen tica entre, gen tica dentro e ambiental, respectivamente. Com refer ncia a essas informa es, assinale a op o correta. A Os resultados da an lise de vari ncia evidenciam uma situa o desfavor vel ao melhoramento gen tico por meio de t cnicas seletivas. B Altas estimativas de herdabilidade ao n vel de m dias de fam lias sugerem a impossibilidade de controle gen tico dos caracteres. C Os maiores progressos pela sele o direta entre fam lias foram preditos, em ordem decrescente, para os seguintes caracteres: altura, biomassa e DAP. D A sele o direta proporcionou ganhos menores em rela o aos obtidos pela sele o indireta, sendo a sele o para biomassa a que maximizou o ganho gen tico total para a sele o indireta. E Foram detectadas diferen as significativas para todos os caracteres estudados (altura, DAP e biomassa) nas prog nies de carvoeiro, ao n vel de 1% pelo teste F. 23 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 43 QUEST O 45 O planejamento e a execu o do manejo florestal s o atribui es dos engenheiros florestais. Um dos principais objetivos do manejo florestal adequado fazer com que a floresta produza bens e servi os de forma sustent vel. Para isso, uma grande preocupa o do profissional deve ser a regula o da floresta. Com rela o a esse assunto, assinale a op o correta. Analise as asser es a seguir. A diminui o dr stica da Floresta de Arauc ria na Mata Atl ntica, a redu o do Cerrado, inicialmente pelo garimpo e atualmente pelo avan o da fronteira agr cola, que tem A Os m todos de regula o pressup em, como princ pio norteador, que devem ser cortadas reas iguais em cada classe de idade para se ter uma floresta regulada em um dado per odo de tempo. B Nos m todos de regula o por rea, s o fundamentais as informa es sobre a rea total manejada, a rea de cada unidade de produ o, a idade de rota o e as classes de idade. A principal vantagem desses m todos consiste no fato de que dispensam dados sobre a classifica o da capacidade produtiva. C Os m todos de classifica o por rea podem ser corretamente aplicados no manejo de praticamente todos os tipos de florestas, excetuando-se as plantadas. D Os m todos de regula o se aplicam perfeitamente produ o de produtos madeireiros, mas apresentam a desvantagem de n o se adequar a outros tipos de produtos florestais. E Mudan as no mercado de produtos, inova es tecnol gicas, fatores clim ticos, desastres como inc ndios, ataque de pragas e doen as al m dos objetivos do manejo, s o fatores que podem afetar a regula o da floresta. comprometido at as Matas de Galeria (ciliares) e a altera o, na Amaz nia, das matas de terra firme, devido ao fato de serem mais altas, planas, distantes dos rios e de concentrarem esp cies madeireiras de alto valor econ mico, s o exemplos do que tem ocorrido nos diversos ecossistemas dos biomas brasileiros. Apesar de possuir uma das biodiversidades mais ricas do mundo, os biomas brasileiros t m sofrido essas altera es, que comprometem a sobreviv ncia de diversas esp cies vegetais e da fauna, porque n o h uma conscientiza o ambiental adequada da popula o em geral; existe ainda, em muitas regi es, predom nio dos interesses econ micos e industriais em QUEST O 44 detrimento dos ambientais; os investimentos do poder Os inc ndios florestais t m causado grandes preju zos ambientais, econ micos e sociais ao Brasil. As estat sticas de inc ndios ocorridos em reas protegidas mostram que, atualmente, os maiores causadores de inc ndios florestais no Pa s s o os incendi rios. O combate aos inc ndios florestais constitui opera o de elevado grau de risco e deve ser coordenado por pessoas altamente especializadas. No que diz respeito ao combate aos inc ndios florestais no Brasil, assinale a op o correta. p blico em a es governamentais que garantam o A O princ pio b sico do combate remover todos os elementos do tri ngulo do fogo da maneira mais r pida e eficiente poss vel. B No m todo de combate direto, em raz o de o fogo apresentar intensidade muito elevada, a gua deve ser distribu da nos focos de inc ndio por meio de caminh es-pipa. C Para combater um inc ndio florestal utilizando-se o m todo indireto, deve-se abrir uma linha de defesa (aceiro) frente de fogo a uma dist ncia calculada e planejada e usar contra-fogo. D No m todo de combate paralelo, os brigadistas devem trabalhar nos flancos laterais paralelos frente de fogo. E Para o combate a um inc ndio de alta intensidade em um parque nacional, o coordenador da opera o deve, segundo o C digo Florestal brasileiro, extinguir o fogo usando os recursos do parque nacional. Acerca dessas asser es, assinale a op o correta. cumprimento da Legisla o pertinente ainda s o aqu m do necess rio; as pol ticas p blicas do setor florestal muitas vezes definidas sem a participa o e comprometimento de todos os atores envolvidos. A As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda n o uma justificativa correta da primeira. C A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e a segunda uma proposi o falsa. D A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda uma proposi o verdadeira. E 24 ENGENHARIA Grupo VIII s o As duas asser es s o proposi es falsas. QUEST O 46 Com refer ncia QUEST O 47 viabilidade econ mica, A industrializa o da madeira para a produ o de m veis e outras implanta o de projetos florestais e an lise de estruturas pode ser desenvolvida de duas formas: uso da madeira mercado de produtos florestais, assinale a op o s lida ou uso da madeira transformada em chapas ou pain is. correta. Dessa forma, poss vel utilizar a madeira processada em serraria na forma de t buas, ripas, caibros ou transformadas em A Um projeto vi vel economicamente n o , necessariamente, um projeto vi vel financeiramente, pois a viabilidade econ mica compensados, pain is ou chapas de part culas, de fibras, de flocos e laminadas. Com respeito a esse assunto, assinale a op o correta. pressup e que as receitas inerentes ao projeto superem os custos necess rios sua realiza o, enquanto a viabilidade financeira pressup e que existam recursos suficientes A Na fabrica o de MDF (medium density fiberboard), a madeira cortada em pequenos cavacos, que s o em seguida triturados por equipamentos denominados desfibradores. As para a sua execu o. B Como os projetos florestais s o de longo fibras s o, ent o, orientadas e aglutinadas com resinas prazo, a an lise do horizonte de planejamento sint ticas e a o conjunta de temperatura e press o, n o faz sentido para o elaborador do projeto produzindo o painel. B OSB (oriented strand board) um painel reconstitu do de ou para os tomadores de decis o. C Para a tomada de decis o, os investidores flocos de madeira, parcialmente orientados e consolidados por devem comparar diversas op es. A decis o meio de prensagem a quente. Esses pain is t m aplica es quanto a investimentos em projetos florestais estruturais como suportes de piso e forro, componentes de no Brasil tem seguido crit rios eminentemente vigas, estrutura de m veis, embalagens, competindo com o tecnol gicos. compensado. D Em um projeto florestal, a dist ncia entre a rea de produ o e o mercado consumidor, apesar de importante, n o inviabiliza o investimento, pois atualmente existem ve culos de grande porte para o transporte de toras. E Na escolha do local para a implanta o de um empreendimento florestal, as condi es clim ticas s o mais importantes que os aspectos ligados ao solo, uma vez que o desenvolvimento tecnol gico atual permite a C No processo de fabrica o do compensado, que um painel de madeira, as l minas de madeira s o montadas aleatoriamente, coladas e prensadas a quente. D MLC (madeira laminada colada) um painel composto de pequenas l minas de madeira coladas para aplica o na fabrica o de pequenos objetos de madeira, como cabo de vassoura, cabo de ferramentas, embalagens em geral, permitindo a otimiza o da utiliza o da madeira. E Na industrializa o da madeira, indispens vel o corre o e a aduba o do solo e a processamento das toras em serrarias. Nesse processo, os mecaniza o, mesmo em reas acidentadas. rendimentos volum tricos s o baixos, em m dia de 45%. 25 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 48 DISCURSIVA Considere que voc , na condi o de engenheiro florestal, seja o respons vel t cnico por um projeto de produ o de Pinus sp em uma empresa florestal. A finalidade do referido projeto atender demanda da ind stria moveleira. Acerca dessa situa o hipot tica, discuta A) a import ncia do planejamento da colheita florestal, do ponto de vista ambiental. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 48 A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B) a influ ncia do espa amento, da fertiliza o, da desrama e do desbaste na qualidade da madeira. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 48 B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 26 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 49 DISCURSIVA Fatores de produ o s o os elementos essenciais e indispens veis para a produ o de bens e est o divididos em tr s categorias: terra, trabalho e capital. O manejo florestal, com todo o avan o tecnol gico desde a produ o da muda at a rvore adulta, n o teria alcan ado o n vel atual de desenvolvimento sem a conjun o desses fatores de produ o. A partir dessas informa es, redija um texto exemplificando os fatores de produ o necess rios para viabilizar a montagem de um empreendimento florestal, com m xima efici ncia t cnica e econ mica. (valor: 10,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 49 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 27 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 50 DISCURSIVA A pol tica florestal de um pa s constitu da por um conjunto de a es ou medidas adotadas pelo Estado para garantir coletividade o direito sobre as florestas em fun o das m ltiplas fun es ou valores que estas oferecem ou t m condi es de oferecer popula o. As florestas t m pap is important ssimos para a popula o e para o planeta como um todo, havendo, portanto, a necessidade de uma pol tica florestal para garantir cobertura florestal adequada ao pa s, prote o gua, ao solo, ao clima, entre outros. H uma demanda cada vez maior da sociedade por produtos madeireiros, n o-madeireiros e para o uso da floresta para outros fins sociais. Em fun o da alta demanda agr cola, pecu ria e industrial, h uma forte press o sobre o setor para a mudan a do uso do solo. Considerando que o texto acima tem car ter unicamente motivador, A) em rela o aos avan os da pol tica florestal brasileira, mencione tr s marcos hist ricos a partir do Brasil Col nia. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 50 A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B) cite tr s formas de adequar a pol tica florestal brasileira s demandas de produ o do pr prio setor florestal e de setores como o agr cola, o pecu rio e o industrial, sem perder o foco da sustentabilidade e da coletividade. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 50 B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 28 ENGENHARIA Grupo VIII As quest es de 51 a 60, a seguir, s o espec ficas para os estudantes do curso de ENGENHARIA DE PESCA QUEST O 51 QUEST O 52 A radia o solar fator importante no sistema de produ o de organismos aqu ticos, devido a seus efeitos na fotoss ntese, no aumento da temperatura da gua e na forma o de zonas de estratifica o t rmica. De fato, a energia absorvida no meio aqu tico depende da capacidade de absor o e reflex o dos raios solares, que influenciada pela turbidez da gua e pela incid ncia angular dos raios solares na superf cie do ambiente aqu tico, entre outros aspectos. Parte da radia o solar absorvida pelo ambiente aqu tico, e parte refletida. Dessa forma, a radia o solar afeta tanto as atividades pesqueiras como as de aq icultura. A respeito desse assunto, assinale a op o incorreta. Cartas n uticas s o proje es cartogr ficas de aux lio navega o. Em uma carta n utica constam informa es diversas, como localiza o de far is, embarca es naufragadas, linha de costa, profundidades e escala para a tomada de posicionamento e medi o de dist ncias. Considerando a sec o de uma carta n utica mostrada na figura acima, assinale a op o que representa o melhor perfil oce nico correspondente ao trajeto sobre a linha imagin ria A1 a A2. A Na maioria das vezes, a medida da transpar ncia da gua feita por meio do disco de Sechi, uma vez que esse m todo apresenta baixo custo e serve para avaliar a extens o da zona euf tica. B A medida da turbidez da gua representa a capacidade que o ambiente aqu tico tem para dispersar a radia o da luz solar. C Nas regi es de clima tropical, as diferen as de densidade em fun o da temperatura acarretam a ocorr ncia do fen meno de estratifica o. D A maior presen a de macr fitas aqu ticas na regi o litor nea diminui os efeitos da radia o solar sobre a comunidade de fitopl ncton. E O ngulo de incid ncia dos raios solares na regi o de clima equatorial maior do que na regi o de clima tropical; conseq entemente, a luz refletida em m dia maior naquela regi o. A B C D E 29 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 53 QUEST O 55 Ainda com base nas figuras da quest o anterior, correto Analise as asser es a seguir. afirmar que o ponto B indicado representa Para A o in cio da plataforma continental. esp cies cujo comprimento considerado desprez vel ao nascer, como a maioria dos tele steos, o B a borda do talude continental. crescimento pode ser corretamente expresso pela C uma rea de plan cie oce nica. !kt D parte da costa onde a profundidade atinge 50 metros. equa o lt = L4 (1 ! e E um lugar que fica a 2 milhas n uticas da linha de praia. indiv duo na idade t; L4 o comprimento m ximo te rico ), em que lt o comprimento do que o indiv duo pode atingir, considerando seus QUEST O 54 processos metab licos, e k o coeficiente de Nos ltimos tempos, algumas atividades produtivas v m colocando em pr tica os fundamentos da fisiologia dos crescimento, organismos aqu ticos. A maricultura provavelmente uma das atividades mais exigentes em tecnifica o. Os cultivos de ostras geralmente s o instalados em reas de mangue e, porque, quando n o se obt m as larvas de laborat rios espec ficos, essas s o coletadas do meio natural. Com refer ncia para determinadas esp cies de peixes marinhos, h uma ostreicultura no Brasil, julgue os itens que se seguem. forte correla o entre as zonas de crescimento e a I Pode ser praticada durante o ano todo, intensidade de alimenta o. independentemente do clima. II As ostras s o muito tolerantes e resistentes s varia es Acerca dessas asser es, assinale a op o correta. de temperatura e salinidade dos manguezais. III Depois de iniciado o cultivo, uma atividade que exige pouca manuten o. IV Est mais avan ada na regi o Sudeste que na regi o A As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. Nordeste do Brasil, onde ainda incipiente. V Nas instala es de cultivo, obt m-se indiv duos menores, por m mais saud veis que os coletados no meio natural. B As duas asser es s o proposi es verdadeiras, e a segunda n o uma justificativa correta da primeira. A quantidade de itens certos igual a C a segunda uma proposi o falsa. A 1. B 2. D C 3. A primeira asser o uma proposi o falsa, e a segunda uma proposi o verdadeira. D 4. E E 5. 30 ENGENHARIA Grupo VIII A primeira asser o uma proposi o verdadeira, e As duas asser es s o proposi es falsas. QUEST O 56 Para fins de constru o de barragem para aq icultura, ap s o levantamento planialtim trico, investiga es geol gicas e levantamento das condi es hidrol gicas da bacia, a etapa seguinte, para o estabelecimento do projeto, consiste nos c lculos de remo o de terra para o nivelamento do piso em fun o da declividade a ser estabelecida e na elabora o do memorial descritivo de seus itens constitutivos, quais sejam, a necessidade de renova o de gua, o dimensionamento do extravasor (vertedouro ou sangrador), altura da coluna da gua, rea da bacia hidrol gica, superf cie do lago e volume de acumula o, entre outros. 44 m 44 m 43 m 42 m 40 m B 40 m 41 m 43 m A partir das informa es do texto e da figura acima, julgue os itens subseq entes. I A melhor localiza o para a constru o da barragem est assinalada na figura pela letra B. II Considerando-se o perfil do terreno mostrado na figura, caso a barragem seja constru da no local ideal, sua altura m xima ser de 2 metros. III Todo o material vegetal, como ra zes, galhos e troncos de rvores, deve ser deixado na rea inundada, para fertilizar o solo e assim aumentar a produtividade prim ria. IV Para o estudo da funda o, necess rio, principalmente em solos rasos, localizar a rocha-m e. V A necessidade de renova o da gua refere-se principalmente aos aspectos de oxigena o desse ambiente. Est o certos apenas os itens A I e II. B I e III. C II e IV. D III e V. E IV e V. QUEST O 57 Os dados da tabela ao lado s o registros da produ o de uma frota pesqueira. Para que seja feita uma an lise mais adequada dessa frota, necess rio determinar a produtividade por meio do ndice de captura por unidade de esfor o de pesca barco B1 B2 B3 B4 dias de produ o armadilhas pesca (kg) 40 2.543 650 40 2.650 1.100 30 2.350 1.180 60 2.780 830 (CPUE). Nessa situa o, os maiores CPUEs ocorreram nos barcos A B1 e B2. B B2 e B3. C B1 e B3. 31 ENGENHARIA Grupo VIII D B2 e B4. E B1 e B4. QUEST O 58 DISCURSIVA Parte da produ o de uma piscicultura voltada para pesque-pagues e a outra comercializada como peixe resfriado na forma inteira para supermercados localizados a aproximadamente 300 km de dist ncia da rea produtiva. O cultivo tem acompanhamento mensal por meio da amostragem de alguns exemplares, e diariamente os peixes s o alimentados com ra o. Todos os procedimentos s o devidamente anotados com a finalidade de avaliar o cultivo tanto do ponto de vista t cnico como econ mico. Com base nessa situa o hipot tica, A) discuta a import ncia do fornecimento correto da ra o na melhoria do cultivo. (valor: 3,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 58 A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B) comente as informa es que o piscicultor pode coletar e calcular com os dados anotados durante o cultivo. (valor: 3,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 58 B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C) considerando que os peixes s o previamente abatidos antes de sua entrega aos supermercados, descreva como deve ser o procedimento de abate e de conserva o do pescado at a entrega aos supermecados,a fim de garantir a qualidade do produto. (valor: 4,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 58 C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 32 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 59 DISCURSIVA Em fun o da grande demanda pelo mercado consumidor por fil de peixe sem pele, considere que uma empresa distribuidora de pescado tenha resolvido diversificar sua atividade, passando a processar esse tipo de produto, comercializando-o em embalagens de 0,5 kg de fil congelado. Para process -lo, a empresa adquire o peixe no estado in natura fresco inteiro e comercializa o produto no mercado atacadista. Com base nessa situa o hipot tica, responda o que solicitado a seguir. A) Quais s o, na correta ordem de opera o, as etapas do fluxograma de processamento necess rias para a elabora o do fil congelado sem pele? (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 59 A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B) Que procedimento deve ser realizado logo ap s o congelamento, cuja finalidade a prote o da superf cie do fil da desseca o e da oxida o dos lip dios, preservando-se a qualidade do produto? Descreva como esse procedimento deve ser realizado. (valor: 5,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 59 B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 33 ENGENHARIA Grupo VIII QUEST O 60 DISCURSIVA V rios recursos pesqueiros v m apresentando claros sinais de sobrepesca na regi o nordeste do Brasil. A produtividade na captura de determinado crust ceo, medida por meio do ndice de captura por unidade de esfor o (CPUE), vem decaindo e, nos ltimos anos, mostra uma situa o cr tica. Essa situa o representada no gr fico abaixo para o per odo de 1965 a 1993. C.T.C. Ivo, J. A. Pereira. Sinopse das principais observa es sobre as lagostas P. argus e P. laevicauda capturadas em guas costeiras do Brasil, entre os estados do Amap e do Esp rito Santo. Boletim T cnico do CEPENE. v. 4, n. 1. Tamandar .1996. Considerando as informa es acima, discorra sobre duas maneiras de reduzir os impactos da sobrepesca, justificando sua resposta. (valor: 10,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 60 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 34 ENGENHARIA Grupo VIII QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam levantar sua opini o sobre a QUEST O 5 qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios do Caderno de Respostas. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 1 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? Sim, todos. Sim, a maioria. Apenas cerca de metade. Poucos. N o, nenhum. QUEST O 6 As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? A Muito f cil. B F cil. A B C D E C M dio. D Dif cil. E Muito dif cil. QUEST O 2 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Sim, at excessivas. Sim, em todas elas. Sim, na maioria delas. Sim, somente em algumas. N o, em nenhuma delas. QUEST O 7 Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? Componente Espec fico? A Muito f cil. A B C D E B F cil. C M dio. D Dif cil. E Muito dif cil. QUEST O 3 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo Desconhecimento do conte do. Forma diferente de abordagem do conte do. Espa o insuficiente para responder s quest es. Falta de motiva o para fazer a prova. N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. QUEST O 8 Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que total, voc considera que a prova foi A muito longa. A n o estudou ainda a maioria desses conte dos. B estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. C estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. D estudou e aprendeu muitos desses conte dos. E estudou e aprendeu todos esses conte dos. B longa. C adequada. D curta. E muito curta. QUEST O 4 Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral estavam claros e objetivos? QUEST O 9 Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? A Sim, todos. A B C D E B Sim, a maioria. C Apenas cerca da metade. D Poucos. E N o, nenhum. 35 ENGENHARIA Grupo VIII A B C D E Menos de uma hora. Entre uma e duas horas. Entre duas e tr s horas. Entre tr s e quatro horas. Quatro horas e n o consegui terminar. Enade 2008 Engenharia grupo VIII Quest o Gabarito 1C 2E 3D 4A 5D 6B 7D 8C 9 Discursiva 10 Discursiva 11 C 12 C 13 C 14 A 15 E 16 D 17 E 18 C 19 A 20 D 21 A 22 D 23 A 24 B 25 C 26 E 27 C 28 B 29 C 30 D 31 C 32 E 33 D 34 C 35 C 36 D 37 B 38 Discursiva 39 Discursiva 40 Discursiva 41 B 09/11/2008 42 E 43 E 44 C 45 A 46 A 47 B 48 Discursiva 49 Discursiva 50 Discursiva 51 E 52 C 53 E 54 A 55 A 56 E 57 C 58 Discursiva 59 Discursiva 60 Discursiva

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