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Enade Exame de 2003 - PROVAS - Economia

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PROVA 1 CADERNO DE QUEST ES Instru es 1- Voc est recebendo o seguinte material: a) este caderno com o enunciado das quest es objetivas, das quest es discursivas, e das quest es relativas s suas impress es sobre a prova, assim distribu das: Partes Nos das Quest es Nos das pp. neste Caderno Peso de cada parte Objetiva 1 a 50 2a9 60% Discursiva 1a8 10 e 11 40% Impress es sobre a prova 51 a 59 12 b) 01 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es objetivas e de impress es sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. ECONOMIA 2 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 3 - A p s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta e, imediatamente ap s, dever assinalar, tamb m no espa o pr prio, o n mero correspondente a sua prova ( 1 , 2 , 3 ou 4 ). Deixar de assinalar esse n mero implica anula o da parte objetiva da prova. 4 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es objetivas (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve com um tra o cont nuo e denso, a l pis preto n 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A B C D E 5 - Tenha cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o dobrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens-superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 6 - Esta prova individual. Voc pode usar calculadora; entretanto s o vedadas qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 7 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que nenhum graduando dever retirar-se da sala antes de decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. Ap s esse prazo, voc poder sair e levar este Caderno de Quest es. ATEN O: Voc poder retirar o boletim com seu desempenho individual pela Internet, mediante a utiliza o de uma senha pessoal e intransfer vel, a partir de novembro. A sua senha o n mero de c digo que aparece no lado superior direito do Cart o-Resposta. Guarde bem esse n mero, que lhe permitir conhecer o seu desempenho. Caso voc n o tenha condi es de acesso Internet, solicite o boletim ao INEP no endere o: Esplanada dos Minist rios, Bloco L, Anexo II, Sala 411 - Bras lia/DF - CEP 70047-900, juntando solicita o uma fotoc pia de seu documento de identidade. 8 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es objetivas, discursivas e de impress es sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! MEC INEP DAES Minist rio da Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais "An sio Teixeira" Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior ENCEduca o 2003 PROVA 1 Cons rcio Funda o Cesgranrio/Funda o Carlos Chagas ECONOMIA 1 QUEST ES OBJETIVAS ANTES DE MARCAR SUAS RESPOSTAS, ASSINALE, NO ESPA O PR PRIO DO CART O-RESPOSTA, O N MERO DO SEU GABARITO. 4 1 Uma situa o econ mica dita eficiente de Pareto quando (A) n o poss vel aumentar a utilidade marginal da renda sem aumentar o pre o. (B) n o poss vel melhorar o bem-estar de um agente econ mico sem piorar o de outro. (C) o excedente do consumidor igual ao excedente do produtor. (D) o n vel de bem-estar o mesmo para todos os indiv duos. (E) os rendimentos s o distribu dos igualitariamente. O economista precisa saber identificar o custo irrecuper vel ou afundado (sunk cost), j que, ap s ter sido incorrido, o custo deve ser ignorado (A) no c lculo do lucro cont bil. (B) no c lculo do lucro econ mico. (C) na apura o do custo econ mico. (D) na apura o do custo cont bil. (E) nas tomadas de decis o econ mica. 5 2 Com o objetivo de determinar a evolu o do produto m dio de seus trabalhadores, um empres rio fez um experimento, acrescentando um trabalhador, por dia, ao processo produtivo. O resultado do experimento apresentado no gr fico abaixo. Produto por trabalhador 25 Produto 20 18 19 19,5 19 17 15 15 15 12 10 10 Considere uma ind stria perfeitamente competitiva, formada por 100 firmas iguais que produzem um produto homog neo, usando a mesma tecnologia. O custo marginal de cada firma dado pela express o: Cmg =10 + 2q, onde q a quantidade produzida pela firma. Assumindo que Q a quantidade ofertada pela ind stria como um todo, e p, o pre o cobrado pelo produto, qual ser a curva de oferta da ind stria? (A) Q = 200p + 1.000 (B) Q = 50p 500 (C) Q = 5p + 100 (D) Q = 2p + 1.000 (E) Q = 0,5p 5 10 6 5 6 3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Produtor recebe um quarto do valor no mercado ... o tomate est sendo vendido entre R$4,50 e R$5,00 nos supermercados, feiras e quitandas de S o Paulo, mas o produtor s recebe R$1,25. N mero de Trabalhadores O Estado de S o Paulo, SP, 9 abr. 2003. Analisando-se o gr fico, constata-se que o produto marginal entre o segundo e o sexto trabalhador sempre (A) crescente. (B) decrescente. (C) maior que o produto m dio. (D) igual ao produto m dio. (E) menor que o produto m dio. A exist ncia do intermedi rio entre o produtor e o consumidor cria um custo de transa o que desvia a economia do equil brio timo. O gr fico abaixo ilustra o efeito da intermedia o sobre o pre o e a quantidade vendida de tomates, supondo um mercado em concorr ncia perfeita. Pre o 3 O gr fico abaixo apresenta a curva de custo m dio de longo prazo de uma empresa, com o intervalo de produ o dividido em tr s segmentos (I, II e III). A Pre o ao consumidor B D p Custo m dio de longo prazo Pre o ao produtor E C I II III Quantidade de produto Em qual(ais) segmento(s) a produ o apresenta economias de escala? (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. ECONOMIA 2 q 0 Curva de Oferta Curva de Demanda q Quantidade A perda social gerada pela intermedia o igual soma das reas (A) B+C. (B) B+D. (C) B+E. (D) C+E. (E) D+E. PROVA 1 ENC 2003 7 10 Considere os fatores listados abaixo. Uma das principais medidas de an lise econ mica a elasticida- I Elasticidade-pre o da demanda de mercado. II Barreiras entrada e sa da de firmas. III Modo de intera o entre as empresas da ind stria. Dentre eles, o(s) que afeta(m) o grau de monop lio de uma empresa (s o) o(s) fator(es) (A) II, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 8 Duas empresas decidem, simultaneamente, se aumentar o ou n o o pre o de seus produtos. O quadro abaixo apresenta os efeitos sobre o lucro, dependendo das decis es tomadas. O primeiro valor refere-se varia o do lucro da Firma 1 e o segundo, da Firma 2. de, e dois dos conceitos de elasticidade mais conhecidos s o os de Q Q , e de elasticidade-renda elasticidade-pre o da demanda, = P Q P Q , onde Q a quantidade demandada, P o da demanda, = Y Y pre o e Y a renda do consumidor. Suponha um bem cuja elasticidade-pre o da demanda seja positiva ( > 0). A esse respeito, analise as assertivas abaixo. I O efeito substitui o positivo. II A elasticidade-renda da demanda negativa ( < 0). III O efeito renda maior do que o efeito substitui o. Est ( o) correta(s) a(s) assertiva(s) (A) II, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. Firma 2 11 Aumenta N o aumenta Aumenta 10,10 10,12 N o aumenta 8,2 0,0 Firma 1 Existe Equil brio de Nash nas estrat gias puras desse jogo? Em caso positivo, qual ele? (A) N o existe. (B) Sim, (aumenta, aumenta). (C) Sim, (aumenta, n o aumenta). (D) Sim, (n o aumenta, aumenta). (E) Sim, (n o aumenta, n o aumenta). O Programa Fome Zero suscitou intensa discuss o sobre a melhor maneira de distribuir os alimentos: via vale-alimenta o, que s pode ser gasto com alimentos, ou via dinheiro (cart o de saque ou cheque), que pode ser gasto com qualquer produto. Considere uma fam lia com renda mensal de R$100,00. O gr fico a seguir ilustra o efeito de um vale-alimenta o no valor de R$100,00 sobre a restri o or ament ria dessa fam lia. Para simplificar, assume-se que h apenas dois bens: alimentos e n o-alimentos. n o-alimentos (quantidades) 200 Pna 9 A Unilever vai disputar o mercado brasileiro de farinha l ctea hoje dominado pela Nestl , dona de 71% das vendas. 100 Pna Gazeta Mercantil. SP, 2 abr. 2003. Suponha que as duas empresas tenham a mesma estrutura de custos e decidam concorrer por este produto homog neo via pre o, ao estilo do Modelo de Duop lio de Bertrand. Nesse caso, pode-se afirmar que a soma dos lucros de longo prazo das duas empresas ser (A) igual a zero. (B) igual ao lucro de um monop lio. (C) igual soma dos lucros de um duop lio ao estilo Cournot. (D) igual soma dos lucros de um duop lio ao estilo Stackelberg. (E) maior que o lucro de um monop lio. ENC 2003 PROVA 1 100 Pa 200 Pa alimentos (quantidades) Ao se combinarem as diferentes possibilidades de curvas de indiferen a com a restri o or ament ria, conclui-se que, do ponto de vista da fam lia, o pagamento em dinheiro (A) estritamente pior do que o vale-alimenta o. (B) estritamente melhor do que o vale-alimenta o. (C) pelo menos t o bom quanto o vale-alimenta o. (D) indiferente ao vale-alimenta o. (E) no m ximo t o bom quanto o vale-alimenta o. ECONOMIA 3 12 16 Ao longo do ano passado, o Brasil reduziu significativamente o deficit em transa es correntes do seu Balan o de Pagamentos que, segundo dados do Banco Central, caiu de cerca de US$23,2 bilh es, em 2001, para aproximadamente US$7,7 bilh es, em 2002. Dentre os fatores que podem justificar esse resultado, encontra-se (A) um aumento no superavit da balan a comercial. (B) um aumento no fluxo do investimento externo direto. (C) a sa da de capitais de curto prazo. (D) a obten o de um empr stimo junto ao Fundo Monet rio Internacional. (E) a suspens o tempor ria do pagamento de amortiza es. Em um contexto no qual vigoram expectativas adaptativas e aus ncia de choques, o modelo de oferta e demanda agregadas prev que uma pol tica monet ria expansionista ter os seguintes efeitos a curto prazo sobre a taxa efetiva de desemprego e o n vel geral de pre os: Em contabilidade nacional, para se obter a Renda Nacional, basta subtrair a deprecia o do (A) Produto Interno L quido a custo de fatores. (B) Produto Interno Bruto a pre os de mercado. (C) Produto Nacional L quido a pre os de mercado. (D) Produto Nacional Bruto a custo de fatores. (E) Produto Nacional Bruto a pre os de mercado. Pre os (A) eleva o eleva o (B) eleva o redu o (C) nenhum eleva o (D) redu o nenhum (E) 13 Desemprego redu o eleva o 17 Considere o modelo IS/LM para uma economia fechada. Ocorrendo uma eleva o ex gena no n vel de investimentos, os efeitos sobre as curvas IS e LM, a taxa real de juros e a renda real, respectivamente, ser o: Curva IS 14 O conceito de meios de pagamento (representado por M1) inclui, como agregados monet rios, (A) papel-moeda em poder do p blico e dep sitos vista nos bancos comerciais. (B) papel-moeda em poder do p blico e dep sitos em contas de poupan a. (C) t tulos p blicos em poder do p blico e dep sitos vista nos bancos comerciais. (D) t tulos p blicos em poder do p blico e dep sitos em contas de poupan a. (E) dep sitos vista nos bancos comerciais e dep sitos em contas de poupan a. Taxa Real Renda de Juros Real Curva LM (A) desloca-se para a direita permanece inalterada (B) desloca-se para a direita permanece inalterada (C) desloca-se para a esquerda permanece inalterada aumenta aumenta diminui diminui aumenta diminui (D) permanece inalterada desloca-se para a direita diminui aumenta (E) permanece inalterada desloca-se para a direita aumenta aumenta 18 Considere que o gr fico abaixo representa uma economia que opera sob baixa mobilidade de capitais e no regime de taxa de c mbio fixa. r BP 15 LM O gr fico abaixo representa uma economia na qual vigora o modelo keynesiano simplificado. A demanda agregada (DA) dada pela soma dos gastos em Consumo (C) e Investimento (I) do setor privado e do Governo (G). E r 0 DA IS C+I+G 0 Partindo de uma situa o de equil brio interno e externo (ponto E na interse o das curvas), uma pol tica monet ria contracionista ter , ap s a economia encontrar uma nova situa o de equil brio interno e externo, os seguintes efeitos sobre a taxa real de juros e o n vel de renda real: 45 y y y y Taxa Real de Juros N vel de Renda Real (A) aumenta diminui (B) aumenta aumenta 1 Caso o governo decida reduzir seus gastos, pode-se afirmar que o produto nacional (A) sofrer uma eleva o mais do que proporcional. (B) sofrer uma eleva o de mesma magnitude. (C) sofrer uma redu o de mesma magnitude. (D) sofrer uma redu o mais do que proporcional. (E) n o sofrer varia o. ECONOMIA 4 (C) permanece inalterada permanece inalterada (D) diminui diminui (E) diminui permanece inalterada PROVA 1 ENC 2003 19 22 Leia com aten o o texto abaixo. Avalie as afirmativas abaixo, a respeito da teoria macroecon mica novo-cl ssica. (...) em pouco mais de tr s meses, a equipe econ mica aumentou a taxa de juros b sica da Economia de 25% ao ano para 26,5% e, depois da ltima reuni o do Comit de Pol tica Monet ria (Copom), anunciou vi s de alta, ou seja, o aviso de que pode voltar a elevar os juros a qualquer momento. Tamb m subiu a meta de superavit prim rio de 3,75% para 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) (...) O Globo, RJ, 06 abr. 2003. No que se refere s pol ticas p blicas implementadas, pode-se caracteriz -las como: Pol tica Fiscal Pol tica Monet ria (A) neutra expansionista (B) restritiva restritiva (C) restritiva expansionista (D) expansionista restritiva (E) expansionista neutra Segundo a Teoria da Prefer ncia pela Liquidez de Keynes, o motivo especulativo uma das principais raz es para a demanda de moeda. De acordo com o motivo especulativo, a demanda por moeda (A) n o est relacionada taxa de juros. (B) n o est relacionada ao grau de incerteza. (C) est inversamente relacionada taxa de juros. (D) est inversamente relacionada ao grau de incerteza. (E) s est relacionada ao volume de transa es de uma economia. 21 Observe a equa o abaixo, formulada por Michal Kalecki. 1 I , sendo 0 < < 1 e 0 < q < 1 (1 )(1 q) t 1 Nessa equa o, a varia o na renda nacional no per odo t ( Yt) fun o da varia o no investimento privado em um per odo anterior ( It 1), sendo q o coeficiente que indica a parte do incremento nos lucros que se destina ao consumo capitalista e , o coeficiente que indica a parcela do incremento de renda destinada a sal rios e ordenados. Supondo-se que todo o incremento de renda dos trabalhadores ser destinado ao consumo, poss vel afirmar que a varia o no investimento privado gera efeitos sobre o consumo (A) dos trabalhadores e implica uma varia o na renda nacional. (B) dos capitalistas e implica uma varia o na renda nacional. (C) dos capitalistas e n o implica nenhuma varia o na renda nacional. (D) dos capitalistas e dos trabalhadores e implica uma varia o da renda nacional. (E) dos capitalistas e dos trabalhadores, mas n o tem efeito sobre a renda nacional. ENC 2003 Est ( o) correta(s), apenas, a(s) afirmativa(s) (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 23 20 Yt = I Admite-se que vigora a Curva de Oferta de Lucas, na qual os desvios do produto de sua taxa natural s o decorrentes da diferen a entre o n vel de pre os efetivo e o n vel de pre os esperado. II Os pressupostos de pre os e sal rios em cont nuo ajustamento ao equil brio, expectativas adaptativas e Curva de Oferta de Lucas garantem que a Economia sempre opere a taxa natural de produto. III Se vigoram expectativas racionais e os agentes econ micos utilizam de forma eficiente todas as informa es dispon veis, a pol tica monet ria, mesmo aleat ria, ser ineficaz em alterar o n vel de produto. PROVA 1 Uma das quest es mais pol micas na pol tica externa do governo brasileiro a eventual ades o do Pa s ALCA rea de Livre Com rcio das Am ricas. Alguns analistas favor veis forma o deste bloco argumentam que a amplia o do com rcio permitir ao Brasil explorar mais adequadamente suas vantagens comparativas. Nesta concep o, o estabelecimento do livre com rcio entre dois pa ses (A) gera a diversifica o da pauta de exporta es, especialmente se baixa a mobilidade dos fatores de produ o. (B) prefer vel autarquia, mesmo que existam vantagens absolutas de custo na produ o de todos os bens. (C) provoca perdas para o pa s que se especializa na produ o de bens superiores. (D) diminui necessariamente o bem-estar dos pa ses envolvidos. (E) n o compat vel com a situa o em que um pa s produza todos os bens mais eficientemente. 24 Uma empresa sediada no Pa s adquire m quinas e equipamentos produzidos no exterior no valor de US$20.000.000,00. Para tal, obteve um empr stimo vinculado opera o, com maturidade de 3 anos, junto a um banco comercial com sede nas Ilhas Jersey. No balan o de pagamentos, o lan amento cont bil correto (A) creditar o valor da transa o na conta de exporta o de bens e debitar na conta de reservas internacionais. (B) creditar o valor da transa o na balan a comercial, rubrica de importa es, e debitar na conta de varia o de reservas internacionais. (C) debitar o valor da transa o em investimento externo direto e creditar o mesmo na conta de varia o de reservas internacionais. (D) debitar o valor da transa o na balan a de servi os, rubrica de pagamento de juros, e creditar na conta de capital, rubrica investimento direto. (E) debitar o valor da transa o na balan a comercial, rubrica importa es, e creditar na conta de capital, rubrica empr stimos de longo prazo. ECONOMIA 5 29 25 Na d cada de 90, o Brasil e a Argentina adotaram estrat gias de combate infla o que tinham como um ingrediente-chave a estabiliza o da taxa de c mbio. No entanto, o sucesso na redu o da infla o n o bastou para evitar que, ao final da d cada, ocorresse a ruptura dos regimes cambiais dos dois pa ses. Sobre as diferentes pol ticas cambiais, correto afirmar que (A) com a taxa de c mbio fixa, e na aus ncia de pol ticas de esteriliza o no mercado aberto, os movimentos de reservas internacionais n o alteram a base monet ria. (B) a livre flutua o implica comprometimento das reservas internacionais oficiais com as transa es internacionais do setor privado. (C) no regime de bandas cambiais, as reservas internacionais oficiais podem vir a ser utilizadas nos pagamentos internacionais do setor privado. (D) num regime de "caixa de convers o" com taxa de c mbio fixa, o volume de meios de pagamento no pa s regulado exclusivamente pelo cr dito interno l quido. (E) regimes de c mbio livremente flex vel s o mais propensos a ataques especulativos contra as reservas oficiais. Dada a fun o de demanda q = f(p), a varia o do excedente do p0 consumidor definida pela rea dada por E (p) = _ f (p)dp , onde p p p0 tal que f(p0) = 0. Se f (p)= +12 e p = 12, ent o 3 (A) E(12) < 36 (B) 36 E(12) < 42 (C) 42 E(12) < 48 (D) 48 E(12) < 54 (E) 54 E(12) 30 Nos onze primeiros meses do ano, uma empresa de avia o vendeu as seguintes quantidades de avi es a jato: 4, 8, 7, 10, 3, 5, 12, 5, 8, 2, 8. A m dia, a moda, a mediana e a vari ncia foram, respectivamente, iguais a Em condi es ideais de livre com rcio, aus ncia de custos de transa o e perfeita substitubilidade entre bens dom sticos e bens produzidos no estrangeiro, a teoria da paridade do poder de compra sugere que as altera es de longo prazo da taxa de c mbio refletem (A) os diferenciais de infla o interna e externa. (B) os diferenciais de juros dom sticos e internacionais. (C) os comportamentos especulativos no mercado de divisas. (D) as posi es de investidores nos mercados futuros. (E) as mudan as nos termos de troca no com rcio internacional. 27 3 2 A fun o de produ o de uma empresa dada por q = 2 x - x , onde x 1 o n mero de horas trabalhadas e q o n mero de unidades de produto. O valor da produtividade marginal do trabalho quando x = 4 horas trabalhadas (A) menor que 10. (B) maior que 10 e menor que 50. (C) maior que 50 e menor que 100. (D) maior que 100 e menor que 150. (E) maior que 150. Mediana Vari ncia (A) 6,5455 7 6,5 3,0451 (B) 6,5455 6,5 6,5 9,2727 6,5455 8 7 9,2727 (D) 7,6798 8 5 9,2727 (E) 7,6798 8 7 3,0451 31 As taxas de infla o nos tr s primeiros meses de 2003, em um determinado pa s, foram as seguintes: janeiro = 5,20% fevereiro = 4,50% mar o = 0,80% Desta forma, a taxa de infla o acumulada no primeiro trimestre do ano, nesse pa s, foi de (A) 0,80% (B) 8,90% (C) 9,05% (D) 10,19% (E) 15,36% 32 Para descrever a rela o entre as vendas de um produto (Vt ), o seu pre o (Pt) e a renda dos consumidores (Yt), um economista estimou a seguinte equa o de regress o: InVt = 3,24 + 0,35 InYt 4,2 InPt. Com base nessa equa o, podemos concluir que (A) a reta de regress o passa pela origem. 28 Se a reta de restri o or ament ria y = a x+b tangente curva 2 de indiferen a x + x y + y = 1 no ponto (x, y) = (0, 1), qual das alternativas abaixo verdadeira? (A) a = 4 e b = 1 (B) a = 2 e b = 1 (C) a = 2 e b = 1 (D) a = 2 e b = 1 (E) a = 2 e b = 1 ECONOMIA Moda (C) 26 M dia 6 (B) as vendas (Vt) s o el sticas em rela o renda (Yt) e inel sticas em rela o aos pre os (Pt). (C) as vendas (Vt) variam inversamente em rela o renda (Yt) e diretamente em rela o ao pre o (Pt). (D) um aumento de 10% na renda (Yt) gera uma eleva o das vendas (Vt) de 3,5%. (E) um aumento de 10% nos pre os (Pt) eleva as vendas (Vt) em 4,2%. PROVA 1 ENC 2003 33 36 Na estima o dos par metros de uma equa o de regress o, um dos problemas centrais a possibilidade de exist ncia de autocorrela o serial dos res duos. Para avaliar esta possibilidade, v rios testes econom tricos podem ser utilizados, tais como o Teste Durbin-Watson (DW) e o Teste h de Durbin (h-Durbin). Quanto ao Teste Durbin-Watson, (A) n o aplic vel, devendo ser substitu do pelo Teste h de Durbin, se existir uma vari vel dependente defasada sendo utilizada como vari vel explicativa na equa o. (B) n o recomendado, caso existam vari veis ex genas defasadas, pois estar viesado para 3, sendo mais apropriado o Teste h de Durbin. (C) ser pr ximo a 4, se a autocorrela o serial dos res duos for elevada e positiva. (D) ser pr ximo a 2, se a autocorrela o serial dos res duos for elevada e negativa. (E) um valor pr ximo de 0 indica que n o h problemas de autocorrela o serial de primeira e segunda ordem. 34 No que diz respeito ao processo de estima o dos coeficientes de uma equa o de regress o, podemos afirmar que (A) os coeficientes da equa o estimados por m nimos quadrados ordin rios perdem todas as suas propriedades desej veis, isto , tornam-se tendenciosos, inconsistentes e ineficientes, caso os res duos da regress o sejam temporalmente correlacionados. (B) o m todo apropriado de estima o o de vari veis instrumentais, caso exista correla o entre o erro da equa o e uma das vari veis ex genas. (C) a presen a de heterocedasticidade dos res duos n o afeta em nada a estima o dos coeficientes da equa o de regress o, de forma que o m todo de m nimos quadrados ordin rios pode ainda ser utilizado sem problemas. (D) a utiliza o de m nimos quadrados ordin rios n o recomendada em uma equa o de regress o contendo vari veis bin rias (dummies) como vari veis ex genas, pois o mais apropriado seria a estima o dos coeficientes da regress o, utilizando m nimos quadrados generalizados. (E) a estima o dos par metros n o dever ser realizada por m nimos quadrados, mas sim por vari veis instrumentais, caso existam vari veis end genas ou ex genas defasadas na equa o de regress o. 35 A chamada Segunda Revolu o Industrial , ocorrida ao final do s culo XIX, teve como uma de suas principais caracter sticas (A) o aumento da import ncia relativa do setor prim rio nas economias centrais. (B) o encarecimento do pre o do a o relativamente ao ferro. (C) a consolida o do petr leo como principal combust vel f ssil na economia. (D) a difus o do uso da energia el trica nas f bricas e nas cidades. (E) a retra o dos fluxos migrat rios internacionais. ENC 2003 PROVA 1 O segundo choque do petr leo, em 1979-80, repercutiu de forma diferenciada nos diversos pa ses. Uma das medidas tomadas para fazer frente a seus impactos foi (A) o lan amento do II PND no Brasil, sinalizando uma resposta positiva ao choque. (B) a eleva o da taxa de juros nos Estados Unidos. (C) a acelera o do processo de substitui o de importa es na Europa Ocidental. (D) a implementa o de uma pol tica monet ria expansionista no Jap o. (E) a redu o das exporta es de capitais por parte dos pa sesmembros da OPEP. 37 O impacto da Grande Depress o da d cada de 30 provocou um conjunto de mudan as de pol tica econ mica com o objetivo de superar a crise, entre as quais podem ser apontadas as seguintes medidas: I na Am rica Latina, o abandono do sistema do padr o-ouro, de modo a evitar a contra o monet ria dom stica; II na Europa, a ado o generalizada do regime de taxa de c mbio flutuante, com vistas a reativar a demanda agregada; III nos Estados Unidos, o aumento de impostos, com o objetivo de atender os pedidos de seguro-desemprego. Est ( o) correta(s) apenas a(s) medida(s) (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 38 A extensa literatura que trata das origens da industrializa o no Brasil refletida nas contribui es de, dentre outros, Dean, Furtado, Fishlow, Suzigan e Versiani permite afirmar que (A) a especula o na Bolsa associada ao fen meno do Encilhamento n o teve qualquer impacto positivo sobre o crescimento industrial. (B) o choque adverso representado pela 1 Guerra Mundial contribuiu para a expans o da capacidade produtiva da ind stria. (C) o crescimento da produ o manufatureira tendeu a coincidir com per odos de retra o das exporta es brasileiras. (D) o processo de diversifica o do parque industrial brasileiro sofreu com os controles cambiais adotados na Primeira Rep blica. (E) os interesses do caf e da ind stria nem sempre eram antag nicos, sendo freq ente a presen a de cafeicultores donos de f bricas. 39 Nos s culos XVI e XVII, as regi es amaz nica e da capitania de S o Vicente (S o Paulo) constitu ram uma periferia em rela o ao litoral, onde se desenvolvia o setor a ucareiro. Embora muito diferentes, do ponto de vista clim tico e geogr fico, as duas primeiras regi es partilhavam alguns tra os comuns, dentre os quais destaca-se (A) o predom nio da agricultura do tipo plantation. (B) o predom nio do recurso escravid o africana. (C) o conv vio amistoso entre a popula o branca e amer ndia. (D) a relativa autonomia pol tica quanto Coroa portuguesa. (E) a fraca presen a da Igreja Cat lica. ECONOMIA 7 40 43 Terras e escravos s o os bens que possuo. Durante o s culo XIX at 1888, essas palavras abriram in meros testamentos que arrolavam e distribu am o que os fazendeiros de Vassouras haviam herdado (...) A vincula o de terras e escravos, os pilares da sociedade agr cola, n o era apenas fortuita. A m o-de-obra escrava n o era indispens vel somente no trabalho da terra; o n mero de escravos havia sido um pr -requisito na obten o de sesmaria da coroa portuguesa. STEIN, S. Vassouras: um munic pio brasileiro do caf , 1850-1900. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985, p. 83. A escravid o foi institui o-chave da economia e da sociedade brasileira, tendo atingido seu pice no s culo XIX, durante o Imp rio. Sobre a escravid o no Brasil, correto afirmar que (A) manteve uma localiza o exclusivamente rural, nas plantations. (B) apresentou elevada mortalidade e predom nio de mulheres. (C) chegou a ser empregada na ind stria manufatureira. (D) esteve ausente dos setores voltados para o mercado interno. (E) foi inviabilizada economicamente a partir do fim do tr fico atl ntico, em 1850. 41 As bases da pol tica de longo prazo (do governo Geisel) est o descritas nos cap tulos II a IV do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND). Acreditavam seus elaboradores que, no per odo de 1975 a 1979, a ind stria brasileira poderia crescer 12% ao ano e a economia, como um todo, 10% ao ano. Lograram convencer o Congresso Nacional de que esta taxa de crescimento poderia ser uma meta fact vel para reorientar a oferta de bens e servi os, de modo a superar as dificuldades de balan o de pagamentos enfrentadas pelo pa s. CARNEIRO, D. Dias. Crise e Esperan a, 1974-1980, In: M. de Paiva Abreu. (Org). A Ordem do Progresso: cem anos de pol tica econ mica republicana, 1889-1989. Rio de Janeiro: Campus, 1990, p. 310. Entre os objetivos do II PND estava (A) impedir o retorno indexa o de pre os e sal rios, que alimentava a infla o. (B) evitar o efeito recessivo da piora dos termos de troca do Brasil. (C) priorizar a substitui o de importa es no setor de bens de consumo n o dur veis. (D) direcionar o investimento estrangeiro para a bolsa de valores, promovendo a democratiza o do capital. (E) estimular a educa o b sica, lan ando as bases para o desenvolvimento sustentado do Pa s. 44 A cr tica de Ricardo Teoria do Valor de Adam Smith tem como foco o tratamento dado (A) desigual durabilidade do capital. (B) utilidade das mercadorias. (C) ao trabalho como medida invari vel de valor. (D) ao problema da explora o. (E) aos diferentes tipos de trabalho. 45 Ap s o fim das guerras napole nicas, a volta do com rcio internacional de mercadorias normalidade suscitou um debate no parlamento ingl s acerca da conveni ncia de se proteger a agricultura do pa s em rela o importa o de cereais. A posi o de Ricardo em rela o prote o (e sua fundamenta o), manifestada em seu ensaio de 1815, foi (A) favor vel, devido necessidade de resguardar a capacidade produtiva da agricultura para o caso de nova guerra. (B) favor vel, para que a agricultura inglesa se capacitasse, chegando aos n veis de produtividade de outros pa ses. (C) favor vel, porque quanto maior fosse a produ o agr cola, mais baixos seriam seus custos e o pre o do cereal. (D) contr ria, porque s beneficiaria os capitalistas da agricultura. (E) contr ria, porque teria o efeito de antecipar o decl nio das taxas de lucro do sistema econ mico. 46 Nas abordagens de Marshall e Walras ao sistema de equil brio de mercado e determina o de pre os, est ( o) presente(s): (A) defini o simult nea de pre os e quantidades de todo o sistema econ mico. (B) utilidade marginal da moeda constante. (C) an lise isolada da determina o de pre os de cada bem. (D) indiv duos racionais e maximizadores de utilidade. (E) trocas realizadas apenas aos pre os de equil brio. 47 42 Durante o primeiro mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso, a pol tica econ mica desenvolveu-se em v rias frentes, entre as quais (A) uma pol tica agressiva de est mulo s exporta es, apoiada por taxa de c mbio real desvalorizada. (B) a imposi o de controles de capital, a fim de reduzir a vulnerabilidade do balan o de pagamento. (C) a obten o de superavits operacionais, em atendimento Lei de Responsabilidade Fiscal. (D) o apoio substitui o de importa es. (E) o uso da ncora cambial como instrumento de controle da infla o. ECONOMIA Uma proposi o mercantilista para tornar mais rica uma na o, por m conden vel do ponto de vista da escola fisiocrata, (A) estimular a produ o de bens agr colas. (B) promover a livre circula o de mercadorias. (C) favorecer a importa o de bens de luxo. (D) reservar as mat rias-primas agr colas para uso nacional. (E) permitir a livre forma o de pre os. 8 Considere as seguintes proposi es, que estabelecem rela es entre vari veis macroecon micas: I o montante que uma comunidade gasta em consumo uma fun o crescente da renda; II a taxa de juros o pr mio pela ren ncia liquidez; III todo ato de poupan a determina um ato de investimento. Faz(em) parte do Modelo de Keynes de determina o do n vel do emprego e da renda a(s) proposi o( es) (A) II, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. PROVA 1 ENC 2003 48 Em seu artigo A Natureza da Firma , publicado em 1937, Ronald Coase fez proposi es fundamentais para o pensamento neoinstitucionalista, uma das quais a de que (A) a utiliza o do mercado envolve custos significativos. (B) a firma existe devido s economias da divis o do trabalho. (C) a melhor forma de aloca o de recursos o mercado. (D) os mercados proporcionam perfeita informa o. (E) quanto maior a firma, mais eficiente sua gest o. 49 No s culo XVIII, a filosofia social utilitarista prop s que as pol ticas p blicas e a legisla o deveriam obedecer ao princ pio da maximiza o (A) da igualdade econ mica. (B) da felicidade para o maior n mero de pessoas. (C) do volume de emprego. (D) do estoque de metais preciosos da na o. (E) do bem-estar dos menos favorecidos na sociedade. 50 N o da benevol ncia do a ougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da considera o que eles t m pelo seu pr prio interesse . SMITH, Adam. A Riqueza das Na es, cap tulo 2. Edi o brasileira. S o Paulo: Abril Cultural, 1983. Na famosa passagem acima, Adam Smith entende que, nas sociedades modernas ( civilizadas ), (A) n o suficiente contar com o altru smo dos indiv duos, devido complexidade da divis o do trabalho. (B) o mercado n o proporciona uma mesa farta como nas sociedades agr colas. (C) os produtores s o incapazes de atos benevolentes. (D) os produtores t m grande interesse pelos consumidores, devido a seus sentimentos altru stas. (E) seria melhor que cada indiv duo cuidasse da provis o de seus alimentos. . Continua ENC 2003 PROVA 1 ECONOMIA 9 QUEST ES DISCURSIVAS A seguir, s o apresentadas oito quest es discursivas, referentes a quatro reas de conte do: Teoria Econ mica, M todos Quantitativos, Hist ria Econ mica e Cultura Econ mica. Voc dever escolher uma quest o de cada rea para responder. Assim, voc responder a um total de quatro quest es discursivas, todas pertencentes a reas de conte do diferentes. TEORIA ECON MICA 1 Em 19 de fevereiro ltimo, o Banco Central do Brasil elevou a taxa b sica de juros de 25,5% para 26,5% ao ano, e a al quota do dep sito compuls rio dos bancos, de 45% para 60% do valor dos dep sitos vista. Justificando as medidas, o Ministro da Fazenda declarou que como a infla o deu sinais de crescimento em janeiro, certamente essa quest o esteve no centro da decis o , como noticiaram os principais jornais do dia seguinte. A esse respeito, a) caracterize o tipo e a natureza das medidas econ micas adotadas; (valor: 2,0 pontos) b) identifique claramente o objetivo das medidas; (valor: 2,0 pontos) c) avalie a possibilidade de elas atingirem o objetivo impl cito na declara o; (valor: 3,0 pontos) d) enumere as conseq ncias esperadas das medidas sobre os n veis de produ o e emprego e sobre o saldo do balan o de pagamentos em suas contas corrente e de capital. (valor: 3,0 pontos) 2 O governo voltou a intervir no c lculo das tarifas p blicas. Ontem, o Minist rio de Minas e Energia anunciou a retirada do impacto da varia o do d lar nos pre os e imp s, por meio de um decreto, um percentual de aumento menor para os consumidores residenciais. (...) E foi por um decreto do governo que a Ag ncia Nacional de Energia El trica (Aneel) concedeu ontem aumento menor para o consumidor de baixa tens o, como as resid ncias, o com rcio e pequenas ind strias. Os maiores ndices s o para os grandes consumidores, que recebem energia em alta tens o. o in cio do fim do subs dio cruzado no setor. O Estado de S o Paulo, SP, 9 abr. 2003. Como sugere a reportagem, nos ltimos anos, o segmento de distribui o de energia el trica vinha praticando pol ticas distintas de reajuste de pre os para os consumidores de baixa e alta tens o. Enquanto o primeiro grupo tinha as tarifas reajustadas pelo m ximo autorizado pela ag ncia reguladora, o segundo tinha ndices menores de corre o. Tomando este quadro como refer ncia, indique a) as caracter sticas da estrutura de mercado, tais como grau de concentra o e elasticidade da demanda, que permitem a discrimina o de pre os por parte das distribuidoras de energia el trica; (valor: 5,0 pontos) b) o tipo (grau) dessa discrimina o de pre os e suas conseq ncias sobre o excedente do consumidor e do produtor. (valor: 5,0 pontos) M TODOS QUANTITATIVOS 3 Sobre o produto de uma empresa poluidora incide um imposto de t reais sobre cada unidade produzida. A fun o de lucro da firma dada por (x) = x . p(x) c(x) t . x, onde p(x) o pre o, c(x) o custo e x o n mero de unidades produzidas. a) Explique por que se pode afirmar que, fixado um valor de imposto t, o n vel de produto satisfaz a equa o d d (x.p(x)) (c(x))=t. dx dx (valor: 5,0 pontos) b) Para desestimular a empresa poluidora, o governo elevou o imposto sobre a quantidade produzida. Verifique a efic cia da medida, analisando o impacto que um aumento do imposto tem sobre o lucro da firma, considerando que d = d (x.p(x)) d (c(x)) t . dx x. dt dt dx dx (valor: 5,0 pontos) ECONOMIA 10 PROVA 1 ENC 2003 4 Um economista estimou a seguinte equa o de regress o para a demanda brasileira de importa es: InMt = 4,4 0,62InTCRt + 0,95In PIBt, onde Mt o volume de importa es no ano t, TCRt a taxa de c mbio real (definida em R$/US$) e PIBt o Produto Interno Bruto real. O economista realizou, ainda, uma extensa bateria de testes econom tricos e certificou-se de que sua equa o estava adequada para descrever o fen meno em quest o. a) Analise a equa o estimada, verificando se os coeficientes t m os sinais esperados pela teoria. (valor: 5,0 pontos) b) Em 2002, a taxa de crescimento do PIB foi de 1,52%, a desvaloriza o real da moeda brasileira foi superior a 30% e o volume de importa es se reduziu, substancialmente, em rela o a 2001. Analise esses resultados luz da equa o estimada. (valor: 5,0 pontos) HIST RIA ECON MICA 5 O per odo de 1875 a 1914 foi marcado por grandes transforma es nos aspectos geopol ticos, tecnol gicos, industriais e dos padr es de consumo na economia mundial, especialmente na Europa Ocidental e nos Estados Unidos. Escolha dois desses aspectos (indicandoos claramente) e descreva duas das principais transforma es ocorridas. (valor: 5,0 pontos para cada item escolhido) 6 Nos Governos de Get lio Vargas (1930-45 e 1951-54) e de Juscelino Kubitschek (1956-60), o papel do Estado na economia brasileira sofreu uma grande transforma o, com a forma o do setor produtivo estatal e com importantes conseq ncias para a estrutura industrial e empresarial do Pa s. Tendo isso em conta, apresente a) duas caracter sticas da transforma o do papel do Estado na economia brasileira, ao longo desse per odo, enfatizando a evolu o do setor produtivo estatal; (valor: 5,0 pontos) b) as duas principais conseq ncias dessa transforma o para a estrutura industrial e empresarial do Pa s, durante o mesmo per odo. (valor: 5,0 pontos) CULTURA ECON MICA 7 No desenvolvimento da hist ria do pensamento econ mico, dois importantes princ pios causais v m competindo pela explica o de como funcionam as economias de mercado: a Lei de Say e o Princ pio da Demanda Efetiva. Analise esses dois princ pios, ressaltando a) o significado de cada um deles; (valor: 4,0 pontos) b) as principais implica es de cada um, do ponto de vista das recomenda es quanto pol tica fiscal. (valor: 6,0 pontos) 8 Em sua coluna, na edi o do dia 1/4/2003, no Jornal Valor Econ mico, o Professor Delfim Neto prop s, tendo em mente a atual conjuntura brasileira, uma quest o recorrente na hist ria do pensamento econ mico no que concerne ao com rcio internacional: Podem as vantagens comparativas ser criadas, ou apenas descobertas? Essa quest o remete a duas tradi es de pensamento econ mico divergentes quanto resposta. Uma delas, que remonta a David Ricardo, ignora a possibilidade de cria o de vantagens comparativas, e a outra, associada a Alexander Hamilton e Friedrich List, afirma essa possibilidade. Apresente o argumento defendido por cada uma dessas tradi es e indique sua import ncia para o debate acerca dos processos de abertura e integra o comercial e das pol ticas de crescimento no Brasil, hoje. (valor: 10,0 pontos) ENC 2003 PROVA 1 ECONOMIA 11 IMPRESS ES SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar e tamb m sobre o seu desempenho na prova. Assinale, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta, as alternativas correspondentes sua opini o e raz o que explica o seu desempenho. Agradecemos sua colabora o. 51 Qual o ano de conclus o deste seu curso de gradua o? (A) 2003. (B) 2002. (C) 2001. (D) 2000. (E) Outro. 52 Qual o grau de dificuldade desta prova? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. 53 Quanto extens o, como voc considera a prova? (A) Muito longa. (B) Longa. (C) Adequada. (D) Curta. (E) Muito curta. 54 Para voc , como foi o tempo destinado resolu o da prova? (A) Excessivo. (B) Pouco mais que suficiente. (C) Suficiente. (D) Quase suficiente. (E) Insuficiente. ECONOMIA 12 55 A que horas voc concluiu a prova? (A) Antes das 14 h 30 min. (B) Aproximadamente s 14 h 30 min. (C) Entre 14 h 30 min e 15 h 30 min. (D) Entre 15 h 30 min e 16 h 30 min. (E) Entre 16 h 30 min e 17 h. 56 As quest es da prova apresentam enunciados claros e objetivos? (A) Sim, todas apresentam. (B) Sim, a maioria apresenta. (C) Sim, mas apenas cerca de metade apresenta. (D) N o, poucas apresentam. (E) N o, nenhuma apresenta. 57 Como voc considera as informa es fornecidas em cada quest o para a sua resolu o? (A) Sempre excessivas. (B) Sempre suficientes. (C) Suficientes na maioria das vezes. (D) Suficientes somente em alguns casos. (E) Sempre insuficientes. 58 Com que tipo de problema voc se deparou mais freq entemente ao responder a esta prova? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma de abordagem do conte do diferente daquela a que estou habituado. (C) Falta de motiva o para fazer a prova. (D) Espa o insuficiente para responder s quest es. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. 59 Como voc explicaria o seu desempenho na prova, de um modo geral? (A) N o estudei durante o curso a maioria desses conte dos. (B) Estudei somente alguns desses conte dos durante o curso, mas n o os aprendi bem. (C) Estudei a maioria desses conte dos h muito tempo e j os esqueci. (D) Estudei muitos desses conte dos durante o curso, mas nem todos aprendi bem. (E) Estudei e conhe o bem todos esses conte dos. PROVA 1 ENC 2003 Exame de 2003 GABARITOS Gabarito objetivo - Matem tica Quest o Prova 1 Prova 2 Prova 3 Prova 4 01 E A E A 02 A A E E 03 E E A A 04 C D C B 05 D B A E 06 D E B C 07 E C B D 08 B C D A 09 B A C D 10 A B E C 11 C E A B 12 A C D E 13 D B B D 14 B D C A 15 C D A B 16 C E D B 17 E A C D 18 B D A C 19 D B D B 20 D C B D 21 C D B A 22 B C D C 23 A A E E 24 C E A D 25 A B C E 26 E A E A 27 B D D B 28 C C A E 29 A E B D 30 C B E A 31 A D E C 32 C D C B 33 D B B D 34 E C D A 35 D A C E 36 B E A C 37 B B D D 38 C A E B 39 E C A E 40 D E B C ENC 2003 ECONOMIA Quest o 1 Padr o de Resposta Esperado a) Trata-se de pol ticas monet rias restritivas (contracionistas). (valor: 2,0 pontos) b) O objetivo conter o processo inflacion rio. (valor: 2,0 pontos) c) Como o aumento da taxa b sica de juros e da al quota do dep sito compuls rio promovem eleva o das taxas de juros de mercado, o montante das vendas (n vel de atividade econ mica) deve reduzir-se, inibindo eleva es de pre os. Por isso, s o medidas antiinflacion rias, que devem conter a alta dos pre os. (valor: 3,0 pontos) 2 alternativa de solu o: Como o aumento da taxa b sica de juros e da al quota do dep sito compuls rio promovem eleva o das taxas de juros de mercado, os custos das empresas aumentam, for ando-as a aumentar pre os. Por isso, as medidas adotadas s o equivocadas. d) As conseq ncias esperadas s o a redu o da produ o e da renda, com a conseq ente eleva o do desemprego. A redu o da renda deve diminuir o volume de importa es, enquanto a eleva o das taxas de juros deve tornar os ativos brasileiros mais atrativos, elevando o fluxo de capitais para o Pa s. (valor: 3,0 pontos) Quest o 2 Padr o de Resposta Esperado a) A estrutura de mercado tem a capacidade de discriminar os consumidores ou classific -los em grupos. As diferen as de elasticidade da demanda s o determinantes; o grau de concentra o tradicionalmente usado como argumento, mas existe espa o para questionamento. (valor: 5,0 pontos) b) A discrimina o de pre os ser de terceiro grau, se os consumidores forem classificados em diferentes grupos. A conseq ncia ser redu o do excedente do consumidor e aumento do excedente do produtor. (valor: 5,0 pontos) Obs.: Ser aceita tamb m a resposta de que a discrimina o ser de segundo grau, se os consumidores forem separados somente por quantidade consumida. Quest o 3 Padr o de Resposta Esperado a) A derivada de uma fun o num ponto de m ximo zero. No caso particular, '(x0 )= d d d (x.p(x) c(x))x = x0 t = (x.p(x))x = x0 (c(x))x = x0 t. dx dx dx Portanto, se estamos supondo que a firma maximizadora de lucro, fixado o valor do imposto t, o n vel de produto x0 satisfaz a equa o d d d d (x.p(x))x = x0 (c(x))x = x0 = t pois '(x0 ) = (x.p(x))x = x0 (c(x))x = x0 t. dx dx dx dx (valor: 5,0 pontos) b) Supondo que a firma maximizadora de lucro, o n vel de produto satisfaz d (x.p(x) d (c(x)) t = 0. dx dx d d d d dx (x.p(x)) (c(x)) t . x. Como o n vel de produto positivo, ent o d = x negativo, ou seja, decrescente = = x pois dt dt dx dx dt dt na vari vel t. Portanto, um aumento no imposto implica diminui o no lucro. (valor: 5,0 pontos) 1 ENC 2003 ECONOMIA Quest o 4 Padr o de Resposta Esperado a) Uma desvaloriza o da taxa de c mbio (um aumento em TCR) produz uma redu o do volume de importa es, pois o coeficiente desta vari vel negativo. Por outro lado, uma eleva o da renda (PIB) vai ocasionar uma eleva o do volume de importa es na medida em que o coeficiente que relaciona estas duas vari veis positivo. Desta forma, a equa o apresenta os sinais esperados pela teoria. As importa es variam diretamente em rela o ao PIB e inversamente em rela o taxa de c mbio real. (valor: 5,0 pontos) b) Como pode ser visto pelo valor das elasticidades, o impacto de varia es no PIB sobre as importa es superior quele referente taxa de c mbio real, pois a elasticidade renda (PIB) 0,95 e a elasticidade pre o (TCR) 0,62. Contudo, como a desvaloriza o cambial foi muito elevada, seu impacto no sentido de reduzir as importa es foi preponderante, superando aquele advindo do PIB, que conduziu a um aumento de importa es. Neste sentido, pode-se afirmar que a redu o das importa es em 2002 foi causada pela desvaloriza o do c mbio real cujo efeito mais do que compensou o aumento de importa es causado pelo aumento do PIB. (valor: 5,0 pontos) Quest o 5 Padr o de Resposta Esperado Geopol ticos: A base geogr fica ficou mais ampla do que antes com o aumento do n mero de pa ses industrializados e em processo de industrializa o, principalmente, os Estados Unidos, a Alemanha, a Fran a e o Jap o. Na medida em que a Gr -Bretanha perdia a sua condi o hegem nica, esses novos pa ses industrializados disputavam maior participa o nos mercados mundiais. A disputa por mercados acabou levando ao enfrentamento militar entre as principais pot ncias industriais mundiais. Tecnol gicos: A revolu o tecnol gica foi fruto da difus o do uso da eletricidade, do barateamento dos custos de produ o do a o com o desenvolvimento de processos produtivos mais eficientes, das novas descobertas no campo da qu mica org nica e do estabelecimento dos motores a combust o interna como padr o da ind stria automobil stica. A revolu o tecnol gica do final do s culo XIX representa tamb m o amadurecimento do paradigma eletromec nico, mais flex vel quando comparado com o paradigma mec nico, surgido com a primeira revolu o tecnol gica do final do s culo XVIII. Industriais: As principais transforma es nas estruturas industriais tenderam a concentrar-se nas t cnicas de produ o que eram utilizadas at o momento, nos produtos, nas pr ticas gerenciais com a introdu o do fordismo/taylorismo, e nas estruturas das grandes empresas capitalistas, com o intenso processo de fus es e aquisi es e o crescente encadeamento (verticaliza o) das etapas de produ o, distribui o e comercializa o. Padr es de Consumo: Os padr es de consumo sofreram uma importante transforma o com a crescente concentra o urbana da popula o e o surgimento do mercado para bens de consumo de massa, padronizados, produzidos e comercializados em larga escala. Esses produtos, na sua grande maioria, eram de pre o unit rio mais elevado e eram mais sofisticados, exigindo servi os especializados de financiamento, comercializa o e distribui o e manuten o p s-venda. (valor: 10,0 pontos) Quest o 6 Padr o de Resposta Esperado a) A partir da d cada de 30, o Estado foi o principal promotor da industrializa o no Brasil. A partir da interven o do Estado no planejamento do desenvolvimento do Pa s, a ind stria transforma-se no setor mais din mico da economia. A implanta o de in meras empresas estatais (BNDE, PETROBRAS, CSN) e setores estrat gicos (energia el trica, telefonia, a o, petr leo, motores) cria as bases para a consolida o e o crescimento da ind stria brasileira nas d cadas seguintes. (valor: 5,0 pontos) b) Com a forma o e a consolida o do setor produtivo estatal, a estrutura industrial e empresarial brasileira ganhou uma nova e mais complexa configura o. At a primeira metade da d cada de 50, as empresas estatais dominaram os setores produtores de insumos b sicos para o restante da ind stria brasileira: bens de capital e infra-estrutura f sica e financeira. A partir da segunda metade daquela d cada, as empresas estrangeiras passaram a dominar os setores de bens de consumo dur vel, estabelecendo uma especializa o setorial entre os capitais estatal, nacional (predominantemente na ind stria leve e nos setores de servi os financeiros e n o financeiros) e estrangeiro, conhecido como o trip empresarial . (valor: 5,0 pontos) 2 ENC 2003 ECONOMIA Quest o 7 Padr o de Resposta Esperado a) Lei de Say: A oferta cria sua pr pria demanda ou a renda determina o gasto ou a renda recebida totalmente despendida pelos agentes econ micos a cada per odo de produ o (de modo que a demanda agregada sempre igual oferta agregada o PIB). Princ pio da demanda efetiva: o gasto determina a renda ou a soma dos gastos em consumo (p blico e privado) e investimento (p blico e privado) com o saldo da balan a comercial determina a renda nacional (o PIB ) a cada per odo de produ o. Ou, ainda, uma resposta que contemple a formula o original de Keynes: ...o volume de emprego depende do n vel de receita que os empres rios esperam receber da correspondente produ o. Os empres rios, pois, esfor am-se por fixar o volume de emprego ao (valor: 4,0 pontos) n vel em que esperam maximizar a diferen a entre a receita e o custo dos fatores. Keynes, 1936 [1983]: 30 b) Lei de Say : Pol tica P blica deve ser nula: laissez-faire. Os mercados se auto-regulam e devem ser deixados livres para faz -lo. A pol tica fiscal deve consistir em manter um or amento equilibrado. Princ pio da demanda efetiva : Pol tica P blica deve ser ativa e contrac clica, criando e injetando demanda em situa es onde os agentes privados est o impedidos de ou se recusam a faz -lo. Pol tica fiscal (deficits ou superavits fiscais) deve ser utilizada em fun o de metas relativas estabiliza o dos mercados (n vel geral de pre os e expectativas dos agentes) e eleva o do n vel de emprego (ou, alternativamente, promo o do pleno emprego). (valor: 6,0 pontos) Quest o 8 Padr o de Resposta Esperado Tradi o que NEGA a possibilidade de cria o de vantagens comparativas (VC): o argumento o de que a exist ncia de liberdade comercial e de livre concorr ncia implica sempre a melhor solu o, que as vantagens comparativas s o fundamentalmente naturais (e portanto herdadas) e que, se houver alguma vantagem comparativa n o explorada, ela ser descoberta pelo setor privado, que est permanentemente em busca de oportunidades. Logo, as vantagens comparativas n o podem ser criadas , mas descobertas (Adam Smith, Ricardo, Hecksher, Ohlin e seguidores at 2003). Import ncia para o debate acerca dos processos de abertura e integra o comercial e das pol ticas de crescimento no Brasil hoje: Estado deve-se abster de fazer pol ticas de est mulo ao crescimento e, especialmente, de pol tica industrial voltada para prote o de setores eleitos como estrat gicos e/ou empresas eleitas como vencedoras. Tradi o que AFIRMA a possibilidade de cria o de vantagens comparativas (VC): o argumento o de que em condi es especiais, como atraso tecnol gico a ser recuperado, amplo mercado interno a ser explorado e possibilidade de obten o de economias de escala na ind stria, poss vel criar vantagens comparativas via prote o tempor ria a ind strias nascentes e, mais genericamente, com uma pol tica industrial transit ria, apoiada em recursos alocados no or amento p blico (Alexander Hamilton, John Rae, Friedrich List, Hirschman, Krugman, A. Amsden, R. Wade). Import ncia para o debate acerca dos processos de abertura e integra o comercial e das pol ticas de crescimento no Brasil hoje: Estado deve-se envolver com pol ticas de est mulo ao crescimento, e, especialmente, com pol ticas industrial, tecnol gica e de financiamento de longo prazo voltadas para o incremento da produtividade no sistema econ mico. (valor: 10,0 pontos) 3

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