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Enade Exame de 2007 - Provas - Medicina

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Novembro 2007 PROVA DE MEDICINA LEIA COM ATEN O AS INSTRU ES ABAIXO 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com as quest es de m ltipla escolha e discursivas, das partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e das quest es relativas sua percep o sobre a prova, assim distribu das: Partes Forma o geral/M ltipla escolha N mero das quest es Percep o sobre a prova 5 60 % 6a 8 40 % 9 a 19 80 % 20 a 23 20 % 9 e 10 11 a 36 37 a 40 Componente espec fico/Discursivas Peso de cada parte 3a 1a 8 Forma o geral/Discursivas Componente espec fico/M ltipla escolha N mero das p ginas neste caderno 41 a 49 24 b) Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. As respostas s quest es discursivas dever o ser escritas a caneta esferogr fica de tinta preta nos espa os especificados no Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est completo e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos respons veis pela sala. Ap s a confer ncia de seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 03 - Observe, no Cart o-Resposta, as instru es sobre a marca o das respostas s quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o). 04 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o dobrar, amassar ou manchar. Esse Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - rea de reconhecimento para leitura tica. 05 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora, qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 06 - Quando terminar, entregue a um dos respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 07 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder as quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. Cons rcio Cesgranrio- FCC CESPE Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o Cidadezinha cheia de gra a... T o pequenina que at causa d ! Com seus burricos a pastar na pra a... Sua igrejinha de uma torre s ... qualquer qualquer Cidadezinha qualquer ue Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Nuvens que venham, nuvens e asas, N o param nunca nem num segundo... E fica a torre, sobre as velhas casas, Fica cismando como vasto o mundo!... Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Eu que de longe venho perdido, Sem pouso fixo (a triste sina!) Ah, quem me dera ter l nascido! Eta vida besta, meu Deus. L toda a vida poder morar! Cidadezinha... T o pequenina Que toda cabe num s olhar... ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. In: Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 23. QUINTANA, M rio. A rua dos cataventos In: Poesia completa. Org. T nia Franco Carvalhal. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006, p. 107. Ao se escolher uma ilustra o para esses poemas, qual das obras, abaixo, estaria de acordo com o tema neles dominante? Di Cavalcanti (A) Tarsila do Amaral (B) Taunay (C) Manezinho Ara jo (D) Guignard (E) 3 Enade-Medicina-2007 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, isto , o n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica do Sul. 2003 Brasil 2.237.527 Argentina 495.920 Col mbia 55.626 2004 2005 3.163.349 742.358 115.158 2006 2007 3.934.577 5.094.730 7.422.440 1.050.639 1.464.719 1.837.050 324.889 440.585 721.114 Fonte: IBGE (Network Wizards, 2007) Revista Isto Independente. S o Paulo: Ed. Tr s [s.d.] Dos tr s pa ses, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts, no per odo 2003 2007, foram (A) Brasil e Col mbia. (B) Brasil e Argentina. (C) Argentina e Brasil. (D) Col mbia e Brasil. (E) Col mbia e Argentina. O alerta que a gravura acima pretende transmitir refere-se a uma situa o que (A) atinge circunstancialmente os habitantes da rea rural do Pa s. (B) atinge, por sua gravidade, principalmente as crian as da rea rural. (C) preocupa no presente, com graves conseq ncias para o futuro. (D) preocupa no presente, sem possibilidade de ter conseq ncias no futuro. (E) preocupa, por sua gravidade, especialmente os que t m filhos. Leia o esquema abaixo. 1 - Coleta de plantas nativas, animais silvestres, microorganismos e fungos da floresta Amaz nica. 2 - Sa da da mercadoria do pa s, por portos e aeroportos, camuflada na bagagem de pessoas que se disfar am de turistas, pesquisadores ou religiosos. 3 - Venda dos produtos para laborat rios ou colecionadores que patenteiam as subst ncias provenientes das plantas e dos animais. 4 - Aus ncia de patente sobre esses recursos, o que deixa as comunidades ind genas e as popula es tradicionais sem os benef cios dos royalties. 5 - Preju zo para o Brasil! 3 Os ingredientes principais dos fertilizantes agr colas s o nitrog nio, f sforo e pot ssio (os dois ltimos sob a forma dos xidos P2O5 e K2O, respectivamente). As percentagens das tr s subst ncias est o geralmente presentes nos r tulos dos fertilizantes, sempre na ordem acima. Assim, um fertilizante que tem em seu r tulo a indica o 10 20 20 possui, em sua composi o, 10% de nitrog nio, 20% de xido de f sforo e 20% de xido de pot ssio. Misturando-se 50 kg de um fertilizante 10 20 10 com 50 kg de um fertilizante 20 10 10, obt m-se um fertilizante cuja composi o (A) 7,5 7,5 5. (C) 15 15 10. (E) 30 30 20. Com base na an lise das informa es acima, uma campanha publicit ria contra a pr tica do conjunto de a es apresentadas no esquema poderia utilizar a seguinte chamada: (A) Ind stria farmac utica internacional, fora! (B) Mais respeito s comunidades ind genas! (C) Pagamento de royalties suficiente! (D) Diga n o biopirataria, j ! (E) Biodiversidade, um mau neg cio? (B) 10 10 10. (D) 20 20 15. 4 Enade-Medicina-2007 Vamos supor que voc recebeu de um amigo de inf ncia e seu colega de escola um pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: Entre 1508 e 1512, Michelangelo pintou o teto da Capela Sistina no Vaticano, um marco da civiliza o ocidental. Revolucion ria, a obra chocou os mais conservadores, pela quantidade de corpos nus, possivelmente, resultado de seus secretos estudos de anatomia, uma vez que, no seu tempo, era necess ria a autoriza o da Igreja para a disseca o de cad veres. Recentemente, perceberam-se algumas pe as anat micas camufladas entre as cenas que comp em o teto. Alguns pesquisadores conseguiram identificar uma grande quantidade de estruturas internas da anatomia humana, que teria sido a forma velada de como o artista imortalizou a comunh o da arte com o conhecimento . Uma das cenas mais conhecidas A cria o de Ad o . Para esses pesquisadores ela representaria o c rebro num corte sagital, como se pode observar nas figuras a seguir. Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o empr stimo do seu livro de Reda o para Concurso, para fins de consulta escolar. Essa solicita o em tudo se assemelha atitude de uma pessoa que (A) comparece a um evento solene vestindo smoking completo e cartola. (B) vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, cal ando sapatos de verniz. (C) vai a uma cerim nia de posse usando um terno completo e cal ando botas. (D) freq enta um est dio de futebol usando sand lias de couro e bermudas de algod o. (E) veste terno completo e usa gravata para proferir uma confer ncia internacional. Desnutri o entre crian as quilombolas quilombolas Cerca de tr s mil meninos e meninas com at 5 anos de idade, que vivem em 60 comunidades quilombolas em 22 Estados brasileiros, foram pesados e medidos. O objetivo era conhecer a situa o nutricional dessas crian as.(...) De acordo com o estudo,11,6% dos meninos e meninas que vivem nessas comunidades est o mais baixos do que deveriam,considerandose a sua idade, ndice que mede a desnutri o. No Brasil, estima-se uma popula o de 2 milh es de quilombolas. A escolaridade materna influencia diretamente o ndice de desnutri o. Segundo a pesquisa, 8,8% dos filhos de m es com mais de quatro anos de estudo est o desnutridos. Esse indicador sobe para 13,7% entre as crian as de m es com escolaridade menor que quatro anos. A condi o econ mica tamb m determinante. Entre as crian as que vivem em fam lias da classe E (57,5% das avaliadas), a desnutri o chega a 15,6%; e cai para 5,6% no grupo que vive na classe D, na qual est o 33,4% do total das pesquisadas. Os resultados ser o incorporados pol tica de nutri o do Pa s. O Minist rio de Desenvolvimento Social prev ainda um estudo semelhante para as crian as ind genas. BAVARESCO, Rafael. UNICEF/BRZ. Boletim, ano 3, n. 8, jun. 2007. BARRETO, Gilson e OLIVEIRA, Marcelo G. de. A arte secreta de Michelangelo - Uma li o de anatomia na Capela Sistina. ARX. O boletim da UNICEF mostra a rela o da desnutri o com o n vel de escolaridade materna e a condi o econ mica da fam lia. Para resolver essa grave quest o de subnutri o infantil, algumas iniciativas s o propostas: Considerando essa hip tese, uma amplia o interpretativa dessa obra-prima de Michelangelo expressaria (A) o Criador dando a consci ncia ao ser humano, manifestada pela fun o do c rebro. (B) a separa o entre o bem e o mal, apresentada em cada se o do c rebro. (C) a evolu o do c rebro humano, apoiada na teoria darwinista. (D) a esperan a no futuro da humanidade, revelada pelo conhecimento da mente. (E) a diversidade humana, representada pelo c rebro e pela medula. I distribui o de cestas b sicas para as fam lias com crian as em risco; II programas de educa o que atendam a crian as e tamb m a jovens e adultos; III hortas comunit rias, que ofere am n o s alimenta o de qualidade, mas tamb m renda para as fam lias. Das iniciativas propostas, pode-se afirmar que (A) somente I solu o dos problemas a m dio e longo prazo. (B) somente II solu o dos problemas a curto prazo. (C) somente III solu o dos problemas a curto prazo. (D) I e II s o solu es dos problemas a curto prazo. (E) II e III s o solu es dos problemas a m dio e longo prazo. 5 Enade-Medicina-2007 Leia, com aten o, os textos a seguir. JB Ecol gico. Nov. 2005 Revista Veja. 12 out. 2005. Amo as rvores, as pedras, os passarinhos. Acho medonho que a gente esteja contribuindo para destruir essas coisas. Quando uma rvore cortada, ela renasce em outro lugar. Quando eu morrer, quero ir para esse lugar, onde as rvores vivem em paz. Ant nio Carlos Jobim. JB Ecol gico. Ano 4, no 41, jun. 2005, p.65. Desmatamento cai e tem baixa recorde O governo brasileiro estima que cerca de 9.600 km2 da floresta amaz nica desapareceram entre agosto de 2006 e agosto de 2007, uma rea equivalente a cerca de 6,5 cidades de S o Paulo. Se confirmada a estimativa, a partir de an lise de imagens no ano que vem, ser o menor desmatamento registrado em um ano desde o in cio do monitoramento, em 1998, representando uma redu o de cerca de 30% no ndice registrado entre 2005 e 2006. (...) Com a redu o do desmatamento entre 2004 e 2006, o Brasil deixou de emitir 410 milh es de toneladas de CO 2 (g s do efeito estufa). Tamb m evitou o corte de 600 milh es de rvores e a morte de 20 mil aves e 700 mil primatas. Essa emiss o representa quase 15% da redu o firmada pelos pa ses desenvolvidos para o per odo 2008-2012, no Protocolo de Kyoto. (...) O Brasil um dos poucos pa ses do mundo que tem a oportunidade de implementar um plano que protege a biodiversidade e, ao mesmo tempo, reduz muito rapidamente seu processo de aquecimento global. SELIGMAN, Felipe. Folha de S. Paulo - Editoria de Ci ncia, 11 ago. 2007 (Adaptado). 6 Enade-Medicina-2007 Soja amea a a tend ncia de queda, diz ONG Mesmo se dizendo otimista com a queda no desmatamento, Paulo Moutinho, do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amaz nia), afirma que preciso esperar a consolida o dessa tend ncia em 2008 para a comemora o definitiva . Que caiu, caiu. Mas, com a recupera o n tida do pre o das commodities, como a soja, preciso ver se essa queda acentuada vai continuar , disse o pesquisador Folha. O momento de aprofundar o combate ao desmatamento , disse Paulo Ad rio, coordenador de campanha do Greenpeace. S a queda dos pre os e a a o da Uni o n o explicam o bom resultado atual, diz Moutinho. Estados como Mato Grosso e Amazonas est o fazendo esfor os particulares. E parece que a ficha dos produtores caiu. O desmatamento, no m dio prazo, acaba encarecendo os produtos deles. GERAQUE, Eduardo. Folha de S. Paulo. Editoria de Ci ncia. 11 ago. 2007 (Adaptado) A partir da leitura dos textos motivadores, redija uma proposta, fundamentada em dois argumentos, sobre o seguinte tema: Procure utilizar os conhecimentos adquiridos, ao longo de sua forma o, sobre o tema proposto. Seu texto deve ser dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema ou de narra o). A sua proposta deve estar apoiada em, pelo menos, dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 12 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade escrita padr o da L ngua Portuguesa. Os textos motivadores n o devem ser copiados. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 7 Enade-Medicina-2007 Sobre o papel desempenhado pela m dia nas sociedades de regime democr tico, h v rias tend ncias de avalia o com posi es distintas. Vejamos duas delas: Posi o I A m dia encarada como um mecanismo em que grupos ou classes dominantes s o capazes de difundir id ias que promovem seus pr prios interesses e que servem, assim, para manter o status quo. Desta forma, os contornos ideol gicos da ordem hegem nica s o fixados, e se reduzem os espa os de circula o de id ias alternativas e contestadoras. Posi o II A m dia vem cumprindo seu papel de guardi da tica, protetora do decoro e do Estado de Direito. Assim, os rg os midi ticos v m prestando um grande servi o s sociedades, com neutralidade ideol gica, com fidelidade verdade factual, com esp rito cr tico e com fiscaliza o do poder onde quer que ele se manifeste. Leia o texto a seguir, sobre o papel da m dia nas sociedades democr ticas da atualidade - exemplo do jornalismo. Q uando os jornalistas s o questionados, eles respondem de fato: nenhuma press o feita sobre mim, escrevo o que quero . E isso verdade. Apenas dever amos acrescentar que, se eles assumissem posi es contr rias s normas dominantes, n o escreveriam mais seus editoriais. N o se trata de uma regra absoluta, claro. Eu mesmo sou publicado na m dia norte-americana. Os Estados Unidos n o s o um pa s totalit rio. (...) Com certo exagero, nos pa ses totalit rios, o Estado decide a linha a ser seguida e todos devem-se conformar. As sociedades democr ticas funcionam de outra forma: a linha jamais anunciada como tal; ela subliminar. Realizamos, de certa forma, uma lavagem cerebral em liberdade . Na grande m dia, mesmo os debates mais apaixonados se situam na esfera dos par metros implicitamente consentidos o que mant m na marginalidade muitos pontos de vista contr rios. Revista Le Monde Diplomatique Brasil, ago. 2007 - texto de entrevista com Noam Chomsky. Sobre o papel desempenhado pela m dia na atualidade, fa a, em no m ximo, 6 linhas, o que se pede: a) escolha entre as posi es I e II a que apresenta o ponto de vista mais pr ximo do pensamento de Noam Chomsky e explique a rela o entre o texto e a posi o escolhida; 1 2 3 4 5 6 b) apresente uma argumenta o coerente para defender seu posicionamento pessoal quanto ao fato de a m dia ser ou n o livre. 1 2 3 4 5 6 8 Enade-Medicina-2007 COMPONENTE ESPEC FICO QUEST O 11 O m dico da Unidade B sica de Sa de acionado pela enfermeira, por solicita o dos pais, para averiguar uma poss vel rea o p s-vacinal num lactente de 2 meses, do sexo masculino. A m e relata que, 4 horas ap s receber as vacinas programadas, a crian a passou a apresentar crise de choro inconsol vel que j perdurava por 3 horas. Diante do quadro, o m dico, acertadamente, notificou o caso como sendo uma prov vel rea o devido vacina contra (A) (B) (C) (D) (E) t tano. poliomielite. difteria. coqueluche. Haemophilus influenzae. QUEST O 12 Um menino com 1 m s de vida, ra a negra, morador de rea urbana, com condi es de vida adequadas, levado Unidade B sica de Sa de para atendimento de rotina e vacina o, pelos pais, que n o t m queixas. N o oferecem nenhum medicamento ao seu filho, que recebe aleitamento materno exclusivo. O m dico avalia a crian a, que tem exame f sico normal, com ganho de 40 g/dia desde o nascimento. Pergunta se oferecem vitamina D ao filho e a m e diz que, apesar de ter sido prescrita pelo m dico da maternidade, ela n o considera necess ria, j que oferece exclusivamente o seio. O m dico dever conversar com os pais e propor uma conduta. Considera-se correto que o m dico (A) admita que a suplementa o pode ser dispensada enquanto a crian a estiver em aleitamento materno exclusivo, mas dever ser iniciada assim que for introduzido outro alimento ou f rmula l ctea. (B) esclare a que morar em rea urbana e ser de ra a negra s o considerados fatores de risco para raquitismo e que a oferta de vitamina D segura e evita o aparecimento desta doen a. (C) admita que a suplementa o facultativa, desde que programem a coleta de c lcio e f sforo no sexto m s de vida da crian a. (D) concorde com a m e acerca do real efeito protetor do leite materno, mas aponte que a conduta, por ser universal, n o pode ser individualizada, independentemente de n o haver risco, como neste caso. (E) advirta a m e sobre o atraso no in cio da oferta da vitamina D e esclare a que seu filho tem risco de desenvolver raquitismo, que pode levar a deformidades sseas e predispor ao desenvolvimento de cretinismo. QUEST O 13 Um menino, com 3 anos e meio de idade, morador de zona rural, levado ao m dico pelos pais, que se queixam que a crian a est branquinha e se cansa f cil. Nascida em hospital distante 30 km do domic lio, os pais puderam lev -la ao m dico apenas 4 vezes, uma vez no primeiro ano de vida. Aleitamento materno exclusivo at 8 meses de vida. Ap s o exame f sico (peso e altura no percentil 50), o m dico observa palidez intensa e solicita exames, abaixo descritos (entre par nteses, valores normais). Hemograma: Hb: 7,5 g/dL (11-14,5); Ht: 25% (33-43); VCM: 62 fL (74-89); HCM: 21 pg (24-32); CHCM: 26 g/dL (32-37); RDW (varia o do volume eritrocit rio): 21% (12-14). Leuc citos: 7.500/mm3 (diferencial dentro dos limites da normalidade). Plaquetas: 475.000/mm3 (150.000-400.000 /mm3). Capacidade total de liga o do ferro: 655 g/dL (250-425 g/dL). Ferro s rico e Ferritina: em an lise.4 6 8 10 Pode-se afirmar que: (A) a principal hip tese de anemia ferropriva, uma vez que, al m da microcitose e hipocromia, observa-se elevada varia o do volume eritrocit rio. (B) a presen a de microcitose e hipocromia em crian a bem nutrida imp e a !-talassemia como principal diagn stico. (C) o diagn stico de "-talassemia (tra o) o mais prov vel, uma vez que h grande varia o do volume eritrocit rio e a crian a bem nutrida, al m de ser a hemoglobinopatia mais freq entemente diagnosticada nesta faixa et ria. (D) o diagn stico de anemia falciforme deve ser exclu do com a realiza o da prova de falciza o, uma vez que a alta capacidade de liga o do ferro e a acentuada anemia caracterizam este diagn stico nesta idade. (E) a defici ncia da atividade da G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase) nas hem cias a principal hip tese diagn stica, pois trata-se de um caso de anemia intensa, certamente aguda (crian a com peso normal), em crian a do sexo masculino. 9 Enade-Medicina-2007 QUEST O 14 Um lactente de 2 meses admitido em uma enfermaria pedi trica com quadro de v mitos repetidos e desidrata o. Os pais negam febre ou outros sintomas, mas referem que o filho tem v mitos p s-alimentares h 1 m s. Ao exame f sico, a crian a apresenta-se desidratada de algum grau, hipoativa e poss vel perceber pequena tumora o palpa o abdominal do epig strio. Diante deste quadro, a hip tese diagn stica mais prov vel, o exame complementar mais adequado e o tratamento s o, respectivamente: (A) (B) (C) (D) (E) estenose hipertr fica do piloro; endoscopia; jejum e descompress o g strica. p ncreas anular; colangiopancreatografia; jejum e descompress o g strica. estenose hipertr fica do piloro; ultra-sonografia de abdome; tratamento cir rgico. estenose hipertr fica do piloro; pHmetria; jejum e descompress o g strica. p ncreas anular; pHmetria e tratamento cir rgico. QUEST O 15 M e leva o seu filho de 5 anos a consulta ambulatorial na Unidade B sica de Sa de, queixando-se que o mesmo estaria muito baixo. Refere que o menino o menor entre os amiguinhos. A crian a n o apresenta antecedentes m rbidos significativos. Ao exame f sico, observa-se que o menor clinicamente normal e encontra-se no percentil 10 para a idade. O pai e a m e t m estaturas de 1,72 m e 1,60 m, respectivamente. A melhor conduta a ser adotada neste momento (A) (B) (C) (D) (E) encaminhar o caso para um endocrinologista pedi trico, para avalia o e seguimento. iniciar a investiga o de baixa estatura com a realiza o de dosagem de horm nio de crescimento (GH) basal. realizar prova terap utica com GH por um per odo de 3 meses e reavaliar a curva de crescimento. realizar exame de idade ssea, para descartar hipopituitarismo. tranquilizar a m e, pois a crian a encontra-se nos limites de normalidade. QUEST O 16 Uma menina saud vel, com 9 anos de idade, levada ao pronto-socorro do hospital de refer ncia de seu domic lio, com queixa de dor e incha o em articula o de joelho direito h 1 dia e febre hoje. Os pais referiam queda de bicicleta e trauma fechado em perna esquerda h 10 dias, que evoluiu bem ap s forma o de hematoma no local. Ao exame, a crian a estava em bom estado, corada, hidratada e n o havia envolvimento de outras articula es. O joelho direito apresentava edema, calor e hiperemia e a crian a queixava-se de muita dor. O pediatra solicitou a avalia o do ortopedista, que indicou a pun o da articula o, ap s a avalia o f sica e do Rx, que demonstrava edema de partes moles adjacentes e discreto alargamento da c psula articular. Os m dicos conversaram com os pais acerca da hip tese de artrite s ptica e da necessidade de interna o para a pun o, exames de sangue e tratamento. Os pais da crian a solicitam a realiza o de ultra-sonografia antes da pun o, dispon vel em um hospital a 250 km de dist ncia, em uma situa o de dif cil locomo o. Os m dicos devem (A) explicar aos pais que n o h vantagem em se realizar a ultra-sonografia e que as informa es obtidas com o Rx s o as mesmas que podem ser extra das da ultra-sonografia e que n o poderiam autorizar a sa da para outro hospital, exceto com a alta a pedido. (B) transferir a crian a para interna o em outro hospital, ainda que distante, pois exames de ultra-sonografia ou tomografia realmente se imp em nesta circunst ncia. (C) solicitar aos pais a assinatura de um termo de responsabilidade e liber -los para procurarem um hospital que possa oferecer todos os recursos, uma vez que a pun o s pode ser realizada sob a vis o da ultra-sonografia. (D) tranq ilizar os pais acerca da seguran a do procedimento para a an lise do l quido, especialmente a bacteriologia, e da import ncia de se iniciar precocemente o tratamento intravenoso com oxacilina. (E) administrar antiinflamat rio intravenoso e encaminhar de ambul ncia para a realiza o da ultra-sonografia e retorno, para ent o realizar a pun o e iniciar o tratamento com vancomicina, uma vez que a artrite ocorreu ap s trauma fechado. 10 Enade-Medicina-2007 QUEST O 17 Uma adolescente de 16 anos completos, saud vel, estudante do ensino m dio, procura atendimento na Unidade B sica de Sa de, sem acompanhante. Refere que j iniciou a vida sexual e gostaria de fazer uso da p lula anticoncepcional, apesar de utilizar o preservativo. O m dico que a atende diz que s pode prescrever o m todo pedido ap s falar com um de seus pais ou respons vel legal. A conduta do m dico est (A) errada. Tal atitude pode ser considerada infra o tica, pois, mesmo sendo menor de idade, a paciente mostra-se capaz de tomar decis es relativas sua sa de e n o h necessidade de comunicar aos respons veis legais assuntos de sua vida sexual. (B) correta. A paciente menor de idade, portanto, legalmente incapaz. importante que seus pais ou o respons vel legal saibam que ela tem vida sexual. Com a anu ncia deles, a p lula pode ser prescrita. (C) errada. Ele poderia prescrever a p lula anticoncepcional, desde que refor asse a necessidade de continuar usando o preservativo e convocasse os pais ou o respons vel legal para deix -los cientes da situa o. (D) errada. N o h obriga o em informar os pais ou o respons vel, mas ele n o pode prescrever m todo anticoncepcional para adolescente, devendo encaminh -la a servi o especializado em adolesc ncia para orienta o multiprofissional. (E) correta. Ele deve exigir a presen a dos pais ou do respons vel, mesmo porque a p lula anticoncepcional est contra-indicada para adolescente, pelo risco de abandono do uso do preservativo. QUEST O 18 Mulher de 25 anos, primigesta, vai para a primeira consulta de acompanhamento pr -natal na Unidade B sica de Sa de (UBS). Sua idade gestacional, pela menstrua o, de 10 semanas. Refere enj os, por vezes com v mitos, perdeu um pouco de peso desde que soube estar gr vida. Tem tido sonol ncia e tonturas com escurecimento visual com relativa freq ncia, melhorando ao se deitar por alguns instantes. N o toma caf da manh , pois est sempre atrasada para o trabalho, fazendo apenas duas refei es: almo o e jantar. Apesar de a gesta o ser desejada, ela e o marido t m tido discuss es freq entes e ela acha que em parte por culpa dela, pois est com pouca paci ncia com o marido, chorando por qualquer motivo, mesmo insignificante. Est com medo de seu casamento acabar em separa o. Ao exame f sico, peso = 61 kg, altura = 1,64 m, PA = 110 70 mmHg, pulso = 80 bpm. O m dico explicar paciente que (A) os enj os s o comuns, mas como ela tem v mitos, com perda de peso e tonturas, ser necess ria interna o por alguns dias para hidrata o e medica es intravenosas. No hospital, um nutricionista orientar a dieta. (B) esses sintomas s o pr prios da gravidez e a orientar quanto dieta correta e fracionada. Se for necess rio, ser encaminhada para um nutricionista. As altera es emocionais s o comuns na gravidez. Se n o houver melhora, necessitar de uma avalia o psicol gica. (C) perder peso na gravidez n o normal. Por isso, ela dever tomar vitaminas e procurar um nutricionista. Concomitantemente, dever procurar orienta o psicol gica para salvar seu casamento . (D) os sintomas apresentados podem ser considerados pr prios da gesta o, exceto as tonturas e sonol ncia freq entes. Por isso, a encaminhar a um especialista. Solicitar orienta o nutricional e psicol gica, se esses servi os forem oferecidos na UBS. (E) os sintomas apresentados s o comuns na gravidez, por causa da queda dos n veis de progesterona que ocorre ap s a implanta o embrion ria, o que tamb m leva a altera es emocionais. 11 Enade-Medicina-2007 QUEST O 19 Paciente de 25 anos procura ambulat rio para primeira rotina ginecol gica de sua vida. Refere in cio da vida sexual por volta dos 15 anos e diz que j teve v rios parceiros sexuais. Utiliza a p lula anticoncepcional, indicada por uma amiga, pois muitas vezes se esquece do preservativo. Ao exame ginecol gico, encontrada hiperemia no colo uterino e algumas micropapilas no intr ito vaginal. Submetida a colposcopia, encontrou-se epit lio acetobranco, que, bi psia, mostrou tratar-se de neoplasia intraepitelial cervical grau I (NIC I), com positividade para o papilomav rus humano (HPV). Nesse caso, correto (A) suspender a p lula anticoncepcional, que fator de risco para NIC oncol gica. I, e retornar em um ano para a colpocitologia (B) tratar a paciente e seu parceiro com medica o antiviral, por ser elevada a concomit ncia de positividade no parceiro sexual. (C) explicar paciente que ela tem um c ncer em fase inicial e encaminh -la para tratamento especializado, comunicando-se previamente com o colega que ir atend -la. (D) fazer apenas controle anual e recomendar que o parceiro fa a uma avalia o. (E) explicar que ela tem uma les o que pode progredir para um c ncer de colo uterino e deve submeter-se a tratamento da infec o pelo HPV. QUEST O 20 Mulher de 37 anos, um parto h 4 anos com nascimento de crian a normal, procura atendimento em pronto-socorro com queixa de sangramento vaginal h cerca de uma hora. ltima menstrua o normal h 8 semanas, referindo teste de gravidez de urina positivo h 2 semanas. Ao exame f sico, paciente afebril, observando-se sangramento vaginal em moderada quantidade, sem se notarem restos ovulares. Ao toque, colo amolecido com dilata o de cerca de 1 cm, tero de volume aumentado, compat vel com o tempo de atraso menstrual. Os dados cl nicos permitem afirmar: (A) Trata-se de um abortamento completo, em vista de ter ocorrido na fase inicial da gravidez. (B) As chances de ser abortamento por aneuploidia do concepto s o pequenas, considerando-se que a gesta o anterior foi normal. (C) Trata-se, provavelmente, de abortamento inevit vel, pois h dilata o cervical e sangramento. (D) O quadro cl nico caracteriza amea a de aborto, podendo a paciente retornar para casa, necessitando apenas de repouso. (E) Aus ncia de restos ovulares na vagina, durante o exame ginecol gico, descarta abortamento incompleto. QUEST O 21 Mulher de 23 anos procura pronto-socorro com queixa de dor em todo o abdome inferior, que iniciou h uma semana e vem piorando progressivamente. ltima menstrua o, h 10 dias. Nega febre, n useas ou v mitos e refere h bito intestinal e mic es normais. Relata ainda que vinha apresentando corrimento vaginal h 2 meses e estava para marcar consulta ginecol gica, quando o quadro atual se iniciou. Como m todo anticoncepcional, refere tabelinha e, eventualmente, preservativo. Ao exame f sico, temperatura de 37,8 C, abdome levemente distendido, com ru dos presentes. Dor palpa o de abdome inferior, pouco mais doloroso descompress o brusca. Ao exame ginecol gico, presen a de secre o purulenta no colo uterino, que se encontra hiperemiado. Ao toque vaginal, tero de tamanho normal, dor palpa o p lvica, inclusive em regi es anexiais e mobiliza o cervical. correto afirmar: (A) um quadro infeccioso genital alto, provavelmente decorrente de uma vaginite pr via, recomendando-se cultura de secre o vaginal e tratamento com antibi tico ap s antibiograma. (B) Trata-se de abdome agudo infeccioso com sinais de irrita o peritoneal, recomendando-se a realiza o de laparotomia exploradora. (C) Deve-se realizar, inicialmente, hemograma e radiografia de abdome e, havendo leucocitose ou leucopenia e sinais de leo paral tico, indicar laparotomia de urg ncia. (D) Trata-se de infec o genital superior polimicrobiana por contamina o ascendente, com prov vel participa o inicial de clam dia ou gonococo. Deve ser iniciado tratamento com esquema antibi tico de amplo espectro. (E) O diagn stico doen a inflamat ria p lvica grave com irrita o peritoneal. A melhor abordagem terap utica a antibioticoterapia de amplo espectro seguida, em 12 horas, pela explora o cir rgica. 12 Enade-Medicina-2007 QUEST O 22 Mulher de 58 anos procura servi o m dico ambulatorial queixando-se de urg ncia miccional com perdas urin rias e noct ria, com piora progressiva h alguns anos. Questionada, refere alguma perda urin ria desencadeada com o ato de tossir ou espirrar. Menopausa aos 51 anos, sem terap utica hormonal. Refere 4 gesta es, com 3 partos vaginais hospitalares e 1 abortamento espont neo. Durante o exame ginecol gico, observou-se cistocele leve, sem perda de urina manobra de Valsalva. A melhor op o de exame subsidi rio e prov vel tratamento s o: (A) ultra-sonografia perineal e f rmaco parassimpatomim tico. (B) teste urodin mico e f rmaco anticolin rgico. (C) teste do cotonete e tratamento cir rgico. (D) teste urodin mico e f rmaco bloqueador alfa-adren rgico. (E) ultra-sonografia perineal e tratamento cir rgico. QUEST O 23 Mulher de 66 anos, do lar, procura atendimento ambulatorial para acompanhamento m dico de rotina. Foi submetida recentemente a cirurgia por fratura no f mur direito, ap s queda por escorregamento em casa. Relata menopausa aos 51 anos e diz que nunca fez uso da terap utica hormonal da p s-menopausa, apesar das fortes ondas de calor na poca. Atualmente ainda sente alguns calores. Queixa-se de des nimo para as atividades di rias e n o tem vontade de sair de casa, por vezes sentindo-se triste sem motivo aparente, acreditando que isso seja devido sa da do filho de casa, porque se casou, embora o veja quase diariamente. Refere que era muito alegre e disposta antes da menopausa. Nega problemas no relacionamento conjugal, mas o desejo sexual est muito diminu do. Nesse caso, (A) esperado que o horm nio fol culo estimulante (FSH) esteja baixo, estimulando pouco o ov rio. Assim, h menor produ o de androg nios, levando a redu o da libido. (B) se a paciente tivesse feito uso da terap utica hormonal da p s-menopausa, a chance de fratura seria similar, j que ela teve uma fratura do tipo traum tico. (C) os calores que a paciente sente agora n o t m rela o com a defici ncia estrog nica, pois a menopausa ocorreu h 15 anos. Assim, a terap utica hormonal n o a aliviaria. (D) o estado depressivo da paciente decorre do desequil brio entre o horm nio fol culo estimulante (FSH) e o luteinizante (LH), que altera os n veis de serotonina. (E) a fratura deve ter sido decorrente de osteoporose, possivelmente conseq ente ao hipoestrogenismo prolongado. 13 Enade-Medicina-2007 QUEST O 24 Uma mulher de 60 anos, diab tica, hipertensa grave de longa data, portadora de angina est vel, procura o pronto-socorro com n usea e intensa dor precordial, com irradia o para o bra o esquerdo, h 1 hora. Ela afirma que costuma ter dor semelhante, de menor intensidade, provocada por esfor os f sicos, que cede com o uso de nitrato sublingual e repouso, em 15 a 20 minutos. Estava repousando ap s o almo o, quando se iniciou a dor atual. Est calma, p lida, hemodinamicamente est vel, pulso r tmico, com ausculta card aca e pulmonar normais. O eletrocardiograma mostra: O hospital n o disp e de Servi o de Hemodin mica e n o h vaga na unidade de tratamento intensivo. O diagn stico mais prov vel e as medidas que devem ser implementadas na sala de emerg ncia, ap s acesso venoso, repouso e monitoriza o card aca e de press o, s o: (A) angina inst vel; iniciar analgesia com morfina ou nitroglicerina, aspirina, clopidogrel e betabloqueador e anticoagula o profil tica com heparina de baixo peso molecular. (B) angina prolongada em paciente j portadora de insufici ncia coron ria cr nica; iniciar analgesia com nitroglicerina, oxig nio por cateter, aspirina e betabloqueador. (C) angina inst vel ou infarto agudo do mioc rdio sem eleva o de ST; iniciar analgesia com morfina ou nitroglicerina, oxig nio por cateter, aspirina e betabloqueador e anticoagula o plena com heparina; iniciar coleta seriada de enzimas card acas. (D) angina inst vel ou infarto agudo do mioc rdio sem eleva o de ST; iniciar analgesia com morfina, oxig nio por cateter e fibrin lise, com estreptoquinase ou alteplase, seguida de aspirina e betabloqueador e anticoagula o plena com heparina; iniciar coleta de enzimas somente depois de 2 horas do in cio dos sintomas. (E) infarto agudo do mioc rdio sem eleva o de ST; iniciar fibrin lise com estreptoquinase ou alteplase, analgesia com nitroglicerina, betabloqueador e anticoagula o plena com heparina; iniciar coleta seriada de enzimas card acas. 14 Enade-Medicina-2007 QUEST O 25 Uma senhora de 56 anos, com peso de cerca de 60 kg, foi atropelada. levada pelo SAMU (Servi o de Atendimento M vel de Urg ncia) ao pronto-socorro, onde chega 1 hora depois do atropelamento. Est consciente, embora queixosa e agitada. Tem fratura exposta de perna esquerda, com extensa lacera o de partes moles. O sangramento foi controlado com um torniquete, aplicado logo acima do joelho. O socorrista que atendeu a v tima no local explica que o sangramento era, inicialmente, muito intenso e difuso. Tentou control -lo com enfaixamento compressivo, mas n o conseguiu. Optou ent o por usar o torniquete, aplicado h cerca de 30 minutos. N o h outras les es aparentes. Sinais vitais: pulso: 120 batimentos por minuto, regular; freq ncia respirat ria: 32 ventila es por minuto, sendo a expans o tor cica sim trica e superficial; press o arterial: 80 60 mmHg. O tratamento do choque desta paciente (A) deve ser feito com a administra o precoce de drogas vasoativas, al m da reposi o vol mica adequada. O objetivo garantir a normaliza o da press o arterial, para manter a perfus o cerebral. (B) deveria ter sido iniciado j no local do atropelamento, antes do transporte, com a administra o r pida de 2 litros de Ringer lactato ou de soro fisiol gico, para normalizar a press o arterial. (C) fica muito prejudicado pelo uso do torniquete, que piora a perfus o distal da perna. Sua retirada pode levar s complica es da s ndrome de reperfus o. O socorrista deve ser orientado a n o adotar mais tal estrat gia para controlar a hemorragia. (D) deve ser feito pelo controle da hemorragia, em centro cir rgico, e pela reposi o de volume (solu o salina e sangue). O controle da adequa o da reanima o vol mica feito pelo d bito urin rio, que deve ser de, pelo menos, 30 mL/hora. (E) deve ser iniciado logo depois de exclu da les o cerebral e abdominal, de prefer ncia por tomografia computadorizada. O tratamento de tais les es pode ser mais urgente. QUEST O 26 Um homem de 40 anos, assintom tico, procura o ambulat rio m dico para controle de hepatite B. Afirma que h 6 meses procurou a Unidade B sica de Sa de de sua cidade com n usea e v mitos. Na ocasi o, o m dico solicitou exames, confirmou o diagn stico de hepatite B e encaminhou-o para seguimento ambulatorial. Como mudou de cidade, s agora est procurando seguimento m dico. Quer saber se pode retomar o uso de bebidas alco licas e deixar de usar preservativo nas rela es sexuais com sua esposa. N o trouxe os exames iniciais. O exame f sico normal e os exames laboratoriais mostram: ALT = 90 U/L, AST = 70 U/L, bilirrubinas normais, HBsAg: (+), anti-HBc: (+), anti-HBs: ( ), HBeAg: ( ), anti-HBe: (+), anti-HCV: ( ) e anti-HAV IgG: (+). A orienta o correta (A) explicar que o uso de preservativo n o ser determinado pelo risco de transmiss o de hepatite A ou B e a restri o ao lcool deve ser mantida at a normaliza o das transaminases; solicitar sorologia de v rus B para a esposa e os filhos. (B) manter o uso de preservativo, n o liberar lcool e solicitar sorologia de v rus B para a esposa e para os contactantes domiciliares. (C) manter a restri o alco lica; o uso de preservativo segue a mesma orienta o da popula o em geral; a esposa e os filhos devem receber imuniza o passiva para hepatite A e B. (D) dizer que o uso de preservativo e a restri o ao lcool seguem a mesma orienta o da popula o em geral; a esposa e os filhos devem receber imuniza o ativa para hepatite B. (E) manter o uso de preservativo e a restri o ao lcool at a normaliza o das transaminases; indicar imuniza o ativa para a esposa e contactantes domiciliares. 15 Enade-Medicina-2007 QUEST O 27 Un hombre de 52 a os procura la emergencia de un hospital, quej ndose de orina oscura hace dos d as y de dolor intenso en la regi n lombar derecha, con irradiaci n para el vientre, hace una hora. No tiene hist rico m dico relevante. Dice que el dolor en la espalda es muy fuerte y no hay posici n que le mejore. Ha tomado 2 pastillas de paracetamol, pero no ha mejorado. Esta muy mareado, pero no ha vomitado. Se sospecha de c lico nefr tico, siendo el paciente medicado por via intravenosa, con mejor a de todos los sintomas. El examen de orina revela hematuria (> 1.000.000 hemacias/mL) y la ultrasonograf a muestra un c lculo de 0,4 cm en el ur ter derecho, a 1,5 cm de la yuncci n ureterovesical, con ureterohidronefrosis muy discreta. Para dar seguimiento al tratamiento de este paciente, debe considerarse que (A) la mayor parte de los c lculos ureterales con menos de 0,5 cm de di metro es eliminada espont neamente. (B) el riesgo de infecci n y de p rdida de la funci n renal es muy grande, porque el c lculo es obstructivo. (C) lo ideal es que el paciente sea sometido tan pronto sea posible a la retirada o la fragmentaci n del c lculo, para evitar nuevas crisis de dolor. (D) aunque muy frecuentemente recomendada, la ingesti n de grandes cantidades de l quido no disminuye el riesgo de formaci n de nuevos c lculos. (E) diur ticos tiaz dicos deben ser evitados, porque aumentan la calciuria; debe prescribirse vitamina D, para prevenir la formaci n de nuevos c lculos de oxalato de calcio. QUEST O 28 Num plant o noturno de pronto-socorro, s o admitidos tr s pacientes com quadro s bito de diminui o da consci ncia. Paciente 1: homem de 65 anos, hipertenso com tratamento irregular. A fam lia relata quadro agudo de cefal ia, n usea, v mito e provavelmente um epis dio de convuls o t nico-cl nica. Est comatoso, com hemiplegia esquerda e press o arterial de 190 160 mmHg. Paciente 2: mulher de 30 anos, sem antecedentes m rbidos, com quadro s bito de cefal ia holocraniana de forte intensidade, acompanhada de n usea. Est sonolenta, sem d ficit motor, com sinais de irrita o men ngea e press o arterial de 140 90 mmHg. Paciente 3: homem de 50 anos, diab tico, tabagista, com antecedente de febre reum tica e com fibrila o atrial h pelo menos 12 meses. Est sonolento, com hemiparesia esquerda e press o arterial de 150 100 mmHg. S o realizadas tomografias computadorizadas dos 3 pacientes, expostas abaixo: E D I II III mais prov vel que as imagens I, II e III correspondam, respectivamente, aos pacientes (A) (B) (C) (D) (E) 3, 2 e 1 3, 1 e 2 2, 3 e 1 2, 1 e 3 1, 2 e 3 16 Enade-Medicina-2007 QUEST O 29 Uma mulher de 24 anos, portadora de anemia falciforme, levada Unidade B sica de Sa de (UBS) por apresentar febre e tosse h 8 horas. A m e diz que trouxe a filha, porque constatou temperatura de 40 graus, h 2 horas. A jovem est sonolenta o que a m e atribui dipirona que tomou sem dor, com T = 38,8 C, press o arterial = 112 74 mmHg, pulso = 126 bat/min e freq ncia respirat ria = 32 mov/min; h estertores subcrepitantes em base pulmonar esquerda e sopro sist lico 3+/6+ em rea mitral, sem irradia o. O m dico suspeita de pneumonia e sugere remov -la para um hospital onde possa fazer avalia o radiol gica e laboratorial e, provavelmente, permanecer internada. A m e reluta em aceitar. A enfermeira da UBS argumenta que conhece bem a paciente e os familiares e que concorda que a jovem poderia tentar fazer tratamento domiciliar sob observa o do agente de sa de. O m dico deve (A) insistir na remo o, porque se sabe que as infec es pulmonares em portadores de anemia falciforme t m como principal agente etiol gico Pseudomonas sp, necessitando antibioticoterapia intravenosa. (B) concordar com o tratamento domiciliar, desde que haja acompanhamento di rio do agente de sa de, e iniciar tratamento com levofloxacina ou claritromicina por via oral. (C) insistir na remo o, porque os dados de que disp e, pela anamnese e exame da paciente, indicam uma infec o com repercuss o cl nica de moderada a grave. (D) insistir na remo o, porque esta paciente necessita de transfus o de gl bulos vermelhos para aumentar o transporte de oxig nio. (E) concordar com o tratamento domiciliar, desde que seja poss vel trazer a paciente diariamente UBS para avalia o m dica, e iniciar levofloxacina ou ciprofloxacina por via oral. QUEST O 30 Um homem de 75 anos, com quadro demencial avan ado e c ncer de pr stata com met stases vertebrais, trazido ao ambulat rio m dico. Os familiares relatam que h 5 dias diminuiu muito a ingesta alimentar, tem apresentado febre e notaram urina turva e de odor f tido. Foi orquiectomizado h 6 anos, recebe analg sicos comuns eventualmente, al m de medica o anti-hipertensiva e haloperidol quando tem agita o. Dosagens recentes de PSA e c lcio s o normais. O exame mostra um paciente que n o contactua nem reconhece as pessoas, est emagrecido e levemente edemaciado, desidratado, taquic rdico, febril, com press o arterial de 89 60 mmHg. Os familiares queixam-se das dificuldades que t m para mant -lo bem cuidado e solicitam interna o definitiva em um hospital de cuidados paliativos. N o h previs o de vaga nesse tipo de hospital. A conduta m dica mais adequada (A) explicar que se trata de uma intercorr ncia infecciosa, mas que, diante do quadro demencial avan ado, n o h sentido em iniciar antibi tico; indicar uma interna o r pida apenas para hidrata o parenteral e, em seguida, encaminhar o paciente para casa. (B) concordar com a interna o definitiva, esclarecer que, diante do quadro neopl sico avan ado, n o h sentido em introduzir qualquer cuidado adicional e encaminh -lo para espera da vaga hospitalar em casa. (C) concordar com a interna o definitiva, providenciar sonda nasoenteral para hidrata o e alimenta o e deixar o paciente aguardar a vaga hospitalar em casa. (D) concordar com a interna o definitiva, providenciar sonda nasoenteral para hidrata o, alimenta o e administra o de antibi tico e deixar o paciente aguardar a vaga hospitalar em casa. (E) explicar que se trata de uma intercorr ncia infecciosa de gravidade relativa que requer interna o, provavelmente breve, para hidrata o e antibioticoterapia parenterais, e que, ap s esse per odo, dever voltar para casa com os cuidados habituais. 17 Enade-Medicina-2007 QUEST O 31 Homem de 55 anos est em acompanhamento no Programa de Sa de da Fam lia. diab tico h v rios anos e como viveu em diversas cidades fez at agora tratamento irregular. Nega etilismo e tabagismo, sedent rio e tem 2 irm os diab ticos. Tem antecedentes de cirurgia de catarata e revasculariza o mioc rdica. Interconsultas recentes com neurologista e oftalmologista revelaram neuropatia perif rica em bota e luva e microaneurismas retinianos. O exame 2 f sico mostra ndice de massa corp rea de 33 kg/m , PA de 160 100 mmHg, circunfer ncia abdominal de 110 cm e diminui o de pulsos pediosos. Laboratorialmente, detecta-se glicemia de jejum de 155 mg/dL, hemoglobina glicada de 8,5%, triglic rides de 320 mg/dL e microalbumin ria de 200 mg/dia. Ao discutir o caso com alunos de gradua o de uma faculdade de medicina que t m est gio did tico nesta unidade, o m dico explicou que na fisiopatologia das in meras complica es apresentadas por este paciente prov vel o encontro de HDL-colesterol (em mg/dL) (A) superior a 40 e apoptose de c lulas beta do p ncreas. (B) inferior a 40 e aumento da convers o de sorbitol em glicose. (C) inferior a 40 e resist ncia a o da insulina nos tecidos muscular, adiposo e hep tico. (D) superior a 40 e aumento do n vel s rico de insulina. (E) inferior a 40 e bloqueio da via de aldose redutase. QUEST O 32 Um homem de 74 anos, com ndice de massa corporal de 27,8 kg/m2, acompanhado na Unidade da Sa de da Fam lia para tratamento de hipertens o arterial com enalapril, 10 mg por dia. Estava bem controlado h anos, mas passou a apresentar PA = 160 90 mmHg repetidas vezes. O m dico solicita acompanhamento com nutricionista e aten o do agente de sa de, visando diminui o do peso e de sal na dieta. No per odo de 60 dias, perdeu 2 quilos e houve necessidade de aumento progressivo da medica o. Est tomando enalapril 20 mg, hidroclorotiazida 25 mg e atenolol 50 mg, com pulso de 54 bpm e PA = 168 94 mmHg. A avalia o laboratorial de rotina normal. O m dico deve (A) dosar catecolaminas e metanefrinas urin rias. (B) dosar renina plasm tica. (C) manter a mesma orienta o, a menos que a press o sist lica atinja 180 mmHg ou a diast lica 100 mmHg. (D) solicitar Doppler de art rias renais. (E) aumentar a dose de atenolol. QUEST O 33 A 70 year old man has diabetes, cardiopathy and Parkinson s disease and has been treated with enalapril, metformin, aspirin, amiodarone, and levodopa. Due to symptoms of malaise, cognitive impairment, and depression, he seeks the advice of a family physician. Blood tests revealed his TSH levels were over 40 mU/mL. At this point, medical management of this patient should include the withdrawal of a medication the patient has been taking, a blood test for an antibody and the prescription of a new drug. The drug that should be withdrawn, the antibody that he should be tested for and the new drug that should be prescribed are, respectively: (A) amiodarone, antithyroid peroxidase (anti-TPO) and levothyroxine. (B) levodopa, antithyrotrophin receptor (TRAb) and liothyronine. (C) amiodarone, antithyrotrophin receptor (TRAb) and levothyroxine. (D) levodopa, antithyroid peroxidase (anti-TPO) and levothyroxine. (E) amiodarone, antithyroid peroxidase (anti-TPO) and liothyronine. 18 Enade-Medicina-2007 QUEST O 34 Mulher de 53 anos procura Unidade de Sa de da Fam lia. Vem acompanhada por uma vizinha, j que vi va sem filhos e mora sozinha. Relatou ao cl nico que a atendeu que, h cerca de um ano, apresenta quase todos os dias sensa o de tristeza e melancolia, perda de apetite, com emagrecimento de 5 kg, e ins nia. O m dico solicitou avalia o da psic loga da unidade, que detectou que a paciente j teve ataques de p nico e, nos ltimos 6 meses, surgiu falta de interesse em realizar suas atividades habituais, al m de fadiga, d ficit de concentra o e sentimento de menos-valia. A vizinha relatou confidencialmente que a paciente abusa do consumo de lcool, atualmente fala frases como: "viver assim melhor morrer", eu n o ag ento mais e teve um irm o que cometeu suic dio. O exame f sico e os testes laboratoriais (hemograma, glicemia e TSH) foram normais. O m dico deve considerar, nessa paciente, como fatores de risco de suic dio, (A) o sexo feminino e a hist ria de alcoolismo e perguntar abertamente paciente sobre a inten o e os meios de se matar. (B) a hist ria de alcoolismo e a viuvez sem filhos e explicar-lhe que a idea o de terminar com a vida manifesta o da depress o e n o uma aberra o. (C) a idade inferior a 55 anos e o antecedente de ataques de p nico e indicar eletroconvulsoterapia. (D) a viuvez sem filhos e a idade inferior a 55 anos e indicar farmacoterapia e psicoterapia. (E) o antecedente familiar de suic dio e o fato de morar sozinha e n o conversar abertamente sobre a idea o de morte. QUEST O 35 Uma cidade de m dio porte sofre uma epidemia de dengue. O m dico chefe de uma Unidade B sica de Sa de (UBS) re ne os profissionais da unidade e l deres da comunidade com o prop sito de implementar o enfrentamento da epidemia. S o definidas duas reas de atua o: uma dirigida coletividade e outra junto aos m dicos. Al m de divulgar entre a clientela da UBS a necessidade de evitar gua parada nas resid ncias, onde est o mais de 90% dos focos do mosquito transmissor, e a facilita o da visita dos agentes da Vigil ncia Sanit ria para identificar esses focos, deve-se tamb m (A) orientar os m dicos a iniciar o tratamento emp rico com aciclovir nos casos suspeitos e a encaminhar aos hospitais os mais graves ou impossibilitados de receber medica o por via oral. (B) divulgar a necessidade da vacina o contra a doen a, principalmente para aqueles que a tenham adquirido uma vez. (C) instruir os agentes de sa de a encaminhar UBS todos os casos suspeitos, com exce o daqueles mais graves, que devem ser encaminhados diretamente aos hospitais. (D) orientar os m dicos para encaminhar aos hospitais todos os casos que apresentem sinais de gravidade, tais como febre alta, cefal ia intensa ou refrat ria, e todos que j tenham contra do a doen a uma vez. (E) orientar os m dicos para encaminhar aos hospitais os casos suspeitos que apresentem sinais de gravidade, tais como manifesta es gastrointestinais intensas, derrame pleural ou ascite. QUEST O 36 Mulher de 74 anos procura assist ncia em Unidade de Sa de da Fam lia. Vem acompanhada da filha, de 50 anos, que responde grande parte da anamnese, devido ao d ficit auditivo da m e. H o relato de duas quedas nos ltimos 6 meses, sem perda da consci ncia ou trauma craniano. A paciente sofre de insufici ncia card aca, osteoartrose, depress o leve e ins nia, fazendo uso de fluoxetina, furosemida, captopril, atenolol e diazepam. Seus problemas cr nicos parecem est veis. Usa culos bifocais e fez avalia o oftalmol gica recente que mostrou catarata bilateral. A assistente social realiza um question rio sobre as caracter sticas do sobrado onde mora. Ao examin -la, nota-se dificuldade em sentar e levantar da cadeira sem usar os bra os. O exame neurol gico n o mostra sinais focais. A press o arterial deitada de 130 80 mmHg e em p de 108 70 mmHg e o pulso de 60 bpm. Eletrocardiograma, hemograma, glicemia e creatinina s o normais e a densitometria ssea mostra osteoporose. Das alternativas abaixo, assinale a que cont m apenas medidas corretas para prevenir futuras quedas. (A) Fisioterapia para melhorar for a muscular, diminui o da dose dos anti-hipertensivos e dosar eletr litos e TSH. (B) Diminuir gradualmente o antidepressivo e o benzodiazep nico, indicar meia el stica e realizar resson ncia magn tica de cr nio. (C) Operar a catarata, instalar corrim o no banheiro e realizar eletroencefalograma. (D) Evitar culos bifocais enquanto caminha, levantar sempre lentamente e realizar ecodopplercardiograma. (E) Tomar c lcio e alendronato, retirar tapetes dos c modos da casa e realizar Doppler das car tidas. 19 Enade-Medicina-2007 QUEST O 37 DISCURSIVA Homem de 70 anos, com seq ela motora de acidente vascular cerebral isqu mico, desenvolve c ncer de pulm o associado a tabagismo cr nico. O estadiamento revela met stases sseas e, ap s v rias sess es de quimioterapia e radioterapia, os oncologistas definem que a neoplasia est fora de possibilidade de cura e que a sobrevida estimada inferior a 6 meses. O paciente retorna sua resid ncia e a equipe multiprofissional da qual voc o cl nico geral conduzir o caso. O paciente apresenta dor ssea e dispn ia, mesmo com satura o de O2 de 91% em ar ambiente. Apresenta per odos de anorexia com dificuldade de engolir alguns tipos de alimento, chegando a engasgar e piorar a dispn ia. a) O filho do paciente pergunta a voc : Doutor, n o h nada mais que se possa fazer? Qual sua resposta? (valor: 2,0 pontos) b) Que profissional da sua equipe pode definir com precis o o tipo de alimento que o paciente pode deglutir? (valor: 2,0 pontos) c) Foi decidido jejum por via oral e contra-indicada sonda nasoenteral devido ocorr ncia de sinusites durante seu uso no per odo hospitalar. O doente apresenta veias perif ricas de dif cil acesso. Qual a sua proposta mais racional? (valor: 2,0 pontos) d) O paciente apresenta dor de intensidade 9 numa escala de 0 a 10, em uso de paracetamol, diclofenaco e code na. Qual sua proposta? (valor: 2,0 pontos) e) Depois de 5 meses, o paciente falece em casa. Qual a conduta a ser tomada em rela o ao atestado de bito? (valor: 2,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 O H N U C S A R 15 20 Enade-Medicina-2007 QUEST O 38 DISCURSIVA Um adolescente com 14 anos de idade realiza seguimento irregular para controle de asma, diagn stico que tem desde os 2 anos e meio de idade. Estava bem at h 3 anos, quando voltou a freq entar o pronto-socorro, devido ao aumento na freq ncia dos sintomas. Fazia inala o e tomava corticoester ide por via oral, durante 3 ou 4 dias, com melhora. Procura o m dico para saber o que pode ser feito, uma vez que, nos ltimos meses, tem perdido aulas com freq ncia e passado v rias noites dormindo muito mal, devido exacerba o dos sintomas. O m dico solicita provas de fun o pulmonar e, com a hist ria e os exames, classifica o quadro como persistente leve. Pergunta-se: a) Qual o medicamento de escolha para o controle da asma neste paciente? Defina a via de administra o e o per odo. (valor: 4,0 pontos) b) Cite duas comorbidades que devem ser investigadas e tratadas e que, al m de mimetizarem, pioram a sintomatologia da asma. (valor: 4,0 pontos) c) Al m dos cuidados ambientais, que medida profil tica deve ser indicada para este adolescente? (valor: 2,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 O H N U C S A R 15 21 Enade-Medicina-2007 QUEST O 39 DISCURSIVA Mulher de 66 anos, enfermeira aposentada, com menopausa aos 55 anos, fazendo uso da terap utica de reposi o hormonal da p s-menopausa desde ent o, procura ambulat rio m dico por ter detectado n dulo na mama esquerda durante auto-exame. Demonstra bastante preocupa o, pois uma amiga faleceu recentemente por c ncer mam rio, mesmo ap s cirurgia de retirada da mama , realizada anos antes. Refere menarca aos 10 anos e diz que seus ciclos menstruais sempre foram relativamente regulares, teve uma nica gesta o que culminou com um parto normal h 30 anos, sem amamenta o. Ao exame cl nico das mamas, notou-se n dulo de aproximadamente 2 cm de di metro no quadrante s pero-lateral da mama esquerda, m vel, bem delimitado, de consist ncia fibroel stica e indolor. Al m disso, o tecido glandular mostrou-se bastante denso para a idade. Tamb m foram notados linfonodos m veis, de consist ncia fibroel stica, em ambas as axilas. a) Quais s o os fatores de risco para c ncer de mama que esta paciente apresenta? (valor: 5,0 pontos) b) Segundo diretrizes internacionais, qual o exame mais apropriado para rastreamento do c ncer mam rio? (valor: 2,0 pontos) c) Um outro m dico recomendara interromper imediatamente a terap utica hormonal, por ser grande a chance de o n dulo ser um c ncer, e quis fazer bi psia por agulha fina durante o exame f sico, antes de qualquer outro exame, mas ela se recusou. Qual sua opini o sobre a conduta desse m dico? Explique sucintamente. (valor: 3,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 O H N U C S A R 15 22 Enade-Medicina-2007 QUEST O 40 DISCURSIVA P.J.B., um homem de 62 anos, pedreiro, procura o pronto-socorro com queixa de dor abdominal h 2 dias. Diz que a dor "no meio da barriga" e vem aumentando. No come o, melhorou com analg sico que a esposa lhe deu, mas agora n o passa e d i "a barriga toda". Vomitou duas vezes ontem e tr s hoje. Evacuou muito pouco hoje cedo. Diz que n o elimina gases desde o in cio da dor. Passou no pronto-socorro perto de sua casa, onde fez a radiografia mostrada a seguir, tomou medica o na veia, que aliviou um pouco a dor e as n useas, e foi orientado a procurar um hospital maior, se a dor voltasse. Est sem fome, embora sinta muita sede. Diz que desde ontem "n o p ra nada no est mago". O exame f sico revela que o paciente est em bom estado geral, mas bastante desidratado. O abdome globoso, est bastante distendido e difusamente doloroso. Na regi o inguinal direita, nota-se um abaulamento de cerca de 5 cm de di metro. doloroso e tenso. N o est hiperemiado. O paciente diz que n o se queixou "desse caro o", porque faz mais de 2 anos que ele "aparece e recolhe" e s d i quando palpado. H 2 dias apareceu e n o saiu mais. Radiografia de abdome de PJB Tendo em mente o diagn stico e o tratamento deste paciente, responda: a) Qual o diagn stico sindr mico? E o diagn stico etiol gico? (valor: 3,0 pontos) b) Indique 2 informa es que n o est o muito claras na hist ria cl nica e que, se adequadamente pesquisadas, ajudariam a suspeitar mais precocemente do diagn stico sindr mico e, mesmo, do diagn stico etiol gico. (valor: 3,0 pontos) c) No exame deste paciente, como esperado que sejam os ru dos hidroa reos? (valor: 1,0 ponto) d) Qual deve ser o plano de tratamento deste paciente nas pr ximas duas horas? (valor: 3,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 O H N U C S A R 15 23 Enade-Medicina-2007 QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 41 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? QUEST O 46 As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? (A) (B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) (E) Muito f cil. F cil. M dio. Dif cil. Muito dif cil. QUEST O 42 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Componente Espec fico? (A) (B) (C) (D) (E) Sim, at excessivas. Sim, em todas elas. Sim, na maioria delas. Sim, somente em algumas. N o, em nenhuma delas. QUEST O 47 Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? Muito f cil. F cil. M dio. Dif cil. Muito dif cil. (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D) Falta de motiva o para fazer a prova. QUEST O 43 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. (A) (B) (C) (D) (E) QUEST O 48 Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: muito longa. longa. adequada. curta. muito curta. (A) n o estudou ainda a maioria desses conte dos. (B) estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. QUEST O 44 Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral estavam claros e objetivos? (A) (B) (C) (D) (E) (C) estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. Sim, todos. Sim, a maioria. Apenas cerca da metade. Poucos. N o, nenhum. (D) estudou e aprendeu muitos desses conte dos. (E) estudou e aprendeu todos esses conte dos. QUEST O 49 Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? QUEST O 45 Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? (A) (B) (C) (D) (E) (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. Sim, todos. Sim, a maioria. Apenas cerca da metade. Poucos. N o, nenhum. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. 24 Enade-Medicina-2007 GABARITO DAS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA COMPONENTE ESPEC FICO MEDICINA 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 D B A C E D A B E C D B E C D B A B C E C D A B E A DISC DISC DISC DISC

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