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Enade Exame de 2007 - Provas - Farmácia

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Novembro 2007 LEIA COM ATEN O AS INSTRU ES ABAIXO. 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com as q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas sua p ercep o sobre a prova , assim distribu das: Partes N meros das Quest es N meros das p ginas neste caderno Forma o Geral/M ltipla Escolha 1a8 3a5 60 % Forma o Geral/Discursivas 9 e 10 6a8 40 % Componente Espec fico/M ltipla Escolha 11 a 36 9 a 18 80 % Componente Espec fico/Discursivas 37 a 40 19 a 22 20 % __ Percep o sobre a prova 41 a 49 23 Peso de cada parte b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. As respostas s quest es discursivas dever o ser escritas a caneta esferogr fica de tinta preta nos espa os especificados no Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est completo e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. Ap s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 03 - Observe no Cart o-Resposta as instru es sobre a marca o das respostas s quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o). 04 - Tenha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 05 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora e qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 06 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 07 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. Cons rcio CESGRANRIO - FCC CESPE Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP 1 Minist rio da Educa o Farm cia 2 Farm cia FORMA O GERAL QUEST O 1 Cidadezinha cheia de gra a... T o pequenina que at causa d ! Com seus burricos a pastar na pra a... Sua igrejinha de uma torre s ... Cidadezinha qualquer Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Nuvens que venham, nuvens e asas, N o param nunca nem num segundo... E fica a torre, sobre as velhas casas, Fica cismando como vasto o mundo!... Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Eu que de longe venho perdido, Sem pouso fixo (a triste sina!) Ah, quem me dera ter l nascido! L toda a vida poder morar! Cidadezinha... T o pequenina Que toda cabe num s olhar... Eta vida besta, meu Deus. ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. In: Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 23. QUINTANA, M rio. A rua dos cataventos In: Poesia completa. Org. T nia Franco Carvalhal. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006, p. 107. Ao se escolher uma ilustra o para esses poemas, qual das obras, abaixo, estaria de acordo com o tema neles dominante? Di Cavalcanti Tarsila do Amaral (A) (B) (D) Taunay (C) Manezinho Ara jo (E) Guignard 3 Farm cia QUEST O 4 QUEST O 2 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, isto , o n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica do Sul. Brasil Argentina Col mbia 2004 3.163.349 742.358 115.158 2005 3.934.577 1.050.639 324.889 2006 5.094.730 1.464.719 440.585 2007 7.422.440 1.837.050 721.114 Fonte: IBGE (Network Wizards, 2007) Revista Isto Independente. S o Paulo: Ed. Tr s [s.d.] Dos tr s pa ses, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts, no per odo 2003 2007, foram (A) Brasil e Col mbia. (B) Brasil e Argentina. (C) Argentina e Brasil. (D) Col mbia e Brasil. (E) Col mbia e Argentina. O alerta que a gravura acima pretende transmitir refere-se a uma situa o que (A) atinge circunstancialmente os habitantes da rea rural do Pa s. (B) atinge, por sua gravidade, principalmente as crian as da rea rural. (C) preocupa no presente, com graves conseq ncias para o futuro. (D) preocupa no presente, sem possibilidade de ter conseq ncias no futuro. (E) preocupa, por sua gravidade, especialmente os que t m filhos. QUEST O 5 Leia o esquema abaixo. 1 - Coleta de plantas nativas, animais silvestres, microorganismos e fungos da floresta Amaz nica. 2 - Sa da da mercadoria do pa s, por portos e aeroportos, camuflada na bagagem de pessoas que se disfar am de turistas, pesquisadores ou religiosos. 3 - Venda dos produtos para laborat rios ou colecionadores que patenteiam as subst ncias provenientes das plantas e dos animais. 4 - Aus ncia de patente sobre esses recursos, o que deixa as comunidades ind genas e as popula es tradicionais sem os benef cios dos royalties. 5 - Preju zo para o Brasil! QUEST O 3 Os ingredientes principais dos fertilizantes agr colas s o nitrog nio, f sforo e pot ssio (os dois ltimos sob a forma dos xidos P2O5 e K2O, respectivamente). As percentagens das tr s subst ncias est o geralmente presentes nos r tulos dos fertilizantes, sempre na ordem acima. Assim, um fertilizante que tem em seu r tulo a indica o 10 20 20 possui, em sua composi o, 10% de nitrog nio, 20% de xido de f sforo e 20% de xido de pot ssio. Misturando-se 50 kg de um fertilizante 10 20 10 com 50 kg de um fertilizante 20 10 10, obt m-se um fertilizante cuja composi o (A) 7,5 7,5 5. (B) 10 10 10. (C) 15 15 10. (D) 20 20 15. (E) 30 30 20. Com base na an lise das informa es acima, uma campanha publicit ria contra a pr tica do conjunto de a es apresentadas no esquema poderia utilizar a seguinte chamada: (A) Ind stria farmac utica internacional, fora! (B) Mais respeito s comunidades ind genas! (C) Pagamento de royalties suficiente! (D) Diga n o biopirataria, j ! (E) Biodiversidade, um mau neg cio? 4 Farm cia 2003 2.237.527 495.920 55.626 QUEST O 6 QUEST O 8 Vamos supor que voc recebeu de um amigo de inf ncia e seu colega de escola um pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: Entre 1508 e 1512, Michelangelo pintou o teto da Capela Sistina no Vaticano, um marco da civiliza o ocidental. Revolucion ria, a obra chocou os mais conservadores, pela quantidade de corpos nus, possivelmente, resultado de seus secretos estudos de anatomia, uma vez que, no seu tempo, era necess ria a autoriza o da Igreja para a disseca o de cad veres. Recentemente, perceberam-se algumas pe as anat micas camufladas entre as cenas que comp em o teto. Alguns pesquisadores conseguiram identificar uma grande quantidade de estruturas internas da anatomia humana, que teria sido a forma velada de como o artista imortalizou a comunh o da arte com o conhecimento . Uma das cenas mais conhecidas A cria o de Ad o . Para esses pesquisadores ela representaria o c rebro num corte sagital, como se pode observar nas figuras a seguir. Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o empr stimo do seu livro de Reda o para Concurso, para fins de consulta escolar. Essa solicita o em tudo se assemelha atitude de uma pessoa que (A) comparece a um evento solene vestindo smoking completo e cartola. (B) vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, cal ando sapatos de verniz. (C) vai a uma cerim nia de posse usando um terno completo e cal ando botas. (D) freq enta um est dio de futebol usando sand lias de couro e bermudas de algod o. (E) veste terno completo e usa gravata para proferir uma confer ncia internacional. QUEST O 7 Desnutri o entre crian as quilombolas Cerca de tr s mil meninos e meninas com at 5 anos de idade, que vivem em 60 comunidades quilombolas em 22 Estados brasileiros, foram pesados e medidos. O objetivo era conhecer a situa o nutricional dessas crian as.(...) De acordo com o estudo,11,6% dos meninos e meninas que vivem nessas comunidades est o mais baixos do que deveriam,considerando-se a sua idade, ndice que mede a desnutri o. No Brasil, estima-se uma popula o de 2 milh es de quilombolas. A escolaridade materna influencia diretamente o ndice de desnutri o. Segundo a pesquisa, 8,8% dos filhos de m es com mais de quatro anos de estudo est o desnutridos. Esse indicador sobe para 13,7% entre as crian as de m es com escolaridade menor que quatro anos. A condi o econ mica tamb m determinante. Entre as crian as que vivem em fam lias da classe E (57,5% das avaliadas), a desnutri o chega a 15,6%; e cai para 5,6% no grupo que vive na classe D, na qual est o 33,4% do total das pesquisadas. Os resultados ser o incorporados pol tica de nutri o do Pa s. O Minist rio de Desenvolvimento Social prev ainda um estudo semelhante para as crian as ind genas. BAVARESCO, Rafael. UNICEF/BRZ. Boletim, ano 3, n. 8, jun. 2007. BARRETO, Gilson e OLIVEIRA, Marcelo G. de. A arte secreta de Michelangelo - Uma li o de anatomia na Capela Sistina. ARX. O boletim da UNICEF mostra a rela o da desnutri o com o n vel de escolaridade materna e a condi o econ mica da fam lia. Para resolver essa grave quest o de subnutri o infantil, algumas iniciativas s o propostas: I distribui o de cestas b sicas para as fam lias com crian as em risco; II programas de educa o que atendam a crian as e tamb m a jovens e adultos; III hortas comunit rias, que ofere am n o s alimenta o de qualidade, mas tamb m renda para as fam lias. Das iniciativas propostas, pode-se afirmar que (A) somente I solu o dos problemas a m dio e longo prazo. (B) somente II solu o dos problemas a curto prazo. (C) somente III solu o dos problemas a curto prazo. (D) I e II s o solu es dos problemas a curto prazo. (E) II e III s o solu es dos problemas a m dio e longo prazo. Considerando essa hip tese, uma amplia o interpretativa dessa obra-prima de Michelangelo expressaria (A) o Criador dando a consci ncia ao ser humano, manifestada pela fun o do c rebro. (B) a separa o entre o bem e o mal, apresentada em cada se o do c rebro. (C) a evolu o do c rebro humano, apoiada na teoria darwinista. (D) a esperan a no futuro da humanidade, revelada pelo conhecimento da mente. (E) a diversidade humana, representada pelo c rebro e pela medula. 5 Farm cia QUEST O 9 - DISCURSIVA Leia, com aten o, os textos a seguir. JB Ecol gico. Nov. 2005 Revista Veja. 12 out. 2005. Amo as rvores, as pedras, os passarinhos. Acho medonho que a gente esteja contribuindo para destruir essas coisas. Quando uma rvore cortada, ela renasce em outro lugar. Quando eu morrer, quero ir para esse lugar, onde as rvores vivem em paz. Ant nio Carlos Jobim. JB Ecol gico. Ano 4, no 41, jun. 2005, p.65. Desmatamento cai e tem baixa recorde O governo brasileiro estima que cerca de 9.600 km2 da floresta amaz nica desapareceram entre agosto de 2006 e agosto de 2007, uma rea equivalnte a cerca de 6,5 cidades de S o Paulo. Se confirmada a estimativa, a partir de an lise de imagens no ano que vem , ser o menor desmatamento registrado em um ano desde o in cio do monitoramento, em 1998, representando uma redu o de cerca de 30% no ndice registrado entre 2005 e 2006. (...) Com a redu o do desmatamento entre 2004 e 2006, o Brasil deixou de emitir 410 milh es de toneladas de CO2 (g s do efeito estufa). Tamb m evitou o corte de 600 milh es de rvores e a morte de 20 mil aves e 700 mil primatas. Essa emiss o representa quase 15% da redu o firmada pelos pa ses desenvolvidos para o per odo 2008-2012, no Protocolo de Kyoto. (...) O Brasil um dos poucos pa ses do mundo que tem a oportunidade de implementar um plano que protege a biodiversidade e, ao mesmo tempo, reduz muito rapidamente seu processo de aquecimento global. SELIGMAN, Felipe. Folha de S. Paulo - Editoria de Ci ncia, 11 ago. 2007 (Adaptado). 6 Farm cia Soja amea a a tend ncia de queda, diz ONG Mesmo se dizendo otimista com a queda no desmatamento, Paulo Moutinho, do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amaz nia), afirma que preciso esperar a consolida o dessa tend ncia em 2008 para a comemora o definitiva . Que caiu, caiu. Mas, com a recupera o n tida do pre o das commodities, como a soja, preciso ver se essa queda acentuada vai continuar , disse o pesquisador Folha. O momento de aprofundar o combate ao dematamento , disse Paulo Ad rio, coordenador de campanha do Greenpeace. S a queda dos pre os e a a o da Uni o n o explicam o bom resultado atual, diz Moutinho. Estados como Mato Grosso e Amazonas est o fazendo esfor os particulares. e parece que a ficha dos produtores caiu. O dematamento, no m dio prazo, acaba encarecendo os produtos deles. GERAQUE, Eduardo. Folha de S. Paulo. Editoria de Ci ncia. 11 ago. 2007 (Adaptado) A partir da leitura dos textos motivadores, redija uma proposta, fundamentada em dois argumentos, sobre o seguinte tema: Em defesa do meio ambiente. Procure utilizar os conhecimentos adquiridos, ao longo de sua forma o, sobre o tema proposto. Observa es Seu texto deve ser dissertativo-argumentativo (n o deve, portanto, ser escrito em forma de poema ou de narra o). A sua proposta deve estar apoiada em, pelo menos, dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 12 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade escrita padr o da L ngua Portuguesa. Os textos motivadores n o devem ser copiados. (valor: 10,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 HO UN SC RA 10 11 12 7 Farm cia QUEST O 10 - DISCURSIVA Sobre o papel desempenhado pela m dia nas sociedades de regime democr tico, h v rias tend ncias de avalia o com posi es distintas. Vejamos duas delas: Posi o I - A m dia encarada como um mecanismo em que grupos ou classes dominantes s o capazes de difundir id ias que promovem seus pr prios interesses e que servem, assim, para manter o status quo. Desta forma, os contornos ideol gicos da ordem hegem nica s o fixados, e se reduzem os espa os de circula o de id ias alternativas e contestadoras. Posi o II A m dia vem cumprindo seu papel de guardi da tica, protetora do decoro e do Estado de Direito. Assim, os rg os midi ticos v m prestando um grande servi o s sociedades, com neutralidade ideol gica, com fidelidade verdade factual, com esp rito cr tico e com fiscaliza o do poder onde quer que ele se manifeste. Leia o texto a seguir, sobre o papel da m dia nas sociedades democr ticas da atualidade - exemplo do jornalismo. Quando os jornalistas s o questionados, eles respondem de fato: nenhuma press o feita sobre mim, escrevo o que quero . E isso verdade. Apenas dever amos acrescentar que, se eles assumissem posi es contr rias s normas dominantes, n o escreveriam mais seus editoriais. N o se trata de uma regra absoluta, claro. Eu mesmo sou publicado na m dia norte-americana. Os Estados Unidos n o s o um pa s totalit rio. (...) Com certo exagero, nos pa ses totalit rios, o Estado decide a linha a ser seguida e todos devem-se conformar. As sociedades democr ticas funcionam de outra forma: a linha jamais anunciada como tal; ela subliminar. Realizamos, de certa forma, uma lavagem cerebral em liberdade . Na grande m dia, mesmo os debates mais apaixonados se situam na esfera dos par metros implicitamente consentidos o que mant m na marginalidade muitos pontos de vista contr rios. Revista Le Monde Diplomatique Brasil, ago. 2007 - texto de entrevista com Noam Chomsky. Sobre o papel desempenhado pela m dia na atualidade, fa a, em, no m ximo, 6 linhas, o que se pede: a) escolha entre as posi es I e II a que apresenta o ponto de vista mais pr ximo do pensamento de Noam Chomsky e explique a rela o entre o texto e a posi o escolhida; (valor: 5,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 HO UN SC RA b) apresente uma argumenta o coerente para defender seu posicionamento pessoal quanto ao fato de a m dia ser ou n o livre. (valor: 5,0 pontos) 1 2 3 4 5 6 HO UN SC RA 8 Farm cia QUEST O 13 COMPONENTE ESPEC FICO As endonucleases de restri o s o enzimas que reconhecem uma seq ncia espec fica de nucleot deos do DNA e o digerem (cortam) num ponto determinado. O emprego dessas enzimas no diagn stico de doen as infecciosas, neopl sicas e heredit rias vem crescendo dia a dia, e est preconizado em alguns programas de sa de p blica do Governo Federal. O esquema abaixo mostra a seq ncia de bases reconhecida pela enzima Dde I, seu ponto de corte (representado pela seta) e dois fragmentos de DNA a serem examinados. QUEST O 11 O farmac utico Epaminondas trabalha em uma institui o com carga hor ria de 40 horas semanais, entretanto, aceitou a responsabilidade t cnica por uma drogaria cujo dono lhe comunicou que n o precisaria ir l todos os dias, pois ele pr prio sabia preencher o livro e dar aten o clientela. Os dias se passaram... at que a drogaria recebeu a fiscaliza o do Conselho Regional de Farm cia (CRF) e, como Epaminondas n o estava presente dentro do hor rio declarado ao CRF, a fiscaliza o preencheu o termo de visita, anotando as irregularidades observadas. As aus ncias se repetiram e levaram Epaminondas Comiss o de tica do CRF. Diante do exposto e do conhecimento da Resolu o 417/2004, o artigo que o Farmac utico Epaminondas infringiu foi (A) comunicar s autoridades sanit rias e profissionais, com discri o e fundamento, fatos que caracterizaram infring ncia ao C digo de tica e s normas que regulam o exerc cio das atividades farmac uticas. (B) comunicar ao CRF e s autoridades sanit rias a recusa ou a demiss o de cargo, fun o ou emprego, motivada pela necessidade de preservar os leg timos interesses da profiss o, da sociedade ou da sa de p blica. (C) comunicar ao CRF, por escrito, o afastamento de suas atividades profissionais, das quais det m responsabilidade t cnica, quando n o houver outro Farmac utico que, legalmente, o substitua. (D) comunicar ao CRF o exerc cio da profiss o em estabelecimento que n o esteja devidamente registrado nos rg os de fiscaliza o sanit ria e do exerc cio profissional. (E) prevalecer-se do cargo de chefia ou de empregador para desrespeitar a dignidade de subordinados. Considerando a especificidade da enzima e os fragmentos em estudo, e sabendo que o fragmento A o normal e o fragmento S representa uma muta o, qual a representa o do resultado da corrida eletrofor tica dos fragmentos resultantes da digest o do DNA de um indiv duo normal e de um homozigoto doente? (A) Normal = 1 banda; doente = 1 banda. (B) Normal = 1 banda; doente = 2 bandas. (C) Normal = 2 bandas; doente = 1 banda. (D) Normal = 2 bandas; doente = 2 bandas. (E) N o poss vel diferenciar a muta o nestes fragmentos. QUEST O 14 Uma ind stria detentora da patente de um antiinflamat rio desenvolveu recentemente um pr -f rmaco a partir da mol cula do antiinflamat rio anteriormente patenteado. Sabendo que, por defini o, um pr -f rmaco um composto que requer biotransforma o metab lica depois da administra o, para produzir o composto farmacologicamente ativo desejado preciso considerar que I QUEST O 12 Pela RDC 67, de 08/10/2007, todas as farm cias com manipula o devem garantir a qualidade f sico-qu mica e microbiol gica da sua gua pot vel. Esta ser o ponto de partida para a obten o da gua purificada, a ser utilizada em todas as prepara es farmac uticas. Para melhorar a qualidade da gua pot vel podem ser realizados alguns pr -tratamentos, al m de um tratamento posterior de purifica o, de forma a se obter a gua purificada. Este m todo ser escolhido pelo Farmac utico respons vel, de acordo com suas necessidades. Uma combina o poss vel das etapas de pr -tratamento e tratamento, respectivamente, (A) filtra o e abrandamento. (B) filtra o e osmose reversa. (C) troca i nica e destila o. (D) destila o e troca i nica. (E) destila o e osmose reversa. II III IV para garantir a inova o e os direitos sobre o produto, a ind stria precisar patentear o desenvolvimento do pr -f rmaco; para fins de registro junto ao Minist rio da Sa de a forma farmac utica contendo o pr -farmaco ter de ser submetida a todas as etapas de registro de um novo medicamento lan ado no mercado; dependendo da velocidade metab lica de convers o de um pr -f rmaco em f rmaco ativo, ela pode ser til para proporcionar libera o prolongada, aumentando a sua atividade terap utica; por tratar-se de um pr -f rmaco de uma mol cula j submetida a registro e na qual foi mantida a mesma forma farmac utica, ser o necess rias, para fins de registro, as avalia es de libera o, biodisponibilidade, estabilidade e toxicol gicas. S o corretas, apenas, as afirma es (A) I e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) I, II e IV. (E) I, III e IV. 9 Farm cia QUEST O 15 QUEST O 16 Um Farmac utico hospitalar, que acumula a fun o de gestor da Assist ncia Farmac utica do Hospital, tem autonomia para padronizar, em conjunto com a Comiss o de Farm cia & Terap utica do hospital, o medicamento que considerar mais eficaz para determinado tratamento. O processo de sele o dos medicamentos dever basear-se em estudos cient ficos de efic cia cl nica e seguran a, bem como em levantamentos epidemiol gicos e econ micos, ponderando sobre o custo final do tratamento farmacol gico a ser padronizado e considerando, inclusive, a dispensa o e a administra o do medicamento. Nesse contexto, analise a tabela abaixo que apresenta um estudo de sele o de dois antibi ticos. A Organiza o Mundial da Sa de (OMS) publicou um documento em 1998 avaliando as condi es da popula o mundial com rela o ao acesso e utiliza o dos medicamentos. Esse documento apresentava as seguintes informa es: Item de Custo Efic cia do Tratamento Tempo de Interna o Tempo do Tratamento Pre o de cada ampola Posologia Custo de Interna o Custos da Aplica o - 33% da popula o n o t m acesso aos medicamentos essenciais; - nos pa ses em desenvolvimento, 50% a 90% dos medicamentos dispensados s o pagos pelo pr prio usu rio; - cerca de 40 milh es de mortes anuais nos pa ses em desenvolvimento s o provocadas por pneumonia, mal ria, tuberculose e outras doen as, contra as quais existem vacinas e medicamentos eficazes; - 75% dos antibi ticos s o prescritos inadequadamente; - apenas 50% dos pacientes s o aderentes ao tratamento; - 10% a 20% dos medicamentos comercializados s o reprovados em provas de controle de qualidade. Antibi tico B Antibi tico A 90% 90% 7 dias 5 dias 7 dias 5 dias R$ 50,00 R$ 40,00 1 ampola cada 4 horas 1 ampola cada 12 horas R$ 100,00 / dia R$ 100,00 / dia R$ 10,00 cada aplica o R$ 10,00 cada aplica o Analisando as informa es acima, e utilizando seus conhecimentos sobre a pol tica de acesso a medicamentos nos diversos pa ses, assinale a afirmativa correta. (A) A racionalidade e a gest o de recursos financeiros nos sistemas de sa de s o preocupa es predominantes nos pa ses em desenvolvimento, principalmente na Am rica Latina, pois nesses pa ses a demanda crescente e os recursos s o sempre finitos. (B) O desenvolvimento de uma Aten o Farmac utica de qualidade, com profissionais farmac uticos preparados para o servi o p blico de sa de, pode melhorar todos os par metros apresentados acima, melhorando tamb m a qualidade de sa de de toda a popula o mundial. (C) A implanta o e a implementa o dos medicamentos gen ricos podem contribuir para a redu o dos pre os e favorecer o acesso aos medicamentos, inclusive pela popula o de renda familiar baixa, geralmente exclu da do Sistema de Sa de. (D) Os pa ses menos desenvolvidos, al m de aumentar e racionalizar os recursos, precisam investir em treinamento e reciclagem dos profissionais de sa de, implementando Pol ticas Nacionais de Medicamentos que garantam produ o, acesso, sele o, aquisi o a pre os acess veis e utiliza o racional dos medicamentos. (E) Os resultados apresentados demonstram que os pa ses necessitam aumentar os investimentos em sa de, aplicando esses montantes basicamente na aquisi o de medicamentos de qualidade e seguran a comprovadas e favorecendo o acesso da popula o a eles. Tendo em vista os dados apresentados na tabela acima, pode-se concluir que: I II III IV o medicamento a ser padronizado deve ser o antibi tico A, pois apresenta menor custo da ampola e menor tempo de tratamento e de interna o, proporcionando um custo final inferior, quando comparado ao antibi tico B; apesar de o custo da ampola do antibi tico B ser maior que o do antibi tico A, o Farmac utico hospitalar pode optar por padroniz -lo, pois ele representar , no custo final do tratamento, uma economia de R$ 460,00 por paciente para o hospital; embora a op o mais econ mica seja a padroniza o do antibi tico B, para utilizar esse medicamento o paciente deve permanecer internado por sete dias, o que pode ser problem tico num munic pio que apresenta problema de n mero de leitos, fazendo com que o Farmac utico opte corretamente pela padroniza o do antibi tico A; o antibi tico A deveria ser padronizado nesse hospital, pois a efic cia do tratamento e o custo do medicamento s o semelhantes entre as op es dispon veis, por m o custo unit rio da ampola do antibi tico A menor que o do antibi tico B. Est o corretas, somente, as afirma es (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 10 Farm cia QUEST O 17 cidos cin micos hidroxilados, como o cido 4-cum rico e o cido fer lico, s o importantes agentes antioxidantes. Eles podem ser obtidos por degrada o enzim tica de ligninas de madeira e o curso do processo pode ser monitorado por cromatografia l quida de alta efici ncia (CLAE), usando coluna de fase reversa (octadecilsilano) de forma a garantir a qualidade dos mesmos. Durante o teste de um novo processo, visando obten o seletiva de cido fer lico, foi obtido o cromatograma 1 ap s algumas horas de rea o, e as concentra es correspondentes aos cidos fer lico e 4-cum rico calculadas a partir da rea de cada um dos picos marcados. Em seguida, esta mesma amostra foi co-injetada com uma mistura de padr es destes dois cidos nas concentra es de 0,0625 mM (cromatograma 2). Observando os cromatogramas e as estruturas dos cidos em quest o, considere as afirma es abaixo. I II III IV O pico majorit rio, de maior tempo de reten o, corresponde ao cido fer lico, devido sua maior intera o com a fase estacion ria. A forma o de liga o hidrog nio intramolecular leva a uma diminui o da intera o do cido fer lico com a fase estacion ria, aumentando seu tempo de reten o. A concentra o de cido 4-cum rico na amostra injetada de 0,003 mM. A co-inje o com padr es uma t cnica que assegura a identidade dos compostos nas an lises por CLAE. Est o corretas, apenas, as afirma es (A) I e III. (B) II e IV. (C) I, II e IV. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. 11 Farm cia QUEST O 18 QUEST O 20 Atualmente, um fator que tem dificultado a utiliza o racional dos medicamentos no pa s a quest o da judicializa o da sa de, em que os magistrados obrigam o Estado a adquirir medicamentos, essenciais ou n o, os quais geralmente n o est o dispon veis em todos os munic pios brasileiros. A maioria das a es judiciais proveniente de pacientes oriundos do sistema privado de sa de. A esse respeito, analise as afirma es a seguir. O sangue doado sofre um processamento para a obten o dos hemocomponentes. Cada um dos hemocomponentes devidamente identificado e permanece em quarentena at a conclus o dos exames sorol gicos que s o obrigat rios e fazem parte do processo de controle de qualidade de hemocomponentes preconizado pelo Minist rio da Sa de. Sobre este tema, considere as afirma es a seguir. A senten a judicial, nesses casos, est baseada nos princ pios da universalidade e integralidade previstos nas Leis Org nicas do SUS. II I III PORQUE Segundo os princ pios ticos/doutrin rios do SUS e a Constitui o Federal de 1988, todo cidad o brasileiro, ou que est em territ rio nacional, tem direito assist ncia integral sa de, inclusive com o fornecimento de medicamentos para a manuten o de sua sa de ou remiss o dos sintomas de uma patologia. IV As sorologias para s filis e Doen a de Chagas fazem parte dos testes obrigat rios. O teste para mal ria pode ser inclu do como obrigat rio em reas end micas com alto risco. O d iagn stico de certeza da S ndrome de Imunodefici ncia Adquirida (SIDA) dado pela presen a de anticorpos anti-HIV no plasma do doador. As sorologias para os v rus HTLV-I/II n o fazem parte da rotina sorol gica obrigat ria dos doadores. Est o corretas as afirmativas (A) I e II, somente. (C) II e III, somente. (E) I, II, III e IV. Analisando as informa es acima, conclui-se que (A) as duas afirma es s o verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras, e a segunda n o justifica a primeira. (C) a primeira afirma o verdadeira, e a segunda falsa. (D) a segunda afirma o verdadeira, e a primeira falsa. (E) as duas afirma es s o falsas. (B) I e III, somente. (D) III e IV, somente. QUEST O 21 O gr fico abaixo mostra quatro est gios (A, B, C e D) de um processo ou situa o estatisticamente controlada por um Farmac utico. Para cada est gio, o n vel de qualidade refletido pelo valor m dio X e a variabilidade inerente demonstrada pela faixa R do gr fico. QUEST O 19 Os cidos org nicos presentes em alimentos influenciam o sabor, o odor, a cor, a estabilidade e a manuten o da qualidade. A quantifica o desses cidos permite, por exemplo, verificar o valor nutritivo do alimento, sua deteriora o por bact ria, a pureza e qualidade de produtos fermentados, etc. Sobre esse tema, considere as afirmativas abaixo. I II III IV A titula o com indicador a an lise mais comum que determina, quantitativamente, a acidez total por titula o, n o sendo eficiente para amostras coloridas. A acidez titul vel a quantidade de cido de uma amostra que reage com uma base de concentra o conhecida usando a fenolftale na como indicador. Titula o com potenci metro usada quando n o poss vel visualizar o ponto de viragem de amostras coloridas com fenolftale na como indicador, como no suco de uva. A rea o de NaOH com cido forma on hidroxila, cuja concentra o ser maior que o on H+ no ponto de equival ncia, logo a solu o resultante ser b sica. S o corretas as afirma es (A) I e II, apenas. (C) I, II e III, apenas. (E) I, II, III e IV. Considerando as condi es ilustradas, pode-se concluir que (A) no est gio A, a variabilidade inerente permanece essencialmente constante, mas o n vel de qualidade desvia de tempos em tempos. (B) no est gio B, o processo ocorre sob condi o ideal de controle de qualidade. (C) no est gio B, ambos os n veis - qualidade e variabilidade inerente - sofrem oscila es. (D) no est gio C, o n vel de qualidade permanece essencialmente constante, mas a variabilidade se altera de tempos em tempos. (E) nos est gios C e D, a falta de controle pode ser claramente observada. (B) I e IV, apenas. (D) II, III e IV, apenas. 12 Farm cia QUEST O 22 QUEST O 24 A tabela abaixo mostra os resultados da avalia o leucocit ria, durante os primeiros sete dias de interna o, em UTI, de um paciente ap s uma grande cirurgia abdominal. A linezolida (1) um agente antibacteriano inibidor da bioss ntese de prote nas, pertecente classe qu mica das oxazolidinonas. A equipe de desenvolvimento de f rmacos de uma grande empresa farmac utica, visando a desenvolver novos an logos dessa fam lia de compostos, prop s as estruturas 2-4 para desenvolvimento. A rota de s ntese desses compostos encontra-se descrita abaixo. Dia 1 3 5 7 Leuc citos (x103/mm3) 18,0 26,0 35,0 42,0 Neutr filos (%) 60 79 85 90 Linf citos Mon citos (%) (%) 35 5 15 6 7 8 5 5 Ap s a avalia o dos resultados e da periodicidade dos exames realizados, qual deve ser a recomenda o do Farmac utico respons vel pelo laborat rio, como participante da equipe multiprofissional de aten o ao paciente? (A) N o h necessidade de mudar a periodicidade dos exames, pois os resultados indicam uma diminui o do processo inflamat rio. (B) N o necess ria a realiza o de outros exames, pois a diminui o gradativa do percentual de linf citos indica a presen a de uma infec o de origem viral. (C) N o necess ria a realiza o de outros exames, pois o aumento do n mero de leuc citos corresponde a uma rea o de recupera o na qual os neutr filos estariam envolvidos no processo de cicatriza o. (D) Seria recomend vel o exame di rio devido ao aumento do n mero de leuc citos associado ao aumento do percentual de neutr filos, o que indica uma infec o de origem bacteriana em evolu o. (E) Devem ser feitos outros exames, pois os valores apresentados n o s o suficientes para qualquer conclus o acerca da evolu o do paciente. DIPEA: Diisopropiletilamina (base n o nucleof lica) DMF: Dimetilfomamida (solvente polar apr tico) 1 (Linezolida): X = C-F, Y = O 2: X = C-OCH3, Y = O 3: X = C-F, Y = S 4: X = N, Y = O Com base nessas informa es, pode-se afirmar que s o candidatos promissores a an logos da linezolida o composto: QUEST O 23 Uma das causas mais comuns de diarr ia em crian as a infec o por Escherichia coli, que pode ocorrer em ber rios, creches, escolas e institui es de atendimento infantil, sendo freq entemente respons vel por surtos end micos. A aten o sa de da crian a inclui medidas para o diagn stico e a preven o das doen as freq entes nessa faixa et ria. A(s) recomenda o( es) principal(is) para a preven o da diarr ia por E scherichia coli e m ber rios (s o): (A) evitar as temperaturas elevadas, se poss vel, mantendo o ambiente refrigerado. (B) usar a antibioticoterapia em todos os funcion rios que lidam com as crian as. (C) usar a antibioticoterapia profil tica em todas as crian as em caso de infec o. (D) usar somente leite em p na alimenta o das crian as a fim de evitar a contamina o via leite materno. (E) lavar rigorosamente as m os e fazer o isolamento dos pacientes com diarr ia. I II III 2, j que o grupo metoxila ir mimetizar as propriedades eletr nicas do tomo de fl or de 1, favorecendo tamb m a etapa de s ntese de substitui o nucleof lica arom tica; 3, sendo que o tomo de enxofre, devido sua maior lipofilicidade, dever proporcionar maior absor o ent rica de 3 em rela o a 1; 4, j que o anel pirid nico ir mimetizar as propriedades eletr nicas do anel benz nico de 1, favorecendo tamb m a etapa de s ntese de substitui o nucleof lica arom tica. Est ( o) correta(s), apenas, a(s) afirma o( es) (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 13 Farm cia QUEST O 25 QUEST O 27 Um Farmac utico trabalha numa farm cia comunit ria que disponibiliza, para venda popula o, medicamentos de refer ncia (inovadores), gen ricos e similares. Um usu rio se aproxima do balc o, procura o Farmac utico e lhe apresenta uma prescri o m dica de maleato de enalapril 10 mg/dia (medicamento de refer ncia). A receita informa que o tratamento foi prescrito por apenas 30 dias, pois, ap s esse per odo, ser realizada uma nova avalia o cl nica. Dessa forma, s o oferecidas as seguintes op es para o paciente: - Medicamento de refer ncia R$ 38,00 (contendo 30 comprimidos); - Medicamento gen rico R$ 18,00 (contendo 30 comprimidos). O usu rio assusta-se com a diferen a de pre os entre os dois e questiona sobre a qualidade dos medicamentos. Al m disso, fica em d vida se a substitui o do medicamento legal frente ao Conselho Federal de Farm cia e Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria (ANVISA). O Farmac utico informa ao usu rio que poder realizar a intercambialidade do medicamento, atendendo s exig ncias legais da Resolu o 135 de 29/05/2003, quando, na receita, de pr prio punho, o prescritor (A) n o informar nenhuma restri o substitui o desse medicamento de refer ncia por um gen rico ou similar. (B) n o informar nenhuma restri o substitui o desse medicamento de refer ncia por um gen rico. (C) informar que autoriza a substitui o desse medicamento de refer ncia por um gen rico. (D) informar que o medicamento gen rico deve ter sido submetido a testes de bioequival ncia e biodisponibilidade. (E) informar que o medicamento gen rico deve ter sido devidamente aprovado pela ANVISA. Segundo a legisla o, ling i a o produto c rneo industrializado obtido de carnes de animais de a ougue, adicionado ou n o de tecidos adiposos, ingredientes, embutido em envolt rio natural ou artificial e submetido ao processo tecnol gico adequado . Este processo requer adi o de sais de cura, recurso que permitir ao alimento produzido em escala industrial atingir os par metros de qualidade sensorial sabor, cor, aroma e textura, al m de garantir a preserva o do produto. Sais de cura, como nitrato e nitrito de s dio e de pot ssio, s o largamente utilizados como aditivos alimentares em produtos c rneos. Estes sais, al m de conservarem a carne contra a deteriora o bacteriana, s o fixadores de cor. Devem estar presentes nos alimentos de acordo com as concentra es estabelecidas pelos rg os respons veis. Seus efeitos adversos s o representados, principalmente, pela metamioglobina t xica e pela forma o de nitrosaminas, de a o carcinog nica. Tais aditivos devem, portanto, ser submetidos a uma avalia o toxicol gica que (A) possa verificar os efeitos mutag nicos, carcinog nicos teratog nicos que s o de f cil previs o, uma vez que QUEST O 26 geralmente envolvem n veis de exposi o muito baixos Analise as afirma es abaixo, sobre a utiliza o racional de medicamentos. por um per odo de tempo curto. (B) forne a seu perfil toxicol gico, particularmente com A farmacoepidemiologia, rea do conhecimento composta principalmente por duas vertentes que se complementam (farmacovigil ncia e estudos de utiliza o de medicamentos), tendo como objetivo principal analisar e avaliar o impacto dos medicamentos sobre as popula es humanas, ferramenta fundamental para aprimorar a utiliza o racional dos medicamentos. PORQUE O uso racional de medicamentos inclui, entre outros aspectos, a escolha terap utica adequada baseada em evid ncias cl nicas, considerando efic cia, seguran a, custo e conveni ncia, al m de dose, administra o, ades o e dura o do tratamento apropriado ao paciente. respeito sensibilidade comparativa entre v rias esp cies animais, natureza dos rg os alvos, ao metabolismo e capacidade de ac mulo no organismo. (C) se inicia, normalmente, com a determina o da toxicidade cr nica da subst ncia qu mica, sendo obtidas informa es preliminares quanto ao n vel de dose que provoca um efeito no animal experimental. (D) envolve o estudo de toxicidade aguda, que o efeito produzido pelo aditivo em doses repetidas, por um longo per odo de tempo, em geral 2/3 da vida da esp cie do Analisando as informa es acima, conclui-se que (A) as duas afirma es s o verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras, e a segunda n o justifica a primeira. (C) a primeira afirma o verdadeira, e a segunda falsa. (D) a segunda afirma o verdadeira, e a primeira falsa. (E) as duas afirma es s o falsas. animal. (E) envolve a interpreta o dos dados toxicol gicos gerados, identificando-se uma dose experimental na qual n o tenham sido observados efeitos adversos da subst ncia avaliada sobre a esp cie animal mais sens vel. 14 Farm cia QUEST O 28 QUEST O 29 Analise as informa es apresentadas no gr fico abaixo, sobre a cin tica plasm tica do diazepam na mulher obesa e na de peso normal. A capsaicina uma amida lipof lica encontrada em pimentas do g nero Capsicum, sendo respons vel pela ard ncia quando se emprega este tempero em alimentos. Ela tamb m vem sendo empregada para o tratamento de dores cr nicas, por promover a dessensibiliza o de fibras sensoriais. Capsaicina Considerando a sua estrutura, pode-se afirmar que a capsaicina: I II III pode ser isolada de extratos brutos de Capsicum empregando solventes org nicos de baixa polaridade, como o n-hexano, e por solu es aquosas cidas, devido basicidade do tomo de nitrog nio presente na estrutura; pode ser isolada de extratos brutos de Capsicum empregando solu es aquosas b sicas, devido acidez do grupo fen lico presente na estrutura; somente poder ser veiculada em formas farmac uticas contendo ve culos hidrof bicos devido sua lipofilicidade. Est ( o) correta(s), somente, a(s) afirma o( es) (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. QUEST O 30 A sele o dos medicamentos a serem padronizados pelo servi o p blico um dos processos mais importantes do ciclo da Assist ncia Farmac utica, pois essa fase deve ser baseada em estudos epidemiol gicos e farmacoecon micos, evitando as press es mercadol gicas, al m de considerar a efic cia terap utica e a seguran a do f rmaco. Baseando-se no texto anterior, assinale a afirmativa correta em rela o aos processos de padroniza o e sele o dos medicamentos para uso no SUS. (A) Dever o obedecer a um requisito fundamental, o menor pre o, para que seja atendida uma parcela maior da popula o, independente da efic cia cl nica, rea es adversas e situa o de registro junto ANVISA. (B) Devem ser realizados por uma Comiss o de Farm cia e Terap utica em conjunto com o gestor municipal da Assist ncia Farmac utica, com base nos crit rios de medicamentos essenciais da OMS, n o sendo permitido que o munic pio padronize medicamentos dispon veis nas Farm cias Populares do Governo Federal. (C) Devem ser realizados sem a interfer ncia da ind stria farmac utica, que fica tamb m impedida de participar dos processos de licita o e aquisi o dos medicamentos pelo gestor municipal. (D) Devem ser realizados pelo gestor municipal, em conjunto com a Comiss o de Farm cia e Terap utica, selecionando-se aquele medicamento seguro, eficaz, de qualidade comprovada, com pre os acess veis e que satisfa a as necessidades de sa de da maioria da popula o, atendendo ao conceito de medicamentos essenciais da OMS. (E) N o podem levar em considera o apenas o custo do medicamento, cabendo ao gestor, preferencialmente, optar pelo f rmaco mais inovador dispon vel no mercado, pois geralmente esse medicamento apresenta maior efic cia cl nica e seguran a. Pode-se observar no gr fico que a meia-vida de elimina o do diazepam na mulher obesa, quando comparada meia-vida de elimina o do mesmo medicamento na mulher de peso normal, cerca de (A) duas vezes menor, o que demonstra que o medicamento tende a acumular-se mais no indiv duo com peso normal. (B) duas vezes maior, pois esse medicamento altamente hidrossol vel, apresentando afinidade maior pela gua, sendo eliminado mais r pido pelos rins. (C) duas vezes maior, pois esse medicamento altamente lipossol vel e tende a acumular-se no tecido adiposo, aumentando a distribui o do medicamento e, conseq entemente, a meia-vida de elimina o no indiv duo obeso. (D) quatro vezes menor, pois o diazepam, por ser lipossol vel, demanda maior tempo de metaboliza o hep tica. (E) quatro vezes maior, pois esse medicamento altamente lipossol vel e tende a acumular-se no tecido adiposo, aumentando a distribui o do medicamento e, conseq entemente, a meia-vida de elimina o no indiv duo obeso. 15 Farm cia QUEST O 31 Um paciente do sexo masculino, 71 anos, 66 kg, sem hist ria familiar de hipertens o arterial sist mica e diabetes m ellitus t ipo 2, mas diagnosticado portador de dislipidemia e depress o, procurou ajuda no Servi o de Informa o de Medicamentos e de Aten o Farmac utica da Unidade B sica de Sa de. O farmac utico observou que o usu rio utilizava corretamente os seguintes medicamentos prescritos: diazepam: 10 mg/di; bezafibrato: 400 mg/dia, sinvastatina: 20 mg/dia; AAS: 100 mg/dia. Al m disso, o Farmac utico verificou que o paciente apresentava os seguintes resultados bioqu micos: colesterol: 190 mg/dL (valor de refer ncia at 200 mg/dL); triglic rides: 145 mg/dL (valor de refer ncia at 150 mg/dL); glicemia de jejum: 98 mg/dL (valor de refer ncia at 100 mg/dL); hemoglobina glicosilada: 6,7% (valor de refer ncia at 7%). Analisando os medicamentos prescritos e os resultados bioqu micos do usu rio, o farmac utico dever (A) comunicar ao M dico e ao paciente os riscos da intera o medicamentosa entre o bezafibrato e a sinvastatina, pois, quando administrados concomitantemente, aumentam o risco do aparecimento de miopatias, c ibras musculares e convuls es t nico-cl nicas generalizadas. (B) comunicar ao M dico que o AAS, quando utilizado de maneira cr nica, pode desencadear o aparecimento de les o renal e lceras g stricas, n o devendo, portanto, ser prescrito para idosos, principalmente quando portadores de hipertens o arterial sist mica, diabetes mellitus tipo 2 ou dislipidemias. (C) informar ao M dico que o diazepam apresenta meia-vida de elimina o de at dois dias, por ser um f rmaco com caracter stica lipossol vel, e, quando administrado em idosos, que geralmente t m metaboliza o hep tica mais lenta, pode acumular-se no organismo, ocasionando seda o, tonturas e vertigens, o que aumenta o risco de quedas e, conseq entemente, de fraturas. (D) sugerir ao M dico que a sinvastatina deve ser substitu da pela atorvastatina, que n o tem intera o com o bezafibrato, pois o usu rio apresenta resultados laboratoriais satisfat rios e os medicamentos e as doses prescritas s o pertinentes ao tratamento das patologias. (E) alertar o paciente de que, para obter melhor efici ncia cl nica da sinvastatina, esta dever ser utilizada no per odo da noite, ap s o jantar, pois apresenta como mecanismo de a o principal a inibi o competitiva da enzima HMG-CoA redutase que participa da etapa inicial da bioss ntese do colesterol, favorecendo a redu o do LDL-colesterol ex geno. QUEST O 32 A reologia consiste no estudo do escoamento ou deforma o de um material quando submetido a uma tens o. Estudos reol gicos s o importantes na pesquisa, no desenvolvimento, na sele o, na produ o e no controle de qualidade de produtos farmac uticos. Nesse sentido, considere os dois reogramas a seguir. Em rela o ao comportamento de fluxo, correto interpretar que o material representado, no primeiro reograma, pela (A) curva A tem comportamento de fluxo pseudopl stico, desej vel em prepara es injet veis, estando relacionado com a viscosidade representada pela curva 3 do segundo reograma. (B) curva B tem comportamento de fluxo dilatante, estando relacionado com a viscosidade representada pela curva 1 do segundo reograma. (C) curva B tem comportamento de fluxo dilatante, importante em xampus e condicionadores, estando relacionado com a viscosidade representada pela curva 1 do segundo reograma. (D) curva C tem comportamento de fluxo pseudopl stico, caracter stico em suspens es farmac uticas, estando relacionado com a viscosidade representada pela curva 2 do segundo reograma. (E) curva C tem comportamento de fluxo dilatante, desej vel em pomadas, estando relacionado com a viscosidade representada pela curva 3 do segundo reograma. 16 Farm cia QUEST O 33 QUEST O 34 O gr fico apresenta a correla o entre concentra o plasm tica (ug/mL) e dose prescrita de lamotrigina (mg/kg/dia), medicamento antiepil ptico de segunda gera o utilizado para o tratamento de crises convulsivas em pacientes portadores de epilepsia refrat ria. Por apresentar intervalo terap utico estreito, situado entre 1 e 4 ug/mL, os indiv duos que utilizam esse f rmaco devem ser monitorados constantemente, para impedir poss veis epis dios de rea es adversas e intoxica es que interferem negativamente no controle da patologia. Atualmente, alguns hospitais da rede p blica desenvolvem a monitoriza o terap utica de usu rios que utilizam essa classe de medicamentos, obtendo resultados como os do gr fico. Em termos epidemiol gicos, a ingest o inadequada de alimentos que s o fonte de vitamina A o principal fator etiol gico de hipovitaminose A, causando les es oculares (xeroftalmia) e cegueira, baixa resist ncia s infec es e esterilidade masculina. Este tem sido um problema de sa de em muitas reas end micas no mundo, principalmente em popula es carentes de pa ses em desenvolvimento, como o Brasil. Cerca de 50% da ingest o m dia total de vitamina A na Am rica do Sul prov m de fontes vegetais (provitamina A, caroten ides). A vitamina A, tamb m conhecida como retinol, um lcool prim rio, polietil nico e lipossol vel, que apresenta grande capacidade reativa. O seu precursor comum, o fitoeno, um hidrocarboneto de 40 carbonos, que convertido em compostos mais insaturados , e carotenos. A esse respeito, analise as figuras a seguir. Figura 1 - beta caroteno Figura 2 - alfa caroteno Observando tais dados, qual a conclus o correta? (A) S um indiv duo usa dose de lamotrigina inferior a 1,0 mg/ kg/dia, no qual a concentra o plasm tica do f rmaco tamb m a menor, situando-se abaixo do intervalo terap utico, o que deve levar o Farmac utico a sugerir aumento de dose para racionalizar a terap utica. (B) Tr s pacientes usam doses situadas entre 3,5 e 4,0 mg/ kg/dia, nos quais a concentra o plasm tica do f rmaco apresenta diferen a significativa, o que pode ser explicado pelo fato de a meia-vida de elimina o da lamotrigina ser menor em indiv duos obesos e idosos. (C) Quatro usu rios t m concentra o plasm tica de lamotrigina abaixo do intervalo terap utico, o que faz crer que n o s o aderentes ou s o pessoas idosas, com altera es fisiol gicas que modificam a metaboliza o e a elimina o dos f rmacos. (D) Alguns pacientes que recebem doses bastante pr ximas (entre 3,5 e 4,0 mg/kg/dia) t m concentra es plasm ticas distintas, o que pode ser explicado por problemas de ades o ao tratamento ou varia es fisiopatol gicas individuais, como a obesidade, que aumenta a meia-vida de elimina o da lamotrigina. (E) Os nove pacientes apresentam linearidade, quando observada a correla o entre concentra o plasm tica e dose do medicamento, demonstrando que, quanto maior a dose prescrita de lamotrigina, maior a concentra o plasm tica do f rmaco. Figura 3 - beta Apo 8 carotenal Com rela o s estruturas acima, considere as seguintes afirma es: I s o precursores da vitamina A os caroten ides que cont m o anel de beta-ionona, sendo que o beta caroteno o que exibe maior atividade de vitamina A; II todos os caroten ides s o precursores da vitamina A, sendo que os tr s carotenos representados acima s o os que exibem maior atividade de vitamina A; III os caroten ides acima est o presentes em frutas e hortali as e sua separa o pode-se dar por cromatografia l quida-s lida em coluna aberta, ocorrendo em fun o da polaridade da fase estacion ria, que geralmente mais polar ( xido de magn sio:hiflosupercel) do que a fase m vel ( ter et lico e acetona); IV caroten ides compostos somente de carbono e hidrog nio s o chamados de carotenos e os caroten ides oxidados, as xantofilas, apresentam grupos substituintes com oxig nio, como hidroxilas, grupos ceto e ep xi. Est o corretas as afirma es (A) II e IV, apenas. (C) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. (B) I, II e III, apenas. (D) II, III e IV, apenas. 17 Farm cia QUEST O 35 QUEST O 36 A Organiza o Mundial de Sa de (OMS) est empenhada na No final do s culo passado foi implantado no pa s o Sistema nico de Sa de (SUS), com a finalidade de alterar o modelo existente poca, promovendo maior qualidade de sa de da popula o. Analise as afirma es a seguir, sobre o papel do Farmac utico no SUS. implementa o de uma Pol tica Nacional de Medicamentos, principalmente nos pa ses em desenvolvimento, com a es voltadas para o gerenciamento de uma Assist ncia Farmac utica de qualidade, estimulando a utiliza o racional dos medicamentos. Em nosso pa s, o Governo I Federal tem adotado pol ticas de sa de que contemplem essas a es incentivadas pela OMS, atrav s da implanta o de programas de distribui o de medicamentos e insumos farmac uticos, sempre respeitando os limites da gest o tripartite estabelecida pelas Diretrizes do SUS. A esse respeito, analise as afirma es abaixo. I II III IV II Os processos que comp em o ciclo de Assist ncia Farmac utica s o considerados atividades previs veis e repetitivas, voltadas exclusivamente s quest es ligadas ao gerenciamento, por m s o imprescind veis para promover o uso racional dos medicamentos no munic pio. A Assist ncia Farmac utica e a Aten o Farmac utica s o caracterizadas como atividades privativas do Farmac utico, sendo este o nico profissional de sa de capaz de desenvolv -las. A Assist ncia Farmac utica pode ser dividida em duas grandes reas, a tecnologia de gest o, que apresenta atividades voltadas ao gerenciamento, e a tecnologia de uso dos medicamentos, com atividades relacionadas utiliza o racional dos medicamentos, tais como prescri o e dispensa o, concluindo-se, assim, que a Aten o Farmac utica est inserida dentro da Assist ncia Farmac utica. O s ucesso da pol tica de medicamentos, bem como a utiliza o racional destes por parte dos usu rios, depende de uma gest o eficiente de todas as etapas do ciclo da Assist ncia Farmac utica, desde a sele o at a dispensa o dos medicamentos. III IV Est o corretas, somente, as afirma es (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II e IV. S o corretas, apenas, as afirma es (A) I e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 18 Farm cia C om a implanta o desse novo modelo de sa de, coube aos Farmac uticos, bem como aos outros profissionais que atuam no SUS, desempenhar a es de sa de voltadas preven o e promo o de sa de, contrapondo-se ao modelo curativo existente anteriormente. O Farmac utico que atua nas Unidades de Sa de do SUS dever desenvolver as fun es de dispensa o de medicamentos e de Aten o Farmac utica, deixando as atividades gerenciais das farm cias, tais como controle de estoques e registros de psicotr picos, sob a responsabilidade do Auxiliar de Farmac utico. O F armac utico, al m de atuar na dispensa o de medicamentos, pode desenvolver atividades de gest o da Assist ncia Farmac utica no SUS, participando diretamente dos processos de sele o, programa o, aquisi o, armazenamento e distribui o de medicamentos. O SUS, ao estimular o desenvolvimento da aten o prim ria sa de, estimula a aproxima o do profissional Farmac utico aos outros profissionais da equipe de sa de e aos usu rios, favorecendo a forma o do profissional Farmac utico mais especializado em detrimento do perfil generalista. QUEST O 37 - DISCURSIVA A RDC 67, de 08/10/2007, no item Controle de Qualidade dos Medicamentos Manipulados, diz que: A farm cia pode manipular e manter estoque m nimo de prepara es oficinais (...), desde que garanta a qualidade das prepara es . Desta forma, a Farm cia Jo ozinho produz 6.000 c psulas de minoxidil de 5mg. Seu teor determinado por espectrofotometria no ultravioleta, utilizando a curva de calibra o abaixo, cujo coeficiente de correla o determinado foi r=0,99265. Ap s uma c psula ser dilu da em bal o volum trico de 100,0ml, deste foi retirada uma al quota de 3,0ml para bal o volum trico de 10,0ml e, deste ltimo, foi realizada a leitura no espectrofot metro, obtendo-se 0,602 de absorb ncia. Responda s perguntas a seguir, considerando a forma farmac utica, sua dosagem e a Resolu o em vigor. a) Qual a principal an lise requerida para esta c psula? Por qu ? (valor: 2,0 pontos) O ASCUNH R b) Qual a melhor concentra o a ser escolhida para a amostra, analisando o gr fico da curva de calibra o? (valor: 2,0 pontos) SCUNHO RA c) O coeficiente de correla o obtido est apropriado para a utiliza o da curva? Explique. (valor: 2,0 pontos) SCUNHO RA d) Qual a massa de minoxidil presente em uma c psula? (Apresente todos os passos para chegar resposta) (valor: 4,0 pontos) O ASCUNH R 19 Farm cia QUEST O 38 - DISCURSIVA Um paciente do sexo masculino, 30 anos, residente em regi o carente de saneamento b sico, soropositivo para o HIV, procurou o servi o de emerg ncia de um Hospital da rede p blica apresentando tosse produtiva e relatando febre di ria nos ltimos cinco dias. O paciente apresentava-se desnutrido e desidratado, estando bastante debilitado. A investiga o laboratorial apresentou resultado positivo para tuberculose. Firmado o diagn stico, o tratamento foi iniciado pelo esquema b sico e, em algumas semanas, houve melhora consider vel do quadro cl nico. Com isso, o paciente retornou ao trabalho, abandonando o tratamento. a) De que modo a infec o pelo HIV e as condi es de pobreza podem ter contribu do para a situa o desse paciente e para o aumento dos casos de tuberculose no Pa s? (valor: 3,0 pontos) O ASCUNH R b) Indique tr s m todos laboratoriais que podem ter sido usados para possibilitar o diagn stico da tuberculose o mais precocemente poss vel. (valor: 3,0 pontos) HO RASCUN c) Qual a principal conseq ncia da interrup o do tratamento no caso de tuberculose relatado e como pode ser evitada? (valor: 4,0 pontos) SCUNHO RA 20 Farm cia QUEST O 39 - DISCURSIVA Um usu rio do sexo masculino, com 46 anos, 1,60 m e 89,6 kg, foi atendido por um M dico endocrinologista numa Unidade B sica Distrital de Sa de do SUS. Durante a consulta m dica, o profissional analisou e interpretou os exames laboratoriais, fornecendo o diagn stico de diabetes mellitus tipo 2 ao paciente. Nesse momento, o M dico solicitou a presen a do Farmac utico para discutirem sobre a melhor op o terap utica para esse usu rio. Dessa forma, analise os dados laboratoriais abaixo e auxilie na escolha do f rmaco. Glicemia de jejum: 198 mg/dL (valor de refer ncia at 100 mg/dL). Hemoglobina glicosilada: 11% (valor de refer ncia at 7%). Insulina: 45 UI/mL (valor de refer ncia at 26 UI/mL). Sabe-se que o c lculo do valor de HOMA (resist ncia insulina) e do IMC ( ndice de massa corporal) s o fundamentais para a escolha do tratamento farmacol gico mais apropriado. O IMC pode ser calculado pela raz o do peso (kg) sobre o quadrado da altura, e a resist ncia insulina avaliada atrav s da seguinte f rmula: HOMA = glicemia de jejum (mg/dL) / 18 x insulina ( UI/mL) / 22,5 Para interpreta o dos c lculos de IMC e HOMA, voc deve utilizar os seguintes par metros: HOMA: > 3,5 diagn stico de resist ncia insulina. IMC: > 30 kg/m2 paciente considerado obeso. A partir dos dados acima, a) calcule os valores de IMC e HOMA do indiv duo, realizando uma interpreta o dos resultados encontrados; (valor: 2,0 pontos) O ASCUNH R b) indique, dentre os medicamentos dispon veis no munic pio (insulina, glibenclamida e metformina), aquele que constitui a escolha mais racional para esse usu rio. Justifique a escolha baseando-se no mecanismo de a o do medicamento e nas caracter sticas cl nicas, laboratoriais e antropom tricas do paciente; (valor: 4,0 pontos) HO RASCUN c) relacione as principais orienta es que devem ser fornecidas ao paciente para a utiliza o correta do f rmaco, durante a dispensa o. (valor: 4,0 pontos) O ASCUNH R 21 Farm cia QUEST O 40 - DISCURSIVA Os testes de biodisponibilidade, de bioequival ncia entre lotes e de toxicidade s o fundamentais para a avalia o da qualidade, efic cia e seguran a de um novo medicamento, sendo uma das exig ncias da ANVISA (Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria). Assim, durante o desenvolvimento de uma suspens o l quida, um Farmac utico observou a r pida velocidade de sedimenta o da mesma, bem como resultados diferentes com rela o disponibilidade biol gica entre os lotes. Ao avaliar o ocorrido, ele constatou que o problema deveu-se falta de agita o da amostra de determinado lote do medicamento, antes da an lise. a) De que forma o problema constatado pelo Farmac utico pode ter interferido no teste de biodisponibilidade? (valor: 2,0 pontos) HO RASCUN b) Indique dois procedimentos t cnicos que o farmac utico poderia utilizar para diminuir a velocidade de sedimenta o da prepara o. (valor: 4,0 pontos) O ASCUNH R c) Se o problema da falta de agita o tivesse ocorrido na administra o do medicamento a um paciente, quais as prov veis conseq ncias do fato? (valor: 4,0 pontos) O ASCUNH R 22 Farm cia QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. QUEST O 41 QUEST O 46 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. As informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es foram suficientes para resolv -las? (A) Sim, at excessivas. (B) Sim, em todas elas. (C) Sim, na maioria delas. (D) Sim, somente em algumas. (E) N o, em nenhuma delas. QUEST O 42 QUEST O 47 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Componente Espec fico? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. QUEST O 43 QUEST O 48 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) muito longa. (B) longa. (C) adequada. (D) curta. (E) muito curta. Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: (A) n o estudou ainda a maioria desses conte dos. (B) estudou alguns desses conte dos, mas n o os aprendeu. (C) estudou a maioria desses conte dos, mas n o os aprendeu. (D) estudou e aprendeu muitos desses conte dos. (E) estudou e aprendeu todos esses conte dos. QUEST O 44 QUEST O 49 Os enunciados das quest es da prova na parte de Forma o Geral estavam claros e objetivos? (A) Sim, todos. (B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade. (D) Poucos. (E) N o, nenhum. Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. QUEST O 45 Os enunciados das quest es da prova na parte de Componente Espec fico estavam claros e objetivos? (A) Sim, todos. (B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade. (D) Poucos. (E) N o, nenhum. 23 Farm cia 24 Farm cia GABARITO DAS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA COMPONENTE ESPEC FICO FARM CIA 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 C B C E C D A A E A A D E E B A B E B D C A D C E B DISC DISC DISC DISC

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