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Enade Exame de 2004 - PROVAS - Fisioterapia

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FORMA O GERAL Texto I quest es 1 e 3 37'56 1 1 JQOGO UG VQTPQW NQDQ RCTC Q JQOGO RQTSWG C OGVC FQ FGUGPXQNXKOGPVQ KPFWUVTKCN GUV EQPEGPVTCFC PWO QDLGVQ G P Q PQ UGT JWOCPQ # VGEPQNQIKC G C RT RTKC EK PEKC P Q TGURGKVCTCO QU XCNQTGU VKEQU G RQT KUUQ P Q VKXGTCO TGURGKVQ CNIWO RCTC Q JWOCPKUOQ 2CTC C EQPXKX PEKC 2CTC Q UGPVKFQ OGUOQ FC GZKUV PEKC 0C RT RTKC RQN VKEC Q SWG EQPVQW PQ R U IWGTTC HQK Q ZKVQ GEQP OKEQ G OWKVQ RQWEQ C LWUVK C UQEKCN G Q EWNVKXQ FC XGTFCFGKTC KOCIGO FQ JQOGO (QOQU X VKOCU FC ICP PEKC G FC O SWKPC &CU EKHTCU ' CUUKO RGTFGOQU Q UGPVKFQ CWV PVKEQ FC EQPHKCP C FC H FQ COQT #U O SWKPCU CPFCTCO RQT EKOC FC RNCPVKPJC UGORTG VGPTC FC GURGTCP C ' HQK Q ECQU Paulo Evaristo Arns. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10. 37'56 1 De acordo com o texto I, pode-se afirmar que A a industrializa o, embora respeite os valores ticos, n o visa ao homem. B a confian a, a f , a gan ncia e o amor se imp em para uma conviv ncia poss vel. C a pol tica do p s-guerra eliminou totalmente a esperan a entre os homens. D o sentido da exist ncia encontra-se instalado no xito econ mico e no conforto. E o desenvolvimento tecnol gico e cient fico n o respeitou o humanismo. Texto II quest es 2 e 3 Mill r e a tica do nosso tempo A charge de Mill r apresentada no texto II aponta para a fragilidade dos princ pios morais. a defesa das convic es pol ticas. a persuas o como estrat gia de convencimento. o predom nio do econ mico sobre o tico. o desrespeito s rela es profissionais. 37'56 1 O texto I e a charge do texto II tratam, em comum, do total desrespeito s tradi es religiosas e ticas. da defesa das convic es morais diante da corrup o. da nfase no xito econ mico acima de qualquer coisa. da perda dos valores ticos nos tempos modernos. da perda da f e da esperan a num mundo globalizado. ENADE 2004 A ortodoxia neoliberal n o se verifica apenas no campo econ mico. Infelizmente, no campo social, tanto no mbito das id ias como no terreno das pol ticas, o neoliberalismo fez estragos (...). Laura T. Soares. O desastre social. Rio de Janeiro: Record, 2003. Junto com a globaliza o do grande capital, ocorre a fragmenta o do mundo do trabalho, a exclus o de grupos humanos, o abandono de continentes e regi es, a concentra o da riqueza em certas empresas e pa ses, a fragiliza o da maioria dos Estados, e assim por diante (...). O primeiro passo para que o Brasil possa enfrentar esta situa o parar de mistific -la. Cesar Benjamin et al. A op o brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998. Diante do conte do dos textos apresentados acima, algumas quest es podem ser levantadas. 1 2 A que est relacionado o conjunto de fatores de ordem tecnol gica ? Considerando que globaliza o e op o pol tica neoliberal caminharam lado a lado nos ltimos tempos, o que defendem os cr ticos do neoliberalismo? O que seria necess rio fazer para o Brasil enfrentar a situa o da globaliza o no sentido de parar de mistific -la ? Assinale a alternativa que responde corretamente s tr s quest es acima, na ordem em que foram apresentadas. 37'56 1 A B C D E Reinaldo Gon alves. Globaliza o e desnacionaliza o. S o Paulo: Paz e Terra, 1999. 3 MAS DE UMA COISA O SENHOR PODE ESTAR CERTO, SE ALGUM DIA EU ABRIR M O DE MINHAS CONVIC ES MORAIS, A PREFER NCIA SUA. Mill r Fernandes. Veja, S o Paulo, 27/10/1976. A B C D E Os determinantes da globaliza o podem ser agrupados em tr s conjuntos de fatores: tecnol gicos, institucionais e sist micos . A revolu o da inform tica / reforma do Estado moderno com nacionaliza o de ind strias de bens de consumo / assumir que est em curso um mercado de trabalho globalmente unificado B revolu o nas telecomunica es / concentra o de investimentos no setor p blico com elimina o gradativa de subs dios nos setores da ind stria b sica / implementar pol ticas de desenvolvimento a m dio e longo prazos que estimulem a competitividade das atividades negoci veis no mercado global C revolu o tecnocient fica / refor o de pol ticas sociais com presen a do Estado em setores produtivos estrat gicos / garantir n veis de bem-estar das pessoas considerando que uma parcela de atividades econ micas e de recursos inegoci vel no mercado internacional D revolu o da biotecnologia / fortalecimento da base produtiva com subs dios pesquisa tecnocient fica nas transnacionais / considerar que o aumento das barreiras ao deslocamento de pessoas, o mundo do trabalho e a quest o social est o circunscritos aos espa os regionais E Terceira Revolu o Industrial / aux lio do FMI com impulso para atra o de investimentos estrangeiros / compreender que o desempenho de empresas brasileiras que n o operam no mercado internacional n o decisivo para definir o grau de utiliza o do potencial produtivo, o volume de produ o a ser alcan ado, o n vel de emprego e a oferta de produtos essenciais rea: FISIOTERAPIA 37'56 1 Crime contra ndio Patax comove o pa s (...) Em mais um triste Dia do ndio , Galdino saiu noite com outros ind genas para uma confraterniza o na Funai. Ao voltar, perdeu-se nas ruas de Bras lia (...). Cansado, sentou-se num banco de parada de nibus e adormeceu. s 5 horas da manh , Galdino acordou ardendo numa grande labareda de fogo. Um grupo insuspeito de cinco jovens de classe m dia alta, entre eles um menor de idade, (...) parou o ve culo na avenida W/2 Sul e, enquanto um manteve-se ao volante, os outros quatro dirigiram-se at a avenida W/3 Sul, local onde se encontrava a v tima. Logo ap s jogar combust vel, atearam fogo no corpo. Foram flagrados por outros jovens corajosos, ocupantes de ve culos que passavam no local e prestaram socorro v tima. Os criminosos foram presos e conduzidos 1 Delegacia de Pol cia do DF onde confessaram o ato monstruoso. A , a estupefa o: os jovens queriam apenas se divertir e pensavam tratar-se de um mendigo, n o de um ndio, o homem a quem incendiaram. Levado ainda consciente para o Hospital Regional da Asa Norte HRAN, Galdino, com 95% do corpo com queimaduras de 3 grau, faleceu s 2 horas da madrugada de hoje. Conselho Indigenista Mission rio - Cimi, Bras lia-DF, 21/4/1997. A not cia sobre o crime contra o ndio Galdino leva a reflex es a respeito dos diferentes aspectos da forma o dos jovens. Com rela o s quest es ticas, pode-se afirmar que elas devem A manifestar os ideais de diversas classes econ micas. B seguir as atividades permitidas aos grupos sociais. C fornecer solu es por meio de for a e autoridade. D expressar os interesses particulares da juventude. E estabelecer os rumos norteadores de comportamento. 37'56 1 Muitos pa ses enfrentam s rios problemas com seu elevado crescimento populacional. Em alguns destes pa ses, foi proposta (e por vezes colocada em efeito) a proibi o de as fam lias terem mais de um filho. Algumas vezes, no entanto, esta pol tica teve conseq ncias tr gicas (por exemplo, em alguns pa ses houve registros de fam lias de camponeses abandonarem suas filhas rec m-nascidas para terem uma outra chance de ter um filho do sexo masculino). Por essa raz o, outras leis menos restritivas foram consideradas. Uma delas foi: as fam lias teriam o direito a um segundo (e ltimo) filho, caso o primeiro fosse do sexo feminino. Suponha que esta ltima regra fosse seguida por todas as fam lias de um certo pa s (isto , sempre que o primeiro filho fosse do sexo feminino, fariam uma segunda e ltima tentativa para ter um menino). Suponha ainda que, em cada nascimento, sejam iguais as chances de nascer menino ou menina. Examinando os registros de nascimento, ap s alguns anos de a pol tica ter sido colocada em pr tica, seria esperado que A o n mero de nascimentos de meninos fosse aproximadamente o dobro do de meninas. B cada fam lia, em m dia, tivesse 1,25 filho. C aproximadamente 25% das fam lias n o tivessem filhos do sexo masculino. D aproximadamente 50% dos meninos fossem filhos nicos. E aproximadamente 50% das fam lias tivessem um filho de cada sexo. ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA 37'56 1 A leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade traz lembran a alguns quadros de C ndido Portinari. Portinari De um ba de folhas-de-flandres no caminho da ro a um ba que os pintores desprezaram mas que anjos v m cobrir de flores namoradeiras salta Jo o C ndido trajado de arco- ris saltam garimpeiros, m rtires da liberdade, S o Jo o da Cruz salta o galo escarlate bicando o pranto de Jeremias saltam cavalos-marinhos em fila azul e ritmada saltam orqu deas humanas, seringais, poetas de e sem culos, transfigurados saltam caprichos do nordeste nosso tempo (nele estamos crucificados e nossos olhos d o testemunho) salta uma ang stia purificada na alegria do volume justo e da cor aut ntica salta o mundo de Portinari que fica l no fundo maginando novas surpresas. Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia Editora Aguilar, 1964. p. 380-381. Uma an lise cuidadosa dos quadros selecionados permite que se identifique a alus o feita a eles em trechos do poema. III II I V IV Podem ser relacionados ao poema de Drummond os seguintes quadros de Portinari: A I, II, III e IV. ENADE 2004 B I, II, III e V. C I, II, IV e V. rea: FISIOTERAPIA D I, III, IV e V. E II, III, IV e V. 37'56 1 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, ou seja, n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica Latina. 3.500.000 3.000.000 N mero de hosts 2000 2001 2002 2003 2004 Brasil 446.444 876.596 1.644.575 2.237.527 3.163.349 M xico 404.873 559.165 918.288 1.107.795 1.333.406 Argentina 142.470 270.275 465.359 495.920 742.358 2.500.000 2.000.000 1.500.000 Internet Systems Consortium, 2004 1.000.000 500.000 Dos tr s pa ses mencionados acima, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts no per odo 2000-2004 foram: 0 2001 2000 2003 2002 Argentina M xico Brasil 2004 Internet Systems Consortium, 2004 A B C D E Brasil e M xico. Brasil e Argentina. Argentina e M xico. Argentina e Brasil. M xico e Argentina. 37'56 1 &+5%745+8# Leia o e-mail de Elisa enviado para sua prima que mora na It lia e observe o gr fico abaixo. Vivi durante anos alimentando os sonhos sobre o que faria ap s minha aposentadoria que deveria acontecer ainda este ano. Um deles era aceitar o convite de passar uns meses a com voc s, visto que os custos da viagem ficariam amenizados com a hospedagem oferecida e poder amos aproveitar para conviver por um per odo mais longo. Carla, imagine que completei os trinta anos de trabalho e n o posso me aposentar porque n o tenho a idade m nima para a aposentadoria. Desta forma, teremos, infelizmente, que adiar a id ia de nos encontrar no pr ximo ano. BRASIL: EXPECTATIVA DE VIDA (1940-2020*) 65,78 (*) estimativa 60 60,08 52,37 50 40 42,74 45,90 52,67 30 9 3 1950 6 6 6 1940 3 3 10 0 12 9 9 9 67,44 12 12 20 75,50 71,82 70 1960 1970 1980 1990 1996 2010* 2020* Brasil em n meros 1999. Rio de Janeiro. IBGE, 2000. Um grande abra o, Elisa. Ainda que mudan as na din mica demogr fica n o expliquem todos os problemas dos sistemas de previd ncia social, apresente: a) uma explica o sobre a rela o existente entre o envelhecimento populacional de um pa s e a quest o da previd ncia social; (valor: 5,0 pontos) b) uma situa o, al m da eleva o da expectativa de vida, que possivelmente contribuiu para as mudan as nas regras de aposentadoria do Brasil nos ltimos anos. (valor: 5,0 pontos) ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA RASCUNHO QUEST O 9 (a) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 RASCUNHO QUEST O 9 (b) 1 2 3 4 5 ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA 37'56 1 &+5%745+8# A reprodu o clonal do ser humano A reprodu o clonal do ser humano acha-se no rol das coisas preocupantes da ci ncia juntamente com o controle do comportamento, a engenharia gen tica, o transplante de cabe as, a poesia de computador e o crescimento irrestrito das flores pl sticas. A reprodu o clonal a mais espantosa das perspectivas, pois acarreta a elimina o do sexo, trazendo como compensa o a elimina o metaf rica da morte. Quase n o consolo saber que a nossa reprodu o clonal, id ntica a n s, continua a viver, principalmente quando essa vida incluir , mais cedo ou mais tarde, o afastamento prov vel do eu real, ent o idoso. dif cil imaginar algo parecido afei o ou ao respeito filial por um nico e solteiro n cleo; mais dif cil ainda considerar o nosso novo eu autogerado como algo que n o seja sen o um total e desolado rf o. E isso para n o mencionar o complexo relacionamento interpessoal inerente auto-educa o desde a inf ncia, ao ensino da linguagem, ao estabelecimento da disciplina e das maneiras etc. Como se sentiria voc caso se tornasse, por procura o, um incorrig vel delinq ente juvenil na idade de 55 anos? As quest es p blicas s o bvias. Quem ser selecionado e de acordo com que qualifica es? Como enfrentar os riscos da tecnologia erroneamente usada, tais como uma reprodu o clonal autodeterminada pelos ricos e poderosos, mas socialmente indesej veis, ou a reprodu o feita pelo Governo de massas d ceis e idiotas para realizarem o trabalho do mundo? Qual ser , sobre os n o-reproduzidos clonalmente, o efeito de toda essa mesmice humana? Afinal, n s nos habituamos, no decorrer de mil nios, ao permanente est mulo da singularidade; cada um de n s totalmente diverso, em sentido fundamental, de todos os bilh es. A individualidade um fato essencial da vida. A id ia da aus ncia de um eu humano, a mesmice, aterrorizante quando a gente se p e a pensar no assunto. (...) Para fazer tudo bem direitinho, com esperan as de terminar com genu na duplicata de uma s pessoa, n o h outra escolha. preciso clonar o mundo inteiro, nada menos. Lewis Thomas. A medusa e a lesma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p. 59. Em no m ximo dez linhas, expresse a sua opini o em rela o a uma e somente uma das quest es propostas no terceiro par grafo do texto. RASCUNHO QUEST O 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA (valor: 10,0 pontos) COMPONENTE ESPEC FICO 37'56 1 per odo pr -patol gico per odo patol gico intera o entre os agentes m rbidos, o hospedeiro humano e os fatores ambientais fase patol gica pr -cl nica diagn stico e tratamento precoce fase de suscetibilidade promo o da sa de prote o espec fica preven o prim ria 1. n vel primeiros sintomas altera es precoces doen a avan ada convalescen a fase cl nica fase residual limita o do dano reabilita o preven o terci ria 5. n vel preven o secund ria 2. n vel morte invalidez cronicidade limiar cl nico 3. n vel 4. n vel Maur cio Gomes Pereira. Epidemiologia teoria e pr tica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995, p. 35 (com adapta es). Considerando a tabela acima, julgue os itens a seguir. I O tratamento com uso de rtese e mobiliza o passiva articular de um paciente com 3 meses de idade que apresente artrogripose m ltipla cong nita classificado como uma medida de preven o secund ria de limita o do dano. II Ao se realizar interven o fisioterap utica em um paciente com diagn stico de artrite reumat ide em per odo de exacerba o, pretende-se uma preven o secund ria de limita o de dano de 4. n vel de a o de sa de. III A interven o ergon mica em postos de trabalho e a implementa o de gin stica laboral di ria s o consideradas medidas de prote o espec fica de 2. n vel de a o de sa de. IV Para um paciente cadeirante, a implementa o de medidas peri dicas de descompress o gl tea corresponde a uma a o de sa de de 5. n vel na fase residual. V No caso de paciente com p diab tico, a avalia o peri dica da sensibilidade cut nea plantar, para o controle de surgimento de lceras, uma importante medida de preven o secund ria na fase cl nica da doen a. Est o certos apenas os itens A I e II. B C II e V. I e IV. D III e IV. E III e V. 37'56 1 Os indicadores demogr ficos projetados para o Brasil pelo IBGE, para o per odo de 1980 a 2020, s o apresentados no quadro abaixo. 1980 mortalidade infantil (por 1.000 nascidos vivos) 69,1 61,8 4,01 118,5 1990 49,7 65,6 2,66 114,7 2000 39,2 68,5 2,04 165,7 2010 28,5 71,8 1,85 75,5 1,81 200,1 ano esperan a de vida ao nascer 2020 17,6 fecundidade: n mero de filhos/mulher fecundidade popula o (em (taxa rural) milh es) IBGE, 1994. Uma equipe de sa de fez uma an lise dos dados acima para tra ar pol ticas futuras. Infere-se dos dados apresentados que A a quantidade de crian as na popula o, em futuro pr ximo, tende a aumentar, motivo pelo qual ser necess rio ampliar o n mero de escolas. B o n mero de adultos permanecer est vel na pr xima d cada, pois esses viver o mais tempo e formar o o contingente de idosos de 2020. C a propor o de idosos na popula o crescer nos pr ximos anos, mas haver mais jovens na for a de trabalho. D o crescimento total da popula o no s culo XXI ocorrer na mesma propor o do verificado nas ltimas d cadas do s culo XX. E o aumento da propor o de adultos exigir maior n mero de empregos, e o aumento da propor o de idosos aumentar a demanda por servi os de sa de. ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA 37'56 1 37'56 1 Para o desempenho funcional normal, al m de for a e resist ncia fadiga, kg necess rio mobilidade dos tecidos moles e articulares. Se houver altera o 36 da mobilidade, ocorrer o encurtamentos adaptativos de tecidos moles e articula es. Nesse caso, para se restaurar a flexibilidade por meio de 27 exerc cio terap utico especificamente voltado para os m sculos, preciso 18 considerar 9 A as propriedades neurofisiol gicas como a fun o dos fusos musculares 0 e dos rg os tendinosos de Golgi, o processo de relaxamento e as propriedades el sticas. 30 60 90 120 graus L. Don Lenhmkuhl e Laura K. Smith. Cinesiologia cl nica. 4. ed. S o Paulo: Manole, 1989, p. 142 (com adapta es). B a contagem do n mero total de sarc meros em uma nica miofibrila que Considerando a rela o comprimento versus tens o pode facilitar a mobilidade. C a rela o entre o n mero total de sarc meros em s rie e o n mero total de sarc meros em paralelo. muscular e o gr fico acima, que mostra a curva de torque isom trico para a flex o do cotovelo, julgue os D a contagem do n mero de rg os tendinosos de Golgi bem como o de seguintes itens. fusos musculares que influenciam a resposta do m sculo ao exerc cio. E as propriedades biomec nicas, a capacidade de tens o m xima de relaxamento tecidual e a resili ncia. Um paciente com grau 3 de for a muscular (escala de Oxford) ter menor torque isom trico e menor insufici ncia 37'56 1 fases per odos I fase de apoio duplo apoio inicial apoio simples fase de balan o segundo duplo balan o balan o balan o apoio inicial m dio terminal ativa muscular ao final do movimento. II O exerc cio terap utico para fortalecimento dos m sculos flexores de cotovelo dever ser realizado at 90 de flex o do cotovelo, para maximizar o torque do movimento. III Durante a avalia o da for a muscular dos flexores de cotovelo, medida que ocorre a insufici ncia ativa muscular, h uma compensa o da perda de Jessica Rose e James G. Gamble. Marcha humana. 2. ed. S o Paulo: Editorial Premier, 1998, p. 25 (com adapta es). tens o, pelo aumento do bra o de alavanca at 90 de flex o. No ciclo da marcha normal, conforme ilustrado acima, IV Pretende-se, ao final de um tratamento de for a muscular dos flexores de cotovelo, que o torque A o m sculo gl teo m ximo exerce importante papel na fase de impuls o da marcha devido sua fun o extensora de quadril e de alinhamento coxofemoral. B o pico de contra o do gl teo m dio, que est em sincronia com os m sculos vasto medial, vasto interm dio, vasto lateral e gl teo m ximo, impede o abaixamento da pelve oposta. C o grupo flexo-extensor de joelho atua em sinergismo de co-contra o durante toda a fase de balan o para evitar uma extens o abrupta do joelho causada pela in rcia. D os m sculos adutores do quadril apresentam um pico de atividade de contra o durante a fase final de balan o, alinhando a proje o do segmento. E os m sculos eretores espinhais apresentam pico de atividade de isom trico no final do movimento seja igual ou maior que o torque gerado a 90 de flex o. V O exerc cio terap utico de flex o do cotovelo iniciado a 0 /180 de extens o permite iniciar o movimento com menor insufici ncia ativa, menor torque isom trico e maior tens o inicial. Est o certos apenas os itens A I e II. B I e IV. C II e III. contra o durante toda a fase de balan o, mantendo o controle p lvico D III e V. e suas oscila es nas diversas fases da marcha. E IV e V. ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA 37'56 1 Com rela o mec nica da respira o, assinale a op o correta. A Ap s a inspira o for ada, a expira o torna-se um processo passivo. B A inspira o um processo inicialmente ativo e, depois, passivo. C A contra o dos m sculos inspirat rios provoca redu o da press o intrapleural na base dos pulm es. D A press o negativa, ao final da inspira o, provoca o in cio da expira o. E Os alv olos n o colabam durante a expira o devido manuten o de alta tens o superficial garantida pelo surfactante. Nas quest es 19 e 20, analise os itens e classifique-os como VERDADEIROS (V) ou FALSOS (F). 37'56 1 Em pacientes que apresentam les o medular devido a tabes dorsalis, verifica-se, entre outras intercorr ncias, a les o de fibras nervosas do fasc culo gr cil e cuneiforme no corno posterior da medula. As conseq ncias dessa les o, que podem afetar a funcionalidade desses pacientes, incluem risco de queimaduras e les es cut neas, devido perda da sensibilidade t rmica e t til a partir de um ou dois derm tomos abaixo do n vel da les o. 37'56 1 A rela o comprimento-tens o no m sculo card aco semelhante que se verifica no m sculo esquel tico. A for a de contra o do m sculo card aco depende da pr -carga e da p s-carga. O d bito card aco regulado pela atividade muscular e pela atividade simp tica. Com o aux lio dessas informa es, julgue os itens que se seguem. I II III IV V Durante o exerc cio f sico, ocorre aumento da p s-carga, o que resulta em maior estiramento muscular e melhora do bombeamento card aco. No cora o, o comprimento das fibras musculares proporcional ao volume diast lico final. O aumento da rigidez ventricular produzido por necrose do tecido mioc rdico aumenta a complac ncia ventricular e a tens o muscular. Pacientes com cora o transplantado s o capazes de aumentar o d bito card aco durante exerc cio f sico. Durante exerc cio muscular, h aumento do d bito card aco devido eleva o dos n veis de norepinefrina. Est o certos apenas os itens A I, II e III. B I, II e IV. C I, III e V. D II, IV e V. E III, IV e V. 37'56 1 Uma senhora, com 56 anos de idade, sofreu uma fratura no primeiro metatarso que necessitou de abordagem cir rgica. Como ela tamb m tinha um h lux valgo doloroso h oito anos, cuja indica o cir rgica j havia sido feita, o cirurgi o aproveitou o ato cir rgico para submet -la aos dois procedimentos. Ap s a cirurgia, foi encaminhada para o servi o de fisioterapia e sua avalia o evidenciou fen menos distr ficos como edema, descama o da pele, eritema mantido e aumento da temperatura no local da cirurgia at o tornozelo. Houve redu o importante da amplitude dos movimentos de todo o p e dor persistente no antep . A paciente n o consegue identificar bem o local da dor, que piora com o movimento e mesmo com palpa o suave. perda de tato epicr tico, com preserva o dos mecanismos proprioceptivos conscientes. marcha irregular e vacilante, causada pela falta de percep o do movimento e da posi o do segmento corporal no espa o. dificuldade de preens o de objetos e de sua identifica o sem que haja compensa o visual, devido perda do tato epicr tico. dist rbios de tremor e movimentos anormais do lado oposto da les o, que dificultam a coordena o de movimentos finos. 37'56 1 A an lise de postura de 90 alunos da 6. s rie da escola municipal Flor de Liz feita por uma equipe de fisioterapeutas da unidade b sica de sa de revelou a presen a de importantes altera es posturais detect veis ao exame cl nico, tais como escoliose (37 alunos 42%), hipercifose (47 alunos 53%) e hiperlordose (58 alunos 65%). Com base nessa situa o hipot tica, julgue os itens a seguir, acerca dos procedimentos a serem considerados por essa equipe. Para esse caso cl nico, adequado A utilizar a crioterapia para proporcionar al vio da dor e permitir o in cio da mobiliza o. B utilizar est mulos t teis e calor suave para dessensibilizar a rea. C aplicar TENS do tipo baixa freq ncia e alta intensidade, indicado para tratamento de dores cr nicas. D iniciar a cinesioterapia imediatamente utilizando a t cnica de tra o para ganho de amplitude de movimento. E indicar repouso com posicionamento para obter al vio da dor e somente ap s avaliar a indica o de outras condutas. ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA Os pais dos alunos devem ser orientados acerca dos procedimentos de tratamento. A dire o da escola deve evitar envolver-se no caso, uma vez que se trata de compet ncia do servi o de atendimento sa de. A orienta o aos alunos com problemas posturais deve basear-se nas potenciais conseq ncias dessas altera es. Os professores precisam receber orienta o para lidar tanto com os alunos com problemas posturais quanto com os demais. Exerc cios terap uticos para alongamento e melhora da capacidade aer bia poder o agravar os problemas posturais detectados. 37'56 1 37'56 1 Jo o, um jovem com 21 anos de idade, procurou o servi o de fisioterapia duas semanas ap s ter-se submetido a uma cirurgia de substitui o de ligamento cruzado anterior (LCA) por feixe de tend o patelar. Pelo fato de o joelho estar imobilizado por uma semana, o paciente apresentava redu o importante da for a muscular para flex o e extens o e encontrava-se com 33 de flex o de joelho. Al m disso, faltavam apenas 3 para a extens o total dessa articula o. Na avalia o cin tico-funcional de Pedro, paciente com 42 anos de idade, com seq ela de entorse do tornozelo direito, de grau II, em fase cr nica, identificou-se pequeno edema residual na face lateral do tornozelo e dor no ligamento talofibular anterior, tanto na palpa o quanto na fase de pr -impuls o da marcha. Verificou-se, ainda, for a muscular de grau 4, segundo a escala de Oxford, para os m sculos fibulares e tibial anterior, que se apresentavam ligeiramente encurtados. A crioterapia por imers o foi um dos m todos de tratamento indicados. Considerando a abordagem terap utica para o caso cl nico acima descrito, assinale a op o que apresenta uma conduta inadequada. Com rela o ao quadro cl nico acima e modalidade terap utica indicada para Pedro, julgue os itens a seguir. A Jo o precisa ser orientado a utilizar rtese bloqueadora em extens o, para aliviar os movimentos em flex o. B H necessidade de Jo o ser orientado a realizar exerc cios em cadeia cin tica aberta, para se favorecer o estresse ligamentar, durante o per odo de quatro a seis semanas ap s a opera o, e, com isso, estimular-se o reparo tend neo. C Durante as contra es isom tricas em extens o ativa do joelho, o uso de um manguito de esfigmoman metro colocado na regi o posterior do joelho de Jo o proporcionar feedback importante. D A estimula o el trica um recurso valioso para o caso de Jo o, pois contribui para a facilita o precoce do recrutamento quadricipital e ajuda a promover maior mobilidade patelar e a prevenir a s ndrome infrapatelar. E Os exerc cios de cadeia cin tica fechada permitem progress o do fortalecimento muscular, sem preju zos do enxerto, gra as s for as de compress o da articula o tibiofemoral e co-contra o de outros m sculos que ir o ajudar a controlar o movimento no quadril, no joelho e no tornozelo de Jo o. 37'56 1 Ant nio, com 58 anos de idade, diab tico, sedent rio e com sobrepeso de grau 1 de acordo com classifica o da Organiza o Mundial de Sa de (OMS), sofreu, h 4 meses, amputa o transfemoral cir rgica, por causa vascular, de ter o m dio da coxa direita. Chegou ao setor de fisioterapia realizando marcha de 3 pontos com muletas axilares. O coto de amputa o apresenta boa contra o da musculatura residual, amplitude de movimento normal para todos os movimentos de quadril e aus ncia de edema. A for a muscular est normal para membros superiores, membro inferior esquerdo e musculatura proximal do quadril direito. O paciente est motivado para o processo de treinamento da marcha, apresentando boas condi es cardiopulmonares e visuais. Diante do quadro cl nico apresentado, adequado indicar A a pr tese de encaixe quadril tero, que assegura melhor controle adutor e maior apoio anteroposterior do coto de amputa o. B o sistema de suspens o da pr tese de suc o, por permitir melhor adapta o para o n vel de amputa o descrito. C o uso de pr teses stubbies na fase inicial do treinamento de marcha. D o treinamento de marcha iniciado com o joelho prot tico travado e o uso bilateral de muletas, devido ao sobrepeso. E o uso de um mecanismo do tipo trava com carga no joelho prot tico, para garantir a Ant nio maior seguran a na marcha. ENADE 2004 I II III IV V A velocidade de condu o dos nervos motores diminu da pelo frio, devido ao aumento do limiar dos nervos estimula o, n o sendo contra-indicado o exerc cio terap utico. Apesar da presen a de rigidez articular induzida pelo resfriamento do tecido, a criocin tica trar grande benef cio recupera o precoce de Pedro. Visando evitar nova les o, o exerc cio terap utico dever ser realizado por Pedro quando n o mais houver efeito analg sico da crioterapia. A associa o da crioterapia com as t cnicas de compress o e eleva o traria maiores benef cios a Pedro. O efeito analg sico da crioterapia ajudar na institui o precoce do exerc cio ativo e do alongamento muscular. Est o certos apenas os itens A I, II e III. B I, II e V. C I, III e IV. D II, IV e V. E III, IV e V. 37'56 1 Uma paciente com 24 anos de idade, v tima de acidente automobil stico com fratura cominutiva exposta da t bia direita, deu entrada no hospital e foi tratada cirurgicamente com fixador externo do tipo Ilizarov. Em face desse quadro cl nico, assinale a op o correspondente interven o fisioterap utica mais apropriada para o per odo p s-operat rio imediato dessa paciente. A Iniciar exerc cios de contra es isom tricas para a musculatura anterior da coxa, de acordo com a toler ncia da paciente, e, visando-se ao treino de uso de muletas axilares, exerc cios de fortalecimento para os membros superiores, aguardando-se seis semanas para iniciar a descarga total do peso corporal sobre o membro operado. B Instituir medidas para o controle da dor e de edema, iniciar exerc cios isom tricos para a musculatura do membro inferior operado e exerc cios de fortalecimento para os membros superiores, visando-se ao treino de uso de muletas axilares, e aguardar seis semanas para iniciar a descarga do peso corporal total sobre o membro operado. C Iniciar exerc cios de fortalecimento para os membros superiores, visando-se ao treino com muletas axilares, mas somente iniciar os exerc cios terap uticos para a musculatura do joelho e do quadril e a descarga de peso corporal parcial sobre o membro operado ap s o controle da dor. D Fazer exerc cios isom tricos e funcionais para toda a musculatura dos membros inferiores, exerc cios de fortalecimento para os membros superiores e treino do uso de muletas axilares, durante as 8 primeiras semanas p s-operat rias, iniciando a descarga de peso corporal parcial ap s 4 semanas de p s-operat rio. E Iniciar exerc cios isom tricos e funcionais para toda a musculatura de ambos os membros inferiores, exerc cios de fortalecimento para os membros superiores, treino de marcha com muletas axilares, devendo-se, tamb m, iniciar a imediata descarga total de peso corporal. rea: FISIOTERAPIA 37'56 1 37'56 1 Encaminhada por um reumatologista, Fernanda, paciente com 30 anos de idade, chegou a uma cl nica de fisioterapia apresentando dor cr nica disseminada, fadiga, perturba es de sono, sintomas que resultaram em ins nia e altera o psicol gica. O exame f sico indicou tens o e dor em 12 pontos espec ficos (grau 5 na escala num rica). Na avalia o aqu tica, Fernanda apresentou boa flutuabilidade, realizou nados e sentiu-se confort vel. A avalia o fisioterap utica de Carlos, paciente de 25 anos de idade, com les o medular cervical (C7) causada por mergulho em gua rasa h cinco anos, evidenciou funcionalidade em musculatura de tr ceps e grande dorsal, disreflexia auton mica, com perda do controle volunt rio da bexiga, espasticidade e depend ncia para locomo o em cadeira de rodas. Na avalia o aqu tica, Carlos apresentou pouco controle respirat rio, dificuldades em flutuabilidade e mudan a de posi o na gua e hipotens o postural ao ficar em p com apoio. Com base nessa situa o, julgue se os itens a seguir s o VERDADEIROS (V) ou FALSOS (F). Considerando essa situa o hipot tica, julgue se os itens a seguir s o VERDADEIROS (V) ou FALSOS (F). A conduta fisioterap utica na piscina indica o uso de cinta abdominal para a posi o ortost tica, para se minimizar a hipotens o postural de Carlos. No treino de habilidades motoras aqu ticas de Carlos, a prioridade deve ser o desenvolvimento de nados adaptados. Para Carlos, o objetivo principal da fisioterapia aqu tica a estimula o de movimentos de membros inferiores para se ativar a musculatura residual. No trabalho aqu tico com Carlos, o fisioterapeuta deve associar o treino do controle respirat rio progressivo com as habilidades de flutua o e de rota es corporais. Na fisioterapia aqu tica de Carlos, devem ser estimulados os movimentos ativos de membros superiores. A hidroterapia em piscina aquecida conduta fisioterap utica adequada no caso, pois favorece a analgesia, o relaxamento global e o condicionamento f sico. Fernanda apresenta prov vel diagn stico de fibromialgia, com boa adapta o ao meio aqu tico. Os exerc cios aqu ticos devem ser em quantidade suficiente para cansar Fernanda para possibilitar que ela tenha sono mais tranq ilo e relaxante noite. Os m todos aqu ticos de Watsu e an is de Bad Ragaz s o indicados para tratar o quadro f sico de Fernanda. Apesar de Fernanda ter-se sentido confort vel na piscina, a conduta fisioterap utica mais adequada no caso seria o tratamento com eletroanalgesia nos pontos dolorosos associado a exerc cios no solo. 37'56 1 Ana Maria, com 66 anos de idade, apresentou insufici ncia cerebral transit ria h 8 semanas, com seq ela de hemiparesia esquerda. Em exame realizado, constatou-se que a fun o da extremidade superior esquerda era vi vel em sinergia com alguma habilidade motora fina. Por meio de teste muscular manual, observou-se deficit nos dorsiflexores e eversores do tornozelo, por m com boa estabilidade e fun o da musculatura da coxa e do quadril. 37'56 1 Val ria, uma garota com 8 anos de idade, apresenta diplegia esp stica. Suas experi ncias de movimento anteriores incluem o engatinhar, o ficar de p independente e o caminhar com rtese de p e tornozelo, com uso de bengalas canadenses. Ela precisa desenvolver a habilidade de subir e descer escadas e a sua aprendizagem principalmente verbal-cognitiva. Considerando esse caso cl nico, julgue se os itens abaixo s o VERDADEIROS (V) ou FALSOS (F). Para Ana Maria, deve-se evitar o(a) A eletroestimula o nos dorsiflexores e eversores com freq ncias tet nicas para provocar contra o mantida. B contra o volunt ria m xima associada a eletroestimula o. C eletroestimula o nos dorsiflexores e eversores com freq ncias superiores a 100 Hz. D eletroestimula o funcional associada a palmilha de liga/desliga como substituta ort tica tempor ria. E treino de marcha associado ao processo de eletroestimula o dos dorsiflexores e dos eversores, como facilitadores da recupera o funcional. ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA No programa fisioterap utico de locomo o, Val ria precisar adaptar-se a subir e descer escadas usando corrim o. Para realizar a tarefa de subir escadas, Val ria ir requerer a atividade dos grandes grupos musculares, como o quadr ceps e os extensores de quadril. Para o processamento de informa es psicomotoras, Val ria dever treinar a programa o da resposta, para que a aprendizagem motora seja eficiente. A habilidade de subir e descer escadas, para a qual desnecess rio que Val ria treine o equil brio din mico, ir requerer o trabalho de for a de membros superiores. Na fisioterapia, Val ria precisar desenvolver a estabiliza o p lvica e a movimenta o ativa para propriocep o em tornozelos. 37'56 1 37'56 1 Do ponto de vista epistemol gico, a inclus o precisa ser considerada como um processo vasto, abrangente, complexo, devendo expressar, para diferentes categorias n o s para os deficientes, mas tamb m para minorias sociais e tnicas, idosos, inadaptados, desempregados a reconstru o ou o refazimento do v nculo social rompido, (...); de exclu do n o s da participa o de bens, mas da partilha com o outro. M. L. P. Guhur. Dial tica inclus o exclus o. In: Revista Brasileira de Educa o Especial, v. 9, n. 1. Mar lia (SP): ABPEE/FFC UNESP, 2003, p. 52 (com adapta es). Rubens, uma crian a institucionalizada, de 8 anos de idade, portador de m ltipla defici ncia vis o subnormal, corrigida com o uso de culos, e diplegia esp stica, que o torna dependente de cadeira de rodas. Ele realiza marcha com apoio em curtas dist ncias e freq enta a 4. s rie do ensino fundamental em escola regular p blica. luz do texto acima, de M. L. P. Guhur, e a respeito do caso descrito, assinale a op o incorreta considerando a atua o adequada de um fisioterapeuta que trabalha com interven o interdisciplinar voltada para pessoas com necessidades especiais. A O fisioterapeuta contribuir para a inclus o escolar de Rubens ao trabalhar de forma interdisciplinar com os professores da escola, por meio de orienta es acerca de ergonomia, postura, posicionamento e movimentos ativos adequados para esse aluno. B O processo de inclus o de Rubens na escola p blica deve contar com a participa o ativa da equipe de sa de. C A institucionaliza o de Rubens implica uma conviv ncia social inclusiva que favorece o uso de bens sociais e o recebimento de aten o sa de. D O fisioterapeuta que atender Rubens precisar valer-se da estimula o psicomotora como meio educativo referente s habilidades de locomo o da crian a. E O t nus muscular alterado e a defici ncia visual de Rubens levam a dificuldades funcionais de equil brio e coordena o motora que limitam o aprendizado de marcha independente. Em casos de mulheres que apresentam incontin ncia urin ria p s-menopausa com sintoma de urge-incontin ncia, o fisioterapeuta deve A avaliar a fun o da musculatura do assoalho p lvico e orientar a paciente a interromper o fluxo urin rio diversas vezes para exercitar essa musculatura, visando ao fortalecimento desta e ao restabelecimento do padr o miccional. B estimular a paciente a usar um protetor higi nico absorvente enquanto a terap utica medicamentosa n o produz seu efeito timo e, logo ap s, iniciar a reabilita o dos m sculos do assoalho p lvico, associando-a estimula o el trica transvaginal por, no m nimo, 12 semanas, al m de treinamento vesical. C submeter a paciente a protocolo que inclua procedimentos de educa o relativos a aspectos comportamentais da incontin ncia, exerc cios terap uticos para a musculatura do assoalho p lvico associados estimula o transvaginal e treinamento vesical. D submeter a paciente ao teste do protetor (pad test) de 24 horas, por ser este o m todo mais fidedigno para o diagn stico de cura da incontin ncia urin ria e para a verifica o dos efeitos da interven o fisioterap utica. E considerar que a incontin ncia urin ria em mulheres ap s a menopausa uma conseq ncia natural da baixa de estrog nio e do processo da senesc ncia, raz o por que o objetivo da interven o da fisioterapia deve ser paliativo e coadjuvante do tratamento medicamentoso. 37'56 1 Isabela, 16 anos de idade, com 20 semanas de uma gravidez de risco e hist ria pregressa de abuso sexual paterno dirigiu-se unidade b sica de sa de para sua consulta pr -natal. Como a jovem apresentava queixas importantes de dor lombar, ela foi referenciada para a fisioterapia. 37'56 1 Uma mulher com 36 anos de idade foi encaminhada a uma cl nica de fisioterapia para tratamento de seq ela de les o nervosa na m o direita devida a hansen ase. No exame f sico, apresentou sinais de perda sensitiva e motora caracter sticos de les o do nervo mediano. De acordo com o quadro cl nico acima descrito, a paciente apresenta A prona o fraca ou perdida, perda da adu o do polegar e perda do desvio radial do punho. B prona o fraca, especialmente a 90 de flex o do cotovelo e perda da abdu o dos dedos da m o. C supina o fraca, perda de abdu o do polegar e perda do desvio ulnar do punho. D incapacidade de aduzir, opor ou estender o polegar. E incapacidade de abduzir, opor e flexionar o polegar. ENADE 2004 Nessa situa o, o fisioterapeuta que atender Isabela deve, prioritariamente, A indicar exerc cios aqu ticos, pois qualquer outra forma de exerc cios terap uticos est contra-indicada devido gravidez de risco. B induzir Isabela a denunciar o abuso sexual e dar suporte psicol gico para a jovem. C instituir medidas analg sicas por meio de diatermia para al vio da dor lombar. D instituir medidas terap uticas para al vio da dor lombar, utilizando modalidades analg sicas associadas a exerc cios terap uticos visando ao preparo para o parto. E indicar repouso absoluto com o objetivo de minimizar a dor lombar e s indicar algum procedimento com exerc cios terap uticos ap s o controle da dor. rea: FISIOTERAPIA 37'56 1 37'56 1 Um fisioterapeuta recebeu um paciente de 65 anos de idade com diagn stico de enfisema pulmonar para iniciar abordagem em reabilita o pulmonar. A avalia o inicial mostrou ndice de massa corporal (IMC) menor que 18, sons respirat rios Suponha que, em visita domiciliar feita a um senhor com 86 anos de idade, com s ndrome de imobilidade, j restrito ao leito, deficit cognitivo grave e lceras de press o sacral e trocant ricas diminu dos difusamente e presen a de sibilos expirat rios e bilaterais, um fisioterapeuta tenha observado sinais claros de dispn ia aos m dios esfor os confirmada por teste de caminhada. neglig ncia e abuso por parte dos familiares (filho, nora e dois Os exames complementares n o foram apresentados pelo netos adolescentes). Suponha, ainda, em rela o a esse caso, que paciente. Diante desse caso, a conduta inicial do fisioterapeuta foi a prescri o de exerc cios com base nas respostas apresentadas a assistente social da respectiva unidade b sica de sa de (UBS) medica o tenha informado que a aposentadoria recebida pelo paciente era broncodilatadora, oxigenoterapia noturna e dieta para aumentar parte essencial da renda familiar. Em face dessas considera es, o aporte cal rico. analise as medidas terap uticas propostas nos itens a seguir. no teste de caminhada, nebuliza o com Considerando que a reabilita o pulmonar uma terapia que tem como objetivo maximizar a independ ncia funcional do indiv duo I O paciente precisa ser imediatamente institucionalizado em e proporcionar sess es educativas a pacientes e familiares, um asilo e o filho deve ser denunciado s autoridades conclui-se que, na situa o acima descrita, a estrat gia adotada competentes. pelo fisioterapeuta II Junto com a equipe multidisciplinar da UBS, o fisioterapeuta A foi adequada, pois visa regular a demanda de oxig nio e melhorar a toler ncia ao esfor o. B t pica de aten o prim ria sa de, pois aborda a g nese da deve entrevistar os familiares cuidadores e diagnosticar as dificuldades mais relevantes relativas ao cuidado do paciente, no que se refere a manuseio, transfer ncias e manuten o da higiene do mesmo, visando aliviar o nus do cuidado. patologia. C foi inadequada, porque a droga broncodilatadora n o tem indica o nesse caso. D foi inadequada, porque n o respeita os princ pios ticos humanos e profissionais. III O fisioterapeuta informar ao m dico respons vel pelo caso a situa o verificada, transferindo para ele a tomada de decis o sobre a poss vel institucionaliza o. E foi inadequada, porque o fisioterapeuta utilizou um teste de IV H necessidade de o fisioterapeuta promover campanha para avalia o cuja aplica o extrapola sua compet ncia angariar fundos para ajudar a fam lia na contrata o de um profissional. cuidador. 37'56 1 Acerca das t cnicas utilizadas pela fisioterapia respirat ria em Com rela o s medidas listadas acima, assinale a op o correta. pediatria, assinale a op o incorreta. A As vibra es s o mais efetivas na remo o de secre es quando a freq ncia respirat ria est elevada. B A percuss o tor cica bem tolerada e efetiva na crian a C A drenagem postural realizada com as mesmas posturas utilizadas para adultos, devendo-se tomar cuidado, no entanto, com a presen a de refluxo gastroesof gico. D A aspira o nasofar ngea deve ser evitada, se a crian a foi extubada recentemente. E A tosse pode ser desencadeada em crian as com idade inferior ENADE 2004 recomendada. B As medidas I e II s o plaus veis, mas a I a mais recomendada. jovem. a 18 meses por est mulo da f rcula. A As medidas I e II s o plaus veis, mas a II a mais C A medida III plaus vel e a mais adequada para solucionar o problema. D A medida IV plaus vel, mas n o condiz com os preceitos ticos profissionais. E Todas as medidas apresentadas s o plaus veis e adequadas para solucionar o problema. rea: FISIOTERAPIA Cada item das quest es 36 e 37 traz duas proposi es ligadas pela palavra PORQUE. Julgue o item como VERDADEIRO (V) somente se as duas proposi es forem verdadeiras, de acordo com as informa es dadas, e a segunda for uma justificativa correta da primeira. Caso isso n o ocorra, julgue o item como FALSO (F). 37'56 1 37'56 1 Lu za, 46 anos de idade, tem sobrepeso de grau 1 segundo classifica o da OMS e hist ria de traumatismo por atropelamento causador de fratura do f mur, tendo sido submetida a tra o transd rmica. Ela n o usa narc ticos, pouco colaborativa e foi encaminhada para entrevista pr -operat ria de osteoss ntese para ser instru da sobre medidas fisioterap uticas analg sicas para o controle da dor p s-operat ria. Decidiu-se pela realiza o da cirurgia no dia seguinte. Durante as atividades f sicas, embora parte do oxig nio seja transportado como g s dissolvido no sangue, a principal por o de oxig nio transportada pelo sangue pela hemoglobina, formando a oxiemoglobina. A afinidade entre a hemoglobina e o oxig nio afetada pela temperatura e pelo pH corporais. Julgue os itens a seguir, que cont m asser es relativas ao descarregamento do oxig nio nos tecidos. Com refer ncia a essa situa o, julgue os itens abaixo. No exerc cio de alta intensidade, o descarregamento de Os eletrodos do TENS devem ser colocados na regi o oxig nio nos tecidos dificultado paraincisional e estimulados no n vel sensorial PORQUE PORQUE Lu za sentir dor depois da cirurgia e necessitar de atendimento imediatamente ap s o procedimento cir rgico. O sobrepeso de Lu za um complicador na recupera o funcional mediante o uso de TENS h aumento da acidez local devido maior produ o de cido l tico. O aquecimento decorrente da atividade muscular facilita o descarregamento de oxig nio PORQUE PORQUE o calor reduz a afinidade entre a hemoglobina e o o sobrepeso reduz a passagem de corrente el trica pela gordura. A falta de colabora o de Lu za um fator complicador oxig nio. O aumento da concentra o de ons de hidrog nio nos m sculos aumenta a disponibilidade de oxig nio PORQUE PORQUE Lu za dever realizar exerc cios ativos conforme orienta o. reduz a afinidade entre o oxig nio e a hemoglobina. inadequado o uso de ultra-som na conduta A hipercapnia local reduz a disponibilidade de oxig nio fisioterap utica de Lu za aos tecidos PORQUE PORQUE a placa met lica aquece em excesso durante o ultra-som. O uso de ondas-curtas dever ser evitado no caso de Lu za ela interfere na demanda metab lica. A acidez local aumenta a dissocia o do oxig nio com a hemoglobina PORQUE PORQUE poder levar a queimadura nos tecidos circunjacentes osteoss ntese. ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA ela diminui a afinidade do oxig nio. &+5%745+8# O gr fico ao lado demonstra os poss veis padr es de progress o das doen as durante o ciclo da vida. H as doen as agudas, de evolu o cl nica variada, que podem ter remiss o r pida de sintomas ou evoluir para o bito, e doen as cr nicas, que t m per odos de agudiza o e remiss o de sintomas, geram grandes limita es funcionais e incapacidades e t m evolu o lenta e letal. Hoje, devido longevidade da popula o, evolu o tecnol gica na rea da sa de e s melhores condi es de acesso a bens de consumo, as doen as mais prevalentes s o aquelas de evolu o cr nica, como as doen as cardiovasculares, que t m grande impacto sobre a vida das pessoas e da coletividade e resultam em nus significativo para o sistema de sa de. intensidade do processo 37'56 1 bito evolu o cl nica a d b c invalidez cronicidade limiar cl nico e evolu o subcl nica recupera o da sa de tempo Maur cio Gomes Pereira. Epidemiologia teoria e pr tica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995, p. 31 (com adapta es). Considerando as informa es acima como motivadoras, a) apresente as principais conseq ncias das doen as cardiovasculares para rg os e sistemas corporais; (valor: 4,0 pontos) b) descreva como o fisioterapeuta pode atuar de forma a prevenir o aparecimento das doen as cardiovasculares, levando em conta as habilidades e compet ncias desse profissional e sua integra o em uma equipe de sa de. (valor: 6,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 38 (a) 1 2 3 4 5 RASCUNHO QUEST O 38 (b) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA 37'56 1 &+5%745+8# Marcelo, atleta profissional com 28 anos de idade, praticante de basquete, foi encaminhado para tratamento fisioterap utico para recupera o de les o de estiramento parcial de ligamento colateral lateral direita, ap s entorse de joelho sofrida durante uma partida em uma competi o da qual seu time est participando. Considerando os importantes aspectos a serem observados em rela o ao caso de Marcelo, a) descreva as condi es resultantes de uma les o pr via que podem predispor esse atleta a uma nova les o; b) descreva a aplica o da progress o terap utica no planejamento da seq ncia de recupera o ap s o traumatismo do joelho. RASCUNHO QUEST O 39 (a) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 RASCUNHO QUEST O 39 (b) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA (valor: 5,0 pontos) (valor: 5,0 pontos) 37'56 1 &+5%745+8# Mariana, com 66 anos de idade, foi submetida a laparotomia com incis o paramediana esquerda sob anestesia geral. Na avalia o pr -operat ria, ela apresentava: ndice de massa corporal (IMC) igual a 32; press o arterial = 120 mmHg 85 mmHg; freq ncia card aca = 78 bpm; freq ncia respirat ria = 18 irpm; SpO2 = 91%; sons pulmonares reduzidos nas bases, sem ru dos advent cios; tosse espor dica, com elimina o de secre o muc ide; disfagia; inapet ncia e dor epig strica acentuada. A radiologia de t rax mostrava ligeiro abaixamento da c pula diafragm tica e redu o da densidade ssea. A espirometria pr -operat ria de Mariana evidenciou os resultados abaixo. ndice previsto observado p s-broncodilatador VEF1 (I) 2,86 1,20 1,40 CVF (I) 4,11 2,90 3,60 VEF1/CVF (%) 70 41 CPT (I) 7,0 7,2 VR (I) 2,5 4,4 No p s-operat rio (PO), a paciente evolu a bem clinicamente, apenas com dor na regi o da ferida cir rgica. A radiologia de t rax no primeiro dia PO mostrou densidades lineares nos campos pulmonares inferiores, indicadoras de redu o de volume. No 3. dia PO, a paciente apresentou quadro de dispn ia aos m nimos esfor os, tosse freq ente com expectora o de secre o mucopurulenta, temperatura de 37,5 oC, SpO2 = 88% e redu o difusa dos sons pulmonares, com estertores e sibilos dispersos. Foi coletado material para exame de escarro e sangue. A gasometria revelou pH = 7,32, PaCO2 = 60 mmHg, PaO2 = 51 mmHg, BE = +2 e HCO3 = 23 mEq/L. Ap s 1 hora de oxigenoterapia por m scara facial a 5 L/min, os resultados foram pH = 7,28, PaCO2 = 76 mmHg, PaO2 = 70 mmHg, BE = +2, HCO3 = 23 mEq/L e SpO2 = 91%. A radiologia de t rax mostrou opacidade e consolida o n o-uniforme disseminada. Com base nessa situa o, a) descreva os problemas identificados na paciente no 3. dia PO que determinar o a conduta fisioterap utica; (valor: 3,0 pontos) b) cite as t cnicas de desobstru o contra-indicadas para o quadro apresentado no 3. dia PO, justificando sua resposta; (valor: 2,0 pontos) c) cite as t cnicas fisioterap uticas indicadas para o quadro apresentado por Mariana no 3. dia PO. (valor: 5,0 pontos) ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA RASCUNHO QUEST O 40 (a) 1 2 3 4 5 RASCUNHO QUEST O 40 (b) 1 2 3 RASCUNHO QUEST O 40 (c) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ENADE 2004 rea: FISIOTERAPIA Exame de 2004 GABARITOS Gabarito - Fisioterapia QUEST O RESPOSTA Forma o Geral 1 E 2 A 3 4 D C 5 6 C 7 8 B A E M ltipla escolha 11 A 12 E 13 A 14 15 B D 16 C 17 18 D B 21 22 B E 23 24 B E 26 C 29 C 30 31 E C 32 33 D D 34 A 35 A Quest es do tipo Verdadeiro e Falso ITENS 1 19 20 25 27 28 36 37 F V V V V F F 2 F F V F V F V 3 V V F F V V V 4 V V V V F F F 5 F F F V F V V ENADE 2004 FISIOTERAPIA QUEST O 38 Maur cio Gomes Pereira. Epidemiologia teoria -- pr tica. Rio de Janeiro: Guanabra Koogan S.A., 1995, p. 31 (com adapta es). O gr fico acima demonstra os poss veis padr es de progress o das doen as durante o ciclo da vida. H as doen as agudas, de evolu o cl nica variada, que podem ter remiss o r pida de sintomas ou evoluir para o bito, e doen as cr nicas, que t m per odos de agudiza o e remiss o de sintomas, geram grandes limita es funcionais e incapacidades e t m evolu o lenta e letal. Hoje, devido longevidade da popula o, evolu o tecnol gica na rea da sa de e s melhores condi es de acesso a bens de consumo, as doen as mais prevalentes s o aquelas de evolu o cr nica, como as doen as cardiovasculares, que t m grande impacto sobre a vida das pessoas e da coletividade e resultam em nus significativo para o sistema de sa de. Considerando as informa es acima como motivadoras, a) apresente as principais conseq ncias das doen as cardiovasculares para rg os e sistemas corporais; b) descreva como o fisioterapeuta pode atuar de forma a prevenir o aparecimento das doen as cardiovasculares, levando em conta as habilidades e compet ncias desse profissional e sua integra o em uma equipe de sa de. PADR O DE RESPOSTA ESPERADO Para atender ao solicitado no item (a), o estudante dever indicar a fal ncia de m ltiplos rg os e sistemas como: infarto do mioc rdio OU acidentes vasculares cerebrais OU insufici ncia renal OU hipertens o arterial sist mica OU insufici ncia card aca congestiva OU trombose venosa profunda OU edema agudo de pulm o Para atender ao solicitado no item (b), o estudante dever : citar a es educativas/preventivas: 1) para o controle de fatores de risco (como abuso de fumo, lcool e outras drogas, obesidade e sedentarismo) 2) que considerem a o em equipe multidisciplinar 3) relacionadas a pr tica de atividades f sicas regulares QUEST O 39 Marcelo, atleta profissional com 28 anos de idade, praticante de basquete, foi encaminhado para tratamento fisioterap utico para recupera o de les o de estiramento parcial de ligamento colateral lateral direita, ap s entorse de joelho sofrida durante uma partida em uma competi o da qual seu time est participando. Considerando os importantes aspectos a serem observados em rela o ao caso de Marcelo, a) descreva as condi es resultantes de uma les o pr via que podem predispor esse atleta a uma nova les o; b) descreva a aplica o da progress o terap utica no planejamento da seq ncia de recupera o ap s o traumatismo do joelho. PADR O DE RESPOSTA ESPERADO (a) O estudante dever listar as condi es resultantes de uma les o pr via que podem predispor o atleta a uma nova les o, conforme apresentado abaixo: Diminui o da for a, pot ncia e resist ncia (endurance) muscular. Presen a de instabilidade articular. Insuficiente matura o de col geno. Diminui o de amplitude de movimento e flexibilidade. Tempo de rea o diminu do (mecanismos proprioceptivos). Presen a de ader ncias. Altera es no padr o de marcha. Diagn stico cl nico errado OU inconclusivo. Defici ncia OU insufici ncia no tratamento realizado. Falha na programa o de retorno ao treinamento p s les o. (b) O estudante dever descrever a aplica o de PROGRESS O SEQ ENCIAL terap utica no planejamento de recupera o ap s o traumatismo do joelho, de acordo com os t picos apresentados a seguir: gelo, eleva o, imobiliza o, compress o recupera o prim ria OU redu o dos sinais flog sticos OU PRICE/RICE ganho de amplitude de movimento prote o do movimento fortalecimento muscular atividade de endurance sustenta o de peso progressivo for a e seguran a atividades funcionais progressivas desenvolvimento proprioceptivo, fortalecimento funcional, seq ncia caminhar correr, seq ncia pular saltar, retorno ao ambiente de treinamento. QUEST O 40 Mariana, com 66 anos de idade, foi submetida a laparotomia com incis o paramediana esquerda sob anestesia geral. Na avalia o pr -operat ria, ela apresentava: ndice de massa corporal (IMC) igual a 32; press o arterial = 120 mmHg 85 mmHg; freq ncia card aca = 78 bpm; freq ncia respirat ria = 18 irpm; SpO2 = 91%; sons pulmonares reduzidos nas bases, sem ru dos advent cios; tosse espor dica, com elimina o de secre o muc ide; disfagia; inapet ncia e dor epig strica acentuada. A radiologia de t rax mostrava ligeiro abaixamento da c pula diafragm tica e redu o da densidade ssea. A espirometria pr -operat ria de Mariana evidenciou os resultados abaixo. ndice Previsto observado VEF1 (I) 2,86 1,20 1,40 CVF (I) 4,11 2,90 3,60 VEF1/CVF (%) 70 p s-broncodilatador 41 CPT (I) 7,0 7,2 VR (I) 2,5 4,4 No p s-operat rio (PO), a paciente evolu a bem clinicamente, apenas com dor na regi o da ferida cir rgica. A radiologia de t rax no primeiro dia PO mostrou densidades lineares nos campos pulmonares inferiores, indicadoras de redu o de volume. No 3. dia PO, a paciente apresentou quadro de dispn ia aos m nimos esfor os, tosse freq ente com expectora o de secre o mucopurulenta, temperatura de 37,5 oC, SpO2 = 88% e redu o difusa dos sons pulmonares, com estertores e sibilos dispersos. Foi coletado material para exame de escarro e sangue. A gasometria revelou pH = 7,32, PaCO2 = 60 mmHg, PaO2 = 51 mmHg, BE = +2 e HCO3 = 23 mEq/L. Ap s 1 hora de oxigenoterapia por m scara facial a 5 L/min, os resultados foram pH = 7,28, PaCO2 = 76 mmHg, PaO2 = 70 mmHg, BE = +2, HCO3 = 23 mEq/L e SpO2 = 91%. A radiologia de t rax mostrou opacidade e consolida o n o-uniforme disseminada. Com base nessa situa o, a) descreva os problemas identificados na paciente no 3. dia PO que determinar o a conduta fisioterap utica; b) cite as t cnicas de desobstru o contra-indicadas para o quadro apresentado no 3. dia PO, justificando sua resposta; c) cite as t cnicas fisioterap uticas indicadas para o quadro apresentado por Mariana no 3. dia PO. PADR O DE RESPOSTA ESPERADO Para atender ao solicitado no item (a), o estudante dever incluir em sua descri o reten o de secre o (OU tosse freq ente com expectora o) limita o ao fluxo a reo (OU obstru o ao fluxo a reo) volume pulmonar reduzido [OU sons respirat rios (SR) reduzidos OU murm rio vesicular (MV) diminu do OU hipoventila o] troca gasosa prejudicada infec o pulmonar (OU mencionar pneumonia OU atelectasia) hipercapnia (OU acidose respirat ria descompensada) dispn ia no repouso ou no esfor o (baixa toler ncia ao esfor o) presen a de ru dos advent cios (crepita es OU estertores E/OU sibilos) obesidade dor idade (idosa) Para atender ao solicitado no item (b), o estudante dever : citar PELO MENOS 3 das seguintes t cnicas contra-indicadas: tapotagem tor cica OU shacking OU compress o tor cica OU percuss o OU t cnica expirat ria manual passiva (TEMP) OU tosse assistida ou ELTGOL. justificar que a contra-indica o se deve osteoporose. Para atender ao solicitado no item (c), o estudante dever citar as seguintes t cnicas: t cnica de desobstru o ou higiene br nquica (vibra o com drenagem postural OU drenagem aut gena OU ciclo ativo das t cnicas respirat rias) t cnica de expira o for ada (TEF) OU tosse (OU ruff/huff OU ruffing/huffing) nebuliza o press o expirat ria positiva [OU CPAP/ventila o n o invasiva (VNI) OU EPAP OU FLUTTER OU REANIMADOR DE MULLER ]. press o inspirat ria positiva [OU RPPI OU CPAP/ ventila o n o invasiva (VNI) OU REANIMADOR DE MULLER ]. espirometria de incentivo OU exerc cios respirat rios OU exerc cios de fluxo inspirat rio controlado (EDIC) OU manobras de expans o TENS. mobiliza o global.

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