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Enade Exame de 2004 - PROVAS - Terapia Ocupacional

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FORMA O GERAL Texto I quest es 1 e 3 37'56 1 1 JQOGO UG VQTPQW NQDQ RCTC Q JQOGO RQTSWG C OGVC FQ FGUGPXQNXKOGPVQ KPFWUVTKCN GUV EQPEGPVTCFC PWO QDLGVQ G P Q PQ UGT JWOCPQ # VGEPQNQIKC G C RT RTKC EK PEKC P Q TGURGKVCTCO QU XCNQTGU VKEQU G RQT KUUQ P Q VKXGTCO TGURGKVQ CNIWO RCTC Q JWOCPKUOQ 2CTC C EQPXKX PEKC 2CTC Q UGPVKFQ OGUOQ FC GZKUV PEKC 0C RT RTKC RQN VKEC Q SWG EQPVQW PQ R U IWGTTC HQK Q ZKVQ GEQP OKEQ G OWKVQ RQWEQ C LWUVK C UQEKCN G Q EWNVKXQ FC XGTFCFGKTC KOCIGO FQ JQOGO (QOQU X VKOCU FC ICP PEKC G FC O SWKPC &CU EKHTCU ' CUUKO RGTFGOQU Q UGPVKFQ CWV PVKEQ FC EQPHKCP C FC H FQ COQT #U O SWKPCU CPFCTCO RQT EKOC FC RNCPVKPJC UGORTG VGPTC FC GURGTCP C ' HQK Q ECQU Paulo Evaristo Arns. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10. 37'56 1 De acordo com o texto I, pode-se afirmar que A a industrializa o, embora respeite os valores ticos, n o visa ao homem. B a confian a, a f , a gan ncia e o amor se imp em para uma conviv ncia poss vel. C a pol tica do p s-guerra eliminou totalmente a esperan a entre os homens. D o sentido da exist ncia encontra-se instalado no xito econ mico e no conforto. E o desenvolvimento tecnol gico e cient fico n o respeitou o humanismo. Texto II quest es 2 e 3 Mill r e a tica do nosso tempo 37'56 1 A charge de Mill r apresentada no texto II aponta para a fragilidade dos princ pios morais. a defesa das convic es pol ticas. a persuas o como estrat gia de convencimento. o predom nio do econ mico sobre o tico. o desrespeito s rela es profissionais. 37'56 1 O texto I e a charge do texto II tratam, em comum, A B C D E do total desrespeito s tradi es religiosas e ticas. da defesa das convic es morais diante da corrup o. da nfase no xito econ mico acima de qualquer coisa. da perda dos valores ticos nos tempos modernos. da perda da f e da esperan a num mundo globalizado. ENADE 2004 Reinaldo Gon alves. Globaliza o e desnacionaliza o. S o Paulo: Paz e Terra, 1999. A ortodoxia neoliberal n o se verifica apenas no campo econ mico. Infelizmente, no campo social, tanto no mbito das id ias como no terreno das pol ticas, o neoliberalismo fez estragos (...). Laura T. Soares. O desastre social. Rio de Janeiro: Record, 2003. Junto com a globaliza o do grande capital, ocorre a fragmenta o do mundo do trabalho, a exclus o de grupos humanos, o abandono de continentes e regi es, a concentra o da riqueza em certas empresas e pa ses, a fragiliza o da maioria dos Estados, e assim por diante (...). O primeiro passo para que o Brasil possa enfrentar esta situa o parar de mistific -la. Cesar Benjamin et al. A op o brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998. Diante do conte do dos textos apresentados acima, algumas quest es podem ser levantadas. 1 2 3 MAS DE UMA COISA O SENHOR PODE ESTAR CERTO, SE ALGUM DIA EU ABRIR M O DE MINHAS CONVIC ES MORAIS, A PREFER NCIA SUA. Mill r Fernandes. Veja, S o Paulo, 27/10/1976. A B C D E Os determinantes da globaliza o podem ser agrupados em tr s conjuntos de fatores: tecnol gicos, institucionais e sist micos . A que est relacionado o conjunto de fatores de ordem tecnol gica ? Considerando que globaliza o e op o pol tica neoliberal caminharam lado a lado nos ltimos tempos, o que defendem os cr ticos do neoliberalismo? O que seria necess rio fazer para o Brasil enfrentar a situa o da globaliza o no sentido de parar de mistific -la ? Assinale a alternativa que responde corretamente s tr s quest es acima, na ordem em que foram apresentadas. A revolu o da inform tica / reforma do Estado moderno com nacionaliza o de ind strias de bens de consumo / assumir que est em curso um mercado de trabalho globalmente unificado B revolu o nas telecomunica es / concentra o de investimentos no setor p blico com elimina o gradativa de subs dios nos setores da ind stria b sica / implementar pol ticas de desenvolvimento a m dio e longo prazos que estimulem a competitividade das atividades negoci veis no mercado global C revolu o tecnocient fica / refor o de pol ticas sociais com presen a do Estado em setores produtivos estrat gicos / garantir n veis de bem-estar das pessoas considerando que uma parcela de atividades econ micas e de recursos inegoci vel no mercado internacional D revolu o da biotecnologia / fortalecimento da base produtiva com subs dios pesquisa tecnocient fica nas transnacionais / considerar que o aumento das barreiras ao deslocamento de pessoas, o mundo do trabalho e a quest o social est o circunscritos aos espa os regionais E Terceira Revolu o Industrial / aux lio do FMI com impulso para atra o de investimentos estrangeiros / compreender que o desempenho de empresas brasileiras que n o operam no mercado internacional n o decisivo para definir o grau de utiliza o do potencial produtivo, o volume de produ o a ser alcan ado, o n vel de emprego e a oferta de produtos essenciais rea: TERAPIA OCUPACIONAL 37'56 1 Crime contra ndio Patax comove o pa s (...) Em mais um triste Dia do ndio , Galdino saiu noite com outros ind genas para uma confraterniza o na Funai. Ao voltar, perdeu-se nas ruas de Bras lia (...). Cansado, sentou-se num banco de parada de nibus e adormeceu. s 5 horas da manh , Galdino acordou ardendo numa grande labareda de fogo. Um grupo insuspeito de cinco jovens de classe m dia alta, entre eles um menor de idade, (...) parou o ve culo na avenida W/2 Sul e, enquanto um manteve-se ao volante, os outros quatro dirigiram-se at a avenida W/3 Sul, local onde se encontrava a v tima. Logo ap s jogar combust vel, atearam fogo no corpo. Foram flagrados por outros jovens corajosos, ocupantes de ve culos que passavam no local e prestaram socorro v tima. Os criminosos foram presos e conduzidos 1 Delegacia de Pol cia do DF onde confessaram o ato monstruoso. A , a estupefa o: os jovens queriam apenas se divertir e pensavam tratar-se de um mendigo, n o de um ndio, o homem a quem incendiaram. Levado ainda consciente para o Hospital Regional da Asa Norte HRAN, Galdino, com 95% do corpo com queimaduras de 3 grau, faleceu s 2 horas da madrugada de hoje. Conselho Indigenista Mission rio - Cimi, Bras lia-DF, 21/4/1997. A not cia sobre o crime contra o ndio Galdino leva a reflex es a respeito dos diferentes aspectos da forma o dos jovens. Com rela o s quest es ticas, pode-se afirmar que elas devem A manifestar os ideais de diversas classes econ micas. B seguir as atividades permitidas aos grupos sociais. C fornecer solu es por meio de for a e autoridade. D expressar os interesses particulares da juventude. E estabelecer os rumos norteadores de comportamento. 37'56 1 Muitos pa ses enfrentam s rios problemas com seu elevado crescimento populacional. Em alguns destes pa ses, foi proposta (e por vezes colocada em efeito) a proibi o de as fam lias terem mais de um filho. Algumas vezes, no entanto, esta pol tica teve conseq ncias tr gicas (por exemplo, em alguns pa ses houve registros de fam lias de camponeses abandonarem suas filhas rec m-nascidas para terem uma outra chance de ter um filho do sexo masculino). Por essa raz o, outras leis menos restritivas foram consideradas. Uma delas foi: as fam lias teriam o direito a um segundo (e ltimo) filho, caso o primeiro fosse do sexo feminino. Suponha que esta ltima regra fosse seguida por todas as fam lias de um certo pa s (isto , sempre que o primeiro filho fosse do sexo feminino, fariam uma segunda e ltima tentativa para ter um menino). Suponha ainda que, em cada nascimento, sejam iguais as chances de nascer menino ou menina. Examinando os registros de nascimento, ap s alguns anos de a pol tica ter sido colocada em pr tica, seria esperado que A o n mero de nascimentos de meninos fosse aproximadamente o dobro do de meninas. B cada fam lia, em m dia, tivesse 1,25 filho. C aproximadamente 25% das fam lias n o tivessem filhos do sexo masculino. D aproximadamente 50% dos meninos fossem filhos nicos. E aproximadamente 50% das fam lias tivessem um filho de cada sexo. ENADE 2004 rea: TERAPIA OCUPACIONAL 37'56 1 A leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade traz lembran a alguns quadros de C ndido Portinari. Portinari De um ba de folhas-de-flandres no caminho da ro a um ba que os pintores desprezaram mas que anjos v m cobrir de flores namoradeiras salta Jo o C ndido trajado de arco- ris saltam garimpeiros, m rtires da liberdade, S o Jo o da Cruz salta o galo escarlate bicando o pranto de Jeremias saltam cavalos-marinhos em fila azul e ritmada saltam orqu deas humanas, seringais, poetas de e sem culos, transfigurados saltam caprichos do nordeste nosso tempo (nele estamos crucificados e nossos olhos d o testemunho) salta uma ang stia purificada na alegria do volume justo e da cor aut ntica salta o mundo de Portinari que fica l no fundo maginando novas surpresas. Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia Editora Aguilar, 1964. p. 380-381. Uma an lise cuidadosa dos quadros selecionados permite que se identifique a alus o feita a eles em trechos do poema. III II I V IV Podem ser relacionados ao poema de Drummond os seguintes quadros de Portinari: A I, II, III e IV. ENADE 2004 B I, II, III e V. C I, II, IV e V. rea: TERAPIA OCUPACIONAL D I, III, IV e V. E II, III, IV e V. 37'56 1 Os pa ses em desenvolvimento fazem grandes esfor os para promover a inclus o digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidad os, s tecnologias da era da informa o. Um dos indicadores empregados o n mero de hosts, ou seja, n mero de computadores que est o conectados Internet. A tabela e o gr fico abaixo mostram a evolu o do n mero de hosts nos tr s pa ses que lideram o setor na Am rica Latina. 3.500.000 3.000.000 N mero de hosts 2000 2001 2002 2003 2004 Brasil 446.444 876.596 1.644.575 2.237.527 3.163.349 M xico 404.873 559.165 918.288 1.107.795 1.333.406 Argentina 142.470 270.275 465.359 495.920 742.358 2.500.000 2.000.000 1.500.000 Internet Systems Consortium, 2004 1.000.000 500.000 Dos tr s pa ses mencionados acima, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no n mero de hosts no per odo 2000-2004 foram: 0 2001 2000 2003 2002 Argentina M xico Brasil 2004 Internet Systems Consortium, 2004 A B C D E Brasil e M xico. Brasil e Argentina. Argentina e M xico. Argentina e Brasil. M xico e Argentina. 37'56 1 &+5%745+8# Leia o e-mail de Elisa enviado para sua prima que mora na It lia e observe o gr fico abaixo. Vivi durante anos alimentando os sonhos sobre o que faria ap s minha aposentadoria que deveria acontecer ainda este ano. Um deles era aceitar o convite de passar uns meses a com voc s, visto que os custos da viagem ficariam amenizados com a hospedagem oferecida e poder amos aproveitar para conviver por um per odo mais longo. Carla, imagine que completei os trinta anos de trabalho e n o posso me aposentar porque n o tenho a idade m nima para a aposentadoria. Desta forma, teremos, infelizmente, que adiar a id ia de nos encontrar no pr ximo ano. BRASIL: EXPECTATIVA DE VIDA (1940-2020*) 65,78 (*) estimativa 60 60,08 52,37 50 40 42,74 45,90 52,67 30 9 3 1950 6 6 6 1940 3 3 10 0 12 9 9 9 67,44 12 12 20 75,50 71,82 70 1960 1970 1980 1990 1996 2010* 2020* Brasil em n meros 1999. Rio de Janeiro. IBGE, 2000. Um grande abra o, Elisa. Ainda que mudan as na din mica demogr fica n o expliquem todos os problemas dos sistemas de previd ncia social, apresente: a) uma explica o sobre a rela o existente entre o envelhecimento populacional de um pa s e a quest o da previd ncia social; (valor: 5,0 pontos) b) uma situa o, al m da eleva o da expectativa de vida, que possivelmente contribuiu para as mudan as nas regras de aposentadoria do Brasil nos ltimos anos. (valor: 5,0 pontos) ENADE 2004 rea: TERAPIA OCUPACIONAL RASCUNHO QUEST O 9 (a) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 RASCUNHO QUEST O 9 (b) 1 2 3 4 5 ENADE 2004 rea: TERAPIA OCUPACIONAL 37'56 1 &+5%745+8# A reprodu o clonal do ser humano A reprodu o clonal do ser humano acha-se no rol das coisas preocupantes da ci ncia juntamente com o controle do comportamento, a engenharia gen tica, o transplante de cabe as, a poesia de computador e o crescimento irrestrito das flores pl sticas. A reprodu o clonal a mais espantosa das perspectivas, pois acarreta a elimina o do sexo, trazendo como compensa o a elimina o metaf rica da morte. Quase n o consolo saber que a nossa reprodu o clonal, id ntica a n s, continua a viver, principalmente quando essa vida incluir , mais cedo ou mais tarde, o afastamento prov vel do eu real, ent o idoso. dif cil imaginar algo parecido afei o ou ao respeito filial por um nico e solteiro n cleo; mais dif cil ainda considerar o nosso novo eu autogerado como algo que n o seja sen o um total e desolado rf o. E isso para n o mencionar o complexo relacionamento interpessoal inerente auto-educa o desde a inf ncia, ao ensino da linguagem, ao estabelecimento da disciplina e das maneiras etc. Como se sentiria voc caso se tornasse, por procura o, um incorrig vel delinq ente juvenil na idade de 55 anos? As quest es p blicas s o bvias. Quem ser selecionado e de acordo com que qualifica es? Como enfrentar os riscos da tecnologia erroneamente usada, tais como uma reprodu o clonal autodeterminada pelos ricos e poderosos, mas socialmente indesej veis, ou a reprodu o feita pelo Governo de massas d ceis e idiotas para realizarem o trabalho do mundo? Qual ser , sobre os n o-reproduzidos clonalmente, o efeito de toda essa mesmice humana? Afinal, n s nos habituamos, no decorrer de mil nios, ao permanente est mulo da singularidade; cada um de n s totalmente diverso, em sentido fundamental, de todos os bilh es. A individualidade um fato essencial da vida. A id ia da aus ncia de um eu humano, a mesmice, aterrorizante quando a gente se p e a pensar no assunto. (...) Para fazer tudo bem direitinho, com esperan as de terminar com genu na duplicata de uma s pessoa, n o h outra escolha. preciso clonar o mundo inteiro, nada menos. Lewis Thomas. A medusa e a lesma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p. 59. Em no m ximo dez linhas, expresse a sua opini o em rela o a uma e somente uma das quest es propostas no terceiro par grafo do texto. RASCUNHO QUEST O 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ENADE 2004 rea: TERAPIA OCUPACIONAL (valor: 10,0 pontos) COMPONENTE ESPEC FICO Texto III quest es 11 e 12 Texto IV quest es 13 e 14 2GFTQ PCUEGW C VGTOQ UGO PGPJWOC KPVGTEQTT PEKC PQ RGT QFQ RT G RGTKPCVCN 5GW FGUGPXQNXKOGPVQ OQVQT G EQIPKVKXQ CRTGUGPVQW UG UGORTG GO CVTCUQ HQK VCTFKQ Q EQPVTQNG EGTXKECN G VCOD O Q EQPVTQNG FG VTQPEQ HKNJQ PKEQ UGW RCK CDCPFQPQW C ECUC CPVGU FG GNG VGT PCUEKFQ G C RCTVKT FG GPV Q C O G RCUUQW C OQTCT EQO QU RCKU FGNC 2GFTQ P Q GPICVKPJQW G EQO CPQ FG KFCFG HQK GPECOKPJCFQ RCTC C VGTCRKC QEWRCEKQPCN #R U CXCNKC Q XGTKHKEQW UG SWG 2GFTQ UGPVC UG FG HQTOC KPUV XGN P Q UG OCPV O GO R CRTGUGPVC FGHGPUKXKFCFG V VKN G UGW EQORQTVCOGPVQ N FKEQ RQDTG 37'56 1 Em decorr ncia do quadro apresentado no texto III, Pedro foi encaminhado ao servi o municipal de estimula o precoce. Na qualidade de terapeuta ocupacional de Pedro e visando dessensibiliza o t til, julgue as condutas apresentadas nos itens a seguir, considerando como VERDADEIRAS (V) as que s o adequadas e como FALSAS (F) as que n o s o. Posicionar Pedro sentado sobre um rolo terap utico, colocar sua frente uma bacia cheia de trigo, contendo 5 argolas. Sentar frente de Pedro e solicitar que ele pegue as argolas e coloque-as na vareta de suporte para montar um palha o. Posicionar Pedro em uma piscina de bolinhas e estimul -lo para que ele se movimente globalmente (rolando, arrastando-se). Acomodar Pedro para que ele se posicione sentado e auxili -lo a pegar as bolas da piscina e coloc -las dentro de uma bacia pl stica que estar ao lado dele. Apresentar a Pedro um ambiente terap utico em que haja diversas almofadas encapadas com cetim e veludo, toalha felpuda, bichos de pel cias e bolas de diferentes texturas, possibilitando-lhe a explora o livre desses objetos. Colocar sobre uma mesa um pote cheio de mi angas, sentar Pedro sobre o seu colo de frente para as mi angas e solicitar que ele coloque a m o dominante dentro do pote, retire uma mi anga e passe-a por um barbante com a ponta envolta em fita adesiva. Estimular Pedro a rasgar papel crepom de diferentes cores e solicitar que ele fa a bolinhas para, depois, col -las em um papel fixo mesa sua frente. 37'56 1 Em visita domiciliar, o terapeuta ocupacional verificou que Pedro crian a do caso descrito no texto III mora com sua m e e seus av s em casa de madeira com quatro c modos, quarto, sala, cozinha e banheiro. A partir dessa observa o ambiental, julgue como VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F) as orienta es que poderiam ser dadas m e de Pedro. Durante o banho, utilizar uma esponja/bucha vegetal, deslizando-a pelas partes do corpo de Pedro, nomeando-as, possibilitando, assim, a estimula o do esquema corporal e a dessensibiliza o t til. Levar Pedro para passear em uma pra a em seu bairro para ampliar seu universo ambiental, possibilitando-lhe, al m da intera o com outras crian as, o contato com grama, areia e solos diferentes. Colocar Pedro no ch o e oferecer-lhe um brinquedo constru do com garrafas PET (2 L) contendo gr os para que estas, ao rolarem, estimulem-no a peg -las. Oferecer um brinquedo constru do com uma garrafa PET (2 L) com v rios orif cios pelos quais s o passados palitos de churrasco coloridos, para que Pedro se mantenha sentado, estimulando-se, assim, seu equil brio de tronco. Utilizar uma cal a de adulto ou de adolescente, preenchida com espuma ou tecido e decorada com retalhos de tecido de texturas diferentes, para que Pedro possa sentar-se apoiado nela e, assim, poder explorar outros brinquedos. ENADE 2004 6GTG\C CPQU FG KFCFG UQNVGKTC TGUKFG EQO QU RCKU G KTO QU OGPQTGU FG KFCFG G VTCDCNJC EQOQ GODCNCFQTC GO WOC NQLC * O U KPKEKQW RQNKSWKOKQVGTCRKC 236 RCTC JCPUGP CUG EQO RTGXKU Q FG VTCVCOGPVQ RQT OGUGU GO WO UGTXK Q FG TGHGT PEKC EQO GSWKRG OWNVKRTQHKUUKQPCN %QORCTGEGW CQ CODWNCV TKQ FG VGTCRKC QEWRCEKQPCN GPECOKPJCFC RGNQ O FKEQ SWGKZCPFQ UG FG FKHKEWNFCFGU RCTC TGCNK\CT CU UWCU CVKXKFCFGU RGUUQCKU VTCDCNJQ GUVWFQ G NC\GT G FG CWVQEWKFCFQ #Q GZCOG CRTGUGPVC PGWTKVG DKNCVGTCN EQO FKOKPWK Q FC HQT C G FC UGPUKDKNKFCFG PC RQT Q FKUVCN FQU OGODTQU UWRGTKQTGU PC TGC EQTTGURQPFGPVG CQ PGTXQ WNPCT UGPFQ Q FGHKEKV OCKU GXKFGPVG PQ OGODTQ FQOKPCPVG &WTCPVG C CXCNKC Q 6GTG\C OQUVTQW UG CPUKQUC GO TGNC Q C UWCU FKHKEWNFCFGU G TGUKUVGPVG GO TGCNK\CT Q CEQORCPJCOGPVQ VGTCR WVKEQ QEWRCEKQPCN WOC XG\ SWG P Q SWGTKC HCNVCT CQ VTCDCNJQ PGO VGT KFGPVKHKECFC PC GORTGUC C UWC FQGP C 6GTG\C FGOQPUVTC TGEGKQ FG SWG CU RGUUQCU EQO SWGO EQPXKXG CFSWKTCO C FQGP C G CVTKDWCO C GNC Q EQPV IKQ 37'56 1 Na situa o apresentada no texto IV, como procedimentos iniciais, o terapeuta ocupacional precisa I indicar o afastamento do trabalho, incluindo Tereza em benef cio previdenci rio de presta o continuada, para que seja poss vel iniciar o tratamento de terapia ocupacional. II trabalhar os aspectos emocionais da ansiedade e da resist ncia manifestadas por Tereza, para, posteriormente, estabelecer o v nculo e o contrato terap utico ocupacional. III identificar as limita es f sicas, sensoriais e funcionais e tamb m prefer ncias e experi ncias de Tereza nas diferentes situa es ocupacionais, para orientar o planejamento terap utico ocupacional. IV estabelecer, conjuntamente com Tereza, as estrat gias de enfrentamento para a problem tica pessoal, ocupacional e social, refor ando, inclusive, as orienta es dos outros profissionais da equipe. Est o certos apenas os itens A B C D E I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV. rea: TERAPIA OCUPACIONAL 37'56 1 37'56 1 Com base nas queixas e no comportamento apresentados por Tereza (texto IV), assinale a op o que contempla procedimentos corretos que o terapeuta ocupacional precisa adotar para a condu o do caso, considerando as implica es culturais, sociais e ticas. A As campanhas publicit rias na m dia eliminaram o preconceito em rela o hansen ase, sendo adequado orientar Tereza a comunicar, na empresa, a sua doen a e a necessidade de faltar ou afastar-se do trabalho para realizar o tratamento. B Os comportamentos de ansiedade e resist ncia evidenciam transtornos ps quicos graves, comuns em pacientes com hansen ase, devido ao desconhecimento e falta de orienta o em rela o doen a. Por esse motivo, Tereza deve ser encaminhada com urg ncia ao psic logo, para que o seu transtorno seja tratado. C Medidas de educa o em sa de e de preven o de incapacidades, partilhadas pela equipe multiprofissional, favorecer o a troca de conhecimento, a tomada de consci ncia e a mudan a de atitude de Tereza nas rotinas de autocuidado e em suas rela es familiares, profissionais e sociais. D As visitas domiciliares para informar e esclarecer a comunidade a respeito da doen a e do tratamento de Tereza contribuir o para a sua reintegra o familiar, profissional e social, evitando a ruptura da dimens o ocupacional e o estigma associado hansen ase. E A ado o de recursos da tecnologia assistiva para imobiliza o traria benef cios para pacientes como Tereza. No entanto, por serem dispendiosos e evidenciarem as incapacidades, esses dispositivos s o pouco prescritos para pacientes de baixo n vel econ mico ou sociocultural. Texto V quest es de 15 a 17 ,Q Q RGFTGKTQ CWV PQOQ FG CPQU FG KFCFG ECUCFQ G RCK FG HKNJQU J OGUGU EQOG QW C CRTGUGPVCT RTGQEWRC GU GZCIGTCFCU GO TGNC Q UGIWTCP C G NKORG\C FG UWC ECUC FG UK RT RTKQ G FC HCO NKC #VWCNOGPVG P Q EQPUGIWG VTCDCNJCT GO UGW QH EKQ P Q UWRQTVC XGT UWCU ETKCP CU DTKPECPFQ NKXTGOGPVG G KOR G HCO NKC RGPQUCU VCTGHCU FG NKORG\C #PC UWC GURQUC CQ RTQEWTCT CLWFC PC WPKFCFG D UKEC FG UC FG FG UGW DCKTTQ TGNCVQW SWG ,Q Q UGORTG HQK OWKVQ QTICPK\CFQ OCU SWG KUUQ PWPEC JCXKC CVTCRCNJCFQ VCPVQ Q UGW VTCDCNJQ Q TGNCEKQPCOGPVQ FQU FQKU Q UWUVGPVQ PGO C ETKC Q FQU HKNJQU EQOQ CIQTC ,Q Q HQK GPECOKPJCFQ C WO UGTXK Q FG UC FG OGPVCN SWG EQPVC EQO WOC GSWKRG OWNVKFKUEKRNKPCT 37'56 1 Na situa o apresentada no texto V, o profissional de refer ncia indicado para atender Jo o foi o terapeuta ocupacional. Este dever realizar a entrevista e a anamnese inicial e encaminhar Jo o aos programas do servi o. Nesse contato inicial, o terapeuta ocupacional dever investigar prioritariamente I as condi es de sono, alimenta o e rotina tanto de Jo o quanto dos filhos e de Ana. II as formas como a fam lia de Jo o est conseguindo recursos financeiros para o sustento. III a hist ria pregressa de Jo o, inclu dos os aspectos de sua sa de geral e as intercorr ncias psiqui tricas. IV as condi es necess rias para que Jo o retome imediatamente suas atividades profissionais. Est o certos apenas os itens A I e II. B II e IV. ENADE 2004 C III e IV. D I, II e III. E I, III e IV. Considere que Jo o (texto V) tenha sido encaminhado para o programa de terapia ocupacional. Na avalia o inicial, o terapeuta ocupacional I investigou as diversas experi ncias de Jo o relativas ao trabalho, suas afinidades e dificuldades com atividades em geral, e suas experi ncias de relacionamentos pessoais. II questionou o paciente e sua esposa acerca dos aspectos do comportamento de Jo o que deveriam ser compreendidos em raz o de sua doen a e da import ncia de eles reverem a rotina da fam lia, as atividades das crian as e as alternativas para alcan arem uma conviv ncia mais saud vel. III retomou com Jo o, por interm dio das atividades que este realizou, aspectos fundamentais do processo de tratamento, buscando prepar -lo para o encaminhamento equipe m nima de sa de mental da unidade de sa de de seu bairro. IV abordou com Jo o e demais participantes do grupo de terapia em andamento o quanto a doen a limita as atividades rotineiras e o contato social, o que acaba por privar tanto o paciente quanto os seus familiares de momentos prazerosos e importantes. Est o corretos apenas os procedimentos A I e II. B I e III. C III e IV. D I, II e IV. E II, III e IV. 37'56 1 Supondo que Jo o (texto V) esteja em tratamento em terapia ocupacional, julgue os itens que se seguem, considerando VERDADEIROS (V) os que podem se referir a registros ou descri es desse tratamento, independentemente da abordagem adotada, e FALSOS (F) os que n o se referem a tais registros. Jo o atendido duas vezes por semana; na primeira vez, recebe atendimento individual e, na segunda, participa de um grupo de pacientes que apresentam dificuldades semelhantes s suas. Em ambos os dias, Jo o faz contatos superficiais com o terapeuta ocupacional e com os outros integrantes do grupo, mostra-se muito envolvido com as atividades que realiza e fala pouco quando solicitado. Al m disso, n o falta aos atendimentos e n o chega atrasado. O terapeuta ocupacional tem abordado com Jo o a preocupa o com a limpeza e a organiza o. Nesse processo, Jo o tem realizado diferentes atividades de vida di ria, comuns em seu cotidiano, para que possa compreender, nessa situa o terap utica, o quanto suas dificuldades est o transformando o seu fazer em raz o de suas preocupa es excessivas. Jo o apresenta dificuldades em concluir as atividades que realiza durante as sess es, sempre localiza algo na atividade que precisa ser melhorado, que n o est perfeito e n o o satisfaz. O terapeuta ocupacional procura envolver todos os pacientes do grupo e conversam sobre perfei o, realidade, ideal versus poss vel, e sobre como lidar com isso no dia-a-dia. O terapeuta ocupacional tem propiciado a Jo o identificar suas pr prias a es e relacion -las com os sintomas de sua doen a. Jo o tem preenchido uma tabela onde marca com um X cada vez que n o prossegue em uma a o por motivos de limpeza e organiza o. Nas sess es, o terapeuta ocupacional verifica com Jo o o quanto essas interrup es aumentam ou diminuem conforme as situa es e quais os mecanismos apropriados para que Jo o enfrente adequadamente os problemas com que se depara. rea: TERAPIA OCUPACIONAL Texto VI quest es de 20 a 22 37'56 1 A reforma psiqui trica brasileira resultou de press es pol ticas apresentadas no conjunto da luta pela reforma sanit ria e ambas as reformas se articularam ao processo de redemocratiza o do pa s, iniciado na d cada de 70 do s culo XX. A reforma psiqui trica representou uma discuss o permanente do papel das institui es psiqui tricas e, aos poucos, ganhou apoio de parte da sociedade civil e dos movimentos sociais, pois as condi es de assist ncia sa de das popula es institucionalizadas demonstravam o papel de legitimadoras da exclus o social de parcelas significativas da popula o e a necessidade do redirecionamento de seu papel na sociedade. Considerando as informa es acima, julgue se os itens a seguir constituem resultados do movimento pela reforma psiqui trica. I Promulga o, ap s um esfor o de quase 20 anos, de uma lei que instituiu a proibi o de constru o de novas institui es psiqui tricas no Brasil e a desativa o progressiva dos leitos em enfermarias psiqui tricas em hospitais gerais. II Cria o de programas de aten o em sa de mental em diversos munic pios brasileiros e a conseq ente cria o de rede de servi os locais, extra-hospitalares, substitutivos do manic mio, bem como a apresenta o do Programa De Volta para Casa. III Cria o de cargos para terapeutas ocupacionais nos servi os p blicos municipais e estaduais de sa de. IV Apresenta o de proposta de Pol tica Nacional de Sa de Mental fundamentada nos pressupostos de que a desinstitucionaliza o significaria tanto a redu o do n mero de pessoas institucionalizadas como a diminui o dos recursos financeiros destinados aos servi os de sa de mental no pa s. QU CPQU FG KFCFG 'O LCPGKTQ FG VGXG Q UGIWPFQ CEKFGPVG XCUEWNCT EGTGDTCN #8% XK XC J CPQU /QTC EQO QU HKNJQU WOC LQXGO FG CPQU FG KFCFG G WO OGPKPQ FG CPQU &Q RQPVQ FG XKUVC GOQEKQPCN 5JKTNG[ GPEQPVTC UG DCUVCPVG N DKN EQO HTGS GPVGU GRKU FKQU FG EJQTQ P Q UCK FG ECUC OGUOQ SWCPFQ GUVKOWNCFC RGNC HCO NKC QW RQT XK\KPJQU &Q RQPVQ FG XKUVC HWPEKQPCN 5JKTNG[ CRTGUGPVC JGOKRNGIKC FKTGKVC G TGHGTG FQTGU PQU QODTQU G LQGNJQU 5WC EQOWPKEC Q UG TGCNK\C CRGPCU RQT OGKQ FG CNIWOCU RCNCXTCU G IGUVQU OCU GUV RTGUGTXCFC UWC ECRCEKFCFG FG EQORTGGPU Q 0GEGUUKVC FG CLWFC FQU HKNJQU RCTC Q DCPJQ VTQEC FG TQWRCU G RTGRCTQ FG TGHGK GU OGUOQ CU OCKU UKORNGU 'O ECUC NQEQOQXG UG EQO CRQKQ GO QDLGVQU G PC XK\KPJCP C EQO CWZ NKQ FQU HKNJQU G FG XK\KPJQU 7OC XG\ RQT UGOCPC TGCNK\C HKUKQVGTCRKC PQ CODWNCV TKQ FG GURGEKCNKFCFGU FC TGIK Q 4GUKFG RT ZKOQ WPKFCFG D UKEC FG UC FG SWG EQPVC EQO GSWKRGU FQ 2TQITCOC FG 5C FG FC (CO NKC 25( 'UUCU KPHQTOC GU HQTCO EQNJKFCU RQT CIGPVG EQOWPKV TKQ FG UC FG G RGNQ O FKEQ FG HCO NKC FC WPKFCFG D UKEC FG UC FG SWG CEKQPQW Q VGTCRGWVC QEWRCEKQPCN FC GSWKRG FG TGCDKNKVC Q FG TGHGT PEKC RCTC Q 25( FCSWGNC TGIK Q 37'56 1 Est o certos apenas os itens A B C D E 5JKTNG[ EQO CPQU FG KFCFG FGUVTC JKRGTVGPUC FGUFG I e III. I e IV. II e III. I, II e IV. II, III e IV. Considerando a situa o apresentada no texto VI, analise as afirmativas a respeito das necessidades de Shirley para o desenvolvimento das atividades de vida di ria e classifique-as como VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F). 37'56 1 A necessidade de ajuda dos filhos e vizinhos para locomover-se fora de casa decorr ncia das dores e da perda da fun o manual. A necessidade de ajuda dos filhos para o banho decorr ncia da instabilidade de equil brio na posi o em Ao se integrar ao quadro de pessoal t cnico especializado em sa de em uma organiza o de trabalho com 250 operadores de telemarketing, que trabalham em um ambiente como o ilustrado na figura acima, o terapeuta ocupacional dever A proceder a avalia es cl nicas individuais dos operadores antes de estabelecer a proposta de trabalho. B conhecer o funcionamento organizacional antes de estabelecer a abrang ncia do trabalho. C propor ocupar o posto de l der da equipe de sa de e de recursos humanos antes de apresentar a proposta de trabalho. D implementar, de imediato, atividades l dicas e expressivas durante as pausas na opera o de telemarketing. E indicar, de imediato, rteses estabilizadoras de punho como equipamento de prote o individual aos operadores em atividade. ENADE 2004 p e da limita o no alcance dos objetos e de diferentes partes de seu corpo. A necessidade de ajuda dos filhos para a troca de roupas decorre das dores e dos deficits na fun o bimanual. A necessidade de ajuda para o preparo das refei es, mesmo as mais simples, decorr ncia da labilidade emocional. A necessidade de gestos para sua comunica o decorr ncia do isolamento social e da ruptura com as atividades profissionais. rea: TERAPIA OCUPACIONAL 37'56 1 37'56 1 Na situa o descrita no texto VI, julgue os itens a seguir, considerando VERDADEIROS (V) aqueles que representam a es adequadas do terapeuta ocupacional para o caso e FALSOS (F) os demais. Revisar os registros cl nicos e psicossociais de Shirley que se encontram dispon veis. Avaliar as diferentes reas de desempenho ocupacional de Shirley, identificando seus preju zos e potencialidades. Ativar a equipe do PSF para o acompanhamento das condi es cl nicas de Shirley. Entrevistar a paciente e sua fam lia e realizar visita domiciliar visando identifica o mais global das necessidades de Shirley. Segundo Soares (1991) e Medeiros (2003), a terapia ocupacional surgiu, basicamente, de dois processos: a necessidade de proporcionar ocupa o a doentes cr nicos em hospitais de longa perman ncia e a restaura o da capacidade funcional dos incapacitados f sicos. Nesse contexto, julgue os itens que se seguem. I Quando terapeutas ocupacionais come aram a atuar nas institui es, defrontaram-se com pr ticas e concep es de atividades comprometidas com a manuten o ideol gica desses locais. II Embora a profiss o de terapeuta ocupacional seja relativamente nova, ela marcada por v rias vertentes de conhecimento e de pol ticas de sa de bem como pela complexidade do contexto hist rico-social em que aparece. III Ao longo de sua exist ncia, a terapia ocupacional sofreu pouca influ ncia dos modelos te ricos da medicina, tendo sido mais influenciada pelos modelos te ricos da sociologia, antropologia e psicologia. IV No Brasil, h uma tend ncia de desenvolvimento de uma terapia ocupacional nica, embasada nos pressupostos te ricos do materialismo hist rico. Est o certos apenas os itens 37'56 1 Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) ocupam os primeiros lugares entre os acometimentos de sa de dos adultos. Com A I e II. B I e III. adoecimento de Shirley e julgue como VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F) as afirmativas seguintes acerca das modalidades de interven o desse profissional. No contexto hospitalar, a interven o caracteriza-se pela preven o das seq elas motoras e sensoriais, por meio de posicionamento adequado do paciente e do mobili rio, estimula o sensoperceptiva e orienta o fam lia. E II, III e IV. 37'56 1 rela o situa o descrita no texto VI, considere a hip tese de o terapeuta ocupacional ter atuado em todo o processo de C II e IV. D I, III e IV. Vera, 33 anos de idade, solteira, sem filhos, oper ria de uma f brica de pe as para elevador, foi lesionada por esfor o repetitivo durante o seu trabalho. Apresentava como manifesta o cl nica os seguintes sintomas f sicos: formigamento da m o dominante (direita), dor constante na cervical, n vel C5, C6, C7, dor e inflama o escapuloumeral, inflama o do t nel do carpo na m o dominante e redu o da for a muscular nos membros superiores. Os sintomas emocionais eram: queixa constante de dor, incapacidade funcional, dificuldades em quaisquer atividades dom sticas, irrita o e labilidade afetiva (choro f cil). A paciente foi encaminhada pela f brica ao servi o de sa de ocupacional de um hospital-escola, onde foram detectadas as dificuldades acima. Entrou em benef cio pelo INSS e foi encaminhada, nesse hospital, ao servi o de terapia ocupacional. No atendimento ambulatorial, a interven o deve ocorrer ap s a indica o dos outros profissionais do caso, de forma que a interdisciplinaridade favore a a recupera o do paciente por meio da a o especializada de cada um. No atendimento domiciliar, a interven o deve envolver a discuss o com o paciente e a fam lia para retorno s rotinas di rias e identifica o das modifica es e adapta es necess rias para a execu o das atividades funcionais do paciente. No atendimento comunit rio, a interven o dirige-se remo o imediata das barreiras ambientais que limitam a locomo o do paciente e ao esclarecimento de toda a vizinhan a a respeito das necessidades do paciente, para que colabore no processo de reabilita o. ENADE 2004 Analisando a situa o descrita acima, julgue os itens a seguir. I Para a abordagem do comprometimento f sico, emocional e ocupacional de Vera, recomendado que a interven o em terapia ocupacional seja individual ou grupal e domiciliar. II Na interven o de terapia ocupacional, deve-se levar em conta a recupera o do deficit de for a, para que Vera volte a realizar suas atividades ocupacionais. III Na prescri o de atividades terap uticas para o caso, Vera deve ser orientada a realizar atividades bimanuais de baixo impacto e com pouca amplitude de movimento. IV O tratamento terap utico ocupacional deve oportunizar a Vera dimensionar os fatores emocionais manifestados e reconhec -los como integrantes do seu processo de adoecimento e de recupera o. Est o certos apenas os itens A I e II. B I e IV. rea: TERAPIA OCUPACIONAL C III e IV. D I, II e III. E II, III e IV. Texto VII quest es de 25 a 27 37'56 1 #PV PKQ CPQU FG KFCFG ECUCFQ EQO ,QCPC VT U HKNJQU A problem tica de Ant nio, descrita no texto VII, representa XKIKC CRQUGPVCFQ #QU CPQU FG KFCFG EQOG QW C CRTGUGPVCT parte dos problemas de sa de que atingem a popula o idosa RGTFC FG OGO TKC TGEGPVG G GUSWGEKOGPVQ GO UKVWC GU FQO UVKECU VCKU EQOQ HQI Q CEGUQ EJCXG PC RQTVC G VGNGHQPG HQTC FQ ICPEJQ brasileira e aponta para a necessidade de os profissionais de 1U HKNJQU P Q OQTCO OCKU EQO GNGU G TCTCOGPVG QU XKUKVCO ,QCPC sa de terem compreens o do perfil de morbimortalidade da CPQU FG KFCFG FQ NCT GUVCXC OWKVQ RTGQEWRCFC EQO C UKVWC Q popula o e das atribui es constitucionais do sistema nico de RQKU XKPJC CRTGUGPVCPFQ QU OGUOQU UKPVQOCU OCU GO OGPQT sa de para propor programas e interven es a partir das RTQRQT Q #PV PKQ G ,QCPC XKXKCO KUQNCFCOGPVG FCU CVKXKFCFGU QRQTVWPK\CFCU PC EQOWPKFCFG ,QCPC VQOQW C KPKEKCVKXC FG RTQEWTCT WOC WPKFCFG UCPKV TKC RCTC RGFKT QTKGPVC Q 1 O FKEQ SWG C necessidades de sa de da popula o. Nesse sentido, observa-se que, no Brasil, CVGPFGW GPECOKPJQW Q ECUCN RCTC RCTVKEKRCT FCU CVKXKFCFGU FC m KFCFG FGUGPXQNXKFCU RGNC UGETGVCTKC FG C Q UQEKCN I 37'56 1 coexistem padr es de distribui o de doen as cr nico-degenerativas, de doen as infectocontagiosas e das Considerando o caso descrito no texto VII, conclui-se que as conseq ncias da obesidade, fome, viol ncia e acidentes na a es imediatas relativas a Ant nio e Joana a serem adotadas por popula o, cabendo aos servi os p blicos de sa de um terapeuta ocupacional que os receba s o promoverem a sa de e atuarem sobre os seus problemas em A avaliar a situa o sociofamiliar, orientar para investiga o cl nica e orientar a vincula o ao servi o. B encaminhar ao hospital de especialidades, obter diagn stico seus diferentes graus de complexidade. II coexistem padr es homog neos de distribui o de doen as cr nico-degenerativas e contagiosas na popula o, devendo os servi os p blicos de sa de darem prioridade ao controle e iniciar tratamento medicamentoso. C encaminhar a grupos de conviv ncia, orientar os filhos para acompanhamento dos pais e investigar clinicamente. D avaliar a comunidade, investigar clinicamente e sugerir a participa o dos filhos em grupos de auto-ajuda. E encaminhar ao hospital de especialidades, recomendar avalia o psicol gica e sugerir participa o em grupos de das mol stias infectocontagiosas e estrutura o de servi os de alta complexidade tecnol gica, contratando os servi os de reabilita o no setor filantr pico. III coexistem padr es de distribui o de doen as infectocontagiosas e cr nico-degenerativas, exigindo-se do sistema p blico de sa de a es de promo o da sa de, de conviv ncia. preven o de doen as, tratamento e reabilita o, incluindo 37'56 1 procedimentos de alta densidade tecnol gica, que, para sua A partir da complexidade da situa o a que o caso descrito no texto VII remete, verifica-se a necessidade de se realizar assist ncia cont nua e coordenada da popula o idosa no nosso efetiva o, dependam da articula o de pol ticas sociais integradas. pa s. Para o estabelecimento de programas de cuidado dessa popula o que evitem a ruptura social, n o necess rio A estabelecer meios adequados de comunica o do servi o. B planejar os diferentes n veis assistenciais. C estabelecer os diferentes n veis de a es profissionais. D delimitar as diferentes fases evolutivas do problema. E buscar fontes alternativas de gera o de renda para a popula o. ENADE 2004 Est o certos apenas os itens A Apenas o item I est certo. B Apenas o item II est certo. C Apenas os itens I e III est o certos. D Apenas os itens II e III est o certos. E Todos os itens est o certos. rea: TERAPIA OCUPACIONAL 37'56 1 37'56 1 Em lia terapeuta ocupacional rec m-contratada para trabalhar em unidade b sica de sa de municipal e compor equipe que ir propor e implementar acompanhamento e interven o junto a pessoas com defici ncia. Figura I Figura III Nessa situa o, espera-se que Em lia inicie suas atividades I Figura IV Figura II Figura V Figuras I, II e III Catherine A. Trombly; Mary V. Radomski, (ed.). Occupational Therapy for Physical Dysfunction. 5. ed. New York: Lippincott Williams & Wilkins, 2002, p. 322-28. Figuras IV e V Lorraine W. Pedretti e Mary Beth Early. Occupational Therapy. Practice Skills for Physical Dysfunction. 5. ed. USA: Mosby, 2001, p. 543 e 455. Muitas doen as e les es, bem como os processos de trabalho e envelhecimento, podem trazer comprometimento aos membros superiores e requerer a utiliza o de rteses. De modo geral, as rteses t m a finalidade de imobilizar, posicionar para corrigir, prevenir deformidades, auxiliar na fun o e intermediar o uso de outros aparelhos de auto-ajuda. As figuras acima representam diferentes tipos de rteses para membros superiores. Assinale a op o que correlaciona corretamente a figura com a condi o descrita no texto acima. A A figura I retrata um tipo de rtese para posicionamento antideformante, diferente da posi o funcional, que til em casos de queimadura. B A figura II apresenta dois tipos de rtese digital que imobilizam a articula o interfalangeana proximal e, conseq entemente, a articula o interfalangeana distal, o que indicado nos casos de fraturas sem consolida o ssea por meio do aparelho gessado. C A figura III mostra uma rtese de posicionamento das articula es metacarpofalangeanas, sendo indicada para uso permanente ou tempor rio de pacientes com dor e desvio radial, comum nos casos de artrite reumat ide. D A figura IV mostra uma rtese din mica para inibir os movimentos flexores e facilitar os movimentos extensores de punho e dedos, o que indicado para seq elados de AVC. E A figura V ilustra uma rtese est tica, que bloqueia a contratura em extens o das articula es metacarpofalangeanas, atuando progressivamente no ganho de amplitude flexora nos casos de les o de tend o flexor do punho e dos dedos. ENADE 2004 elaborando banco de dados, a partir dos arquivos da unidade b sica de sa de, de pessoas com defici ncias que ser o beneficiadas por programa de terapia ocupacional. II criando agenda de atendimento individual e grupal para centraliza o dos encaminhamentos realizados por m dicos, enfermeiro e assistente social. III fazendo contato com servi os p blicos do bairro (escola, creche, centro comunit rio, associa es e programas sociais) para conhecer a problem tica e o grau de participa o de pessoas com defici ncias nesses locais. IV fazendo contato com a coordena o distrital de sa de para conhecimento da rede distrital de servi os de sa de. Est o certos apenas os itens A I e II. B I e IV. C II e III. D II e IV. E III e IV. 37'56 1 Carla, terapeuta ocupacional de uma unidade de sa de, foi procurada pela m e de Eduardo, que uma crian a de 10 anos de idade com tetraplegia esp stica. Eduardo tem mobilidade reduzida, necessitando de cadeiras de rodas e de banho. Sua m e considera que precisam, al m do acompanhamento da crian a, de equipamentos de ajuda tanto para mobilidade como para desenvolvimento de atividades da vida di ria. Carla orientou a m e a procurar institui o p blica de assist ncia, que teria sob sua responsabilidade a concess o desses equipamentos pelo Sistema nico de Sa de (SUS). Chegando l , foram solicitados alguns documentos e prescri es. Na situa o descrita acima, ser necess rio apresentar A prescri o dos equipamentos de ajuda realizada pelo terapeuta ocupacional e or amento do fabricante da cadeira de rodas. B or amento do equipamento feito pela fabricante de cadeira de rodas e indica o m dica da necessidade de uso por Eduardo. C prescri o dos equipamentos de ajuda realizada por terapeuta ocupacional ou por outro profissional habilitado e avalia o m dica da condi o de Eduardo que indique a necessidade de uso dos equipamentos. D prescri o de cadeira de rodas realizada pelo terapeuta ocupacional ou por outro profissional e or amento de empresa fabricante do modelo de cadeira de rodas indicado. E avalia o m dica indicando a necessidade do uso da cadeira de rodas por Eduardo, pois o SUS n o pode conceder a utiliza o de outros tipos de equipamentos. rea: TERAPIA OCUPACIONAL 37'56 1 Em 37'56 1 uma enfermaria de um hospital p blico, Na madrugada do dia 19/8/2004, dez homens que encontram-se hospitalizadas, h aproximadamente 30 dias, 8 dormiam nas ruas do centro de S o Paulo foram brutalmente mulheres jovens em processo gestacional de risco. O hospital contratou uma terapeuta ocupacional para atender a essa clientela, porque verificou que as mulheres tinham dificuldade em aceitar agredidos, provavelmente por pauladas ou por barras de ferro. Destes, 4 morreram e os outros continuaram internados em as condutas terap uticas restritivas como as dietas alimentares e estado grave. Como se isso n o bastasse, tr s dias depois, uma o repouso no leito. Al m disso, as gestantes apresentam choro mulher foi assassinada e mais 4 pessoas foram agredidas. Esse freq ente, agressividade, ansiedade e depress o relacionadas ao epis dio foi apresentado e discutido tanto na TV como em afastamento da fam lia e do trabalho, como tamb m receio diante jornais e r dios. Algumas manchetes de jornal apresentaram dos riscos da gesta o e despreparo, como futuras m es, em lidar esses fatos da seguinte maneira: com as necessidades de um beb prematuro, se isso vier a ocorrer. Massacre de mendigos no centro Considerando essa situa o, julgue como VERDADEIRAS (V) S o Paulo Agora, 20/8/2004. ou FALSAS (F) as afirmativas a seguir, que relacionam os Quadros de Refer ncia Aplicados (QRA), segundo Rosemary Mendigos: ministro decide se PF entra no caso Hagedorn, s proposi es da terapia ocupacional aplic veis O Estado de S o Paulo, 30/8/2004. problem tica relatada. Mais dois mendigos mortos O QRA biomec nico prop e o desempenho de Jornal da Tarde, 23/8/2004. atividades voltadas para obten o de efeitos espec ficos em que o programa de exerc cios central para se Considerando os fatos relatados acima, julgue se os itens a seguir trabalhar m sculos e, assim, aumentar a resist ncia e a toler ncia a certas posturas. Esta abordagem ir s o VERDADEIROS (V) ou FALSOS (F). fortalecer a musculatura, dando condi o de as mulheres permanecerem em repouso no leito, preparando-as para Os acontecimentos relatados constituem fatos de o parto. viol ncia isolados, ocorridos na cidade de S o Paulo, e O QRA comportamental pressup e incorporar habilidades e comportamentos desej veis ou modificar comportamentos prejudiciais pessoa e aos outros por meio de um treinamento com objetivos bem definidos. ausentes do cotidiano da popula o em situa o de rua no restante do pa s, bem como dos servi os assistenciais destinados a essa popula o. Esta abordagem poder incentivar a cria o de um As manchetes transcritas acima ilustram a vis o ambiente favor vel aprendizagem. assistencialista atual da popula o em situa o de rua O QRA neurodesenvolvimentista baseia-se em princ pios no Brasil, que subsidia as pr ticas de terapeutas de que a pr tica leva perfei o e que as atividades ocupacionais orientadas pela Pol tica Nacional de cotidianas s o aprimoradas com a repeti o. Esta Assist ncia Social. abordagem organizar uma rotina de atividades na enfermaria, desenvolvendo nas mulheres as habilidades A partir dos fatos relatados, observa-se a necessidade de necess rias para o cuidado consigo e com o beb . mudan as na vis o da sociedade sobre problemas de O QRA de trabalho grupal baseia-se nas teorias da pessoas em situa o de rua, apoiada na Pol tica din mica e do processo grupal, em m todos cognitivos Nacional de Assist ncia Social, que deve orientar os e vivenciais, n o comportamentais, de intera o entre as servi os de aten o a esse grupo. pessoas. Esta abordagem poder facilitar o crescimento pessoal das mulheres ao compartilhar situa es similares e com a intera o grupal, explorar os problemas e aprimorar as alternativas de solu o. ENADE 2004 As manchetes transcritas acima demonstram o apoio da imprensa no fomento de posturas participativas da sociedade para lidar com o cen rio de viol ncia urbana. rea: TERAPIA OCUPACIONAL Texto VIII quest es de 33 a 35 37'56 1 4KECTFQ CPQU FG KFCFG RQTVCFQT FG RCTCNKUKC EGTGDTCN VGVTCRCT VKEC GUR UVKEC 8GO TGEGDGPFQ CEQORCPJCOGPVQ HKUKQVGT RKEQ G VGTCR WVKEQ QEWRCEKQPCN GO EN PKEC RCTVKEWNCT FGUFG QU OGUGU FG XKFC +PITGUUQW PQ GPUKPQ TGIWNCT CQU CPQU FG KFCFG G UGORTG EQPUGIWKW CUUKOKNCT QU EQPVG FQU CRTGUGPVCFQU 'PVTGVCPVQ JQLG PC m U TKG FQ GPUKPQ HWPFCOGPVCN XGO ECKPFQ Q UGW FGUGORGPJQ GUEQNCT 5WC OCTEJC NGPVC G KPUGIWTC G RCTC UG NQEQOQXGT PGEGUUKVC FG WOC DGPICNC FG SWCVTQ RQPVQU C SWCN OCPKRWNCFC EQO Q OGODTQ UWRGTKQT GUSWGTFQ L SWG 4KECTFQ ECPJQVQ &WTCPVG UWC OCTEJC QW OGUOQ GO CVKXKFCFGU SWG GPXQNXGO EQQTFGPC Q OQVQTC HKPC QEQTTG Q FGUGPECFGCOGPVQ FG TGC Q CUUQEKCFC PQ OGODTQ UWRGTKQT FKTGKVQ EQO HNGZ Q FG EQVQXGNQ G FG RWPJQ G HNGZ Q OGVCECTRQHCNCPIKCPC 5GW EQVKFKCPQ TGUVTKPIG UG C CVKXKFCFGU GUEQNCTGU G VGTCRKCU &GXKFQ C UGW GSWKN DTKQ KPUV XGN 4KECTFQ PGEGUUKVC FG CWZ NKQ FG CEQORCPJCPVG RCTC C TGCNK\C Q FG CNIWOCU CVKXKFCFGU FK TKCU EQOQ VQOCT DCPJQ G WVKNK\CT Q XCUQ UCPKV TKQ 3WCPFQ KPFCICFQ RGNQ VGTCRGWVC QEWRCEKQPCN KPHQTOQW SWG P Q IQUVC FG UCKT P Q VGO COKIQU G HKEC KUQNCFQ GO WO ECPVQ QW CV GO QWVTQ CODKGPVG SWCPFQ XCK C TGWPK GU HCOKNKCTGU 37'56 1 Com base na situa o apresentada no texto VIII, julgue os Considerando a situa o apresentada no texto VIII, julgue os itens subseq entes. I O terapeuta ocupacional deveria ter introduzido atividades e rotinas alternativas que tivessem ampliado as oportunidades de intera o social de Ricardo. II Uma vez que Ricardo realiza acompanhamento terap utico desde o 1. ano de vida, suas dificuldades atuais de desempenho escolar s o conseq ncia da metodologia e das pr ticas pedag gicas da escola. III O ingresso escolar aos 4 anos de idade possibilitou a Ricardo uma inclus o social satisfat ria. IV A conduta do terapeuta ocupacional para Ricardo deve ser focalizada em um trabalho em conjunto com a assessoria pedag gica da escola e com a fam lia, visando contribuir para a supera o do problema. Est o certos apenas os itens A B C D E procedimentos a seguir. I 37'56 1 Visando minimizar a depend ncia de Ricardo nas atividades de vida di ria (AVDs), o terapeuta ocupacional precisa realizar visitas domiciliares para identificar possibilidades de adapta es ambientais. II de a o para com Ricardo, o treinamento de AVDs relacionadas ao banho em ambiente domiciliar e ao uso de sanit rios em diversos locais. III A utiliza o de uma rtese que impe a a flex o de punho, a adu o de polegar e a flex o metacarpofalangiana no membro superior direito de Ricardo impossibilitariam o aparecimento da rea o associada. IV A interven o terap utica ocupacional para Ricardo deve possibilitar a explora o da marcha em ambientes de pisos Est o certos apenas os procedimentos Julgue a pertin ncia dos procedimentos de interven o terap utica ocupacional listados a seguir, a serem adotados no caso descrito no texto VIII. I O terapeuta ocupacional deve incluir, em seu planejamento irregulares, rampas e escadas. I e II. I e IV. III e IV. I, II e III. II, III e IV. Realiza o de sess es terap uticas em ambientes externos, tais como lanchonetes, cinema, shopping center, possibilitando uma maior socializa o de Ricardo e ampliando o universo de seu cotidiano. II Discuss o com Ricardo sobre as atividades de interesse que poderiam ser trabalhadas em sess es terap uticas e inseridas em seu cotidiano. III Realiza o de sess es terap uticas ocupacionais em grupo de crian as com disfun es f sicas e funcionamento cognitivo semelhantes s de Ricardo, possibilitando a troca de experi ncias entre eles. IV Utiliza o de computador para que Ricardo, ao copiar um texto de um livro, possa desenvolver seu processo de memoriza o e minimizar, assim, suas dificuldades escolares. A I e II. Est o adequados apenas os procedimentos B III e IV. A B C D E C I, II e III. D I, II e IV. E II, III e IV. ENADE 2004 I e III. I e IV. II e IV. I, II e III. II, III e IV. rea: TERAPIA OCUPACIONAL Texto IX quest es 36 e 37 ,WNKCPC RQTVCFQTC FG WOC CNVGTC Q IGP VKEC CRTGUGPVC EQOQ OCPKHGUVC GU EN PKECU CVTCUQ PQ FGUGPXQNXKOGPVQ OQVQT CNVGTC Q PC EQOWPKEC Q XGTDCN CNVGTC GU EQIPKVKXCU UGPUQTKCKU G FG ETGUEKOGPVQ *QLG VGO CPQU FG KFCFG G GUVWFC GO WOC GUEQNC TGIWNCT FGUFG QU CPQU FG KFCFG 'UV PC m U TKG FQ GPUKPQ HWPFCOGPVCN CRGUCT FG P Q RQUUWKT FQO PKQ FQU EQPVG FQU OKPKUVTCFQU 5WC RTQITGUU Q UG FGW GO TC\ Q FG C GUEQNC C HCO NKC G Q VGTCRGWVC QEWRCEKQPCN VGTGO QRVCFQ RGNC OCPWVGP Q FG ,WNKCPC LWPVQ CQ ITWRQ FG COKIQU RCTC P Q KPHCPVKNK\ NC GO VWTOCU FG RT GUEQNCTGU C CPQU #RGUCT FG EQPXKXGT EQO ETKCP CU FG G CPQU FG KFCFG P Q J FKHGTGP C GPVTG C GUVCVWTC FG ,WNKCPC G C FGUUCU ETKCP CU L SWG GNC CRTGUGPVC FGUGPXQNXKOGPVQ UUGQ EQORCV XGN EQO GUUC HCKZC GV TKC # VWTOC RGSWGPC G GUVWFCO LWPVQU J CPQU ,WNKCPC CRTGUGPVC EQOWPKEC Q XGTDCN RQDTG GPVTGVCPVQ WVKNK\C UG FG IGUVQU CUUQEKCFQU C CNIWOCU RCNCXTCU UQNVCU #PVGU SWCPFQ P Q GTC EQORTGGPFKFC KTTKVCXC UG G FGKZCXC FG UG GZRTGUUCT %QO Q CRQKQ FG RTQHGUUQTGU HCOKNKCTGU VGTCRGWVCU G EQNGICU FG ENCUUG RCUUQW C KPUKUVKT PC EQOWPKEC Q CV SWG HQUUG EQORTGGPFKFC 1U RCKU GPVTGVCPVQ GUV Q RTGQEWRCFQU RQKU C GUEQNC GO SWG ,WNKCPC GUVWFC U QHGTGEG GPUKPQ CV C m U TKG G PC DWUEC FG PQXCU GUEQNCU P Q V O GPEQPVTCFQ TGURCNFQ SWCPVQ CQ RTQEGUUQ FG KPENWU Q 37'56 1 Com base no caso descrito no texto IX, julgue se as afirmativas abaixo s o VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F). Visando ampliar o universo de comunica o, importante iniciar treinamento com Juliana para utiliza o de instrumentos de comunica o alternativa adequados a ela. Recomenda-se que o terapeuta ocupacional discuta junto aos familiares de Juliana as expectativas quanto ao futuro de Juliana nessa nova etapa da sua vida. Como Juliana n o domina os conte dos escolares, n o se deve inclu -la em escola regular no pr ximo ano. Seria adequada a inser o de Juliana em grupos comunit rios de jovens, o que oportunizaria a amplia o de seu universo social e de sua comunica o verbal. importante identificar com Juliana suas reas de interesse, com vistas sua inser o em oficinas pedag gicas. 37'56 1 Considerando a situa o apresentada no texto IX, e, em particular, o ingresso de Juliana na adolesc ncia, analise a adequa o dos encaminhamentos abaixo, apresentados pelo terapeuta ocupacional. I Como Juliana iniciou sua menarca, foram propostas orienta es quanto higiene ntima como parte das atividades de sua vida di ria. II Os pais de Juliana precisam ampliar gradualmente a participa o dela em tarefas cotidianas, dimensionando o papel ocupacional de Juliana nessa nova fase de seu desenvolvimento. III Visando prote o de sua integridade sexual, necess rio restringir a participa o de Juliana em grupos mistos (masculinos e femininos) que n o contemplem a supervis o de um adulto. Assinale a op o correta. A B C D E Apenas o encaminhamento I est certo. Apenas os encaminhamentos I e II est o certos. Apenas os encaminhamentos I e III est o certos. Apenas os encaminhamentos II e III est o certos. Todos os encaminhamentos est o certos. ENADE 2004 rea: TERAPIA OCUPACIONAL 37'56 1 &+5%745+8# Rosa est com 56 anos de idade e vive em um hospital psiqui trico desde os 28 anos de idade. Em seu prontu rio, encontra-se que ela doente mental desde muito mo a e est no hospital desde a segunda vez em que foi internada, j que nenhum membro da fam lia veio para busc -la. filha mais nova do primeiro casamento do pai, que, ap s a morte da m e de Rosa, casou-se novamente. O endere o de refer ncia que consta em seu registro era de parentes distantes do pai, que n o mais residem no local. Rosa uma paciente que n o apresenta crises agudas h mais de doze anos, por m sua percep o da realidade e os contatos pessoais s o bastante bizarros. Fala sozinha boa parte do tempo, n o agressiva, compreende apenas ordens e palavras simples, capaz de cuidar da pr pria higiene desde que orientada a faz -lo, alimenta-se exageradamente caso n o receba supervis o. Na oficina abrigada, faz tapetes de boa qualidade e l comparece regularmente nos hor rios previstos. Desde 2001, o hospital encontra-se em processo de desativa o. Atualmente, esse processo foi dinamizado com a implanta o do Programa de Apoio Desospitaliza o (PAD). A Equipe Multidisciplinar tem procurado dar o encaminhamento mais adequado para cada caso, de acordo com as alternativas dispon veis. Recentemente, o Servi o Social, por meio de contato com a par quia da cidade natal de Rosa, localizou seu irm o mais velho, Arlindo, que trabalha como vigilante; sua esposa 15 anos mais nova, est gr vida do 4. filho do casal e tem problemas de sa de. Arlindo, em contato telef nico, aparentou alegria ao receber not cias da irm . Ele disse desconhecer o paradeiro do pai. Disse, ainda, que, apesar das dificuldades, poderia tentar receber a irm em sua casa, desde que ela e sua esposa se entendessem. Antes de se conseguir fazer o contato com o irm o de Rosa, o terapeuta ocupacional e o psic logo estavam planejando a transfer ncia de Rosa para uma moradia abrigada, onde ela dividiria a casa com mais 5 usu rias. Nessa moradia, duas funcion rias revezam-se nos cuidados e na manuten o da casa; os gastos s o de responsabilidade do servi o p blico de sa de e as moradoras s o estimuladas a engajarem-se em atividades e servi os da comunidade. Suponha que voc comp e a equipe que dever definir o encaminhamento a ser apresentado para o caso de Rosa. a) Apresente, em forma de t picos, dois aspectos positivos e dois negativos de cada uma das possibilidades de encaminhamento de Rosa: 1) viver com o irm o e 2) moradia abrigada; b) Na sua opini o, qual o melhor encaminhamento a ser dado para Rosa? Justifique. (valor: 4,0 pontos) (valor: 6,0 pontos) RASCUNHO QUEST O 38 (a) Encaminhamento 1: VIVER COM O IRM O Encaminhamento 2: MORADIA ABRIGADA aspectos positivos aspectos positivos 1 1 2 2 aspectos negativos aspectos negativos 1 1 2 2 RASCUNHO QUEST O 38 (b) 1 2 3 4 5 6 7 8 ENADE 2004 rea: TERAPIA OCUPACIONAL 37'56 1 &+5%745+8# S rgio tem 14 anos de idade e reside em conjunto habitacional popular de um bairro perif rico de um centro urbano brasileiro com o padrasto, a m e e tr s irm os, de 16, 10 e 8 anos de idade. Est cursando a 6. s rie com dificuldades de perman ncia na escola, pois n o consegue sentir-se motivado a estudar. No ltimo fim de semana, foi pego pela diretora da escola invadindo o p tio e as salas de aula com outros colegas de mesma idade e o irm o mais velho, que j deixou a escola e est envolvido em pequenas infra es. Os dois irm os mais novos foram encontrados, pela terceira vez, por funcion rios de uma ONG, dormindo em esta o de trem no centro da cidade. O padrasto de S rgio pai das crian as de 8 e 10 anos, e por vezes, violento com os familiares. Est desempregado h tr s anos e realiza trabalhos eventuais como servente de pedreiro, permanecendo pouco tempo em casa. A m e de S rgio prov o sustento da fam lia como auxiliar de limpeza em empresa especializada, trabalhando de segunda a s bado das 7 h s 17 h. A diretora da escola recorreu a um centro especializado no acompanhamento de crian as e jovens, pr ximo ao bairro de moradia da fam lia, buscando apoio tanto para S rgio como para seus irm os mais novos, pois tem observado que estes t m chegado escola com sinais de maus tratos. Nesse centro, a diretora apresentou o problema das crian as e solicitou provid ncias urgentes, pois considera que os pais n o t m condi es de prover os cuidados e a seguran a necess rios aos filhos. Esse centro trabalha com base nos pressupostos do Estatuto da Crian a e do Adolescente (ECA) e acompanha jovens at 15 anos de idade. O centro conta com equipe formada por profissionais de psicologia e terapia ocupacional e monitores e desenvolve programas de acompanhamento individual e familiar. Conta tamb m com oficinas culturais (v deo, hip-hop, capoeira, marcenaria) e programas de apoio e refor o escolar, oferecidos diariamente a 60 jovens. No dia em que a diretora foi a esse centro de atendimento, era terapeuta ocupacional o profissional que fazia o acolhimento de novas demandas. Com base na situa o descrita acima, redija um texto dissertativo que apresente alternativas para o acompanhamento da situa o de S rgio e seus irm os, contemplando duas a es a serem realizadas pelo terapeuta ocupacional. RASCUNHO QUEST O 39 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2004 rea: TERAPIA OCUPACIONAL (valor: 10,0 pontos) 37'56 1 &+5%745+8# A terapia ocupacional surgiu nos Estados Unidos da Am rica no in cio do s culo XX. Quando recriada no Brasil, foram respeitadas duas reas b sicas de atua o: a reabilita o f sica e a ergoterapia dos asilos e manic mios. A discuss o da rea social na terapia ocupacional teve seus primeiros momentos nos anos 70, quando alguns terapeutas ocupacionais, atentos aos movimentos sociais do pa s, compreenderam a dimens o pol tico-social de sua a o e reivindicaram a participa o nos projetos e em institui es at ent o distantes do interesse e da forma o dos profissionais de sa de. D. Barros et al. Terapia ocupacional e sociedade. In: Revista de Terapia Ocupacional da USP, v. 10, n. 2/3, 1999. p. 69-74 (com adapta es). Com o aux lio do fragmento acima, referente amplia o da interven o da terapia ocupacional e a mudan as na forma o dos terapeutas ocupacionais, redija um texto dissertativo a respeito do tema seguinte. (valor: 10,0 pontos) #ORNKC Q FQU ECORQU FG CVWC Q FC VGTCRKC QEWRCEKQPCN PQ $TCUKN RASCUNHO QUEST O 40 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ENADE 2004 rea: TERAPIA OCUPACIONAL Exame de 2004 GABARITOS Gabarito - Terapia ocupacional QUEST O RESPOSTA Forma o Geral 1 E 2 3 A D 4 C 5 6 E C 7 8 B A M ltipla escolha 13 E 14 15 C D 16 A C 18 19 23 B A 24 B 25 26 A E 27 C 28 A 29 30 E C 33 34 D B 35 37 D B Quest es do tipo Verdadeiro e Falso ITENS 11 12 17 20 21 22 31 32 36 1 2 F V V V V V F V V V V F F V F F V V 3 4 V F V F V V V F V V V F F V V F F V 5 F V - F - - - - V ENADE - 2004 TERAPIA OCUPACIONAL QUEST O 38 Rosa est com 56 anos de idade e vive em um hospital psiqui trico desde os 28 anos de idade. Em seu prontu rio, encontra-se que ela doente mental desde muito mo a e est no hospital desde a segunda vez em que foi internada, j que nenhum membro da fam lia veio para busc -la. filha mais nova do primeiro casamento do pai, que, ap s a morte da m e de Rosa, casou-se novamente. O endere o de refer ncia que consta em seu registro era de parentes distantes do pai, que n o mais residem no local. Rosa uma paciente que n o apresenta crises agudas h mais de doze anos, por m sua percep o da realidade e os contatos pessoais s o bastante bizarros. Fala sozinha boa parte do tempo, n o agressiva, compreende apenas ordens e palavras simples, capaz de cuidar da pr pria higiene desde que orientada a faz -lo, alimentase exageradamente caso n o receba supervis o. Na oficina abrigada, faz tapetes de boa qualidade e l comparece regularmente nos hor rios previstos. Desde 2001, o hospital encontra-se em processo de desativa o. Atualmente, esse processo foi dinamizado com a implanta o do Programa de Apoio Desospitaliza o (PAD). A Equipe Multidisciplinar tem procurado dar o encaminhamento mais adequado para cada caso, de acordo com as alternativas dispon veis. Recentemente, o Servi o Social, por meio de contato com a par quia da cidade natal de Rosa, localizou seu irm o mais velho, Arlindo, que trabalha como vigilante; sua esposa 15 anos mais nova, est gr vida do 4. filho do casal e tem problemas de sa de. Arlindo, em contato telef nico, aparentou alegria ao receber not cias da irm . Ele disse desconhecer o paradeiro do pai. Disse, ainda, que, apesar das dificuldades, poderia tentar receber a irm em sua casa, desde que ela e sua esposa se entendessem. Antes de se conseguir fazer o contato com o irm o de Rosa, o terapeuta ocupacional e o psic logo estavam planejando a transfer ncia de Rosa para uma moradia abrigada, onde ela dividiria a casa com mais 5 usu rias. Nessa moradia, duas funcion rias revezam-se nos cuidados e na manuten o da casa; os gastos s o de responsabilidade do servi o p blico de sa de e as moradoras s o estimuladas a engajarem-se em atividades e servi os da comunidade. Suponha que voc comp e a equipe que dever definir o encaminhamento a ser apresentado para o caso de Rosa. a) Apresente, em forma de t picos, dois aspectos positivos e dois negativos de cada uma das possibilidades de encaminhamento de Rosa: 1) viver com o irm o e 2) moradia abrigada; b) Na sua opini o, qual o melhor encaminhamento a ser dado para Rosa? Justifique. PADR O DE RESPOSTA ESPERADO a) O aluno dever apresentar dois aspectos positivos e dois negativos de cada possibilidade de encaminhamento, conforme discriminado a seguir. Encaminhamento 1: ROSA VAI VIVER COM O IRM O MAIS VELHO ASPECTOS POSITIVOS: oportunidade de voltar a conviver com membros de sua fam lia de origem; oportunidade de vivenciar novamente uma rotina familiar, fora dos padr es institucionais em que est atrelada h tantos anos; oportunidade de experimentar maior afetividade e intera es pessoais mais pr ximas; oportunidade de conviver com pessoas de diferentes faixas et rias, contato com crian as e adultos; oportunidade de aprender uma nova rotina e novas formas de conv vio; oportunidade de retorno sociedade por interm dio da fam lia. ASPECTOS NEGATIVOS: muitos anos de dist ncia entre Rosa e o irm o, possivelmente pouco ficou da viv ncia que tiveram quando crian as; o irm o n o conhece a fundo o estado de Rosa e, aparentemente, n o tem as condi es ideais para receb -la (muitos filhos, esposa gr vida, condi es financeiras etc.); a esposa do irm o pode n o ter disponibilidade para conviver com Rosa nem para adaptar sua vida e rotina em fun o da presen a da cunhada; Rosa pode ter muitas dificuldades para se adaptar a tantas vari veis ao mesmo tempo (sa da do hospital, irm o, cunhada e filhos, conv vio familiar, espa o f sico etc.); Rosa pode ser estigmatizada pela vizinhan a etc. Encaminhamento 2: ROSA VAI PARA A MORADIA ABRIGADA ASPECTOS POSITIVOS: Rosa poder viver em novo local e com nova rotina com a supervis o e os cuidados de terceiros; Rosa ter a companhia de outras pacientes e, ao mesmo tempo, ter um espa o para si mais pr ximo da comunidade; os comportamentos bizarros de Rosa n o ser o motivos de grande estranhamento na moradia; conta com apoio de profissionais e servi os de sa de local. ASPECTOS NEGATIVOS: Rosa continuar convivendo em uma situa o protegida, ainda isolada do conv vio social cotidiano; a moradia, a depender de seu funcionamento e pr ticas adotadas, pode ser muito semelhante a uma situa o institucional, por m, em menor escala; o conv vio com funcion rios e ex-pacientes pode n o envolver afetividade e intera es satisfat rias; o fato de morar em uma resid ncia n o implica conv vio social e integra o na comunidade; Rosa pode ser estigmatizada pela vizinhan a etc. b) O aluno dever expressar sua op o e discutir os principais aspectos que considerou para sua escolha, de forma clara e compreensiva. Ele poder fazer uma compara o a partir dos aspectos listados no item anterior. Ser o avaliadas a pertin ncia da escolha e a adequa o dos argumentos em uma escala de 5 n veis, que vai do insatisfat rio ao plenamente satisfat rio. QUEST O 39 S rgio tem 14 anos de idade e reside em conjunto habitacional popular de um bairro perif rico de um centro urbano brasileiro com o padrasto, a m e e tr s irm os, de 16, 10 e 8 anos de idade. Est cursando a 6. s rie com dificuldades de perman ncia na escola, pois n o consegue sentir-se motivado a estudar. No ltimo fim de semana, foi pego pela diretora da escola invadindo o p tio e as salas de aula com outros colegas de mesma idade e o irm o mais velho, que j deixou a escola e est envolvido em pequenas infra es. Os dois irm os mais novos foram encontrados, pela terceira vez, por funcion rios de uma ONG, dormindo em esta o de trem no centro da cidade. O padrasto de S rgio pai das crian as de 8 e 10 anos, e por vezes, violento com os familiares. Est desempregado h tr s anos e realiza trabalhos eventuais como servente de pedreiro, permanecendo pouco tempo em casa. A m e de S rgio prov o sustento da fam lia como auxiliar de limpeza em empresa especializada, trabalhando de segunda a s bado das 7 h s 17h. A diretora da escola recorreu a um centro especializado no acompanhamento de crian as e jovens, pr ximo ao bairro de moradia da fam lia, buscando apoio tanto para S rgio como para seus irm os mais novos, pois tem observado que estes t m chegado escola com sinais de maus tratos. Nesse centro, a diretora apresentou o problema das crian as e solicitou provid ncias urgentes, pois considera que os pais n o t m condi es de prover os cuidados e a seguran a necess rios aos filhos. Esse centro trabalha com base nos pressupostos do Estatuto da Crian a e do Adolescente (ECA) e acompanha jovens at 15 anos de idade. O centro conta com equipe formada por profissionais de psicologia e terapia ocupacional e monitores e desenvolve programas de acompanhamento individual e familiar. Conta tamb m com oficinas culturais (v deo, hip-hop, capoeira, marcenaria) e programas de apoio e refor o escolar, oferecidos diariamente a 60 jovens. No dia em que a diretora foi a esse centro de atendimento, era terapeuta ocupacional o profissional que fazia o acolhimento de novas demandas. Com base na situa o descrita acima, redija um texto dissertativo que apresente alternativas para o acompanhamento da situa o de S rgio e seus irm os, contemplando duas a es a serem realizadas pelo terapeuta ocupacional. PADR O DE RESPOSTA ESPERADO O estudante dever apresentar duas a es a serem realizadas pelo terapeuta ocupacional, conforme listado a seguir. Cada alternativa de acompanhamento ser avaliada quanto adequa o situa o apresentada, em uma escala de 5 n veis, que vai do insatisfat rio ao plenamente satisfat rio. 1 Reuni o de equipe para discutir os encaminhamentos a serem realizados diante do cen rio apontado pela diretora no momento do acolhimento. fundamental que a equipe de profissionais do centro esteja articulada para compreender a demanda colocada pela diretora e pensar estrat gias de interven o para o desenvolvimento do trabalho junto a essa fam lia. 2 Visita domiciliar, no final de semana ou noite, para conhecer o contexto de vida da fam lia, encontrar o pai, que refrat rio ao contato com a institui o escolar e sob o qual parece pesar den ncias de maus-tratos. Tamb m necess rio encontrar a m e e o filho mais velho, que devem ser ouvidos sobre a situa o apresentada. Essa visita tem por objetivo principal conhecer a din mica e o contexto de vida da fam lia e das crian as, em particular. A entrevista domiciliar elemento importante para delineamento do estudo de caso e ofereceria elementos para compreens o das din micas estabelecidas inicialmente pelo menos entre institui o e fam lia 3 Contato com o Conselho Tutelar para levantar alternativas de acompanhamento para o irm o mais velho de S rgio, pois a institui o em quest o trabalha apenas com menores de 15 anos de idade. Esse contato tamb m possibilitaria levantar e conhecer alternativas para engajamento do pai em atividades de prepara o para o trabalho e talvez de apoio fam lia, como bolsa-escola ou alimenta o. N o evidenciar que o Conselho Tutelar tenha car ter de press o intimidat ria e(ou) punitiva junto aos pais. O ECA prev a intermedia o do Conselho Tutelar para lidar com situa es em que pode parecer ocorrer neglig ncia de cuidados ou maus-tratos al m do que o lugar onde poderiam ser obtidas informa es acerca de institui es e servi os de apoio que poderiam ser oferecidos s crian as e jovens, bem como a suas fam lias. 4 Contato com a escola para conhecer a natureza das dificuldades enfrentadas por S rgio e pelos irm os e para manter o v nculo e compromisso da diretora na busca de alternativas para lidar com a situa o da fam lia. Como o encaminhamento da situa o da fam lia partiu da escola, na pessoa da diretora, importante ouvir o ponto de vista da institui o sobre o desempenho e a natureza dos problemas vividos pelas crian as, bem como manter a diretora vinculada e comprometida com poss veis solu es e encaminhamentos para a situa o. 5 Novo contato com a m e para fazer um levantamento de sua hist ria de vida e conhecer sua vers o do desenvolvimento e da hist ria pessoal dos filhos. A m e interlocutora privilegiada para as quest es relativas ao desenvolvimento e hist ria dos filhos, podendo potencializar seus cuidados tamb m na provis o de seguran a afetiva e pessoal aos filhos e devendo ela ser apoiada diretamente nessa tarefa, talvez sendo sensibilizada a participar de grupos ou de atividades da institui o para as fam lias acompanhadas, trazendo elementos novos a seu cotidiano de vida e trabalho. N o se deve partir do pressuposto de intimida o ou press o junto aos pais por meio de entrevista para pression -los para maiores cuidados por interm dio de encaminhamento ao Conselho Tutelar ou qualquer outro meio. 6 Contato individual com S rgio para levantar sua hist ria de vida e experi ncias e interesses para poder apresentar-lhe as alternativas institucionais no campo da participa o nas oficinas culturais e em outras atividades da institui o. Dar voz a S rgio possibilitando-lhe apresentar sua hist ria de vida, experi ncia e interesses para poder conhecer parte de suas din micas de enfrentamento dos problemas e quest es que apontar como priorit rias. Nesse contato, seria poss vel apresentar-lhe as alternativas institucionais no campo da participa o nas oficinas culturais e em outras atividades da institui o 7 Contato individual com os irm os para, por meio de atividades como express o gr fica, pl stica ou jogos dram ticos, estabelecer uma comunica o mais direta com eles e tamb m levantar as experi ncias cotidianas das crian as, buscando conhecer seus pontos de vista sobre a experi ncia escolar e de cuidado na fam lia. As crian as podem falar em primeira pessoa por meio dessas atividades tendo maior facilidade para revelar parte de seu cotidiano, para conhecer seus pontos de vista sobre a experi ncia escolar e de cuidado na fam lia, pois parecem carecer de cuidados e seguran a que deveriam ser providos pelos adultos. 8 Apresentar o espa o da institui o s crian as menores e possibilitar que estabele am v nculo com os profissionais e tranq ilidade para conversarem sobre o cotidiano familiar e pessoal. Se as crian as est o sofrendo de maus-tratos, tamb m necessitam reconhecer o espa o onde seriam atendidas, facilitando o estabelecimento de v nculos entre elas e os profissionais da institui o, tranq ilizando-as quanto ao papel e presen a de adultos. 9 Inclu -los em grupos e(ou) oficinas de atividades para propiciar a sua inser o no programa. 10 Considerar que o problema familiar n o apenas um problema de sa de e, portanto, n o se pode desobrigar equipe e centro de apoio no desenvolvimento de estrat gias espec ficas para lidar com a situa o colocada pela diretora. QUEST O 40 A terapia ocupacional surgiu nos Estados Unidos da Am rica no in cio do s culo XX. Quando recriada no Brasil, foram respeitadas duas reas b sicas de atua o: a reabilita o f sica e a ergoterapia dos asilos e manic mios. A discuss o da rea social na terapia ocupacional teve seus primeiros momentos nos anos 70, quando alguns terapeutas ocupacionais, atentos aos movimentos sociais do pa s, compreenderam a dimens o pol tico-social de sua a o e reivindicaram a participa o nos projetos e em institui es at ent o distantes do interesse e da forma o dos profissionais de sa de. D. Barros et al. Terapia ocupacional e sociedade. In: Revista de Terapia Ocupacional da USP, v. 10, n. 2/3, 1999. p. 69-74 (com adapta es). Com o aux lio do fragmento acima, referente amplia o da interven o da terapia ocupacional e a mudan as na forma o dos terapeutas ocupacionais, redija um texto dissertativo a respeito do tema seguinte. Amplia o dos campos de atua o da terapia ocupacional no Brasil PADR O DE RESPOSTA ESPERADO Justificativa(s): O estudante poder desenvolver seu texto seguindo uma das seguintes estrat gias: (1) percurso de evolu o hist rica da profiss o, explicitando os novos campos de amplia o da interven o da terapia ocupacional tendo como pressuposto uma nova vis o de homem, vinculando esta amplia o com a es pol tico-sociais e abordando o papel do terapeuta ocupacional frente a essas a es. origem do uso da ocupa o como tratamento (tratamento moral, laborterapia) surgimento da terapia ocupacional enquanto profiss o durante a primeira e a segunda guerras mundiais e sua consolida o inicialmente no acompanhamento de pessoas com transtornos mentais e f sicos (percurso hist rico). amplia o das reas de atua o de acordo com a evolu o de conceitos e pr ticas de sa de, independ ncia e qualidade de vida. amplia o da compreens o de diversos paradigmas como, por exemplo, o processo sa de-doen a, autonomia e cidadania. investimento da forma o acad mica dos alunos, buscando profissionais cr ticos e participativos, informados sobre os processos locais e mundiais de transforma es pol tico-social e econ mica. Para as a es pol tico-sociais, o aluno dever incluir exemplos como os que se seguem: situar a abordagem territorial em sa de mental e no acompanhamento de pessoas com defici ncia; comentar o surgimento dos estatutos da crian a e do adolescente e do idoso; situar as abordagens de prepara o para o trabalho; mencionar as pol ticas de sa de mental no processo da reforma sanit ria; situar a constitui o do campo da sa de do trabalhador e a interven o nos processos de organiza o do trabalho. Os textos ser o avaliados quanto a coes o e coer ncia, progressividade das id ias, adequa o dos argumentos e pertin ncia dos exemplos.

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